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EM ALEITAMENTO MATERNO DO
PRÉ-NATAL AO PUERPÉRIO
UNIDADE I
ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO
Elaboração
Ana Caiane Rocha da Silva
Atualização
Jackson Santos dos Reis
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................4
UNIDADE I
ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO..................................................................................................................7
CAPÍTULO 1
HABILIDADES PARA O ACONSELHAMENTO EM AMAMENTAÇÃO............................................................................. 7
CAPÍTULO 2
PROMOÇÃO DA AUTOESTIMA E PREPARO PARA TOMADA DE DECISÕES........................................................... 14
CAPÍTULO 3
ORIENTAÇÕES SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NO PRÉ-NATAL....................................................................... 20
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................37
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
HABILIDADES PARA O ACONSELHAMENTO EM
AMAMENTAÇÃO
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UNIDADE I | ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO
» Ter profissionais treinados para dar as boas-vindas às mães com um sorriso e uma
atitude carinhosa, indicando onde devem procurar ajuda; evitando formalidades
burocráticas ou uma fila de espera.
Uma mãe que amamenta perde a autoconfiança com bastante facilidade e pode
sucumbir à pressão de familiares e amigos para que desmame prematuramente.
É essencial que os profissionais de saúde façam com que a mãe se sinta
confiante e à vontade consigo mesma, evitando o uso de algumas palavras –
certo, errado, bom, ruim, muito (de), apropriado, pelo livro, normalmente,
bastante, problema –, uma vez que palavras podem parecer críticas.
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ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO | UNIDADE I
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Algumas mulheres podem optar por não amamentar. Você deve respeitar esta
decisão, mesmo se não concordar com ela e apoiar a mãe na substituição segura
de alimentos.
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Se uma mãe não pode alimentar seu próprio bebê, ainda assim, é melhor que
um bebê com baixo peso ao nascer seja alimentado com leite materno. Algumas
instalações criaram bancos de leite materno, nos quais o leite materno de mulheres
saudáveis é coletado, pasteurizado e mantido congelado. Se sua instituição não
possui um banco de leite materno, talvez o hospital de referência local possa
colocá-lo em contato com um. Tente descobrir sobre os bancos de leite materno
na sua região e mantenha essas informações disponíveis para mães que não
podem amamentar por um tempo devido a problemas de saúde. Se o bebê com
baixo peso ao nascer ou prematuro não puder ser alimentado com leite materno,
seja pela mãe ou por um banco de leite materno, o bebê poderá receber fórmula
infantil padrão por xícara.
Incentivar o contato contínuo com a pele pode ajudar os bebês com baixo peso
ao nascer a se aquecer e apoiar a amamentação sob demanda. Certifique-se de
que os pais estejam cientes de todos os sinais de perigo do recém-nascido e
que eles entendam que é especialmente importante levar um recém-nascido de
baixo peso ao serviço de saúde se tiverem alguma preocupação, pois esses bebês
pequenos correm um risco particular de infecções e dificuldades alimentares.
Se a mãe ou o bebê estiverem doentes ou o bebê for muito pequeno para mamar,
você precisará dar apoio e ajuda extras. Primeiro, ensine a mãe como expressar
o leite e alimentar o bebê usando uma xícara. Se você não foi treinado para
fazer isso, procure um consultor de alimentação infantil sempre que possível.
Se a mãe e o bebê estiverem separados por qualquer motivo, tranquilize a mãe
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sobre o progresso do bebê sempre que ela pedir. Incentive a mãe a começar a
amamentar o bebê assim que ela ou o bebê puder.
Muitas mães que dão à luz dois ou mais bebês estão preocupadas com o fato de
não terem leite suficiente. Tranquilize-a de que ela terá leite suficiente para os
dois bebês. Incentive a mãe a amamentar um bebê de cada vez até que a rotina
de amamentação seja estabelecida. Você pode então mostrar-lhe as diferentes
maneiras pelas quais ela pode alimentar os bebês e trabalhar com ela para
descobrir com qual método ela se sente mais confortável. Se um dos gêmeos
for mais fraco ou menor que o outro, verifique se o gêmeo mais fraco também
recebe leite suficiente.
Algumas mulheres podem não ser capazes de amamentar e outras podem optar
por não fazê-lo. O direito da mulher de tomar uma decisão informada deve ser
apoiado e respeitado. Se, depois de discutir os benefícios da amamentação e
os riscos de não amamentar, a mãe decide não amamentar, é preciso mostrar-
lhe métodos alternativos.
