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A saúde mental da Mulher ou Rede de apoio

A gestação é um período de transferência, trocas e transformações muito


significativas na vida da mulher. As transformações que afetam o organismo da
mulher e seu bem-estar, acabam por alterar seu psiquismo, seu papel social,
vida profissional entre tantas outras mudanças as quais ao mesmo tempo que
podem ser generalistas, também são únicas e singulares. Conforme destacam
Azevedo & Arrais (2006) “São fases biologicamente determinadas,
caracterizadas por mudanças metabólicas e hormonais complexas; por
reajustamentos interpessoais e intrapsíquicos, mas também por alterações
interpessoais e interpsíquicas”. Nesse sentido, Maldonado, Dickstein, &
Nahoum, (2000) apud Azevedo & Arrais (2006) são mudanças consideráveis
que podem desencadear estados temporários de desequilíbrio e até alterações
na identidade da mulher. Para esses autores essa alteração está atrelada as
expectativas da mulher e ao papel social esperado. A maternidade é vista
culturalmente como estado de completude, espera-se que as mulheres
transbordem de felicidade e frequentemente escutam frases ditas pelo senso
comum como “É uma benção divina”, “ Agora a família está completa”, entre
outras. Essas são percepções que tendem a ser repassadas para as gestantes
e mulheres que acabaram de se tornar mães. Entretanto, é fundamental
compreender que cada mulher vivencia a maternidade de forma única e
singular. Há mulheres que planejam a gravidez, preparam-se para viver aquela
experiência e há outras situações como por exemplo, falha de métodos
contraceptivos, mulheres vítimas de parceiros abusadores, entre outras
condições. Deste modo, desde a concepção as mulheres lidam com opiniões e
falas de como devem se sentir, como se para todas fosse igual, mas não é,
pois ocorrem em diferentes contextos.

Observa-se que muitas vezes são cobrados das gestantes,


comportamentos que demonstrem felicidade, afeto e cuidados para com
a gestação, sendo assim, as mulheres que apresentam sintomas
depressivos podem se culpar por não poderem corresponder a estas
expectativas. É importante nesse momento que se faça uma avaliação
adequada para se discriminar sintomas e sentimentos presentes durante
o período gestacional (Baptista & Furquim, 2003) .
Outro ponto que há na idealização cultural do que é a maternidade,
geralmente é observado após o nascimento. As mulheres são abordadas com
milhares de palpites, ideias e críticas sobre seu maternar e como deveria ser.
Gutman em sua obra Mulheres visíveis e mães invisíveis (2013) destaca sobre
o que a autora nomeia de regras e destaca que as mães “seguirão regras fixas
— sejam filosóficas, culturais, religiosas ou morais”. Para Gutman (2013) as
mulheres acabam por inibir seus instintos e seguir essas regras, estimulando
as crianças a se transformarem depressa em pessoas autônomas, colocando
de castigo, visitando especialistas. “Deixarão de “farejar” o que acontece com
elas. Não aprenderão o idioma dos bebês, não saberão interpretar nem traduzir
o que acontece com elas” Gutman (2013).

Azevedo & Arrais (2006) descrevem como desde a infância , as meninas


treinam o papel de boa mãe, a que faz enormes sacrifícios, é sempre amável,
tranquila, compreensiva, terna, equilibrada, acolhedora e feminina em tempo
integral.

Espera-se um ideal, um modelo de mãe perfeita, uma imagem


romanceada da maternidade construída ao longo dos últimos séculos,
que está alicerçada sob um rígido padrão incapaz de admitir qualquer
vestígio de sentimentos ambivalentes nas mães. Acontece, porém, que
na ocasião do nascimento de um filho, a maioria das mulheres
experimentam sentimentos contraditórios e inconciliáveis com a imagem
idealizada de maternidade ditada pela cultura. Desta forma, estabelece-
se um conflito entre o ideal e o vivido e instaura-se um sofrimento
psíquico que pode se configurar como uma base para a depressão após
o parto.

