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2
GESTÃO EM
SAÚDE E
SEGURANÇA
OCUPACIONAL
METODOLOGIA APLICADA À
CONSTRUÇÃO CIVIL
3
Dados Internacionais de catalogação na Publicação – CIP
Câmara Brasileira do Livro
CDD 356
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5
ESte livro é dedicado a todos
os profissionais da prevenção
de acidentes, verdadeiros
guerreiros, que diariamente
salvam vidas. Porém ninguém
os conhece!
Á todos vocês, meu apreço!
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Sumário
Introdução ..................................................................................... 9
Um breve diálogo........................................................................ 11
01-A metodologia da segurança, aplicada à Construção Civil. ... 13
02-Os Programas de Gestão da Segurança do Trabalho. .......... 16
03-Construção Civil – Características......................................... 19
04-Abordagem da Escala de Irradiação Iso-infortunística. ......... 22
05-Gestão em Atividades de Armazenamento de Materiais e
Insumos. ..................................................................................... 27
06-Gestão Energias Perigosas – Lockout/Tagout. ..................... 32
07-Dispositivos de uso para Bloqueio......................................... 35
08-Gestão em Energias Perigosas – Eletricidade. ..................... 46
09-Gestão de Trabalhos em altura. ............................................ 61
10-Gestão em Escavações e procedimentos de aberturas de
poços, valas, canais, etc........................................................... 100
11-Gestão em Trabalhos à Quente. ......................................... 105
12-Gestão em Espaços Confinados. ........................................ 126
13-Gestão em Atividades de Içamento e movimentação de
Cargas. ..................................................................................... 141
14-Gestão em Demolições e desmontagens. ........................... 154
15-Gestão em Serviços de alvenaria – Reforma e Construção.
.................................................................................................. 161
16-Gestão em Serviços de Instalações hidráulicas. ................. 170
17-Gestão em Serviços de Instalação de Divisórias, Drywall e
similares. .................................................................................. 174
18-Gestão em Serviços de Instalação do Sistema de
Climatização. ............................................................................ 179
7
19-Gestão em Serviços de Instalação do Sistema de Identificação
e Supressão de incêndios. ....................................................... 184
20-Gestão em Serviços de Instalação de Piso cerâmico. ......... 188
21-Gestão em Serviços de Instalação de Piso vinílico. ............ 192
22-Gestão em Serviços de Instalação de Forro Modular. ......... 195
23-Gestão em Serviços de Pintura, Gesso e acabamento. ...... 205
24-Gestão em Serviços de Carpintaria. .................................... 211
25-Gestão em Máquinas e Equipamentos elétricos portáteis. .. 216
26-Equipamentos de Proteção Individual – EPI. ...................... 225
27-Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC. ....................... 242
28-Isolamento, sinalização e delimitação. ................................ 261
29-Gestão em Resíduos de Construção Civil. .......................... 266
30-Plano de Emergência .......................................................... 273
Agradecimentos ........................................................................ 279
Bibliografia: ............................................................................... 280
Anexos...................................................................................... 283
Planilhas de Permissões de Trabalho ...................................... 284
Planilhas de Checklist de Máquinas e ferramentas .................. 296
8
Introdução
10
Um breve diálogo
O autor
12
01-A metodologia da segurança, aplicada à
Construção Civil.
13
passar uma mensagem ao trabalhador, produzirão muito pouco
efeito na assistência que interage no ambiente de trabalho, e que
quase sempre não mantém nenhum contato com esses
documentos.
É claro que isso acontece, não porque tais documentos
foram mal redigidos ou organizados, mas porque a falta de um
suporte visual comunicativo, deixou de agregar as informações
necessárias, para a fixação dos elementos da cadeia cognitiva,
enquanto apenas mero documento burocrático.
Voltemos às placas de trânsito: as cores, formatos e sinais
inseridos nas mesmas, levam a cognição a fazer “pontes de
ligação”, sensoriais que formulam estímulos e respostas. Cada cor
e formato de placa, faz com que a emissão da mensagem seja
codificada, de forma que o receptor, possa decodifica-la de forma
simples e objetiva, e responder ao estímulo causado por ela, da
forma mais rápida possível, uma vez que no trânsito, poucos
segundos, podem valer uma ou várias vidas.
A grande pergunta, que ficava é: Porque não podemos
transladar esse mesmo conceito para uma Análise Preliminar de
Risco por exemplo? Porque simplesmente não fazer a
equivalência de mensagem, entre o documento escrito, e um
documento que pudesse ter uma sustentação com imagens,
gráficos, ilustrações, infografias e pictogramas?
Percebam os leitores aqui, que não estamos propondo de
forma alguma, a substituição do documento escrito, por um
somente com figuras e imagens, uma vez que isso,
descaracterizaria o propósito de aprendizado do trabalhador, além
de criar uma jurisprudência trabalhista, relembrando que a Análise
Preliminar de Risco das atividades está solidamente estruturada
nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
E foi com essa proposta que analisando diversos materiais,
diversas publicações e literatura técnica, na área de HSE – Health,
Safety and Environment, e SST – Saúde e Segurança do Trabalho,
14
que após análises minuciosas, ficou perceptível a carência de
apoio ilustrativo nas obras acadêmicas de Higiene Ocupacional e
Segurança do Trabalho de publicação nacional. Grande parte do
acervo de Higiene Ocupacional Aplicada, que mantém um
apêndice ilustrativo, está em língua estrangeira – essencialmente
em inglês e francês – cujas publicações ainda não tem tradução
em território brasileiro.
O critério adotado para a visualização das Infografias
produzidas para esse trabalho, foi a da imagem em posição
panorâmica, pois como as Infografias possuem diversos
elementos gráficos em escala reduzida, se a imagem ficasse muito
reduzida, perderia resolução e sofreria o decréscimo de qualidade,
desviando o objetivo informacional e detalhista, de levar ao leitor
as minúcias e pormenores de cada cenário de trabalho.
Todas as imagens agrupadas que formam uma Infografia, e
que o leitor visualizará aqui, foram produzidas no programa
Powerpoint, da plataforma Office da Microsoft®.
É evidente que como o material apresentado aqui, é de
caráter totalmente autoral (produzido por um único autor), erros
com certeza devem ter ocorrido, mesmo depois do autor ter
efetuado mais de 30 leituras críticas.
Seria interessante para as operações, que se o material for
aprovado pela Gestão das empresas, a mesma produzisse uma
plotagem das Infografias em escala superdimensionada, para ficar
alocada nos Canteiros de trabalho, servindo assim de “banner
comunicativo”.
Criar um material de qualidade, com conteúdo atualizado,
sustentado por bases sólidas de informações, e com material
visual de apoio adequado, é a proposta desse trabalho.
Esperamos que essa função possa ser realizada de forma mais
abrangente possível, e que a lucidez das informações possa criar
na coletividade de trabalhadores, uma mentalidade voltada para a
prevenção de acidentes.
15
02-Os Programas de Gestão da Segurança do
Trabalho.
16
Por isso um plano de “Manutenção da Segurança” deve ser
criado, para resguardar a integridade de seus ocupantes,
funcionários e outros.
Mas engana-se quem pensa que esse plano, fica restrito à
grandes empresas, pois muitas interfaces com matriz de risco e
perigo, também fazem parte do rol de atividades de pequenas e
médias empresas. Exemplos ilustrativos dessas situações, podem
ser caracterizados pelo armazenamento de produtos químicos das
empresas pequenas e médias, locais geralmente deficitários em
sua configuração, construção e montagem, e que são alvos
constantes de fiscalização do Corpo de Bombeiros e dos Auditores
Fiscais do Trabalho.
Mesmo em pequenas e médias empresas o Sistema de
Combate à Incêndio, e o sistema de controle de substâncias
perigosas caracterizadas na Resolução 420 da ANTT, devem
seguir um rigoroso sistema de Gestão, para que não causem
sinistralidades a nível catastrófico.
O PGR, deverá contemplar em seu escopo, medidas
preventivas para reduzir e/ou neutralizar impactos significativos
que possíveis sinistralidades possam causar, caso venham a se
materializar no ambiente. Essas medidas deverão ser
implementadas especialmente para proteger a população fixa e
circulante dos pavimentos e edificações que se encontrarem sob
a administração da empresa, visando também à proteção ao meio
ambiente e a população em geral. É importante também salientar
que aos Gestores que tiverem a missão de produzir, implementar
e difundir o plano, somem através da coerência, uma sinergia de
esforços e cooperação mútua com outras empresas e organismos,
seja da esfera de administração governamental ou particular, e
que possam gerar uma simbiose de ajuda e intervenção de
segurança para o trabalho conjunto.
Como dito anteriormente esse documento, concentrará
suas atenções, aos segmentos da Construção Civil,
17
especificamente em obras de recuperação, reforma, manutenção,
reparos, pinturas, demolições entre outras atividades análogas ao
setor de Construção civil.
18
03-Construção Civil – Características.
1
Elaborado com inspiração no texto: SIVIERI, Luiz Humberto. Saúde no
Trabalho e Mapeamento dos Riscos. In Saúde, Meio Ambiente e Condições de
Trabalho: conteúdos básicos para uma ação sindical. São Paulo:
Fundacentro/CUT, 1996. pags. 75-111. No texto original colaborou nos
aspectos clínicos a Dra. Magda Andreotti, médica sanitarista e do trabalho do
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Freguesia do Ó, da
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
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05-Gestão em Atividades de Armazenamento de
Materiais e Insumos.
33
- Energia elétrica: Presente em transformadores, linhas de
transmissão, painéis elétricos energizados, motores elétricos,
subestações, cabines primárias, banco de capacitores e fiação
elétrica exposta. Podem causar eletrocussões, queimaduras
graves e até a morte.
34
07-Dispositivos de uso para Bloqueio.
35
Dispositivo Instruções de Uso
BLOQUEIO DE 01-Colocar o disjuntor na posição
DISJUNTOR desligado.
