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Escola Almirante Soares Dutra

Recife, 13 de novembro de 2007.


Escola Almirante Soares Dutra

Trabalho a ser entregue a profes-


sora Rebeca,responsável pela dis-
ciplina de anatomia do curso téc-
nico em enfermagem do turno da
tarde.

Michelle Carla Silva Salgueiro


Izabel Luiza de Souza
Roberta
Amauri Lima Barbosa Júnior
Clebson Almeida
O corpo de um organismo multicelular é constituído por
diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas
funções.
As células com determinado tipo de especialização organizam-
se em grupos, constituindo os tecidos.
Os tecidos podem ser de vários tipos dependendo da sua
função.
Eles foram separados em quatro categorias, são elas: epitelial,
conjuntivo, muscular e nervoso.
Esses tecidos estão presentes na maioria dos seres vivos com
exceção de alguns seres muito simples.
Os tecidos originam-se a partir de células indiferenciadas. Eles
podem ter um tipo básico de célula, com função específica, ou várias
populações celulares com diferentes funções, executando uma função
mais ampla;
Constituem os órgãos que na sua grande maioria é uma
associação de tecidos.
O tecido epitelial, assunto abordado nesta pesquisa retrata de forma
simples e direta suas principais funções e particularidades.
A origem dos tecidos:

Em qualquer animal pluricelular que se reproduz sexuadamete,


a célula inicial, resultante da fecundação é o zigoto.
E é chamado de totipotente por ter a capacidade de para
reproduzir todos os tipos de células dos diferentes tecidos do novo
ser.
Inicialmente o zigoto apenas sofre mitoses, produzindo uma
massa de células iguais e ainda indiferenciadas, os blastômeros, que
constituem a mórula.
Em seguida os blastômeros se afastam dando origem a uma
cavidade central denominada invaginação.
Nesse estagia passamos a denominar esse tecido embrionário
de blástula e é através da mesma que se inicia a diferenciação e um
intenso crescimento.
O estágio de gastrulação pode variar de acordo com a espécie
de animal, mas em todos eles a gástrula tem apenas dois folhetos
embrionários, que são a ectoderme (externo) e endoderme (interno).
Animais mais complexos posteriormente formam um terceiro
folheto, a mesoderme (intermediário).
Os animais que possuem apenas dois folhetos embrionários são
chamados diblásticos (esponjas, corais e medusa); Enquanto os que
possuem três triblástos (vertebrados insetos e crustáceos).
A ectoderme da origem à epiderme e suas estruturas anexas,
como as glândulas.
A endoderme origina as mucosas dos sistemas digestivo e
respiratório.
A mesoderme produz a maioria dos tecidos, como o
cartilaginoso, o ósseo e o muscular.
Na maioria dos animais adultos, os tecidos indiferenciados, de
origem mesodermal, são representados especialmente por células
conjuntivas dispersas por todo o corpo.

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Tecido epitelial:

O tecido epitelial desempenha várias funções no organismo,


como a proteção do corpo, a absorção de substâncias do meio,
secreção de substâncias e percepção de sensações dependendo do
órgão em que se localiza.
Os tecidos epiteliais também são chamados e epitélios de
revestimento e epitélios glandulares.

Os epitélios dos animais:

Os epitélios são basicamente células de revestimento e


proteção do organismo.
Além de recobrirem todo o corpo do animal revestem
internamente órgãos, cavidades e canais, desempenhando inúmeras
funções e tendo os mais variados aspectos.
Os tecidos epiteliais ou epitélios têm células justapostas, unidas
por pequena quantidade de material cimentante.
Quando apresentam uma camada de células são chamados de
epitélios simples ou uniestratificados.
Existe ainda há epitélios que apesar de serem constituídos de
apenas uma camada estratificada apresentam células em alturas
diferentes e nesse caso denominamo-os de pseudo-estratificado.
Quanto à forma os epitélios podem ser classificados em
pavimentosos (células achatadas como ladrilhos), cúbicos (células em
forma de cubo) ou prismáticos (células alongadas).
Existem ainda os chamados epitélios de transição que são
aqueles que podem sofrer mudanças quando submetidos a condições
adversas, como as células que revestem a bexiga, que são
originalmente cúbicas, mas tornam-se achatadas quando estiradas
pela dilatação do órgão.

Quanto à função os epitélios podem ser:

 Protetores;
 Sensoriais;
 Ciliados
 Secretadores (glandulares);
 De absorção.
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Funções epiteliais:

Protetores: Geralmente são estratificados e queratinizados,


como a epiderme dos mamíferos (proteína que confere resistência e
impermeabilidade a camada superficial da epiderme, que é morta).

