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EXTENSÃO DE NIASSA 1
1.1 Digestão
Como não possuem sistema digestivo, a digestão dos poríferos acontece de forma intracelular pelos
coanócitos . Se alimentam de partículas em suspensão na água(bactérias, algas, protozoários);,que
entram pelos poros junto com a água e caem no átrio – cavidade interna da esponja – e saem pelo
ósculo, que é uma abertura maior. Quando entram ali, as partículas podem permanecer retidas nos
coanócitos, que são células flageladas que promovem a movimentação e circulação de água no átrio
da esponja. Esses fagocitam e digerem parcialmente as partículas que são enviadas para os
amebócitos, que compõe a mesogleia – material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas -. Os
amebócitos, por sua vez, terminam a digestão e distribuem por todo o corpo.
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As esponjas são chamadas de animais filtradores, pois seu corpo parece com uma peneira ou filtro: à
medida que a água passa por seus poros, as pequenas partículas de alimento são retidas; Os
coanócitos movimentam os flagelos e fazem uma corrente de água penetrar pelos poros no corpo do
animal;
A água que atravessa os poros passa pela cavidade central do corpo do animal, o átrio, e sai por uma
abertura situada na parte de cima, o ósculo;
Durante esse processo, é feita a filtração da água e os amebócitos, que também ajudam na digestão
das partículas de alimento, distribuem o alimento para outras células.
Uma parte do alimento é transferida dos coanócitos para os amebócitos do mesênquima, que também
contribuem com a atividade digestiva. Depois de fragmentados, os alimentos são distribuídos por
difusão por todas as outras células do corpo. Devido a esse padrão alimentar, as esponjas são
consideradas organismos filtradores. Uma esponja com 10 centímetros de altura filtra mais de 100
litros de água por dia.
1.2 Respiração
Os poríferos não apresentam um sistema respiratório, Respiração aeróbica e as trocas gasosas são
feitas por difusão. As trocas gasosas (obtenção de O2 e eliminação de CO2) acontecem por difusão
simples, assim como a eliminação de resíduos metabólicos.
1.3.Excreção
Sistema excretor: ausente. ; excreções lançadas directamente pelas células no ambiente. A excreção
dos poríferos se dá por meio de difusão. Os produtos da excreção são eliminados por difusão por
meio do ósculo.
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1.4.Circulação
Sistema circulatório: ausente. A circulação dos poríferos é de água, alimento. O percurso se inicia
nos poros, por onde entram, e termina no ósculo, por onde saem por meio da movimentação dos
flagelos dos coanócitos.
O papel de um sistema circulatório é parcialmente executado pela cavidade interna e também pelos
amebócitos que, ao se deslocarem pelo mesênquima, auxiliam na distribuição de substâncias.
1.5.Reprodução
A reprodução desses animais se dar de duas formas: assexuada e sexuada.
Quando assexuada, pode ser de três maneiras:
Fragmentação: por meio de fragmentação, a reprodução acontece com os pequenos fragmentos que
se soltam dando origem a novos indivíduos. Isso acontece devido à capacidade de regeneração que as
esponjas possuem. Se uma esponja for partida em pedaços, cada pedaço poderá dar origem a uma
nova esponja.
Gemulação: a reprodução assexuada por gemulação acontece nas esponjas de água doce. No
interior do corpo da esponja formam-se as gêmulas, que são estruturas de resistência
compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.
Sexuada. Neste caso, quando os espermatozoides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem
pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um
óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que
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se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se
fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja
Os poríferos não possuem sistema nervoso, de tal forma que um estímulo não será transmitido para
outras partes do corpo. Entretanto, pode resultar em uma reação local, como o fechamento do ósculo.
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2.1 Digestão
Os cnidários apresentam sistema digestivo incompleto, digestão extra e intracelular, eles não
apresentam ânus.
Inicialmente a digestão é extracelular por enzimas digestivas.
Depois, o alimento parcialmente digerido é fagocitado pelas células da gastroderme – digestão
intracelular.
Sistema Digestório Incompleto – único orifício.
O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma cavidade dotada de uma única abertura. Esse
local serve tanto para a entrada de alimentos como para a saída de dejetos.
Ao capturarem o alimento, com auxílio dos tentáculos, o introduzem na cavidade digestiva. Daí, são
parcialmente fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas as partes
do corpo.
O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os dejetos.
Os cnidários são carnívoros. Alimentam-se de partículas em suspensão na água e pequenos animais
aquáticos.
O aparelho de digestão dos cnidários é composto por boca, cavidade gastrovascular e gastroderme. O
alimento é parcialmente digerido na cavidade gastrovascular e a digestão é completada pelas células
que revestem a cavidade. O que não é aproveitado é eliminado pela boca.
