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Contextualização do problema de pesquisa
Objectivos do estudo
Objectivo geral
Objectivos específicos
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• Identificar factores importantes a ter em conta na atenção psicológica à gestantes no
Centro de Saúde Viana II.
• Descrever a aplicabilidade da intervenção psicológica à gestantes no Centro de Saúde
Viana II.
• Analisar o papel da intervenção psicológica à gestantes no Centro de Saúde de Viana.
Hipóteses
Justificativa
O interesse por este tema foi também motivado pelos constantes relatos que se têm
ouvido pelos órgãos de comunicação e pelas redes sociais sobre as situações traumáticas após
o parto e a relação parteira-parturiente. Também porque se desenvolveu interesse de
aumentar os conhecimentos na área profissional sobre atenção psicológica, tornando assim o
ponto de partida para manter o interesse sobre a temática.
Relevância
Conforme fundamenta Silva (2013), nos últimos anos, muitas pesquisas têm sido
realizadas sobre a fase pré e perinatal. A Psicologia também estuda essa etapa do
desenvolvimento humano e suas implicações para mãe, feto, bebé, criança e adultos. Com
base em estudos científicos, e a própria experiência clínica no trabalho com gestantes
mostram que o preparo da gestante para o parto e para a maternidade é extremamente
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importante, de modo que esse preparo colabora para um resultado satisfatório na hora do
parto e no pós-parto e auxilia nos cuidados e no desenvolvimento da criança.
A nível teórico, o tema é importante por ser uma tentativa para testar teorias que
compreendam a intervenção psicológica à gestante no nosso contexto a fim de vermos até que
ponto pode servir de modelo explicativo sobre a nossa realidade social e académica. E, do
ponto de vista prático, o tema é importante porque pode resolver problema relacionados com
o preparo e o trauma pós-parto.
Delimitação do estudo
Estrutura do trabalho
O III Capítulo - É feita a apresentação, análise e discussão dos resultados, culminando com a
conclusão, recomendações e as referências bibliográficas.
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CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.Definição de termos e conceitos
Gestante: É a mulher, " que durante o pré-natal, deve ser orientada sobre a alimentação e o
ganho de peso gestacional. A avaliação do estado nutricional dela consiste na tomada da
medida do peso e da altura e o cálculo da semana gestacional, o que permite a classificação
do índice de massa corporal (IMC) por semana gestacional. Conforme o IMC obtido na
primeira consulta de pré-natal, é possível conhecer o estado nutricional actual e acompanhar
o ganho de peso até o final da gestação (GOUVEIA 2020, p.6).
1.2.CONCEITO DE GRAVIDEZ
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Segundo Gouveia (2020, p.6). a gravidez é um momento bastante delicado na vida de
uma mulher e envolve modificações no corpo e alterações psicológicas. Diante desse
momento delicado, é importante que a mulher conheça bem as mudanças que irão ocorrer em
seu corpo durante esses meses e tenha acompanhamento especializado. Os cuidados deverão
ser ainda maiores naquelas gravidezes consideradas de risco.
Deste modo, para Paim (1998) apud Oliveira (2008, p. 95), “a gravidez e a
maternidade são fenômenos biológicos, que também abrangem dimensões culturais,
históricas, sociais e afetivas” pois, apesar de só as mulheres engravidarem, os significados de
uma gravidez são construídos diante de experiências e contextos social, cultural e econômico.
Neste sentido, Badinter (1985) fazem uma crítica a ideia de que a mulher é
universalmente feita para ser mãe e ainda mais, uma boa mãe e que, portanto, desviar-se disso
caracteriza uma natureza anormal ou patológica. Facto é as etapas da gestação, parto e o pós-
parto são períodos em que a mulher e seus familiares sofrerão intensas transformações, e que
cada gravidez em cada mulher é única, e marca uma transição onde mudanças corporais
expressam, molda e reflete modificações psíquicas.
De acordo com Gonçalves (2012) durante a gestação, o corpo da mulher irá passar por
mudanças para se adaptar à chegada de uma nova vida. Inicialmente, essas modificações
podem desencadear alguns sinais que fazem com que a mulher suspeite de uma gravidez.
