Você está na página 1de 39

6

Miguel Eusébio Malua.

Relatório De Práticas Pedagógicas


Curso de Licenciatura em ensino de Biologia com Habilidades em Gestão Laboratorial

Universidade Pedagógica
Montepuez
2018
7

Miguel Eusébio Malua

Relatório De Práticas Pedagógicas


Curso de Licenciatura em ensino de Biologia com Habilidades em Gestão Laboratorial

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira


de Praticas Pedagógicas Gerais, a ser
entregue no departamento de ciências
naturais e matemática curso de biologia
1ºAno, 2º semestre

Docente: dr. Idiamine Mussa Sabe

Universidade Pedagógica
Montepuez
2018
8

CAPITULO I.

Introdução.

O presente relatório, pretende abordar da que foram as práticas pedagógicas, partindo do


pressuposto de que as práticas pedagógicas são actividades curriculares articuladoras da teoria e
da prática que garante o contacto experiencial com situação psico-pedagógicas e didácticas
concreta e que contribuem para preparar de uma forma gradual o estudante para a vida
profissional. Elas revestem-se de uma grande importância para o futuro professor, à medida que
desenvolvem capacidade de análise, e contribuição crítica e criadora para uma melhoria da
qualidade de ensino.

Objectivos

Geral:

 Conhecer a estrutura, organização, funcionamento directivo da escola.

Específicos:
Segundo LAKATOS e MARCONI (2001; p.102), “os objectivos específicos têm a função
intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de outro,
aplicar este a situações particulares”
 Descrever o funcionamento de uma escola;
 Identificar os documentos normativos da escola a cada sector;
 Caracterizar os aspectos físicos da escola.

Metodologia de trabalho
De acordo com o MELO e COSTA (1992:1595), “metodologia é conjunto de regras empregadas
no ensino de uma ciência ou arte”.
A recolha de dados pelos praticantes constituiu a base fundamental para a elaboração do presente
relatório, constituiu na observação e entrevistas ao grupo alvo baseadas em guiões de entrevistas
aos facultados pela entidade e tutelar bem como na consulta de obras julgadas pertinentes aos
assuntos em abordagem, cuja bibliografia se encontra referenciada no final deste relatório.
9

Para conferir maior grau de cientificidade, do presente relatório o autor usou fontes
bibliográficas que se encontram no final do trabalho assim como nos anexos que vão ajudar na
interpretação dos factos, abordados neste relatório.

Referências teóricas
Os relatórios de práticas pedagógicas resultam de um trabalho cientifico destinado a pesquisa de
determinados questões pedagógicas relacionadas com a pratica pedagógica escolar. Sobre tudo
com ensino de uma determinada disciplina da escola. Atraves deles, o formando se articula os
saberes científicos os pricopedagogicos o didácticos. Assim, eles visam contribuir para o melhor
da qualidade do ensino.

Importância das PP's


As funções das práticas pedagógicas são:

 Integrar progressivamente, o formando em contextos reais no processo de ensino


aprendizagem de uma disciplina;
 Contribuir para a formação de professor que possua saber teórico e práticos, um professor
que saiba a questão um curriculum, que saiba diferenciar as aprendizagens e orientar a
sua auto formação.
 Proporcionar aquisição de habilidade e competências que possibilitam a intervenção a
investigação e as praticas pedagógicas de projecto pedagógico.
10

CAPITULO II.

Etapas das PP's


 Pré – observação;
 Observação;
 Pós – observação
2.1. Pré-observação consistiu no primeiro dia da apresentação e entrega do credencial para ser
assinado.

2.2. Observação.

Tabela 1. Identificação da escola.


Tipo da escola Tipo A
Regime de funcionamento (n° de turnos) 3
Nome actual Escola Primaria do 1° e 2° Grau Sebastião
Marcos Mabote
Nome antigo EP1 Sebastião Marcos Mabote
Data de mudança de nome 2015
Ano da fundação da escola 1992
Data da inauguração 27-01-2001
Data da entrada em funcionamento 27-01-2001
Fonte: director.

Situação dentro da escola.


É uma escola oficial que não se paga mensalidade.

Tabela 2. Número de disciplina leccionado


Classe 1ªclasse 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 7 Classe
Classe
Número de disciplina 3 3 6 8 9 10 10

A faixa etária dos alunos vária de 6 a 16 anos, a relação professor/aluno e boa, a escola tem uma
boa participação de pai encarregado, e um bom funcionamento do conselho da escola.
11

2. Condições físicas da escola


Caracterização física
A EP1 Mabote possui um campo para jogos, os edifícios não dispõem de passeio, não possui
mastro mas possui bandeira,

Condições de seguranças internas da escola.


A escola não possui vedação, nem portões, tem guarda e não tem dispositivo de incêndio.
Outras condições possui casa de banho para raparigas e rapazes, a escola é limpa, com uma boa
aparência, uma zona bem localizada, não tem laboratório, e biblioteca.

2.2.1. Historial da escola observada.


Com a criação de um novo bairro urbano na cidade de Montepuez denominado por Mocimboa
Matuto 04. Em 1990 com o crescimento de números populacional escolar existiu a necessidade
de criação de duas turmas da prima classe patentes de turmas anexas da ZIP, Para superar a
distância que separa.

Em 27 de Janeiro de 2001, tende se visto que o efectivo dos alunos com níveis de primeiro grau
em que foram integrados alunos saídos em desmembramento da EPC cede de Montepuez para
essa.

Desta feita a escola devia ter um nome por iniciativa de servidões distrital da educação na pessoa
de então director senhor Félix Adelino Cavava, em valorizar os nomes dos heróis Moçambicanos
daqueles que fizeram parte da luta de libertação nacional foi atribuído a esta escola o nome de
Sebastião Marcos Mabote.

2.2.2. Localização física da escola observada


A Escola Primaria Completa Sebastião Marcos Mabote localiza província de cabo delgado no
distrito de Montepuez no bairro de Mocimboa da Montanha, perto da estrada Numero 242. Em
direcção a cidade de pemba.

