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Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família - Bahia

Treinamento introdutório das equipes de saúde da família

Refletindo o Processo Ensino - Aprendizagem nas Ações de


Educação em Saúde
Maria Caputo1
Tânia Tôrres2

O por que e o para que da educação em saúde


Para realizar ações educativas não precisa ser especialista, mas é necessário ter
alguma noção sobre processo de ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas,
comunicação, animasse apesar do medo do desconhecido e ter boa vontade também.
O aprender fazendo e a criação de situações novas permitirá encontrar suas próprias
respostas aos desafios do trabalho educativo.

Princípios do processo ensino aprendizagem


Recordar que devemos caminhar de acordo com o ritmo do grupo com o qual
trabalhamos, procurando sempre repensar a prática de cada um, tirando conclusões
grupais.
Recordar também o ditado Chinês:
Quando eu ouço: esqueço
Quando eu vejo: lembro
Quando eu faço: entendo e aprendo
Por isso participar de uma situação tomando parte, discutindo é mais eficaz do que
ficar apenas ouvindo. Alem disso fixamos melhor aquilo que vemos do que aquilo que
ouvimos.
E se, além de ouvir, ver e falar nós pudermos fazer, executar, o nível de compreensão
será mais eficiente e mais rapidamente adquirido.
Porque aquilo que aprendemos através de nossas experiências e descobertas não
esquecemos mais.
Tudo o que aprendemos através da descoberta, torna-se parte de nós.
A educação como tarefa teórico/prática se caracteriza por uma relação de
aprendizagem em que não existe por um lado o "educador que ensina" e a "população
que aprende", e sim um grupo que através do trabalho e da reflexão vai produzindo
seu próprio conhecimento e vai aprendendo a conhecer, a partir da realidade na qual
vive e é parte da sua subjetividade. É um processo de construção de um saber

1
Médica Sanitarista. Psicóloga Social. Mestre em Saúde Comunitária. Docente da Residência Social, Formação Multiprofissional
em Saúde da Família. (ISC/UFBA – SESAB).
2
Técnica em Educação. Especialista em Gestão de Programa Comunitário de Saúde. Membro da Diretoria Executiva do Polo.
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coletivo, com o fim de intervir e de transformar a realidade. A mudança só se


processa se atender a uma necessidade sentida do indivíduo. Por isso acreditamos em
que a aprendizagem é seletiva. O indivíduo seleciona aquilo que vê, ouve ou sente.
O adulto costuma valorizar mais a compreensão dos fenômenos e processos, retém
com mais facilidade, o que lhe interessa, o que tem significado, prático e ressonância
afetiva.
Cada ser humano tem seu ritmo próprio para aprender, este deve ser considerado e
respeitado de acordo com a cultura em que vive se desejamos logros nas nossas ações
(SÃO PAULO, 1999). É importante que reflitamos sobre como percebemos,
entendemos, compreendemos, aprendemos e interpretamos aos usuários que nos
procuram como profissionais.
Por isso torna-se imprescindível saber que para escutar, necessário se faz estar
atento. Todavia, antes é imprescindível conhecer a quem se escuta, ou seja, quem é
que está falando, como e sobre o que fala. Isto remete a nossa reflexão a respeito do
sujeito para quem os serviços de Saúde são oferecidos (LEITÃO, 1995).

É fundamental conhecer o texto e o contexto dos sujeitos que são protagonistas


do processo.
Devemos indagar para conhecer as diferentes maneiras que as pessoas tem para
refletir sobre suas vidas, conhecer os códigos lingüisticos e a problematização que as
pessoas apresentam, porque suas falas sempre referem-se a fragmentos da
problemática da suas vidas (LEITÃO, 1995).
“ O principal é saber traduzir o que a sistematização das palavras expressam. O
importante é conseguir interpretar o que está subentendido nos códigos existentes
que o indivíduo faz uso para simbolizar o que ele quer tornar manifesto” (LEITÃO,
1995).
“Cada forma de expressão adquire um significado próprio no contexto onde surge”
(LEITÃO, 1995).
Para que nossa comunicação seja efetiva se torna necessário compreender e valorizar
a experiências de vida do outro, interpretar o pensar, sentir e agir do outro de acordo
com a realidade onde este está inserido (LEITÃO, 1995).

