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LÍNGUA PORTUGUESA I
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Sumário
Apresentação
1.1. Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2. Gêneros textuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2.1. Definição de charge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2.1.1. Exemplo de charge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.2. Definição de cartum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
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i
2. A leitura e a construção de sentido
2.1. Apresentação.........................................................................................................21
2.2. Estudo dos gêneros textuais: poesia.....................................................................21
2.2.1. Característica da poesia............................................................................21
2.3. Relações textuais...................................................................................................25
2.3.1. Intertextualidade e interdiscursividade......................................................25
2.3.2. Paráfrase e paródia...................................................................................26
2.4. Gramática no texto.................................................................................................27
2.4.1. Separação de sílabas................................................................................27
2.4.2. Regras de acentuação gráfica..................................................................28
2.4.3. Prosa e verso............................................................................................31
2.4.4. Gênero lírico..............................................................................................31
2.5. Expressão oral.......................................................................................................32
3. Bloco
3.1. Apresentação.........................................................................................................39
3.2. O romance..............................................................................................................39
3.2.1. Tipos de romance......................................................................................41
3.2.1.1. Exemplo de romance.................................................................42
3.3. Morfologia: A formação das palavras e seus sentidos...........................................43
3.3.1. O que é Morfema.....................................................................................43
3.3.2. Estrutura das palavras..............................................................................44
3.3.2.1. Radical.......................................................................................44
3.3.2.2. Desinências...............................................................................44
3.3.2.3. Prefixo.......................................................................................44
3.3.2.4. Sufixo.........................................................................................45
3.4. Gramática no texto.................................................................................................46
3.4.1. Classe de palavras (I)...............................................................................46
3.4.1.1. Substantivo................................................................................46
ii
3.4.1.2. Adjetivos....................................................................................46
3.4.1.3. Pronomes pessoais...................................................................47
3.5. Literatura................................................................................................................48
3.5.1. Gênero narrativo.......................................................................................48
3.5.2. Estrutura do texto narrativo.......................................................................48
3.5.3. Elementos da narrativa:............................................................................48
3.6. Expressão oral.......................................................................................................49
3.6.1. Apresentação oral.....................................................................................49
3.7. Expressão escrita...................................................................................................50
3.7.1. Exercícios..................................................................................................50
3.8. Referências bibliográficas......................................................................................51
4. Bloco
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4.1. Apresentação.........................................................................................................55
4.2. Estudo dos gêneros textuais: blog.........................................................................55
4.2.1. Característica do blog...............................................................................56
4.2.1.1. Exemplo de blog.......................................................................56
4.3. O sentido das palavras...........................................................................................57
4.3.1. Hipônimos e hiperônimos..........................................................................57
4.3.2. Homônimos e parônimos..........................................................................57
4.4. Gramática no texto.................................................................................................59
4.4.1. Classe de palavras (II)..............................................................................59
4.4.1.1. Pronomes definidos e indefinidos.............................................59
4.5. Pronomes de tratamento........................................................................................60
4.5.1. Pronomes demonstrativos........................................................................61
4.6. Literatura................................................................................................................62
4.6.1. Gênero épico.............................................................................................62
4.6.1.1. Origem do gênero épico............................................................62
4.6.1.2. Principais características...........................................................63
4.6.2. A epopeia..................................................................................................63
4.7. Expressão oral.......................................................................................................64
4.7.1. Relato pessoal...........................................................................................64
4.8. Expressão escrita...................................................................................................66
4.8.1. Exercícios de gramática, gêneros textuais e literatura.............................66
iii
4.9. Referências bibliográficas......................................................................................67
5. Bloco
5.1. Apresentação.........................................................................................................71
5.2. Estudo dos gêneros textuais: crônica....................................................................71
5.2.1. Característica da crônica..........................................................................71
5.2.1.1. Exemplo de crônica...................................................................71
5.3. Efeitos de sentido...................................................................................................73
5.3.1. Ambiguidade.............................................................................................74
5.3.2. Polissemia.................................................................................................75
5.4. Gramática no texto.................................................................................................76
5.4.1. Classe de palavras (III).............................................................................76
5.4.1.1. Pronomes possessivos..............................................................76
iv
Apresentação
Caro(a) estudante, SEJA BEM-VINDO(A)!
Boa parte do nosso trabalho será dedicado à leitura, produção e análise de diversos tipos
de textos para aprendermos a reconhecer os elementos que os constituem. Nosso objetivo
é que percebam o texto em sua função sociocomunicativa, deste modo será dado destaque
ao estudo da estrutura, das características e da finalidade de diversos gêneros textuais.
Com isso, espera-se que você possa interagir com o texto como seu interlocutor e, escolha
entre as possibilidades da língua materna, as formas apropriadas às diversas
situações de comunicação. Como leitor, deseja-se que ouça, analise, interprete, avalie e
critique as produções de fala e de escrita do outro; como produtor de texto, que expresse
seu ponto de vista, com clareza e objetividade, considerando a situação comunicativa e o
ponto de vista do interlocutor.
Bons estudos!
1
2
Olá!
Neste bloco, vamos estudar o que são gêneros textuais dando destaque a charge e o
cartum. Além disso, vamos também rever questões teóricas relacionadas à linguagem e a
interação social, língua, funções da linguagem, linguagem verbal e não-verbal, denotação e
conotação, sinônimos e antônimos. Quanto à literatura, começaremos a pensar sobre o que
é literatura, texto literário e texto não-literário, subjetividade e plurissignificação. Também
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Vem comigo!