2.2.3. Descrição da infra-estrutura


Segundo LIBÂNEO, (2001:5) “Escola é um lugar colectivo do trabalho ou instituição de
formação do Homem”.
12

O edifício escolar é composto por 3 blocos, comportando 11 salas de aula, 01 gabinete onde
funcionam o director e o pedagógico, não tem um gabinete administrativo, 02 casas de banho, 01
para mulher e 01 para homem, assim como para os professores, não possui cantina escolar,
possui um campo de jogos.

O edifício da escola primaria completa Sebastião Marcos Mabote, encontra se em boas


condições. Não possui pisos, O pátio escolar não se encontra vedado. Mas esta em projecto de
ser vedado.

3. Estrutura orgânica, administração e gestão


Organograma da Escola
Director da escola;

Director adjunto pedagógico;

Coordenador do ciclo;

Coordenador da área;

Delegado de classe;

Delegado de disciplina;

Classe;

Turmas.

EP1 Sebastião Marcos Mabote tem uma estrutura normativa de louvar, A escola encontra se
organizada numa cadeia hierárquica de funções e importância.

Todas a instituição escolar necessita de organização interna. O termo estrutura tem o sentido de
ordenamento e disposição das funções que assegurem o funcionamento da escola (organização,
administração e gestão).

2.3.1. Administração e gestão


Administração é a implementação das políticas, procedimentos regras, regulamentos conforme
definidos na gestão de recursos.
13

Gestão: consiste na planificação, concepção, a iniciativa e controle de actividades e de


resultados na base de recursos disponibilizados.

2.3.2. O colectivo de Direcção


Compete ao colectivo da direcção:

Pronunciar-se sobre o desenvolvimento das actividades da escola e criar condições para o


cumprimento das funções e objectivos fixados; Apreciar a proposta do plano e programa geral de
actividades e propor o orçamento anual para o seu cumprimento; Apreciar a proposta do relatório
de contas do orçamento do estado, e outras receitas do ano anterior e apresentar as devidas
recomendações; Pronunciar-se sobre o cumprimento e o controlo das tarefas definidas para cada
órgão e estrutura que compõe a escola; Assegurar a utilização de métodos de trabalho que
garantam a implementação dos princípios, orientações e direcção do processo de formação do
homem; Promover acções que visem a melhoria das condições de estudo dos alunos e de
trabalho dos professores e outros trabalhadores da escola. No exercício das suas funções, a
direcção da escola é auxiliada pelos responsáveis do desporto escolar, cultura, saúde e higiene
escolar e produção escolar.

2.3.3. Conselho Pedagógico


O conselho da escola, é um órgão máximo do estabelecimento que vela pelo funcionamento da
escola, serve de elo de ligação entre a escola e a comunidade. Este órgão é constituído em
conformidade com LIBANEO, (1994), pelos seguintes membros eleitos democraticamente com a
excepção do director da escola:

a) Director Escola;
b) Representante dos professores;
c) Representantes do pessoal administrativo;
d) Representantes dos pais/encarregados de educação;
e) Representantes da comunidade;
f) Representantes dos alunos;

2.4. Funções dos membros de Direcção da escola


 Organizar o processo do docente e educativo;
 Garantir e controlara aplicação dos programas e avaliação da aprendizagem;
14

 Assegurar o cumprimento das normais de organização, avaliação da direcção escolar;


 Assegurar a formação dos professores em exercício na escola e execução dos programas;
 Coordenar os planos e programas curriculares.

2.4.1. Funções do director da escola


De acordo com o RGEEB (1999:5), “Director da escola é um professor nomeado pelo Director
Provincial da Educação sob proposta do Director Distrital de Educação”. Neste contexto, o
director da escola é responsável em:

 Orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;


 Aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e a planificação geral das turmas;
 Submeter a proposta do orçamento anual da escola á apreciação do conselho da escola, á
aprovação do SDEJT;
 Garantir a elaboração da proposta do regulamento interno da escola, sob mete-lo á
aprovação do conselho da escola e zelar pela sua aplicação e actualização dentre outras
competências;
 O director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos
demais elementos do corpo técnico-administrativo e do corpo de especialistas.

2.4.2. Funções do director adjunto pedagógico.


 Garantir aplicação dos currículos aprovados pelo MEC;
 Orientar e controlar a formação de turmas e elaboração de horários;
 Proceder a distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo com
as orientações superiormente definidas;
 Garantir o enquadramento e a integração de novos professores;
 Assegurar a distribuição e o controlo de material básico escolar;
 Orientar e controlar a planificação e o desenvolvimento do PEA a nível da escola, dentre
outras competências.

2.4.3. Funções do chefe da secretaria.


 Exercer as funções de organização, planificação, coordenação e controle da sua unidade
de acordo com a competência conferida;
15

 Organizar e manter actualizada a colectânea da legislação de interesse para o


desenvolvimento das actividades do sector, colaborando na sua divulgação;
 Organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e
assegurar a dactilografia, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola;
 Organizar e controlar o processo de contratação, admissão e tomada de posse de
professores e outros trabalhadores para a instituição;
 Assegurar a organização e controle dos processos individuais dos professores, alunos,
restantes trabalhadores da escola e manter o controlo de toda a documentação relativa a
sua situação laboral;
 Gerir a conta bancária da escola, fazendo depósito e levantamento e assinando os
respectivos cheques com o director da escola.

2.4.4. Funções do delegado de disciplina.


Os delegados de disciplina e os coordenadores do ciclo coordenam as actividades de classe ou do
ciclo obedecendo os critérios pré estabelecidos como por exemplo a utilização dos livros de
turma, garantia da realização dos encontros quinzenais e de existência de materiais auxiliares aos
professores da classe, das planificações semanais e quinzenais e da descodificação das matérias.
A escola possui pastas de arquivo onde são guardados os planos quinzenais, semanais e anuais de
cada disciplina, assim como as actas elaboradas nos encontros quinzenais e as avaliações
realizadas.