Entre os principais sinais de uma gravidez, podemos citar:
Vale destacar que a presença desses sinais não representa necessariamente uma
gravidez, entretanto, esses são sinais de alerta e indicam a necessidade de realizar-se uma
consulta médica para confirmar ou descartar essa hipótese. Um início precoce do pré-natal é
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fundamental para prevenir complicações, sendo recomendado que o pré- natal seja iniciado
até a 12ª semana (GONÇALVES, 2012, p.32).
Isto quer dizer que a gravidez apresenta várias mudanças sejam físicas como
psicológicas e que diante desta situação os profissionais de saúde nas suas várias vertentes
devem ajudá-la a enfrentarem este ciclo de vida.
De acordo com Braga et al (2008, p.82) « A descoberta da gravidez actua como factor
gerador de intensa angústia. A família é um dos primeiros obstáculos que a jovem precisa
vencer. Os pais de modo geral sentem-se desorientados sem saber como agir em relação ao
problema que, na maioria das vezes, é tratado com agressividade e sem estrutura ».
Isto quer dizer qua a gravidez nem sempre é motivo de alegria tanto pela mãe como os
familiares. Para as gestantes na fase dos 18 aos 20 anos pode ser gerador de angústia
( estresse, ansiedade, depressão), porque não sabe como os pais reagirão a essa notícia. Por
sua vez os pais sentem - se desorientado na resolução deste problemas, surgindo assim
conflitos entre ambos, principalmente quando o parceiro não aceita a paternidade.
Para Silva et al ( 2009, p.92) a gestante sofrerá vários malefícios que deixarão marcas
em sua evolução psiquica e social. Principalmente as primiparás mais jovens antes dos 25
anos de idade, por ser um processo de mudanças tanto físicas como psicológicas, o que
dificulta a decisão de ter um bebé, pois envolve muitas renúncias; por isso, o apoio familiar (
emocional e financeiro) é importante».
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Dentre vários problemas comumente relacionados com a gravidez, como afirmam
Faria & Moré (2012, p.597) destacam-se os riscos para a saúde de mãe e filho, o baixo nível
socioeconómico, o ínicio precoce de relações sexuais, violência sexual entre mulheres,
sofrimento psíquico e dificuldades na adoção de comportamentos contraceptivos, que se
constituem como experiências subjectivas e graduais, adquiridas ao longo do tempo. O autor
acrescenta que:
“ Além dos impactos em curto prazo, a gravidez também tem sido associada a dificuldades
que continuam a repercutir no desenvolvimento do núcleo familiar, ao longo dos anos. Dentre
as principais, podem-se citar os temores em serem desacreditadas por pais e profissionais em
sua capacidade de cuidar do filho, desemprego, ingresso precoce no mercado de trabalho não
qualificado, dificuldades para continuar os estudos, evasão escolar, sentimentos de perda,
tristeza, solidão e isolamento, maus tratos infantis e separação conjugal “.
Isto quer dizer que a gravidez, não gera apenas problemas físicos mais também
problemas psicossociais tanto para a jovem grávida quanto para seus familiares. Tal facto está
associado a liberdade e o início precoce da vida sexual que levará ambos a repercussões,
surgindo desta feita consequências psicológicas como a tristeza, a solidão, abandono por
parte dos pais ou conjugue e sentimentos de perda.
De acordo com Rodrigues (2010) a gravidez mal vigiada, têm sido associada à maior
morbilidade materna e fetal podendo interferir negativamente no desenvolvimento pessoal e
social sendo considerada um problema de saúde publica. O autor acrescenta que:
“ As complicações mais associadas com a gravidez são a pré eclampsia, a anemia, as infecções,
o parto pré termo, as complicações no parto e puerpério e perturbações emocionais bem como
associadas a decisão de abortar e outras factores de riscos tais como: o abandono escolar, o
baixo nível de escolaridade, companheiro e família, a ausência de planos futuros, a repetição de
modelos familiares [...] a baixa auto estima, o abuso de álcool e drogas, a falta de
conhecimentos a respeito da sexualidade e o uso inadequado de contracepção”
(RODRIGUES, 2010, p.28)
Isto quer dizer que na questão social, muitas perdem suas expectativas frente ao
futuro: aquelas que estavam estudando ou trabalhando deixam os estudos ou acabam
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abandonando o trabalho, causando dificuldades financeiras e uma marginalização social
dessas mães, principalmente na adolescência.