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2.2 Respiração
Os cnidários não possuem sistema respiratório. Nesses animais, as trocas gasosas ocorrem na
superfície corporal por meio do processo de difusão, os gases se difundem diretamente através da
epiderme e da gastroderme
2.3.Excreção
A eliminação do produto do metabolismo celular dos cnidários não ocorre por meio de um sistema
excretor. Assim como as trocas gasosas, a excreção ocorre por difusão via superfície corporal.
2.4.Circulação
Ausente; qualquer substância se desloca por difusão simples pelas camadas celulares e pela
mesogléia. Difusão dirceta pela gastroderme e pela epiderme.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios, as células nervosas. Porém, o seu
sistema nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo difuso, as células nervosas
formam uma rede que fica em contato direto com as células sensorias e contráteis.
Sistema nervoso: rede de células nervosas rudimentar; primeiros animais a apresentar sistema
nervoso, com neurônio difuso pelo corpo; Não tem centros coordenadores.
Célula nervosa - são células estreitas não diferenciadas em axônio e dentritos, que se encontram na
base da ectoderme formando em conjunto, uma rede junto a mesogléia.
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A reprodução assexuada ocorre por brotamento. Na superfície do corpo existem brotos que ao se
desenvolverem, desprendem-se e originam novos indivíduos. Esse tipo de reprodução é comum em
hidras de água doce e em algumas anêmonas marinhas.
3.1 Digestão
A digestao é intracelular e extracelular. Possuem boca, faringe e intestino. Os platelmintos possuem
sistema digestivo incompleto, com apenas uma abertura que se comunica com o exterior: a boca,
localizada na região ventral, por onde entram os alimentos e também por onde são eliminados os
restos que não foram digeridos, já que esses animais não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório
possuem, vivem como parasitas, absorvendo o alimento do hospedeiro no qual se instalam.
Boca com posição ventral e mediana, Enzimas digestivas (digestão parcial) , ingestão do
alimento, Faringe conduz o alimento para o intestino, Digestão extra e intracelular, Restos não
digeridos , eliminados pela boca
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3.2 Respiração
Sistema Respiratório: ausente (as trocas gasosas ocorrem diretamente entre as células e o ambiente);
Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma
anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.
3.3.Excreção
Sistema Excretor: presente, existindo uma rede de protonefrídeos com células-flama ou solenócitos,
comunicantes através de poros excretores na superfície dorsal do corpo, eliminando os rejeitos;
A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a
superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.
Sistema excretor formado por uma rede de finos canais que se comunicam com o exterior do corpo e
células especializadas, as células-flama, com cílios que batem constantemente, produzindo uma
corrente de água que conduz os resíduos para fora do corpo do animal.
3.4.Circulação
Sistema Circulatório: ausente, sendo o alimento distribuído pelo intestino ramificado a todas as
células do corpo;
3.6 Reprodução
Certas planárias têm reprodução assexuada por fragmentação. Algumas espécies são monóicas, com
desenvolvimento direto, sem estágio larval; e outras são dióicas, com diversos platelmintos parasitas
possuindo estágios larvais.
No que diz respeito à reprodução, é possível observá-la de forma assexuada e também sexuada.
Muitas espécies são hermafroditas, mas também há espécies de sexos separados. Algumas espécies
apresentam desenvolvimento direto, sem uma fase larval, outras, no entanto, apresentam
desenvolvimento indireto, incluindo-se um ou mais estados de larva
A reprodução nos platelmintos é muito variada, com espécies dioicas e monoicas. Algumas espécies
têm capacidade de regeneração e realizam a reprodução assexuada, como a planária, enquanto
outras têm reprodução sexuada, como o Schistosoma mansoni.
São os primeiros animais a apresentarem sistema digestivo completo, ou seja, possuem boca e ânus
permitindo o animal ingerir alimentos que tenham partículas, que são processadas no interior do tubo
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digestivo. A boca possui lábios ao redor. Esses lábios possuem papilas sensoriais, dentes ou placas
cortantes seguidas de uma faringe musculosa que efetua sucção do alimento, bombeando para o
intestino. Os parasitas alimentam-se de produtos pré-digeridos pelo hospedeiro, mas há também
espécies fitófagas e carnívoras.
O sistema digestório é completo, ou seja, possui boca, faringe, intestino e ânus. Essa é uma
importante aquisição evolutiva, pois o alimento consumido percorre uma única direção, aumentando
a eficiência do sistema.
A boca é o órgão de entrada do sistema digestivo, seguindo pela faringe, intestino não muscular, reto
e termina no ânus.
Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, que servem para perfurar os
tecidos de outros seres vivos. O alimento ingerido é parcialmente digerido pelas enzimas que atuam
sobre ele no interior do tubo digestório, absorvido pelas células do intestino, lançado no líquido do
pseudoceloma e difundido para as demais células do corpo, onde a digestão se completa. No entanto,
a digestão é considerada predominantemente extracelular. Muitos nematelmintos de vida livre
são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas
intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro
Os resíduos metabólicos são removidos do líquido pseudocelomático por uma célula denominada
renete e por canais excretores longitudinais, originados de uma única célula em forma de H (célula-
H). Esses canais percorrem as laterais do corpo e unem-se – geralmente por um tubo transversal – na
região anterior, conectando-se por um ducto ao poro excretor, orifício pelo qual são descartadas as
excretas. Alguns nematelmintos têm apenas um ou dois renetes; outros, apenas a célula em forma de
H. Eles também eliminam excretas por difusão pela parede do corpo.
Os nematódeos de vida livre são aeróbios e obtêm o oxigênio no meio em que vivem. Os parasitas
são geralmente anaeróbios e fazem fermentação. Dessa forma, não requerem oxigênio, e a maioria
não elimina CO2, porque realiza a fermentação láctica, que não libera esse gás.
O sistema nervoso é do tipo ganglionar e ventral. Na região anterior, há um anel nervoso que
circunda a boca, de onde partem os cordões nervosos. Ao longo desses cordões, há protuberâncias
que representam regiões com maior agrupamento de células nervosas. São os gânglios nervosos.
Os seres dióicos apresentam reprodução sexuada, com o macho introduzindo sua estrutura
reprodutiva, chamada de espícula peniana, no poro genital da fêmea (às vezes chamado de vagina por
alguns estudiosos) e lançando o espermatozóide (gameta masculino) no interior do organismo
feminino para encontrar o óvulo (gameta feminino). O encontro dos gametas (fecundação) gera um
zigoto que se encontra dentro de ovos que são liberados pelo poro genital da fêmea para o meio em
que se encontram.
Nos nematóides parasitas, o homem é o hospedeiro definitivo, sendo nele o local onde ocorre a
reprodução sexuada e a formação de ovos, que podem ser liberados no ambiente pelas fezes do ser
humano. Dependendo da espécie, alguns vermes podem ir para a corrente sanguínea, onde são
sugados junto com o sangue do ser humano para um hospedeiro intermediário. Uma vez no ambiente,
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esses ovos podem contaminar águas, solos e plantas, podendo ser ingeridos por outros hospedeiros
definitivos.
Durante o acasalamento ou cópula, os machos depositam os seus espermatozoides no poro genital das
fêmeas. Uma característica marcante nos nematelmintos é a ausência de cílios ou flagelos nas células,
até mesmo nos espermatozoides, que se locomovem por pseudópodes. Os machos não possuem poro
genital, e a saída dos espermatozoides ocorre pela cloaca. A fecundação acontece dentro do corpo da
fêmea, portanto é interna. Após a fecundação, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca
resistente. Muitas espécies eliminam os ovos fecundados para o ambiente, onde as primeiras divisões
se processam e o ovo se torna embrionado.
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5.1 Digestão
O sistema digestivo dos anelídeos é completo iniciando-se na boca, localizada anteriormente, e
finalizando-se no ânus, na região posterior do corpo. O trato digestivo é tubular e estende-se por todo
o corpo do animal, atravessando cada septo., pois existe uma entrada e saída de alimentos, a boca e o
ânus. O trato digestório é dividido em papo, moela e ceco intestinal. O papo é onde o alimento fica
armazenado, a moela onde o alimento é triturado e o ceco divide o intestino em duas partes
aumentado assim o poder de absorção. Na parte anterior do intestino ocorre a digestão e na posterior
a absorção de nutrientes.
Sistema Digestivo: constituído por boca, faringe, papo, moela, intestino e ânus;
O sistema digestivo é completo e apresenta diferentes regiões especializadas, nomeadamente:
faringe sugadora;
papo;
moela - esmaga o alimento, actuando como os dentes, realizando uma digestão mecânica;
intestino - onde se realiza a digestão, extracelular e química. No intestino existe,
caracteristicamente, uma prega dorsal, designada tiflosole, que permite um aumento da área
de absorção de nutrientes.
O alimento fica armazenado no papo, segue para a moela onde é triturado e no intestino ocorre a
absorção dos nutrientes.
A absorção dos nutrientes é realizada nos cecos intestinais e na tiflossole, uma expansão no intestino
capaz de aumentar a área de absorção de nutrientes
O alimento entra no organismo do anelídeo pela boca, passa pela faringe e pelo esôfago e chega
no papo, onde é lubrificado e umedecido. Saindo do papo, o bolo alimentar é transportado para
a moela, onde é triturado no processo chamado de digestão mecânica. Após ser triturado na moela, o
bolo alimentar vai para o intestino, onde ocorre a digestão química, com auxílio
das enzimas digestivas. Essa digestão é, portanto, extracelular, e os nutrientes são absorvidos pelo
organismo através de estruturas chamadas de cecos intestinais e tiflossole. Os alimentos não
digeridos durante o processo compõem as fezes que são eliminadas pelo ânus.