2.5. Funcionamento da escola (os turnos e horário de funcionamento da escola)


A Escola Primária Completa Marcos Mabote é uma escola oficial com um regime de
funcionamento oficial. Ela funciona com três turnos, sendo o 1º e o 2º turno do EP1 que funciona
das 6: 30 min as 13: 35 min e o terceiro turno do EP1 que funciona das 13: 35h min as 17: 05h
min. O horário de gestão do director Pedagógico abrange os 3 turnos.

2.5.1. Efectivo escolar (no de alunos por sexo)


Segundo a fonte, frequentam a escola 1918 alunos oriundos de diversas zonas da cidade com
idades compreendidas entre os 6 a 18 anos. Estes alunos estão distribuídos por um total de 36
turmas e acompanhados por 46 professores.
16

2.5.2. Distribuição dos professores por disciplina.

Tabela 3. Número de professores por disciplina


Disciplina Número de professores para essa disciplina
Português 2
Ciências sócias 1
Matemática 2
Ciências naturais 1
Inglês 1
Oficio 1
Educação visual 1
Educação moral cívica 1
Educação musical 1
Educação física 1

2.5.3. Formação professional dos professores


Possui 3 professores sem formação sendo 1 homem e 2 mulheres, duas 2 mulheres em formação
tendo 43 professores com formação, desses últimos 11 homens e 32 mulheres, a escola EP1 de
Mabote possui 4 professores com nível superior 3 homens e 1 uma mulher.

2.5.4. Funções do delegado de classe.


As funções do delegado de classe são:

 Fazer prevalecer as actividades da classe;


 Reunir com conselho de delegados;
 Desempenhas as funções que lhe convêm competências;
 Encontrar-se como conselho para ouvir os problemas da classe;
 Registar e apresentar o processo de ensino-aprendizagem no conselho dos delegados;
 Encontrar solução e comunicar conclusões do conselho de delegado;
 Elaborar planos de classe trimestral.

2.6. Documentos normativos do Sector Pedagógico.


 Instrução Ministerial sobre o calendário escolar
17

 Regulamento Interno da Escola


 Regulamento de Avaliação
 EGFE (Estatuto Geral dos Funcionários do Estado)
 Estatuto do Professor
 Plano Anual
 Programas de Ensino

Funcionamento do Sector Pedagógico.


 Reuniões
 Com os professores 6 reuniões 2 e duas por cada trimestre;
 Com aluno 3 Com pais ou encarregados de educação 3
 Com os grupos de disciplina/Classe 6
 Directores de turma com alunos 6
 Com conselho pedagógico 6

2.7. Meios auxiliares/material didáctico existente na escola


A escola dispõe mapas e livros ou manuais. Também dispõe de kits de saúde higiene e pastas de
arquivos.

2.8. Actividades extra-curriculares


Desporto nos sábados e domingos tendo a duração de dois dias.

2.9. Área administrativa


Esta área é de controlo e organização dos recursos financeiros e humanos, assim como bens
materiais da instituição. Esta organiza e controla o expediente, sua codificação, organização,
inventário dos bens, organização dos processos de contas, processos de matrículas dos alunos,
taxas mensais, atendimento ao público interno e externo, contacto com outras sessões existentes
na escola.

Documentos da secretaria:
Processos de funcionários; dos alunos e dos professores; organização do arquivo (pastas de
entrada e saída de expediente); inventário de bens móveis e imóveis; organização do processo de
contas; organização dos processos de matrículas.
18

O horário do pessoal administrativo:

Trabalham de segunda a sexta no intervalo das 6-15 horas,

2.9.1. Funções da secretaria (pessoal auxiliar)


A escola tem dois guardas que garantem a segurança da escola e trabalham por turnos. A limpeza
é feita por trabalhadores da escola, nomeadamente na limpeza das salas de aulas, de casas de
banho, do pátio escolar, sala de professores e outros sectores da escola. Possui dispositivos
contra o incêndio.

2.9.2. Processo dos funcionários


Estes são organizados e preenchidos pelo chefe da secretaria sempre que necessário e por vezes
por um dos membros da direcção. Os registos aqui feitos dizem respeito aos aspectos da sua vida
laboral. Registam-se também as progressões dos funcionários desta escola.

2.9.3. Documentos normativos da escola


Segundo o director da escola a escola possui os seguintes documentos normativos:
1. Um plano de actividade;
2. O regulamento geral das escolas do ensino básico;
3. Um regulamento interno;
4. O estatuto geral dos funcionários e agentes do estado;
5. Mapas estatísticos;
6. Os programas de ensino;
7. Dosificacões;
8. Registo académico; entre outros.
Mas a escola não possui os seguintes documentos: Plano de estudo e estatuto do professor
19

CAPITULO III.

Pós-observação.

3.1. Decurso das actividades das PP's


A forma de aprendizagem desta disciplina esteve dividida ou sistematizada de modo a permitir
uma boa aprendizagem ficando na seguinte ordem:
 Aulas teóricas

 Aulas práticas (trabalhos de campo e seminários)

3.2. Docentes acompanhantes


Todas as aulas teóricas foram leccionadas na faculdade de Ciências naturais e Matemática da
Universidade Pedagógica sob a orientação do dr. Idiamine Mussa Sabe, mas não tivemos um
docente para o campo

3.3. Temas dos seminários


1 Grupo
As Funções da Escola e do Professor

A Função da escola é ensinar. E ensinar significa ajudar os alunos a desenvolverem as suas


capacidades intelectuais e a sua capacidade reflexiva e a fase da complexidade do mundo
moderno

A escola deve prover os indivíduos "não só, nem principalmente, de conhecimentos, idéias,
habilidades e capacidades formais, mas também, de disposições, atitudes, interesses e pautas de
". Assim,  tem como objetivo básico a socialização dos alunos para:

 comportamento"prepará-los para sua incorporação nomundo do trabalho"   -


indivíduos produtivos;
 "que se incorporemàvida adulta e pública..." - cidadãos.