Braga et al (2008, p.82). afirmam que « algumas complicações clínicas são melhores
observadas durante a gravidez, tais como: distocias de contrações, anemia, baixa resistência a
infecções, hipertensão, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, infecções urinárias entre outros».
“ A gravidez associa se a um risco suicida elevado, tanto durante a gestação quanto no pós-
parto, paralelamente a uma maior incidência de depressão e uma percepção negativa da rede
social de apoio, apesar de haver poucos estudos epidemiológicos que forneçam dados sobre
ansiedade, depressão e ideação suicida. Os filhos de mães jovens, principalmente adolescentes
têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e, consequentemente, maior
probabilidade de morte do que os filhos de mães com 20 anos ou mais. A taxa de prematuridade
também é mais alta nesse grupo, aumentando o risco de mortalidade peri - natal”.
A gravidez tem representado uma situação de risco, e tem sido mais agravante nas
situações em que a mãe é adolescente. Levando assim a um elevado número de adolescentes
com depressão e outros transtornos psicológicos, e muitas das vezes leva a suícido tanto
durante ou após parto. Por outro lado, nesta fase os filhos de mães com maior de 20 anos, tem
maior probabilidade de nascerem saudáveis em relação a mães menores de 20 anos,
aumentando assim o risco de nascerem mortos.
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Para Frizzo et. al, (2005,p.15) Tem mostrado que as mulheres gestantes,
principalmente na adolescência estariam mais propensas a complicações obstétricas do que
mulheres adultas, bem como seus bebés tem mais tendência a prematuridade, baixo peso ao
nascer, asfixia, doenças hemolíticas e infecções diversas. Além disso, a não planejada na
adolescência tende a estar associada a desorganização familiar, pobreza, desemprego, falta de
esperança no futuro e a um ciclo de interrupção da instrução escolar e da não realização
profissional, com marginalização social das mães.
Além disso, o risco de engravidar pode estar atrelado a uma menor autoestima, a um
funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade da família moderna ou à baixa
qualidade de seu tempo livre ( BALLONE, 2003 apud ZANIN 2011, p.90).
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trimestre da gravidez, responsáveis por alterar o comportamento da mulher, sua
percepção das coisas e seu humor.
1.3.2 Depressão
mulheres grávidas são mais vulneráveis à depressão nessa fase de suas vidas e passam a
1.3.3 Ansiedade
que podem interromper a sua vida cotidiana. Além disso, as alterações hormonais às
intensos distúrbios psicológicos durante os últimos meses de gravidez. Esse período traz
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1.3.4 Fadiga psicológica
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situacionais e transitórios, mas a ansiedade não controlada pode levar ao desajustamento
emocional em relação à gravidez e à relação mãe-filho.
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ao paciente e sua família sobre os aspectos da hospitalização, a rotina do hospital, o tempo de
internação, etc. As explicações iniciais devem ser dadas pelo médico, sendo reforçadas pela
equipe, incluindo o psicólogo, que contribuirá para diminuir a ansiedade do paciente.
O mesmo autor afirma que as dúvidas mais comuns trazidas pela gestante nesse
acompanhamento envolvem questões relacionadas às mudanças que a chegada do bebê trarão
à sua vida. Além da preocupação se ela será capaz de dar conta de tudo e ser uma boa mãe.
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Outras questões recorrentes têm ligação com o parto (normal ou cesárea) ou com a
amamentação. O pré-natal psicológico é essencial para que a mãe tenha uma óptima relação
com a criança e a própria gestação. Também ajuda a mulher a lidar com seus desejos,
superações e expectativas. Além de prepará-la para qualquer intercorrência que possa
acontecer (FERREIRA, 2021).
Os cuidados com a saúde mental são importantes em todas as fases da vida, sendo
ainda mais indispensáveis na gestação. Afinal, nesse período o emocional materno vai
impactar de maneira direta a saúde do bebê que está em formação no ventre da gestante. É
por isso que passar por essa fase com mais tranquilidade é importante para que ela se sinta
acolhida e respeitada. A tranquilidade é imperativa para que a mãe tenha uma boa gravidez.