Sensoriais: Têm células de sustentação e entre elas sensoriais,


como ocorre no epitélio olfativo.

Ciliados: Têm células com a superfície livre coberta por um


grande número de cílios (cerca de 200 a 250) por célula. O batimento
coordenado dos cílios garante o deslocamento .

Secretores: constituem as glândulas.

De absorção: Desçam-se as células da mucosa intestinal que


apresentam grande microvilosidades.

Especializações das células epiteliais:

As células dos tecidos epiteliais mantêm-se aderidas umas as


outras por meio de estruturas especializadas, genericamente
chamadas de junções celulares.

Desmossomos:

É uma das mais importantes junções celulares, (do grego


desmos, ligação, e somatos).
Um desmossomo pode ser comparado a um botão de pressão
constituído de duas metades que se encaixam, estando uma metade
localizada na membrana de uma das células e a outra metade na
célula vizinha.
Em cada célula existe uma placa circular de proteína situada
bem junto à membrana.
Das placas partem substâncias colantes denominadas
desmogleínas, que atravessam as membranas e grudam as células na
região de contato
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Zona de oclusão:

Outro tipo de junção celular presente em muitos epitélios é a


zona de oclusão, uma espécie de cinturão adesivo situado junto à
borda livre das células epiteliais.
A zona de oclusão mantém as células vizinhas tão encostadas
que impede a passagem de moléculas entre elas.
Assim, substâncias eventualmente presentes em uma cavidade
revestida por tecido epitelial não podem penetrar no corpo, a não ser
atravessando diretamente as células.

Lâmina basal e hemidesmosomos:

Sob um tecido epitelial há sempre uma espécie de tapete de


moléculas de proteínas ao qual as células se ligam: a lâmina basal.
As bases das células epiteliais ficam aderidas a lâmina basal por
meio de estruturas celulares especiais, denominadas hemidessomos.
Estes lembram desmossomos, mas possuem estruturas e
funções diferentes, conectando as bases das células epiteliais a
lâmina basal em vez de ligarem as membranas de células vizinhas,
como faz os desmossomos.

Exemplos de epitélios de revestimento:

Epiderme:

A camada mais superficial de nossa pele, a epiderme (do grego


epi, sobre, e dermatos, pele), é um epitélio estratificado que exerce
função de proteção.
As células epidérmicas localizadas junto à lâmina basal estão
sempre em multiplicação, originando novas células que substituem as
células mais superficiais, que estão continuamente morrendo e se
soltando.
As células epidérmicas não vivem muito tempo. A abundante
produção de queratina acaba por produzir a morte das células mais
externas.
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Epitélio de revestimento intestinal:

O tecido que reveste internamente o intestino delgado é um


bom exemplo de epitélio especializado em absorver nutrientes e
permitir que eles passem da cavidade intestinal para o sangue.
A alta capacidade de absorção do epitélio intestinal se deve ao
fato de suas células possuírem na borda livre (borda voltada para
cavidade intestinal), muitas projeções finas e alongadas, a estas
chamam de microvilosidades.

Epitélios dos túbulos renais:

Outro epitélio de absorção de substâncias pode ser encontrado


nos rins. Nesses órgãos existem finos túbulos, formados por células
epiteliais, cuja função é reabsorver substâncias úteis da urina e
devolvê-las ao sangue.
A eficácia dessas células se dá por um elevado número de
invaginações, que aumentam a área celular disponível à absorção de
substâncias.

Epitélio olfativo:

Existem epitélios constituídos por células especializadas em


perceber estímulos externos, que são depois transmitidos ao sistema
nervoso.
O epitélio olfativo, que reveste internamente o nariz, é um
exemplo de epitélio sensível, responsável pelo olfato.

Epitélios glandulares:
As células que constituem o epitélio glandular ficam alojadas no
interior de estruturas denominadas glândulas, e são especializadas na
produção e eliminação de secreção.
As glândulas podem ser dois tipos: exócrinas e endócrinas.
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Glândulas exócrinas:

São aquelas que eliminam suas secreções para fora do corpo ou


para cavidades internas de órgãos.
Elas possuem um canal ou duto de saída para secreções.
As glândulas sudoríparas, por exemplo, eliminam o suor para a
superfície externa da pele, enquanto a glândulas salivares eliminam a
saliva na cavidade bucal.

Glândulas endócrinas:

São aquelas que eliminam suas secreções, genericamente


denominadas hormônios, diretamente no sangue.
Elas não possuem dutos. A tireóide, por exemplo, é uma
glândula endócrina, especializada na região do pescoço, que produz e
elimina o hormônio tiroxina no sangue.

