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Introdução
A gestação pode ser considerada uma fase marcada por um estado de tensão, devido as
grandes mudanças que estão acontecendo, tais fatores podem desencadear condições
maléficas para a saúde mental da gestante, como um desiquilíbrio emocional, o qual pode
acarretar condições como a ansiedade e a depressão, uma vez que a saúde mental dessa
gestante está relacionada ao estado emocional, psicológico e ao bem-estar desse organismo.
Objetivo Geral
Compreender a importância da saúde mental das mulheres no período gestacional para
o desenvolvimento de vínculo entre a mãe e o bebê.
Metodologia
Este trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica, sendo essa uma pesquisa
feita a partir de artigos já existentes cujo cenário aborda o tema saúde mental e gestação, os
dados foram coletados a partir de portais eletrônicos filtrados em pesquisas escritas entre os
anos de 2015 e 2021, utilizando das palavras-chave “saúde mental, período gestacional,
vínculo materno, vínculo mãe-bebê”.
Diante destas manifestações que ocorrem nesta fase da gestação Pirrelli, Zambaldi,
Cantilino & Sougey (2016) esclarecem que, o vínculo que se estabelece entre mãe e bebê, são
carências psíquicas e corporais dele, e que irão proporcionar ao bebê, aconchego e segurança.
Podemos compreender, portanto, que a mãe é fonte mais segura para a criação das
vinculações iniciais e que essa relação refletirá posteriormente nas relações da criança com o
meio, sendo assim, a saúde psíquica da criança recebe influência direta na qualidade do
vínculo entre eles estabelecido.
Esse vínculo não ocorre de forma imediata, mas sim de forma expansiva e gradual,
desenvolvendo-se desde as primeiras semanas da gestação, até o momento do pós-nascimento
do bebê, onde esse é considerado como um período no qual o sofrer psíquico pode
desencadear uma depressão, dando origem então à DPP (depressão pós-parto), que evidencia-
se de uma forma intensa e variável, sendo um fator dificultoso para a formação segura de um
vínculo entre mãe-bebê, podendo então interferir futuramente nos seus convívios interpessoais
(Moura, Pedrão, Souza & Boaventura, 2015).
Lima e Colaboradores (2017), ressaltam que ter um apoio social durante a vivência é
essencial para amortecer tais acontecimentos que há no dia a dia, ainda mais no período que
há transformações psicossociais, como também fisiológica, que é o fato da gravidez.
Considerações finais
É a partir das carências e necessidades que o bebê vive que se estabelece e consolida o
vínculo maternal, ainda, esse vínculo está ligado ao apoio social que a gestante recebe em
período conflituosos, rodeados de angústias e inseguranças, uma rede de apoio a gestante é
imprescindível, pois assim ela se sentirá amparada pelos seus pares, e desenvolverá assim o
vínculo necessário com o bebê, permitindo assim qualidade as futuras relações que ele
desenvolverá.
Referências
Lima, M. O. P., Tsunechiro, M. A., Bonadio, I. C., & Murata, M. (2017). Sintomas
depressivos na gestação e fatores associados: estudo longitudinal. Acta Paul Enferm. 30,
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Moura, V. F. S., Pedrão L. J., Souza, A. C. S., & Boaventura, R. P. (2015). A depressão em
gestantes no final da gestação. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v11n4/pt_08.pdf baixado em: 10/05/2022 às 09:20.
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Silva, L.B., Pessoa, F. B., Pessoa, D. T. C., Cunha, V. C. M., Cunha, C. R. M., & Fernandes,
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