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7908403540709
CIDADE OCIDENTAL- GO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTAL - GOIÁS
Ensino Fundamental:
Auxiliar de Serviços Gerais, Eletricista de Baixa Tensão, Merendeira, Monitor de Transporte
Escolar, Motorista de Veículo Leve, Motorista de Veículos Pesados, Operador de Máquinas
e Tratorista
• Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: www.apostilasopção.com.br/contatos.php, com retorno do professor
no prazo de até 05 dias úteis.,
• É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal.
Língua Portuguesa
1. Interpretação de textos do discurso jornalístico: carta do leitor, notícia, artigo de opinião, crônica, charge, tirinha, propagan-
da................................................................................................................................................................................................ 5
2. Sinônimos e antônimos.............................................................................................................................................................. 6
3. Sentido próprio e figurado das palavras. ................................................................................................................................... 6
4. Ortografia oficial. ....................................................................................................................................................................... 7
5. Acentuação gráfica. .................................................................................................................................................................... 7
6. Pontuação. ................................................................................................................................................................................. 8
7. Usos de substantivos, adjetivos, pronomes, preposições e conjunções. Emprego de pessoas, modos e tempos verbais......... 11
8. Concordância verbal e nominal. ................................................................................................................................................ 18
9. Variação linguística..................................................................................................................................................................... 20
Matemática
1. Sistema de numeração decimal. ................................................................................................................................................ 51
2. Conjuntos numéricos: números naturais, inteiros, racionais e irracionais. Operações com números reais............................... 52
3. Proporção e regra de três. ......................................................................................................................................................... 58
4. Porcentagem............................................................................................................................................................................... 60
5. Álgebra: expressões algébricas, equações do primeiro e segundo graus................................................................................... 62
6. Sistemas de equações do primeiro grau. ................................................................................................................................... 67
7. Grandezas e medidas: tempo, comprimento (perímetro), massa, superfície (área), volume e capacidade.............................. 69
8. Tratamento da informação: leitura e interpretação de tabelas e gráficos.................................................................................. 71
9. Espaço e forma: identificação, descrição e interpretação de figuras geométricas planas e espaciais, ângulos e Teorema de
Pitágoras..................................................................................................................................................................................... 73
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os diferentes porquês
ORTOGRAFIA OFICIAL.
Usado para fazer perguntas. Pode ser
POR QUE
A ortografia oficial diz respeito às regras gramaticais referentes substituído por “por qual motivo”
à escrita correta das palavras. Para melhor entendê-las, é preciso Usado em respostas e explicações. Pode ser
analisar caso a caso. Lembre-se de que a melhor maneira de memo- PORQUE
substituído por “pois”
rizar a ortografia correta de uma língua é por meio da leitura, que
também faz aumentar o vocabulário do leitor. O “que” é acentuado quando aparece como
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes POR QUÊ a última palavra da frase, antes da pontuação
entre os falantes do português. No entanto, é importante ressaltar final (interrogação, exclamação, ponto final)
que existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, fique É um substantivo, portanto costuma vir
atento! PORQUÊ acompanhado de um artigo, numeral, adjetivo
ou pronome
Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortografia oficial é co- Parônimos e homônimos
nhecer o alfabeto (os sinais gráficos e seus sons). No português, o As palavras parônimas são aquelas que possuem grafia e pro-
alfabeto se constitui 26 letras, divididas entre vogais (a, e, i, o, u) e núncia semelhantes, porém com significados distintos.
consoantes (restante das letras). Ex: cumprimento (saudação) X comprimento (extensão); tráfe-
Com o Novo Acordo Ortográfico, as consoantes K, W e Y foram go (trânsito) X tráfico (comércio ilegal).
reintroduzidas ao alfabeto oficial da língua portuguesa, de modo Já as palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma
que elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de grafia e pronúncia, porém têm significados diferentes. Ex: rio (verbo
nomes próprios e abreviaturas e símbolos de uso internacional. “rir”) X rio (curso d’água); manga (blusa) X manga (fruta).
Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o ACENTUAÇÃO GRÁFICA.
X no lugar do CH:
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxer- Acentuação é o modo de proferir um som ou grupo de sons
gar) com mais relevo do que outros. Os sinais diacríticos servem para
• Depois de ditongos (ex: caixa) indicar, dentre outros aspectos, a pronúncia correta das palavras.
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá) Vejamos um por um:
Uso do “S” ou “Z” Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser ob- aberto.
servadas: Já cursei a Faculdade de História.
• Depois de ditongos (ex: coisa) Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre
• Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S” fechado.
(ex: casa > casinha) Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
• Nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou Acento grave: marca o fenômeno da crase (estudaremos este
origem. (ex: portuguesa) caso afundo mais à frente).
• Nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa” (ex: Sou leal à mulher da minha vida.
populoso)
As palavras podem ser:
Uso do “S”, “SS”, “Ç” – Oxítonas: quando a sílaba tônica é a última (ca-fé, ma-ra-cu-
• “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: -já, ra-paz, u-ru-bu...)
diversão) – Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima (me-sa,
• “SS” costuma aparecer entre duas vogais (ex: processo) sa-bo-ne-te, ré-gua...)
• “Ç” costuma aparecer em palavras estrangeiras que passa- – Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima
ram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela) (sá-ba-do, tô-ni-ca, his-tó-ri-co…)
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Para separar orações adjetivas de valor explicativo. Não se separa por vírgula:
Ex.: “perguntava a mim mesmo por que não seria melhor depu- - sujeito de predicado;
tado e melhor marquês do que o lobo Neves, — eu, que valia mais, - objeto de verbo;
muito mais do que ele, — ...” - adjunto adnominal de nome;
- complemento nominal de nome;
- Para separar, na maioria das vezes, orações adjetivas restritiva - oração principal da subordinada substantiva (desde que esta
de certa extensão, ainda mais quando os verbos de duas orações não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).
distintas se juntam.
Ex.: “No meio da confusão que produzira por toda a parte este — Dois Pontos
acontecimento inesperado e cujo motivo e circunstâncias inteira- São utilizados:
mente se ignoravam, ninguém reparou nos dois cavaleiros...” - Na enumeração, explicação, notícia subsidiária.
Ex.: Comprou dois presentes: um livro e uma caneta.
IMPORTANTE! “que (Viegas) padecia de um reumatismo teimoso, de uma
Mesmo separando por vírgula o sujeito expandido pela oração asma não menos teimosa e de uma lesão de coração: era um hos-
adjetiva, esta pontuação pode acontecer. pital concentrado”
Ex.: Os que falam em matérias que não entendem, parecem “Queremos governos perfeitos com homens imperfeitos: dis-
fazer gala da sua própria ignorância. parate”
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Em expressões que se seguem aos verbos dizer, retrucar, res- Se a intercalação terminar o texto, o travessão é simples; caso
ponder (e semelhantes) e que dão fim à declaração textual, ou que contrário, se utiliza o travessão duplo.
assim julgamos, de outrem. Ex.: “Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algi-
Ex.: “Não me quis dizer o que era: mas, como eu instasse muito: beira das calças — umas largas calças de enfiar —, ou na gaveta da
— Creio que o Damião desconfia alguma coisa” mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta”
Em expressões que, ao serem enunciadas com entonação es- Além disso, ainda pode indicar a mudança de interlocutor, na
pecial, o contexto acaba sugerindo causa, consequência ou expli- transcrição de um diálogo, com ou sem aspas.
cação. Ex.: — Ah! respirou Lobo Neves, sentando-se preguiçosamente
Ex.: “Explico-me: o diploma era uma carta de alforria” no sofá.
— Cansado? perguntei eu.
- Em expressões que possuam uma quebra na sequência das — Muito; aturei duas maçadas de primeira ordem (...)
ideias.
Ex.: Sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou. Neste caso, pode, ou não, combinar-se com as aspas.
“Não! bradei eu; não hás de entrar... não quero... Ia a lançar-lhe
as mãos: era tarde; ela entrara e fechara-se” — Parênteses e Colchetes
Estes sinais ( ) [ ] apontam a existência de um isolamento sin-
— Ponto e Vírgula tático e semântico mais completo dentro de um enunciado, assim
Sinal (;) que denota pausa mais forte que a vírgula, porém mais como estabelecem uma intimidade maior entre o autor e seu leitor.
fraca que o ponto. É utilizado: Geralmente, o uso do parêntese é marcado por uma entonação es-
pecial.
- Em trechos longos que já possuam vírgulas, indicando uma Se a pausa coincidir com o início da construção parentética, o
pausa mais forte. sinal de pontuação deve aparecer após os parênteses, contudo, se
Ex.: “Enfim, cheguei-me a Virgília, que estava sentada, e travei- a proposição ou frase inteira for encerrada pelos parênteses, a no-
-lhe da mão; D. Plácida foi à janela” tação deve aparecer dentro deles.
Ex.: “Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que
- Para separar as adversativas onde se deseja ressaltar o con- seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão
traste. frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida”
Ex.: “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu “A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que
no projeto” se tem inventado para a divulgação do pensamento”. (Carta inserta
nos Anais da Biblioteca Nacional, vol. I) [Carlos de Laet]
- Em leis, separando os incisos.
- Isolar datas.
- Enumeração com explicitação. Ex.: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-
Ex.: Comprei alguns livros: de matemática, para estudar para 1918).
o concurso; um romance, para me distrair nas horas vagas; e um
dicionário, para enriquecer meu vocabulário. - Isolar siglas.
Ex.: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população eco-
- Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, para mar- nomicamente ativa (PEA)...
car distribuição.
Ex.: Comprei os produtos no supermercado: farinha para um - Isolar explicações ou retificações.
bolo; tomates para o molho; e pão para o café da manhã. Ex.: Eu expliquei uma vez (ou duas vezes) o motivo de minha
preocupação.
— Travessão
É importante não confundir o travessão (—) com o traço de Os parênteses e os colchetes estão ligados pela sua função dis-
união ou hífen e com o traço de divisão empregado na partição de cursiva, mas estes são utilizados quando os parênteses já foram em-
sílabas. pregados, com o objetivo de introduzir uma nova inserção.
O uso do travessão pode substituir vírgulas, parênteses, colche- São utilizados, também, com a finalidade de preencher lacunas
tes, indicando uma expressão intercalada: de textos ou para introduzir, em citações principalmente, explica-
Ex.: “... e eu falava-lhe de mil cousas diferentes — do último ções ou adendos que deixam a compreensão do texto mais simples.
baile, da discussão das câmaras, berlindas e cavalos, de tudo, me-
nos dos seus versos ou prosas”
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LÍNGUA PORTUGUESA
— Aspas
A forma mais geral do uso das aspas é o sinal (“ ”), entretanto, há a possibilidade do uso das aspas simples (‘ ’) para diferentes finali-
dades, como em trabalhos científicos sobre línguas, onde as aspas simples se referem a significados ou sentidos: amare, lat. ‘amar’ port.
As aspas podem ser utilizadas, também, para dar uma expressão de sentido particular, ressaltando uma expressão dentro do contexto
ou indicando uma palavra como estrangeirismo ou uma gíria.
Se a pausa coincidir com o final da sentença ou expressão que está entre aspas, o competente sinal de pontuação deve ser utilizado
após elas, se encerrarem somente uma parte da proposição; mas se as aspas abarcarem todo o período, frase, expressão ou sentença, a
respectiva pontuação é abrangida por elas.
Ex.: “Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as há de segurar? Ninguém.”
“Mísera, tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume!”
“Por que não nasce eu um simples vaga-lume?”
— Alínea
Apresenta a mesma função do parágrafo, uma vez que denota diferentes centros de assuntos. Como o parágrafo, requer a mudança
de linha.
De forma geral, aparece em forma de número ou letra seguida de um traço curvo.
Ex.: Os substantivos podem ser:
a) próprios
b) comuns
— Chave
Este sinal ({ }) é mais utilizado em obras científicas. Indicam a reunião de diversos itens relacionados que formam um grupo.
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Ex.: Múltiplos de 5: {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35,… }.
Na matemática, as chaves agrupam vários elementos de uma operação, definindo sua ordem de resolução.
Ex.: 30x{40+[30x(84-20x4)]}
Também podem ser utilizadas na linguística, representando morfemas.
Ex.: O radical da palavra menino é {menin-}.
— Asterisco
Sinal (*) utilizado após ou sobre uma palavra, com a intenção de se fazer um comentário ou citação a respeito do termo, ou uma ex-
plicação sobre o trecho (neste caso o asterisco se põe no fim do período).
Emprega-se ainda um ou mais asteriscos depois de uma inicial, indicando uma pessoa cujo nome não se quer ou não se pode declinar:
o Dr.*, B.**, L.***
— Barra
Aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.
Para entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes
morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.
2 https://bit.ly/2RongbC.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Substantivo
Tipos de substantivos
Os substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte...
• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
imaginação...
• Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...
Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substantivo é flexionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino e masculino.
O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o final
da palavra sendo -o ou -a, respectivamente (Ex: menino / menina). Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora).
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LÍNGUA PORTUGUESA
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a partir da flexão de gênero no artigo ou adjetivo que o acompanha (Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classificado em epiceno (refere-se
aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).
É preciso ficar atento à mudança semântica que ocorre com alguns substantivos quando usados no masculino ou no feminino, trazen-
do alguma especificidade em relação a ele. No exemplo o fruto X a fruta temos significados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão que
protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico de fruto.
Flexão de número
No português, é possível que o substantivo esteja no singular, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex: bola;
escada; casa) ou no plural, usado para designar maiores quantidades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este último representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao final da palavra.
Há, também, casos em que o substantivo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a partir do contexto,
pelo uso do artigo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo
e diminutivo.
Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino
pequeno).
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).
Adjetivo
Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-educado); primitivos (alegre) ou derivados (tristonho). Eles podem
flexionar entre o feminino (estudiosa) e o masculino (engraçado), e o singular (bonito) e o plural (bonitos).
Há, também, os adjetivos pátrios ou gentílicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo. São
formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:
• de criança = infantil
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente que o Lucas.
• Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente que a Bruna.
• Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto a Maria.
• Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
• Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente da turma.
• Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
• Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.
Adjetivos de relação
São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo, isto
é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um
substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela
abaixo:
Advérbios interrogativos
São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por que, por quê
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlativo analítico: muito cedo
• Superlativo sintético: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o uso
de alguns prefixos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) e
ordem (ultimamente; depois; primeiramente).
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um sentido
próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designação (eis); de
realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou melhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí).
Pronomes
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado,
ele pode ser classificado da seguinte maneira:
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e podem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, nossos...)
• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)
• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questionamentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)
• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)
• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)
• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em situações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)
Colocação pronominal
Diz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, la,
no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:
• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demonstrati-
vos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerúndio não
acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.
Verbos
Os verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito (passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro pos-
suem subdivisões.
Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo (certeza sobre o que é passado), subjuntivo (incerteza sobre o que é
passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando).
• Tempos simples do modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do pre-
sente, futuro do pretérito.
• Tempos simples do modo subjuntivo: presente, pretérito imperfeito, futuro.
Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em
tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.
• Tempos compostos do modo indicativo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, fa-
zendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particípio) ou
advérbio (gerúndio).
Tipos de verbos
Os verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. Desse modo, os verbos se dividem em:
Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, vender, abrir...)
• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)
• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir...)
• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar...)
• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)
• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar,
acontecer...)
• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pen-
tear-se...)
• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)
• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)
Vozes verbais
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes:
• Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)
• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)
Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-
lente ao verbo “ser”.
Conjugação de verbos
Os tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são
aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutar
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-impor
Preposições
As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre
essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramaticais que passam a funcionar como preposição
em determinadas sentenças).
Preposições essenciais: a, ante, após, de, com, em, contra, para, per, perante, por, até, desde, sobre, sobre, trás, sob, sem, entre.
Preposições acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
Locuções prepositivas: abaixo de, afim de, além de, à custa de, defronte a, a par de, perto de, por causa de, em que pese a etc.
Ao conectar os termos das orações, as preposições estabelecem uma relação semântica entre eles, podendo passar ideia de:
• Causa: Morreu de câncer.
• Distância: Retorno a 3 quilômetros.
• Finalidade: A filha retornou para o enterro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância verbal
Para que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver flexão do verbo em número e pessoa, a depender do sujeito com o
qual ele se relaciona.
Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto ficar no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:
• Discutiram marido e mulher. / Discutiu marido e mulher.
Se o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo deve ficar no plural e concordando com a pessoa que
tem prioridade, a nível gramatical — 1ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2ª (tu, vós); a 2ª tem prioridade em relação à 3ª (ele,
eles):
• Eu e vós vamos à festa.
Quando o sujeito apresenta uma expressão partitiva (sugere “parte de algo”), seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo
pode ficar tanto no singular quanto no plural:
• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos não se prepararam para o simulado.
Quando o sujeito apresenta uma porcentagem, deve concordar com o valor da expressão. No entanto, quanto seguida de um subs-
tantivo (expressão partitiva), o verbo poderá concordar tanto com o numeral quanto com o substantivo:
• 27% deixaram de ir às urnas ano passado. / 1% dos eleitores votou nulo / 1% dos eleitores votaram nulo.
Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quantidade aproximada, o verbo concorda com o substantivo que segue
a expressão:
• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno ficou abaixo da média na prova.
Quando o sujeito é indeterminado, o verbo deve estar sempre na terceira pessoa do singular:
• Precisa-se de balconistas. / Precisa-se de balconista.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Quando o sujeito é coletivo, o verbo permanece no singular, b) As variações de um grupo social para outro são chamadas
concordando com o coletivo partitivo: variantes diastráticas. Essas variações são muito numerosas e po-
• A multidão delirou com a entrada triunfal dos artistas. / A dem ser observadas em: gírias, jargões, linguagem dos advogados,
matilha cansou depois de tanto puxar o trenó. na classe médica, entre os skatistas, etc.
Quando não existe sujeito na oração, o verbo fica na terceira c) As variações de uma época para outra são chamadas varian-
pessoa do singular (impessoal): tes diacrônicas. Antigamente usava-se o Vossa Mercê, depois Vos
• Faz chuva hoje Mecê, depois Você, depois Ocê, depois o Cê, e por último, atual-
mente VC.
Quando o pronome relativo “que” atua como sujeito, o verbo
deverá concordar em número e pessoa com o termo da oração prin- d) As variações de uma situação de comunicação para outra
cipal ao qual o pronome faz referência: são denominadas variantes diafásicas.
• Foi Maria que arrumou a casa. Todos sabemos que há situações que permitem uma linguagem
bem informal (uma conversa com os amigos num bar) e outras que
Quando o sujeito da oração é o pronome relativo “quem”, o exigem um nível mais formal de linguagem (um jantar de cerimô-
verbo pode concordar tanto com o antecedente do pronome quan- nia).
to com o próprio nome, na 3ª pessoa do singular: Cada uma dessas situações tem construções e termos apro-
• Fui eu quem arrumei a casa. / Fui eu quem arrumou a casa. priados. Observe no texto a seguir, retirado do romance Agosto, de
Rubem Fonseca, o uso de expressões e construções da linguagem
Quando o pronome indefinido ou interrogativo, atuando coloquial:
como sujeito, estiver no singular, o verbo deve ficar na 3ª pessoa Um homem magro, de bigodinho e cabelo glostorado, apare-
do singular: ceu:
• Nenhum de nós merece adoecer. “Ah, comissário Pádua... Que prazer! Que alegria!”
“Não quero papo-furado, Almeidinha. Quero falar com dona
Quando houver um substantivo que apresenta forma plural, Laura.”
porém com sentido singular, o verbo deve permanecer no singular. “Ela no momento está muito ocupada. Não pode ser comigo?”
Exceto caso o substantivo vier precedido por determinante: “Não, não pode ser com você. Dá o fora e chama logo a Laura.”
• Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos “Vou mandar servir um uisquinho.”
sumiram. “Não queremos nenhum uisquinho. Chama a dona.”4
3 PESTANA, Fernando. A gramática para concursos. Elsevier.2013. 4 PLATÃO, Fiorin, Lições de Texto. Ática. 2011.
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LÍNGUA PORTUGUESA
é comum o uso do verbo repercutir como transitivo direto: __ Vá Da comparação entre as frases 1 e 2, podemos concluir que as
lá repercutir a notícia de renúncia! (esse uso é considerado errado condições sociais influem no modo de falar dos indivíduos, geran-
pela gramática normativa). do, assim, certas variações na maneira de usar uma mesma língua.
- Gíria: é o vocabulário especial de um grupo que não deseja A elas damos o nome de variações socioculturais.
ser entendido por outros grupos ou que pretende marcar sua iden-
tidade por meio da linguagem. Existe a gíria de grupos margina- - Geográfica: é, no Brasil, bastante grande e pode ser facilmen-
lizados, de grupos jovens e de segmentos sociais de contestação, te notada. Ela se caracteriza pelo acento linguístico, que é o conjun-
sobretudo quando falam de atividades proibidas. A lista de gírias é to das qualidades fisiológicas do som (altura, timbre, intensidade),
numerosíssima em qualquer língua: ralado (no sentido de afetado por isso é uma variante cujas marcas se notam principalmente na
por algum prejuízo ou má-sorte), ir pro brejo (ser malsucedido, fra- pronúncia. Ao conjunto das características da pronúncia de uma
cassar, prejudicar-se irremediavelmente), cara ou cabra (indivíduo, determinada região dá-se o nome de sotaque: sotaque mineiro, so-
pessoa), bicha (homossexual masculino), levar um lero (conversar). taque nordestino, sotaque gaúcho etc. A variação geográfica, além
- Preciosismo: diz-se que é preciosista um léxico excessiva- de ocorrer na pronúncia, pode também ser percebida no vocabu-
mente erudito, muito raro, afetado: Escoimar (em vez de corrigir); lário, em certas estruturas de frases e nos sentidos diferentes que
procrastinar (em vez de adiar); discrepar (em vez de discordar); ci- algumas palavras podem assumir em diferentes regiões do país.
nesíforo (em vez de motorista); obnubilar (em vez de obscurecer Leia, como exemplo de variação geográfica, o trecho abaixo,
ou embaçar); conúbio (em vez de casamento); chufa (em vez de em que Guimarães Rosa, no conto “São Marcos”, recria a fala de um
caçoada, troça). típico sertanejo do centro-norte de Minas:
- Vulgarismo: é o contrário do preciosismo, ou seja, o uso de
um léxico vulgar, rasteiro, obsceno, grosseiro. É o caso de quem diz, “__ Mas você tem medo dele... [de um feiticeiro chamado Man-
por exemplo, de saco cheio (em vez de aborrecido), se ferrou (em golô!].
vez de se deu mal, arruinou-se), feder (em vez de cheirar mal), ra- __ Há-de-o!... Agora, abusar e arrastar mala, não faço. Não
nho (em vez de muco, secreção do nariz). faço, porque não paga a pena... De primeiro, quando eu era moço,
isso sim!... Já fui gente. Para ganhar aposta, já fui, de noite, foras
Atenção: as variações mais importantes, para o interesse do d’hora, em cemitério... (...). Quando a gente é novo, gosta de fazer
concurso público, seria a sociocultural, a geográfica, a histórica e a bonito, gosta de se comparecer. Hoje, não, estou percurando é sos-
de situação. sego...”
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LÍNGUA PORTUGUESA
Verdade seja que às vezes os meninos eram mesmo encapetados; Ô mano, ta difícil de te entendê.
chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: ver-
dadeiros cromos, umas teteias. Esse modo de dizer, que é adequado a um diálogo em situação
(...) Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os me- informal, não tem cabimento se o interlocutor é o professor em si-
ninos, lombrigas; asthma os gatos, os homens portavam ceroulas, tuação de aula.
bortinas a capa de goma (...). Não havia fotógrafos, mas retratistas, Assim, um único indivíduo não fala de maneira uniforme em to-
e os cristãos não morriam: descansavam. das as circunstâncias, excetuados alguns falantes da linguagem cul-
Mas tudo isso era antigamente, isto é, doutora. ta, que servem invariavelmente de uma linguagem formal, sendo,
por isso mesmo, considerados excessivamente formais ou afetados.