Glândula mista ou anfícrina: pâncreas:

Existe ainda uma glândula em nosso corpo que desempenha


simultaneamente funções exócrinas e endócrinas.
Essa glândula chama-se pâncreas e por isso o mesmo é
considerada uma glândula mista ou anfícrina (do grego amphi, dois),
isto é, uma glândula de secreção dupla.
Particularidades do tecido tegumentar:

A pele é dividida em 3 camadas: Epiderme, Derme,


Hipoderme.

A epiderme é dividida em:


      Extrato córneo (superfície da pele)
      Extrato Granuloso
 Extrato Espinhoso
 Extrato Germinativo

A epiderme começa com o extrato germinativo, tendo


formatos diferentes, pois se tivessem formatos iguais, elas se
juntariam fazendo com que a mesmas não se renovassem.

Epiderme

A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias


camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso)
justapostas. A camada de células mais interna, denominada epitélio
germinativo, é constituída por células que se multiplicam
continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram
as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. À medida
que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e
passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente
e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se
tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um
revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água,
denominado camada queratinizada ou córnea.

Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas


capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas
terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na
recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem
captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não
existem vasos sangüíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à
epiderme por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme.

Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas


específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou
receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que
envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas
contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são
receptores térmicos de calor.

Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele,


encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:

1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos


vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja porção
terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem
a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de
captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras
camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.

2) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra


aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas
ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula
especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por
um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de
pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo.

3) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos


mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas
por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por
sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.

Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

4) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele


sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São
formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se
entrelaçam com células acessórias.

5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São


formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de
clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas
mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).

Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células


que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da
pele.

As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se


mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica. O suor
(composto de água, sais e um pouco de uréia) é drenado pelo duto
das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea (secreção
gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai pelos poros de
onde emergem os pêlos.
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando
há elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura
interna do corpo sobe, devido, por exemplo, ao aumento da atividade
física.

RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA

Receptores de Krause Frio

Receptores de Ruffini Calor

Discos de Merkel Tato e pressão

Receptores de Vater-Pacini Pressão

Receptores de Meissner Tato

Terminações nervosas livres Principalmente dor

Com a renovação do extrato germinativo, as células irão subir


transformando-se no extrato espinhoso, seguindo o mesmo processo,
as células irão subir transformando-se no extrato granuloso, seguindo
a seqüência transforma-se no extrato córneo (sem núcleo). Por isso
que a pele escama ( renovação da pele ), pois a célula não vive muito
tempo sem núcleo.
As células da pele são labeis ( tempo de vida curto, se
reproduzem rapidamente ).

A Derme é dividida em:


         Vasos Sangüíneos
         Glândulas Sudoríparas
         Glândulas Sebáceas
         Folículo Espinhoso
         Vasos Linfáticos
         Melanócitos

A derme possui muito colágeno e elastina que suporta a


epiderme

A pele tem várias funções como:


         Permeabilidade seletiva H2O
         Proteção dos raios UVB e UVA
         Impacto mecânico
         Sensorial
         Sistema imunológico
         Órgão excretor
         Sistema Endócrino

PERMEABILIDADE SELETIVA DE H2O = A pele e o rins são


responsável pela regulação do líquido corporal. A queratina que se
encontra no extrato córneo impede parcialmente que a água penetre
na pele ( absorvendo normalmente poucas quantidades de água, ou
através de produtos químicos ).
A pele realiza seleção de substâncias que são absorvidas por
ela, ou podemos induzir a pele à absorção de produtos através da
Eletroterapia.

PROTEÇÃO DE RAIOS UVB E UVA = Temos em nosso corpo


células chamadas de Melanócitos que produz melanina. A pele ao
receber raios solares UVB e UVA estimulam os Melanócitos que
produzem a melanina que é um protetor natural ( filtro ) da pele,
possibilitando a forma seletiva e gradativa da radiação solar.

IMPACTO MECÂNICO = Ajuda a amortecer os impactos


externos do corpo.

SENSORIAL = Parte sensorial da pele recebe os sinais


externos através dos sensores corporal que transformam este
estímulo em P.A que irá pela medula espinhal até o SNC, que
processa e retorna com uma resposta, podendo assim nos moldar
conforme o estímulo; Adaptando-se. Os sinais podem ser: Tato,
Pressão, Vibração, Sensações Sexuais, Cócegas, Prurido (coceira),
Dor, Frio, Calor, Cinestesia.

