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CURITIBA
2017
Adilly Basílio dos Santos
Anna Luiza Soares Roche
Trabalho de conclusão de
curso, de Psicologia, 4º ano da
Universidade Positivo.
Orientadora: Profa. Dra. Dhayana I.
Veiga
CURITIBA
2017
Agradecimentos
ensinou tanto em tão pouco tempo. Obrigada por todo o suporte que nos ofereceu, pelas
consultório particular.
Aos nossos pais, Amanda Cristina Kolodji, Fernanda Soares Roche e Enrique
Marques Roche, que sempre acreditaram em nós e nos apoiam em todos os momentos
da vida. Obrigada por todo o amor, incentivo e por serem exemplos de vida a serem
seguidos.
À irmã de Anna Luiza, Mariana Roche, pela amizade única e pelo apoio, não só
Aos nossos namorados, Bruno Murata e Pablo Vaz, por todo o apoio e por
À todas as nossas amigas, pelo suporte em toda essa caminhada e por estarem
Resumo..........................................................................................................
Introdução.....................................................................................................2
Método...........................................................................................................8
Participantes................................................................................................8
Local............................................................................................................8
Instrumentos................................................................................................8
Materiais....................................................................................................11
Procedimentos Éticos................................................................................11
Procedimento.............................................................................................12
Resultados....................................................................................................14
Discussão......................................................................................................34
Referências...................................................................................................39
Anexos. .........................................................................................................44
Apêndices......................................................................................................50
Resumo
uma série de adaptações físicas e emocionais. É também nesse período que a mulher se
realidade trazida pela chegada do bebê (Emídio & Hashimoto, 2008). A literatura
blues), a psicose puerperal e a depressão pós-parto. Miller (1997), acredita que o baby
blues seria um estado mais reativo do que um estado depressivo, e parece ser
após o parto. Essa depressão pode se manifestar por um conjunto de sintomas como
Müller, 2005). Sintomas como irritabilidade e ansiedade muitas vezes são mais
O estresse é uma resposta do organismo, que é emitida para reagir frente a algo
passa a gastar mais energia para trabalhar (Cosner, Margis & Picon, 2003). O estresse
3
específicos como enjoos, gravidez não planejada, medo de ganho excessivo de peso no
de cinco eventos por gestante (Esper & Furtado, 2010). Pesquisas apontam que mais de
75% das gestantes apresentam sinais significativos de estresse em algum nível (Segato,
Andrade, Vasconcellos, Matias & Rolim, 2009). Uma pesquisa sobre Estresse na
Gestação e no Puerpério obteve como resultado dados que indicam que a manifestação
DPP, sendo que quanto mais avançada a fase de estresse em que a gestante ou a
Alguns fatores podem ser mais importantes para a depressão materna, como por
mulheres que não podem contar com apoio social, têm maiores chances de desenvolver
Sul, com 430 mães que tiveram filhos entre outubro e novembro de 2000, tinha como
pesquisa obteve como resultado uma prevalência de depressão pós-parto maior entre
decresce, sendo que as puerpérias com renda familiar de até um salário mínimo tiveram
maior chance de depressão (Faria, Horta, Moraes, Pinheiro, Silva & Sousa, 2006).
desenvolvimento da interação entre a mãe e seu bebê (Tronick & Weinberg, 2000), pois
forma adaptativa, menor capacidade de responder de forma eficiente e direta aos sinais
da criança e estabelecem menos contato físico com sua criança quando comparadas com
mães não deprimidas (Dawson et al., 2000). Crianças filhas de mães com depressão
afetivas, cognitivas e sociais (Brum & Schermann, 2006). Meredith e Noller (2003)
assim como veem seus filhos como mais difíceis de lidar, mais lentos, exigentes e não
adaptados. Na relação das mães com seus bebês, as mães com DPP mostraram níveis de
hostilidade maior na interação com seus filhos, apresentando maior rejeição, negligência
e agressividade quando lidam com eles. Em interações normais, Field, Healy, Goldstein
reação do bebê, por sua vez, pode aumentar a frustração materna, fazendo com que a
com seu cuidador, ela começa a construir uma representação mental do relacionamento,
que se torna um conjunto de expectativas para futuras interações com a mesma pessoa.
