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Apntm$~

81 da hdepem&acia num Maauscrito de 1827


JOSÉ D E S O U Z A M A R T I N S

A BATAT~STBCA
D A I M P E R I A LP B O V ~ N C T ADE S Ã O PAULO
COM vffarrssA N O T A G ~ E SDO TENENTE-CORONEL
JOXÉ X N T ~ N B OTerxersa C A B R A L ,
MEMBRO DA MESMA E S T A T ~ S T I C A
TOMO r. 2827
de algumas. Nem falta
rçcursss agrfcolas.A
ottt~~s4aigmh%,afi

:naen-
1.Sem
lo que
da In-
, nessa
intmpnzw, presidem a qu 30:
rr dif-a tstasril na v o m e aís.
on-
ide,
São
i de
h .

- 1.

L
r*'
Y.

O
-
"
W ,devi& h s i
wildental d de 3
Tem, rn W@@h $d,135 I@uas, e 1W cie l m w a
m6dia de bate
bes d?esmemkr Em verdade, logo que, pelo
alvaá de 9 s;i territdtio da Mla de Lages à
~poviacia& Sam h o $e Janeiro, na &marcaç&oque
fez das duas mesmo arno, ~ r o u (com
- ~ bastante
u mg
Bnj~eisti~a) s% tomaram
mais
eircunscnj@m.D1 ter6 mais ou mws 17 nIkar I&pasquadra-
das, em cmquenci+ h k s & tais h a p .
Suas pmirim
h, pela iSiena c toda a sua exten-
* - c o m Bufe
Io rio Grande ou
do Desembago
l h m á . A oeste, poi
m~prrholade Entre
imgi'ande fiaitiba 4
tem Q oceaw e as I
Catarina, na mefi& ~i~ janeiro - pela demarcasão feita
antes citado ou., mrse nimos vagos, o que niío foi ainda aprovado,
ash s c a provimia [São Paulo]. exigindo qw
&o começa em m q o , o inverno em maio e junho, P
@ @ estio em novembro e dezembro.
Hb da vegetação é sobremaneira vnntnjoso na primavera
kw inverno diminua, pode-se contudo avançar que aqui
&urna f m a continuada.
F- .
g a niveis da sua supeficie, de onde resultam diversa
;%a&&es. A gmld'eserra que se prolonga com o mar, de
&,tiprovíncia em duas ngiões que em pouco se as-
&&iLnhi. E a mesma sem, pela sua elevação acima do nlvel
. .
. ,
v.:
. . , .
, -. . ,:.
. . ..
muito perto uma camdaargila
Produzem gran&s hOres. ~~i~~~

c~~ âS t a a s que oferecem

mitasminas aurifms, tendo sido em ouaos tem-


"
"
@ * no d i s t n t ~de Itapetininga, e as de Apid [ver

beirão chamado d a Beder-

a uma rica aquisiçgo para


W m d se sabe a este respeito o
o sr. Peneira da Câmara,
mandaram, suspeitou-
Paqo. Em 1823, teve
uma trbransi~áopara
i m b m suspeitas. Estas infomaç6es me foram da-
Ve~iuehs,que as obteve diretamente e viu &r
as de p a t a e mesmo de feno em muitos lugetres,
a de Feno de São

pela$ rios Tktê e Jundiai e possui temnos de


~úcar.Esta qualidade
porç%ode terra dca-
to da Região
A r e m Negra (oude Assunga). Ao norte
a* d e Iguppe.

-
b-

2,
dgans escw

@;a suaperif
menor, umas
dreaf;
&ri a de n
qoiaba é &e
p m de fel
magdtico, *
&re o
u m im
de mia, as
s~und~as
&nado, em
mndweites
a w &s di
comis
Ia,
para o si
Haara$bndesa
sha, em a1
par inunda
43 moni
dn&m c l -,

p a s whix
m i s centri
O monte 1
c ;tem ouro.
0 asonte T-
O monte (
qwri. É a b w
O mo&@ I
Canomia.
que podu=m (
&b&no em q-, Incia
bem que*atualmente, elas ngo despiram
que os antigos paulistas aopavam-
e
a avidez & novas e mais ricas
Gmi$ a i á s e Mato Grosso c, pa isso,
' jh IJf'inQpiado a lavrar nesta provinna.
"ùYirm lavras que ainda efistcm em
I~ranga,Apid &c. 0 ouro de

-seg: trabalhar numa pequena

brim de Feno que hoje


dez b~ni!mslivres e 64

diversos
Esle lugartem visitado
cm
faz
lav
tas
çid
fm,
fun --
h& desses
r0s muf to
O rio 1

nham esta p v f n
m as principais.

.J - r excede,@ quei um.