Os gêneros textuais não são semelhantes aos tipos textuais. Os tipos textuais
são estruturas linguísticas prototípicas, as quais possuem estabilidade
interna. Os gêneros textuais partem das tipologias e estão mais ligados a
situações concretas de comunicação.
É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter
mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta
a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto
injuntivo).Cada gênero textual é identificado (e classificado) a partir de aspectos básicos,
como assunto, finalidade, perfil dos participantes, estrutura, suporte e estilo (formal, informal,
técnico etc.). Veja a seguir alguns gêneros textuais:
3
A linguagem e suas
A charge tem a finalidade de ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos atuais que
despertam o interesse público. Muito usado em jornais e revistas por causa do cunho
político e social. É o gênero no qual o autor expressa sua visão dos fatos por meio de
caricaturas. A charge pode vir com um ou mais personagens, geralmente personalidades
públicas. Mas também costuma apresentar pessoas envolvidas na política, devido ao seu
teor crítico. Podendo conter ou não legendas e balão de fala, faz uso do humor.
4
• Efemeridade: retrata acontecimentos contemporâneos. A charge é tida como efêmera,
pois está sempre se atualizando;
• Exagero: aponta o exagero para provocar a vertente humorística; o riso. No exagero,
o chargista enfatiza pontos tidos como principais. O profissional faz distorções da
realidade, mas não tira a veracidade;
• Caráter: humorístico, cômico, irônico e satírico.
• Ruptura discursiva: o final inesperado trata-se de uma quebra do discurso construído
na charge;
• Intertemporalidade: a charge nunca irá explicar a sua própria piada.
5
A linguagem e suas
Cartum de Glasbergen
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Nota: A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua com estrutura gramatical própria
e não uma linguagem, sendo reconhecida, também, como língua oficial de sinais do Brasil
desde 2002.
As funções da linguagem são recursos de ênfase que atuam, cada qual, abordando um
diferente elemento da comunicação. Foram estabelecidas seis diferentes funções da
linguagem, cada uma delas se relaciona a um dos componentes do processo comunicativo.
Dessa forma, em cada ato comunicativo, dependendo de sua finalidade, destaca-se um dos
elementos da comunicação e, por conseguinte, uma das funções da linguagem. São elas:
7
A linguagem e suas
Mas vamos trabalhar aqui com as funções já conhecidas, por nos permitir uma associação
mais clara entre elas e os elementos do processo de comunicação, que são importantes
para que compreendamos a intenção comunicativa de cada texto que elaboramos.
Quando alguém se dirige a outra pessoa, dizendo: "Ufa, que calor, hein!", pode estar
querendo abrir a janela, ou ligar o ventilador, sem um pedido direto. A mensagem só será
entendida se o interlocutor estiver ligado na situação, decodificando possíveis gestos e
expressões faciais do falante.
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As piadas, por exemplo, são textos que exigem inferências por parte do ouvinte, já que
seu conteúdo ultrapassa o âmbito da mera significação das palavras, jogando com
uma contextualização mais ampla e com dados que são de conhecimento restrito de um
grupo social, de uma comunidade específica, de um momento histórico. Não é à toa
que, às vezes, não entendemos piadas em outras línguas, por exemplo, que se consideram
grandes humoristas. Por não dominarmos as referências culturais, contextuais ou
situacionais das suas piadas, não conseguimos fazer as inferências necessárias.
Saiba mais!
Leia o livro: Chalub, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1995.
Todo ato comunicativo se dá pela ação da linguagem, que podem ser definidas como
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linguagem verbal e não verbal. Em outras palavras, essas formas de linguagem são
definidas como modalidades comunicativas. Isso significa que será necessário a ação de
um emissor e de um receptor, com o intuito de receber ou transmitir uma mensagem.
9
A linguagem e suas
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
Leia o poema de Luiz Vaz de Camões, e observe a maneira como o poeta define O
sentimento 'amor' utilizando linguagem conotativa:
sente;
É um contentamento descontente;
gente;
mata, lealdade.
amizade,
A linguagem e suas
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
1.5. LITERATURA
Você já se perguntou por que é importante estudar Literatura. De todos os tipos de textos
com os quais temos contato, as narrativas são as que têm o pode de nos cativar e
permanecer na nossa memória. Quando lemos uma boa história, nós contamos para outras
pessoas ou indicamos o livro para que a leiam. Você já deve ter experimentado a
ansiedade de conhecer o desenlace da trama, o fascínio por narrativas intrigantes e seu
comportamento pode ter mudado a partir das reflexões de suas personagens preferidas.
Plurissignificação: assumir vários significados. Pluri-: (do latim) muitos, vários. Nos textos
literários, as palavras assumem diferentes significados.
Já as Opiniões são afirmações decorrentes da análise individual que não têm forma de
comprovação objetiva, são livre expressão, não relato científico da verdade.
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1.7.1. EXERCÍCIOS
Exercício 1
Exercício 2
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem
Exercício 3
As palavras abaixo apresentam seus sinônimos. Descobra qual deles está errado e assinale-o:
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o
vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas
informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta
dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra num
desses meus badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas
Gerais, falei em “varreção” - do verbo “varrer”. De fato, trata-se de um equívoco que,
num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua
portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário, aquela que
tem, no topo, a fotografia de uma “varroa” (sic!) (você não sabe o que é uma “varroa”?)
para corrigir-me do meu erro. E confesso: ele está certo. O certo é “varrição” e não
“varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim porque
nunca os vi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes
o xerox da página do dicionário com a “varroa” no topo. Porque para eles não é o
dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala
“varreção” quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que
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nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha
sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
De acordo com o texto, após receber a carta de um amigo “que se deu ao trabalho de
fazer um xerox da página 827 do dicionário” sinalizando um erro de grafia, o autor
reconhece.
Oliveira, Katyucha de. Diferença entre língua e linguagem; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/portugues/diferenca-entre-lingua-linguagem.htm. Acesso
em 08 de fevereiro de 2021.
Pennac, Daniel. Como um romance. Tradução de Leny Werneck. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
Sites:
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca/
portugues/061112_ling_port_a13.pdf
https://duvidas.dicio.com.br/sinonimos-e-antonimos/
https://www.diferenca.com/texto-literario-e-texto-nao-literario/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/linguagem-verbal-e-nao-verbal
http://veportugues.blogspot.com/2017/02/linguagem-verbal-e-linguagem-nao-verbal.html
http://diogoprofessor.blogspot.com/2020/05/atividade-de-cartum-sobre-o-tema.html
https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge
Resumo
19
A linguagem e suas
Olá!
Vamos lá!
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
> ou passo.
A poesia é um gênero textual marcado fundamentalmente por sua forma, pois é dividido
em estrofes e versos, podendo conter também rima e métrica. A linguagem utilizada nesse
tipo de texto também chama a atenção, por ser mais estética. Quanto à estrutura de um
poema, ela é classificada em dois tipos:
VERSOS:
O verso é cada linha de um poema, e a métrica representa as medidas dos versos
utilizados. Assim, os versos são classificados de acordo com as sílabas poéticas que
apresentam. Vejamos os tipos:
Fonte: https://www.revistabula.com/2329-
os- 10-melhores-poemas-de-mario-
quintana/
Assim, os versos são classificados de acordo com as sílabas poéticas que apresentam. São eles:
ESTROFES:
RIMAS:
As rimas estão associadas à sonoridade dos poemas e que acontece com a aproximação
sonora entre as palavras ou expressões. No entanto, há poemas que não possuem rimas e
são chamados de versos brancos. Dependendo do esquema de rimas utilizado no poema,
elas são classificadas em:
Vale ressaltar que existem os poemas de forma fixa e os de forma livre, os quais não
apresentam uma estrutura rígida. Alguns poemas de forma fixa muito utilizados pelos
poetas são:
• Soneto: formado por 14 versos, sendo que dois deles são quartetos (conjunto de
quatro versos) e dois são tercetos (conjunto de três versos).
• Trova: formado por uma estrofe com quatro versos heptassílabos (com 7 sílabas
poéticas).
• Haicai: formado por 3 versos (terceto), sendo o primeiro verso omposto de 5 sílabas
poéticas (pentassílabo); o segundo de 7 sílabas poéticas (heptassílabo); e o terceiro
de 5 sílabas poéticas (pentassílabo).
Saiba mais!
Leia o livro: Goldstein, Norma. Versos, sons e ritmos. 2 ed. São Paulo: Ática,
1985.
Confira abaixo um poema de Fernando Pessoa, que utiliza as palavras para expressar seus
sentimentos.
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Biografia: Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa em 13 de julho de 1888, dia
de Santo Antônio, padroeiro da cidade. Aos cinco anos, perde o pai. A mãe casa com um
oficial da marinha e ele vai morar com a família na cidade de Durban, na África do Sul, que
neste época era uma cidade inglesa. O jovem Fernando passa a ser um poeta
bilíngue.Pessoa notabilozou-se pela criação de seus heterónimos, que tinham vida própria,
com biografia e obra. Os principais são Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Não
é raro encontrar um heterónimo criticando a obra de outro ou do próprio Pessoa. A morte de
Fernando Pessoa, em 1935, determinou o fim da vida do poeta mas não da sua vasta obra.
Fonte: https://www.rtp.pt/programa/tv/p19967
Assista os vídeos!
Canção do exílio
Gonçalves Dias
Há de constatar que entre o texto de Mário Quintana e o texto de José Paulo Paes existe
uma relação intertextual, contudo, tal aspecto não se manifesta somente por meio de
fragmentos existentes no texto-matriz. Dessa forma, identificamos uma postura ideológica
mais voltada para a crítica à realidade circundante. Aquela exaltação às belezas da Pátria,
significativamente impressa nas palavras de Gonçalves Dias, choca-se, contrapõe-se quando
expressas diante da visão de
A leitura e a construção de
Mário Quintana e de José Paulo Paes. Cabe afirmar, portanto, que essa ocorrência é um caso de
interdiscursividade.
Saiba mais!
Leia o livro: Sant'anna, Affonso Romano de. Paródia, paráfrase & cia. 8ª. ed. São
Paulo: Ática, 2007.
2.4. GRAMÁTICA NO TEXTO
lín-gua Pa-ra-guai
• Hiatos: Os hiatos, que ocorrem quando duas vogais aparecem juntas em uma palavra,
mas são pertencentes a sílabas diferentes, devem ser separados.Fica assim:
sa-ú-de. do-a-ção;
• Dígrafos: Quando os dígrafos são iguais, ou seja, quando duas consoantes que formam
o mesmo som aparecem juntas em uma palavra - como é o caso de ss, rr, sc, sç, xc -,
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car-ro; pis-ci-na.
Porém, não se separa dígrafos como lh, nh, ch, qu, gu. Exemplos:
a-gu-lha; ma-nhã.
• Consoante + consoante: Você deve manter na sílaba anterior a consoante que não
vier seguida de uma vogal. Fica assim:
cap-tar; psi-co-lo-gia.