Bowlby criou o modelo funcional interno para descrever essa representação mental,
incluindo elementos como confiança (ou a falta dela) de que a figura de apego estará
essa figura é realmente uma base segura para exploração. O modelo funcional interno
começa a ser formado no final do primeiro ano de vida e se torna cada vez mais
tenderá a recriar, em cada novo relacionamento, o padrão com o qual ela está
ressaltam a importância das primeiras relações de um bebê com sua mãe para o
figura materna (conceito de Bowlby) e ser dependente de uma figura materna (conceito
de Winnicott) são coisas diferentes, mesmo possuindo a mesma base: a relação mãe-
bebê. Bowlby (1969) afirma que existem provas de que a maioria dos bebês a partir dos
três meses de idade respondem à mãe de um jeito diferente em comparação com outras
pessoas. Quando olha para a mãe, um bebê desta idade sorrirá e vocalizará prontamente,
e a seguirá com os olhos por um tempo maior do que quando olha para qualquer outra
6
pessoa. Portanto, está presente a discriminação perceptual. Nesse sentido, Bee (1997)
cita que o programa inato das capacidades da criança depende de um ambiente mínimo
entrosamento de comportamentos de apego entre o bebê e seus pais. Quando os pais são
coerentes em seus padrões de cuidados e prestam atenção aos sinais de seu bebê,
responsivos às suas necessidades. Por estar assegurado de que suas necessidades físicas
criança começa a utilizar da sua curiosidade, pela base segura formada com seu
uma ampla variedade de reflexos, como por exemplo o de sucção, e outros mais
movimentos lentos com os olhos; discriminar a mãe pela visão, odor e pelo som;
responder a cheiros, gostos e ao toque. Dentro das primeiras semanas de vida os bebês
estímulos (habituação). O ambiente familiar no qual o bebê está inserido afeta a sua
de objetos para o bebê explorar, adultos amorosos, responsivos e sensíveis que falem
dois anos, resulta em uma menor capacidade de desenvolver uma estrutura psíquica
saudável.
de seus bebês. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado sob cinco áreas específicas,
assimilação de hábitos de seu grupo social, ou seja, assimilar a cultura que lhe é própria.
que a criança exerce sobre si mesma para cultivar uma boa qualidade de vida e saúde de
conhecimentos esperados para sua idade, e envolve alguns fatores como: pensamento,
controlar os músculos, mover-se com desenvoltura e progredir com padrões cada vez
mais complexos. Cada uma dessas áreas é avaliada conforme a idade da criança (Aiello
intervenção com mães diagnosticadas com depressão durante a sua gestação, ou logo
desenvolvimento da criança (Lucion, Manfro & Motta, 2005) e prejuízos futuros (Cho,
Método
Participantes
O nível socioeconômico estimado das participantes variou entre baixo, médio e alto,
porém estimou-se que a maioria delas (cinco mulheres) têm uma renda de nível médio.
Suas profissões, no entanto, também foram diversas. Participaram duas estudantes, duas
advogadas, uma médica, uma que trabalha na área de Recursos Humanos e três que
por meio da indicação de pacientes de uma médica Ginecologista e Obstetra e por meio
Local
A coleta de dados para o estudo ocorreu nas residências de cada uma das
participantes.
Instrumentos
Operacionalizado.
(BAI) fazem parte da escala Beck. O BDI é usado para avaliar sintomas da depressão e
minutos. O BAI é uma escala de autorrelato que mede a intensidade dos sintomas da
BDI, cada questão contém quatro alternativas de resposta e seus escores variam de 0 a
3, enquanto que no BAI, cada item se refere a uma afirmação descritiva da ansiedade
que deve ser avaliado pelo participante com referência a si mesmo, em uma escala de
quatro pontos. A escala reflete níveis de gravidade crescente a cada sintoma, como: 1
calor, tremores nas pernas, incapacidade de relaxar, medo que aconteça o pior,
exaustão e exaustão. O ISSL pode ser aplicado em 30 minutos em pessoas com faixa
contém 15 sintomas para assinalar se ocorreu nas últimas 24 horas. O segundo quadro
enquanto a fase de quase exaustão é diagnosticada com base na frequência dos itens
100, criado com o intuito de servir em estudos nos quais a qualidade de vida é apenas
uma das várias variáveis presentes, sem ter necessidade de avaliar todos os aspectos que
composto por 26 questões, das quais duas são questões gerais de qualidade de vida
enquanto as demais representam cada uma das 24 facetas que compõem o instrumento
original, e cada faceta é avaliada apenas por uma questão. Além disso, o Whoqol-bref
passou a ser composto por quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio
ambiente.