Como já mencionado, a maternidade provoca mudanças metabólicas e


hormonais, readaptações interpessoais e intrapsíquicos, além de alterações
interpessoais e interpsíquicas Azevedo & Arrais (2006). É exatamente diante de
tantas transições que a maternidade pode ser um período em que se observam
aumentos de sintomatologias, ou mesmo, o desenvolvimento de transtornos
psiquiátricos. Nesse sentido, Baptista & Furquim (2003) afirmam que a
depressão é um dos transtornos mais comum que pode surgir durante a
gestação e afetar esse período, pois os sintomas podem interferir no
autocuidado e tratamento. Os efeitos não se limitam apenas a gestação, mas
continuam com o nascimento do bebê e com todos os desafios que a
maternidade propõe.

A saúde mental materna é outro preditor significativo dos padrões de


interação mãe-bebê e do desenvolvimento da criança. Diferentes
construtos e instrumentos têm sido empregados na investigação dos
problemas da saúde mental materna no período pós-parto e ao longo do
primeiro ano do bebê. Entre eles destacam-se os conceitos de
depressão pós-parto e de transtornos mentais comuns (Alvarenga,
Dazzani, Lordelo, Alfaya, & Piccinini, 2013; Kingston, Tough, & Whitfield,
2012). A depressão pós-parto corresponde a um quadro de depressão
maior iniciado durante as primeiras quatro semanas após o nascimento
do bebê (APA, 2014). Quanto aos transtornos mentais comuns, este
conceito inclui sintomas de ansiedade, depressão e queixas somáticas
que não atendem aos critérios formais para o diagnóstico de ansiedade
ou depressão, conforme classificações nosológicas, mas que
representam comprometimento do funcionamento psicológico do
indivíduo, semelhante ou até mesmo pior do que os quadros crônicos já
bem estabelecidos Santos (2007) apud Alvarenga et. al. (2018). Não
encontrei a referência, mas acho legal manter/ parte em vermelho
sugestão retirar

O sofrimento psíquico pode, nesse sentido, ser fruto


de experiências traumáticas não simbolizadas; estar
ligado a fracassos de um ideal de realização; a lutos
não elaborados; ou, ainda, a alguma turbulência
emocional que se instala de forma abrupta. Por outro
lado, esse tipo de situação pode fazer eclodir
conflitos intrapsíquicos que estavam velados,
tornando o sujeito vulnerável não apenas à
circunstância emergente, como também a toda uma
experiência anterior não simbolizada. (Prata, A. K. A.
V., & Cintra, E. M. de U. 2017)

O bebê tem necessidade de contato físico, cuidados e requer disponibilidade


também emocional. Gutmam (2013) ressalta sobre o papel da mãe “ É ela que
se esforçará e usará suas virtudes e sua criatividade para satisfazer as
necessidades básicas do filho”.

“ Nessa configuração inter-relacional a mãe é capaz de alcançar uma


compreensão profunda e sofisticada das necessidades do bebê devido à
regressão psicológica proporcionada pelo estado de preocupação materna
primária, um processo que é facilitado se ela receber um suporte indireto do pai
do bebê2. Este disponibilizaria um colo abrangente à mãe que, por seu turno,
oferece o colo imediato ao filho de forma suficientemente boa” Santos et. al.
(2021)

Portanto, a mulher também precisará de ajuda. Ela não será capaz de


enfrentar sozinha tamanha aventura, pois deverá dar tudo o que tem à
criança. Vendo as coisas dessa maneira, fica evidente que qualquer mãe
precisa do apoio, do acompanhamento, da solidariedade, da
compreensão e da companhia de outros membros da tribo. Mas é claro
que no mundo ocidental, e em especial nas grandes cidades, não temos
mais uma tribo. Gutmam (2013)
Pensei em mencionar o provérbio africano “ é preciso uma aldeia para criar um
filho”.