Educar, comunicar-se, compartilhar saberes para melhorar a qualidade de vida


A aprendizagem não é alcançada de forma instantânea nem só por domínio de
informações técnicas. É um processo que se dá como se percorrêssemos um caminho
em espiral, um processo de aproximações sucessivas e cada vez mais amplas e
integradas.
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Se organiza assim o aprendizado, de modo que o educando, a partir da reflexão sobre


suas experiências e percepções iniciais, observa, reelabora e sistematiza seu
conhecimento acerca do objeto em estudo.
É sumamente importante que o aluno relacione o modo e o estilo de vida com a maneira
de adoecer, e quando fazemos trabalhos educativos que as temáticas sejam aquelas
que tenham significado na vida dos educandos3.
Para alguns, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os
depositários, ignorantes, e o educador o depositante, único dono do saber.
Em lugar de comunicar-se, o educador faz comunicados e depósitos, transferem,
transmitem, prescrevem valores e conhecimentos, que os educandos, recebem
pacientemente, passivamente, memorizam e repetem, a chamada concepção bancaria
da educação.
Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos
que julgam nada saber. O educador considerado como sujeito do processo, e os
educandos meros objetos (FREIRE, 1987). Expropriados de sua história, seus valores,
expectativas, crenças e saberes, tornam-se objeto do processo, uma folha em branco,
na qual se pretende imprimir um comportamento desejado.
Não se pode, confundir o processo educativo com a transmissão de informações. A
educação não se esgota na concepção instrumental do saber (fenômeno da inculcação,
idéia ligada à visão linear da comunicação- emissor/mensagem/receptor, onde se faz
discorrer uma mensagem de um pólo a outro). Acreditamos em processos onde o
receptor é concebido como sujeito ativo no processo comunicativo, que age através de
associações, transferências e projeções, com decisão interpretativa sobre as
mensagens que lhe são ofertadas. A recepção de mensagens deve ser compreendida
em sua articulação com relações sociais concretas, não se limitando à mera recepção
dos “conteúdos” abordados nos materiais didáticos. Integrando a compreensão
psíquica humana às determinações sociais, onde se entende que nossa subjetividade
individual é socialmente construída, procuraremos criar condições para que as
mudanças ocorram no interior das pessoas, nas relações e nos grupos em que estas
pessoas estão engajadas, porque estamos preocupados não apenas com o produto da
aprendizagem, mas com o processo que possibilita a mudança (REVIÈRE, 1985).
Mudança comportamental não é algo simples, implica, outrossim, em mobilizar questões
culturais e da própria história pessoal de cada um. No lugar da linearidade temporal, o

3 Por exemplo: D. Maria é hipertensa, reside em um bairro periférico onde encontra dificuldades em ser atendida e acompanhada
pela Unidade de Saúde. Na sua rua existe um ponto de drogas onde é constante as brigas entre gangues pela disputa deste ponto.
Reside com seu esposo que no momento encontra-se desempregado vivendo de biscates, e seus três filhos. Estas questões
referem-se as condições de vida que D. Maria faz parte.
Por outro lado, D. Maria não consegue seguir uma dieta alimentar pois adora comer carne de sertão, sarapatel e feijoada. Não
gosta de praticar exercícios físicos e fuma uma carteira de cigarros por dia. Estes hábitos estão relacionados ao estilo de vida
de D. Maria.
Tanto as condições quanto o estilo de vida determinam a forma de adoecer e/ou morrer de D. Maria.
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processo educativo tem que ser pensado em ciclos, retornos, combinações,


simultaneidade e contradições, dentro de duas dimensões de reconhecimento: uma, a
do conhecer ou da racionalidade; a outra, a dos significados dos sujeitos, ou da
experiência e afetividade.
Deveríamos evitar utilizar uma abordagem meramente biológica, fugindo à
contextualização social e cultural da questão e contemplando-a como tema isolado.
Para isso é fundamental transcender o modelo didático normativo e o enfoque
estritamente individual-comportamental, ultrapassando os limites das variáveis
biológicas da doença indo além de uma percepção linear, fragmentária,
descontextualizada (calcada na visão unicausal do processo saúde-doença) e
autoritária ( baseada na transmissão de informações e persuasão) do processo de
ensino-aprendizagem em saúde (SMEKE, 2000).
“O saber técnico, ao se confrontar com o saber popular, não pode dominá-lo, impor-se
a ele, a relação entre estes dois saberes não poderá ser a transmissão unidirecional,
vertical, autoritária, mas deverá ser uma relação de diálogo, relação horizontal,
bidirecional, democrática. Diálogo entendido não como um simples falar sobre a
realidade, mas como um transformar-se conjunto dos dois saberes, na medida em que
a própria transformação da realidade é buscada” (SÃO PAULO, 1991).
Porque como afirma Pichon Rivière (1985), a aprendizagem “...não é apenas uma
aquisição de conhecimentos ou um mero treino de habilidades. A aprendizagem é uma
apropriação instrumental da realidade para transformá-la, o qual exige transformação
e não adaptação”. Consideramos mais importante em um campo científico, não o
acúmulo de conhecimentos adquiridos, mas a utilização dos mesmos como instrumentos
para indagar e atuar sobre a realidade (QUIROGA, 1996) .
É muito importante saber que toda ação tem seu componente educativo, mais quando
nos dispomos a realizar especificamente encontros de educação em saúde, ou seja
fazer prevenção e promoção, temos que haver trabalhado junto a comunidade os
problemas prioritários para conhecer suas causas e conseqüências, que permitiram
aos profissionais da equipe ter noção do porque e como esse problema significa para
essa comunidade e assim poder planejar o conteúdo da nossa ação educativa tendo em
conta o saber empírico e o saber científico.
Para que uma ação educativa seja eficiente e eficaz é necessário conhecer os códigos
que a comunidade utiliza para referir-se a seus problemas.
È também importante refletir o intrínseco ao vínculo estabelecido entre os técnicos e
a população, a forma como nos relacionamos, como compartilhamos o saber, se nos
preocupamos por conhecer os códigos que nos permitiram ser compreendidos no ato da
nossa comunicação, como respeitamos o saber do outro, como respeitamos o tempo do
outro, como avaliamos a nossa intervenção a partir do que e quanto foi apropriado
sobre o tema, como nos comprometemos com as propostas consensuadas.
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Muitas vezes o fracasso das práticas desenvolvidas sem o envolvimento da população –


alvo revela, na verdade, o profundo desconhecimento dos planejadores da saúde sobre
o universo de representações do indivíduo, sua forma de conceber a vida, o trabalho, a
saúde e o seu conhecimento prévio sobre o tema a ser ensinado (ANDRADE, 1997).
Profissionais com um "olhar", um "sentir", um "fazer", um "compromisso" diferente.
Interessados por os ares, águas e lugares, onde vivem as famílias que procuram a ele,
ou seja como vivem, sentem, experimentam, padecem, resistem, se defendem, se
entregam, lutam, entendem, compreendem, interpretam, aceitam, maldizem, temem,
rejeitam, negam, sofrem, gozam, incorporam a suas vidas, se preparam para a morte,
subjetivaram a objetividade do processo saúde doença, historiam, incorporam a sua
cultura, a sua ideologia, a sua personalidade a vida.
"É sempre bom lembrar que a atividade educativa não é um processo de
condicionamento para que as pessoas aceitem sem perguntar, as orientações que lhes
são passadas. A simples informação ou divulgação, ou transmissão de conhecimentos,
de como ter saúde ou evitar uma doença por si só não vai contribuir para que uma
população seja mais sadia e nem é fator que possa contribuir para mudanças
desejáveis para a melhoria da qualidade de vida da população" (SÃO PAULO) .
A educação, considerada como um processo de diálogo, indagação, reflexão,
questionamento e ação partilhada propõe, como objetivo principal, tornar as pessoas
cada vez mais capazes de pensar, ter uma consciência crítica, e de encontrar formas
alternativas de resolver seus problemas, entre eles o de saúde/doença e não apenas
de "seguir normas recomendadas de como ter mais saúde ou evitar doenças” (SÃO
PAULO) .
O processo de aprendizagem não ocorre somente com a utilização de materiais
instrucionais bem elaborados e práticas educativas centradas no educando, é
sumamente importante resgatar a experiência que o educando possui, buscando por
meio de um trabalho coletivo e relevante, trabalhar os novos conceitos a partir dos
preexistentes.
As atividades sugeridas devem ser consideradas com flexibilidade, com espírito
crítico e criativo. Devem permitir uma aprendizagem partilhada pela população e a
equipe de saúde, em que ambas aprendem a não somente a se envolver ativamente nos
problemas de saúde/doença, mas, também, a adquirir juntos o conhecimento
necessário à solução frente aos condicionantes e determinantes do processo
saúde/doença.
É interessante que as situações de ensino/aprendizagem partam:
 do concreto para o abstrato
 do simples para o complexo
 do material para o ideal
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 do singular/particular para o geral


 do conhecido para o desconhecido
 do prático para o teórico
 da ação para a reflexão e de volta para a ação (SÃO PAULO).

