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MANUAL PRÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Prof.

Joselito

MANUAL PRÁTICO
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LÍNGUA PORTUGUESA
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2018

SUMÁRIO ESTUDO DA GRAMÁTICA página


 Capítulo I - FONOLOGIA 03
 Capítulo II - ORTOGRAFIA 06
 Acentuação Gráfica 06
 Prosódia 06
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 07
 Emprego do hífen 08
 Emprego de certas letras 10
 O emprego dos porquês 12
 Ortografia – Tirando Dúvidas 12
 Capítulo III Semântica 15
 Capítulo IV – MORFOLOGIA 17
 Estrtrutura e Formação de Palavras 17
 Relação Determinante X Determinado 20
 Classes Gramaticais 1 (Substantivo) 21
 Plural dos Compostos 23
 Classes Gramaticais 2 (Adjetivo, Artigo, Pronome) 24
 Classes Gramaticais 3 (Conjunção, Advérbio) 26
 Classes Gramaticais 4 (Preposição, Interjeição, Numeral) 27
 Classes Gramaticais 5 (Estudo do Verbo) 27
 Capítulo V – Introdução à Análise Sintática 36
 Período Simples (Predicação Verbal) 36
 Análise Sintática 1 (Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado) 37
 Análise Sintática 2 (Termos Integrantes da Oração) 39
 Análise Sintática 3 (Termos Acessórios da Oração) 40
 Capítulo VI – O PERÍODO COMPOSTO 42
 Estudo das orações coordenadas 42
 Orações subordinadas substantivas 44
 Orações subordinadas adjetivas 45
 Orações subordinadas adverbiais 45
 Classificação das orações reduzidas 46
 Sintaxe de concordância nominal e verbal 48
 Sintaxe de regência nominal e verbal 51
 Estudo da Crase 54
 Sintaxe de Colocação Pronominal 55
 Funções da Palavra SE e da Palavra QUE 56
 Capítulo VII - ESTILÍSTICA 58
 Figuras de Palavras 58
 Figuras de Construção 59
 Figuras de Pensamento (Sintaxe) 61
 Vícios de Linguagem 62
 Qualidade da Boa Linguagem 63
 CAPÍTULO VIII - PONTUAÇÃO 64
 CAPÍTULO IX – REDAÇÃO OFICIAL 66
 Lista de Articuladores ou Conectivos 71
 Lista de Articuladores Textuais (Coerência e Coesão) 72
 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO (PROVAS ANTIGAS DO CTSP/CFSD) 78
 CAPÍTLO X - CADERNO DE EXERCÍCIOS 87
 Exercícios de Fonologia 87
 Exercícios de Semântica 89
 Exercícios de Ortografia 90
 Exercícios de Morfologia (Estrutura e Formação das Palavras e Classes Gramaticais) 92
 Exercícios de Verbo 102
 Exercícios de Período Simples 106
 Exercícios de Período Composto 110
 Exercícios de sintaxe de concordância nominal e Verbal 102
 Exercícios de sintaxe de Sintaxe de Regência e Crase 104

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Exercícios das Palavras QUE e SE 116 1
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MANUAL PRÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Prof. Joselito

APRESENTAÇÃO PESSOAL
Professor Joselito Bernardino de Sousa
Formado em Letras pela FAFI - Sete Lagoas
Pós-graduado em:
 Psicopedagogia – IESDE
 Gestão Administrativa – Fundação Getúlio Vargas
 Inspeção Escolar – FIG (Faculdade Integrada de Jacarepaguá)
Bacharel em teologia – SEBEMG (Seminário Batista de Minas Gerais)
Bacharel em teologia – FACIFITERJ (Faculdade de Ciências Físicas e Teológicas do RJ)
Bacharel em teologia – ITQ (Instituto Teológico Quadrangular)
Bacharel em teologia – UNIVERSIDADE DA BÍBLIA
Doutor/Mestre em teologia – UNIVERSIDADE DA BÍBLIA

TODO MUNDO ERRA, MENOS EU


Hoje na prova de História,
Senhores, que confusão,
Pus o grito do Ipiranga
Como sendo a abolição.
Troquei Nasau por Osório
E Caxias por Cabral
E fiz os holandeses
Invadirem Portugal.
Com os índios e inconfidentes
Foi pior o angu:
Fiz cacique Tiradentes
e enforquei Caramuru.
Só me resta uma esperança
neste tremendo revés
que o professor também se engane
e, em vez de zero, me de dez.
(autor desconhecido)

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de
fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem
sucedido.
Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes;
porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.
Josué 01:08,09
“O segredo da eterna juventude é dedicar a vida a uma causa
Dedique sua vida a Cristo e descobrirá a verdadeira felicidade”

ESTUDO DA GRAMÁTICA
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CAPÍTULO I
FONOLOGIA
É a parte da gramática que estuda os fonemas de uma língua.
1 - FONOLOGIA
FONÉTICA; FONOLOGIA E ORTOGRAFIA
1.1 - Fonética é o estudo dos sons falados.
Reunidos em unidades de dimensões diferentes, os sons falados constituem as palavras. Eles formam os sinais audíveis (e
visíveis, quando escritos) da nossa fala. Por eles, comunicamo-nos com os que nos rodeiam: os sons falados permitem aos
homens comunicarem-se entre si.
Som e Fonema
O som é um fenômeno físico, com certo número de características distintivas. Ele tem, na língua, um papel funcional – o de
diferenciar as palavras umas das outras.
Fonemas são unidades sonoras mínimas capazes de estabelecer diferenças no significado das palavras.
Observe alguns pares de palavras:
Força/forca babe/beba coca/cola/cloaca
Rua/Lua/Tua torta/morta/porta
Cada uma dessas palavras guarda um significado:
babe - do verbo babar, significa cuspir o líquido pela boca.
beba - do verbo beber, significa ingerir o líquido pela boca.

Como se vê, a mudança de um fonema acarreta uma nova palavra. As letras são as representações gráficas dos fonemas. Letra e
fonema não são a mesma coisa!
Às vezes, pode haver uma coincidência, como nos pares de palavras acima. Outras vezes não.
Examine os exemplos:
Beba – 4 letras (b-e-b-a) e 4 fonemas ( pronunciamos 4 sons)
Vez – 3 letras (v-e-z) e 3 fonemas ( pronunciamos 3 sons)
Amanhã – 6 letras (a-m-a-n-h-ã) e 5 fonemas (a-m-a-nh-ã)
Carro – 5 letras (c-a-r-r-o) e 4 fonemas (c-a-rr-o)

Examine os seguintes casos:


a- Uma letra representando fonemas diferentes: casa, sacola/ enxame, exame, próximo, táxi, etc.
b- Letras diferentes representando o mesmo fonema: espaço, próximo, sapo/ casa, exame, etc.
c- Uma letra representando mais de um fonema: oxigênio, oxítona, etc.
d- Duas ou mais letras representando um fonema: inchado, carro, guerra, etc.
e- Uma letra não representa som algum: humilde, hora, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS


Os fonemas da língua portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Vogais
São fonemas sonoros produzidos por corrente de ar vibrante, com passagem livre pela boca. A vogal constitui o fonema central de
toda sílaba. Não há sílaba sem vogal.
Classificação das vogais
Temos apenas cinco letras vogais: a, e, i, o, u. Mas podemos citar 12 fonemas vogais na Língua Portuguesa.
Vogais orais: a, é, ê, i, ó, ô,u  gado, mel, medo, girar, jiló, lobo, lupa
Vogais nasais: ã, e, i, õ, u  amanhã, lento, lindo, monstro, mundo
Vogais abertas: a , é, ó  massa, café, cipó
Vogais fechadas: â, ê, ô, u  fama, medo, cedo, porto, nu

Semivogais
São os fonemas / i / e / u / quando aparecem apoiados em uma vogal, formando uma só sílaba.
Ex: história, vácuo, série, lousa, purpúreo, nódoa (/i/ e /u/ semivogais)
Consoantes
São os fonemas que encontram obstáculo na passagem pelo aparelho fonador.
ENCONTROS CONSONANTAIS E DÍGRAFOS
Encontro consonantal é a junção de duas ou mais consoantes na mesma palavra. O encontro de consoantes pode dar-se:
Na mesma sílaba (pre-to)
Em sílabas consecutivas (par-te)
Os encontros consonantais ainda podem ser:
- Perfeitos – agrupam-se na mesma sílaba e são inseparáveis:
A-tlas, bri-sas, pre-ga

Imperfeitos - aparecem em sílabas distintas e são separáveis:


Cac-to, ad-vo-ga-do, a-rit-mé-ti-ca

Mistos – agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos:


Fel-tro, dis-plis-cen-te, des-tro

Dígrafo é a reunião de duas letras para a transição de um fonema. Trata-se de grafia composta para um som simples.
Encontram-se os seguintes dígrafos na língua portuguesa:

Consonantais: quando o encontro de duas letras Vocálicos: quando o encontro de duas letras
representa fonema consonantal representa fonema vocálico
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Nh tenho, rainha Am, an ambos, anta


Ch chave, chama Em, en tempo, venda
Lh filho, falha Im, in limpa, minto
Rr carreta, serra Om, on ombro, monto
Ss passo, sossego Um, un álbum, mundo
Sc, Sç, Xc crescer, desço, exceto
Gu, qu seguidos de e ou de i guerra, quero, aquilo

SÍLABA
Sílaba é a construção de um ou mais fonemas articulados e pronunciados numa emissão de voz. Toda sílaba tem por base uma
vogal. Uma palavra tem tantas sílabas quantos forem os impulsos de voz para pronunciá-la.
Ba-ta-ta: três sílabas for-mi-dá-vel: quatro sílabas
Sen-si-bi-li-da-de: seis sílabas Quin-ti-no: três sílabas

Classificação dos vocábulos quanto ao número de sílabas


Monossílabos: possuem apenas uma sílaba Trissílabos: apresentam três sílabas
Um, que, bem, não, mas, são Pa-li-to, fa-rin-ge, la-ran-ja, co-mi-da

Dissílabos: possuem duas sílabas Polissílabos: apresentam quatro ou mais sílabas


Ou-tro, di-a, va-lor, vi-da, con-to, ca-so, for-ça Quan-ti-da-de, ju-rí-di-co, par-la-men-ta-ris-mo

ENCONTROS VOCÁLICOS
Há três tipos de encontros vocálicos na língua portuguesa: ditongos, tritongos e hiatos.
Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa, em uma mesma sílaba.
Trégua (u =semivogal, a = vogal) Chapéu (e=vogal, u=semivogal)
Farmácia (i = semivogal, a = vogal) Herói (o= vogal, i=semivogal)
Mágoa (o = semivogal, a=vogal)
Os ditongos classificam-se em:
Crescentes- formados por semivogal + vogal Decrescentes- formados por uma vogal + semivogal
Régua, série, história, vácuo Degrau, fauna, beijo, breu, mausoléu

OBSERVAÇÃO: Tanto os ditongos crescentes como os decrescentes podem ser ainda orais ou nasais.
Foice, azuis, fugiu (orais); muito, pães, câimbra ( nasais)
Note que, em português, certas palavras como bem, tem, cantam, amam, contêm ditongos nasais ou orais, desenvolvidos pela
pronúncia: beim, teim, cantaum, amaum
1ª) Os ditongos crescentes aparecem, mais frequentemente, em sílabas átonas.
Exemplos: Áurea, róseo, sábia, série, nódoa, etc.
2ª) Por terem o valor fonético aproximado de i e u, respectivamente, “e” e “o” átonos são, em certos casos semivogais.
Exemplos: Mãe, põe, Caetano, Nívea, goela, etc.
3ª) Não aparece escrita a semivogal nos ditongos nasais em (êi) e am (ãu)
Exemplos: Bem (bêi) Contém (contêin) Falam ( falãu) Lutaram ( lutarãu)
Observação: palavras como feio – fei-o / fei-io ; veia- vei-a/vei/ia; maio- mai-o/ mai-io-
A sílaba posterior ao primeiro ditongo traz um embrião semivocálico que só registra na fala. A tal fenômeno dá-se o nome de glaide
(glide-inglês). Assim cada uma das palavras vistas traz ditongo decrescente e ditongo crescente, respectivamente.
Em fase inicial de aprendizado, costuma-se dizer que nesses casos existe ditongo e hiato. Sabe-se, porém, que hiato é seqüência de
vogal + vogal, e não semivogal + vogal (Saconni)
Tritongo é o encontro vocálico constituído por semivogal + vogal + semivogal (ou: encontro vocálico formado por uma vogal
precedida e seguida de semivogal).
Quais, Uruguai, enxaguou, Paraguai, quão
Hiato é a seqüência de duas vogais, pronunciadas em sílabas diferentes.
Sa-a-ra, co-ro-a, bo-a, ju-iz, bá-u, ca-í
DIVISÃO SILÁBICA
Regras:
_ Não se separam os elementos dos grupos consonantais que iniciam uma sílaba nem os dos dígrafos “ch, Ih, nh”.
Exemplos: a-blu-ção, a-bra-sar, a-che-gar, fi-lho, ma-nhã, con-tri-bu-ir, a-fri-ca-no, a-plai-nar, en-gra- ça-do, re-fle-tir, su-bli-
me...
Observação: Nem sempre formam grupos consonantais os elementos “bl” e “br”. No caso de o “l” e o “r” serem
pronunciados separadamente, poderá haver a partição da palavra. Exemplos: sub-lin-gual, sub-li-nhar, sub-ro-gar, ab-rup-to...
_ O “s” dos prefixos bis, cis, des, dis, trans e o x do prefixo ex não se separam quando a sílaba seguinte começar por
consoante. Todavia, se iniciar por vogal, formam sílaba com esta e separam-se do prefixo.
Exemplos: bis-ne-to, cis-pla-ti-no, des-li-gar, dis-tra-ção, trans-por-tar, ex-tra-ir, bi-sa-vó, ci-san-di- no, de-ses-pe-rar, di-sen-
te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, e-xér-ci-to.
_ As letras “cc, cç, se, rr, ss” e as vogais idênticas separam-se quando da partição do vocábulo, ficando cada uma delas em
sílabas diferentes.
Exemplos: oc-cip-tal, te-lec-ção, pror-ro-gar, res-sur-gir, a-do-les-cen-te, con-va-les-cer, des-cer, pres-cin-dir, res-ci-são, ca-
a-tin-ga, co-or-de-nar, ge-e-na...
Observação: As vogais de hiatos, mesmo diferentes uma da outra, também se separam. Exemplos: a-
ta-ú-de, ca-í-eis, do-er, du-e-lo, fi-el, flu-iu, gra-ú-na, je-su-í-ta, le-al, mi-ú-do, po-ei-ra, ra-i-nha, vô o...
_ Não se separam as vogais dos ditongos crescentes e decrescentes nem as dos tritongos.
Exemplos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-gúei, ca-iu, cru-éis, re-jei-tar, fo-ga-réu, gló-ria, i- guais, ó-dio, jói-a, sa-guão,
vá-rios...

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Observação: Não se separa do “u”, precedido de “g” ou “q”, a vogal que o segue, acompanhada ou não de consoante.
Exemplos: am-bí-guo, u-bí-quo, lín-gua, Gua-te-ma-la, de-lin-qüen-te...
Além das regras vistas anteriormente, toda consoante que não vem seguida de vogal fica na sílaba anterior, na divisão silábica.
Exemplos: sub-me-ter, sub-por, ab-so-lu-to, ad-vo-ga-do, ad-no-mi-nal, ad-vir, af-ta, mag-ma, cog- no-me, al-fai-a-te, nos-
tal-gi-a, e-gíp-cio, re-cep-ção, ap-to, ar-far, ex-su-dar, ex-ce-ção, tungs-tê-nio, pers-pi-cá-cia, sols-tí-cio, ab-di-car, ac-ne,
drac-ma, Daf-ne, ét-ni-co, nup-ci-al, abs-tra-ir, ins-pe-tor, ins-tru-ir, in-ters-tí-cio...
Observação: Ainda pelo mesmo caso acima, se a consoante for inicial, ela não se separa.Exemplos: Pto-lo-meu, psi-co-se, pneu-má-
ti-co, gno-mo, mne-mô-ni-ca..
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica
Oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra
Valor, estações, varrer, maltratei, sensação, direção
Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra
Agora, conto, caso, parava, entidade, grandiosa, oposta, Méier, bala, farmácia, sensível
Proparoxítona: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra
Vocábulo, intrínseco, poética, súbito.
Monossílabos átonos e monossílabos tônicos
Monossílabo átono: não possui acentuação própria – é pronunciado com pouca intensidade, apoiando-se no acento tônico de um
vocábulo vizinho.
Sei tudo que você me deu. (“que” é pronunciado junto com “tudo”, como se fosse “tudoque”)
São monossílabos átonos:
Os artigos o, a, os, as, um, uns; As conjunções e, ou, que, se;
As preposições a, com, de, em, por, sem, sob; Os pronomes pessoais oblíquos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos.
O pronome relativo que;
2- Monossílabo tônico: possui acentuação própria – é pronunciado com bastante intensidade.
Lá, só, dó, si, ti, tu
São monossílabos tônicos:
Os pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles; As formas verbais: é, quis, vou, ser, sou;
Os advérbios: não, sim, tão; Substantivos e adjetivos – só, má, fé, céu, sol, lar, mar.

Observação: Alguns DITONGOS CRESCENTES, segundo alguns gramáticos (CEGALLA, SACONNI, AURÉLIO, etc), podem
ser classificados, TAMBÉM, como HIATO: EXEMPLOS:
* -IA: ân-sia (ditongo/paroxítona); ân-si-a (hiato/proproxítona)
* -IE: sé-rie (ditongo/paroxítona); sé-ri-e (hiato/proproxítona)
* -IO: pá-tio (ditongo/paroxítona); pá-ti-o (hiato/proproxítona)
* -UA: ár-dua (ditongo/paroxítona); ár-du-a (hiato/proproxítona)
* -UE: tê-nue (ditongo/paroxítona); tê-nu-e (hiato/proproxítona)
* -UO: vá-cuo (ditongo/paroxítona); vá-cu-o (hiato/proproxítona)

CAPÍTULO II
ORTOGRAFIA
É a parte da gramática que ensina a escrita correta das palavras. A palavra “ortografia” é composta de dois radicais de origem grega:
ORTO (= certo, direito, reto, justo, exato) + GRAFO (= grafia, descrição) + o sufixo formador de substantivos: -ia.
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA
1- Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em A, E, O, seguidos ou não de S.
Pá, pé, pó, nós, vós
2- Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, EM, ENS.
Ex.: cajá, você, vovô, alguém, vinténs.
3- Acentuam-se as paroxítonas com terminaçã o DIFERENTE de A, E, O, EM, ENS
Ex.: hífen, clímax, á lbum, ó rfã , tó rax, colégio.
Exceção: palavras terminadas em (–AM) : cantam, dançam, pintam, etc.
4- Acentuam-se todas proparoxítonas
Ex.: lâmpada, xícara, chácara, etc.
Obs.: Nas formas verbais com pronome enclítico ou mesoclítico, não se leva em conta o pronome átono, considerando-se o tema e
as terminações como palavras autônomas.
Ex.: vendê-lo (vendê é oxítono).
Pô-lo (pô é monossílabo tônico). * Parti-la (parti é oxítono, mas termina em i).
Escrevê-la-ás (a terminação ás é um monossílabo tônico).
Casos especiais
1) Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, somente em palavras oxítonas.
Ex.: troféu, herói, chapéus, constróis.
Nas paroxítonas não se usa o acento:
Ex.: i-dei-a, te-tei-a, Ge-lei-a, col-mei-a, He-roi-co, pa-ra-noi-a, etc.
2) Não mais se acentua a primeira vogal do grupo EE, quando tônica, dos verbos VER, LER, CRER e DAR,
bem como de seus derivados; nem o encontro vocálico OO.
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Ex.: creem, veem, leem, deem, releem, descreem, vo-o, em-jo-o, a-ben-ço-o.
3) HIATOS TÔNICOS: Acentuam-se apenas os hiatos tônicos (I – U), seguidos ou não de S.
Obs.: Seguidos de qualquer outra consoante não se deve acentuar.
Ex.: ca-í-da, ba-ú, ca-ís-tes, ba-la-ús-tre, etc.
Se acompanhado de “DITONGO”, não deve ser acentuado em palavras paroxítonas
Ex.: bo-cai-u-va, fei-u-ra
Porém, se o hiato vier em palavras oxítonas o acento permanece. Ex.: Pi-au-í

4) Acentuam-se as letras I e U, tônicas, quando são a segunda vogal de um hiato, estando sozinhas ou formando sílaba
com S. Ex.: saída, faísca, graúdo, balaústre.
Mas: cairmos, Raul, ainda, juiz.
Observação.

a) Mesmo sozinha na sílaba, a letra I não será acentuada quando seguida de NH. Ex.: moinho
b) Se for vogal repetida (II ou UU), não haverá acento. Ex.: vadiice.

5) Leva acento circunflexo a terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR e seus
derivados. O singular segue as regras gerais.
Ex.: eles têm, eles vêm, eles detêm, eles convêm.
Mas: ele vem, ele convém, ele tem, ele detém.

6) Não se usa mais o trema (ü) na letra U dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI, quando é pronunciada e átona.
Ex.: aguentar, pinguim, sequência, tranquilo.

Obs.: Também não mais se usa acento agudo, quando a letra U for pronunciada e tônica, também antes de E e I.
Ex.: averigue, averiguem, oblique, obliquem

PROSÓDIA: É a parte da gramática que estuda a correta pronúncia dos vocabulários, levando em conta sua sílaba tônica.
Ex.: ínterim, e nã o interim.
Há palavras de pronúncia duvidosa, muitas vezes por se tratar de vocabulários poucos usados. Você precisa
aprender a lista seguinte.
São oxítonas:
u-re-ter * no-vel * no-bel * ba-ba-çu * ca-te-ter
ru-im * con dor * han-gar * mis-ter * o-
bus
São paroxítonas:
Avaro aziago algaravia arcediago
Azimute barbaria batavo caracteres
Látex índex dúplex ônix
Decano erudito estalido filantropo
Misantropo fluido (s.) fortuito gratuito
Ibero celtibero maquinaria necropsia
Nenúfar Normandia Lombardia opimo
Pegada pudico quiromancia rubrica
São proparoxítonas:
Aeródromo aerólito ágape álcali
Alcíone álibi amálgama anátema
Éolo crisântemo cáfila bólido
Bímano quadrúmano bávaro azêmola
Azáfama arquétipo protótipo aríete
Ômega monólito lêvedo ínterim
Ímprobo zênite réquiem plêiade
Périplo páramo álacre biótipo
Obs.: alguns autores incluem nessa lista palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente (barbárie, boêmia,
estratégia, homonímia, sinonímia, paronímia, ambrósia etc.).
Palavras com dupla prosódia:
 Acrobata ou acróbata Oceania ou Oceânia
 Alopata ou alópata ortoepia ou ortoépia
 Anidrido ou anídrido projétil ou projetil
 Autópsia ou autopsia réptil ou reptil
 Hieroglifo ou hieróglifo sóror ou soror
 Nefelibata ou nefelíbata zangão ou zângão
 Xérox ou xerox
2 - A NOVA REFORMA ORTOGRÁFICA
1 - Mudanças no alfabeto
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O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.


O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias
situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, Wind surf, kung fu, yin, yang, William,
kaiser, Kafka, kafkiano.
2-Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como ficou Como era Como ficou
agüentar aguentar lingüiça linguiça
argüir arguir qüinqüênio quinquênio
bilíngüe bilíngue seqüência sequência
cinqüenta cinquenta seqüestro sequestro
ensangüentado ensanguentado tranqüilo tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica Como era Como fica
alcatéia alcateia estréio (verbo estrear) estreio
apóia (verbo apoiar) apoia geléia geleia
apóio (verbo apoiar) apoio heróico heroico
bóia boia idéia ideia
colméia colmeia jibóia jiboia
debilóide debiloide platéia plateia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas
terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era Como fica Como era Como fica
baiúca baiuca cauíla cautela
bocaiúva bocaiúva feiúra feiuraA
tenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êe e ôo(s).
Como era Como fica Como era Como fica
abençôo abençoo magôo (verbo magoar) magoo
crêem (verbo crer) creem perdôo (verbo perdoar) perdoo
dêem (verbo dar) deem povôo (verbo povoar) povoo
dôo (verbo doar) doo vêem (verbo ver) veem
enjôo enjoo vôos voos
lêem (verbo ler) leem zôo zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era Como ficou
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:
a) Permanece o acento diferencial do verbo poder em pôde/pode.
• Pôde (pretérito perfeito do indicativo) *Pode (presente do indicativo)
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
b) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
c) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter,
reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. Eles intervêm em todas as aulas.
d) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a
frase mais clara.
Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

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5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos
verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em -guar, -quar e -quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar,
enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo. Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.


Guia Reforma Ortográfica CP.indd 16 guia 10/7/2008 14:27:32
EMPREGO DO HÍFEN
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos
aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os
prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do
hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti,
aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi,
neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.
Como prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
anti-higiênico proto-história
anti-histórico sobre-humano
co-herdeiro super-homem
mini-hotel ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
Obs.: Alguns gramáticos, no entanto, registram essa palavra com hífen “Sub-humano”. É o caso do “Cegalla”.
É uma questão polêmica.
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
aeroespacial extraescolar
agroindustrial infraestrutura
anteontem plurianual
antieducativo semiaberto
autoaprendizagem semianalfabeto
autoescola semiesférico
autoestrada semiopaco
coautor
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação,
coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
antipedagógico pseudoprofessor
autopeça semicírculo
autoproteção semideus
coprodução seminovo
geopolítica ultramoderno
microcomputador
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas
letras.
antirracismo infrassom
antirreligioso microssistema
antirrugas minissaia
antissocial neossimbolista
contrarregra semirreta
contrassenso ultrarresistente.
cosseno ultrassom

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen, se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico contra-atacar
anti-imperialista contra-ataque
anti-inflacionário micro-ondas
anti-inflamatório micro-ônibus
auto-observação semi-internato
contra-almirante semi-interno

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
hiper-requintado super-racista
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inter-racial super-reacionário
inter-regional super-resistente
sub-bibliotecário super-romântico

Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
Exemplo: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
Exemplo: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez superaquecimento
hiperativo supereconômico
interescolar superexigente
interestadual superinteressante
interestelar superotimismo
interestudantil
superamigo

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.
Exemplos:
além-túmulo pré-história
aquém-mar pré-vestibular
ex-aluno pró-europeu
ex-diretor recém-casado
ex-presidente recém-nascido
pós-graduação sem-terra

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos,
mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: Ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Na o se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol; madressilva mandachuva
paraquedas paraquedista pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve
ser repetido na linha seguinte.
Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.

Resumo
Emprego do hífen com prefixos Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante:


• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
Exemplo: sub-região, sub-raça etc.
& - Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
Exemplo: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o:
Exemplo: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen:
Exemplo: vice-rei, vice-almirante etc.
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5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição:
Exemplo: como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen:
Exemplo: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado
3 – EMPREGO DE CERTAS LETRAS
Ex.: Excessão (errado) - exceção (correto)
Ainda que a Gramática Histórica possa justificar o emprego de algumas letras no sistema ortográfico, hoje, a maioria dos alunos não
tem mais condições de apelar para esses conhecimentos no sentido de eliminar dúvidas nessa área. Assim, acertar ou não a forma
gráfica das palavras transformou-se em questão de memorização, não devendo, por isso mesmo, ser considerada como falha grave
uma possível troca de letras em palavras pouco usadas. Algumas normas práticas podem minorar o problema.
1. Escrevem-se com g:
 as terminações ágio, égio, ígio, ógio, úgio, agem, igem, ugem, ege e oge.
pedágio, egrégio, litígio, relógio, refúgio, molecagem, fuligem, ferrugem, frege, paragoge;
· em geral, depois de r: vargem, margem, virgem, urge, argila, liturgia.
2. Escrevem-se com j:
 derivados de palavras grafadas com j antes de o / a:gorjeta (gorja);
 a terminação aje: ultraje, laje;
 as formas dos verbos em jar: viajei, arejou, marejava.
3. Escrevem-se com s:
nomes ligados a verbos com o radical do infinitivo em -corr-, -nd-, -pel-, -rg-, -rt-:
percurso (percorrer), defesa (defender), impulso (impelir), imerso (imergir), conversão (converter);
• vocábulos que indicam naturalidade, procedência, título nobiliárquico e as formas femininas correspondentes: burguês,
marquês, francês, burguesa, marquesa, francesa:
 vocábulos formados com os prefixos trans-, tras-, tres-: transeunte, traspassar, tresandar;
 verbos em -usar: abusar, acusar, recusar;
• as formas verbais de pôr e querer: pus, quisesse.
4. Escrevem-se com z:
 verbos terminados em -zer e -zir: fazer, produzir, reluzir:
vocábulos derivados terminados em -zada, -zal, -zarrão, -zeiro, -zinho, -zito: anguzada, cafezal, canzarrão, juazeiro, cãozinho,
mãozita;
 verbos em -izar derivados de vocábulos que não têm s no final: democratizar (democracia), exorcizar (exorcismo);
 verbos derivados de vocábulos que terminam em z: cruzar (cruz);
5. Escrevem-se com c:
• vocábulos formados com o sufixo -ecer e derivados: agradecer, agradecimento, receber, recebimento.
6. Escrevem-se com e:
• verbos no infinitivo em -oar e –uar são grafados com e: abençoe, acentue, voe ;perdoe; atue; continue; efetue.
• substantivos e adjetivos relacionados com substantivos terminados em -eia: baleeiro (baleia);
• ditongos nasais: mãe, pães, capitães, alemães.
7. Escrevem-se com i:
• a terceira pessoa singular do presente do indicativo dos verbos em -uir: possui;
• as formas rizotônicas dos verbos em -ear: passeio, freio (mas freamos, freada, passeemos).
os verbos no infinitivo em air, oer e uir: cai, sai, dói, rói, influi, possui, etc.
8) Usa-se EZA ou EZ em substantivos abstratos derivados de adjetivos.
Ex.: grande - grandeza; belo - beleza; pálido - palidez.
9) Usa-se ESA ou ISA na formação de feminino.
Ex.: duque - duquesa; barã o - baronesa; poeta - poetisa.
Obs. Nã o se enquadrando num desses casos a terminaçã o deve ser grafada com S.
Ex.: surpresa, empresa, mesa.
10) Usa-se o sufixos IZAR em verbo derivados de nomes.
Ex.: cristal - cristalizar; ameno - amenizar; ú til - utilizar.
Obs. Escrevem com ISAR os verbos que já possuem S no radical.
Ex.: aná lise - analisar (ISAR, portanto, nã o é sufixo).
11) Conservam-se nas derivadas as letras S.J e Z que aparecem nas primitivas.
Ex.: atrás - atraso; loja - lojista; cruz - cruzeiro.
12) Depois de ditongos não se usa CH, Z, SS.
Ex.: faixa, lousa, eleiçã o, caixa, Sousa, afeiçã o.
Exceções: caucho e derivados (recauchutar, recauchutagem, etc.);
Diminutivo com a constante de ligaçã o Z (papeizinhos, aneizinhos, etc.)
13) depois de EN usa - se X e não Ch.
Ex.: enxuto, enxame, enxaqueca.
Exceções:
a) o verbo ENCHER e seus derivados.
b) Enchova
c) palavra derivada de outra que comece por CH: enchumaçar, encharcar etc.

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14) sufixos OSO e OSE escrevem-se com S.