5.2 Respiração
A respiração é feita através da pele ou por brânquias em animais aquáticos que, normalmente, estão
localizadas em extensões dos segmentos como nos parapódios nos poliquetas, realizado por difusão
entre as camadas da epiderme (cutânea), ou branquiais, através de codificações do aparelho locomotor de
algumas espécies
A respiração dos anelídeos pode ser realizada de diferentes formas. Algumas espécies apresentam
respiração cutânea, outras, no entanto, apresentam respiração branquial. Em muitos poliquetas,
observa-se a presença de estruturas chamadas de parapódios, que atuam, entre outras funções, como
brânquias
Nas minhocas, quando o sangue circula pelos vasos sanguíneos, sob a epiderme, ocorrem trocas
gasosas entre o sangue e o meio externo. Esse mecanismo de absorção de oxigênio e de eliminação
de gás carbônico é denominado respiração cutânea.
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Quanto à respiração, os anelídeos marinhos apresentam respiração branquial, com cada metâmero
tendo pelo menos um par de brânquias que absorvem o O2 dissolvido na água e liberam o
CO2 produto da Respiração Celular.
Já os anelídeos terrestres e de água doce, apresentam respiração através da sua pele, chamada
de respiração cutânea, na qual esses organismos secretam o muco, substância lubrificante que
facilita a difusão de gases através dos seus corpos. Dessa forma, para realizar a respiração cutânea,
a pele desses organismos é extremamente fina, vascularizada, e com vários poros, ampliando,
assim, as trocas gasosas entre o organismo e o meio externo.
Nos anelídeos, a hemoglobina é a responsável pelo transporte de O2, mas esta se encontra livre nos
vasos sanguíneos e não associada às hemácias, como nos cordados.
5.3.Excreção
A excreção é feita em duas etapas, a primeira é feita por um par de nefrídios que manda os excretas
para a cavidade celomática de onde é levado a um órgão chamado nefrostoma que faz a filtração
O sistema excretor dos anelídeos é formado por um par de nefrídeos por segmento. Na maioria dos
anelídeos, como as minhocas, observa-se a presença de metanefrídeos, estruturas que coletam o
líquido diretamente do celoma do animal.
A excreção dos anelídeos ocorre através de metanefrídios, sistema também encontrado nos
moluscos. Nesse sistema, uma estrutura chamada nefróstoma absorve as excretas presentes no
celoma ou na corrente sanguínea e as armazena até a excreção por poros chamados de nefridióporos.
Cada metâmero de um anelídeo possui um par de metanefrídios e esses animais excretam produtos na
forma de amônia.
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5.4.Circulação
O sistema circulatório dos anelídeos é fechado, ou seja, permanece sempre dentro dos vasos e órgãos
do sistema e é composto por dois grandes vasos principais, dorsal e ventral, ligados por uma rede de
pequenos vasos e outros cinco vasos que se contraem como se fossem corações, auxiliando no
bombeamento do sangue. No sangue encontra-se a proteína hemoglobina, porém sem hemáceas.
O sistema circulatório é composto por dois vasos, um dorsal e outro ventral, além de um conjunto de
vasos contráteis, que podem ser comparados aos corações. Esses animais apresentam um par de
nefrídios por segmento, os quais são responsáveis por retirar as excretas do sangue e do celoma.
O vaso ventral é responsável pelo transporte de sangue da região anterior (metâmero da boca) para a
região posterior (região do ânus), e o vaso dorsal realiza o transporte de sangue da região posterior
para a região anterior do indivíduo.
Em cada metâmero há, ainda, vasos laterais, que realizam a comunicação do vaso dorsal com o vaso
ventral. Nos metâmeros da região anterior (região da boca), esses vasos laterais possuem musculatura
responsável pelo bombeamento do sangue, sendo chamados de corações laterais. Portanto, anelídeos
como as minhocas apresentam vários corações localizados na região anterior do corpo.
Além disso, em cada segmento, um par de vasos laterais ligam o vaso dorsal o ventral. Esses vasos
possuem capacidade contrátil, bombeando a hemolinfa. A hemolinfa é um líquido com hemoglobina
dissolvida. O plasma sanguíneo apresenta hemoglobina dissolvida, sendo essa molécula responsável
pelo transporte de oxigênio no animal.
Na região anterior, alguns (quatro ou cinco, dependendo da espécie) desses vasos laterais estão
rodeados por células musculares, funcionando como corações laterais ou arcos aórticos.
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5.5.Reprodução
Há a presença dos dois aparelhos reprodutores nos anelídeos oligoquetas e hirudíneos, porém a
reprodução é sexuada por fecundação cruzada. Os indivíduos se emparelham e trocam sêmen que é
guardado em receptáculos seminais. Na época da reprodução, um anel mais largo chamado clitelo
produz muco que capta os óvulos e os espermatozoides ocorrendo assim a fecundação.
A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada. Com exceção dos poliquetos
que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas). No caso dos monóicos, como a
minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo. O clitelo é um anel mais
claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.
