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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA Nº.1604

TRABALHO DE BIOLOGIA

“ESTRUTURAS E FUNÇÕES DOS DIFERENTES TIPOS DE


TECIDOS DE ANIMAIS (TECIDOS MUSCULAR) ”

Classe: 9ª
Sala: 01
Turno: Tarde

Docente
_________________________

Ano Lectivo 2021/2022

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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA Nº1064

TRABALHO DE BIOLOGIA

“ESTRUTURAS E FUNÇÕES DOS DIFERENTES TIPOS DE


TECIDOS DE ANIMAIS (TECIDOS MUSCULAR) ”

INTEGRANTES DO GRUPO

 ARICLENE TEIXEIRA Nº10


 ANDREIA BEIJE Nº06
 DARCÍLIA CALUNGA Nº17
 EDNA MAVU Nº20
 EMILIANA MACHADO
 JULIANA TETANE

Ano Lectivo 2021/2022

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Índice
Índice
1. Introdução..................................................................................4

2. Tecido.......................................................................................5

3. Tecidos Vegetais...........................................................................5

4. Tecidos Animais...........................................................................6

5. Tipos de Tecido Animal..................................................................6

6. Tecido Epitelial............................................................................6

7. Funções do Tecido Epitelial..............................................................7

8. Tecido Conjuntivo.........................................................................7

9. Classificação dos tecidos conjuntivos...................................................8

10. Tecido Nervoso............................................................................9

11. Neurônios...................................................................................9

12. Tecido Muscular.........................................................................10

13. Conclusão.................................................................................11

14. Referencias Bibigraficas................................................................12

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1. Introdução

O termo histologia (do grego hystos = tecido + logos = estudo) refere-se ao estudo dos
tecidos biológicos de animais e plantas, sua formação, estrutura e função. As células
agrupadas com as mesmas características formam um tecido. Existem quatro tipos de
tecidos animais – epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular – e cada um desses tipos
principais apresenta variações. Um órgão geralmente é composto por vários tipos de
tecidos.

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2.  Tecido 

A organização com tecidos ou tissular aparece em seres pluricelulares com diversos


tipos de células, de modo que cada tipo especializa-se em uma atividade. São exemplos
desses seres os animais e as plantas.

O tecido é definido como um conjunto de células de estrutura muito parecida, que


realizam um mesmo tipo de atividade e têm uma mesma origem embriológica.

Essa diferenciação tem uma implicação clara: por exemplo, na pele de um animal há um
tecido cuja função é proteger sua superfície. Esse tecido não poderá nutrir-se por si
próprio, tampouco participar da reprodução. Portanto, deverá haver tecidos
encarregados de nutrir os demais e outros especializados na função de reprodução.

Como ocorre com as células, é possível distinguir tecidos vegetais (que aparecem nas


plantas) e tecidos animais (correspondentes aos animais).

Foto com tecido vegetal (esquerda) e animal (direita).

3. Tecidos Vegetais

Ao microscópio, esses tecidos mostram uma organização geralmente prismática. As


ligações entre as células realizam-se por meio das paredes celulares. Somente as partes
esverdeadas das plantas têm tecidos com cloroplastos (tecidos clorofilianos).

Os tecidos fundamentais nos vegetais são:

 Protetores
 Embrionários
 Fundamentais
 Esqueléticos
 Condutores
 Secretores

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4. Tecidos Animais

Sua aparência microscópica é de grande complexidade em razão de sua estrutura e do


número de células diferentes. As células unem-se por vários tipos de conexão, como os
desmossomos.

5. Tipos de Tecido Animal

6. Tecido Epitelial

O tecido epitelial ou epitélio é formado por células justapostas, com pouca substância
entre elas (substância intercelular), tendo função sensorial, proteção, absorção e
secreção. O tecido epitelial é classificado em dois tipos principais: epitélio de
revestimento e epitélio glandular.

As células do epitélio de revestimento apresentam polaridade, um polo é voltado para a


superfície, denominado região apical e o outro polo é voltado para o tecido conjuntivo
subjacente, denominado região basal. O tecido epitelial é avascular, logo se nutre via
difusão de substâncias a partir do tecido conjuntivo. 