Ex.: dengoso, formoso, hematose, neurose.
15) Depois de ME usa-se X, e não CH.
Ex.: mexer, mexilhã o, México.
Exceções: mecha (de cabelo), mechar.
16) palavra derivada de outra que possui T no radical escreve-se com Ç.
Ex.: optar - opção; exceto - exceção; cantar - canção.
17) palavra derivada do verbo TER escreve-se com Ç.
Ex.: conter - contenção; deter - detenção.
18) palavra derivada do verbo cujo radical termine por ND, RG ou RT escreve-se com S.
Ex.: pretender - pretensão; divertir - diversão; aspergir - aspersão.
19) palavra derivada de verbo cujo radical termine por CED, MET, GRED OU PRIM escreve-se com SS
Ex.: conceder, - concessão; remeter - remessa; agredir - agressor; imprimir - impressão,
20) palavra derivada de verbo que termine por TIR escreve-se com SS, quando essas terminação
desaparece.
Ex.: discutir - discussão; emitir - emissão.
21) Depois de A inicial usa-se G, e não J.
Ex.: agente, ágil, agir.
Exceções:
a) ajedra, ajenil, ajemiz
b) palavras derivadas de outras com J inicial (ajeitar, ajesuitar)
22) Nomes de alimentos, de um modo geral, escrevem-se com J.
Ex.: jenipapo, jiló, canjica, jerimum.
OUTRAS QUESTÕES DE ORTOGRAFIA
SESSÃO – CESSÃO – SEÇÃO
Sessão : reunião, assembléia, espetáculos apresentados. ( Assisti a uma sessão de pancadaria. )
Seção : repartição, divisão, setor. ( Dirija-se à seção de eletrodomésticos )
Cessão : ato de ceder. ( Não consentiram a cessão do habeas-corpus )

1 - Preencha as lacunas com sessão – seção – cessão :


a- Desejo a _________ daquela sala por uma semana.
b- Assistimos a uma _________ teatral.
c- Onde fica a _________ de eletrodomésticos ?
d- Trabalho na _______ de máquinas e equipamentos.
e- Apagada as luzes, iniciou-se a _________ macabra.
f- Vamos a uma _________ lítero-musical.
g- Na ________ de construção, realizaremos uma _______ especial, a fim examinarmos a possibilidade da_______ de nosso trator.
h- Pleitearam a ________ de terras a trabalhadores.
i- Trabalhei em uma ________ de roupas importadas.
j- Às dez horas haverá última ________ de cinema.
O PORQUÊ E SUAS GRAFIAS
01 - POR QUE : Usado em interrogativas diretas ou indiretas, geralmente no início ou no meio da frase.
( Por que você nã o veio à aula ? / Perguntei por que você nã o veio à aula. )
02 - POR QUÊ : Usado no final de uma frase interrogativa direta ou indireta.
( Você está triste. Por quê ? / Você está triste. Diga-me por quê ? / Você nã o vai por quê ? )
03 – PORQUE : Usado para se dar uma resposta ou uma explicaçã o.
( Nã o comprei a casa porque ela era pequena. / Nã o vim à aula porque estava doente. )
04 – PORQUÊ : Por ser um substantivo, vem precedido de artigo, pronome ou numeral.
( Tudo na vida tem um porquê. / Diga-me o porquê do seu atraso. )
Complete as frases abaixo com uma das formas do porquê :
a- Não sei __________ os alunos faltaram. f- Você correu muito. Diga-me o _________ .
b- Esta é a razão _________ choras ? g- Agradeço-lhe ________ me avisou a tempo.
c- Eu não vim __________ não quis. h- “_________ Deus amou o mundo de tal maneira...”
d- Você chorou muito. Diga-me _________ . i- Ele brigou comigo não sei __________ .
e- Não me falaram o ________ da revolta. j- Ele esbravejou muito e ninguém sabe sei o________

TIRANDO ALGUMAS DÚVIDAS


01 - A ou HÁ :
a- HÁ : Tempo decorrido ( = faz ). Ex.: Não o vejo há anos.
Existe ( m ) Ex.: Nesta sala há muitos alunos.
b- A : Tempo futuro. Ex.: Só o verei daqui a dois anos.
Distância Ex.: Minha casa fica a duas quadras.

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02 – AFIM ou A FIM DE
a- AFIM : Parente, afinidade. Ex.: São duas pessoas afins.
b- A FIM DE : para Ex.: Ele estudou muito a fim de passar no vestibular.

03 – DEMAIS ou DE MAIS
a- DEMAIS – Muito Ex.: Aquela mulher fala demais.
b- DE MAIS ( PROBLEMA algum ) Ex.: Não tem nada de mais em sair cedo. ( Não tem problema algum ...)

04 – ABAIXO ou A BAIXO
a- ABAIXO : Sob, embaixo. Ex.: Fica no andar abaixo do seu.
b- A BAIXO : Até embaixo. Ex.: Olhou-me de cima a baixo.

05 – HAVER ou A VER
a- HAVER – existir Ex.: Deve haver muitos alunos na sala de aula.
b- A VER – Relação alguma Ex.: Isso não tem nada a ver comigo.

06 – O LOTAÇÃO ou A LOTAÇÃO
a- O LOTAÇÃO : Veículo de transporte coletivo. Ex.: O lotação chegou.
b- A LOTAÇÃO : Quantidade de pessoas que cabem em determinados locais.
Ex.: está completa a lotação do teatro.

Complete as sentenças abaixo com uma das palavras entre parênteses :


a- Ele saiu ____ muito tempo. ( a – há )
b- A festa seria dali ____ uma semana. ( a – há )
c- De hoje ____ três dias, sairão os resultados. ( a – há )
d- Acho que ____ vários meses não o vejo. ( a – há )
e- Preparou-se ________ de conseguir o emprego. ( afim – a fim )
f- Nunca aconteceu nada ________ entre eles. ( demais – de mais )
g- Ele não quer classificar-se _________ de você. ( abaixo – a baixo )
h- Correu a arquibancada de alto _________. ( abaixo – a baixo )
i- Cláudia tem um temperamento _______ ao meu. ( afim – a fim )
j- ____ lotação ____ lotação está completa. ( a – o / da – do )
k- Apesar de correr, não conseguiu alcançar ___ lotação. ( a- o )
l- A secretaria não tem nada ________ com o problema. ( a ver – haver )
m – Deve _________ mais uma vaga na escola. ( a ver – haver )
n- Saiu do escritório só ______________ ? ( por isso – porisso )

08 – MAU – MAL
MAU - Adjetivo ou substantivo ( quando se puder substituir por BOM ).
MAL – Advérbio ou substantivo ( quando se puder substituir por BEM )
Ex.: O aluno teve um mal comportamento. ( bom comportamento ) / Se este é o bom aluno, quem é o mau ?
Ex.: Este médico é mal comportado. ( bem comportado ) / Este médico curou o meu mal. ( substantivo )
Mal o professor saiu, todos se levantaram. ( advérbio de tempo )
09 – TAMPOUCO – TÃO POUCO
TAMPOUCO : nem, também não. Ex.: Não estuda, tampouco trabalha.
TÃO POUCO : advérbio pouco Ex.: Dormi tão pouco esta noite.
Pronome indefinido pouco Ex.: Ele tinha tão pouco tempo.

10 – DIA A DIA – DIA-A-DIA


DIA A DIA : todos os dias, com o correr dos dias, à medida que os dias passam, trata-se de uma locução adverbial e, por isso, não
são ligadas por hífen. Ex.: As coisas estão piorando dia a dia.
DIA-A-DIA : a sucessão dos dias, o viver diário, a luta diária. Acompanhado de artigo, esta locução adverbial, tornou-se substantivo
e, portanto, vem ligado por hífen. Ex.: O meu dia-a-dia é superagitado.

Complete as lacunas abaixo com uma das formas entre parênteses:


a- _______ foi apresentado ao chefe, já mostrou ser um _______ profissional. (mau – mal )
b- O seu ________ é não ouvir os outros, mas não é um ________ caráter. (mau – mal )
c- _________ voltou ao trabalho, sofreu um _________ súbito. (mau – mal )
d- A heroína da história tinha um _______ incurável, mas o homem _______ era completamente são. (mau – mal )
e- Ele não a cumprimentou e _____________ olhou para ela. (tampouco–tão pouco)
f- conhece _____________ a garota que nem a conheceu entre as outras. (tampouco–tão pouco)

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g- Comi ____________ que nem me agüento em pé. (tampouco–tão pouco)


h- Não viajou e ____________ saiu do apartamento. (tampouco–tão pouco)
i - ______________ Deus melhora. (dia a dia / dia-a-dia)
j- Buscar no ______________ a compensação da vida. (dia a dia / dia-a-dia)
k- O nosso _______________ é sempre o mesmo. (dia a dia / dia-a-dia)
l- A vitória dos aliados se acentuava _______________. (dia a dia / dia-a-dia)

11 - CERCA DE – A CERCA DE – HÁ CERCA DE – ACERCA DE


CERCA DE : perto de, próximo de, aproximadamente, a uma distância , pouco mais ou menos, quase.
Ex. : Estiveram presentes cerca de mil pessoas na Assembléia.
ACERCA DE : a respeito de, sobre, relativamente a. Ex.: Conversávamos acerca de futebol.
A CERCA DE : perto de, próximo de... Usado quando o termo regente exigir a preposição A .
Ex.: Entregaram panfletos a cerca de 800 pessoas. ( para cerca de )
HÁ CERCA DE : o verbo haver. Impessoal, tem o sentido de fazer. Refere-se a tempo passado.
Ex.: Há cerca de quinze dias esteve aqui.
Complete com cerca de – acerca de – a cerca de – há cerca de ;
a- Interroguei-o __________ comportamento de seus colegas.
b- Discorreu ___________ monumentos babilônicos.
c- No campo havia ____________ mil cabeças de gado.
d- _______________ dois meses eu ainda o vi na cidade.
e- Um Doutor da Lei interrogou o Mestre ____________ vida eterna.
f- E o Cristo ficou na cruz _____________ três horas.
g- Os sumos sacerdotes dos judeus interrogaram Pilatos ______________ inscrição gravada na cruz.
h- Entregaram títulos _____________ de duzentos lavradores.
i- ______________ dez anos venho insistindo na reforma universitária.
j- A caravana ficou reduzida ________________ quinze pessoas.

12 - DEVIDO O – DEVIDO AO : A preposição A é parte necessária da locução prepositiva DEVIDO A. Essa preposição
combina com o possível artigo formando AO, AOS, À ÀS. Mantém-se apenas A (sem crase) quando não ocorre artigo.
Exemplos.:

Devido ao problema... * Devido aos problemas...


Devido à crise... * Devido às crises...
Devido a circunstâncias adversas. (sem artigo) * Devido às circunstâncias adversas.
(com artigo)
Devido a existirem sérias dificuldades. (Não ocorre crase antes de verbo)
DADO O DADO AO : A palavra dado funciona simplesmente como particípio. Não existe a locução prepositiva “dado
a”, como existe a locução “devido a”. assim, sendo apenas particípio, a palavra dado e o artigo que vem depois dela,
devem concordar com o substantivo a que se referem.
Exs.: Dada a crise em que estamos... Dadas as circunstâncias que nos envolvem...
Dado o rigor do inverno... Dados os perigos que nos cercam...

 O particípio VISTO tem a mesma construção que DADO. Assim, deve-se dizer:
 Vistos os progressos obtidos... Vistas as atuais circunstâncias...
Agora você entende a razão de podermos dizer DADO QUE, VISTO QUE, mas nunca DEVIDO QUE.
Complete as lacunas com as palavras entre parênteses que melhor convier :
a- Devido _____ fato, todos se afastaram. ( ao – o )
b- Devido _____ audiência, ninguém compareceu ao escritório. (a–à)
c- Dado _____ fato, todos se recolheram. ( ao – o )
d- Vistas _____ circunstâncias do crime, todos se entreolharam. ( as – às )
e- Dada _____ crise em que estamos, não podemos viajar. (a–à)
f- Devido _____ desconhecer o fato, fui liberado do interrogatório. (a–à)
g- Vistas _____ condições atuais, fecharemos o portão mais cedo. ( as – às)

13 – EU/TI – MIM/TI : sempre que um pronome pessoal é regido de preposição, exige-se a forma oblíqua tônica
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(mim). Os pronomes oblíquos funcionam como complemento de oração :


Ela precisa de mim. * Estão falando sobre ti. * Ela só pensa em si.
O problema, no entanto, se limita praticamente à s duas primeiras pessoas do singular : eu – mim / tu
– ti. Como se diz ? “entre eu e você ou entre mim e você” Observe : entre é uma preposiçã o. Exige,
entã o, o pronome na forma oblíqua tô nica ( mim ).
A diferença entre mim e você... * A diferença entre ti e eles...
Observe agora a frase: Nã o consegui autorizaçã o para mim entrar. Nessa frase, apesar do pronome
pessoal vir precedido de uma preposiçã o, nã o é regido por ela. Desempenha a funçã o de sujeito do
verbo entrar. Sendo assim, deve ser usado o pronome pessoal do caso reto. É fá cil saber isso. Basta que
se tome consciência de que para eu entrar corresponde a para que eu entre.
Pode-se seguir a regra : Usam-se as formas retas, mesmo depois de uma preposiçã o, quando o
pronome for sujeito de um verbo no infinitivo. (para eu entrar / para eu brincar / se eu ler / quando eu
comer), nos outros casos, usam-se os pronomes oblíquos)
Não saiam sem mim. * Não saiam sem eu entrar
Para mim, viajar de avião é um suplício. * Para eu viajar de avião é um suplício.
Eles estão pensando em mim. * Eles pensam em eu ser candidato.
Em resumo MIM será usado :
 Quando indicar “na minha opinião” : Para mim, estudar é bom.
 Quando vier no final da oração : Não trouxe nada para mim.
 Quando não exercer a função de sujeito : É impossível para mim fazer o trabalho.
 Quando vier depois da preposição ENTRE : Não existe nada entre mim e ela..
EU será usado quando for o sujeito da oração. Vem antes de um verbo no infinitivo. * Trouxe o livro para eu ler.
EXCEÇÃO : verbo deixar: * “ Deixe-me ir embora.” E não “ Deixe eu ir embora.”
Complete com eu – mim – tu – ti :
a- Empresta este livro para _______. f- A carta era para ______ e para ______.
b- Empresta este livro para ______ ler. g- Para _______ , a justiça tarda, mas não falha.
c- Já devolvi o jornal para ______. H- Entre ______ e _____ só restou a amizade.
d- Já é hora de ______ leres o livro. i- Está tudo acabado entre _______ e você.
e- O gringo pediu para ______ ensiná-lo. j- É difícil para ______ esquecer tanta injustiça.
SENÃO – SE NÃO
SENÃO : a- conjunção :
 Aditiva - mas também: Não eram só amigos, senão companheiros de todas as horas.
 Adversativa – mas, mas sim : Não procurava a glória, senão a humildade.
 Alternativa – de outra forma, de outro modo : Corra, senão fica para trás.
b- Palavra de exclusão – à exceção de, exceto, menos, a não ser : Todos conseguiram, senão ela.
c- Substantivo – defeito, mácula, mancha : Houve um senão neste contrato.
SE NÃO – ( Conjunção condicional + a negação ) = idéia de hipótese, condição, concessão :
Irei à festa, se não chover. * Se não estiveres em casa, eu irei embora.
Preencha as lacunas com SENÃO ou SE NÃO, conforme for o caso:
a- Não devemos computar a idade pelos anos, _________ pelos procedimentos.
b- ________ te fizeres de calma, nada conseguirás de semelhante tirano.
c- Carla não tinha cabeça _________ para o desfile.
d- Venha agora mesmo _________ está terminado o namoro.
e- O namoro estará terminado _________ vier agora mesmo.
ONDE/AONDE
Emprega-se aonde com os verbos que dão idéia de movimento*. Equivale sempre a para onde.
• Aonde você vai? * Aonde nos leva com tal rapidez?

Naturalmente, os verbos que não dão idéia de movimento emprega-se onde.


• Onde estão os livros? * Não sei onde te encontrar.
• Há necessidade de o verbo exigir a preposição a.

MAS/MAIS
Mas é uma conjunção coordenativa adversativa. Portanto, equivale a contudo, todavia, entretanto.
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• Ela estudou muito, mas não conseguiu boa nota.


• O time terminou o campeonato sem derrota, mas não foi o campeão.
Mais é o pronome ou advérbio de intensidade. Tem por antônimo menos.
• Ele leu mais livros este ano que no ano anterior. * Ela era a aluna mais simpática da classe.

Existe também a forma “más”. Trata-se do plural do adjetivo má.


• Eram pessoas extremamente más.

AO INVÉS DE/ EM VEZ DE


Ao invés de significa ao contrário de.
• Ao invés do que previu a meteorologia,choveu muito ontem.

Em vez de significa em lugar de.


• Em vez de jogar futebol, preferimos ir ao cinema.

AO ENCONTRO / DE ENCONTRO
Ao encontro ( rege a preposição de) significa a favor de. De encontro (rege a preposição a ) significa contra.
• Aquelas atitudes vão ao encontro do que eles pregavam. * Sua atitude veio de encontro ao que eu
esperava.

À-TOA/À TOA
À-toa é um adjetivo (refere-se, pois, a um substantivo) e significa impensado, inútil, despresível.
Ninguém lhe dava valor: era uma pessoa à-toa.
À toa é advérbio de modo e significa a esmo, sem razão, inutilmente.
Andavam à toa pelas ruas.
CAPÍTULO III
SEMÂNTICA
Ramo da linguística que estuda a evolução e as alterações sofridas pelo significado das palavras no tempo e no espaço.
SEMÂTICA
Parte da gramática que estuda a significação das palavras.
SINONÍMIA
Característica de determinadas palavras assumirem, num dado contexto, significação semelhante. Emprego de
sinônimos.
Ex.: branco-alvo; forte-robusto; longo-comprido.
ANTONÍMIA
Palavras com sentido oposto.Emprego de antônimos.
Ex.: alto-baixo; cedo-tarde; gordo-magro.
HOMONÍMIA
Propriedade do que é homônimo,ou seja que possui a mesma grafia ou a mesma pronúncia,ou mesmo as duas
coisas a um só tempo.
Os homônimos podem ser:
1) Homófonos: mesma pronúncia. grafia diferente.
Ex.: seçã o-sessã o; cela-sela.
2) Homógrafos: mesma grafia pronúncia diferente.
Ex.: acordo (subs.) acordo (verbo);.reis-réis.
3) Perfeitos (ou homófonos e homógrafos).
Ex.: sã o (verbo) sã o (adjetivo).
PARONÍMIA
Propriedade do que é parônimo,isto é muito parecido. Os parônimos não possuem nem a pronúncia nem a grafia
igual.
Ex.: eminente-iminente; descrição-discrição.
POLISSEMIA
Característica de certas palavras assumirem significações diferentes.
Ex.: paixão:sofrimento; sentimento imoderado; amor violento etc.
CONOTAÇÂO e DENOTAÇÂO
1) Denotação: sentido primitivo, dicionarizado.
Ex.: A flor é perfumada.
2) Conotação:sentido especial que adquire um termo. sentido figurado.
Ex.: Esta menina é uma flor.
Obs.:A conotação é a base da linguagem figurada.
No exemplo acima, temos um caso de metáfora.
Outros exemplos:
 Teus olhos são duas pérolas.
 Iracema a virgem dos lábios de mel.
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 A doçura de suas palavras me encanta.


 A vida só lhe atirava pedras.
PRINCIPAL HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
. cozer (cozinhar) coser (costurar)
. eminente (ilustre) iminente (prestes a acontecer)
. flagrante (no ato) fragrante (aromático)
.discrição (relativo a discreto) descrição (ato de descrever)
. fluir (correr em estado líquido) fruir (desfrutar)
. emergir (vir à tona, aparecer) imergir (mergulhar)
. lustre (luminária) lustro (cinco anos)
. proscrito (desterrado) prescrito(ordenado vencido)
. despercebido (não notado) desapercebido (desprevenido)
. infringir (transgredir) infligir (aplicar pena castigo)
. mandado (ordem) mandato (gestão procuração)
. ratificar (confirmar) retificar (corrigir)
. tráfego (transito) tráfico (comércio ilícito)
. sessão (reunião) seção (departamento)
. insipiente (ignorante) incipiente (principiante)
. conserto (reparo) conserto (audição musical)
. cela (cubículo) sela (arreio)
. xá (soberano do Irã) chá (bebida)
. preito (homenagem) pleito (disputa eleição)
. acender (iluminar) ascender (subir)
. intemerato (puro) intimorato (corajoso)
. cervo (veado, gamo) servo (escravo)
. broxa (pincel) brocha (prego)
. taxa (imposto) tacha (prego)
. buxo (árvore) bucho (estômago)
. incerto (duvidoso) inserto (inserido)
. cavaleiro (que monta cavalo) cavalheiro (cortês)
. comprimento (medida ) cumprimento (saudação ato de cumprir)
. prover (abastecer) provir (vir de)
. soar (ecoar) suar (transpirar)
. assoar (limpar o nariz) assuar (vaiar)
. cegar (tirar a visão de) segar (cortar o milho o trigo)
. descriminar (absolver) discriminar (separar)
. arrochar (apertar) arroxar (tornar roxo)
. extrato (que se extraiu) estrato (camada)
. peão (operário de obras) pião (brinquedo)
. chácara (habitação campestre) xácara (narrativa popular em verso)
. estada (permanência de alguém) estadia (tempo de um navio no porto)
..
CAPÍTULO IV
MORFOLOGIA
Parte da gramática que estuda a estrutura e formação das palavras, bem como as classes de palavras.
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
As palavras possuem, via de regras, elementos significativos, que chamaremos de morfemas.
Podemos dividir, por exemplo, a palavra vendêssemos da seguinte forma: vend-ê-sse-mos. Portanto a palavra
possui quatro morfemas. Sabemos que e uma flexão do verbo vender, pois possui seu radical: ved; é da Segunda
conjugação, porque tem vogal temática e; trata-se do imperfeito do subjuntivo, pois apresenta a desinência modo
temporal sse; finalmente, sabemos que está na primeira pessoa do plural , porque traz a desinência numero –
pessoal correspondente : mos.
Assim explicado estudarmos todos os morfemas possíveis.
RADICAL
É o elemento que encerra a significaçã o bá sica da família de palavras. É por tanto que se repete nas
palavras de um mesmo grupo lingü ístico.
EX.: pedr a
Pedr eira
Pedr ada
em Pedr ar
Petr ificar
O elemento pedr é o radical de todas essas palavras. Elas constituem uma família de palavras ou
palavras cognatas.
Á s vezes, o radical (ou outra morfema qualquer) apresenta variantes, que recebem o nome de
alomorfes. É o que ocorre na ultima palavra: Petr, ou seja, um alomorfe do radical.
AFIXOS
São elementos que se unem ao radical para criar novas palavras. Podem ser:
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1) prefixos: antes do radical. 2) sufixos: depois do radical.


Ex: infeliz , descrever , bisneto , refazer. EX. beleza, pedrada , amor , cheiroso , casinha , laranjal , cozinheiro.

VOGAL TEMÁTICA
É a vogal que se une ao radical, constituindo com ele o tema da palavra
Ex: casar
Vogal temática: a
Tema: casa

A vogal temática pode ser:


1) Nominal: quando se liga ao outro nome. A três vogais temáticas nominais: a, e, o quando átonas e no final da palavra.
Ex: folha, ponte, bolo.
2) Verbal : quando se liga ao radical de um verbo. Caracteriza as conjugações verbais. Portanto, são três :
A, E, I.
Ex: cantar, beber, partir.
Quando conjugamos o verbo, a vogal temática se mantém.
Ex: cantamos, beberei, partiam.
Também podemos conserva-se em nome derivados de verbos.
Ex: salvação (de salvar) casamento (de casar).
Há casos que a vogal temática aparece alterada (alomorfe da vogal temática). São eles:
1) No pretérito perfeito, 1ª conjugação 1ª e 3ª pessoa do singular: A passa para E , A passa para O . Ex: amei,
amou.
2) No pretérito imperfeito, 2ª conjugação, todas as pessoas: E passa para I.
Ex: vendia , vendias, vendia, vendíamos, vendíeis, vendiam.
3) No presente do indicativo; 3ª conjugação 2ª e 3ª pessoa do singular e 3ª pessoa do plural :I passa para E.
Ex: partes, parte, partem.
4) No particípio , 2ª conjugação: E passa para I.
Ex: vendido.
IMPORTANTE
Alterada ou não, a vogal que aparece depois do radical é a temática. Isso não ocorre dois casos:
1) na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: O (desinência numero – pessoal).
Ex: ando, falo, brinco, ponho.

2) Em todo o presente do subjuntivo: A ou E (desinência modo – temporal)


Ex: beba , queira , volte, estude.
Por isso se diz que o presente do subjuntivo é atemático, ou seja, não tem vogal temática.
DESINÊNCIAS
São elementos que indicam a flexão da palavra. Podem ser:
1) Nominais: quando se unem aos nomes, flexionando – os em gênero e número. São as letras A (para o gênero)
e S (para o numero).
EX: menina (A – desinência nominal de gênero).
Livros (S – desinência nominal de nú mero).
Obs.: para alguns , o O do substantivo ou adjetivo também é desinência de gênero , desde que haja opção entre
masculino e feminino. No entanto , há uma tendência maior , hoje em dia , a classificar aquele o como vogal
temática.
EX: lobo – loba .
O – vogal temática (ou desinência de gênero).
A – desinência de gênero.
Nota : Em palavras como mares , flores etc., a letra E pode classificada como vogal temática , e o S desinência de
número. Para alguns no entanto, ES é a desinência de número .
2) Verbais : unem-se aos verbos, flexionando-os em numero , pessoa , tempo modo. Assim temos:

A) Desinências de número–pessoais: as que parecem depois das desinências modo – temporais (quando estas existem) e
indicam o numero e a pessoa do verbo.
São as seguintes:
1ª pessoa do singular: O, I (canto , amei)

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2ª pessoa do singular: S, STE, ES (andas, partiste, cantares)


3ª pessoa do singular: U (chorou)
1ª pessoa do plural: mos (louvamos)
2ª pessoa do plural: IS, STES, DES (falais, votastes, olhardes)
3ª pessoa do plural: M, RAM, EM, O (vendem , compraram, gritarem, pediram).
Obs.: Na primeira e na terceira pessoa do singular, geralmente a desinência é zero (Ø).

B) Desinência modo - temporais: As que aparecem depois da vogal temática, quando esta existe, e se repetem
em todas as pessoas salvo os casos de alomorfia.
São os seguintes:
Presente do indicativo: não há. (Ø).
Pretérito perfeito: não há. (Ø).
Pretérito mais – que – perfeito: VA, VE (1ª conj.); A, E (2ª e 3ª conjugações).
Futuro do presente: RA, RE (tônica)
Futuro do pretérito: RIA RIE
Presente do subjuntivo: E (1ª conj.); A (2ª e 3ª conjugações)
Imperfeito do subjuntivo: SSE.
Futuro do subjuntivo: R
Infinito: R
Gerúndio: NDO
Particípio: D, S, T.
EXEMPLOS
Fal-o volt-a-va cheg-a-r
Fal-a-s volt-a-va-s cheg-a-r-es
Fal-a volt-a-va cheg-a-r
Fal-a-mos volt-á-va-mos cheg-a-r-mos
Fal-a-is volt-á-ve-is cheg-a-r-des
Fal-a-m volt-a-va-m cheg-a-r-em

Observe que no primeiro exemplo, não há desinência modo-temporal (presente do indicativo). No segundo e no
terceiro, o elemento que se repete depois da vogal temática é a desinência modo-temporal (VA, VE e R). No final
alternando-se, aparecem as desinências número-pessoais.
Finalmente, cabe aqui lembrar que as desinências do pretérito perfeito (I, STE, U, MOS, STES, RAM) são número-
pessoais. Alguns autores as consideram acumulativas. Isto é, ao mesmo tempo número-pessoais e modo-temporais.
Errado é classificá-las somente como modo-temporais.
VOGAL e CONSOANTE de LIGAÇÃO
São elementos de valor significativos que ligam dois outros morfemas, facilitando a pronúncia.
EX: gasômetro, alvinegro, pontiagudo, cafezinho, paulada, cafeteira.
Visto desta forma, os morfemas, relacionados abaixo os principais prefixos gregos e latinos que possui significação
idêntica. Eis o quadro, que convém memorizar:
Gregos Latinos Significação Exemplos
A, an des, in negação anemia, descrer
Anfi ambi duplicidade anfíbio, ambidestro
Anti contra posição antiaéreo, contrapor
Apó ab, abs afastamento apogeu, abdicar
Cata de para baixo catacumba, depenar
Di bi, bis duas vezes digrama, biforme
Diá, meta trans através; mudança diâmetro, metamorfose, transformação
Endo intra interno; para dentro endovenoso, intramuros
Epi super, sobre posição acima epígrafe, superfície
Eu bene bem, bom eufonia, benefício
Hemi semi metade hemisfério, semideus
Hiper super, sobre excesso hipertenso, superfino
Hipo sub posição abaixo hipótese, subterrâneo
Para ad proximidade paralela, adnominal
Peri, anfi circum em torno de perímetro, circunferência
Poli multi, pluri multiplicidade policromo, multiforme
Pro ante, pre posição anterior prólogo, prefácio
Sin cum reunião sinfonia, condomínio

PRINCIPAIS SUFIXOS
Gregos
 - IA: ciências, técnica. (geometria, geologia, astronomia)
 - ISMO, ISTA: seita, doutrina(socialismo, socialista)
 - ISTA: profissão. (dentista, pianista)
 - ITE: inflamação. (otite, pleurite)
 - IZ (AR): ação causadora. (formalizar, realizar)
 - OSE: doença. (esclerose, tuberculose)

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 - TÉRIO: lugar. (necrotério, batistério)


 Latinos
 - ADA: ação ou resultado de ação. (paulada, facada)
 - ADA: coleção. (boiada, papelada)
 - AGEM: coleção (folhagem, ramagem)
 - AL: coleção (bananal, laranjal)
 - ANO, ÃO: naturalidade. (americano, romano, serrano, vilão)
 - ÃO, ARÃO, ALHÃO: aumentativo (caldeirão, casarão, grandalhão)
 -DADE: qualidade, estado. (lealdade, raridade)
 -DOURO: lugar. (bebedouro, babadouro)
 -EC (ER): ação que principia. (anoitecer, escurecer)
 -EJ (AR): ação que se repete (gotejar, apedrejar)
 -ENSE, ÊS: naturalidade (cearense português)
 -EZ, EZA: qualidade, estado (nobreza, palidez)
 -MENTE: modo. (facilmente, corajosamente)
 -OR: agente. (pintor, cantor)
 -UDO: cheiro de. (peludo barbudo)

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


1) simples: é a palavra que possui apenas um radical.
EX: mar, florista, beleza
2) composta: é aquela que possui mais de um radical.
EX: beija-flor, passatempo
3) primitiva: é aquela que nã o se formou de nenhuma outra palavra.
EX: pedra, bola, doce
4) derivada: é aquela que se formou de uma outra, geralmente por meio de sufixo.
EX: pedreira, bolada, docinho
DERIVAÇÃO
1) prefixal: por meio de um prefixo.
EX: infeliz, repor
2) sufixal: por meio de um sufixo.
EX: lealdade, pintor
3) prefixal e sufixal: por meio de prefixo e sufixo.
EX: infelizmente, deslealdade
4) parassintética: por meio de um prefixo e um sufixo colocados ao mesmo tempo; nã o se pode retirar
nem um nem outro.
EX: empobrecer, desalmado (não existem “empobre”nem “pobrecer”; “desalma” nem
“almado”)
5) regressiva: quando há uma diminuição da palavra; geralmente, trata-se de um substantivos derivados de
verbos, por isso mesmo dizendo-se também derivação verbal.
EX: luta (de lutar), ajuste (de ajustar), canto (de cantar)
Podemos também citar as palavras sarampo (de sarampã o), gajo (de gajã o), e boteco (de botequim).
Obs.: se o substantivo designa um objeto, é ele a palavra primitiva.
EX: â ncora – ancorar (ancorar: derivado por sufixaçã o)
Martelo – martelar ( martelar: derivado por sufixaçã o)
COMPOSIÇÃO
1 – Por justaposição: quando não há perda ou acréscimo de fonemas nos elementos que compõem a palavra. A
acentuação de cada um é mantida. Pode haver ou não hífen:
Ex.: Couve-flor, passaporte, girassol, bem-me-quer.
2 – Por aglutinação: quando há alteraçã o fonética em um dos elementos. Jamais haverá hífen.
É comum o aparecimento da vogal de ligaçã o I.
Ex.: Planalto, aguardente, alvinegro, embora, petró leo.
Obs.: A acentuação é única, recaindo no segundo radical.
OUTROS PROCESSOS
1 – Abreviação: Emprego de parte da palavra, geralmente uma ou duas sílabas.
Ex.: foto, cine, pneu, Flu.
Obs.: Não confundir abreviação com abreviatura; esta não é uma palavra, tem geralmente uma sílaba quebrada
e termina com ponto. Ex.: apart., sr., pág.
2 – Reduplicação ou redobro: consiste na reduplicação do elemento, geralmente com fins onomatopaicos.
Ex.: reco-reco, tique-taque, zunzum.
3 – Conversão ou derivação imprópria: consiste na mudança de classe gramatical ou subclasse de uma palavra.
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Ex.: Que triste palavra é um não! (de advérbio a substantivo)


Ela tem um olhar encantador! (de verbo a substantivo)
4- Hibridismo: união de elementos provenientes de línguas diferentes. A palavra híbrida pode ser composta ou
derivada.
Ex.: monocultura (grego e latim); alcoômetro (árabe e grego); lactômetro (latim egrego); sociologia (latim e grego),
Televisão (grego e latim); automóvel (grego e latim), abreugrafia (português e grego)

RELAÇÃO DETERMINANTE X DETERMINADO


a) Determinante : termo subordinado, dependente. Aquele que necessita de outro para se completar.
b) Determinado : termo principal, “ independente.” Aquele que vem acompanhado de um termo
determinante.
RELAÇÃO ENTRE ALGUMAS CLASSES GRAMATICAIS
a) O substantivo é um termo determinado (principal) e tem como determinantes (subordinados) o artigo, o adjetivo, o
pronome e o numeral. Veja o esquema abaixo:

Artigo Adjetivo
SUBSTANTIVO
Pronome Numeral
Exemplos:
 Aquelas duas lindas crianças
estão felizes
Pronome numeral adjetivo substantivo verbo
adjetivo
 Todos os nossos vinte alunos
esforçados passaram o ano.
Pronome artigo pronome numeral substantivo adjetivo verbo
artigo substantivo
b) O ADVÉRBIO é um termo determinante (subordinado) que acompanha, modificando o sentido, o verbo, o adjetivo ou
outro advérbio.
VERBO
ADVÉRBIO ADJETIVO
ADVÉRBIO

 As moças corriam muito devagar.