Colocar o dispositivo de bloqueio para o
disjuntor.
02-Girar a trava no sentido horário para
fixar o dispositivo de bloqueio.
03-Obs.: Verificar se o conjunto não pode
ser manipulado para a posição de ligar, se
isso acontecer, a instalação do bloqueio
não foi efetiva e deverá ser recolocada.
04-Inserir um cadeado no local indicado
para travamento.
BLOQUEIO À 01-Passar o cabo na válvula a ser
CABO ORIGINAL bloqueada deixando-o esticado para maior
efetividade no travamento.
02-Atravessar o cabo pela entrada (A) para
regular a sua tensão.
03-Com o cabo esticado, apertar o gatilho
do dispositivo.
04-Colocar o cadeado no buraco (B) para
finalizar o bloqueio da válvula.
DISPOSITIVO DE 01-Gire o volante (A) para a esquerda para
BLOQUEIO DE VÁLVULA
UNIVERSAL COM
soltar o dispositivo de bloqueio.
BRAÇO DE OBSTRUÇÃO 02-Empurre o volante agarrando as asas
de compressão (C) para abrir a braçadeira
da mandíbula (D).
03-Deslize a alavanca da válvula para a
braçadeira da mandíbula.
04-Gire o braço de bloqueio (E) até que o
mesmo cruze com o tubo.
05-Gire o volante no sentido horário para
apertar o dispositivo de bloqueio.
06-Inserir um cadeado nos orifícios para
travamento (B).
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Dispositivo Instruções de Uso
BLOQUEIO À 01-Passar o cabo no dispositivo a ser
CABO MULTIUSO travado utilizando o laço do mesmo (A)
para guiar o cabo.
02-Quando o cabo estiver esticado, abrir a
presilha e encaixá-lo no local indicado (B)
próximo ao laço (A).
03-Fechar a presilha e utilizar um dos
orifícios da mesma para colocar o cadeado
e finalizar o bloqueio.
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Procedimentos para bloqueio e etiquetagem.
41
de manter guardada a chave mestra do abrigo dos
transformadores, ou subestação.
E onde todas essas equipes irão colocar seus respectivos
cadeados?
Para isso a empresa tomadora de mão de obra deverá
possuir uma “caixa de travamento”, devidamente identificada, para
todas as equipes destacadas para efetuar os serviços, poderem
alocar seus cadeados.
Conforme cada equipe for finalizando suas tarefas, seus
membros vão retirando, cada qual seu cadeado e sua etiqueta
correspondente, e liberando sua utilidade, seja ela de caráter
elétrico, hidráulico, pneumático, de alvenaria, entre outros.
Veja a imagem do dispositivo abaixo:
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08-Gestão em Energias Perigosas – Eletricidade.
46
Por mais simples que tarefas onde as interfaces que podem
interagir com energia elétrica possam parecer, e que a percepção
possa causar uma “maquiagem” sobre os riscos, certas ações
devem ser padronizadas, para que não ocorram omissões e
negligências.
Nos canteiros de obras, onde possa haver uma interrupção
temporária de energia elétrica, seja por motivos construtivos, onde
os pontos de tomada ainda não estão consolidados, ou pelo
isolamento longínquo de um canteiro de trabalho de uma fonte de
energia elétrica, um sistema de painéis blindados devem estar à
disposição da equipe de obras, devidamente dimensionados e
aterrados, para suprir toda a demanda de potência para as
ferramentas elétricas da equipe.
Os Gestores da Obra, devem ter especial atenção com os
equipamentos elétricos usados nas tarefas, observando sua
integridade, potência de trabalho, e tipo de conexão de tomada de
energia.
Vejam o modelo a seguir:
47
É importante salientar aqui também que em obras civis, existem
práticas de trabalho equivocadas e nocivas, com relação ao uso
de cabeamento elétrico de baixa qualidade, que podem
desencadear curtos-circuitos, podendo até gerar incêndios e
outros acidentes.
Ferramentas elétricas que possuem movimentos rotativos,
geralmente são providas de uma potência mais alta, e que pode
aumentar quando entram em contato com o material a ser usinado,
desbastado, serrado, esmerilhado, seccionado, cortado, ou
qualquer outra operação. Nesse aumento súbito de potência, o
circuito onde a máquina está conectada, tende também a
aumentar a temperatura de suas conexões e terminais, cujo
diâmetro dos fios, devem ter a resistividade elétrica e potencial
para resistir e não derreter, causando curtos e acidentes.
O cabo a ser utilizado para as conexões das ferramentas
até os terminais de fornecimento de energia deverá ser o cabo PP,
cujo isolamento duplo, fornece proteção adicional contra impactos
e penetração de líquidos.
Vide os modelos a seguir:
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Num ambiente organizado e com planejamento íntegro e
elaborado de forma coesa é imprescindível, que as equipes de
trabalho se comprometam a auxiliar umas às outras, para que não
ocorram acidentes. Assim as equipes de pedreiros e azulejistas,
que necessitarem utilizar ferramentas elétricas, podem ser
orientados pelas equipes de eletricistas a não produzirem ou
trabalharem com “paliativos” ou executando as famosas
“gambiarras” cujas adaptações sempre causam acidentes e
lesões.
Um apoio visual, confeccionado em formato de banner
poderá ser adotado nos Canteiros, como forma de
conscientização, aludindo aos riscos nas operações e como evita-
los.
De forma pedagógica, e com o apoio visual correto, a
adesão as normas fica extensível à todas as equipes.
Um ambiente com grau de segurança ótimo, e com
conceitos bem definidos, destaca-se nas imagens das próximas
páginas.
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Cenários de Instalações elétricas
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09-Gestão de Trabalhos em altura.
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A construção civil, oferece uma gama sortida de
intervenções e tarefas que precisam ser efetuadas em altura,
assim como panoramas em constantes mutações, que vão se
configurando conforme o progresso da obra, e que impelem os
trabalhadores a acessarem locais elevados.
Na construção civil, possuímos variados casos de cenários
de trabalho, que se caracterizam em trabalho em altura:
65
Hierarquia de medidas de controle para trabalhos em altura
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metodologia para medidas de controle em altura, inspiradas em
uma metodologia norte-americana2
2
Livremente adaptada e inspirada na metodologia da OSHA – Occupational
Safety and Health Administration.
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Dispositivos para Retenção de Queda de níveis diferentes.
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Pontos de ancoragem
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Cinturão (cinto) de segurança
70
Pela visualização da imagem da página anterior, podemos
entender que existem variados tipos de cintos de segurança, para
as mais diversas aplicações sejam nos ramos da construção civil,
como em telefonia, telecomunicações, alpinismo industrial, etc.
Cada modelo possui um número de elementos de engate,
geralmente limitados ao grau de dificuldade e complexidade das
tarefas que o usuário precisará executar, especificamente com o
modelo adquirido.
Um exemplo fácil que podemos citar são os trabalhadores
que necessitam realizar trabalhos em torres, ou mesmo em
telhados altos, cuja inclinação de seu piso operacional, necessitam
que tenham que limitar/restringir sua ascensão ou descensão
bruscas, e necessitam se posicionar de outras maneiras caso o
trabalho seja efetuado em verticalização corporal.
Foi com essa premissa, que os fabricantes e
desenvolvedores de sistemas de dispositivos de retenção de
quedas, aprimoraram os cinturões de segurança, colocando neles
mais pontos de ancoragem, através da inserção de ilhoses e
argolas (elementos de engate), para que o trabalhador pudesse
posicionar o talabarte, intercambializando assim seu elo entre o
ponto de ancoragem e o cinto de segurança, para obter um
conforto e uma eficiência maior no momento da execução das
atividades.
Podemos referenciar três características principais de
ancoragem nos cinturões de segurança.
01. Ancoragem: Com os elementos de engate alocados no
dorso ou costal (costas) e na parte peitoral ou torácica
(tórax), são projetados, para deter a queda do
trabalhador numa eventual queda.
02. Posicionamento: Com os elementos de engate
alocados na região pélvica (cintura), são projetados
para posicionar o trabalhador em trabalhos estáticos
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realizados com o tronco do corpo fletido na vertical
(trabalhos em postes elétricos por exemplo).
03. Suspensão: Os elementos de engate ficam localizados
na região umbral (ombros), e também nas costas,
sendo que os engates localizados nos ombros foram
projetados para ascensão/descensão vertical (inspeção
em bocas de lobo ou túneis de inspeção, por exemplo),
sendo que tais pontos também serão utilizados para o
resgate quando ancorados ao tripé, em caso de mal
súbito do trabalhador. O elemento de engate nas
costas, serve para ancoragem também.
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Talabartes
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levantados e colocados em pauta, antes do prosseguimento das
tarefas.
01. Como farei o deslocamento (trajeto), no piso elevado
onde estarei realizando as atividades? O trabalhador
precisa entender como realizará o percurso no piso de
trabalho em que está realizando as atividades. Esse piso
possui plano com inclinação, cuja inclinação do corpo do
trabalhador, pode desencadear escorregamento, ou
tropeções em irregularidades nesse piso operacional?
Se esse for o caso, um sistema de retenção de quedas
deverá estar acoplado ao engate costal do cinto – um
trava-quedas retrátil por exemplo - que interrompe a
continuidade de queda, impedindo a liberação do cabo
de aço, ou da fita por intermédio de travamento
sistemático.
02. Minha ascensão ao ponto de trabalho será efetuada por
escada marinheiro? Se minha escalada para poder
chegar até o local elevado, for efetuada, através de uma
escada marinheiro, a mesma possui cabo-guia, para
prover um grau seguro de ascensão? Os trabalhadores
geralmente atracam seus conectores do talabarte aos
degraus das próprias escadas, uma vez que é por ali que
começam a sua escalada para a ascensão e subida,
para o alcance do local pretendido. Como aludido no
anexo III da Norma Regulamentadora NR-35:
“Anexo: 3.4 As gaiolas não são consideradas sistemas
de proteção contra quedas.”