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CAPÍTULO 2
PROMOÇÃO DA AUTOESTIMA E PREPARO PARA TOMADA
DE DECISÕES
Os aspectos emocionais pelos quais a mãe passa são um fator muito importante
para o sucesso da amamentação, porque não basta colocar o bebê no peito para
que o leite seja produzido, colocar o bebê no peito não é tudo, é preciso levar
em consideração as emoções experimentadas pela dona da mama. O pós-parto,
por ser um período de profundas mudanças emocionais na mãe, pode torná-la
mais emocional e sensível, portanto, emoções negativas podem prejudicar a
“queda” do leite pela inibição do reflexo da ocitocina. As emoções positivas –
como calma, tranquilidade e confiança – aumentam os níveis de liberação de
ocitocina e auxiliam o processo de amamentação.
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Ao atender uma mãe, deve-se avaliar tudo ao seu redor, pois não adianta orientar,
aconselhar sem entender os aspectos culturais que norteiam essa mãe. Portanto,
deve-se levantar questões sobre a história de vida dessa mãe e trabalhar para
despertar sua autoconfiança, mostrando que a melhor pessoa para cuidar do
bebê é ela mesma. Assim ela terá certeza de que seu papel como mãe não será
negativamente influenciada por questões socioculturais.
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parecer exigente, pois o bebê pode querer mamar com frequência. Os bebês, no
entanto, começam a estabelecer seu próprio padrão ao longo do tempo, e a mãe
passa a se sentir mais confortável e à vontade.
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A maioria das mulheres primíparas não está pronta para enfrentar o papel
materno. Além disso, as mulheres primíparas sofrem de ansiedade devido à
falta de experiência, conhecimento e habilidades maternas, seguida por uma
baixa autoconfiança. O programa de treinamento para os pais, considerando
suas necessidades, aumenta o conhecimento dos pais sobre seu papel e cria
autoconfiança. Dado que a mãe está mais confiante durante o terceiro trimestre
da gravidez, esse estágio é o melhor momento para treinar antes e depois a
assistência ao parto, juntamente com cuidados com o bebê.
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UNIDADE I | ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO
está aderindo adequadamente. Ajude a mãe a garantir que o bebê esteja bem
conectado. As estruturas de tomada de decisão podem ser ferramentas úteis
para analisar e resolver dilemas éticos (figura 2).
A compreensão sustenta que a ética nunca deve ser reduzida a decisões, esse
tipo de estrutura não foi desenvolvido especificamente para consultores de
aleitamento materno, mas podemos considerá-la. Valores influenciam
decisões, especialmente decisões éticas. A maioria dos consultores trabalha
com mulheres com uma ampla variedade de estilos de vida e de uma infinidade
de culturas. A consciência de suas próprias crenças e valores pode evitar
viés ao trabalhar com um paciente/cliente com uma visão diferente. Para
desenvolver essa autoconscientização, cada consultor de lactação precisa
tomar tempo para esclarecer crenças e valores pessoais. O que é mais
importante para a mãe, lazer ou segurança financeira? De onde vêm seus
valores? Quais são as suas definições de família, carreira e funções para
as mulheres? Quais são as suas opiniões sobre parto domiciliar ou o uso
de epidurais no trabalho de parto? Como a mãe se sente sobre disciplinar
crianças, tempo para o desmame e bebês? A mãe consegue trabalhar com
uma mulher que detém valores pessoais muito diferentes dela?
Ainda podemos sugerir mais cinco abordagens ética sobre o processo de tomada de
decisão, são elas:
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2. Declarar o dilema.
4. Declarar o dilema.
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CAPÍTULO 3
ORIENTAÇÕES SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NO
PRÉ-NATAL
» Deixe a decisão final para a mãe e mostre que ela é capaz de escolher o
que é melhor para ela e seu filho. Os profissionais de saúde devem apenas
dar sugestões e informações relevantes com evidências científicas em uma
linguagem clara e simples. A mãe sempre tem um conhecimento prático,
portanto os profissionais de saúde devem compartilhar seus conhecimentos
sobre amamentação.