O papel do pai

Diante de todo o exposto até aqui, um aspecto importante de ser abordado é


referente a importância de pais ativos com os cuidados do bebê e a rede de
apoio.

Sabe-se que historicamente, a responsabilidade pela criança sempre foi vista


como um papel da mãe. Na contemporaneidade mudanças ocorreram. Como
mencionado por Contardo (2019) “ [...] a minha impressão é que, apesar de
tudo, nos últimos 30 ou 40 anos, a posição do homem na divisão do trabalho
dentro do casal mudou em alguma medida”. Entretanto como contrapõe Maria
Homem (2019) “ mudou, mas muito menos do que poderia ou deveria mudar”.
Conforme Santos et. al (2021) mencionam que Winnicott em sua teoria, aborda
a mãe como a principal agente de cuidados ambientais para o bebê,
ressaltando que a mãe oferece desde o aparato biológico (amamentação),
cuidado físico (handling) e suporte afetivo (holding) profundamente
personalizado. “Contudo, Winnicott (1957/2001; 1964/1999; 1964/1988) não
deixou de abordar a importância do pai como elemento da dinâmica familiar e,
como tal, também agente de cuidados, zelo e responsabilidade face ao bebê e
à díade mãe-bebê” Santos et. al (2021).
Santos et. al (2021) As funções esperadas do pai durante o estágio de
dependência absoluta (o primeiro estágio desenvolvimental da experiência
humana) são, basicamente, orientadas em dois sentidos diferentes, porém
complementares: (1) oferecer uma proteção estendida à díade mãe-bebê e ao
lar (Outeiral, 1997), de forma a facilitar à mãe a regressão típica do estado de
preocupação materna primária (Winnicott, 1956/1993), e (2) exercer, quando
necessário e de forma suficientemente boa, o papel de mãe-substituta do filho,
por meio do oferecimento do seu colo e do auxílio nos cuidados necessários ao
bebê. O primeiro aspecto refere-se a um conjunto de ações rotineiras, cujo
objetivo é minimizar o efeito perturbador de situações externas potencialmente
inquietantes ou exaustivas para a mãe, de forma a evitar intrusões físicas e
mentais no delicado processo de regressão que ela experimenta. Dessa forma,
seria função do pai se ocupar em manter o ambiente do lar limpo e organizado
(garantindo higiene, conforto e bem-estar), cuidar que nenhum recurso material
necessário falte (alimentação, fraldas, medicamentos), regular as visitas dos
familiares a fim de garantir que o sono e a amamentação da díade não sejam
perturbados, assumir momentaneamente os compromissos externos que a
mãe eventualmente possa ter (para evitar-lhe desgastes físicos desnecessários
ou atrasos nos cuidados do bebê). Nas palavras de Winnicott (1949/1982), o
pai deve proteger a mãe e o bebê “de tudo o que possa interferir no vínculo
entre ambos, que é a essência e a própria natureza do cuidado materno” (p.
18). O pai, nessa organização, não atua diretamente sobre o filho, mas, sim,
sobre a sustentação das funções maternas da parceira ao oferecer esses
cuidados integrais que são essenciais no desenvolvimento do ego incipiente do
bebê (Rosa, 2014). Conforme assegura a rocha sólida sobre a qual ocorrem os
processos mais delicados da nova dinâmica familiar, o pai também contribui
para a construção de um espaço relacional constituído pelos laços afetivos
familiares, por meio dos quais o desenvolvimento dos membros da família será
favorecido e instalado gradativamente.
Rede de apoio

