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Relatório textual

I - Identificação
Docente: Fátima Aparecida Arena do Amaral
Atividade Prática: Relatório: “Esquizofrenia”
Data de Realização: 12 de outubro de 2022.
Solicitante: UNIP - Universidade Paulista campus Araraquara
Finalidade: Horas complementares
Nome do estagiário (os) – Stéfani Fernanda da Silva (N415GB5); Patricia
Cristina de Gouvêa (N5358E6);
Disciplina: Psicopatologia especial

II – Introdução

De acordo com o conteúdo apresentado, a esquizofrenia pode ser


considerada uma psicopatologia que se caracteriza como um grupo de
desordens que se manifesta por distúrbios característicos do pensamento,
humor e comportamento. Ainda há desacordo se a esquizofrenia é uma doença
no sentido médico clássico, um grupo de síndromes, um desajuste, ou um
estilo de vida aberrante. 90% desta população afetada, não correspondem a
simplesmente fatores genéticos. Portanto, fatores ambientais e psicológicos
tem considerável importância no desenvolvimento da esquizofrenia.
Justamente pois apenas 10% dos pacientes são capazes de ter sucesso no
tratamento numa abordagem que abarca somente medicação antipsicótica e
hospitalização breve, conquanto, 90% necessitam de abordagens de
tratamento de orientação dinâmica para o manejo exitoso da doença.
Os distúrbios do comportamento na esquizofrenia incluem
comportamento grosseiramente desordenado e comportamento catatônico.
Desde o começo, o comportamento catatônico foi descrito entre os aspectos
característicos da esquizofrenia. A catatonia é definida como um conjunto de
movimentos, posturas e ações complexas cujo denominador comum é a sua
involuntariedade. Os fenômenos catatônicos incluem: estupor, catalepsia,
automatismo, maneirismos, estereotipias, fazer posturas e caretas, negativismo
e ecopraxia.
Pode-se afirmar também que os antipsicóticos não fazem mais que
atenuar a intensidade das manifestações psicóticas agudas, sendo inepto de
curar o paciente. São primacialmente efetivos no tratamento dos sintomas
positivos da doença, podendo ser indagado ainda sua ação sobre sintomas
negativos. Entretanto, centenas de ensaios clínicos controlados comprovam
que o tratamento de manutenção, a longo prazo, com neurolépticos reduz
drasticamente a frequência de recaídas e novas internações.

III – Descrição da apresentação

IV – Discussão e articulação teórica

Apoiando-nos na apresentação do grupo responsável pelo seminário e


em outro artigo de fundamentação teórica sobre a esquizofrenia, um transtorno
mental grave caracterizado pela perda da realidade (psicose), delírios (comum
ouvir vozes), comportamento anômalo, diminui a demonstração das emoções,
desmotivado, dificuldade na cognição e falta de desempenho diário nos
âmbitos profissional, social, relações e autocuidado.

O termo esquizofrenia não tem mais de noventa anos, e nesse


período, o termo, que fora criado para definir a fragmentação ou
dissolução dos processos psíquicos própria de uma forma de psicose,
generalizou-se para denominar todos os processos de divisão e
fragmentação, seja na esfera da família, da comunicação, ou da
sociedade. E, paralelamente, entre os pesquisadores em
psicopatologia, o próprio termo começou a ser questionado como
termo adequado para definir a doença mental para o qual foi criado. E
como resultado, a própria entidade nosológica, esquizofrenia, teve
seus contornos de definição revisados. O que revela a dinamicidade
da psicopatologia e, ao mesmo tempo, desperta a necessidade de se
ter sempre presente a história da psicopatologia. (D’Agord, 2005. p. 1)

As origens exatas da esquizofrenia não são conhecidas, porém uma


gama de possíveis influências, como genética, ambiente, estrutura biológica e
química cerebrais alteradas, pode influenciar o seu desenvolvimento.

O conceito de Esquizofrenia foi elaborado por Eugen Bleuler (1857-


1939), e aparece no título da sua obra Dementia praecox oder
Gruppe der Schizofrenien publicada em 1911. Bleuler criou este
neologismo para marcar a ruptura de sua concepção com aquela até
então aceita, a concepção da demência precoce de Émil Kraepelin
(1856-1926). O que o nome demência precoce indicava era o
surgimento de sintomas de deterioração mental em jovens recém
entrando na idade adulta. O nome é de autoria de B. A. Morel (1809-
1873), que em 1851 faz a primeira descrição de jovens que sofriam
de estados sucessivos de decadência cerebral até chegar a uma fase
terminal de dissolução psíquica. Em 1896, Kraepelin englobou, sob o
termo de Morel, os diversos estados mórbidos caracterizados por
distúrbios da vida afetiva e da vontade e com uma evolução
progressiva em direção de uma desagregação completa da
personalidade. Kraepelin também estabeleceu que o critério
discriminativo essencial da demencia precoce era um critério
evolutivo, a evolução terminal até um estado de enfraquecimento
psíquico. Ele descreveu a demência precoce como uma doença única
que poderia apresentar três formas clínicas: a hebefrênica, a
catatônica e a paranóide. (D’Agord, 2005. p. 1)

Com estudos que abordam vertentes psicanalíticas e médicas


psiquiátricas da esquizofrenia, cientistas e seus portadores vem trazendo
desmitificação a patologia através relatos e muitos estudos que mostram a
possibilidade de um portador do transtorno se medicado e realizando
tratamento multidisciplinar desenvolver quaisquer atividades cotidianas.

V – Conclusão

VI – Impressões pessoais

VII – Referências bibliográficas

D’AGORD, Marta. Esquizofrenia, os limites de um conceito. Revista


Latino-americana de Psicopatologia Fundamental. Porto alegre: UFRGS,
2005.
STERIAN, Alexandra. Esquizofrenia (coleção Clínica Psicanalítica).
Casa do Psicólogo, 2002.

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