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Memorex IBGE Pré Edital – Rodada 01

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Memorex IBGE Pré Edital – Rodada 01

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

CRONOGRAMA DISPONIBILIZAÇÃO MEMOREX AVULSO


Material Data
Rodada 01 14/06/2023
Rodada 02 19/06/2023
Rodada 03 21/06/2023
Rodada 04 26/06/2023
Rodada 05 03/07/2023
Rodada 06 10/07/2023

CRONOGRAMA DISPONIBILIZAÇÃO ASSINATURA MEMOREX 1.0


Material Data
Rodada 01 07/06/2023
Rodada 02 12/06/2023
Rodada 03 14/06/2023
Rodada 04 19/06/2023
Rodada 05 21/06/2023
Rodada 06 26/06/2023

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................... 4
MATEMÁTICA ................................................................................. 16
ÉTICA............................................................................................. 21
GEOGRAFIA ................................................................................... 25
CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE ................................................... 30

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNEROS DO TEXTUAIS
- TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS
Uma parte bem importante para sua prova do IBGE é no que diz respeito aos gêneros
textuais, por isso, fique atento (a)!

Tipo textual: Narrativo → Gêneros textuais que possuem o tipo narrativo: Crônica,
biografia, romance, diário...

Tipo textual: Expositivo → Gêneros textuais que possuem o tipo expositivo: Palestra,
reportagem, entrevista...

Tipo textual: Descrição → Gêneros textuais que possuem o tipo descritivo: Cardápio,
reportagem...

Tipo textual: Injuntivo → Gêneros textuais que possuem o tipo injuntivo: Receita,
bula, manual de instrução...

Tipo textual: Argumentativo → Gêneros textuais que possuem o tipo argumentativo:


Artigo científico, monografia, editorial...

Veja como já foi cobrado pela FGV:

QUESTÃO FGV, 2019.


Considerando que os chamados gêneros textuais são realizações linguísticas concretas,
definidas por propriedades socio-comunicativas, não deve ser incluído(a) entre os
gêneros:
a) cantiga de roda.
b) bula de remédio.
c) argumentação.
d) crônica.
e) entrevista.
Gabarito: Letra c.
Comentário: Pois “argumentação” é um tipo textual. Não é gênero textual.

DICA 02
TIPO NARRATIVO

Em resumo, “Narrar” é contar algo, assim, novelas, contos e diário são exemplos do
tipo textual narrativo. Lembre-se que a narração possui os seguintes elementos: narrador,
personagens, enredo, tempo e ambiente.

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Narrador: é quem conta a história. Em algumas ocasiões, o narrador pode participar
da história. Na narração, há participantes de eventos (são os personagens), que podem
ser fictícios ou reais, pessoas ou animais.

Enredo: história contada em torno dos personagens.

Tempo: é o momento em que se passa a história. Pode ser passado, presente ou


futuro.

Ambiente: caracteriza-se por ser o local em que a trama se desenvolve.


TOME NOTA! Os verbos no tipo narrativo geralmente se encontram no pretérito
perfeito, mas podem aparecer verbos no presente, referindo-se ao passado (presente
histórico).
DICA 03
TIPO DESCRITIVO
No tipo descritivo há características de um objeto, local ou ser. A partir disso, se molda na
mente do leitor a imagem daquilo que está sendo descrito. Lembre-se também que a
descrição pode ser objetiva ou subjetiva.

Na descrição SUBJETIVA → o que está sendo descrito (objeto, local ou ser) → é de


acordo com a percepção de quem está caracterizando o ser, objeto ou local. Há uma
caracterização a partir de uma impressão pessoal.

Na descrição OBJETIVA → O que está sendo descrito (objeto, local ou ser) → é


conforme as suas características no mundo real. Não há uma análise subjetiva.

Veja como já foi cobrado pela FGV:

QUESTÃO ADAPTADA, FGV.


"Acha-se ali sozinha e sentada ao piano uma bela e nobre figura de moça. As linhas do
perfil europeu desenham-se distintamente entre o ébano da caixa de piano, e as bastas
madeixas ainda mais negras do que ele". (Bernardo Guimarães)
Esse segmento pertence a um tipo:
a) expositivo, pois fornece dados de uma realidade desconhecida do leitor.
b) narrativo, pois mostra uma sequência cronológica de fatos.
c) descritivo, pois apresenta uma seleção de dados sobre uma realidade.
Gabarito: Letra c.

DICA 04
TIPO EXPOSITIVO
No tipo expositivo há uma exposição de ideias pelo autor, o qual não quer convencer o
leitor. Apenas quer apresentar uma ideia ou fato.
No tipo expositivo, o autor expõe o fato ou ideia em terceira pessoa, ou seja, de
maneira impessoal.

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No “tipo expositivo”, por exemplo, o autor pode discorrer sobre vários estilos. Desse
modo, ele apresenta as várias formas de alguém se vestir, sem tentar convencer o leitor
acerca de qual seria o estilo mais adequado de se vestir. Não há a intenção de convencer
o leitor a aderir a um estilo específico, mas somente mostrar os estilos que existem.
Pode haver um tipo expositivo em uma prova discursiva de Direito, em um artigo
científico ou em uma reportagem.
DICA 05
TIPO INJUNTIVO, PREDITIVO E DIALOGAL
O Tipo Injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado
verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação o sujeito.
Em receitas, bulas, regulamentos, editais e leis é possível encontrar texto do tipo
injuntivo.

O “Tipo Preditivo” indica uma previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os


eventos que, de acordo com o enunciador, acontecerão.

Ex.: horóscopo e profecias. Há o uso de verbos no futuro.

No “Tipo Dialogal” há um diálogo entre interlocutores.

Ex.: entrevista e conversa telefônica.


DICA 06
TIPO ARGUMENTATIVO
O Tipo Argumentativo possui o condão de convencer o leitor por meio da apresentação de
razões diante da evidência de provas e de um raciocínio concreto e coerente.
O autor apresenta os pontos positivos e os pontos negativos do assunto. Portanto, o autor
poderá focar em um argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e
coerente. Deve haver uma sequência lógica E, há o uso de dados estatísticos, fatos
comprovados etc.

Veja como já foi cobrado pela FGV:

QUESTÃO FGV, 2019.


Não foi para isso
“Não sei se é verdade. Dizem que Santos-Dumont suicidou-se quando soube que,
durante a Guerra Mundial, a primeira, de 1914 a 1918, estavam usando aviões para
bombardear cidades indefesas. Não fora para isso -- pensava ele -- que inventara a
navegabilidade no ar, façanha que ninguém lhe contesta, tampouco inventara o avião,
cuja autoria lhe é indevidamente negada pelos norte-americanos.
Excetuando o Dr. Guilhotin, que construiu um aparelho específico para matar mais
rapidamente durante os anos do Terror, na Revolução Francesa, em geral o pessoal que
inventa alguma coisa pensa em beneficiar a humanidade, dotando-a de recursos que
tornam a vida melhor, se possível para todos”.
Carlos Heitor Cony, in Folha de São Paulo. 27/12/2007.

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Esse fragmento de uma crônica de Cony é um exemplo de texto:


a) didático, pois ensina algo sobre personagens famosos.
b) descritivo, pois fornece dados sobre as invenções citadas.
c) narrativo, pois relata a história da criação do avião e da guilhotina.
d) argumentativo, pois apresenta fato que comprova o título da crônica.
e) histórico, pois traz informações sobre o passado a fim de registrá-lo.
Gabarito: Letra d.

DICA 07
SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS VOCÁBULOS; CAMPOS SEMÂNTICOS;
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS DOS VERBOS EM PORTUGUÊS

MODOS VERBAIS: IMPERATIVO, SUBJUNTIVO E INDICATIVO

Imperativo: Indica um pedido, um conselho ou uma ordem.


Ex.: Vá para o seu quarto!; Repense melhor!

Subjuntivo: Indica uma possibilidade ou uma dúvida.