Função reprodutora (socialização do indivíduo): "garantir a reprodução social e cultural como


requisito para sobrevivência mesma da sociedade".
20

 Função educativa 1 (que eu chamaria de compreensiva): "utilizar o conhecimento para


compreender as origens das influências, seus mecanismos, intenções e conseqüências, e oferecer
para debate público e aberto as características e efeitos para o indivíduo e a sociedade desse tipo
de processo de reprodução"

 Função compensatória: "atenuar, em parte, os efeitos da desigualdade e preparar cada


indivíduo para lutar e se defender nas melhores condições possíveis, no cenário social"

Função educativa 2 (que eu chamaria de transformadora): "provocare facilitar a reconstrução


de conhecimentos, atitudes e formas de conduta que os(as) alunos(as) assimilam direta e
acriticamente  nas práticas sociais de sua vida anterior e paralela à escola"

Funcoes do professor.

Segundo NERICI (1988:301), o professor tem obrigacoes morais com a escola.

Uma das funçoes basicas do professor é participar ativamente na gestao e organizacao da escola,
contribuindo nas decisoes de cumho organizativo,

Segundo BELLONI (2009, página 84) do ponto de vista da organização escolar podemos
agrupar as funções dos professores em três grandes grupos:

 Primeiro é responsável pela realização e concepção dos cursos;


 O segundo assegura o panejamento e organização da distribuição de materiais e da
administração académica;
 Terceiro responsabiliza-se pelo acompanhamento do estudante durante o processo de
aprendizagem.

2 Grupo.

3 Grupo O bom professor.

O bom professor é um profissional da Educação que, nos termos da actual LDB (Lei de
Directrizes e Bases da Educação Nacional), “zela pela aprendizagem dos alunos”
21

O bom professor deve ter a responsabilidade de moldar o carácter dos jovens em formação
podendo deixar marcas profundas, tanto do lado negativo como positivo.

É dele a responsabilidade de ensinar as regras de boa conduta para viver bem na sociedade. Isso
significa dizer que a preocupação do professor não se restringe apenas aos aspectos físicos e
motores, mas também à formação integral do aluno.  

O bom professor deve possuir as seguintes qualidades:

 Conhecer os alunos de modo a poder contribuir eficazmente para o seu desenvolvimento;


 Incentivar nos alunos o desenvolvimento de atitudes responsáveis para com a sociedade a
natureza;
 Ajudar os alunos a adquirir os valores consagrados pela sociedade moçambicana, com
vista à formação de cidadãos livres, responsáveis e capazes de intervir conscientemente na
comunidade.

Na Óptica de LOCK (1984 p. 1, 68), “o papel do professor é o de orientar a motivação na


direcção da aprendizagem. Dessa forma o aluno ficará envolvido com as aulas usando o
momento motivacional como fonte principal de energia para aprender’’

Na Perspectiva de (FERNANDES, 1980), Ter boa didáctica, bom humor, saber improvisar e
passar energia fazendo com que o aluno queira aprender. E claro, conhecer bem do assunto que
está ensinando.

O Professor como o Espelho da Sociedade

Grande parte dos comportamentos e das atitudes dos alunos é provocado pelo comportamento, e
pelos métodos e pelas atitudes do professor.

"O professor que tem entusiasmo, que é optimista, que acredita nas possibilidades
do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica na classe como um todo e
em cada aluno individualmente pois sua atitude é estimulante e provocadora de
comportamentos ajustados. O clima da classe torna se saudável, a imaginação
criadora emerge espontaneamente e atitudes construtivas tornam se a tónica do
comportamento da aula como grupo"(Id., Ibid., p. 61).
22

4 Grupo
Observação como Técnica de Recolha de Dados na Escola e nas Salas Aulas.

A Observação na Escola

A palavra observar provém do latim observare, e quer dizer olhar ou examinar com minúcia e
atenção. A acção de observar implica considerar atentamente os factos para os conhecer bem.

Segundo ALARCÃO E TAVARES (1987:103)


afirmam que no contexto escolar, a observação é o
conjunto de actividades destinadas a obter dados e
informações sobre o que se passa no processo de
ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais
tarde, proceder a uma análise do processo numa ou
noutra das variáveis em foco.

A observação pode ser considerada em duas dimensões:

 Como processo mental;


 Como técnica organizada.

Como processo mental, observar é acto de apreender coisas e acontecimentos, comportamentos e


atributos pessoais e concretas inter-relações. Neste sentido ultrapassa o simples acto de ver e
ouvir. É seguir o curso dos fenómenos, seleccionando aquilo que é mais importante e
significativo, a partir das intenções específicas do pesquisador. Como técnica organizada,
observar é um meio de medir por descrição, classificação e ordenação. Transcende a simples
constatação dos dados, porquanto envolve a complementação dos sentidos por meios técnicos.
Permite a apreensão directa dos fenómenos.

A observação como técnica requer:

 Especificação: os fenómenos seleccionados devem ser de possíveis mensurar, no caso de


classificação e ordenação.
 Objectividade: os fenómenos devem ser descritos tal como ocorrem.
23

 Sistematização: a situação e os factores especiais devem ser controlados através de um


planeamento cuidadoso. Requer processos de obter, seleccionar e analisar os dados.
 Validade: os resultados obtidos devem estar proporcionalmente adequados aos
objectivos. A validade depende em grande parte da definição e selecção de actividades
que contenham os elementos essenciais.
 Treinamento: o observador deve estar preparado para a tarefa
5 Grupo
Técnicas, Formas e Instrumentos de Realização de Entrevista e Entrevista estruturada
Entrevista

A entrevista é um dos instrumentos básicos para a recolha de dados. Moser e Kalton (1971),
apud Bell (1997:118), afirmam que a entrevista é “uma conversa entre umentrevistador e um
entrevistado que tem o objectivo de extrair determinada informaçãodo entrevistado”.
Esta definição aparentemente simples encerra, no entanto uma
grande complexidade. Wiesman e Aron (1972), Cohen (1976),
apud Bell (1997:119) comparam a entrevista a uma actividade
piscatória e afirmam: “tal como a pesca, a entrevista é
umaactividade que requer uma preparação cuidadosa, muita
paciência e experiênciaconsiderável se a eventual recompensa for
uma captura valiosa”.

