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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO GL2

TRABALHO DE BIOLOGIA

TEMA:

TECIDOS CONDUTORES

Docente
__________________________

LUANDA, 2024
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO GL2

TECIDOS CONDUTORES

Classe: 9ª
Turma: A
Sala: 05
Grupo:05

INTEGRANTES DO GRUPO

 Joana Manuel
 Luís Corrente
 Manuel José
 Maneco Cabina
 Júlia Lucas
 Jorge Bartolomeu
 Luzia Emília
 Lukénia Cavaleiro
AGRADECIMENTO
Nossos agradecimentos vão para Deus que cuida de nós em todos os momentos e nos dá força e
sabedoria para aprendermos, aos nossos pais pelo sustento, aos nossos colegas porque nos
ajudam muito a aprender em sala de aula e aos nossos professores por nos concederem a
oportunidade de pesquisar e aprender muito mais.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................5
TECIDOS CONDUTORES...................................................................................................................6
SEIVA BRUTA E SEIVA ELABORADA............................................................................................6
COLETA DA SEIVA..............................................................................................................................6
Xilema......................................................................................................................................................6
Tecido Vegetal - Elemento Vaso............................................................................................................7
Tecido Vegetal - Traqueídes...................................................................................................................7
Floema.....................................................................................................................................................7
TRANSPORTE E SUBIDA DA ÁGUA ATÉ AS FOLHAS................................................................8
Hipótese da pressão radicular................................................................................................................8
Hipótese da tensão-coesão-adesão..........................................................................................................8
DIFERENÇAS........................................................................................................................................9
CONCLUSÃO.......................................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................11
ANEXOS................................................................................................................................................12
INTRODUÇÃO
As plantas são seres vivos com estrutura complexa de constituição e organização. No presente
trabalho estaremos falando especificamente de tecidos condutores, de salientar que tecidos
condutores garantem o transporte de substância pelo corpo do vegetal. Esses tecidos podem ser
classificados em dois tipos: xilema e floema. Logo, durante nossa abordagem aprofundaremos
mais detalhadamente sobre cada ponto, elemento e função dos tecidos de transporte ou
condução.
TECIDOS CONDUTORES
As plantas sintetizam compostos orgânicos ao nível das folhas; para tal necessitam de um
sistema que assegure o transporte de água e sais minerais, desde as raízes até às folhas.
Posteriormente, há necessidade de distribuir os compostos orgânicos produzidos até aos
restantes tecidos vegetais; para tal necessitam de um sistema que assegure o transporte de
compostos orgânicos por toda a planta.
Plantas simples de pequenas dimensões não necessitam de sistemas de transporte.
A água movimenta-se célula a célula por osmose. Os produtos resultantes da fotossíntese
também se deslocam por difusão ou por transporte ativo célula a célula - porque as distâncias
são curtas.
Plantas mais evoluídas de médias e grandes dimensões necessitam de sistemas de transporte.
Plantas avasculares: Não contêm tecidos especializados no transporte de substâncias.
Plantas vasculares: Contêm tecidos especializados no transporte de substâncias.
As plantas vasculares desenvolveram um sistema condutor formado por dois tipos de vasos:
 O xilema que transporta essencialmente água e sais minerais – seiva bruta;
 O floema que transporta água e compostos orgânicos – seiva elaborada