Ex.: Talvez Márcio jante esta noite.
Se eu morasse em São Paulo, eu seria feliz.

Indicativo: O modo indicativo expressa uma certeza ou uma realidade.


Ex.: Mônica sempre estuda no quarto.
Eu moro em Londrina.

QUESTÃO, 2017.
No trecho "Educai as crianças e não será preciso punir os homens.” (7° parágrafo), o
verbo destacado tem o sentido de:
A) conselho.
B) permissão.
C) decreto.
D) dúvida.
Gabarito: Letra a.
Comentário: certo, o verbo tem o objetivo de aconselhar e está no modo imperativo.

DICA 08
TEMPOS VERBAIS - TEMPOS DO INDICATIVO

Presente: indica um fato atual ou que acontece muito.

Ex.: Silvia lê no quarto todos os dias.


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Pretérito Imperfeito: uma ação contínua que acontecia no passado, mas parou
de ocorrer.

Ex.: Ele brincava no pátio todos os dias.

Pretérito Perfeito: fato no passado que já foi concluído.

Ex.: Ele brincou no pátio ontem.

Pretérito-Mais-Que-Perfeito: fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

Ex.: Mauro falara de suas profissões.

Futuro do Presente: uma ação que acontece num tempo após o momento atual.

Ex.: Marina comerá massa amanhã.

Futuro do Pretérito: fato futuro subordinado a um acontecimento anterior.

Ex.: Se eu tivesse dinheiro, iria ao teatro.


DICA 09
TEMPOS DO SUBJUNTIVO

Presente do Subjuntivo: Indica um fato hipotético no presente.

Ex.: Minha mãe quer que eu seja arquiteta.

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: Fato hipotético no passado.

Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você.

Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao
atual.
Ex.: Quando ela vier à loja, levará os vestidos mais ousados.
DICA 10
TEMPOS DO SUBJUNTIVO

Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples:

PRESENTE IMPERFEITO FUTURO

que eu ame se eu amasse quando eu amar


que tu ames se tu amasses quando tu amares
que ele ame se ele amasse quando ele amar
que nós amemos se nós amássemos quando nós amarmos

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Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples:

PRESENTE IMPERFEITO FUTURO

que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes


que eles amem se eles amassem quando eles amarem

DICA 11
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO

Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou
impessoal:

INFINITIVO

PESSOAL IMPESSOAL

O infinitivo pessoal é flexionado, varia O infinitivo impessoal não se refere a


em número e pessoa. nenhuma pessoa, apenas manifesta a
ação e, por vezes, pode ter valor de
Ex.: Elas beberam muita cerveja. substantivo.
Ouvi eles cochicharem baixinho. Ex.: Comer é a melhor coisa da vida.

Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso).

Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas).

QUESTÃO, 2016.
No título do texto (“Festejando no precipício”), o uso do verbo no gerúndio:
A) caracteriza uma forma nominal e neutra.
B) tem a função de indicar uma ação prolongada.
C) reforça a ideia de progressividade no futuro.
D) configura-se como um usual vício de linguagem.
Gabarito: Letra b.

CUIDADO!
Não confundir “gerúndio” com “gerundismo”, uma vez que o primeiro tem a função de
indicar uma ação prolongada no tempo, ao passo que o segundo é vício de linguagem
por falar constantemente no gerúndio.

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DICA 12
PARTICÍPIO REGULAR E IRREGULAR

Vejamos o particípio regular e irregular:

PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR

Caracteriza-se pela terminação “ado” e Pode exercer o papel de adjetivo.


“ido”.
Ex.: Mari adora polentas fritas.
Ex.: João havia jantado no restaurante.
Todo o presente é aceito com muito amor.
Mari tinha sido batizada.

DICA 13
MORFOLOGIA - ESTRUTURA DAS PALAVRAS - RADICAL E DESINÊNCIA

A palavra tem seu significado principal no Radical. São acrescentados outros


elementos ao radical.

Exemplos: CASA → CASEBRE → CASINHA → CASARÃO (RADICAL = CAS)


A Desinência aparece após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal.

Desinência Nominal: indica o número (singular ou plural) e o gênero (feminino ou


masculino). As desinências de gênero são, portanto, “a” e “o”. Quanto à desinência de
número, é formada pelo “s” se for plural; se for singular, não existe uma desinência
própria.

Exemplo 1: “garotos” Exemplo 2: “gata”


GAROT – O – S GAT – A
Radical = GAROT Radical = GAT
Desinência de gênero é “o” Desinência de gênero é “a”
Desinência de número é “s” Desinência de número é singular

Desinência Verbal: indica o modo, a pessoa, o número, bem como o tempo dos
verbos.

Exemplo: “planejávamos”
Radical = PLANEJ
Vogal temática = á
Desinência modo temporal = va
Desinência número pessoal = mos

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QUESTÃO FGV, 2019.


“Um estudo realizado pela oncologista Luciana Landeiro, da equipe do Núcleo de
Oncologia da Bahia (NOB)/Grupo Oncoclínicas, revela que mulheres com diagnóstico de
câncer de mama, mesmo aquelas que já enfrentaram a doença, têm menos chances no
mercado de trabalho. O estudo “Retorno ao trabalho após o diagnóstico do câncer de
mama: Estudo prospectivo observacional no Brasil” é resultado da tese de doutorado
da médica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e foi
publicada na Revista Câncer, publicação cientifica norte americana e uma das principais
revistas internacionais na área de oncologia”.
Tribuna da Bahia, 23/11/2018.
O segmento aborda estudo ligado à oncologia, “estudo do câncer”.
Assinale a opção que indica o vocábulo formado por esse mesmo radical e mostra seu
significado corretamente.
a) Filologia: estudo das relações sociais.
b) Biologia: estudo dos habitats.
c) Pneumologia: estudo dos vários tipos de borracha.
d) Ideologia: estudo de deficiências mentais.
e) Andrologia: estudo físico do homem.
Gabarito: Letra e.

DICA 14
AFIXOS E INFIXOS

Os AFIXOS são partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras
palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos.
Prefixos: eles vêm antes do radical (prévio). Exemplo: Ilegal.
Sufixos: eles vêm após o radical. Exemplo: Legalmente.
Os INFIXOS não são significativos. Por isso, não são considerados morfemas. No
infixo, um afixo é colocado do meio da palavra, dividindo a em duas partes.

Ex.: Cafe t eria

Veja como já foi cobrado pela FGV:

QUESTÃO FGV, 2018.


Na palavra “falatório”, o sufixo ório tem o mesmo valor semântico no seguinte vocábulo:
a) auditório.
b) promontório.
c) laboratório.
d) relatório.
e) palavrório.
Gabarito: Letra e.
Comentário: Certo, pois “falatório” significa que há muitas pessoas falando. Há
excesso. Há falatório. “Palavrório” significa muita palavra! Há excesso. Há palavrório.

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DICA 15
PROCESSO E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Palavras Primitivas: não se formam por meio de outras palavras.

Ex.: CASA; DOR.

Palavras Derivadas: formam se por meio de palavras que já existem.

Ex.: “PEDREIRO” (advém de “pedra”)

Palavras Compostas: têm dois ou mais radicais. Geralmente, possuem um significado


novo, diferente do significado das palavras que a formam.

Ex.: GUARDACHUVA - GIRASSOL


DICA 16
DERIVAÇÃO

A derivação pode ser:

Derivação prefixal: é a inclusão do prefixo à palavra de origem primitiva;

Ex.: Refazer

Derivação sufixal: é a inclusão do sufixo à palavra de origem primitiva;

Ex.: felicidade.

Derivação parassintética/parassíntese: há a inclusão de um prefixo e de um


sufixo à palavra.

Ex.: per + noit + ar = pernoitar.

Derivação regressiva: quando existe um processo de redução na palavra


primitiva;

Ex.: “atraso” é derivação regressiva do verbo “atrasar”.

Derivação imprópria: alteração semântica na nova palavra. Há uma mudança de


classe gramatical;

Ex.: O jantar estava incrível! → Veja que “jantar” é verbo, mas nesta frase está
como um substantivo.