A reprodução dos anelídeos varia de grupo para grupo. As minhocas e sanguessugas, em geral, são
animais monoicos, com fecundação cruzada e desenvolvimento direto. Já os poliquetas geralmente
são dioicos, realizando fecundação cruzada, porém com desenvolvimento indireto.
ocorre a reprodução:
1. As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício
genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;
2. Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;
3. As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;
4. Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco
secretado pelo clitelo;
5. O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar
para a extremidade anterior;
6. Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são
eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;
7. Após isso, o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e fecha-se;
8. No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.
Os anelídeos realizam reprodução sexuada. Alguns anelídeos são monoicos ou hermafroditas, como a
minhoca, e outros são dioicos, como muitos dos poliquetas marinhos. A minhoca possui clitelo,
região com segmentos corporais relacionados à reprodução, e, embora seja hermafrodita, tem
fecundação cruzada. No acasalamento, dois animais colocam-se lado a lado, em sentido contrário, e
trocam espermatozoides, armazenados em receptáculos seminais. Posteriormente, ao redor do clitelo,
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forma-se uma bolsa gelatinosa, o casulo, onde os óvulos são depositados através do poro genital
feminino. Durante a cópula, o poro genital masculino de uma minhoca se une com o receptáculo
seminal da outra para a troca de espermatozoides.
Depois de formado e com os óvulos em seu interior, o casulo desloca-se por meio de contrações da
musculatura corporal para a região anterior e, ao passar pelas aberturas dos receptáculos seminais,
recebe os espermatozoides oriundos de outra minhoca, promovendo, assim, a fecundação cruzada e
externa. Formam-se, então, os ovos no interior do casulo, onde ocorre o desenvolvimento direto e, na
eclosão, são liberados indivíduos já com as características de um adulto em miniatura.
Nos poliquetas, marinhos e de sexos separados, ocorre fecundação cruzada e externa, realizada na
água. Após a fecundação, desenvolve-se uma larva conhecida como trocófora. Esse tipo de larva
também ocorre nos moluscos, o que é considerado uma evidência de parentesco evolutivo entre esses
filos. Nesses anelídeos marinhos, portanto, ocorre o desenvolvimento indireto.
Os poliquetas, como as nereidas, são animais dióicos, com sexo separado, possuindo, assim,
organismo machos e fêmeas. Esses animais apresentam células germinativas que são responsáveis
pela formação dos gametas (espermatozóide = gameta masculino; óvulo = gameta feminino). Esses
gametas são liberados na água e a fecundação ocorre quando esses dois gametas se encontram.
A partir da fecundação, ocorre a formação do zigoto, que irá se desenvolver em larva, chamada
de larva trocófora, e, posteriormente, em indivíduo adulto. Portanto, os poliquetas apresentam
fecundação externa (ocorre fora do corpo do organismo) e com desenvolvimento indireto, pois há
a formação de larva.
Os Hirudíneos, como as sanguessugas, por outro lado, são monóicos, com um único indivíduo
apresentando células germinativas femininas e masculinas. Esses organismos realizam a fecundação
cruzada, na qual cada indivíduo introduz o gameta masculino dentro do organismo do outro. Dessa
forma, ambos os indivíduos são fecundados no processo de reprodução.
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Dentro do organismo de uma sanguessuga, o espermatozóide pode fecundar o óvulo originando um
zigoto que se desenvolverá em um organismo jovem dentro de uma estrutura chamada de casulo. Os
hirudíneos, portanto, apresentam fecundação interna, cruzada e com desenvolvimento direto.
As minhocas possuem sistemas reprodutores masculinos, com testículos, vesícula seminal e próstata;
e femininos, com ovários e ovidutos. Assim como os Hirudíneos, os oligoquetas
realizam fecundação cruzada, com a troca de espermatozóides entre dois indivíduos. Os
espermatozóides de um organismo ficam armazenados nos receptáculos seminais de outro
organismo.
O Sistema nervoso é formado por um gânglio dorsal e vários gânglios espalhados nos segmentos,
ligados por um cordão nervoso ao longo do corpo. O sistema sensorial apresenta diversos tipos de
receptores como os olhos, que apenas captam a intensidade de luz. É composto por um par de
gânglios cerebrais, de onde partem dois cordões nervosos ventrais. Ao longo dos cordões, há um par
de gânglios em cada anel.
Os anelídeos possuem um sistema nervoso ganglionar formado por um cordão nervoso ventral e por
dois pequenos gânglios nervosos em cada segmento. Um par de gânglios maiores, os gânglios
cerebroides, localiza-se na região anterior do corpo, sobre a faringe muscular.
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O sistema excretor é formado por metanefrídeos, que são constituídos pelo nefróstoma, estrutura
ciliada em forma de funil que atua retirando substâncias do fluido celomático, e o nefridióporo, que é
a região por onde as substâncias indesejáveis são eliminadas.
Os moluscos são animais que apresentam sistema digestório completo, com boca e ânus.Existem
espécies, por exemplo, com hábito herbívoro, carnívoro e até mesmo espécies filtradoras. Em
algumas espécies, observa-se a presença da rádula, uma espécie de língua raspadora cheia de dentes
quitinosos.