çmm elo j u ~ & - J h e dgua de coh de a
~wute,fazem. Deve-se t m M m mar qt
quem dYm qme nas p r e d c ~ da rua sd a
6 5~aiP. Ç g m o i b para qwom o 4wr.
Fia. se vemde O alcyuclre p r 44M r&. O&, a
iesonodnie pois P WP difereqa 6 dc
m4 (muita @a), que. temio uma 16-
"nqueota bragas e, com mndíssima
--- P. ais ilhotas de r ~ h e d oMm
. furiosa
1*na de M-aiu.

de lm.Esta- cata-
--

de] luipua<'Q, trb Leguas c meia


w forna e grande volume
plano inclinado de
tem a dura de 53 pd-

Jaipua~u.EMiquase uma légua dis

ira IFeuersreinl.
o Paiol, na estrada de 50-

aw as da França.

ao mhia],ao q d &da w
Ds% dans que, em um lado,
wmb ou fechs~eilt,Por aqwlas camadas

tsda OS motivos pode-se ter

qau: se faz para Cui& pelos rios.

~ ~ ~ l ~ c t e o p a s s a r e e e n o ~ m e
p&k3) fazer m&z?as
ír carga paF terra,fp.40wpqo
deste
Sou2
as povw
Iguatemi, , ,
um río nave
que ali fi
h p l o que f
81

m4e O fgua~ue a Um@ 6 desconhecida. e até ip-


p v i m k mm a de S ~ &&o
Q por aqueie lado. Apenas s a b w b

eles aiada 1evm p0ua.s Bpas, cujo


e emurta mais de trinta

das C povoados os campos


gs p v h b & w d ser o
direitos que pagam

Rio de I h a [Um].
Este
4
3ci)a milha,

&WG 'uma laje


k4&ia,quase
&se na suoeír-

:?cincom i h a
PP~Mde pedras

almaria, para não

s u k s t e , ainda que
. mz~vios,coduzidos
ksksaanaes dos lunares em

r. .
E pb mom>da b i 6 n -
c seis, sete, ak5 n m
4,
sais pelo!bana nninl p r
g j ~ m p 1 . po~ ~o~ a ~ ~ t r ~ i i o ,pode
nb
o fazendo com
sua c o ~ ~ t ~ n t c gs6i ise
(I. periiigw~,

Ynir~de w m ~ i ~ i iO
oRu
. bem 150 Itgslas navegh-
rim. A $ m a sdv serve para embmqões pe-
awP que est8 se abrido, d.(p rio da Ribeira

~~wdeiu'a,bo.qualidade t fAci?,& se t
ili lagoa. Tem bom v t o paua par ele st

bom rio e b r n pW p
m~iãJ&irss.
\g~m
e escunas,
m i z ~ c i ~ l m ~a E a
&item.
a segunda, aa sul.

Rios que se comicctrn com o oceano - Seguindo

do de chia duas légiias e mia,passa


gcaueass..As srrmíbcas ficam na enge

(rio). Wmte do de cima meia 1


istante do antecedente cinco Mguas, comunica-se . . ,- 'i<
14
Rmmgllt8, da qual dista h.2~milhas . . . . . . . . . .
a bmcm de areia, formmh dois
. Cem 63 @m em preamar. %de
,~ i tWWS. Tim h 1 1 parta1pwk Furwkw-se bg0 que p s e a
...................................................
& Sd).mmabie & de bisde dws liéguas, 6 cheia de

f!h~
á 8- sffa~q&z - &g~i~tdo
de rzsrvre ao s ~ l

ia da lima meia légua.


Qisdnctade duas ltguas, é

a sul defronte da enseada,


s canal a m a ponta da ensea-
@rc?imo mesmo à ilha, em

ww?ata eams entre ela e o cabo.


&.h[@naTùrm
mwmma t a s e a ilha, dois pequenos c
( i b &do). P e w s For aa sul I &q
AwaLpCm, Dismk da 4421~1dt\w 16gws.
eu- ( i b das). P ~ W LPKi a ICS-SU&~@d*
~ duas Mgbplat3 e: mia.
~ I w PEa
2.' & sesmrims ar cultivam na forma da lei
m@ail9 @ a p
i ~m
~ se raaçedemmp r ~ e ~ m a r 4i .aO.