Operacionalizado (Williams & Aiello, 2001), respondido pela mãe participante sobre o
desenvolvimento de seu filho. O Inventário Portage tem como objetivo avaliar os níveis
estimulação infantil, que é específica para bebês de zero a quatro meses. Recomenda-se
Portage com bebês participantes com idade de 0 a 4 meses. Essa área é composta por 45
questões, e para todas as demais áreas citadas foram utilizadas as folhas de resposta para
a faixa etária de 0 a 1 ano. Para essa faixa etária, a área de socialização tem 28 questões,
Materiais
Procedimentos Éticos
A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
âmbito, nunca será identificado o nome do(a) menor ou outros dados que possam
a participação dela ou do(a) menor neste estudo, ou retirar o seu consentimento sobre a
participação dele(a) a qualquer momento, sem precisar justificar, e por desejar sair da
pesquisa, ela ou o(a) menor não sofreriam qualquer prejuízo ou repreensão. Embora
Os participantes não tiveram nenhum gasto com a pesquisa, assim como não
receberam nenhum valor em dinheiro por sua participação. Os riscos de sua participação
pausas entre a aplicação dos instrumentos. A participação nesse estudo foi voluntária, e
Foi assegurado aos participantes assistência durante toda pesquisa, bem como
sobre o estudo e suas consequências, ou seja, tudo o que quisessem saber antes, durante
e depois da participação.
Procedimento
No dia agendado com cada uma das participantes, as pesquisadoras foram até
foi iniciada com a aplicação dos instrumentos da Escala Beck: Inventário de Depressão
Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSl), o Whoqol Bref e, por
ansiedade, estresse e qualidade de vida das mães foram comparados com os índices de
desenvolvimento dos bebês. Primeiramente foi conduzida uma análise geral das mães
desenvolvimento). Por último, foi feita uma comparação entre os resultados gerais das
díades mães-bebês. Para realizar essa comparação, casos individuais foram agrupados
inspeção visual e por meio dos valores fornecidos por cada instrumento (e.g.,
Resultados
Nos Apêndices 1, 2 e 3 poderão ser vistas a análise individual de cada uma das 9 mães
segundo a escala BDI (Beck, Steer & Brown, 2001) e 3 não apresentaram sintomas de
expressivo, o qual deve ser tratado o mais brevemente possível; Duas participantes
apresentaram grau leve de depressão (M1 e M6), o que indica que sintomas existem em
sua vida no momento e deve ser analisado, porém sem gerar, por ora, prejuízos e
sintomas de depressão.
estudo que pontuaram escores mínimos, leve, moderado e grave de ansiedade, de acordo
moderado de ansiedade e leve de depressão. Duas mães (M6 e M9) apresentaram grau
leve para sintomas de ansiedade, o que indica prejuízo e sofrimento menos expressivos,
porém presentes em suas vidas. As outras três mães (M3, M7 e M8) também
mínimo, o que significa que não havia sintomas de ansiedade na vida dessas mães.
resistência, quase exaustão e exaustão, além daquelas que não apresentaram nenhum
sinal de estresse.
17
estresse em fase de exaustão (M1, M2, M5, M6 e M9), segundo o ISSL (Lipp, 2005). A
a fase em que o organismo entra em ação para impedir o desgaste total de energia,
participante mostrou estar na Fase de Alerta nem de Quase Exaustão. Três das nove
nas escalas BDI e BAI, respectivamente. Esse conjunto de resultados revela uma forte
participantes (M1, M2, M3, M5, M6, M8 e M9) “necessitam melhorar” sua qualidade
de vida, de acordo com a escala utilizada, enquanto duas participantes (M4 e M7)
demostraram ter uma qualidade de vida regular. Para este domínio, nenhuma mãe
apresentou resultado bom ou muito bom. Sobre o domínio psicológico, por sua vez, seis
participantes (M1, M3, M5, M6, M7 e M8) apresentaram uma qualidade regular, três
social, duas participantes (MI e M7) apresentaram ter uma qualidade de vida boa,
enquanto seis (M2, M3, M5, M6, M7 e M8) apresentaram ter uma qualidade regular e
Nenhuma participante teve como resultado uma qualidade de vida muito boa
domínio social. Duas (M7 e M8) demonstraram ter uma boa qualidade de vida,
enquanto seis (M1, M3, M4, M5, M6 e M9) apresentam ter uma qualidade regular e
Tabela 1. Escores obtidos por cada participante, separados pelos quatro inventários
aplicados.
