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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA

CURSO DE PSICOLOGIA

ALANA MAGALHÃES VASCONCELOS

ANA LARÍCIA BRANDÃO

CECÍLIA DE SOUSA LOBO

KÁDNA KALINE DA COSTA AMORIM MORORÓ

JOÃO PAULO DOS SANTOS BEZERRA

INTERVENÇÕES GRUPAIS

SOBRAL

2023
INTERVENÇÕES GRUPAIS

Trabalho apresentado a disciplina de


Psicologia e Intervenções Grupais
ou Psicologia Grupos e Família, do
curso de psicologia do Centro
Universitário Inta-UNINTA, como
requisito para obtenção da nota da
AP3 .

Prof. Me. Ricardo Costa Frota

SOBRAL

2023

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1. INTRODUÇÃO – 1 lauda

Segundo Carlos (1998) Todos nós temos alguma experiência de


participação grupal. Alguns vivem essa experiência de forma mais intensa que
outros. Mas de qualquer forma muito importante para a estruturação de nossas
convicções e para o desenvolvimento de nossas capacidades. Estas vivências
grupais, no nosso cotidiano, nos deixam marcas mais ou menos profundas
dependendo da forma como se dá a nossa inserção eas relações que aí se
desenvolvem.
Parte-se do princípio de que estamos constantemente nos relacionando
com outras pessoas, com os mais diversos objetivos. Relações mais intensas e
duradouras, ou menos intensas e passageiras. Todas nos marcam, de uma
forma gratificante e/ou traumática. É com toda esta carga das experiências
anteriormente vividas que nos jogamos em novas experiências de
relacionamentos grupais. (CARLOS, 1998)
A nossa inserção grupal pode ser realizada de uma forma consciente ou
não. Temos consciência de que participamos de alguns grupos, comumente
aqueles que aderimos por uma opção pessoal. A participação nos demais é
feita, geralmente, de maneira rotineira e sem nos darmos conta. Muitas vezes
somos carregados pelo grupo. Podemos citar as pessoas que estão inseridos
em grupo de acompanhamento feito pelo CREAS, CRAS, CAPS entre outros
dispositivos.
Esses indivíduos estão inseridos por algum motivo em decorrência de
alguma negligência, violência doméstica, abuso sexual, idoso em abandono
etc, e precisam ser inseridos e acompanhados pelos respectivos
equipamentos.
Claro que precisamos também considerar os grupos organizados com
finalidades específicas. Organizados e coordenados pelos próprios
participantes, ou por profissionais das mais variadas formações. Podemos
pensar em todo o leque dos grupos de anônimos grupos ligados nos partidos
políticos, nos sindicatos, nas escolas, nas fábricas, nas praças.
Apresentado como funciona o processo grupal, apresentamos a proposta de
intervenção grupal a partir de uma dinâmica realizada com as gestantes de
uma Unidade Básica de Saúde – UBS.

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2. OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é fazer uma intervenção com gestantes, promovendo
a interação do grupo entre as mulheres gestantes que estão na Unidade Básica
de Saúde com o propósito de diminuir a tensão entre as mesmas e fazendo
elas sentirem-se acolhidas.

3. PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO GRUPAL – 2 laudas

3.1. Participantes da intervenção:

Como já supracitado, o público-alvo para realização da intervenção será um


grupo de gestantes de uma UBS. Sem distinção de idade, cor ou etnia.

3.2. Temática a ser trabalhada:

A temática trabalhada entre o grupo será “A vida pós-parto, medos e anseios”


para que possamos compreender como se conjectura a perspectiva das
gestantes antes, durante e depois do parto e para que possamos acolher e
atenuar possíveis medos e tensões que são gerados durante a gravidez.

3.3 Abordagem e técnica grupal

A intervenção será realizada através de um grupo terapêutico onde consistirá


na reunião do grupo, onde as participantes irão se reunir para relatar e discutir
problemas e questões pessoais sobre a temática sugerida, compartilhando e
acolhendo cada relato. No qual o profissional que irá ministrar será responsável
por orientar e facilitar a demanda grupal, encorajando e acolhendo todos os
membros, auxiliando na resolução de conflitos e na promoção da empatia e da
compreensão entre o grupo.

3.4 Etapas da intervenção (Descrever as etapas do momento grupal)


- Acolhimento/Aquecimento

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A intervenção grupal iniciará com a apresentação dos objetivos do grupo, que é
compreender medos e anseios da vida pós -parto e deixando claro que
qualquer sofrimento relacionado a gravidez ou não, será acolhido, em seguida
partiremos para as saudações e apresentações das gestantes que participarão
desse momento, conduzido pelo profissional responsável pelo grupo.

- Desenvolvimento

Em sequência o profissional responsável irá instruir o grupo a formar um círculo


de cadeiras onde as gestantes iram sentar-se, logo após, vamos iniciar pedindo
que cada uma partilhe suas experiências, diante da temática sugerida. Cada
gestante terá um tempo para contar suas expectativas, seus medos e anseios
para a vida pós-parto, o que as preocupam, o que gostariam de aprender e se
sentem preparadas. Esse momento ficará aberto para as outras gestantes
fazerem perguntas e contribuir com ideias. Depois que todas as gestantes
relatarem suas experiências e expressarem seus sentimentos, vamos fazer
uma pausa para a Identificação dos medos e anseios mais comuns com base
nas experiências compartilhadas entre elas, vamos listar os mesmos e cada
gestante poderá escolher um medo ou anseio para ser discutido com o grupo,
em seguida vamos elaborar estratégias criadas entre o próprio grupo para
encarar esses desafios que ajudarão elas e outras mulheres a lidarem com a
vida pós-parto. Diante disso, cada gestante irá definir algo que possa fazer
para se preparar para esse momento, e compartilhará suas ações e estratégias
com o grupo, estratégias tais como melhorar os cuidados com a saúde física e
mental, como se adaptar as mudanças de rotina, como melhorar a alimentação
e no sono, como irão lidar com as mudanças no corpo e na vida social.

- Finalização/Avaliação

Ao finalizar toda a dinâmica, vamos nos direcionar para o momento final da


intervenção com o grupo, que se dar através do feedback de cada gestante
presente, vamos pedir que elas expressem como foi essa
experiencia/momento, como elas estão se sentindo, se sentiram acolhidas, se

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sentiram representadas pelos relatos das outras gestantes e se mudaram a
forma de ver essa vida pós-parto.

4. CONCLUSÃO – 1 lauda
Diante disso, entendemos que uma intervenção com gestantes é uma
abordagem essencial para promover a saúde e o bem-estar durante a gravidez,
e também trazendo pra essas gestantes uma dinâmica, que promova bem
estar, segurando e fazendo com que elas não se sintam sozinhas nesse
período conturbado que é a gravidez e no caso de que a maioria possa ser
uma gravidez indesejada e essas intervalo servem como algo que insira elas
em programas e ajudem a passar por isso de maneira mais fácil. Ao longo
deste processo, é importante fornecer cuidados abrangentes que abordem as
necessidades físicas, emocionais e educacionais das gestantes.
Além disso, uma intervenção eficaz com gestantes tem o potencial de
melhorar significativamente os resultados de saúde tanto para a mãe quanto
para o bebê. Isso inclui redução de complicações durante a gravidez e o parto,
melhor saúde materna, maior probabilidade de amamentação bem-sucedida,
desenvolvimento saudável do feto e recém-nascido, além de facilitar a
transição para a maternidade e a parentalidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARLOS, Sergio Antonio. O Processo Grupal. Petrópolis, vozes, 1998. P.199-
206

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