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• PSICOPATOLOGIA
- Ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental - suas causas, as mudanças
estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação (Campbel, 1986)
• PSICOPATOLOGIA
- Karl Jaspers (1883-1969): ciência básica que serve de auxílio a outros campos do saber,
conhecimento aplicado a uma prática profissional e social concreta
• SEMIOLOGIA
- Semiologia médica = estudo dos sinais e sintomas (permite identificar alterações físicas e
mentais, ordenar fenômenos observados, formular diagnósticos e empreender terapêuticas)
- Proposta para a disciplina: semiologia dos transtornos mentais – estudo dos signos que dizem
da estruturação e funcionamento psíquico do sujeito (curso habitual e alterações)
Habitual: certa continuidade, “padrão” / experiência singular do sujeito (ex: deficiência)
Alterações: em relação à norma, ao “esperado” / em relação à expectativa do sujeito (ex: usar
drogas, fumar) / indicador de sofrimento psíquico(perspectiva ética do psicólogo)
- Ferdinand de Saussure (1916) – Linguística: “Pode-se, então, conceber uma ciência que estude a
vida dos signos no seio da vida social; [...] chamá-la-emos de semiologia (do grego semeion,
“signo”). Ela nos ensinará em que consistemos signos, que leis os regem”.
• SEMIOLOGIA
- Valor simbólico do sintoma e sua relação com os sinais: “o sentido e valor de um símbolo
dependem necessariamente das relações que ele mantém com os outros símbolos do sistema
simbólico total”.
Ex: Histeria – século XIX e XX / Depressão – século XXI
Psicopatologia
• SEMIOLOGIA
- Sintoma enquanto símbolo: comporta uma dimensão significante (pode desdobrar diferentes
significados na cadeia discursiva do sujeito. Ex: galo de rinha – galo da fazenda – fazendeiro
- Em psiquiatria, trabalha-se muito mais com síndromes do que com entidades nosológicas
específicas
Psicopatologia
- Conceito de saúde e normalidade exige postura crítica e reflexiva dos diferentes profissionais
Psicopatologia
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais
fundos desejos.
Escolher trabalhar com o humano é aventurar-se no campo e na experiência da linguagem
“desarrumada”, imprevisível e desconexa que, justamente por isso, pode ser surpreendente.