Entendemos com isso que mesmo que a escada
marinheiro seja provida com gaiolas, para fins de
aplicação tanto técnica, como jurídica, a gaiola não se
enquadra como um dispositivo de segurança, mesmo
que venha a reter a queda do trabalhador em sua
trajetória de descensão e queda.
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Percebemos a partir desse ponto, que necessitaremos
entender dois conceitos muito importantes para que a tomada de
decisão sobre a escolha dos equipamentos seja coerente e
eficiente.
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Durante uma atividade que será realizada em altura, a
somatória de todas essas dimensões deve ser realizada, e
comparadas com o dispositivo disponível, para averiguar se o
mesmo cumpre a função de frenagem e absorção da queda, de
modo que o trabalhador não atinja o piso, ou outro obstáculo, e
venha a fraturar seu membros inferiores – pés e pernas, ou a se
ferir de modo mais sério.
Com relação ao absorvedor de energia, presente na maioria
dos talabartes adquiridos, a Norma Regulamentadora, fornece a
seguinte instrução:
35.5.3.4 – É obrigatório o uso de absorvedor de energia
nas seguintes situações:
a) fator de queda for maior que 1
b) comprimento do talabarte for maior que 0,90 m.
Nesses ditames percebemos que se o ponto de ancoragem
ficar estabelecido na altura da cintura, seja por ausência de
condições técnicas ou de engenharia que possam fornecer uma
condição de fator 0 – aquela em que o ponto de ancoragem fica
acima da cabeça do trabalhador – e o talabarte adquirido pela
empresa for maior que 0,90 m, necessariamente o dispositivo
deverá possuir o sistema de absorção de quedas, uma vez que a
força aplicada ao corpo do usuário, durante uma queda, não pode
ser maior que 6 kn (aproximadamente 600 quilos).
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Bom, primeiramente devemos estabelecer tecnicamente,
qual a definição entre APR e PT.
Análise Preliminar de Risco: Documento que tem por
finalidade estabelecer e descrever as etapas das atividades,
relacionar os riscos envolvidos em tais atividades, assim como
propor e descrever detalhadamente, quais os métodos (medidas)
de controle serão utilizados para neutralizar, ou minimizar os
impactos causados por esses riscos.
Permissão de Trabalho: Documento que tem por finalidade,
liberar determinado tipo de trabalho que tem características
intrínsecas e potenciais de causar danos e lesões irreversíveis e
até mesmo a morte.
Como já foi explicado anteriormente, os trabalhos que
compõe o eixo de atividades com risco de morte são:
- Trabalho em altura,
- Espaços Confinados,
- Escavações,
- Içamento e movimentação de cargas,
- Energias Perigosas e
- Trabalhos à Quente
A Análise Preliminar de Risco detalha o escopo das
atividades, elencando as tarefas que nada mais são: subprocessos
das atividades e que necessariamente precisam de uma descrição
mais minuciosa e precisa, para a análise dos riscos inerentes a
elas.
Já as Permissões de Trabalho, deverão ser preenchidas,
quando o Trabalho tiver uma interface mais eventual, e os
procedimentos a serem realizados, envolverem as características
de nocividade descritas no Hexagrama do Risco. Devemos
esclarecer aqui, que caso as atividades de risco, necessitarem se
desenvolver por mais de um dia, ou semanas, ou quem sabe até
meses, as equipes deverão preencher as Permissões de Trabalho
diariamente, para validar as operações, atualizar o número de
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membros das equipes, e claro detalhar quaisquer eventos que
possam causar a interrupção, a modificação técnica ou a
paralisação das atividades.
Mas então seria coerente que os Trabalhos em Altura
fossem relacionados e detalhados na grade descritiva de uma
Permissão de Trabalho correto? Sim está correto, mas ao contrário
da PT – Permissão de Trabalho, a APR – Análise Preliminar de
Risco, não precisa ser preenchida todo começo de turno, ou todo
dia, uma vez que ela se refere o processo ou ao projeto. Para uma
Permissão de Trabalho, ficar coesa, clara e objetiva, é necessário
especificar o tipo de trabalho realizado, a técnica usada para
realizar as atividades, as medidas de controle utilizadas, e os
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individuais utilizados nos
processos. E claro para validar esse documento, os nomes e
ocupações dos envolvidos, assim como a identificação da chefia
encarregada de liberar as tarefas, deverão estar anotadas e
assinadas por todos os envolvidos, liberando assim a tarefa.
Uma vez preenchida, ela deverá ser apenas revalidada
diariamente, se caso as atividades não forem completadas no
mesmo dia da liberação dos trabalhos.
Cumpridos todos os requisitos a APR ou PT, devem
permanecer em local visível e ao acesso de todos os trabalhadores
e da Supervisão do projeto/obra ou processo.
Junto dessa permissão de trabalho poderia haver um
documento que apoiasse o documento textual formalizado e
fundamentado nas Normas Regulamentadoras? Seria então
possível, criar um modelo infográfico, que ilustrasse, através de
imagens simples e práticas o cenário de atividades análogas ao
Trabalho em altura, específicas às atividades de montagem de
andaimes?
A resposta é sim! Mas as imagens devem ser organizadas,
de modo a não criar mais confusão mental, devido à falta de
proporcionalidade, excesso de cores e falta de simetria entre os
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blocos dinâmicos. Não deve haver a poluição visual para que o
assunto não tenha a sua assertividade e objetividade, prejudicadas
pela cromatização desarmônica do arranjo.
Vejamos como ficaria uma APR Infográfica do Trabalho em altura,
com ênfase na montagem de andaimes.
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91
92
Quando o entendimento de preenchimento da
documentação que embasa as atividades, fica esclarecido e de
entendimento de toda a equipe, o próximo passo, é planificar e
preencher essa documentação com o máximo rigor de
informações possíveis, deixando o documento com clareza e
assertividade, para que todos os envolvidos compreendam o que
está sendo desenvolvido.
Uma pergunta importante, para quando se vai realizar
trabalhos em altura é: Qual o meio de acesso a ser utilizado:
escadas, plataformas, andaimes, acessos por cordas?
Esse questionamento para ser elucidado, necessita de
averiguação das equipes, do local a ser trabalhado, da
estabilidade do piso/terreno, da proporção do espaço disponível
para a montagem de estruturas ou mobilidade de equipamentos e
veículos (plataformas).
Feito isso, a equipe cruza essas informações com a
eventualidade ou frequência de trabalho, com a carga de atividade
realizada. Se as tarefas são realizadas com muita frequência, em
espaços com maior possibilidade de tráfego de veículos
automotores, as PTA´s – Plataformas de Trabalho Aéreo, são
eficientes ferramentas para troca ou substituição de cabeamento,
instalação de sistemas de sprinklers, alocação de tubulações para
diversas utilidades, instalação de lâmpadas e reatores, acesso
para telhados, entre outras operações – Ver Capítulo 19.
Já em atividades e tarefas em fachadas, cujas operações
tendem a possuir uma janela de tempo maior, os andaimes se
encaixam melhor, visto que fornecem suporte a uma gama maior
de profissionais, que necessitam realizar um maior número de
intervenções, sejam elas de características civis, hidráulicas,
elétricas, pinturas, etc.
É importante salientar aqui, que análogo as atividades em
altura, outros riscos inerentes a cada operação, acabam se
manifestando justamente devido as características e natureza dos
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instrumentos, ferramentas, máquinas e produtos que serão
utilizados nas atividades executadas em altura.
Temos como exemplo, a fixação de estruturas de uma
fachada frontal de uma edificação, que deverá ser afixada através
de soldagem, e que deverá necessariamente ser içada e
movimentada com auxílio de caminhão munck ou guindaste
próprio. Ou seja: além do risco de queda de nível diferente, a
equipe destacada para realizar a fixação da estrutura, deverá
trabalhar sob carga içada, realizando trabalho à quente
(soldagem). Três interfaces do “Hexagrama do Risco”, estarão
presentes nessa árdua tarefa, que exigirá: comprometimento da
alta hierarquia em adquirir todos os dispositivos de proteção
possíveis: mantas e cobertores antichama, biombos protetores,
aluguel de plataformas e escadas, ou até mesmo andaimes
fachadeiros em conformidade com as normas vigentes, e
treinamento e capacitação das equipes de trabalho, cada qual em
seu respectivo domínio de conhecimento e aplicação, e um
planejamento bem consolidado, para lidar com eventuais
problemas que possam ocorrer no decurso do projeto.
Foi com essa premissa, que foram elaborados vários
cenários de trabalho em altura com inúmeras características de
tarefas, para que o leitor avalie, com quais cenários já se deparou,
e qual foi a dificuldade encontrada, uma vez que cada obra tem
suas peculiaridades construtivas, suas restrições e limitações
tanto econômicas, técnicas, quanto administrativas, mas que
devem ter seus riscos avaliados e dimensionados, para que
nenhum trabalhador venha a sofrer lesões e doenças nos
canteiros de trabalho.
100
através de radares de penetração – GPR Ground Penetrating
Radar, deverá ser viabilizado, identificando assim qualquer
interferência que impeça o andamento seguro das atividades.
O ítem 18.6.5 da Norma Regulamentadora NR-18 do
Ministério do Trabalho, preceitua que para “os taludes instáveis de
escavações com altura igual ou superior à 1.25 m, deverão ter
suas estabilidades garantidas por meio de estruturas
dimensionadas para este fim”.
Assim entende-se que dependendo da complexidade da
escavação a ser feita, juntamente com as análises estratigráficas
da geologia do terreno – quando aplicáveis – e todo o estudo
preliminar do solo, um sistema de talude deverá ser aplicado na
abertura, para impedir desmoronamentos, que possam causar o
soterramento das equipes.
