Primeiramente é preciso frisar que o comportamentalismo surgiu nos Estados Unidos,
no começo do século XX, tendo como representante principal o Burrhus Frederic Skinner no qual desenvolveu a teoria Behaviorista de Skinner fundamentando-se nos trabalhos dos autores Ivan Pavlov, John Watson que ficou conhecido como o fundador do behaviorismo e Edward L. Thorndike onde ambos haviam desenvolvido uma teoria que supõe que todas as respostas, ou seja, comportamentos, são provocadas por estímulos, chamada de Conexionismo. Logo o Behaviorismo tem como ponto central os estímulos ambientais em nossa forma de agir, por meio da observação de sentimentos e pensamentos. Dessa forma, o behaviorismo também conhecido por psicologia comportamental ou comportamentalismo surgiu em oposição a psicologia introspectiva. Assim, a teoria behaviorista busca defender a psicologia objetiva. Além disso, a teoria radical supõe que o indivíduo se comporta com base no que aprende sobre a relação entre seu comportamento e as consequências como o: reforço positivo, reforço negativo e a punição, e como meio de estudo para comprovar esta teoria Skinner utilizou-se de ratos e pombos. Sendo assim, para este teórico a aprendizagem se dá através dos estímulos do meio. O indivíduo emite comportamentos em nível operante e estes sofrem influências das consequências deste comportamento (reforço). Dessa maneira, observamos que o reforço para Skinner consiste em qualquer evento que aumenta a probabilidade da ocorrência de um determinado comportamento. Com o reforço ou com a punição pretende-se criar condicionantes das ações e moldar o comportamento dos indivíduos e com a aplicação na escola, dos alunos. Assim, para este teórico não pode-se dizer que existem habilidades que são inatas mas sim que todo comportamento (incluindo o processo de aprendizagem) pode ser condicionado. Dizer isso, não é dizer que o aluno para o behaviorismo radical, constitui-se como um sujeito passivo, mas sim que o condicionamento está ligado ao planejamento dos métodos de ensino e do material utilizado pelo educador. Também, no behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço-estímulo (reforço ou punição) do comportamento desejado, nesse caso, o papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça o desejado, seja por meio do reforço positivo, negativo ou da punição.
Referências
HENKLAIN, Marcelo Henrique Oliveira; CARMO, João dos Santos. Contribuições da
análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cadernos de pesquisa, v. 43, p. 704-723, 2013.
RODRIGUES, Maria Ester. Behaviorismo Radical, Análise do Comportamento e
Educação: o que precisa ser conhecido. Contribuições da Análise do Comportamento à prática educacional, p. 37-71, 2012