ho c corri i~oOma@5es an-


n memem, h o ~ , sdenmzh8as i& aqui c ~ a c d i d a sMas
.
r vgk bata pena. Muit rieitíários ceanxnym em seu
em posx imemorial.' ~ l ~ u n s
k M &ia,WWem ?izsãnxiashnatárias
rno
i pe*as qu&s M exmviaaam e m o tempo, ou 5s donos
m u c mmimmgdm Iks &sp&t.f dadnaào. Por todos
m lados que : &te migt, cmlárir-e-&que ti Indispsávd essa
iadagaqilo, as aos mdes existentes, de que
se trata no ;
,que a sesmarias estáa em cuinira
desde que o c
dia ao seu cor
quêncin, m a ser Tarmdas matas que existiam
virgens. As si m p. qw fazem a excqiio da regra
são poucas, e a &
:*
J W ~ :ou6 fel@de kaqm, ou motivos casuais, que
~e,mwm,afim= cama um axioma, que a maior
c e w m tarde
falta que bb nt ie (aiumana.Mas p a cessar esta falta -quer-
se diwq pa
colonos, ba
foqada de n
a Yesmana mncedida sem embargo da posse,
96 será aivido, mas, [ate] wsmo ser8 e~pilsoas
hamados possuidores tem feito ncsta mathia
" dúvidas de limites que o reddio iiltimo é extio-
O* que náo é senso abuso.
0 $ahco; em Santos e em São Vicente, a

rn item como propriedade matas

O método regular - e conforme aos princípios de uma agricultura sistemAtica - de


beneficiar e estmmar as terras é geralmente ignorado, e seguem todos uma rotina
cega, que tem passado de pais a filhos, de maneira que toda a vantagem da nossa agi-
cultura só é devida à bondade do solo e nenhuma parte tem nela a indústria, ou arte.
Ela existe mesmo debaixo da direção de homens rústicos, entre os quais nunca se tem
~rocuradovulgarizar os conhecimentos que este importante manancial de riquezas
:prosperidade demanda. A necessidade, talvez, dos primeiros habitantes desta pm
díncia fez com que se derribassem e dessem à voracidade do fogo florestas inteiras
je madeiras preciosas, para, por este meio, multiplicar ou estabelecer as terras de
lavoura e, desta necessidade fazendo-se uma lei, jamais se semeia hoje ou se planta

10 o único meio de estrumar as terras; e a vantagem que colhem, tanto m d w .


rito mais antiga é a mata, mais espeça o que os tem confirmado neste lamenta-
prejuízo. '
E, portanto, o abrasamento das matas o meio mais conhecido de benefioim e.
.umar as terras, o qual ajuda muito o que a natureza obra por si, pois, durmela r

Icão do inverno, caem as folhas velhas da maior parte das árvores e, no


estas com as chuvas e pelo intenso calor do sol, beneficim

vez pela mesma operação. Em poucas palavras, o método


itra
estrulmá-la~conhecido e praticado na província é roçar, qu
limpo o terreno plaiilado.
1944, Naiarc! P~iulista[N da R.].
8" ,,: ,

.jJ,.z k.1: . , .
I..
~,2g::*,;>~L<, ,
,. -+i,
.&:;
@i3

e cavalar. TmMm são nocivos h agricultura os


m ppgaios, periquitos de diversas espécies, os
koipkmartn o @
o plantado. Mas nenhum animal
a formiga;chega a pmto de esterilizar grandes ter-
czwern pqmedacks sem valor por sua causa e, n8o
L'".

em na província e fnihficam no outono; a @u-


Itardia] e bem assim a de outras mim.A ba-
nte toda o ano e, da mesma sorte, algumas
iw> menos duas vezes caâa ano, se fossem
-
&m aquele cuidado que ensina a arte.
.
r,.

- * a
*

d,l>,b .a

um &nem preparádo sigundo a arte e des-


idSgenas como nas exbticas, todas as
,amasp1o desgosto de responder
imoato de semelhante natureza.
que n& c b m m o s jardim, ou ainda
mierdcbs para se plantarem eai temno
enlçoa~tmmbUssirnos jardins,
w zs réomiiticas flores do mnndo.
ditw jardins n& a p g a o esmero da arte,
w qwka mais simples, dá-ihes um ~ C E
ammte ié s ~ ~ l b b que
e do belo.
extraem as mudas bmtadas
o se usa e Wica para a mais fecunda p d w
r
t
a w as quais fazem uma parte prkc@al&

ld Que animais se empregam em lavoura

N b sc trabalha com os animais na prontificação e preparo das terras, apenas hoje


Wackpia o uiso do arado em algumas chácaras. Tudo C feito à força de braços de
h e n s , con1 o auxílio dos instrumentos que se seguem.

n faz mo para
h l r m e ~ f r se
QPW lavrar as terras

,&m z b d o e da foice para a derribada dos matos, da enxa-


giimp a, temno da plantação e, para a ceifa, usa-se dos podões.
sa: faz e, entre n6s, se tem lugar em terras já safadas [gastas
uumnto n80 é mesmo capaz de fazer na terra aquele revolvi-
fdr?til com vantagem.