Verbo advérbio advérbio
Intensidade modo

 Todos nós estávamos bem longe.


Verbo advérbio advérbio
Intensidade Lugar

 As moças estavam bastante felizes.


Verbo advérbio adjetivo
Intensidade

A SETA PARTE DO TERMO DETERMINANTE (SUBORDINADO) PARA O TERMO DETERMINADO


(PRINCIPAL).
CLASSE DE PALAVRAS/ CLASSES GRAMATICAIS
Há dez classes gramaticais em Português substantivo,
Adjetivo, pronome, artigo, numeral, verbo, advérbio, conjunçã o, preposiçã o e interjeiçã o. As seis
sã o variá veis; as quatro ú ltimas, invariá veis.
Uma palavra é variável quando sofre, por meios de desinências, modificação de gênero , número, pessoa ou
modo.
EX.:livro - livros;alto - alta;andamos - andais;cantava - cantasse
Observando-se o relacionamento das palavras na frase, podemos dizer que existem classes:
a) BÁSICAS: substantivo e verbo
b) DEPENDENTES:

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B1- Do substantivo: artigo,adjetivo, pronome, adjetivo, numeral adjetivo, pronome adjetivo. B2-
do verbo: advérbio.
c) DE LIGAÇÃO: preposiçã o e conjunçã o.
EX.: Os meus dois bons alunos saíram cedo
Observe-se que o substantivo ALUNO (nú cleo do sujeito) tem quatro palavras ligando-se a ele: o
artigo os, o pronome adjetivo meus, o numeral adjetivo dois e o adjetivo bons. Por outro lado, o
verbo SAÍRAM (nú cleo do predicado) tem na sua dependência o advérbio cedo.
Dessa forma, numa frase do tipo tenho muito dinheiro, a palavra muito nã o é advérbio de
intensidade, como possa parecer. Se ela se liga a dinheiro (substantivo) só pode ser uma das classes
dependentes do substantivo; nesse coso, trata-se de um pronome adjetivo indefinido. Veremos
adiante a diferença entre pronome adjetivo e pronome substantivo.Vejamos,entã o, o que há de mais
importante em cada uma das dez classes gramaticais.
1. SUBSTANTIVO
Palavra com os seres de um modo geral. E: cã o, livro, á rvore, menino.
O substantivo pode ser:
1) comum: refere-se a toda uma espécie, sem individualizar. Escreve-se como inicial minú scula.
EX:cidade, homem, país
2) próprio: refere-se a um ú nico ser em especial. Escreve-se como inicial maiú scula.
EX:SALVADOR, Â NTONIO, FRANÇA.
3) concreto: possui existência independente dos outros seres. Pode ser real ou fictícios. EX: flor, pedra,
saci, Pato Donald, fada.
4) abstrato: depende de outros seres para existir. São as qualidades, características, sentimentos.
EX: amor, saudade, simplicidade,ilusão.
5) coletivo: refere-se a uma pluralidade de indivíduos da mesma espécie.
Eis os mais importantes.
 alcatéia - de lobos
 armada - de navios de guerra
 arquipélago - de ilhas
 cáfila - de camelos
 concílio - de bispos convocados pelo Papa
 conclave - de cardeais
 constelação - de estrelas de astros
 enxame - de abelhas
 esquadra - o mesmo que armada
 esquadrilha - de aviões ou aeroplanos
 fato - de cabras
 flotilha – o mesmo que esquadrilha
 girândola - de fogos de artifício
 junta - de dois bois emparelhados, de médicos, de examinadores, de militares.
 Malta – de gente ordinária em geral (o mesmo que caterva, corja, matula e súcia)
 Manada - de gado grosso (bois, cavalos, búfalos, elefantes etc...)
 Matilha - de cães de caça
 Nuvem - de fumaça; de gafanhotos, mosquitos, insetos
 Penca - de frutos e flores
 Pinacoteca - de quadros
 Plêiade - de pessoas ilustres
 Rebanho - de gado lanígero ou para corte (carneiro, ovelhas, cabras etc.)
 Récua - de animais de carga (burro, cavalo, etc.)
 Réstia -de cebolas, de alhos
 Tertúlia - de pessoas íntimas reunidas
 Vara - de porcos

FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
1) NÚMERO: Singular ou plural. Casos mais importantes:
a) Acrescenta-se S, na maioria dos casos. EX.: livro- livros, lei- leis.
b) Acrescenta-se ES após S em sílaba tônica e depois de Z ou R.
EX.: burguês – burgueses, cruz – cruzes, éter – éteres.
c) palavras terminadas em AL, OL, UL : trocam o L por IS... EX.:farol – faróis
d) palavras terminadas em IL átomo: trocam OL por IS... EX.: fóssil – fósseis.
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e) Palavras terminadas em IL tônico trocam o L por S. EX.: barril – barris.


f) palavras em EL átono: plural em EIS. EX.: nível – níveis.
g) palavras terminadas em EL tônico: plural em ÉIS. EX.: papel –papéis.
h) nã o variam as palavras terminadas em X ou S; no caso do S, apenas as paroxítonas e as
proparoxítonas.
EX.: o tó rax - os tó rax; o lá pis - os lá pis; o ô nibus - os ô nibus.
i) Em algumas palavras a sílaba tônica avança. EX.: Júnior – Juniores; caráter –
caracteres.
j) Casos especiais:
mal e cônsul - males e cônsules * aval – avales e avais
gol – goles e gois * cós – coses e cós
mel – meles e méis * fel – feles – féis
cal – cales e cais
OBS:Os substantivos terminados em (ão) merecem atenção especial.
EIS: alguns importantes:
Tubarão – tubarões. Escrivão – escrivães bênção – bênçãos
Formão – formões tabelião – tabeliães órgão – órgãos
Grilhão – grilhões capelão – capelães cidadão – cidadãos
Balão – balões capitão – capitães cristão – cristãos
Botão – botões alemão – alemães pagão – pagãos
Gavião – gaviões pão – pães irmão – irmãos

Alguns admitem mais de um plural. Grave os exemplos abaixo.


Corrimão - corrimões ou corrimãos Cirurgião - cirurgiões ou cirurgiães
Anão - anões ou anãos Refrão - refrões ou refrães
Vulcão - vulcões ou vulcãos Aldeão - aldeões, aldeãos ou aldeães
Verão - verões ou verãos Ancião - anciões, anciãos ou anciães
Charlatão - charlatões ou charlatães Ermitão - ermitões, ermitãos ou ermitães
Guardião - guardiõ es ou guardiã es
Há controvérsias entre os principais autores, o que torna difícil esse estudo. Por isso,
apresentamos uma lista pequena, de fá cil assimilaçã o.
OBS: Veja, no Apêndice, o plural dos compostos.
2) Gênero: masculino ou feminino. EX.: gato-gata.
Eis uma pequena lista de femininos que poderiam causar problemas:
Hortelão - horteloa sandeu - sandia bispo - episcopisa
píton - pitonisa Cônego - canonisa monge - monja
prior - priora ou prioresa frade - freira ateu - atéia
frei - sóror felá - felaína pigmeu - pigméia
grou - grua sultão - sultana ilhéu - ilhoa
tabaréu - tabaroa judeu - judia marajá - marani

Alguns substantivos são uniformes quanto ao gênero. Nesse caso, referindo-se a pessoas ou animais, temos:
a) COMUM DE DOIS Gêneros:distingue-se o masculino do feminino por meio de um artigo.
EX.: o artista – a artista; o colega – a colega; o cliente – a cliente
b) SOBRECOMUM: Um só gênero para pessoas de sexo s diferentes. Só admite um artigo
EX.:a criança; a pessoa; a testemunha; o cônjuge.
c) EPICENO: Só um gênero para animais de sexos diferentes. Só admite um artigo.
EX.: o jacaré(macho ou fêmea);a cobra (macho ou fêmea)
Há substantivos de gênero duvidoso. Quando usar o ou a ? Eis os mais importantes:

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Femininos Masculino
cal comichão Telefonema Suéter
cataplasma radiovitrola Champanha Grama (peso)
faringe aguardente Eclipse Soprano
libido preá Lança-perfume Dó
omoplata rafite Plasma Formicida
alface musse Apêndice Milhar
dinamite Clã

Observações
1-alguns sem mudar de sentido, podem ser masculinos ou femininos. É o caso de diabetes, laringe, personagem, usucapião etc.
2-Alguns outros, mudando de gênero, mudam de sentido. É o caso de cabeça, capital, lente, rádio, moral, lotação etc.
GRAU DO SUBSTANTIVO
1) Normal ou positiva: livro
2) Aumentativo:
 Sintético (por meio de sufixo): livrão Analítico (por meio de outra palavra): livro grande, enorme, etc...
3) Diminutivo:
 Sintético: livrinho Analítico: livro pequeno, diminuto etc.

PLURAL DOS COMPOSTOS


Os dois elementos variam
Nos compostos formados por substantivo mais palavra variá vel (adjetivo, substantivo, numeral ou
pronome).
Ex.: Guarda-noturno _ guardas-noturnos * couve-flor _ couves-flores
meio-fio _ meios-fios * quarta-feira _ quartas-feiras
Só o primeiro varia
1) Nos compostos em que haja preposição, clara ou oculta.
Ex.: * pé-de-moleque _ pés-de-moleque
cavalo-vapor _ cavalos-vapor (de ou a vapor)
2) Nos compostos formados por substantivos, quando o segundo determina o primeiro (idéia de fim ou
semelhança)
Ex.: * manga-rosa _ mangas-rosa (semelhante à rosa)
navio-escola _ navios-escola (para escola)
salário-família _ salários-família (para família)
Obs.: Alguns autores admitem, no português atual, a flexão dos dois elementos.É uma questão polêmica.
Somente o último varia
1) Nos compostos formados por adjetivos.
Ex.: * luso-brasileiro _ luso-brasileiros
Exceção: * surdo-mudo _ surdos-mudos

2) Nos compostos formados pelas formas adjetivas GRÃO, GRÃ, e BEL.


Ex.: * grão-prior _ grão-priores * bel-prazer _ bel-prazeres

grã-cruz _ grã-cruzes
Nos compostos formados de verbo ou elemento invariável (advérbio, interjeição, prefixo etc.) mais
substantivo ou adjetivo.
Ex.: * beija-flor _ beija-flores * vice-diretor _ vice-diretores
sempre-viva _ sempre-vivas * ave-maria _ ave-
marias
3) Nos compostos formados por elementos onomatopaicos ou palavras repetidas.
Ex.: * reco-reco _ reco-recos * bem-te-vi _ bem-te-vis

tique-taque _ tique-taques
Obs.: Tratando-se de verbo repetido, admite-se também colocar os dois elementos no plural.
Ex.: pisca-piscas ou piscas-piscas.
Nenhum elemento varia
1) Nos compostos de verbo e palavra invariável.
Ex.: * o ganha-pouco _ os ganha-pouco * o cola-tudo _ os cola-tudo
o pisa-mansinho _ os pisa-mansinho
2) Nos compostos de verbos de sentido oposto.
Ex.: * o leva-e-traz _ os leva-e-traz * o perde-ganha _ os perde-ganha

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3) Nas frases substantivas.


Ex.: * o bumba-meu-boi _ os bumba-meu-boi * o disse-me-disse _ os disse-me-disse
Observações
1) Arco-íris, louva-a-deus, sem-vergonha e sem-terra são invariáveis.
Ex.: * o louva-a deus _ os louva-a-deus * o sem-vergonha _ os sem-vergonha
o arco-íris _ os arco-íris * o sem-terra _ os sem-terra
2) Admitem mais de um plural :
Ex.: * pai-nosso _ pais-nossos ou pai-nossos * xeque-mate _ xeques-mates ou xeques-
mate
fruta-pão _ frutas-pães ou frutas-pão * guarda-marinha _ guardas-marinhas ou
guardas-marinha
Casos especiais:
Ex.: * o bem-me-quer _ os bem-me-queres * o lugar-tenente _ os lugar-tenentes
o joão-ninguém _ os joões-ninguém * o mapa-múndi _ os mapas-múndi
Plural das cores
1) Quando o composto é formado por dois adjetivos, o segundo varia.
Ex.: * camisas verde-escuras * blusas azul-claras
Exceções: azul-marinho e azul-celeste, azul-turquesa, azul-piscina que são invariáveis.
Ex.: * camisas azul-marinho * roupas azul-celeste
Obs.: Se o composto for usado como substantivo como substantivo, os dois elementos variam.
2) Quando o composto é formado por adjetivo e substantivo ou vice-versa, nenhum elemento varia.
Ex.: * calças amarelo-canário * paletós cinza-claro
gravatas verde-garrafa
Nota: Se a cor for representada por uma ú nica palavra, esta irá ao plural se for um adjetivo; sendo
substantivo, ficará no singular.
Ex.: * camisas cinzentas * camisas cinza
Observação final: Ultravioleta e infravermelho são invariáveis.
2. ADJETIVO
Palavra que confere ao substantivo ou pronome substantivo uma qualidade, um defeito, um estado, uma característica, um
aspecto.
EX.: aluno inteligente; céu azul; menina doente.
FLEXÃO DO ADJETIVO
1) Número: singular ou plural.EX.:muro alto – muros altos.
2) Gênero:masculino ou feminino. EX.: livro caro – casa cara.
Alguns adjetivos são invariáveis em gênero: inteligente, grande, feliz, veloz, etc.

GRAU DE ADJETIVO
1) Normal ou positivo: Paulo é alto
2) Comparativo:
a) de superioridade: Paulo é mais alto que Antônio. (ou do que)
b) de inferioridade: Paulo é menos alto que Antônio (ou do que)
c) de igualdade: Paulo é tão alto quanto Antônio (ou como)
3) Superlativo:
a) absoluto b) relativo:
Sintético: Paulo é altíssimo. De superioridade: Paulo é o mais alto da sala.
Analítico: Paulo é muito alto. (bastante alto, alto demais etc.) De inferioridade: Paulo é o menos alto da sala.
OBS: Maior, menor, melhore pior formam sempre graus de superioridades.
EX.: O cã o é menor que o cavalo: comparativo de superioridade (mais pequeno).
3. ARTIGO
Palavra que define ou indefine um substantivo.
1) Definidos: o., a, os, as.
2) indefinidos: um, uma, uns, umas
EX.: O trem chegou. Um aluno te chamou.
OBS: Se não acompanhar substantivo, a palavra não é artigo.
ESTUDO DOS PRONOMES
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Pronomes sã o palavras que acompanham ou substitui os substantivos, indicando a pessoa do


discurso.
Pronome adjetivo: acompanha um substantivo: Ex.: Aqueles trabalhadores não foram trabalhar.
Pronome substantivo: substitui um substantivo. Ex.: De todos os alunos, estes passaram o ano.

Os pronomes podem ser:


1 – Pessoais: substitui o substantivo, indicando as pessoas do discurso. Observe o quadro
abaixo:
Pessoas do Pronomes retos Pronomes oblíquos
Pronomes de tratamento
discurso Função subjetiva Função objetiva
1ª pessoa do sing. Eu Me, mim, comigo V. = você
2ª pessoa do sing. Tu Te, ti, contigo Sr. = senhor
3ª pessoa do sing. Ele, ela Se, si consigo, lhe, o (ele), a (ela) V. Ex.ª = Vossa excelentíssima
1ª pessoa do plural Nós Nos, conosco V. S.ª = Vossa senhoria
2ª pessoa do plural Vós Vos, convosco V. Em.ª – Vossa eminência
3ª pessoa do plural Eles/elas Se, si consigo, lhes, os, as V. Revma. Vossa reverendíssima

2 - Possessivos: Indicam idéia de posse. 3 – Demonstrativos: Indicam um ser, partindo de um


referencial.
1ª pessoa do sing. Meu, minha, meus, minhas 1ª pessoa do sing. Este, esta, isto
2ª pessoa do sing. Teu, tua, teus, tuas
3ª pessoa do sing. Seu, sua, dele, dela 2ª pessoa do sing. Esse, essa, isso
1ª pessoa do plural Nosso, nossa, nossos, nossas Aquele, aquela, aquilo, o, a, mesmo,
2ª pessoa do plural Vosso, vossa, vossos, vossas 3ª pessoa do sing.
mesma, semelhante, tal, próprio,
3ª pessoa do plural Seus, suas, deles, delas própria, aqueloutro, aqueloutra

4 – Indefinidos: Referem-se a uma terceira pessoa ou a uma quantidade indefinida.


Terceira pessoa indefinida Quantidade indefinida
Alguém, algum, alguma, nenhum, nenhuma, ninguém, Mais, menos, demais, muito, pouco, bastante, tão, tanto,
outrem, tudo, nada, algo, cada, todo, toda, outro, outra, tanta, quanto, quanta
certo, certa, qualquer, quaisquer, quem, um, uns, uma,
umas, fulano, sicrano, beltrano, que

5 – Relativos: Representam substantivos, já pronunciados.


Variáveis Invariáveis
Masculino Femininos
O qual, os quais, cujo, cujos, quanto, A qual, as quais, cuja, cujas, quanta, Que, quem, onde
quantos quantas

6 – Interrogativos: Sã o pronomes indefinidos usados em frases interrogativas.


Que, quem, quanto, quanta, quantos, quantas, qual, quais
EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Especial atenção merecem os pronomes demonstrativos, uma vez que apresentam emprego diferenciado, conforme a circunstância
da fala. Muitas dúvidas surgem nessa hora, gerando confusão, e, muitas vezes, erro.
a- ESTE (S), ESTA (S), ISTO – referem-se à pessoa que fala, ou seja à primeira pessoa EU e se relaciona com o
advérbio AQUI. : Este livro que está aqui foi escrito por mim.
b- ESSE (S), ESSA (S), ISSO – referem-se à pessoa com quem se fala, ou seja, a segunda pessoa TU e VOCÊ e se
relaciona com o advérbio AÍ : É muito antiga essa revista que está nas suas mãos.
c- AQUELE (S), AQUELA (S), AQUILO – referem-se à terceira pessoa, isto é, ao assunto do discurso e se
relaciona com os advérbios LÁ e ALI : Aquela, parada ali na esquina, é a Iracema.
d- ESTE (S), ESTA (S), ISTO – apresentam coisas desconhecidas, coisas que vão ser mencionadas.
Ex.: Ouça este conselho : nã o se iluda com as aparências.
f- ESSE (S), ESSA (S), ISSO – referem-se a coisas já citadas anteriormente.
Ex.: Enquanto os cã es ladram, a caravana passa. Siga esse preceito e viva em paz.
g- ESTE (S), ESTA (S) – referem-se, numa oraçã o ao termo mais pró ximo, isto é, ao enunciado em
segundo lugar.
Ex.: Jonas convidou Ricardo para o baile, mas este nã o aceitou.
h- AQUELE (S), AQUELA (S) – referem-se, numa oração, ao termo mais afastado, isto é, ao enunciado em primeiro lugar.
Ex.: Ricardo e Jonas foram convidados para o baile, mas aquele não aceitou.
Complete as frases com os pronomes demonstrativos, conforme o caso:
a- ________ cadeira em que me sentei está quebrada; _______ cadeira em que você sentou também está ?
Não, _______ cadeira não, mas _________ cadeira ali parece estar boa. Passe para ela.
b- ________ dois times são os melhores de Minas : Cruzeiro e Atlético. ________ foi campeão da Libertadores e
___________ foi campeão do Brasileirão.

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c- _________ balas que você está chupando são melhores que _________ que eu trouxe. Pode ser , mas _________ balas que
estão trancadas no armário é que são as melhores.
d- Di Cavalcanti e Portinari retrataram o povo brasileiro de formas igualmente originais, mas distintas : ___________
deu ênfase ao aspecto social; ___________ à sensualidade lírica.
e- ____________ relógio que você está usando funciona bem ?
____________ relógio é ótimo! ___________ que eu estava usando ontem é que não funcionava direito.
f- ______ é a mensagem de Jesus Cristo a nós: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. (João 16:33).
g- “ Porque para mim tenho por certo de que as aflições deste tempo presente não são para serem comparadas com a
h- glória de Deus que em vós há de ser revelada.” __________ é a mensagem de Deus a nós.
ESTUDO DO PRONOME RELATIVO CUJO : Embora se refira a um substantivo que vem antes ( seu antecedente ), o pronome
relativo CUJO sempre concorda com o nome que vem depois dele ( seu consequente ).
O que deve ficar claro é que o pronome relativo CUJO não aceita artigo nem antes nem depois dele. Constitui erro
dizer: “homens os cujos filhos” ou “homem cujo os filhos”. Nada de artigo. Diga-se : Homens cujos filhos... –
empresários cujas autoridades... – tarefa cujo objetivo...
Há casos em que aparece um A antes de CUJO. Trata-se, de uma preposição exigida pela regência de um verbo ou
um nome da oração. Ex.: O vizinho a cuja filha me referi. ( quem se refere, se refere a alguém )
Observe que, sendo apenas uma preposição, o A que antecede Cujo nunca poderá ser craseado.
Observação : Como ocorre em qualquer palavra, Cujo pode ser precedido de artigo quando for um substantivo. Ex.:
“Na fala popular é raro aparecer o cujo” (é raro aparecer o pronome cujo)
Observe o modelo e continue:
 Estou apaixonado por uma garota. O pai dessa garota é um artista gráfico.
 Estou apaixonado por uma garota, cujo pai é um artista gráfico.
a- Não entramos na casa. As portas da casa estavam fechadas.
 __________________________________________________________________________________________________
b- Tenho vários amigos. Suas idades variam entre 16 e 18 anos.
 _________________________________________________________________________________________________
c- A mãe está doente. Seu filho voltou da Europa.
 __________________________________________________________________________________________________
d- Era doida para conhecer o navio. No interior desse navio havia salões de festas e jogos.
 __________________________________________________________________________________________________
e- A cidade é muito bonita. Andamos pelas ruas dessa cidade.
 __________________________________________________________________________________________________
f- O cinema foi interditado. As paredes do cinema estavam rachadas.
 __________________________________________________________________________________________________
g- O filme foi proibido. Assistimos às cenas desse filme.
 __________________________________________________________________________________________________

ESTUDOS DAS CONJUNÇÕES


Conjunções: São palavras invariáveis que unem termos de uma orações ou de mesma função sintática.
Temos dois tipos de com junções: coordenativas e subordinativas:
1) Coordenativas: Ligam oraçõ es coordenadas. Podem ser:
a) Aditivas: exprimem adição, soma: e, nem, não só... mas também
b) Adversativas: exprimem oposição, contraste: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto, não obstante
c) Conclusivas: exprimem idéia conclusã o: logo, portanto, pois (posposto ao verbo), por conseguinte
d) Alternativas: exprimem alternância, opção, exclusão: ou; ou..., ou; ora..., ora; seja..., seja.
e) Explicativas: exprimem explicação: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo)
2) Subordinativas: Ligam orações subordinadas. Podem ser:
a) Integrantes: introduzem orações subordinadas substantivas: que, se, como
b) Causais: exprimem causa: porque, como, uma vez que, visto que, já que
c) Concessivas: exprimem ressalva, concessão: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que
d) Condicionais: exprimem condição: se, caso, desde que, contanto que
e) Conformativas: exprimem conformidade: conforme, segundo, consoante, como
f) Comparativas: estabelece comparação: como, mais...(do) que, menos...(do) que, tanto... quanto
g) Consecutivas: exprimem conseqüência: que; de sorte que; de forma que; ...tanto, que; tão..., que.
h) Finais: exprimem finalidade, objetivo: para, para que, a fim de que, que
i) Proporcionais: estabelecem proporção, simetria: à medida que, à proporção que, quanto mais... menos, etc.
j) Temporais: indicam tempo: quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, assim que, mal
A classificação das conjunções deve ser feita a partir de seu efetivo emprego nas frases da
Língua. Por isso, as relações que apresentamos não devem ser memorizadas: você deve consultá-
las quando for necessário.
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ESTUDO DOS ADVÉRBIOS


Advérbio: Palavra invariável que acompanha verbo, adjetivo ou outro advérbio, modificando-lhes o sentido.
Expressa circunstâncias de:
a) Tempo: ontem, hoje, amanhã, agora, depois, nunca, sempre, jamais, cedo, tarde, logo, quando, mal, já, ainda,
etc.
Locução adverbial: à s vezes, de repente, de manhã , hoje em dia, de vez em quando, à tarde, à noite,
dia a dia, etc.
b) Lugar: aqui, ali, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, onde, abaixo, acima, atrás, adiante, defronte, dentro, além, etc.
Locução adverbial: de cima, de baixo, à esquerda, à direita, ao lado, de fora, em cima, por fora,
etc..
c) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, lentamente, rapidamente, ( a maioria dos terminados em –mente)
Locução adverbial: frente a frente, cara a cara, sem medo, em silêncio, de mansinho, com raiva, com
ousadia, etc.
d) Afirmação: sim, certamente, decerto, efetivamente, seguramente, realmente, etc.
Locução adverbial: sem dú vida, com certeza, por certo, etc.
e) Negação: não, absolutamente, tampouco, etc.
Locução adverbial: de modo algum, de jeito nenhum, etc.
f) Dúvida: talvez, acaso, porventura, quiçá, possivelmente, provavelmente, eventualmente, etc.
g) Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, bem, tão, tanto, demais, quanto, quase, etc.

ESTUDO DAS PREPOSIÇÕES


Preposição: Palavra invariável que liga partes da oração, estabelecendo entre elas numerosas relações.
Preposições essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, traz Preposições acidentais: como, exceto, fora, mediante, salvo, senão, tirante, visto (=por), etc.
Locuções prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, dentro de,
embaixo de, em cima de, em frente a, em redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por cima de, por trás de,
etc.
Contrações ou combinações:
a) preposição + artigo: a + a = à , a + o = ao, de + a = da, de + o = do, em + a = na, em + o = no, em + um =
num
b) Outras contrações: daquela, daquele, daquilo, naquela, naquele, naquilo, àquela, àquele,
àquilo, etc.
ESTUDOS GERAIS DE COMBINAÇÕES E CONTRAÇÕES
Associados a verbos terminados em -AM, -EM, Ã O, -Õ E,
Os pronomes O, A, OS, AS, quando associados a verbos tais pronomes adquirem as formas -NO, -NA, -NOS, -NAS.
terminados em -R, -S ou -Z, assumem as formas LO, LA,
LOS, LAS, ocorrendo o desaparecimento de tais consoantes  Exemplos: 
nos verbos. *  Trazem ele/ela.           =  Trazem-no/Trazem-na.
 Exemplos:  *  Ajudavam ele/ela        =  Ajudavam-no/ajudavam-na.
* Querem matar ele/ela. =  Querem matá -lo/matá -la. *  Põ e ele/ela aqui.        =  Põ e-no aqui/ põ e-na aqui.
*  Ajudemos ele/ela.       =  Ajudemo-lo/ajudemo-la. *  Dã o ele/ela a todos. = DÃ O-NOS a todos/ DÃ O-NAS a
*  Fez ele/ela entrar.       =  Fê-lo entrar/Fê-la entrar. todos.

ESTUDO DAS INTERJEIÇÕES


Interjeições: palavras invariáveis que exprimem emoções, sensações, estados de espírito, ou que procuram agir
sobre o interlocutor, levando-o a adotar determinados comportamentos sem que se faça uso de estruturas
lingüísticas mais elaboradas. Expressam ideia de:
a) Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!
b) Dor: ai!, ui!
c) Espanto: ah!, oh!, ih!, opa!, caramba!, upa!, cús!, puxa!, xi!, gente!, hem!, meu Deus!, uai!
d) Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!
e) Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!, misericórdia!
f) Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!
g) Pedido de silêncio: psiu!, caluda!, quieto!, bico fechado!
h) Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!
i) Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!
j) Alívio: ufa!, uf!, safa!

ESTUDO DOS NUMERAIS


Classe que expressa quantidade exata, ordem de sucessão, organização. Os numerais podem ser:
Cardinais- indicam uma quantidade exata. Ex.: um, dois, dez, vinte, cem, quinhentos, mil.

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Ordinais- indicam uma ordem numérica. Ex.: primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo.
Multiplicativos- indicam um aumento exatamente proporcional. Ex.: dobro, triplo, quíntuplo, décuplo, cêntuplo. .
Fracionários- indicam uma diminuição exatamente proporcional. Ex.: meio, um quarto, um décimo, um centésimo.
Algarismos Numerais algarismos Numerais
Arábicos Romanos Cardinais Ordinais Arábicos Romanos Cardinais Ordinais
01 I Um Primeiro 30 XXX Trinta Trigésimo
02 II Dois Segundo 40 XL Quarenta Quadragésimo
03 III Três Terceiro 50 L Cinquenta Quinquagésimo
04 IV Quatro Quarto 60 LX Sessenta Sexagésimo
05 V Cinco Quinto 70 LXX Setenta Septuagésimo
06 VI Seis Sexto 80 LXXX Oitenta Octogésimo
07 VII Sete Sétimo 90 XC Noventa Nonagésimo
08 VIII Oito Oitavo 100 C Cem Centésimo
09 IX Nove Nono 200 CC Duzentos Ducentésimo
10 X Dez Décimo 300 CCC Trezentos Trecentésimo
11 XI Onze Décimo primeiro 400 CD Quatrocentos Quadringentésimo
12 XII Doze Décimo segundo 500 D Quinhentos Quingentésimo
13 XIIIX Treze Décimo terceiro 600 DC Seiscentos Seiscentésimo
14 XIV Catorze Décimo quarto 700 DCC Setecentos Septingentésimo
15 XV Quinze Décimo quinto 800 DCCC Oitocentos Octingentésimo
16 XVI Dezesseis Décimo sexto 900 CM Novecentos Nongentésimo
17 XVII Dezessete Décimo sétimo 1.000 M Mil Milésimo
18 XVIIIX Dezoito Décimo oitavo 10.000 X Dez mil Décimo milésimo
19 XIX Dezenove Décimo nono 100.000 C Cem mil Centésimo milésimo
20 XX Vinte Vigésimo 1.000.000 M Um milhão Milionésimo
21 XXI Vinte e um Vigésimo primeiro 1.000.000.000 M Um bilhão Bilionésimo

ESTUDO DO VERBO
Verbo“é a palavra que se pode conjugar” e que pode expressar ação, estado ou fenômeno da natureza. É a classe de palavra que
possui a maior quantidade de flexões: tempo, modo, pessoa e número. Isso nos ajuda a identificá-lo, pois enquanto outras palavras
não podem ser conjugadas, o verbo pode
Eu escrevo / eu escrevi ele escreve / ele escreveu
Além disso, o verbo expressa ação, estado. E não só isso. Pode expressar o resultado de uma ação: “Cláudio comprou um livro”.
Uma sensação: “Ele se apavorou”. Um sentimento: “Eu não o invejo”; e muitas outras ideias, sempre com a possibilidade de referir-
se a alguém ou a algo – o sujeito – e de situar-se no tempo passado, presente e futuro. O verbo também é essencial para a ação.
Não existe oração sem verbo e, às vezes, basta o verbo para que a oração esteja completa:
Ganhei!                                 Cheguei.                              Chove.

ESTRUTURA DO VERBO
Uma forma verbal é constituída por radical, desinências, vogal temática.
Radical ou lexema: onde se concentra o significado do verbo. Repete-se em todas as formas, salvo nos verbos irregulares: Cantei,
cantaste, cantou
Desinências: indica o modo, o tempo, o número e a pessoa: Falássemos
-sse-: desinência modo-temporal (subjuntivo-pretérito imperfeito)
-mos: desinência número-pessoal (1ª pessoa do plural)
Vogal temática: além de permitir a ligação do radical com as desinências, indica a que conjugação o verbo pertence:
Falaste – a – 1ª conjugação  (verbo falar);
Vendeste – e –  2ª conjugação (verbo vender);
Partiste – i –  3ª conjugação (verbo partir).
Obs.: Puseste – e – 2ª conjugação (verbo pôr).

TEMPO VERBAL
O tempo verbal indica o momento em que o processo verbal acontece: se é anterior, simultâneo ou posterior. Essas possibilidades
são expressas pelo:
Pretérito, que pode ser perfeito (ação iniciada e concretizada no passado), imperfeito (ação iniciada e não concretizada num dado
momento)  e mais-que-perfeito (ação iniciada e concretizada no passado anterior a outra também realizada e concretizada no
passado); 
Presente é o momento, o agora, o átimo; é indivisível;
Futuro, que pode ser do presente (ação certa) e do pretérito (ação provável dependente de outra).
Além dessas ideias, podemos afirmar que os tempos verbais também podem estabelecer outras relações:
Presente do indicativo, além de revelar simultaneidade, pode indicar:
a) Um processo habitual: Eu ando de bicicleta pela manhã.
b) Um processo permanente: A água ferve a 100ºC.
c) Futuro: Amanhã eu volto!
d) Passado (o presente histórico): Os revolucionários chegam à Bastilha e a tomam.