Muitos moluscos aquáticos se alimentam de pequenas algas que ficam presas às rochas ou outros
pequenos organismos. Outros são carnívoros e chegam a se alimentar de animais de porte
considerável, como ouriços, estrelas-do-mar e até mesmo outros moluscos. Porém, alguns são
filtradores e retiram pequenas partículas orgânicas diretamente da água. Os moluscos terrestres, em
sua maioria, se alimentam de pequenas plantas, como gramíneas, ou de partes, como folhas e flores,
de plantas de maior porte.
Na boca dos cefalópodes há uma espécie de mandíbula, também quitinosa, que funciona como uma
prensa para segurar o alimento. Da boca o alimento segue pelo esôfago até atingir o estômago. No
estômago existe uma região glandular que secreta enzimas digestivas. Após o estômago há um
intestino longo e enrolado que, por fim, desemboca no ânus. Os moluscos possuem um par de
estruturas especializadas para a excreção, são os metanefrídios. Esses órgãos filtram as substâncias
tóxicas.
6.2 Circulação
O sistema circulatório da maioria dos moluscos é do tipo aberto, com a hemolinfa circulando no
interior de vasos e depois sendo lançada em lacunas presentes no corpo do animal.
Os moluscos possuem um coração situado na região dorsal do corpo. Do coração partem vasos
sanguíneos que desembocam em cavidades chamadas de hemoceles. Das hemoceles o sangue passa
para todos os tecidos do corpo. O sangue retorna ao coração passando pelas brânquias ou
metanefrídios. O sangue dos moluscos possui um pigmento respiratório chamado hemocianina, cuja
coloração é azulada
6.3 Respiração
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Os moluscos apresentam diferentes estruturas relacionadas com as trocas gasosas, as quais variam de
acordo com o local onde o animal vive. Nos moluscos aquáticos, destacam-se as brânquias; nos
terrestres, a cavidade do manto pode atuar como um pulmão rudimentar. Em algumas espécies,
observa-se também respiração cutânea.
Apresentam apenas respiração branquial, espécies que possuem brânquias e nas quais a cavidade do
manto funciona como um pulmão (saco pulmonar), até espécies sem nenhuma brânquia e apenas com
o saco pulmonar
A respiração branquial é realizada pelos moluscos que vivem na água, como os polvos, lulas e
ostras.
A respiração pulmonar está presente em moluscos que vivem em ambiente terrestre, como os
caracóis.
A respiração cutânea ocorre com as lesmas que também vivem em ambiente terrestre, sob o
solo e em árvores.
A cavidade do manto é cheia de ar e comporta-se como um pulmão. Trata-se, portanto, de uma forma
particular de respiração pulmonar. Nos moluscos aquáticos, existem lâminas ricamente irrigadas por
vasos sanguíneos, no manto, e que formam as brânquias desses animais.
6.4.Excreção
A excreção dos moluscos é feita pelos chamados metanefrídios, estruturas que coletam líquido
diretamente da região do celoma do animal, sendo que cada um deles é formado por um duto que
possui duas aberturas. Uma é um funil ciliado, responsável por filtrar o líquido da cavidade
celomática; a outra, uma abertura simples na cavidade palial, por onde a excreção é eliminada do
corpo do molusco.
Na cavidade celomática abrem-se os nefrídios, as estruturas excretoras. Pela abertura interna dos
nefrídios (o nefróstoma), penetram substâncias presentes no sangue e no líquido celomático. Em
alguns moluscos, como nos cefalópodos, os nefrídios encontram-se bastante agrupados, formando um
"rim" primitivo.
Sistema nervoso e sensorial O sistema nervoso dos moluscos é composto, basicamente, por um anel
de nervos ao redor do esôfago e uma série de cordões nervosos que seguem para as demais regiões do
corpo. O sistema sensorial é muito variado e depende do grupo. Alguns possuem estruturas,
chamadas estatocistos, capazes de perceber variações ambientais, outros possuem tentáculos
sensoriais e olhos
O sistema nervoso dos moluscos é ganglionar, com três partes de gânglios nervosos de onde partem
nervos para as diversas partes do corpo. Os cefalópodos possuem um grande gânglio cerebroide,
semelhante ao encéfalo dos vertebrados o que permite a execução de atividades altamente elaboradas.
Sistema nervoso: centralizado e ganglionar , vários pares de gânglios ligados entre si por
cordões nervosos ventrais, sendo o gânglio cerebral o mais desenvolvido.
Moluscos gastrópodes . quatro pares de gânglios nervosos com funções distintas e todos
interligados por conectivos.
6.6.Reprodução
Os moluscos são animais que apresentam, em sua maioria, indivíduos com sexos separados, mas
também há espécies hermafroditas. A fecundação, a depender da espécie, pode ser interna ou
externa. Em algumas espécies, o desenvolvimento é direto e, em outras, indireto, ou seja, com
formação de larvas.