101
102
103
104
11-Gestão em Trabalhos à Quente.
105
- Qualquer outra atividade que possa produzir faísca,
chama, fagulha ou centelha, e que comprometa a atmosfera
ambiente, passível de criar uma situação IPVS3.
Definição
3
Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde.
4
Definição retirada do Livro: Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional. Vol.
04 – Alexandre Demétrius Pereira – Editora Saraiva.
106
modalidades de soldagem mais utilizadas em canteiros de trabalho
na construção civil são:
107
108
Ferramentas e Dispositivos
Soldas elétricas
110
com várias tomadas de diferentes voltagens e potências, são
abrigadas e protegidas por isoladores contra flutuações na tensão.
As equipes deverão checar os terminais de conexão,
também das garras (mordentes) de aterramento, e do porta
eletrodos na conexão da máquina (fonte), e substituir o terminais,
quando estes estiverem avariados.
111
07 perguntas básicas antes de se iniciar Trabalhos à
quente.
112
A Norma regulamentadora NR-10, faz alusão ao assunto
acima da seguinte maneira:
Ítem 10.8.3:
É considerado trabalhador capacitado, aquele que atenda
as seguintes condições simultaneamente:
113
03 – Possuo todas as ferramentas para executar o
trabalho? Que tipo de solda realizarei? Qual o tipo de
soldagem que o projeto requer? Os Gestores devem fornecer
todo o equipamento para as equipes, para que nenhuma tarefa
seja realizada com improvisação, e com as famosas “gambiarras”,
fazendo adaptações não-autorizadas, que possam colocar o
restante da equipe em risco.
116
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12-Gestão em Espaços Confinados.
126
É comum, quando pensamos em espaço confinado no ramo
da construção civil, imaginarmos um canteiro em pleno trabalho,
com valas, túneis, poços, e outras aberturas efetuadas no
substrato geológico, visto que eles cumprem a primeira
característica da definição: espaço não projetado para a ocupação
humana contínua. Porém esquecemos com essa premissa, que a
construção civil, não engloba apenas a elevação de determinada
estrutura desde seu alicerce, até o acabamento. Reformas,
manutenções, limpezas, inspeções, desativações e pinturas em
espaços já existentes, também fazem parte do escopo da referida
norma, uma vez que determinados processos, para poderem
progredir, podem depender de atividades efetuadas em espaços
confinados.
Vamos à um exemplo:
Uma empresa de Engenharia civil, é contratada para
realizar um rebaixamento de solo, para construir uma doca de
estacionamento para carga e descarga de caminhões. Nesse
ínterim, começa a escavar o local com retroescavadeira e acaba
se deparando com antigos cabos de energia enterrados, que não
foram devidamente mapeados na última reforma. O achado
“arqueológico”, desencadeia na equipe, o temor de que os cabos
podem ainda estar energizados e causar acidentes nos membros
da equipe, que necessitam trabalhar nesse local. Ao lado desse
rebaixamento que está sendo feito, existe uma casa de bombas,
abaixo do nível do solo, cujos eletricistas da empresa tomadora da
prestação de serviços, avisaram que existem alguns painéis
desativados, e que eventualmente possam ser do cabeamento
encontrado. É necessário que algum funcionário desça até o local,
e faça a averiguação desses painéis, com a instrumentação
correta, para constatar se existe corrente circulando e se eles
alimentam os cabos encontrados.
Parece uma “joint venture” correto? Mas é nesse momento
que as forças se unem, o bom senso é colocado na mesa, e os
127
profissionais da segurança, tanto do lado do tomador da mão de
obra, como do prestador de serviços se juntam para avaliar, se:
- O local foi classificado como espaço confinado? Existe
sinalização com placa de advertência neste local?
- A supervisão da empresa, assim como o setor de EHS 5,
têm conhecimento desse local? Ele está mapeado?
- O espaço confinado tem meio limitados de entrada e
saída? Possui escada de acesso, ou é apenas uma “boca de
inspeção”?
- É necessário meios de acesso como tripé de resgate,
gaiola de inspeção, ou outro equipamento?
- Existe a possibilidade de algum contaminante ter se
infiltrado nesse espaço? Se sim, uma avaliação da atmosfera
interna com um detector de gases, será necessária, assim como o
monitoramento constante, depois da entrada.
- O local necessitará de equipamentos de ventilação
forçada como ventiladores, exaustores, aspersores, etc.?
- O local está encharcado com lama, água, e precisa ser
drenado, antes da entrada e permanência?
As respostas para todos esses questionamentos, devem
estar elucidadas dentro de uma Permissão de Trabalho,
confeccionada em conjunto com os envolvidos, determinando qual
a técnica utilizada para acesso, os instrumentos necessários para
a avaliação da atmosfera interna, e a capacitação dos funcionários
que necessitarão adentrar neste cenário.
Depois desse passo, a próxima escalada é delegar as
responsabilidades, elegendo quem será o Supervisor de Entrada
do espaço confinado – se assim ficar estatizado - assim como os
Vigias.
5
Environment, Safety and Health, na tradução: Meio-ambiente, Segurança e
Saúde.
128
Equipamento de Proteção Respiratória
129
130
131
Agora que conseguimos nos familiarizar com os
equipamentos de proteção respiratória, podemos traçar um
parâmetro equitativo entre as peculiaridades da tarefa que incluirá,
como risco iminente as condições de espaço confinado, e o
equipamento mais adequado para as tarefas que serão realizadas
em seu interior.
Se o espaço confinado em questão por exemplo for um silo,
ou uma edificação construída para armazenar gases, produtos
químicos inflamáveis, corrosivos, cáusticos, oxidantes, ou outra
característica com potencial de causar asfixia, anóxia, efeitos
anestesiantes, irritantes entre outros, uma Gestão bem
consolidada deverá pautar as operações que se façam
necessárias nesses espaços, uma vez que o risco de ocorrências
de infortúnios laborais é muita alta.
E aí, cabe a equipe questionar todos os pontos que balizam
as ações necessárias para o sucesso e a eficiência de tal
empreitada.
Primeiro: Entender como é o meio de acesso, para poder
adentrar esse espaço confinado, e é claro como sair em caso de
emergência de forma rápida e eficiente.
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140
13-Gestão em Atividades de Içamento e
movimentação de Cargas.
141
Plano de Rigging
142
Içamento e movimentação dentro dos Canteiros
143
Quatro regras básicas, para o içamento e a movimentação
segura de cargas:
- Realização de uma boa estimativa dos requisitos para
içamento e movimentação;
- Definição do melhor método para fixação da carga,
considerando centro de gravidade e geometria;
- Escolha do material de içamento com capacidade
suficiente. Observar que os esforços nas “pernas” dos elementos
de fixação da carga, aumentam à medida que os ângulos das
mesmas são aproximados da carga.
- Intempéries climáticas podem interromper o processo dos
trabalhos, e aqui não estamos nos referindo apenas as
precipitações de chuva, e sim a velocidade do vento que é
preponderante analisar com anemômetro, quando a região a ser
trabalhada, apresentar tal fenômeno meteorológico.
144
Acessórios de içamento
147
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153
14-Gestão em Demolições e desmontagens.
• Desmontagem de mobiliário.
• Desmontagem de divisórias e separação de
materiais (perfis metálicos e painéis de madeira).
154
• Desmontagem de luminárias e separação de
materiais (cabeamento inativos, lâmpadas e reatores).
• Inventario dos materiais desmontados para triagem e
avaliação de reaproveitamento.
• Desmontagem de aparelhos de ar condicionado
inativos.
• Remoção de papéis e caixas.
• Desmontagem de peças de louça e metais sanitários
inativos.
• Desmontagem de equipamento de cozinha inativos.
• Desmontagem de forro modular e estuque.
Demolições
Simultaneidade de atividades
156
É nesses momentos que as reuniões de alinhamento devem
fazer a diferença, e a Gerência da obra, ter o discernimento para
realinhar as prioridades, realocando cada equipe no seu correto
cronograma.
161
regularizado, sendo que as extensões que farão a ligação desses
equipamentos até o painel, só poderão ser confeccionados em
cabos elétricos do tipo PP, e nunca em cabos paralelos.
As tarefas que compreendem a preparação de argamassa,
deverão ser realizadas em masseiras próprias e não diretamente
no piso operacional, contribuindo assim para a limpeza e
organização do local.
Todos os trabalhos que necessitarem ser efetuados em
altura superior à 2 metros, deverão ser realizados com
equipamentos auxiliares de acesso, tais como: escadas,
plataformas, andaimes entre outros, devidamente regularizados
dentro de normalização nacional ou internacional vigente (ABNT,
INMETRO, Instituto Falcão Bauer, IEC, ASME, etc.), obedecendo
assim os padrões normativos vigentes.
Os andaimes e as plataformas de trabalho, deverão
necessariamente seguir a normalização da NR-18 PCMAT –
Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho da Lei
6514/77 Portaria 3214/78 do MTE.
Escadas
164
165
166
167
168
169
16-Gestão em Serviços de Instalações hidráulicas.
174
6. Verifique a existência de tubulações embutidas, para não
as danificar e provocar vazamentos ou acidentes por explosão ou
eletrocussão.
7. Não fixar grampos/pinos em materiais frágeis,
quebradiços ou paredes pouco resistentes. Caso haja risco do pino
atravessar a peça, a área oposta deverá ser previamente
interditada.
8. Verificar se o conduto do grampeador está desobstruído,
antes do uso.
9. Constatar o funcionamento da trava de segurança do
grampeador/pistola.
10. Utilizar sempre o abafador de ruído (tipo concha) e os
óculos de proteção.
11. Não permitir a presença de pessoas nas proximidades
do local do disparo, incluindo o ajudante.
12. Manusear o equipamento na posição correta do corpo,
para evitar doenças osteomusculares (tendinite, bursite,
tenossinovite).