De acordo com Bell (1997:119), a condução de uma entrevista é antecedida de uma preparação
que contempla a selecção dos tópicos, a elaboração de questões, a consideração do tipo de
análise e a preparação de um plano de entrevista.

Tipos de entrevista

Grebenik e Moser (1962), apud Bell (1997:120), afirmam que os


diferentes tipos de entrevista situam-se naquilo que chamam de
“um continuum de formalidade”, em que num extremo se encontra
a entrevista completamente formalizada - estruturada (em que o
entrevistador se comporta como uma máquina) e no outro, situa-se
24

a entrevista completamente informal - livre, cuja forma é


determinada por cada entrevistado.

Bell (1997:121) acrescenta:Quanto mais standardizada for a entrevista, mais fácil será agregrar
equantificar os resultados.

Entrevista estruturada

Pode adoptar aforma de um questionário ou de uma lista que sejam completados


peloentrevistador e não pelo entrevistado. Se entrevistar pela primeira vezserá mais fácil usar um
formato estruturado.

De acordo com Ludke & André (2003:34), a grande vantagem da entrevista sobre outras técnicas
é que ela permite a captação imediata e corrente da informação desejada, praticamente com
qualquer tipo de informante e sobre os mais variados tópicos. Para Bell (1997:118), a grande
vantagem da entrevista é sua adaptabilidade.

Um entrevistador habilidoso consegue explorar determinadas ideias, testar respostas, investigar


motivos e sentimentos, coisa que o inquérito nunca poderá fazer. A forma como determinada
resposta é dada (o tom de voz, a expressão facial, a hesitação) pode fomentar informações que
uma resposta escrita nunca revelaria. As respostas a questionários devem ser tomadas pelo seu
valor facial, mas uma resposta numa entrevista pode ser desenvolvida e clarificada.

Questionários

Chizzotti (2000:55) considera que o questionário é Um conjunto de questões pré-elaboradas,


sistemática e sequencialmente dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa, com o
objectivo de suscitar dos informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre assunto que os
informantes saibam opinar ou informar.

Conforme o memo autor, o inquiridor deve saber claramente que informações quer recolher, o
informante deve compreender as perguntas que lhe são feitas e o questionário deve conter uma
25

estrutura lógica; deve ser preciso; a linguagem deve ser simples e acessível ao informante,
devendo ser evitadas perguntas ambíguas que suscitem duplo sentido.

De acordo com Faria (1989), apud Labes (1998:15), o questionário é o


veículo de pesquisa que utiliza impressos preparados para receber
respostas a todas as perguntas necessárias a um levantamento, as quais
foram previamente elaboradas e dispostas na melhor sequência, na forma
mais agradável para facilitar o preenchimento e devolução
.
Labes (1998:17) afirma que a elaboração de um questionário obedece a normas
rígidas e a sua utilização acontece quando:
 For necessário ter o registo das informações;
 Existirem dados padronizados para posterior mensuração;
 Houver dispersão geográfica do público-alvo;
 A amostra ou a população for numerosa;
 Se desconhecem os factores quantitativos do problema, e
 Houver grande número de variáveis intervenientes.

No entanto, Richardson (1991), apud Labes (1998), considera não haver actualmente normas
claras para avaliar a adequação de determinados questionários e sua respectiva clientela. De
acordo com este autor, é da responsabilidade do pesquisador determinar o tamanho, a natureza e
o conteúdo do questionário, tendo em conta o problema da pesquisa.
Labes (1998) considera que existem quatro itens principais a atender na elaboração de
um questionário, designadamente:

 Cabeçalho e orientações aos respondentes;


 Redacção das perguntas;
 Montagem do questionário;
 Tratamento estético do questionário.

De acordo com Labes (1998:40) o cabeçalho deve:


26

 Conter um apelo simpático ao público respondente;


 Expor a finalidade, o objectivo e a importância da pesquisa;
 Citar o nome da instituição ou responsável pela pesquisa;
 Estabelecer data limite e a forma de devolução;
 Conter o meio, a forma e data prevista para a divulgação dos resultados.

As perguntasdos questionários podem ser abertas, fechadas e semi-abertas:


Abertas Não existem categorias pre estabelecidas. O entrevistado pode responder de forma
espontânea, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria
e emitir opiniões.

Temos como exemplo de pergunta aberta:


Qual é a sua opinião sobre os métodos usados?

Fechadas Existem categorias diferenciadas, são aquelas em que o informante escolhe sua
resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas,
facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objectivas.

Temos como exemplo de pergunta fechada:


Como é a sua casa?
Palhota _____
Alvenaria _____
Pau-a-pique _____
Madeira e zinco _____

Semi-abertas São perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas,
abrangendo várias facetas do mesmo assunto.

Temos com exemplo de uma pergunta semi-aberta:


Como é a sua casa?
Palhota _____
Alvenaria _____
Pau-a-pique _____
27

Madeira e zinco _____


Outro tipo ____________________

Segundo Labes (1998:19), a planificação do questionário é um processo intelectual, formado por


um complexo de actos que exigem reflexão e envolve o levantamento da situação, a definição de
objectivos / metas, o plano de acções, o cronograma e o orçamento. Como se pode depreender,
estas são, na verdade, as etapas de qualquer planificação científica.

Análise de dados documentais

De acordo com Phiplips (1974), apud Ludke & André (2003:38),


são considerados documentos “quaisquer materiais escritos que
possam ser usados comofonte de informação sobre o
comportamento humano”. Para Travers (1964), apud Bell
(1997:91), documento é um termo geral para “uma impressão
deixada por um serhumano num objecto físico”.

De acordo com Bell (ibidem), os documentos podem dividir-se em fontes primárias e


secundárias. A autora considera:
Fontes Primárias
Aquelas que surgemdurante o período de investigação (isto é, [por exemplo] as actas das
reuniões doconselho directivo da escola).
Fontes Secundárias
As interpretações dosacontecimentos desse período baseadas nas fontes primárias (por exemplo,
a história daescola comprovada pelas actas do conselho directivo).