→ O presente do verbo estar + gerúndio pode transmitir simultaneidade: O que você está fazendo? Estou lendo.
Imperfeito do indicativo, além de indicar uma ação iniciada e não concluída no passado, pode:
a) Ter valor de futuro do pretérito, sobretudo na linguagem coloquial: Se eu não fosse tímido, te dava um beijo!
b) indicar uma ação passada  habitual ou repetitiva: Ia ao parque e caminhava como se aquilo fosse sua religião.
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c) indicar polidez para atenuar uma afirmação ou um pedido: O senhor podia chamar a Sandra?
d) Mais-que-perfeito do indicativo, pode  indicar, na literatura, futuro do pretérito ou imperfeito do subjuntivo:
“[...] Mais servira se não fora
Para tão longo amor, tão curta a vida”. (Camões)
Futuro do presente e o futuro do pretérito do indicativo podem indicar presente ou passado, com nuances de dúvida, de idéia
aproximada. Desta forma, esses tempos verbais são muito usados na linguagem coloquial:
Ela terá hoje uns vinte anos. Ela teria naquele tempo uns dezessete anos.
Essas e outras variações servem para dar um valor especial ao texto. Por estar fora de seu contexto real nas orações acima, o verbo
ter pode ser substituído pelo verbo estar sem que isso altere a idéia da oração:
Ela estará hoje com uns quinze anos. Ela estaria naquele tempo com uns quinze anos.
O futuro do presente também pode ter valor imperativo:
Não cobiçarás a mulher do próximo.
MODO VERBAL
Temos, na Língua Portuguesa,  três modos verbais:
• Indicativo: exprime, em geral, ideias objetivas e não dependentes de outra.
Eu escreverei um livro.
• Subjuntivo: exprime em geral ideias subjetivas, hipotéticas, fazendo sempre parte de  uma oração subordinada.
Se eu fosse capaz, escreveria um livro.
• Imperativo: exprime ordem, pedido, súplica.
Escolha um livro!
→ Atenção: os aspectos verbais são marcados geralmente por perífrases verbais ou por sufixos, como -ecer (que indica início:
amanhecer, anoitecer) ou -ejar (indica repetição: sacolejar, pestanejar).
Modo subjuntivo
Obs.: Comece sempre a partir do Presente do Indicativo (Pai de todos). O Presente do Indicativo da origem ao
Presente do Subjuntivo, trocando a vogal temática, elemento mais importante do verbo, que da sentido. Veja como
fica a troca:

Presente do Indicativo           Presente do Subjuntivo       Exemplo


                a                                              e                               cantar - Que eu cante
               e/i/o                                          a                               comer - Que eu coma
                                                                                                  partir - Que eu parta

Presente do subjuntivo 
Sempre precedido do “QUE”. Não esqueça: o A do Presente do Indicativo vira E no Presente do Subjuntivo; e o E/I/O do Presente do
Indicativo vira A no Presente do Subjuntivo

ESTUDAR FAZER CAIR PÔR


Que eu estudE Que eu façA Que eu caiA Que eu ponhA
Que tu estudEs Que tu façAs Que tu caiAs Que tu ponhAs
Que ele estudE Que ele façA Que ele caiA Que ele ponhA
Que nós estudEmos Que nó façAmos Que nó caiAmos Que nó ponhAmos
Que vós estudEis Que vós façAis Que vós caiAis Que vós ponhAis
Que eles estudEm Que eles façAm Que eles caiAm Que eles ponhAm

Imperfeito do Subjuntivo SE + verbo (base) + SSE Futuro do Subjuntivo Quando + verbo (base) +
R, RES, R, RMOS, RDES, REM

Se eu estudaSSE Quando eu estudaR


Se tu estudaSSEs Quando tu estudaRES
Se ele estudaSSE Quando ele esdudaR
Se nós estudáSSEmos Quando nós estudaRMOS
Se vós estudáSSEis Quando vós estudaRDES
Se eles estudassem Quando eles estudaREM

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO - Quadro comparativo


PRESENTE DO SUBJUNTIVO X IMPERATIVOS
As formas imperativas são praticamente cópias do presente do subjuntivo. Pega-se o Presente do Subjuntivo sem o
“eu” e coloca um NÃO na frente e transcreve o Presente do Subjuntivo. Pronto. O Presente do Indicativo está pronto.
No Imperativo Afirmativo só muda o Tu/Vós que nada mais é que o Presente do Indicativo sem o -s.
PRESENTE SUBJUNTIVO IMPERATIVO NEGATIVO IMPERATIVO AFIRMATIVO
Que eu estude --------------- ----------------
Que eu estudes Não Estudes tu Estuda tu (Pres. Ind. Sem o s)
Que ele estude Não estude você Estude você
Que nós estudemos Não estudemos nós Estudemos nós
Que vós estudeis Não estudeis vós Estudai vós (Pres. Ind. Sem o s)
Que eles estudem Não estudem vocês Estudem vocês

Formas nominais do verbo

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Infinitivo pessoal (mesmas terminações do Futuro do Subjuntivo). Infinitivo é o verbo sem flexão de tempo. Pode
Pessoal e Impessoal.

Infinitivo Pessoal
EstudaR eu
EstudaRES tu
EstudaR ele
EstudaRMOS nós
EstudaRDES vós
EstudaREM eles

Infinitivo Impessoal (estudar)

FORMAS SIMPLES E COMPOSTAS


As formas simples são as constituídas por uma só palavra:
Eu almocei ontem.
As formas compostas são constituídas pelos verbos auxiliares ter e haver+o particípio do verbo principal:
Eu tinha almoçado.
Alguns tempos possuem apenas formas simples, outros, apenas a forma composta.
Não se pode esquecer de que, além desses tempos compostos, existem as locuções verbais, formadas por verbos auxiliares (em
geral, ser, estar, ter e haver) + verbo principal em uma das formas nominais:
• Eu estava caminhando; * Ele tinha sido convidado. * Lúcia vai ser convidada para o chá.
FORMAS NOMINAIS
São aquelas que podem comportar-se como nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Há três formas nominais em português:
I. Infinitivo: é o nome do verbo; é a forma que mais se aproxima do substantivo e frequentemente ocupa o lugar de um sujeito: Falar
é prata, calar é ouro.
Há dois tipos de infinito:
a) o impessoal, que não se refere a nenhum ser em especial e não é flexionado;
b) o pessoal que se refere a uma das pessoas do discurso, sendo, portanto, flexionado.

EMPREGO DO INFINITIVO PESSOAL


Emprega-se o infinitivo pessoal basicamente, quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito do verbo da oração principal: Passei
aqui para jantarmos juntos.
Jamais se usa o infinitivo pessoal em locuções verbais: Nós vamos trabalharmos.
II. Gerúndio: é a forma verbal que se aproxima do advérbio, normalmente presente em orações adverbiais reduzidas:
Só amando você pode ser feliz.
III. Particípio: é a  forma verbal que se aproxima do adjetivo e  a única que apresenta flexão de gênero:
Ela é conhecida por todos. Ele é conhecido por todos.
Há alguns verbos que  apresentam mais de um particípio, são os chamados verbos abundantes, como é o exemplo do verbo tingir,
cujo particípio pode ser tingido (particípio regular) e tinto (particípio irregular). Normalmente, os regulares são utilizados com os
verbos ter e haver (tempos compostos) e os irregulares com os verbos ser e estar (voz passiva).
LOCUÇÃO VERBAL E TEMPO COMPOSTO: VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL
1. Locução verbal:
a) Com verbo no infinitivo: As crianças parecem chorar; Desejo-lhe dizer algo; Não posso viver sem você.
b) Com verbo no gerúndio: Eu estava falando; Venho insistindo nesse projeto; Estavam fazendo trabalho.

2. Tempo composto:
• Com verbo no particípio: Tinha Falado a verdade; Foi feito o pedido; O prédio foi destruído.

TEMPOS E MODOS VERBAIS


É necessário saber que temos dois tipos de tempos verbais:
a) tempos primitivos - a partir dos quais os outros  tempos se originam:  presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo e
infinitivo impessoal;
b) tempos derivados - todos os tempos que se originam dos primitivos.

VOZES VERBAIS
As vozes verbais são três:
I. Ativa: quando o sujeito é agente do processo verbal: Jônatas plantou uma árvore.
II. Passiva: quando o sujeito é o paciente do processo verbal, isto é, ele não age, mas é atingido pela idéia expressa pelo verbo:
Uma árvore foi plantada por Jônatas.

Há dois tipos de voz passiva:


a) Passiva analítica: formada pelo verbo auxiliar ser (ou estar) + particípio do verbo:
Os livros foram impressos há uma semana.
b) Passiva sintética ou pronominal: V.T.D. + SE (pronome apassivador) ou V.T.D.I. + SE
Imprimiram-se os livros há uma semana; Proibiu-se a todos que se jogasse baralho na escola.
III.
a) Reflexiva: quando o sujeito agente faz e recebe sua própria ação: Jônatas feriu-se com a faca.
Obs.1: Dentro da voz reflexiva, podemos também estudar a VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA: “Quando o sujeito pratica a ação verbal
contra alguém e sofre desse alguém a mesma ação verbal.” (IDEIA DE RECIPROCIDADE)
A moça e o rapaz se amam; Eles se beijaram muito; Todos os convidados se abraçaram.

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Obs.2: Com verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação, alguns gramáticos preferem o uso da VOZ NEUTRA.
EXEMPLOS:
• Ele está feliz. (V.L.) * Carlos necessita de ajuda. (V.T.I.)
• “Lázaro morreu”. (V.INT.) * Carlos está na sala de aula. (V.INT.)

A palavra “SE”, associada ao verbo, pode funcionar como:


I. Conjunção
a) Integrante: Não sei se ela aceitará.
b) Condicional: Choverá se ventar.
c) Índice de indeterminação do sujeito: Precisa-se de braços.

II. Pronome oblíquo


a) Pronome reflexivo: Paulo cortou-se.
→ Pode ser substituído por a si mesmo, a si próprio             
b) Partícula apassivadora: Não se alugou o apartamento
→ O pronome apassivador “se”  JAMAIS deve ser confundido com o índice de indeterminação do sujeito “SE”.
Observe:
Viu-se ali uma cena dantesca.
→ Observe que, nessa oração, o sujeito é “uma cena dantesca”, logo temos uma passiva sintética. Pode-se substituir o SE da
oração anterior pelo verbo SER+o particípio do verbo principal correspondente: Uma cena dantesca foi vista ali.
Entretanto, nesta oração: Tratava-se de um novo contato.
→ Sendo seu verbo transitivo indireto (atente para a preposição  após o verbo), não se pode formar voz passiva. ( → JAMAIS se
forma passiva com verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação.) Nesse caso, “um novo contato” não pode ser sujeito do
verbo anterior por dois motivos:
O sujeito não pode ser preposicionado (salvo em: Não havia a menor intenção de as pessoas terminarem a obra.); Justamente por
isso sou obrigado a acabar com a elisão da preposição de+as (artigo) não é possível fazer a substituição do SE em destaque pelo
verbo SER + o particípio do verbo principal correspondente:
De um novo contato era tratado. (!)
c)Partícula integrante do verbo
→ Há verbos que são essencialmente pronominais e conjugados com o pronome. Não se deve confundi-los com os verbos
reflexivos, que são, acidentalmente, pronominais. Os verbos essencialmente pronominais geralmente se referem a sentimentos e
fenômenos mentais: indignar-se, ufanar-se, atrever-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se, queixar-se,
etc.:
Pedro se orgulha de sua gente.
d) Partícula expletiva ou de realce: Quando seu uso não é rigorosamente necessário, ocorrendo ao lado de verbos de movimento
ou que exprimam atitudes da pessoa em relação ao próprio corpo como ir-se, partir-se, chegar-se, rir-se, sentar-se: Todos se
partiram bem cedo.
e) Sujeito de um infinitivo: Os pronomes oblíquos atuarão como sujeito após os verbos auxiliares causativos (deixar, mandar e
fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir etc.) quando seguidos de objeto direto na forma de oração reduzida:
Deixou-se ficar à janela o dia todo.
Deixou-se→ oração principal; ficar à janela o dia todo.→ oração subord. Subst. objetiva direta reduzida de infinitivo
Portanto, o se da oração 1 (Deixou-se) é o sujeito da 2ª (ficar à janela o dia todo).
Da mesma forma em: O irmão deixou-se envolver por más companhias.
Lúcia deixou-se guiar pelo cão ensinado.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS


I. Regulares são aqueles cujos radicais não se alteram e cujas terminações obedecem ao paradigma da conjugação a que
pertencem. Amar, cantar, bater, partir, etc.
II. Irregulares são aqueles que apresentam irregularidades no radical ou nas terminações. dizer, valer, cair, “pôr”
III. Anômalos são aqueles que apresentam profundas modificações em seus radicais. Há dois na Língua Portuguesa: ser ou ir.
IV. Defectivos são aqueles que não possuem todas as formas. Reaver, abolir, precaver, adequar, etc.
a) verbos impessoais: anoitecer, chover, gear, ventar, que só se conjugam na 3ª pessoa do singular;
b) verbos que indicam vozes de animais: latir, cacarejar, relinchar, que só se  conjugam na 3ª pessoa do singular (ele) e do plural
(eles).
c) verbos que, normalmente, por motivos eufônicos não apresentam todas as formas e cuja maioria pertence a 3ª conjugação (-ir).
Exemplos: abolir, banir, colorir, extorquir (não têm a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo);  falir, precaver, reaver, adequar
(só têm 1ª e 2ª pessoas do plural – nós, vós – no presente do indicativo).

V. Abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão:
a) verbo haver: “hemos”/havemos
b) particípio duplo: imprimido (regular), impresso.
VI- Verbos vicários: Verbo vicário é o que fica no lugar de outro, que substitui um verbo para não se o repetir.
Isto é possível porque, em determinado contexto, o verbo vicário é sinônimo daquele do qual faz as vezes. Os que
mais se empregam com essa finalidade são fazer e ser: “Renato vinha muito aqui, mas há meses que não o faz” (o
faz = vem aqui), “Ela não canta mais como fazia antigamente” (fazia = cantava), “O concerto realizou-se, mas
não foi como se esperava” (foi = realizou-se) e “Se você não vai é porque tem medo” (é = não vai). A repetição
vocabular é defeito de estilo e revela falta de recursos ou descuido na produção do texto. Um dos meios de evitá-la
é o emprego dos verbos vicários.
Alguns verbos notáveis
Antes de estudar alguns verbos notáveis da língua portuguesa, é importante que o estudante saiba da existência de dois nomes, em
relação aos verbos: Formas rizotônica e arrizotônica.
Formas Rizotônicas:

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São as estruturas verbais com a sílaba tônica dentro do radical.


São elas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo, eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo, tu, você e vocês do imperativo
afirmativo e tu, você e vocês do imperativo negativo.
Formas Arrizotônicas:
São as estruturas verbais com a sílaba tônica fora do radical.
São todas as outras estruturas verbais, com exceção das rizotônicas.
 
Alguns tempos verbais de outros verbos:
01) Aguar: Verbo regular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se enxaguar e desaguar. Recebem acento agudo no
primeiro a das formas rizotônicas e trema em todas as estruturas que tenham a desinência e.
Presente do Indicativo: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam. Presente do Subjuntivo: águe, águes, águe, aguemos,
agueis, águem. Imperativo Afirmativo: água, águe, aguemos, aguai, águem. Imperativo Negativo: não águes, não águe, não
aguemos, não agueis, não águem. Pretérito Perfeito do Indicativo: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram. Pretérito
Mais-que-perfeito do Indicativo: aguara, aguaras, aguara, aguáramos, aguáreis, aguaram. Futuro do Subjuntivo: aguar, aguares,
aguar, aguarmos, aguardes, aguarem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: aguasse, aguasses, aguasse, aguássemos, aguásseis,
aguassem. Futuro do Presente: aguarei, aguarás, aguará, aguaremos, aguareis, aguarão. Futuro do Pretérito: aguaria, aguarias,
aguaria, aguaríamos, aguaríeis, aguariam. Infinitivo Pessoal: aguar, aguares, aguar, aguarmos, aguardes, aguarem.
Pretérito Imperfeito do Indicativo: aguava, aguavas, aguava, aguávamos, aguáveis, aguavam.
Formas Nominais: aguar, aguando, aguado.
02) Apaziguar: Verbo regular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se averiguar e obliquar (caminhar obliquamente, de través;
proceder com dissimulação; tergiversar). Recebem acento agudo no u das formas rizotônicas que tenham a desinência e, e trema
no u das formas arrizotônicas que também tenham a desinência e. As formas rizotônicas são pronunciadas apazigu-o, apazigu-as...
Presente do Indicativo: apaziguo, apaziguas, apazigua, apaziguamos, apaziguais, apaziguam. Presente do Subjuntivo: apazigúe,
apazigúes, apazigúe, apazigüemos, apazigüeis, apazigúem. Imperativo Afirmativo: apazigua, apazigúe, apazigüemos, apaziguai,
apazigúem. Imperativo Negativo: não apazigúes, não apazigúe, não apazigüemos, não apazigüeis, não. Pretérito Perfeito do
Indicativo: apazigüei, apaziguaste, apaziguou, apaziguamos, apaziguastes, apaziguaram. Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo: apaziguara, apaziguaras, apaziguara, apaziguáramos, apaziguáreis, apaziguaram. Futuro do Subjuntivo: apaziguar,
apaziguares, apaziguar, apaziguarmos, apaziguardes, apaziguarem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: apaziguasse,
apaziguasses, apaziguasse, apaziguássemos, apaziguásseis, apaziguassem. Futuro do Presente: apaziguarei, apaziguarás,
apaziguará, apaziguaremos, apaziguareis, apaziguarão. Futuro do Pretérito: apaziguaria, apaziguarias, apaziguaria,
apaziguaríamos, apaziguaríeis, apaziguariam. Infinitivo Pessoal: apaziguar, apaziguares, apaziguar, apaziguarmos, apaziguardes,
apaziguarem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: apaziguava, apaziguavas, apaziguava, apaziguávamos, apaziguáveis,
apaziguavam. Formas Nominais: apaziguar, apaziguando, apaziguado.
03) Arriar: Verbo regular da 1ª conjugação. Significa fazer descer. Como ele, conjugam-se todos os verbos terminados em -
iar, menos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.
Presente do Indicativo: arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam. Presente do Subjuntivo: arrie, arries, arrie, arriemos, arrieis,
arriem. Imperativo Afirmativo: arria, arrie, arriemos, arriai, arriem. Imperativo Negativo: não arries, não arrie, não arriemos, não
arrieis, não arriem. Pretérito Perfeito do Indicativo: arriei, arriaste, arriou, arriamos, arriastes, arriaram. Pretérito Mais-que-
perfeito do Indicativo: arriara, arriaras, arriara, arriáramos, arriáreis, arriaram. Futuro do Subjuntivo: arriar, arriares, arriar,
arriarmos, arriardes, arriarem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: arriasse, arriasses, arriasse, arriássemos, arriásseis, arriassem.
Futuro do Presente: arriarei, arriarás, arriará, arriaremos, arriareis, arriarão. Futuro do Pretérito: arriaria, arriarias, arriaria,
arriaríamos, arriaríeis, arriariam.
Infinitivo Pessoal: arriar, arriares, arriar, arriarmos, arriardes, arriarem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: arriava, arriavas, arriava,
arriávamos, arriáveis, arriavam. Formas Nominais: arriar, arriando, arriado.
VERBOS IRREGULARES:
01- AVERIGUAR – Pres. Ind. – averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam. Pret. Perf. Ind. – averigüei,
averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram. Pres. Subj. – averigúe, averigúes, averigúe, averigüemos,
averigüeis, averigúem. Imperativo Afirm. – averigua, averigúe, averigüemos, averiguai, averigúem. Particípio – averiguado.
Gerúndio – averiguando. (obs.: no presente do indicativo, o u é pronunciado e átono.).
02- DAR – Pres. Ind. – dou, dás, dá, damos, dais, dão. Pret. Perf. Ind. – dei, deste, deu, demos, destes, deram. Pret. Mais-que-
perf. Ind. – dera, deras, dera, déramos, déreis, deram. Pres. Subj. – dê, dês, dê, demos, deis, deem. Pret. Imperf. Subj. – desse,
desses, desse, déssemos, désseis, dessem. Fut. Subj. – der, deres, der, dermos, derdes, derem. Imperativo Afirm. – dá, dê,
demos, dai, dêem. Particípio – dado. Gerúndio – dando.
03- PÔR – Pres. Ind. – ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem. Pret. Perf. Ind. – pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
Pret. Imperf. Ind. – punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham. Pret. Mais-que-perf. Ind. – pusera, puseras, pusera,
puséramos, puséreis, puseram. Pres. Subj. – ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham. Pret. Imperf. Subj. – pusesse,
pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem. Fut. Subj. – puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.
Infinitivo Pessoal – pôr, pores, pôr, pormos, pordes, porem. Particípio – posto. Gerúndio – pondo.
04- SABER - Pres. Ind. – sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem. Pret. Perf. Ind. – soube, soubeste, soube, soubemos,
soubestes, souberam. Pret. Mais-que-perf. Ind. – soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam. Pres. Subj. –
saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam. Pret. Imperf. Subj. – soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
soubessem. Fut. Subj. – souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem. Particípio – sabido. Gerúndio – sabendo.
05- TRAZER - Pres. Ind. – trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem. Pret. Perf. Ind. – trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos,
trouxestes, trouxeram. Pret. Imperf. Ind. – trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam. Pret. Mais-que-perf. Ind. – trouxera,
trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram. Futuro do Presente do Ind. – trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão.
Futuro do Pretérito do Ind. – traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam. Pres. Subj. – traga, tragas, traga, tragamos, tragais,
tragam. Pret. Imperf. Subj. – trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem. Fut. Subj. – trouxer,
trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem. Imperativo Afirm. – traze, traga, tragamos, trazei, tragam. Infinitivo Pessoal
– trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem. Particípio – trazido. Gerúndio – trazendo.
06- VER - Pres. Ind. – vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem. Pret. Perf. Ind. – vi, viste, viu, vimos, vistes, viram. Pret. Mais-que-perf.
Ind. – vira, viras, vira, víramos, víreis, viram. Pres. Subj. – veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam. Pret. Imperf. Subj. – visse,
visses, visse, víssemos, vísseis, vissem. Fut. Subj. – vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Imperativo Afirm. – vê, veja, vejamos,
vede, vejam. Particípio – visto. Gerúndio – vendo.
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07- VIR - Pres. Ind. – venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm. Pret. Perf. Ind. – vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram. Pret.
Imperf. Ind. – vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham. Pret. Mais-que-perf. Ind. – viera, vieras, viera, viéramos, viéreis,
vieram. Futuro do Presente do Ind. – virei, virás, virá, viremos, vireis, virão. Futuro do Pretérito do Ind. – viria, virias, viria,
viríamos, viríeis, viriam. Pres. Subj. – venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham. . Pret. Imperf. Subj. – viesse, viesses,
viesse, viéssemos, viésseis, viessem. Fut. Subj. – vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem. Imperativo Afirm. – vem, venha,
venhamos, vinde, venham. Infinitivo Pessoal – vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Particípio – vindo. Gerúndio – vindo.
08) Arguir: Verbo irregular da 3ª conjugação que significa repreender, censurar, criminar, verberar, condenar com argumentos ou
razões; revelar, inculcar, demonstrar; examinar questionando ou interrogando. Como ele, conjuga-se redarguir. Recebem acento
agudo no u das formas rizotônicas que tenham a desinência e ou i e trema no u das formas arrizotônicas que também tenham a
desinência e ou i. As formas rizotônicas são pronunciadas argu-o, argú-is...

Presente do Indicativo: arguo, argúis, argúi, arguimos, arguis, argúem. Presente do Subjuntivo: argua, arguas, argua, arguamos,
arguais, arguam. Imperativo Afirmativo: argúi, argua, arguamos, argüi, arguam. Imperativo Negativo: não arguas, não argua, não
arguamos, não arguais, não arguam. Pretérito Perfeito do Indicativo: argui, arguiste, arguiu, arguimos, arguistes, arguiram.
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: arguira, arguiras, arguira, arguíramos, arguíreis, arguiram. Futuro do
Subjuntivo: arguir, arguires, arguir, arguirmos, arguirdes, arguirem.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: arguisse, arguisses, arguisse, arguíssemos, arguísseis, arguissem. Futuro do Presente: arguirei,
arguirás, arguirá, arguiremos, arguireis, arguirão. Futuro do Pretérito: arguiria, arguirias, arguiria, arguiríamos, arguiríeis, arguiriam.
Infinitivo Pessoal: arguir, arguires, arguir, arguirmos, arguirdes, arguirem.
Pretérito Imperfeito do Indicativo: arguia, arguias, arguia, arguíamos, arguíeis, arguiam.
Formas Nominais: arguir, arguindo, arguido.
 
09) Arrear: Verbo irregular da 1ª conjugação. Significa pôr arreio. Como ele, conjugam-se TODOS os verbos terminados em -
ear. Variam no radical, que recebe um i nas formas rizotônicas.
Presente do Indicativo: arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam. Presente do Subjuntivo: arreie, arreies, arreie,
arreemos, arreeis, arreiem. Imperativo Afirmativo: arreia, arreie, arreemos, arreai, arreiem. Imperativo Negativo: não arreies, não
arreie, não arreemos, não arreeis, não arreiem. Pretérito Perfeito do Indicativo: arreei, arreaste, arreou, arreamos, arreastes,
arrearam. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: arreara, arrearas, arreara, arreáramos, arreáreis, arrearam. Futuro do
Subjuntivo: arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: arreasse, arreasses,
arreasse, arreássemos, arreásseis, arreassem.
Futuro do Presente: arrearei, arrearás, arreará, arrearemos, arreareis, arrearão. Futuro do Pretérito: arrearia, arrearias, arrearia,
arrearíamos, arrearíeis, arreariam. Infinitivo Pessoal: arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem. Pretérito Imperfeito
do Indicativo: arreava, arreavas, arreava, arreávamos, arreáveis, arreavam.  Formas Nominais: arrear, arreando, arreado.
10) Ansiar: Verbo irregular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se mediar, remediar, incendiar e odiar. Variam no radical, que
recebe um e nas formas rizotônicas.
Presente do Indicativo: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam. Presente do Subjuntivo: anseie, anseies, anseie,
ansiemos, ansieis, anseiem. Imperativo Afirmativo: anseia, anseie, ansiemos, ansiai, anseiem.
Imperativo Negativo: não anseies, não anseie, não ansiemos, não ansieis, não anseiem. Pretérito Perfeito do Indicativo: ansiei,
ansiaste, ansiou, ansiamos, ansiastes, ansiaram. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: ansiara, ansiaras, ansiara,
ansiáramos, ansiáreis, ansiaram. Futuro do Subjuntivo: ansiar, ansiares, ansiar, ansiarmos, ansiardes, ansiarem. Pretérito
Imperfeito do Subjuntivo: ansiasse, ansiasses, ansiasse, ansiássemos, ansiásseis, ansiassem. Futuro do Presente: ansiarei,
ansiarás, ansiará, ansiaremos, ansiareis, ansiarão. Futuro do Pretérito: ansiaria, ansiarias, ansiaria, ansiaríamos, ansiaríeis,
ansiariam. Infinitivo Pessoal: ansiar, ansiares, ansiar, ansiarmos, ansiardes, ansiarem. Pretérito Imperfeito do
Indicativo: ansiava, ansiavas, ansiava, ansiávamos, ansiáveis, ansiavam. Formas Nominais: ansiar, ansiando, ansiado.
11) Haver: Verbo irregular da 2ª conjugação. Varia no radical e nas desinências.
Presente do Indicativo: hei, hás, há, havemos, haveis, hão. Presente do Subjuntivo: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
Imperativo Afirmativo: há, haja, hajamos, havei, hajam. Imperativo Negativo: não hajas, não haja, não hajamos, não hajais, não
hajam. Pretérito Perfeito do Indicativo: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram. Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram. Futuro do Subjuntivo: houver, houveres, houver,
houvermos, houverdes, houverem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos,
houvésseis, houvessem. Futuro do Presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão. Futuro do
Pretérito: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam. Infinitivo Pessoal: haver, haveres, haver, havermos,
haverdes, haverem.
Pretérito Imperfeito do Indicativo: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
Formas Nominais: haver, havendo, havido.

12) Prover: Verbo irregular da 2ª conjugação que significa abastecer. Varia nas desinências. No presente do indicativo, no presente
do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo negativo tem conjugação idêntica à do verbo ver; no restante dos tempos, tem
conjugação regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.
Presente do Indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem. Presente do Subjuntivo: proveja, provejas,
proveja, provejamos, provejais, provejam. Imperativo Afirmativo: provê, proveja, provejamos, provede, provejam. Imperativo
Negativo: não provejas, não proveja, não provejamos, não provejais, não provejam. Pretérito Perfeito do Indicativo: provi,
proveste, proveu, provemos, provestes, proveram. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: provera, proveras, provera,
provêramos, provêreis, proveram. Futuro do Subjuntivo: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Pretérito
Imperfeito do Subjuntivo: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem. Futuro do Presente: proverei,
proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão. Futuro do Pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis,
proveriam. Infinitivo Pessoal: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Pretérito Imperfeito do
Indicativo: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam. Formas Nominais: prover, provendo, provido.
13) Requerer:  Verbo irregular da 2ª conjugação que significa pedir, solicitar, por meio de requerimento. Varia no radical. No
presente do indicativo, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo negativo tem conjugação idêntica à do
verbo querer, com exceção da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu requeiro); no restante dos tempos, tem
conjugação regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.