A reprodução dos moluscos Os moluscos podem ser hermafroditas ou apresentar sexos separados. A
fecundação pode ser externa, com liberação dos gametas na água, ou interna. O desenvolvimento
pode ser indireto, ou seja, apresentar uma fase larval, ou direto, quando do ovo já eclode forma jovem
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EXTENSÃO DE NIASSA 28
.Os moluscos apresentam reprodução sexuada, com fecundação interna ou externa. A maioria dos
moluscos apresenta sexos separados, com exceção dos bivalves que são hermafroditas.
Vários artrópodes são carnívoros, mas há também os herbívoros, que se alimentam de diferentes
partes das plantas.
O sistema digestivo dos artrópodes é completo e o alimento é levado até ele por apêndices bucais
articulados. O sistema é dividido em três partes, o anterior serve para digestão mecânica, o mediano
(ou ceco) para digestão enzimática e absorção de nutrientes e o posterior para absorção de água.
O sistema digestório é completo (boca e ânus), com peças bucais (mandíbulas, quelíceras, entre outras)
adaptadas à alimentação, tubo digestório com regiões diferenciadas e glândulas acessórias. A digestão é
extracelular;
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EXTENSÃO DE NIASSA 30
O sistema digestivo desses animas é completo e subdivido em três partes: 1) anterior: digestão
mecânica; 2) mediano ou ceco: digestão enzimática e absorção de nutrientes e 3) posterior: absorção
de água.
7.2.Sistema circulatório
O sistema circulatório é aberto (lacunar), com um coração dorsal que bombeia a hemolinfa (líquido
sanguíneo) por espaços dentro do corpo; E o sangue circula pelo corpo passando pelos vasos, em
seguida pelo hemolece (cavidade que contém hemolinfa), nutrição dos órgão e então retorna para o
coração.
Os pequenos artrópodes não têm moléculas ou células dariam cor ao sangue, já os artrópodes maiores
têm hemocianina no sangue, molécula que deixa o sangue com coloração azulada. Antes do sangue
voltar para o coração, este passa pela estrutura responsável pela realização da troca gasosa, brânquias
no caso de animais aquáticos como os crustáceos, sistema traqueal em insetos e pulmão foliáceo em
aranhas.
Este sangue não transporta oxigênio e gases, mas apenas nutrientes e, portanto, não há presença de
hemoglobina;
7.3. Excreção
Essas excretas são absorvidas através dos túbulos de malpighi, estruturas tubulares que captam os
compostos que precisam deixar o corpo do animal e encaminham para o aparelho digestório onde
está o ânus. Os artrópodes excretam ácido úrico, o que aumenta a retenção de água, importante
processo adaptativo que garantiu a presença de animais em ambientes terrestres.
7.4. Respiração
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EXTENSÃO DE NIASSA 31
O sistema respiratório está presente e varia de acordo com o grupo: nos crustáceos é feita por
brânquias realizando as trocas gasosas entre a água e a hemolinfa, nos insetos é por traqueias, que
levam o ar direto aos tecidos e nos aracnídeos por filotraqueias;
A respiração dos artrópodes varia de uma espécie para outra, uma vez que observamos a presença
desses animais em diferentes locais. Dentre as estruturas especializadas nas trocas gasosas, podemos
destacar:
Os artrópodes aquáticos, como os crustáceos, podem ter respiração branquial. As brânquias são
estruturas que retiram oxigênio dissolvido na água para a respiração animal. Estão presentes em
grande parte dos invertebrados aquáticos e nos peixes. Os microcrustáceos (crustáceos muito
pequenos) fazem respiração cutânea, isto é, respiram pela pele.
7.5.Sistema nervoso
O sistema nervoso dos artrópodes é composto por gânglios sendo um central que se liga a um cordão
nervoso que percorre todo o corpo. Os órgãos sensoriais são chamados de sensilas que podem ser
mecano e quimiorreceptores como poros, pelos e cerdas são projeções da cutícula, já que a mesma é
uma barreira entre o corpo doa animais e o meio. Eles podem ter, além dos olhos simples, os olhos
compostos tendo, cada uma das unidades, um nervo exclusivo ligado. Devido a isso, os olhos
compostos são especializados na detecção de movimentos. Os olhos de alguns artrópodes são
especializados em visão diurna ou noturna, ou seja, eles têm alto grau de dificuldade para se adaptar a
mudança de luminosidade.
Os artrópodes apresentam diferentes órgãos dos sentidos, dentre os quais se destacam estruturas
olfativas, olhos e antenas, as quais se relacionam com diferentes funções, como tatear um local,
detectar substâncias químicas e até mesmo captar sons.
7.6.Reprodução
Os artrópodes são dioicos (indivíduos com órgãos reprodutores masculinos e indivíduos com órgãos
reprodutores femininos) e a maioria faz fecundação interna. Alguns tem cuidado parental nos
primeiros momentos da vida da prole. Eles podem se desenvolver indiretamente, passando pelo
estagio de larva, ou diretamente.
