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Conteúdo

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................2

2 A GRAVIDEZ PRECOCE.............................................................................3

2.1 Causas da gravidez precoce.....................................................................3

2.1.1 O que fazer em caso de gravidez na adolescência.............................4

2.2 Consequências da gravidez precoce........................................................4

2.2.1 Consequências físicas........................................................................4

2.2.2 Consequências psicológicas...............................................................4

2.2.3 Consequência para o bebê..................................................................5

2.3 Gravidez precoce em Angola...................................................................5

3 CONCLUSÃO................................................................................................6

4 REFERÊNCIA BIBILIOGRAFICA...............................................................7

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1 INTRODUÇÃO

A gravidez precoce é motivo de preocupação em função das consequências


devastadoras para o desenvolvimento tanto da mãe quanto da criança, visto que
expressa um exemplo perfeito da interação de riscos biológicos e ambientais. A
gravidez precoce pode ser considerada problema de saúde pública em funçao da alta
prevalência e das consequências desastrosas para o desenvolvimento infantil.

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2 A GRAVIDEZ PRECOCE

A gravidez na adolescência é considerada a que ocorre entre os 10 e 20 anos, de


acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Apontada como uma gestação de alto risco decorrente das preocupações que traz
à mãe e ao recém-nascido, a gravidez nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais
e biológicos.

2.1 Causas da gravidez precoce

As principais causas da gravidez precoce devem-se a vários fatores diferentes,


mas podem incluir:

 Primeira menstruação muito cedo;


 Baixo nível financeiro e social;
 Famílias com outros casos de gravidez precoce;

 Falta de conhecimento adequado dos métodos contracetivos e como usá-los;


 Dificuldade de acesso a esses métodos por parte do adolescente;
 Dificuldade e vergonha das meninas em solicitar o uso do preservativo pelo
parceiro;
 Ingenuidade e submissão;
 Violência;
 Abandono;
 Desejo de estabelecer uma relação estável com o parceiro;
 Forte desejo pela maternidade, com expectativa de mudança social e de obtenção
de autonomia através da maternidade;
 Meninas com início da vida sexual cada vez mais precoce;
 Conflitos e mau ambiente familiar.

A gravidez precoce pode acontecer em qualquer classe social, mas é mais


frequente nas famílias de baixa renda, já que muitas vezes as jovens, devido a falta de
objetivos ou inceptivos da família em relação aos estudos, passa a acreditar que ter um
filho representa um projeto de vida.

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2.1.1 O que fazer em caso de gravidez na adolescência
Em caso de gravidez precoce, o que a jovem pode fazer é marcar uma consulta
médica para iniciar o pré-natal e contar a sua família para obter o apoio necessário.

Médicos psicólogos e obstetras, assim como enfermeiro e assistente social


devem ser informados para que haja uma correta vigilância pré-natal para reduzir as
complicações na mãe e no bebê. Este tipo de acompanhamento também ajuda a evitar
uma nova gravidez na adolescência e a incentivar a jovem mãe a voltar à escola.

2.2 Consequências da gravidez precoce

A gravidez precoce pode gerar consequências tanto para a mãe quanto para o
beber, podendo ter impacto físico, psicológico e socioeconômico, por exemplo.

Gravidez na adolescência: riscos e consequências

2.2.1 Consequências físicas


Devido ao fato da mulher não estar totalmente pronta fisicamente para uma
gestação, há maior chance de parto prematuro, rompimento precoce da bolsa e aborto
espontâneo, por exemplo. Além disso, é possível que ocorra diminuição do peso,
anemia e alterações no processo de formação dos vasos sanguíneos da placenta,
podendo resultar em aumento da pressão arterial, cuja situação recebe o nome de pré-
eclâmpsia. Entenda o que é a pré-eclâmpsia.

2.2.2 Consequências psicológicas


Normalmente as mulheres que se encontram em uma gestação precoce também
não estão preparadas emocionalmente, por isso pode depressão pós-parto ou durante a
gravidez, diminuição da auto-estima e problemas afetivos entre a mãe o bebê. Isso faz
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com que, muitas vezes, essas crianças sejam colocadas para adoção ou criadas pelos
avós, sem que haja qualquer contato maternal.

2.2.3 Consequência para o bebê


O fato da mulher não estar preparada fisicamente e emocionalmente pode
aumentar as chances de parto prematuro, do nascimento do bebê com baixo peso e, até
mesmo, do risco de alterações no desenvolvimento da criança.

Devido a todas as implicações que a gravidez precoce pode provocar, este tipo
de gestação é considerado uma gravidez de alto risco e deve ser acompanhada por
profissionais de saúde qualificados para evitar ou diminuir o impacto das
consequências. Conheça os riscos da gravidez na adolescência.

2.3 Gravidez precoce em Angola

A gravidez na adolescência é considerada aquela que ocorre até antes dos 20


anos da adolescente. O presente estudo centra-se sobre a gravidez na adolescência em
contexto angolano, tendo como objetivo fundamental analisar e caracterizar o perfil de
futuros pais e mães adolescentes em Angola, bem como comparar o funcionamento
familiar e a satisfação com a vida em adolescentes grávidas e não grávidas. Contou com
uma amostra de 100 adolescentes, sendo 50 grávidas (ADG) e 50 não grávidas
(ADNG), residentes na província de Benguela. A avaliação do funcionamento familiar
foi efetuada com recurso ao SCORE-15 e a análise do nível de satisfação com a vida
com a SWLS. Os resultados apontam para uma diferença não significativa no que ao
funcionamento familiar diz respeito entre as ADG e ADNG, havendo uma diferença
estatisticamente significativa na satisfação com a vida, com as ADNG a revelarem-se
mais satisfeitas com a sua vida do que as ADG. Analisados alguns possíveis fatores de
risco para a gravidez precoce, encontraram-se diferenças estatisticamente significativas
entre os dois grupos de adolescentes nas variáveis computador, internet, abandono
escolar, número de reprovações, conhecimento de contracetivos, e definição do projeto
de vida. Contudo, apesar das potencialidades deste estudo, o mesmo representa apenas
um contributo no aprofundamento e compreensão da temática da gravidez na
adolescência, mais especificamente em contexto Angolano.

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3 CONCLUSÃO

A análise da literatura permitiu identificar a necessidade de se desenvolverem


programas de intervenção para gravidez na adolescência, que devem ter como objetivos
prevenir a sua ocorrência, aumentar habilidades parentais, fornecer serviços de pré-
natal, diminuir taxa de reincidência de outra gravidez precoce e promover
desenvolvimento adequado da criança fruto de uma gravidez na adolescência.
Adicionalmente, é necessário maior número de pesquisas que identifiquem aspetos
relacionados a resultados de eficiência e eficácia em uma intervenção destinada a essa
população.

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4 REFERÊNCIA BIBILIOGRAFICA

https://eg.uc.pt/handle/10316/27945

http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=114

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