Ainda de acordo com a mesma autora, as fontes primárias dividem-se em:

Fontes deliberadas.
São produzidas para a atenção de futuros investigadores. São incluídas neste caso as
autobiografias, as memórias de políticos ou pedagogos, os diários ou as cartas destinados a serem
28

posteriormente publicados e documentos de autojustificação (Elton, 1967,101). Implicam uma


tentativa deliberada de preservar determinados dados para o futuro, possivelmente com o
propósito de defesa pessoal ou reforço da reputação (Lehmann e Mehrens, 1971,24).

Fontes inadvertidas.
São utilizadas pelo investigador com qualquer outro intuito diferente daquele a que
originalmente se destinavam. São produzidas pelos processos dos governos locais e central e a
partir do trabalho diário do sistema educativo. Exemplos deste tipo de documentos primários
serão os registos de corpos legislativos, de departamentos governamentais e autoridades locais;
as actas dos quadros docentes, dos quadros administrativos superiores, das reuniões de chefes de
departamento e de grupos de trabalho; manuais e projectos; exames; registos de assiduidade;
ficheiros pessoais; relatórios; relatórios do pessoal; documentos de opção-escolha; boletins;
cartas e jornais.

7 Grupo
Aspectos a Ter em Conta na Observação.

Qualidades pessoais do pesquisador

De acordo com Gil (1996:20), o sucesso de uma pesquisa depende de certas qualidades
intelectuais e sociais do pesquisador, dentre as quais se destacam:
 Conhecimento do assunto a ser pesquisado;
 Curiosidade;
 Criatividade;
 Integridade intelectual;
 Atitude auto correctiva;
 Sensibilidade social;
 Imaginação disciplinada;
 Perseverança e paciência;
 Confiança na experiência.

8º Grupo.
29

Observação Sistemática

A observação sistemática, designada também, por planificada, estruturada ou controlada é a


que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente
definidos. Requer planificação e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento.

A observação sistemática, pelas características da intensidade, planeamento e ordenação, atinge


padrões científicos e objectivos. Para a sua concretização, o observador deve possuir as seguintes
capacidades:
 Percepção: é a capacidade de apreender os fenómenos. O acto de percepção apresenta
aspectos objectivos e subjectivos. Os subjectivos são dinamizados pela experiência
anterior, pelas emoções e sentimentos, pelas motivações, sistema de acção e pensamento.
O observador deve ter a capacidade de controlar tanto os aspectos objectivos, como os
subjectivos;
 Atenção: é a atenção que dirige, assegura e mantém a percepção. Permite que o
observador se oriente de acordo com o foco conceptual;
 Memorização: esta capacidade envolve fixação, reprodução, reconhecimento e evocação
de algo conhecido. O observador desenvolvê-la-á até certo grau, porquanto há
fenómenos que emergem em determinada situação de observação e que ela não pode
registar no momento;
 Análise: é a capacidade de segmentar o todo observado em partes significativas,
organizando-as para que as relações entre as partes existentes sejam adequadamente
visualizadas;
 Generalização: é a capacidade de chegar a afirmações categóricas, inferidas a partir da
análise e interpretação dos dados;
 Comunicação: é a capacidade de equacionar os dados, organizando o relato para que
possa ser compreendido e utilizado por outras pessoas.

A observação sistemática sustenta-se a partir dos seguintes elementos:


 Por que observar (motivações)?
 Para que observar (objectivos)?
 Como observar (instrumentos)?
30

 O que observar (o campo de observação)?


 Quem observa (sujeito)?

9 GRUPO

Sistema National de Educação.


Princípios gerais de um Sistema Nacional de Educação

O Sistema Nacional de Educação orienta se pelos seguintes princípios gerais:

1. A educação é direito e dever de todos os cidadãos;


2. O estado no quadro da lei, permite a participação de outras entidades, incluindo
comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo;
3. O estado organiza e promove o ensino, como a parte integrante da acção educativa, nos
termos definidos da constituição de república;
4. O ensino público é laico;

Objectivos gerais do SNE

Os objectivos gerais do sistema nacional da educação são:

1. Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao


conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;

2. Garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento dos pais
através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;

3. Assegurar a todos os moçambicanos o acesso a formação profissional;

Estrutura do Sistema Nacional de Educação

Estrutura geral

O sistema nacional de educação estrutura se em ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino extra-
escolar.

Ensino pré-escolar
31

1. O ensino pré-escolar é o que se realiza em creches e jardins-de-infância para crianças


com idade inferior a 6 anos como complemento ou supletivo da acção educativa da
família, com a qual coopera estreitamente.

Ensino escolar

O ensino escolar compreende:

 Ensino geral;
 Ensino técnico-profissional;
 Ensino superior.

Características do Ensino geral

O ensino geral é o eixo central dos sistemas nacional de educação e confere a formação integral e
politécnico.

Os níveis e conteúdos deste ensino constituem ponto de referência para todo o Sistema Nacional
de Educação.

Objectivos do Ensino Geral

O ensino geral tem por objectivos de:

1. Proporcionar o acesso ao ensino de base aos cidadãos moçambicanos, contribuindo para


garantir a igualdade de acesso a uma profissão e aos sucessivos níveis de ensino.

2. Dar uma forma integral ao cidadão para que adquira e desenvolva o conhecimento e
capacidades intelectuais, físicas, e na aquisição de uma educação politécnica, estética e
ética.

Ensino primário

O ensino primário prepara os alunos para o acesso ao ensino secundário e compreende se as sete
primeiras classes e subdividem se em dois graus:

 1.º Grau, da 1.ª à 5.ª classe;


 2.º Grau, da 6.ª à 7.ª classe.
32

Ensino secundário

O nível secundário do ensino geral compreende cinco classes e subdivide em dois ciclo:

 1.º Ciclo, da 8.ª à 10.ª classe;


 2.º Ciclo, da 11.ª à 12.ª classe.

Ensino técnico-profissional

O ensino técnico-profissional constitui o principal instrumento para a formação profissional da


força de trabalho qualificada necessária para o desenvolvimento económico, social do país.

O ensino técnico-profissional compreende os seguintes níveis:

 Elementar;
 Básico;
 Médio.

Objectivos de ensino técnico-profissional

Assegurar a formação integral a técnica dos jovens em idade escolar, de modo a prepara-los para
exercícios de uma profissão numa especialidade.

Desenvolver nos jovens as qualidades básicas da personalidade, em particular, educando-os no


assumir de uma atitude correcta perante o trabalho

Ensino extra-escolar

1. O ensino extra-escolar é o que engloba actividades de alfabetização e aperfeiçoamento e


actualização cultural e cientifica e realiza-se fora do sistema regular do ensino.
2. E o sistema extra-escolar em como objectivo permitir a cada individuo o aumento dos seus
conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em complemento d formação escolar
ou em suplemento da sua carência.

11 Grupo.

Planificação de uma aula


33

Plano de Aula

A aula é planificada para atingir os objectivos, evitando lacunas e improvisos. A preparação de


uma aula é uma tarefa indispensável no PEA.

Importância do Plano de Aula

A planificação da Aula dentre várias importâncias sintetiza-se em criar mecanismos de


cumprimento lógico das actividades do PEA.

Plano de Aula: é a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia lectivo. É a
especificação dos comportamentos esperados do aluno e dos meios – conteúdos, procedimentos e
recursos – que serão utilizados para sua realização.

É a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem no período de tempo em que o


professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem. O plano de aula deve
prever estímulos adequados aos alunos, a fim de motivá-los, e criar uma atmosfera de
comunicação entre professor e alunos que favoreça a aprendizagem.

11 Grupo

Estrutura de um plano de aula

Na visão de VASCONCELLOS, (1995, p.63) O plano de aula possui certas formalidades,


elementos ou estruturas que devem estar presentes na sua organização. São eles:
 Cabeçalho
É um espaço de apresentação, no qual se identifica a escola (nome da instituição de ensino -
também do centro e do departamento se for o caso), o professor, a área do conhecimento, o tema
ou assunto da aula, o nível de escolarização em que a aula será aplicada, o período (matutino,
vespertino, noturno) e a carga horária (quantos minutos serão dedicados à aula).

Objetivos
A serem alcançados com as aulas que serão ministradas. Algumas palavras-chave ajudam a
organizar os objetivos, como: capacitar os alunos para..., instrumentalizar, ampliar o
conhecimento sobre..., conhecer as relações do..., aprender a/sobre.
34

Conteúdos
São os meios pelos quais se espera alcançar os objetivos. Atividades propostas (esportes, jogos,
brincadeiras, manifestações culturais) explicitadas e explicadas em relação ao sentido de estarem
sendo utilizadas, sua adequação ao nível de escolarização dos alunos e nível de
desenvolvimentos motor e cognitivo, sem deixar de dar atenção às relações culturais e afetivas
que os alunos possuem com as práticas que estão sendo compartilhadas nas aulas.

Procedimentos metodológicos (Função Didáctica)


Também são os meios pelos quais se espera alcançar os objectivos, mas nesse caso é nesta
secção em que se apresentará a lógica estabelecida ou a sequência didáctica em que o conteúdo
será trabalhado/exposto no decorrer da aula, considerando que toda aula tem abertura,
desenvolvimento e encerramento (início, meio e fim).
Desse modo, ele deve prever a adequação dos estímulos/actividades para a
operacionalização do aprendizado, com uma estrutura flexível, mas com ordenação
lógica. Quais são os procedimentos didáticos/estratégicos utilizados para a aprendizagem
dos alunos (procedimentos adotados para facilitar o processo de aprendizagem), como:
aulas expositivas, dinâmicas, debates, seminários, exercícios, análises, situações-
problemas e outros que o professor julgue necessário para alcançar os objetivos .
(LÜCK, 1991, s/p)

E os Procedimentos metodológicos (Função Didáctica)


 Controle/Avaliação
 Domínio/Consolidação
 Mediação/Assimilação
 Introdução/Motivação

Recursos didáticos
Como materiais que serão necessários para o desenvolvimento da aula. Os recursos didáticos
devem ser previstos, pois são eles que impõem os desafios e facilitam o processo de apropriação
de um saber que se quer compartilhar na aula, ou competências de ordem
física/cognitiva/ética/estética que se quer desenvolver. Os recursos devem ser adequar aos
objetivos que se quer alcançar no ensino.
35

Metodologias de avaliação
São as técnicas que o professor utilizará para avaliar o ensino-aprendizagem, que variam de
acordo com a proposta metodológica empregada para o ensino. Pode ser a participação dos
alunos nas atividades propostas, desenvolvendo competências sociais (socialização), nos níveis
que são alcançados na resolução de problemas postos pelo professor, em uma concepção mais
tradicional de ensino.

Referências
São os autores que forneceram o conteúdo teórico para o desenvolvimento da aula (em livros,
periódicos, CD-ROM, sites, etc). As referências devem ser formatadas conforme as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com base na Norma Brasileira Registrada
(NBR) 6023
12 Grupo:

Avaliação no processo de ensino-aprendizagem

Conceito de Avaliação

A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e


aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.

Técnicas e Instrumentos de Avaliação

As Técnicas de Avaliação:

Observação;

Auto avaliação; - prova oral, escrita, dissertativa e objectiva;

Aplicação de provas; - arduição, dissertação e testagem.

Instrumentos de Avaliação:

Registo de observação (fixas e cadernos);

Registo de auto-avaliação.
36

Tipos de Avaliação

Na organização destas actividades, deve ser reservado um espaço á avaliação de forma a


acompanhar e medir o progresso na aprendizagem em quantidade e qualidade. Distinguem-se
essencialmente dois tipos de avaliação:
 Formativa;
 Sumativa.

Funções de Avaliação

Afirmam’’avaliação escolar cumpre pelo menos três funções: pedagógicos - didáctica,


diagnóstica e de Controle’’.

1. Função pedagógica - didáctica -se refere ao papel da avaliação no cumprimento dos


objectivos gerais e específicos da educação escolar.

