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7908403544677
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Língua Portuguesa
1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)......................................................................... 5
2. Sentido próprio e figurado das palavras..................................................................................................................................... 5
3. Sinônimos e antônimos.............................................................................................................................................................. 5
4. Pontuação................................................................................................................................................................................... 6
5. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido
que imprimem às relações que estabelecem. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio,
preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem...................................................... 10
6. Concordância verbal e nominal.................................................................................................................................................. 16
7. Regência verbal e nominal.......................................................................................................................................................... 18
8. Colocação pronominal................................................................................................................................................................ 19
9. Crase........................................................................................................................................................................................... 20
Matemática
1. Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com
números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal;........................................................................................ 27
2. Mínimo múltiplo comum; Máximo divisor comum;................................................................................................................... 33
3. Porcentagem; ............................................................................................................................................................................. 34
4. Razão e proporção; .................................................................................................................................................................... 36
5. Regra de três simples ou composta; .......................................................................................................................................... 37
6. Equações do 1º ou do 2º graus; ................................................................................................................................................. 38
7. Sistema de equações do 1º grau; ............................................................................................................................................... 41
8. Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa; .................................................. 44
9. Relação entre grandezas – tabela ou gráfico.............................................................................................................................. 46
10. Tratamento da informação – média aritmética simples;............................................................................................................ 48
11. Noções de Geometria – forma, ângulos, área, perímetro, volume............................................................................................ 49
12. Teoremas de Pitágoras ou de Tales............................................................................................................................................. 61
Noções de Informática
1. MS-Windows 7: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de
arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2010........... 63
2. MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas,
marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, in-
serção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, conceitos de células,
linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção
de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação
de dados. MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos
e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação,
animação e transição entre slides............................................................................................................................................... 66
3. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos..................................... 71
4. Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas................................................ 73
ÍNDICE
Conhecimentos Específicos
Auxiliar de Apoio Administrativo
1. Lei Complementar Municipal n.º 82/11: Título II – Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição – Capí-
tulos I a IV;.................................................................................................................................................................................. 83
2. Título IV – Do Regime Disciplinar – Capítulos I a V; Título V – Do Processo Administrativo Disciplinar – IV............................... 86
3. Lei Orgânica do Município: Título I – Da Organização Municipal – Capítulos I a IV e VI; Título II – Capítulo II (Art. 89 a 114)... 88
4. Lei Complementar Municipal n.º 83/11: Artigos 1.º ao 32......................................................................................................... 94
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje- SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS.
tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido É possível empregar as palavras no sentido próprio ou no sen-
completo. tido figurado.
A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e Ex.:
de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagem explíci- – Construí um muro de pedra. (Sentido próprio).
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua – Dalton tem um coração de pedra. (Sentido figurado).
interpretação. – As águas pingavam da torneira. (Sentido próprio).
A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do – As horas iam pingando lentamente. (Sentido figurado).
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta- Denotação
ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper- É o sentido da palavra interpretada ao pé da letra, ou seja, de
tório do leitor. acordo com o sentido geral que ela tem na maioria dos contextos
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, em que ocorre. Trata-se do sentido próprio da palavra, aquele en-
é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi- contrado no dicionário. Por exemplo: “Uma pedra no meio da rua
suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido foi a causa do acidente”.
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar A palavra “pedra” aqui está usada em sentido literal, ou seja, o
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. objeto mesmo.
Sinonímia e antonímia “Alpinista”, em sua origem, era utilizada para indicar aquele que
As palavras sinônimas são aquelas que apresentam significado escala os Alpes (cadeia montanhosa europeia). Depois, por amplia-
semelhante, estabelecendo relação de proximidade. Ex: inteligente ção de sentido, passou a designar qualquer tipo de praticante de
<—> esperto escalar montanhas.
Já as palavras antônimas são aquelas que apresentam signifi-
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LÍNGUA PORTUGUESA
Restrição de Sentido Este ponto simples final (.) encerra períodos que terminem por
Ao lado da ampliação de sentido, existe o movimento inverso, qualquer tipo de oração que não seja interrogativa direta, a excla-
isto é, uma palavra passa a designar uma quantidade mais restrita mativa e as reticências.
de objetos ou noções do que originariamente designava. Outra função do ponto é a da pausa oracional, ao acompanhar
É o caso, por exemplo, das palavras que saem da língua geral e muitas palavras abreviadas, como: p., 2.ª, entre outros.
passam a ser usadas com sentido determinado, dentro de um uni- Se o período, oração ou frase terminar com uma abreviatura,
verso restrito do conhecimento. o ponto final não é colocado após o ponto abreviativo, já que este,
A palavra aglutinação, por exemplo, na nomenclatura gramati- quando coincide com aquele, apresenta dupla serventia.
cal, é bom exemplo de especialização de sentido. Na língua geral, Ex.: “O ponto abreviativo põe-se depois das palavras indicadas
ela significa qualquer junção de elementos para formar um todo, abreviadamente por suas iniciais ou por algumas das letras com que
todavia, em Gramática designa apenas um tipo de formação de pa- se representam, v.g. ; V. S.ª ; Il.mo ; Ex.a ; etc.” (Dr. Ernesto Carneiro
lavras por composição em que a junção dos elementos acarreta al- Ribeiro)
teração de pronúncia, como é o caso de pernilongo (perna + longa). O ponto, com frequência, se aproxima das funções do ponto e
Se não houver alteração de pronúncia, já não se diz mais aglu- vírgula e do travessão, que às vezes surgem em seu lugar.
tinação, mas justaposição. A palavra Pernalonga, por exemplo, que
designa uma personagem de desenhos animados, não se formou Obs.: Estilisticamente, pode-se usar o ponto para, em períodos
por aglutinação, mas por justaposição. curtos, empregar dinamicidade, velocidade à leitura do texto: “Era
Em linguagem científica é muito comum restringir-se o significa- um garoto pobre. Mas tinha vontade de crescer na vida. Estudou.
do das palavras para dar precisão à comunicação. Subiu. Foi subindo mais. Hoje é juiz do Supremo.”. É muito utilizado
A palavra girassol, formada de gira (do verbo girar) + sol, não em narrações em geral.
pode ser usada para designar, por exemplo, um astro que gira em
torno do Sol, seu sentido sofreu restrição, e ela serve para designar — Ponto Parágrafo
apenas um tipo de flor que tem a propriedade de acompanhar o Separa-se por ponto um grupo de período formado por orações
movimento do Sol. que se prendem pelo mesmo centro de interesse. Uma vez que o
Existem certas palavras que, além do significado explícito, con- centro de interesse é trocado, é imposto o emprego do ponto pa-
têm outros implícitos (ou pressupostos). Os exemplos são muitos. É rágrafo se iniciando a escrever com a mesma distância da margem
o caso do pronome outro, por exemplo, que indica certa pessoa ou com que o texto foi iniciado, mas em outra linha.
coisa, pressupondo necessariamente a existência de ao menos uma O parágrafo é indicado por ( § ) na linguagem oficial dos artigos
além daquela indicada. de lei.
Prova disso é que não faz sentido, para um escritor que nunca
lançou um livro, dizer que ele estará autografando seu outro livro. O — Ponto de Interrogação
uso de outro pressupõe, necessariamente, ao menos um livro além É um sinal (?) colocado no final da oração com entonação inter-
daquele que está sendo autografado. rogativa ou de incerteza, seja real ou fingida.
A interrogação conclusa aparece no final do enunciado e requer
que a palavra seguinte se inicie por maiúscula. Já a interrogação
PONTUAÇÃO. interna (quase sempre fictícia), não requer que a próxima palavra
se inicia com maiúscula.
PONTUAÇÃO Ex.: — Você acha que a gramática da Língua Portuguesa é com-
plicada?
Para a elaboração de um texto escrito, deve-se considerar o uso — Meu padrinho? É o Excelentíssimo Senhor coronel Paulo Vaz
adequado dos sinais de pontuação como: pontos, vírgula, ponto e Lobo Cesar de Andrade e Sousa Rodrigues de Matos.
vírgula, dois pontos, travessão, parênteses, reticências, aspas, etc.
Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se utilizados Assim como outros sinais, o ponto de interrogação não requer
corretamente, facilitam a compreensão e entendimento do texto. que a oração termine por ponto final, a não ser que seja interna.
Ex.: “Esqueceu alguma cousa? perguntou Marcela de pé, no pa-
— A Importância da Pontuação tamar”.
As palavras e orações são organizadas de maneira sintática, se-
1
mântica e também melódica e rítmica. Sem o ritmo e a melodia, os Em diálogos, o ponto de interrogação pode aparecer acompa-
enunciados ficariam confusos e a função comunicativa seria preju- nhando do ponto de exclamação, indicando o estado de dúvida de
dicada. um personagem perante diante de um fato.
O uso correto dos sinais de pontuação garante à escrita uma Ex.: — “Esteve cá o homem da casa e disse que do próximo mês
solidariedade sintática e semântica. O uso inadequado dos sinais de em diante são mais cinquenta...
pontuação pode causar situações desastrosas, como em: — ?!...”
– Não podem atirar! (entende-se que atirar está proibido)
– Não, podem atirar! (entende-se que é permitido atirar) — Ponto de Exclamação
Este sinal (!) é colocado no final da oração enunciada com ento-
— Ponto nação exclamativa.
Ex.: “Que gentil que estava a espanhola!”
1 BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, “Mas, na morte, que diferença! Que liberdade!”
2009.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Este sinal é colocado após uma interjeição. - Em aposições, a não ser no especificativo.
Ex.: — Olé! exclamei. Ex.: “ora enfim de uma casa que ele meditava construir, para
— Ah! brejeiro! residência própria, casa de feitio moderno...”
As mesmas observações vistas no ponto de interrogação, em re- - Para separar os pleonasmos e as repetições, quando não tive-
lação ao emprego do ponto final e ao uso de maiúscula ou minúscu- rem efeito superlativamente.
la inicial da palavra seguinte, são aplicadas ao ponto de exclamação. Ex.: “Nunca, nunca, meu amor!”
A casa é linda, linda.
— Reticências
As reticências (...) demonstram interrupção ou incompletude de - Para intercalar ou separar vocativos e apostos.
um pensamento. Ex.: Brasileiros, é chegada a hora de buscar o entendimento.
Ex.: — “Ao proferir estas palavras havia um tremor de alegria É aqui, nesta querida escola, que nos encontramos.
na voz de Marcela: e no rosto como que se lhe espraiou uma onda
de ventura...” - Para separar orações adjetivas de valor explicativo.
— “Não imagina o que ela é lá em casa: fala na senhora a todos Ex.: “perguntava a mim mesmo por que não seria melhor depu-
os instantes, e aqui aparece uma pamonha. Ainda ontem... tado e melhor marquês do que o lobo Neves, — eu, que valia mais,
muito mais do que ele, — ...”
Quando colocadas no fim do enunciado, as reticências dispen-
sam o ponto final, como você pode observar nos exemplos acima. - Para separar, na maioria das vezes, orações adjetivas restritiva
As reticências, quando indicarem uma enumeração inconclusa, de certa extensão, ainda mais quando os verbos de duas orações
podem ser substituídas por etc. distintas se juntam.
Ao transcrever um diálogo, elas indicam uma não resposta do Ex.: “No meio da confusão que produzira por toda a parte este
interlocutor. Já em citações, elas podem ser postas no início, no acontecimento inesperado e cujo motivo e circunstâncias inteira-
meio ou no fim, indicando supressão do texto transcrito, em cada mente se ignoravam, ninguém reparou nos dois cavaleiros...”
uma dessas partes.
Quando ocorre a supressão de um trecho de certa extensão, IMPORTANTE!
geralmente utiliza-se uma linha pontilhada. Mesmo separando por vírgula o sujeito expandido pela oração
As reticências podem aparecer após um ponto de exclamação adjetiva, esta pontuação pode acontecer.
ou interrogação. Ex.: Os que falam em matérias que não entendem, parecem fa-
zer gala da sua própria ignorância.
— Vírgula
A vírgula (,) é utilizada:
- Para separar termos coordenados, mesmo quando ligados por - Para separar orações intercaladas.
conjunção (caso haja pausa). Ex.: “Não lhe posso dizer com certeza, respondi eu”
Ex.: “Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado”.
- Para separar, geralmente, adjuntos adverbiais que precedem
IMPORTANTE! o verbo e as orações adverbiais que aparecem antes ou no meio da
Quando há uma série de sujeitos seguidos imediatamente de sua principal.
verbo, não se separa do verbo (por vírgula) o ultimo sujeito da série Ex.: “Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta...”
.
Ex.: Carlos Gomes, Vítor Meireles, Pedro Américo, José de Alen- - Para separar o nome do lugar em datas.
car tinham-nas começado. Ex.: São Paulo, 14 de janeiro de 2020.
- Para separar orações coordenadas aditivas, mesmo que estas - Para separar os partículas e expressões de correção, continua-
se iniciem pela conjunção e, proferidas com pausa. ção, explicação, concessão e conclusão.
Ex.: “Gostava muito das nossas antigas dobras de ouro, e eu le- Ex.: “e, não obstante, havia certa lógica, certa dedução”
vava-lhe quanta podia obter”. Sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.
- Para separar orações coordenadas alternativas (ou, quer, etc.), - Para separar advérbios e conjunções adversativos (porém, to-
quando forem proferidas com pausa. davia, contudo, entretanto), principalmente quando pospostos.
Ex.: Ele sairá daqui logo, ou eu me desligarei do grupo. Ex.: “A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações
últimas...”
IMPORTANTE!
Quando ou exprimir retificação, esta mesma regra vigora. - Algumas vezes, para indicar a elipse do verbo.
Ex.: Teve duas fases a nossa paixão, ou ligação, ou qualquer ou- Ex.: Ele sai agora: eu, logo mais. (omitiu o verbo “sairei” após
tro nome, que eu de nome não curo. “eu”; elipse do verbo sair)
Caso denote equivalência, o ou posto entre os dois termos não
é separado por vírgula. - Omissão por zeugma.
Ex.: Solteiro ou solitário se prende ao mesmo termo latino. Ex.: Na classe, alguns alunos são interessados; outros, (são) re-
lapsos. (Supressão do verbo “são” antes do vocábulo “relapsos”)
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Para indicar a interrupção de um seguimento natural das ideias - Em trechos longos que já possuam vírgulas, indicando uma
e se intercala um juízo de valor ou uma reflexão subsidiária. pausa mais forte.
Ex.: “Enfim, cheguei-me a Virgília, que estava sentada, e travei-
- Para evitar e desfazer alguma interpretação errônea que pode -lhe da mão; D. Plácida foi à janela”
ocorrer quando os termos estão distribuídos de forma irregular na
oração, a expressão deslocada é separada por vírgula. - Para separar as adversativas onde se deseja ressaltar o con-
Ex.: De todas as revoluções, para o homem, a morte é a maior traste.
e a derradeira. Ex.: “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu
no projeto”
- Em enumerações
sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais, discos. - Em leis, separando os incisos.
com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a dor da
despedida. - Enumeração com explicitação.
Ex.: Comprei alguns livros: de matemática, para estudar para
Não se separa por vírgula: o concurso; um romance, para me distrair nas horas vagas; e um
- sujeito de predicado; dicionário, para enriquecer meu vocabulário.
- objeto de verbo;
- adjunto adnominal de nome; - Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, para mar-
- complemento nominal de nome; car distribuição.
- oração principal da subordinada substantiva (desde que esta Ex.: Comprei os produtos no supermercado: farinha para um
não seja apositiva nem apareça na ordem inversa). bolo; tomates para o molho; e pão para o café da manhã.
- Em expressões que se seguem aos verbos dizer, retrucar, res- Se a intercalação terminar o texto, o travessão é simples; caso
ponder (e semelhantes) e que dão fim à declaração textual, ou que contrário, se utiliza o travessão duplo.
assim julgamos, de outrem. Ex.: “Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algi-
Ex.: “Não me quis dizer o que era: mas, como eu instasse muito: beira das calças — umas largas calças de enfiar —, ou na gaveta da
— Creio que o Damião desconfia alguma coisa” mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta”
Em expressões que, ao serem enunciadas com entonação espe- Além disso, ainda pode indicar a mudança de interlocutor, na
cial, o contexto acaba sugerindo causa, consequência ou explicação. transcrição de um diálogo, com ou sem aspas.
Ex.: “Explico-me: o diploma era uma carta de alforria” Ex.: — Ah! respirou Lobo Neves, sentando-se preguiçosamente
no sofá.
- Em expressões que possuam uma quebra na sequência das — Cansado? perguntei eu.
ideias. — Muito; aturei duas maçadas de primeira ordem (...)
Ex.: Sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou.
“Não! bradei eu; não hás de entrar... não quero... Ia a lançar-lhe Neste caso, pode, ou não, combinar-se com as aspas.
as mãos: era tarde; ela entrara e fechara-se”
— Parênteses e Colchetes
— Ponto e Vírgula Estes sinais ( ) [ ] apontam a existência de um isolamento sin-
Sinal (;) que denota pausa mais forte que a vírgula, porém mais tático e semântico mais completo dentro de um enunciado, assim
fraca que o ponto. É utilizado: como estabelecem uma intimidade maior entre o autor e seu leitor.
Geralmente, o uso do parêntese é marcado por uma entonação es-
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LÍNGUA PORTUGUESA
pecial.
Se a pausa coincidir com o início da construção parentética, o sinal de pontuação deve aparecer após os parênteses, contudo, se a
proposição ou frase inteira for encerrada pelos parênteses, a notação deve aparecer dentro deles.
Ex.: “Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo,
tão exterior, tão carnal, quanto se cuida”
“A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado para a divulgação do pensamento”. (Carta inserta nos
Anais da Biblioteca Nacional, vol. I) [Carlos de Laet]
- Isolar datas.
Ex.: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
- Isolar siglas.
Ex.: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população economicamente ativa (PEA)...
Os parênteses e os colchetes estão ligados pela sua função discursiva, mas estes são utilizados quando os parênteses já foram empre-
gados, com o objetivo de introduzir uma nova inserção.
São utilizados, também, com a finalidade de preencher lacunas de textos ou para introduzir, em citações principalmente, explicações
ou adendos que deixam a compreensão do texto mais simples.
— Aspas
A forma mais geral do uso das aspas é o sinal (“ ”), entretanto, há a possibilidade do uso das aspas simples (‘ ’) para diferentes finali-
dades, como em trabalhos científicos sobre línguas, onde as aspas simples se referem a significados ou sentidos: amare, lat. ‘amar’ port.
As aspas podem ser utilizadas, também, para dar uma expressão de sentido particular, ressaltando uma expressão dentro do contexto
ou indicando uma palavra como estrangeirismo ou uma gíria.
Se a pausa coincidir com o final da sentença ou expressão que está entre aspas, o competente sinal de pontuação deve ser utilizado
após elas, se encerrarem somente uma parte da proposição; mas se as aspas abarcarem todo o período, frase, expressão ou sentença, a
respectiva pontuação é abrangida por elas.
Ex.: “Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as há de segurar? Ninguém.”
“Mísera, tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume!”
“Por que não nasce eu um simples vaga-lume?”
— Alínea
Apresenta a mesma função do parágrafo, uma vez que denota diferentes centros de assuntos. Como o parágrafo, requer a mudança
de linha.
De forma geral, aparece em forma de número ou letra seguida de um traço curvo.