16, @ s & ~ c ~ . ~ de
~ o S ~ C ~ ~ (coaddeEarZw,
ws M~U W K M ~ , r -< ,.

cmji&mda mlatrwtwaaate pdqdo

iccimenta d p m de a@aJarb aat~os que se notam


& Reim YwtaE". C&1aria~, w.cíe-=dizer que $4 em teclas as
&i6
tazendas de q n a @ ã ~ ~

cres~inientoe o inrei;
Imperial na velha ald

o método de tratar as abelhas e


elas dão muito mel e de diversas gn

:[Pela @ ~ - m s b eJosd Antônio dos Reis].


Animais

I3 ai"
.:i$si

mapa&
rnb
$i.: k,,",
s~ag&
E
a-
& OFi
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"\ri@
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m m ,p'wasaber-s.ecom c
gw se empregam em tran
igualmnse s a k r seu

AS moI&~a,r e d i a s e curas dos dit

Gp ss que se e r r i ~spr@iander
e
@a nos pds e m%osacima dos
ca&ter,caem os cascos e raras
Para evitar isto, sangra-se o
vrficials] em rala dos cascos na raiz dos
gmdm, carviio mi<49e e d de ossos etc. . -
-h=q..

Há outra enfermidade proveniente dos já reicridos exmsm: é bater o co-


~ 3 do0animd com tanta força que o estrondo se awmlh Bs p m d a s que
iem na com uma m%ode pilão. E chama-se a e m @ f m t ~ % ~ d p Se
z t ~não
,
: ,- rn, a aYuml mm-e em paazêas hom, com o queixa w &mtes maito
.- Mas wam 4 fi%cil,uma vez que se h e possa abrir a b ~ ae :dar-lhe
te muito sangue. MPS este golpe
dada, p d e ele ar mva causa da

de vasa [mal d a a=%], da qual


as qu~hb~)! e, em pouca dfw k i d e da
fica m i t o defeituosa m ais-
uma faca um a r r m k t n r o
plon&ndo à me que,na
s feridas, pi- W ~ B &
im a ~ k n t - em

lu o m h t emagrecer e ficar quase 20th

ias e outros &,H4


h m o verde

c m sal queimado de mistura com

rn "Q! farte, sucede algumas ve~e8


Ma abindo-lhe a boca e
em c$-s que envem contra a pesicar, qWS
agi^ e é o cabrúnculo ou carbúnculo, o qual, curando-se
feno quente que corroa o lugar e a fenda, cura-se pelo

bem, p m a peste, das favas w frutas de caiapó [taiuiá].


r c& vez, ou da raiz da perobinha, entre o milho que se dá ao

das aves d o d s t i a s e, plw isso, classificando uni-


~s b r r ; i s * respondc~o-seao quesito em um só golpe
E'
-w
Descfição da gruta denominada
o Arraial Queimado,
. ..
ri da vila da Curitiba"
' m-
k -4
+$a
' *
*-
-q&,*

im&* Q sftio da mesma e suas imdaq&s, desde o rio


c semeados de gm&s roche-

ie fmmd&stlvegetajção. ESta colo-


o oriente, tendo p a esta parte a
nta uma colina isolada,

mais de duas brasas de


este rematado por uma

m s tmpm subida, encontram-se duas

dkz a d0Ze de a
O Geral do Governo

ECLI
--
i& Q W ~ Cidade
I e Bispado de 580 paul0 compete, no
c R w . bispo diocesano, cuja jufisdiçãa voluntária
P@!@ *u It. a ~ontenciosaé exercida pelo seu
~a3ca~is-0r;
!afdua klesi&saico.E suposto que. estes empregos de
fiusz do RmMuo Eclesihstiço tenham sido exercidos atk
imiaistmao alesiistico nesta cidade, podem, contudo, ser
klei*asticmacima indicados, como já o foram em outro
rn aDesbSIsdB~osacima indicados, há o promotor, que de
mdiná ih(e pncundor da Mitra. Há igualmente a Câmara Ecle-
&&iispdo, a qual Ié composta do escrivao ou secretário
edeu d;ra taniuenor, que &o da eleição do mesmo escrivão
da Câr 9 p u p ; e pa. ela se expedem os negdcios eclesiásticos
despachos e prhrias de S . Ex. Rev"! e do
de mel ia
rninisb ompcbsto do vigário-geral e juiz
do Res este Juizo se expedem todos os
ualinents: um meirinho-geral
eume