2. Função da avaliação formativa – regula e facilita o aluno no processo de ensino e


aprendizagem vai ser exercida nas práticas de ensino e estágios quando tratarmos da acção
reflexão acção, a nossa atenção avaliativa não só na reprodução de ideias e conhecimentos, mas
olharmos, também, para o processo de construção desse conhecimento nas práticas através de
uma formação permanente, possibilitando-lhes articulação da teoria com a prática.

3. Função de diagnóstico - permite identificar progressos e dificuldades, dos alunos e actuação


do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo do ensino para melhor
cumprir as exigências dos objectivos.
37

Conclusão
No presente relatório consta as actividades desenvolvidas durante o semestre na cadeira de PPG,
que consistiu num contacto preliminar com a direcção escolaar, para a familiarização com o
estudante em curso. Na recolha de dados foi usada o método de observação, que possibilitou a
observação directa dos documentos da área organizicional, pedagógica e administrativa

No trabalho de aperfeiçoamento e contacto direito com a realidade da escola completa Sebastião


M arcos Mabote, constato se algumas facilitações. Salientar que, a direcção pedagógica daquela
instituição de ensino em estudo foi capaz de nos fornecer informações das árias organizacionais,
pedagógica, administrativa e informações adicionais. Através dos direitos da EPC Sebastião
Marcos Mabote foi possível saber e familiarizar se com o trabalho pedagógico e administrativo.

Este relatório é produto das PPG realizada na EPC Sebastião Marcos Mabote que se situa na
cidade de Montepuez na direcção da estrada Nacional numero 242 de pemba, esta escola possui
um ambiente de aprendizagem agradável.
XXXVIII38

Bibliografia final.
DIAS et all. Relatório de práticas pedagógicas. S/L.2007.PP (123).

Directora da Escola Primária 1º/ 2º Grau de Niuhula: Severiano Henriques

GIL,António Carlos: métodos e técnicas de pesquisa Social. 4a Ed.São Paulo.Atlas 1995

LAKATOS, E M; MARCONI, Metodologia Cientifica. 4 Ed. Editora Atlas. São Paulo, 2004

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade, Metodologia de Trabalho.


Procedimentos Básicos. Pesquisa Bibliográfica. Projecto e relatório.Publicações e Trabalhos
Científicos. Editora Atlas, São Paulo, 1992

LAKATOS, EVA Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia


ciêntifica. São Paulo: Atlas, 1985.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

MARCONI, M; LAKATOS, E, M; técnicas de pesquisas.5a Ed. São Paulo; Atlas 2002.

MINED. Manual de Apoio a Supervisão Pedagógica. Maputo, 2003

MINED. Plano curricular do ensino básico. Editora Escolar. Maputo, 2003

MINED. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo, 2003

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo.


São Paulo: Libertad, 1995.
XXXIX
39

Apêndices.
Imagem 1 ilustracao do patio da escola.

Fonte autor, 2018.

Imagem2:Arquivos e livros de turma, Imagem: 3 casa de banhos.

Fonte autor 2018.

Imagem 4. Globo terrestre.


XXXX
40

Anexos.
41

Índice
Lista de abreviatura.

Declaração;

Dedicatória.

Resumo……………………………………………………………………………………...

CAPITULO I...................................................................................................................................8

Introdução........................................................................................................................................8

Objectivos........................................................................................................................................8

Geral:...............................................................................................................................................8

Específicos:......................................................................................................................................8

Metodologia de trabalho;.................................................................................................................8

Referências teóricas.........................................................................................................................9

Importância das PPGs......................................................................................................................9

CAPITULO II................................................................................................................................10

Etapas das PP's...............................................................................................................................10

2.2. Observação.............................................................................................................................10

Tabela 1. Identificação da escola...................................................................................................10

Situação dentro da escola...............................................................................................................10

Tabela 2. Número de disciplina leccionado...................................................................................10

2. Condições físicas da escola.......................................................................................................11

2.2.1. Historial da escola observada..............................................................................................11

2.2.2. Localização física da escola observada...............................................................................11

2.2.3. Descrição da infra-estrutura.................................................................................................11

3. Estrutura orgânica, administração e gestão...............................................................................12

2.3.1. Administração e gestão........................................................................................................12


42

2.3.2. O colectivo de Direcção.......................................................................................................13

2.3.3. Conselho Pedagógico...........................................................................................................13

2.4. Funções dos membros de Direcção da escola.........................................................................13

2.4.1. Funções do director da escola..............................................................................................14

2.4.2. Funções do director adjunto pedagógico.............................................................................14

2.4.3. Funções do chefe da secretaria............................................................................................14

2.4.4. Funções do delegado de disciplina......................................................................................15

2.5. Funcionamento da escola (os turnos e horário de funcionamento da escola).........................15

2.5.2. Distribuição dos professores por disciplina.........................................................................16

Tabela 3. Número de professores por disciplina...........................................................................16

2.5.3. Formação profissional dos professores................................................................................16

2.5.4. Funções do delegado de classe............................................................................................16

2.6. Documentos normativos do Sector Pedagógico.....................................................................16

Funcionamento do Sector Pedagógico...........................................................................................17

2.7. Meios auxiliares/material didáctico existente na escola.........................................................17

2.8. Actividades extra-curriculares................................................................................................17

2.9. Área administrativa.................................................................................................................17

Documentos da secretaria:.............................................................................................................17

2.9.1. Funções da secretaria (pessoal auxiliar)..............................................................................18

2.9.2. Processo dos funcionários....................................................................................................18

2.9.3. Documentos normativos da escola......................................................................................18

CAPITULO III...............................................................................................................................19

3.1. Decurso das actividades das PP's............................................................................................19

3.2. Docentes acompanhantes........................................................................................................19

3.3. Temas dos seminários.............................................................................................................19


43

Conclusão......................................................................................................................................37

Bibliografiafinal................................................................................................................ XXXVIII

Apêndice.............................................................................................................................. XXXIX

Anexos....................................................................................................................................XXXX
44

Índice de tabelas

tabela 1. Identificação da escola............................................................................................................10

tabela 2. Número de disciplina leccionado............................................................................................10

tabela 3. Número de professores por disciplina.....................................................................................16

Você também pode gostar