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Presente do Indicativo: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem. Presente do Subjuntivo: requeira,


requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram. Imperativo Afirmativo: requere, requeira, requeiramos, requerei,
requeiram. Imperativo Negativo: não requeiras, não requeira, não requeiramos, não requeirais, não requeiram. Pretérito Perfeito
do Indicativo: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram. Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo: requerera, requereras, requerera, requerêramos, requerêreis, requereram. Futuro do Subjuntivo: requerer, requereres,
requerer, requerermos, requererdes, requererem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: requeresse, requeresses, requeresse,
requerêssemos, requerêsseis, requeressem. Futuro do Presente: requererei, requererás, requererá, requereremos, requerereis,
requererão. Futuro do Pretérito: requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam. Infinitivo
Pessoal: requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requererem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: requeria,
requerias, requeria, requeríamos, requeríeis, requeriam. Formas Nominais: requerer, requerendo, requerido.
14)- IR - Pres. Ind. – vou, vais, vai, vamos, ides, vão. Pret. Perf. Ind. – fui, foste, foi, fomos, fostes, foram. Pret. Imperf. Ind. – ia,
ias, ia, íamos, íeis, iam. Pret. Mais-que-perf. Ind. – fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram. Futuro do Presente do Ind. – irei, irás,
irá, iremos, ireis, irão. Futuro do Pretérito do Ind. – iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam. Pres. Subj. – vá, vás, vá, vamos, vades, vão.
Pret. Imperf. Subj. – fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem. Fut. Subj. – for, fores, for, formos, fordes, forem. Imperativo
Afirm. – vai, vá, vamos, ide, vão. Imperativo Neg. – não vás, não vá, não vamos, não vades, não vão. Infinitivo Pessoal – ir, ires,
ir, irmos, irdes, irem. Particípio – ido. Gerúndio – indo. O VERBO PÔR E O VERBO SER SÃO CONSIDERADOS VERBOS
ANÔMALOS.
VERBOS DEFECTIVOS
01) Colorir: Verbo defectivo, da 3ª conjugação. Faltam-lhe a 1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo e as formas derivadas
dela. Como ele, conjugam-se os verbos abolir, aturdir (atordoar), brandir (acenar, agitar a mão), banir, carpir, delir (apagar),
demolir, exaurir (esgotar, ressecar), explodir, fremir (gemer), haurir (beber, sorver), delinquir, extorquir, puir (desgastar,
polir), ruir, retorquir (replicar, contrapor), latir, urgir (ser urgente), tinir (soar), pascer (pastar).
Presente do Indicativo: ///, colores, colore, colorimos, coloris, colorem.
Presente do Subjuntivo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo: colore, ///, ///, colori, ///.
Imperativo Negativo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito do Indicativo: colori, coloriste, coloriu, colorimos, coloris, coloriram.
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: colorira, coloriras, colorira, coloríramos, coloríreis, coloriram.
Futuro do Subjuntivo: colorir, colorires, colorir, colorirmos, colorirdes, colorirem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: colorisse,
colorisses, colorisse, coloríssemos, colorísseis, colorissem. Futuro do Presente: colorirei, colorirás, colorirá, coloriremos, colorireis,
colorirão. Futuro do Pretérito: coloriria, coloririas, coloriria, coloriríamos, coloriríeis, coloririam. Infinitivo Pessoal: colorir, colorires,
colorir, colorirmos, colorirdes, colorirem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: coloria, colorias, coloria, coloríamos, coloríeis, coloriam.
Formas Nominais: colorir, colorindo, colorido.
02) Falir: Verbo defectivo, da 3ª conjugação. Faltam-lhe as formas rizotônicas do Presente do Indicativo e as formas delas
derivadas. Como ele, conjugam-se aguerrir (tornar valoroso), adequar, combalir (tornar debilitado), embair (enganar),
empedernir (petrificar, endurecer), esbaforir-se, espavorir, foragir-se, remir (adquirir de novo, salvar, reparar, indenizar,
recuperar-se de uma falha), renhir (disputar), transir (trespassar, penetrar).
Presente do Indicativo: ///, ///, ///, falimos, falis, ///.
Presente do Subjuntivo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo: ///, ///, ///, fali, ///.
Imperativo Negativo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito do Indicativo: fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: falira, faliras,
falira, falíramos, falíreis, faliram. Futuro do Subjuntivo: falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem. Pretérito Imperfeito do
Subjuntivo: falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem. Futuro do Presente: falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis,
falirão. Futuro do Pretérito: faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam. Infinitivo Pessoal: falir, falires, falir, falirmos, falirdes,
falirem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam. Formas Nominais: falir, falindo, falido.
Nota: o verbo adequar, diferentemente de todos os outros defectivos nas formas rizotônicas, é conjugado no Presente do
Subjuntivo nas duas primeiras pessoas do plural, ou seja: que nós adequemos, que vós adequeis, consequentemente o Imperativo
Afirmativo também é conjugado de modo diferente: adequemos nós, adequai vós.
03) Reaver: Verbo defectivo da 2ª conjugação. Faltam-lhe as formas rizotônicas e derivadas. As formas não existentes devem ser
substituídas pelas do verbo recuperar.
Presente do Indicativo: ///, ///, ///, reavemos, reaveis, ///.
Presente do Subjuntivo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo: ///, ///, ///, reavei vós, ///.
Imperativo Negativo: ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito do Indicativo: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram. Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo: reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram. Futuro do Subjuntivo: reouver, reouveres,
reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: reouvesse, reouvesses, reouvesse,
reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem. Futuro do Presente: reaverei, reaverás, reaverá, reaveremos, reavereis, reaverão.
Futuro do Pretérito: reaveria, reaverias, reaveria, reaveríamos, reaveríeis, reaveriam. Infinitivo Pessoal: reaver, reaveres, reaver,
reavermos, reaverdes, reaverem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: reavia, reavias, reavia, reavíamos, reavíeis, reaviam.
Formas Nominais: reaver, reavendo, reavido.
04) Precaver: Verbo defectivo da 2ª conjugação, quase sempre usado pronominalmente (precaver-se). Faltam-lhe as formas
rizotônicas e derivadas. As formas não existentes devem ser substituídas pelas dos verbos acautelar-se, prevenir-se. As formas
existentes são conjugadas regularmente, ou seja, seguem a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.
Presente do Indicativo: ///, ///, ///, precavemos, precaveis, ///.
Presente do Subjuntivo: ///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo: ///, ///, ///, precavei vós, ///.
Imperativo Negativo: ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito do Indicativo: precavi, precaveste, precaveu, precavemos, precavestes, precaveram. Pretérito Mais-que-perfeito
do Indicativo: precavera, precavera, precavera, precavêramos, precavêreis, precaveram.
Futuro do Subjuntivo: precaver, precaveres, precaver, precavermos, precaverdes, precaverem. Pretérito Imperfeito do
Subjuntivo: precavesse, precavesses, precavesse, precavêssemos, precavêsseis, precavessem. Futuro do Presente: precaverei,
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precaverás, precaverá, precaveremos, precavereis, precaverão. Futuro do Pretérito: precaveria, precaverias, precaveria,


precaveríamos, precaveríeis, precaveriam. Infinitivo Pessoal: precaver, precaveres, precaver, precavermos, precaverdes,
precaverem. Pretérito Imperfeito do Indicativo: precavia, precavias, precavia, precavíamos, precavíeis, precaviam.
Formas Nominais: precaver, precavendo, precavido.
CONJUGAÇÃO DOS VERBOS SER, ESTAR, TER E HAVER
MODO INDICATIVO
Presente Pretérito Imperfeito
Eu Sou estou tenho Hei era estava tinha havia
Tu És estás tens Hás eras estavas tinhas havias
Ele É Está tem Há era estava tinha havia
Nós somos estamos temos havemos éramos estávamos tínhamos havíamos
Vós sois estais tendes Haveis éreis estáveis tínheis havíeis
Eles são estão têm Hão eram estavam tinham haviam
Pretérito Perfeito Pretérito mais-que-perfeito
Eu fui estive tive Houve fora estivera tivera houvera
Tu foste estiveste tiveste houveste foras estivas tiveras houveras
Ele foi esteve teve Houve fora estivera tivera houvera
Nós fomos estivemos tivemos houvemos fôramos estivéramos tivéramos houvéramos
Vós fostes estivestes tivestes houvestes fôreis estivéreis tivéreis houvéreis
Eles foram estiveram tiveram houveram foram estiveram tiveram houveram
Futuro do presente Futuro do pretérito
Eu serei estarei terei haverei seria estaria teria haveria
Tu serás estarás terás haverás serias estarias terias haverias
Ele será estará terá haverá seria estaria teria haveria
Nós seremos estaremos teremos haveremos seriamos estaríamos teríamos haveríamos
Vós sereis estareis tereis havereis serieis estaríeis teríeis haveríeis
Eles serao estarão terão haverão seriam estariam teriam haveriam
MODO SUBJUNTIVO
Presente (Que) Pretérito Imperfeito (Se)
eu seja Esteja tenha Haja fosse estivesse tivesse houvesse
tu sejas estejas tenhas Hajas fosses estivesses tivesses houvesses
ele seja Esteja tenha Haja fosse estivesse tivesse houvesse
nós sejamos estejamos tenhamos hajamos fossemos estivéssemos tivéssemos houvéssemos
vós sejais estejais tenhais Hajais fosseis estivésseis tivésseis houvésseis
eles sejam estejam tenham Hajam fossem estivessem tivessem houvessem
Futuro (Quando)
eu For estiver Tiver houver
tu Fores estiveres Tiveres houveres
ele For estiver Tiver houver
nós Formos estivermos tivermos houvermos
vós Fordes estiverdes tiverdes houverdes
eles Forem estiverem tiverem houverem

MODO IMPERATIVO
Afirmativo
- - - -
Sê tu Está tu Tem tu Há tu
Seja você Esteja você Tenha você Haja você
Sejamos nós Estejamos nós Tenhamos nós Hajamos nós
Sede vós Estai vós Tende vós Havei vós
Sejam vocês Estejam vocês Tenham vocês Hajam vocês
Negativo
- - - -
Não sejas tu Não estejas tu Não tenhas tu Não hajas tu
Não seja você Não esteja você Não tenha você Não haja você
Não sejamos nós Não estejamos nós Não tenhamos nós Não hajamos nós
Não sejais vós Não estejais vós Não tenhais vós Não hajais vós
Não sejam vocês Não estejam vocês Não tenham vocês Não hajam vocês
Infinitivo Pessoal

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Ser Estar Ter Haver


Seres Estares Teres Haveres
Ser Estar Ter Haver
Sermos Estarmos Termos Havermos
Serdes Estardes Terdes Haverdes
Serem Estarem Terem Haverem
Infinitivo Impessoal
Ser Estar Ter Haver
Gerúndio
Sendo Estando Tendo Havendo
Particípio
Sido Estado Tido Havido

CAPÍTULO V
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SINTÁTICA
Parte da gramática que estuda as relações existentes entre as palavras numa frase ou entre as orações num período..
PREDICAÇÃO VERBAL
1 - Verbo de Ligação
É o verbo que, destituído de sentido pró prio, liga ao sujeito ao predicativo do sujeito (termo de
natureza adjetiva que se refere ao sujeito expressando uma qualidade, defeito, estado ou uma
característica qualquer)
Temos sete verbos de ligação: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar ou tornar-se. Qualquer outro verbo,
para ser considerado “de ligação”, deverá ser sinônimo de um dos sete. Exemplos: andar, virar, viver, achar-se,
transformar-se etc.
 Esses sete verbos, porém, serã o considerados “DE LIGAÇÂ O”, somente se estiverem ligando o
sujeito ao seu predicativo; caso contrá rio, poderá ser um verbo INTRANSITIVO.
Ex.: * Marina é bonita. * Carla está doente * O rapaz anda perturbado. (“está”)
Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L. Pred.Suj.

 Celso ficou zangado. * A garota vive contente. * Ela


virou uma linda modelo.
Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L.
Pred.Suj.
Bonita, zangado, doente, contente, perturbado, “uma linda modelo” são predicativos do
sujeito.
Obs.: Um verbo só se classifica dentro da frase. Assim, temos:
Mônica ficou triste. (verbo de ligação)
Mônica ficou em casa. (verbo intransitivo)
Mas, Mônica ficou em casa triste. (verbo de ligação, pois triste é predicativo do sujeito)
Ela come verduras. (verbo transitivo direto)
Ela come muito. (verbo intransitivo)

 Todo verbo que vier antes de um adjunto adverbial, SEM QUE HAJA OUTRO
COMPLEMENTO, só poderá ser INTRANSITIVO.
Cláudia está na sala de aula.
Suj. V.INT. Adj. Adv. Lugar

Eles comeram demais


Suj. V.INT. Adj. Adv. Intens.

Verbo Transitivo Direto


É o verbo que exige um complemento que se ligue a ele sem preposiçã o obrigató ria; esse
complemento recebe o nome de OBJETO DIRETO.
Ex.: Faremos as compras.
 O V.T.D., ao ser pronunciado, faz surgir as perguntas “O QUÊ? ou “QUEM?”
Observe: Quem faz, faz alguma coisa. A coisa feita está presente no texto? Esta é, as compras, que se
chama objeto direto. Nesse caso, o verbo é transitivo direto.
Outros exemplos: Trouxemos pouca coisa
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Encontrei-o lá.
Verbo Transitivo Indireto
É aquele que pede um complemento que se ligue a ele por meio de uma preposiçã o obrigató ria.
 O V.T.I., ao ser pronunciado, faz surgir as perguntas “DE QUÊ?/ “DE QUEM?”/ “A
QUÊ?/ “A QUEM?”
Ex.: Gosto de frutas.
Note bem: Quem gosta, gosta de alguma coisa.
Outros exemplos: Refiro-me a você.
Obedeço-lhe. (lhe= a ele)
Observação importante: O, NO, LO sã o complemento de verbo transitivo direto; LHE é
complemento de verbo transitivo indireto. Logo, O é objeto direto; LHE é objeto indireto.
Verbo Transitivo Direto e Indireto
É aquele que exige dois complementos, um direto e um indireto.
Ex.: Enviei o relatório ao diretor. (“Enviei “O QUÊ?” / “A QUEM?”
Verbo Intransitivo
É o que nã o exige complemento. Pode, no entanto, vir acompanhado de um adjunto adverbial.
Ex.: A criança sorriu.
As flores nasceram.
Fui à praia. ( à praia= adjunto adverbial de lugar)
Obs.: Todo verbo que possui apenas adjunto adverbial é intransitivo.
ESTUDO PERÍODO SIMPLES
Chama-se oração todo enunciado, com sentido completo ou não, que possui verbo. O conjunto de orações chama-
se período Ex: Maurício escreveu uma bela carta (Período simples: uma oração)
Fabiano estudou e foi para a escola. (Período composto: mais de uma oração)
Uma oração se divide, geralmente, em dois termos básicos, chamados de essenciais: sujeito e predicado. Dentro de
um e outro, aparecem termos diferentes, tais como objeto direto, predicativo, adjunto adnominal etc.
Ex: teu amigo \ disse a verdade
Sujeito Predicado
Dentro do sujeito: teu (adjunto adnominal)
Dentro do predicado: a verdade (objeto direto)

Modelo de análise sintática


Aquele menino trouxe um belo presente para mãe ontem.
Sujeito predicado
Suj: aquele menino (simples)
Núcleo do suj: menino (a palavra mais importante do sujeito)
Adj. Adn.:aquele

Pred.: trouxe um belo presente para a mãe ontem (verbal)


Núcleo do pred.: trouxe (v. trans.dir. e ind.)
Obj. dir.: um belo presente
Núcleo do obj. dir.: presente
Adj.adn.: um,belo
Obj.ind.:para a mãe
Núcleo do obj.indir.:mãe
Adj.adn.: a
Adj.adv.de tempo:ontem

Obs.: Para é preposiçã o: nã o exerce, sozinha, funçã o sintá tica.


TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita através do predicado. Em análise sintática,
o sujeito é um dos termos essenciais da oração, responsável por realizar ou sofrer uma ação ou estado; o outro é o predicado.
Didaticamente, fazemos uma pergunta ao verbo: Quem é que? ou Que é que? ― e teremos a resposta; esta resposta será o
sujeito.
O sujeito simples tem um núcleo.
“O menino brinca.” Quem é que brinca? O menino. Logo, o menino é o sujeito da frase.
“O livro é bom.” O que é que é bom? O livro. Logo, o livro é o sujeito da frase.

Um jeito de diferenciá-lo de objeto é o seguinte:


“João come maçã”
“Quem come maçã?” - Perceba que o verbo vem primeiro.
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“João” - Sujeito, por causa da ordem.


“O que João come?” - Perceba o predicado vem depois.
“Maçã” - Objeto, por causa da ordem.
“Come maçã” – é o predicado.

Lembre-se: Sempre que te pedirem para indicar o sujeito é só fazer uma perguntinha básica ao verbo: “Quem?” e você terá o sujeito
na resposta.
Por exemplo: “A empresa fornecia comida aos trabalhadores”, Agora façamos a pergunta - “Quem fornecia comida aos
trabalhadores?” - A empresa. Portanto a empresa é o sujeito.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito
Exemplo:

“[O homem velho] [me contou isso com espanto e desprezo].” (Rubem Braga)
I--------sujeito----------I I--------------------------predicado---------------------------I

Sujeito
É o ser a respeito do qual se declara alguma coisa. “É a pergunta à resposta feita ao verbo.”
Ex.: Marcelo controlou a situaçã o.
Quem controlou a situaçã o?Marcelo. Logo, Marcelo é o sujeito.
O sujeito se classifica em:
1) Simples: com apenas um núcleo
Ex: O gato bebeu o leite.
Alguém chegou agora
Vendem-se casas. (V.T.D.+SE – voz passiva pronominal ou sintética) = (Casas são vendidas
- voz passiva analítica)
Pediu-se ao pai o dinheiro da passagem. (V.T.D.I. + SE) = O dinheiro foi pedido ao pai.
Gostei muito da resposta.(Sujeito simples:EU)
Neste ú ltimo caso ,o sujeito se classifica como simples, mas se encontra subentendido,
implícito, oculto ou desinencial)
Mandei-o estudar
Aqui, o pronome o é o sujeito do verbo estudar. É o que se conhece como sujeito de infinitivo.
Isso só ocorre com os verbos causativos (mandar,deixar,fazer) e com os verbos sensitivos (ver,
sentir,ouvir) seguidos de infinitivos.
A oraçã o começada pelo pronome á tono é sempre objetiva direta. Assim, temos: 1ª oração:
Mandei (principal);
2ª oração: o estudar ( sub. Substantiva obj. direta ).
2)Composto : com mais de um nú cleo.
Ex.: Jairo e Mônica foram à escola juntos.
Eu e você seremos felizes.
3)Indeterminado.: quando há sujeito, mas nã o se pode precisar qual é.
Ocorre em dois casos:
Com verbos na terceira pessoa do plural, sem o sujeito presente no texto.
Ex.: batem à porta.
Com verbos que não sejam transitivos diretos, 3ª pessoa do singular, mais pronome
SE( símbolo ou índice de indeterminação do sujeito).
Ex.: precisa-se de ajudantes. (V.T.I.+SE)
Aqui se vive bem. (V.INT.+SE)
Ficou se triste. (V.L.+SE)

Obs.: Se o verbo for transitivo direto, mas vier com objeto direto preposicionado,
O sujeito também estará indeterminado.
Ex.: Cumpriu-se com o dever.(sujeito indeterminado)
Mas.: Cumpriu-se o dever.( sujeito simples; o dever)

4) Oração sem sujeito.: quando a oração possui apenas predicado. Alguns autores dizem sujeito inexistente.

Ocorre nos seguintes casos principais:


Com o verbo haver significando existir ou indicando tempo.
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Ex.: Há muitos livros na estante.


Há meses que nã o vou lá . (A primeira oraçã o nã o tem sujeito.)
 Com o verbo fazer indicando tempo decorrido ou meteorológico.
Ex.: Faz três anos que nã o nos vemos. ( A primeira oraçã o nã o tem sujeito.)
 Com os verbos de fenômeno da natureza.
Ex.: Ontem choveu muito.
 Com os verbos ser, estar e ir (este seguido de para ) indicando tempo.
Ex.: Sã o duas horas. Hoje sã o três de março. Era na primavera. Está
Muito frio hoje. Já vai para dois anos que nã o o vejo.
Predicado
È tudo aquilo que se declara do sujeito.
Ex.: A onça é um animal feroz.
5 – Sujeito oracional: trata-se de uma oração inteira funcionando como sujeito, ou seja, é um sujeito
acrescido de verbo.
 É bom que você ame a Deus.
“O que é bom? que você ame a Deus. (sujeito oracional)
Convém que você honre seu pai e sua mãe.
“O que convém?” que você honre seu pai e sua mãe. (sujeito oracional)
Não se sabe se ele virá à escola. (VTD+SE)
“O que nã o se sabe? se ele virá à escola. (sujeito oracional)
Estudo do predicado
Obs.: Didaticamente falando, exclusivamente para o estudo do predicado, vamos
considerar VTD, VTI, VTDI ou V.INT como “VERBO DE AÇÃO”
O predicado classifica em:
1) Nominal: formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito, que é seu núcleo. (V.L. +
PRED. SUJ.)
Ex.: Isabel está nervosa.
Está: verbo de ligação.
Nervosa: predicativo do sujeito.

2) Verbal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo. O verbo é o núcleo do predicado. (V.AÇÃO
SEM PREDICATIVO)
Ex.: Isabel fez os doces.
Fez: verbo transitivo direto.
3) Verbo-nominal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo e um pred. Suj. ou pred. Obj.)
(V.AÇÃO COM PREDICATIVO)

Ex.: Isabel fez os doces nervosa.


Fez: verbo transitivo direto.
Nervosa: predicativo do sujeito.

Observe bem: Isabel fez os doces e estava nervosa.


“fez os doces” = predicado verbal
“estava nervosa” = predicado nominal

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO


1. Predicativo
É o termo que atribui ao sujeito ou objeto uma qualidade, estado, característica etc. Pode ser.
a) Do sujeito:
Ex.: Rodrigo é estudioso. Ela voltou cansada. (predicativo de Rodrigo que é sujeito)
b) Do objeto.
Ex.: Eu o considero inteligente. (predicativo de o que é objeto)
2. Objeto direto
É termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto.
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Ex.: Comprei um novo aparelho.


Coloquei-o ali.
Ela pegou da agulha. (objeto direto preposicionado)

Observe que, neste caso, o verbo nã o exige a preposiçã o de. Ele é transitivo direto.
O objeto direto pode ainda ser:
a) Pleonástico: repetição do objeto direto
Ex.: Sua irmã , ninguém a viu.
b) Interno ou cognato: do mesmo campo semântico ou linguístico do verbo que em condições normais é
intransitivo.
Ex.: Tu vives uma vida tranquila.
3. Objeto indireto
É o complemento de um verbo transitivo indireto.
Ex.: Todos precisam de afeto.
Refiro-me a ela.
Objeto indireto também pode ser pleoná stico.
Ex.: Ao colega, nã o lhe diga isso.
4. Complemento nominal
É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio)
Ex.: tenho medo dos exames.( medo é substantivo )
Estava certo da vitória. ( certo é adjetivo )
Agiu contrariamente a meus interesses. ( contrariamente é advérbio )
Obs. Nã o confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposiçã o.
O objeto completa o sentido de um verbo; o complemento nominal, de um nome.
Ex.: * Necessitamos de leis.
Necessitamos (V.T.I); de leis (Objeto indireto)
 Temos necessidade de leis.
Necessidade (subst.); de leis (complemento nominal)
5. Agente da passiva
É o termo que pratica a açã o na voz passiva. Corresponde ao sujeito voz ativa. Vem introduzido
pelas preposiçõ es POR (PELO,
PELA) ou DE.
Ex.: A histó ria foi contada por vovó.( o sujeito é passivo: a história )
Mudando a voz do verbo, temos: Vovó contou a histó ria. O agente da passiva (por Vovó )
transformou-se no sujeito da voz ativa ( Vovó ).
TERMOS ACESSORIOS DA ORAÇÃO
1. Adjunto adnominal
É o termo de natureza adjetiva que, dentro da mesma pausa, determina, modifica um
substantivo (núcleo).
Ex.: O rapaz trouxe para a escola uma bela composiçã o.
Note bem: O rapaz( sujeito ), rapaz ( nú cleo do sujeito), o (adjunto adnominal)
E assim por diante:
O adjunto adnominal pode ser representado:
1) Por um artigo.
Ex.: O cão latiu.
2) Por um pronome adjetivo.
Ex.: Minha tia é francesa.
3) Por um numeral adjetivo.
Ex.: Tenho três canetas.
4) Por um adjetivo.
Ex.: Ele sempre tira boas notas.
5) Por uma locução adjetiva.
Ex.: Achei um anel de ouro.
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*** Cuidado para não confundir este ultimo caso com o complemento nominal.
Vejamos algumas diferenças:
a) O adjunto adnominal dá uma qualidade, indica posse ou restrição
Ex.: Comprei copos de vidro (qualidade ou matéria).
Não encontrei o brinquedo do garoto ( posse)
Observe também que copos e brinquedo são substantivo concreto.
Assim, não poderiam ter complementos nominais.

b) O complemento nominal completa o sentido da palavra. Sem ele, seria possível uma pergunta do tipo:
de quê ?
Ex : Tenho certeza da vitória (certeza de quê ?)
c) Se a palavra precedida de preposição se liga a adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento
nominal .
Ex : estava pronto para tudo (pronto é um adjetivo )
Atuou favoravelmente a nós (favoravelmente é um advérbio)
d) Se a palavra que está sendo modificada é proveniente de um verbo ou termo preposicionado será
complemento nominal se se tratar do termo passiva correspondendo a um objeto ou adjunto adverbial;
sendo ativo trata-se d adjunto adnominal.
 A invenção do telégrafo beneficiou a humanidade.
Pode-se dizer: inventaram o telégrafo, logo, o telégrafo é um termo que sofre a açã o. Do
telégrafo é complemento nominal.
 A invenção do sábio beneficiou a humanidade. Não se pode transformar invenção no verbo inventar, porque o sábio praticou a
ação de inventar. Logo, do sábio é adjunto adnominal.

O adjunto adnominal representado por adjetivo pode confundir-se com o predicado. Vejamos as
diferenças:
a) Junto a verbo será predicativo.
Ex: Marta a inteligente. Mauro voltou animado.
b) Unindo-se diretamente a um núcleo de uma função (sujeito, objeto direto e etc.), é adjunto adnominal.
Ex: A bela criança sorriu (está dentro do sujeito)
c) Vindo depois de um substantivo pode haver confusão. Nesse caso, inverta-se a frase pondo o adjetivo
antes do substantivo. Se continuar ligado a ele será adjunto adnominal; ficando afastado será
predicativo.
Ex: comprei uma casa bonita (comprei uma bonita casa )
Adj. Adn.
Considero o aluno inteligente. (considero inteligente o aluno)
Pred. Obj.
Neste ú ltimo caso, em que temos um predicativo a palavra o ficou entre o substantivo e o
adjetivo.
2. Adjunto adverbial
É o termo de natureza adverbial que modifica o verbo, adjetivo ou advérbio, indicando as
circunstâ ncias com que se desenvolve o processo verbal. É representado geralmente por advérbio
ou expressã o adverbial.
Ex: Ontem fomos à praia.
Tempo lugar

Principais adjuntos adverbiais


a) Tempo: Jesus pode voltar a qualquer momento.
b) Modo: Ele surgirá Rapidamente.
c) Lugar: Cristo surgirá das nuvens.
d) Dúvida: Talvez, você não esteja preparado.
e) Negação: Jesus não quer te deixar aqui.
f) Afirmação: Com certeza, Jesus quer salvar-te.
g) Intensidade: Cristo te ama muito.
h) Finalidade: Ele voltará, para te buscar.
i) Comparação: Cristo luta por nós, como um leão pelos filhotes.
j) Concessão: Apesar de não merecermos, Jesus deu sua vida por nós.
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k) Condição: Se se arrepender, será salvo.


l) Causa: Cristo precisou morrer, porque pecamos bastante.
m) Conformidade: Devemos andar, segundo Jesus nos ensinou.
n) Proporção: Quanto mais buscamos a Deus, mais dEle nos aproximamos.
o) Matéria: Deixe este seu coração feito de pedra.
p) Preço: Jesus pagou caro pela nossa salvação.
q) Instrumento: Cristo escreveu, com sangue, seu nome no livro da vida.
r) Assunto: Jesus sempre fala da nossa salvação.
s) Companhia: Cristo quer que subamos com ele.
t) Meio: Elias, o profeta, subiu aos céus numa carruagem de fogo.

3. Aposto
Termos que se une a um substantivo ou pronome substantivo, esclarecendo-lhe o sentido.
Geralmente é separado por vírgula ou dois pontos.
Ex.: O cão, melhor amigo do homem, é sempre fiel. (explicativo)
Só queria uma coisa: compreensão. (explicativo)
Gloria, poder, dinheiro, tudo passa. (resumitivo ou recapitulativo)
O rio Amazonas e muito extenso. (apelativo ou especulativo)
Obs: O aposto apelativo ou especulativo é o nome de alguém ou alguma coisa.
Estudou o dia todo, o que deixou a mãe feliz. (aposto diferente a toda uma oração). Nesse caso, o aposto é representado
por palavras como o, fato, etc.

Agora, atente bem para a seguinte comparação:


 Gosto de Petrópolis. (Objeto indireto: complemento do verbo).
 Vim de Petrópolis. (Adj. Adn. Vale por petropolitano)
 Tive medo de Petrópolis. (complemento nominal; tive medo de quê?)
 O clima de Petrópolis é bom. (adj. Adn. Vale por petropolitano)
 A cidade de Petrópolis é linda. (aposto: é o nome da cidade)

4. Vocativo
Termo com valor exclamativo que serve para interpelar alguém ou algo. “É um chamativo”. Nã o
pertence ao sujeito, nem ao predicado. Sempre com vírgula.
Exemplos:
 Luís, empreste-me o martelo. (ó Luís!)
 Veja, meu filho, que linda lagoa! (ó meu filho)
 Não faça isso, garoto! (ó garoto!)

CAPÍTULO VI
ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO :
Já sabemos que período é a frase constituída por uma ou mais oraçõ es, formando um todo com
sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
a) PERÍODO SIMPLES : é constituído por apenas uma oração ( oração absoluta ).
Os homens investigam o mundo.
b) PERÍODO COMPOSTO : é constituído por mais de uma oração.
Os homens investigam o mundo, descobrem suas riquezas e constroem suas sociedades
competitivas.
Os homens constantemente descobrem que as riquezas do mundo pertencem a alguns
privilegiados.
Os homens investigam o mundo e descobrem que nele há riquezas incalculáveis.
No primeiro exemplo temos um período formado por 3 oraçõ es. E mais : as três sã o independentes e
poderiam mesmo construir três oraçõ es absolutas ( Os homens investigam o mundo. Os homens
descobrem as riquezas do mundo. Os homens constroem suas sociedades competitivas ). As estruturas
sintá ticas das três oraçõ es estã o completas., o que faz com que sejam equivalentes, coordenadas. A esse
tipo de período chamamos PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO.
No segundo exemplo podemos reconhecer uma situaçã o diferente. Nele, temos também um período
formado por duas oraçõ es, mas que se interpenetram profundamente, formando um todo cujas partes
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isoladas nã o sã o capazes de produzir uma significaçã o completa. Observe o verbo a primeira oraçã o :
descobrem possui como sujeito homens. E esses homens descobrem algo ( descobrir é, no caso, um
verbo transitivo direto ) . O objeto direto desse verbo é, nessa frase, a oraçã o que as riquezas do mundo
pertencem a alguns privilegiados. Percebemos assim que a Segunda oraçã o é parte integrante da
primeira, é um termo sintá tico da primeira. A essas oraçõ es que desempenham funçã o sintá tica em
outra oraçã o, dá -se o nome de ORAÇÕES SUBORDINADAS. As oraçõ es que apresentam um ou mais de
seus termos representados por oraçõ es subordinadas sã o chamadas de ORAÇÕES PRINCIPAIS. Ao
período formado por oraçã o principal e oraçã o subordinada chamamos de PERÍODO COMPOSTO POR
SUBORDINAÇÃO.
No terceiro exemplo temos um período composto que nos serve de exemplo. Você irá notar a presença de uma oração subordinada
( que nele há riquezas incalculáveis – objeto direto de descobrem ) e de orações coordenadas ( Os homens investigamo mundo / e
descobrem ... ) . A esse tipo de período chamamos PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO.
ESTUDO DAS ORAÇÕES COORDENADAS
A coordenação é um processo de estruturação sintática através do qual ligamos termos ou oração sem estabelecer,
entre os elementos, relações de dependência sintática. Orações coordenadas ligam-se umas as outras sem que uma
se torne determinante da outra.
A coordenação pode ser estabelecida através da simples colocação dos termos ou oração em seqüência
(coordenação assindética), ou através do uso de conjunções coordenativas ( coordenação sintática)
Exemplo: O menino gemeu , Teresa estremeceu e curvou-se.
Coord. Assindética Coord. Assindética Coord. Sindética

INDEPENDÊNCIA SINTÁTICA E RELAÇÕES LÓGICAS


Em um período construído através do processo de coordenação, embora as orações sejam sintaticamente
independentes, o fato de constituírem juntas uma única frase faz com que exista entre elas certa dependência de
sentido. Essa dependência de sentido pode existir em maior ou menor grau, de acordo com as relações lógicas
existentes entre as idéias e com as conjunções coordenativas usadas para encandeá-las.
Exemplo: Serviam copinhos de conhaque, esfregavam as mãos, agasalhavam as crianças.
O período é formado por três orações independentes que poderiam ser transformadas em três fases distintas ou
reordenadas livremente. Existe, portanto, entre as orações, além da independência sintática; independência de
sentido bastante acentuada
 Serviam copinhos de conhaque. Esfregavam as mãos. Agasalhavam as crianças.
 Agasalhavam as crianças, esfregavam as mãos. Serviam copinhos de conhaque.

Apesar de acentuada independência de sentido existente entre as oraçõ es, é importante observar
que a frase original e sua versã o modificadas nã o têm o mesmo valor significativo. Quando usamos
períodos simples , estamos isolando as idéias e dando a cada oraçã o valor de frase, isto é, de unidade de
comunicaçã o, Quando escolhemos determinada ordem de colocaçã o das oraçõ es, podemos estar
sugerindo a ordem real em que ocorreram os fatos ou, pelo menos, estaremos realçando mais uma ou
outra idéia.
Na frase abaixo, por exemplo, as oraçõ es foram submetidas a uma ordenaçã o que nã o pode ser
alterada porque corresponde à sucessã o cronoló gica real dos fatos
 Examinou as peças, cheirou os móveis com o nariz experiente, fez o preço.

Do exame dos exemplos apresentados, podemos concluir que as oraçõ es coordenadas sã o


independentes do ponto de vista sintá tico, mas mantêm, entre si, relaçõ es ló gicas menos ou mais
estreitas.
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: CLASSIFICAÇÃO
A classificaçã o das oraçõ es coordenadas é feita a partir da observaçã o e relaçõ es ló gicas
estabelecidas entre elas. Tais relaçõ es podem vir ou nã o expressas claramente através de conjunçõ es
coordenativas. Desse modo, distinguimos as oraçõ es coordenadas.
ADITIVAS:
As idéias sã o colocadas em seqü ência, uma adicionada à outra, podendo estar implícita a idéia de
sucessividade temporal.
Conjunções coordenativas: e, nem, nã o só ... mas também, nã o só ... como também.
Exemplos:
 Pela minha parte fechei os olhos e abandonei-me.
 Não podia falar nem mover-se.
 Não só estuda, mas também trabalha.