No tempo de 5% vaga, t d n a ju-


&i$.
o pelo cabido s&
elho, P d m sem voto, nomeado também pelo imperador e
nado de 1.400$000 reis, sem emolumentos alguns; um
$=taris, com o ordenado de 400$OW réis e os emolumentos
hi~ de 15 de janeim de 1689,mandado observar pela Pro-
O de 1712, os guais, regulados uns anos por outros, montam a
afidais adinários vencendo o ordenado de 30í)$Wd i s e dois
UM Bar%a;PPWms~,com 5 r&; e um porteiro, com S 0 0 $ ~
eieg e m ~ l ~ guns, visto que o &to Reghento
'p~eialInko nwn que foi criida a secretaria. 0 s ernolumcntos
w para os cofres da Fazenda Nacional,
ia &tada &s N q k i o s do Império,
;$mim de 1823, ngulodos os ditos e d u m n t o s . uns anos por
O dis,

a@camandaote das m a s , nomeado -10 hperador


em um oficial-generd que faz
t3 VenCe a
solda da sua patente,
ras para as cavalgaduras cor-
r4is para aluguel de casas. NLio
á - es Reghento dos Gavema-
wfmim de Pmugd, datdn de I? de junho de 1678, parte
desta provfwia se descreve nos artigos
1823; outras se acham designadas nas
Ia -e<aiia de Estado dos Negócios da Guma, em 24 de
m i e , pela PmvisBo do Conselho Suprimo Militar, de 17
b l a n w - s e ser rinieamente independmte do presidente na
? fimhUi, f i c d e k ean Tudo o mais
t i d m da clafse do3 oficiais de me-
i a & Ekdcito, seido os a i m desta ~ classe considera-
adm das veminzntas que competem
iente, um secrethrio, que,
is, sem privatjv~s[de]ofi-
b i d n o que tem panes que os anisem, pais que estes e outros
h Com Cartas de seguro ou alvará de fimga - continuam nnc
iqtefniosestabelecidos por lei; e, ultimamente
Amr - ,
------
nela r ~ ~ n a-
ampliada para todo 0 Impkrio o beneficio concedidoUu I
- 11 1
de L
pelo
hi@saos rdus condenados ij mna de m n r t ~na+iiraI Final-
-- ----.A -v II...U.UI. I )-I*-.

deputados para a Assembleia Geral Legislativa eleger-se40

Pelo tenente-coronel Joaquim Floriano de Toledo.

&
,ECIMENTO D A J U N T A D E F A Z E N D A
r'

Junta da Fazenda Nacional desta província deve ser con-


!:1775, por isso que, no 1." de julho desse ano, o Exm. general,
Mdn -hpesLobo de Saldanha, deu posse aos seguintes deputa-
fiatm5
r
. pmuradsr da Fazenda, dois contadores-gerais que vieram
hpam semir de escríwãa da Junta e tesouraria), tudo isto
cma r&giade 7 de julho de 1774, Provisão do ErBrio desse
,e íastm$ks que iilcompanhat%moutra provisão de 6 do mes-

% B~~ig~it~í&r
$a Junta EEl-Rei d. 3cad 1,que, depois de haver cria-
pela carta & ki & 1761, mandou estabeleces a junta
p v f n c i a , subwdinadn e dependente do referido Erário.
it

fM evitar as perniciosas consequências que haviam re-


& srclimniniswb e arrecadação da Fazenda ate então
m infiutuwns os fins a que o legislador se dirigira, esta-
belecendo o m o R@ioqe igualmate para fazer com legalidade as arrernataçóes
dos cgatratos, rege;m dministmçóa das rendas por conta da Fazenda, promoven-
do s u a a n a c a d a ç k e pani &a do cofre da Tesouraria Geral se fizessem as
receitas e despesas'èm g dos cobe&is da mesma Fazenda, tudo por um novo
&todo aegtulsr e firo. A aganiz~8od a seguinte:
A junb,preside o gx-- presiden& da pmviwia w, em sua ausência*o vice-
mminis(ros OU deputados: o aividor, que serve de
p r e s i h ; e a ela pgSiskni,
e
p h @ m * k s de pesca de baleias nesta província, duas no disuito da
tos (unia ol Bertioga e outra na Praia do Góis) e a terceira em Vila Bela
.i porém os mematantes OU administradores encamparam semelhan-
pela dcsconfian~aou certeza da grande perda, motivo por que foram
I &B pela Pmvis5o do Eráno Nacional, de 4 de maio de 1826.
b p a t o s de Santos, Sáo Sebastião, Paranaguá e Iguape se fazem algu-
UIP demim, que se consomem no pais, e raras vezes (excetuando-se o
m3cuja p r c a e comércio são sempre avultados) seguem para a cidade
b **
kr1 f i d de~ Ncum, e aqueles proprietiinos que possuem
culimrn sdxe ais praias ou rios que vão dar ao mar fazem
MUS~WPCIVOS, que puxam as redes; e alguns que são pobres
xe psçado pelos seus vizinhos que os ajudam, o que se

fora ocupa ordinariamente cinco pessoas ou pelo me-


a ilha Queimada, Alcatrazes, Trigo e outras.