13. Realizar a manutenção preventiva e comunicar qualquer
irregularidade, registrando-a no Livro de Inspeção.
14. Paralisar o serviço ao constatar qualquer irregularidade.
15. Obedecer às normas estabelecidas pela empresa, entre
elas as placas de sinalização.
Ferramentas de Corte
176
177
178
18-Gestão em Serviços de Instalação do Sistema
de Climatização.
179
puxar o andaime, fazendo a estrutura desabar sobre o corpo do
próprio trabalhador.
A Norma Regulamentadora NR18, do Ministério do
Trabalho e Emprego, preconiza em sua redação, quando da
indisponibilidade técnica de se instalar uma linha de vida, para
ancoragem do cinto de segurança:
“18.23.5 Em serviços de montagem industrial,
montagem e desmontagem de gruas, andaimes, torres de
elevadores, estruturas metálicas e assemelhados onde haja
necessidade de movimentação do trabalhador e não seja
possível a instalação de cabo-guia de segurança, é
obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox
com abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava. ”
Ou seja, não sendo possível instalar linha de vida
(designada na Norma como: cabo-guia) os trabalhadores citados
nas atividades acima, podem prender o talabarte do cinto na
própria estrutura do andaime, desde que a estrutura esteja
devidamente fixada (estroncada) na edificação, e segura, claro.
Os andaimes podem ser escorados com cordas, cabos ou
“estroncados” na própria edificação com tubos estroncas que
estabilizam e conferem rigidez à estrutura do andaime, mantendo
os trabalhadores em total segurança.
Caso a equipe e/ou empregadores optem pela utilização de
plataformas aéreas de trabalho – PTAs, os trabalhadores deverão
ser capacitados para a operação desses equipamentos.
O leitor poderá conferir, mais detalhes sobre os parâmetros
de segurança, e ações preventivas e coibitivas da utilização
desses equipamentos no capítulo: 19-Gestão em Serviços de
Instalação de Forro Modular.
Essas operacionalidades devem passar pelo crivo de uma
excelente Análise Preliminar de Risco, que deverá contemplar, as
fases de progressão das atividades, com os riscos associados a
cada uma delas, os métodos de redução e neutralização (se
180
houverem), assim como as ferramentas e equipamentos
empregados, durante as fases dessas atividades. As regras
citadas acima, se seguidas com critério e disciplina, podem evitar
diversos sinistros e coibir vários acidentes.
Nos Infográficos das próximas páginas, se obtém uma
visualização e melhor compreensão de como o cenário de
Serviços em Instalação do sistema de climatização opera, e como
podemos efetuar uma Gestão coerente, sem exageros, e que
tenha objetividade funcional e operacional.
181
182
183
19-Gestão em Serviços de Instalação do Sistema
de Identificação e Supressão de incêndios.
184
- Utilização de rosqueadeira, para produzir roscas em
encanamentos de diversos diâmetros, para encaixe e montagem
dos sistemas.
Como toda e qualquer operação com equipamentos
rotativos, já mencionados em outras atividades inclusas neste
documento, os mesmos deverão seguir as recomendações e
orientações prescritas, uniformizando assim os procedimentos
operacionais que pautarão o escopo do contrato.
Algumas recomendações operacionais:
185
186
187
20-Gestão em Serviços de Instalação de Piso
cerâmico.
188
trabalhador, causando enfermidades e possíveis
pneumoconioses.
É preponderante que a manipulação seja efetuada com
proteção respiratória, que pode ser efetuada com respirador do
tipo PFF1, conferindo um grau aceitável de proteção ao usuário.
Nas atividades preliminares à aplicação do piso, como a
retificação do mesmo através de esquadrejamento e planificação
com lixadeira de disco, o uso contínuo do respirador, será
obrigatório, devendo ser feito com respirador semifacial com filtro
mecânico para partículas.
A aplicação da placa cerâmica ao piso operacional, deverá
ser efetuada com equipamento tipo joelheira, para que as
articulações genuflexórias (joelhos) não fadiguem por carga
concentrada nas articulações, uma vez que a posição do operário
ao aplicar o mesmo demanda o agachamento e o apoio da rótula
do joelho ao piso operacional.
Em substituição à joelheira, poderá ser utilizado um pedaço
de espuma ou outro material com maciez equivalente. O único viés
é que toda vez que o operador necessitar mudar a posição deverá
trazer o material junto a si, sendo que a joelheira tem mais
praticidade pois fica acoplada a perna do mesmo, permitindo
assim uma maior mobilidade.
O uso de serra circular com disco diamantado, para uso
com peças cerâmicas, também é um fator de cuidado e deve ser
preparado com atenção pelos seus usuários. Muitos azulejistas,
tem o hábito de efetuar cortes ao nível do chão, pratica essa vista
como irregular e insegura, uma vez que o disco pode atingir o
contrapiso e fazer o equipamento desferir golpes, projetando-se
contra seu usuário. Uma bancada feita de madeira, com gabaritos
confeccionados com ripas, para manter a placa fixa, enquanto o
profissional secciona a placa, já auxilia a manter a segurança no
ambiente, além da máquina de cortar pisos, devidamente fixada à
bancada. O Infográfico da Tarefa fica assim definido:
189
190
191
21-Gestão em Serviços de Instalação de Piso
vinílico.
192
Um outro fator que é motivo de cuidado, é o ergonômico,
pois como visto anteriormente a posição de genuflexão que
determina que a colocação do piso seja feita dessa forma, impõe
ao trabalhador uma posição desconfortável, causando fadiga e se
a repetição for demasiada, pode acarretar o surgimento de lesões
osteomusculares. Mediante esse fato, como citado na atividade
anterior o trabalhador deverá usar joelheiras, ou outro apoio para
os joelhos, confeccionados em material de espuma para amortecer
a carga direcionada nos joelhos.
O Infográfico da APR da atividade fica assim definido:
193
194
22-Gestão em Serviços de Instalação de Forro
Modular.
196
197
Uso de plataformas elevatórias.
Segurança na operação
201
202
203
204
23-Gestão em Serviços de Pintura, Gesso e
acabamento.
205
A proteção dos trabalhadores que realizam tarefas com pintura,
cuja produção de poeiras e pó, que podem gerar atmosferas
tóxicas, não deve ficar somente restrita à proteção respiratória,
uma vez que o sistema tegumentar do corpo (pele e epiderme),
também realiza a respiração.
Além de proteger nosso corpo, a pele através de todo
sistema tegumentar, equilibra a temperatura e, regula o
funcionamento do organismo através da transpiração.
A proteção da pele, principalmente através de luvas e de
aventais e mesmo os cremes especiais, deve ser aplicada e
amplamente divulgada para os trabalhadores, para que possam
adquirir o hábito do uso desses equipamentos, e manter uma
qualidade de vida aceitável.
Diante da mesma prerrogativa dos equipamentos de
proteção respiratória, as luvas de proteção, devem ser adquiridas
e aplicadas na empresa, conforme o produto manuseado, e os
contaminantes que dele podem ser gerados.
A FISPQ6 do produto, deverá ser analisada, para que o
composto químico do produto, seu grau de toxicidade,
inflamabilidade, reatividade e riscos específicos, sejam avaliados
e as medidas de precaução e segurança possam ser aplicados
com eficiência.
Nesse trinômio de risco: altura (elevação), riscos químicos -
dermatoses e dermatites por contato, e inalação de pós e poeiras,
devido a manipulação de inúmeros produtos químicos acima
citados, é que a Gestão da Obra, começará a balizar suas ações
de prevenção de insalubridades advindas da segurança efetuada
sobre a antecipação de riscos, e não sobre a reatividade aos
infortúnios laborais gerados por esses mesmo riscos.
Uma outra questão talvez um pouco negligenciada pela
gestão da obra, não por indução ou má conduta, mas pelo
6
Ficha de Informação de Segurança sobre Produto Químico.
206
dinamismo, e pela imposição de ritmos rápidos para entrega das
obras, é a prevenção de incêndios nas atividades de Pintura,
Gesso e Acabamento. Isso ocorre devido à falta de um local com
características de proteção antichama, para armazenar os
produtos químicos e insumos, visto que muitos produtos utilizados
possuem características inflamáveis – principalmente os produtos,
à base de tolueno, xileno e benzeno.
Todos sabemos que a construção civil, quando da reforma
de imóveis antigos, na sua desmobilização, retirada de materiais,
e demolição, acaba descartando muito material que poderia ser
reaproveitado, para construir um abrigo com o objetivo de
armazenar materiais inflamáveis, como tintas e seus derivados,
entre outras substâncias voláteis.
Podemos citar por exemplos, telhas de zinco ou metalon,
que foram descartadas na obra e que podem ser reaproveitadas
para a forração e confecção de paredes, e telhado para o abrigo
de materiais com características inflamáveis.
É evidente ficar esclarecido aqui, que apesar do
reaproveitamento desses materiais, convém aos construtores do
abrigo, um certo grau de cuidado ao estabelecer o local, onde esse
“barracão” de produtos químicos ficará instalado, pois como
sabemos, não convém um galpão com produtos químicos, ficar ao
lado de uma serralheria, por motivos bem óbvios, assim como não
fabricar o abrigo com material que possa se inflamar facilmente,
caso ocorra uma ignição dentro do ambiente de contenção.
Nas próximas páginas você confere os Infográficos, com a
Gestão das tarefas de Pintura, Gesso e Acabamento.
207
208
209
210
24-Gestão em Serviços de Carpintaria.
211
A norma baliza o assunto também, no que diz respeito ao
fechamento lateral da máquina, que pode ser de madeira
(resistente e de primeira qualidade), material metálico, ou outro de
similar resistência equivalente.
É importante salientar aqui, que independente se a máquina
for provida de fechamento com madeira, que a norma alude como:
resistente e de primeira qualidade, ou outro material, é
extremamente importante que o comando de partida da máquina
seja protegido por interferências elétricas, ou seja com fechamento
protegido por pó e infiltração de líquidos, pois como o interior da
máquina fica impregnada com pó e partículas de madeira, material
esse de fácil inflamabilidade, se o comando sofrer pane e criar
faíscas elétricas por curto-circuito, um incêndio poderá se
desencadear no interior da máquina.
Assim como o comando de partida, as transmissões de
força mecânica, também devem estar protegidos por anteparos
rígidos, e que não podem ser retirados durante a execução dos
trabalhos. Quando a norma alude à essa obrigatoriedade, é claro
que a fixação destes anteparos não pode ser removida através de
força/tração manual. Geralmente esses anteparos são fixados
através de parafusos, porcas ou outros elementos, para que numa
eventual limpeza e manutenção, ele seja retirado, pelo profissional
certo e de maneira certa, ou seja: com sua fonte desligada,
seccionada e com o comando bloqueado e travado através do
sistema de BET – Bloqueio, Etiquetagem e Teste, que é a sigla em
português para: Lockout/Tagout, já descritos neste trabalho,
através dos capítulos 04, 05 e 06.
O sistema de iluminação da carpintaria, deverá possuir
proteção para as lâmpadas, pois por ser um setor passível de
ejeção de material particulado, as mesmas podem sofrer impactos
e se estilhaçar, vindo a se projetar sobre os trabalhadores,
causando lesões.
212
O piso da carpintaria, dever ser resistente, nivelado e
antiderrapante, com resistência mecânica comprovada.
Os Infográficos que auxiliam o entendimento da matéria,
estão definidos nas próximas páginas:
213
214
215
25-Gestão em Máquinas e Equipamentos
elétricos portáteis.
216
Porém, essas aplicações devem ser efetuadas conforme
algumas recomendações de segurança que vamos mostrar mais
adiante nos Infográficos.
Quando estes cuidados são tomados, praticamente a redução de
ocorrência de eventos negativos cai em aproximadamente 70%7.
Vejamos o gráfico a seguir que nos indicam alguns
procedimentos de segurança, antes de se efetuar as tarefas, que
são desenvolvidas com este tipo de equipamento.
7
Fonte: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho.
217
218
Ferramentas manuais
220
Os alicates são ferramentas muito utilizadas em corte de
cabos de energia elétrica, por isso nunca devem ser utilizados sem
a capa protetora dos cabos, que é isolante. Caso os trabalhos
sejam efetuados em redes de alta tensão, existem ferramentas
isoladas, que são homologadas pela IEC8, e pelo INMETRO, com
isolamento respectivo à tensão a ser trabalhada. Os trabalhadores
não devem utilizar os alicates para apertar/afrouxar parafusos,
uma vez que essa prática, desgasta o mordente, inutilizando a
ferramenta.
Quando as equipes necessitarem efetuar reparos em
painéis elétricos, certifique-se de que os trabalhadores conhecem
os procedimentos de bloqueio e travamento e estejam capacitados
e autorizados a desenergizar os mesmos.
Nas próximas páginas, o leitor confere uma série de
Infográficos, produzidos para melhor exemplificar os parâmetros
de segurança sobre ferramentas manuais.
8
International Eletrotechnical Comission.
221
222
223
224
26-Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
9
Denominação estabelecida ao Setor ou funcionários do setor de Saúde,
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.
225
“descartável” como esse. E nesse ponto o autor pede desculpas
ao leitor por fazer uma referência até mesmo irônica, pois
avaliando, milhares de equipamentos pelo país afora, vemos uma
certa negligência entre os fabricantes, e aqueles que fornecem o
dispositivo, que talvez possa advir de uma cultura não
prevencionista, de produzir e inserir em suas operações, modelos
de EPI´s, que podem ser comparados com “brindes promocionais”,
entregues em uma SIPAT10.
Alguns empresários, parecem que desconhecem a relação
entre custo-benefício, quando adquirem em suas operações
equipamentos de proteção de péssima qualidade, caracterizados
por arestas cortantes, material que se degrada facilmente, bordas
ásperas, material com odor desagradável, entre outras
características que podem causar desconforto e até mesmo
lesões.
É bom deixarmos claro aqui, que não estamos querendo
levar nenhum empresário a ruína adquirindo material importado,
ou outros que podem onerar o caixa da empresa. Uma simbiose
de esforços junto ao Técnico da Segurança do Trabalho da
empresa, pode facilitar o trabalho do empresário, cuja consulta à
um fornecedor sério, escolherá com parcimônia econômica e
técnica, dispositivos com qualidade, durabilidade, eficiência,
conforto e segurança.
10
Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho
226
inferiores (pernas, tornozelos e pés) proteção do sistema
respiratório, olhos e face, proteção auditiva, para proteção do
corpo inteiro, e apenas uma da alíneas da referida norma alude ao
risco em si: EPI para proteção contra quedas com diferença de
nível, ou seja equipamentos de proteção individual para trabalhos
em altura.
Foi confeccionada uma Infografia, para ilustrar melhor essa
classificação, entendendo que aqui vamos nos limitar a ilustrar os
equipamentos individuais de segurança, mais utilizados em
construção civil.
227
228
Características de proteção dos EPI´s
11
Sigla patenteada da empresa Dupont™, que significa: “No More Excuses,
na tradução: “Sem mais desculpas”.
12
Valor de Proteção ao Arco Térmico.
230
Máscara de solda: A máscara de solda foi projetada, para
proteger o usuário de radiação ultravioleta, ocasionada pela
luminosidade intensa do ponto de solda, quando os metais e gases
fundem as peças do material para uni-los. Além da proteção ao
agente físico, ela também tem dupla função ao proteger o rosto do
usuário de respingos de solda, causado pela projeção de material
incandescente, devido a altíssima temperatura de fusão dos
materiais.
13
Peça Facial Filtrante.
232
colaboradores, contrariando assim o objetivo do próprio
dispositivo, que é a proteção.
Nas páginas seguintes, o leitor confere uma série de
Infográficos que aludem aos dispositivos mais usados.
233
234
235
236
237
238
239
240
241
27-Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC.
242
uma equipe de trabalhadores, que interagem com o ambiente e
desenvolvam tarefas em células específicas.
O segmento da construção civil, é onde a concentração e a
intensidade de vetores de risco desencadeiam situações, onde a
aplicação desses equipamentos é de suma relevância para a
proteção dos trabalhadores, enquanto a progressão das atividades
se desenrola.
Rampas e passarelas, assim como as proteções físicas de
patamares e andares, devem ser produzidas com material
resistente, para proporcionarem fatores de proteção, quando de
impactos e aplicações de força – geralmente mensuradas em
Kgf/n14, proporcionando assim resistência mecânica, quando a
necessidade se fizer presente.
Conforme cada etapa da obra for sendo vencida, o EPC
poderá sofrer ajustes em seu projeto original, para se readequar a
demanda da obra, sem, contudo, perder suas características de
proteção, desempenho e de fluxo operativo.
Linhas de vida
14
Quilograma-força por newton.
243
Devem ser elaboradas por Engenheiros habilitados e
possuir ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, que
embasa sua eficiência e segurança.
Como são equipamentos que necessitam um estudo prévio
para sua instalação, uma vez que consomem tempo, recursos e
insumos que requerem a aplicação de métodos de engenharia, a
aplicação de linhas de vida em uma obra civil, requer o bom senso
das equipes de Gestão da obra, para ter eficiência e segurança em
sua adoção.
Podemos citar por exemplo: uma edificação que foi
projetada com janelas amplas em cujas paredes frontais, o
fechamento com blocos estruturais ou tijolos ficará com menos de
um metro de altura. Caso a equipe necessitar instalar paredes de
Drywall e divisórias, ou mesmo cabeamento elétrico, antes mesmo
da instalação das janelas, as equipes ficarão expostas ao risco de
quedas de risco diferente, mesmo trabalhando em um contrapiso
já consolidado. Caso essas equipes necessitarem utilizar escadas,
próximo as aberturas frontais, que se configuram, como
verdadeiros precipícios, onde o trabalhador num eventual tropeção
ou escorregamento, pode se projetar para fora do pavimento,
vindo a cair de elevada altura, o mesmo dependendo de como
ocorrer a queda poderá até mesmo a vir a óbito, caso alguma
medida de segurança, não for adotada.
No caso acima mencionado, a instalação de uma linha de
vida provisória, pode ser adotada pelas equipes de Gestão e
segurança, com o uso de parafusos olhais, embuchados em
parabolts em colunas e vigas – locais esses que conferem rigidez
mecânica ao sistema - utilizando-se de cordas com certificação, e
dimensionadas para receber forças mecânicas acima de 25 Kn15.
É claro que todo esse sistema, deve ter sua execução
acompanhada por um Engenheiro legalmente habilitado que possa
15
Quilonewtons.
244
executar o dimensionamento do sistema, para o total de
trabalhadores que deverão estar conectados a essa linha de vida.
Igualmente importante é estatizar qual equipamento servirá
para efetuar a elevação da equipe até o ponto de instalação de tais
dispositivos, uma vez que mesmo na execução desses projetos,
nenhum trabalhador poderá permanecer desconectado de algum
ponto de ancoragem, para efetuar quaisquer atividades do tipo.
No caso acima descrito, em que o piso dos andares já
estará consolidado, e a adoção de plataformas não seja
necessário, assim como a entrada desses equipamento também
não seja possível, só a proximidade com as aberturas onde podem
se precipitar para fora os trabalhadores, já se configura risco grave
e iminente, e as equipes poderão instalar olhais nas paredes
opostas e utilizar-se de sistemas de trava-quedas retráteis
acoplados ao cinto de segurança, para trabalharem próximos aos
pontos de instalação de janelas, até a linha de vida ficar instalada
próxima aos locais das tarefas.