ADVERSATIVA:
As idéias mantêm entre si relaçõ es ló gicas de oposiçã o, contraste ou compensaçã o.
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Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, senã o.
Exemplos:
 Insinuei isso, mas ele não me entendeu.
 O serviço é muito; podemos, porém, terminá-lo.
 Quis oferecer-me louvores suaves; entretanto, recuou-se em tempo.

ALTERNATIVA:
As idéias mantêm entre si relações lógicas de exclusão ou alternância no tempo.
Conjunções alternativas: ou... ou. Outras palavras que assumem o valor de conjunções alternativas: quer ...
quer, já... já, seja... seja, ora... ora.
Exemplos:
 ‘Ora o homem moderno se sente participante, ora é assaltado pelo sentimento de marginalização’.
 ‘Já corria a atender novos hóspedes, já se desdobrava em contentar os antigos.
 ‘Quer venha, quer não venha, aqui não ficarei.

EXPLICATIVA:
Quando sindeticamente, são introduzidas pelas conjunções que, pois porque e porque quando, que estabelecem
entre a oração que introduzem e a coordenada anterior uma dependência de sentido bastante acentuada. As
coordenadas explicativas expressam uma, justificativa para a declaração feita na oração anterior.
Exemplos:
 ‘Saia, pois preciso limpar a sala’.
 A menina chorou, porquanto eu vi seus olhos vermelhos.
 ‘Não chore ainda não, que eu tenho uma razão...’

CUNCLUSIVA:
Quando sindéticas , são introduzidas pelas conjunções logo, pois, portanto, por conseguinte ou pelos vocábulos
conseqüentemente e então, que assumem valor conclusivo. Tais conetivos estabelecem entre a coordenada que
introduzem e a oração anterior forte dependência de sentido, pois as coordenadas expressam conclusão ou
decorrência da declaração anterior.
Exemplos:
 Não quer trabalhar; logo não merece auxílio.
 Está doente; deveis, pois, ajudá-lo.
 Tem trabalhado muito, portanto está cansado.

COORDENADAS ASSINDÉTICAS: PONTUAÇÃO


As orações coordenadas assindéticas, isto é, as coordenadas que não são introduzidas por conjunções coordenativas
explicitas, devem separar-se da oração anterior por meio de pausa. Tal pausa será marcada, na escrita, por:
1 – Vírgula ou ponto-e-vírgula quando se tratar de coordenadas aditivas;
Exemplo:
 Entrou, fechou a porta, tirou o paletó.
Olhei-a de certo modo, ela não me fitou de modo diferente.
2 – Ponto-e-vírgula, quando se tratar de coordenadas adversativas;
Exemplo:

Desligue a televisão; não apague a luz.


3 – Ponto-e-vírgula ou dois pontos, quando se tratar de coordenadas conclusivas ou explicativas.
Exemplo: * Saia; preciso limpar a sala

Está doente: deves ajudá-lo.


OBS: As coordenadas alternativas são sempre sindéticas.
COORDENADAS SINDÉTICAS: PONTUAÇÃO
Coordenadas sindéticas têm sempre seu conetivo precedido de pausa marcada por vírgula ou ponto-e-vírgula,
exceto se os conetivos forem e, nem (aditivos) e ou ( alternativos). Com tais conetivos a pausa é opcional, sendo
aconselhável marcá-la na escrita, quando se tornar necessário separar mais nitidamente as orações por razão
expressivas ou por necessidade de clareza.
Exemplo;
 Casou, teve filhos e lhe vieram netos, e sobre a descendência ela se deliciou no gozo de mandar.

A primeira coordenada sindética nã o se separou da anterior por meio de vírgula (e lhe vieram netos)
; antes da ú ltima coordenada, porém, apareceu a vírgula que parece ter como objetivo destacar a ú ltima
oraçã o, que contém uma idéia abrangente, referente ao conjunto formado pela segunda e pela terceira
oraçã o ( filho e netos = descendência).
Neste outro exemplo, a vírgula tornou-se necessária para evitar ambigüidade:
 Prendeu a gaiola do papagaio, e as crianças protestando, começaram a gritar.

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A vírgula depois do substantivo papagaio mostra que o está coordenando as duas oraçõ es e nã o os
dois termos: a gaiola do papagaio e as crianças. Geralmente, quando as coordenadas introduzidas por e,
nem e ou têm sujeitos diferentes, pode haver o risco da ambigü idade, sendo aconselhá vel nesse caso, o
uso de vírgula.
Alguns dos conetivos coordenativos podem aparecer iniciando a oraçã o coordenada ou intercalados
na oraçã o que introduzem. Tal intercalaçã o pode ocorrer com as conjunçõ es adversativas (com exceçã o
do mas) e com todas as conjunçõ es conclusivas. Quando intercaladas, tais partículas devem vir isoladas
e para indicar a pausa maior entre as oraçõ es, será usada o ponto-e-vírgula.
Observe:
 Tínhamos cumprido as ordens; não havia, pois, razões para queixas.
 Ele ainda está doente; parece, entretanto, menos abatido que antes.

ESTUDO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS


REVISÃO: TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
 Objeto direto : complemento de verbos transitivo direto.
Ex.: Mauro comprou um carro. (quem compra, compra alguma coisa ).
 Objeto indireto : complemento de verbos transitivos indireto.
Ex.: Mauro precisa de sua ajuda. (quem precisa, precisa de alguma coisa ) .
 Complemento nominal : termo preposicionado que completa o sentido de nomes
(substantivos, adjetivos e advérbios).
Ex.: Mauro tem necessidade de sua ajuda.
 Agente da passiva : termo preposicionado que pratica a ação verbal, quando este está na
voz passiva analítica.
Ex.: O carro foi roubado pelo mecânico.
 Aposto : equivale a um termo determinado, uma vez que se refere ao mesmo termo ou à
mesma idéia.
Ex.: só lhe peço uma coisa : honre o nome da nossa família.
*** Predicado : Aquilo que se diz do sujeito. Ex. : O melhor é que você venha à escola.
***sujeito: A resposta à pergunta feita ao verbo: Ex.: É importante que você busque ao Senhor.
ORAÇÃO PRINCIPAL E ORAÇÃO SUBORDINADA
Quando um período composto é constituído de oraçã o que sã o sintaticamente dependentes
haverá pelo menos uma oraçã o principal e uma subordinada. Denominamos principal a oraçã o
sintaticamente incompleta que tem um de seus termos representado por outra oraçã o. A oraçã o
determinante, que exerce funçã o sintá tica na outra, ou seja, é termo da outra, é chamada
dependente ou subordinada.
Exemplos: Exigiu que eu revelasse o segurado.
(V. trans. Direto ) (Objeto direto do verbo da oração 1)
Oração Principal Oração subordinada

Repare que a oraçã o 1 nã o é sintaticamente completa, isto é, um de seus termos, o objeto direto,
nã o figura nela, mas aparece representado por toda a segunda oraçã o.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Tem o valor de substantivo, exercendo a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal,
predicativo, agente da passiva e aposto.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA:
Exerce a função de sujeito da oração principal, cujo verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular. Representa o
sujeito oracional.
Convém que aprendas análise sintática. (o que convém?) * Nota-se que ele é
inteligente. (o que se nota?)
Não é certo que ele morreu ontem. (o que não é certo?) * Se ele passará o ano não se
sabe. (o que não se sabe )
ESTRUTURA DAS SUBJETIVAS:
1 Verbo de ligação + predicativo :

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É certo que haveria reunião. * É bom que aprendas análise


sintática.
2 Verbo unipessoal intransitivo ou transitivo indireto de pessoa :
Admira-me que ele reaja assim. * parece que vai chover hoje.
3 Verbo transitivo direto na voz passiva analítica ( não aparecendo o agente da passiva ).
Foi comprovado que houve o desfile. * Está dito que a ordem não muda.
ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA:
Exerce a função de objeto direto da oração principal, que apresenta um V.T.D..
Veja que horas são. (quem vê, vê alguma coisa ). * Perguntei-lhe quando ia
casar.
Eu sei por que ele não veio à aula. * Diz-me se sabes a lição.
DIFERENÇA DAS SUBJETIVAS PELAS OBJETIVAS DIRETAS:
Subjetivas: O sujeito é toda uma oração, portanto, o sujeito é oracional.
Objetivas diretas: Apresenta qual quer outro sujeito, menos o oracional.
Subjetivas Objetivas diretas
Não se sabia se ele vinha. * Ela não sabia se ele vinha.
Sabe-se que ele é rico. * Veja que horas são.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA:
Exerce a função de predicativo da oração principal, cujo verbo é de ligação (ser ).
O certo é que ele não vem. * O importante é que todos vivam bem.
DIFERENÇA ENTRE AS SUBJETIVAS E AS PREDICATIVAS:
Subjetivas : apresentam Verbo de ligação + predicativo.
Predicativas : apresentam substantivo + verbo de ligação.
Subjetivas Predicativas
É importante que aprendam análise sintática. * O importante é que aprendam análise
sintática.
É bom que se beba água. * O bom é que se beba água.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA :
Exerce a função de objeto indireto da oração principal, sendo, pois, obrigatoriamente, preposicionada.. Traz,
naturalmente, um V.T.I.
Lembre-se de que tens um compromisso. ( quem se lembra, se lembra de alguma coisa).
Daremos o prêmio a quem acertar as questões.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL :
Exerce função de complemento nominal da oração principal, Por isso, preposicionada.
Sou favorável a que o prendam. * Estou de acordo com o que você disse.
Faço referência ao que você disse. * O homem precisa de que Deus o ajude.
DIFERENÇA ENTRE AS OBJETIVAS INDIRETAS E AS COMPLETIVAS NOMINAIS :
Objetivas diretas : completam verbos transitivos indiretos.
Completivas nominais : completam nomes ( substantivos, adjetivos, advérbios ).
Objetivas indiretas Completivas nominais
Concordo com o que você fez. * Estou de acordo com o que você fez.
Ele se refere ao que você disse. * Ele faz referência ao que você disse.
Ele necessita de que você o ajude. * Ele tem necessidade de que você o ajude.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA AGENTE DA PASSIVA :
Exerce a função de agente da passiva da oração principal, sendo, obrigatoriamente, introduzidas pelas preposições

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(POR ou DE).
O problema foi resolvido por quem entende do assunto. * Estava cercada de quem tinha
muito dinheiro.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA :
Exerce a função de aposto, explicando um substantivo, pronome substantivo ou numeral substantivo que aparece na
oração principal.
Só lhe peço isso : que aprenda análise sintática. * Só desejo uma coisa : que aprendam
análise sintática.
Mas, diga-me uma coisa, essa proposta é boa ? * Siga esta conselho: “Honre teu pai e tua
mão”
Observação. : Geralmente as apositivas são iniciadas após dois pontos ( : ). Raras são as vezes em que elas são
iniciadas após vírgula; mesmo assim, as vírgulas estão apenas substituindo os dois pontos ( : ).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS:
São as que têm o valor e a função de um adjetivo. São introduzidas, na maioria das vezes, por pronomes relativos e
referem-se a um termo antecedente, que pode ser um substantivo ou pronome substantivo ou numeral substantivo.
Elas podem ser classificadas como:
Restritivas : Restringem, limitam o termo antecedente. Explicativas : explica o termo antecedente.

Restritivas Explicativas
Aparecem mais vezes que as explicativas. * Aparecem com menos freqüência.
Individualizam o antecedente. * Destacam aspectos que já estão implícitos no termo
antecedente
Não devem ser isoladas por vírgulas. * Devem ser isoladas por vírgulas.
Exemplos : Exemplos :
*O homem que vi ontem era o diretor. * O homem, que é mortal, tem alma imortal.
Pedra que rola não cria limo. * Deus, que é nosso pai, nos salvará.
É teu tudo quanto existe aqui. * Jesus, que é Filho de Deus, nos ama muito.
Há palavras cuja origem é obscura. * Paulo, que é operário, não foi escolhido.
Admiro o modo como ele trabalha. * A serpente, que é venenosa, tem presas finas.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS:
São aquelas que, em relação à principal, equivale a um advérbio ou, sintaticamente falando, a um adjunto adverbial.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL : Denotam causa.
Principais conjunções : porque, pois, como ( = porque ), porquanto, pois que, uma vez que, visto que, por isso
que, já que, visto como, que, desde que.
Faltou ao prometido porque não tinha palavra. * Como ele não apareceu, não
fizemos a reunião.
Desde que ninguém se mexe, temos que agir nós cidadãos. * O tambor soa porque é oco.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA : Estabelece comparação.
Principais conjunções : como., tal qual, qual ( depois de tal ), assim como, ( tão ou tanto ) como, mais que ou
mais do que, menos que ou menos do que, tanto quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que ), o mesmo
que ( = como ).
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. * Sou o mesmo que um cisco
em minha própria casa.
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. * Por que ficou me olhando
assim feito boba ?
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA: Denota concessão, ressalva; denotam que se admite um
fato contrário à declaração principal, mas que não impede a sua realização.
Principais conjunções : embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda, mesmo quando, posto que, por
mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que, nem que, dado que, sem que ( embora não ), etc..
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. * Célia vestia-se bem, embora
não fosse à festa.

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Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. * Beba, nem que seja um
pouco.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL: Exprimem condições ou hipótese.
Principais conjunções : se, caso, contanto que, desde que, salvo que, sem que ( = se não ), a não ser que, a
menos que, dado que, etc. .
Ficaremos sentidos, se você não vier. * Não sairás daqui, sem que me
confesses tudo.
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. * Caso não venha, perderá o
emprego.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA : Exprimem conformidade de um fato com outro.
Principais conjunções : como, conforme, segundo, consoante, etc. .
As coisas não são como dizem. * Cada um colhe, conforme semeia.
Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar. * Realizou a tarefa como
recomendei.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA : Denotam conseqüência.
Principais conjunções : que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos),
de maneira que, sem que, que ( não ), etc. .
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. * Ontem estive doente, de sorte que
não saí.
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. * Correu tanto que desmaiou.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL : Indica finalidade.
Principais conjunções : para que, a fim de que, que ( para que ), porque, etc. .
Afastou-se depressa para que não o víssemos. * Fiz-lhe sinal que calasse.
Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. * Faço votos porque sejas
feliz.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL : Estabelece proporção.
Principais conjunções : à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... ( tanto mais ), quanto
mais ... ( tanto menos), quanto menos... ( tanto mais ), quanto mais... ( mais ), ( tanto )... quanto, quanto
maior... (maior ), quanto menor... ( menor ),etc..
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. * À medida que se vive, mais
se aprende.
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. * À proporção que subíamos,
o ar ia ficando mais leve.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL : Indicam tempo.
Principais conjunções : quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, antes que, assim que, até
que, apenas, mal, sempre que, tanto que, primeiro que, todas as vezes que, cada vez que, agora que, etc..
Desde que o mundo existe, sempre houve guerra. * Não fale enquanto come.
Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. * Ela me reconheceu, mal dirigi a
palavra.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL MODAL : Exprime modo, maneira.
Principal conjunção : sem que .
Aqui viverás em paz, sem que ninguém te incomode. * Entrou na sala sem que nos
cumprimentasse.
Obs.: Essas orações não estão consignadas na NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), o que constitui uma
omissão.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL LOCATIVA : Equivale a um adjunto adverbial de lugar e são iniciadas pelo
advérbio onde ( que pode vir precedido de preposição ), sem antecedente.
Onde me espetam, fico. * Venha por onde eu passar.
Onde quer que farejem raposas, perseguem-nas com fúria. * Quero ir aonde estás.
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Obs. : Essas orações não são mencionadas na NGB.


ORAÇÕES REDUZIDAS
Quando terminaram as aulas, fomos embora. * Terminadas as aulas fomos embora.
As duas oraçõ es destacadas têm o mesmo sentido e sã o subordinadas adverbiais temporais.
No primeiro exemplo aparece a conjunção subordinativa temporal ( quando ). Já no segundo não aparece conjunção
nenhuma, mas o verbo está no particípio que é uma das formas nominais do verbo. Nesse caso, diz-se que a oração
é reduzida. Oração reduzida é aquela que não vem precedida de conectivo e traz o verbo numa das formas nominais
: infinitivo, gerúndio e particípio.
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES REDUZIDAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS :
a) Subjetivas :
Não convém procederes assim. ( Não convém que procedas assim ) . “Red. inf. “
É impossível terem tão pouco interesse. ( que tenham ) . “Red. inf. “
Penso estar preparado. ( que estou preparado). “ Red. inf. “
b) Objetivas diretas :
Nós mandamos virem os livros. ( que viessem ). “Red. inf. “
Dizem ter estado lá. ( que estiveram ) “Red. inf. “
Não falei por não ter certeza. ( porque não tinha ). “ Red. inf. “
c) Objetivas indiretas :
O tempo impedirá você de vir hoje. ( de que venha ) . “ Red. inf. “
Nada me impede de ir agora. ( de que eu vá ) “ Red. inf. “
O pai impedirá os filhos a respeitá-lo. ( a que o respeitem ) . “ Red. inf. “
d) Predicativas :
O essencial é salvarmos a nossa alma. ( que salvemos ) . “ Red. inf. “
Seu sonho era morar no Rio de Janeiro. ( que morasse ) . “ Red. inf. “
O mais sensato seria voltares para casa de teus pais. ( que voltaste ) . “ Red. inf. “
e) Completivas nominais :
Tenho a impressão de o estar vendo. ( de que o estou vendo ) . “ Red. inf. “
Tinha ânsia de chegar lá. ( de que eu chegasse ). “ Red. inf. “
Estou disposto a ir sozinho. ( a que eu vá sozinho ) . “ Red. inf. “
f) Apositivas :
Só te faltas uma coisa : seres feliz . ( que sejas ) . “ Red. inf. “
Só lhe peço isto : honrar o nosso nome. ( que honre ) . “ Red. inf. “
Confesso uma coisa : ser um homem puro. ( que sou ) . “ Red. inf. “
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
A morte é o último inimigo a ser destruído por Cristo. ( que será ) “ Red. inf. “
Passaram guardas conduzindo presos. ( que conduziam ) . “ Red. ger. “
Esta é a notícia divulgada pela imprensa. ( que foi divulgada ) . “ Red. part. “
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
a) Temporais :
Ao despedirem-se, choravam. ( Quando se despediam ) . “ Red. inf. “
Chegando lá, avise-me. ( quando chegar ) . “ Red. ger. “
Feito isto, podem sair. ( depois que fizerem ) “ Red. part. “
b) Finais :
Corra para chegar a tempo. ( para que chegue ). “ Red. inf. “
O animal feroz mata para se alimentar. ( a fim de se alimentar ). “ Red. inf. “

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c) Concessivas :
Ofendi-o sem querer. ( embora não quisesse ) . “ Red. inf. “
Mesmo correndo, não o alcançou . ( embora corresse ) . “ Red. ger. “
Mesmo oprimidos, não cederemos. ( mesmo que sejamos oprimidos ) . “ Red. part. “
d) Condicionais :
Você não sairá sem antes me avisar. ( sem que me avise ) . “ Red. inf. “
Ficando aí, nada verás . ( se ficares aí ) . “ Red. ger. “
Aberta a porta, entraríamos. ( se estivesse aberta ) . “ Red. part. “
e) Causais :
Marta não veio por se achar doente. ( porque se achava ) . “ Red. inf. “
Estando adoentado, não saí de casa. ( como estava adoentado ) . “ Red. ger. “
Assaltados, pusemo-nos a correr. ( como fomos assaltados ) . “ Red. part. “
f) Consecutivas :
Muito distraído devia estar você para não me ver na festa. ( para que não me visse ) . “ Red.
inf. “
Aquela cena o impressionou muito, a ponto de lhe tirar o sono. (para que lhe tirasse o sono)
– “Red. Inf”
g) Conformativas:
Seguindo velho hábito, não aceitou o presente. ( Conforme velho hábito ) . “ Red. ger. “
h) Comparativas:
Por que ficou me olhando assim feito boba ? (como se fosse boba). “Red. Part.”
i) Modal:
Retirei-me discretamente, sem ser percebido. (sem que me percebessem) “Red. Inf.”
Eugênia saiu sem se despedir do pai. (sem que se despedisse) “Red. Inf.”
Observações sobre orações reduzidas:
Inú meras oraçõ es reduzidas, normalmente adverbiais, prestam-se a mais de uma interpretaçã o. As
fronteiras entre os diversos tipos nem sempre sã o nítidas. Nem faltam exemplos de oraçõ es reduzidas
que nã o se enquadram nos esquemas da NGB.
Haja vista:
Forçaram o preso a confessar o crime, torturando-o. ( Oração adverbial de meio ou de modo)
Em vez de (ou em lugar de) se abandonar ao desânimo, ele reagiu e venceu. (Oração adverbial
de negação)
Não fez nada o mês inteiro, a não ser (senão) passear. (Oração adverbial de exceção)
Tenha-se em mente, porém, que o fundamental nã o é saber classificar as oraçõ es, mas usá -las com
acerto, na prá tica da comunicaçã o oral e escrita.
O emprego criterioso das oraçõ es reduzidas assegura à linguagem concisã o e elegâ ncia. Quem
escreve há de saber utilizar oportunamente ora a forma plena, ora a forma reduzida. (Domingos
Paschoal Cegalla)
CAPÍTULO VII: CONCORDÂNCIA-CRASE E COLOCAÇÃO
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
Concordância Nominal
É a concordância que existe entre a palavra de valor adjetivo (artigo, adjetivo, pronome adjetivo e numeral) e a
palavra de valor substantivo (substantivo e pronome substantivo).
Ex: O aluno. Minha irmã. Moça bonita. Duas pessoas.
Principais casos
1) Regra geral: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Ex: Homem alto. Mulher alta. Homens altos. Mulheres altas.
2) Adjetivo referente a dois ou mais substantivos de mesmo gênero vai para o plural nesse gênero ou concorda com o mais próximo.
Ex: Soldado e marinheiro dedicados. (concordância gramatical).
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Soldado e marinheiro dedicado. (concordância atrativa).

Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o artigo irá para o masculino plural, ou concordará com o
mais próximo.
Ex: Escritor e enfermeira abnegados.
Escritor e enfermeira abnegada.
Obs.: Se o adjetivo vier antes do substantivo, unindo-se diretamente a ele, deverá concordar com o mais
próximo.
Ex: Tinha longa barba e bigode.

Porém, tratando-se de nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo vai para o plural.


Ex: Conheci os esforçados Mário e Pedro.
Chegaram as alegres tia e sobrinha.
3) Adjetivo em função de predicativo concorda com os dois núcleos do sujeito composto.
Ex: A moça e o rapaz estavam certos.
Suj. composto predicativo
Se o verbo de ligação vier antes do sujeito composto, a concordância vai depender do número em que se
emprega o verbo.
Ex: Estavam certos a moça e o rapaz. (concordância gramatical).
Pl. Pl.
Estava certa a moça e o rapaz. (concordância atrativa).
Sing. Sing.
Se o adjetivo é predicativo do objeto, também as duas concordâncias são possíveis:
Ex: Tinha longos a barba e o bigode. (concordância gramatical).
Tinha longa a barba e o bigode. (concordância atrativa).
4) Alerta e menos são invariáveis.
Ex: Eles ficaram alerta. Estava com menos disposição.

5) Obrigado, anexo, quite, incluso e leso são variáveis.


Ex: Muito obrigados, disseram eles.
As cartas anexas.
Eles estão quites com o colégio. Ele está quite.
Os selos estão inclusos. Eles seguem inclusos.
Cometeu crime de leso-patriotismo.
Obs.: Anexo é invariável na expressão em anexo. (tempo coloquial)
Ex: Em anexo ao requerimento, envio algumas fotos.
Mas: Anexas ao requerimento, envio algumas fotos.
6) Bastante pode ser advérbio ou pronome indefinido. Pode, portanto, variar ou não.
Ex: Tenho bastantes livros. (acompanha substantivo: é pronome adjetivo indefinido).
Estavam bastante cansados. (acompanha adjetivo: é advérbio de intensidade).
7) Meio pode ser advérbio ou numeral. Como advérbio, a princípio, considera-se invariável.
Ex: Comeu meia melancia. Já é meio-dia e meia. (numeral)
Eles estavam meio tristes. (advérbio)
Obs.: Boa parte dos autores admite, hoje em dia, a flexão do advérbio meio. Num concurso, convém responder à
questão pelo processo da eliminação. Dessa forma, a frase apresentada poderia ser escrita também desta forma:
Eles estavam meios tristes.
8) Todo, mesmo como advérbio, pode variar.
Ex: Ela voltou toda molhada. (acompanha adjetivo, por isso é advérbio).
Obs.: a expressã o todo-poderoso, fica invariá vel.
Ex: Eis a todo-poderosa.
9) Mesmo e próprio concordam com a palavra a que se referem.
Ex: Ela mesma fará o serviço. Elas próprias voltarão.
10)Um e outro e nem um nem outro pedem substantivo no singular.
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Ex: Um e outro candidato faltou.(jamais um e outro candidatos).


Obs.: Se houver adjetivo, este ficará no plural.
Ex: Um e outro menino esforçados.
11)O adjetivo possível, usado com o superlativo relativo, concorda com o artigo.
Ex: Paisagens as mais belas possíveis.
Paisagens o mais belas possível.
Pode aparecer quanto: Paisagens quanto possível belas.
12)Adjetivo usado com o verbo ser concordará com o substantivo se este tiver artigo ou pronome demonstrativo.
Ex: * É proibida a entrada de pessoas estranhas.
 É proibido entrada de pessoas estranhas.
 Ginástica é bom para a saúde.
 Ficam erradas as frases: É proibido a entrada e É proibida entrada.

13)Só é variável quando equivale a sozinho; invariável, significando somente.


Ex: Eles ficaram sós.(sozinho)/ Só eles ficaram.(somente)
Obs.: A só s refere-se a singular e plural.
Ex: Ele estava a sós. * Eles estavam a sós.
14)Nenhum é variável.
Ex: Nenhum menino./ Nenhuma menina. * Nenhuns meninos./ Nenhumas meninas.

15) Haja vista pode ser tomada como invariável. Ex: Haja vista os resultados...
Obs.: Admitem-se, no entanto, as seguintes construções:
Hajam vista os resultados.../ Haja vista aos resultados...
16) Monstro, usado em função adjetiva, é invariável. Ex: Era uma atividade monstro.
17) A olhos vistos pode ser tomada como invariável. Ex: Ela emagrecia a olhos vistos.
Obs.: Pode a princípio visto concordar com o que se vê. Esse emprego é raro, hoje em dia, porém correto.
Ex: Ela emagrecia a olhos vista.
18)Caro e barato podem ser adjetivos ou advérbios.
Ex: Os livros estão caros. Comprei livros caros.
Os livros custam caro. Custam barato aquelas casas.
Como se observa, com verbo de ligação ou ligando-se diretamente a substantivos, caro e barato são variáveis.
Caso contrário, invariáveis.
19)Procedido de de, o adjetivo concorda com o substantivo ou fica invariável.
Ex: Alguma coisa de boa está acontecendo com ele.
Alguma coisa de bom está acontecendo com ele.
20)Com mais de um numeral ordinal referindo-se a um só substantivo, temos:
a) O substantivo fica sempre no plural. Ex: 1º, 2º e 3º volumes.
b) Se o substantivo estiver no final e os numerais estiverem precedidos de artigo, o substantivo pode ficar
no singular ou no plural.
Ex: O 1º, o 2º e o 3º volumes. O 1º, o 2º e o 3º volume.
c) Ficará no singular o substantivo, se vier depois do primeiro numeral, caso em que os numerais seguintes
também virão com artigo. Ex: O 1º volume, o 2º e o 3º.
21)Tal que é variável:
Ex: Ele era tal qual o primo. Eles eram tais qual o primo.
Ele era tal quais os primos. Eles eram tais quais os primos.
CONCORDÂNCIA VERBAL
É a concordância do verbo com seu sujeito ou predicativo.
EX:Ele chegou.Eles chegaram.Tudo são flores.

Principais casos
1) Regra geral:O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
EX:Marcos resolveu o caso.Tu disseste a verdade.O povo gritava.
2) Sujeito composto leva o verbo ao plural.
EX:O homem e seu filho seguiam a pela estrada.
Obs.:Se o verbo vier antes do sujeito,pode haver a concordância atrativa.
EX.:Seguiam pela estrada o homem e seu filho.(concordância gramatical)
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Seguia pela estrada o homem e seu filho. (concordância atrativa)


3) Sujeito composto formado por palavras sinônimas ou em gradação leva o verbo ao singular.
EX.:O ódio e a ira faz muito mal.
4) O verbo haver,significa existir ou indicando tempo decorrido,não vai para o plural,pois é verbo impessoal.
EX.:Havia muitas pessoas lá .(existam) Há dias que nã o durmo.
Obs.:Se for o verbo principal de uma locuçã o, seu auxiliar ficará no singular.
EX.:Deve haver muitas falhas.
5) O verbo fazer,indicando tempo,não vai para o plural.É verbo impessoal.
EX.: Faz três dias que não saio. Deve fazer meses que ele não estuda.
6) Verbo transitivo direto,usando na voz passiva pronominal,concorda com o nome a que se refere,que é o seu sujeito.
EX.: Compra – se jornal. Compram – se jornais.
Obs.: Pode – se passar a voz passiva verbal: Jornais são comprados. Não esquecer que o verbo tem de ser transitivo sem objeto
preposicionado .
7) O pronome que leva o verbo a concordar com o antecedente
Ex : Não fui eu que falei .
8) O pronome que leva o verbo a 3º pessoa do singular ou a concordar com o antecedente .
EX: Fui eu quem errou. Fui eu que errei.
9) Dar , bater , tocar e soar , em relação a horas concordam com o numeral .
Ex : Já deram três horas .
Mas : O relógio já deu três horas ( o relógio é o sujeito )
10)Sujeito formado por deferentes pessoas gramaticais leva o verbo ao plural , na pessoa que tem predominância Ex : Eu , tu e ele
iremos ao zoológico ( A primeira predomina )
Tu e ele ireis ao zoológico ( A Segunda predomina )
Obs.: neste ultimo caso, também e correto dizer tu e ele irão ao zoológico
11)Quando o substantivo é um nome próprio usado com o artigo plural , a concordância de faz com o artigo Ex : Os Estados Unidos
assinaram o tratado .
Os Corumbá s retratam o sofrimento dos retirantes.
Obs.: Com o predicativo livro e semelhante, pode ver o singular.
Ex :Os Corumbá s é um grande livro . Os Corumbá s sã o um grande livro .
Se a palavra for um aposto especificativo, a concordâ ncia será com o sujeito.
Ex::O livro “Os Lusíadas” narram a viagem de Vasco da gama .
Suj. aposto
12)Uns do que leva o verbo ao singular ou plural .
Ex : Era uma das que mais falava . Era uma das que mais falavam.
13)Um e outro pede o verbo no singular ou plural.
Ex : Um e outro esportista vencerá . Um e outro esportista vencerão.
14)Um ou outro e nem um nem outro pedem o verbo no singular .
Ex : Nem um nem outro se machucará . Um ou outro estará lá.
Obs.: Alguns autores aceitam a flexão de plural,no caso de nem um nem outro. É questão polêmica.
15)Expressões do tipo grande parte de, a maioria de, a maior parte de, seguidas de palavra no plural, levam o verbo ao singular ou
plural.
Ex: A maioria das pessoas correu (ou correram).
Mas: A maioria correu.
16)Sujeito formado por pronome interrogativo ou indefinido mais pronome pessoal verbo concorda com o primeiro pronome
pessoal.
Ex. Quais de nos voltaremos? Quais de nos voltarão?
17)Perto de, cerca de, mais de, menos de, levam o verbo a concordar com o numeral.
Ex. Perto de cem pessoas a aplaudiram. Mais de dez fotógrafos permaneciam no local .
Obs. Mais de um levará o verbo ao plural apenas quando houver idéia de reciprocidade, ou aparecer repetida.
Ex. Mais de uma mulher desmaiou. Mais de um aluno perdeu a prova.
Mais de um orador se criticaram. Mais de um professor se cumprimentaram .

Obs. Com o verbo SER. A concordância perto de e cerca de é facultativa.

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Ex. Já eram cerca de três horas. Já era cerca de três horas .