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A fecundação é interna, isto é, o macho lança os gametas masculinos dentro do corpo da fêmea. O
desenvolvimento pode ser direto: os filhotes já nascem semelhantes aos pais, como é o caso de
muitos aracnídeos, e portanto esses animais não passam por metamorfose.
No desenvolvimento indireto, como ocorre com grande parte dos insetos, o animal que sai do ovo
passa por uma metamorfose antes de atingir a vida adulta.
A metamorfose pode ser completa ou incompleta. Na metamorfose completa, o animal passa pelas
fases de larva, pupa e adulto - isso ocorre, por exemplo, nas borboletas e moscas. Na metamorfose
incompleta, não há a fase de larva ou a de pupa - é o que ocorre, por exemplo, com as baratas e os
gafanhotos.
O desenvolvimento dos artrópodes pode ser classificado pela presença ou ausência de fase larval. Se
a espécie apresenta fase larval nos estágios iniciais da vida, esta apresenta desenvolvimento
indireto, podendo variar de nome dependendo da classe dos artrópodes:
Nos crustáceos com desenvolvimento indireto, a larva é chamada de náuplio. Já nos insetos que
apresentam fase larval, denominados de metábolos, a larva é chamada de ninfa.
Ouriço-do-mar
O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de
substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas nas rochas. Esse aparelho bucal dos
ouriços recebe o nome de lanterna-de-aristóteles.
Nos ouriços-do-mar, a boca é composta por cinco dentes calcários fortes e afiados. O tubo digestório
é formado por um esôfago curto, pelo estômago e pelo intestino, que se abre no ânus. Eles
alimentam-se de algas marinhas, pequenos animais e detritos orgânicos.
8.2.Sistema circulatório
Não há sistema circulatório nesses animais. Há um líquido incolor que circula pelos canais,
localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do
sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo
As substâncias que precisam ser transportadas dentro do organismo dos equinodermos são levadas
com auxílio do sistema ambulacral que ao transportar água, transporta as demais substâncias como os
nutrientes e alimentos.
8.3. Excreção
A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo
dos equinodermos
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A excreta liberada pelos equinodermos é na forma de amônia que é enviada para o meio externo
através das pápulas e dos pés ambulacrais por difusão
8.4. Respiração
A respiração - é realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão
dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.
Outra forma de respiração, presente nas estrelas do mar, é através de projeções do celoma localizadas
ao longo do corpo do organismo. Essas projeções chamadas de Pápulas capturam o O2 presente no
meio e liberam CO2 formados no meio interno.
Elas são responsáveis por fazer a troca dos gases respiratórios, absorvendo o oxigênio da água e
transportando-o pelo fluido celômico. As brânquias desses animais também participam da eliminação
do gás carbônico e das excreções.
Nas estrelas-do-mar, as papilas respiratórias são comparáveis a essas brânquias. Nos pepinos-do-
mar, a árvore respiratória é a responsável pela respiração e pela excreção
8.5.Sistema nervoso
O sistema nervoso dos equinodermos consiste em um anel nervoso próximo da região oral, da qual
partem nervos radiais.
O sistema sensorial é rudimentar. Possui receptores químicos e táteis na região oral e dos pés
ambulacrais
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8.6.Reprodução
Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas.
Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é
indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.
Regeneração
Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se.
Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.
Os equinodermos também possuem alta capacidade de regeneração. Estrelas do mar que perdem
parte de seus braços podem, com o tempo, desenvolver um novo braço para substituir o ausente. se
um trecho de um equinodermo é cortado do corpo e leva consigo parte do disco central, este trecho se
regenera formando um novo indivíduo idêntico
Os equinodermos apresentam reprodução sexuada, com organismos dióicos (seres com sexo
separado em organismos diferentes como, por exemplo, macho e fêmea). Indivíduos de ambos os
sexos liberam os gametas na água para que ocorra a fecundação. Dessa forma, a fecundação dos
equinodermos é externa e após a formação do zigoto, este se desenvolve em um estágio larval.
Essa larva possui simetria bilateral, ou seja, possui apenas um eixo de simetria, e se desenvolve até
o indivíduo adulto que possui simetria radial. A reprodução que indivíduos que apresenta estágios
larvais é chamada de reprodução indireta.
Equinodermos são animais dioicos. As gônadas dos machos e das fêmeas estão localizadas na
cavidade celômica, sendo 5 em ouriços-do-mar, 10 em estrelas-do-mar e apenas uma em pepinos-do-
mar.Essas estruturas abrem-se para o exterior por meio dos poros genitais, e os gametas são
eliminados na água do mar, onde ocorre a fecundação, que, portanto, é externa.
O desenvolvimento é indireto, podendo ter uma ou mais formas larvais. Uma das principais
características dos equinodermos é a sua grande capacidade de regeneração. Estrelas-do-mar
podem regenerar um ou mais braços perdidos, enquanto ouriços-do-mar regeneram continuamente
seus espinhos.