• Prefixos des-, in-, sub-: Caso haja vogal em seguida, os prefixos como des-, in- e sub
devem ser separados normalmente. Veja os exemplos:
su-ben-ten-der; de-si-gual.
Palavras paroxítonas
L fácil
N pólen
R cadáver
Os bíceps
X tórax
Us vírus
i, is júri, lápis
om, nos iândom, íons
um, uns álbum, álbuns
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis
Monossílabos
Regras Especiais: Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr
em evidência alguns detalhes sonoros das palavras. Observe:
Ditongos Abertos
Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não
êi), são acentuados. Veja:
Ex: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia,
etc.
A leitura e a construção de
Hiatos
Acentuam-se o “i” e “u” tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles
sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de “s”, desde que não sejam seguidos por “-
nh”.
sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de
ju - iz ra - iz ru - im ca - ir
Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e
Obs.: nos verbos compostos de ter e vir, o acento ocorre obrigatoriamente, mesmo no
singular. Distingue-se o plural do singular mudando o acento de agudo para circunflexo:
eles advêm.
Nova ortografia
No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terá a escrita alterada. Mas,
apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país. As
mudanças ocorrem na acentuação e utilização do hífen; além disso, o sinal gráfico trema
(¨) deixa de ser usado e as letras "k", "y" e "w" retornam ao alfabeto oficial brasileiro.
Assista os vídeos!
• Prosa: Um texto que apresenta uma análise um comentário, uma narração ou uma
descrição basicamente criada em linguagem denotativa. É uma forma escrita
contínua. A prosa em seu sentido literário deve ser entendida em confronto com o
conceito de poesia. A prosa designa um texto onde o autor se preocupa em criar uma
representação por meio de personagens do mundo interior, interagindo num
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determinado espaço e durante certo tempo. À prosa literária dá-se o nome de prosa
narrativa ou prosa de ficção, que se realiza no romance, na novela e no conto.
• Verso: É a reunião de sílabas poéticas. Forma uma linha de poema obedecendo a
determinadas regras de harmonia e ritmo. Verso é cada linha de uma estrofe sendo
ela grande ou pequena. Os versos isométricos são aqueles versos que possuem o
mesmo tamanho: Já os verso heterométricos possuem tamanhos diferenciados
chamados de irregulares.
Desde as primeiras produções literárias até hoje, muitos tipos de obras foram criados. Um
dos primeiros pensadores a observar essa variedade de literatura foi Aristóteles. No seu
livro A poética, o autor ressalta que existiam basicamente três gêneros literários, aos
quais, hoje, chamamos “gêneros clássicos”:
• A lírica clássica: assim chamada por ser uma produção literária acompanhada por
instrumentos musicais gregos, tais quais a lira - poderia ser, de modo genérico,
comparada com o que hoje conhecemos como poesia. Entretanto, para ser mais
específico, é possível dizer que os poemas líricos seriam aqueles que expressavam
sentimentos e apresentavam uma visão particular da existência. Uma das poetas
líricas mais conhecidas é Safo de Lesbos. Veja, a seguir, um fragmento de poema
dela:
A leitura e a construção de
Safo de Lesbos
Fonte: https://www.portugues.com.r/literatu
ra/generos-literarios.html
2.5.1. CANTIGA
2.6.1. EXERCÍCIOS
Receita
e uma flor,
Três gotas de tristeza, um tom
pavor.
assim requer.
SARAMAGO, J. Os poemas
possíveis. Alfragide:
Caminho, 1997.
Exercício 2
Exercício 3
e) a-ve-ri-gueis.
Exercício 4 (Enem-1999)
Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens
lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno
tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos:
Quando nasci, um anjo torto Quando nasci veio um anjo Quando nasci um anjo esbelto
Desses que vivem na sombra safado Desses que tocam trombeta,
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche O chato dum querubim anunciou:
na vida” E decretou que eu tava Vai carregar bandeira.
predestinado Carga muito pesada pra
Andrade, Carlos Drummond A ser errado assim mulher
de. Alguma poesia. Rio de Já de saída a minha estrada Essa espécie ainda
Janeiro: Aguilar, 1964. entortou envergonhada.
Mas vou até o fim.
Sites:
https://www.portugues.com.br/literatura/generos-literarios.html
https://www.rtp.pt/programa/tv/p19967
https://blog.imaginie.com.br/divisao-silabica-e-translineacao/
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-um-poema/
https://www.preparaenem.com/portugues/intertextualidade-interdiscursividade.htm
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A leitura e a construção de
Resumo
37
A leitura e a construção de
Olá!
Neste bloco, vamos estudar o romance como gênero textual. Também vamos ver a
formação das palavras e seus sentidos e conhecer as classes de palavras: substantivo,
adjetivo e pronomes pessoais. Quanto à literatura, começaremos a pensar estrutura do texto
narrativo e como ponto de expressão oral veremos a apresentação oral.
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Vamos lá!
3.2. O ROMANCE
O discurso romanesco é composto por unidades estilísticas, ente as quais podemos destacar:
O termo:
• O termo romance começou a ser aplicado e tomou a forma que hoje conhecemos em
Romance vertical ou A ação é auxiliar, no contexto geral da obra, pois o principal objetivo é
analítico refletir sobre o impacto dessa ação nas personagens.
Está centrado no funcionamento da mente humana, nos
pensamentos do narrador ou das personagens, na forma como eles
entendem o mundo exterior. É caracterizado, portanto, pela análise
Romance psicológico psicológica e pelos fluxos de consciência. Assim, ao contrário do
romance vertical ou analítico, ele não está condicionado à ação, pois
a reflexão, a análise está voltada para o mundo íntimo, os
sentimentos e memórias do narrador ou personagens.