18)Sujeito formado por o, tudo, nada, isto, isso, aquilo: o verbo ser concorda com o predicativo, caso este esteja no plural.
Ex. Tudo São flores. Isto são ilusões.
19)Verbo ser, indicando horas ou datas, concorda com o numeral.
Ex. Sã o duas horas. É uma hora e vinte. Hoje sã o três de maio.
Obs. Com a palavra dia, fica no singular.
Ex. Hoje é dia vinte.
20)Verbo ser é invariável e expressões do tipo é o preço, é muito, é pouco, é o suficiente, é a distância.
Ex. Cem reais é pouco. Trinta quilômetros é a distância.
21)Se o sujeito do verbo ser é pessoa (substantivo comum ou próprio) ou pronome pessoal, o verbo concorda com o sujeito.
Ex. Maria era as alegrias da família.
A criança era os encantos da casa.
Ela era as coisas boas de lá.
Obs. Invertendo-se a frase, permanece tal concordância.
Ex. As alegrias da família era Maria.
22)Se o sujeito é representado pelos pronomes interrogativos quem ou que, o verbo ser concorda com o predicativo .
Ex. Quem eram os pretendentes ao cargo?
Que são as tristezas da vida?
23)Concordância do verbo parecer.
Ex,. As crianças pareciam sorrir. (locução verbal) As crianças parecia sorrirem.
Neste ultimo exemplo, há duas orações, onde As crianças sorrirem é o sujeito de parecia, que é a oração principal. Ou seja,
Parecia sorrirem as crianças. O que não pode é ficarem os dois verbos no plural. Fica errado, portanto: As crianças pareciam
sorrirem.
24)Quando o sujeito é formado por fração, o verbo concorda com o numerador .
Ex. Um terço dos alunos faltou. Dois terços dos alunos faltaram.
SINTAXE DE REGÊNCIA VERBAL ENOMINAL
Assistir
Transitivo direto ou indireto: significando dar assistência, prestar auxílio.
Ex: O médico assistiu o doente.
A mã e assistiu o filho nas atividades.
Transitivo indireto: significando ver, presenciar.
Ex.:Ele assistiu ao filme.
Transitivo indireto, significando caber, competir.
Ex.: Nã o lhe assiste o direito.
Intransitivo significando morar.
Ex.: Ele assistia em Paris.
Aspirar
Transitivo direto com o sentido de cheirar, inspirar, sorver.
Ex.:Ela aspirava o perfume.
Transitivo indireto, com o sentido de almejar, pretender.
Ex.: O jovem aspirava ao bem de todos.
Visar
Transitivo direto, com o sentido de pôr o visto.
Ex.: A moça visou o documento.
Transitivo direto, com o sentido de mirar.
Ex.: Ele visou o alvo.
Transitivo indireto, com o sentido de almejar, pretender.
Ex.: Visemos à paz interior.
Obs.: O acento de crase indica que existe a preposiçã o A, que o verbo exige.
Pagar e Perdoar
Pedem objeto direto de coisa e indireto de pessoa.
Ex.:Perdoemos o erro. Perdoemos aos inimigos. Perdoemos o erro aos inimigos.
Paguemos a dívida. Paguemos ao funcioná rio. Paguemos a dívida ao funcioná rio.
Avisar, Prevenir, Informar, Certificar e Cientificar
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Pedem objeto direto de coisa e indireto de pessoa, ou vice-versa.


Ex.: Avisei-o do perigo. Avisei-lhe o perigo.
É errado: Avisei-lhe do perigo. (dois objetos indiretos)
Preferir
Transitivo direto e indireto, com a preposiçã o A. Nã o admite expressõ es de intensidade, nem a
conjunçã o QUE (ou DO QUE).
Ex.: Prefiro mais a nataçã o ao futebol. (errado)
Prefiro nataçã o ao futebol. (certo)
Custar
Intransitivo, quando vem acompanhado de adjunto adverbial de preço ou valor.
Ex.: O livro custou quinhentos reais.
O livro custou caro.(Advérbio de preço)
Transitivo indireto, com o sentido de ser custoso.
Ex.: Custou ao aluno entender a liçã o.
Obj. ind. Sujeito
Obs.: É errada a construçã o em que a pessoa aparece como sujeito do verbo custar. O sujeito é
sempre o infinitivo. Assim, nã o se pode escrever “O aluno custou a entender.”
Chamar
Transitivo direto, com o sentido de pedir a presença.
Ex.: Chamei-o ao escritó rio. Chamei o amigo.
Transitivo indireto, significando clamar.
Ex.: Chamava por Deus. Chamou pelo amigo.
Transitivo direto ou indireto, com predicativo preposicionado ou não, quando significa
apelidar, qualificar.
Ex.: Chamei-o ignorante. Chamei-o de ignorante. Chamei-lhe ignorante. Chamei-lhe de
ignorante.
Esquecer, Lembrar, Recordar
São transitivos diretos.
Ex.: Esqueci o compromisso.

Como pronominais, são transitivos indiretos.


Ex.: Esqueci-me do compromisso.
Não se diz, portanto: Esqueci do compromisso.

Lembrar e recordar podem ser transitivos diretos e indiretos


Ex.: Lembrou ao amigo a hora do jogo.
Obs.:Também é errada a construção em que a coisa esquecida ou lembrada aparece como sujeito.
É um emprego estritamente literário.
Ex.: Esqueceu-me aquele tempo de ilusõ es.
Implicar
Transitivo indireto, significando proceder
Ex.: Ele implicou com o colega.
Transitivo direto, significando acarretar, pressupor
Ex.: O amor implica responsabilidade mú tua.
Obs.: Nã o se usa, com este sentido, a preposiçã o EM.
Proceder
Intransitivo, com o sentido de agir
Ex.: Ele nã o procedeu bem.
Transitivo indireto, com o sentido de dar início
Ex.:O juiz procedeu ao interrogató rio.
Querer
Transitivo direto, significando desejar
Ex.: Ele quer o livro.

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Transitivo indireto, com o sentido de gostar


Ex.:Eu lhe quero bem.
Agradar
Transitivo direto, significando fazer agrado, carinho
Ex.: A mã e agradou o filho.
Transitivo indireto, com o sentido de ser agradável
Ex.: Isto nã o agradou ao professor.
Responder
É transitivo direto em relação à coisa respondida, isto é, à resposta dada.
Ex.: Ele respondeu que iria.
É transitivo indireto em relação à pessoa ou coisa a que se responde.
Ex.: Respondi à carta. Respondemos ao amigo.
Obs.: Respondeu ao amigo que iria. (transitivo direto e indireto)
Pedir, Suplicar, Implorar
Sã o transitivos diretos e indiretos. Nã o devem ser usados com PARA, a menos que esteja oculta a
palavra licença.
Ex.: Pedi para que o professor nã o demorasse. (errado)
Pedi ao professor que não demorasse. (certo)
O menino pediu para sair. (certo: pediu licença)
Satisfazer, presidir, ajudar
São transitivos diretos ou indiretos.
Ex.: Satisfiz o regulamento. (ou ao regulamento)
Presidi a reunião. (ou à reunião)
Ajudei a velhinha. ( ou à velhinha)

São verbos transitivos diretos:


Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, visitar, ofender, elogiar, magoar,adorar, apreciar,
detestar, odiar, admirar, namorar.
Ex.: Ela adora o marido. Estimo o colega. Visitou a prima. Amo meu filho. Abençoei o filho. Louvemos
o Mestre. Elogiaram nosso irmã o, Namorei aquela moça.
Obs.: Nã o podem, dessa forma, ter o pronome LHE como complemento.
Casos particulares:
Empregam-se os pronomes EU e TU como sujeito ou predicativo; MIM e TI como
complementos, sempre preposicionados.
Ex.: Isto é para eu fazer. Aquilo é para mim?
Entre mim e ti, nada mais existe.
Obs.: Com preposição acidental (exceto, menos, salvo, segundo, conforme etc.),
empregam-se EU e TU.
Ex.: Exceto eu, todos saíram.

Verbo transitivo indireto não se usa na voz passiva


Ex.: O filme foi assistido por todos. (errado)
Todos assistiram ao filme. (certo)
Em períodos formados com pronomes relativos, se o verbo da oração adjetiva pedir
preposição, esta ficará antes do relativo
Ex.: A fruta de que mais gosto é manga. (gostar de)
Ana, em cuja palavra confio, nos ajudará. (confiar em)
O aluno com quem conversei é muito esforçado. (conversar com)
Teu pai, ao qual me dirigi confiante, ajudou-me logo. (dirigir-se à)

Um complemento ou adjunto preposicionado não pode referi-se a verbos de regência diferente.


Ex.: Entrou e saiu de casa. (errado)
Entrou em casa e de lá saiu. (certo)

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O pronome LHE, como objeto indireto, é usado geralmente em relação a pessoas.Assim, certos
verbos não admitem complemento representado por tal pronome.
Ex.:Assistimos ao filme = Assistimos a ele (e nã o LHE)
Visamos ao bem comum = Visamos a ele (e não LHE)
Proceder à revisão = Proceder a ela (e não LHE)
Anuímos ao pedido = Anuímos a ele ( e não LHE)
Aludiu ao regulamento = aludiu a ele (e não LHE)
MAS: Assisti ao doente = Assisti-lhe
Usa-se AONDE quando o verbo da oração pede a preposição A
Ex.: Aonde iremos? (ir a algum lugar)
Mas: Onde estamos?
Sujeito de um verbo no infinitivo não pode estar unido a preposição
Ex.: Antes de ele sair, falou com a mã e. (e nã o DELE)
Está na hora de o menino estudar (e nã o DO)
Observação Final:
À s vezes, a palavra que exige preposiçã o nã o é o verbo, mas um nome. Temos entã o a REGÊNCIA
NOMINAL.
Veja a regência das seguintes palavras:
Alheio a amigo de amoroso com, para com ansioso por ou de
Apto a ou para atento a, em bom para certeza de
Compatível com confiante em contemporâneo de cuidadoso com
Entendido em escasso de essencial para estranho a
Firme em generoso com hábil em hostil a
Idêntico a inútil para leal a medo de ou a
Morador em negligente em obediente a parecido com ou a
Perito em pródigo de, em próximo a, de rebelde a
Residente em sedento de, por dúvida de útil a ou para

ESTUDO DA CRASE
Chama-se crase a fusão de duas vogais iguais em uma só. Quando essa união se dá entre a preposição A e o artigo
ou demonstrativo A, usa-se o acento de crase.
EX.: Vamos a a praia. Vamos à praia.
Para saber se existe o acento de crase, usam-se dois artifícios, que resolvem boa parte do
problema.
1) Com nomes próprios de lugar.
Troca-se o verbo que pede a preposição A pelo Verbo VIR. Se aparecer DA, usa-se o acento na frase
primitiva.
EX.: Fui à Bahia. (Vim da Bahia)
Mas: Fui a Curitiba. (Vim de Curitiba)
2) Com nomes comuns.
Troca-se o nome feminino por um masculino. Aparecendo AO, existe o acento de crase.
EX.: Sejamos úteis à sociedade. (Sejamos úteis ao povo.)
Mas: Encomendamos a revista. (Encomendamos o Jornal.)

IMPORTANTE: Só se usa acento de crase antes de palavra feminina, clara ou oculta.


EX.: Diga à professora que voltarei.
Usava um chapéu à Napoleão. (à moda)
Iremos à Conde de Bonfim. (à Rua)
Leve isto à José Olímpio. (à editora)
Casos Obrigatórios
1) Nas locuções adverbiais formadas por palavras femininas.
EX.: Ele saiu às pressas. Foi levado à força. Às vezes íamos lá .
Obs: Não levam acento de crase as de instrumento, embora alguns autores recomendem
seu emprego.
EX.: Escreveu o bilhete a máquina. Pintou a casa a tinta.
2) Nas locuções prepositivas formadas por palavras femininas.
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EX.: Saiu à procura de um médico. Ficamos à frente do grupo. Agiu à vista de todos.
3) Nas locuções conjuntivas formadas por palavras femininas.
EX.: Progrediremos à medida que trabalhamos. À proporção que estudares, progredirá s.
4) Com a palavra HORA, quando indica o momento exato em que ocorre alguma coisa. Pode estar oculta.
EX.: Saiu à s duas horas. Ele voltará à uma.
5) Com os pronomes demonstrativos AQUELE, AQUELA, AQUILO.
EX.: Diga isso à quela senhora (a aquela).
6) Com pronome demonstrativo A.
EX.: Refiro-me à que chegou agora. (a aquela; ao que).
7) Com o pronome relativo A QUAL.
EX.: Minha mã e, à qual sempre obedeci, ensinou-me a ser honrado. (Meu pai, ao qual...)
8 Com a expressão à vista, significando o posto de a prazo.
EX.: Comprou roupas à vista.
Obs.: Alguns autores nã o admitem o acento, mesmo significando o contrá rio de a prazo. É
questã o polêmica.
Casos Facultativos
1) Com os pronomes adjetivos possessivos no singular.
EX.: Eu escrevi à sua irmã. Eu escrevi a sua irmã.
Obs: Se o pronome estiver no plural, temos:
Escrevi às suas irmãs. (Obrigatório.)
Escrevi a suas irmãs. (Proibido: o a é apenas preposição.).
2) Antes de nome de mulher. EX.: Direi isso à Luciana. (ou a)
3) Depois da Preposição ATÉ. EX.: Vamos até à praça. Vamos até a praça.

Casos Proibitivos
1) Antes de masculino. EX.: Eles foram a pé. Pediu um bife a cavalo. Estamos a par de tudo.
2) Antes de pronomes pessoais, de tratamento e indefinidos.
EX.: Mostre a ela a resposta. Jamais pedi tal coisa a V.Sa. Deu o livro a
alguma colega.
Obs.:Podem vir precedidos de (à) os pronomes de tratamento Senhora, Senhorita,
Madame e Dona, este ú ltimo quando antecedido de adjetivo.
EX.: Entregue isto à Senhora Josefina. Referiu-se à simpática Dona Augusta.
3) Antes de verbo. EX.: Pôs-se a chorar o menino.
4) Em qualquer frase que apresente sentido indefinido. EX.: Jamais assisti a peça tão fraca. (a uma peça.)
5 ) Em expressões formadas por palavras repetidas. EX.: Tomou o remédio gota a gota.
6) Quando o A está antes da palavra no plural. EX.: Só falava a pessoas de bom senso.
7) Com a palavra casa, quando não está determinada ou qualificada.
EX.: Irei a casa logo. Mas: Irei à casa de meus tios. Fui à casa nova.
8) Com a palavra distância, quando não está especificada.
EX.: Ele ficou a distância. Ficamos a grande distância.
Mas: O menino ficou à distância de cem metros.
9) Com a palavra terra, quando significa oposição a bordo.
EX.: Os marujos foram a terra. Mas: Irei à terra natal.

10) Antes de nomes de vultos históricos. EX.: Fez alusão a Joana D’arc.
11) Antes de Nossa Senhora e Maria Santíssima. EX.: Ele fez uma prece a Nossa Senhora.
Obs: Antes de Virgem Maria, existe crase. EX.: Ele orou à Virgem Maria.

CUIDADO! Diz-se das sete às nove horas, ou de sete as nove horas. É errado: de sete às nove horas.

SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL


Na forma verbal simples
Emprego da próclise
Pró clise é a colocaçã o do pronome á tono antes do verbo. Ocorre quando alguma palavra atrai o
pronome.
Possui estas característica:
1) Os pronomes indefinidos, relativos e interrogativos.
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Ex.: * Alguém me chama. * Quem o chamou? * O livro que lhe mostrei é ótimo.
2) Os advérbios que não peçam pausa. Ex.: * Aqui se trabalha.
3) As conjunções subordinativas: Ex.: * Quando te encontrei, já era tarde.
Obs.:Também se usa próclise nas frases optativas (exprimem desejo) e quando há gerúndio precedido pela
preposição EM.
Ex.: * Deus te ajude! * Em se falando de esportes, ele se alegrou.
Emprego da ênclise
Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo. Ocorre quando nenhuma palavra exige a próclise. Assim temos:
1) No início do período. 3) Com o verbo no imperativo afirmativo.
Ex.: Respondeu-me com precisão. Ex.:Meu filho, diga-me uma coisa.
2) Em orações iniciadas por gerúndio. Ex.:Paulo sairá, levando-te com ele.
Emprego da mesóclise
Mesó clise é a colocaçã o do pronome dentro do verbo. Ocorre com o verbo no futuro do presente ou
do pretérito, quando nã o há nã o há nenhuma palavra exigindo a pró clise.
Ex.:Encontrá-lo-ei em casa. Mas: Nunca o encontrarei em casa.
Próclise facultativa
É facultativo o uso da próclise nos seguintes casos:
1) Com os substantivos. Ex.:Paulo se levantou. Paulo levantou-se.
2) Com os pronomes pessoais e demonstrativos.
Ex.: Ele o trouxe. Ele trouxe-o. * Isto me agrada. Isto agrada-me.
3) Com as conjunções coordenativas. Ex.:Chegou tarde, mas me encontrou. Chegou tarde, mas encontrou-me.

4) Com o infinitivo pessoal precedido de não.


Ex.:Não lhe falamos do problema, para não o incomodar. * Não lhe falamos do problema, para não incomodá-
lo.
Colocação nas locuções verbais
A colocação pronominal vai depender, aqui, de estar o verbo principal no gerúndio, no infinitivo ou no particípio.
Assim, temos:
1) Com infinito ou gerúndio.
Ex.: * Desejo escrever-lhe. (certa) * Estava-lhe escrevendo. (certa)
 Desejo-lhe escrever. (certa) * Estava escrevendo-lhe. (certa)
 Lhe desejo escrever. (errada) * Lhe estava escrevendo. (errada)
Desejo lhe escrever. * Estava lhe escrevendo. (aceita – para o Sacconi e o Cegalla;
errado para alguns outros gramáticos)
Havendo palavra que atraia o pronome, temos as seguintes possibilidades:
Nunca lhe desejo escrever. * Nunca desejo escrever-lhe.
Obs.: O emprego do gerúndio é rigorosamente igual ao do infinitivo.
2) Com particípio.
Ex.: * Tinha-lhe escrito (certa) * Tinha escrito-lhe. (errada)

Tinha lhe escrito. (aceita) * Lhe tinha escrito. (errada)


Nas locuções verbais, havendo palavra que atraia o pronome, temos, para o Cegalla, temos:
Não me devo calar. * Não devo-me calar. * Não
devo me calar
Obs.: Com preposição entre o auxiliar e o principal, há duas construções possíveis.
Ex.: ‘* Deixou de lhe falar. * Deixou de falar-lhe.
Observações finais
Como se viu pelos exemplos, infinitivo e gerúndio admitem ênclise; particípio, não.
Segundo a gramática tradicional, consideramos errada a colocação do pronome átono solto entre dois verbos. No
entanto, há uma tendência muito grande de aceitar-se como válida tal colocação. Muitas bancas de concurso têm
considerado correto tal emprego. Assim, só por eliminação é possível resolver uma questão em que ocorra o
pronome entre dois verbos sem prender-se ao auxiliar.
Ex.: Preciso-lhe dizer algo.(certo) * Preciso lhe dizer algo. (certo ou errado)
Com duas palavras atrativas, pode o pronome ficar entre elas. É o que se chama apossínclise.
Ex.: Já me não querem falar.
Havendo palavra ou expressão entre vírgulas, será obrigatória próclise, caso tenha sido
usada uma palavra atrativa antes das vírgulas.
Ex.: Sempre, meus amigos, me interesso por esse assunto.
CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÕES DO SE
Morfologicamente a palavra SE pode ser um substantivo, um pronome ou uma conjunção.

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1. O substantivo SE
É o emprego mais raro. Ocorre quando nomeamos a própria palavra, como no título desta matéria. Caracteriza-se por vir
acompanhado de artigo. Ex.: O se pode ser um pronome pessoal.
Sintaticamente, o SE pode exercer qualquer função substantiva.
2. O pronome SE
O SE, como pronome, apresenta grandes diversidade de funções sintéticas. Trata-se de um pronome pessoal oblíquo átono da
terceira (singular ou plural). Ele pode ser:
a) Pronome apassivador
Forma ao lado de verbos transitivos diretos ou verbos transitivos indiretos, a voz passiva pronominal ou
sintética.
Ex.: Elaboraram-se vários projetos. (= Vários projetos foram elaborados - Passiva analítica)
b) Índice de Indeterminação do Sujeito
Ao lado de verbos que não admitem voz passiva (intransitivos, transitivos indiretos e de ligação), o
pronome SE pode indicar a indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo pode estar sempre na
terceira pessoa do singular.
Ex.: * Dormia-se demais naquela casa. (V. INT. + SE)
 Aspira-se a um nível de vida digno. (V.T.I. + SE)
 Sempre se é responsá vel pela vida. (V.L. + SE)
c) Pronome Reflexivo
O SE é pronome reflexivo nas construções da chamada voz reflexiva do verbo. Lembre-se de que, nessa
voz verbal, o sujeito e o objeto verbal pertencem à mesma pessoa gramatical. Dessa forma, o sujeito
realiza o processo verbal sobre si mesmo, identificando-se com o objeto. De acordo com a transitividade
verbal, o pronome SE pode ser objeto direto ou indireto, equivalendo a si mesmo.
Ex.: Talvez ele se prepare para o encontro. (pron. reflexivo exercendo a função de objeto direto).
O candidato se arrogou o direito de não intervir. (pron. reflexivo exercendo função de objeto indireto)
d) Pronome Recíproco
Também neste emprego o pronome se surge nas construções da voz reflexiva. A particularidade deste
caso é a existência de um sujeito simples plural ou de um sujeito composto, o que faz com que os
integrantes desse sujeito exerçam o processo verbal, um sobre o outro. Também neste caso, o pronome
pode ser objeto direto ou indireto, de acordo com a transitividade verbal. Note que se o SE é pronome
recíproco, equivale à expressão um ao outro.
Ex.: * Os jogadores se abraçaram. ( pronome recíproco – objeto direto)
 Amigo e amiga deram-se as mã os afetuosamente. (pronome recíproco – objeto indireto)
e) Pronome integrante do Verbo
Há verbos que são essencialmente pronominais, isto é, são sempre apresentados e conjugados com o
pronome. Não se deve confundi-los com os verbos reflexivos, que são acidentalmente pronominais. Os
verbos essencialmente pronominais geralmente referem-se a fenômenos mentais:
Indignar-se, ufanar-se, atrever-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se
queixar-se, etc.
Ex.: * Ele não se indignou de entrar. * Arrependeu-se amargamente daquele
gesto.
f) Pronome Expletivo ou de Realce
O SE é considerado pronome expletivo ou de realce, quando ocorre, principalmente, ao lado de verbos
de movimento ou que exprimem atitudes da pessoa em relação ao próprio corpo ( ir-se, partir-se, chegar-
se, passar-se, rir-se, sentar-se, sorrir-se, etc.), em construções que não apresenta nenhuma função
essencial para a compreensão da mensagem.
Trata-se de um recurso estilístico, um reforço de expressão.
Ex.: * Foi-se o tempo da ingenuidade.
 Passaram-se longos segundos e nada aconteceu.
 Talvez se risse da minha insegurança.

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g) Sujeito de um infinitivo
Já estudamos as construções em que os pronomes oblíquos podem atuar como sujeito. Trata-se das
estruturas formadas pelos auxiliares causativos (deixar, mandar, falar, e ler) e sensitivos (ver, ouvir,
sentir, etc.) quando seguidos de objeto direto na forma de oração reduzida. Nesse caso, o pronome atuará
sintaticamente como sujeito:
Ex.: Deixou-se ficar à janela a tarde toda.
3. A conjunção SE
Atuando como conjunção, o SE introduz oração subordinada. Lembre-se de que as conjunções não exercem função sintática,
constituindo meros conectivos.
a) Conjunção Subordinada Integrante
Neste caso, o SE introduz orações subordinadas substantivas.
Ex.: * Não sei se tudo isso vale a pena. ( oração subordinada substantiva objetiva direta.)

Não se sabe se essa versão é verdadeira. (or. Subord. Subst. subjetiva – pron. apassivador).
b) Conjunção Subordinativa Condicional
Introduz orações subordinadas adverbiais condicionais. É sempre bom lembrar que essas orações exprimem a condição
necessária para que se realize ou deixe de realizar o fato expresso na oração principal. Essa relação também se pode dar num
nível hipotético.
Ex.: * Se o acordo fosse cumprido, toda essa desordem seria evitada.

Se ele for, não irei.


c) Conjunção Subordinativa causal
Introduz orações subordinadas adverbiais causais em estruturas frasais interrogativas. Note, nos exemplos abaixo, de Carlos
Drummond de Andrade, como a conjunção SE tem valor equivalente às locuções causais: visto que, já que, uma vez que.
Ex.: Meu Deus, por que me abandonastes
Se sabias que eu não era Deus
Se sabias que eu não era fraco.
A PALAVRA “QUE”
Como conectivo pode ser:
01. Conjunção subordinada comparativa (em frases comparativas de superioridade ou inferioridade, antes de mais ou menos).
Ex.: * Ela sozinha sabe mais que todos nós juntos.

Eles comeram menos sanduíches do que eu.


02. Conjunção subordinada consecutivas (antecedida de tal, tamanho, tanto ou qualquer outro intensificador.
Ex.: * Ela sabe tanto que todos a respeitam.

Possuía tamanho prestígio que ninguém deixava de elogiá-la.


03. Conjunção subordinada integrante ( introduzindo orações substantivas).
Ex.: * É preciso que ele estude mais. (oração subordinada substantiva subjetiva)

Eu descobri que ele fugiu. (oração subordinada substantiva direta)


04. Conjunção coordenativa explicativa (equivalente a porque).
Ex.: feche a porta que está ventando. (= porque está ventando)
05. Pronome Relativo (com antecedente e substituível por qual).
Ex.: Desconheço o livro que ele indicou. (o qual ele indicou)
06. Substantivo (quando substantivado por um determinativo.)
Ex.: Ela possuía um quê de especial
07. Pronome substantivo interrogativo (em frase interrogativa, substituindo um substantivo).
Ex.: * Que você deseja? * Queria saber que você fez.
08. Pronome adjetivo interrogativo (em frase interrogativa, acompanhado de um substantivo).
Ex.: * Que livro você deseja? * Gostaria de saber que atitude ela tomou.
09. Pronome substantivo indefinido (em frase interrogativa, substituindo um substantivo).
Ex.: Ele me disse não sei o quê.
10. Pronome adjetivo indefinido (em frase interrogativa, acompanhado um substantivo).
Ex.: Desconheço que livros ele indicou.
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11. Partícula expletiva ou de realce (desnecessária à frase, usada como elemento enfático.
Ex.: “Oh! Que saudades que eu tenho.”
12. Interjeição (em frases exclamativas)
Ex.: Mas que coisa! Um homem tão sério.
13. Preposição (equivalente a DE).
Ex.: Temos que estudar bem mais.
14. Advérbio de intensidade (quando intensifica um adjetivo).
Ex.: Que estranho foi o seu comportamento!
Funções Sintáticas dos pronomes Relativos
Funções sintáticas do QUE
1. Sujeito
Primeiro é bom lembrar que os pronomes relativos são conectivos, isto é, iniciam uma nova oração. Nesta nova oração, os
pronomes relativos exercem a função sintática que seria exercida pelo antecedente.
Ex.: Ele encontrou o aluno que tirou 1o lugar.
O pronome relativo QUE exerce a função sintática que seria exercida pelo Aluno (seu antecedente).
Fazendo a pergunta “quem é que?” ao verbo para descobrir o sujeito da 2a oração, teríamos:
Quem é que tirou? A resposta – o aluno – é o sujeito.
O pronome relativo QUE funciona sintaticamente como sujeito porque está substituindo “ o aluno”, seu antecedente.
2. Objeto Direto
Ex.: Este é o carro que meu pai vendeu.
Quem vende, vende alguma coisa. “Vender” é transitivo direto.
“ Meu pai vendeu o carro. (= objeto direto), o pronome relativo QUE é objeto direto.
3. Objeto Direto Preposicionado
Ex.: Estes sã o os parentes a quem amamos.
Quem ama, ama a alguém ou alguma coisa. Amar é transitivo direto. Amamos os parentes. ( objeto
direto)
Entretanto o pronome relativo QUEM apresenta a preposiçã o A, por isso é um objeto direto
preposicionado.
4. Objeto Indireto
Ex.: Estes são os parentes, a quem nos referíamos.
Quem se refere, se refere a alguém ou a alguma coisa, o verbo referir-se é transitivo indireto. Nós nos referimos AOS
PARENTES. (= objeto indireto). O pronome QUEM veio acompanhado por preposição exigida pelo verbo e é um objeto
indireto.
Obs.: A diferença entre A QUEM ( objeto indireto) e o A QUEM (objeto direto preposicinado) é que este último é substituível
pelo pronome QUE.
Ex.: “Estes são os parentes que amamos.” ( o pronome QUE é objeto direto).
5. Complemento nominal
Ex.: Estes são os parentes a quem ele fez referência.
Quem faz referência, faz referência A ALGUÉM ou A ALGUMA COISA. “Ele fez referência aos parentes.” O pronome
relativo A QUEM é complemento nominal porque seu antecedente completa o sentido do substantivo referência. Referência não
é verbo, é nome.
6. Agente da passiva
Ex.: Aqui estão os homens por quem você foi enganado.
A segunda oração está na voz passiva porque o sujeito (você) está sofrendo a ação verbal ( de ser enganado). A presença do
verbo ser como auxiliar comprova a voz passiva. Na voz passiva, o sujeito sofre a ação do verbo e quem a pratica recebe o nome
de Agente da passiva. “Você foi enganado pelos homens.” O pronome relativo POR QUEM é o agente da passiva.
CAPÍTULO VII
ESTILÍSTICA
Parte da gramática que estuda as Figuras e os Vícios de Linguagem.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de linguagem, também chamadas figuras de estilo, são recursos especiais de que se vale quem fala ou
escreve, para comunicar à expressão mais força e colorido, intensidade e beleza.
Podemos classificá-las em três tipos:

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1- Figuras de palavras ( ou tropos)


2- Figuras de construção ( ou de sintaxe)
3- Figuras de pensamento

O estudo das figuras de linguagem faz parte da estilística.