SISTEMA IMUNOLÓGICO = A pele conforme as demais


partes do corpo também possui seu sistema de defesa, tendo a
função de combater os agentes patogênicos (micoses, alergias e
etc.). Para combater seus agentes patogênicos a pele recebe do
sistema circulatório oxigênio e nutrientes para as células de defesa;
podendo no local haver vaso dilatação e rubor.
Células de Lange Hans: São células especiais na defesa que
captam o agente patogênico na superfície da pele, enviando-o para a
derme, que contém vasos linfáticos captando o agente patogênico
que foi pré-transformado por fagocitose, este será encaminhado
pelos canais linfáticos até os linfonócitos que destroem o agressor.
Tanto a derme como a epiderme possuem as células de Lange
Hans.

ORGÃO EXCRETOR:

        Glândulas Sudoríparas - Suor


- Termo regulação
- Excreção de produtos
químicos e de dietas

        Glândulas Sebáceas   - Sebo :


-Protege contra agentes
patogênicos
- Sofre menos agressão
-Protege de alterações climática
-Impermeabilidade (água)

A temperatura do corpo humano é geralmente de 36 a 37


graus. Quando a temperatura do ambiente é de 40 graus ou superior,
e como sempre o processo é sempre do mais concentrado para o
menos concentrado a pele serve como sensor, que ao aumento da
temperatura envia um P.A para o SNC, que por sua vez envia um P.A
que estimula as glândulas sudoríparas a secretar suor que irá resfriar
a pele ( sensorial setorial ) conforme a temperatura normal do corpo.
Além da termoregulação pelo suor, podemos controlar a
temperatura através do centro vasomotor localizado no hipotálamo
(núcleo de controle de temperatura).
Ao estímulo do aumento da temperatura a pele manda um P.A
para o hipotálamo que envia um sinal para o córtex parietal, que
reenvia um outro sinal para o hipotálamo que envia um P.A para as
veias que fazem uma vasodilatação nos vasos periféricos da pele,
resfriando o sangue, sem aumento do fluxo sangüíneo.
O hipotálamo possui um núcleo composto por neurônios que
possuem seus axônios que servem como sensor regulador da
temperatura ( fazendo vasodilatação ou vasoconstrição ).
Excreção de produtos químicos: Dependendo de alguns
produtos químicos e da necessidade corporal de absorver as
substâncias, pode haver quantidade excessiva destes produtos no
organismo que é secretado pelas glândulas sebáceas dependendo da
afinidade com a substância, que vem pelo sistema venoso capilar;
quando estas glândulas fazem a troca de CO 2 e resíduos metabólicos
para O2 e nutrientes, estes nutrientes além de sais minerais,
proteínas trazem junto os produtos químicos em excesso que irá
entrar em contato com os sebos e o suor, que serão eliminados
conforme a secreção das glândulas.

SISTEMA ENDÓCRINO = Ao receber os raios solares a pele


forma hormônios (vitamina D3) que irá atuar no intestino grosso
através da corrente sangüínea, que ajuda o intestino na absorção de
cálcio e fósforo dos alimentos que irão alimentar as células do corpo e
depositar-se nos ossos.
Outra função do sistema endócrino é o estrogênio na pele.

Derme

A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido


conjuntivo que contém fibras protéicas, vasos sangüíneos,
terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais
células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de
fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual
os elementos dérmicos estão mergulhados.

A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas


sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda:
músculo eretor de pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras
colágenas (resistência), vasos sangüíneos e nervos.

Tecido subcutâneo

Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido


subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura
(células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada
hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques
mecânicos e isolante térmico.
Unhas e pêlos

Unhas e pêlos são constituídos por células epidérmicas


queratinizadas, mortas e compactadas. Na base da unha ou do pêlo
há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células
mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem e se
compactam, originando a unha ou o pêlo. Cada pêlo está ligado a um
pequeno músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou
mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação.

Os tecidos são constituídos por células específicas que desempenham uma


função específica.

Um conhecimento mais aprofundado sobre o tecido tegumentar nos


permitiu entender com mais clareza o funcionamento do organismo humano, e
de posse desta ferramenta atentar para os possíveis problemas que venham a
surgir posteriormente, como os hormonais, por exemplo.
www.afh.bio.br

www.wikipedia.org

Lopes, Sônia e Sérgio Rosso


Biologia
Volume Único, Edição 1, São Paulo:
Editora Saraiva,
2005
Amabis e Martho
Biologia – Volume 1, das Células;
Editora Moderna, São Paulo.

Biologia
J. Laurence
Nova geração editora, SP.
Volume único-Ensino médio
2007

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