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NOME DO ALUNO
ESCOLAS PENAIS
Direito penal
2023
Aiane da Silva Meira
ESCOLAS PENAIS
DIREITO PENAL
2023
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 03
IMPORTÂNCIA DO TEMA ........................................................................................................... 04
ESCOLACORRECIONALISTA...........................................................................................................09
TERCEIRA ESCOLA........................................................................................................................10
ESCOLA DA NOVA DEFESA SOCIAL...............................................................................................11
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INTRODUÇÃO
As escolas penais de acordo com os doutrinadores Rogério Grego,
Cezar Roberto Bitencourt e Luiz Regis Prado é insubstituível a
segurança dos cidadãos e a saúde da república como o fim de toda
sociedade. Elas se formaram e se distinguiram umas das outras. Lidam
com problemas que abordam o fenômeno do crime e os fundamentos e
objetivos do sistema penal.
IMPORTÂNCIA DO TEMA
ESCOLA CLÁSSICA
A denominação “escola clássica” foi dada pelos positivistas que negaram o caráter
científico das valorações jurídicas do delito, com conceito antigo, e ultrapassado.
Mas não houve realmente uma escola “clássica”. Os postulados consagrados pelo
iluminismo, considerados fundamentos dos modernos sistemas jurídico-penais posto
em todo o mundo, serviram para a nova doutrina, que representou a humanização
das ciências penais. Em meados do século XVIII a crueldade que comandava as
sanções criminas exigia uma revolução no sistema punitivo que ali reinava. Mas só a
partir da segunda metade desse século, “Os filósofos, moralistas e juristas, dedicam
suas obras a censurar abertamente a legislação penal vigente, defendendo as
liberdades do indivíduo e enaltecendo os princípios da dignidade do homem”
DOUTRINA LUIZ REGIS PRADO: “As ideias clássicas encontraram eco no famoso
código Zanardelli de 1889, “típica expressão de uma concepção liberal moderna que
reconhecia a livre realização dos direitos individuais, mas sabia também tutelar a
autoridade do estado”.”
Escola positiva
DOUTRINA REGIS PRADO: “De seu turno, Garofalo opera a sistematização jurídica
da escola, estabelecendo a periculosidade como base da responsabilidade; a
prevenção especial como fim da pena; a noção de delito-obstáculo, de caráter
preventivo; e a definição de delito natural como a “violação dos sentimentos
altruísticos fundamentais de piedade e probidade, na medida média em que se
encontram na humanidade civilizada, por meio de ações nocivas à coletividade”.”
DOUTRINA LUIZ REGIS PRADO: “A política criminal encontra seu limite da lei
penal, na qual o princípio da legalidade representa um baluarte de defesa social. Daí
as afirmações gráficas de que “o código penal é a Magna Carta do delinquente” e de
que “o Direito penal é a insuperável barreira da política criminal”.
Doutrina Cezar Roberto Bitencourt: “Inicialmente, von Liszt não admitia o livre-
arbítrio, que substituía pela normalidade que deveria conduzir o indivíduo, e deixou
em segundo plano a finalidade retributiva da pena, priorizando a prevenção
especial”.
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Escola técnico-jurídica
Um dos precursores desta escola foi o alemão Karl Binding, outro representante da escola técnico-
jurídica foi Vincenzo Manzini, autor dos tratados do Direito penal e de Direito processual penal. O
tecnicismo jurídico é uma orientação, uma metodologia de estudo, levando-se a efeito o estudo
sistemático do direito penal.
A Escola Técnico Jurídica apontou com maestria que o crime é o verdadeiro objeto do Direito Penal.
Trata-se, portanto, de um aprimoramento na metodologia da Escola Positiva, considerando que as
demais características são próximas ou semelhantes.
A pena é uma reação e uma consequência da conduta delituosa (tutela jurídica), com função de
prevenção geral e especial
Escola correcionalista
Surgiu em 1839, tendo o professor de Heidelberg Carlos Davi Augusto Roeder, como seu precursor,
que concebia o Direito, segundo Noronha, como o “conjunto de condições dependentes da vontade
livre, para cumprimento do destino do homem”.
O novo Direito penal deve levar em conta uma orientação educadora e tutelar. Os delinquentes
devem ser considerados como são, como seres necessitados de auxílio e não como indivíduos
prejudiciais e perigosos.
Segundo, LUIZ REGIS PRADO “Saliente-se que essa orientação está presente no ideário humanista e
defensista. Ademais, o código penal brasileiro de 1969, revogado antes de vigorar, estabeleceu a pena
relativamente indeterminada para os criminosos habituais e por tendência, de origem
correcionalista”.
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Terceira escola