O foco narrativo se define pela perspectiva por meio da qual esse narrador opta para relatar os
acontecimentos inerentes ao enredo.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/romance.htm
Saiba mais!
Leia os livros:
Calvino, I. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Moisés, Massaud. A criação literária (Prosa I). São Paulo: Cultrix. 1a. edição,
1997.
Blo
Palavra é a unidade linguística de som e significado que entra na composição dos enunciados da língua.
que elas constituem unidades indivisíveis. De fato, as palavras são, na maioria das
vezes, decomponíveis em elementos menores: os morfemas.
Os fonemas:
(do grego: fono = som, voz + ema = unidade distinta) representam as menores unidades sonoras que constitue
Fonemas: [r], [e], [d], [e]
Exemplos: mar (morfema livre), s - morfema que indica plural (morfema preso).
Blo
3.3.2.1. Radical
O radical é o núcleo que abriga a significação externa da palavra. Ele não sofre alterações,
ou seja, permanece igual sempre.
Há palavras que não podem ser divididas em formas significativas menores porque só
possuem o radical.
3.3.2.2. Desinências
As desinências são morfemas acrescidos no final dos vocábulos e que indicam as flexões da
palavra. Elas são classificadas:
3.3.2.3. Prefixo
3.3.2.4. Sufixo
O sufixo deve ser colocado no final do radical. Confira na tabela abaixo exemplos e tipos de
sufixos, junto com seus significados:
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Cada palavra existente em nossa língua pertence a uma classe, a qual pode ser variável ou
não. Vejamos:
3.4.1.1. Substantivo
Substantivos Abstratos:
nomeiam entes que só existem na consciência humana, indicam atos,qualidades e sentimentos. Ex: vida (estado), belez
3.4.1.2. Adjetivos
As palavras Eu, Tu, Ele(a), Nós, Vós, Eles(as) são pronomes pessoais do caso reto. São denominados
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/classes-gramaticais-portugues-para-
concursos-publicos/
Blo
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Morfemas -
Classe de palavras - Estrutura de palavras:
3.5. LITERATURA
O gênero narrativo refere-se aos textos que contam uma história. Para isso, é necessário um
narrador o narradora, personagem, enredo, tempo e espaço.
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3.7.1. EXERCÍCIOS
Exercício 1:
m imaginamos que existam. Algumas pessoas que sofrem dessas fobias não conseguem controlá-las facilmente e, não raro, não levam
am ver nem tocar nada da cor amarela. Essa fobia não está somente associada a objetos amarelos. Alguns xantofóbicos sequer podem
óbicos não conseguem encarar, cheirar e muito menos comer um simples pedacinho de queijo. Imagine um turofóbico vivendo em Mina
bicos tiveram em algum momento da vida. Eles acreditam, irracionalmente, que enquanto estiverem dormindo, podem morrer. É uma fo
Exercício 2:
a) Pavores b) Medo
radical: radical: vogal temática:
Desinência nominal de número:
c) Sofrem d) Facilmente
radical: radical:
vogal temática: sufixo:
tema:
Desinência modo/temporal:
Exercício 3:
Sabe-se que Fobia é um radical grego e significa medo de algo ou alguém. Descubra o
significado aproximado das palavras abaixo a partir de seu radical:
a) AEROnáutica:
b) AUTObiografia:
c) CARDIOvascular:
d) ortoGRAFIA:
e) ZOOlógico:
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Exercício 4:
Sites:
https://www.todamateria.com.br/morfemas/
Resumo
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Bloco
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4.1. APRESENTAÇÃO
Olá!
Neste bloco, veremos o blog como gênero textual. Também vamos ver o sentido das
palavras e conhecer mais algumas classes de palavras: pronomes definidos e indefinidos,
pronomes de tratamento e demonstrativos. Quanto à literatura, começaremos a pensar o
gênero épico e como ponto de expressão oral abordaremos o relato pessoal.
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Vamos lá!
O termo blog é uma abreviação da palavra inglesa “weblog” que surge da união dos
vocábulos
“web” (teia) e “log” (diário de bordo).
O Blog é um gênero textual digital veiculado na internet que serve como meio de
comunicação virtual, tal qual o e-mail. Os blogs são páginas na internet (web) em que os
blogueiros (autores do blog), divulgam informação sejam pessoais ou sobre outros
temas. Sendo assim, eles são importantes ferramentas de interação da modernidade.
Blo
Lembre-se que qualquer pessoa ou grupo pode criar um blog gratuito. As principais páginas
para a criação de blogs são: blogger, blogspot, wordpress, wix, tumblr, etc. Existem
diversos tipos de blogs: pessoais, literários, artísticos, moda, educação, notícias, profissionais,
etc. Neles, além de texto, as pessoas podem inserir imagens, músicas, vídeos e, portanto, o
blog utiliza a linguagem verbal e não-verbal.
Quando os blogs possuem um caráter pessoal, eles se aproximam dos diários, onde o autor
escreve sobre seu dia, experiências pessoais e sentimentos.
Aliás, eles começaram a ser criados como forma de diários online, no entanto, atingiram
outro grau e hoje em dia, encontramos blogs dos mais variados assuntos. De tal modo, eles
servem de entretenimento, além de informar os leitores.