Os tecidos epiteliais de revestimento podem ser classificados de acordo com a forma


das células (escamosa ou pavimentosa, cúbica e cilíndrica ou colunar) e com o número
de camadas (epitélio simples, como nos túbulos renais, estratificado, várias camadas de
células, como no caso da pele e pseudo-estratificado, única camada de célula, mas por
serem células de diferentes comprimentos, dão a impressão de que são várias camadas,
como as células do trato respiratório.

O tecido epitelial de revestimento apresenta algumas especializações. Na região basal,


podem surgir as microvilosidades, que são projeções microscópicas da membrana
plasmática, o que aumenta a sua área superficial, como ocorre com o epitélio que
reveste a cavidade intestinal; e os cílios, que são prolongamentos celulares móveis que
batem em ritmo ondular e sincrônico que tende a propelir partículas superficiais, como
ocorre com o epitélio da traqueia. 

As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias chamadas secreções, que


podem ser armazenadas e secretadas para outras partes do corpo ou eliminadas do
organismo, como as proteínas (no caso do pâncreas), lipídios (nas glândulas sebáceas e
adrenais) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, nas glândulas
salivares). Já o leite, produto de secreção das glândulas mamárias, contém esses três
tipos de substâncias. 

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De acordo com o número de células, o epitélio glandular pode ser unicelular, como as
glândulas caliciformes presentes na traqueia ou multicelulares, como a glândula salivar.
As glândulas multicelulares classificam-se quanto ao local onde a secreção é lançada:

(1) endócrinas, diretamente nos vasos sanguíneos, por exemplos os hormônios;

(2) exócrinas, fora do corpo ou no interior de cavidades, por exemplo, as glândulas


sudoríparas;

(3) mistas, glândulas que tanto podem ser endócrinas como exócrinas, como por
exemplo, o pâncreas.

7. Funções do Tecido Epitelial

 Proteção e revestimento — revestem externamente o organismo, diversos órgãos


e cavidades do corpo;
 Absorção de nutrientes — epitélio absortivo do intestino;
 Trocas gasosas — tecido epitelial de revestimento dos alvéolos pulmonares;
 Secreção de substâncias — tecido epitelial de secreção;
 Percepção de estímulos sensoriais — neuroepitélio.

8. Tecido Conjuntivo

O tecido conjuntivo encontra-se amplamente distribuído pelo corpo, estando envolvido


em diferentes funções como preenchimento (ex: tecido conjuntivo frouxo, denso e
reticular), transporte (ex: sangue e linfa), sustentação (ex: tecido ósseo e cartilaginoso),
defesa (ex: sangue e linfa), reserva energética e isolamento térmico (ex: tecido
adiposo). 

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9. Classificação dos tecidos conjuntivos

Os tecidos conjuntivos podem ser classificados em dois grandes grupos: tecido


conjuntivo propriamente dito e tecidos conjuntivos especiais.

Os tecidos conjuntivos propriamente ditos podem ser organizados em frouxo, denso não
modelado e denso modelado, descritos a seguir.

O tecido conjuntivo frouxo é formado por uma rede de proteínas frouxas dispostas em


várias direções; entre as proteínas, encontram-se diversas células conjuntivas.

Este tipo de tecido está distribuído por todo o corpo, sendo responsável pela união entre
diferentes órgãos ou estruturas.

O tecido conjuntivo denso apresenta grande quantidade de fibras e, por este motivo,


possui grande resistência. Pode ser dividido em dois grupos: tecido conjuntivo denso
não modelado e tecido conjuntivo denso modelado. A diferença básica entre estes dois
tipos de tecido é a disposição das fibras de proteína.

As células do tecido conjuntivo ficam imersas em uma substância intercelular


denominada matriz, composta por duas partes, uma amorfa (água, sais minerais,
polissacarídeos, glicídios e proteínas) e outra fibrosa (fibras proteicas como as
colágenas, elásticas e fibrosas). As células do tecido conjuntivo podem ser de vários
tipos: leucócitos (glóbulos brancos envolvidos na defesa do organismo), adipócitos
(armazenam energia na forma de triglicerídeos), plasmócitos (envolvidos na síntese de
anticorpos), mastócitos (papel fundamental na inflamação, reações alérgicas e expulsão
de parasitas), macrófagos (envolvidos na defesa do organismo, fagocitando os
elementos estranhos ao nosso corpo) e fibroblastos (responsáveis pela formação das
fibras e da substância amorfa).

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Os tecidos conjuntivos especiais são os seguintes:

Adiposo - responsável por garantir alimento de reserva e servir de isolante térmico.