245
Telhados
16
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
246
Os trabalhadores que forem desenvolver suas atividades
em altura, deverão passar por avaliação de sua pressão arterial,
no ambulatório da empresa, que a critério de sua Gestão de EHS,
poderá adotar uma carteirinha com o histórico das medições
efetuadas no vigente contrato de trabalho do colaborador. Se a
tarefa contemplar locais muito elevados, o controle médico
ocupacional da empresa poderá optar pelos testes de equilíbrio,
visto que determinadas alturas podem provocar vertigens nos
colaboradores que não tenham a vivência suficiente para enfrentá-
las.
A instalação de linhas de vida deve ter suas etapas de
tarefas, sequenciadas e detalhadas em Análise Preliminar de
Risco, avaliando possíveis interferências que poderão surgir no
decorrer das atividade e trabalhos, tais como, proximidade com
redes elétricas energizadas, ninhos de insetos – sim! Por mais que
o leitor possa achar isso impossível, o autor desse trabalho já se
deparou com tal interferência, tendo que treinar, capacitar e
equipar um colaborador com vestimenta especial para colheita,
com capuz telado, apenas para efetuar a retirada de um ninho de
marimbondos que ameaçava aplicar seus ferrões na equipe que
iria efetuar a manutenção num telhado de uma empresa, a qual
realizou o acompanhamento das atividades.
Uma outra interferência que aqui também devemos lembrar
é com relação as condições climáticas: chuva, trovoadas, raios,
relâmpagos e velocidade do vento. Seria interessante que a
Gestão adquirisse um anemômetro, para avaliar a velocidade do
vento, durante as atividades, monitorando assim o controle de
estabilidade dos trabalhadores, visto que rajadas fortes, podem
causar instabilidades nos equipamentos de elevação, como as
plataformas elevatórias.
Se essas atividades forem executadas onde haja fluxo de
pedestres e colaboradores, é extremamente vital criar uma
“passagem segura”, espécie de passarela ou caminho
247
guarnecidos por balizadores ou pedestais e correntes plásticas
zebradas, acrescidas de placas de balizamento, que indicam um
caminho onde os transeuntes, poderão se deslocar sem
impedimentos e com segurança – Ver o próximo capítulo: 24-
isolamento, delimitação e sinalização.
Nas próximas páginas, os leitores podem conferir uma série
de Infografias, com a Gestão de Instalação de linhas de vida
executadas em telhados.
248
249
250
251
252
253
Perímetro Unificado de Segurança
Telas de Proteção
Redes de Segurança
257
O Sistema Limitador de Quedas, é composto por:
- Rede de Segurança.
- Cordas de sustentação ou amarração e perimétrica da
rede.
- Conjunto de sustentação, fixação, e ancoragem e
acessórios da rede composto de: elemento forca, grampos de
fixação de elemento forca, e ganchos de ancoragem da rede na
parte inferior.
As dimensões do Sistema Limitador de Quedas, deve ter no
mínimo: 2,50 metros de projeção horizontal, a partir da face
externa da edificação, sendo que na parte inferior, onde a rede
deverá ficar afixada, ela deve permanecer o mais próximo possível
do plano de trabalho, e aqui entende-se como chão, piso ou solo.
A prerrogativa técnica dessa normalização, deve-se em caso de
ocorrência de uma queda, se a tela estiver abaixo do piso, o
próprio peso do trabalhado pode abrir uma fenda na tela e provocar
sua queda. Essas redes devem possuir malha uniforme em toda a
sua extensão, ou seja: sem rasgos, furos, desfiamentos, ou outros
danos.
Quando necessárias emendas na rede, estas devem
garantir que sejam mantidas as características originais, com
relação à resistência, tração e deformação em sua panagem,
sendo proibidas emendas com sobreposição, pois essa prática
pode acarretar o desprendimento e causar rasgos em sua
superfície.
Os elementos de sustentação tipo forca – que já foi
comparada neste trabalho, semelhantes às mãos francesas,
devem ser instaladas no máximo à cinco metros uma da outra,
devendo ser dimensionadas por profissional legalmente habilitado.
As redes devem ser fabricadas em cor que proporcione
contraste - e ser visível para o trabalhadores, preferencialmente
258
escura, em cordéis 30/45, com distanciamento entre nós de 40
milímetros a (60) sessenta milímetros, e altura mínima de 10,00 m.
Veja a ilustração a seguir:
259
260
28-Isolamento, sinalização e delimitação.
263
264
265
29-Gestão em Resíduos de Construção Civil.
17
Conselho Nacional do Meio-ambiente
267
confeccionar armazéns para armazenar resíduos perigosos, como:
diferentes tipos de lâmpadas halógenas, vapor metálico, mercúrio,
lâmpadas fluorescentes, assim como reatores e baterias, que
foram retirados de sistemas antigos de aclaramento em imóveis
velhos, pois tais resíduos, por conterem substâncias químicas
tóxicas, não podem ser descartadas em lixões ou aterros
sanitários. Se a obra for de demolição, reparo e manutenção em
edifícios e imóveis antigos, com certeza, haverá esse “passivo”,
para a Gestão da obra ter que administrar, uma vez que essa
condição, pode ter sido celebrada em contrato.
Aos técnicos e supervisores, cabem o monitoramento, a
contabilidade do resíduo gerado, e a destinação correta, para que
a obra não sofra embargos e paralisações por negligência em
assunto tão importante.
Não pretendemos aqui nos alongar muito no assunto, pois
esta matéria, não é de domínio do autor, mas podemos fornecer
algumas ideias práticas, conforme nosso grau de aprendizado em
diversas obras.
Claro, que cada equipe Gestora das diferentes obras,
deverá manter uma escopo de destinação, mais detalhada ou mais
simplificada, conforme o nível de complexidade do projeto, e a
demanda de aluguel de caçambas para remoção de resíduos deve
ter um cronograma que não sature a obra, gerando montanhas
abarrotadas de resíduos escorrendo por toda a obra, e
emporcalhando a mesma.
Um problema que se apresenta com resoluções nada
ortodoxas dentro de uma obra, é a limpeza de material de trabalho
com a manipulação de água. Sabemos que existe um grande
problema de geração de resíduos em construção civil: Acreditar
que eles se manifestam apenas na forma sólida!
Todos sabemos que a construção civil, gera um alto
consumo de água, que deve ser efetuado de modo consciente, não
apenas por economia, mas porque a escassez e a falta delas em
268
outros locais, acontece justamente em períodos de estiagem, em
que a central de abastecimento, necessita efetuar cortes
sistemáticos, para a economia desse recurso tão substancial à
vida. As equipes costumam efetuar a lavagem de baldes com
mistura de cimento, pincéis, da betoneira de mistura de
argamassas, e acaba gerando resíduos contaminados com
agregados sólidos, que são dispersados em terra. Claro que não
estamos falando aqui de material radioativo, tão pouco resíduos
perigosos. Porém, alguns funcionários, efetuam essas lavagens
em tanques ligados a rede municipal de esgoto, e isso sim é um
problema. Especialmente em cidades que fazem tratamento de
esgoto.
Se a concessionária receber alguma denúncia de
irregularidade, e vier a constatação que o esgoto está recebendo
líquidos provenientes de lavagens de material de construção civil,
a multa pode ser lavrada para a Direção da obra, e um termo de
ajuste de conduta – TAC, pode ser assinado, para que no futuro
se evite tal conduta.
Uma saída simples, pode ser a adoção de tanques de
lavagem, fabricados em tambores, e com encanamento em PVC,
através de conexões flexíveis, para conduzir a água até o local. Os
resíduos líquidos das lavagens poderão ser armazenados nos
tambores, depois tapados (para não ocorrer a proliferação da
dengue) e destinados juntos com o restante dos outros resíduos.
É claro que tais ações devem ser desencadeadas e
deliberadas a partir de um consenso comum. Não basta apenas a
vontade de um colaborador. Ideias de melhorias no Canteiro,
devem ter a adesão de todos, para ter o melhor resultado possível.
Algumas ideias que podem ser de vital importância para a
Gestão de Resíduos:
- Criar um inventário de resíduos, mapeando e
discriminando, aquilo que não tem mais utilidade (inservíveis), e
que deverá ser retirado, segregado e destinado.
269
- Detalhar e computar os resíduos perigosos, e que
deverão ser enviados imediatamente para o destinatário, que
deverá finalizar de forma correta e responsável – incluindo aí o
fornecimento de relatórios de destinação.
- Escolher e demarcar um local, onde possa ser colocadas
as caçambas, assim como o local de construção de baias de
armazenamento de reutilizáveis e recicláveis.
- Treinar e capacitar os colaboradores, empreiteiros,
funcionários e outros, sobre a coleta seletiva e os responsáveis
das coletas, sobre operações de segregação e separação de
materiais e resíduos.
- E o mais difícil: aculturar os trabalhadores a operar e
trabalhar de forma consciente, de maneira responsável com
relação a separação, segregação e destinação dos resíduos, pois
isso irá refletir na segurança da obra.
Na página seguinte o leitor confere, um Infográfico que
alude ao assunto e traz os pontos mais delicados da Gestão de
resíduos em Construção Civil.
270
271
272
30-Plano de Emergência
Procedimentos Básicos
Alerta
Análise da situação
273
Primeiros socorros
Abandono de área
Corte de energia
274
• Mantenha a calma (evite acidentes, tumulto e
pânico);
• Quando não for funcionário, explique o que está
ocorrendo, leve-o para a fila e coloque-o à sua frente;
• Feche todas as portas que for deixando para trás;
• Mantenha-se em silêncio;
• Sabendo que algum funcionário tenha faltado ao
trabalho, avise o coordenador;
• Ande em fila indiana, mantendo-se em ordem;
• Caso você esteja em um andar que não seja o seu,
junte-se ao grupo desse andar;
• Caso você esteja em um pavimento que não seja o
seu, mas faz parte da brigada de abandono, procure chegar ao seu
andar o mais rápido possível, levando em conta o tempo;
• Mantenha distância de 01 braço da pessoa que
estiver à sua frente;
• Seriedade é fundamental, evite barulho
desnecessário;
• Nunca se tranque em salas ou sanitários, não tire as
roupas, pois as mesmas estarão protegendo seu corpo;
• Durante a execução do abandono não fume!