2001), com seis crianças de três meses a um ano de idade. Nessa figura foram avaliados
20
aos comportamentos que cada um dos bebês apresentou em cada um dos componentes
da escala.
próximo do que era esperado para a idade delas, e uma (B4) com 25%, sinalizando que
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essa criança está com um baixo desenvolvimento nessa área e longe do esperado para
sua idade. No segundo componente, que representa a cognição, as três crianças (B6, B8
área de cognição mais próxima do que era esperado da sua idade, assim como uma B5
que apresentou índices de 42%, estando na média. B4 obteve 14%, sinalizando que o
escore está muito abaixo e que requer uma atenção especial nessa área. O
é o componente no qual a média geral dos participantes foi mais baixa, exceto para B1.
Quatro bebês (B5, B6, B8 e B9) apresentaram escore de 30, 30, 20 e 30%, enquanto que
B1 apresentou escore de 80%, e B4 não pontuou nesse quesito, o que significa que seu
46%, o que indica que seu desenvolvimento nessa área é médio. B1 apresentou escore
elevado de 100%, considerado o melhor possível, pois é exatamente o que era esperado
para sua idade, e B5 com desenvolvimento acima da média, com resultado de 61%. B4
participantes (B8 e B9) apresentaram escores baixos, de 37% e 20%. Assim como para
apresentou índice acima da média, de 71%. Além disso, B6 apresentou escore médio de
40% e B4 com 4%, o que demonstra que seu desenvolvimento motor está muito abaixo
Desenvolvimento Infantil (Williams & Aiello, 2001), com três crianças de zero a três
porcentagem representa o escore que cada um dos bebês apresentou nas respectivas
apresentou índice elevado, de 86%, que está bem próximo do que era esperado para sua
escala Portage de Desenvolvimento Infantil (Williams & Aiello, 2001). Cada bebê
participante teve cinco componentes avaliados sobre seu desenvolvimento, sendo estes a
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entanto, três dos nove participantes totais têm idade de zero a três meses, e por isso sua
avaliação foi feita de forma diferente. Para esses três bebês (B2, B3 e B7), o único
B2 - - - - - Muito Alto
B3 - - - - - Muito Baixo
B7 - - - - - Alto
Tabela 2. Apresenta os escores obtidos por cada bebê individualmente segundo a Escala Portage
de Desenvolvimento Infantil. Foram avaliadas cinco áreas de desenvolvimento, sendo elas:
socialização, cognição, linguagem, autocuidado e desenvolvimento motor. O menor resultado de
escore possível era zero, e o maior 100%.
está de acordo com o que é esperado para a sua idade. Na área de socialização, este bebê
teve um escore de 100%, assim como na área de autocuidados. Isso quer dizer que seu
foi de 92%, significando que seu desenvolvimento nesse componente também está
muito bom e dentro do esperado para a sua faixa etária. Nas áreas que avaliam
que significa que seu desenvolvimento nessas duas áreas também está muito bom. O B2
tem idade abaixo de três meses e apenas a área referente a estimulação infantil foi
avaliada. Obteve escore de 86% na área de estimulação, o que significa que seu
desenvolvimento está muito bom para essa área e dentro do esperado para a sua idade.
B3, por sua vez, tem um mês e seu escore para estimulação infantil foi de apenas 15%.
Isso quer dizer que o desenvolvimento desse participante está muito abaixo do esperado
e requer uma atenção especial nessa área. B4 tem quatro meses de idade e seu
(Williams & Aiello, 2001), não se encontra dentro do esperado para sua idade. Na área
de socialização, seu escore foi de 25%, que significa que o desenvolvimento está baixo.
esperado e que ele necessita de uma atenção especial nessas quatro áreas. Para
cognição, seu escore foi 14%, enquanto para autocuidados foi 15% e para
desenvolvimento motor foi 4%. Essa criança não apresentou porcentagem na área de
linguagem, ou seja, seu escore foi 0. Isso significa que a mesma não apresenta nenhum
desenvolvimento nessa área, nem o mínimo esperado. B5 tem 8 meses de idade e seu
desenvolvimento encontra-se muito bom apenas na área de socialização, pois seu escore
obtido nesta área foi 82%. Nas áreas de autocuidado e desenvolvimento motor, no
que seu escore foi de 42%. Na área de linguagem, no entanto, ele apresenta um baixo
bom para sua idade somente na área de socialização, com escore de 69%, enquanto nas
25
médio. Seus escores nessas duas respectivas áreas foram de 53% e 40%. Já na área de
cognição seu escore foi de 28%, enquanto na área de linguagem foi 30%. Isso significa
que, para essas duas áreas, seu desenvolvimento está baixo. B7 tem 1 mês de vida e,
assim como o bebê 2 e o bebê 3, a única área do seu desenvolvimento que foi avaliada
foi a de estimulação infantil, por causa da sua idade. O escore obtido por ele foi de 60%,
que significa que seu desenvolvimento nesta área está bom para sua idade. B8 tem cinco
a socialização, seu desenvolvimento está bom, e o escore obtido foi de 67%. Apenas
para sua idade, já que seus escores foram de 21%, 20% e 37%, respectivamente. B9 por
sua vez, também tem cinco meses de idade. No entanto, apenas para a área de
socialização que seu resultado obtido diz que seu desenvolvimento está bom para sua
idade, de valor 71%. Na área de autocuidados ele obteve escore de 46% e apresenta um
motor, seus escores representam um baixo desenvolvimento para sua faixa etária, e
pelo bebê foi separada em três padrões. O primeiro padrão refere-se a mães que
segundo padrão agrupa mães que não apresentam depressão, ansiedade e estresse.