Pelo tenente-coronel Joaquim Florimo de Toledo.

pmdncia grande número de pontes, contudo, como a maior


&C rios pequenos e sua conslniçrlo nada apresenta digno de
m t c t m & a ~ r ndas
( ~ t( ~s s mtiiveis observando, entretanto, que em
(h e x q g o de muita pucas) de madeiras, com três ou quatro
e c&á4as, umas, & a t i v a s aknadas e, outras, de pianchbes
p g ficrrsaom Eivres ainda das maiores cheias, sendo o seu
a excana da rio e sua Iairgura proporçionada.
M aarn de pontes principais:

W m a ria Tamunduntei que Banha esta cidade pelo lado


&h prs a esmda de t e m que segue até ao Rio de Janeiro.
,& &m, C Q L~ Qa1r0 ~ e S~CSS%OI(AS
aos lados. Conserva-se em

-- r -C*""-
a'
'
do Urir~weIradd
A m h ma saida da cidade, em rumo de oeste,
0gaW. ConstruidaFde pedra e em bom estado.
distante meia légua, constmída de madeira,
Ela d$ p-gem ao rio "ietê.
Unia [égua disiank da opitai, junto à antiga aldeia daquele
arte da cidade, sobe o rio Tietê, na
e - ---
Estatística"
qwriri&&,
em ga%4~k
.O mhm: Eumo, cal%. algodso. muho e feiJb.Tbm wni rica mlaa L
- -

a w z e cnna. argurn WQ de 21, quil&t&S.


,WflUm. fq@@.
.@nemde suslea~Caç&@.
G& vwun e cnvalu. Em Pargnqpnnzma jff
Muita caixa e algd50. (Antigms~nk@IaamadaCmpims').
[Piririesiamj. cw e
*w *
Olho, feijh, pmm e g c p .
vnnim.

; J(&b remente-mmml ~oaquirn~ o r i l ide


~ ,lblcdo.
população de São Paulo,
por idades, estados e classes*
---a?*
São Paulo, longe de sene?i
sobram na liquidação~de sua*
se reputa um sinal decisivk;&e4
aumento da dívida nacional,
crescente, uma prova ceHa d L

decréscimo das importações . v . ~ - & r


consumirem sem reproduçã
tia, navegação e comdrcio, pf$
vida a novos estabelecimentos
:;c$5S
existentes e fornecem anualmente unuaoFg~
valor total é sempre superior à divida C O ~ &
verdade é provada pelo exemplo da Amé&.
mos trabalhado na estatística do nosso ~ a ?í s

encarecido,se um futuro mais próximo [?I, se a nos,


atrasada, e se não houvessem concorrido tantas c
sida eficazmente promovida, mostrando a experiên
nacional, quando não igualem, ao menos são de
0 @e entrar em concorrência com os estrangeiro
p ~ i nf10. -
fabricantes, artistas, rnhquinas, matérias-primas etc.
h
Pelo que izspeita exportação, também não se pode julgar esatt
msm mtivo por que náo se @e conhecer a privativa importag6i)
fdtam muitos g&mrosde produção do país e os que aparecernasii~
quraiwtida*. E quem conhece o grande ntímero de fábricas de a & q
pegdm mo&ecer(i esta verdade e que é pouco o açúcar expor;tado$&
~r cafd>pai estar em grade aumento a sua cultura na maior p a e $!
pvfnwcia, o que não deve admirar - visto que, além da falta de regisa
ehcunstQmiade serem as contas do cafd exportado - para a Corte da!
m pelo caminho de terra - dadas por um dos con&atadoge$
e pelo atual, as qgoais Qikremmuito - e faz ainda mais persuadir quey
vi& a sistenna que todas tem d0tado de não declararem exatammsq
d b g&mmpudwzidos e exportados, para se não conhecer o!Auè~b~
e tiram d b mnmtas, a fim de os poderem novamente a n e m a t w
s loiupletar sua ambiçáo. É, com efeito, para admiraswyí&~
vacum, cavalar e mrl'i~,e de porcos, que se observa vno,m~pg&$
"

rio que qualquer cri~adtxda vila Aanca exporta metade pw A

e ~ m que ~ h&
s na p-ovimciade Minas que lhe fica mais
&mi das vilas hnorte seguem efetivamente muitas b ~ i a
kjn c m a grandes re-etzanhmde carneiros. E, enfim, destes eAi
de QW itemm perfeita conhecimento niío tratam os rnapaYs*~*p4@
como id disse, mia dfhnidega de Santos, outros pelo
, o que n&a
a*de 2 2/8', de maneira que pesando 4% oitavas, calcula-se em seis ditas e
3gz.1 4 50 reis,
e assim por diante.
Aquelas caitas que são seguras pelos particulares, pagam geralmente, a16m dos
w@e%484J rkis pua a Fazenda,
Organização de Todos os
Corpos de São Paulo