Importante ressaltar que os leitores podem interagir com o autor do blog, fazendo
comentários nas postagens dos artigos. A interação é uma das principais características
desse gênero textual.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-blog/
Hiperonímia é relação que ocorre quando uma palavra possui um sentido que engloba um
conjunto de outras palavras com sentido mais específico. Essas palavras que possuem um
sentido mais estrito são seus hipônimos.
Hiperônimo Hipônimo
Insetos borboletas, mosca, mosquito
Esporte natação, futebol, voleibol
Mamíferos vaca, cachorro, gato
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Os pronomes indefinidos são os que se referem à terceira pessoa do discurso de modo vago
e impreciso.
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Exemplos:
Invariáveis
Variáveis Referentes Referentes a Referentes a coisas ou
a coisas pessoas pessoas
algum, alguns, alguma, algumas,
nenhum, nenhuns, nenhuma,
quem,
nenhumas, todo, todos, toda, todas,
alguém,
outro, outros, outra, outras, muito, cada, que, qualquer, cada
algo, ninguém,
muitos, muita, muitas, pouco, poucos, qual (locução
tudo, outrem,
pouca, poucas, certo, certos, certa, pronominal), qualquer um
nada quem quer
certas, vário, vários, vária, várias, (locução pronominal)
que (locução
quanto, quantos, quanta, quantas, tanto,
pronominal)
tantos, tanta, tantas, qualquer,
quaisquer, qual, quais, um, uns, uma,
umas.
Blo
Exemplos:
Conforme o contexto, o, a, os, as, mesmo, próprio, semelhante e tal também podem
funcionar como pronomes demonstrativos.
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4.6. LITERATURA
O Gênero Épico é um gênero literário considerado como a mais antiga manifestação literária.
O gênero épico surgiu na Antiguidade por volta do século VII a.C., sendo os grandes
representantes Homero, poeta grego considerado o fundador da poesia épica, com suas
obras “Ilíada” e “Odisseia”; e Virgílio, poeta romano, com sua obra “Eneida”.
Na Idade Média, o grande representante do gênero foi o poeta italiano Dante Alighieri, com
sua obra a “Divina Comédia”.
Na Idade Moderna, o poeta português Luís de Camões destacou-se com a obra “Os Lusíadas”.
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4.6.2. A EPOPEIA
A epopeia (ou poema épico) é um extenso poema narrativo heroico que faz referência a
temas históricos, mitológicos e lendários.
Uma das principais características dessa forma literária, que pertence ao gênero épico, é a
valorização de seus heróis bem como de seus feitos.
Blo
O termo epopeia, deriva do termo grego "épos" que significa narrativa em versos de
fatos grandiosos centrados na figura de um herói ou de um povo. A epopeia é um longo
poema épico, que apresenta uma estrutura fixa, o qual é dividido em cinco partes:
Ilíada
“Canta-me, ó deusa, do Peleio
Fonte: https://www.todamateria.com.br/epopeia/
• Narrar de forma breve um fato específico vivido por uma pessoa e suas
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consequências, reflexões;
• Apresentar elementos básicos da narrativa tais como: sequência de fatos, pessoas,
tempo, espaço.
Título:
Introdução: contexto, personagem, tempo/espaço, fato/ problema
Desenvolvimento: construção da trama, clímax
Conclusão: desfecho, reflexão.
Resposta às perguntas: Quando? Onde? Quem? O quê? Como? Por quê?
Saiba mais!
Leia os livros:
Camões, Luis de. Os Lusíadas. Org. Emanuel Paulo Ramos. Porto: Porto Ed.,
[s.d.].
Blo
Exercício 1
Ao considerarmos que o discurso presente nas tiras humorísticas tem por finalidade
retratar uma crítica ligada aos fatos sociais, recorra aos seus conhecimentos sobre as
relações de significado estabelecidas entre as palavras, relacionando-as com base no
referido diálogo, o qual retrata a modalidade citada.
Exercício 2
a) ( ) Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, com o
devido respeito, pelos jovens.
b) ( ) O advogado assim se pronunciou perante o juiz: - Peço a Vossa Senhoria que
ouça o depoimento desta nova testemunha.
c) ( ) Senhor Chefe do Departamento de Pessoal, dirijo-me a Vossa Excelência, para
solicitar o abono de minhas faltas.
d) ( ) Vossa Majestade, a princesa da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do seu
aniversário.
e) ( ) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as notícias do
Conclave.
Exercício 4
Proposta: Redija um relato pessoal acerca de um fato marcante que aconteceu durante a
sua vida escolar. Nessa proposta, você pode abordar a sua relação com seus amigos, uma
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experiência que motivou o seu (des)interesse por uma determinada matéria, uma bagunça
que aprontou com seus colegas. Enfim, há um amplo leque de possibilidades para se
expressar e ficar à vontade para escrever!
Sites:
https://www.todamateria.com.br/genero-textual-blog/
https://www.bonashistorias.com.br/
Blo
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/relacoes-semanticas-entre-as-palavras.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/hiponimos-hiperonimos.htm. Acesso em 25 de
março de 2021.
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/os-generos-literarios.htm
Resumo
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5.1. APRESENTAÇÃO
Olá!
Neste bloco, vamos estudar a crônica como gênero textual escrito e o debate como gênero
oral. Também vamos ver as classes de palavras: pronomes possessivos, relativos,
numerais e advérbios. Conheceremos os efeitos de sentido como a polissemia e a
ambiguidade. Quanto à literatura, veremos a estrutura do texto dramático.
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Vamos lá!
A crônica é um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas. Pode ter um tom
humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente quando aparece em seção ou
artigo de jornal, revistas e programas da TV.