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bebê entre baixo e regular. No terceiro padrão as mães possuem ansiedade leve. Uma
exaustão que é a fase mais grave. Está com a qualidade de vida prejudicada,
relações sociais, porém, mesmo assim foi avaliado como regular. O desenvolvimento do
moderados, com estresse na fase de exaustão. Está com a qualidade de vida prejudicada,
sendo classificada como regular em três dos quatro domínios. Sua pior classificação foi
média (50%) em três das cinco áreas de desenvolvimento. Sua melhor área
exaustão, considerada a mais grave. Sua qualidade de vida está prejudicada no domínio
físico, e regular e boa nos outros três domínios. O desenvolvimento do B1, segundo a
Todas as áreas ficaram acima de 80%. Seu melhor desempenho foi em socialização
Figura 7. Apresenta a comparação entre o resultado do Inventário Portage aplicado com o B2 e dos inventários aplicados com a M2 (BDI, BAI, ISSL e
Whoqol Bref).
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ou seja, sem indícios da presença de qualquer uma das duas. Não apresenta estresse em
nenhuma das quatro fases. Sua qualidade de vida está prejudicada, principalmente no
do que era esperado para sua idade. Em uma escala de 100%, seu bebê atingiu apenas
15%.
quatro fases. Sua qualidade de vida teve o escore mais baixo no domínio físico. O
indícios de estresse em nenhuma das quatro fases. Sua qualidade de vida teve escore
ficou acima da média (50%) em apenas dois dos cinco componentes. Sua pontuação
mais alta foi na área de socialização, e suas pontuações mais baixas foram em
Figura 8. Apresenta a comparação entre o resultado do Inventário Portage aplicado com o B3 e dos inventários aplicados com a M3 (BDI, BAI, ISSL e
Whoqol Bref).
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exaustão, que é a mais grave. Sua qualidade de vida está prejudicada, principalmente no
domínio físico, que teve o escore mais baixo. Os outros domínios foram classificados
desenvolvimento, ficou acima da média em apenas dois dos cinco componentes. Sua
área melhor desenvolvida foi a de socialização (69%), e suas áreas menos desenvolvidas
moderada. Apresentou ansiedade leve, com estresse na fase de exaustão. Sua qualidade
de vida está prejudicada, apresentando escores muito baixos nos quatro domínios,
Figura 9. Apresenta a comparação entre o resultado do Inventário Portage aplicado com o B6 e dos inventários aplicados com a M6 (BDI, BAI, ISSL e
Whoqol Bref).
35
Discussão
Para isso, foram utilizados quatro inventários que permitiram identificar indícios de
depressão nessas mães, sendo eles: Inventário de Depressão de Beck (BDI) para
identificar uma possível depressão, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) para uma
possível ansiedade, Inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL) para
avaliar os níveis de estresse dessa mulher, e o Whoqol Bref para visualizar sua qualidade
inventários, foi feita uma análise geral dos resultados dos 18 participantes.
cada instrumento específico. A comparação entre os resultados obtidos pelas mães com
Era esperado como resultado que a qualidade de vida das mães fosse prejudicada
o que foi visto é que, no geral, para as mães que participaram do estudo, os sintomas
que estão mais graves são os de estresse, e não os de depressão. Nenhuma mãe
apresentou um nível grave de depressão, porém os bebês filhos de mães com grau
os bebês das mães que obtiveram como resultado nível mínimo ou leve de depressão,
apresentaram estar com desenvolvimento regular, baixo ou muito baixo. Isso significa
Das 9 participantes do estudo, 3 (M2, M4, M5) possuem uma renda estimada
que as puérperas com renda familiar de até um salário mínimo tiveram maior chance de
depressão.