• Não interrompa por nenhum motivo o processo de
saída;
• NÃO RETORNE às dependências do local da
ocorrência;
• Ao chegar ao local do ponto de concentração pré-
determinado, mantenha-se em ordem e devidamente disciplinado;
• Somente retorne ao seu trabalho após a liberação do
coordenador geral;
• Obedecendo as orientações da Brigada de
Abandono você estará seguro e salvo, siga-as e respeite-as.
275
As cinco “Regras de Ouro” de um Plano de Abandono
REGRA 01
REGRA 02
REGRA 03
REGRA 04
REGRA 05
276
Esses procedimentos são de simples entendimento, e tem
sua eficácia comprovada através de inúmeros relatos e registros
feitos pelo Corpo de Bombeiros, que usa esses procedimentos em
seus treinamentos e através de suas ações e iniciativas
protocolares operacionais.
Devemos entender que em hipótese alguma estamos
totalmente livres de um risco de incêndio, pois onde não existe a
prevenção, há falhas e elas podem ser de origem humana ou de
equipamento.
Mas a falha no equipamento, ou na estrutura da edificação
só ocorre por motivos de falhas operacionais, pois alguém deixou
de fazer, o que deveria ser feito. Um extintor que deixou de ser
recarregado, ou um hidrante que não passou por testes de
funcionalidade, poderiam ter evitado um princípio de incêndio, mas
que por uma negligência, ou por imperícia dos operadores, além
de não conterem o incêndio em seu princípio, ainda causaram
lesões ou ferimentos em quem os manipulou.
Diante deste exposto, devemos nos atentar ao que está à
nossa volta e colocar em prática uma visão prevencionista, não só
no trabalho, mas em qualquer ocasião da vida.
Na próxima página, o leitor confere um Infográfico sobre as
medidas mais importantes sobre a prevenção à incêndios.
277
278
Agradecimentos
279
Bibliografia:
280
• RTP 01 – Recomendação Técnica de
Procedimentos, Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura,
FUNDACENTRO, 1999.
• SPINELLI, Luiz Eduardo - Coleção de Cadernos da
Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e
Proteção ao Trabalho - ANIMASEG, Cadernos 01 ao 07.
• Agência Nacional de Transportes Terrestres –
ANTT Resolução 420 de 12/02/2004.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT – NBR 6493 Emprego de cores para identificação de
tubulações.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT – NBR 7195 Cores para segurança.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT – NBR 7500 Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.
• RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de
2001.
• INSTRUÇÃO TÉCNICA DO CBMESP Nº 20/2015
Sinalização de emergência.
• Livro GHS, Globally Harmonized System of
Classification and Labelling of Chemicals (GHS) (Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos).
• NFPA National Fire Protection Association.
• ALVES FILHO, J. P. Cartilha do Trabalhador:
Prevenção de Acidentes no Uso de Agrotóxicos. FUNDACENTRO:
2002.
• ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal.
de Manual de uso Correto e Seguro de Produtos
Fitossanitários / Agrotóxicos.
281
• BAGATIN, E. et.al. Doenças Granulomatosas
Ocupacionais. Jornal Brasileiro de Pneumologia 2006;32 (Supl
1):S69-S84.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Pneumoconioses. Editora do Ministério da Saúde, Brasília, 2006.
• CARNEIRO, L. REACH. Serviços de Segurança e
Saúde no Trabalho. ACT – Autoridades para as Condições de
Trabalho. Porto, Portugal: Setembro/2009.
• LIMA, M. M. T. M Desafios e Resultados da Boa
Prática da Higiene Ocupacional: Alguns Estudos no Campo da
Avaliação das Poeiras. XIII Simpósio do ISMAI Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho. Maia, Portugal: novembro de
2008.
• PLUBIO, A. Z. Prevalência de sintomas
respiratórios entre trabalhadores da indústria moveleira, da
cidade de Votuporanga – SP. Tese de Doutorado apresentada à
Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Estadual de Campinas, para obtenção de título de
Doutor em Saúde Coletiva, área de concentração em Saúde
Coletiva. Campinas, São Paulo: 2008.
282
Anexos
283
Planilhas de Permissões de Trabalho
Local: Equipamento/Máquina
Departamento / Empresa:
Antes do início do trabalho entrar em contato com: Plano de Emergência Anexado: S N NA
Nome:
Name: Building: Setor:
Floor: Phone: Ramal:
IMPORTANTE:
S N NA S N NA S N NA
Outros:
Assinatura Assinatura
Ramal de Emergência:
285
A Trabalho em Altura
Identificação da Permissão (Nº)
Outros:
Medidas Necessárias
Área do trabalho isolada, impedindo passagem de veículos e pessoas? S N NA
Outros:
Trabalho em Telhado S N NA
286
0
A Trabalho em Altura
Identificação da Permissão (Nº)
Medidas Adicionais
Obs: Descrevas as medidas adicionais a serem tomadas antes da realização da atividade
Enfermeiro(a):
Assinatura:
Hora:
Assinatura Assinatura
FR-SHE-039
287
Identificação da P ermissão (Nº)
Trabalho a Quente
Este formulário SEMPRE deve estar acompanhado da Permissão de Trabalho Geral
Áreas ao redor do local de trabalho, incluindo reatores, tubulações, atrás de paredes, etc. S N NA
Verificadas
foram verificadas se contem materiais inflamáveis ou combustível?
Hora
%LEL
Hidrante S NA Sprinkler S NA
Outros:
288
Identificação da P ermissão (Nº)
Trabalho a Quente
Este formulário SEMPRE deve estar acompanhado da Permissão de Trabalho Geral
Informações Adicionais
Medidas Adicionais
Obs: Descrevas as medidas adicionais a serem tomadas antes da realização da atividade
Observações
Hora
Assinatura Assinatura
289
Identificação da Permissão (Nº)
Içamento de Cargas
O içamento será realizado por equipamento adequado (Guindaste, munck, Grua, etc)? S N NA
O limite de carga que o equipamento suporta é superior ao peso do material a ser içado? S N NA
A resistência indicada nas cintas e cabos é superior ao peso do material a ser içado? S N NA
Ponto de fixação da cinta caracteriza trabalho em altura? Se "S" utilizar form. A-Trab. Altura S N NA
Medidas Adicionais
Obs: Descrevas as medidas adicionais a serem tomadas antes da realização da atividade
Assinatura Assinatura
Data: Hora:
290
Identificação da Permissão (Nº)
Escavações
Este formulário SEMPRE deve estar acompanhado da Permissão de Trabalho Geral
Equip. Ar Outros:
Mandado
Cinto Paraquedista Capacete
S N NA S N NA S N NA
Medidas Adicionais
Obs: Descrevas as medidas adicionais a serem tomadas antes da realização da atividade
Data: Hora:
291
C Permissão de Trabalho Espaço Confinado - PTC
Caráter informativo para elaboração da Permissão de Trabalho em Espaço Confinado
Nome da empresa:
Trabalhadores autorizados:
Supervisor de Entrada:
Obs.:
· A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na coluna “ não” .
· A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à
segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área
· Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de trabalho deverá ficar
exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.
Le ge nda : N/ A – “nã o se a plic a ”; N – “nã o”; S – “sim”.
Ciência dos Responsáveis:
Responsável Setor: Responsável Manutenção:
FR-SHE-002 rev04
292
Identificação da Permissão (Nº)
PERMISSÃO PARA TRABALHO SEGURO -
293
Identificação da Permissão (Nº)
PTS E - EQUIP ENERGIZADOS E LOTOTO
Este formulário SEMPRE deve estar acompanhado da Permissão de Trabalho Geral
Nome ou código do Equipamento ou sistema
Este plano de bloqueio pode ser substituído por um esquema detalhado para o bloqueio de uma máquina dedicada
U1
U2
U3
U4
U5
U6
294
Lista De Executantes - Permissão de Trabalho
Permissão de trabalho em
nº NOME ASSINATURA Nome e Assinatura Ambulatório
Altura - pressão arterial
Apto Inapto NA
1
Apto Inapto NA
2
Apto Inapto NA
3
Apto Inapto NA
4
Apto Inapto NA
5
Apto Inapto NA
6
Apto Inapto NA
7
Apto Inapto NA
8
Apto Inapto NA
9
Apto Inapto NA
10
Apto Inapto NA
11
Apto Inapto NA
12
Apto Inapto NA
13
Apto Inapto NA
14
Apto Inapto NA
15
Apto Inapto NA
16
Apto Inapto NA
17
Apto Inapto NA
18
Apto Inapto NA
19
295
Apto Inapto NA
20
Planilhas de Checklist de Máquinas e ferramentas
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
Sobre o autor:
- Formado em Segurança do
Trabalho, pelo Colégio
Técnico Tableau de
Jundiaí;
- Especialização em
Higiene Ocupacional
Aplicada pelo SENAC;
- Especialização em
Responsabilidades Legais
em Segurança do Trabalho e
Normas Regulamentadoras
pelo LACASEMIN da Escola
Politécnica da USP;
- Instrutor Técnico de
Trabalho em altura.
- Instrutor Técnico
palestrante no SINTESP
Sindicato dos Técnicos em
Segurança do Trabalho no
Estado de São Paulo.
- Prestação de assessoria
de Segurança em empresas
de médio e grande porte,
respectivamente –
Transformadores Jundiaí e
Usiminas site Cubatão,
LOCK Construtora, com
grande experiência em
canteiros de trabalho e
obras civis e elétricas.
- Criador de conteúdo de
Segurança do Trabalho,
através da plataforma
digital: Legião da
Segurança.
307
308