Ex.: Os substantivos podem ser:
a) próprios
b) comuns
— Chave
Este sinal ({ }) é mais utilizado em obras científicas. Indicam a reunião de diversos itens relacionados que formam um grupo.
2
Ex.: Múltiplos de 5: {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35,… }.
Na matemática, as chaves agrupam vários elementos de uma operação, definindo sua ordem de resolução.
Ex.: 30x{40+[30x(84-20x4)]}
Também podem ser utilizadas na linguística, representando morfemas.
Ex.: O radical da palavra menino é {menin-}.
— Asterisco
Sinal (*) utilizado após ou sobre uma palavra, com a intenção de se fazer um comentário ou citação a respeito do termo, ou uma expli-
cação sobre o trecho (neste caso o asterisco se põe no fim do período).
Emprega-se ainda um ou mais asteriscos depois de uma inicial, indicando uma pessoa cujo nome não se quer ou não se pode declinar:
o Dr.*, B.**, L.***
2 https://bit.ly/2RongbC.
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LÍNGUA PORTUGUESA
— Barra
Aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.
Para entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes
morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.
Veja, a seguir, as características principais de cada uma delas.
Substantivo
Tipos de substantivos
Os substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte...
• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela
abaixo:
Advérbios interrogativos
São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por que, por quê
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlativo analítico: muito cedo
• Superlativo sintético: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o uso
de alguns prefixos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) e
ordem (ultimamente; depois; primeiramente).
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um sentido
próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designação (eis); de
realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou melhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí).
Pronomes
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado,
ele pode ser classificado da seguinte maneira:
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e podem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, nossos...)
• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)
• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questionamentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)
• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)
• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)
• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em situações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)
Colocação pronominal
Diz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, la,
no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:
• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demonstrati-
vos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerúndio não
acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.
Verbos
Os verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito (passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro pos-
suem subdivisões.
Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo (certeza sobre o que é passado), subjuntivo (incerteza sobre o que é
passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando).
• Tempos simples do modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do pre-
sente, futuro do pretérito.
• Tempos simples do modo subjuntivo: presente, pretérito imperfeito, futuro.
Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em
tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.
• Tempos compostos do modo indicativo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, fa-
zendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particípio) ou
advérbio (gerúndio).
Tipos de verbos
Os verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. Desse modo, os verbos se dividem em:
Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, vender, abrir...)
• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)
• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir...)
• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar...)
• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)
• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar,
acontecer...)
• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pente-
ar-se...)
• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)
• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)
Vozes verbais
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes:
• Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)
• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)
Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-
lente ao verbo “ser”.
Conjugação de verbos
Os tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são
aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutar
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-impor
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância verbal
Para que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver flexão do verbo em número e pessoa, a depender do sujeito com o
qual ele se relaciona.
Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto ficar no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:
• Discutiram marido e mulher. / Discutiu marido e mulher.
Se o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo deve ficar no plural e concordando com a pessoa que
tem prioridade, a nível gramatical — 1ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2ª (tu, vós); a 2ª tem prioridade em relação à 3ª (ele,
eles):
• Eu e vós vamos à festa.
Quando o sujeito apresenta uma expressão partitiva (sugere “parte de algo”), seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo
pode ficar tanto no singular quanto no plural:
• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos não se prepararam para o simulado.
Quando o sujeito apresenta uma porcentagem, deve concordar com o valor da expressão. No entanto, quanto seguida de um subs-
tantivo (expressão partitiva), o verbo poderá concordar tanto com o numeral quanto com o substantivo:
• 27% deixaram de ir às urnas ano passado. / 1% dos eleitores votou nulo / 1% dos eleitores votaram nulo.
Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quantidade aproximada, o verbo concorda com o substantivo que segue
a expressão:
• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno ficou abaixo da média na prova.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Quando o sujeito é indeterminado, o verbo deve estar sempre na terceira pessoa do singular:
• Precisa-se de balconistas. / Precisa-se de balconista.
Quando o sujeito é coletivo, o verbo permanece no singular, concordando com o coletivo partitivo:
• A multidão delirou com a entrada triunfal dos artistas. / A matilha cansou depois de tanto puxar o trenó.
Quando não existe sujeito na oração, o verbo fica na terceira pessoa do singular (impessoal):
• Faz chuva hoje
Quando o pronome relativo “que” atua como sujeito, o verbo deverá concordar em número e pessoa com o termo da oração principal
ao qual o pronome faz referência:
• Foi Maria que arrumou a casa.
Quando o sujeito da oração é o pronome relativo “quem”, o verbo pode concordar tanto com o antecedente do pronome quanto com
o próprio nome, na 3ª pessoa do singular:
• Fui eu quem arrumei a casa. / Fui eu quem arrumou a casa.
Quando o pronome indefinido ou interrogativo, atuando como sujeito, estiver no singular, o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular:
• Nenhum de nós merece adoecer.
Quando houver um substantivo que apresenta forma plural, porém com sentido singular, o verbo deve permanecer no singular. Ex-
ceto caso o substantivo vier precedido por determinante:
• Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos sumiram.
A regência estuda as relações de concordâncias entre os termos que completam o sentido tanto dos verbos quanto dos nomes. Dessa
maneira, há uma relação entre o termo regente (principal) e o termo regido (complemento).
A regência está relacionada à transitividade do verbo ou do nome, isto é, sua complementação necessária, de modo que essa relação
é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição.
Regência nominal
Na regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e o termo regido é o
complemento nominal, que pode ser um substantivo, um pronome ou um numeral.
Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que
pedem seu complemento:
PREPOSIÇÃO NOMES
acessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benefício; comum;
A contrário; desfavorável; devoto; equivalente; fiel; grato; horror; idêntico; imune; indiferente; inferior; leal; necessário;
nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; útil; visível...
amante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destituído; devoto; diferente;
DE dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo;
natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso...
SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; influência; informação; preponderante; proeminência; triunfo...
acostumado; amoroso; analogia; compatível; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato;
COM
intolerante; mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; satisfeito; severo; solícito; triste...
abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; firme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador;
EM
negligente; perito; prático; residente; versado...
atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; litígio; luta; protesto; reclamação;
CONTRA
representação...
PARA bom; mau; odioso; próprio; útil...
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LÍNGUA PORTUGUESA
Verbos transitivos diretos e indiretos: em algumas situações, o É obrigatória somente com verbos no futuro do presente ou no
verbo precisa ser acompanhado de um objeto direto (sem preposi- futuro do pretérito que iniciam a oração.
ção) e de um objeto indireto (com preposição): Dir-lhe-ei toda a verdade.
• Apresentou a dissertação à banca. / O menino ofereceu ajuda Far-me-ias um favor?
à senhora.
Se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto ou de
qualquer outro fator de atração, ocorrerá a próclise.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL. Eu lhe direi toda a verdade.
Tu me farias um favor?
A colocação do pronome átono está relacionada à harmonia da
frase. A tendência do português falado no Brasil é o uso do prono-
me antes do verbo – próclise. No entanto, há casos em que a norma Colocação do pronome átono nas locuções verbais
culta prescreve o emprego do pronome no meio – mesóclise – ou Verbo principal no infinitivo ou gerúndio: Se a locução verbal
após o verbo – ênclise. não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono deve-
De acordo com a norma culta, no português escrito não se ini- rá ficar depois do auxiliar ou depois do verbo principal.
cia um período com pronome oblíquo átono. Assim, se na lingua- Exemplos:
gem falada diz-se “Me encontrei com ele”, já na linguagem escrita, Devo-lhe dizer a verdade.
formal, usa-se “Encontrei-me’’ com ele. Devo dizer-lhe a verdade.
Sendo a próclise a tendência, é aconselhável que se fixem bem
as poucas regras de mesóclise e ênclise. Assim, sempre que estas Havendo fator de próclise, o pronome átono deverá ficar antes
não forem obrigatórias, deve-se usar a próclise, a menos que preju- do auxiliar ou depois do principal.
dique a eufonia da frase. Exemplos:
Não lhe devo dizer a verdade.
Próclise Não devo dizer-lhe a verdade.
Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo.
Verbo principal no particípio: Se não houver fator de próclise,
Palavra de sentido negativo: Não me falou a verdade. o pronome átono ficará depois do auxiliar.
Advérbios sem pausa em relação ao verbo: Aqui te espero pa- Exemplo: Havia-lhe dito a verdade.
cientemente.
Havendo pausa indicada por vírgula, recomenda-se a ênclise: Se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do
Ontem, encontrei-o no ponto do ônibus. auxiliar.
Pronomes indefinidos: Ninguém o chamou aqui. Exemplo: Não lhe havia dito a verdade.
Pronomes demonstrativos: Aquilo lhe desagrada.
Haver de e ter de + infinitivo: Pronome átono deve ficar depois
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LÍNGUA PORTUGUESA
do infinitivo.
Exemplos: QUESTÕES
Hei de dizer-lhe a verdade.
Tenho de dizer-lhe a verdade. 1. (ENEM - 2012) “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu
biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava de-
Observação safetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim
Não se deve omitir o hífen nas seguintes construções: era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guara-
Devo-lhe dizer tudo. ni e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.
Estava-lhe dizendo tudo. Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nati-
Havia-lhe dito tudo. vistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor
de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e
CRASE. até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas fa-
cetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito
será digitalizada.
Crase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma
só: preposição “a” + artigo “a” em palavras femininas. Ela é de- História Viva, n.º 99, 2011.
marcada com o uso do acento grave (à), de modo que crase não
é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão. Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alen-
Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o em- car e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que
prego da crase: (A) a digitalização dos textos é importante para que os leitores
• Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela alu- possam compreender seus romances.
na. (B) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante
• Indicação de horas, em casos de horas definidas e especifica- porque deixou uma vasta obra literária com temática atempo-
das: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas. ral.
• Locuções prepositivas: A aluna foi aprovada à custa de muito (C) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digi-
estresse. talização, demonstra sua importância para a história do Brasil
• Locuções conjuntivas: À medida que crescemos vamos dei- Imperial.
xando de lado a capacidade de imaginar. (D) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importan-
• Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima te papel na preservação da memória linguística e da identidade
à esquerda. nacional.
(E) o grande romancista José de Alencar é importante porque
Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a cra- se destacou por sua temática indianista.
se:
• Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé. 2. (FUVEST - 2013) A essência da teoria democrática é a su-
• Palavras repetidas (mesmo quando no feminino): Melhor ter- pressão de qualquer imposição de classe, fundada no postulado ou
mos uma reunião frente a frente. na crença de que os conflitos e problemas humanos – econômicos,
• Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar. políticos, ou sociais – são solucionáveis pela educação, isto é, pela
• Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te cooperação voluntária, mobilizada pela opinião pública esclarecida.
atender daqui a pouco. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos
• Dia de semana (a menos que seja um dia definido): De terça melhores conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica
a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras. nos campos das ciências naturais e das chamadas ciências sociais
• Antes de numeral (exceto horas definidas): A casa da vizinha deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difu-
fica a 50 metros da esquina. são desses conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em
termos que os tornem acessíveis a todos.
Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultativo
• Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha filha. (Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado.)
/ Dei um picolé à minha filha.
• Depois da palavra “até”: Levei minha avó até a feira. / Levei No trecho “chamadas ciências sociais”, o emprego do termo
minha avó até à feira. “chamadas” indica que o autor
• Nomes próprios femininos (desde que não seja especificado): (A) vê, nas “ciências sociais”, uma panaceia, não uma análise
Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à crítica da sociedade.
Ana da faculdade. (B) considera utópicos os objetivos dessas ciências.
(C) prefere a denominação “teoria social” à denominação “ci-
DICA: Como a crase só ocorre em palavras no feminino, em ências sociais”.
caso de dúvida, basta substituir por uma palavra equivalente no (D) discorda dos pressupostos teóricos dessas ciências.
masculino. Se aparecer “ao”, deve-se usar a crase: Amanhã iremos (E) utiliza com reserva a denominação “ciências sociais”.
à escola / Amanhã iremos ao colégio.
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LÍNGUA PORTUGUESA
3. (UERJ - 2016)
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um
tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
(A) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo.
(B) configuram julgamentos vazios, ainda que existam crimes comprovados.
(C) emitem juízos sobre os outros, mas não se veem na posição de acusados.
(D) apressam-se em opiniões superficiais, mesmo que possuam dados concretos.
5 – (ENEM 2013)
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LÍNGUA PORTUGUESA
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em 8. (UMESP) Na frase “As negociações estariam meio abertas só
oposição às outras e representa a depois de meio período de trabalho”, as palavras destacadas são,
(A) opressão das minorias sociais. respectivamente:
(B) carência de recursos tecnológicos. (A) adjetivo, adjetivo
(C) falta de liberdade de expressão. (B) advérbio, advérbio
(D) defesa da qualificação profissional. (C) advérbio, adjetivo
(E) reação ao controle do pensamento coletivo. (D) numeral, adjetivo
(E) numeral, advérbio
6. (UNIFESP - 2015) Leia o seguinte texto:
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? 9. (ITA-SP)
Uma organização não governamental holandesa está propondo Beber é mal, mas é muito bom.
um desafio que muitos poderão considerar impossível: ficar 99 dias (FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S. Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.)
sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o
grau de felicidade dos usuários longe da rede social. A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é:
O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológi- (A) adjetivo
cos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que (B) substantivo
o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder par- (C) pronome
ticipar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar (D) advérbio
um contador na rede social.
(E) preposição
Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade
dos participantes no 33º dia, no 66º e no último dia da abstinência.
10. (PUC-SP) “É uma espécie... nova... completamente nova!
Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam
(Mas já) tem nome... Batizei-(a) logo... Vou-(lhe) mostrar...”. Sob o
em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso,
a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ponto de vista morfológico, as palavras destacadas correspondem
ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”. pela ordem, a:
(A) conjunção, preposição, artigo, pronome
(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) (B) advérbio, advérbio, pronome, pronome
(C) conjunção, interjeição, artigo, advérbio
Após ler o texto acima, examine as passagens do primeiro pa- (D) advérbio, advérbio, substantivo, pronome
rágrafo: “Uma organização não governamental holandesa está pro- (E) conjunção, advérbio, pronome, pronome
pondo um desafio” “O objetivo é medir o grau de felicidade dos
usuários longe da rede social.” 11. (BANCO DO BRASIL) Opção que preenche corretamente as
A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão: lacunas: O gerente dirigiu-se ___ sua sala e pôs-se ___ falar ___
(A) da retomada de informações que podem ser facilmente de- todas as pessoas convocadas.
preendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes seman- (A) à - à – à
ticamente. (B) a - à – à
(B) de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo (C) à - a – a
possível a troca dos artigos nos enunciados, pois isso não alte- (D) a - a – à
raria o sentido do texto. (E) à - a - à
(C) da generalização, no primeiro caso, com a introdução de
informação conhecida, e da especificação, no segundo, com 12. (FEI) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as
informação nova. lacunas das seguintes orações:
(D) da introdução de uma informação nova, no primeiro caso, I. Precisa falar ___ cerca de três mil operários.
e da retomada de uma informação já conhecida, no segundo. II. Daqui ___ alguns anos tudo estará mudado.
(E) de informações novas, nas duas ocorrências, motivo pelo III. ___ dias está desaparecido.
qual são introduzidas de forma mais generalizada IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram ___ tempo ___
reunião.
7. (UFMG-ADAPTADA) As expressões em negrito correspon-
(A) a - a - há - a – à
dem a um adjetivo, exceto em:
(B) à - a - a - há – a
(A) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
(C) a - à - a - a – há
(B) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
(D) há - a - à - a – a
(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
(D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga (E) a - há - a - à – a.
sem fim.
(E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça. 13. (TRE) O uso do acento grave (indicativo de crase ou não)
está incorreto em:
(A) Primeiro vou à feira, depois é que vou trabalhar.
(B) Às vezes não podemos fazer o que nos foi ordenado.
(C) Não devemos fazer referências àqueles casos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
(D) Há bastante tempo que assistimos em São Paulo. menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno
(E) Muita gordura não implica saúde. e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do
período regular nas técnicas pedagógicas.
24. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compe-
ser seguidos pela mesma preposição: te ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabele-
(A) ávido / bom / inconsequente cimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar
(B) indigno / odioso / perito em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se con-
(C) leal / limpo / oneroso funde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo.
(D) orgulhoso / rico / sedento
(E) oposto / pálido / sábio (Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)
25. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescri- Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do
tas nos itens a seguir: pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses,
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos ini- a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de
migos de hipócritas; colocação dos pronomes.
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu (A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com
desprezo por tudo; deficiência. (incluem-se)
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O (B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito
funcionário esqueceu-se do importante acontecimento. mais que 100 mil deles no país. (se contam)
(C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada
A frase reescrita está com a regência correta em: sala de aula. (concebe-se)
(A) I apenas (D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de
(B) II apenas receber o aluno... (encarrega-se)
(C) III apenas (E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente
(D) I e III apenas já vamos aprendendo. (confunde-se)
(E) I, II e III
27. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Agente Comunitário de Saú-
26. (Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor - Educação Infantil de - FCM - 2019)
- VUNESP - 2020)
Dieta salvadora
Escola inclusiva A ciência descobre um micróbio adepto de um
alimento abundante: o lixo plástico no mar.
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros
concordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos O ser humano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o
com deficiência. câncer e produzir um “Dom Quixote”. Só não consegue dar um des-
Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre tino razoável ao lixo que produz. E não se contenta em brindar os
os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma mares, rios e lagoas com seus próprios dejetos. Intoxica-os também
educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal com garrafas plásticas, pneus, computadores, sofás e até carcaças
perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou de automóveis. Tudo que perde o uso é atirado num curso d’água,
lei em 2015 e criou raízes no tecido social. subterrâneo ou a céu aberto, que se encaminha inevitavelmente
A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualifi- para o mar. O resultado está nas ilhas de lixo que se formam, da
cados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer Guanabara ao Pacífico.
então de alunos com gama tão variada de dificuldades. De repente, uma boa notícia. Cientistas da Grécia, Suíça, Itália,
Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o en- China e dos Emirados Árabes descobriram em duas ilhas gregas um
frentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por micróbio marinho que se alimenta do carbono contido no plástico
limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais. jogado ao mar. Parece que, depois de algum tempo ao sol e atacado
Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para pelo sal, o plástico, seja mole, como o das sacolas, ou duro, como o
minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, dis- das embalagens, fica quebradiço – no ponto para que os micróbios,
corda de que crianças com deficiência devam aprender só na com- de guardanapo ao pescoço, o decomponham e façam a festa. Os
panhia de colegas na mesma condição. cientistas estão agora criando réplicas desses micróbios, para que
Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar eles ajudem os micróbios nativos a devorar o lixo. Haja estômago.
com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com Em “A Guerra das Salamandras”, romance de 1936 do tcheco
necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 Karel Čapek (pronuncia-se tchá-pek), um explorador descobre na
milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o costa de Sumatra uma raça de lagartos gigantes, hábeis em colher
número de professores com alguma formação em educação espe- pérolas e construir diques submarinos. Em troca das pérolas que as
cial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defende-
Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de rem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se re-
aula. produzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem a falar
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma es- e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o mundo.
trutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem
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LÍNGUA PORTUGUESA
se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras homem. Os geocêntricos piamente entendem que a natureza deva
aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os micróbios ser protegida por próprios e intrínsecos fundamentos e característi-
no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo. cas. Posições se radicalizam.