M2, M4, M5, M6 e M9) havendo uma predominância na Fase de Exaustão. Pesquisas
apontam que mais de 75% das gestantes apresentam sinais significativos de stress em
algum nível (Segato, Andrade, Vasconcellos, Matias & Rolim, 2009). Dados indicam
manifestação de depressão pós-parto, sendo que quanto mais avançada a fase de stress
na vida da pessoa for contínuo e ela não possuir estratégias para lidar com esse estresse,
(Lipp & Malagris, 2001). Mais da metade das participantes do estudo apresentaram o
bebês de mães não deprimidas e não ansiosas. Em interações normais, Field, Healy,
Goldstein e Guthertz (1990) assinalaram que a mãe que é cuidadosa modula seu próprio
medida em que essa mãe se encontra afetivamente não responsiva. As três mães com
esperado, o que significa que estão sendo estimulados. O fato dos bebês filhos de mães
Além disso, pode-se levantar como hipótese que os níveis de depressão e ansiedade
mais elevados nos casos das mães do presente estudo podem estar muito mais
diretamente associados à Fase de Exaustão avaliada pelo ISSL, dado que a exposição
crônica a estresse pode provocar quadros de depressão (Rodrigues & Schiavo, 2011).
A baixa qualidade de vida no domínio físico foi o único fator comum entre todas
no estudo, a média geral das participantes nos quatro domínios (físico, psicológico,
social e ambiental) ficou entre regular e baixa. Porém, o domínio que se sobressaiu foi o
físico, onde oito das nove participantes obtiveram seu pior desempenho. Segundo o
Whoqol Bref, o domínio físico engloba três aspectos da vida da pessoa: dor e
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aspecto pode estar prejudicada pelo fato do bebê demandar muita atenção e a mãe estar
cansaço. A dificuldade para dormir também pode estar relacionada com o bebê, que
acorda durante a noite para mamar, ou chorando, interferindo na qualidade desse sono.
incapacidade de relaxar.
cognição e linguagem (Rodrigues & Carnier, 2007). Outro estudo sobre a avaliação do
Gonçalves, Prado, Salmazo, Santos & Silva, 2012). O mesmo ocorreu com a área de
uma dificuldade em analisar testes cognitivos, pois estes sempre divergem quanto aos
concluir, a partir dos resultados, que o fato das mães estarem deprimidas não
os outros. A explicação para a ocorrência desse fenômeno é um assunto que pode ser
Referências
Artero Prado, M. T., Fell, R. F., Salmazo, A. S., Claudino Gomes, G. C., Silva, M. S.,
Beck, A. T., Steer, R. A., & Brown, G. K. (2001). Inventário de Depressão de Beck.
Bradley, R., Caldwell, B., Rock, S., Ramey, C., Barnard, K., Gray, C., Hammond, M.,
Mitchell, S., Gottfried, A., Siegel, L., & Johnson, D. (1989). Home environment
involving six sites and three ethnic groups in North America. Developmental
Dawson, G., Ashman, S. B., & Carver, L. J. (2000). The role of early experience in
shaping behavioral and brain development and its implications for social
em http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/view/289/255 Aces
so em 06 de maio. 2012.
Essex, M.J., Klein, M.H., Cho, E. & Kalin, N.H. (2002). Maternal stress beginning in
infancy may sensitize children to later stress exposure: effects on cortisol and
http://www.biologicalpsychiatryjournal.com/article/S00063223(02)015536/abstr
act?cc=y%3D
42
Gelder M.G, et al.. Oxford Textbook of Psychiatry. 3ª ed., New York: Oxford University
Lipp, M. E. N. (2005). Inventário de sintomas de stress para adultos. São Paulo: Casa
do Psicólogo.
psiquiatria, 475-490.
Margis, R., Picon, P., Cosner, A. F., & Silveira, R. D. O. (2003). Relação entre
Meredith, P., & Noller, P. (2003). Attachment and infant difficultness in postnatal
Motta, M.G., Lucion, A.B. & Manfro, G.G. (2005). Efeitos da depressão materna no
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
81082005000200007&lng=pt&nrm=iso
43
Moraes, I. G. D. S., Pinheiro, R. T., Silva, R. A. D., Horta, B. L., Sousa, P. L. R., &
creche.
em Psicologia, 11(2).
Obstetrícia, 252-257.
Segato, L., Andrade, A., Vasconcellos, D. I. C., Matias, T. S., & Rolim, M. K. S. B.
Weinberg, M. K., & Tronick, E. Z. (1997). Depressed mothers and infants: Failure to
development, 54-81.