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Uma estratégia que pode ser utilizada no pré-natal é a dinâmica de grupo nas
salas de espera, envolvendo as futuras mães e as pessoas que as acompanham. A
introdução de todos os participantes é importante para quebrar o gelo e aquecer
a reunião. Todos os participantes devem se sentir incluídos, à vontade para fazer
suas perguntas, aprender com as experiências de outros participantes, resolver
problemas e tomar sua decisão sobre a amamentação. Para obter melhores
resultados, o coordenador de dinâmica de grupo deve lembrar os participantes
das informações relevantes que não foram mencionadas durante a reunião e
explicá-las em linguagem simples.
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A falta de apoio de uma pessoa significativa foi identificada como o fator mais importante
para aqueles que optaram pela fórmula alimentar.
Podemos seguir três etapas para o aconselhamento das mulheres sobre suas
opções de alimentação infantil. Essa estratégia de aconselhamento é baseada
em evidências e projetada para enfrentar as barreiras à amamentação. Essa
técnica permite que os profissionais de saúde discutam abertamente questões
e preocupações com os pacientes.
Esta etapa é crítica, pois ajudará a paciente a perceber que é ouvida. Normaliza
qualquer preocupação que o paciente possa ter; permite que ela saiba que você não
considera suas preocupações tolas ou estúpidas; e, mais importante, isso a ajuda
a desenvolver um relacionamento com você. Exemplos:
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ACONSELHAMENTO EM ALEITAMENTO MATERNO | UNIDADE I
“Sabe, eu ouvi essa preocupação de muitas mulheres ... bom que você
mencione isso.”
“Muitas mulheres se perguntam se sua dieta deve ser realmente boa para
amamentar.”
“Você sabia que seu peito trabalha para produzir leite de qualidade, mesmo
quando sua dieta não é tão boa?”
“Existem várias maneiras de alimentar seu bebê quando você está afastada dele
– aqui está um panfleto sobre a amamentação depois de voltar ao trabalho.”
O primeiro trimestre
1. Incorporar e educar parceiros, pais e amigos sobre os benefícios da
amamentação para mães e bebês.
O segundo trimestre
1. Incentivar as mulheres a identificar modelos de amamentação, conversando
com familiares, amigos e colegas que amamentaram com sucesso.
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O terceiro trimestre
1. Discutir o que acontecerá na sala de parto em condições normais.
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» As práticas pré-natais, como usar sutiã, usar cremes ou usar conchas nas
mamas, não ajudam na amamentação.
O exame das mamas durante a gravidez pode ser útil se for usado para:
» Indicar a uma mulher como seus seios estão aumentando de tamanho, que
há mais fluxo sanguíneo para eles e alterações na sensibilidade e como esses
são todos sinais de que seu corpo está se preparando para amamentar.
» Converse com a mãe sobre o autoexame regular da mama e por que ele
pode ser útil.
» O exame das mamas durante a gravidez pode ser prejudicial se for usado para
julgar os mamilos ou seios de uma mulher como adequados ou inadequados
para a amamentação. É muito raro uma mulher ser incapaz de amamentar
devido ao formato de seus seios ou mamilos.
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» gravidez gemelar;
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É importante que todas as mães iniciem o contato pele a pele desde o nascimento,
o mais rapidamente possível depois do nascimento – de preferência na primeira
hora. Deve-se deixar o bebê mamar quando parecer pronto. Alguns bebês podem
demorar mais para começar a mamar. Como profissional de saúde, você tem um
papel importante em ajudar a mãe a fazer isso. O contato precoce ajudará a mãe
a se relacionar com seu bebê, isto é, a desenvolver um relacionamento íntimo
e amoroso. Também aumenta a probabilidade de ela começar a amamentar.
» boca aberta;
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Procure sinais de amamentação eficaz (ou seja, lenta e profunda, por vezes,
pausando).
Posição e pega
Dando ênfase às posições e/ou pegas do bebê, são importantes uma boa pega
e um posicionamento correto para evitar dores nos mamilos e permitir que o
bebê obtenha leite suficiente. Os bebês podem agarrar-se ao seio com sucesso
a partir de várias posições. Cada bebê pode preferir uma posição específica.
Podemos observar, na figura 4, a forma correta de uma boa pega do bebê. Ele
precisa abocanhar toda a auréola e não só o mamilo. A parte do lábio e a língua
da criança precisam chegar primeiro ao seio da mãe, uma dica é aproximar o
queixo do bebê ao mamilo e quando ele abrir a boca, preencher o máximo que
der da auréola na boca. Para facilitar a colocação da aréola na boca do bebê,
pode-se ensinar a mãe a fazer uma pinça com o dedo indicador e polegar, em
forma de C. É imprescindível ensinar para a mãe a forma correta da pega do
bebê para evitar problemas futuros com a amamentação.
Fonte: https://www.unimedsorocaba.coop.br/Maternidade/Amamentacao/PegaCorreta.
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Fonte: https://chadegravidez.com.br/posicoes-para-amamentar/.
Fonte: https://omanualdaspapinhas.com/qual-a-melhor-posicao-para-o-bebe-mamar/.
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Fonte: https://www.unimedsorocaba.coop.br/Maternidade/Amamentacao/Posicoes.
Fonte: https://chadegravidez.com.br/posicoes-para-amamentar/.
Ajude a mãe a:
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» Manter o bebê por mais tempo no peito. Permita pausas longas ou alimentação
longa e lenta. Não interrompa a alimentação se o bebê ainda estiver tentando.
Se o bebê ainda não estiver amamentando bem e por tempo suficiente, faça o
que funcionar melhor em seu ambiente:
Deixe a mãe expressar o leite materno e alimentar o bebê com o copo. No primeiro
dia, expresse o leite materno e alimente o colostro por colher.
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As diferentes formas dos mamilos são uma característica física natural da mama.
Um mamilo invertido é mantido por um tecido conjuntivo apertado que pode se
soltar depois que o bebê mama por um tempo. Os mesmos princípios se aplicam
aos mamilos planos, grandes ou longos.
» Assim que possível, após o parto, a mãe deve ser ajudada a se posicionar
e tentar prender o bebê. Às vezes, ajuda-se a mãe tomar uma posição
diferente, como se debruçar sobre o bebê, para que o peito e o mamilo
caiam em direção a sua boca.
» A mãe deve dar ao bebê bastante contato pele a pele perto da mama e deixar
que ele tente encontrar sua própria maneira de tirar a mama, o que muitos
fazem.
» À medida que o bebê cresce, a boca logo se torna maior e ele pode se apegar
mais facilmente.
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» expresse um lado até que o fluxo de leite diminua. então expresse o outro lado;
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» expresse o peito até que algumas gotas de leite materno apareçam no mamilo;
» aguarde até que o bebê esteja alerta e abra a boca e os olhos, ou estimule-o
levemente para despertá-lo;
» aguarde até o bebê engolir antes de expressar mais gotas de leite materno;
» depois de algum tempo, quando o bebê tiver o suficiente, ele fechará a boca
e não tomará mais leite materno;
» peça à mãe que repita esse processo a cada 1 ou 2 horas, se o bebê for muito
pequeno (ou a cada 2 ou 3 horas, se o bebê não for muito pequeno);
Explique com cuidado e demonstre como tratar com calor o leite materno
expresso. Observe a mãe praticar o tratamento térmico do leite materno expresso.
Verifique o entendimento da mãe antes que ela saia.
» expresse o leite materno (50 a 150 ml) em um frasco de vidro limpo de 450
ml e feche-o com uma tampa;
» deixe em pé por meia hora. Retire o leite, deixe esfriar, administre ao bebê
ou guarde na geladeira.
Ensine a mãe a alimentar o bebê com um copo. Não alimente o bebê sozinho. A
mãe deve:
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» colocar o copo de ponta para que o leite chegue aos lábios do bebê, mas
não despejar o leite na boca do bebê;
O bebê termina de mamar quando a boca fecha ou quando não está interessado em
tomar mais.
» ensine a mãe a medir a ingestão do bebê por 24 horas, não apenas a cada
mamada.
Se a mãe não expressar leite suficiente nos primeiros dias ou não puder amamentar,
use uma das seguintes opções de alimentação:
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Pense em como você poderá oferecer apoio e segurança às mulheres depois que
elas saírem da unidade de saúde e estiverem em casa. Uma vez em casa, muitas
mulheres experimentam problemas de alimentação, como seios inchados ou
mamilos rachados. Outras podem ser pressionadas pelos membros da família a
oferecer alimentos ou bebidas suplementares.
Como você pode trabalhar com as mulheres para superar alguns desses problemas? Uma
maneira é conversar com todos os familiares sobre a importância do aleitamento
materno exclusivo. Você também pode avaliar a amamentação em qualquer visita
ou reunião durante o período pós-natal. Considere também realizar uma sessão
especial para problemas de amamentação.
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REFERÊNCIAS
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