. Então olhamos ao redor e o que encontramos por perto, dormindo em nossa


cama, é um senhor que foi nomeado pai oficial da criança. Por ora, tudo está
nos seus devidos lugares. Passamos a achar, então, que todo o apoio,
compreensão solidariedade e empatia que uma tribo inteira nos teria oferecido
se concentram agora em uma única pessoa: o pai. Por isso, uma coisa é aquilo
de que as mães precisam, e outra é o que um único indivíduo pode oferecer,
desempenhando o papel de muitos. Por isso, uma coisa é aquilo de que as
mães precisam, e outra é o que um único indivíduo pode oferecer,
desempenhando o papel de muitos. Esse grande cacique terá que
providenciar: 1. Alguém que permita, facilite e defenda a fusão, a entrega e a
permanência da mãe ao lado do bebê, para que possa se afastar de todas as
preocupações materiais e mundanas. A mãe precisa delegar todas as tarefas
que não são imprescindíveis à sobrevivência da criança: ou seja, tudo aquilo
que não se refira a amamentar, embalar, higienizar, alimentar e apoiar o recém-
nascido. As tarefas domésticas, os problemas dos filhos maiores, a
organização do lar, as questões financeiras, os conflitos com outras pessoas,
as relações interfamiliares, as atividades externas necessárias, enfim, todo o
resto deve ficar a cargo de outros. 2. Alguém que defenda a mãe dos
conselhos, das críticas, dos habituais sermões sobre o que “se deve fazer” das
pessoas de fora. Alguém que possa proteger o ninho, ser uma muralha entre o
mundo interior e o exterior, para que a mãe disponha de suficiente silêncio e
intimidade. 3. Alguém que forneça os alimentos, o conforto e a tranquilidade
necessários. 4. Alguém que apoie ativamente a introspecção da mãe,
permitindo que confie em seu processo interior, mesmo sem conseguir
compreender racionalmente o que está acontecendo com ela. 5. Alguém que
proteja a mãe e a criança, especialmente nas questões financeiras, tomando
decisões, procurando apoio, organizando as atividades da família e resolvendo
as questões do mundo material. 6. Alguém que aceite a mulher que virou mãe
sem questionar suas decisões ou intuições sutis. Não é a hora para discutir. O
momento é de aceitação e observação. É hora de observar “como as coisas
acontecem”. Fica claro, então, que esta tarefa é titânica. Trata-se de estar “a
serviço” das necessidades da mãe, que, por sua vez, tem de estar a serviço
das necessidades do bebê. É um papel frustrante, porque não é muito visível
nem que mereça salvas de palmas. As mulheres costumam pedir tudo que
precisam ao seu companheiro. Obviamente, a maioria dos homens não tem
condições de atendê-las, e as mulheres se sentem insatisfeitas e perdidas. É
evidente que teremos de ser sinceros e levar em conta que somos apenas
duas pessoas e nada além disso. Seremos obrigados a dialogar, sempre
dispostos a compreender o outro caso não consiga nos satisfazer. Gutmam
(2013)

Como um suporte e apoio a saúde mental da mulher -mãe o psicólogo pode


proporcionar lugar, para que através da fala, ela possa entrar em contato com
uma parte desconhecida que esta se apresentando.

Introduzindo o conceito de inconsciente, Freud


desloca a fala até um outro lugar, muito além da
intenção consciente de comunicar algo: ao falar, o
sujeito comunica muito mais do que aquilo a que
inicialmente se propôs. O inconsciente busca ser
escutado e ter seus desejos satisfeitos,
comunicando-se por meio de complexas formações:
sonhos, sintomas, lapsos, chistes, atos-falhos;
fenômenos que apontam para esse “desconhecido”
que habita o sujeito. E assim abre-se na palavra a
dimensão do que escapa ao próprio anunciante.
(Macedo, Mônica Medeiros Kother, & Falcão,
Carolina Neumann de Barros. 2005).
Como complemento deste trabalho o profissional pode proporcionar
acolhimento, escuta ativa, suporte para que possibilidades possam ser
desbravadas. Onde ela possa descobrir -se e se redescobrir, dar voz as suas
subjetividades.