Texto II São muitos os fatores de situação que interferem na fala de um
indivíduo, tais como o tema sobre o qual ele discorre (em princípio
Entre Palavras ninguém fala da morte ou de suas crenças religiosas como falaria
de um jogo de futebol ou de uma briga que tenha presenciado), o
Entre coisas e palavras – principalmente entre palavras – circu- ambiente físico em que se dá um diálogo (num templo não se usa
lamos. A maioria delas não figura nos dicionários de há trinta anos, a mesma linguagem que numa sauna), o grau de intimidade entre
ou figura com outras acepções. A todo momento impõe-se tornar os falantes (com um superior, a linguagem é uma, com um colega
conhecimento de novas palavras e combinações. de mesmo nível, é outra), o grau de comprometimento que a fala
Você que me lê, preste atenção. Não deixe passar nenhuma implica para o falante (num depoimento para um juiz no fórum es-
palavra ou locução atual, pelo seu ouvido, sem registrá-la. Amanhã, colhem-se as palavras, num relato de uma conquista amorosa para
pode precisar dela. E cuidado ao conversar com seu avô; talvez ele um colega fala-se com menos preocupação).
não entenda o que você diz. As variações de acordo com a situação costumam ser chama-
O malote, o cassete, o spray, o fuscão, o copião, a Vemaguet, das de níveis de fala ou, simplesmente, variações de estilo e são
a chacrete, o linóleo, o nylon, o nycron, o ditafone, a informática, a classificadas em duas grandes divisões:
dublagem, o sinteco, o telex... Existiam em 1940?
Ponha aí o computador, os anticoncepcionais, os mísseis, a - Estilo Formal: aquele em que é alto o grau de reflexão sobre
motoneta, a Velo-Solex, o biquíni, o módulo lunar, o antibiótico, o o que se diz, bem como o estado de atenção e vigilância. É na lin-
enfarte, a acupuntura, a biônica, o acrílico, o ta legal, a apartheid, o guagem escrita, em geral, que o grau de formalidade é mais tenso.
som pop, as estruturas e a infraestrutura.
Não esqueça também (seria imperdoável) o Terceiro Mundo, - Estilo Informal (ou coloquial): aquele em que se fala com des-
a descapitalização, o desenvolvimento, o unissex, o bandeirinha, o preocupação e espontaneidade, em que o grau de reflexão sobre o
mass media, o Ibope, a renda per capita, a mixagem. que se diz é mínimo. É na linguagem oral íntima e familiar que esse
Só? Não. Tem seu lugar ao sol a metalinguagem, o servomeca- estilo melhor se manifesta.
nismo, as algias, a coca-cola, o superego, a Futurologia, a homeos- Como exemplo de estilo coloquial vem a seguir um pequeno
tasia, a Adecif, a Transamazônica, a Sudene, o Incra, a Unesco, o trecho da gravação de uma conversa telefônica entre duas univer-
Isop, a Oea, e a ONU. sitárias paulistanas de classe média, transcrito do livro Tempos Lin-
Estão reclamando, porque não citei a conotação, o conglome- guísticos, de Fernando Tarallo. As reticências indicam as pausas.
rado, a diagramação, o ideologema, o idioleto, o ICM, a IBM, o fa-
lou, as operações triangulares, o zoom, e a guitarra elétrica. Eu não sei tem dia... depende do meu estado de espírito, tem
Olhe aí na fila – quem? Embreagem, defasagem, barra tenso- dia que minha voz... mais ta assim, sabe? taquara rachada? Fica as-
ra, vela de ignição, engarrafamento, Detran, poliéster, filhotes de sim aquela voz baixa. Outro dia eu fui lê um artigo, lê?! Um menino
bonificação, letra imobiliária, conservacionismo, carnet da girafa, lá que faiz pós-graduação na, na GV, ele me, nóis ficamo até duas
poluição. hora da manhã ele me explicando toda a matéria de economia, das
Fundos de investimento, e daí? Também os de incentivos fis- nove da noite.
cais. Knon-how. Barbeador elétrico de noventa microrranhuras.
Fenolite, Baquelite, LP e compacto. Alimentos super congelados. Como se pode notar, não há preocupação com a pronúncia
Viagens pelo crediário, Circuito fechado de TV Rodoviária. Argh! nem com a continuidade das ideias, nem com a escolha das pala-
Pow! Click! vras. Para exemplificar o estilo formal, eis um trecho da gravação
Não havia nada disso no Jornal do tempo de Venceslau Brás, ou de uma aula de português de uma professora universitária do Rio
mesmo, de Washington Luís. Algumas coisas começam a aparecer de Janeiro, transcrito do livro de Dinah Callou. A linguagem falada
sob Getúlio Vargas. Hoje estão ali na esquina, para consumo geral. culta na cidade do Rio de Janeiro. As pausas são marcadas com re-
A enumeração caótica não é uma invenção crítica de Leo Spitzer. ticências.
Está aí, na vida de todos os dias. Entre palavras circulamos, vivemos,
morremos, e palavras somos, finalmente, mas com que significado? O que está ocorrendo com nossos alunos é uma fragmentação
(Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa, Rio de Janeiro, do ensino... ou seja... ele perde a noção do todo... e fica com uma
Nova Aguiar, 1988) série... de aspectos teóricos... isolados... que ele não sabe vincular
a realidade nenhuma de seu idioma... isto é válido também para a
- De Situação: aquelas que são provocadas pelas alterações faculdade de letras... ou seja... né? há uma série... de conceitos teó-
das circunstâncias em que se desenrola o ato de comunicação. Um ricos... que têm nomes bonitos e sofisticados... mas que... na hora
modo de falar compatível com determinada situação é incompatí- de serem empregados... deixam muito a desejar...
vel com outra:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Nota-se que, por tratar-se de exposição oral, não há o grau de A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que
formalidade e planejamento típico do texto escrito, mas trata-se de possibilita a construção da História e das nossas histórias pessoais.
um estilo bem mais formal e vigiado que o da menina ao telefone. Só os feitos e os acontecimentos narrados em histórias são capazes
de salvaguardar nossa existência e nossa identidade.
Preconceito Linguístico Só conservados pela lembrança é que os feitos e os aconteci-
mentos podem entrar no tempo e fazer parte de um passado. Re-
É aquele5 gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre cente ou antigo.
de um mesmo idioma. (CRITELLI, Dulce. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/ label/Dul-
De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde ce%20 Critelli)
dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos O título “Lembrança e esquecimento” constitui uma antítese
ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e que está relacionada a uma oposição de ideias presentes no texto,
culturais de determinado grupo. correspondente:
O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais (A) as gerações mais velhas e os mais jovens.
empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da (B) os feitos e acontecimentos passados e a vida presente.
exclusão social. (C) a geração dos professores e a geração dos alunos.
(D) as mudanças do passado e a permanência do presente.
(E) o passado narrado e o passado sem narração.
QUESTÕES
2. (CORE-MT – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – INSTITUTO EX-
1. (PREFEITURA DE ARACRUZ - ES – CONTADOR - IBADE - 2019) CELÊNCIA – 2019)
LEMBRANÇA E ESQUECIMENTO Morte
“Como é antigo o passado recente!” Gostaria que a frase fosse Sou, em princípio, contra a pena de morte, mas admito algu-
minha, mas ela é de Nelson Rodrigues numa crônica de “A Menina mas exceções. Por exemplo: pessoas que contam anedotas como se
sem Estrela”. Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e fossem experiências reais vividas por elas e só no fim você descobre
turbulento que é o tempo da vida. Não são poucas as vezes em que é anedota. Estas deviam ser fuziladas.
que me volto para algum acontecimento acreditando que ele ainda Todos os outros crimes puníveis com a pena capital, na minha
é atual e descubro que ele faz parte do passado para outros. Um opinião, têm a ver, de alguma maneira, com telefone.
exemplo é quando, em sala de aula, refiro-me a eventos que se pas- Cadeira elétrica para as telefonistas que perguntam: “Da onde?”
saram nos anos 70 e meus alunos me olham como se eu falasse da Forca para pessoas que estendem o polegar e o dedinho ao lado da
Idade Média... E eu nem contei para eles que andei de bonde! cabeça quando querem imitar um telefone. Curiosamente, uma mímica
A distância entre nós não é apenas uma questão de gerações. desenvolvida há pouco. Ninguém, misericordiosamente, tinha pensado
Eles nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e nela antes, embora o telefone, o polegar e o mindinho existam há anos.
pela informática. Uma transformação que começou nos anos 50 Garrote vil para os donos de telefone celular em geral e garro-
e que não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e aparelhos te seguido de desmembramento para os donos de telefone celular
digitais. Ela instalou uma transformação radical do nosso modo de que gostam de falar no meio de multidões e fazem questão de que
vida. todos saibam que se atrasou para a reunião porque o furúnculo in-
Mudou o mundo e mudou o jeito de viver. Mudou o jeito de feccionou. Claro, a condenação só viria depois de um julgamento,
namorar, de vestir, de procurar emprego, de andar na rua e de se mas com o Aristides Junqueira na defesa.
locomover pela cidade. Mudou o corpo. Mudou o jeito de escrever, (L. F. Veríssimo, “Morte”, Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22/12/1994.
de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o valor da vida, do Caderno Opinião, p. 11)
dinheiro e das pessoas... O texto lido é uma crônica. Assinale a alternativa em que a de-
Outros tempos. E, quando um jeito de viver muda, ele não tem finição contraria a justificativa inicial:
volta. Não se pode ter a experiência dele nunca mais. Por isso, meus (A) Porque se ocupa em relatar e expor determinada pessoa,
alunos e eu só podemos compartilhar o tempo atual. Não podemos objeto, lugar ou acontecimento.
compartilhar um tempo que, para eles, é passado, mas, para mim, (B) Porque é um tipo de texto narrativo curto, geralmente,
ainda é presente. Os fatos de 30 anos atrás não são passado na mi- produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais,
nha vida. Para mim, meu passado não passou e minha história não revistas, etc.
envelhece. Minha memória pode alcançar os acontecimentos que (C) Porque se encarrega de expor um tema ou assunto por
vivi a qualquer momento, e posso revivê-los como se ocorressem meio de argumentações.
agora. Mas, se eu os narrar, quem me ouve não pode, como eu, (D) Porque é um tipo de texto que apresenta uma linguagem
vivenciá-los. Por isso, para meus alunos, são contos o que para mim simples.
é vida. (E) Nenhuma das alternativas.
Mas é assim que corre o rio da vida dos homens, transforman-
do em palavras o que hoje é ação. Se não forem narrados, os acon-
tecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros. Faladas ou
escritas, são as palavras que salvam o já vivido e o conservam entre
nós. Salvam os feitos e os acontecimentos da sua total desintegra-
ção no esquecimento.
5 https://www.todamateria.com.br/preconceito-linguistico/
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Quando meditava sobre algum problema terrível – pois na pré- 13. (SEDUC/SP – 2018) Preencha as lacunas das frases abaixo
-adolescência sempre temos problemas terríveis –, eu tentava me com “por que”, “porque”, “por quê” ou “porquê”. Depois, assinale a
libertar da coisa repetindo em voz alta: “Qüeqüi Güegüi”. Se numa alternativa que apresenta a ordem correta, de cima para baixo, de
prova de Matemática eu não conseguia me lembrar de uma fórmu- classificação.
la, lá vinham as palavras mágicas. “____________ o céu é azul?”
Um desses problemas terríveis, uma namorada, ouvindo minha “Meus pais chegaram atrasados, ____________ pegaram trân-
evocação, quis saber o que era esse tal de Qüeqüi Güegüi. sito pelo caminho.”
– Você nunca ouviu falar nele? – perguntei. “Gostaria muito de saber o ____________ de você ter faltado
– Ainda não fomos apresentados – ela disse. ao nosso encontro.”
– É o abominável monstro ortográfico – fiz uma falsa voz de “A Alemanha é considerada uma das grandes potências mun-
terror. diais. ____________?”
– E ele faz o quê? (A) Porque – porquê – por que – Por quê
– Atrapalha a gente na hora de escrever. (B) Porque – porquê – por que – Por quê
Ela riu e se desinteressou do assunto. Provavelmente não sabia (C) Por que – porque – porquê – Por quê
usar trema nem se lembrava da regrinha. (D) Porquê – porque – por quê – Por que
Aos poucos, eu me habituei a colocar as letras e os sinais no (E) Por que – porque – por quê – Porquê
lugar certo. Como essa aprendizagem foi demorada, não sei se con-
seguirei escrever de outra forma – agora que teremos novas regras. 14. (CEITEC – 2012) Os vocábulos Emergir e Imergir são parô-
Por isso, peço desde já que perdoem meus futuros erros, que servi- nimos: empregar um pelo outro acarreta grave confusão no que
rão ao menos para determinar minha idade. se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma apresenta uma
– Esse aí é do tempo do trema.” frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos, selecio-
Assinale a alternativa correta. nando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada.
(A) As expressões “monstro ortográfico” e “abominável mons- Assinale-a.
tro ortográfico” mantêm uma relação hiperonímica entre si. (A) A descoberta do plano de conquista era eminente.
(B) Em “– Atrapalha a gente na hora de escrever”, conforme a (B) O infrator foi preso em flagrante.
norma culta do português, a palavra “gente” pode ser substi- (C) O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.
tuída por “nós”. (D) O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.
(C) A frase “Fui-me obrigando a escrever minimamente do jeito (E) Os culpados espiam suas culpas na prisão.
correto”, o emprego do pronome oblíquo átono está correto de
acordo com a norma culta da língua portuguesa. 15. (FMU) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
(D) De acordo com as explicações do autor, as palavras pregüiça grafadas corretamente.
e tranqüilo não serão mais grafadas com o trema. (A) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar
(E) A palavra “evocação” (3° parágrafo) pode ser substituída no (B) alteza, empreza, francesa, miudeza
texto por “recordação”, mas haverá alteração de sentido. (C) cuscus, chimpazé, encharcar, encher
(D) incenso, abcesso, obsessão, luxação
11. (INSTITUTO AOCP/2017 – EBSERH) Assinale a alternativa (E) chineza, marquês, garrucha, meretriz
em que todas as palavras estão adequadamente grafadas.
(A) Silhueta, entretenimento, autoestima. 16. (FUNRIO – 2012) “Todos querem que nós
(B) Rítimo, silueta, cérebro, entretenimento. ____________________.”
(C) Altoestima, entreterimento, memorização, silhueta. Apenas uma das alternativas completa coerente e adequada-
(D) Célebro, ansiedade, auto-estima, ritmo. mente a frase acima. Assinale-a.
(E) Memorização, anciedade, cérebro, ritmo. (A) desfilando pelas passarelas internacionais.
(B) desista da ação contra aquele salafrário.
12. (ALTERNATIVE CONCURSOS/2016 – CÂMARA DE BANDEI- (C) estejamos prontos em breve para o trabalho.
RANTES-SC) Algumas palavras são usadas no nosso cotidiano de (D) recuperássemos a vaga de motorista da firma.
forma incorreta, ou seja, estão em desacordo com a norma culta (E) tentamos aquele emprego novamente.
padrão. Todas as alternativas abaixo apresentam palavras escritas
erroneamente, exceto em: 17. (ITA - 1997) Assinale a opção que completa corretamente
(A) Na bandeija estavam as xícaras antigas da vovó. as lacunas do texto a seguir:
(B) É um privilégio estar aqui hoje. “Todas as amigas estavam _______________ ansiosas
(C) Fiz a sombrancelha no salão novo da cidade. _______________ ler os jornais, pois foram informadas de que as
(D) A criança estava com desinteria. críticas foram ______________ indulgentes ______________ ra-
(E) O bebedoro da escola estava estragado. paz, o qual, embora tivesse mais aptidão _______________ ciên-
cias exatas, demonstrava uma certa propensão _______________
arte.”
(A) meio - para - bastante - para com o - para - para a
(B) muito - em - bastante - com o - nas - em
(C) bastante - por - meias - ao - a - à
(D) meias - para - muito - pelo - em - por
(E) bem - por - meio - para o - pelas – na
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18. (Mackenzie) Há uma concordância inaceitável de acordo (C) da generalização, no primeiro caso, com a introdução de
com a gramática: informação conhecida, e da especificação, no segundo, com
I - Os brasileiros somos todos eternos sonhadores. informação nova.
II - Muito obrigadas! – disseram as moças. (D) da introdução de uma informação nova, no primeiro caso,
III - Sr. Deputado, V. Exa. Está enganada. e da retomada de uma informação já conhecida, no segundo.
IV - A pobre senhora ficou meio confusa. (E) de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo
V - São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso. qual são introduzidas de forma mais generalizada
(A) em I e II
(B) apenas em IV 22. (UFMG-ADAPTADA) As expressões em negrito correspon-
(C) apenas em III dem a um adjetivo, exceto em:
(D) em II, III e IV (A) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
(E) apenas em II (B) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
19. (CESCEM–SP) Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. (D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga
Hoje, só ___ ervas daninhas. sem fim.
(A) fazem, havia, existe (E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.
(B) fazem, havia, existe
(C) fazem, haviam, existem 23. (UMESP) Na frase “As negociações estariam meio abertas
(D) faz, havia, existem só depois de meio período de trabalho”, as palavras destacadas são,
(E) faz, havia, existe respectivamente:
(A) adjetivo, adjetivo
20. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concor- (B) advérbio, advérbio
dância verbal, de acordo com a norma culta: (C) advérbio, adjetivo
(A) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova. (D) numeral, adjetivo
(B) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha. (E) numeral, advérbio
(C) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
(D) Bateu três horas quando o entrevistador chegou. 24. (FUNIVERSA – CEB – ADVOGADO – 2010) Assinale a alter-
(E) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo. nativa em que todas as palavras são acentuadas pela mesma razão.
(A) “Brasília”, “prêmios”, “vitória”.
21. (UNIFESP - 2015) Leia o seguinte texto: (B) “elétrica”, “hidráulica”, “responsáveis”.
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? (C) “sérios”, “potência”, “após”.
Uma organização não governamental holandesa está propondo (D) “Goiás”, “já”, “vários”.
um desafio que muitos poderão considerar impossível: ficar 99 dias (E) “solidária”, “área”, “após”.
sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o
grau de felicidade dos usuários longe da rede social. 25. (CESGRANRIO – CMB – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRA-
O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológi- TIVO – 2012) Algumas palavras são acentuadas com o objetivo ex-
cos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que clusivo de distingui-las de outras. Uma palavra acentuada com esse
o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder par- objetivo é a seguinte:
ticipar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar (A) pôr.
um contador na rede social. (B) ilhéu.
Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade (C) sábio.
dos participantes no 33º dia, no 66º e no último dia da abstinência. (D) também.
Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam (E) lâmpada.
em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso,
a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam 26. (AL/MT - Professor Língua Portuguesa - FGV) Sobre as varia-
ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”. ções linguísticas em geral, pode‐se afirmar que:
(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) (A) todas as variações linguísticas devem ser aprendidas na es-
Após ler o texto acima, examine as passagens do primeiro pa- cola
rágrafo: “Uma organização não governamental holandesa está pro- (B) algumas das variações linguísticas devem ser desprezadas,
pondo um desafio” “O objetivo é medir o grau de felicidade dos por serem deficientes.
usuários longe da rede social.” (C) as variações de caráter regional estão intimamente relacio-
A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão: nadas às variações de caráter profissional.
(A) da retomada de informações que podem ser facilmente de- (D) as variações são testemunhos de pouco valor cultural, mas
preendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes seman- que não podem ser afastados dos estudos linguísticos.
ticamente. (E) a variação de maior prestígio social é a norma culta que, por
(B) de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo isso mesmo, é ensinada como língua padrão.
possível a troca dos artigos nos enunciados, pois isso não alte-
raria o sentido do texto.
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27. (Pref. de Cruzeiro/SP - Professor Língua Portuguesa - INST.EXCELENCIA/2016) As variações linguísticas ocorrem principalmente
nos âmbitos geográficos, temporais e sociais.
Defina variações históricas:
(A) São variações que ocorrem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua influência. Este tipo de variação ocorre
porque diferentes regiões têm diferentes culturas, com diferentes hábitos, modos e tradições, estabelecendo assim diferentes estru-
turas linguísticas.
(B) São variações que ocorrem de acordo com os hábitos e cultura de diferentes grupos sociais. Este tipo de variação ocorre porque
diferentes grupos sociais possuem diferentes conhecimentos, modos de atuação e sistemas de comunicação.
(C) São variações que ocorrem de acordo com o contexto ou situação em que decorre o processo comunicativo. Há momentos em que
é utilizado um registro formal e outros em que é utilizado um registro informal.
(D) São variações que ocorrem de acordo com as diferentes épocas vividas pelos falantes, sendo possível distinguir o português arcai-
co do português moderno, bem como diversas palavras que ficam em desuso.
Cereja e Magalhães definem as variedades linguísticas como variações que uma língua apresenta em razão das condições sociais, cul-
turais, regionais nas quais é utilizada. Assim, a variação linguística expressa na tirinha deve ser considerada:
(A) Gíria.
(B) Regional.
(C) Estilística.
(D) Sociológica.
29. (UFC - Auxiliar em Administração - CCV/UFC/2016) Os dialetos sociais são variações linguísticas definidas por critérios tais como
região geográfica, classe social ou nível cultural do falante. O dialeto social culto corresponde ao que se denomina língua padrão que se
caracteriza por:
(A) não se preocupar com regras gramaticais.
(B) ser empregada por literatos e cientistas.
(C) utilizar uma sintaxe mais simplificada.
(D) corresponder a subpadrão linguístico.
(E) incorporar gírias e internetês.
Há diversos fatores que podem originar as variações linguísticas. Quando, na tira acima, são citados os diferentes nomes para a mesma
planta, podemos observar um exemplo do fator:
(A) Social, já que evidencia o português falado pelas pessoas que têm acesso à escola.
(B) Profissional, porque o exercício de algumas atividades requer conhecimentos específicos.
(C) Geográfico, pois mostra as variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada.
(D) Situacional, pois, dependendo da situação comunicativa, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua.
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“É óbvio que tais volumes de horas trabalhadas jamais existiram. 6-) (CESPE – TCE-RN – CARGO 1/2015 - adaptada)
Diante de tal situação, sabendo-se que o dia possui somente 24 ho- As formas verbais “apresentaram”, “trabalharam” e “Existem”
ras, resta inconteste o superfaturamento praticado nesta primeira aparecem flexionadas no plural pelo mesmo motivo: concordância
fatura de serviços”, aponta o relatório da CAFCOPA. com sujeito composto plural.
Existem outros indícios fortes que apontam para essa irregu- ( ) CERTO
laridade, pois não há nos autos qualquer folha de ponto ou docu- ( ) ERRADO
mento comprobatório da efetiva prestação dos serviços por parte
dos consultores. - os consultores apresentaram = verbo concorda com o sujeito
Internet: <www.jornaldehoje.com.br> (com adaptações). simples
- Sete dos 11 contratados alegadamente trabalharam = verbo
O termo “com a realidade” e a oração ‘que tais volumes de ho- concorda com o sujeito simples
ras trabalhadas jamais existiram’ desempenham a função de com- - Existem outros indícios fortes = verbo concorda com o sujeito
plemento dos adjetivos “incompatível” e ‘óbvio’, respectivamente. simples
( ) CERTO Trata-se de sujeito simples, não composto (não há dois elemen-
( ) ERRADO tos em sua composição)
RESPOSTA: ERRADO.
Voltemos ao texto: regime de trabalho incompatível com a rea-
lidade = complemento nominal de “incompatível” (afirmação do 7-) (ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - ESAF/2015 - adap-
enunciado correta); É óbvio que tais volumes de horas trabalhadas tada)
jamais existiram = podemos substituir a oração destacada por “Isso Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a opção
é óbvio”, o que nos indica que se trata de uma oração com função correta.
substantiva - no caso, oração subordinada substantiva subjetiva –
função de sujeito da oração principal (É óbvio), ou seja, afirmação Não vamos discorrer sobre a pré-história da aviação, sonho dos
do enunciado incorreta. antigos egípcios e gregos, que representavam alguns de seus deu-
RESPOSTA: ERRADO. ses por figuras aladas, nem sobre o vulto de estudiosos do proble-
ma, como Leonardo da Vinci, que no século XV construiu um modelo
4-) (TCE-RN – CARGO 1 - CESPE/2015 - adaptada) de avião em forma de pássaro. Pode-se localizar o início da aviação
O uso dos advérbios “alegadamente” e “supostamente” con- nas experiências de alguns pioneiros que, desde os últimos anos do
corre para a argumentação apresentada no texto de que houve irre- século XIX, tentaram o voo de aparelhos então denominados mais
gularidades em um dos contratos, especificamente no que se refere pesados do que o ar, para diferenciá-los dos balões, cheios de gases,
à descrição do volume de horas trabalhadas pelos consultores. mais leves do que o ar.