DICA 17
COMPOSIÇÃO

Composição: justaposição ou aglutinação.

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Justaposição: as novas palavras que se formam não são modificadas. Elas se juntam
e ficam com a mesma ortografia que possuíam antes da composição por justaposição.

Ex.: FIM + SEMANA = FIM DE SEMANA


ARCO + ÍRIS = ARCOÍRIS

Aglutinação: quando os termos se juntam, os radicais acabam sofrendo uma


alteração.

Ex.: O Planalto Brasileiro é imenso. – PLANALTO (plano e alto)


EMBORA = EM + BOA + HORA

Veja como já foi cobrado pela FGV:

QUESTÃO ADAPTADA, 2014.


Texto 01: É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp
(congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde
a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014.
O vocábulo “QualiHosp” foi formado por:
a) derivação sufixal, como “hospitalar”.
b) parassíntese, como “anoitecer”.
c) justaposição, como “passatempo”.
d) aglutinação, como “planalto”.
Gabarito: Letra d.

DICA 18
SINTAXE: FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO; TERMOS DA ORAÇÃO; PROCESSOS DE
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO - ORAÇÕES COORDENADAS
São orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente INDEPENDENTES.

Classificam-se em:

ASSINDÉTICAS: sem conjunção.


Ex.: Larissa estuda, trabalha, viaja.

SINDÉTICAS: com conjunção.


Ex.: Lari gosta de balada, como também gosta de teatro.

As SINDÉTICAS podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e


explicativas, como será visto na próxima dica.

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DICA 19
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ADITIVAS: ideia de soma.


Ex.: e, também, nem, bem como.
Ex.: Jojo e Cátia lancharam no bar e foram correr.

ADVERSATIVAS: ideia de oposição.


Ex.: mas, porém, todavia, entretanto.
Ex.: Gostei do caderno, mas está muito caro.

ALTERNATIVAS: ideia de alternância.

Ex.: Ora...ora, ou...ou, quer...quer.


Ex.: Ora você me quer, ora não quer.

CONCLUSIVAS: ideia de conclusão.


Ex.: portanto, logo, por isso.
Ex.: Não quero mais estudar para concursos, por isso serei advogada.

EXPLICATIVAS: ideia de explicação.


Ex.: porque, porquanto, que.
Ex.: Ficou em casa porque estava doente.

DICA 20
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Diferentemente das sentenças coordenadas, as orações subordinadas são DEPENDENTES
entre si (uma se subordina a outra).

As orações subordinadas são divididas em:

Substantivas: neste caso, exercem a função de substantivo. Podem ser orações


subordinadas substantivas subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas
nominais, predicativas e apositivas.

Para identificar uma oração subordinada substantiva, substitua ela por “ISSO”.

Ex.: É necessário que Jojo tome o remédio. → É necessário ISSO.


Adjetivas: neste caso, exercem a função de adjunto adnominal.

Adverbiais: neste caso, exercem a função de adjunto adverbial.

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DICA BÔNUS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS

Terá a função de sujeito para a oração principal.


A oração principal é aquela que não tem conjunção e a oração subordinada é aquela que
tem a conjunção.
As conjunções integrantes são responsáveis em ligar a oração principal à subordinada
(se/que).

Ex.: É provável que Melany odeie Gisele.


A parte em azul é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).

Ela é o SUJEITO da primeira oração “é provável”.

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MATEMÁTICA
DICA 21
CONJUNTOS - NÚMEROS INTEIROS(Z)

Junção dos números NATURAIS (N) (0, 1, 2, 3, ...) e seus opostos.


Número oposto representa o mesmo número escrito de forma positiva e negativa.

Ex.: 5 e -5; 13 e -13; 45 e -45

Teremos cinco subconjuntos para os números inteiros, representados por:

Z* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...} ou Z* = Z – {0}: conjuntos dos números inteiros
não-nulos, ou seja, sem o zero.

Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}: conjunto dos números inteiros e não-negativos. Note que Z+ =


N.

Z*+ = {1, 2, 3, 4, ...}: conjunto dos números inteiros positivos e sem o zero.

Z- = {..., –4, –3, –2, –1, 0}: conjunto dos números inteiros não-positivos.

Z*- = {..., –4, –3, –2, –1}: conjunto dos números inteiros negativos e sem o zero.

DICA 22
NÚMEROS RACIONAIS(Q)

Os números racionais são formados por números escrito como fração a/b e também os
naturais e inteiros.

Ex.: 7/4 ; -8/3 ; 65/34 ; -23/7

Todo decimal exato é classificado como racional pois pode ser escrito como fração.

Ex.: 0,6 = 6/10 ou 3/5


6,41 = 641/100

Dízimas periódicas são representações de um número racional.


PERIÓDICA= dígitos com repetição em sua parte decimal, como no caso de (3,777...,
41,545454..., 0,888...)

Dízimas não-periódicas não representam racionais, e sim, os irracionais, tais como


(4,359718... e 0,69581...).

DICA 23
NÚMEROS REAIS(R)

Os números reais são representados pela união dos conjuntos: NATURAIS (N),
INTEIROS (Z), RACIONAIS (Q) e IRRACIONAIS (I).
Todo N, Z, Q e I estão contidos (subconjuntos dos R), dentro dos REAIS.
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A união(U) entre os racionais com os irracionais representam os reais.
Ex.: Q U I = R, pois todo NATURAL e inteiro é racional.
DICA 24
NÚMEROS REAIS

O conjunto dos números reais é formado pelo conjunto dos números racionais (números
inteiros mais os números quebrados) mais os números irracionais;
O conjunto dos números naturais é representado pelo símbolo N, esse conjunto
compreenderá aqueles números que surgem naturalmente da necessidade de contar;

Ex.: N= {0,1,2,3,4,5,6...};
No conjunto dos números naturais não temos números quebrados, e não têm números
negativos. É o conjunto mais simples e possui uma quantidade infinita de elementos;
Conjunto dos Inteiros (Z) basta acrescentar os números negativos aos números
naturais;

Ex.: Z= {...-3,-2,-1,0,1,2,3...};

Número par é todo número inteiro que pode ser escrito na forma: p=2n, n Є Z;

Número ímpar é todo número inteiro que pode ser escrito na forma: p=2n+1, n Є Z;
Número par é todo número terminado em 0, 2, 4, 6 e 8 e número ímpar é todo número
terminado em 1, 3, 5, 7 e 9.
DICA 25
NÚMEROS REAIS

Os números racionais (Q) serão formados pelo conjunto dos números inteiros mais
os números quebrados, dizemos que um número é racional se ele pode ser representado
na forma de fração.
O conjunto dos números inteiros é um subconjunto dos racionais Z ⊂ Q.

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Isso significa que números como 1, 2 ou 3 além de serem naturais, são inteiros e
também são racionais.

Números reais esse conjunto engloba tanto o conjunto dos números racionais quanto
os números irracionais;

O conjunto dos irracionais como R-Q, como √3=1,7320...;


Um número real é o conjunto de todos os números que lidamos no nosso dia a dia,
não importa se ele tem uma representação decimal finita tal como os números 1,888... e
3,141516...
DICA 26
NÚMEROS REAIS

A soma de números naturais é sempre um número natural;

A soma de números inteiros é sempre um número inteiro;

A soma de números racionais é sempre um número racional;

A soma de números reais é sempre um número real;

A soma de números irracionais nem sempre será um número irracional;


Ex.: Soma= (3+√𝟓)+(6-√𝟓)=9 → Resultou em número racional;
Nº PAR +/- Nº PAR=Nº PAR;
Nº ÍMPAR +/- Nº ÍMPAR=Nº ÍMPAR;
Nº ÍMPAR +/- Nº PAR=Nº ÍMPAR.

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DICA 27
NÚMEROS REAIS

A multiplicação de dois números naturais é sempre um número natural;

A multiplicação de dois números inteiros é sempre um número inteiro;

A multiplicação de dois números racionais é sempre um número racional;

A multiplicação de dois números reais é sempre um número real;

A multiplicação de números irracionais nem sempre será um número irracional;


Ex.: Multiplicação= (√𝟓)x(√𝟐𝟎)=√100=10 → Resultou em número racional.

DICA 28
NÚMEROS REAIS

Para resolver divisões utiliza-se um algoritmo específico:

Em que → D é o dividendo (é o número que será dividido), d é o divisor (é o número que


dividirá o dividendo), Q é o quociente (é o resultado da divisão) e o R é o resto;

DIVIDENDO = DIVISOR x QUOCIENTE + RESTO → D=d x Q+R;

Ex.: Seja:

Vamos calcular a soma dos algarismos A+B+C → sabe-se que D=dxQ+R →


ABC=13x8+5 → ABC=104+5=109 → logo, A =1, B=0 e C=9 → A+B+C=1+0+9=10;
Uma repartição com 6 auditores fiscais responsabilizou-se por fiscalizar 18 empresas.
Cada empresa foi fiscalizada por exatamente 4 auditores, e cada auditor fiscalizou
exatamente a mesma quantidade de empresas. Nessa situação, cada auditor fiscalizou
quantas empresas → São 18 empresas e cada empresa é fiscalizada por 4 auditores. O
nº de fiscalizações serão 18x4=72 fiscalizações e 72 fiscalizações serão divididas entre 6
auditores → logo, 72/6=12, cada auditor realizará 12 fiscalizações em empresas
diferentes.
DICA 29
NÚMEROS REAIS
O resultado da expressão numérica (2 − 3) x (3 − 4) x (4 − 5) x (5 − 6) ² é calculado da
seguinte forma → Valor= (-1) x (-1) x (-1) x (1) = -1;

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Se os dois números forem positivos, o resultado da multiplicação/divisão também
será positivo;

Se os dois números forem negativos, o resultado da multiplicação/divisão será


positivo;

Se os números possuírem sinais trocados, o resultado da multiplicação/divisão será


negativo;
Primeiro, resolvemos o que está dentro de parênteses (), depois, resolvemos o que está
dentro de colchetes [ ] e por fim, resolvemos para o que está dentro de chaves { }.
DICA 30
NÚMEROS REAIS
No ato de pagamento por um produto, um cliente entregou ao caixa uma nota de
R$50,00. Informado de que o dinheiro entregue não era suficiente, o cliente entregou
mais uma nota de R$50,00 e recebeu do caixa R$ 27,00 de troco. O cliente reclamou que
ainda faltavam R$9,00 de troco e foi imediatamente atendido pelo caixa. Nessa situação,
o valor da compra foi de quanto? → O cliente entregou R$ 50,00 + R$ 50,00 = R$
100,00, para o caixa. O atendente, apesar de inicialmente ter errado o troco, devolveu R$
27,00 + R$ 9,00 = R$ 37,00, logo, valor da compra total foi de R$ 100,00 − R$ 36,00 =
R$ 64,00.
Maria colocou 62 livros em três prateleiras. Na primeira prateleira, ela colocou 19 livros.
Na segunda prateleira, ela colocou 25. Quantos livros Maria colocou na terceira prateleira?
→ temos 62 livros distribuídos em 3 prateleiras, na primeira tem 19 livros, na segunda
tem 25, e na terceira tem x. Quando somarmos as quantidades em cada prateleira,
devemos obter o total de livros. Logo, 19 + 25 + x = 62 → 44 + x = 62 → x = 62 − 44
→ x = 18 → Na terceira prateleira tem 18 livros.
Durante 185 dias úteis, 5 funcionários de uma agência bancária participaram de um
rodízio. Nesse rodízio, a cada dia, exatamente 4 dos 5 funcionários foram designados para
trabalhar no setor X, e cada um dos 5 funcionários trabalhou no setor X o mesmo número
N de dias úteis. O resto de N na divisão por 5 é igual a quanto? → 185 dias úteis são 37
semanas, contando 5 dias úteis em cada uma delas, como 4 funcionários trabalham por
dia útil. Dessa forma, cada funcionário trabalha 4 dias na semana no setor X. Assim, como
são 37 semanas, o total de dias trabalhados será N=37x4=148. Dividindo 148/5=29x5+3,
logo o Resto é de 3.

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ÉTICA

DICA 31
CONCEITO ANTIGO DE ÉTICA- GRÉCIA ANTIGA – FOCO ESPARTA
A palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer povo, logo podemos concluir ser
impossível desassociar ética do povo, do conceito de coletivo. Podemos daí tirar a ideia de
que, inicialmente, na Grécia Antiga, a ética era vista como o costume de um povo.
IMPORTANTE: Precisamos saber que temos haviam diferenças entre as polis de
Esparta e Atenas, em seus estilos de vida.

Esparta: Era uma pólis que focava muito em conflitos, com uma formação social
militarizada, onde o treinamento militar começava ainda na infância.
DICA 32
CONCEITO ANTIGO DE ÉTICA- GRÉCIA ANTIGA – FOCO ATENAS
Já Atenas, que também era uma polis grega, porém ao contrário de Esparta, que não
gostava de estrangeiros, Atenas era mais aberta e fixou-se com uma polis voltada ao
comércio com outros povos, por causa da sua localização Geográfica e cartográfica, bem
como era uma pólis que valorizava as artes e a literatura.

Polis= Eram cidades-Estados, localizadas na Grécia e que tinha a sua autonomia.


DICA 33
DIVISÕES DA ÉTICA

Quanto ao resultado do comportamento podemos classificar a ética como:

Ética absoluta (apriorística);

Ética relativa (factual, experimental)


DICA 34
DIVISÕES DA ÉTICA- ÉTICA EMPÍRICA
A chamada Ética empírica se trata aquela que pretende derivar seus princípios e teorias
através da observação dos fatos.

Ela ainda se divide em:

Ética Anarquista

Ética Utilitarista

Ética Ceticista

Ética Subjetivista.
DICA 35
ÉTICA DOS BENS

Princípio básico: Existe um “bem supremo” a nortear os comportamentos. Ele é o fim


de todos os meios.
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Essa ética considera como bens possíveis:

a felicidade;

o prazer;

a sabedoria;

a virtude.
DICA 36
IDEALISMO ÉTICO E A ÉTICA ESTÓICA
Nesta corrente doutrinaria, o homem busca o bom, o belo, o ideal, possuindo assim uma
forte influência do chamado idealismo platônico (Platão).
Já a ética estóica, fundada por Zenon (de Chipre, c. 300 a.C.), trazia era preciso ser bom,
mas não necessário ser feliz. Os estóicos eram fortes defensores do jusnaturalismo
(direito natural) e para eles esse direito era atemporal.
DICA 37
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE
Agora que conhecemos conceitos básicos da ética, que tal vermos um pouco sobre a
Comissão de ética do IBGE?
A Comissão de Ética do IBGE é composta por três servidores e seus respectivos
suplentes – todos pertencentes ao quadro de pessoal do IBGE – e visa a cumprir,
precipuamente, o que está estabelecido no artigo 2º de seu Regimento próprio.
Qual é o email da comissão? A Comissão de Ética fica à disposição de todos no e-mail
etica@ibge.gov.br
DICA 38
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público do IBGE, seja no exercício do
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da
honra e da tradição do serviço público, como um todo, e, em especial, das pesquisas
estatísticas e geocientíficas oficiais, cujas fontes de dados escolhidas devem contemplar a
qualidade, a oportunidade, os custos e o ônus para os cidadãos.
DICA 39
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição
Federal. Por se integrar à condição de servidor do IBGE, o elemento ético da conduta
abrange, além dos primados maiores, a adoção dos melhores princípios, métodos e
práticas, de acordo com considerações estritamente profissionais, incluídos os princípios
técnicos, científicos e a ética profissional.
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DICA 40
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.
O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.
Para melhor exercício de sua função pública no IBGE, o servidor deve ter consciência da
relevância das informações estatísticas e geocientíficas, a fim de atender ao direito à
informação pública de modo imparcial e com igualdade de acesso.
É imprescindível que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção
das informações oficiais, adotando critérios de boas práticas tanto nas atividades
finalísticas quanto nas atividades de apoio.