O xilema e floema são tecidos condutores, constituintes do sistema vascular da planta,
responsáveis pelo transporte e distribuição de substâncias ao longo do vegetal.
SEIVA BRUTA E SEIVA ELABORADA
As raízes absorvem do solo água e sais minerais. Esta solução é chamada de seixa bruta ou
seiva inorgânica. Nas regiões da planta onde há cloroplastos, como as folhas e os caules jovens,
ocorre a produção de compostos orgânicos (como a glicose) através da fotossíntese. Estes
compostos dissolvidos em água formam a seiva elaborada ou seiva orgânica cuja função é
nutrir as células vivas das plantas. Algumas espécies de árvores produzem seivas elaboradas
que são utilizadas industrialmente, para a produção de alimento (como o xarope de bordo) ou
de borracha (como a seringueira).
COLETA DA SEIVA
Xilema
O xilema, ou lenho, é o tecido condutor responsável pelo transporte da seiva bruta - das raízes
até o ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e reforçadas
com celulose.
É originado por um meristema secundário, o câmbio. O xilema é constituído, basicamente,
pelos vasos lenhosos. Os vasos lenhosos são conjuntos de células mortas e ocas e que formam
cordões longos que vão das raízes até as folhas.
Há dois tipos de vasos lenhosos: traqueídes (ou vasos fechados): sem lignina em algumas
regiões, denominadas pontuações; e elementos de vasos (vasos abertos), onde a parede celular é
ausente em alguns pontos, permitindo a passagem de água com maior facilidade.
As células pertencentes ao xilema são reforçadas com grande quantidade de lignina que se
deposita sobre as paredes celulares destas células. A lignina confere resistência a estas células,
evitando que elas se deformem ou arrebentem devido à pressão exercida pela seiva. Como as
células dos vasos lenhosos são mortas, elas não possuem citoplasma.
Dessa maneira, a seiva bruta consegue passar com maior rapidez. Há dois tipos de vasos
lenhosos: as traqueias (elementos de vaso, presentes somente em angiospermas) e as traqueídes.
As traqueias são vasos lenhosos que se encontram ligados por grandes aberturas, chamadas de
perfurações. Veja na imagem a seguir uma perfuração de um elemento de vaso visto ao
microscópio eletrônico de varredura:
Tecido Vegetal - Elemento Vaso
Já as traqueídes são vasos lenhosos que se ligam por diminutos poros chamados de pontuações.
Veja na imagem a seguir três traqueídes e suas junções com pequenas pontuações:
Tecido Vegetal - Traqueídes
Além dos vasos lenhosos, o xilema apresenta um parênquima lenhoso, cuja células são
responsáveis pelo preenchimento da planta e pelo armazenamento de substâncias. Como o
xilema é altamente enriquecido de lignina, ele também irá desempenhar importante papel na
sustentação do vegetal.
Floema
O floema, ou líber, assim como o xilema, é um tecido formado a partir do câmbio. É
responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é
produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados
na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem.
Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes
fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é
atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o
citoplasma e células vizinhas.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras.
Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema,
auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.
Porém, este tecido vegetal é formado na parte externa do câmbio, mais próximo à periferia do
vegetal, logo abaixo dos tecidos que formam a casca (ao contrário do xilema, que é mais
interno).
O floema é responsável por transportar a seiva elaborada das folhas e outras partes
fotossintetizantes até as células vivas do vegetal. O floema é formado por células
parenquimáticas e pela junção de células vivas e anucleadas , muito alongadas que constituem
os vasos liberianos ou elementos de tubos crivados. As células dos tubos crivados são
separadas por paredes cheias de buraquinhos (os crivos), chamadas de placas crivadas.
Para unir uma célula à outra existem plasmodesmos atravessando os crivos, fixando as células.
Nas angiospermas há células chamadas de células companheiras ou anexas que comunicam-se
com as células dos vasos liberianos através de plasmosdesmos. As células companheiras
regulam e comandam as células do tubo crivado, uma vez que estas últimas são células
anucleadas.