( ) CERTO Ao contrário dos balões, que se sustentavam na atmosfera por
( ) ERRADO causa da menor densidade do gás em seu interior, os aviões preci-
savam de um meio mecânico de sustentação para que se elevassem
Sete dos 11 contratados alegadamente trabalharam 77,2 horas por seus próprios recursos. O brasileiro Santos Dumont foi o primei-
por dia no período entre 16 de setembro e sete de outubro de 2010. ro aeronauta que demonstrou a viabilidade do voo do mais pesado
Os outros quatro supostamente trabalharam 38,6 horas por dia. do que o ar. O seu voo no “14-Bis” em Paris, em 23 de outubro de
Sete funcionários alegaram ter trabalhado horas a mais e há a 1906, na presença de inúmeras testemunhas, constituiu um marco
suposição de que quatro também ultrapassaram o limite estabele- na história da aviação, embora a primazia do voo em avião seja
cido. disputada por vários países.
RESPOSTA: CERTO. <http://www.portalbrasil.net/aviacao_historia.htm>. Acesso em:
13/12/2015 (com adaptações).
5-) (CESPE – TCE-RN – CARGO 1/2015 - adaptada)
A oração “que os consultores apresentaram regime de traba- A) O emprego de vírgula após “Vinci” justifica-se para isolar
lho incompatível com a realidade” funciona como complemento da oração subordinada de natureza restritiva.
forma verbal “constatou-se”. B) Em “Pode-se” o pronome “se” indica a noção de condição.
( ) CERTO C) A substituição de “então” por “naquela época” prejudica as
( ) ERRADO informações originais do texto.
D) Em “se sustentavam” e “se elevassem” o pronome “se” in-
- constatou-se que os consultores apresentaram regime de tra- dica voz reflexiva.
balho incompatível com a realidade E) O núcleo do sujeito de “constituiu” é 14-Bis.
A oração destacada pode ser substituída pelo termo “isso” (Isso A = incorreta (oração de natureza explicativa)
foi constatado), o que nos indica ser uma oração substantiva = ela B = incorreta (pronome apassivador)
funciona como sujeito da oração principal, portanto não a comple- C = incorreta
menta. Temos uma oração subordinada substantiva subjetiva. E = incorreta (voo)
RESPOSTA: ERRADO. RESPOSTA: D
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D) Sinceramente sou partidário, do “não se mexe, em time que 14-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
está ganhando”. CIVIL - ESAF/2015)
E) Trabalho na área administrativa, junto com outros técnicos e A expressão sublinhada em “Já que estou escrevendo esse arti-
analistas, além de ser, gestor substituto (…) go, sobrevivi” tem sentido de
Fiz as correções: A) conformidade.
B) na ANAC de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar B) conclusão.
lá. C) causa.
C) na administração pública, porém preferi ficar onde estou (…) D) dedução.
D) Sinceramente, sou partidário do “não se mexe em time que E) condição.
está ganhando”. Subordinadas Adverbiais - Indicam que a oração subordinada
E) Trabalho na área administrativa junto com outros técnicos e exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a
analistas, além de ser gestor substituto (…) circunstância que expressam, classificam-se em:
RESPOSTA: A - Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da
oração principal. As conjunções são: porque, que, como (= porque,
13-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já
CIVIL - ESAF/2015 - adaptada) que, desde que, etc.
Leia o texto a seguir para responder às questões RESPOSTA: C
Se você é um passageiro frequente, certamente já passou por 15-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
uma turbulência. A pior da minha vida foi no meio do nada, sobre- CIVIL - ESAF/2015 - adaptada)
voando o Atlântico, e durou uma boa hora. Já que estou aqui escre- Sobre as vírgulas e as aspas empregadas no texto é correto
vendo esse artigo, sobrevivi. afirmar que
A turbulência significa que o avião vai cair? Ok, sabemos que A) a primeira vírgula separa duas orações coordenadas.
não. Apesar de também sabermos que o avião é a forma mais se- B) a vírgula antes do “e” ocorre porque o verbo da oração “e
gura de viagem, não é tão fácil lembrar disso em meio a uma tur- durou uma boa hora” é diferente do verbo da oração anterior.
bulência. Então, não custa lembrar que, mesmo quando o ar está C) a vírgula antes de “sobrevivi” marca a diferença entre os
“violento”, é impossível que ele «arremesse» o avião para o chão. tempos verbais de “estou escrevendo” e “sobrevivi”.
<http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2015/07/ D) a vírgula que ocorre depois do “que” e a que ocorre depois
turbulencia-dos-avioes-e-perigosa.html> Acesso em:15/12/2015 de “violento” estão isolando oração intercalada.
(com adaptações). E) as aspas nas palavras “violento” e “arremesse” se justificam
porque tais palavras pertencem ao vocabulário técnico da avia-
Assinale a opção em que o primeiro período do texto foi rees- ção.
crito com correção gramatical. A = Se você é um passageiro frequente, certamente já passou
A) Na hipótese de você for um passageiro frequente, já tinha por uma turbulência – incorreta (subordinada adverbial condi-
passado por uma turbulência, com certeza. cional)
B) Certamente, já deverá ter passado por uma turbulência, se B = incorreta (vem depois de uma oração explicativa)
você fosse um passageiro frequente. C = incorreta (separando oração principal da causal)
C) Na certa, acaso você seja um passageiro frequente, já acon- E = incorreta (empregadas em sentido figurado, facilitando a
teceu de passar por uma turbulência. compreensão da descrição)
D) Com certeza, se você foi um passageiro frequente, já tivesse RESPOSTA: D
passado por uma turbulência.
E) Caso você seja um passageiro frequente, já deve, com certe- 16-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO
za, ter passado por uma turbulência. CIVIL - ESAF/2015)
A frase sublinhada em “Apesar de também sabermos que o
Correções: avião é a forma mais segura de viagem, não é tão fácil lembrar dis-
A) Na hipótese de você for (SER) um passageiro frequente, já so em meio a uma turbulência” mantém tanto seu sentido original
tinha passado (PASSOU) por uma turbulência, com certeza. quanto sua correção gramatical na opção:
B) Certamente, já deverá (DEVE) ter passado por uma turbulên- A) Embora também sabemos …
cia, se você fosse (FOR) um passageiro frequente. B) Dado também saibamos …
C) Na certa, acaso você seja um passageiro frequente, já acon- C) Pelo motivo o qual também sabemos …
teceu de passar (PASSOU) por uma turbulência. D) Em virtude de também sabermos …
D) Com certeza, se você foi (É) um passageiro frequente, já ti- E) Conquanto saibamos …
vesse passado (PASSOU) por uma turbulência.
E) Caso você seja um passageiro frequente, já deve, com certe- Correções:
za, ter passado por uma turbulência. A) Embora também sabemos = saibamos
RESPOSTA: E B) Dado também saibamos = sabermos
C) Pelo motivo o qual também sabemos = essa deixa o período
confuso...
D) Em virtude de também sabermos = sentido diferente do
original…
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E) Conquanto saibamos = conjunção que mantém o sentido ori- 18-) (Sabesp/SP – agente de saneamento ambiental 01 –
ginal (concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia fcc/2014 - adaptada)
contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realiza- ... a navegação rio abaixo entre os séculos XVIII e XIX, começava
ção. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, em Araritaguaba...
mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.)
RESPOSTA: E
O verbo conjugado nos mesmos tempo e modo em que se en-
17-) (ANAC – TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO contra o grifado acima está em:
CIVIL - ESAF/2015 - adaptada) (A) ... o Tietê é um regato.
(B) ... ou perto delas moram 30 milhões de pessoas...
(C) O desenvolvimento econômico e demográfico custou caro
Em relação às regras de acentuação, assinale a opção correta. ao rio.
(D) O rio Tietê nasce acima dos mil metros de altitude...
Por que é preciso passar pelo equipamento de raios X? (E) ... e traziam ouro.
São normas internacionais de segurança. É proibido portar ob-
jetos cortantes ou perfurantes. Se você se esqueceu de despachá- “Começava” = pretérito imperfeito do Indicativo
-los, esses itens terão de ser descartados no momento da inspeção. (A) ... o Tietê é um regato. = presente do Indicativo
Como devo proceder na hora de passar pelo equipamento de- (B) ... ou perto delas moram 30 milhões de pessoas... = presen-
tector de metais? te do Indicativo
A inspeção dos passageiros por detector de metais é obriga- (C) O desenvolvimento econômico e demográfico custou caro
tória. O passageiro que, por motivo justificado, não puder ser ins- ao rio.= pretérito perfeito do Indicativo
pecionado por meio de equipamento detector de metal deverá sub- (D) O rio Tietê nasce acima dos mil metros de altitude... = pre-
meter-se à busca pessoal. As mulheres grávidas podem solicitar a sente do Indicativo
inspeção por meio de detector manual de metais ou por meio de (E) ... e traziam ouro. = pretérito imperfeito do Indicativo
busca pessoal. RESPOSTA: “E”
<http://www.infraero.gov.br/images/stories/guia/2014/
guiapassageiro2014_portugues.pdf> Acesso em: 4/1/2016 (com 19-) (TÉCNICO EM REGULAMENTAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL -
adaptações). ESAF/2015)
A) Acentua-se o verbo “é”, quando átono, para diferenciá-lo da Assinale o trecho sem problemas de ortografia.
conjunção “e”. A) No caso de sentir-se prejudicado ou de ter seus direitos
B) “Você” é palavra acentuada por ser paroxítona terminada na desrespeitados, o passageiro de avião deve dirijir-se primeiro
vogal “e” fechada. à empresa aérea contratada, para reinvindicar seus direitos
C) “Despachá-los” se acentua pelo mesmo motivo de “deverá”. como consumidor.
D) Ocorre acento grave em “à busca pessoal” em razão do em- B) É possível, também, registrar reclamação contra a empresa
prego de locução com substantivo no feminino. aérea na ANAC, que analizará o fato.
E) O acento agudo em “grávidas” se deve por se tratar de pala- C) Se a ANAC constatar descomprimento de normas da aviação
vra paroxítona terminada em ditongo. civil, poderá aplicar sanção administrativa à empresa.
Comentários: D) No entanto, a ANAC não é parte na relação de consumo fir-
A) Acentua-se o verbo “é”, quando átono, para diferenciá-lo da mada entre o passageiro e a empresa aérea, razão pela qual
conjunção “e” = não é acento diferencial não é possível buscar indenização na Agência.
B) “Você” é palavra acentuada por ser paroxítona terminada E) Para exijir indenização por danos morais e/ou materiais, con-
na vogal “e” fechada = acentua-se por ser oxítona terminada sulte os órgãos de defesa do consumidor, e averigúe antecipa-
em “e” damente se está de posse dos comprovantes necessários.
C) “Despachá-los” se acentua pelo mesmo motivo de “deverá” Trechos adaptados de <http://www.infraero.gov.br/images/sto-
= correta (oxítona terminada em “a”). Lembre-se de que, em ries/
verbos com pronome oblíquo, este é desconsiderado ao ana- guia/2014/guiapassageiro2014_portugues.pdf> Acesso em:
lisar a acentuação 17/12/2015.
D) Ocorre acento grave em “à busca pessoal” em razão do em-
prego de locução com substantivo no feminino = o acento gra- Por itens:
ve se deve à regência do verbo “submeter” que pede preposi- A) No caso de sentir-se prejudicado ou de ter seus direitos des-
ção (submeter-se a) respeitados, o passageiro de avião deve dirijir-se (DIRIGIR-SE)
E) O acento agudo em “grávidas” se deve por se tratar de pa- primeiro à empresa aérea contratada, para reinvindicar (REI-
lavra paroxítona terminada em ditongo = acentua-se por ser VINDICAR) seus direitos como consumidor.
proparoxítona B) É possível, também, registrar reclamação contra a empresa
RESPOSTA: C aérea na ANAC, que analizará (ANALISARÁ) o fato.
C) Se a ANAC constatar descomprimento (DESCUMPRIMENTO)
de normas da aviação civil, poderá aplicar sanção administra-
tiva à empresa.
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D) No entanto, a ANAC não é parte na relação de consumo fir- pleno e o bem-estar da criança e da família, Daniel defende que
mada entre o passageiro e a empresa aérea, razão pela qual devemos estar próximos dos pequenos – esse, sim, é o melhor pre-
não é possível buscar indenização na Agência. sente a ser oferecido. E que desenvolver intimidade com as crianças,
E) Para exijir (EXIGIR) indenização por danos morais e/ou ma- além de um tempo reservado ao lazer com elas, faz a diferença.
teriais, consulte os órgãos de defesa do consumidor, e averigúe Para o bem-estar delas e para toda a família.
(AVERIGUE) antecipadamente se está de posse dos comprovan- (Revista Vida Simples. Dezembro de 2015).
tes necessários. O tema central do texto a essência da infância refere-se:
RESPOSTA: D (A) Às tecnologias disponíveis.
(B) À importância do convívio familiar.
20-) (PREFEITURA DE NOVA FRIBURGO-RJ – SECRETÁRIO ES- (C) Às preocupações do pediatra Daniel Becker.
COLAR - EXATUS/2015 ) (D) À importância de impor limites.
Assinale a alternativa em que a palavra é acentuada pela mes- (E) Ao exagerado consumo.
ma razão que “cerimônia”:
A) tendência – crônica. Fica clara a intenção do autor: mostrar a importância do con-
B) descartáveis – uísque. vívio familiar (E que desenvolver intimidade com as crianças, além
C) búzios – vestuário. de um tempo reservado ao lazer com elas, faz a diferença. Para o
D) ótimo – cipó. bem-estar delas e para toda a família).
RESPOSTA: B
Cerimônia = paroxítona terminada em ditongo
A) tendência = paroxítona terminada em ditongo / crônica = 23-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016)
proparoxítona No excerto: “... esses têm sido verdadeiros pecados cometidos
B) descartáveis = paroxítona terminada em ditongo / uísque = à infância...”. O pronome em destaque refere-se a:
regra do hiato (A) Celular e tablet.
C) búzios = paroxítona terminada em ditongo / vestuário = pa- (B) Agenda.
roxítona terminada em ditongo (C) Aulas depois da escola.
D) ótimo = proparoxítona / cipó = oxítona terminada em “o” (D) Visitas ao shopping Center.
RESPOSTA: C (E) Conjunto de hábitos.
21-) (PREFEITURA DE NOVA FRIBURGO-RJ – SECRETÁRIO ES-
COLAR - EXATUS/2015 ) Voltemos ao texto: “Quais as implicações desse conjunto de há-
Os termos destacados abaixo estão corretamente analisados bitos e comportamentos para nossos filhos? Para o pediatra Daniel
quanto à função sintática em: Becker, esses têm sido (..)”
I - “O cidadão é livre” – predicativo do sujeito. RESPOSTA: E
II - “A gente tem um ressaca” – objeto direto.
III - O Boldo resolve – predicado verbal. 24-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016)
A) Apenas I e II. No fragmento: “... além de um tempo reservado ao lazer com
B) Apenas I e III. elas...”. A palavra destacada expressa ideia de:
C) Apenas II e III. (A) Ressalva.
D) I, II e III. (B) Conclusão.
I - “O cidadão é livre” – predicativo do sujeito = correta (C) Adição.
II - “A gente tem um ressaca” – objeto direto = correta (D) Advertência.
III - O Boldo resolve – predicado verbal = correta (E) Explicação.
RESPOSTA: D
Dá-nos a ideia de adição.
22-) (JUCEPAR-PR – ADMINISTRADOR - FAU/2016) RESPOSTA: C
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(C) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamen- 35-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015 -
to do país, viajava na bagagem da pequena elite brasileira que adaptada)
tivera oportunidade de estudar em Portugal. Considere o texto abaixo para responder à questão.
(D) No final do século 18, haviam mudanças profundas na tec-
nologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas Sobre a vinda ao Brasil, Luiz Hildebrando Pereira da Silva afir-
pelos ingleses. mou: “Quando me aposentei na França, considerando-me ainda vá-
(E) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia lido, hesitei antes de tomar a decisão de me reintegrar às atividades
nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e de pesquisa na Amazônia. Acabei decidindo. (...) Eu me ...... um ve-
chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de lho ranzinza se ....... ficado na França plantando rosas”.
jornais. (Adaptado de: cremesp.org.br)
Correções: Considerado o contexto, preenchem corretamente as lacunas
(A) Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha – prisão pa- da frase acima, na ordem dada:
risiense onde se confinava (CONFINAVAM) criminosos e dissi- (A) tornarei − tinha
dentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de con- (B) tornara − tivesse
denados à guilhotina. (C) tornarei − tiver
(B) A maré das inovações democráticas na Europa e nos Esta- (D) tornaria − tivesse
dos Unidos chegariam (CHEGARIA) com algum atraso ao Brasil, (E) tornasse – tivera
mas com efeito igualmente devastador. Pelo contexto, é possível identificar que se trata de uma hipó-
(C) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamen- tese (se tivesse ficado na França, ele se tornaria um velho ranzinza).
to do país, viajava (VIAJAVMA) na bagagem da pequena elite RESPOSTA: D
brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.
(D) No final do século 18, haviam (HAVIA) mudanças profundas 36-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES -
na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protago- FCC/2016 - adaptada)
nizadas pelos ingleses. O acréscimo de uma vírgula após o termo sublinhado não alte-
(E) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia ra o sentido nem a correção do trecho:
nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e (A) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relacionada
chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos.
jornais. (B) Há experiências importantes em cidades brasileiras tam-
RESPOSTA: E bém.
(C) ... uma parte prioriza a transparência como meio de pres-
34-) (DPE-RR – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2015 - tação de contas e responsabilidade política frente à sociedade
adaptada) civil, como a ideia de governo aberto...
Considere o texto abaixo para responder à questão. (D) ...outra parte prioriza a participação popular através da in-
O pesquisador e médico sanitarista Luiz Hildebrando Pereira da teratividade, bem como a cooperação técnica para o reuso de
Silva tornou-se professor titular de parasitologia em 1997, assumin- dados abertos por entidades e empresas.
do a direção dos programas de pesquisa em Rondônia − numa das (E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam me-
frentes avançadas da USP na Amazônia −, que reduziram o percen- ros quatro pontos de dados para identificar os movimentos de
tual de registros de malária em Rondônia de 40% para 7% do total uma pessoa na cidade.
de casos da doença na região amazônica em uma década.
(Adaptado de: revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/o-cientista- Vejamos:
das-doencas-tropicais) (A) A ideia de cidade inteligente sempre aparece, relacionada
... que reduziram o percentual de registros de malária em Ron- à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos. =
dônia... incorreta
O elemento que justifica a flexão do verbo acima é: (B) Há experiências importantes em cidades brasileiras, tam-
(A) casos da doença. bém. = correta
(B) frentes avançadas da USP na Amazônia. (C) ... uma parte, prioriza a transparência como meio de pres-
(C) registros de malária. tação de contas e responsabilidade política frente à sociedade
(D) programas de pesquisa em Rondônia. civil, como a ideia de governo aberto... = incorreta
(E) investigações sobre a malária em Rondônia. (D) ...outra parte prioriza a participação popular através da in-
Recorramos ao texto: “assumindo a direção dos programas de teratividade, bem como a cooperação técnica para o reuso de
pesquisa em Rondônia − numa das frentes avançadas da USP na dados, abertos por entidades e empresas. = incorreta
Amazônia −, que reduziram o percentual”. O termo entre “traços” (E) Contudo, existem estudos, que apontam que bastariam me-
é um aposto, uma informação a mais. O verbo se relaciona com o ros quatro pontos de dados para identificar os movimentos de
termo anteriormente citado (programas). uma pessoa na cidade. = incorreta
RESPOSTA: D RESPOSTA: B
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LÍNGUA PORTUGUESA
37-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES - (B) Na cidade inteligente, a automatização da gestão de se-
FCC/2016) tores urbanos são facilitadores (É FACILITADORA) de serviços
A alternativa em que a expressão sublinhada pode ser substi- imprescindíveis (IMPRESCINDÍVEIS), como saúde, educação e
tuída pelo que se apresenta entre colchetes, respeitando-se a con- segurança.
cordância, e sem quaisquer outras alterações no enunciado, é: (C) Londres e Barcelona estão entre as cidades que mais desta-
(A) A maioria das tecnologias necessárias para as cidades in- ca-se (SE DESTACAM) em termos de inteligência, com avança-
teligentes já são viáveis economicamente em todo o mundo... dos centros de operação de dados.
[viável] (D) São necessários (É NECESSÁRIO) viabilizar projetos de ci-
(B) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relacionada dades inteligentes, amparados em políticas públicas que salva-
à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos. guardam os dados abertos dos cidadãos.
[relacionado] (E) O aprimoramento de técnicas de informatização de dados
(C) Em nome da eficiência administrativa, podem-se armaze- permitiu que surgisse um novo conceito de cidade, concebido
nar, por exemplo, enormes massas de dados de mobilidade ur- como espaço de fluxos.
bana... [são possíveis] RESPOSTA: E
(D) ...desde bases de dados de saúde e educação públicas, por
exemplo, até os dados pessoais... [pública] 39-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES -
(E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam me- FCC/2016)
ros quatro pontos de dados... [bastaria] Foram dois segundos de desespero durante os quais contem-
Analisando: plei o distrato do livro, a infâmia pública, o alcoolismo e a mendi-
cância...
(A) A maioria das tecnologias necessárias para as cidades in- Transpondo-se para a voz passiva o verbo sublinhado, a forma
teligentes já são viáveis economicamente em todo o mundo... resultante será:
[viável] = já é viável (A) contemplavam-se.
(B) A ideia de cidade inteligente sempre aparece relacionada (B) foram contemplados.
à abertura de bases de dados por parte dos órgãos públicos. (C) contemplam-se.
[relacionado] = teríamos que alterar a palavra “ideia” por um (D) eram contemplados.
substantivo masculino (E) tinham sido contemplados.
(C) Em nome da eficiência administrativa, podem-se armaze-
nar, por exemplo, enormes massas de dados de mobilidade O distrato do livro, a infâmia pública, o alcoolismo e a mendi-
urbana... [são possíveis] = são possíveis armazenamentos (in- cância foram contemplados por mim.
clusão desse termo) RESPOSTA: B
(D) ...desde bases de dados de saúde e educação públicas, por
exemplo, até os dados pessoais... [pública] = ok 40-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES -
(E) Contudo, existem estudos que apontam que bastariam me- FCC/2016)
ros quatro pontos de dados... [bastaria] = bastaria um ponto O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
RESPOSTA: D (A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma
brisa de contentamento.
(B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de
38-) (TRF 3ªREGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO - EDIFICAÇÕES - abraçar uma árvore gigante.
FCC/2016) (C) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que
A frase cuja redação está inteiramente correta é: me propusera para o dia.
(A) Obtido pela identificação por radiofrequência, os dados das (D) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas
placas de veículos são passíveis em oferecer informações valio- que hoje vivem em São Paulo.
sas acerca dos motoristas. (E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradi-
(B) Na cidade inteligente, a automatização da gestão de setores ção de se abraçar árvore.
urbanos são facilitadores de serviços imprecindíveis, como saú-
de, educação e segurança. Por item:
(C) Londres e Barcelona estão entre as cidades que mais des- (A) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à (A)
taca-se em termos de inteligência, com avançados centros de uma brisa de contentamento. = antes de artigo indefinido
operação de dados. (B) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de
(D) São necessários viabilizar projetos de cidades inteligentes, abraçar uma árvore gigante.
amparados em políticas públicas que salvaguardam os dados (C) Antes do fim da manhã, dediquei-me à (A) escrever tudo
abertos dos cidadãos. o que me propusera para o dia. = antes de verbo no infinitivo
(E) O aprimoramento de técnicas de informatização de dados (D) A paineira sobreviverá a todas às (AS) 18 milhões de pesso-
permitiu que surgisse um novo conceito de cidade, concebido as que hoje vivem em São Paulo. = função de artigo
como espaço de fluxos. (E) Acho importante esclarecer que não sou afeito à (A) essa
Analisando: tradição de se abraçar árvore. = antes de pronome demons-
(A) Obtido (OBTIDOS) pela identificação por radiofrequência, trativo
os dados das placas de veículos são passíveis em (DE) oferecer RESPOSTA: B
informações valiosas acerca dos motoristas.
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LÍNGUA PORTUGUESA
41-) (Câmara municipal de são Paulo – técnico administrativo 44-) (PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – VIGILANTE - FGV/2015)
– fcc/2014) “15 segundos de novela bastam para me matar de tédio.” A
... muita gente se surpreenderia ao descobrir que Adoniran era expressão “me matar de tédio” expressa
também cantor-compositor. (A) uma comparação.
O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o des- (B) uma ironia.
tacado acima está empregado em: (C) um exagero.
(A) E Adoniran estava tão estabelecido como ator... (D) uma brincadeira.
(B) Primeiro surgiu o cantor-compositor... (E) uma ameaça.
(C) Sim, hoje em dia esse título parece pleonástico...
(D) Adoniran Barbosa era tão talentoso e versátil... Hipérbole = exagero
(E) ... a Revista do Rádio noticiava uma grande revolução... RESPOSTA: C
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LÍNGUA PORTUGUESA
48-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015) 50-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015 -
“Seja você a mudança no trânsito”; a forma de reescrever-se adaptada)
essa mesma frase que mostra uma incorreção da forma verbal no “Deveríamos aproveitar a importância desta semana para re-
imperativo é: fletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros,
(A) sê tu a mudança no trânsito; motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas
(B) sejamos nós a mudança no trânsito; ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais”.
(C) sejam vocês a mudança no trânsito; O comentário correto sobre os componentes desse segmento
(D) seja ele a mudança no trânsito; é:
(E) sejai vós a mudança no trânsito. (A) a forma verbal “deveríamos” tem como sujeito todos os
motoristas;
Correções: (B) a forma verbal “tem” deveria ter acento circunflexo, pois
(A) sê tu a mudança no trânsito - OK seu sujeito está no plural;
(B) sejamos nós a mudança no trânsito - OK (C) a forma “sobre” deveria ser substituída pela forma “sob”;
(C) sejam vocês a mudança no trânsito - OK (D) a forma “enfim” deveria ser grafada em duas palavras “em
(D) seja ele a mudança no trânsito - OK fim”;
(E) sejai vós a mudança no trânsito – SEDE VÓS (E) a forma “dos demais” deveria ser substituída por “das de-
RESPOSTA: E mais”, por referir-se ao feminino “ações”.
Análise:
49-) (TJ-PI – ANALISTA JUDICIAL – ESCRIVÃO - FGV/2015 - (A) a forma verbal “deveríamos” tem como sujeito todos os
adaptada) motoristas = incorreta (sujeito elíptico = nós)
“Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar (B) a forma verbal “tem” deveria ter acento circunflexo, pois
o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos seu sujeito está no plural = exatamente
casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema (C) a forma “sobre” deveria ser substituída pela forma “sob” =
é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o de maneira alguma
trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós”. (D) a forma “enfim” deveria ser grafada em duas palavras “em
O desvio de norma culta presente nesse segmento é: fim” = incorreta
(A) “Vivemos numa sociedade que tem o hábito”: deveria inse- (E) a forma “dos demais” deveria ser substituída por “das de-
rir a preposição “em” antes do “que”; mais”, por referir-se ao feminino “ações” = dos demais (cida-
(B) “críticas absolutamente procedentes”: o adjetivo “proce- dãos)
dentes” deveria ser substituído por “precedentes”; RESPOSTA: B
(C) “Vivemos numa sociedade”: a forma verbal “Vivemos” de-
veria ser substituída por “vive-se”; 51-) (IBGE – ANALISTA GEOPROCESSAMENTO - FGV/2016)
(D) “não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito”: de- O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído
veria inserir-se a preposição “de” antes do “que”; por um adjetivo inadequado é:
(E) “quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos (A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acon-
nós”: a forma verbal correta seria “fazemos” e não “faz”. tecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) /
Por item: divinatória;
(A) “Vivemos numa sociedade que tem o hábito”: deveria inse- (B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele
rir a preposição “em” antes do “que” = incorreta termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais;
(B) “críticas absolutamente procedentes”: o adjetivo “proce- (C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”.
dentes” deveria ser substituído por “precedentes” = mudaria (Leo Buscaglia) / universal;
o sentido do período (D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não
(C) “Vivemos numa sociedade”: a forma verbal “Vivemos” de- interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino;
veria ser substituída por “vive-se” = incorreta (E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pa-
(D) “não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito”: de- gam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L.
veria inserir-se a preposição “de” antes do “que” = nos esque- Mencken) / dominical.
cer de que Vejamos:
(E) “quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos (A) “A arte da previsão consiste em antecipar o que irá acon-
nós”: a forma verbal correta seria “fazemos” e não “faz” = in- tecer e depois explicar por que não aconteceu”. (anônimo) /
correta divinatória = ok
RESPOSTA: D (B) “Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele
termina por desembocar no mar”. (Provérbio hindu) / pluviais
= fluviais (pluvial é da chuva)
(C) “A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas”.
(Leo Buscaglia) / universal = ok
(D) “Eu não tenho problemas com igrejas, desde que elas não
interfiram no trabalho de Deus”. (Brooks Atkinson) / divino = ok
(E) “Uma escola de domingo é uma prisão onde as crianças pa-
gam penitência pela consciência pecadora de seus pais”. (H. L.
Mencken) / dominical = ok
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
57-) (EMSERH – FONOAUDIÓLOGO - FUNCAB/2016) A - Quero é verbo transitivo direto – precisa de complemento
Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da constru- (objeto) – representado aqui por uma oração (engordar no lu-
ção linguística: gar certo).
I. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A no B – está flexionado no presente
pronome AQUELA, em todas as ocorrências no segmento “Aquela C – sujeito elíptico (eu)
música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro E – queria indicaria possibilidade
não pertencia àquela terra.”, deveria ser acentuado. RESPOSTA: D
II. Nas frases “O REMÉDIO, enfim, se haveria de pensar.” / “des-
dobrando-se em outras felizes EXISTÊNCIAS”, as palavras destaca- 60-) (PREFEITURA DE NATAL-RN – ADMINISTRADOR - IDE-
das são acentuadas obedecendo à mesma regra de acentuação. CAN/2016 - adaptada)
III. Na frase “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses A palavra “se” possui inúmeras classificações e funções. Acer-
com as asas todas de fora.”, o elemento destacado exerce função ca das ocorrências do termo “se” em “Exatamente por causa dessa
anafórica, exprimindo relação coesiva referencial. assimetria entre o fotojornalista e os protagonistas de suas fotos,
Está correto apenas o que se afirma em: muitas vezes Messinis deixa a câmera de lado e põe-se a ajudá-los.
A) I. Ele se impressiona e se preocupa muito com os bebês que chegam
B) II. nos botes.” pode-se afirmar que
C) III. A) possuem o mesmo referente.
D) I e III. B) ligam orações sintaticamente dependentes.
E) II e III. C) apenas o primeiro “se” é pronome apassivador.
D) apenas o último “se” é uma conjunção integrante.
Analisemos: Possuem o mesmo referente (o fotojornalista).
I. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A no RESPOSTA: A
pronome AQUELA, em todas as ocorrências no segmento “Aquela
música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro 61-) (PREFEITURA DE NATAL-RN – ADMINISTRADOR - IDE-
não pertencia àquela terra.”, deveria ser acentuado = errado (o úni- CAN/2016 - adaptada)
co que deve receber acento grave é “aquela”, neste caso) Ao substituir “perigos da travessia” por “travessia”, mantendo-
II. Nas frases “O REMÉDIO, enfim, se haveria de pensar.” / “des- -se a norma padrão da língua, em “Obviamente, são os mais vulne-
dobrando-se em outras felizes EXISTÊNCIAS”, as palavras destaca- ráveis aos perigos da travessia.” ocorreria:
das são acentuadas obedecendo à mesma regra de acentuação. A) Facultativamente, o emprego do acento grave, indicador de
Remédio – paroxítona terminada em ditongo / existência - pa- crase.
roxítona terminada em ditongo B) A substituição de “aos” por “a”, pois o termo regido teria
III. Na frase “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses com sido modificado.
as asas todas de fora.”, o elemento destacado exerce função anafó- C) Obrigatoriamente, o emprego do acento grave, indicador de
rica, exprimindo relação coesiva referencial. = função anafórica é a crase, substituindo-se “aos” por “à”.
relação de um termo com outro que será citado (esses pássaros) D) A substituição de “aos” por “a”, já que o termo regente pas-
RESPOSTA: E saria a não exigir o emprego da preposição.
Teríamos: Obviamente, são os mais vulneráveis à travessia –
58-) (CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS-RJ – MOTORISTA “vulnerável” exige preposição.
- IBFC/2015) RESPOSTA: C
Em “Minha geladeira, afortunadamente, está cheia”, o termo
em destaque classifica-se, morfologicamente, como: 62-) (UFPB-PB – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO - IDE-
A) adjetivo CAN/2016 - adaptada)
B) advérbio De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa em
C) substantivo que o termo destacado está associado INCORRETAMENTE.
D) verbo A) “E não só isso.” – pronome.
E) conjunção B) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” – substantivo.
Palavras terminadas em “-mente”, geralmente (!), são advér- C) “Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” – conjun-
bios de modo. ção.
RESPOSTA: B D) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de liber-
tação das opiniões familiares.” – verbo.
59-) (CÂMARA MUNICIPAL DE VASSOURAS-RJ – MOTORISTA “Nunca” é advérbio (de negação).
- IBFC/2015) RESPOSTA: C
Considerando a estrutura do período “Quero engordar no lugar
certo.”, pode-se afirmar, sobre o verbo em destaque que:
A) não apresenta complemento
B) está flexionado no futuro do presente
C) seu sujeito é inexistente
D) constitui uma oração
E) expressa a ideia de possibilidade
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LÍNGUA PORTUGUESA
63-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO- 66-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO-
-CIDADES/2016) -CIDADES/2016)
Marque a opção em que há total observância às regras de con- Marque a opção em que as duas palavras são acentuadas por
cordância verbal: obedecerem a regras distintas:
A) “Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aqueci- A) Catástrofes – climáticas.
mento global está ocorrendo em função” B) Combustíveis – fósseis.
B) “Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devasta- C) Está – país.
dores” D) Difícil – nível.
C) “O desmatamento e a queimada de florestas e matas tam-
bém colabora para este processo” Por item:
D) “Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite po- A) Catástrofes = proparoxítona / climáticas = proparoxítona
luentes no mundo, não aceitou o acordo” B) Combustíveis = paroxítona terminada em ditongo / fósseis =
Analisemos paroxítona terminada em ditongo
A) “Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aqueci- C) Está = oxítona terminada em “a” / país = regra do hiato
mento global está ocorrendo em função” D) Difícil = paroxítona terminada em “l” / nível = paroxítona
B) “Nunca se viu (viram) mudanças tão rápidas e com efeitos terminada em “l”
devastadores” RESPOSTA: C
C) “O desmatamento e a queimada de florestas e matas tam-
bém colabora (colaboram) para este processo” 67-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO-
D) “Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite po- -CIDADES/2016)
luentes no mundo, não aceitou (aceitaram) o acordo” Assim como “redução” e “emissão”, grafam-se, correta e res-
RESPOSTA: A pectivamente, com Ç e SS, as palavras:
A) Aparição e omissão.
64-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO- B) Retenção e excessão.
-CIDADES/2016) C) Opreção e permissão.
A voz verbal ativa correspondente à voz passiva destacada em D) Pretenção e impressão.
“A Europa tem sido castigada por ondas de calor” é:
A) Castigaram. A) Aparição = OK / omissão = OK
B) Têm castigado. B) Retenção = OK / excessão = EXCEÇÃO
C) Castigam. C) Opreção = OPRESSÃO / permissão = OK
D) Tinha castigado. D) Pretensão = PRETENSÃO / impressão= OK
RESPOSTA: a
As ondas de calor têm castigado a Europa.
RESPOSTA: B 68-) (SEAP-GO - AUXILIAR DE SAÚDE - SEGPLAN/2016) Leia o
texto publicitário abaixo.
65-) (CONFERE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - INSTITUTO-
-CIDADES/2016)
Marque a opção em que a regência verbal foi DESOBEDECIDA:
A) Todos os países devem se lembrar de que a responsabilidade
do equilíbrio ambiental é coletiva.
B) Todos os países devem lembrar que a responsabilidade do
equilíbrio ambiental é coletiva.
C) Todos os países não devem esquecer-se de que a responsa-
bilidade do equilíbrio ambiental é coletiva.
D) Todos os países não devem esquecer de que a responsabili-
dade do equilíbrio ambiental é coletiva.
Pasta. São Paulo, n. 10, p.86 set-out. 2007
Vejamos: * Com a doação de órgãos, a vida continua.
A) Todos os países devem se lembrar de que a responsabilidade A finalidade desse anúncio é
do equilíbrio ambiental é coletiva - ok A) Simbolizar o fim da vida.
B) Todos os países devem lembrar que a responsabilidade do B) Proibir a doação de órgãos.
equilíbrio ambiental é coletiva - ok C) Estimular a doação de órgãos.
C) Todos os países não devem esquecer-se de que a responsa- D) Questionar a doação de órgãos.
bilidade do equilíbrio ambiental é coletiva - ok E) Demonstrar os sinais de pontuação
D) Todos os países não devem esquecer de que (esquecer que) Campanha a favor da doação de órgãos, já que com tal atitude
a responsabilidade do equilíbrio ambiental é coletiva. a vida continua.
RESPOSTA: D RESPOSTA: C
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LÍNGUA PORTUGUESA
69-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) Podemos ir por eliminação: em “A”, o correto seria “iniciaram-
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. -se”; em “B”, não podemos iniciar um período com pronome (ini-
(A) A mudança de direção da economia fazem com que se alte- ciou-se, ou melhor, iniciaram-se – como em “A”); em “D”: tiveram
re o tamanho das jornadas de trabalho, porexemplo. início; “E”: deu-se início às obras. Portanto, chegamos à resposta
(B) Existe indivíduos que, sem carteira de trabalho assinada, correta – pelo caminho mais longo. O caminho mais curto é trans-
enfrentam grande dificuldade para obter novos recursos. formar a voz passiva analítica (a do enunciado) em sintética: Inicia-
(C) Os investimentos realizados e os custos trabalhistas fizeram ram-se as obras.
com que muitas empresas optassem por manter seus funcio- *Dica: a passiva sintética tem o “se” (pronome apassivador).
nários. Sintética = Se (memorize!)
(D) São as dívidas que faz com que grande número dos consu- RESPOSTA: C
midores não estejam em dia com suas obrigações.
(E) Dados recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédito 72-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016)
mostra que 59 milhões de consumidores não pode obter novos O SBT fará uma homenagem digna da história de seu proprietá-
créditos. rio e principal apresentador: no próximo dia 12 [12.12.2015] coloca-
Correções: rá no ar um especial com 2h30 de duração em homenagem a Silvio
(A) A mudança de direção da economia fazem (FAZ) com que se Santos. É o dia de seu aniversário de 85 anos.
altere o tamanho das jornadas de trabalho, por exemplo. (http://tvefamosos.uol.com.br/noticias)
(B) Existe (EXISTEM) indivíduos que, sem carteira de trabalho As informações textuais permitem afirmar que, em 12.12.2015,
assinada, enfrentam grande dificuldade para obter novos re- Sílvio Santos completou seu
cursos. (A) octogenário quinquagésimo aniversário.
(C) Os investimentos realizados e os custos trabalhistas fizeram (B) octogésimo quinto aniversário.
com que muitas empresas optassem por manter seus funcio- (C) octingentésimo quinto aniversário.
nários. (D) otogésimo quinto aniversário.
(D) São as dívidas que faz (FAZEM) com que grande número (E) oitavo quinto aniversário.
dos consumidores não estejam (ESTEJA) em dia com suas obri-
gações. RESPOSTA: B
(E) Dados recentes da Associação Nacional dos Birôs de Crédi-
to mostra (MOSTRAM) que 59 milhões de consumidores não 73-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016 -
pode (PODEM) obter novos créditos. adaptada)
RESPOSTA: C Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e aos
sentidos do texto.
(A) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em cooperação
para contornar as tragédias.
70-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO RESERVA
PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IADES/2014 - adaptada) (B) Tanto o Brasil quanto o Japão estão certos que as parcerias
Se, no lugar dos verbos destacados no verso “Escolho os filmes nipo-brasileiras renderão bons frutos.
que eu não vejo no elevador”, fossem empregados, respectivamen- (C) A experiência do Japão mostra que não há como discordar
te, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as regras so- com as parcerias nipo-brasileira.
bre regência verbal e concordância nominal prescritas pela norma- (D) A catástrofe vivida em Mariana revela de que são importan-
-padrão, deveria ser tes as parcerias nipos-brasileiras.
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador. (E) Não se pode esquecer a irrelevância dos momentos de tra-
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador. gédia e das parcerias nipo-brasileira.
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no elevador. Acertos:
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no elevador. (A) As parcerias nipo-brasileiras pautam-se em cooperação
(E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador. para contornar as tragédias.
(B) Tanto o Brasil quanto o Japão estão certos (DE) que as par-
O verbo “esquecer” pede objeto direto; “gostar”, indireto (com cerias nipo-brasileiras renderão bons frutos.
preposição): Esqueço os filmes dos quais não gosto. (C) A experiência do Japão mostra que não há como discordar
RESPOSTA: “E”. com as parcerias nipo-brasileira (BRASILEIRAS).
(D) A catástrofe vivida em Mariana revela de que (REVELA QUE)
71-) (Governo do distrito federal – cadastro reserva para o são importantes as parcerias nipos(NIPO)-brasileiras.
metrô/df – administrador - iades/2014 - adaptada) (E) Não se pode esquecer a irrelevância dos momentos de tra-
Conforme a norma-padrão, a oração “As obras foram iniciadas gédia e das parcerias nipo- -brasileira(BRASILEIRAS).
em janeiro de 1992” poderia ser reescrita da seguinte maneira: RESPOSTA: A
(A) Iniciou-se as obras em janeiro de 1992.
(B) Se iniciou as obras em janeiro de 1992.
(C) Iniciaram-se as obras em janeiro de 1992.
(D) Teve início as obras em janeiro de 1992.
(E) Deu-se início as obras em janeiro de 1992.
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LÍNGUA PORTUGUESA
74-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) 76-) (prefeitura de são Paulo/sp – técnico em saúde – labora-
Observe: tório – vunesp/2014)
Acostumados___________ tragédias naturais, os japoneses Reescrevendo-se o segmento frasal – ... incitá-los a reagir e a
geralmente se reerguem em tempo recorde depois de catástrofes. enfrentar o desconforto, ... –, de acordo com a regência e o acento
Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já indicativo da crase, tem-se:
voltava________ viver a sua rotina. (A) ... incitá-los à reação e ao enfrentamento do desconforto, ...
Um tsunami chegou ______costa nordeste do Japão em 2011, (B) ... incitá-los a reação e o enfrentamento do desconforto, ...
deixando milhares de mortos e desaparecidos. (C) ... incitá-los à reação e à enfrentamento do desconforto, ...
De acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases devem (D) ... incitá-los à reação e o enfrentamento do desconforto, ...
ser preenchidas, respectivamente, com: (E) ... incitá-los a reação e à enfrentamento do desconforto, ..
(A) a … à … à
(B) à … a … a incitá-los a reagir e a enfrentar o desconforto = incitá-los À rea-
(C) às … a … à ção e AO enfrentamento.
(D) as … a … à RESPOSTA: A
(E) às … à … a
Acostumados ÀS tragédias naturais, os japoneses geralmente 77-) (TRE/MS - Estágio – Jornalismo - TRE/MS – 2014)
se reerguem em tempo recorde depois de catástrofes. A assertiva correta quanto à conjugação verbal é:
Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já A) Houveram eleições em outros países este ano.
voltava A viver a sua rotina. B) Se eu vir você por aí, acabou.
Um tsunami chegou À costa nordeste do Japão em 2011, dei- C) Tinha chego atrasado vinte minutos.
xando milhares de mortos e desaparecidos. D) Fazem três anos que não tiro férias.
RESPOSTA: C E) Esse homem possue muitos bens.
Correções à frente:
75-) (MPE-SP – OFICIAL DE PROMOTORIA - VUNESP/2016) A) Houveram eleições em outros países este ano = houve
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do verbo, em C) Tinha chego atrasado vinte minutos = tinha chegado
conformidade com a norma-padrão. D) Fazem três anos que não tiro férias = faz três anos
(A) Caso Minas Gerais usa a experiência do Japão, pode superar E) Esse homem possue muitos bens = possui
Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. RESPOSTA: “B”.
(B) Se Minas Gerais se propuser a usar a experiência do Japão,
poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e so- 78-) (TRE/MS - Estágio – Jornalismo/2014)
ciais. Assinale a assertiva cuja regência verbal está correta:
(C) Se o Japão se dispor a auxiliar Minas Gerais, Mariana é su- A) Ela queria namorar com ele.
perada e os danos ambientais e sociais recuperados. B) Já assisti a esse filme.
(D) Se o Japão manter seu auxílio a Minas Gerais, Mariana po- C) O caminhoneiro dormiu no volante.
derá ser superada e os danos ambientais e sociais recuperados. D) Quando eles chegam em Campo Grande?
(E) Caso Minas Gerais faz uso da experiência do Japão, poderá E) A moça que ele gosta é aquela ali.
superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais.
Correções:
Analisemos: A) Ela queria namorar com ele = namorar “ele” (ou namorá-lo).
(A) Caso Minas Gerais usa (USE) a experiência do Japão, pode B) Já assisti a esse filme = correta
(PODERÁ) superar Mariana e recuperar (RECUPARERÁ) os da- C) O caminhoneiro dormiu no volante = dormiu ao volante
nos ambientais e sociais. (“no” dá a entender “sobre” o volante!)
(B) Se Minas Gerais se propuser a usar a experiência do Japão, D) Quando eles chegam em Campo Grande? = chegaram a
poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e so- Campo Grande
ciais. E) A moça que ele gosta é aquela ali = a moça de quem ele
(C) Se o Japão se dispor (DISPUSER) a auxiliar Minas Gerais, gosta
Mariana é (SERÁ) superada e os danos ambientais e sociais re- RESPOSTA: “B”.
cuperados.
(D) Se o Japão manter (MANTIVER) seu auxílio a Minas Gerais, 79-) (TRE/MS - Estágio – Jornalismo - TRE/MS – 2014)
Mariana poderá ser superada e os danos ambientais e sociais A acentuação correta está na alternativa:
recuperados. A) eu abençôo – eles crêem – ele argúi.
(E) Caso Minas Gerais faz (FAÇA) uso da experiência do Japão, B) platéia – tuiuiu – instrui-los.
poderá superar Mariana e recuperar os danos ambientais e so- C) ponei – geléia – heroico.
ciais. D) eles têm – ele intervém – ele constrói.
RESPOSTA: B E) lingüiça – feiúra – idéia.
Palavras corrigidas:
A) eu abençoo – eles creem – ele argui.
B) plateia – tuiuiú – instruí-los.
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LÍNGUA PORTUGUESA
84-) (Prefeitura de Paulista/PE – Recepcionista – UPE- 87-) (Polícia Civil/SC – Agente de Polícia – ACAFE/2014)
NET/2014) Complete as lacunas com os verbos, tempos e modos indicados
Sobre ACENTUAÇÃO, assinale a alternativa cuja tonicidade de entre parênteses, fazendo a devida concordância.
ambos os termos sublinhados recai na antepenúltima sílaba. • O juiz agrário ainda não _________ no conflito porque sur-
A) “Ele pode acontecer por influência de fatores diversos...” - giram fatos novos de ontem para hoje. (intervir - pretérito perfeito
“infalível de aprovação para o candidato...” do indicativo)
B) “...que podem ser considerados a fórmula infalível...” – “que • Uns poucos convidados ___________-se com os vídeos pos-
pretende enfrentar uma seleção pública.” tados no facebook. (entreter - pretérito imperfeito do indicativo)
C) “...quando o conteúdo não é lembrado justamente...» - «Ele • Representantes do PCRT somente serão aceitos na composi-
pode acontecer por influência de fatores diversos...” ção da chapa quando se _________ de criticara atual diretoria do
D) “Esforço, preparo, dedicação e estudo intenso...” - “preten- clube, (abster-se - futuro do subjuntivo)
de enfrentar uma seleção pública.» A sequência correta, de cima para baixo, é:
E) “...quando o conteúdo não é lembrado...” – “pode acontecer A-) interveio - entretinham - abstiverem
por influência de fatores diversos...” B-) interviu - entretiveram - absterem
O exercício quer que localizemos palavras proparoxítonas C-) intervém - entreteram - abstêm
A) influência = paroxítona terminada em ditongo / infalível = D-) interviera - entretêm - abstiverem
paroxítona terminada em L E-) intervirá - entretenham - abstiveram
B) fórmula = proparoxítona / pública = proparoxítona
C) conteúdo = regra do hiato / influência = paroxítona termina- O verbo “intervir” deve ser conjugado como o verbo “vir”. Este,
da em ditongo no pretérito perfeito do Indicativo fica “veio”, portanto, “interveio”
D) dedicação = oxítona / seleção = oxítona (não existe “interviu”, já que ele não deriva do verbo “ver”). Des-
E) é = monossílaba / influência = paroxítona terminada em di- cartemos a alternativa B. Como não há outro item com a mesma
tongo opção, chegamos à resposta rapidamente!