É um texto breve e a linguagem da crônica costuma ser leve, marcada por coloquialidade
e, não raro, cada cronista tem seu estilo próprio no uso das palavras. Os temas comuns a
esse gênero são os mais variados possíveis. Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de
crônica.
A Bola
- Filho, olha.
O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com
as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola
cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas
em inglês, para a garotada se interessar.
(Luis Fernando Verissimo. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.)
Blo
Interpretação de texto:
Leia o texto acima de Luis Fernando Verissimo e responda:
Exercício 1 Exercício 2
Deduz-se do primeiro parágrafo do texto Diálogo entre pai e filho, no decorrer do
que, ao presentear o filho com uma bola, o texto, é explorado pelo autor para:
pai desejava: a) indicar que os dois partilham das
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Figura 5.1. Verissimo, Luis Fernando. As Cobras. Porto Alegre: L&PM, 1997.
Blo
Nesta tira, Verissimo utiliza o conceito da palavra “semântica” para criar humor. As
palavras possuem certos sentidos que podem variar, dependendo do contexto em que são
empregadas. Verissimo utiliza o conceito da palavra “semântica” para criar humor. As
palavras possuem certos sentidos que podem variar, dependendo do contexto em que são
empregadas.
5.3.1. AMBIGUIDADE
A ambiguidade é um recurso que é utilizado, na maioria das vezes, sem que haja uma
intenção. Trata-se de uma indeterminação de sentido que palavras e expressões carregam,
dificultando a compreensão do enunciado e, por isso, seu uso deve ser evitado.
Nesse exemplo o duplo sentido da frase acontece em relação à expressão seu irmão.
Da maneira como a frase foi escrita não é possível saber se o irmão na frase é irmão
de Ana ou irmão do gerente da loja. Soluções de escrita para deixar a frase sem
ambiguidade:
Esse exemplo também deixa dúvida quanto ao sentido em que a palavra sapatos foi
usada. Da maneira como a frase está escrita não é possível afirmar que se trata de
uma loja que vende sapatos ou se o pai foi embora da loja já usando os sapatos
novos. Para acabar com a ambiguidade a frase poderia ser reescrita assim:
5.3.2. POLISSEMIA
Logo, constatamos que a palavra “letra” é um termo polissêmico, visto que abarca
significados distintos dependendo de sua utilização. Assim, na frase 1, a palavra é utilizada
como “música, canção”. Na 2 significa “caligrafia”. Já na oração 3 indica a “letra do
alfabeto”. Apesar dos muitos significados, todos se relacionam com a ideia de escrita.
Saiba mais!
Leia os livros:
Os pronomes possessivos são aqueles que se referem às pessoas do discurso, indicando, como o
próprio nome diz, ideia de posse.
Exemplos:
O meu chapéu é
vermelho. Posso ler teu
jornal?
Exemplos:
Os pronomes relativos são usados para retornar a um termo anterior na oração, de forma a
unir duas ou mais ideias.
Exemplo:
Variáveis Invariáveis
que (quando equivale a ”o qual”, “a qual”
o qual, a qual, os quais, as quais
, “os quais” ou “as quais”)
quem (quando equivale a ”o qual”, “a
cujo, cuja, cujo, cujos
qual”, “as quais” ou “os quais”)
onde (quando equivale a ”no qual”, “na
quanto, quanta, quantos, quantas
qual”, “nas quais” e “nos quais”)
5.4.1.3. Numerais
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• Numeral é a palavra que quantifica os seres ou indica a posição que ocupam numa
determinada ordem. Quando apenas nomeia o número de seres, o numeral é
chamado de cardinal:
um dois três
cinquenta cem cem mil
• Quando indica a ordem que o ser ocupa numa série, o numeral é denominado
ordinal: primeiro segundo terceiro
quinquagésimo centésimo
• Os numerais multiplicativos exprimem aumentos proporcionais de quantidade,
indicando números que são múltiplos de outros:
dobro triplo quádruplo
• Os numerais coletivos designam conjuntos de seres e indicam o número exato de
indivíduos que compõem o conjunto:
dezena quinzena dúzia
cento milhar milheiro
Blo
5.4.1.4. Advérbio
Classificação Exemplos
Advérbios de
Sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.
afirmação
Advérbios de
Acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, etc.
dúvida
Assaz, bastante, bem, demais, mais, menos, muito, pouco, quanto, quão,
Exemplos:
O gênero dramático apreende a obra literária em verso ou prosa, mais conhecida como
peça teatral. É feita para ser encenada por atores e construída de diálogos, seja eles
para cinema, teatro ou televisão.
Para que o público se simpatize com a obra alguns fatores devem ser considerados, como
cenário, figurino (vestimentas), elenco, desempenho dos atores, gestos, além do próprio
conteúdo da obra.
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O teatro antigo era encenado com máscaras que recebiam o nome de persona, per sonare =
soar através de. As máscaras eram confeccionadas para que a voz do ator alcançasse
uma longa distância, já que as peças eram encenadas em teatros de arena enormes.
Então, surgiu a palavra personagem.
• Auto: Peça teatral sobre temas religiosos ou profanos com teor moralizante que,
através de alegorias, visa satirizar e educar. As personagens são frequentemente
representadas de forma abstrata: a bondade, a fome e a inveja.
Blo
• Comédia: Peça teatral que visa criticar os defeitos humanos e da sociedade através
da exploração de situações ridículas e cômicas do cotidiano. As personagens são
maioritariamente estereotipadas.
• Tragédia: Peça teatral sobre um acontecimento trágico, que retrata adversidades e
sofrimento das personagens, culminando num final funesto. Visa impressionar a
audiência, provocando terror e compaixão.