DB I.' L I M H A

- Par provisi30 do Supremo Con-


acompaliataou, foi organizado na
as. Sua primeira proposta foi
;a segunda, por decreto de 12
tubso de 1828; e a quarta por

m h c o . Par carta rdgia de 14 de janeiro


de Saldaha ogamialou, no mesmo ano, o
,de seice compnkias avulsas de 1.a Li-
de 29 de agosto de 1808, o
ares, com dois batakaes de
forga total do regimento em tempo de
.Por decreto de 15 de junho de 1824.
w f .O e 2." batalhões de caçadores
na confwnaihde da tabela que acompanhou o
& Exc$~lita
hde 1824, ~ s m a15." Batalhâo, com o número de 712
* e uma de Granadeims, com o de 663
Onxb U l a m i a ~de
, 24 de m a q ~ 1797, m ~ a n -

diwntm Pw p v i . i s b do Suprema Conselho Mi-


N? 34,em 20 ck wmbra de 1828.
do
1.O
am
PO
as.
20

[ h ~ w m quatro
i @gins numeradss e em branco]
Notas do tenente-coronel
l o d Antônio Teixeira Cabral*

nbro cie 1823 recebi o ofício de teor seguinte.

LCâmara desta cidade a assistência de V. Mercê na vistoria que passa a pro-


n deste Governo sobre o rio Tamanduatei, participm V. M.= ao Juiz de Fora,
nte da mesma Câmara, por ofício. que fica pronto para a dita vistoria quando
3 o dia e hora destinados pela referida CSmara, havendo o necessário aviso.

Chdido Xavier de Almeida e Souza


João Gonçalves Lima.
h i m - s , depais, r&xm B madre do Bio em diversas partes, par,&tl$,l
md meia qw @ ~ ~ r n m t d . Para a C O ~ C ~ U Sdesta
~ O obw até ao fi
&fen;emp)quatro contos de r&, Esã &h&
de v. -I.s

e da c&marac, por com4$


& ptificqão.

daquela obra, t e .d,


'r

&m fi fd aehjgaiuente tzdculado miudamente. No seu c4


ia WWIW E26 cmza8m de despesa. Eu me confomo c01
içiolna

pcx bsb, e pm 8.976$320 réis, como Arbues [ j


oII dam*,.
& m h , as vdas, sangrias etc. em tão grande
9wf se fqm,estão mais na pena do escrifor do que na boa execuçBo. Os jomiis. qbe ele
palia b lugar nem sou çonfome com ele,
as 985 braças. todas igualmente, não t
p w QTamaduatei tem lugares de sete. oito, nove, dez e onze palmas, que dão suficiente
@@@@ e n k p m i m escavagHo alguma. HB ouMs lugares que pouca escawagio
e"wm.
rr r
Pfém grande n ú m de lugares em que o rio esth quase entupido. Nestes 6
w - ~ i w t daaçhunspe@3o,principalmente quando &o Iodosos, a fim de conservar-se

b m m n t e wbre o exame que fiz no terreno contíguo ao


dO @hmr(b,
em vistoria com a câmara'**< não examinando eu o resto do rio por não

&"atei, julgo dever-se fazer um furado, ou com maior


b i ~ w iwm
r pequem de h l a u c r r da parte de baixo para lhe adoças o curso,
m mtm; porém declaro que este trabalho n b é da
que mi&o w fizm 6 & r&lcuScaacima.
@rei idomar com exatidão se

cmatsza! na mesma, sed esta tão diminuta

a V, rnisniitas a m.

Lwas Arna* MmteiaoF de B

mPhpoliarbadm e que m h m apovcim-sedia bom gato, [ilcgivel] [ilegivel]ram

:& w b a& a p f u d m r n para ter % u & k ~kita


e pua receber todas BES águas dele.
f@d@imp$mFMaP.
;4Ukub7p. IW [@gim pdkhl.

JmÉ AnbSna;iaTeixeka Cabral que levan-


ao s e n h &c~xnte-cmtar:@
g ~ qaw &wiw a-eguliat a abra cb emwmmta da ú6a Tmrduateí pelo seu antigo
as t&bbmesdria da b p a , ccdwnpt: E1S &ns de S . M.o imperador,
p w b m i m Uhe mxkn~amvamiente que c@ mata de semhante comissi2o
@- para maim q u r - ctwsdm@ a a l ~ @ ~ se acha wsta cidade
& m J - g m lda Rlilssia. ~ h m s bde r btagsw. aba ocasib bodetemli-

2
fim de sa& semaoa apresente os trabalhas qgpe h v e r feito durante a
#iwm&e[ do dito paidente.