RESPOSTA: B RESPOSTA: A
85-) (Prefeitura de Osasco/SP - Motorista de Ambulância – 88-) (Prefeitura de Ribeirão Preto/SP – Agente de Administra-
FGV/2014) ção – Vunesp/2014)
“existe um protocolo para identificar os focos”. Se colocásse- A forma verbal em destaque está no tempo futuro, indicando
mos o termo “um protocolo” no plural, uma forma verbal adequada uma ação hipotética, em:
para a substituição da forma verbal “existe” seria: (A) Lia o jornal enquanto aguardava meu voo para São Paulo...
A) hão. (B) Meus voos todos saíram na hora.
B) haviam. (C) Era um berimbau, meu Deus.
C) há. (D) Concluí que viajariam muito com o novo instrumento mu-
D) houveram. sical.
E) houve. (E) Solicitara a ajuda de uma comissária de bordo brasileira,
bonita...
O verbo “haver”, quando utilizado no sentido de “existir” – Tal questão pode ser resolvida somente pela leitura das alter-
como proposto no enunciado – não sofre flexão, não vai para o plu- nativas, sem a necessidade de classificar todos os verbos grifados.
ral. Teríamos “existem protocolos”, mas “há protocolos”. Farei a classificação por questão pedagógica!
RESPOSTA: C (A) Lia o jornal enquanto aguardava = pretérito imperfeito do
Indicativo
86-) (Polícia Civil/SC – Agente de Polícia – ACAFE/2014) (B) Meus voos todos saíram na hora. = pretérito mais-que-per-
Na frase “Meu amigo fora lá fora buscar alguma coisa, e eu feito do Indicativo
ficara ali, sozinho, naquela janela, presenciando a ascensão da lua (C) Era um berimbau, meu Deus. = pretérito imperfeito do In-
cheia”, as palavras destacadas correspondem, morfologicamente, dicativo
pela ordem, a: (D) Concluí que viajariam muito com o novo instrumento musi-
A-) advérbio, advérbio, adjetivo pronominal, advérbio, substan- cal. = futuro do pretérito do Indicativo (hipótese)
tivo. (E) Solicitara a ajuda de uma comissária de bordo brasileira,
B-) verbo, pronome adverbial, pronome adjetivo, adjetivo, ver- bonita...= pretérito mais-que-perfeito do Indicativo
bo. RESPOSTA: D
C-) verbo, advérbio, pronome adjetivo, adjetivo, substantivo.
D-) advérbio, substantivo, adjetivo, substantivo, adjetivo.
E-) advérbio, pronome adverbial, pronome relativo, advérbio,
verbo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
89-) (SEFAZ/RS – Auditor Fiscal da Receita Federal – Funda- 91-) (antaq – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE
tec/2014 - adaptada) TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – cespe/2014 - adaptada)
Analise as afirmações que são feitas sobre acentuação gráfica. Estaria mantida a correção gramatical do trecho “a Internet tem
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ seja reti- potencial cuja dimensão não deve ser superdimensionada” caso se
rado, essas continuam sendo palavras da língua portuguesa. empregasse o artigo a antes do substantivo “dimensão”.
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ e ‘país’ ( ) CERTO
não é a mesma. ( ) ERRADO
III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente.
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em situação Após o pronome relativo “cujo” não deve existir artigo.
de uso, quanto à flexão de número. RESPOSTA: ERRADO
Quais estão corretas?
A) Apenas I e III. 92-) (Prefeitura de Osasco – Farmacêutico – FGV/2014)
B) Apenas II e IV. “Esses produtos podem ser encontrados nos supermercados
C) Apenas I, II e IV. com rótulos como ‘sênior’ e com características adaptadas às di-
D) Apenas II, III e IV. ficuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e prepa-
E) I, II, III e IV. rados para se encaixar em seus hábitos de consumo”. O segmento
“para se encaixar” pode ter sua forma verbal reduzida adequada-
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ seja reti- mente desenvolvida em
rado, essas continuam sendo palavras da língua portuguesa = tere- (A) para se encaixarem.
mos “transito” e “especifico” – serão verbos (correta) (B) para seu encaixotamento.
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ e ‘país’ (C) para que se encaixassem.
não é a mesma = vários é paroxítona terminada em ditongo; país é (D) para que se encaixem.
a regra do hiato (correta) (E) para que se encaixariam.
III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente = há um hiato,
por isso a acentuação (da - í) = incorreta. As orações subordinadas reduzidas são aquelas que não apre-
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em situação sentam conjunção. Para torná-las desenvolvidas, basta acrescentar-
de uso, quanto à flexão de número = “vêm” é utilizado para a tercei- mos a conjunção: “para que se encaixem”.
ra pessoa do plural (correta) RESPOSTA: D
RESPOSTA: C
93-) (Tribunal de Justiça/go – analista judiciário – FGV/2014 -
90-) (Liquigás – profissional júnior – ciências contábeis – ce- adaptada)
granrio/2014) A frase “que foi trazida pelo instituto Endeavor” equivale, na
A frase em que a flexão do verbo auxiliar destacado obedece voz ativa, a:
aos princípios da norma-padrão é (A) que o instituto Endeavor traz;
(A) Alguns estudiosos consideram que podem haver robôs tão (B) que o instituto Endeavor trouxe;
inteligentes quanto o homem. (C) trazida pelo instituto Endeavor;
(B) Devem existir formas de garantir a exploração de outras ta- (D) que é trazida pelo instituto Endeavor;
refas destinadas aos robôs. (E) que traz o instituto Endeavor.
(C) No futuro, devem haver outras formas de investimentos
para garantir a evolução da robótica. Se na voz passiva temos dois verbos, na ativa teremos um: “que
(D) Pode existir obstáculos que os robôs sejam capazes de su- o instituto Endeavor trouxe” (manter o tempo verbal no pretérito –
perar, como a locomoção e o diálogo. assim como na passiva).
(E) Pode surgir novas tecnologias para aperfeiçoar a conquista RESPOSTA: B
espacial.
94-) (Polícia Militar/SP – oficial administrativo – vunesp/2014)
Os verbos auxiliares devem obedecer à regra do verbo prin- Considere o trecho a seguir.
cipal que acompanham. Se este sofre flexão de número, aqueles Já __________ alguns anos que estudos a respeito da utilização
também sofrerão. Exemplo: o verbo “haver”, no sentido de “existir”, abusiva dos smartphones estão sendo desenvolvidos. Os especia-
é invariável. Então, na frase: “Podem haver mais fatos” temos um listas acreditam _________ motivos para associar alguns compor-
erro. O correto é “Pode haver”. Vamos às análises: tamentos dos adolescentes ao uso prolongado desses aparelhos,
(A) Alguns estudiosos consideram que podem haver robôs = e _________ alertado os pais para que avaliem a necessidade de
pode haver estabelecer limites aos seus filhos.
(B) Devem existir formas = o “existir” sofre flexão (correta) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as la-
(C) No futuro, devem haver = deve haver cunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
(D) Pode existir obstáculos = podem existir com:
(E) Pode surgir novas tecnologias = podem surgir (A) faz … haver … têm
RESPOSTA: B (B) fazem … haver … tem
(C) faz … haverem … têm
(D) fazem … haverem … têm
(E) faz … haverem … tem
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LÍNGUA PORTUGUESA
Já FAZ (sentido de tempo: não sofre flexão) alguns anos que es- Fiz as correções entre parênteses:
tudos a respeito da utilização abusiva dos smartphones estão sendo (A) Toda espécie de engenhoca eram (era) construídas (cons-
desenvolvidos. Os especialistas acreditam haver (sentido de existir: truída) por bons mecânicos, os quais sabia (sabiam) lidar com
não varia) motivos para associar alguns comportamentos dos ado- máquinas.
lescentes ao uso prolongado desses aparelhos, e TÊM (concorda (B) Toda espécie de engenhoca era construída por bons mecâ-
com o termo “os especialistas”) alertado os pais para que avaliem a nicos, os quais sabia (sabiam) lidar com máquinas.
necessidade de estabelecer limites aos seus filhos. (C) Toda espécie de engenhoca eram (era) construída por bons
Temos: faz, haver, têm. mecânicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
RESPOSTA: A (D) Toda espécie de engenhoca era construídas (construída) por
bons mecânicos, os quais sabia (sabiam) lidar com máquinas.
(E) Toda espécie de engenhoca era construída por bons mecâ-
95-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 - adaptada) nicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
... e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Cen- RESPOSTA: E
tral até o mar Cáspio e além.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado 98-) (Sabesp/SP – agente de saneamento ambiental 01 –
acima está em: fcc/2014 - adaptada)
(A) ... e de lá por navios que contornam a Índia... O segmento grifado está corretamente substituído pelo prono-
(B) ... era a capital da China. me correspondente em:
(C) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... (A) Sem precisar atravessar a cidade = atravessar-lhe
(D) ... dispararam na última década. (B) Eles serviriam para receber a enorme quantidade de lixo =
(E) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas... recebê-lo
(C) Um grupo de pesquisadores da USP tem um projeto = tem-
Percorriam = Pretérito Imperfeito do Indicativo -los
A = contornam – presente do Indicativo (D) O primeiro envolve a construção de uma série de portos =
B = era = pretérito imperfeito do Indicativo envolve-lhe
C = foi = pretérito perfeito do Indicativo (E) O Hidroanel Metropolitano pretende resolver o problema
D = dispararam = pretérito mais-que-perfeito do Indicativo em São Paulo = resolvê-lo
E = acompanham = presente do Indicativo
RESPOSTA: B (A) atravessar a cidade = atravessar-lhe (atravessá-la)
(B) receber a enorme quantidade de lixo = recebê-lo (recebê-la)
96-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) (C) tem um projeto = tem-los (tem-no)
A substituição do elemento grifado pelo pronome correspon- (D) envolve a construção de uma série de portos = envolve-lhe
dente foi realizada de modo INCORRETO em: (envolve-a)
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu (E) O Hidroanel Metropolitano pretende resolver o problema
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os em São Paulo = resolvê-lo
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la RESPOSTA: E
(D) que desviava a água = que lhe desviava
(E) supriam a necessidade = supriam-na
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu = correta 99-) (Metrô/sp – técnico sistemas metroviários civil – fcc/2014)
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os = correta ... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor,
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la = correta pesquisador e zoólogo famoso.
(D) que desviava a água = que lhe desviava = que a desviava O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado
(E) supriam a necessidade = supriam-na = correta acima se encontra em:
RESPOSTA: D (A) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho No-
gueira.
97-) (Polícia civil/sp – oficial administrativo – vunesp/2014) (B) As músicas eram todas de Vanzolini.
Assinale a alternativa em que a reescrita da frase – Os bons (C) Por mais incrível que possa parecer...
mecânicos sabiam lidar com máquinas e construir toda espécie de (D) ... os fortes laços que unem campo e cidade.
engenhoca. – está correta quanto à concordância, de acordo com a (E) ... porque não espalha...
norma-padrão da língua. Conciliava = pretérito imperfeito do Indicativo
(A) Toda espécie de engenhoca eram construídas por bons me- (A) Tem músicas = presente do Indicativo
cânicos, os quais sabia lidar com máquinas. (B) As músicas eram todas de Vanzolini. = pretérito imperfeito
(B) Toda espécie de engenhoca era construída por bons mecâ- do Indicativo
nicos, os quais sabia lidar com máquinas. (C) Por mais incrível que possa parecer... = presente do Sub-
(C) Toda espécie de engenhoca eram construída por bons me- juntivo
cânicos, os quais sabiam lidar com máquinas. (D) ... os fortes laços que unem campo e cidade. = presente do
(D) Toda espécie de engenhoca era construídas por bons mecâ- Indicativo
nicos, os quais sabia lidar com máquinas. (E) ... porque não espalha... = presente do Indicativo
(E) Toda espécie de engenhoca era construída por bons mecâ- RESPOSTA: B
nicos, os quais sabiam lidar com máquinas.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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MATEMÁTICA
Nosso sistema de numeração é chamado de decimal pois sua contagem é feita de 10 em 10. Ou seja, sua base é 10.
– 10 unidades formam 1 dezena
– 10 dezenas formam 1 centena;
– 10 centenas formam 1 unidade de milhar;
– 10 unidades de milhar formam 1 dezena de milhar;
– 10 dezenas de milhar formam 1 centena de milhar
E assim sucessivamente.
Exemplos:
Exemplo:
(AUX.JUD. /TRT-23ª REG/FCC) O número 0,0202 pode ser lido como:
(A) duzentos e dois milésimos.
(B) duzentos e dois décimos de milésimos.
(C) duzentos e dois centésimos de milésimos.
(D) duzentos e dois centésimos.
(E) duzentos e dois décimos
Resolução:
Como temos 4 casas decimais, lemos então com décimos de milésimos,
Logo: duzentos e dois décimos de milésimos.
Resposta: B
51
MATEMÁTICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS: NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS E IRRACIONAIS. OPERAÇÕES COM NÚMEROS
REAIS.
N C Z (N está contido em Z)
Subconjuntos:
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da origem
(zero).
Operações
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder.
ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser
dispensado.
• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos saber
52
MATEMÁTICA
quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quantidades possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem
e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra. A espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:
subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre será do (A) 10
maior número. (B) 15
(C) 18
ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., (D) 20
entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal inverti- (E) 22
do, ou seja, é dado o seu oposto.
Resolução:
Exemplo: São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm,
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade- temos:
quado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em ativida- 52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
des educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma 36 : 3 = 12 livros de 3 cm
dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um Resposta: D
classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo
(+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. • Potenciação: A potência an do número inteiro a, é definida
Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
anotadas, o total de pontos atribuídos foi base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multi-
(A) 50. plicado por a n vezes. Tenha em mente que:
(B) 45. – Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.
(C) 42. – Toda potência de base negativa e expoente par é um número
(D) 36. inteiro positivo.
(E) 32. – Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um nú-
mero inteiro negativo.
Resolução:
50-20=30 atitudes negativas Propriedades da Potenciação
20.4=80 1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base
30.(-1)=-30 e somam-se os expoentes. (–a)3 . (–a)6 = (–a)3+6 = (–a)9
80-30=50 2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a
Resposta: A base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se
• Multiplicação: é uma adição de números/ fatores repetidos. os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado 4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e
por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras. (+a) = +a
1
Exemplo: Subconjuntos:
(PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten-
do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros
53
MATEMÁTICA
Representação decimal
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000
2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos:
Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para cada
quantos dígitos tiver o período da dízima.
a)
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
54
MATEMÁTICA
b)
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.
Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixo
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Resolução:
Resposta: B
Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b)–n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-
nador numerador (b/a)n.
55
MATEMÁTICA
Resolução:
Somando português e matemática:
Representação geométrica
O que resta gosta de ciências:
Resposta: B
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infini-
tos números racionais. • Multiplicação: como todo número racional é uma fração ou
pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o produto de
Operações dois números racionais a e c , da mesma forma que o produto de
b d
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração frações, através de:
ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição
entre os números racionais a e c , da mesma forma que a soma
de frações, através de: b d
Exemplo:
(PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação
policial de rotina, que abordou 800 pessoas, verificou-se que 3/4
ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual, dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen- mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
tada. Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
Exemplo: (B) 185
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS (C) 220
– MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua (D) 260
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como (E) 120
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências como disciplina favo-
rita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
56
MATEMÁTICA
Resolução: Procedimentos
1) Operações:
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na
ordem que aparecem;
- Depois as multiplicações e/ou divisões;
- Por último as adições e/ou subtrações na ordem que apare-
cem.
2) Símbolos:
- Primeiro, resolvemos os parênteses ( ), até acabarem os cál-
culos dentro dos parênteses,
-Depois os colchetes [ ];
- E por último as chaves { }.
ATENÇÃO:
– Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col-
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
Resposta: A com os seus sinais originais.
– Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, col-
• Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme- chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou
ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as que se aplicam aos nú- chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
meros racionais. com os seus sinais invertidos.
A) Toda potência com expoente negativo de um número racio-
nal diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual Exemplo:
ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expo- (MANAUSPREV – ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRATI-
ente anterior. VA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo.
Resolução:
Vamos resolver cada expressão separadamente:
Expressões numéricas
São todas sentenças matemáticas formadas por números, suas
operações (adições, subtrações, multiplicações, divisões, potencia-
ções e radiciações) e também por símbolos chamados de sinais de
associação, que podem aparecer em uma única expressão.
Resposta: E
57
MATEMÁTICA
Proporção
PROPORÇÃO E REGRA DE TRÊS. É uma igualdade entre duas frações ou duas razões.
Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b: a/b ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que: Lemos: a esta para b, assim como c está para d.
Ainda temos:
Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação
policial, foram apreendidos 1 traficante e 150 kg de um produto
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma
mistura da Cannabis sativa com outras ervas. Interrogado, o trafi-
cante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava
apenas 2 kg da Cannabis sativa; o restante era composto por vá- • Propriedades da Proporção
rias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que, para fabricar – Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao
todo o produto apreendido, o traficante usou produto dos extremos:
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas. a.d=b.c
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas. – A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas. primeiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas. dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da
Cannabis sativa e os demais outras ervas. Podemos escrever em
forma de razão , logo :
Resposta: C
Razões Especiais
São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu-
mas:
Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo
gasto para percorrê-la.
Exemplo:
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO –
VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular está
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados intei-
ros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de ladrilhos, no senti-
Densidade: é a razão entre a massa de um corpo e o seu volu- do do comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número
me ocupado por esse corpo. mínimo de ladrilhos necessários para revestir totalmente esse piso
foi igual a
(A) 588.
(B) 350.
(C) 454.
58
MATEMÁTICA
Resolução:
Utilizaremos uma regra de três simples:
Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos:
ano %
11442 100
17136 x
4L = 28 . 3
11442.x = 17136 . 100
L = 84 / 4
x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)
L = 21 ladrilhos
149,8% – 100% = 49,8%
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588
Aproximando o valor, teremos 50%
Resposta: A
Resposta: E
Regra de três simples
(PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Numa
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou
transportadora, 15 caminhões de mesma capacidade transportam
inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um
toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebras-
processo prático, chamado REGRA DE TRÊS SIMPLES.
sem, em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo tra-
balho?
• Duas grandezas são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quando
(A) 3 h 12 min
ao aumentarmos/diminuirmos uma a outra também aumenta/di-
(B) 5 h
minui.
(C) 5 h 30 min
• Duas grandezas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quan-
(D) 6 h
do ao aumentarmos uma a outra diminui e vice-versa.
(E) 6 h 15 min
Exemplos:
Resolução:
(PM/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Em 3 de maio
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto
de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte informação
menos caminhões tivermos, mais horas demorará para transportar
sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.
a carga:
caminhões horas
15 4
(15 – 3) x
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12
x=5h
Resposta: B
Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por dia.
De acordo com essas informações, o número de casos regis- Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500
trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de
aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, (A) 8 horas e 15 minutos.
59
MATEMÁTICA
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos. PORCENTAGEM
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos. São chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem, as razões de denominador 100, ou
Resolução: seja, que representam a centésima parte de uma grandeza. Costu-
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x. mam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se:
“por cento”).
M² ↑ varredores ↓ horas ↑
6000 18 5
7500 15 x
Resposta: D
60
MATEMÁTICA
Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de
16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quan-
tos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
Resposta: A
Logo:
Logo:
Fator de multiplicação
É o valor final de , é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
61
MATEMÁTICA
Resolução:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam números, letras e operações. As expressões desse tipo são usadas
com frequência em fórmulas e equações.
As letras que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variáveis e representam um valor desconhecido.
Os números escritos na frente das letras são chamados de coeficientes e deverão ser multiplicados pelos valores atribuídos as letras.
Exemplo:
(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO – VUNESP) Uma loja de materiais elétricos testou
um lote com 360 lâmpadas e constatou que a razão entre o número de lâmpadas queimadas e o número de lâmpadas boas era 2 / 7. Sa-
bendo-se que, acidentalmente, 10 lâmpadas boas quebraram e que lâmpadas queimadas ou quebradas não podem ser vendidas, então a
razão entre o número de lâmpadas que não podem ser vendidas e o número de lâmpadas boas passou a ser de
(A) 1 / 4.
(B) 1 / 3.
(C) 2 / 5.
(D) 1 / 2.
(E) 2 / 3.
Resolução:
Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o número de lâmpadas boas de ( B ). Assim:
B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )
62
MATEMÁTICA
Resposta: D
Monômios
Resposta: B Quando uma expressão algébrica apresenta apenas multiplica-
ções entre o coeficiente e as letras (parte literal), ela é chamada de
Simplificação de expressões algébricas monômio. Exemplos: 3ab ; 15xyz3
Podemos escrever as expressões algébricas de forma mais
simples somando seus termos semelhantes (mesma parte literal). Propriedades importantes
Basta somar ou subtrair os coeficientes dos termos semelhantes e – Toda equação algébrica de grau n possui exatamente n raízes.
repetir a parte literal. Exemplos: – Se b for raiz de P(x) = 0 , então P(x) é divisível por (x – b) .
a) 3xy + 7xy4 - 6x3y + 2xy - 10xy4 = (3xy + 2xy) + (7xy4 - 10xy4) Esta propriedade é muito importante para abaixar o grau de uma
- 6x3y = 5xy - 3xy4 - 6x3y equação, o que se consegue dividindo P(x) por x - b, aplicando Brio-
b) ab - 3cd + 2ab - ab + 3cd + 5ab = (ab + 2ab - ab + 5ab) + (- 3cd t-Ruffini.
+ 3cd) = 7ab – Se o número complexo (a + bi) for raiz de P(x) = 0 , então o
conjugado (a – bi) também será raiz .
Fatoração de expressões algébricas – Se a equação P(x) = 0 possuir k raízes iguais a m então dize-
Fatorar significa escrever uma expressão como produto de ter- mos que m é uma raiz de grau de multiplicidade k.
mos. Para fatorar uma expressão algébrica podemos usar os seguin- – Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica P(x) = 0
tes casos: for nula, então a unidade é raiz da
• Fator comum em evidência: ax + bx = x . (a + b) – Toda equação de termo independente nulo, admite um nú-
• Agrupamento: ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + mero de raízes nulas igual ao menor expoente da variável.
y) . (a + b)
• Trinômio Quadrado Perfeito (Adição): a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 Relações de Girard
• Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença): a2 – 2ab + b2 = (a – São as relações existentes entre os coeficientes e as raízes de
b) 2
uma equação algébrica.
• Diferença de dois quadrados: (a + b) . (a – b) = a2 – b2 Sendo V= {r1, r2, r3,...,rn-1,rn} o conjunto verdade da equação P(x)
• Cubo Perfeito (Soma): a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3 = a0xn + a1xn-1 +a2xn-2+ ... + an-1x+an=0, com a0≠ 0, valem as seguintes
• Cubo Perfeito (Diferença): a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3 relações entre os coeficientes e as raízes:
Exemplo:
(PREF. MOGEIRO/PB - PROFESSOR – MATEMÁTICA – EXAMES)
Simplificando a expressão,
Obtemos:
(A) a + b.
(B) a² + b².
(C) ab.
(D) a² + ab + b².
(E) b – a. Atenção
As relações de Girard só são úteis na resolução de equações
Resolução: quando temos alguma informação sobre as raízes. Sozinhas, elas
não são suficientes para resolver as equações.
Exemplo:
(UFSCAR-SP) Sabendo-se que a soma de duas das raízes da
equação x3 – 7x2 + 14x – 8 = 0 é igual a 5, pode-se afirmar a respeito
das raízes que:
(A) são todas iguais e não nulas.
(B) somente uma raiz é nula.
(C) as raízes constituem uma progressão geométrica.
(D) as raízes constituem uma progressão aritmética.
(E) nenhuma raiz é real.
Resolução:
x3 – 7x2 + 14x – 8 = 0
63
MATEMÁTICA
Raízes: x1, x2 e x3 5x – 8 = 12 + x
Informação: x1 + x2 = 5 5x – x = 12 + 8
Girard: x1 + x2 + x3 = 7 ➱ 5 + x3 = 7 ➱ x3 = 2 4x = 20
Como 2 é raiz, por Briot-Ruffini, temos X = 20/4
X=5
64
MATEMÁTICA
ou
x2 – 49 = 0
x2 = 49
x2 = 49
x = 7, (aplicando a segunda propriedade).
Logo, S = {–7, 7}.
Resposta: D
3º) A equação é da forma ax² + bx + c = 0 (completa)
Para resolvê-la usaremos a formula de Bháskara. Inequação do 1º grau
Uma inequação do 1° grau na incógnita x é qualquer expres-
são do 1° grau que pode ser escrita numa das seguintes formas:
ax + b > 0
Conforme o valor do discriminante Δ existem três possibilida- ax + b < 0
des quanto á natureza da equação dada.
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Quando ocorre a última possibilidade é costume dizer-se que • Resolvendo uma inequação de 1° grau
não existem raízes reais, pois, de fato, elas não são reais já que não Uma maneira simples de resolver uma equação do 1° grau é
existe, no conjunto dos números reais, √a quando a < 0. isolarmos a incógnita x em um dos membros da igualdade. O mé-
todo é bem parecido com o das equações. Ex.:
• Relações entre raízes e coeficientes Resolva a inequação -2x + 7 > 0.
Solução:
-2x > -7
Multiplicando por (-1)
2x < 7
x < 7/2
Portanto a solução da inequação é x < 7/2.
Atenção:
Toda vez que “x” tiver valor negativo, devemos multiplicar
por (-1), isso faz com que o símbolo da desigualdade tenha o seu
Exemplo:
sentido invertido.
(CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC) Qual a
equação do 2º grau cujas raízes são 1 e 3/2?
Pode-se resolver qualquer inequação do 1° grau por meio do
(A) x²-3x+4=0
estudo do sinal de uma função do 1° grau, com o seguinte proce-
(B) -3x²-5x+1=0
dimento:
(C) 3x²+5x+2=0
65
MATEMÁTICA
Resolução da inequação
Para resolvermos uma inequação do 2o grau, utilizamos o
estudo do sinal. As inequações são representadas pelas desigual-
dades: > , ≥ , < , ≤.
Ex.: x2 -3x + 2 > 0
Resolução:
x2 -3x + 2 > 0
Exemplo: x ‘ =1, x ‘’ = 2
(SEE/AC – PROFESSOR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA MATEMÁ- Como desejamos os valores para os quais a função é maior
TICA E SUAS TECNOLOGIAS – FUNCAB) Determine os valores de que zero devemos fazer um esboço do gráfico e ver para quais
que satisfazem a seguinte inequação: valores de x isso ocorre.
(A) x > 2
(B) x - 5
(C) x > - 5
(D) x < 2 Vemos, que as regiões que tornam positivas a função são: x<1
(E) x 2 e x>2. Resposta: { x|R| x<1 ou x>2}
Resolução: Exemplo:
(VUNESP) O conjunto solução da inequação 9x2 – 6x + 1 ≤ 0,
no universo dos números reais é:
(A) ∅
(B) R
(C)
(D)
(E)
Resolução:
Resolvendo por Bháskara:
Resposta: B
Inequação do 2º grau
Chamamos de inequação da 2º toda desigualdade pode ser
representada da seguinte forma:
66
MATEMÁTICA
Dado o sistema :
Sistema do 1º grau
Um sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas é for- Teremos:
mado por: duas equações de 1º grau com duas incógnitas diferen-
tes em cada equação. Veja um exemplo:
• Resolução de sistemas
Existem dois métodos de resolução dos sistemas. Vejamos:
• Método da substituição
Consiste em escolher uma das duas equações, isolar uma das
incógnitas e substituir na outra equação, veja como: Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma das duas
equações e substituir o valor de y encontrado:
x + y = 20 → x + 12 = 20 → x = 20 – 12 → x = 8
Portanto, a solução desse sistema é: S = (8, 12).
Dado o sistema , enumeramos as equações.
Exemplos:
(SABESP – APRENDIZ – FCC) Em uma gincana entre as três equi-
pes de uma escola (amarela, vermelha e branca), foram arrecada-
dos 1 040 quilogramas de alimentos. A equipe amarela arrecadou
50 quilogramas a mais que a equipe vermelha e esta arrecadou 30
quilogramas a menos que a equipe branca. A quantidade de alimen-
tos arrecadada pela equipe vencedora foi, em quilogramas, igual a
(A) 310
Escolhemos a equação 1 (pelo valor da incógnita de x ser 1) e (B) 320
isolamos x. Teremos: x = 20 – y e substituímos na equação 2. (C) 330
3 (20 – y) + 4y = 72, com isso teremos apenas 1 incógnita. Re- (D) 350
solvendo: (E) 370
60 – 3y + 4y = 72 → -3y + 4y = 72 -60 → y = 12
Para descobrir o valor de x basta substituir 12 na equação x = Resolução:
20 – y. Logo: Amarela: x
x = 20 – y → x = 20 – 12 →x = 8 Vermelha: y
Portanto, a solução do sistema é S = (8, 12) Branca: z
x = y + 50
y = z - 30
67
MATEMÁTICA
Exemplos:
(CPTM - MÉDICO DO TRABALHO – MAKIYAMA) Sabe-se que o
produto da idade de Miguel pela idade de Lucas é 500. Miguel é
5 anos mais velho que Lucas. Qual a soma das idades de Miguel e
Substituindo a II e a III equação na I: Lucas?
(A) 40.
(B) 55.
(C) 65.
(D) 50.
(E) 45.
Resolução: Resposta: E
Vitórias: x
Empate: y (TJ- FAURGS) Se a soma de dois números é igual a 10 e o seu
Derrotas: 2 produto é igual a 20, a soma de seus quadrados é igual a:
Pelo método da adição temos: (A) 30
(B) 40
(C) 50
(D) 60
(E) 80
Resolução:
Resposta: E
Eu quero saber a soma de seus quadrados x2 + y2
Sistema do 2º grau Vamos elevar o x + y ao quadrado:
Utilizamos o mesmo princípio da resolução dos sistemas de (x + y)2 = (10)2
1º grau, por adição, substituições, etc. A diferença é que teremos x2 + 2xy + y2 = 100 , como x . y=20 substituímos o valor :
como solução um sistema de pares ordenados. x2 + 2.20 + y2 = 100
x2 + 40 + y2 = 100
Sequência prática x2 + y2 = 100 – 40
- Estabelecer o sistema de equações que traduzam o problema x2 + y2 = 60
para a linguagem matemática; Resposta: D
- Resolver o sistema de equações;
68
MATEMÁTICA
O sistema métrico decimal é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil tendo como unidade fundamental de me-
dida o metro.
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando padronizar as formas de medição.
Medidas de comprimento
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúltiplos para realizar medição em
pequenas distâncias.
UNIDADE
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
FUNDAMENTAL
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm Dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Para transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação vale para todas as medidas):
Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – centigrama; mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
69
MATEMÁTICA
Em resumo temos:
Relações importantes
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Exemplos:
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Uma peça de um determinado tecido tem 30 metros, e para se confeccionar
uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
Resolução:
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa
gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
Resposta: C
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Um veículo tem capacidade para transportar duas toneladas de carga. Se a
carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
Resolução:
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg
2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
Resposta: C
70
MATEMÁTICA
Gráficos
Outro modo de apresentar dados estatísticos é sob uma forma
ilustrada, comumente chamada de gráfico. Os gráficos constituem-
-se numa das mais eficientes formas de apresentação de dados.
Um gráfico é, essencialmente, uma figura construída a partir
de uma tabela; mas, enquanto a tabela fornece uma ideia mais
precisa e possibilita uma inspeção mais rigorosa aos dados, o grá-
fico é mais indicado para situações que visem proporcionar uma
impressão mais rápida e maior facilidade de compreensão do com-
portamento do fenômeno em estudo.
71
MATEMÁTICA
72
MATEMÁTICA
d) Gráfico em setores: é recomendado para situações em A partir das informações contidas nos gráficos, é correto afir-
que se deseja evidenciar o quanto cada informação representa mar que:
do total. A figura consiste num círculo onde o total (100%) repre- (A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em Fortaleza
senta 360°, subdividido em tantas partes quanto for necessário à e Florianópolis.
representação. Essa divisão se faz por meio de uma regra de três (B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi
simples. Com o auxílio de um transferidor efetuasse a marcação maior em Fortaleza.
dos ângulos correspondentes a cada divisão. (C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Florianó-
polis.
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.
Resolução:
A única alternativa que contém a informação correta com os
gráficos é a C.
Resposta: C
Exemplo:
(CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um terreno retan-
gular de perímetro 200m está à venda em uma imobiliária. Sabe-
-se que sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se
o metro quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o
valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
Resolução:
O perímetro do retângulo é dado por = 2(b+h);
Pelo enunciado temos que: sua largura tem 28m a menos que
o seu comprimento, logo 2 (x + (x-28)) = 2 (2x -28) = 4x – 56. Como
ele já dá o perímetro que é 200, então
73
MATEMÁTICA
• Área
É a medida de uma superfície. Usualmente a unidade básica de área é o m2 (metro quadrado). Que equivale à área de um quadrado
de 1 m de lado.
Quando calculamos que a área de uma determinada figura é, por exemplo, 12 m2; isso quer dizer que na superfície desta figura ca-
bem 12 quadrados iguais ao que está acima.
Para efetuar o cálculo de áreas é necessário sabermos qual a figura plana e sua respectiva fórmula. Vejamos:
74
MATEMÁTICA
(Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/57/97/5797a651dfb37-areas-de-figuras-planas.jpg)
Geometria espacial
Aqui trataremos tanto das figuras tridimensionais e dos sólidos geométricos. O importante é termos em mente todas as figuras pla-
nas, pois a construção espacial se dá através da junção dessas figuras. Vejamos:
Diedros
Sendo dois planos secantes (planos que se cruzam) π e π’, o espaço entre eles é chamado de diedro. A medida de um diedro é feita
em graus, dependendo do ângulo formado entre os planos.
Poliedros
São sólidos geométricos ou figuras geométricas espaciais formadas por três elementos básicos: faces, arestas e vértices. Chamamos
de poliedro o sólido limitado por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes a planos diferentes e que têm dois a dois somente uma
aresta em comum. Veja alguns exemplos:
Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do poliedro.
Um poliedro é convexo se qualquer reta (não paralela a nenhuma de suas faces) o corta em, no máximo, dois pontos. Ele não possuí
“reentrâncias”. E caso contrário é dito não convexo.
Relação de Euler
Em todo poliedro convexo sendo V o número de vértices, A o número de arestas e F o número de faces, valem as seguintes relações
de Euler:
Poliedro Fechado: V – A + F = 2
Poliedro Aberto: V – A + F = 1
75
MATEMÁTICA
Poliedros de Platão
Eles satisfazem as seguintes condições:
- todas as faces têm o mesmo número n de arestas;
- todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número m de
arestas;
- for válida a relação de Euler (V – A + F = 2).
Os sólidos acima são. São considerados não planos pois pos-
suem suas superfícies curvas.
Cilindro: tem duas bases geometricamente iguais definidas
por curvas fechadas em superfície lateral curva.
Cone: tem uma só base definida por uma linha curva fechada
e uma superfície lateral curva.
Esfera: é formada por uma única superfície curva.
Poliedros Regulares
Um poliedro e dito regular quando:
- suas faces são polígonos regulares congruentes;
- seus ângulos poliédricos são congruentes;
Por essas condições e observações podemos afirmar que to-
dos os poliedros de Platão são ditos Poliedros Regulares.
Exemplo:
(PUC/RS) Um poliedro convexo tem cinco faces triangulares
e três pentagonais. O número de arestas e o número de vértices
deste poliedro são, respectivamente:
(A) 30 e 40
(B) 30 e 24
(C) 30 e 8
(D) 15 e 25
(E) 15 e 9
Resolução:
O poliedro tem 5 faces triangulares e 3 faces pentagonais,
logo, tem um total de 8 faces (F = 8). Como cada triângulo tem 3
lados e o pentágono 5 lados. Temos:
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-WWDbQ-Gh5zU/Wb7iCjR42BI/AA-
AAAAAAIR0/kfRXIcIYLu4Iqf7ueIYKl39DU-9Zw24lgCLcBGAs/s1600/re-
vis%25C3%25A3o%2Bfiguras%2Bgeom%25C3%25A9tricas-page-001.
jpg
Sólidos geométricos
Resposta: E O cálculo do volume de figuras geométricas, podemos pedir
que visualizem a seguinte figura:
76
MATEMÁTICA
Portanto, n + 2
Resposta: B
Exemplo:
Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8
cm e altura 15 cm. O volume dessa pirâmide, em cm3, é igual a:
(A) 60
(B) 60
(C) 80
(D) 80
(E) 90
Resolução:
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula
da área do triângulo equilátero é . A aresta da base é a = 8 cm e h
= 15 cm.
Cálculo da área da base:
Exemplo:
(PREF. JUCÁS/CE – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – INSTITUTO
NEO EXITUS) O número de faces de um prisma, em que a base é
um polígono de n lados é:
(A) n + 1.
(B) n + 2.
(C) n.
(D) n – 1.
(E) 2n + 1.
Resolução:
Se a base tem n lados, significa que de cada lado sairá uma
face.
Assim, teremos n faces, mais a base inferior, e mais a base
superior.
77
MATEMÁTICA
Cálculo do volume:
Exemplo:
Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone,
em cm, é:
(A)
(B)
Resposta: D
CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais,
(C)
paralelas e circulares.
(D)
(E) 8
Resolução:
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio
é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16 cm.
g2 = h2 + r2
162 = h2 + 82
256 = h2 + 64
256 – 64 = h2
h2 = 192
78
MATEMÁTICA
Exemplo:
(ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – COMBATENTE/LOGÍS-
TICA – TÉCNICA/AVIAÇÃO – EXÉRCITO BRASILEIRO) O volume de
um tronco de pirâmide de 4 dm de altura e cujas áreas das bases
são iguais a 36 dm² e 144 dm² vale:
(A) 330 cm³
(B) 720 dm³
(C) 330 m³
(D) 360 dm³ Mediante a esse conhecimento podemos destacar as formulas
(E) 336 dm³ que serão uteis ao cálculo.
Resposta: E
Geometria analítica
Um dos objetivos da Geometria Analítica é determinar a reta
que representa uma certa equação ou obter a equação de uma
reta dada, estabelecendo uma relação entre a geometria e a álge-
bra.
79
MATEMÁTICA
Baricentro
O baricentro (G) de um triângulo é o ponto de intersecção das
medianas do triângulo. O baricentro divide as medianas na razão
de 2:1.
Equação da reta
A equação da reta é determinada pela relação entre as abscis-
sas e as ordenadas. Todos os pontos desta reta obedecem a uma
mesma lei. Temos duas maneiras de determinar esta equação:
80
MATEMÁTICA
Dados P(x1, y1) e Q(x, y), com P ∈ r, Q ∈ r e m a declividade da interceptam os eixos x e y nos pontos A (a, 0) e B (0,b).
reta r, a equação da reta r será:
81
MATEMÁTICA
B) Retas paralelas: Se r1 e r2 são paralelas, seus ângulos com o onde m1 e m2 são os coeficientes angulares das retas r1 e r2,
eixo x são iguais e, em consequência, seus coeficientes angulares respectivamente.
são iguais (m1 = m2). Entretanto, para que sejam paralelas, é neces-
sário que seus coeficientes lineares n1 e n2 sejam diferentes Distância entre um ponto e uma reta
A distância de um ponto a uma reta é a medida do segmento
perpendicular que liga o ponto à reta. Utilizamos a fórmula a seguir
para obtermos esta distância.
Resolução:
xo = 3, yo = 5 e = 1. As alternativas estão na forma de equação
reduzida, então:
y – yo = m(x – xo)
y – 5 = 1.(x – 3)
y–5=x–3
y=x–3+5
y=x+2
Resposta: C
Circunferência
Condição de perpendicularismo
Se duas retas, r1 e r2, são perpendiculares entre si, a seguinte
relação deverá ser verdadeira.
82
MATEMÁTICA
Exemplo:
(VUNESP) A equação da circunferência, com centro no ponto
C(2, 1) e que passa pelo ponto P(0, 3), é:
(A) x2 + (y – 3)2 = 0
(B) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 4
(C) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8 Equações da elipse
(D) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 16 a) Centrada na origem e com o eixo maior na horizontal.
(E) x2 + (y – 3)2 = 8
Resolução:
Temos que C(2, 1), então a = 2 e b = 1. O raio não foi dado no
enunciado.
(x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – 2)2 + (y – 1)2 = r2 (como a circunferência passa pelo ponto P,
basta substituir o x por 0 e o y por 3 para achar a raio.
(0 – 2)2 + (3 – 1)2 = r2
(- 2)2 + 22 = r2
4 + 4 = r2
r2 = 8
(x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
Resposta: C
83
MATEMÁTICA
Teorema de Pitágoras x 2 = 32 + 42
x2 = 9 + 16
Em todo triângulo retângulo, o maior lado é chamado de hipo- x2 = 25
tenusa e os outros dois lados são os catetos. Deste triângulo tira- Resposta: E
mos a seguinte relação:
ANOTAÇÕES
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
Exemplo:
Um barco partiu de um ponto A e navegou 10 milhas para o ______________________________________________________
oeste chegando a um ponto B, depois 5 milhas para o sul chegando
a um ponto C, depois 13 milhas para o leste chagando a um ponto D ______________________________________________________
e finalmente 9 milhas para o norte chegando a um ponto E. Onde o
barco parou relativamente ao ponto de partida? ______________________________________________________
(A) 3 milhas a sudoeste.
(B) 3 milhas a sudeste. ______________________________________________________
(C) 4 milhas ao sul.
______________________________________________________
(D) 5 milhas ao norte.
(E) 5 milhas a nordeste. ______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
84
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
TEMAS RELEVANTES EM EVIDÊNCIA NO BRASIL E NO MUNDO E SUAS CONEXÕES COM O CONTEXTO HISTÓRICO
ATUAL. POBREZA E FOME. MUNDO DO TRABALHO. SAÚDE, SURTOS E EPIDEMIAS. QUESTÕES ATUAIS DO MEIO
AMBIENTE E DESASTRES AMBIENTAIS.
85
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
ASPECTOS FÍSICOS DO TERRITÓRIO DA CIDADE OCIDENTAL E DE GOIÁS: VEGETAÇÃO, HIDROGRAFIA, CLIMA E
RELEVO. NATUREZA, CULTURA E TURISMO NA CIDADE OCIDENTAL E EM GOIÁS.
Localização
Goiás é o sétimo maior Estado do país e ocupa uma área de 340 mil quilômetros quadrados. Situado na região Centro-Oeste, o Estado
faz divisa com Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Possui 246 municípios e envolve o Distrito Federal – com
exceção ao seu extremo sudeste.
População
Levantamento do IBGE, divulgado em 2018, indica que Goiás possui quase 7 milhões de habitantes, e densidade demográfica de 17,65
pessoas por quilômetro quadrado. Trata-se do Estado mais populoso do Centro-Oeste brasileiro.
Seja por sua história carregada de tradição ou pela crescente oferta de oportunidades, Goiás abriga povos diversificados, desde indí-
genas e calungas até migrantes vindos de todas as partes. O Censo Demográfico de 2010 apontou que aproximadamente 28% das pessoas
que moram em solo goiano são oriundas de outros Estados. Tal fluxo migratório, acentuado especialmente nas últimas décadas, contribui
com o crescimento populacional. Desde 2000, o número de habitantes em Goiás cresce uma média de 1,8% ao ano.
86
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
Recursos Hídricos
O estado de Goiás possui características peculiares em relação a sua hidrografia. Em seu território nascem drenagens alimentadoras
de três importantes Regiões Hidrográficas do país (Araguaia/Tocantins, São Francisco e Paraná), tendo como divisores os planaltos do Dis-
trito Federal e Entorno e os altos topográficos que atravessam os municípios de Águas Lindas de Goiás, Pirenópolis, Itauçu, Americano do
Brasil, Paraúna, Portelândia até as imediações do Parque Nacional das Emas.
— Região Hidrográfica Tocantins / Araguaia: é representada pelos cursos d’água que vertem no sentido sul-norte, destacando-se
como tributários principais os rios Araguaia e Tocantins, os quais têm confluência em outras unidades da Federação. Ocupa uma área de
196.500,04 km².
— Região Hidrográfica do São Francisco: situa-se na porção leste do estado e ocupa uma área de 3.117,29 km², sendo representada
pelas nascentes dos rios Preto, Bezerra e Urucuia
— Região Hidrográfica do Paraná: localiza-se na porção centro-sul do estado, ocupando 141.350,03 km2. É representada em Goiás
pelos afluentes da margem direita do Rio Paranaíba, dentre os quais destacam-se os rios Corumbá, Meia Ponte, dos Bois, Claro e Aporé.
A rede de drenagem goiana é densa e constituída de rios de médio e grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada
pelo grande número de cachoeiras e corredeiras. Observa-se, entretanto, no rio Paranaíba, o porto de São Simão que escoa parte da pro-
dução agrícola do estado. Existem estudos que destacam a possibilidade de navegabilidade no rio Araguaia.
Em todo o estado, assumem grande importância as lagoas naturais e os lagos formados pelo barramento artificial dos rios para gera-
ção de energia elétrica ou abastecimento público. Estes lagos representam cerca de 1,6% da área de Goiás.
Principais Lagos
— Lago Azul – formado pela represa de Emborcação no rio Paranaíba, bordeja, no lado goiano, os municípios de Catalão, Três Ranchos,
Ouvidor e Davinópolis. O lago possui área de 444 km2 e profundidade podendo alcançar até 180 metros. Tem como função primordial a
geração de energia elétrica e uso turístico.
— Lago das Brisas – formado pela represa de Itumbiara, no rio Paranaíba, bordeja, no lado goiano, os municípios de Itumbiara, Buriti
Alegre, Água Limpa, Marzagão, Caldas Novas, Corumbaíba, Nova Aurora, Cumari e Anhanguera. Possui em torno de 778 km2, chegando a
atingir 150 metros de profundidade e 50 quilômetros de largura. Tem como função primordial a geração de energia elétrica e subordina-
damente o uso turístico.
— Lago de Cachoeira Dourada - formado por barramento no rio Paranaíba, possui 65 km2, bordejando, no lado goiano, os municípios
de Cachoeira Dourada e Itumbiara. Tem como função primordial a geração de energia elétrica.
— Lago de São Simão – formado pela represa de São Simão, o lago ocupa uma área de 772 km2, bordejando, no lado goiano, os mu-
nicípios de São Simão, Paranaiguara, Quirinópolis, Gouvelândia e Inaciolândia. Tem como função primordial a geração de energia elétrica
e subordinadamente o uso turístico.
— Lago de CorumbáII – formado pela represa da UHE - Corumbá II, banha os municípios de Caldas Novas, Ipameri e Corumbaíba e
possui área de 65 km2. Tem como função primordial a geração de energia elétrica e, de forma secundária, o uso turístico.
— Lago de CorumbáIII – no médio rio Corumbá, com uma área de inundação aproximada de 48 km² no município de Luziânia.
— Lago de Corumbá IV – formado pelo represamento do rio Corumbá, banha os municípios de Luziânia, Santo Antônio do Descober-
to, Alexânia, Abadiânia e Silvânia, tendo previsto um uso múltiplo dos recursos hídricos (geração de energia elétrica e abastecimento da
Região do Entorno do Distrito Federal).
— Lago do Rochedo – formado pelo represamento do rio Meia Ponte (PCH – Rochedo), ocupa área de aproximadamente 6,8 km² e
encontra-se integralmente no município de Piracanjuba. Tem como função primordial a geração de energia elétrica.