• Tragicomédia: Peça teatral que mistura características da comédia e da tragédia. São
abordados assuntos trágicos e é retratada a desgraça das personagens com elementos
cômicos e toques de humor.
• Farsa: Peça teatral sobre situações grotescas e ridículas da vida cotidiana e familiar.
Apresenta um caráter exageradamente caricatural e satírico. Visa criticar a
sociedade e provocar o riso da audiência.
A literatura é a arte das palavras e, da mesma maneira que outras modalidades artísticas,
ela transmite a sensação de purgação ou purificação provocada pela catarse.
Assim, quando lemos algum texto literário que nos causa demasiada emoção e reflexão,
podemos ter sido tocados por um processo catártico.
5.6.1. DEBATE
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O debate é um texto argumentativo oral, caracterizado pelo discurso persuasivo, cujo propósito
é convencer os interlocutores sobre a validade da opinião defendida. Por conta disso,
os debatedores precisam planejar seus discursos, acionando uma série de argumentos de
acordo com o movimento argumentativo que deseja tomar. O desenvolvimento de um debate
proporciona aos participantes colocarem suas opiniões em cheque ao confrontá-las com a
opinião dos outros interlocutores, daí a necessidade não somente de argumentar, mas
também de contra argumentar antecipando os argumentos do outro.
Quanto à linguagem utilizada nesse gênero, ela costuma variar, ou seja, poderá ser
formal, dependendo da situação, ou informal, como é o caso de um debate ente uma
reunião de amigos. O fato é que debater não significa brigar, discordar da ideia dos
outros, ao contrário, é um momento no qual expressamos nossas ideias e respeitamos as
ideias alheias.
Blo
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A crônica não é um “gênero maior”. Não se imagina uma literatura feita de grandes cronistas, que
lhe dessem o brilho universal dos grandes romancistas, dramaturgos e poetas. Nem se pensaria
em atribuir o Prêmio Nobel a um cronista, por melhor que fosse. Portanto, parece mesmo que a
crônica é um gênero menor.
“Graças a Deus”, seria o caso de dizer, porque sendo assim ela fica mais perto de nós. E para
muitos pode servir de 5caminho não apenas para a vida, que ela serve de perto, mas para a
literatura. Por meio dos assuntos, da composição solta, do ar de coisa sem necessidade que
costuma assumir, ela se ajusta à sensibilidade de todo dia. Na sua despretensão, humaniza; e esta
humanização lhe permite preservar certa profundidade de sentido e certo acabamento de forma. O
fato de ficar tão perto do dia a dia age como quebra do monumental e da ênfase - riscos de
excessos que outros gêneros literários correm com frequência.
No Brasil ela tem uma boa história, como a de José de Alencar na seção de jornal “Ao correr da
pena”. Nesse mesmo 11 século XIX, nas crônicas de Machado de Assis notava-se o corte elegante
de um artigo lúcido e leve. No decênio de 30 do século XX, a crônica moderna se consolidou no
Brasil como um gênero bem nosso, cultivado por um número crescente de escritores, como Mário
de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Nesse período, apareceu aquele
que de certo modo seria “o” cronista, voltado de maneira exemplar e praticamente exclusiva para
esse gênero: Rubem Braga.
Parece às vezes que escrever crônica obriga a uma certa comunhão, produz um ar de família que
aproxima os autores num nível acima da sua singularidade e das suas diferenças. É que a crônica
brasileira bem realizada (que evidentemente em nada impede a verticalidade da ficção de Clarice
Lispector ou a monumentalidade da prosa de um Guimarães Rosa) participa de uma língua-geral
lírica, irônica, casual, ora precisa, ora vaga, amparada por um diálogo rápido e certeiro, ou por uma
19 espécie de monólogo comunicativo.
Observação: rés de = próximo de.
(Adaptado de: Candido, Antonio. Recortes. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 23-29,
passim)
Exercício 1 (PUCCamp SP)
Certos traços da crônica podem ser deduzidos do texto, com exceção do que se apresenta
em:
a) O autor vale-se do título do texto para enfatizar que aquilo que ele entende como
defeito da crônica justifica sua convicção de que esse gênero textual deve ser
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Dolz, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução: Roxane Rojo e Glaís S. Cor-
deiro.
CAmpinas: Mercado Das Letras, 2004.
Faraco, Carlos Hemílio; MOURA, Francisco Marto. Língua e literatura. São Paulo: Áti-ca,
1985. Holanda, Aurélio Buarque de, Dicionário Aurélio. São Paulo: Ática, 2001. TERRA,
Ernani;
Blo
NICOLA, José de. Português de olho no mundo do trabalho: Volume único. São Paulo:
Scipione, 2008.
Blo
Referências on-line:
https://www.portugues.com.br/literatura/a-cronica-.html#:~:text=A%20cr%C3%B4nica%20%
C3%A9%20um%20g%C3%AAnero,presente%20em%20jornais%20e%20revistas.
https://www.todamateria.com.br/polissemia/
https://www.significados.com.br/exemplos-de-ambiguidade/
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/efeitos-sentido-duplo-sentido-ambiguidade-
ironia-hu-mor.htm#:~:text=Efeitos%20de%20sentido%20s%C3%A3o%20possibilidades,
algum%20sentido%20al%C3%A9m%20do%20%C3%B3bvio
https://www.proenem.com.br/enem/lingua-portuguesa/semantica-i-polissemia-ambiguidade-
denotacao-e-conotacao/
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/classificacao-dos-adverbios.htm
https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php
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