Veja como a CESPE já cobrou isto:

QUESTÃO, 2021.
Em consonância com o Código de Ética do IBGE, a moralidade da administração pública
a) pressupõe a ideia de que o fim é sempre o bem comum.
b) se limita à distinção entre o bem e o mal.
c) pressupõe que a legalidade é superior à finalidade na conduta do servidor público.
d) exige que o servidor do IBGE zele pela qualidade dos processos de produção das
informações oficiais, adotando a celeridade nas atividades de apoio como principal
critério.
e) obriga ao sigilo das informações estatísticas e geocientíficas, que devem ficar adstritas
ao âmbito da administração pública.
Gabarito: Letra a.

DICA 41
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou
indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que
a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade.
DICA 42
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade,
o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
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DICA 43
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS

Exceto nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior


do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Entretanto, os dados individuais
de pessoas físicas ou jurídicas coletados pelo IBGE são estritamente confidenciais e
exclusivamente utilizados para fins estatísticos.
Além disto, leis, regulamentos e medidas que regem a operação dos sistemas estatístico e
cartográfico no Instituto devem ser de conhecimento público.
DICA 44
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falsifica-la , ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro,
da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nação.
DICA 45
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam
o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou
indiretamente significa causar-lhe dano moral.
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
DICA BÔNUS
A COMISSÃO DE ÉTICA DO IBGE- REGRAS DEONTOLÓGICAS
Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em
que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie
de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

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GEOGRAFIA

DICA 46
GEOGRAFIA- DADOS DEMOGRÁFICOS IMPORTANTES
O Brasil é um país muito grande, e para quem vai fazer, e ser aprovado (a), o concurso do
IBGE, é importante conhecer, de fato, alguns destes dados.

O Estado com menor IDH do Brasil: Alagoas – Região Nordeste.

O Estado com maior IDH do Brasil: São Paulo- Região Sudeste.


DICA 47
AS 5 MACRORREGIÕES DO BRASIL

Atualmente, temos 5 macrorregiões no Brasil:

Norte (N);

Nordeste (NE);

Centro Oeste (CO);

Sul (S);

Sudeste (SE).

Cada região possui seus respectivos estados. Lembrando que o Brasil não tem atualmente
os chamados territórios, mas já teve.
Região tem capital? Não!
DICA 48
AS 5 MACRORREGIÕES DO BRASIL
Certo, mas quantos estados nós temos em cada macrorregião?

Norte (N); - 7 estados

Nordeste (NE); - 9 estados

Centro Oeste (CO); -3 estados + Distrito Federal

Sul (S); - 3 estados

Sudeste (SE). - 4 estados

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DICA 49
REGIÃO NORTE

Algumas informações importantes sobre o Norte:

É formada por 7 estados e possui a maior parte da chamada “Amazônia Legal”;

É a maior região do Brasil, porém a menos povoada;

No que diz respeito ao relevo, tem terrenos baixos;

É onde está a Zona Franca de Manaus;

Seu gentílico se chama nortista.


CUIDADO: Muitas pessoas tem o hábito errôneo de confundir o Norte com o Nordeste,
sendo que ambas são macrorregiões distintas, com muitas diferenças entre as suas
características. Vamos estudar com atenção todas as macrorregiões.
DICA 50
REGIÃO NORTE

Seus Estados são:

Acre

Amapá

Amazonas

Pará

Rondônia

Roraima

Tocantins

IMPORTANTE: A economia da Região Norte tem como base o extrativismo mineral e


vegetal, agropecuária e indústria.
DICA 51
REGIÃO NORDESTE

Algumas informações importantes sobre o Nordeste:

O Nordeste se divide em 4 subregiões: Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.

O estado com menor IDH (Alagoas) fica no NE

Tem 3 importantes bacias hidrográficas: a Parnaíba, a São Francisco (considerada por


especialistas como a mais importante) e a Tocantins-Araguaia (abrangendo somente o sul
do estado do Maranhão, já perto da divisa com Tocantins)
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Divisa? Sim, estados não ter fronteiras, mas sim divisas.

Ex.: Divisa entre SP e RJ, divisa entre PE e BA, divisa entre SC e RS e assim por diante.
DICA 52
REGIÃO NORDESTE

São estados da Região Nordeste:

Maranhão

Piauí

Ceará

Rio Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe

Bahia

DICA 53
REGIÃO CENTRO-OESTE

São estados da Região Centro-Oeste:

Goiás (GO),

Mato Grosso (MT),

Mato Grosso do Sul (MS) e


Também temos o Distrito Federal (DF), que é um ente federativo à parte, mas
pertencente à Região Centro-Oeste.
DICA 54
REGIÃO CENTRO-OESTE

São algumas das características mais importantes da Região Centro-Oeste:

O Centro-Oeste tem a maior planície alagada do mundo: o Pantanal;

O relevo do Centro-Oeste é dividido em 3 áreas principais: Planalto central, planalto


meridional e planície do pantanal.

A capital, Brasília, fica no Centro-Oeste.

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DICA 55
REGIÃO SUDESTE

São algumas das características mais importantes da Região Sudeste:

Possuir 4 estados;

Ser a região com maior indicie de industrialização do Brasil;

Tem "duas grandes bacias hidrográficas na região — bacia do Paraná e bacia do São
Francisco —, além de três regiões hidrográficas — atlântico sul, sudeste e leste."

De todos os estados do Sudeste, só Minas Gerais não possui litoral.


DICA 56
REGIÃO SUDESTE
Outro ponto muito importante é que a região aqui tratada é considerada como a mais
populosa, havendo destaque, neste ponto, ao RJ e a SP como os estados mais populosos.
Segundo o CENSO mais recente, Brasil tem 207,8 milhões de habitantes.
No que diz respeito à esta região, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem sendo
os estados com maior população.

São Paulo 46.024.937

Minas Gerais – 20.732.660

Rio de Janeiro – 16.615.526


DICA 57
REGIÃO SUDESTE – RENDA PER CAPITA
Recentemente, as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores de
rendimento médio mensal domiciliar per capita (R$ 1.096 e R$ 1.011, respectivamente).
Já as regiões Sul e Sudeste se mantiveram com os maiores rendimentos (R$ 1.927 e R$
1.891, simultaneamente).

Regiões mais carente Região Norte e Região Nordeste

Regiões mais desenvolvidas


Região Sul e Região Sudeste
economicamente

DICA 58
REGIÃO SUDESTE – HISTÓRICO
A cafeicultura, muito presente antigamente no Sudeste, e com imenso número de mão de
obra e dinheiro em caixa, lucro da cafeicultura, a Região Sudeste passou a ser a área mais
industrializada e de maior concentração de população do país, incluso pessoas vindas de
outras regiões e países.
IMPORTANTE: O Porto de Santos é hoje o maior do país.
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DICA 59
REGIÃO SUL

A região Sul é a que tem menos estados. Algumas informações importantes a respeito
desta região:

Tem a menor região em extensão territorial;

Tem clima subtropical;

Tem 4 regiões hidrográficas brasileiras: Atlântico Sul, Sudeste, Paraná e Uruguai.

Tem a paisagem predominante de Mata das Araucárias.


DICA 60
REGIÃO SUL

Os Estados da Região Sul são:

Santa Catarina;

Rio Grande do Sul;

Paraná.
A região teve uma colonização predominantemente europeia, principalmente alemã. Há
também a presença de comunidades nipônicas, destacando-se a cidade de Maringá- PR.