TRANSPORTE E SUBIDA DA ÁGUA ATÉ AS FOLHAS


Após absorção radicular a água e os solutos atingem o xilema, constituindo a seiva bruta ou
xilémica que será distribuída pela planta. O fluxo xilémico é bastante rápido, um dos mais
rápidos transportes nas plantas. A explicação deste movimento tem várias hipóteses, sendo as
duas mais comummente aceites:
 hipótese da pressão radicular
 hipótese da tensão-coesão-adesão
Hipótese da pressão radicular
A acumulação de iões nas células radiculares e a consequente entrada de água por osmose
através dos pêlos radiculares, vai provocar o aumento da pressão exercida no xilema ao nível da
raiz – pressão radicular. Esta pressão força a água a ascender nos vasos xilémicos, podendo em
alguns casos observar-se a subida de água até às folhas onde é libertada sob a forma líquida
através dos hidátodos – gutação. Outro fenómeno demonstrativo da pressão radicular é
a exsudação do caule – saída de água pela superfície de corte do caule (por exemplo, poda de
certas plantas como as videiras ou nas coníferas para aproveitamento da resina) causada pela
pressão de acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão radicular que força a água a
sair pelo caule. Vários estudos, no entanto, têm demonstrado que os valores de pressão
radicular não são suficientes para explicar o movimento da água no xilema, principalmente a
grandes alturas.
Hipótese da tensão-coesão-adesão
Segundo esta hipótese o movimento ascendente da coluna de água está associado a diversos
fenómenos: transpiração, coesão e adesão no xilema e absorção radicular.
Transpiração e tensão: o vapor de água difunde-se dos espaços intercelulares da folha através
dos estomas para o exterior, causando uma tensão ao nível das folhas (pressão negativa que faz
a água ascender). O vapor de água que sai dos espaços intracelulares é substituído por água de
células do mesófilo que rodeiam esses espaços. O aumento da pressão osmótica no mesófilo faz
com que a água dos vasos xilémicos passe para as células do mesófilo, iniciando-se assim a
subida da coluna de água.
Coesão e adesão no xilema: as moléculas de água são polares e tendem a ligar-se umas às
outras por pontes de hidrogénio (ligações que se estabelecem entre os átomos de hidrogénio de
uma molécula e os átomos de oxigénio de moléculas próximas) e mantém-se agrupadas entre si
– coesão; as moléculas têm ainda a capacidade aderir a outras substâncias, como as paredes do
xilema – adesão; estas duas forças de coesão e adesão actuam em conjunto permitindo a
formação de uma coluna de água contínua.
Absorção radicular: a ascensão da água no xilema cria um défice de água ao nível da raiz
forçando a entrada de mais água para a raiz e desta para o xilema por osmose; as forcas de
tensão-coesão-adesão ao estabelecerem a coluna de água no xilema desde as raízes às folhas,
fazem com que a perda de água por transpiração faça ascender a coluna e entrar mais água pela
raízes.
Nesta hipótese o verdadeiro motor do movimento da coluna de água é a transpiração foliar e a
tensão criada ao nível do mesófilo.

DIFERENÇAS
Na plantas traqueófitas, os tecidos condutores, ou vasos condutores, são responsáveis pela
distribuição de água, sais minerais e nutrientes orgânicos por toda planta. Apesar da mesma
função (distribuição de seiva), os tecidos condutores realizam suas tarefas de maneiras
diferentes.
O xilema (lenho), tecido formado por células mortas, é responsável pela distribuição da seiva
bruta (inorgânica), composta por água e sais minerais. A seiva bruta é absorvida através dos
pelos absorventes da raiz e transportada de forma ascendente para caule e folhas.
O floema, formado por células vivas, é responsável pela distribuição da seiva elaborada
(orgânica), composta de água e açúcares. A seiva elaborada é produzida nas folhas e
transportada pelo floema no sentido descendente para caule e raiz.
CONCLUSÃO
Portanto, os tecidos condutores dos vegetais são o xilema e o floema, estes têm por principal
função a distribuição de seiva orgânica ou elaborada e seiva inorgânica ou bruta pelo corpo da
planta. Esses tecidos de condução também são considerados tecidos complexos, por serem
formados por mais de um tipo de célula, ao contrário dos outros tecidos vegetais. A seiva bruta,
constituída por água e sais minerais, é conduzida pelo xilema ou lenho, das raízes até as folhas.
A seiva elaborada ou processada, constituída de água e açúcares, é conduzida pelo floema ou
líber, das folhas até as raízes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.coladaweb.com/biologia/histologia/xilema-e-floema
https://blogdoenem.com.br/tecidos-vegetais-enem/
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecidos-condutores.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecidos-condutores-xilema-floema.htm
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=448&evento=3
ANEXOS

O2

CO2

H2O

H2O, Carboidratos

H2O e minerais
dissolvidos

Tecidos de condução

São os tecidos que tem por funcão conduzir a água e sais minerais (ascendente) e produtos da
fotossíntese (descendente) pelo corpo da planta.

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