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1) A Escola moderna alemã, também associada às escolas intermediárias essa Possivelmente a

escola mais importante das escolas intermediárias, ela também é conhecida como escola de
política criminal ou escola sociológica alemã, seu início data do século XIX seus principais
precursores são Franz Ritter Von Liszt. Juntos formaram a “União Internacional de Direito Penal.”
e teve suas atividades cessadas em 1914 por conta da Primeira Guerra Mundial.
Um dos sistemas causais tratados na Teoria do Delito é justamente o sistema Liszt-Beling. Nessa
escola é notória uma evolução em relação às escolas passadas, a política criminal passa a ser
pensada seguindo a finalidade do Direito penal, que é a tutela dos bens jurídicos.

2)As características da Escola Moderna Alemã são:

.distinção entre o direito penal e as demais ciências criminais – criminologia;

.o método lógico abstrato para o direito penal

.a sugestão de que as penas privativas de liberdade de curta duração devem ser eliminadas ou
substituídas;

.o desenvolvimento da política criminal.”

3) Um grande marco na história da escola alemã foi quando Liszt sistematizou o direito penal,
permitindo assim a fusão entre outras disciplinas como por exemplo a política criminal. É com ele
que nasce a moderna teoria do delito. A pena justa é a pena necessária, esse era basicamente o
conceito do aspecto da escola alemã. Ele também incluiu no direito penal a criminologia, que, para
ele, teria o dever de explicar o comportamento criminoso do homem; e a penologia que estudaria
os efeitos e as causas das pena

4) Uma característica da escola alemã é a adoção do sistema duplo-binário a condenação de um


indivíduo inimputável à medida de segurança ou pena e a pena para indivíduos imputáveis,
atualmente o sistema brasileiro usa o sistema vicariante que dá ao juiz a possibilidade de após
condenar, analisar se é a medida de segurança a mais adequada ao caso ou a pena. Uma das
características da escola alemã, e a que me chamou mais atenção foi a “Função finalística da pena”
onde basicamente fala que a pena deixa de ser mero castigo e passa a ter duas funções principais: a
prevenção geral, ou o temor/respeito à lei que causará na sociedade como um todo, e a função de
reformar o delinquente, a fim de torná-lo um sujeito que poderá retornar ao convívio
em sociedade.

5) A escola alemã liderada por Von Liszt incluiu em sua concepção de Ciências Penais a
Criminologia (que se atenta a explicação das causas do delito) e a Penologia (neologismo criado
para separar o estudo das causas e dos efeitos das penas). Também em seu programa, Listz
defendeu a prevenção especial, ganhando repercussão internacional quanto a isso.
A Escola Alemã teve como finalidade principal a adoção de medidas e providências de ordem
prática no interesse da repressão e prevenção do delito, o que conseguiu, introduzindo diversos
institutos nas legislações.

6) Segundo BITENCOURT é possível traçar as principais características da vertente

.Distinção entre imputáveis e inimputáveis: ele não fundamenta essa diferença no livre arbítrio,
mas sim na “normalidade de determinação do indivíduo”. Para os imputáveis a sanção é a pena, e
para os outros, uma medida de segurança, o que caracteriza a feição duplo-binária de sua teoria;

.O crime é um fenômeno humano-social e fato jurídico: mesmo que se considere o crime como um
fato jurídico, a escola não elimina a ideia que simultaneamente também é um fenômeno social e
humano, o que constitui sua realidade;

.Função finalística da pena: em detrimento de uma pena retributiva com a escola clássica, a escola
moderna alemã a substitui dizendo que a pena deve ajustar-se à própria natureza daquele sujeito
que declina as normas penais. Ainda que não tenham excluído totalmente o caráter retributivo da
pena, os alemães priorizam “[...] a finalidade preventiva, particularmente a prevenção especial”.
. Eliminação ou substituição das penas privativas de liberdade de curta duração: a escola sugere
penas alternativas a esse tipo de sanção. Desenvolve assim, verdadeiramente, uma política
criminal liberal

7) Os juristas Fernando Capez e Edilson Mogenout Bonfim lecionam que acerca dessa temática,
destaca-se a importância das lições formuladas pela Escola moderna alemã cujo maior expoente
fora Franz Von Liszt. Esse movimento, também conhecido como escola de política criminal ou
escola sociológica alemã, contou ainda com a contribuição decisiva do belga Adolphe Prins e do
holandês Von Hammel, que, com Von Liszt, criaram, em 1888, a União Internacional de Direito
Penal. A referida Escola “era deliberadamente eclética e visava ao estudo do “direito penal total”,
ou seja, à confluência das ciências contributivas que formariam a “enciclopédia penal”

8) A escola Penal Alemã preconiza que os motivos para a formação do delinquente são os fatores
individuais, externos que são físicos e sociais, em especial, os econômicos, afastando a ideia do
criminoso nato de Lombroso. Representada especialmente por Franz Von Liszt, com a obra
“Programa de Marburgo”, cuja ideia retrata o pensamento finalista do Direito Penal, preconizando
que, além de um fenômeno humano-social, o crime também é um fato jurídico, e a pena possui
dupla função, ou seja, preventiva geral, em relação a todos os indivíduos, bem como a especial,
recaindo sobre o próprio delinquente.

9) A nova concepção de crime da Jovem Escola Alemã supera suas antecessoras da Escola
Clássica e da Escola Positivista. A nova concepção de delito compreende o crime como um
fenômeno de múltiplos fatores, tanto ambientais quanto psicológicos, externos e internos. Von
Liszt conceitua criminologia como a ciência que estuda o crime. A missão do Direito Penal, então,
além de punir o criminoso, é estudar maneiras a fim de diminuir os índices de criminalidade.

10) A pena na Escola Penal Alemã deixa de ser mero castigo e passa a ter duas funções principais:
a prevenção geral, ou o temor à lei que causará na sociedade como um todo, e a função de
reformar o delinquente, a fim de torná-lo um sujeito que poderá retornar ao convívio em
sociedade. Começa assim a surgir teorias que tratam da função ressocializadora da pena

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