Cartilaginoso - constitui as cartilagens do corpo.
Ósseo - formador dos ossos que compõe o esqueleto dos vertebrados.
Hematopoiético - produz o sangue e a linfa.

10.Tecido Nervoso

O tecido nervoso está envolvido na coordenação das funções de diferentes órgãos,


constituindo o sistema nervoso, dividido em:

1 - Sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e medula espinhal e;


2 - Sistema nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos e gânglios nervosos.

Ambos os sistemas são formados pelos neurônios, que são as células nervosas
responsáveis pelos impulsos nervosos (formadas pelo corpo celular, dendritos e axônio)
e os gliócitos, que são as células glia responsáveis por envolver (formando a bainha de
mielina) e nutrir os neurônios.

Os impulsos nervosos ou sinapses são as conexões estabelecidas entre um neurônio e


outro (interneurais), um neurônio e uma fibra muscular (neuromusculares) e entre um
neurônio e uma célula glandular (neuroglandulares), por meio de mediadores químicos,
denominados neurotransmissores.

O potencial de repouso, por exemplo, entre um neurônio e outro, é mantido pela bomba
sódio e potássio, onde a membrana do neurônio apresenta carga elétrica positiva do lado
externo e negativa no lado interno.

Com a liberação dos neurotransmissores, ocorre a despolarização da membrana dos


neurônios, gerando os impulsos nervosos. Essa alteração de cargas é denominada
potencial de ação. À medida que os mediadores químicos são degradados, cessam os
impulsos nervosos, havendo a despolarização dos neurônicos, mantendo-os em
potencial de repouso.

11.Neurônios

Os neurônios são as principais células do tecido nervoso. Elas processam a informação


proveniente do meio e realizam os estímulos que proporcionam o controle sobre o
corpo, por meio da propagação de impulsos nervosos.

No citoplasma são encontradas grandes quantidades de ribossomos livres e retículo


endoplasmático granuloso bem desenvolvido. Essas organelas são necessárias para
sustentar a alta taxa de síntese proteica para manter sua estrutura e
produzir neurotransmissores peptídicos, moléculas derivadas das proteínas que atuam
como mensageiros químicos. Como atuam como uma rede de comunicação, os
neurônios precisam de uma grande habilidade de transmissão de mensagens
quimicamente, além de produzir reações que geram impulsos elétricos.

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As mitocôndrias nos neurônios também são encontradas em grande quantidade, uma vez
que essas células consomem grande quantidade de energia. Essas células apresentam a
capacidade de receber estímulos nervosos (excitabilidade) e transmitir alterações
desencadeadas por esses estímulos a outras células (condutibilidade).

Os impulsos elétricos são gerados a partir da diferença de potencial existente entre o


citoplasma da célula e o líquido extracelular em que estão. O processo é controlado pelo
acúmulo de íons de potássio e sódio no neurônio, gerando uma tensão negativa a partir
do controle da concentração de íons.

12.Tecido Muscular

O tecido muscular é caracterizado por sua contratilidade e as células que formam esse
tecido são de formato fusiforme e recebem o nome de miócitos (fibras musculares). Há
3 tipos de tecido muscular:

1 - Não-estriado ou liso, contração involuntária, presente nos órgãos viscerais internos


como esôfago, estômago, útero e vasos sanguíneo; 

2 - estriado esquelético, contração voluntária, forma os músculos que estão ligados a


estrutura óssea, permitindo a movimentação do corpo;

3 - estriado cardíaco, contração involuntária, forma a musculatura do coração e os


batimentos cardíacos mantêm a circulação de sangue no nosso corpo.

A movimentação involuntária dos tecidos muscular esquelético e cardíaco, também


denominada contração muscular, tem a participação dos filamentos proteicos de actina e
miosina, envolvidos na contração e distensão das fibras musculares.

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13.Conclusão

Contudo podemos concluir que o corpo humano e formado por diferentes tipos de
tecidos como vimos, e cada tipo de tecido opera as suas funções em diversas e vitais
para o funcionamento do corpo humano, e estes mesmos conjunto de diferentes tipos de
tecidos formam um organismo denominado corpo humano.

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14.Referencias Bibigraficas

https://www.coladaweb.com/biologia/histologia/tecido-conjuntivo

https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-humano/tecido-epitelial

https://www.coladaweb.com/biologia/histologia/tecido-nervoso

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