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CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE

DICA 61
DIRETORIA GERAL DE ESTATÍSTICA – DGE
A Diretoria Geral de Estatística – DGE, foi criada em 1871, durante o período imperial,
devido à necessidade do governo de obter dados estatísticos para melhor conhecer o País,
sendo subordinada ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império e
possuindo como finalidade a organização das atividades estatísticas nacionais, ficando
incumbida ainda de, no ano seguinte (1872), realizar o primeiro recenseamento feito
no Brasil.
Com a instalação da República, o novo governo reorganizou a DGE e ampliou suas
atividades, implantando o registro civil de nascimentos, casamentos e óbitos.
A DGE realizou três recenseamentos gerais (em 1890, 1900 e 1920) sendo extinta após a
Revolução de 1930 e suas atribuições foram repartidas entre os ministérios.
DICA 62
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA - INE
Através do Decreto nº 24.609, de 6 de julho de 1934, foi criado o chamado Instituto
Nacional de Estatística, entidade de natureza federativa, cuja finalidade, mediante a
progressiva articulação e cooperação das três ordens administrativas da Organização
Política da República, bem como da iniciativa privada, era promover e executar, ou
orientar tecnicamente, em regime racionalizado, o levantamento de todas as
estatísticas nacionais. O Instituto só foi devidamente instalado em 29 de maio de 1936,
sob a presidência do então ministro das Relações Exteriores, José Carlos de Macedo
Soares.
Posteriormente, passou a denominar-se Conselho Nacional de Estatística – CNE.
O Decreto nº 1.527, de 24 de março de 1937, criou o Conselho Brasileiro de
Geografia - CBG, que era integrado ao CNE, sob a mesma presidência, com
procedimentos e práticas administrativas semelhantes às do órgão de estatística.
Na Resolução nº 31 do Conselho Nacional de Estatística - CNE estava instituída a
expansão do Instituto de Estatística Brasileiro, com os serviços de estatística e geografia
trabalhando em mútua cooperação, sugerindo, ainda um novo nome para o instituto.
DICA 63
NOVA DENOMINAÇÃO DO INSTITUTO DE ESTATÍSTICA – SURGIMENTO DO IBGE
Através do Decreto-Lei nº 218, de 26 de janeiro de 1938, assinado pelo então presidente
Getúlio Vargas, foi criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Desde
então, o órgão identifica, mapeia e analisa o território, conta a população, mostra como a
economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas e revela como elas vivem.

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Memorex IBGE Pré Edital – Rodada 01

De forma resumida, nestes 85 anos de existência do IBGE, a Instituição e seus


servidores estiveram vinculados ao Governo Federal da seguinte forma:

Entre 1936 e 1967, o instituto, que viria a se chamar IBGE, esteve vinculado
diretamente à Presidência da República, e os servidores eram regidos pela legislação
do funcionalismo público.

Entre 1967 e 1990, com a criação da Fundação IBGE, pelo Decreto-Lei nº 161 de
13/02/1967, os servidores passaram ter contratos de trabalho regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Nessa época, o IBGE passou a estar
subordinado a um ministério, da área de Planejamento, Fazenda ou Economia. Quando
foi promulgada a Lei nº 5.878 de 11 de maio de 1973, que dispõe sobre a Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o instituto estava sujeito à
supervisão do Ministro de Estado do Planejamento e Coordenação Geral.

A partir de 1990, já na vigência da Constituição de 1988, o IBGE e todos os seus


funcionários passaram a ser regidos pelo Regime Jurídico Único - RJU, estabelecido
pela Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Encontrava-se vinculado ao então
denominado Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento.

Em 1993, com a Lei nº 8.691, de julho de 1993, o IBGE passou a fazer parte do Plano
de Carreiras para a área de Ciência e Tecnologia da Administração Federal Direta, das
Autarquias e das Fundações Federais, ainda sob o RJU, porém vinculado ao Ministério
do Planejamento.

A partir de 2006, a Lei nº 11.355, de outubro de 2006, instituiu o Plano de Carreiras e


Cargos do IBGE, composto por cargos regidos pelo RJU, sendo o IBGE um órgão do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Recentemente, em 2022, o Decreto nº 11.177, de 18 de agosto de 2022, aprovou o


Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de
Confiança da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,
remanejando e transformando cargos em comissão, funções de confiança e
gratificações.

DICA 64
MISSÃO DO IBGE
A missão do IBGE procede da essencialidade do bem público que produz, “a informação”,
na medida em que sem uma base informacional capaz de atender às necessidades de
todos os setores da sociedade, atores como governos, empresas e cidadãos estarão
embasando suas decisões em informações fragmentadas e imprecisas.

Portanto, é missão do IBGE: Retratar o Brasil com informações necessárias ao


conhecimento da sua realidade e ao exercício da cidadania.

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Memorex IBGE Pré Edital – Rodada 01
DICA 65
VISÃO DO IBGE
A visão direciona os seus rumos e descreve o futuro desejado, em um tempo
predeterminado, traduzindo como a organização quer ser vista e reconhecida, projetando
as oportunidades futuras e concentrando esforços na busca dessas oportunidades.
Assim, é visão do IBGE ser reconhecido e valorizado, no país e internacionalmente,
pela integridade, relevância, consistência e excelência de todas as informações estatísticas
e geocientíficas que produz e dissemina em tempo útil.
DICA 66
VALORES DO IBGE
Os valores são um conjunto de crenças impulsionadoras de comportamentos cotidianos a
serem seguidos por seus membros e que garantem ao IBGE o papel de provedor
independente de informações para o país.

A percepção clara com relação aos valores é crucial, pois são eles que dão sustentação
à filosofia da organização, a qual engloba a natureza, a função e o objetivo das ações em
que se está envolvido. Para o IBGE foram identificados cinco valores fundamentais que
devem nortear os servidores da Instituição no desempenho de suas atividades:

Ética

Transparência

Valores
fundamentais Responsabilidade
para o IBGE

Imparcialidade

Excelência

DICA 67
ÉTICA NA VISÃO DO IBGE
Trata-se da dignidade e da consciência dos princípios morais que regem a ação humana
na organização, de acordo com os preceitos constitucionais e a ética do serviço público.
No caso da produção estatística e geocientífica do IBGE, é agir de modo a manter a
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confiança nas informações oficiais, tomar decisões com independência, de acordo com
considerações estritamente profissionais, com princípios científicos e com garantia do
sigilo das informações individualizadas que levanta para suas pesquisas.
DICA 68
TRANSPARÊNCIA PARA O IBGE
A transparência como valor fundamental do IBGE visa garantir o acesso à informação,
dando publicidade aos dados produzidos pela Instituição e às normas científicas
adotadas sobre fontes, métodos e procedimentos, obedecendo as regras da
confidencialidade dos dados individualizados.
Trata-se também da criação de um espaço de interlocução com usuários na implantação
de novos projetos ou revisão dos existentes, noticiando ainda as grandes mudanças
projetadas com impacto nas informações oferecidas à sociedade.
No âmbito da gestão organizacional, além de fortalecer o processo de comunicação
interna, o IBGE deve tornar público todos os seus atos de pessoal e de gasto público.
DICA 69
RESPONSABILIDADE PARA O IBGE
A responsabilidade na visão do IBGE parte do dever de prestar informações estatísticas
e geocientíficas de qualidade para o governo e também para a sociedade, assumindo
todas as consequências dos seus atos e procedimentos na produção e disseminação de
informações.
De igual modo, um IBGE responsável é aquele que visa o aprimoramento dos
procedimentos de coleta de dados que minimizem a carga dessas atividades sobre os
informantes. Significa, ainda, zelar pelo patrimônio e recursos financeiros públicos.
DICA 70
IMPARCIALIDADE COMO VALOR FUNDAMENTAL PARA O IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também possui a imparcialidade como um
valor fundamental, significando dizer que possui o dever de honrar o direito de todos
(governo e sociedade) à informação pública de qualidade e de utilidade.

Para que seja possível honrar este direito à informação pública de qualidade e de
utilidade, é necessário que sejam oferecidos dados e análises independentes e objetivas,
com garantia de igualdade de acesso e sem nenhuma interferência no resultado obtido,
sobre a situação:
econômica;
demográfica;
social;
ambiental; e
geocientífica.