,ia desta p t a n a passei, no dia 12 de outubro do dito ano, h fa-


,,mlk m m i d a Sã0 Caetano, embarquei-ine em uma canoa
scriqão do rio Tietê,
do de Porto Feliz até a sua
luência no rio Paraná

d e s a serpenteando.
b s e com a gente da

@&
# q a d i a o rio estíi baixo e sobe-se
6 ~ ~o "tio dm Ai&es,muito perigoso
a h 1 ~ fica
I*
h cnge'~~ho
. -
& p i s , fica- 2í. direita utm pequeno ria-
de Matias Tetxeira. mpoiç um nacno
1.

pi&&xomi6 o sitio da Sapipemn. Uma ICgua c meia


@ 1 m ~ d aSegue-se
. .uma grande
. . ,h\ volta
, -. que
-
vai ao
L--
abaixo tem uma itaipava com ilha. Um terço de légua dela, fica o abejíão d~
' ' . tegua abaixo fica o poqo de Piratmca que é um pmde h d Z ~
~ n @ i ~ 'Uma
chamado. Meia I6gua deste, fica o poço de [ilegível] cunhopá, t a m b b
w- Tem depois um bakio continuado por mais de uma 16gua, que M o "a
3 gente pela igua para as empurrar. Segue-se urna légua de bom
o ag a ~ a ~ A h ~ h
que se &%e com toda a ç q a e sobe-se com a gente dâ cap
ita perigosa. U m I&gw&pois tem, à esquerda, um ribeifãa,
~ e principia
k wtm baixio de dois te- de IEgua, que se passa ora com gente
aernpma Na meio &te bixio tem um chego do

c m a gente da canoa. Tem

fora, çsdomc a esta-

(C) Neste bouw antigamente um qui


fm.e @ wtm m M e com meia carga fora e as canoas sir-

wm carga nas camas e sobe-secom a gente das

ate,Entre o Funil Grande

e; w SieSbrF: mm sirga, E idiffcil de


ah s em p G - h . hpctis meia

c &-w com a! gente da

- mitai.efmI
ID~CVB,que
pi < Ai?
,1 1
[Descrição do rio] Paraná

este dica p i o Eimitadro espaço que nele na-


-i, lmtmtoo, as iickiass gerais que pude caIher e juntarei a sua
(Tom 2P, @g. ...I Este aia 6 bastante largo
e ~ z m d ~ ckftoak
a. da barra tem duas
1 7 , N? 17) que faz ondas
mh, dizem ser navegável
sá. grcrswia aa rio T q ~ a r ie, que abreviaria mais
uiahd, irmas afirmam %r impfegnado de
akixca em rnui~a fim d76guae um bakio con-
r baante cuidado. Antes
se m m vmn p a as zingas. Tem
iUi1a &fim& e abaixo muitas coroas.
s &fi~nte&Ia(&! Abaixo fica a ilha
em6* e ria da aLwgga. Tem d"pPs, i3 esquerda, uma
Agwpi h eqwda- k f m n k tem
@ -si@ pedras dc-
e m 9&a91 mliflíitais @m e muitas ilhas Q se &namina
h eqwrda rnm rio Aguapei. Pou-
h eqaarrrda, dum grandes ilhas.
ct exwknte. É njawq6vel ate as
suas cakcefras aRnmam que

Aaernismhuco. POWO
ag & Ii&ziua h;Pxo,ica saio das Cinco EQihas,
G a z d pma CuiahY, pw s . 8 &
Descrição do rio Pardo,
1 próximo ao salto das Sete Quedas

&@erio fazem dto as canoas, cartam-se zhgas, ferram-se e


OS ~ r n i s 4oque se segue. Nek gastamos um dia. No segundo
aWha& assiduamente, vemmos tres quartos de légua porque
b v l a aí& ~çaohwiras.Duas Ikguas e meia acima, fica um riacho.
kl- B direita e eqwrda e depais O riu AnhMui Grande, que
dhwnuii o rio e se tmm mais E&il a sua navegagão. Daqui a sete
p t @ maito dias de viagem) fica o d t o do

de pedra e medoda. A água se despe-

brqo C as cagas SIS costas. Gastamos


viagem, v ~ - s %
& çzhoeira da
pm denm d'água e com

muito temp em passa as canoas, por muito

um dia de viagem, fica

as canas. Um dia de vi-em


pua ~í11~a
@$r*~g&a veio o pata-estandarte Joáo Viegas Garcez Forte ao Porto da
gi3, e & s e que ;o Exm. sr. Gema1 lhe tinha ordenado tornar conta

trb c m s para se principiarem a conduzir


te corno costumam.
parque cada m o de cargas tem

m i c ~ 4 am
, w h m [hco~ltto]
L ' .
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**-: .,-. y~, . fi <A,
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