Citações possíveis de usar


Os “papéis” que cada um assume são fatos culturais. Ou personagens que
dividimos entre a gente para que uma cena possa ser representada. De
maneira que, quando uma criança “entra emcena” (ou nasce), são
embaralhados todos os papéis que nos haviam sido designados. As mulheres
se veem em lugares que não tinham imaginado para si às necessidades da
criança pequena. Diante desse panorama, observamos o homem, que não está
nem destroçado, nem lutando com novas e velhas identidades, nem ferido,
nem esgotado. Portanto, achamos que deveria se responsabilizar por uma
parte das tarefas, já que, por caráter transitório de gênero, assumimos o papel
de mães. Gutmam (2013)

Na maioria dos casos, não temos família estendida, nem bairro, nem aldeia,
nemmulheres experientes, nem grupos de parceiras para que possamos cuidar
juntas das crianças pequenas. Estamos muito sozinhos. E somos muito
exigidos. Nesse sentido, os homens que queremser “bons pais” tampouco
conseguem responder às expectativas. Falham. Estão cansados.
Ouvempalavras de desprezo. Sentem-se pouco valiosos. Pouco potentes. E se
supõe que deveriam fazer o que não fazem, quer dizer, chegar cedo em casa,
cuidar da criança, acalmá-la, brincar com ela ou ter paciência. Pensar no papel
que o pai exerce dentro da família moderna tem de coincidir com
umpensamento mais generalizado sobre como todos nós vivemos, como e
onde trabalhamos, como o dinheiro circula, quem o administra, como
administramos o poder dentro das relações, como circula o amor e o diálogo
dentro do casal e, sobretudo, que importância damos à liberdade e à
autonomia pessoais. Porque é importante levar em conta que, se estamos
apegados à própria autonomia, a criança não conseguirá receber o que
precisa. E se receber tempo e dedicação, será em detrimento da nossa
liberdade. A partir desse lugar de perda de liberdade, nós, mulheres, nos
tornamos exigentes com os homens. Por isso, a questão não passa por lutar
para estabelecer quem perde mais liberdade, distribuindo deveres à esquerda
e à direita, mas sim rever que capacidade de entrega temos. A maternidade e a
paternidade não se dão bem com a autonomia e a liberdade pessoais.
Precisamos estar dispostos a perdê-las se a nós interessa o conforto das
crianças pequenas. Gutmam (2013)
Referências capítulo 2

Baptista, A.S. & Furquim, P.M. (2003). Enfermaria de Obstetrícia. Em: Baptista,
M.N. & Dias, R.R. Psicologia Hospitalar: Teoria, Aplicações e Casos Clínicos.
(pp. 11-13). Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan.

Prata, A. K. A. V., & Cintra, E. M. de U. (2017). Apoio e acolhimento à mulher


que se torna mãe: uma escuta psicanalítica. Revista Latinoamericana De
Psicopatologia Fundamental, 20(1), 34–50. https://doi.org/10.1590/1415-
4714.2017v20n1p34.3

Macedo, Mônica Medeiros Kother, & Falcão, Carolina Neumann de Barros.


(2005). A escuta na psicanálise e a psicanálise da escuta. Psychê, 9(15), 65-76.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
113082005000100006&lng=pt&tlng=pt.

Azevedo, K. R., & Arrais, A. da R.(2006). O mito da mãe exclusiva e seu impacto
na depressão pós-parto. Psicologia: Reflexão E Crítica, 19(2), 269–276.
https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000200013

Gutman, L. (2013). Mulheres visíveis, mães invisíveis [recurso eletrônico]- 1. ed.


Editora Best Seller - Rio de Janeiro

Gonçalves-dos-Santos, Gabriel Aparecido, Barbieri, Valeria, & Santos, Manoel


Antônio dos. (2021). O pai e a função paterna na teoria winnicottiana. Arquivos
Brasileiros de Psicologia, 73(3), 112-128. https://dx.doi.org/10.36482/1809-
5267.arbp2021v73i3p.112-128

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