Anexos
Anexo 1
Prezada senhora_____________________________________________________
Somos Adilly Basílio dos Santos e Anna Luiza Roche, estudantes do curso de
graduação de Psicologia da Universidade Positivo– PR, e estamos realizando um estudo
intitulado: “IMPLICAÇÕES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL”, sob supervisão da professora Dra. Dhayana
Inthamoussu Veiga (CRP 08–22.917), cujo objetivo é avaliar se existe correlação entre
a presença de indícios de depressão pós-parto na mãe e o desenvolvimento do bebê. Sua
participação envolverá a aplicação dos instrumentos: Beck Depression Inventory (BDI)
para identificar sintomas de depressão, o Beck Anxiety Inventory (BAI) para identificar
sintomas de ansiedade, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL)
para avaliar o nível de estresse, o Whoqol Bref para avaliar a qualidade de vida de
maneira geral e responder, o Inventário Portage Operacionalizado para o
acompanhamento do desenvolvimento do bebê e um questionário semanal (aplicado por
no máximo 4 semanas) sobre comportamentos e situações de rotina na relação mãe-
bebê. Todos os instrumentos serão aplicados em sua residência, de modo que a senhora
e seu bebê não precisarão se deslocar para participar. Caso assim o deseje, o estudo
poderá ser realizado no Centro de Psicologia da Universidade Positivo.
Como participante você está sendo informada que sua identidade será mantida
no mais rigoroso sigilo e que, no caso da exposição dos resultados da pesquisa em
congressos científicos ou em qualquer outro âmbito, nunca será identificado o seu nome
ou outros dados que possam lhe identificar. Os participantes não terão nenhum gasto
com a pesquisa, assim como não receberão nenhum valor em dinheiro por sua
participação.
É assegurada a você assistência durante toda pesquisa, bem como lhe é garantido
o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas
consequências, ou seja, tudo o que você queira saber antes, durante e depois da
sua participação.
___________________________________________
Assinatura do Participante
___________________________________________
___________________________________________
__________________________________________
Em caso de denúncia ou qualquer tipo de reclamação sobre este estudo devo entrar em contato com
o Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade Positivo através do telefone (41) 3317-3260 ou do
email cep@up.edu.br ou com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa através do telefone (61)
3315-5878 ou do e-mail conep@saude.gov.br . COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM
PESQUISA –
47
CONEP http://conselho.saude.gov.br/
48
Anexo 2
49
50
51
52
Apêndices
Apêndice 1
Depressão de Beck (Beck, Steer & Brown, 2001) e Inventário de Ansiedade de Beck (Beck,
2001) das nove participantes individualmente, sendo que os gráficos que ilustrarão estes
resultados serão os mesmos para os dois testes, pois tanto o instrumento que avalia depressão
quanto o que avalia ansiedade fazem parte da mesma escala de avaliação, que é a escala Beck.
leve de depressão, com pontuação de valor 14. Isso significa que ela apresenta sintomas de
depressão, porém ainda não de maneira tão preocupante. Já em relação à ansiedade, esta mãe
apresenta um grau moderado deste sintoma. Seu escore foi 20 para esse fator. Com isso, pode-
Figura 10. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M1, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
53
moderado para ambos inventários. Tanto no BAI quanto no BDI seu escore foi de valor 24,
que significa que há sintomas de depressão e ansiedade que deverão ser tratados o quanto
antes.
Figura 11. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M2, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
apresentou baixos valores para depressão e ansiedade. Para depressão, seu escore foi 1,
enquanto para ansiedade foi 3. Essa pontuação significa que ela apresenta um grau mínimo
para ambos depressão e ansiedade, e que os sintomas dos mesmos estão ausentes para M3.
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Figura 12. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M3, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
moderado em ambos. No BDI, ela obteve pontuação de valor 27, enquanto no BAI a
Figura 13. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M4, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
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índices moderados para depressão e ansiedade. Para depressão, seu escore foi 27, enquanto
Figura 14. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M5, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
de depressão e ansiedade. No teste que avalia o primeiro transtorno, seu escore foi 13,
enquanto no teste que avalia o segundo transtorno, foi 14. Essas pontuações, de acordo com a
Escala Beck, significam que esta mãe apresenta sintomas de depressão e ansiedade, mas não
Figura 15. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M6, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
mínimo para ambas as variáveis. Escore 2 para depressão e 1 para ansiedade. Portanto essa
Figura 16. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M7, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
57
mínimo para ambas as variáveis. Escore 6 para depressão e zero para ansiedade. Portanto essa
Figura 17. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M8, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
de 23 para depressão e 18 para ansiedade. Isso significa que ela apresenta um grau moderado
Figura 18. Escores obtidos de acordo com a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI)
e da escala do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) pela M9, evidenciando os níveis
mínimo, leve, moderado e grave.