Como, por que e para que planejar as ações educativas


Para planejar as ações é interessante considerar os seguintes passos técnicos
operacionais:
Definir qual é o problema ( pode ser de saúde propriamente ou um problema que se não
se resolve virá a produzir um problema de saúde por exemplo: falta de água,
esgotamento, etc.)
Porque acontece ( e muito importante não limitar-se ao aspecto biológico e considerar
os condicionantes e determinantes sociais do lugar)
Como ele se apresenta (se é um problema de saúde seus sinais e sintomas, se fosse á
água relacioná-la com o perfil epidemiológico do lugar)
Como se previne ( aqui e muito importante também não limitar-se ao aspecto biológico
e retomar a discussão sobre os condicionantes e determinantes locais, já que a solução
dos problemas que afetam a saúde não se limitam ao setor por tanto se torna
necessário articular com outros setores para resolve-los e apresentar os resultados
ao Conselho Municipal e/ou Local de Saúde).
Durante o processo das ações educativas se vai produzindo também a transformação
dos sujeitos do processo, tanto dos técnicos quanto da população. O saber de
transformação só pode produzir-se quando ambos os pólos da relação dialógica
também se transformam no processo.
Antes de nos propormos a mudar o outro temos que pensar se também não devemos
começar a mudança por nós mesmos. Por isso o convite a indagar-nos sobre se estamos
ou não comprometidos com uma nova atitude diante da vida e de nossa comunidade e
com as nossas propostas de trabalho.
Cumpre, finalmente, lembrar que um processo educativo como o que se esboça acima
supõe, também, por parte dos técnicos que dele participam, competência técnica, no
mais amplo sentido da palavra, o que significa conhecimento não apenas dos aspectos
meramente tecnológicos, mas também conhecimento das estruturas e processo
econômicos e políticos da sociedade na qual atua como profissional. Portanto, boa
vontade só não basta (SÃO PAULO, 1991).
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A tão esquecida e temida, mais necessária avaliação


Por último queremos fazer algumas considerações sobre avaliação. Antes de tudo, que
deve ser feita com os participantes de forma contínua, verificando sempre se as suas
expectativas e dúvidas, e necessidades sentidas foram respondidas e se o objetivo
proposto foi alcançado, bem como planejando qual ( s) a (s) seguintes atividades (s).
A avaliação deve contar com a participação de toda a equipe envolvida. Este tipo de
atividade é importante para que os profissionais sintam-se mais seguros, reflitam e
reformulem sua prática. Entretanto, para que haja este espaço de discussão e
avaliação dos trabalhos educativos, é necessário a integração da equipe e que esta
esteja sensibilizada frente a importância de planejar, executar e avaliar.
“Devemos pensar e analisar para verificar se os objetivos propostos estão sendo
alcançados.
Se a atividade levou o grupo a compreender mais sua realidade e as relações entre
saúde/doença/ambiente/trabalho/etc., e a qualidade de vida, a sua integração nesta
realidade e se essa compreensão levou a um compromisso maior para a resolução dos
problemas coletivos” (SÃO PAULO, 1991) .
Os passos de uma boa avaliação sobre ações educativas consistem em analisar a
articulação entre os objetivos propostos, as atividades realizadas e os limites e
possibilidades da ação educativa frente a solução dos problemas.
O que se espera da avaliação? Poder reelaborar os objetivos, escolher novas técnicas,
rever recursos e verificar que outras ações são necessárias para o alcance das
mudanças pretendidas.
Por tanto avaliação é um momento importante no processo educativo pois envolve
ação/reflexão/ação.
Torna-se necessário criar indicadores quantitativos e qualitativos para medir se os
objetivos propostos estão sendo alcançados.
Acreditamos que também é sumamente importante refletir continuamente sobre as
diferentes formas de aprender e ensinar, refletir sobre o que pensamos, o que
esperamos da ação educativa e decidir qual a educação que queremos, qual a que não
queremos.
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Referências Bibliográficas

ANDRADE, V. COELHO, M.A.S. O Processo Educacional na Promoção de Ações


Comunitárias em Saúde. In: Rev. Bras. Cancerol, 1997; 43(1):5763.
FREIRE, Paulo. A concepção “bancaria” da educação como instrumento da opressão.
Seus presupostos, sua crítica. In : _______. Pedagogia do Oprimido, 17ª ed., Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
LEITÃO, L.R.G. Não Basta Apenas Ouvir, é Preciso Escutar. Saúde em Debate, 47.
p.46-49. 1995.
QUIROGA, Ana. Matrices de Aprendizaje. Ediciones Cinco, 4ª Edición, 1996.
RIVIÈRE, Enrique P. El proceso grupal, del psicoanálisis la psicología social. Ediciones
nueva Visión, Buenos Aires, 1985.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado de Saúde. Centro de Apoio ao desenvolvimento de
Assistência Integral à Saúde-CADAIS. Núcleo de Educação. Educação em Saúde:
as ações educativas nos serviços de saúde e o SUS-SP. São Paulo, 1991.
SMEKE, E. O sujeito nas práticas de educação em saúde. ANAIS VI Congresso
Brasileiro de Saúde Coletiva, Salvador, Bahia, 2000.

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