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DE HUMOR / DEPRESSÃO
A depressão pode ser dividida em vários tipos de transtornos depressivos. São eles:
Transtorno disruptivo de Desregulação do Humor; Transtorno Depressivo Maior
(incluindo Episódio Depressivo Maior); Transtorno Depressivo Persistente (ou
Distimia); Transtorno Disfórico Pré-menstrual; Transtorno Depressivo Induzido por
Substâncias e Medicamentos; Transtornos Depressivos Não Especificados e
induzidos por outras condições médicas.
A depressão está entre os três transtornos mentais com maior incidência no mundo.
Segundo a American Heart Association, é citado que 3 a 5% da população mundial
geral em algum momento da sua vida enfrentaram esse transtorno. Hoje ela está
presente em 8% da população dos Estados Unidos e é estimado que mais de 350
milhões de pessoas mundialmente e de diversas idades sofram com esse mal. É a
principal causa de debilidade do mundo e apresenta uma taxa de mortalidade de
15% através do suicídio.
Durkheim em seu livro O suicídio: Estudo de sociologia (1982, p. 5-6), afirma que
existem quatro explicações possíveis para um comportamento suicida, dentre eles o
Biológico (pessoas que apresentam certa vulnerabilidade por baixos níveis de
serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e
saciedade), o Genético (antecedentes genealógicos podem confirmar propensão
para o suicídio decorrendo de uma transmissão genética), o Psicológico (causa pode
ser a sensação de abandono por parte do mundo que cerca o indivíduo, provocando
nele uma animosidade agressiva contra esse mundo, dirigindo essa agressividade
contra si própria) e o Sociológico (paradoxalmente, quanto mais desenvolvida é uma
sociedade, mais crescente é o número de pessoas que buscam nesse ato a solução
para os problemas da vida, havendo também os casos de suicídio ritualístico).
De acordo com a tese Suicídio: diversos olhares da psicologia (SENNA et al, 2004,
p.1-18), análise comportamental compreende o comportamento subentendido em
três dimensões que o influenciam fortemente: os aspectos fisiológicos,
ontogenéticos e culturais. Em resumo, dessa mesma tese, os aspectos fisiológicos
constituem o contexto biológico do indivíduo; os aspectos ontogenéticos dizem
respeito à história individual de cada sujeito; já os aspectos culturais se refletem
mais ao ambiente social que o indivíduo se encontra.
A forma passiva do desespero se mostra quando o indivíduo não quer acreditar que
haja saída ou remédio para o seu problema. Aceita o sofrimento temporal como se
fosse eterno e por isso odeia a vida, mas apesar de tudo, decide ser si-próprio. Quer
desesperadamente ser dono de sua vida, sem esperança alguma de êxito. Quer
ajuda, mas não nos seus próprios termos. Não quer sofrer a humilhação de ter de
aceitá-la incondicionalmente.
<https://www.heart.org/en/news/2020/11/20/people-with-depression-fare-worse-in-
heart-health-study/> Acessado em 20 de Dezembro de 2022;
<https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/saude-mental/
protocolos-da-raps/9191-transtornos-depressivos-clinico/file/> Acessado em 20 de
Dezembro de 2022;
SENNA, Ana Cristina M. de B. ; Leite, André Félix Portela; Duarte, Cíntia Pérez;
Platon, Débora; Martins, Julia Ghinaldini; Silva, Luciana Coltri e; Ferreira, Mérari 13
Jizar L. ; Biagi, Nathália; Prof. Dra. Maria Renata Machado Vaz Pinto Coelho.
Suicídio: diversos olhares da psicologia. São Paulo, SP: Editora da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, 2004.