A linha de argumento do ambientalista ingênuo lembra-nos o
Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro. Folha de S. Paulo. “salto do tigre” enunciado pelo filósofo da cultura Walter Benjamin,
Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019. em uma de suas teses sobre a filosofia da história. Qual um tigre
mergulhamos no passado, e apenas apreendemos o que interessa
Os pronomes pessoais oblíquos átonos, em relação ao verbo, para nossa argumentação. É o que se faz, a todo tempo.
possuem três posições: próclise (antes do verbo), mesóclise (no
meio do verbo) e ênclise (depois do verbo). (Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy. Disponível em: https://www.
Avalie as afirmações sobre o emprego dos pronomes oblíquos conjur.com.br/2011. Acesso em: 10.08.2019. Adaptado)
nos trechos a seguir.
I – A próclise se justifica pela presença da palavra negativa: “E (*) Referência ao personagem Bambi, filhote de cervo conhe-
não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus pró- cido como “Príncipe da Floresta”, em sua saga pela sobrevivência
prios dejetos.” na natureza.
II – A ênclise ocorre por se tratar de oração iniciada por verbo:
“Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores, Assinale a alternativa que reescreve os trechos destacados em-
sofás e até carcaças de automóveis.” pregando pronomes, de acordo com a norma-padrão de regência e
III – A próclise é sempre empregada quando há locução verbal: colocação.
“Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se Uma nuvem de problematização supostamente filosófica tam-
tornar as salamandras de Čapek.” bém rondaria a discussão. / Alguma ingenuidade conceitual pode-
IV – O sujeito expresso exige o emprego da ênclise: “O ser hu- ria marcar o ambientalismo apologético.
mano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e pro- (A) ... lhe rondaria ... o poderia marcar
duzir um ‘Dom Quixote’”. (B) ... rondá-la-ia ... poderia marcar ele
(C) ... rondaria-a ... podê-lo-ia marcar
Está correto apenas o que se afirma em (D) ... rondaria-lhe ... poderia o marcar
(A) I e II. (E) ... a rondaria ... poderia marcá-lo
(B) I e III.
(C) II e IV. 29. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Técnico em
(D) III e IV. Saneamento - IBFC - 2019)
28. (Prefeitura de Birigui - SP - Educador de Creche - VUNESP Vou-me embora pra Pasárgada,
- 2019) lá sou amigo do Rei”.
(M.Bandeira)
Certo discurso ambientalista tradicional recorrentemente bus-
ca indícios de que o problema ambiental seja universal (e de fato
é), atemporal (nem tanto) e generalizado (o que é desejável). Algu- Quanto à regra de colocação pronominal utilizada, assinale a
ma ingenuidade conceitual poderia marcar o ambientalismo apo- alternativa correta.
logético; haveria dilemas ambientais em todos os lugares, tempos, (A) Ênclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
culturas. É a bambificação(*) da natureza. Necessária, no entanto, pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
como condição de sobrevivência. Há quem tenha encontrado nor- posto ao verbo.
mas ambientais na Bíblia, no Direito grego, e até no Direito romano. (B) Próclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
São Francisco de Assis, nessa linha, prosaica, seria o santo padroeiro pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
das causas ambientais; falava com plantas e animais. posto ao verbo.
A proteção do meio ambiente seria, nesse contexto, instintiva, (C) Mesóclise: em orações iniciadas com verbos no presente ou
predeterminando objeto e objetivo. Por outro lado, e este é o meu pretérito afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado pos-
argumento, quando muito, e agora utilizo uma categoria freudiana, posto ao verbo.
a pretensão de proteção ambiental seria pulsional, dado que resiste (E) Próclise: em orações iniciadas com verbos no imperativo
a uma pressão contínua, variável na intensidade. Assim, numa di- afirmativo, o pronome oblíquo deve ser usado posposto ao
mensão qualitativa, e não quantitativa, é que se deveria enfrentar verbo.
a questão, que também é cultural. E que culturalmente pode ser
abordada. 30. (Prefeitura de Peruíbe - SP - Inspetor de Alunos - VUNESP
O problema, no entanto, é substancialmente econômico. O - 2019)
dilema ambiental só se revela como tal quando o meio ambiente
passa a ser limite para o avanço da atividade econômica. É nesse Pelo fim das fronteiras
sentido que a chamada internalização da externalidade negativa
exige justificativa para uma atuação contra-fática. Imigração é um fenômeno estranho. Do ponto de vista pura-
Uma nuvem de problematização supostamente filosófica tam- mente racional, ela é a solução para vários problemas globais. Mas,
bém rondaria a discussão. Antropocêntricos acreditam que a prote- como o mundo é um lugar menos racional do que deveria, pessoas
ção ambiental seria narcisística, centrada e referenciada no próprio que buscam refúgio em outros países costumam ser recebidas com
25
LÍNGUA PORTUGUESA
GABARITO ______________________________________________________
______________________________________________________
1 D
______________________________________________________
2 E
______________________________________________________
3 C
4 B ______________________________________________________
5 E ______________________________________________________
6 D
______________________________________________________
7 B
26
MATEMÁTICA
N C Z (N está contido em Z)
Subconjuntos:
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da origem
(zero).
27
MATEMÁTICA
28
MATEMÁTICA
Subconjuntos:
Representação decimal
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000
2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos:
Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para cada
quantos dígitos tiver o período da dízima.
29
MATEMÁTICA
a)
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
antiperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador.
b)
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.
Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixo
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
30
MATEMÁTICA
Exemplo:
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS
– MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências como disciplina favo-
rita?
Resposta: B (A) 1/4
(B) 3/10
Caraterísticas dos números racionais (C) 2/9
O módulo e o número oposto são as mesmas dos números in- (D) 4/5
teiros. (E) 3/2
Representação geométrica
Resposta: B
Operações
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração
ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição
entre os números racionais a e c , da mesma forma que a soma
de frações, através de: b d • Divisão: a divisão de dois números racionais p e q é a própria
operação de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p
÷ q = p × q-1
31
MATEMÁTICA
Procedimentos
1) Operações:
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na
ordem que aparecem;
- Depois as multiplicações e/ou divisões;
- Por último as adições e/ou subtrações na ordem que apare-
cem.
2) Símbolos:
- Primeiro, resolvemos os parênteses ( ), até acabarem os cál-
culos dentro dos parênteses,
-Depois os colchetes [ ];
- E por último as chaves { }.
ATENÇÃO:
– Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col-
Resposta: A chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
• Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme- com os seus sinais originais.
ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as que se aplicam aos nú- – Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, col-
meros racionais. chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou
A) Toda potência com expoente negativo de um número racio- chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
nal diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual com os seus sinais invertidos.
ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expo-
ente anterior. Exemplo:
(MANAUSPREV – ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRATI-
VA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo.
Resolução:
Vamos resolver cada expressão separadamente:
Resposta: E
32
MATEMÁTICA
Critérios de divisibilidade
São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número
é ou não divisível por outro, sem que seja necessário efetuarmos
a divisão. Divisores
No quadro abaixo temos um resumo de alguns dos critérios: Os divisores de um número n, é o conjunto formado por todos
os números que o dividem exatamente. Tomemos como exemplo o
número 12.
33
MATEMÁTICA
21 . 30=2 Exemplo:
21 . 31=2.3=6 (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANA-
22 . 31=4.3=12 LISTA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) O
22 . 30=4 departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcio-
O conjunto de divisores de 12 são: D (12)={1, 2, 3, 4, 6, 12} nários, sendo que 15% deles são estagiários. O departamento de
A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28 Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20% estagiários. Em
relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fra-
Máximo divisor comum (MDC) ção de estagiários é igual a
É o maior número que é divisor comum de todos os números (A) 1/5.
dados. Para o cálculo do MDC usamos a decomposição em fatores (B) 1/6.
primos. Procedemos da seguinte maneira: (C) 2/5.
Após decompor em fatores primos, o MDC é o produto dos FA- (D) 2/9.
TORES COMUNS obtidos, cada um deles elevado ao seu MENOR (E) 3/5.
EXPOENTE. Exemplo:
MDC (18,24,42) = Resolução:
Resposta: B
Observe que os fatores comuns entre eles são: 2 e 3, então
pegamos os de menores expoentes: 2x3 = 6. Logo o Máximo Divisor Lucro e Prejuízo em porcentagem
Comum entre 18,24 e 42 é 6. É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Se
a diferença for POSITIVA, temos o LUCRO (L), caso seja NEGATIVA,
Mínimo múltiplo comum (MMC) temos PREJUÍZO (P).
É o menor número positivo que é múltiplo comum de todos Logo: Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
os números dados. A técnica para acharmos é a mesma do MDC,
apenas com a seguinte ressalva:
O MMC é o produto dos FATORES COMUNS E NÃO-COMUNS,
cada um deles elevado ao SEU MAIOR EXPOENTE.
Pegando o exemplo anterior, teríamos:
MMC (18,24,42) =
Fatores comuns e não-comuns= 2,3 e 7
Com maiores expoentes: 2³x3²x7 = 8x9x7 = 504. Logo o Mínimo
Múltiplo Comum entre 18,24 e 42 é 504.
PORCENTAGEM; Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –
São chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de
simplesmente de porcentagem, as razões de denominador 100, ou 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de com-
seja, que representam a centésima parte de uma grandeza. Costu- pra em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em
mam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se: quantos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior
“por cento”). ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
34
MATEMÁTICA
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
Resposta: A
Logo:
Logo:
Fator de multiplicação
É o valor final de , é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
35
MATEMÁTICA
Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b: a/b ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que: Lemos: a esta para b, assim como c está para d.
Ainda temos:
Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação
policial, foram apreendidos 1 traficante e 150 kg de um produto
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma
mistura da Cannabis sativa com outras ervas. Interrogado, o trafi-
cante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava
apenas 2 kg da Cannabis sativa; o restante era composto por várias • Propriedades da Proporção
“outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que, para fabricar todo – Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao
o produto apreendido, o traficante usou produto dos extremos:
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas. a.d=b.c
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas. – A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o pri-
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas. meiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas. dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg
da Cannabis sativa e os demais outras ervas. Podemos escrever em
forma de razão , logo :
Resposta: C
Razões Especiais
São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu-
mas:
Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo gas-
to para percorrê-la. Exemplo:
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO –
VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular está
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros,
36
MATEMÁTICA
Resolução:
Resolução:
Regra de três simples Utilizaremos uma regra de três simples:
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um
ano %
processo prático, chamado REGRA DE TRÊS SIMPLES.
11442 100
• Duas grandezas são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quando 17136 x
ao aumentarmos/diminuirmos uma a outra também aumenta/di-
minui. 11442.x = 17136 . 100
• Duas grandezas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quan- x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)
do ao aumentarmos uma a outra diminui e vice-versa. 149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%
Exemplos: Resposta: E
(PM/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Em 3 de maio
de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte informação (PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Numa
sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas. transportadora, 15 caminhões de mesma capacidade transportam
toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebras-
sem, em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo tra-
balho?
(A) 3 h 12 min
(B) 5 h
(C) 5 h 30 min
(D) 6 h
(E) 6 h 15 min
Resolução:
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto
menos caminhões tivermos, mais horas demorará para transportar
a carga:
37
MATEMÁTICA
caminhões horas Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 ho-
ras e 30 minutos.
15 4 Resposta: D
(15 – 3) x
(PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma equipe cons-
12.x = 4 . 15 tituída por 20 operários, trabalhando 8 horas por dia durante 60
x = 60 / 12 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
x=5h equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas
Resposta: B por dia, durante 80 dias, faria o calçamento de uma área igual a:
(A) 4500 m²
Regra de três composta (B) 5000 m²
Chamamos de REGRA DE TRÊS COMPOSTA, problemas que (C) 5200 m²
envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente (D) 6000 m²
proporcionais. (E) 6200 m²
Exemplos: Resolução:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em Operários ↑ horas ↑ dias ↑ área ↑
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por dia.
Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500 20 8 60 4800
m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de 15 10 80 x
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas. Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.
Resolução:
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x.
6000 18 5
EQUAÇÕES DO 1º OU DO 2º GRAUS;
7500 15 x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais) Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente pro- relação de igualdade e uma incógnita ou variável (x, y, z,...).
porcionais)
Equação do 1º grau
As equações do primeiro grau são aquelas que podem ser re-
presentadas sob a forma ax + b = 0, em que a e b são constantes
reais, com a diferente de 0, e x é a variável. A resolução desse tipo
de equação é fundamentada nas propriedades da igualdade descri-
tas a seguir.
Adicionando um mesmo número a ambos os membros de uma
equação, ou subtraindo um mesmo número de ambos os membros,
a igualdade se mantém.
Dividindo ou multiplicando ambos os membros de uma equa-
ção por um mesmo número não-nulo, a igualdade se mantém.
38
MATEMÁTICA
Exemplo: ou
(PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Um gru-
po formado por 16 motoristas organizou um churrasco para suas x2 – 49 = 0
famílias. Na semana do evento, seis deles desistiram de participar. x2 = 49
Para manter o churrasco, cada um dos motoristas restantes pagou x2 = 49
R$ 57,00 a mais. x = 7, (aplicando a segunda propriedade).
O valor total pago por eles, pelo churrasco, foi: Logo, S = {–7, 7}.
(A) R$ 570,00
(B) R$ 980,50 3º) A equação é da forma ax² + bx + c = 0 (completa)
(C) R$ 1.350,00 Para resolvê-la usaremos a formula de Bháskara.
(D) R$ 1.480,00
(E) R$ 1.520,00
Resolução:
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total Conforme o valor do discriminante Δ existem três possibilida-
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram) des quanto á natureza da equação dada.
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570
16.x – 10.x = 570
6.x = 570
x = 570 / 6
x = 95 Quando ocorre a última possibilidade é costume dizer-se que
O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00. não existem raízes reais, pois, de fato, elas não são reais já que não
Resposta: E existe, no conjunto dos números reais, √a quando a < 0.
39
MATEMÁTICA
Exemplo: Atenção:
(CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC) Qual a Toda vez que “x” tiver valor negativo, devemos multiplicar por
equação do 2º grau cujas raízes são 1 e 3/2? (-1), isso faz com que o símbolo da desigualdade tenha o seu sen-
(A) x²-3x+4=0 tido invertido.
(B) -3x²-5x+1=0
(C) 3x²+5x+2=0 Pode-se resolver qualquer inequação do 1° grau por meio do
(D) 2x²-5x+3=0 estudo do sinal de uma função do 1° grau, com o seguinte proce-
dimento:
Resolução: 1. Iguala-se a expressão ax + b a zero;
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação: 2. Localiza-se a raiz no eixo x;
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas 3. Estuda-se o sinal conforme o caso.
raízes somadas resultam no valor numérico de b; e P= duas raízes
multiplicadas resultam no valor de c. Pegando o exemplo anterior temos:
-2x + 7 > 0
-2x + 7 = 0
x = 7/2
Exemplo:
(SEE/AC – PROFESSOR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA MATEMÁ-
TICA E SUAS TECNOLOGIAS – FUNCAB) Determine os valores de
que satisfazem a seguinte inequação:
Resposta: D
Inequação do 1º grau
Uma inequação do 1° grau na incógnita x é qualquer expressão
do 1° grau que pode ser escrita numa das seguintes formas:
(A) x > 2
(B) x - 5
ax + b > 0 (C) x > - 5
(D) x < 2
ax + b < 0
(E) x 2
ax + b ≥ 0
Resolução:
ax + b ≤ 0
40
MATEMÁTICA
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c ≤ 0
Resolução da inequação
Para resolvermos uma inequação do 2o grau, utilizamos o estu-
do do sinal. As inequações são representadas pelas desigualdades:
> , ≥ , < , ≤.
Ex.: x2 -3x + 2 > 0
Resolução: Resposta: C
x2 -3x + 2 > 0
x ‘ =1, x ‘’ = 2 SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU;
Como desejamos os valores para os quais a função é maior que
zero devemos fazer um esboço do gráfico e ver para quais valores
de x isso ocorre. SISTEMA DE EQUAÇÕES
— Sistema do 1º grau
Um sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas é for-
mado por: duas equações de 1º grau com duas incógnitas diferen-
tes em cada equação. Veja um exemplo:
Exemplo:
(VUNESP) O conjunto solução da inequação 9x2 – 6x + 1 ≤ 0, no Resolução de sistemas
universo dos números reais é: Existem dois métodos de resolução dos sistemas. Vejamos:
(A) ∅
(B) R Método da substituição
Consiste em escolher uma das duas equações, isolar uma das
(C) incógnitas e substituir na outra equação, veja como:
(D)
Resolução:
Resolvendo por Bháskara:
41
MATEMÁTICA
Método da adição
Esse método consiste em adicionar as duas equações de tal
forma que a soma de uma das incógnitas seja zero. Para que isso
aconteça será preciso que multipliquemos algumas vezes as duas
equações ou apenas uma equação por números inteiros para que a
soma de uma das incógnitas seja zero. Substituindo a II e a III equação na I:
Dado o sistema :
Para adicionarmos as duas equações e a soma de uma das in- Substituindo na equação II
cógnitas de zero, teremos que multiplicar a primeira equação por x = 320 + 50 = 370
– 3. z=320+30=350
A equipe que mais arrecadou foi a amarela com 370kg
Resposta: E
Resolução:
Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma das duas Considerando:
equações e substituir o valor de y encontrado: Vitórias: x
x + y = 20 → x + 12 = 20 → x = 20 – 12 → x = 8 Empate: y
Portanto, a solução desse sistema é: S = (8, 12). Derrotas: 2
42
MATEMÁTICA
— Sistema do 2º grau
Utilizamos o mesmo princípio da resolução dos sistemas de 1º grau, por adição, substituições, etc. A diferença é que teremos como
solução um sistema de pares ordenados.
Sequência prática
– Estabelecer o sistema de equações que traduzam o problema para a linguagem matemática;
– Resolver o sistema de equações;
– Interpretar as raízes encontradas, verificando se são compatíveis com os dados do problema.
Exemplos:
(CPTM - MÉDICO DO TRABALHO – MAKIYAMA) Sabe-se que o produto da idade de Miguel pela idade de Lucas é 500. Miguel é 5 anos
mais velho que Lucas. Qual a soma das idades de Miguel e Lucas?
(A) 40.
(B) 55.
(C) 65.
(D) 50.
(E) 45.
Resolução:
Sendo Miguel M e Lucas L:
M.L = 500 (I)
M = L + 5 (II)
substituindo II em I, temos:
(L + 5).L = 500
L2 + 5L – 500 = 0, a = 1, b = 5 e c = - 500
∆ = b2 – 4ac
∆ = 52 – 4.1.(- 500)
∆ = 25 + 2000
∆ = 2025
Então L = 20
M.20 = 500
m = 500 : 20 = 25
M + L = 25 + 20 = 45
Resposta: E
(TJ- FAURGS) Se a soma de dois números é igual a 10 e o seu produto é igual a 20, a soma de seus quadrados é igual a:
(A) 30
(B) 40
(C) 50
(D) 60
(E) 80
Resolução:
43
MATEMÁTICA
x2 + 2.20 + y2 = 100
x2 + 40 + y2 = 100
x2 + y2 = 100 – 40
x2 + y2 = 60
Resposta: D
O sistema métrico decimal é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil tendo como unidade fundamental de me-
dida o metro.
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando padronizar as formas de medição.
Medidas de comprimento
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúltiplos para realizar medição em
pequenas distâncias.