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DICA 71
IBGE E A BUSCA PELA EXCELÊNCIA.
O IBGE deve sempre buscar o aprimoramento na produção e divulgação de informações
estatísticas e geocientíficas, mantendo rigor metodológico, técnico e operacional, com
padrões de qualidade reconhecidos nacional e internacionalmente.
A excelência é, ainda, pautar o IBGE na garantia de uma gestão de excelência no que se
refere a recursos humanos, materiais e financeiros.

A fim de cumprir sua missão, o IBGE deve:


Identificar, mapear e analisar o território;
Contar a população;
Mostrar como a economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas; e
Informar como a população vive.
Ao revelar a situação econômica, social e demográfica na perspectiva do espaço territorial
nacional, o IBGE faz um retrato objetivo do País provendo a sociedade e os governos com
informações estatísticas e geocientíficas oficiais confiáveis.
DICA 72
ÓRGÃOS DO IBGE

O Regimento Interno do IBGE subdivide as unidades organizacionais do IBGE, por


critérios de hierarquia e função, da seguinte forma:

Órgãos colegiados
de direção superior

Órgão de
assistência direta e
imediata ao
presidente

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Órgãos seccionais
DO IBGE

Órgãos específicos
singulares

Órgãos
descentralizados

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DICA 73
ÓRGÃOS COLEGIADOS DE DIREÇÃO SUPERIOR

São três os órgãos colegiados de direção superior do IBGE:

Conselho Técnico;

Conselho Curador e o;

Conselho Diretor.
O Conselho Técnico acompanha e pronuncia-se sobre questões referentes ao
planejamento e à execução das atividades inerentes à missão institucional do IBGE.
É composto pelo Presidente e por 10 conselheiros, os quais devem ser pessoas de
reconhecida representatividade e competência técnica e profissional na área da produção
ou utilização de informações estatísticas e geocientíficas.
Por sua vez, o Conselho Curador tem como função fiscalizar, acompanhar e controlar a
gestão patrimonial, econômica, orçamentária e financeira do IBGE, sendo composto pelo
Presidente da Fundação IBGE e mais 5 representantes designados.
Finalmente, o Conselho Diretor, composto pelo Presidente, Diretores e Coordenadores
Gerais, estabelece as principais políticas de atuação da Fundação IBGE, bem como a
política de recursos humanos e de distribuição de cargos em comissão e funções
gratificadas, publicando seus atos e deliberações. Além disso, coordena e avalia,
periodicamente, o desempenho das unidades organizacionais do IBGE. Pronuncia-se sobre
propostas de modificações do estatuto e do regimento interno, bem como sobre a
celebração de convênios e parcerias. Este colegiado submete ao Conselho Técnico as
propostas do programa de trabalho anual e plurianual e de orçamentos-programa e
encaminha, à apreciação do Conselho Curador, os balancetes, o balanço, a prestação
anual de contas, as propostas de aquisição, de cessão, de alienação, ônus e encargos ou
doação de bens móveis.
DICA 74
ÓRGÃO DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA AO PRESIDENTE - GABINETE
O Gabinete da Presidência é o órgão que presta assistência direta e imediata ao
presidente, possuindo a atribuição de coordenar a agenda do Presidente, assistindo a ele
na representação política e social, na organização de viagens, reuniões interinstitucionais
e com representantes das unidades organizacionais do IBGE. Articula-se com órgãos em
nível de governo federal nas visitas de autoridades e na realização de solenidades
conjuntas em lançamentos de pesquisas, divulgações de resultados produzidos, por
projetos realizados em parceria, ou quaisquer eventos que incluam a participação do
Presidente do IBGE.
Também incumbe ao gabinete receber, analisar e processar as solicitações de audiências
com o presidente, assim como realizar o trabalho de articulação com as unidades
organizacionais do IBGE para tomada de decisões no âmbito da Presidência.
Cabe ao Gabinete, ainda, a preparação e o envio de toda a documentação oficial, tais
como portarias e resoluções, para publicação em Boletim Interno – BI, tratando e
armazenando estes atos no Sistema de Administração Informatizado dos Atos
Deliberativos do IBGE – SIAD. Também recebe, encaminha e responde às

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correspondências dirigidas ao Presidente e procede às autorizações de viagens a serviço, e
de despesas com passagens e diárias dos servidores.
DICA 75
ÁREAS DE ASSESSORAMENTO DA PRESIDÊNCIA

A Resolução do Conselho Diretor n° 10/2005 definiu a criação de três áreas


subordinadas à Presidência do IBGE:

a Assessoria de Relações Internacionais (GPR/RI),

a Coordenação de Comunicação Social (CCS); e

a Coordenação Operacional dos Censos (COC).


A Assessoria de Relações Internacionais (GPR/RI) sistematiza e coordena a
formulação de políticas para negociação junto a organismos internacionais de fomento e
financiamento a pesquisas, projetos e convênios de cooperação internacional para
aprimorar o desenvolvimento técnico institucional. Promove a inserção global do IBGE
acompanhando missões, eventos e representações diplomáticas, estabelecendo
intercâmbios e relacionamentos com instituições e governos de diversos países para o
desenvolvimento de programas e acordos de cooperação técnica internacionais.
A Coordenação de Comunicação Social (CCS) trabalha para dar visibilidade à missão
institucional criando e aperfeiçoando o fluxo de informações dentro da instituição e entre o
IBGE e a sociedade, por meio dos veículos de difusão de informação como jornais,
revistas, rádios, TVs, páginas na Internet. Produz releases e convites, organiza entrevistas
coletivas, com a mídia em geral, para divulgar resultados de pesquisas e novas
publicações do IBGE. Coordena e apoia a divulgação das informações para a mídia nas
Unidades Estaduais. Pesquisa e consolida em clippping o que a mídia cita ou produz sobre
o IBGE.
Finalmente, a Coordenação Operacional dos Censos (COC) planeja e acompanha o
programa de treinamentos, o desenvolvimento de sistemas de planejamento e de suporte
às operações censitárias, as comissões censitárias municipais, o desenvolvimento de
aplicações para a coleta de dados e sistemas gerenciais como a Base Operacional
Geográfica - BOG, Banco de Estruturas Territoriais – BET, Banco de Dados Operacionais –
BDO e o Sistema de Indicadores Gerenciais de Coleta - SIGC. Também coordena as
atividades do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE, gerencia o
orçamento e acompanha o cronograma das atividades censitárias.
O IBGE definiu, a partir do Censo Demográfico de 1991, que as decisões sobre as
operações censitárias deveriam ser tomadas em uma instância superior de planejamento,
organização e acompanhamento. Criou, então, a Comissão de Planejamento e
Organização dos Censos (CPO), fórum de discussões e decisões sobre as atividades
relacionadas aos censos. A COC atua, também, como secretaria-executiva da CPO.

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DICA 76
ÓRGÃOS SECCIONAIS.

De acordo com o recente Decreto nº 11.177/2022 que aprova o Estatuto e o Quadro


Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, são 4 os órgãos seccionais:

Auditoria Interna;

Corregedoria;

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DO IBGE

Procuradoria Federal;

Diretoria-Executiva;

DICA 77
AUDITORIA INTERNA (AUD)

À Auditoria Interna (AUD), incumbe:

executar atividades de auditoria e de consultoria e as de natureza contábil, financeira,


orçamentária, administrativa, patrimonial, operacional, sistemas e gestão do IBGE;

propor medidas preventivas e corretivas para as inconformidades detectadas e as


recomendações para melhoria da gestão;

verificar o cumprimento e a implementação das recomendações ou das determinações


da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União;

avaliar a adequação do controle interno, a efetividade dos processos de governança e


de gerenciamento dos riscos que compõem a cadeia de valor do IBGE;

avaliar a conformidade do processo de elaboração de informações orçamentárias,


financeiras e contábeis; e

submeter ao Conselho Curador o relatório das atividades de Auditoria Interna do IBGE,


de acordo com a legislação vigente.