Então, antes de falar de terapia, a melhor maneira da gestante manter a saúde mental é estar
longe de stress, conflitos e, principalmente, ambientes violentos” (BRAGA, 2021).
Isso não significa que a mulher grávida não pode passar por momentos de tristeza ou
chorar. Trata-se de algo comum, principalmente devido às mudanças hormonais e incômodos
que acontecem na gestação. Porém, é preciso tomar cuidado para que não haja um
agravamento do quadro. O que pode afetar o lado psicológico da mulher de forma séria;
causando pânico e a depressão no pós-parto, por exemplo. É fundamental que a gestante
sinta-se disposta e confortável para participar do pré-natal psicológico. Assim, ela poderá
receber o apoio de mulheres que passaram ou estão passando pela mesma situação. Sendo
ouvida sem julgamentos ou pressões (BRAGA, 2021).
1.5. Intervenção Psicológica no Puerperio
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sono, decréscimo de energia, sentimentos de inadequação e culpa, pensamentos
recorrentes sobre morte e ideação suicída e rejeição do bebé.
❖ Desenvolver e implementar intervenções de prevenção e promoção da Saúde
Psicológica no puerpério - Disponibilize intervenções, para pais e bebés,
preferencialmente utilizando meios de comunicação à distância, durante o primeiro
ano de vida.
❖ Reforçar a necessidade de manter os procedimentos previstos para o acompanhamento
de saúde no período do puerpério – para a grávida e para o bebé, nomeadamente no
que diz respeito à realização de exames de saúde, vigilância do desenvolvimento e
vacinação. Reforce a importância da ligação afectiva entre os pais e o bebé, mesmo
quando é necessário encontrar formas alternativas para a expressar. Lembre-os que a
ligação afectiva não é maior ou menor com a pandemia e as restrições que esta possa
impor.
❖ Considerar as necessidades psicológicas e de adaptação à parentalidade por parte do
pai. O puerpério também é um período sensível para o pai, potencialmente acentuado
pela possibilidade de vivenciar sentimentos de frustração e impotência relacionados
com a vontade de prestar um apoio de proximidade física sem que seja possível fazê-
lo. Os pais podem sentir-se emocionalmente distantes da díade mãe-filho e terem
dificuldades de adaptação ao novo papel na relação e na parentalidade. Mostre-se
disponível para escutar, esclarecer e apoiar.
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CAPÍTULO II – METODOLOGIA DE ESTUDO
A metodologia é definida por Vergara (2007, p. 37) como uma forma lógica de
pensamento para se buscar determinado resultado ou objectivo. Para a autora a pesquisa
científica serve para dar credibilidade e embasamento em uma resolução de problemas e
busca de significados com base em métodos científicos.
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deductivamente, a partir de hipóteses derivadas desta teoria e dos dados recolhidos pelo
pesquisador para testar estatisticamente as hipóteses.
Para Lakatos & Marconi (2003) a amostra é uma parcela conveniente selecionada do
universo, ou um subconjunto do universo. Assim a nossa amostra foi de 30 pacientes, os
quais foram inqueridas através de um questionário.
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aos nossos leitores que considerem os resultados com toda a cautela científica na medida em
que não se trata de um trabalho acabado, pelo que, agradecemos as críticas construtivas que
possam melhorar os futuros trabalhos.
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CAPÍTULO III - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS
IDADE
31-36
23%
18-24
18-24
47%
25-30 25-30
30% 31-36
Em relação a idade, como se observa na nossa amostra, a maior relevância vai para as
gestantes dos 18-24 anos com 47% da amostra, dos 25-30 anos com 30%, e dos 31-36 anos
com uma percentagem de 23%. Num estudo realizado por Michele & Carla (2008, p.865) em
gestantes dos 19 aos 40 anos de idade, a maior relevância foi das gestantes dos 24 anos de
idade como maior amostra em estudo.
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Tabela 2: Distribuição da amostra segundo o Estado Civil.
Estado Civil
23%
Solteira
17% 60% Maritalmente
Casada
No que tange ao estado civil, encontra-se distribuido da seguinte forma: Solteira com
maior percentagem (18) 60% da amostra, Casada com (7) 23%, e os que vivem maritalmente
com (5) 17% da nossa amostra. Segundo a pesquisa de Alexandre & Tedesco (2005,p.385)
afirmaram que em pesquisas feitas em jovens, na maioria das vezes as solteiras predominam.
Por serem jovens e muitas serem abondonadas pelos parceiros depois da gravidez.
Concordando com a nossa pesquisa que as gestantes solteiras estão predominantes neste tipo
de pesquisa.
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Tabela 3: Distribuição segundo a Escolaridade
Escolaridade
13% 13%
Sem escolaridade
17%
Ensino Primário
27%
I Ciclo
30% II Ciclo
Ensino Superior
Segundo o trabalho realizado por Alexandre & Tedesco (2005, p.385) alegam que as
gestantes que mais predominaram na pesquisa foram aquelas que tinham passado o ensino
primário completo.
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Tabela 4: Distribuição da amostra segundo a Morada
Morada
7%
27%
Capalanga
Por se tratar de uma pesquisa realizada no Centro de Saúde a nível primário, onde
prestam os cuidados primários à gestantes, restringimos em efetuar este item somente no
município. Desta feita ficou destribuido da seguinte forma: Luanda Sul com 46%, Estalagem
com 27%, Zango I com 20%, e Capalanga com 7% da amostra.
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Tabela 5: Distribuição da amostra segundo o Número de Gestação
Gestação
37%
Primigesta
63%
Multígesta
Estudos realizados por Michele & Carla (2008, p.866), afirmaram que numa amostra
de 25 gestantes que participaram em um estudos em grupos, 18 eram primiparas e 7
multíparas. Corroborando com a pesquisa realizada no Centro de Saúde de Viana II em
relação ao número de gestações, predominando as primiparas com 63% da amostra total.
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Tabela 6: Distribuição da amostra segundo as Síndromes Psicológicas.
Síndromes psicológicas
7% 20%
20% Tristeza
Medo
10% Ansiedade
43% Depressão
Trauma
Segundo um estudo realizado por Antoniazzi et. al (2019, p.193) a depressão é uma
das patologia que tem acometido as gestantes, seguido pelos transtornos de ansiedade. No
nosso estudo aparece o medo como síndrome predominante, seguido pela depressão e
ansiedade. De salientar que o medo predomina por factores a falta de humanização dos
cuidados de saúde, número reduzido de profissionais, falta de equipamentos, etc.
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Tabela 7: Amostra segundo o atendimento psicológico
Sim 30 100%
Não 0 0%
Total 30 100 %
Atendimento Psicológico
0%
Sim
Não
100%
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Tabela 8: Amostra segundo a Intervenção Psicológica
Aconselhamento 23 77%
Relaxamento 7 23%
Total 30 100 %
Intervenção Psicológica
23%
Aconselhamento
77% Relaxamento
Pesquisas realizadas pela ordem dos psicólogos Portugueses (2020) afirmam que as
terapias grupais é uma das terapias mais eficazes nas interconsultas. Caso não houver
gravidade, as parturientes devem ser orientadas, através de palestras, Consultas de casais e
consultas individuais.
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Tabela 9: Amostra segundo a Melhoria
Sim 22 73%
Não 8 27%
Total 30 100 %
Melhorias
27%
Sim
73% Não
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CONCLUSÃO
No que toca aos problemas mentais, as gestantes apresentam, baixa auto - estima,
tristeza, depressão, medo, traumas, transtornos de ansiedade, transtornos bipolares, depressão
pós- parto, isolamento, e muitas das vezes tentativa suicida até a concretização do acto.
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Sugestões
• Que o ministério da saúde insira mais profissionais de saúde mental nos cuidados
primários de saúde.
• Que se crie plano de intervenção psicoterapêutica para as mulheres gestadas, ajudando
- as na prevenção e controlo das patologias orgânicas e mentais.
• Que se crie equipe de especialistas para acudir a demanda e ter maior controlo das
pessoas que necessitam desta ajuda.
• Que se aumento profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, para um atendimento
mais humanizado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FARIAS, T.M.S & MORÉ, S.M (2012). Fases psicossexuais Freudianas. SIES - Simposio
internacional de educação sexual: femenismo, identidades de género e políticas públicas. 22 a
24 de abril:UEM.
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Litterarum.
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RODRIGUES, W. (2010) Drogas na escola: Prevenir educando. São Paulo: Anablume.
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