UNIDADE
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
FUNDAMENTAL
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm Dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Para transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação vale para todas as medidas):
Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – centigrama; mg – miligrama
44
MATEMÁTICA
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
Em resumo temos:
Relações importantes
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Exemplos:
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Uma peça de um determinado tecido tem 30 metros, e para se confeccionar
uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
Resolução:
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa
gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
Resposta: C
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Um veículo tem capacidade para transportar duas toneladas de carga. Se a
carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
Resolução:
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg
2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
45
MATEMÁTICA
Resposta: C Gráficos
Outro modo de apresentar dados estatísticos é sob uma forma
ilustrada, comumente chamada de gráfico. Os gráficos constituem-
RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS – TABELA OU GRÁFICO; -se numa das mais eficientes formas de apresentação de dados.
Um gráfico é, essencialmente, uma figura construída a partir de
Tabelas uma tabela; mas, enquanto a tabela fornece uma ideia mais precisa
A tabela é a forma não discursiva de apresentar informações, e possibilita uma inspeção mais rigorosa aos dados, o gráfico é mais
das quais o dado numérico se destaca como informação central. indicado para situações que visem proporcionar uma impressão
Sua finalidade é apresentar os dados de modo ordenado, simples mais rápida e maior facilidade de compreensão do comportamento
e de fácil interpretação, fornecendo o máximo de informação num do fenômeno em estudo.
mínimo de espaço. Os gráficos e as tabelas se prestam, portanto, a objetivos distin-
tos, de modo que a utilização de uma forma de apresentação não
Elementos da tabela exclui a outra.
Uma tabela estatística é composta de elementos essenciais e Para a confecção de um gráfico, algumas regras gerais devem
elementos complementares. Os elementos essenciais são: ser observadas:
− Título: é a indicação que precede a tabela contendo a desig- Os gráficos, geralmente, são construídos num sistema de eixos
nação do fato observado, o local e a época em que foi estudado. chamado sistema cartesiano ortogonal. A variável independente é
− Corpo: é o conjunto de linhas e colunas onde estão inseridos localizada no eixo horizontal (abscissas), enquanto a variável de-
os dados. pendente é colocada no eixo vertical (ordenadas). No eixo vertical,
− Cabeçalho: é a parte superior da tabela que indica o conteú- o início da escala deverá ser sempre zero, ponto de encontro dos
do das colunas. eixos.
− Coluna indicadora: é a parte da tabela que indica o conteúdo − Iguais intervalos para as medidas deverão corresponder a
das linhas. iguais intervalos para as escalas. Exemplo: Se ao intervalo 10-15 kg
corresponde 2 cm na escala, ao intervalo 40-45 kg também deverá
Os elementos complementares são: corresponder 2 cm, enquanto ao intervalo 40-50 kg corresponderá
− Fonte: entidade que fornece os dados ou elabora a tabela. 4 cm.
− Notas: informações de natureza geral, destinadas a esclare- − O gráfico deverá possuir título, fonte, notas e legenda, ou
cer o conteúdo das tabelas. seja, toda a informação necessária à sua compreensão, sem auxílio
− Chamadas: informações específicas destinadas a esclarecer do texto.
ou conceituar dados numa parte da tabela. Deverão estar indica- − O gráfico deverá possuir formato aproximadamente quadra-
das no corpo da tabela, em números arábicos entre parênteses, à do para evitar que problemas de escala interfiram na sua correta
esquerda nas casas e à direita na coluna indicadora. Os elementos interpretação.
complementares devem situar-se no rodapé da tabela, na mesma
ordem em que foram descritos. Tipos de Gráficos
46
MATEMÁTICA
47
MATEMÁTICA
d) Gráfico em setores: é recomendado para situações em que A partir das informações contidas nos gráficos, é correto afir-
se deseja evidenciar o quanto cada informação representa do total. mar que:
A figura consiste num círculo onde o total (100%) representa 360°, (A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em Fortaleza
subdividido em tantas partes quanto for necessário à representa- e Florianópolis.
ção. Essa divisão se faz por meio de uma regra de três simples. Com (B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi
o auxílio de um transferidor efetuasse a marcação dos ângulos cor- maior em Fortaleza.
respondentes a cada divisão. (C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Florianó-
polis.
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.
Resolução:
A única alternativa que contém a informação correta com os
gráficos é a C.
Resposta: C
Exemplo:
(CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANALIS-
TA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) Na festa
de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de João estavam
presentes. A idade de João nessa ocasião representava 2 vezes a
média aritmética da idade de seus filhos, e a razão entre a soma das
idades deles e a idade de João valia
(A) 1,5.
(B) 2,0.
(C) 2,5.
(D) 3,0.
(E) 3,5.
Resolução:
Foi dado que: J = 2.M
(I)
Foi pedido:
48
MATEMÁTICA
Resposta: E
• Ponderada: é a soma dos produtos de cada elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida pela soma dos pesos.
Para o cálculo
ATENÇÃO: A palavra média, sem especificações (aritmética ou ponderada), deve ser entendida como média aritmética.
Exemplo:
(CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – PROGRAMADOR DE COMPUTADOR – FIP) A média semestral de um curso é
dada pela média ponderada de três provas com peso igual a 1 na primeira prova, peso 2 na segunda prova e peso 3 na terceira. Qual a
média de um aluno que tirou 8,0 na primeira, 6,5 na segunda e 9,0 na terceira?
(A) 7,0
(B) 8,0
(C) 7,8
(D) 8,4
(E) 7,2
Resolução:
Na média ponderada multiplicamos o peso da prova pela sua nota e dividimos pela soma de todos os pesos, assim temos:
Resposta: B
Geometria plana
Aqui nos deteremos a conceitos mais cobrados como perímetro e área das principais figuras planas. O que caracteriza a geometria
plana é o estudo em duas dimensões.
Perímetro
É a soma dos lados de uma figura plana e pode ser representado por P ou 2p, inclusive existem umas fórmulas de geometria que apa-
rece p que é o semiperímetro (metade do perímetro). Basta observamos a imagem:
49
MATEMÁTICA
Exemplo:
(CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um terreno retangular de perímetro 200m está à venda em uma imobiliária. Sabe-se que
sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o metro quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o valor pago
por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
Resolução:
O perímetro do retângulo é dado por = 2(b+h);
Pelo enunciado temos que: sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento, logo 2 (x + (x-28)) = 2 (2x -28) = 4x – 56. Como ele
já dá o perímetro que é 200, então
200 = 4x -56 • 4x = 200+56 • 4x = 256 • x = 64
Comprimento = 64, largura = 64 – 28 = 36
Área do retângulo = b.h = 64.36 = 2304 m2
Logo o valor da área é: 2304.50 = 115200
Resposta: D
• Área
É a medida de uma superfície. Usualmente a unidade básica de área é o m2 (metro quadrado). Que equivale à área de um quadrado
de 1 m de lado.
Quando calculamos que a área de uma determinada figura é, por exemplo, 12 m2; isso quer dizer que na superfície desta figura cabem
12 quadrados iguais ao que está acima.
50
MATEMÁTICA
Para efetuar o cálculo de áreas é necessário sabermos qual a figura plana e sua respectiva fórmula. Vejamos:
(Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/57/97/5797a651dfb37-areas-de-figuras-planas.jpg)
Geometria espacial
Aqui trataremos tanto das figuras tridimensionais e dos sólidos geométricos. O importante é termos em mente todas as figuras planas,
pois a construção espacial se dá através da junção dessas figuras. Vejamos:
Diedros
Sendo dois planos secantes (planos que se cruzam) π e π’, o espaço entre eles é chamado de diedro. A medida de um diedro é feita
em graus, dependendo do ângulo formado entre os planos.
51
MATEMÁTICA
Resolução:
O poliedro tem 5 faces triangulares e 3 faces pentagonais, logo,
tem um total de 8 faces (F = 8). Como cada triângulo tem 3 lados e
o pentágono 5 lados. Temos:
Poliedros de Platão Os sólidos acima são. São considerados não planos pois pos-
Eles satisfazem as seguintes condições: suem suas superfícies curvas.
- todas as faces têm o mesmo número n de arestas; Cilindro: tem duas bases geometricamente iguais definidas por
- todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número m de ares- curvas fechadas em superfície lateral curva.
tas; Cone: tem uma só base definida por uma linha curva fechada e
- for válida a relação de Euler (V – A + F = 2). uma superfície lateral curva.
Esfera: é formada por uma única superfície curva.
Poliedros Regulares
Um poliedro e dito regular quando:
- suas faces são polígonos regulares congruentes;
- seus ângulos poliédricos são congruentes;
52
MATEMÁTICA
Exemplo:
(PREF. JUCÁS/CE – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – INSTITUTO
NEO EXITUS) O número de faces de um prisma, em que a base é um
polígono de n lados é:
(A) n + 1.
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-WWDbQ-Gh5zU/Wb7iCjR42BI/AA- (B) n + 2.
AAAAAAIR0/kfRXIcIYLu4Iqf7ueIYKl39DU-9Zw24lgCLcBGAs/s1600/re- (C) n.
vis%25C3%25A3o%2Bfiguras%2Bgeom%25C3%25A9tricas-page-001. (D) n – 1.
jpg (E) 2n + 1.
Sólidos geométricos
O cálculo do volume de figuras geométricas, podemos pedir Resolução:
que visualizem a seguinte figura: Se a base tem n lados, significa que de cada lado sairá uma face.
Assim, teremos n faces, mais a base inferior, e mais a base su-
perior.
Portanto, n + 2
Resposta: B
53
MATEMÁTICA
Exemplo:
Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8
cm e altura 15 cm. O volume dessa pirâmide, em cm3, é igual a:
(A) 60
(B) 60
(C) 80
(D) 80
(E) 90
Resolução:
CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular e
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula
vértice superior.
da área do triângulo equilátero é . A aresta da base é a = 8 cm e h
= 15 cm.
Cálculo da área da base:
Cálculo do volume:
Exemplo:
Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone,
Resposta: D
em cm, é:
CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais,
paralelas e circulares.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E) 8
54
MATEMÁTICA
Resolução:
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio
é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16 cm.
g2 = h2 + r2
162 = h2 + 82
256 = h2 + 64
256 – 64 = h2
h2 = 192
Exemplo:
(ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – COMBATENTE/LOGÍSTI-
Resposta: D CA – TÉCNICA/AVIAÇÃO – EXÉRCITO BRASILEIRO) O volume de um
tronco de pirâmide de 4 dm de altura e cujas áreas das bases são
ESFERA: superfície curva, possui formato de uma bola. iguais a 36 dm² e 144 dm² vale:
(A) 330 cm³
(B) 720 dm³
(C) 330 m³
(D) 360 dm³
(E) 336 dm³
Resolução:
AB=144 dm²
Ab=36 dm²
Resposta: E
Geometria analítica
Um dos objetivos da Geometria Analítica é determinar a reta
que representa uma certa equação ou obter a equação de uma reta
dada, estabelecendo uma relação entre a geometria e a álgebra.
55
MATEMÁTICA
56
MATEMÁTICA
Reta
Equação da reta
A equação da reta é determinada pela relação entre as abscis-
sas e as ordenadas. Todos os pontos desta reta obedecem a uma
mesma lei. Temos duas maneiras de determinar esta equação: – Equação segmentária da reta
É a equação da reta determinada pelos pontos da reta que in-
1) Um ponto e o coeficiente angular terceptam os eixos x e y nos pontos A (a, 0) e B (0,b).
Exemplo:
Consideremos um ponto P(1, 3) e o coeficiente angular m = 2.
Dados P(x1, y1) e Q(x, y), com P ∈ r, Q ∈ r e m a declividade da
reta r, a equação da reta r será:
57
MATEMÁTICA
Intersecção de retas
Duas retas concorrentes, apresentam um ponto de intersecção
P(a, b), em que as coordenadas (a, b) devem satisfazer as equações
de ambas as retas. Para determinarmos as coordenadas de P, basta
resolvermos o sistema constituído pelas equações dessas retas.
Condição de perpendicularismo
Se duas retas, r1 e r2, são perpendiculares entre si, a seguinte
relação deverá ser verdadeira.
58
MATEMÁTICA
Exemplo:
(UEPA) O comandante de um barco resolveu acompanhar a
procissão fluvial do Círio-2002, fazendo o percurso em linha reta.
Para tanto, fez uso do sistema de eixos cartesianos para melhor
orientação. O barco seguiu a direção que forma 45° com o sentido
positivo do eixo x, passando pelo ponto de coordenadas (3, 5). Este
trajeto ficou bem definido através da equação: Equação Geral da circunferência
(A) y = 2x – 1 A equação geral de uma circunferência é obtida através do de-
(B) y = - 3x + 14 senvolvimento da equação reduzida.
(C) y = x + 2
(D) y = - x + 8
(E) y = 3x – 4
Resolução:
xo = 3, yo = 5 e = 1. As alternativas estão na forma de equação Exemplo:
reduzida, então: (VUNESP) A equação da circunferência, com centro no ponto
y – yo = m(x – xo) C(2, 1) e que passa pelo ponto P(0, 3), é:
y – 5 = 1.(x – 3) (A) x2 + (y – 3)2 = 0
y–5=x–3 (B) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 4
y=x–3+5 (C) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
y=x+2 (D) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 16
Resposta: C (E) x2 + (y – 3)2 = 8
Circunferência Resolução:
Temos que C(2, 1), então a = 2 e b = 1. O raio não foi dado no
É o conjunto dos pontos do plano equidistantes de um ponto enunciado.
fixo O, denominado centro da circunferência. (x – a)2 + (y – b)2 = r2
A medida da distância de qualquer ponto da circunferência ao (x – 2)2 + (y – 1)2 = r2 (como a circunferência passa pelo ponto P,
centro O é sempre constante e é denominada raio. basta substituir o x por 0 e o y por 3 para achar a raio.
(0 – 2)2 + (3 – 1)2 = r2
Equação reduzida da circunferência (- 2)2 + 22 = r2
Dados um ponto P(x, y) qualquer, pertencente a uma circunfe- 4 + 4 = r2
rência de centro O(a,b) e raio r, sabemos que: d(O,P) = r. r2 = 8
(x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
Resposta: C
59
MATEMÁTICA
Elipse
É o conjunto dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos do plano é constante. Onde F1 e F2 são focos:
Mesmo que mudemos o eixo maior da elipse do eixo x para o eixo y, a relação de Pitágoras (a2 =b2 + c2) continua sendo válida.
Equações da elipse
a) Centrada na origem e com o eixo maior na horizontal.
60
MATEMÁTICA
Resolução:
TEOREMAS DE PITÁGORAS OU DE TALES. Do enunciado temos um triângulo retângulo em A, o vértice A
é do ângulo reto. B e C pode ser em qualquer posição. E primeiro
Teorema de Tales temos que determinar a hipotenusa.
O Teorema de Tales é uma teoria aplicada na geometria acerca
do conceito relacionado entre retas paralelas e transversais.
““Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por seg-
mentos transversais formam segmentos “de retas proporcional-
mente correspondentes”.
Teorema de Pitágoras:
Resposta: A
Teorema de Pitágoras
Em todo triângulo retângulo, o maior lado é chamado de hipo-
tenusa e os outros dois lados são os catetos. Deste triângulo tira-
mos a seguinte relação:
Exemplo:
(PUC-RJ) Considere um triângulo ABC retângulo em A, onde
. é a bissetriz do ângulo . Quanto
mede ?
(A) 42/5
(B) 21/10
(C) 20/21
(D) 9
(E) 8
61
MATEMÁTICA
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
“Em todo triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual
à soma dos quadrados dos catetos”.
___________________________________________
a2 = b2 + c2 ___________________________________________
___________________________________________
Exemplo:
___________________________________________
Um barco partiu de um ponto A e navegou 10 milhas para o
oeste chegando a um ponto B, depois 5 milhas para o sul chegando ___________________________________________
a um ponto C, depois 13 milhas para o leste chagando a um ponto D ___________________________________________
e finalmente 9 milhas para o norte chegando a um ponto E. Onde o ___________________________________________
barco parou relativamente ao ponto de partida?
(A) 3 milhas a sudoeste. ___________________________________________
(B) 3 milhas a sudeste. ___________________________________________
(C) 4 milhas ao sul. ___________________________________________
(D) 5 milhas ao norte.
(E) 5 milhas a nordeste. ___________________________________________
___________________________________________
Resolução: ___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
x 2 = 32 + 42
x2 = 9 + 16 ___________________________________________
x2 = 25 ___________________________________________
Resposta: E ___________________________________________
___________________________________________
ANOTAÇÕES ___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
62
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Arquivos e atalhos
Como vimos anteriormente: pastas servem para organização,
vimos que uma pasta pode conter outras pastas, arquivos e atalhos.
• Arquivo é um item único que contém um determinado dado.
Estes arquivos podem ser documentos de forma geral (textos, fotos,
vídeos e etc..), aplicativos diversos, etc.
• Atalho é um item que permite fácil acesso a uma determina-
da pasta ou arquivo propriamente dito.
63
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Área de transferência
A área de transferência é muito importante e funciona em se-
gundo plano. Ela funciona de forma temporária guardando vários
tipos de itens, tais como arquivos, informações etc.
– Quando executamos comandos como “Copiar” ou “Ctrl + C”,
estamos copiando dados para esta área intermediária.
– Quando executamos comandos como “Colar” ou “Ctrl + V”,
estamos colando, isto é, estamos pegando o que está gravado na
área de transferência.
64
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Facilidades
Música e Vídeo
Temos o Media Player como player nativo para ouvir músicas
e assistir vídeos. O Windows Media Player é uma excelente expe-
riência de entretenimento, nele pode-se administrar bibliotecas
de música, fotografia, vídeos no seu computador, copiar CDs, criar
playlists e etc., isso também é válido para o media center.
65
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Word
O Word é um editor de textos amplamente utilizado. Com ele
podemos redigir cartas, comunicações, livros, apostilas, etc. Vamos
então apresentar suas principais funcionalidades.
Microsoft Office
• Alinhamentos
Ao digitar um texto, frequentemente temos que alinhá-lo para
atender às necessidades. Na tabela a seguir, verificamos os alinha-
mentos automáticos disponíveis na plataforma do Word.
66
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Verificação e cor-
Revisão
reção ortográfica
GUIA PÁGINA INICIAL FUNÇÃO
Tipo de letra
Arquivo Salvar
Tamanho
Excel
O Excel é um editor que permite a criação de tabelas para cál-
Aumenta / diminui tamanho culos automáticos, análise de dados, gráficos, totais automáticos,
dentre outras funcionalidades importantes, que fazem parte do dia
Recursos automáticos de caixa-altas a dia do uso pessoal e empresarial.
e baixas São exemplos de planilhas:
– Planilha de vendas;
Limpa a formatação – Planilha de custos.
67
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
PowerPoint
O PowerPoint é um editor que permite a criação de apresenta-
ções personalizadas para os mais diversos fins. Existem uma série
de recursos avançados para a formatação das apresentações, aqui
veremos os princípios para a utilização do aplicativo.
• Formatação células
68
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Com o primeiro slide pronto basta duplicá-lo, obtendo vários Office 2013
no mesmo formato. Assim liberamos uma série de miniaturas, pe- A grande novidade do Office 2013 foi o recurso para explorar
las quais podemos navegador, alternando entre áreas de trabalho. a navegação sensível ao toque (TouchScreen), que está disponível
A edição em cada uma delas, é feita da mesma maneira, como já nas versões 32 e 64. Em equipamentos com telas sensíveis ao toque
apresentado anteriormente. (TouchScreen) pode-se explorar este recurso, mas em equipamen-
tos com telas simples funciona normalmente.