— Lago do João Leite – a montante da Região Metropolitana de Goiânia, bordeja os municípios de Goiânia, Goianápolis, Nerópolis
e Terezópolis de Goiás. Tem como função primordial o abastecimento público d’água, e quando plenamente cheio, conta com uma área
de 14,66 km² e uma extensão longitudinal de 18 km. A barragem tem 53 metros de altura e, quando cheio, abrange 1.040 hectares com
seu volume máximo, o que vai corresponder a 129 milhões de metros cúbicos de água. A construção da barragem está finalizada e o lago
encheu. O tratamento e distribuição de água que garantirá abastecimento da região metropolitana de Goiânia e algumas cidades vizinhas
por muitos anos deve ocorrer a partir do segundo semestre de 2016.
87
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
— Lago do Descoberto – formado a partir do represamento do Brasil e também do maior e mais conhecido complexo de águas
rio homônimo, encontra-se nos limites entre o Distrito Federal e o quentes do país. Contudo, existem outras importantes fontes ter-
município de Águas Lindas de Goiás. Possui área de 17 km² e tem mais nos municípios de: Lagoa Santa, Cachoeira Dourada, Minaçu,
como função primordial o abastecimento público. Formoso, Mara Rosa, Cavalcante, Colinas do Sul, Niquelândia, Jataí
— Lago de Serra da Mesa– formado pelo represamento do rio e Aragarças.
Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em área alagada, 1.758 Ocorrências de águas sulfurosas são observadas em surgências
Km2, e o primeiro em volume d’água, 54 bilhões de m3. Banha os naturais de reduzido volume em Montes Claros de Goiás, Cidade de
municípios de Colinas do Sul, Niquelândia, Barro Alto, Santa Rita Goiás (Águas de São João) e a região dos Três Pilões no município
do Novo Destino, Uruaçu, Campinorte, Campinaçu e Minaçu. Tem de Mineiros.
como função principal a geração de energia elétrica e, secundaria-
mente, o uso turístico. A culinária goiana1 atravessou as fronteiras e conquistou todo
— Lago de Cana Brava – formado pelo represamento do rio To- o Brasil. Pratos suculentos, servidos com muita generosidade e com
cantins, a jusante da UHE de Serra da Mesa, banha os municípios de ingredientes muito ligados à cultura rural, caracterizam bem as co-
Minaçu, Cavalcante e Colinas do Sul. Possui área de 139 km2 e tem midas típicas. Estão entre os mais gostosos do país e devido a nossa
como função primordial a geração de energia elétrica e, secundaria- proximidade e influência da culinária mineira, muitos pratos típicos
mente, o uso turístico. disputam a autoria da receita. Alguns desses pratos são:
88
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
Cultura dos chamados Pontos de Cultura. Os Pontos de Cultura, por serem
O Estado de Goiás se caracteriza por uma rica diversidade cul- de iniciativa da sociedade civil, são importantes instrumentos para
tural que é fruto da ocupação destas terras por variados povos, des- a difusão, acesso e descentralização da produção cultural. A ma-
de a pré-história até o grande fluxo migratório dos dias atuais. As nutenção destes pontos de cultura se dá mediante convênio junto
inscrições rupestres datam de cerca de 11.000 anos atrás e fazem ao Ministério da Cultura, por meio do programa Cultura Viva. Hoje
com que paredões rochosos e algumas cavernas localizadas em ter- existem mais de 30 pontos de cultura espalhados por todo terri-
ritório goiano sejam considerados os primeiros museus do Estado. tório goiano contribuindo para a preservação, divulgação e desen-
A partir do século XVIII a vida neste território começa a sofrer volvimento das mais variadas formas de manifestações culturais do
mudanças substanciais com a chegada de escravos, bandeirantes, Estado.
comerciantes, etc. Era o início do ciclo de ouro da efetiva coloniza- O número de municípios com museus é relativamente baixo
ção de Goiás. No referido período começam a se fundar as bases e revela a necessidade de ampliar a rede estadual de museus. No
culturais do que hoje se chama de povo goiano. A mescla de índios, entanto, nota-se a boa distribuição dos mesmos em todas as re-
negros africanos e portugueses e brasileiros oriundos de diversas giões de planejamento do Estado. As salas de espetáculo ou teatro
partes do país, em especial do sudeste e do norte/nordeste, fez nas- estavam presentes apenas em 33 municípios de Goiás, em 2009.
cer uma cultura eclética, rica, e singular que se expressa das mais Em relação aos municípios com salas de cinema o número é ainda
diversas formas como na música, dança, rituais, literatura, artes menor, apenas 17. Estes dados revelam a necessidade de se ampliar
plásticas, culinária, arquitetura, artesanato, linguagem, etc. a rede destes equipamentos culturais para uma quantidade maior
O Fundo Estadual de Cultura, lei 15.633/06, é “destinado a de municípios.
apoiar a pesquisa, a criação e a circulação de obras de arte e a rea-
lização de atividades artísticas e/ou culturais por meio de financia- Acervo tombado2
mento” a projetos culturais e artísticos que promovam o desenvol- Dos casarões da cidade de Goiás, passando pelos vários prédios
vimento cultural do Estado. centenários pelo interior até o acervo art déco de Goiânia: belezas
O setor cultural é importante, pois é por meio dele que se cria que encantam e atraem turistas. Tantas riquezas históricas contam
e mantém a identidade de certo povo com suas peculiaridades e com proteção e até reconhecimento internacionais. É o caso, por
especificidades que o diferencia e identifica entre os diversos povos exemplo, da antiga Vila Boa, classificada pela Unesco como Patri-
da humanidade. Desta forma, se divide o patrimônio cultural em mônio Cultural Mundial, em 2001. O Estado de Goiás possui ainda
material e imaterial. De acordo com o Plano Estadual de Cultura: “O dois parques nacionais reconhecidos pela Unesco como Patrimônio
patrimônio cultural do Estado de Goiás é conhecido e reconhecido Natural Mundial: o da Chapada dos Veadeiros e o das Emas.
por: São vários os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio
a) suas cidades mais antigas: Cidade de Goiás, que tem o títu- Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Entre os destaques estão os
lo de Patrimônio da Humanidade, e Pirenópolis, cidade centenária conjuntos urbanos das históricas Corumbá de Goiás, Goiás, Pilar de
que atualmente tem sua economia sustentada no turismo por sua Goiás e Pirenópolis. São ruas, casarões e igrejas que, por meio de
arquitetura e ambiente bucólico; sua arquitetura, narram a origem do Estado – com forte presença
b) o conjunto de arquitetura decó, concentrado na capital Goiâ- dos arraiais, criados a partir de exploração de jazidas de ouro.
nia;
c) suas festas religiosas tradicionais, como a Festa do Divino, Manifestações culturais
Folia de Reis, que ocorre em todo o Estado, e as Cavalhadas; Artes Plásticas: É um dos setores mais movimentados da cul-
d) suas Romarias, como Nossa Senhora do Muquém, Romaria tura goiana. A partir de José Joaquim Veiga Valle e Octo Marques,
de Trindade, Romaria dos Carreiros; respectivamente dos séculos XIX e XX, Goiás se mostrou um terre-
e) paisagens do cerrado com suas cachoeiras, fauna e flora; no fértil para artistas. Siron Franco, Antônio Poteiro e Ana Maria
f) cultura sertaneja, com suas comidas e músicas típicas; Pacheco são exemplos contemporâneos. Sobre estrutura, Goiânia
g) a cultura caipira com suas relações de solidariedade que re- possui diferentes espaços, como o Museu de Arte Contemporânea
sultam nos conhecidos mutirões de fiandeiras e de “roça do pasto”; (Mac), o Museu de Arte de Goiânia (Mag), a Galeria Frei Confaloni e
h) os rituais e celebrações como a festa do hetoroky, artesana- a Galeria Sebastião dos Reis.
tos em cerâmica e palha e a culinária (pequi e mandioca).”
Dança: Tem forte influência do índio, do português e do africa-
A manutenção deste patrimônio, além de extremamente im- no, tal como as raízes goianas. A contradança, por exemplo, resiste
portante para o conhecimento da história do povo goiano e da ma- há 138 anos como manifestação folclórica de Santa Cruz de Goiás.
nutenção de uma identidade e uma coesão social, gera desenvolvi- Já a catira é uma dança rural, cantada e disposta em fileiras opos-
mento econômico e social através de várias atividades, entre elas, o tas. O nome teria origem tupi, mas a coreografia é um legado da
turismo. Neste sentido, é necessária pesquisa e ampliação dos bens cultura africana. Já a congada ou congo teria vindo de Moçambique
históricos e culturais tombados (bem material) e registrados (bem e é uma das atrações na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em
imaterial) para a maior preservação dos mesmos e para impulsio- Catalão.
nar o desenvolvimento de outras atividades através da preservação
destes bens.
A arquitetura colonial de cidades como Goiás e Pirenópolis
atraem turistas de diversas regiões do país e do exterior, mas é
através de eventos, festas e outras manifestações culturais que esta
atividade se desenvolve com maior vigor. Outro aspecto importante
nas políticas culturais do Estado é o financiamento e manutenção 2 http://www.goias.gov.br/index.php/conheca-goias/cultura
89
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
Literatura: No cerne das letras, Goiás tem autores que inspi- nas por integrantes da Irmandade do Rosário. Hoje, a festa reúne
ram. Impossível não lembrar de Cora Coralina (1889-1985), poetisa cerca de 1,3 mil pessoas, divididas em 16 grupos de dança.
vilaboense criadora de obras marcadas pela beleza e simplicidade. Quando: 2ª segunda-feira de outubro
Em destaque está Bernardo Élis (1915-1997), único goiano a ingres-
sar na Academia Brasileira de Letras (concorreu com Juscelino Ku- Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno – Trindade
bitschek). Entre outros nomes conhecidos estão Hugo de Carvalho A Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, é uma das mais im-
Ramos (1895-1911) e José J. Veiga (1915-1999). portantes do Estado e reúne, todos os anos, fiéis de todo o Brasil, e
até de outros países. A romaria teria começado em 1840, no arraial
Música: A música goiana tem uma rica história e um cenário de Barro Preto, que deu lugar ao município. Na época, moradores
atual com muita diversidade. A tradição das modinhas, violas e encontraram uma medalha de barro, onde estava representada a
saraus está presente em grupos como a Orquestra dos Violeiros, Santíssima Trindade coroando Nossa Senhora. O fato levou várias
com repertório raiz e sertanejo-romântico. A música sertaneja atrai pessoas ao local. Com o tempo, surgiu a romaria.
grande público para bares, casas de shows e grandes eventos, como A Romaria de Carros de Boi da Festa do Divino Pai Eterno de
a Pecuária, Caldas Country e o Villa Mix, com uma programação ex- Trindade foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro, em
pandida de diversos estilos. Premiada internacionalmente, a música 2016, e inscrita no Livro de Registro das Celebrações do Iphan.
clássica é representada pela Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG), O antigo medalhão foi substituído por uma imagem semelhan-
mantida pelo Estado, e pela Orquestra Sinfônica Municipal, mantida te, esculpida em madeira pelo artista plástico Veiga Valle. Mesmo
pela Prefeitura de Goiânia. A cena do rock e da música alternativa representando a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), a
também faz parte da cultura goiana, com festivais como o Banana- festa é em louvor ao Divino Pai Eterno. A festividadeocorre entre a
da, Vaca Amarela e Goiânia Noise. última semana de junho e o primeiro domingo de julho. Ainda hoje
se mantém a tradição de desfile de carros de boi. Também é comum
Festas populares que fiéis peregrinem a pé até Trindade. Entre Goiânia e a capital
da fé, por exemplo, o trajeto possui 18 quilômetros e a GO-060 foi
Cavalhadas batizada de Rodovia dos Romeiros.
Registros históricos apontam as Cavalhadas de Santa Cruz de Quando: no final de junho e começo de julho.
Goiás como a festa mais antiga do Estado, segundo o pesquisador
Jacy Siqueira. Tradição bicentenária, a festividade também ocorre Procissão do Fogaréu – Cidade de Goiás
em outros dez municípios: Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Posse, A Procissão do Fogaréu acontece há mais de 260 anos na cida-
Jaraguá, Crixás, Hidrolina, São Francisco de Goiás, Santa Terezinha de de Goiás, antiga capital do Estado, por ocasião da Semana Santa.
de Goiás, Corumbá de Goiás e Pilar de Goiás. Em agosto de 2019 Com uma mistura de religiosidade e folclore, o ritual teria chegado
o governador Ronaldo Caiado encaminhou pedido ao Instituto do ao Arraial de Sant’Anna - que deu origem à Cidade de Goiás - duran-
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que a festi- te a exploração do ouro pelos portugueses.
vidade se torne Patrimônio Cultural do Brasil. O processo está em À meia-noite da chamada Quarta-Feira das Trevas, 40 farrico-
andamento. cos, encapuzados, entoam canções oitocentistas. Eles seguem um
As Cavalhadas encenam batalhas medievais entre cristãos e percurso que passa pela Igreja da Boa Morte, Igreja de Nossa Se-
mouros, ocorridas em meio à ocupação moura na Península Ibé- nhora do Carmo e Igreja do Senhor dos Passos. No momento da
rica (século IX ao século XV). Durante três dias, dois exércitos, com saída da procissão, todas as luzes da cidade se apagam. No ritual há
12 cavaleiros cada, fazem as apresentações, simulando lutas com o som cadenciado de caixas. No percurso, estão previstas algumas
auxílio de coreografias bem orquestradas. Paralelo a isso, os per- paradas.
sonagens conhecidos como Mascarados saem às ruas fazendo al- A Procissão do Fogaréu está repleta de simbolismos. O prin-
gazarras. cipal deles é representar a perseguição a Jesus Cristo. Os archotes
As Cavalhadas ocorrem entre junho e setembro, logo após os servem para procurar o Filho de Deus, em meio às trevas da igno-
festejos do Divino Espírito Santo. A festa envolve toda a comunida- rância humana. Um dos farricocos toca o clarim no meio da noite. É
de local e se destaca por conseguir reunir, em um único evento, cul- a senha para anunciar a prisão de Jesus Cristo, representado por um
tura, turismo e a manifestação pública da fé das pessoas. Mais que estandarte, pintado pelo artista plástico Veiga Valle, no Século XIX.
manter a tradição, repassando de geração em geração, a festividade Em seguida, o bispo local faz o sermão alusivo à morte de Cris-
movimenta a economia local. to.
Quando: entre julho e setembro Quando: geralmente dentro da Semana Santa
90
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
Festa de Nossa Senhora do Pilar Patrimônio Arqueológico
A festa em louvor à Nossa Senhora do Pilar, em Pilar de Goiás, A presença das populações indígenas que ocuparam o terri-
atrai fiéis de todas as regiões do País e conta com uma programação tório goiano é frequente nos sítios arqueológicos cadastrados na-
que inclui missa cantada, procissão, novena, desfile cívico e cava- cionalmente. Até dezembro de 2014, o Iphan reuniu dados sobre
lhadas. 1.246 sítios distribuídos por todo o Estado de Goiás, onde há vestí-
Quando: início de setembro, próximo ao dia 8, quando se cele- gios de aldeias, acampamentos, cemitérios, grutas e oficinas líticas.
bra o Dia de Nossa Senhora do Pilar Dentre os sítios mais conhecidos, estão os que apresentam grande
quantidade de grafismos rupestres, como aqueles encontrados em
Festa de São Sebastião — Silvânia Serranópolis. Em outros municípios - entre eles Palestina de Goiás,
Embora não haja registro oficial, acredita-se que a Festa de São Porangatu, Caiapônia, Itajá, Quirinópolis, Santa Helena de Goiás e
Sebastião tenha surgido no século 19, em Silvânia. Ela tem início na Baliza -, também foram cadastrados sítios arqueológicos com arte
segunda quinzena de julho. Em dez dias de evento, são realizadas rupestre e oficinas líticas.
novena, folia e procissão luminosa. Há ainda bingos, leilões e barra-
quinhas que comercializam produtos diversos. Cidade Ocidental
Quando: segunda quinzena de julho
HISTÓRIA
Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) – Tornar uma área onde havia uma fazenda em uma cidade. Foi
Cidade de Goiás isso que fez Cleto Meireles, proprietário nos anos 70 da Construtora
Realizado pelo Governo de Goiás, na antiga Vila Boa, o festival Ocidental. Foram menos de três anos desde a aquisição das terras
tem como objetivo fomentar a criação de filmes voltados para a da Fazenda Aracati, propriedade do corretor de imóveis cearense
preservação do meio ambiente. Ao mesmo tempo, o evento movi- João Batista de Souza, em 1974, até a inauguração da cidade, em
menta os diversos setores da cultura goiana e realiza uma progra- 15 de dezembro de 1976. Nas proximidades do lago da entrada da
mação paralela diversa, com atividades educativas, fóruns, oficinas cidade havia um alambique e um canavial.
e apresentações musicais. De acordo com o documento “O Município de Cidade Ociden-
Quando: geralmente em junho, mês internacional do meio am- tal”, a barragem do Córrego Jacob, conhecida pelos nomes de Lago
biente Ocidental e Lago Saia Velha, foi construída em 1970 para o abasteci-
mento de água da Fazenda Aracati. A Construtora Ocidental ampliou
Mostra Nacional de Teatro de Porangatu a barragem e a transformou no Clube Recreativo de Lazer. Em 1975,
Como mecanismo de valorização das artes cênicas, o Gover- o projeto de construção da cidade foi aprovado pela prefeitura de
no de Goiás realiza a Mostra Nacional de Teatro em Porangatu, na Luziânia e deu-se início às obras. A primeira área construída foi a
região Norte do Estado. São apresentados espetáculos teatrais re- Super Quadra 11. Começou com 860 casas e 27 pontos comerciais.
gionais e peças com grupos de expressão nacional. Paralelamente, Para vender os imóveis, a construtora fez um colégio, onde hoje é o
o público pode contar com uma programação musical variada, tudo Batalhão da Polícia Militar, no Parque Nova Friburgo. A construtora
gratuitamente. também providenciou o transporte dos estudantes. Quando a SQ
Quando: geralmente em novembro 11 foi entregue, o município de Luziânia assumiu a administração e
a cidadã cresceu. Veio a SQ 12, a SQ 15 e as demais super quadras.
Canto da Primavera – Pirenópolis Ao fim das obras, o número de lotes eram 14.383. Todas as quadras
A festa foi inserida no calendário goiano de festas em novem- construídas foram dotadas de infraestrutura completa, com redes
bro de 2000. Trata-se de uma amostragem da música brasileira nos de águas potável e pluvial, esgoto, iluminação pública, sarjeta, meio
seus diferentes gêneros. Do erudito ao sertanejo, do rock ao popu- fio, calçadas e asfalto, sendo as casas habitacionais pela Larck, Has-
lar, com destaque para as criações regionais. A primeira edição da pa e Economisa.
mostra levou a Pirenópolis um público estimado em 25 mil pessoas, As terras que deram origem ao Parque Nova Friburgo perten-
oriundas principalmente de Brasília e cidades vizinhas. ciam a Aleixo Pereira Braga e se chamavam Fazenda Saia Velha. Se-
Quando: geralmente entre setembro e outubro veriano Braga, de 91 anos, filho de Aleixo, chegou à Fazenda Saia
Velha em 1945. Na época, segundo ele, só havia moradores no bair-
Romaria de Muquém – Niquelândia ro Jacob e no Povoado Mesquita. As áreas onde hoje são Friburgo,
De 5 a 15 de agosto, o alvo do turismo goiano é Niquelândia, a São Mateus, Parque Nápoles e Cidade Ocidental pertenciam ao seu
360 quilômetros de Goiânia. Ali, no povoado de Muquém, acontece pai, que faleceu aos 79 anos. Cada um dos quatro filhos herdou
a festa em louvor de Nossa Senhora da Abadia. Na data, o fluxo de uma porção de terra. Ele ficou com a área que hoje corresponde ao
turistas e fiéis atinge seu ponto máximo por causa das festividades Friburgo e ao Nápoles. Diversas porções de terra da família foram
que reúnem missas, batizados, casamentos e procissão. Em meio à vendidas. As terras onde hoje é o Parque Nápoles, por exemplo,
programação religiosa, há barracas com comidas típicas e o comér- passou por vários donos até serem adquiridas pela Marajó Empre-
cio de artesanatos e outros artigos. Muitos romeiros vão pagar pro- endimentos Imobiliários que loteou o bairro.
messas por graças recebidas. O povoado de Muquém teria surgido Emancipação Em 1987, foi promulgada a primeira Lei Orgânica
por volta de 1750. Uma das versões sobre a romaria no local está na de Luziânia, o Núcleo Habitacional, que contava com 6.796 unida-
obra O Ermitão de Muquém, do romancista Bernardo Guimarães. des construídas, elevando Cidade Ocidental à condição de distrito,
Quando: 5 a 15 de agosto com direito a uma administração local. Em 1990, o movimento
“Frente Comunitária” defendeu a emancipação. Com o resultado
de um plebiscito, no dia 9 de dezembro do mesmo ano, ficou decidi-
do que a Cidade Ocidental se tornaria município, fato concretizado
91
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
em 16 de janeiro de 1991. No dia 1º de janeiro de 1993, Antônio de Clima
Pauda Alves Lima assumiu como primeiro prefeito da cidade. Tam- O clima de cidade Ocidental, de acordo com a classificação de
bém estiveram à frente da prefeitura Mauro Abadia (1997-2000), Köppem é do tipo Cwa, tropical de altitude, em altitudes próximas
Plínio Rodrigues de Araújo (2001-2004) e (2005 a março de 2008), a 1.000m, com verões chuvosos e quentes e invernos frios e secos.
Sônia Mello (assumiu em março de 2008 com o falecimento de Plí- Sendo comum temperaturas de 28 °C de máximas no verão e de 12
nio Araújo, permanecendo até 31 de dezembro do mesmo ano), °C de mínimas no inverno. Porém já foram registradas temperaturas
Alex José Batista (2009-2012) e seguido por Giselle Araújo (2013- entre 35 °C e 3 °C. Nas partes baixas pode ocorrer o tipo AW (tropi-
2016). Fábio Correa (2017-2020) é o atual prefeito. cal chuvoso de inverno seco). De todos os componentes climáticos,
a precipitação é um dos fatores mais importantes do ecossistema
Geografia da região dos cerrados. Apesar da variabilidade, o padrão de pre-
Localizado na mesorregião do Leste Goiano e na microrregião cipitação verificado apresenta dois períodos bem marcantes, um
do entorno do Distrito Federal, a 48 km de Brasília e a cerca de 192 chuvoso de outubro a abril e outro seco de maio a setembro.
km de Goiânia,[7] faz divisa com Valparaíso de Goiás (oeste), Santa A altitude do município constitui uma determinante para ate-
Maria (DF), Jardim Botânico (DF), São Sebastião (DF) (norte), Crista- nuação térmica no mês de janeiro, bem como média inferior a 18
lina (leste) e Luziânia (sul). °C no mês de julho.
A região no inverno, período de estiagem, está sob o domínio
Relevo dos ventos de leste, nordeste e sudeste. Enquanto os dois primeiros
O relevo do município é levemente ondulado com vales nos encontram-se vinculados ao domínio da massa Tropical Atlântica,
cursos de rios e córregos. A altitude nas margens do lago é de 951 nesse período dissecado e, portanto responsável por estabilidade
metros acima do nível do mar, já na praça central chega a 1.014 me- atmosférica, o terceiro refere-se as ingressões do fluxo extra tropi-
tros. Sendo o ponto culminante localizado na divisa com o Distrito cal, caracterizado pela massa polar.
Federal, no Monumento às Árvores no final do loteamento Dom A baixa umidade absoluta reduz a possibilidade de ocorrência
Bosco a 1.115 metros de altitude. Ao sul do município o relevo tor- pluviométrica frontal no referido período, constituindo se como a
na-se mais baixo e ondulado com formações serranas nos vales que principal causa da queda da temperatura. Nesse momento, a posi-
descem a menos de 830 metros no extremo sul do município. ção altimétrica da área contribui para o aumento da velocidade dos
ventos, e pode implicar em desconforto térmico.
Vegetação
A vegetação da região do município de Cidade Ocidental cons- Cultura
titui-se basicamente de cerradão, cerrado, campo cerrado, campo A cidade também tem suas lendas, assim como as “bolas-de-
e matas de galeria nos cursos de rios e córregos. Hoje restam rema- -fogo”, bolas de prata (para os ufólogos), a “árvore mística” que si-
nescentes desses conjuntos florísticos, devido à extrema destruição tua-se em Colina Verde” (no Zé Leão) e a mais famosa, a lenda da
desse ecótone para a constituição de pastos e lavouras. noiva do lago.