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DICA 78
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES E ÓRGÃOS DESCENTRALIZADOS.

Nos termos do Decreto nº 11.177/2022 que aprova o Estatuto e o Quadro


Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, são 5 os órgãos específicos
singulares. Já os órgãos descentralizados são as Superintendências Estaduais:

Diretoria de Pesquisas

Diretoria de
Geociências

Órgãos Diretoria de
específicos Tecnologia da
singulares Informação

Centro de
Documentação e
Disseminação de
Informações

Escola Nacional de
Ciências Estatísticas

Órgãos Superintendências
descentralizados Estaduais

DICA 79
DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS (DGC).

A diretoria de Geociências é um importante órgão específico singular do IBGE e que


merece nossa atenção. A essa diretoria compete:

propor, planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar levantamentos,


pesquisas, prospecções tecnológicas, análises, estudos e mapeamentos de natureza
geocientífica e estatística relacionados às áreas de geodésia, cartografia, estruturas
territoriais, geografia, recursos naturais e meio ambiente;

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executar as ações de competência do IBGE, no âmbito da coordenação do Sistema
Geodésico Brasileiro, do Sistema Cartográfico Nacional, da Infraestrutura de Dados
Geoespaciais e da sistematização de informações sobre meio ambiente e recursos
naturais, com referência a sua ocorrência, distribuição e frequência, e em relação aos
convênios e aos acordos de cooperação em matéria geocientífica;

criar, sistematizar, padronizar e elaborar produtos de natureza geocientífica;

produzir conteúdos técnicos relativos a pesquisas, estudos e levantamentos de


natureza geoespacial, com o objetivo de disseminá-los;

instituir comitês técnicos com especialistas do Governo federal e da sociedade,


que atuarão no apoio à elaboração e na definição de conteúdos, de métodos e de
normatizações, no âmbito de sua competência; e

representar o IBGE em fóruns nacionais e internacionais temáticos que envolvam


questões técnicas relativas às informações de natureza geoespacial.
DICA 80
SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO – SGB.
A fim de dar cumprimento as atribuições atinentes ao Plano Geodésico Fundamental, o
IBGE estabelece o Sistema Geodésico Brasileiro – SGB.
As atribuições referidas são desenvolvidas pela Coordenação de Geodésia (CGED) que
implanta e mantém a infraestrutura geodésica de referência ou um sistema de referência
para o país.
Este sistema é essencial às demandas de mapeamento, ordenamento da ocupação,
construção de rodovias e estradas, energia, saneamento, comunicação, monitoramento da
elevação do nível médio do mar e mudanças climáticas.
Todos os dados e informações produzidos pelo SGB são armazenados no Banco de Dados
Geodésicos – BDG e podem ser consultados na página do IBGE.
O produto oferecido pelas redes do SGB é o posicionamento geodésico (latitude, longitude
e altitude) utilizado tanto pelo IBGE, para o desenvolvimento de suas atividades de
mapeamento, como por diversos usuários em atividades que exigem localização precisa.
DICA 81
COMPETÊNCIA DAS SUPERINTENDÊNCIAS ESTADUAIS

Compete às Superintendências Estaduais:

planejar, coordenar, executar e controlar as atividades técnicas, administrativas e


de disseminação das informações do IBGE, no âmbito de suas competências e jurisdição;

representar o IBGE perante os Poderes Públicos constituídos, órgãos públicos,


sociedade e demais entidades representativas, no âmbito de suas competências,
observado o limite territorial sob sua jurisdição; e

administrar e gerir as suas unidades organizacionais subordinadas e a rede


de agências do IBGE.
O IBGE poderá manter Superintendências Estaduais nos Estados e no Distrito Federal e
estabelecer unidades nos Municípios.
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DICA 82
COORDENAÇÃO DE CARTOGRAFIA (CCAR)
A Coordenação de Cartografia (CCAR) desenvolve ações que competem ao IBGE na
coorde- nação técnica do Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
A produção cartográfica se concretiza com o apoio de tecnologias digitais usando imagens
de satélites e fotografias aéreas e outros insumos organizados em banco de dados
geoespaciais.
A CCAR produz Bases Cartográficas Contínuas, em diversas escalas pequenas e médias
que são utilizadas para diversos fins como para a atualização do mapeamento temático e
censitário e são, também, disponibilizadas na INDE para a sociedade.
DICA 83
COORDENAÇÃO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS (CETE)
A Coordenação de Estruturas Territoriais (CETE) confecciona a base operacional do censo
e pesquisas, na organização e cadastramento de estruturas territoriais para fins
específicos.
A CETE também responde pelas atividades de manutenção e de controle das estruturas
territoriais institucionalizadas, e seus respectivos cadastros, para consolidação das malhas
e das bases territoriais para os levantamentos estatísticos e acompanhamento da
evolução da divisão político-administrativa nos seus diversos recortes territoriais.
É através da CETE que a Base Territorial (BT) é produzida, tratando-se de um conjunto de
mapas e cadastros utilizado como referência para os processos de planejamento, coleta e
divulgação das operações censitárias e de outras pesquisas e trabalhos realizados pelo
IBGE.
No âmbito do projeto Censo, a BT possui a finalidade de delimitar e descrever unidades
mínimas de coleta (setores censitários), de forma a garantir o perfeito reconhecimento
pelo recenseador de sua área de trabalho, evitando omissões e/ou duplicidades que
possam prejudicar o levantamento e a cobertura dos domicílios.
DICA 84
COORDENAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E ESTUDOS AMBIENTAIS (CREN)
A Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais (CREN) realiza levantamentos
sistemáticos sobre geologia, geomorfologia, solos, vegetação, uso e cobertura da terra,
recursos hídricos, fauna e flora, bem como estudos referentes às degradações ambientais,
decorrente das interações entre os processos socioeconômicos, naturais e demográficos.
Os dados relativos a estes levantamentos são armazenados no Banco de Dados e
Informações Ambientais – BDIA que permite consultas e informações armazenadas,
avaliações qualitativas e quantitativas sobre a organização e a distribuição dos recursos
naturais e a produção de Cartas e Mapas Temáticos, assim como Manuais Técnicos de
Geociências a Vegetação Brasileira, de Geomorfologia, de Pedologia e de Uso da Terra que
constituem obras de referência para aqueles que pesquisam ou mapeiam estes temas.

Um exemplo de produto do BDIA é a publicação Geoestatísticas de Recursos Naturais


da Amazônia Legal, estudo que contribui para detectar desequilíbrios e riscos ambientais
decorrentes da ocupação do território.

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DICA 85
DIRETORIA DE PESQUISAS (DPE)

À Diretoria de Pesquisas compete:

propor, organizar, coordenar, supervisionar e executar estudos, pesquisas e trabalhos


de natureza estatística relativos à situação demográfica, econômica, social, ambiental e
administrativa do País;

executar as ações de competência do IBGE, no âmbito da coordenação do Sistema


Estatístico Nacional, e em relação aos convênios e aos acordos de cooperação em
matéria estatística;

conceber, sistematizar, padronizar, elaborar produtos de natureza estatística e aprovar


conteúdos técnicos relativos a pesquisas, a estudos e a operações estatísticas;

instituir comitês técnicos com especialistas do Governo federal e da sociedade, que


atuarão no apoio à elaboração e na definição de conteúdos, de métodos e de
normatizações, no âmbito de suas competências; e

representar o IBGE em fóruns nacionais e internacionais temáticos que envolvam


questões técnicas relativas às informações de natureza estatística.

Além disso, as competências específicas das unidades – coordenações e gerências – da


DPE são definidas por meio de Resolução do Conselho Diretor.
Na área da produção estatística, as pesquisas tratam de temas diversos de âmbito social,
demográfico e econômico, utilizando-se dos Princípios Fundamentais das Estatísticas
Oficiais estabelecidos pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1994, e
endossados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2014.

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