O Office 2013 conta com uma grande integração com a nuvem,
desta forma documentos, configurações pessoais e aplicativos po-
dem ser gravados no Skydrive, permitindo acesso através de smart-
fones diversos.
• Atualizações no Word
– O visual foi totalmente aprimorado para permitir usuários
trabalhar com o toque na tela (TouchScreen);
– As imagens podem ser editadas dentro do documento;
– O modo leitura foi aprimorado de modo que textos extensos
agora ficam disponíveis em colunas, em caso de pausa na leitura;
– Pode-se iniciar do mesmo ponto parado anteriormente;
– Podemos visualizar vídeos dentro do documento, bem como
editar PDF(s).
• Atualizações no Excel
– Além de ter uma navegação simplificada, um novo conjunto
de gráficos e tabelas dinâmicas estão disponíveis, dando ao usuário
melhores formas de apresentar dados.
– Também está totalmente integrado à nuvem Microsoft.
Percebemos agora que temos uma apresentação com quatro • Atualizações no PowerPoint
slides padronizados, bastando agora editá-lo com os textos que se – O visual teve melhorias significativas, o PowerPoint do Offi-
fizerem necessários. Além de copiar podemos mover cada slide de ce2013 tem um grande número de templates para uso de criação
uma posição para outra utilizando o mouse. de apresentações profissionais;
As Transições são recursos de apresentação bastante utilizados – O recurso de uso de múltiplos monitores foi aprimorado;
no PowerPoint. Servem para criar breves animações automáticas – Um recurso de zoom de slide foi incorporado, permitindo o
para passagem entre elementos das apresentações. destaque de uma determinada área durante a apresentação;
– No modo apresentador é possível visualizar o próximo slide
antecipadamente;
– Estão disponíveis também o recurso de edição colaborativa
de apresentações.
Office 2016
O Office 2016 foi um sistema concebido para trabalhar junta-
mente com o Windows 10. A grande novidade foi o recurso que
permite que várias pessoas trabalhem simultaneamente em um
mesmo projeto. Além disso, tivemos a integração com outras fer-
Tendo passado pelos aspectos básicos da criação de uma apre- ramentas, tais como Skype. O pacote Office 2016 também roda em
sentação, e tendo a nossa pronta, podemos apresentá-la bastando smartfones de forma geral.
clicar no ícone correspondente no canto inferior direito.
• Atualizações no Word
– No Word 2016 vários usuários podem trabalhar ao mesmo
tempo, a edição colaborativa já está presente em outros produtos,
mas no Word agora é real, de modo que é possível até acompanhar
quando outro usuário está digitando;
– Integração à nuvem da Microsoft, onde se pode acessar os
documentos em tablets e smartfones;
– É possível interagir diretamente com o Bing (mecanismo de
pesquisa da Microsoft, semelhante ao Google), para utilizar a pes-
Um último recurso para chamarmos atenção é a possibilidade quisa inteligente;
de acrescentar efeitos sonoros e interativos às apresentações, le- – É possível escrever equações como o mouse, caneta de to-
vando a experiência dos usuários a outro nível. que, ou com o dedo em dispositivos touchscreen, facilitando assim
a digitação de equações.
69
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Atualizações no Excel
– O Excel do Office 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
riores, mas agora com uma maior integração com dispositivos mó-
veis, além de ter aumentado o número de gráficos e melhorado a
questão do compartilhamento dos arquivos.
• Atualizações no PowerPoint
– O PowerPoint 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
riores, agora com uma maior integração com dispositivos moveis,
além de ter aumentado o número de templates melhorado a ques-
tão do compartilhamento dos arquivos;
– O PowerPoint 2016 também permite a inserção de objetos
3D na apresentação.
Office 2019
O OFFICE 2019 manteve a mesma linha da Microsoft, não hou-
ve uma mudança tão significativa. Agora temos mais modelos em
3D, todos os aplicativos estão integrados como dispositivos sensí-
veis ao toque, o que permite que se faça destaque em documentos.
• Atualizações no Word
– Houve o acréscimo de ícones, permitindo assim um melhor
desenvolvimento de documentos;
• Atualizações no PowerPoint
– Foram adicionadas a ferramenta transformar e a ferramenta
de zoom facilitando assim o desenvolvimento de apresentações;
– Inclusão de imagens 3D na apresentação.
70
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Observações importantes: sua mensagem de forma textual no editor oferecido pelo cliente
– Ele é o mais atualizado dos OFFICE(s), portanto todas as me- de e-mail e endereçar este e-mail para um destinatário que possui
lhorias citadas constam nele; o formato “nome@dominio.com.br“. Quando clicamos em enviar,
– Sua atualização é frequente, pois a própria Microsoft é res- nosso cliente de e-mail conecta-se com o servidor de e-mail, comu-
ponsável por isso; nicando-se com o programa SMTP, entregando a mensagem a ser
– No nosso caso o Word, Excel e PowerPoint estão sempre enviada. A mensagem é dividida em duas partes: o nome do desti-
atualizados. natário (nome antes do @) e o domínio, i.e., a máquina servidora
de e-mail do destinatário (endereço depois do @). Com o domínio,
o servidor SMTP resolve o DNS, obtendo o endereço IP do servi-
CORREIO ELETRÔNICO: USO DE CORREIO ELETRÔNI- dor do e-mail do destinatário e comunicando-se com o programa
CO, PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS, ANEXAÇÃO SMTP deste servidor, perguntando se o nome do destinatário existe
DE ARQUIVOS. naquele servidor. Se existir, a mensagem do remetente é entregue
ao servidor POP3 ou IMAP, que armazena a mensagem na caixa de
E-mail e-mail do destinatário.
O e-mail revolucionou o modo como as pessoas recebem men-
sagem atualmente1. Qualquer pessoa que tenha um e-mail pode Ações no correio eletrônico
mandar uma mensagem para outra pessoa que também tenha Independente da tecnologia e recursos empregados no correio
e-mail, não importando a distância ou a localização. eletrônico, em geral, são implementadas as seguintes funções:
Um endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estru- – Caixa de Entrada: caixa postal onde ficam todos os e-mails
tura: à esquerda do símbolo @ (ou arroba) fica o nome ou apelido recebidos pelo usuário, lidos e não-lidos.
do usuário, à direita fica o nome do domínio que fornece o acesso. – Lixeira: caixa postal onde ficam todos os e-mails descarta-
O resultado é algo como: dos pelo usuário, realizado pela função Apagar ou por um ícone de
Lixeira. Em geral, ao descartar uma mensagem ela permanece na
maria@apostilassolucao.com.br lixeira, mas não é descartada, até que o usuário decida excluir as
mensagens definitivamente (este é um processo de segurança para
Atualmente, existem muitos servidores de webmail – correio garantir que um usuário possa recuperar e-mails apagados por en-
eletrônico – na Internet, como o Gmail e o Outlook. gano). Para apagar definitivamente um e-mail é necessário entrar,
Para possuir uma conta de e-mail nos servidores é necessário de tempos em tempos, na pasta de lixeira e descartar os e-mails
preencher uma espécie de cadastro. Geralmente existe um conjun- existentes.
to de regras para o uso desses serviços. – Nova mensagem: permite ao usuário compor uma mensa-
gem para envio. Os campos geralmente utilizados são:
Correio Eletrônico – Para: designa a pessoa para quem será enviado o e-mail. Em
Este método utiliza, em geral, uma aplicação (programa de cor- geral, pode-se colocar mais de um destinatário inserindo os e-mails
reio eletrônico) que permite a manipulação destas mensagens e um de destino separados por ponto-e-vírgula.
protocolo (formato de comunicação) de rede que permite o envio – CC (cópia carbono): designa pessoas a quem também repas-
e recebimento de mensagens2. Estas mensagens são armazenadas samos o e-mail, ainda que elas não sejam os destinatários principais
no que chamamos de caixa postal, as quais podem ser manipuladas da mensagem. Funciona com o mesmo princípio do Para.
por diversas operações como ler, apagar, escrever, anexar, arquivos – CCo (cópia carbono oculta): designa pessoas a quem repas-
e extração de cópias das mensagens. samos o e-mail, mas diferente da cópia carbono, quando os destina-
tários principais abrirem o e-mail não saberão que o e-mail também
Funcionamento básico de correio eletrônico foi repassado para os e-mails determinados na cópia oculta.
Essencialmente, um correio eletrônico funciona como dois pro- – Assunto: título da mensagem.
gramas funcionando em uma máquina servidora: – Anexos: nome dado a qualquer arquivo que não faça parte
– Servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo de da mensagem principal e que seja vinculada a um e-mail para envio
transferência de correio simples, responsável pelo envio de men- ao usuário. Anexos, comumente, são o maior canal de propagação
sagens. de vírus e malwares, pois ao abrirmos um anexo, obrigatoriamente
– Servidor POP3 (Post Office Protocol – protocolo Post Office) ele será “baixado” para nosso computador e executado. Por isso,
ou IMAP (Internet Mail Access Protocol): protocolo de acesso de recomenda-se a abertura de anexos apenas de remetentes confiá-
correio internet), ambos protocolos para recebimento de mensa- veis e, em geral, é possível restringir os tipos de anexos que podem
gens. ser recebidos através de um e-mail para evitar propagação de vírus
e pragas. Alguns antivírus permitem analisar anexos de e-mails an-
Para enviar um e-mail, o usuário deve possuir um cliente de tes que sejam executados: alguns serviços de webmail, como por
e-mail que é um programa que permite escrever, enviar e receber exemplo, o Gmail, permitem analisar preliminarmente se um anexo
e-mails conectando-se com a máquina servidora de e-mail. Inicial- contém arquivos com malware.
mente, um usuário que deseja escrever seu e-mail, deve escrever – Filtros: clientes de e-mail e webmails comumente fornecem
a função de filtro. Filtros são regras que escrevemos que permitem
1 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20 que, automaticamente, uma ação seja executada quando um e-mail
Avan%E7ado.pdf cumpre esta regra. Filtros servem assim para realizar ações simples
2 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/11/correio-eletronico- e padronizadas para tornar mais rápida a manipulação de e-mails.
-webmail-e-mozilla-thunderbird/
71
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Por exemplo, imagine que queremos que ao receber um e-mail de “joao@blabla.com”, este e-mail seja diretamente descartado, sem apa-
recer para nós. Podemos escrever uma regra que toda vez que um e-mail com remetente “joao@blabla.com” chegar em nossa caixa de
entrada, ele seja diretamente excluído.
Clientes de E-mail
Um cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber e-mails a partir de um
servidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails
no mercado que, além de manipular e-mails, podem oferecer recursos diversos.
– Outlook: cliente de e-mails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma versão mais simplificada e
que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft
Office possui mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário.
– Mozilla Thunderbird: é um cliente de e-mails e notícias Open Source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do
Mozilla Firefox).
Webmails
Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma
página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha
mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da
utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos e-mails,
enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os e-mails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada
da Internet.
Exemplos de servidores de webmail do mercado são:
– Gmail
– Yahoo!Mail
– Microsoft Outlook: versão on-line do Outlook. Anteriormente era conhecido como Hotmail, porém mudou de nome quando a Mi-
crosoft integrou suas diversas tecnologias.
3 https://support.microsoft.com/pt-br/office/ler-e-enviar-emails-na-vers%C3%A3o-light-do-outlook-582a8fdc-152c-4b61-85fa-ba5ddf07050b
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
INTERNET: NAVEGAÇÃO NA INTERNET, CONCEITOS DE URL, LINKS, SITES, BUSCA E IMPRESSÃO DE PÁGINAS.
• Internet
É conhecida como a rede das redes. A internet é uma coleção global de computadores, celulares e outros dispositivos que se comu-
nicam.
4 https://www.dialhost.com.br/ajuda/abrir-uma-nova-janela-para-escrever-novo-email
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Sites
Uma coleção de páginas associadas a um endereço www. é chamada web site. Através de navegadores, conseguimos acessar web
sites para operações diversas.
• Links
O link nada mais é que uma referência a um documento, onde o usuário pode clicar. No caso da internet, o Link geralmente aponta
para uma determinada página, pode apontar para um documento qualquer para se fazer o download ou simplesmente abrir.
Dentro deste contexto vamos relatar funcionalidades de alguns dos principais navegadores de internet: Microsoft Internet Explorer,
Mozilla Firefox e Google Chrome.
Internet Explorer 11
• Identificar o ambiente
O Internet Explorer é um navegador desenvolvido pela Microsoft, no qual podemos acessar sites variados. É um navegador simplifi-
cado com muitos recursos novos.
Dentro deste ambiente temos:
– Funções de controle de privacidade: Trata-se de funções que protegem e controlam seus dados pessoais coletados por sites;
– Barra de pesquisas: Esta barra permite que digitemos um endereço do site desejado. Na figura temos como exemplo: https://www.
gov.br/pt-br/
– Guias de navegação: São guias separadas por sites aberto. No exemplo temos duas guias sendo que a do site https://www.gov.br/
pt-br/ está aberta.
– Favoritos: São pastas onde guardamos nossos sites favoritos
– Ferramentas: Permitem realizar diversas funções tais como: imprimir, acessar o histórico de navegação, configurações, dentre ou-
tras.
Desta forma o Internet Explorer 11, torna a navegação da internet muito mais agradável, com textos, elementos gráficos e vídeos que
possibilitam ricas experiências para os usuários.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
5 Barra de Endereços
À primeira vista notamos uma grande área disponível para vi-
6 Ver históricos e favoritos
sualização, além de percebemos que a barra de ferramentas fica
automaticamente desativada, possibilitando uma maior área de
Mostra um painel sobre os favoritos (Barra,
exibição. 7
Menu e outros)
Vamos destacar alguns pontos segundo as indicações da figura: Sincronização com a conta FireFox (Vamos
8
1. Voltar/Avançar página detalhar adiante)
Como o próprio nome diz, clicando neste botão voltamos pági- Mostra menu de contexto com várias op-
na visitada anteriormente; 9
ções
2. Barra de Endereços – Sincronização Firefox: Ato de guardar seus dados pessoais na
Esta é a área principal, onde digitamos o endereço da página internet, ficando assim disponíveis em qualquer lugar. Seus dados
procurada; como: Favoritos, históricos, Endereços, senhas armazenadas, etc.,
sempre estarão disponíveis em qualquer lugar, basta estar logado
3. Ícones para manipulação do endereço da URL com o seu e-mail de cadastro. E lembre-se: ao utilizar um computa-
Estes ícones são pesquisar, atualizar ou fechar, dependendo da dor público sempre desative a sincronização para manter seus da-
situação pode aparecer fechar ou atualizar. dos seguros após o uso.
4. Abas de Conteúdo Google Chrome
São mostradas as abas das páginas carregadas.
Mozila Firefox
• Sobre as abas
Vamos falar agora do funcionamento geral do Firefox, objeto
No Chrome temos o conceito de abas que são conhecidas tam-
de nosso estudo:
bém como guias. No exemplo abaixo temos uma aba aberta, se qui-
sermos abrir outra para digitar ou localizar outro site, temos o sinal
(+).
A barra de endereços é o local em que se digita o link da página
visitada. Uma outra função desta barra é a de busca, sendo que ao
digitar palavras-chave na barra, o mecanismo de busca do Google é
acionado e exibe os resultados.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Histórico
Vejamos de acordo com os símbolos da imagem: O Histórico no Chrome funciona de maneira semelhante ao
Firefox. Ele armazena os endereços dos sites visitados e, para aces-
sá-lo, podemos clicar em Histórico no menu, ou utilizar atalho do
1 Botão Voltar uma página teclado Ctrl + H. Neste caso o histórico irá abrir em uma nova aba,
onde podemos pesquisá-lo por parte do nome do site ou mesmo
2 Botão avançar uma página dia a dia se preferir.
4 Barra de Endereço.
5 Adicionar Favoritos
6 Usuário Atual
Exibe um menu de contexto que iremos relatar
7
seguir.
• Favoritos
No Chrome é possível adicionar sites aos favoritos. Para adi- • Pesquisar palavras
cionar uma página aos favoritos, clique na estrela que fica à direita Muitas vezes ao acessar um determinado site, estamos em
da barra de endereços, digite um nome ou mantenha o sugerido, e busca de uma palavra ou frase específica. Neste caso, utilizamos
pronto. o atalho do teclado Ctrl + F para abrir uma caixa de texto na qual
Por padrão, o Chrome salva seus sites favoritos na Barra de Fa- podemos digitar parte do que procuramos, e será localizado.
voritos, mas você pode criar pastas para organizar melhor sua lista.
Para removê-lo, basta clicar em excluir. • Salvando Textos e Imagens da Internet
Vamos navegar até a imagem desejada e clicar com o botão
direito do mouse, em seguida salvá-la em uma pasta.
• Downloads
Fazer um download é quando se copia um arquivo de algum
site direto para o seu computador (texto, músicas, filmes etc.). Nes-
te caso, o Chrome possui um item no menu, onde podemos ver o
progresso e os downloads concluídos.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Sincronização
Uma nota importante sobre este tema: A sincronização é importante para manter atualizadas nossas operações, desta forma, se por
algum motivo trocarmos de computador, nossos dados estarão disponíveis na sua conta Google.
Por exemplo:
– Favoritos, histórico, senhas e outras configurações estarão disponíveis.
– Informações do seu perfil são salvas na sua Conta do Google.
No canto superior direito, onde está a imagem com a foto do usuário, podemos clicar no 1º item abaixo para ativar e desativar.
Safari
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Vejamos:
• Guias
4 Barra de Endereço.
5 Adicionar Favoritos
6 Ajustes Gerais
8 Lista de Leitura
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• Downloads
Fazer um download é quando se copia um arquivo de um al-
gum site direto para o seu computador (texto, músicas, filmes etc.).
Neste caso, o Safari possui um item no menu onde podemos ver o
progresso e os downloads concluídos.
• Histórico e Favoritos
QUESTÕES
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A apresentação ilustrada na janela contém 22 slides ?. ( ) Mensagens de e-mail não desejadas e enviadas em massa
para múltiplas pessoas.
( ) Uma das duas seções principais das mensagens de e-mail.
A alternativa CORRETA para a correspondência entre colunas é:
(A) 1, 2, 3, 4.
(B) 3, 1, 2, 4.
(C) 2, 1, 4, 3.
(D) 2, 4, 1, 3.
(E) 1, 3, 4, 2.
( ) CERTO
( ) ERRADO 9. (PREFEITURA DE BRASÍLIA DE MINAS/MG - ENGENHEIRO
AMBIENTAL - COTEC/2020) LEIA as afirmações a seguir:
4. (CESPE – CAIXA) O PowerPoint permite adicionar efeitos so- I - É registrada a data e a hora de envio da mensagem.
noros à apresentação em elaboração. II - As mensagens devem ser lidas periodicamente para não
( ) CERTO acumular.
( ) ERRADO III - Não indicado para assuntos confidenciais.
IV - Utilizada para comunicações internacionais e regionais,
5. (VUNESP-2019 – SEDUC-SP) Na rede mundial de computado- economizando despesas com telefone e evitando problemas com
res, Internet, os serviços de comunicação e informação são disponi- fuso horário.
bilizados por meio de endereços e links com formatos padronizados V - As mensagens podem ser arquivadas e armazenadas, per-
URL (Uniform Resource Locator). Um exemplo de formato de ende- mitindo-se fazer consultas posteriores.
reço válido na Internet é: São vantagens do correio eletrônico aquelas dispostas em ape-
(A) http:@site.com.br nas:
(B) HTML:site.estado.gov (A) I, IV e V.
(C) html://www.mundo.com (B) I, III e IV.
(D) https://meusite.org.br (C) II, III e V.
(E) www.#social.*site.com (D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
6. (IBASE PREF. DE LINHARES – ES) Quando locamos servido-
res e armazenamento compartilhados, com software disponível e 10. (FITO - TÉCNICO EM GESTÃO - VUNESP/2020) Um usuário,
localizados em Data-Centers remotos, aos quais não temos acesso ao preparar um e-mail e não enviá-lo imediatamente, pode, para
presencial, chamamos esse serviço de: não perder o trabalho feito, salvar o e-mail para envio posterior-
(A) Computação On-Line. mente.
(B) Computação na nuvem. O recurso que permite salvar um e-mail ainda não enviado é
(C) Computação em Tempo Real. (A) Favorito.
(D) Computação em Block Time. (B) Lembrete.
(E) Computação Visual (C) Acompanhamento.
(D) Rascunho.
7. (CESPE – SEDF) Com relação aos conceitos básicos e modos (E) Marcas.
de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimen-
tos associados à Internet, julgue o próximo item. 11. (QUADRIX CRN) Nos sistemas operacionais Windows 7 e
Embora exista uma série de ferramentas disponíveis na Inter- Windows 8, qual, destas funções, a Ferramenta de Captura não exe-
net para diversas finalidades, ainda não é possível extrair apenas o cuta?
áudio de um vídeo armazenado na Internet, como, por exemplo, no (A) Capturar qualquer item da área de trabalho.
Youtube (http://www.youtube.com). (B) Capturar uma imagem a partir de um scanner.
( ) CERTO (C) Capturar uma janela inteira
( ) ERRADO (D) Capturar uma seção retangular da tela.
(E) Capturar um contorno à mão livre feito com o mouse ou
8. (PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG - ASSISTENTE ADMI- uma caneta eletrônica
NISTRATIVO - COTEC/2020) Em observação aos conceitos e compo-
nentes de e-mail, faça a relação da denominação de item, presente 12. (IF-PB) Acerca dos sistemas operacionais Windows 7 e 8,
na 1.ª coluna, com a sua definição, na 2.ª coluna. assinale a alternativa INCORRETA:
Item (A) O Windows 8 é o sucessor do 7, e ambos são desenvolvidos
1- Spam pela Microsoft.
2- IMAP (B) O Windows 8 apresentou uma grande revolução na interfa-
3- Cabeçalho ce do Windows. Nessa versão, o botão “iniciar” não está sem-
4- Gmail pre visível ao usuário.
Definição (C) É possível executar aplicativos desenvolvidos para Windows
( ) Protocolo de gerenciamento de correio eletrônico. 7 dentro do Windows 8.
( ) Um serviço gratuito de webmail.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Apoio Administrativo
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º Em casos especiais e a critério da Administração, o prazo § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exone-
do § 1º poderá ser prorrogado, por igual período, uma única vez. rado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
§ 3º A posse poderá ocorrer mediante procuração específica. § 3º O servidor em estágio probatório poderá exercer cargos
§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por de provimento em comissão, de direção, chefia ou assessoramento.
nomeação. § 4º Não se concederá ao servidor em estágio probatório as
§ 5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de licenças e os afastamentos previstos nos incisos V e VI, do artigo 94
bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto desta Lei Complementar.
ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 5º O estágio probatório ficará suspenso:
§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse I - durante as licenças e os afastamentos previstos no artigo 94,
não ocorrer nos prazos previstos nos §§ 1º e 2º deste artigo. incisos I a IV, VII e VIII, e artigo 125 desta Lei Complementar e será
Art. 14 A posse em cargo público dependerá de prévia inspe- retomado a partir do término do impedimento;
ção médica, conforme critérios estabelecidos pela Administração II - no período em que o servidor estiver afastado de seu cargo,
Pública. respondendo processo administrativo disciplinar;
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for jul- III - (Revogado pela Lei Complementar nº 120/2015)
gado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. § 6º O período em que os servidores concursados estiverem
Art. 15 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do exercendo cargos de provimento em comissão e função de confian-
cargo público ou da função de confiança. ça será considerada como tempo de efetivo exercício para fins de
§ 1º A função de confiança será exercida exclusivamente por contagem do estagio probatório a que alude o caput deste artigo.
servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo e destina-se (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 120/2015)
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
§ 2º É de 5 (cinco) dias úteis o prazo para o servidor empossado SUBSEÇÃO III
em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. DA ESTABILIDADE
§ 3º O início do exercício de função de confiança coincidirá com
a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor Art. 19 O servidor habilitado em concurso público e empossado
estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hi- em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço
pótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impe- público ao completar 3 (três) anos de efetivo exercício.
dimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. Art. 20 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sen-
§ 4º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem tença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo
efeito o ato de sua designação para a função de confiança, se não disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo. Parágrafo único. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessi-
§ 5º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde dade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remunera-
for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. ção proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveita-
Art. 16 O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exer- mento em outro cargo.
cício serão registrados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresenta- SEÇÃO III
rá ao órgão competente os elementos necessários ao seu assenta- DA PROMOÇÃO
mento individual.
Art. 17 A promoção não interrompe o tempo de exercício, que Art. 21 O sistema de classificação de cargos, a organização geral
é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de de pessoal, bem como as disposições e procedimentos relativos à
publicação do ato que promover o servidor. promoção e acesso, serão estabelecidos e definidos em legislação
Art. 18 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo específica.
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por perío-
do de 3 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão SEÇÃO IV
objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados, no DA READAPTAÇÃO
mínimo, os seguintes fatores: (Vide regulamentação dada pelo De-
creto nº 13.141/2013) Art. 22 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de
I - assiduidade; atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que
II - disciplina; tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada por ins-
III - postura ética, compromisso e dedicação; peção médica.
IV - responsabilidade; § 1º Se julgado incapaz definitivamente para o serviço público,
V - eficiência no trabalho; por inspeção médica, o readaptando será aposentado.
VI - qualidade do trabalho; § 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições
VII - capacidade de iniciativa. afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equi-
§ 1ºQuatro meses antes de findo o período do estágio proba- valência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo
tório, será submetida a homologação da autoridade competente vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a
a avaliação do desempenho do servidor, realizada de acordo com ocorrência de vaga.
o que dispuser o decreto regulamentador, sem prejuízo da conti- § 3º O servidor em período de estágio probatório não terá di-
nuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a VI1 reito à readaptação.
docaputdeste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº
92/2012)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SEÇÃO II
DA REDISTRIBUIÇÃO TÍTULO IV – DO REGIME DISCIPLINAR – CAPÍTULOS
I A V; TÍTULO V – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 40 Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimen- DISCIPLINAR – IV
to efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão do mesmo Poder, observados os seguintes pre- TÍTULO IV
ceitos: DO REGIME DISCIPLINAR
I - interesse da Administração;
II - equivalência de vencimentos; CAPÍTULO I
III - manutenção da essência das atribuições do cargo; DOS DEVERES
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexi-
dade das atividades; Art. 141 São deveres do servidor:
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
profissional; II - ser leal às instituições a que servir;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalida- III - observar as normas legais e regulamentares;
des institucionais do órgão. IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifesta-
Art. 41 A redistribuição ocorrerá de ofício para ajustamento de mente ilegais;
lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclu- V - atender com presteza:
sive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou a) ao público em geral, prestando as informações requeridas,
entidade. ressalvadas as protegidas por sigilo;
Parágrafo único. Nos casos de reorganização ou extinção de ór- b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito
gão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na for- VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregula-
ma do artigo 27 desta Lei Complementar. ridades de que tiver ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patri-
CAPÍTULO IV mônio público;
DA SUBSTITUIÇÃO VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administra-
Art. 42 Substituição é a designação do servidor para, tempora- tiva;
riamente: X - ser assíduo e pontual ao serviço;
I - exercer as atribuições de outro ocupante de cargo efetivo ou XI - tratar com urbanidade as pessoas;
em comissão, afastado a qualquer título; XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
II - para responder pelas atribuições de cargo vago. Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII deste
Art. 43 A substituição dar-se-á por força de ato da autoridade artigo será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela auto-
competente. ridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se
§ 1º No caso de substituição de ocupante de cargo, o substituto ao representado, ampla defesa.
terá vencimento igual ou equivalente ao padrão de maior valor do
substituído, se for o caso. CAPÍTULO II
§ 2º Em caso excepcional, atendida a conveniência da Admi- DAS PROIBIÇÕES
nistração, o titular do cargo de direção, chefia ou assessoramento
poderá ser nomeado ou designado, cumulativamente, como subs- Art. 142 Ao servidor é proibido:
tituto para outro cargo de mesma natureza, até que se verifique a I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia au-
nomeação, reassunção ou designação de titular. torização do chefe imediato;
Art. 44 Os efeitos da substituição cessam automaticamente II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente,
com: qualquer documento ou objeto da repartição;
I - o retorno do titular; III - recusar fé a documentos públicos;
II - o provimento do cargo. IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento
III - a extinção do cargo. e processo ou execução de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto
da repartição;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos pre-
vistos em Lei, o desempenho de atribuição que seja de sua respon-
sabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a
associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de
confiança, cônjuge, companheiro, ou parente até o terceiro grau
civil;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de ou- § 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o
trem, em detrimento da dignidade da função pública; servidor perante a Fazenda Pública Municipal, em ação regressiva.
X - participar de gerência ou administração privada personi- § 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores
ficada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, co- e contra eles será executada, até o limite do valor da herança rece-
tista, ou comanditário, salvo quando estiver de licença para tratar bida.
de interesse particular ou em disponibilidade durante o período de Art. 148 A responsabilidade penal abrange os crimes e contra-
afastamento; venções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a reparti- Art. 149 A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato
ções públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou fun-
ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou ção.
companheiro; Art. 150 As sanções civis, penais e administrativas poderão
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qual- cumular-se, sendo independentes entre si.
quer espécie, em razão de suas atribuições; Art. 151 A responsabilidade administrativa do servidor será
XIII - praticar usura sob qualquer de suas formas; afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do
XIV - proceder de forma desidiosa; fato ou sua autoria.
XV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em ser-
viços ou atividades particulares; CAPÍTULO V
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo DAS PENALIDADES
que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis Art. 152 São penalidades disciplinares:
com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; I - advertência;
XVIII - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando so- II - suspensão;
licitado. III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
CAPÍTULO III V - destituição de cargo em comissão;
DA ACUMULAÇÃO VI - destituição de função de confiança.
Art. 153 Na aplicação das penalidades serão consideradas a
Art. 143 Ressalvados os casos previstos na Constituição Fede- natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela
ral, é vedada a acumulação remunerada de cargos e empregos pú- provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
blicos. atenuantes e os antecedentes funcionais.
§ 1º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará
à comprovação da compatibilidade de horários. sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.
§ 2º A proibição de acumular estende-se a empregos e funções, Art. 154 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de
abrangendo autarquias, fundações e empresas públicas, sociedade violação de proibição constante do artigo 142, incisos I a VIII e XVIII,
de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, di- e de inobservância de dever funcional previsto em Lei, regulamen-
reta ou indiretamente, pelo poder público. tação ou norma interna, que não justifique imposição de penalida-
Art. 144 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em de mais grave.
comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do artigo 9º, Art. 155 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
desta Lei Complementar, nem ser remunerado pela participação em faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições
órgão de deliberação coletiva. que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
Art. 145 O servidor vinculado ao regime desta Lei Complemen- podendo exceder o prazo de 90 (noventa) dias.
tar, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investi- § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o ser-
do em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos vidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspe-
os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilida- ção médica determinada pela autoridade competente, cessando os
de de horário e local com o exercício de um deles, declarada pela efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Autoridade máxima do órgão ou entidade envolvida. § 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade
de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cin-
CAPÍTULO IV quenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando
DAS RESPONSABILIDADES o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 156 As penalidades de advertência e de suspensão terão
Art. 146 O servidor responde civil, penal e administrativamente seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco)
pelo exercício irregular de suas atribuições. anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não hou-
Art. 147 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou ver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou Parágrafo único. O cancelamento do registro da penalidade
a terceiros. não surtirá efeitos retroativos.
§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erá- Art. 157 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
rio somente será liquidada na forma prevista no artigo 51 desta Lei I - crime contra a Administração Pública;
Complementar, na falta de outros bens que assegurem a execução II - abandono de cargo;
do débito pela via judicial. III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 5º Constituem bens do Município todos os móveis, imó- XIII - Estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arru-
veis, direitos e ações que a qualquer título integrem ou venham a amento e de zoneamento urbano e rural, bem como as limitações
integrar seu patrimônio. *(Redação conf. Emenda 02/02) urbanísticas convenientes à ordenação do seu território, observada
Art. 6º Compete ao Município, em parceria ou colaboração a legislação pertinente;
com a União ou o Estado, ou ainda, em suplementação a ambos, XIV - Conceder e renovar licença para localização e funciona-
respeitados os princípios constitucionais e as leis municipais, asse- mento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de
gurar a todos os habitantes do seu território o direito à educação, à serviços e quaisquer outros;
saúde, ao trabalho, ao lazer, à segurança, à previdência, à proteção XV - Suspender ou cassar a licença concedida a estabelecimen-
à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados e aos to que se tornar prejudicial à saúde, à higiene, ao sossego, à segu-
idosos, ao transporte, à habitação e ao meio ambiente equilibrado. rança ou aos bons costumes, fazendo cessar sua atividade;
*(Redação conf. Emenda 02/02) XVI - Estabelecer servidões administrativas necessárias à reali-
zação de seus serviços, inclusive a de seus concessionários;
SEÇÃO II XVII - Adquirir bens imóveis, inclusive mediante desapropria-
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO ção;
XVIII - Regular a disposição, o traçado e as condições dos bens
Art. 7º Fica mantida a divisão administrativa do Município nos públicos de uso comum;
Distritos já existentes e nos que vierem a ser criados nos termos do XIX - Regulamentar a utilização dos logradouros públicos, fixan-
parágrafo único, do artigo 145, da Constituição do Estado de São do itinerário e pontos de parada de veículos de transporte coletivo;
Paulo. *(Redação conf. Emenda 02/02) XX - Fixar os locais de estacionamento de táxis e demais veícu-
Art. 8º SUPRIMIDO - EMENDA 010/92 los de aluguel;
Art. 9º A alteração da divisão administrativa do Município po- XXI - Conceder, permitir ou autorizar os serviços de transporte
derá ser feita, exceto em ano de eleições municipais e observado o coletivo e de táxis, fixando-lhes as respectivas tarifas;
disposto no parágrafo único do artigo 145 da Constituição do Esta- XXII - Disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tone-
do de São Paulo. *(Redação conf. Emenda 02/02) lagem máxima permitida a veículos que circularem em vias públicas
Art. 10 Os limites territoriais do Município podem ser alterados municipais;
na forma estabelecida nas Constituições Federal e Estadual. XXIII - Sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem
como regulamentar e fiscalizar sua utilização;
CAPÍTULO II XXIV - Prover a limpeza das vias e logradouros públicos, a re-
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO moção e o destino do lixo domiciliar e de outros resíduos naturais;
XXV - Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e ho-
SEÇÃO I rários para funcionamento de estabelecimentos industriais, comer-
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA ciais e de serviços, observadas as normas federais pertinentes;
XXVI - Dispor sobre o serviço funerário e sobre cemitérios;
Art. 11 Ao Município compete prover a tudo quanto diga res- XXVII - Regulamentar a fixação de cartazes e anúncios, bem
peito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, como a utilização de quaisquer outros meios de publicidade e pro-
cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribui- paganda, nos locais sujeitos ao poder de policia municipal;
ções: XXVIII - Prestar assistência médico-hospitalar de prontosocorro
I - Legislar sobre assuntos de interesse local; por seus próprios serviços ou mediante convênio com instituições
II - Suplementar as Legislações Federal e Estadual no que lhes especializadas, atendido ao disposto nas legislações federal e esta-
couber; dual;
III - Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento integrado; XXIX - Organizar e manter os serviços de fiscalização necessária
IV - Criar, organizar e suprimir Distritos, obedecida a disposição ao exercício de seu poder de polícia administrativa;
do artigo 9º e as legislações federal e estadual que digam respeito à XXX - Dispor sobre o depósito e venda de animais e mercado-
matéria. *(Redação conf. Emenda 02/02) rias apreendidos em decorrência de infração, na forma da lei;
V - Elaborar o orçamento anual e o plano plurianual de inves- XXXI - Dispor sobre registro, vacinação e captura de animais,
timentos; com a finalidade de erradicar zoonoses;
VI - Instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar as suas ren- XXXII - Estabelecer e impor penalidades por infração de suas
das; leis e regulamentos;
VII - Fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos; XXXIII - Respeitar aos direitos individuais e coletivos previstos
VIII - Dispor sobre a administração, utilização e alienação de nas Constituições Federal e Estadual, no âmbito da administração
bens públicos; municipal, no que for da sua competência. *(Redação conf. Emenda
IX - Dispor sobre a organização, administração e execução dos 02/02)
serviços públicos locais; XXXIV - Interditar ou fazer demolir edificações em ruína, que
X - Organizar o Quadro e estabelecer o regime jurídico dos Ser- ameaçam ruir ou em condições de insalubridade;
vidores Públicos; XXXV - Conceder, permitir, autorizar e regulamentar o transpor-
XI - Organizar e prestar diretamente, ou sob regime de conces- te por caminhões, camionetas, utilitários e por tração animal;
são ou permissão, os serviços públicos locais; XXXVI - Garantir, na forma da lei, aos portadores de deficiência
XII - Planejar o uso e ocupação do solo em todo seu território; e aos idosos, acesso adequado aos logradouros e edifícios de uso
público, bem como aos veículos de transporte coletivo urbano;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XXXVII - Conceder alvará para exploração do serviço de trans- VIII - Fomentar a produção agropecuária e organizar o abaste-
porte escolar, fiscalizando o cumprimento das Legislações Federal cimento alimentar;
e Estadual; IX - Promover programas de construção de moradias e melho-
XXXVIII - Regulamentar a denominação de próprios, vias e lo- ria das condições habitacionais e de saneamento básico;
gradouros públicos, ou alterações, sendo vedada a utilização de no- X - Combater as causas da pobreza e os fatores de marginali-
mes de pessoas vivas. * (Acrescido pela Emenda 48/92) zação, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XXXIX - Garantir políticas públicas em prol dos cidadãos idosos, XI - Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito
visando instituir em seu favor: de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu
§ 1º Aos cidadãos de faixa etária superior a sessenta e cinco território;
anos a gratuidade de transporte coletivo nas linhas urbanas e rurais XII - Estabelecer e implantar política de educação para a segu-
de ônibus; rança do trânsito;
§ 2º E aos cidadãos de faixa etária superior a sessenta anos: XIII - Fiscalizar, nos locais de venda, as condições sanitárias dos
a) reserva de assentos nos veículos de transporte bem como gêneros alimentícios.
nos espetáculos culturais, desportivos e recreativos;
b) atendimento preferencial nos serviços públicos da Adminis- SEÇÃO III
tração Direta e Indireta; DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
c) prioridade de tramitação de processos administrativos em
que for parte interessada perante a Administração Direta e Indireta; Art. 15 Ao Município compete suplementar as Legislações Fe-
d) desconto de 50% (cinqüenta por cento) no valor de ingressos deral e Estadual no que couber e naquilo que disser respeito ao seu
cobrados em espetáculos culturais, desportivos, recreativos promo- peculiar interesse.