Parque Ecológico Chico Mendes: trata-se de um bosque urba-
Hidrografia nizado localizado no centro da cidade. Rodeado de árvores nativas
Ribeirão Saia Velha: serve de linha limítrofe entre o município do cerrado o Parque Ecológico Chico Mendes é uma opção de lazer,
e os municípios de Luziânia e Valparaíso de Goiás. Sendo também o pois oferece lago artificial com peixes exóticos, quiosque com lan-
principal curso d’água de Cidade Ocidental, pois abastece o centro chonete, duas áreas de convivência cobertas, aparelhos de ginásti-
da cidade e os bairros próximos. Em 1970, a construtora Ocidental ca, parque infantil, campo de futebol de areia, trilhas para caminha-
criou a barragem do córrego Jacob, um espelho d’água na entrada da ecológica, área de piquenique e paisagismo.
da cidade, conhecido pelos nomes de Lago Jacob ou Lago Saia Velha Povoado Mesquita: localizada na Zona Rural da Cidade Ociden-
e a transformou no Clube Recreativo de Lazer. tal, trata-se de comunidade de remanescentes de quilombos. A co-
Ribeirão Mesquita: afluente do braço direito do Rio São Barto- munidade Quilombola do Mesquita surgiu a partir de uma doação
lomeu, banha parte do povoado Mesquita; apresenta-se com for- de terras feita a três escravas da Fazenda Mesquita, há mais de 200
te poluição, oriunda do centro urbano que está bem próximo. Isso anos. Hoje é formada por 300 famílias, que cultivam marmelo, goia-
prejudica muito as atividades relacionadas à pecuária, que necessi- ba, laranja, cana de açúcar, mandioca e contam também, com uma
ta das águas do Ribeirão Mesquita. pequena indústria artesanal de marmelada e goiabada. No artesa-
Rio São Bartolomeu: recebe as águas do Ribeirão Mesquita e nato produz caixinhas, biscoitos e tapetes, que são comercializados
do Ribeirão Saia Velha e deságua no Rio Corumbá. Suas bacias abri- em feiras. As festas são comemoradas com a dança Catira, dança
gam intensa atividade agrícola e em seu curso é extraída areia para tradicional de Goiás.
construção civil. Servindo também de limite entre Cidade Ocidental Clubes: Suleste Clube (atual Clube AQUA), Recanto das Águas,
e o município de Cristalina. Toca do Leão e Recanto Primavera.
Ribeirão Água Quente: localizado a norte do município ,numa
região que recebe seu nome,este córrego possui águas termais. Turismo:
Suas origens ainda estão sendo investigadas.
Poções e cachoeiras: localizados a menos de 30 minutos de FESTA DO MARMELO
caminhada do centro da cidade pode-se encontrar córregos com Em 2022, a Festa do Marmelo chegou à sua 20ª edição, reunin-
águas límpidas entre matas de galeria, mas somente entre os meses do a tradição da zona rural com a animação do centro da cidade,
de dezembro e maio. sendo um dos eventos de maior expressão da cultura ocidentalen-
se. Compõem o evento as seguintes atrações: cavalgadas, folia, mis-
sa e a tradicional corrida do marmelo.
92
ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
ROTA DOS TROPEIROS Como surgiram os quilombos e como viviam os quilombolas
Um dos objetivos do governo municipal para alavancar o tu- Os quilombos, conforme mencionado, surgiram em meados do
rismo rural é a criação da Rota dos Tropeiros. O projeto propõe um século XVI e foram resultado da resistência dos africanos escravi-
passeio de tropeiros saindo do povoado Mesquita, passando por zados. Esses escravos eram trazidos ao Brasil por meio do tráfico
pesque-pague, propriedades rurais até chegar ao centro da cidade. negreiro e usados aqui, principalmente, na produção do açúcar. A
Durante o percurso, os participantes se confraternizam nos pontos crueldade da escravidão, marcada por agressões físicas, trabalho
de parada com churrasco, cantigas, moda de viola e muita diversão. extenuante, má alimentação etc., motivava a resistência escrava.
Aqui no Brasil, os escravos fugiam e escolhiam regiões estra-
MARCHA PARA JESUS tégicas que lhes garantiriam o máximo de proteção contra os por-
O evento é organizado anualmente pela Prefeitura Municipal tugueses, onde construíam vilas. Essas vilas formadas por escravos
de Cidade Ocidental, em parceria com cerca de 50 igrejas aliança- ficaram conhecidas como quilombos, um termo no quimbundo que
das. era usado para referir-se a acampamentos militares que eram for-
mados na região de Angola.
JARDIM DA IMACULADA Muitos quilombos eram construídos com muralhas de madeira
O Jardim da Imaculada, localizado no bairro Ocidental Park, é e com armadilhas espalhadas pelo seu redor como forma de garan-
um dos principais pontos turístico do estado de Goiás. No local é tir a proteção das populações que viviam naqueles locais. Dentro
realizado anualmente o Canta Jardim, que recebe uma média de 10 dos quilombos, a população era formada não apenas por africanos
mil pessoas por evento, onde há shows de música católica, orações, e seus descendentes, mas também por índios e homens brancos e
serviços pastorais e muitas apresentações durante todo o dia. livres.
A sobrevivência dos quilombolas era garantida por aquilo que
FESTA DE SANTO ANTÔNIO eles retiravam da natureza e também do que eles plantavam e dos
Em meio à família, amigos e visitantes, os devotos aproveitam animais que eles criavam. O produto mais comum que era produzi-
o evento para reafirmar o amor por Cidade Ocidental, bem como do pelos quilombolas era a farinha de mandioca, mas as roças dos
para enfatizar ainda mais a fé e união em torno do respeito aos quilombos também eram formadas por milho, feijão, batata-doce,
dogmas da Igreja Católica. abóbora, cana-de-açúcar, entre outros cultivares.
Frutos e raízes também serviam para a alimentação dos qui-
FESTA DE NOSSA SENHORA DA ABADIA lombolas, assim como a caça e a pesca. Criavam-se animais, como
Com mais de 70 anos de tradição, a Festa de Nossa Senhora da galinhas, e produziam-se itens que eram úteis para os colonos por-
Abadia é uma das mais aguardadas pela população ocidentalense. tugueses, como cerâmica e cachimbos, além de lenha. Por isso,
O evento religioso acontece no mês de agosto e conta com a parti- muitos quilombos estabeleciam relações comerciais amistosas com
cipação de centenas de fiéis. as fazendas e engenhos nas redondezas.
Os engenhos eram alvos frequentes de ataques das autorida-
des portuguesas, que não mediam esforços para destruir essas co-
HISTÓRIA DOS QUILOMBOS. munidades. Muitos quilombos resistiam aos ataques portugueses,
o que forçava as autoridades coloniais a utilizar inúmeros recursos
Os quilombos ou mocambos (conjunto de habitações miserá- na tentativa de destruí-los.
veis) existiram desde a época colonial até os últimos anos do sis- Culturalmente falando, era um local onde os africanos e seus
tema escravista e assim como as fugas, foram comuns em todos os descendentes tentavam resgatar traços de sua cultura, como as tra-
lugares em que existiu escravidão. A formação de quilombos pres- dições, as festas, as práticas religiosas, as danças, entre outros.
supõe um tipo específico de fuga, a fuga de rompimento, cujo ob-
jetivo maior era a liberdade. Essa não era uma alternativa fácil a ser Quilombo dos Palmares
seguida, pois significava viver sendo perseguido não apenas como Entre as centenas de quilombos que se formaram ao longo da
um escravo fugido, mas como criminoso. história brasileira, o de maior destaque foi, sem dúvidas, o Quilom-
O Brasil teve em sua história vários grandes quilombos e o mais bo dos Palmares. Este ficou conhecido por ter sido o maior quilom-
conhecido foi Palmares. Palmares foi um quilombo formado no sé- bo de nossa história, chegando a possuir cerca de 20 mil habitantes
culo XVII, na Serra da Barriga, região entre os estados de Alagoas e espalhados entre os vários mocambos que o formavam.
Pernambuco. Localizado numa área de difícil acesso, os aquilomba- O Quilombo dos Palmares foi formado na Serra da Barriga,
dos conseguiram formar um Estado com estrutura política, militar, localizada no atual estado de Alagoas. A primeira menção a esse
econômica e sociocultural, que tinha por modelo a organização so- quilombo remonta a 1597, mas acredita-se que tenha se formado
cial de antigos reinos africanos. Calcula-se que Palmares chegou a antes disso, e, provavelmente, foi formado por escravos que haviam
possuir uma população de 30 mil pessoas. fugido dos engenhos da capitania de Pernambuco.
Depois da abolição definitiva da escravidão no Brasil, em 1888, Palmares foi construído em uma região de difícil acesso e reple-
as comunidades negras deram outro sentido ao termo “quilombo”, ta de palmeiras, o que lhe rendeu seu nome. O principal mocambo
não sendo mais utilizado como forma de luta e resistência ao cati- que formava Palmares era o mocambo Macaco, mas esse quilombo
veiro, mas sim como morada e sobrevivência da família negra em possuía outros mocambos, como Andalaquituche, Osenga, Cucaú
pequenas comunidades onde seus valores culturais eram preserva- e muitos outros. O mocambo Macaco chegou a possuir cerca de 6
dos. Tais comunidades receberam diferentes nomeações: remanes- mil habitantes.
centes de quilombos, quilombos, mocambos, terra de preto, comu- Em Palmares, era produzido tudo o que os palmaristas neces-
nidades negras rurais, ou ainda comunidades de terreiro. sitavam para sobreviver, e desde muito cedo os habitantes precisa-
ram lutar para garantir a sua sobrevivência e liberdade. Isso porque
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ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
tem-se notícia de que já em 1602 houve expedições enviadas pelas 2. CS-UFG - 2023 - UFG - Analista de Tecnologia da Informação/
autoridades coloniais com o intuito de destruir Palmares. Área: Sistemas- Os parques nacionais do Brasil foram criados para
A resistência palmarista contra a repressão portuguesa foi de- proteger a nossa biodiversidade e visam a proteção ambiental e ao
dicada e estendeu-se durante todo o século XVII. Em meados des- trabalho de conscientização da população quanto à importância
se século, o quilombo aproveitou-se dos conflitos travados entre de se preservar a natureza. O estado de Goiás possui dois parques
portugueses e holandeses e conseguiu crescer consideravelmente. nacionais reconhecidos como Patrimônio Natural Mundial pela
Houve alguns problemas com os holandeses, mas a partir da expul- Unesco: o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque
são destes, a situação ficou cada vez mais delicada para Palmares. Nacional das Emas. Além disso, possui também diversos parques
Em 1678, Palmares ficou dividido com a possibilidade de um estaduais. Dentre esses, aquele que tem como principal objetivo a
acordo com os portugueses. Esse acordo de paz tinha sido aceito proteção do maior remanescente das Florestas Estacionais (mata
pelo líder do quilombo, Ganga Zumba, mas como previa que os pal- seca), Semideciduais e Matas de Galeria da região central do Estado
maristas não nascidos no quilombo teriam de ser devolvidos aos de Goiás se trata do Parque Estadual
seus antigos donos, se tornou um acordo impopular. Ganga Zumba (A) Altamiro de Moura Pacheco.
foi assassinado, e o novo líder, Zumbi, rejeitou o acordo. (B) Serra de Caldas Novas.
Zumbi foi o último líder do quilombo, mantendo sua posição (C) Serra Dourada.
de 1678 a 1695. Resistiu aos ataques portugueses, liderando os pal- (D) Terra Ronca.
maristas na luta e expulsando expedições de portugueses diversas
vezes. Em 1694, o Quilombo dos Palmares foi destruído, e Zumbi foi 3.INSTITUTO AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia- O Brasil
morto em 20 de novembro de 1695. é um país de proporções continentais, portanto possui climas, ve-
getações e relevos distintos, sendo possível encontrar seis biomas
Fonte: Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiado- diferentes como principais. Assinale a alternativa correta quanto ao
brasil/quilombos. Acesso em: 15.ago.2023 bioma que engloba grande parte do território do Estado de Goiás.
(A) Caatinga.
QUESTÕES (B) Cerrado.
(C) Pampa.
(D) Mata Atlântica.
1. CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Morrinhos - GO - Analista Am- (E) Pantanal.
biental- Leia o poema a seguir.
4. CS-UFG - 2023 - UFG - Assistente em Administração- O rio
Hidrografia Paranaíba, divida natural entre Goiás e Minas Gerais, nasce na serra
Os rios de Goiás, além de rios de verdade, têm peixes, bichos, da Mata da Corda no município de Rio Paranabaíba, no estado de
lendas. Têm várzeas e vãos e seus resfrios no fundo dos gerais e das Minas Gerais. Porém, das nascentes que formam o rio Paranabaí-
fazendas. ba, a mais distante é a do seu afluente, o rio São Bartolomeu, que
Neles me batizei, levei meu couro, aprendi a nadar e, bem me- nasce no Distrito Federal. O rio Paranabaíba faz parte de qual bacia
nino, fui-me encontrando neles, no tesouro que imaginava haver no hidrográfica?
meu destino. No Meia-Ponte, armei os infinitos da minha vida e an- (A) Bacia Hidrográfica Amazônica.
dei sobre a corrente, pronunciando a tônica dos mitos espalhados (B) Bacia Hidrográfica do Tocantins Araguaia.
nas margens pela enchente. (C) Bacia Hidrográfica do Paraná.
(D) Bacia Hidrográfica do São Francisco.
TELLES, Gilberto Mendonça. Hidrografia. In: Hora aberta: poemas
reunidos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002. 5. CS-UFG - 2023 - UFG - Assistente em Administração- A Cidade
de Goiás, com quase trezentos anos de fundação é um dos pontos
O poema mostra os rios como turísticos mais visitados no estado de Goiás. Em 14 de dezembro de
(A) um lugar de desregramento moral. 2022, o município comemorou 21 anos como Patrimônio da Huma-
(B) participantes da cultura local. nidade. Esse título concedido pela Organização das Nações Unidas
(C) um modelo de isolamento social. para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) deu-se em virtude de
(D) fontes de renda econômica. a Cidade de Goiás
(A) ter sido a primeira capital do estado, fundada ainda no sé-
culo XVIII.
(B) ter sido fundada pelos Bandeirantes, entre eles, Bartolo-
meu Bueno Silva.
(C) ser um dos primeiros núcleos urbanos do território goiano,
além da sua arquitetura e cultura.
(D) ser berço de pessoas celebres na história do estado.
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ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
6. CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Goiatuba - GO - Pedreiro, Au- 10. Quadrix - 2022 - Câmara de Goianésia - GO - Auxiliar Ad-
xiliar de Pedreiro e Operador de Máquinas Pesadas- Leia o texto a ministrativo Legislativo- Goiás possui uma rica hidrografia, na qual
seguir. nascem e percorrem alguns dos mais conhecidos rios brasileiros.
É outra variante do caterã-êtê ou batuque, no qual os violeiros Entre os grandes rios cujos leitos se situam exclusivamente em
cantam e tocam várias trovas e músicas. Os dançantes se adiantam território nacional, o maior é o São Francisco. Com relação a esse
ao meio do plano, dando e batendo palmas, dando balanceios e assunto, assinale a alternativa que apresenta o nome do segundo
atravessando cada um para o lado oposto em troca de lugares. O maior rio com curso exclusivamente em território nacional, que
instrumento obrigatório é a viola. nasce em Goiás e possui mais de dois mil quilômetros de extensão.
(A) Rio Araguaia
BRASIL, Americano. Cancioneiro de trovas do Brasil Central. Goiânia: (B) Rio Madeira
Editora Oriente, 1973, p. 272. (C) Rio Tocantins
(D) Rio Purus
O texto descreve a seguinte manifestação cultural típica de Goi- (E) Rio Juruá
ás:
(A) fogaréu. 11. FAUEL - 2021 - Prefeitura de Rio Azul - PR - Assistente Admi-
(B) milonga. nistrativo- Leia a descrição a seguir, a respeito de uma importante
(C) catira. personalidade da história do Brasil, e marque a alternativa que in-
(D) violada. dica de quem se trata.
“Trata-se de um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior
7. INSTITUTO AOCP - 2023 - PC-GO - Escrivão de Polícia da 3ª e mais longevo quilombo da história do nosso país. Ele assumiu a
Classe- Dentre as diversas fontes econômicas do estado de Goiás, o liderança do quilombo em 1678, e resistiu durante quase vinte anos
turismo tem sido uma das mais pujantes nos últimos anos. A esse contra as investidas dos portugueses. Foi morto após ter seu es-
respeito, assinale a alternativa que corresponde à cidade e sua re- conderijo denunciado em novembro de 1695. Ele é atualmente um
gião que possuem como grande atrativo turístico suas águas ter- dos grandes símbolos da luta dos negros e dos africanos contra a
mais. escravidão no Brasil. Sua memória também é utilizada nos dias de
(A) Região de Porangatu. hoje como símbolo de luta dos negros contra o racismo”.
(B) Região de Caldas Novas.
(Portal História do Mundo. Trecho com adaptações).
(C) Região de Anápolis.
(D) Região de Goianésia.
(A) Aleijadinho.
(E) Região de Rio Verde.
(B) Caramuru.
(C) Tiradentes
8. Quadrix - 2023 - Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás - GO -
(D) Zumbi.
Procurador do Município- No que se refere ao relevo e à hidrografia
de Goiás, assinale a alternativa incorreta. 12. IBFC - 2023 - SEC-BA - Professor da Educação Básica - His-
(A) É característica do relevo goiano a presença de chapadas, tória- “Onde houve escravidão houve resistência. E de vários tipos.
depressões e planaltos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo negociava espaços de
(B) As maiores altitudes estão na parte leste e nordeste do es- autonomia com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, que-
tado, sendo a Chapada dos Veadeiros um exemplo disso. brava ferramentas, incendiava plantações, agredia senhores e fei-
(C) Algumas das principais bacias hidrográficas do País têm re- tores, rebelava-se individual e coletivamente. (...) Houve um tipo
lação com rios que correm em Goiás, como a bacia do Tocan- de resistência que poderíamos caracterizar como a mais típica da
tins-Araguaia e a bacia do Paraná, já que o rio Paranaíba corre escravidão – e de outras formas de trabalho forçado. Trata-se da
também em território goiano. fuga e da formação de grupos de escravos fugidos”.
(D) Goiás possui usinas hidrelétricas que abastecem boa parte
do Centro-Oeste, como, por exemplo, a de Belo Monte e a de REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Liberdade por um
Cachoeira Dourada. fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
(E) O relevo do estado de Goiás insere-se no chamado Planalto 2006, p. 9.
Central Brasileiro.
O Quilombo dos Palmares chegou a reunir 20 mil habitantes,
9. INSTITUTO AOCP - 2022 - PC-GO - Papiloscopista Policial da o que representava 20% da população total de Pernambuco à épo-
3ª Classe- O estado de Goiás possui grande diversidade cultural e ca. Com 100 anos de resistência, este local foi o epicentro de uma
social, com diversas festividades especiais e lugares históricos. Assi- aguerrida luta contra a escravidão no Brasil. Sobre esta afirmação,
nale a alternativa que apresenta a cidade que possui a arquitetura assinale a alternativa incorreta.
do seu centro histórico tombada como patrimônio mundial pela (A) Assim como ocorria em outros quilombos espalhados pelo
UNESCO. Brasil, a intenção de ex-escravos que ali chegavam era manter
(A) Rio Verde. uma vida em liberdade com seus próprios costumes
(B) Goiânia. (B) Havia um claro contraste entre a miséria da população do
(C) Goiás. litoral alagoano e a abundância alimentar de Palmares, já que,
(D) Caldas Novas. em sua subsistência, os quilombolas comercializavam a produ-
(E) Itumbiara. ção excedente com seus vizinhos em troca de produtos de que
não eram capazes de produzir
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ATUALIDADES E HISTÓRIA, GEOGRAFIA
E CONHECIMENTOS GERAIS DE GOIÁS
E DE CIDADE OCIDENTAL-GO
(C) Zumbi, o segundo rei do Quilombo dos Palmares, é conside- 15. Prefeitura de Arapiraca - AL - 2018 - Prefeitura de Arapira-
rado um dos maiores símbolos da resistência à opressão contra ca - AL - Professor de História- Os negros nunca aceitaram passi-
negros e negras vamente a escravidão. Havia muitas formas de revoltas coletiva e
(D) Pode-se afirmar que o problema dos quilombos, para as individual. Do ponto de vista histórico, os quilombos foram a estra-
metrópoles e senhores escravistas era em certo sentido mais tégia de resistência que melhor representou a luta contra a ordem
político e social do que propriamente econômico escravocrata. Ao organizarem suas fugas, os negros formaram co-
(E) Embora Quilombo dos Palmares tenha sido objeto de aten- munidades no interior das matas, conhecidas como quilombos ou
ção das autoridades luso-brasileiras, senhores de engenho não mucambos. Sobre os processos de constituição dos quilombos no
se alarmaram com as fugas em massa em direção ao quilombo, Brasil, pode-se afirmar que:
nem pressionavam para que as autoridades colocassem um fim (A) Caracterizaram-se pela formação de comunidades isolacio-
no movimento nistas que, ao pretenderem recriar a África no Brasil, acabaram
criando uma sociedade alternativa à sociedade escravocrata.
13. FEPESE - 2021 - Prefeitura de São José - SC - Professor - His- (B) Os quilombos mantinham hábitos da sociedade afro-brasi-
tória - Edital 001- “Quilombo era ‘toda habitação de negros fugidos leira adquiridos nas senzalas.
que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham (C) Ocorreram necessariamente em decorrência das fugas, in-
ranchos levantados nem se achem pilões neles’, segundo resposta dividuais e coletivas, já que era impossível ao escravo fugido
do Rei de Portugal a consulta do Conselho Ultramarino datada de 2 integrar-se à massa de negros livres, principalmente nos cen-
de dezembro de 1740”. tros urbanos.
(D) Os quilombos eram compostos única e exclusivamente por
MOURA, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. São Paulo: Brasi- escravos africanos e descendentes de africanos, uma vez que
liense, 1981. p.16. (5 ed.) as relações entre indígenas e africanos eram marcadas pelos
frequentes enfrentamentos.
A respeito da organização quilombola ao longo da história bra- (E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
sileira, é correto afirmar que:
(A) Embora distante da colônia, o texto explicita uma visão GABARITO
aprofundada, por parte da metrópole, a respeito da importân-
cia e da complexidade dos quilombos.
(B) Na Constituição Brasileira (1988) existem referências espe- 1 B
cíficas quanto às comunidades remanescentes de quilombos,
definindo-as especificamente como patrimônio cultural brasi- 2 A
leiro e obrigando o Estado a garantir-lhes a posse definitiva da 3 B
região, inclusive com a emissão de títulos definitivos de pro-
priedade. 4 C
(C) Dada as atividades econômicas predominantemente litorâ- 5 C
neas, os quilombos ficaram circunscritos em áreas próximas ao
6 C
litoral, já que sua existência estava ligada à existência de amplo
contingente de indivíduos escravizados. 7 B
(D) Os maiores quilombos, com organização política econômica 8 D
e social complexas, reproduziram o sistema de dominação dos
portugueses; portanto, é errôneo afirmar que as comunidades 9 C
remanescentes de quilombos possuem características culturais 10 C
próprias.
(E) Para evitar a descaracterização do conceito de comunida- 11 D
des remanescentes de quilombos, atualmente há uma defini- 12 E
ção bastante restrita de tais grupos, evitando elementos que
13 B
permitam múltiplas interpretações e buscando características
que garantam a comprovação material da sua origem. 14 A
15 A
14. CS-UFG - 2023 - UFG - Analista de Tecnologia da Informa-
ção/Área: Sistemas- Em Goiás, temos uma importante comunida-
de remanescente de quilombos do Brasil, a comunidade Kalunga.
Essa comunidade quilombola foi estudada pela antropóloga goiana
Mary Baiocchi e subsiste com sua cultura, suas tradições e seus cos-
tumes, contando com mais de 20 comunidades, 42 localidades com
mais de duas mil famílias e quase dez mil pessoas e uma área de
262 mil hectares. A comunidade Kalunga se localiza
(A) na região norte/nordeste.
(B) na região sul/sudoeste.
(C) na região Entorno do Distrito Federal.
(D) na região Metropolitana de Goiânia.
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