Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A reprodução de plantas ocorre de duas formas: Sexuada (nesse tipo de reprodução são
formadas células especiais, chamadas de gametas. Onde um gameta feminino une-se a um
gameta masculino através da fecundação que dá origem a um zigoto, que se desenvolve até
formar a planta adulta e dar continuidade ao ciclo de propagação) e Assexuada ou vegetativa
(neste caso as partes da planta, originam diretamente outra planta).
DIVISÃO DE TOUCEIRAS
O caule emite brotações laterais, surgindo filhotes idênticos à mãe. Estes filhotes devem ser
cortados com uma faca afiada e cada pedaço irá constituir novas plantas ou brotações. Exemplo
de plantas propagadas dessa forma: cebolinha, clorofito, cimbidium, bromélia, grama, helicônia,
etc.
ESTAQUIA
É o processo que usa um fragmento da planta, visando a regenerar as partes faltantes. Nas plantas
herbáceas as partes comumente utilizadas são: ramos (gerânio, pingo de ouro, rosas, etc.), folhas
(suculentas, violetas, peperômia, folha da fortuna, etc.) e pedaços de folhas (espada-de-são-jorge,
begônia, etc.).
ENXERTIA
É o processo pelo qual se faz a união íntima entre duas plantas de maneira que se cria uma
interdependência na qual uma não pode sobreviver sem a outra. Uma fica em baixo e é
denominada cavalo ou porta-enxerto; e sua função é fornecer água e sais minerais, modificar o
porte, conferir resistência, tolerância ou imunidade contra fatores adversos; a outra fica em cima,
é denominada cavaleiro ou enxerto e tem a finalidade de produção. Esta técnica se divide em 3
ítens:
O enxerto é representado por um ramo da planta matriz, sem dela se desligar até que ocorra a
soldadura ao porta-enxerto. Após 30-60 dias, havendo a união dos tecidos, faz-se o desligamento
da nova planta, cortando-se acima do ponto de união do porta-enxerto. Nessa fase, retira-se o
fitilho plástico que estava amarrado e destaca-se o ramo da planta original, formando uma nova
copa. Tem-se, assim, a muda, constituída de copa e porta-enxerto. A primavera é a estação mais
adequada para a prática da encostia e as que são realizadas no outono desenvolvem-se muito
lentamente.
Nesse ramo, escolhe-se a região sem brotação e faz-se um anelamento, de aproximadamente dois
centímetros, retirando toda a casca (floema) e expondo o lenho. Depois disso, deve-se cobrir o
local exposto com substrato umedecido (fibra de coco ou esfagno) e envolvê-lo com plástico
transparente (para facilitar a visualização das raízes), cuja finalidade é evitar a perda de água,
amarrando bem as extremidades com um barbante, ficando com o aspecto de um “bombom
embrulhado”. Os fotoassimilados elaborados pelas folhas e as auxinas pelos ápices caulinares
deslocam- se pelo floema e concentram-se acima do anelamento, promovendo a formação das
raízes adventícias nesse local.
Recomenda-se que a alporquia seja feita de preferência na época em que as plantas estejam em
plena atividade vegetativa (primavera), após a colheita dos frutos, com o alporque mantido
sempre úmido. A separação do ramo que sofreu alporquia da planta matriz depende da espécie e
da época do ano em que foi feito o alporque. Após a separação, o ramo enraizado deve ser
plantado em condicionador de solo com nutrientes e mantido à meia sombra até a estabilização
das raízes e a brotação da parte aérea. Quando isso ocorrer, as mudas estarão prontas para serem
plantadas no campo.
Consiste em mergulhar um ramo no solo, sem separá-lo da planta mãe, com a finalidade de o
mesmo regenerar um novo sistema radicular para depois ser separado. A mergulhia é feita no
solo, vaso ou canteiros, quando os ramos das espécies são flexíveis e de fácil manejo. O método
de mergulhia consiste em enterrar partes de uma planta, como ramos, por exemplo, com o
objetivo de que ocorra o enraizamento na região coberta. É um processo usado na obtenção de
plantas que dificilmente se propagariam por outros métodos. O enraizamento ocorre devido ao
acúmulo de auxinas (hormônios endógenos) pela ausência de luz na região enterrada ou coberta,
que promove a formação das raízes adventícias e também pelo aproveitamento do fornecimento
contínuo de água e nutrientes da planta matriz.
É muito importante que o local para a realização da mergulhia esteja isento de patógenos, pois
como é utilizado o solo para o enraizamento, há sempre o risco de contaminação das novas
plantas por doenças e/ou pragas. É importante colocar um tutor na planta a ser enraizada para
que a mesma cresça ereta. A mergulhia é um método bastante utilizado na obtenção de porta-
enxertos de macieira, pereira e marmeleiro e trepadeira-jade
CONHECIMENTO BASICO
RELACIONADO A TECNICAS
DE PROPAGAÇÃO DE
PLANTAS, COMPILADO POR
PEDRO DIAS