vidos pelo Município ou que conte com subsídios deste, sem restri-
ção de data e horário; CAPÍTULO III
e) assegurar a implantação de programa de capacitação e re- DAS VEDAÇÕES ARTIGO 16- AO MUNICÍPIO É VEDADO:
ciclagem de motoristas, cobradores e fiscais dos serviços públicos
municipais de transporte coletivo, visando maior urbanidade no I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, em-
trato de pessoas referidas no presente artigo; baraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus repre-
f) estímulo à implantação de lares comunitários e casas de sentantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma
apoio ao idosos, bem como proporcionar aos já instalados apoio no da lei, a colaboração de interesse público;
desenvolvimento de suas atividades; II - Recusar fé aos documentos públicos;
g) adoção de políticas públicas visando proporcionar assistên- III - Criar distinções ou preferências entre brasileiros ou es-
cia social, ensino, estímulo e capacitação ocupacional e física em trangeiros legalmente radicados no País; *(Redação conf. Emenda
prol de pessoas referidas no presente artigo. * (Acrescido pela 02/02)
Emenda 007/06) IV - Subvencionar ou auxiliar propaganda políticopartidária ou
Art. 12 A alteração de finalidade de qualquer bem público e com fins estranhos à administração, quer pela imprensa, falada, es-
logradouros, inclusive as benfeitorias neles existentes, somente po- crita e televisionada, serviço de alto-falante ou qualquer outro meio
derá ser feita mediante prévia autorização legislativa, ressalvado o de comunicação;
disposto no inciso VII, do artigo 180, da Constituição Estadual. *(Re- V - Manter publicidade de atos, programas, obras, serviços e
dação conf. Emenda 023/92) campanhas de órgãos públicos que não tenham caráter educativo,
Art. 13 SUPRIMIDO - EMENDA 011/92 informativo ou de orientação social, assim como publicidade da
qual constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem pro-
SEÇÃO II moção pessoal de autoridades ou servidores públicos;
DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE VI - Outorgar isenções e anistias fiscais, ou permitir a remissão
(redação Conf. Emenda 041/92) de dívidas, sem que o interesse público seja justificado, sob pena de
nulidade do ato;
Art. 14 É da competência administrativa concorrente do Muni- VII - Instituir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
cípio, da União e do Estado, observada Lei Complementar Federal, o
exercício das seguintes medidas: *(Redação conf. Emenda 041/92) CAPÍTULO IV
I - Zelar pelo respeito à Constituição, às Leis e às Instituições DOS SERVIDORES PÚBLICOS
democráticas;
II - Zelar pela conservação do patrimônio público; Art. 17 O Município poderá adotar o regime jurídico misto e
III - Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garan- plano de carreira, para os servidores da administração pública dire-
tia das pessoas portadoras de deficiências; ta e indireta. *(Redação conf. Emenda 02/02)
IV - Proteger e impedir a evasão, a destruição e a descaracteri- § 1º A lei assegurará aos servidores da administração direta
zação de obras, monumentos e outros bens de valor histórico, artís- isonomia de vencimentos, para cargos de atribuições iguais ou as-
tico e cultural, inclusive as paisagens notáveis; semelhadas do mesmo poder ou entre servidores dos Poderes Exe-
V - Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à cutivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e
ciência; as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qual-
quer de suas formas;
VII - Preservar as florestas, a fauna e a flora;
90
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º Aplicam-se aos servidores estatutários o disposto nos inci- § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade é obriga-
sos IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII, tória a avaliação especial de desempenho, nos termos da lei, por
XXIV, XXV, XXX e XXXI do artigo 7º da Constituição Federal. *(Reda- comissão instituída para essa finalidade. *(Redação conf. Emenda
ção conf. Emenda 02/02) 02/02)
§ 3º É livre a associação profissional ou sindical, observado o Art. 21 SUPRIMIDO - EMENDA 012/92
disposto na lei, ficando assegurado o desconto da mensalidade em Art. 22 Artigo suspenso pela Resolução nº 112/91 por ter sido
folha de pagamento aos associados destas entidades. declarado Inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
§ 4º O regime misto será composto por servidores estatutá- Paulo - ADIn 12518-0/7.
rios, regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais, Art. 23 SUPRIMIDO - EMENDA 012/92
e celetistas, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Art. 24 SUPRIMIDO - EMENDA 012/92
*(Acrescido conf. Emenda 02/02) Art. 25 SUPRIMIDO - EMENDA 012/92
Art. 18 O Município assegurará ao servidor licença por motivo Art. 26 O Município garantirá a aplicação da licençamaternida-
de doença do cônjuge e de parentes até o primeiro grau, quando de por cento e vinte dias à servidora gestante, bem como a licença-
verificada, em inspeção médica, ser indispensável sua assistência paternidade de, no mínimo, cinco dias, com vencimentos integrais.
pessoal. Parágrafo Único - A lei assegurará à servidora gestante prote-
Art. 19 Aplicam-se aos servidores municipais, estatutários ou ção especial, garantindo-lhe adequação ou mudança temporária de
celetistas, as regras estabelecidas no artigo 40 e seus parágrafos da função, antes e após o parto, nos casos em que for recomendado
Constituição Federal, no que couber, nos termos da lei. *(Redação à sua saúde ou do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos ou
conf. Emenda 02/02) salários e demais vantagens. *(Redação conf. Emenda 017/92)
Incisos I, II e III - SUPRIMIDOS - EMENDA 02/02 Art. 27 As vantagens de qualquer natureza só poderão ser insti-
§ 1º SUPRIMIDO - EMENDA 02/02 tuídas por lei e quando atendam efetivamente ao interesse público
§ 2º A lei disporá sobre aposentadoria e outros benefícios de e às exigências do serviço.
natureza previdenciária, com relação a cargos ou funções temporá- ( )
rias. *(Redação conf. Emenda 02/02)
§ 3º O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, CAPÍTULO VI
bem como em atividade privada, devidamente comprovado por DOS ATOS MUNICIPAIS
certidão específica, será computado integralmente, para efeito de
aposentadoria e de disponibilidade do servidor estatutário. *(Reda- SEÇÃO I
ção conf. Emenda 02/02) DAS PUBLICAÇÕES
§ 4º Os proventos da aposentadoria do servidor estatutário Art. 31 A publicação das leis e atos municipais far-se-á em ór-
serão revistos na mesma forma, proporção e data, sempre que se gão de imprensa local ou regional ou por afixação na sede da Prefei-
modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo tam- tura ou da Câmara, conforme o caso, sendo que em todos os casos,
bém estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens do as leis e atos de interesse público, dever-se-á também, se dar em
cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da Lei. página eletrônica informatizada, junto a rede mundial, denominada
*(Redação conf. Emenda 02/02) internet. *(Redação conf. Emenda 05/03)
§ 5º O benefício da pensão por morte do servidor estatutário § 1º A escolha do órgão de imprensa para divulgação das leis e
corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servi- atos administrativos far-se-á através de licitação, em que se levarão
dor falecido, até o limite estabelecido em Lei, observado o disposto em conta não só as condições de preço, como as circunstâncias de
no parágrafo anterior. *(Redação conf. Emenda 02/02) freqüência, horário, tiragem e distribuição.
Art. 20 São estáveis, após 3 (três) anos de efetivo exercício, os § 2º Nenhum ato produzirá efeito, antes de sua publicação.
servidores nomeados para cargo efetivo em virtude de concurso. § 3º A publicação pela imprensa dos atos não normativos, po-
*(Redação conf. Emenda 02/02) derá ser resumida.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: Art. 32 Em toda divulgação de programas, serviços e campa-
I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; nhas de órgãos públicos deverá constar de forma visível, o valor de
II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegu- seu custeio. *(Redação conf. Emenda - 001/90)
rada ampla defesa; Art. 33 O Prefeito fará publicar:
III - Mediante procedimento de avaliação periódica de desem- I - diariamente, por edital afixado no local apropriado, o movi-
penho, na forma da lei, assegurada ampla defesa. *(Redação conf. mento de caixa do dia anterior;
Emenda 02/02) II - mensalmente, até o 15º dia útil, o balancete resumido da
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor receita e da despesa do mês anterior, com encaminhamento de có-
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se pia à Câmara.
estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeniza-
ção, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com SEÇÃO II
remuneração proporcional ao tempo de serviço. *(Redação conf. DOS LIVROS
Emenda 02/02)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o ser- Art. 34 O Município manterá os livros que forem considerados
vidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração propor- necessários ao registro de seus Atos.
cional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em § 1º Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Pre-
outro cargo. *(Redação conf. Emenda 02/02) feito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcio-
nário designado para esse fim.
91
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SEÇÃO III Art. 38 Os pedidos feitos com base nos incisos XXXIII e XXXIV,
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS do artigo 5º, da Constituição Federal serão atendidos no prazo fixa-
do em ato regulamentar próprio de cada um dos Poderes do Muni-
Art. 35 Os Atos administrativos de competência do Prefeito de- cípio. *(Redação conf. Emenda 02/02)
vem ser expedidos em obediência às seguintes normas: Parágrafo Único - SUPRIMIDO - EMENDA 026/92
I - decretos numerados em ordem cronológica, nos seguintes ( )
casos:
a) regulamentação de lei; TÍTULO II
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não cons- DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
tantes de lei; ( )
c) regulamentação interna dos órgãos da administração muni-
cipal; CAPÍTULO II
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite DO PODER EXECUTIVO
autorizado por lei, assim como de créditos extraordinários;
e) declaração de necessidade ou utilidade pública ou, ainda, SEÇÃO I
interesse social para fins de desapropriação ou de instituição de DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
servidão administrativa;
f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades Art. 89 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado
que compõem a administração municipal; pelos Secretários.
g) permissão de uso dos bens municipais; Art. 90 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á si-
h) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento multaneamente nos termos estabelecidos no artigo 29, incisos I e
Integrado; II, da Constituição Federal.
i) normas de efeitos externos, não privativos de lei; Art. 91 O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso, to-
j) fixação e alteração de preços. marão posse e assumirão o exercício na sessão solene de instalação
II - portarias nos seguintes casos: da Câmara, no dia 1º de Janeiro do ano subsequente à eleição, para
a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de um mandato de quatro anos.
efeitos individuais; § 1º Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Pre-
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal; feito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, devidamente
c) abertura de sindicâncias e processos administrativos, aplica- justificado, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
ção de penalidades e demais atos de efeitos internos; § 2º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-
d) outros casos determinados em lei ou decreto. Prefeito e, na falta ou impedimento deste, o Presidente da Câmara.
III - contratos, nos seguintes casos: § 3º No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o
a) admissão de pessoal para serviços de caráter temporário, Vice-Prefeito apresentarão declaração de seus bens, as quais serão
nos termos da lei; mantidas em envelopes lacrados e rubricados e que somente pode-
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei. rão ser abertos a pedido do próprio declarante, ou por determina-
Parágrafo Único - Os Atos constantes dos incisos II e III deste ção judicial, ou ainda por decisão plenária de, no mínimo, 2/3 (dois
artigo poderão ser delegados. terços) dos Vereadores. *(Redação conf. Emenda 02/02)
Art. 36 O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servi- § 4º O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão desincompatibilizar-se
dores municipais, bem como as pessoas que com qualquer deles no ato da posse; quando não remunerado, o Vice-Prefeito cumprirá
mantenha vínculo de matrimônio ou parentesco por afinidade, con- essa exigência, ao assumir o exercício do cargo.
sangüinidade ou adoção até o segundo grau, não poderão contratar Art. 92 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de per-
com o Município, subsistindo a proibição até seis meses após findar da do cargo:
as respectivas funções. *(Redação conf. Emenda 02/02) I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito
Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição os contratos público, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação
cujas cláusulas e condições sejam uniformes para todos os interes- ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o con-
sados. trato obedecer a cláusulas uniformes;
Art. 37 A pessoa jurídica que não comprovar regularidade fiscal II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,
junto às Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal e junto ao inclusive os de que seja demissível “ad nutum”, nas entidades cons-
Instituto de Seguridade Social, não poderá contratar com o Municí- tantes do inciso anterior, ressalvada a posse, em virtude de concur-
pio, nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, so público;
ou, subvenção ou auxílio. *(Redação conf. Emenda 02/02) III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer das
entidades referidas no inciso I;
V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que
goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito
público ou privado do Município, ou nela exercer função remune-
rada.
92
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 93 SUPRIMIDO - EMENDA 02/02 III - elaborar e enviar à Câmara o Plano Plurianual, o Projeto
Art. 94 SUPRIMIDO - EMENDA 02/02 de Lei do Orçamento Anual e o Plano de Diretrizes Orçamentárias;
Art. 95 O Vice-Prefeito substitui o Prefeito, em caso de licença IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos
ou impedimento, e o sucede no caso de vaga ocorrida após a diplo- nesta Lei Orgânica;
mação. V - representar o Município, em Juízo e fora dele;
§ 1º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela
conferidas por lei, auxiliará o Prefeito sempre que por ele convoca- Câmara e expedir regulamentos para sua fiel execução;
do para missões especiais. VII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma pre-
§ 2º O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substituí-lo, salvo vista nesta Lei Orgânica;
por motivo de força maior, plenamente justificado, sob pena de ex- VIII - decretar a necessidade ou utilidade pública ou ainda o
tinção do respectivo mandato. interesse social, para fins de desapropriação ou de instituição de
Art. 96 Em caso de impedimento do Prefeito e do VicePrefeito, servidões administrativas;
assumirá o Presidente da Câmara. IX - expedir Decretos, Portarias e outros Atos Administrativos;
Parágrafo Único - Enquanto o substituto legal não assumir, res- X - permitir o uso de bens municipais por terceiros, na forma
ponderão pelo expediente da Prefeitura, sucessivamente, o Secre- de lei;
tário Municipal de Assuntos Jurídicos e o Secretário Municipal da XI - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por
Administração. *(Redação conf. Emenda 02/02) terceiros, na forma da lei;
Art. 97 Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-seá XII - dispor sobre a organização e o funcionamento da adminis-
eleição, noventa dias depois de aberta a última vaga. tração municipal, na forma da lei;
§ 1º Ocorrendo a vacância nos dois últimos anos do mandato, XIII - prover e extinguir cargos públicos municipais, na forma
a eleição, para ambos os cargos, será feita pela Câmara, trinta dias da lei, e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos
depois da última vaga, na forma da lei. servidores;
§ 2º Ocorrendo a vacância no último ano do mandato, aplica-se XIV - encaminhar mensagem e plano de governo à Câmara, por
o disposto no Artigo 96. ocasião da abertura da Sessão Legislativa, expondo a situação do
§ 3º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o Município;
período dos seus antecessores. XV - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o dia 31
Art. 98 O Prefeito e Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do de março de cada ano, sua prestação de contas e da Mesa da Câma-
Município, ou afastar-se do cargo, sem licença da Câmara, sob pena ra, bem como os balanços do exercício findo;
de perda do cargo, salvo por período não superior a quinze dias. XVI - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplica-
Art. 99 O Prefeito poderá licenciar-se: ção e as prestações de contas exigidas em lei;
I - quando a serviço ou em missão de representação do Muni- XVII - fazer publicar os atos oficiais;
cípio, devendo enviar à Câmara relatório circunstanciado dos resul- XVIII - prestar à Câmara, dentro de quinze dias, as informações
tados de sua viagem; solicitadas;
II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de XIX - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem
doença devidamente comprovada. como a guarda e aplicação da receita, autorizando as despesas e
Parágrafo Único - Nos casos previstos neste artigo, o Prefeito pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos cré-
licenciado terá direito ao subsídio e à verba de representação. ditos votados pela Câmara;
Art. 100 A remuneração do Prefeito será fixada pela Câmara, XX - colocar à disposição da Câmara, dentro de quinze dias de
para cada legislatura e até o seu término, não podendo ser inferior sua requisição, as quantias que devam ser despendidas de uma só
ao maior padrão de vencimento estabelecido para o funcionalismo vez, e, até o dia 20 de cada mês, a parcela correspondente ao duo-
do Município, no momento da fixação, obedecendo-se ao disposto décimo de sua dotação orçamentária;
no artigo 29, Inciso V, da Constituição Federal. XXI - regulamentar a aplicação de multas previstas em lei e
Art. 101 A verba de representação do Prefeito será fixada, anu- contratos, bem como relevá-las quando impostas irregularmente;
almente, pela Câmara e não poderá exceder de dois terços do valor *(Redação conf. Emenda 003/97)
do subsídio. XXII - resolver, explicitando sua fundamentação, sobre os re-
Art. 102 A verba de representação do Vice-Prefeito não poderá querimentos, reclamações ou representações que lhe forem diri-
exceder a metade da fixada para o Prefeito. gidos;
Art. 103 A extinção ou cassação do mandato do Prefeito e do XXIII - oficializar, obedecendo-se às normas urbanísticas aplicá-
Vice-Prefeito, bem como a apuração das infrações político-adminis- veis, os logradouros públicos;
trativas dos mesmos, ocorrerão na forma e nos casos previstos nes- XXIV - SUPRIMIDO - EMENDA 047/92
ta Lei Orgânica e Legislação Federal, até que Lei Municipal disponha XXV - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento
sobre a matéria. *(Redação conf. Emenda 032/92) e arruamento, zoneamento urbano ou para fins urbanos, além de
desdobros de lotes na forma da lei;
SEÇÃO II XXVI - solicitar o auxílio da polícia do Estado para garantia de
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO cumprimento de seus atos, bem como fazer uso da guarda munici-
pal, no que couber;
Art. 104 Ao Prefeito compete, privativamente: XXVII - convocar e presidir o Conselho do Município;
I - nomear e exonerar os Secretários Municipais; XXVIII - decretar o estado de emergência, quando for necessá-
II - exercer, com o auxílio dos secretários municipais, a direção rio preservar ou prontamente restabelecer, em locais determinados
superior da administração municipal; e restritos do Município, a ordem pública ou a paz social;
93
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XXIX - elaborar o Plano Diretor, sendo assegurada a cooperação Parágrafo Único - Os Secretários Municipais serão responsáveis
das associações representativas no planejamento municipal; civil, criminal e administrativamente pelos atos que praticarem no
XXX - conferir condecorações e distinções honoríficas, não exercício do cargo.
compreendidas na competência da Câmara;
XXXI - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica; SEÇÃO V
XXXII - SUPRIMIDO - EMENDA 003/91 DO CONSELHO DO MUNICÍPIO
Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos
secretários municipais, funções administrativas que não sejam de Art. 112 O Conselho do Município, a ser criado por lei, é órgão
sua competência exclusiva. superior de consulta do Prefeito e dele participam, sem ônus para
o Município:
SEÇÃO III I - o Vice-Prefeito;
DAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS II - o Secretário Municipal de Assuntos Jurídicos; *(Redação
(redação Conf. Emenda 031/92) conf. Emenda 02/02)
III - seis cidadãos residentes no Município, sendo três nomea-
Art. 105 São Infrações Político-Administrativas os atos do Pre- dos pelo Prefeito e três eleitos pela Câmara, todos com mandato de
feito que atentarem contra esta Lei Orgânica e especialmente: *(Re- dois anos, vedada a recondução;
dação conf. Emenda 33/92) IV - três membros representantes de Associações de Bairros,
I - a existência da União, do Estado e do Município; por estas indicados, para período de dois anos, vedada a recondu-
II - o livre exercício do Poder Legislativo; ção.