1. FIGURAS DE PALAVRAS
1. Compare estes exemplos:
A) O tigre é uma fera. [Fera = animal feroz: Sentido próprio, literal, normal]
B) Pedro era uma fera. [Fera = Pessoa muito brava: Sentido figurado, ocasional]

No exemplo B, a palavra fera sofreu um desvio na sua significação própria e diz muito mais do que a expressão
vulgar “pessoa brava”. Semelhantes desvios de significação a que são submetidas as palavras, quando se atingir um
efeito expressivo, denominam-se figuras de palavras ou tropos (do grego trópos, giro, desvio).
SÃO AS SEGUINTES AS FIGURAS DE PALAVRAS:
a) Metáfora: Ë o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica
comum entre dois seres ou fatos.
O seguinte exemplo colhido em Crônicas Escolhidas de Rubem Braga esclarece a definição:
“O pavão é um arco-íris de plumas.”Isto é:
O pavão, com sua cauda armada em forma de leque multicolorido, é como um arco-íris de plumas.
NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DO CEGALLA
Entre os termos pavão e arco-íris existe uma relação de semelhança, uma característica comum: um semicírculo ou
arco multicor.
A – Pavão B – Arco-íris C- Semicírculo multicor
Outros exemplos de metáforas:
 O luar feria pedrinhas alvas no caminho”. (Graciliano Ramos) * Toda profissã o
tem seus espinhos.
 Lá fora, a noite é um pulmã o ofegante.”(Fernando Namora) * As derrotas e as
dificuldades sã o amargas.
 Mas o empregado nã o se dobrou a esses sofismas”. (Carlos D.A.) * Murcham-
lhe os entusiasmos da mocidade.
 Que negro segredo guardava no porã o da alma?”(Autran D.) * Cai a tinta da treva sobre
o mundo.”
Dado o seu caráter enfático, incisivo, direto, a metáfora produz impacto em nossa sensibilidade: daí sua grande
força evocativa e emotiva. É a mais importante e frequente figura de estilo e encontra-se aliada a outras figuras,
como hipérbole e a personificação.
Obs.: Não confundir metáfora com a comparação. Nesta, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos
comparativos(como, tal, qual, etc.):
 Nero foi cruel como um monstro. (comparaçã o) * Nero foi um
monstro.(metá fora).
b) Metonímia: Consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Há metonímia quando se emprega:
1º ) o efeito pela causa:
 Os aviõ es semeavam a morte. = (bombas mortíferas) [as bombas = a causa; a morte = o
efeito]
2º ) o autor pela obra:
 Nas horas de folga lia camões. [Camõ es – a obra de Camõ es]
 Um Picasso vale uma fortuna. [Picasso = quadro de Picasso]
3º ) O continente pelo conteúdo
 Tomou uma taça de vinho. [= o vinho contido na taça]
 A terra inteira chorou a morte do Santo Pontífice. [= os habitantes da terra]
4º ) o instrumento pela pessoa que o utiliza:
 Ele é um bom garfo. [= comedor, comilã o, glutã o]
 As penas mais brilhantes do país reverenciaram a memó ria do grande morto. [ os escritores]
5º ) o sinal pela coisa significada:
 Que as armas cedam à toga [isto é, que a força militar acate o direito]
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 O trono estava abalado [isto é, o império]


 Os partidários da coroa eram poucos. [=governo moná rquico]
6º ) o lugar pelos seus habitantes ou produtos:
 “A América reagiu e combateu.” [=os habitantes da Amércia] (Latino Coelho)
 Aprecio o madeira. [=o vinho fabricado na ilha da madeira]
7º ) o abstrato pelo concreto:
 A mocidade é entusiasmada. [mocidade = moços]
 “Difícil conduzir aquela bondade trôpega ao cá rcere, onde curtiam pena os malfeitores.”[bondade =
o bom velho](Graciliano Ramos]
8º ) a parte pelo todo:
 Ele nã o tinha teto onde se abrigasse. [teto = casa]
 Má rcia completou ontem vinte primaveras. [primaveras = anos]
 Joã o trabalha dobrado para alimentar oito bocas. [bocas = pessoas]
9º ) o singular pelo plural:
 O homem é mortal. [o homem = os homens]
 “Foi onde o paulista fundou o país da esperança.”(Cassiano Ricardo) [=Os habitantes do Estado de
Sã o Paulo]
10º ) a espécie ou a classe pelo indivíduo:
 “Andai como filhos à luz.” Recomenda-nos o Apóstolo (para dizer Sã o Paulo). [Sã o Paulo (indivíduo)
foi um dos apó stolos(espécie).]
11º ) o indivíduo pela espécie ou classe:
 Os mecenas (protetores) das artes. Os atilas (destruidores) das instituiçõ es, O Judas(traidor) da
classe
 “Nã o é paternalismo de nenhum mecenas arquimilioná rio.”(Raquel de Queiró z)
12º ) A matéria pelo objeto:
Os mortais ( em vez de os homens). Os irracionais. (= os animais)
13º ) A matéria pelo objeto:
 Tanger o bronze (o sino)
 Tinir dos cristais (copos)
 Um níquel (moeda)
 “O Cristianismo inventou o ó rgã o e fez suspirar o bronze.”(Chateaubriand) [bronze = sino]
c) Perífrase ou Antonomásia
É uma expressão que designa os seres através de algum de seus atributos, ou de um fato que os
celebrizou:
 Das entranhas da terra jorra o ouro negro [= petró leo]
 O Rei dos animais foi generoso [=o leã o]
 O Poeta dos Escravos morreu moço [Castro Alves]
 Os urbanistas tornarã o ainda mais bela a Cidade Maravilhosa. [o Rio de Janeiro]
Obs.: À estilística só interessam perífrases com valor expressivo. Quando a referência é a nomes próprios, convém
que todos os elementos que constituem a antonomásia estejam grafados com inicial maiúscula, com exceção dos
vocábulos átonos.
d) Sinestesia: É a transferência de percepções da esfera de um sentido para a de outro, do que resulta uma fusão de impressões
sensórias de grande poder sugestivo. Ex:
 Sua voz doce e aveludada era uma fusã o em meus ouvidos.
{voz: sensaçã o auditiva; doce: sensaçã o gustativa; aveludada: sensaçã o tá til}
 Em seu olhar gelado percebi uma ponta de desprezo.
 “O grito friorento das marrecas povoava de terror o ronco medonho da cheia.” (Bernardo É lis).
e) Catacrese: É o emprego impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou ignorância
do seu étimo. Exemplos

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 Formigueiro humano ( formigueiro = porçã o de formigas) * Péssima caligrafia ( caligrafia = boa


letra)
 Ferradura de prata (ferradura = peça de ferro) * Embarcar num aviã o
( embarcar = tomar barca)
Modernamente ainda se consideram como CATACRESE as metáforas viciadas ou seja, as metáforas que, pelo uso
constante, perderam seu valor estilístico e se formaram graças à semelhança de forma existente entre os seres:
 pé de mesa * braço de cadeira * dente de alho
* barriga da perna
 cabeça de alfinete * pé de goiaba * boca do estô mago
* boca do tú nel

2. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
1. Compare as duas maneiras de construir esta frase:
 Os homens paravam, o medo no coraçã o. * Os homens pararam,
com o medo no coraçã o.
Nota-se que a primeira construção é mais concisa e elegante.
Desvia-se da norma estritamente gramatical para atingir um fim expressivo ou estilístico. Foi com esse intuito que
assim a redigiu Jorge Amado.
A essas construções que se afastam das estruturas regulares ou comum e que visam transmitir à frase mais concisão,
expressividade ou elegância, dá-se o nome de figuras de construção ou de sintaxe.

2. São as mais importantes figuras de construção:


a) Elipse: É a omissão de um termo ou oração que facilmente podemos subentender no contexto. É uma espécie de economia de
palavras.
Obs.: Nã o há elipse de sujeito. Sujeito elíptico seria equivalente ao sujeito oculto,
designaçã o também impró pria.
São comuns as elipses dos pronomes sujeitos, dos verbos e de palavras de ligação
(preposições e conjunções):
 Joã o estava com pressa. Preferiu nã o entrar. [elipse do sujeito ele]
 As mã os eram pequenas e dos dedos, delicados [elipse do verbo eram]
 “As quaresmas abriam a flor depois do carnaval; os ipês, em junho.”(Raquel de Queiró z).
[Isto é: os ipês abriam a flor em junho.]
 Nossa professora estava satisfeita, como, aliá s, todas as suas colegas.
[isto é: como, aliá s, estavam satisfeitas todas as suas colegas.]
A elipse das conjunções e preposições assegura à frase concisa, leveza e desenvoltura:
 “Só aí me inteirei de que havia sofrido e era boa.”(Graciliano Ramos) [ou seja: e de que era boa]
 Se trabalhares e fores honesto, será s feliz. [= e se fores honesto]
Pode ocorrer e elipse total ou parcial de uma oração:
Eu já tinha visto aquela moça, mas não sabia onde.
[isto é: mas não sabia onde a tinha visto]
Podem ser consideradas casos de elipses as chamadas frases nominais, organizadas sem verbo.
Exemplos:
 “Bom rapaz, o verdureiro, cheio de atençõ es para com os fregueses.” (Carlos Drumond de Andrade)
 “Céu baixo, ondas mansas, vento leve.” (Adonias Filho)
 “Aquela hora, quase deserta a Praia de Botafogo.” (Olavo Bilac)
As frases nominais de largo uso na literatura atual, são particularmente adequadas para a descrição de cenas estáticas, de
ambientes parados, sem vida.
Observação: Uma espécie de elipse é o ZEUGMA, que consiste na supressão de uma expressão que facilmente o identifique.
Exemplos:
 Alguns alunos estudam, outros não. ( por: alguns alunos estudam, outros alunos, não estudam)
 Comprei alguns abacates e peras. ( por: Comprei alguns abacates e algumas peras)
b) Pleonasmo: É o emprego de palavras redundante, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão. Exemplos:
 “Foi o que vi com meus pró prios olhos.”(Antô nio Calado)
 “Sorriu para Holanda um sorriso ainda marcado de pavor.”(Viana Moog)
 “Tenha pena de sua filha, perdoe-lhe pelo divino amor de Deus.” (Camilo castelo Branco)
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 seu leito era a pedra fria, a pedra dura.


Obs.: O pleonasmo, como figura de linguagem, visa a um efeito expressivo e deve obedecer ao bom gosto. São
condenáveis, pôr viciosos, pleonasmo como: descer para baixo; entrar para dentro; subir para cima; a ilha fluvial do
rio Araguaia; a monocultura exclusiva de uma planta, escrever a sua autobiografia, produzir bom produtos, etc.
c) Polissíndeto: É a repetição intencional do conectivo coordenativo (geralmente a conjunção ). É particularmente eficaz para
sugerir movimentos contínuos ou séries de ações que se sucedem rapidamente:
 “Trejeita, e canta, e ri nervosamente. “(Antô nio Tomá s)
 “Pô r que é a beleza vaga e tênue, falaz e vã e incauta e inquieta.
 “Mã o gentil, mas cruel, mas traiçoeira.”(Alberto de Oliveira)
d) Inversão: Consiste em alterar a ordem normal dos termos ou orações com o fim de lhes dar destaque:
 “Passarinhos, desisti de Ter.”(Rubens Braga)
 “Justo ela diz que é, mas eu nã o acho nã o.”(Carlos D.A.)
 “Por que brigavam no meu interior esse de sonho nã o sei.”(Graciliano Ramos)
 “Tã o leve estou que já nem sombra tenho.”(Má rio Quintana)
Obs.: O termo que desejamos realçar é colocado, em geral, no início da frase.
e) Anacoluto: É a quebra ou interrupção do fio da frase, ficando termos sintaticamente desligados do reto do período, sem função.
O termo sem nexo sintático coloca-se, em geral, no início da frase para se lhe dar realce.
 Pobre, quando come frango, um dos dois está doente.
 “Eu, nã o me importa a desonra do mundo.”(Camilo Castelo Branco)
 “Essas criadas de hoje, nã o se pode confiar nelas.”(Aníbal Machado)
O anacoluto, fato bastante comum na língua oral, deve ser usado na expressã o escrita, com
sobriedade e consciência.
f) Silepse: Ocorre esta figura quando efetuamos a concordância não com os termos expressos, mas com a idéia a eles associadas
em nossa mente.
A silepse, ou concordância ideológica, pode ser:
a) De gênero:
 Vossa Majestade será informado acerca de tudo. [Vossa Majestade = o rei]
 “Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove. [=a cidade de Ouro Preto]”(Olavo Bilac)
 “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.” [=eu sou novo] (Guimarã es Rosa)
b) de número:
 “Corria gente de todos os lados, e gritavam.”(Mario Barreto)
 “O casal de patos nada disse, pois a voz das ipecas é só um sopro. Mas espadanaram, ruflaram e
voaram embora.”(Guimarã es Rosa)
c) de pessoas
 Ele e eu temos a mesma opiniã o. [ele e eu = nó s]
 “Aliá s todos os sertanejos somos assim.”(Raquel de Queiró z)
g) Onomatopeia: Consiste no aproveitamento de palavras cuja pronúncia imita o som ou a sua voz natural dos seres. É um recurso
fonêmico ou melódico que a língua proporciona ao escritor.
 “Pedrinho, sem mais palavras, deu rédea e, lept! Arrancou estrada afora.”(Monteiro Lobato)
 “O som, mais longo, retumba, morre.”(Gonçalves Dias)
 “O longo vestido longo da velhíssima senhora frufrulha no alto da escada.”(Carlos D.A.)
Obs.: As onomatopéias, como nos três últimos exemplos, podem resultar da aliteração (=repetição de fonemas nas
palavras de uma frase ou de um verso).
h) Repetição: Consiste em reiterar (repetir) palavras ou orações para intensificar ou enfatizar a afirmação ou sugerir insistência,
progressão:
 “O surdo pede que repitam, que repitam a ú ltima frase.”(Cecília M.)
 “Tudo, tudo parado: Parado e morto.”(Má rio Palmérico)
 “Ia-se pelos perfumistas, escolhia, escolhia, saía toda perfumada.” (José Geraldo Vieira)

3. FIGURAS DE PENSAMENTO

São processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas
intervêm fortemente a emoção, o sentimento, a paixão.
Eis as principais figuras de pensamento:

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a) Antítese: Consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido. É um poderoso recurso de estilo.


 “Ú ltima flor do Lá cio, inculta e bela, és, a um tempo, esplendor e sepultura.”(Olavo Bilac)
 “A areia, alva, está agora preta, de pés que a pisam.”(Jorge Amado)
 “Como era possível beleza e horror, vida e morte harmonizarem-se assim no mesmo
quadro?”(É rico Veríssimo)
b) Apóstrofe: É a interrupção que faz o orador ou escritor, para se dirigir a pessoas ou coisas presentes ou ausentes, reais ou
fictícias Exs:
 “Abre-se a imensidade dos mares, e a borrasca enverga, como o condor, as foscas asas sobre o
abismo.
 Deus te leve a salvo, brioso a altivo barco, pô r entre as vagas revoltas...(José de Alencar)
c) Eufemismo: Consiste em suavizar a expressão de uma idéia molesta, substituindo o termo contundente pôr um giro, pôr palavras
ou circunlocuções menos desagradáveis ou mais polidas. Exs:
 Fulano foi desta para melhor. [=morreu]
 Rô mulo contraíra o mal-de-lá zaro.[=lepra]
d) Gradação: É uma seqüência de idéias dispostas em sentido ascendente ou descendente. Exs:
 “O primeiro milhã o possuído excita, acirra, assanha a gula do milioná rio.”(Olavo Bilac)
 Ele foi um tímido, um frouxo, um covarde.
 Um ser limitado, uma ínfima criatura, um grã o de pó perdido no cosmos, eis o que o homem é.
A Gradação ascendente denomina-se também clímax, e a descendência anticlímax.
e) Hipérbole: É uma afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que visa a uma efeito expressivo.
 Chorou rios de lá grimas. * Quase morri de tanto rir.
 Estou um século à sua espera. * Estava morto de sede.

 Tinha um mundo de planos na cabeça. * Os cavaleiros nã o corriam,


voavam.
f) Ironia: É a figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica.
 Fizeste um excelente serviço![para dizer: um serviço péssimo]
 Vejam os altos feitos destes senhores: dilapidar os bens dos pais e fomentar corrupçã o!
g) Prosopopéia ou personificação: É a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracional agirem e sentirem como
pessoas humanas. É um preciso recurso da expressão poética. Esta figura, chamada também animização, empresta vida e ação a
seres inanimados. Exs:
 “Lá fora, jardim que o luar acaricia, um repuxo apunhala a alma da solidã o.”(Olegá rio Mariano).
 “Os sinos chamam para o amor.”(Má rio Quintana).
 “O rio tinha entrado em agonia, apó s de devastaçã o em suas margens.”
Comum é a personificação de conceitos abstratos:
 A morte roubou-lhe o filho mais querido. * “ Vi a ciência desertar do Egito...”
h) Reticência: Consiste em suspender o pensamento, deixando-o meio velado.Exs:
 “De todas, porém, a que me cativou logo foi uma... uma... nã o sei se digo.”
 “Quem sabe se o gigante Piaimã , comedor de gente,...”
i) Retificação: Consiste em retificar uma afirmação anterior. Exs:
 síndico, aliá s uma síndica muito gentil, nã o sabia como resolver o caso.
 “O país andava numa situaçã o política tã o complicada quanto a de agora. Nã o, minto. Tanto nã o.”

j) Paradoxo: Consiste esta figura, também chamada OXIMORO, em usar, intencionalmente, um


contra-senso:
 “Feliz culpa, que nos valeu tã o grande Redentor!” (Santo Agostinho)
 Valentia covarde assaltar e matar pessoas inocentes.
 “O doutor falava bobagens conspícuas.” (Manuel Bandeira)

VÍCIOS DE LINGUAGEM
1 ) AMBUIDADE OU ANFIBOLOGIA: defeito da frase que apresenta duplo sentido. Exs:

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 Convence, enfim, o pai o filho amado. [quem convence?]


 Jacinto, vi a Célia passeando com sua irmã . [sua = de quem?]
2 ) BARBARISMO: Emprego de palavras erradas relativamente à pronúncia, forma ou significação:
 pégada, em vez de pegada; carramanchão, em vez de caramanchão; ância, em vez de ânsia; cidadões; proporam, em
lugar de propuseram; bizarro no sentido de esquisito (galicismo)
Obs.: Ao erro de acentuação tônica chama-se vulgarmente silabada:
[

Rúbrica, em vez de rubrica; íbero, em vez de ibero; côndor, em vez de condor, etc.
3 ) CACOFONIA OU CACÓFATO: Som desagradável ou palavra de sentido ridículo ou torpe, resultante da
seqüência de certos vocábulos na frase:
 cinco cada um; a boca dela; mande-me já isso; vai-a seguindo; pôr cada mil habitantes; nunca
Brito vem aqui; nã o vi nunca juca aqui.
4 ) ESTRAGEIRISMO: Uso de palavras ou construções próprias de línguas estrangeiras. Conforme a proveniência, o
estrangeirismo se denomina: galicismo, ou francesismo, (do Francês), anglicismo(do inglês), germanismo(do
alemão), castelhanismo (do espanhol), italianismo (do italiano).
 “O desenvolvimento da nossa Marinha Mercante é um dos pontos fundamentais para o boom da
exportaçã o.”
5 ) HIATO: Seqüência antieufônica de vogais:
 Andréia irá ainda hoje ao oculista.
6 ) COLISÃO: Sucessão desagradável de consoantes iguais ou idênticas:
 rato roeu a roupa; o que se sabe sobre o saber, viaja já ; aqui caem cacos
7 ) ECO: Concorrência de palavras que têm a mesma terminação (rima na prosa):
 A flor tem odor e frescor.
 Com medo. Alfredo ocultou-se no arvoredo.
8 ) OBSCURIDADE: Sentido obscuro, duvidoso, decorrente do emaranhado da frase, da má colocação das palavras,
da impropriedade dos termos, da pontuação defeituosa ou de estilo impolado.
 Nã o queria seu dinheiro, apenas que ele gastasse tudo comigo.
9 ) PLEONASMO: Redundância, presença de palavras supérfluas na frase:
 Entrar para dentro; sair para fora; a brisa matinal da manhã
Obs.: Trata-se aqui, é claro, do pleonasmo vicioso, não do que usa como recurso intencional de estilo.
10) SOLECISMO: Erro de sintaxe (concordância, regência, colocação):
 Falta cinco alunos; eu lhe estimo; revoltarã o-se
11) PRECIOSISMO – REBUSCAMENTO: Linguagem afetada, artificial, cheia de
sutilezas e vazia de idéias, fuga ao natural, maneirismo.
 Baixar a inflaçã o? “Isso é coló quio flá cido para acalentar bovino.”
(Ao invés de: “Isso é conversa pra boi dormir.”)

QUALIDADE DA BOA LINGUAGEM


1 ) CORREÇÃO – É a obediência à disciplina gramatical, o respeito das normas lingüísticas que vigoram nas classes
cultas. Linguagem correta, portando, é a que esta livre dos vícios a que atrás nos referimos.
Todavia, a correção gramatical não deve ser considerada como um tabu. O purismo, ou a expressiva preocupação
com “o que se não deve dizer”, garroteia a idéia e abafa a espontaneidade.
2 ) CONCISÃO – Consiste em dizer muito em poucas palavras. A expressão concisa é sóbria se desenvolve no
sentido retilíneo, evitando as digressões inúteis, as palavras supérfluas, a desmedida adjetivação e os períodos
extensos e emaranhados.O vício contrário é a prolixidade.
3 ) CLAREZA – Juntamente com a correção, é a qualidade primordial da expressão escrita ou falada. Reflete a
limpidez do pensamento e facilita-lhe a pronta percepção. A clareza é coadjuvada pela concisão simplicidade da
forma. Opõe-se-lhe a anfibologia e a obscuridade.
4 ) PRECISÃO – Resulta da escolha acertada do termo próprio, da palavra exata para a idéia que se quer exprimir.
A impropriedade dos termos torna a linguagem imprecisa e obscura.
5 ) NATURALIDADE – Sem deixar de ser correta e até mesmo original e colorida, a linguagem revestirá, no
entanto, uma forma simples e espontânea, de tal maneira que não se note o esforço da arte e a preocupação do
estilo. Ferem a naturalidade o uso sistemático dos termos difíceis, a frase rebuscada, a expressão empolada e
pedante, enfim, tudo o que denota artificialismo e afetação.
6 ) ORIGINALIDADE – É uma qualidade inata ao falante ou escritor, um dom natural, que a arte não dá mas pode
estimular a aprimorar. Nasce de uma visão pessoal do mundo e das coisas.
Contrapõem-se-lhe a imitação servil, o estilo postiço e a vulgaridade.
7 ) NOBREZA – Essa virtude manterá o escritor à distância dos plebeísmo que aviltam a linguagem e dos termos
chulos e torpes que a enxovalham. O s que, em nome de um pretenso realismo, semeiam os seus escritos de

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palavrões e chocantes pornografias, não fazem senão prostituir a arte literária e atentar contra a nobreza e a
dignidade da palavra humana. A arte não dispensa o véu do pudor e do decoro.
8 ) HARMONIA – É o elemento musical da frase. Seu segredo está na boa escolha e disposição das palavras, de tal
maneira que o período se imponha pelo ritmo, equilíbrio e harmonia.
9 ) COLORIDO E ELEGÂNCIA - São virtudes que dão à obra literária o acabamento ideal e o toque da perfeição.
Decorrem do uso criterioso das figuras e dos ornatos de estilo, e exigem imaginação fértil e brilhante e o perfeito
domínio da técnica literária.
CORREÇÃO DE FRASES
CONCEITO DE CORREÇÃO
O desenvolvimento desta lição pressupõe a noção clara do que seja certo e errado em matéria de língua. E isso nos
leva a recuperar algumas considerações que, de certa forma apresentadas na lição 42.
Ficou dito aí que uma língua nunca é falada de maneira igual por todos os indivíduos de uma comunidade: ela varia
de região para região, de classe social, para classe social e de uma situação para outra, já que uma mesma pessoa
nunca fala do mesmo modo em todas as situações. Dentre essas várias maneiras de falar, escolhe-se um que se
institui como modelo ou como língua-padrão. Esse modelo corresponde ao modo de falar das pessoas de mais
prestígio dentro do grupo social, quando usam a língua em situações formais.
Assim, podemos afirmar que:
 Correto é todo uso linguístico que se encaixa dentro das normas da língua-padrã o.
 Errado é todo o uso que se desvia dela.
1 ) Erros de Grafia – Nas frases escritas, os erros de grafia assumem os mais variados módulos.
Exemplo: Os partidos vivem a degladiar entre si. (Degladiar em vez de digladiar)

A algum tempo, São Paulo era quase uma província. (A em vez de Há)
Os mercenários estão sendo mal pagos, porisso estão desertando. (porisso em vez de por isso)
Na festa só havia gente grãfina. (grãfina em vez de grã-fina)
Não se consegui apurar o motivo porque a atriz se suicidou. (porque em vez de por que)
2 ) Erros de impropriedade vocabular – Usa-se uma palavra de outra por falsa associação de sentido entre elas.
Exemplo: A iluminação da avenida, melhorou com a instalação de lâmpadas florescentes. (florescentes em vez de
fluorescentes)
3 ) Erros de acentuação gráfica – Usa-se mal a acentuação gráfica:
 Por desconhecimento das normas do sistema ortográ fico vigente.
 Exemplo: Os ítens do programa nã o foram aprovados pelos congressistas. ( ítens em vez de itens)
Por desconhecimento da correta pronúncia da palavra. Exemplo: As rúbricas não eram do comprador do imóvel.
(rúbricas em vez de rubricas)
4 ) Erros de emprego do acento indicador da crase – Usa-se incorretamente o acento indicador da crase:
Omitindo-se o acento em situações em que ocorre a crase:
Exemplo: Está em desenvolvimento uma campanha de ajuda as pequenas cidades do Nordeste. (as em vez de às)
Colocando-se o acento onde, na verdade, não ocorreu a crase.
Exemplo: Remetemos à V.Sª. o resultado da pesquisa que nos encomendou. (à em vez de a)
5 ) Erros de emprego dos pronomes. Exemplo: As empresas ainda não enviaram os catálogos para mim
apreciar. (para mim em vez de para eu)
6 ) Erros de emprego dos verbos.
 Erros de Conjugaçã o.
Exemplo: A polícia não interviu a tempo de evitar o roubo. (interviu em vez de interveio)
7 ) Erros de emprego verbal
Exemplo: Encontrei-o no mesmo lugar em que, duas horas antes, recebeu-me. (recebeu em vez de recebera)
 Erros de emprego do modo verbal
Exemplo: É pouco provável que essa decisão satisfaz a todos. (satisfaz em vez de satisfaça)
 Erros na plurificaçã o dos nomes compostos (tanto dos substantivos quanto dos adjetivos)
Exemplo: Na colisão, os dois paras-choques dianteiros foram atingidos. (paras-choques em vez de parachoques)
Discutiam muito as bases políticas-partidárias do movimento. (políticas-partidárias em vez de político-partidárias)
 Erros no uso do gênero dos substantivos.
Exemplo: Um copo de leite está custando menos que uma guaraná.
(uma guaraná em vez de um guaraná)
8 ) Erros de regência
Exemplo: As empresas automobilísticas estão visando o mercado externo.(o mercado em vez de ao mercado)
9) Erros de concordância verbal e nominal
Exemplo: Vamos aguardar que V.Sª manifeste Vossa escolha. (Vossa em vez de sua).
Poderá ainda ocorrer casos mais sérios do que esses. (poderá em vez de poderão)
10) Erros de colocação pronominal
Exemplo: Remeteremos em seguida os pedidos que encomendaram-nos. (que encomendaram-nos em vez de que
nos encomendaram).
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CAPÍTULO VIII
PONTUAÇÃO
Emprego da vírgula
1. A vírgula corresponde a uma breve pausa. De um modo geral, podemos afirmar que:
Na ordem direta (sujeito, verbos, complementos ou adjuntos) nã o se usa a vírgula.
Ex.: Aquela menina fez a redaçã o no colégio.
Assim, nã o se separa o verbo de seu sujeito ou de seus complementos por meio de vírgula.
2. Na ordem inversa, normalmente se usa vírgula.
Ex.: No colégio, aquela menina fez a redação.
3. Na ordem direta, haverá vírgulas quando uma expressão de valor explicativo ou adverbial ficar
intercalada, separando o sujeito do verbo ou este de seus complementos.
Ex.: Aquela menina, aluna exemplar, fez a redação no colégio.
Note bem: A expressão fica entre vírgulas; com apenas uma vírgula, haveria erro.
Principais situações de uso da vírgula
1- Para separar um aposto. Ex.: Teu irmão, aluno da primeira série, está dispensado.
2- Para separar o vocativo. Ex.: Aqui está, crianças, o que prometi.
3- Para separar as orações coordenadas, exceto as começadas por E. Ex.: Pintou a casa de branco, mas não ficou satisfeito.
Para separar as oraçõ es subordinadas adverbiais deslocadas. Ex.: Para que o notassem, subiu
numa á rvore.
Obs.: Vindo depois da principal, a vírgula torna-se facultativa.
Ex.: Chorou muito, porque se machucou. Chorou muito porque se machucou.
5. Para separar termos deslocados no período e que se pronunciam com pausa.
Ex.: Depois do almoço, fomos ao cinema (adj. adv. deslocado)
6. Para separar termos do mesmo valor usados numa coordenação. Ex.: Ela era alta, bonita, simpática,
sincera.
7. Para separar orações começadas por E, quando têm sujeito diferente da primeira.
Ex.: Antô nio leu o livro, e Paulo escreveu a carta.
Mas: Antô nio leu o livro e escreveu a carta.
8. Para intercalar qualquer termo, normalmente de valor explicativo ou adverbial.
Ex.: Má rio trabalha muito, ou melhor, demais.
Agora, disseram eles, precisamos sair.
Espero que, enquanto estejam ali, não façam bobagens.
9. Nas datações. Ex.: Rio de Janeiro, 28 de junho de 1986.
10. Para indicar supressão de verbo. Ex.: Lúcia irá ao cinema; Carla, ao teatro. (irá)
11. Para separar conjunções adversativas e conclusivas deslocadas. Ex.: Falou pouco; estava, porém, cansado.
12. Para separar orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Paulo, que estuda ali, falará hoje.

OBSERVAÇÃO
Não se usa vírgula para separar:
1) O verbo de seu sujeito ou objeto. Ex.: Pedro, saiu cedo. (errado) Pedro saiu cedo. (certo)
2) O nome do seu complemento ou adjunto. Ex.: Tinha medo, de tudo. (errado) Tinha medo de tudo. (certo)
3) O verbo de seu predicativo. Ex.: Essa menina é, bastante levada. (errado) Essa menina é bastante levada. (certo)
4) As orações substantivas de sua principal. Ex.: Ele sabia, que ia conseguir. (errado) Ele sabia que ia conseguir. (certo)

Emprego do ponto-e-vírgula
1) Para separar dois grupos distintos de coordenação.
Ex.: Ele trouxe coxinhas, sanduíches, pastéis; eu, refrigerantes, refrescos, pratos e copos.
2) Para separar os itens de uma enumeração.
Ex.: O candidato precisa fazer três coisas:
a) chegar com antecedência de uma hora;
b) trazer identidade;
c) trazer o material adequado para a prova.
3) Para separar as orações adversativas ou conclusivas, quando se quer alongar a pausa.
Ex.: Havia muitas pessoas à minha espera; contudo, preferi ficar no escritório.
4) Para separar orações coordenadas quando a conjunção está deslocada.
Ex.: Estudou a tarde toda; estava, portanto, preparado.
5) Para separar os considerandos de uma lei ou decreto.
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Ex: Considerando que... Decreta que ...


Emprego de dois-pontos
1) Antes de uma citação. Ex.: Disse o filósofo: “Só sei que nada sei.”
2) Antes de uma enumeração.
Ex.: Aqui nós encontramos: material de escritório, roupas, rádios, etc.
Obs: Nesse caso, o uso de dois-pontos não é obrigatório.
3) Para introduzir um aposto ou oração apositiva
Ex.: Só queria algo: seu afeto. Desejava uma coisa: que o compreendessem.
4) Antes de um exemplo, nota, observação.
Ex.: Nota: Obs.: Ex.:

5) Antes de um esclarecimento. Ex.: “Não foi a razão que motivou esta ternura: foi a amizade.”
Emprego de reticências
Normalmente, usam-se reticências para indicar a interrupção de uma idéia.
Ex.: Estava pensando... Bem, não importa.
Emprego de aspas
1) No começo e no fim de uma citação ou transição.
Ex.: Algum sábio já afirmou: ”Agir na paixão é embarcar durante a tempestade.”
2) Para indicar gíria, estrangeirismo, neologismo.
Ex.: Se “pintar” uma oportunidade, estarei lá.
Estavam no “hall” do hotel.
O professor disse que o aluno cometera um “linguicídio.”
3) Para reproduzir um erro gramatical. Ex.: Vamos a “Petrópis.”
Emprego do ponto
Serve para marcar o fim de um período. Ex.: Encontramos belas flores na cesta.
Obs.: Usa-se o ponto nas abreviaturas; nunca, porém, naquelas que sã o símbolos técnicos de
tempo, distâ ncia, peso, etc.
Sr., pá g., apart., dr.
Mas: m (metro ou metros), h (hora ou horas), g (grama ou gramas), min (minuto ou minutos).
Pelo que se observa, tais símbolos são escritos sempre com letras minúsculas, sem ponto e sem o S do plural.
Emprego de ponto de exclamação
De um modo geral, serve para marcar frases exclamativas.
Ex.: Não faça isso, meu filho! Puxa! Como você é irônico!
Emprego do ponto de interrogação
Serve para marcar as frases interrogativas, nas interrogações diretas.
Ex.: Quem disse isso? (inter. direta) Ignoro quem disse isso. (inter. indireta)
Emprego do travessão
1) Para destacar uma palavra ou frase. Ex.: “Uma palavra – liberdade - te converte em escravo.
2) Para destacar nos diálogos mudança de interlocutor.
Ex.: - Posso falar-te só um momento? - Aguarde só um momento.
3) Para ligar palavras que formam na cadeia na frase. Ex.: Perdeu os documentos na ponte Rio-Niterói.

Emprego de parênteses
Via de regra, servem para acrescentar frases, oraçõ es, expressõ es de valor acessó rio; ficam, pois,
intercalados no período.
Ex.: Chegaram-se a nó s algumas pessoas (será que podemos chamá -las assim?) que nos deixaram
bastante confusos.
CAPÍTULO IX
REDAÇÃO OFICIAL
ALGUMAS ORIENTAÇÕES SOBRE REDAÇÃO
1. TIPOLOGIA DOS TEXTOS: Se você quiser expressar suas idéias ou sentimentos, por escrito, poderá
fazê-lo de múltiplas maneiras. Entretanto, no momento, só nos interessam três espécies de textos: a
narração, a descrição e a dissertação. Veja cada uma delas:
a) DESCRIÇÃO
Eis Sã o Paulo à s sete da noite. O trâ nsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres
apressados se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das
mesas. Luzes de tons pá lidos incidem sobre o cinza dos prédios.
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Já vimos que se trata de uma descrição, pois:


- sã o relatados vá rios aspectos concretos de um lugar concreto (Sã o Paulo) num ponto está tico
do tempo (à s sete da noite);
- tudo é simultâ neo – ou concebido como se fosse simultâ neo -, e nã o há progressã o temporal
entre os enunciados.

b) NARRAÇÃO
Eram sete horas da noite em Sã o Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase tumulto
típico dessa hora. De repente, uma escuridã o total caiu sobre todos como uma espessa lona opaca de um
grande circo. Os veículos acenderam os faró is altos, insuficientes para substituir a iluminaçã o anterior.
Esse texto é narrativo, pois:
- relata fatos concretos, num espaço concreto e num tempo definido;
- os fatos narrados nã o sã o simultâ neos como na descriçã o: há mudança de um estado para
outro, e, por isso, entre os enunciados existe uma relaçã o de anterioridade e posteridade.
-
c) DISSERTAÇÃO
As condiçõ es de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como Sã o Paulo sã o
reconhecidamente precá rias por causa, sobretudo, da densa concentraçã o de habitantes num
espaço que nã o foi planejado para alojá -los. