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APRENDIZAGEM
- Psicólogo
- Pedagogo
- Analista de Sistemas
- Mestrando em Psicologia
Especialista:
- Docência no Ensino Superior
- Psicopedagogia
- Psicomotricidade
Discussões
- Psicologia Escolar, Afetividade, Inclusão,
Saúde Mental em Ambientes
Educacionais, Ambientes Virtuais de
Aprendizagem, TICs
Discussões da disciplina
● Definição de psicopatologia;
● História da psicopatologia;
● Conceitos de normalidade e o patológico;
● Funções mentais básicas e suas alterações;
● Abordagem da educação inclusiva e psicopatologias;
● Psicopatologia e o processo de aprendizagem;
● Psicopatologias no ambiente escolar:
○ TDAH;
○ Transtorno específico de aprendizagem;
○ Transtorno opositivo desafiador;
○ Transtorno do espectro autista;
○ Transtorno de desenvolvimento intelectual.
Psicopatologia: Definições, Conceitos, Teorias e Práticas
Pathos
• Que resultou em "paixão", "excesso",
"passagem", "passividade", "sofrimento",
"assujeitamento", "patológico"
● A psychê é alada; mas a direção que ela toma lhe é dada pelo pathos,
pelas paixões.
Psicanálise
•Procedimento investigativo dos processos mentais que são quase
inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa
investigação)
Neurologia
•Estuda e atua nas doenças estruturais, provenientes do Sistema Nervoso
Central (encéfalo e medula espinal), do Sistema Nervoso Periférico (nervos
e músculos) e de suas estruturas invólucros (meninges).
Psiquiatria
•Lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação
das doenças mentais em humanos, sejam elas de cunho orgânico ou
funcional.
História da psicopatologia | Significado e evolução
dos conceitos de normalidade e patologia
• Estresse psicossocial
Seco
A “tradição sobrenatural”
• “Desde a Alta Idade Média, o louco é aquele cujo discurso não pode
circular como o dos outros: pode ocorrer que sua palavra seja
considerada nula e não seja acolhida não tendo verdade nem
importância, não podendo testemunhar na justiça, não podendo
autenticar um ato ou um contrato [...] Era através de suas palavras que
se reconhecia a loucura do louco; elas eram o lugar onde se exercia a
separação; mas não eram nunca recolhidas nem escutadas” (Foucault,
1996, p. 10–11).
Prerogativa Regis
FOUCAULT, M.. História da loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspecctiva, 1972.
A loucura na Idade Moderna: Foucault
• Com a passagem dos séculos XVI e XVII, a experiência trágica perde sua
força, dando espaço à figura da loucura como desrazão
• “A experiência clássica da loucura nasce. A grande ameaça surgida no
horizonte do século XV se atenua, os poderes inquietantes que habitavam a
pintura de Bosch perderam sua violência. Algumas formas subsistem, agora
transparentes e dóceis, formando um cortejo, o inevitável cortejo da razão. A
loucura deixou de ser, nos confins do mundo, do homem e da morte, uma
figura escatológica; a noite na qual ela tinha os olhos fixos e da qual nasciam
as formas do impossível se dissipou. O esquecimento cai sobre o mundo
sulcado pela livre escravidão de sua Nau: ela não irá mais de um aquém para
um além, em sua estranha passagem; nunca mais ela será esse limite fugidio
e absoluto. Ei-la amarrada, solidamente, no meio das coisas e das pessoas.
Retida e segura. Não existe mais a barca, porém o hospital.” (FOUCAULT,
1972, p. 42).
O século XVII e a Grande Internação
Delírios (Verrücktheit),
Insanidade (Wahnsinn),
significando “falta de liberdade Mania (Tollheit), significando
significando “falta de liberdade
da mente”, com pensamentos “falta de liberdade da vontade”,
do humor ou sentimentos”
desordenados. Poderia com um desejo de destruição.
(Gemüth), com delírios e
transformar-se em demência, Uma vontade “deprimida” seria
alucinações psicóticas. Poderia
com ausência de incapaz de tomar decisões.
transformar-se em melancolia.
pensamentos.
A primeira Classificação Internacional de Doenças
ARAGONA, M. M.. Rethinking received view on the history of psychiatric nosology: Minor shifts, major continuities. IN: P ZACHAR, D ST STOYANOV,
M ARAGONA, A JABLENSKY, Alternative perspectives on psychiatric validation: DSM, ICD, RDoC, and Beyond, pp. 37-46. Oxford: Oxford
University Press, 2015.
A psicanálise o DSM-I
ARAGONA, M. M.. Rethinking received view on the history of psychiatric nosology: Minor shifts, major continuities. IN: P ZACHAR, D ST STOYANOV,
M ARAGONA, A JABLENSKY, Alternative perspectives on psychiatric validation: DSM, ICD, RDoC, and Beyond, pp. 37-46. Oxford: Oxford
University Press, 2015.
A psicanálise e o DSM-I
• Entretanto…
– O objetivo do DSM-I era “prover um sistema de classificação
consistente com os conceitos da psiquiatria e da neurologia
modernas” (DSM-I)
– O DSM-I não restringe os transtornos mentais às “doenças da unidade
psicobiológica”, mas também considera em grande detalhe os
transtornos mentais associados com alterações orgânicas do encéfalo
– Esses transtornos mentais associados com alterações orgânicas do
encéfalo não são reações psicodinâmicas
– Conceitos psicodinâmicos utilizados somente no domínio dos
transtornos psicóticos, neuróticos e de personalidade
O DSM-II (1968)
Normalidade ideal
Normalidade estatística
Normalidade funcional
Normalidade subjetiva
Normalidade operacional
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA
DALGALARRONDO, P.
Psicopatologia e semiologia
dos transtornos mentais.
Porto Alegre: Artes Médicas,
2008. cap. 3
Consciência
Atenção
Orientação
AUTOPSÍQUICA AUTOPSÍQUICA
Alucinação: Percepção de um objeto, sem que este esteja presente (voz, ruído,
imagem);
Pseudo-alucinação: Não apresenta uma imagem perceptiva real. “Parece uma voz (ou
imagem)...” ou que “... É como se fosse uma voz (ou imagem), mas não é bem uma voz”.
Frequente em psicoses orgânicas, estados afetivos, na fadiga, rebaixamento consciência
e intoxicações.
ALUCINAÇÕES
● Auditivas:
● Simples: qdo se ouve apenas ruídos. Complexa: qdo se escuta vozes,
s/ estímulo real. Quase sempre de conteúdo depreciativo e/ou
perseguição; Muito frequente na esquizofrenia. Tb pode ocorrer nos
transtornos de humor, no alcoolismo crônico, nos transtornos de
personalidade (histriônico, borderline) e transtornos dissociativos;
● Musicais:
● Audição de tons musicais, ritmos, harmonias, s/ o
estímulo auditivo externo;
ALUCINAÇÕES
● Visuais:
● Visões nítidas, s/ o estímulo visual. Figuras ou imagem de pessoas,
de partes do corpo, de entidades, de objetos inanimados, animais ou
crianças. Frequente na esquizofrenia e em quadros orgânicos;
● Táteis:
● Sente espetadas, choques ou insetos ou pequenos animais correndo
sobre sua pele. Frequente na esquizofrenia, nos quadros histéricos,
no delirium tremens e na psicoses tóxicas;
ALUCINAÇÕES
Expressões típicas do
“eu quero” ou “eu não
quero”!!
ATOS IMPULSIVOS E ATOS COMPULSIVOS
Persecutórios
Conteúdos hipocondríacos
Consciência
Não é tanto a
O delírio é um falsidade do
erro do ajuizar conteúdo q faz
(julgar) que tem uma crença ser
origem na um delírio, mas
doença mental. sobretudo a sua
justificativa.
DELÍRIO SEGUNDO SEU CONTEÚDO
Comunicação
Expressão da
Suporte ao
arte e do
pensamento
lúdico (poesia,
(lógica)
dramatização)
Instrumento de
Afirmação do
Expressão da
EU
vida subjetiva
ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
● No Brasil
● No Brasil
● Na Europa
dificuldade de
ansiedade falta de apetite agressividade
interação/relacionamento
Postura;
Expressão
corporal;
Atitudes
psicológicas.
● Uma grande aliada neste desafio de identificar psicopatologias é a
família, trazendo informações adicionais sobre a interação e o
desenvolvimento do aluno no ambiente domiciliar, o que pode
enriquecer as estratégias utilizadas para lidar com a criança ou o
adolescente no ambiente escolar.
● A) I e lI, apenas.
● B) I e III, apenas.
● C) lI e IlI, apenas.
● D) I, lI e IlI.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
(TDAH)
● Iniciando o estudo de algumas
psicopatologias, temos o TDAH:
●
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um
transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na
infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua
vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit
de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de
AD/HD.
Quais são os sintomas de TDAH?
●
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de
sintomas:
● 1) Desatenção
● 2) Hiperatividade-impulsividade
● O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no
relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças
são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente
“estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor”
(isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a
ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas,
mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH
podem apresentar mais problemas de comportamento, como por
exemplo, dificuldades com regras e limites.
● Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do
cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito
esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem
mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos
(“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm dificuldade em
avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à
sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm
uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o
uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Quais são as causas do TDAH?
● A) Hereditariedade:
● B) Substâncias ingeridas na gravidez:
● C) Sofrimento fetal:
● D) Exposição a chumbo:
● E) Problemas Familiares:
Possíveis impactos no desenvolvimento do aluno no
ambiente escolar
• dificuldade na integração da
linguagem
• problemas de leitura, escrita e
coordenação
• dificuldade na execução de tarefas
de matemática
• menor capacidade de
aprendizagem geral
TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM
● O TEA, geralmente, é interpretado como preguiça, desleixo e falta de vontade
de aprender, mas, na verdade, é uma dificuldade na aprendizagem e no uso
das atividades acadêmicas, com alteração em um ou mais dos processos
cognitivos básicos que envolvem o entendimento e/ou uso da linguagem
oral ou escrita.
● Pode se manifestar pela falta de habilidade de se expressar ou de
compreender a leitura/ escrita, dificuldade em dominar a ortografia ou de
realizar cálculos matemáticos.
● No TEA, estão envolvidas:
Dislexia
Dificuldade de aprendizagem no reconhecimento preciso ou fluente de
palavras.
Discalculia
Dificuldade no processamento de informações numéricas.
●
De acordo com o Individual with Disabilities Education Act (IDEA,
EUA, 2004), o Transtorno Específico de Aprendizagem (TEA) se define
por “uma alteração em um ou mais dos processos cognitivos básicos
envolvidos no entendimento e / ou no uso da linguagem oral ou
escrita, que pode se manifestar numa falta de habilidade para se
expressar ou para compreender a fala, para ler, escrever, dominar a
ortografia ou realizar cálculos matemáticos”.
●
Estima-se que 6 % da população mundial em idade escolar tenha um
TEA. Esses transtornos persistentes manifestam-se muito cedo na
vida e não são decorrentes da falta de oportunidade de aprender,
mas naturalmente podem piorar se as condições de ensino forem
ruins. O TEA também não decorre de deficiência intelectual nem de
doenças adquiridas.
SINTOMAS CARACTERÍSTICOS
●
Cada indivíduo é único. As pessoas com Transtornos Específicos de
Aprendizagem também se caracterizam por sua singularidade. Elas
têm talentos, motivação e capacidade de aprendizagem que são
particulares, próprias de cada um deles.
• Pode contar em voz alta, mas tem dificuldade para contar objetos, para estimar
medidas, para resolver problemas matemáticos, para lidar com dinheiro
e para ver horas no relógio.
• Tem excelente memória para eventos biográficos de longo prazo, mas memória
muito ruim para sequências ou informações que não foram experimentadas.
• dificuldade para entender conceitos numéricos simples (tais como o local/o valor)
e para fazer uso das quatro operações;
preventiva,
individualizada,
multissensorial
sequencial.
TRANSTORNO DEOPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)
CRITÉRIO A
• Limitações nas habilidades mentais gerais.
CRITÉRIO B
• Dificuldade no funcionamento adaptativo em comparação com
indivíduos pareados por idade, gênero e condição sóciocultural.
CRITÉRIO C
• Início no período de desenvolvimento, antes dos dezoito anos.
● As habilidades mentais gerais estão ligadas à inteligência, que
envolve raciocínio, resolução de problemas, planejamento,
pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas,
julgamento, aprendizado acadêmico e aprendizado a partir da
experiência.
FUNCIONAMENTO ADAPTATIVO
● O funcionamento adaptativo refere-se ao modo como uma pessoa lida com tarefas
cotidianas nos domínios:
● conceitual(habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio,
conhecimento, memória);
● social (habilidades ligadas à consciência das experiências alheias, empatia,
habilidades com amizades, julgamento social e autorregulação)
● e prático (aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados
pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle
do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais).
● E quanto atende às expectativas de independência pessoal e responsabilidade
social considerando sua idade e contextos sociocultural e comunitário.
● As limitações no comportamento adaptativo levam à necessidade de apoio na
escola, no trabalho ou para a vida independente.
● Pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual podem ter
dificuldades no controle de seus comportamentos e emoções, nos
relacionamentos interpessoais e em manter a motivação no processo
de aprendizagem. Essas dificuldades podem ser superadas por meio
da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em
situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de
oportunidades de inclusão social.
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve diversos déficits, cujas origens são
genéticas, demarcados por perturbações do desenvolvimento neurológico.
FASE I
Como se comunicar
Os alunos aprendem a trocar uma única figura para itens ou
atividades que eles realmente querem.
FASE II
Distância e Persistência
Ainda usando uma única figura, os alunos aprendem a
generalizar esta nova habilidade e usá-la em lugares
diferentes, com pessoas diferentes e usando distâncias
variadas. Eles aprendem a serem comunicadores
persistentes.
FASE III
Discriminação de figuras
Os alunos aprendem a escolher entre duas ou mais figuras
para pedir seus itens favoritos. Estes são colocados em uma
pasta de comunicação com tiras de Velcro ® onde as figuras
são armazenadas e facilmente removidas para a
comunicação.
FASE IV
Estrutura de sentença
Os alunos aprendem a construir frases simples em uma tira
de sentença usando um ícone "Eu quero" seguido por uma
figura do item que está sendo solicitado.
FASE V
Respondendo a perguntas
Os alunos aprendem a usar PECS para responder à
pergunta: "O que você quer?".
FASE VI
Comentando
Agora os alunos aprendem a comentar em resposta a
perguntas como: "O que você vê?", "O que você ouve?" e "O
que é isso?". Eles aprendem a compor sentenças começando
com "Eu vejo", "Eu ouço", "Eu sinto", "É um", etc
O que é o Método ABA?