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; Art. 113 Compete ao Conselho do Município pronunciar-se so-
IV - a probidade na Administração; bre questões de relevante interesse para o município.
V - a Lei Orçamentária; Art. 114 O Conselho do Município deverá reunir-se, ordinaria-
VI - o cumprimento das Leis e das decisões judiciais. mente, seis vezes por ano e, extraordinariamente, por convocação
Parágrafo Único - As normas e julgamento das Infrações Po- do Prefeito ou por proposta de, no mínimo, dois terços de seus
líticoAdministrativas obedecerão o disposto nesta Lei Orgânica e membros.
Legislação Federal até que Lei Complementar Municipal disponha Parágrafo Único - O Prefeito poderá convocar Secretário Mu-
sobre a matéria. *(Redação conf. Emenda 33/92) nicipal para participar da reunião do Conselho, quando constar da
Art. 106 Após declarar a admissibilidade da denúncia contra o pauta questão relacionada com a respectiva Secretaria.
Prefeito, Vice-Prefeito ou Vereador, pelo voto de dois terços dos Ve-
readores desimpedidos e observado o disposto na alínea “a”, do §
2º, do artigo 67, desta Lei Orgânica, será ele submetido ao processo
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N.º 83/11: ARTIGOS
de julgamento perante à Câmara, nos termos da legislação munici-
1.º AO 32
pal pertinente. *(Redação conf. Emenda 01/01)
§ 1º Para fins do cálculo do quorum qualificado disposto neste LEI COMPLEMENTAR Nº 83, DE 07 DE JANEIRO DE 2011.
artigo, será desconsiderada qualquer fração existente após o núme-
ro inteiro. *(Redação conf. Emenda 01/01) DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA, REMUNERAÇÃO, PRO-
§ 2º A convocação de suplente ao cargo de Vereador ocorre- GRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA
rá conforme dispuser a legislação municipal pertinente. *(Redação DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES E
conf. Emenda 01/01) SUAS AUTARQUIAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Art. 107 O Prefeito, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES, Faço Saber
*(Redação conf. Emenda 001/90) que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Com-
plementar:
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS CAPÍTULO I
Art. 108 Os Secretários Municipais serão escolhidos entre bra- Art. 1º Fica instituído o Plano de Carreira, Remuneração, Pro-
sileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos polí- grama de Qualificação Profissional e Formação Continua, dos Servi-
ticos. *(Redação conf. Emenda 035/92) dores Públicos do Município de Mogi das Cruzes e suas Autarquias,
Art. 109 A Lei disporá sobre a criação, estruturação e atribui- que observará os seguintes princípios e diretrizes:
ções das Secretarias. I - racionalização da estrutura de cargos, empregos públicos e
Art. 110 Os Secretários Municipais, Auxiliares diretos e da con- carreiras;
fiança do Prefeito, serão responsáveis pelos atos que praticarem II - estabelecimento de padrões e critérios de ascensão para
ou referendarem no exercício do cargo. *(Redação conf. Emenda todos os servidores públicos efetivos que compõem a estrutura or-
036/92) ganizacional;
Art. 111 Os Secretários serão sempre nomeados em comissão, III - reconhecimento dos servidores públicos efetivos com me-
farão declaração pública de bens, no ato da posse e no término do lhor nível de desempenho e qualificação profissional por meio de
exercício do cargo, e terão os mesmos impedimentos dos Vereado- instrumentos de evolução funcional;
res e do Prefeito, enquanto nele permanecerem.
94
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
IV - valorização do servidor público efetivo, privilegiando crité- XV - Evolução Funcional: a mobilidade do servidor público efe-
rios que proporcionem igualdade de oportunidades profissionais e tivo para nível e grau imediatamente superior na respectiva classe,
estimulem a busca da qualidade dos serviços prestados à população mediante o preenchimento de requisitos;
do município; XVI - Quadro Geral; o conjunto de cargos ou empregos públicos
V - administração dos vencimentos e salários dentro dos pa- integrantes da estrutura administrativa do Poder Executivo e suas
drões estabelecidos por lei, considerando as características do mer- Autarquias, composto dos quadros de pessoal permanente, em co-
cado e os critérios de evolução profissional; missão e em extinção;
VI - criação das bases de uma política de recursos humanos ca- XVII - Padrão de Vencimento ou Salário: o indicativo do valor
paz de conduzir de forma mais eficaz a melhoria do desempenho, do vencimento ou salário pago ao servidor público de acordo com o
da qualidade, da produtividade e do comprometimento com os re- grau, nível e classe a que pertence.
sultados do seu trabalho.
SEÇÃO II
SEÇÃO I DO QUADRO DE PESSOAL
DOS CONCEITOS
Art. 3º O Quadro Geral de Cargos e Empregos Públicos do Po-
Art. 2º Para efeito desta lei complementar considera-se: der Executivo do Município de Mogi das Cruzes e suas Autarquias
I - Cargo Público: o instituído na organização do funcionalismo, fica constituído na forma desta lei complementar e compreende:
criado por lei, em número certo, com denominação própria, ao qual I - Quadro Permanente, constante do Anexo I, composto dos
corresponde um conjunto de tarefas e responsabilidades atribuídas cargos de provimento efetivo;
a um servidor público, II - Quadro Complementar, constante do Anexo II, composto de
II - Cargo de Provimento Efetivo: aquele provido por servidor empregos públicos, com as novas denominações e a serem trans-
habilitado por concurso público, nos termos da Constituição Fede- formados em cargos de provimento efetivo na vacância;
ral; III - Quadro dos Cargos e Empregos Públicos de Provimento
III - Cargo de Provimento em Comissão: o declarado em lei, de Efetivo, constante do Anexo III, destinados à extinção na vacância;
livre provimento, nomeação e exoneração dos termos da Constitui- IV - Quadro dos Cargos e Empregos Públicos Extintos, constan-
ção Federal; tes do Anexo IV;
IV - Função de Confiança: exercida exclusivamente por servido- V - Quadro das Atribuições dos Cargos e Empregos Públicos, e
res ocupantes de cargo de provimento efetivo e destina-se apenas as exigências de habilitação para ingresso mediante concurso públi-
às atribuições de direção, chefia e assessoramento; co, constantes dos Anexos V, V-A e V-B as quais poderão ser atuali-
V - Emprego Público: a soma geral das atribuições e responsa- zadas por decreto.
bilidades atribuídas a um empregado público, Parágrafo único. Os atuais cargos e empregos públicos de provi-
VI - Empregado Público: a pessoa admitida no serviço público, mento efetivo, constantes dos Anexos I e II, relacionados na “situa-
mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de ção atual” ficam com a nomenclatura alterada para “situação nova”.
provas e títulos, criado por lei e regido pela Consolidação das Leis Art. 4º O Quadro Permanente e o Quadro Complementar do
Trabalhistas; Poder Executivo e suas Autarquias ficam constituídos de 4 (quatro)
VII - Servidor Público: a pessoa ocupante de cargo ou emprego Classes com as seguintes especificações:
público nos termos do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal; I - Classe I serviços auxiliares - constituída por ocupantes de
VIII - Servidor Público Efetivo; o ocupante de cargo ou emprego cargos de provimento efetivo e empregos públicos que executam
público, mediante prévia aprovação em concurso público de provas serviços de suporte administrativos e operacionais da administra-
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e complexidade do ção municipal, para cujo desempenho é exigido o grau de instrução
cargo ou emprego; de ensino fundamental, equivalente ao antigo 1º Grau, com habili-
IX - Vencimento ou Salário: a retribuição pecuniária básica fixa- tação nas áreas definidas em edital de concurso público, constituí-
da em lei, paga mensalmente ao servidor público; dos por dois níveis com doze referências cada;
X - Remuneração: o valor do vencimento ou do salário acresci- II - Ciasse II - suporte administrativo e operacional - constituída
do das vantagens pecuniárias, incorporadas ou não, a que o servi- por ocupantes de cargos de provimento efetivo e empregos públi-
dor público tem direito; cos que executam procedimentos administrativos e operacionais
XI - Grau: o valor indicativo de cada posição de vencimento ou inerentes à gestão municipal, para cujo desempenho é exigido o
salário em que o servidor público efetivo se enquadra classe e nível grau de instrução de ensino médio, com habilitação nas áreas defi-
a que pertence, identificados por letras maiúsculas; nidas em editai de concurso público, observados os requisitos legais
XII - Nível; o indicativo de cada posição de vencimento ou salá- constituídos por dois níveis com doze referências cada;
rio em que o servidor público efetivo se enquadre na classe a que III - Classe III - suporte técnico auxiliar - constituída por ocu-
pertence, identificado por algarismos romanos; pantes de cargos de provimento efetivo e empregos públicos que
XIII - Classe: o conjunto de cargos e empregos públicos vincu- executam procedimentos administrativos e operacionais inerentes
lados a uma mesma tabela de vencimento ou salário, com atribui- à gestão municipal, para cujo desempenho é exigido o grau de ins-
ções semelhantes e substancialmente idênticas quanto ao grau de trução de ensino médio técnico ou profissionalizante reconhecido
dificuldade e responsabilidade para o seu exercício, identificada por pelo Ministério da Educação - MEC, observados os requisitos legais,
algarismos romanos; com habilitação nas áreas definidas em edital de concurso público
XIV - Carreira: a evolução funcional do servidor público efetivo e registro no conselho de classe ou outro órgão de fiscalização do
por meio de progressão vertical e horizontal; exercício profissional, quando houver, constituídos por dois níveis
com doze referências cada;
95
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO II SEÇÃO II
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL DA PROGRESSÃO VERTICAL
Art. 5º A evolução funcional na classe a que pertence o servidor Art. 9º A Progressão Vertical consiste na mobilidade do servi-
público efetivo, consiste na mobilidade de nível e de grau, mediante dor público efetivo de um nível para outro imediatamente superior
Progressão Horizontal e Vertical. dentro da mesma classe a que pertence, decorrente da conclusão
§ 1º Não terá direito à Evolução Funcional o servidor publico de cursos de formação, observados os seguintes critérios: (Regula-
efetivo que: mentado pelo Decreto nº 12096/2011)
I - Não tenha concluído o estagio probatório; I - classe com requisito de ensino fundamental progressão para
II - tenha sofrido penalidade de suspensão, por processo admi- o Nível II da mesma classe de cargos efetivos e empregos públicos
nistrativo disciplinar ou sindicância, no período aquisitivo da evolu- a que pertence, por ter concluído O curso de formação no ensino
ção funcional; médio.
III - Esteja em gozo de licença sem vencimento. (Redação dada II - classe com requisito de ensino médio progressão para o
pela Lei Complementar nº 120/2015) Nível II da mesma classe de cargos efetivos e empregos públicos
§ 2º Terá direito à Evolução funcional o servidor publico que a que pertence, por ter concluído O curso de formação no ensino
estiver exercendo cargo de provimento em comissão e funções de superior.
confiança, conforme disposto no§ 6º do artigo 18 da Lei Comple- III - classe com requisito de ensino médio técnico ou profissio-
mentar nº 82, de 7 de janeiro de 2011. (Redação acrescida pela Lei nalizante - progressão para o Nível II da mesma classe de cargos
Complementar nº 120/2015) efetivos e empregos públicos a que pertence, por ter concluído o
curso de formação no ensino superior.
SEÇÃO I IV - classe com requisito de formação no ensino superior - pro-
DA PROGRESSÃO HORIZONTAL gressão para o Nível II da mesma classe de cargos efetivos e empre-
gos públicos a que pertence, por ter concluído curso de pós-gradu-
Art. 6º A Progressão Horizontal consiste na mobilidade do ser- ação lato sensu ou stricto sensu reconhecido pelo MEC, na sua área
vidor público efetivo de um grau para o imediatamente superior de atuação.
dentro do mesmo nível e classe mediante a avaliação de desempe- § 1º As progressões previstas neste artigo serão efetivadas me-
nho, respeitando o interstício mínimo de 3 (três) anos. (Vide regula- diante requerimento do servidor público efetivo, devidamente ins-
mentação dada pelo Decreto nº 13483/2013) truído, com a apresentação do respectivo diploma ou certificado,
Art. 7º A Avaliação de Desempenho tem por finalidade o apri- nos prazos especificados em regulamento.
moramento dos métodos de gestão, melhoria da qualidade e efici- § 2º Deferida a respectiva progressão, o servidor público efeti-
ência do serviço e a valorização do servidor público efetivo. (Vide vo será posicionado no novo nível, mantendo-se o mesmo grau do
regulamentação dada pelo Decreto nº 13483/2013) nível anterior.
Art. 8º O processo de avaliação de desempenho será defini- Art. 10 O curso de pós-graduação de que trata o inciso IV, do
do em regulamento, devendo contemplar, no mínimo, os seguin- artigo 9º desta lei complementar, deverá ter relação direta com as
tes fatores funcionais: (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº atribuições desenvolvidas pelo servidor público efetivo e serem
13483/2013) ministrados por entidades legalmente habilitadas, com registro no
I - assiduidade; órgão de educação competente. (Regulamentado pelo Decreto nº
II - postura profissional; 12096/2011)
III - relacionamento profissional;
IV - responsabilidade;
V - observância de normas e procedimentos de serviço:
96
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 11 Para efeito das progressões de que trata o artigo 9º des- Art. 16 As chefias de todos os níveis hierárquicos deverão par-
ta Lei Complementar, independentemente da classe, a progressão ticipar do Programa de Qualificação Profissional e Formação Con-
vertical ocorrerá uma única vez. (Redação dada pela Lei Comple- tinua:
mentar nº 115/2015) (Regulamentado pelo Decreto nº 12096/2011) I - identificando e analisando, no âmbito de cada órgão, as ne-
Art. 12 Não serão considerados para fins de progressão os cessidades de formação contínua e propondo medidas necessárias
cursos de formação inerentes ao ensino fundamental, médio e su- ao atendimento das carências identificadas e à execução dos pro-
perior quando exigidos como pré-requisitos para o provimento do gramas propostos;
cargo ou emprego ocupado pelo servidor público efetivo. (Regula- II - sugerindo temas para os cursos de qualificação profissional;
mentado pelo Decreto nº 12096/2011) III - facilitando a participação de seus subordinados nos progra-
Art. 13 Excepcionalmente no primeiro processo de progressão mas e tomando as medidas necessárias para que os afastamentos,
vertical, serão considerados para fins de cumprimento dos requisi- quando ocorrerem, não causem prejuízos ao funcionamento regu-
tos exigidos no artigo 9º desta lei complementar: (Regulamentado lar da unidade administrativa;
pelo Decreto nº 12096/2011) IV - desempenhando, dentro dos programas de qualificação ou
I - independentemente da época em que forem concluídos: de formação contínua aprovados, atividades de instrutor;
a) para os cargos de nível superior: os cursos de pós-graduação V - submetendo-se a programas de qualificação e ou de forma-
lato sensu ou stricto sensu, voltados para a área de atuação; ção contínua relacionados ás suas atribuições.
b) para cargos e empregos de nível médio: os cursos de nível Art. 17 Independentemente dos programas previstos, cada
superior, chefia desenvolverá com seus subordinados atividades de formação
c) para cargos e empregos de nível fundamental: os cursos de contínua, em consonância com o programa de qualificação estabe-
nível médio. lecido pela Administração, por meio de:
II - os cursos vinculados à área de atuação, desde que apresen- I - reuniões para estudo e discussão de assuntos de serviço;
tados os respectivos certificados de conclusão, com a indicação das II - divulgação de normas legais e aspectos técnicos relativos
horas de curso concluídas. ao trabalho e orientação quanto ao seu cumprimento e discussão;
III - discussão dos programas de trabalho do órgão que chefia e
CAPÍTULO III de sua contribuição para o sistema administrativo;
DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E FORMA- IV - utilização de outros métodos de formação continua, ade-
ÇÃO CONTÍNUA quados a cada caso.
Art. 18 O Programa de Qualificação Profissional e Formação
Art. 14 Fica criado o Programa de Qualificação Profissional e Contínua dos Servidores será desenvolvido por intermédio da Se-
Formação Continua dos Servidores Públicos Efetivos do Poder Exe- cretaria Municipal de Gestão, de forma direta ou por meio de parce-
cutivo e suas Autarquias, cujas ações deverão ser articuladas como rias com instituições externas, públicas ou privadas, ou com outros
o planejamento institucional e com os critérios de avaliação de de- órgãos do Município de Mogi das Cruzes.
sempenho, definido no Capítulo II, Seção I, desta lei complementar, Parágrafo único. É assegurada ao servidor, por iniciativa pró-
obedecendo aos seguintes objetivos: pria, a participação em cursos de qualificação profissional e forma-
I - conscientizar o servidor para a compreensão e assunção do ção contínua, dentro da sua área de atuação, observada a conveni-
seu papel social, enquanto sujeito do processo de construção de ência e a necessidade do serviço.
metas institucionais e da construção do planejado; Art. 19 Desde que haja interesse da Administração Municipal,
II - promover e incentivar a integração dos servidores no pro- os servidores ocupantes dos cargos e empregos regidos por esta
cesso de educação formal; lei complementar poderão exercer parcialmente a sua jornada de
III - promover a formação contínua para preparar os servidores trabalho em atividades de qualificação profissional e de formação
para o desenvolvimento na carreira, capacitando-os profissional- contínua, realizando atividades técnicas, administrativas e de mo-
mente para o exercício eficaz de suas tarefas individuais no contex- nitoria, ministrando aulas e palestras ou atuando como instrutores
to da função social coletiva da unidade de trabalho a que pertença, técnicos na sua área.
contribuindo para a superação da alienação funcional; Parágrafo único. Caberá à Administração Municipal, se for o
IV - preparar os servidores para uma gestão voltada para a qua- caso, a prévia capacitação pedagógica dos servidores que se dis-
lidade e eficiência na satisfação das necessidades coletivas. puserem às atividades previstas no caput deste artigo, podendo
Art. 15 Serão quatro os tipos de qualificação e formação: adotar-se processos seletivos nos casos em que houver mais de um
I - de adaptação, com a finalidade de preparar o servidor para o interessado na atividade.
exercício de novas funções quando a tecnologia absorver ou tornar Art. 20 A critério da Administração Municipal, tendo em vista o
obsoletas aquelas que vinha exercendo até o momento; planejamento institucional e a necessidade do serviço, poderá ser
II - de integração, tendo como finalidade integrar o servidor no concedido ao servidor abrangido por esta lei complementar afasta-
ambiente de trabalho, proporcionando sua relação entre os servi- mento para participação em estágios profissionais, visitas técnicas,
dores dos demais setores e por meio de informações sobre a orga- congressos, seminários, atividades diversas de capacitação, cursos
nização e o funcionamento do órgão a que pertença; profissionalizantes e de educação formal básica ou superior, nesta
III - de aperfeiçoamento, por meio de cursos, objetivando dotar incluiu a pós-graduação, desde que atendidos os requisitos conti-
o servidor de conhecimentos e técnicas referentes às atribuições dos na regulamentação do Programa de Capacitação e Formação
que desempenha, mantendo-o permanentemente atualizado e Contínua, previsto nesta lei complementar.
preparando-o para a execução de tarefas mais complexas;
IV - de atualização, para reforço do conteúdo de diretrizes e
normas relativas à atuação profissional.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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