Apêndice 2
M1 X
M2 X
M3 X
M4 X
M5 X
M6 X
M7 X
M8 X
M9 X
Tabela 3. A tabela apresenta os resultados obtidos por cada mãe participante no Inventário de
Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL), que avalia se o adulto se encontra em um
momento de estresse e a fase em que ele se enquadra que pode ser a fase de alerta, resistência,
quase exaustão e exaustão.
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Analisando a Tabela 3, cinco (M1, M2, M5, M6 e M9) das nove participantes
apresentaram sinais de estresse em fase de exaustão. Segundo o ISSL (Lipp, 2005), a fase de
o organismo entra em ação para impedir o desgaste total de energia, quando se resiste aos
resistência caia dramaticamente. Nenhuma participante mostrou estar na Fase de Alerta nem
de Quase Exaustão. Três das nove participantes (M3, M7 e M8), indicaram não apresentar
depressão e ansiedade nas escalas BDI e BAI, respectivamente. Esse conjunto de resultados
revela uma forte relação entre os resultados dos instrumentos usados, demonstrada pela
Apêndice 3
Nesta parte da análise, serão apresentados os resultados que cada mãe participante
obteve em relação a sua qualidade de vida, de acordo com a escala Whoqol-Bref (Whoqol
Group, 1998), que avalia a sua qualidade de vida em quatro domínios específicos, que são o
físico, seu escore foi de 2,57, o que significa que ela necessita melhorar nessa área. No
domínio psicológico, por sua vez, apresentou escore 3, que demonstra que a qualidade de vida
da mesma está regular neste quesito. Em relação ao domínio social, sua qualidade de vida está
boa, apresentando escore de 4,3, enquanto o domínio ambiental encontra-se regular, com
pontuação de 3,6.
61
domínio físico obteve pontuação de 2,1, o que significa que esta é uma área que ela precisa
melhorar em sua vida. O domínio psicológico também necessita melhora, com escore obtido
de 2,5. Já o domínio social encontra-se regular, com valor de escore 3. O domínio ambiental,
no entanto, é outra área que necessita melhoria, pois seu resultado foi de 2,75.
62
participante precisa melhorar apenas em relação ao seu domínio físico, onde seu escore
obtido foi de 2,5. As outras três áreas, o domínio psicológico, o domínio social e o
3,6 e 3,3
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Figura 21. Apresenta os resultados que a M3 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
através de seus resultados, uma qualidade de vida regular nos domínios físicos, social e
ambiental. O domínio psicológico, no entanto, ela necessita melhorar, já que seu escore foi de
2,5. Para o domínio físico sua pontuação foi 3, para o domínio social foi 3,6 e para o
Figura 22. Apresenta os resultados que a M4 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
mantém um padrão de qualidade de vida regular em quase todas as áreas avaliadas, sendo que
apenas o domínio físico teve resultado que demonstra que está precisando melhorar. Neste
domínio sua pontuação foi de 2,2, enquanto nos domínios psicológico, social e ambiental seus
Figura 23. Apresenta os resultados que a M5 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
Figura 24. Apresenta os resultados que a M6 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
não demonstrou que precisa melhorar em sua vida nenhuma das áreas avaliadas. Os domínios
os domínios social e ambiental estão com uma boa qualidade, com escores respectivos de 4,3
e 4,2.
Figura 25. Apresenta os resultados que a M7 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
necessita melhorar apenas em relação ao domínio físico de sua qualidade de vida, já que sua
pontuação nesta área foi de 2,8. Já os domínios psicológico e social encontram-se regulares,
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com escores respectivos de 3,8 e 3,6, enquanto o domínio ambiental obteve valor de 4,2, o
que significa que a qualidade de vida desta participante está boa nesse domínio em especial.
Figura 26. Apresenta os resultados que a M8 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
obteve como resultado valores que significam que ela necessita melhorar sua qualidade de
vida em três domínios, sendo eles o físico, o psicológico e o social. Seus escores obtidos para
esses domínios foram de 2,8, 2,8 e 2,3, respectivamente. Para o domínio ambiental, no
entanto, ela obteve como pontuação um escore de 3,2, o que demonstra que sua qualidade de
Figura 27. Apresenta os resultados que a M9 obteve em relação a sua qualidade de vida, de
acordo com a escala Whoqol Bref. É feita uma avaliação, a partir de seu Escore (entre zero e
cinco), de quatro domínios específicos, que são: domínio físico, domínio psicológico, domínio
social e domínio ambiental.
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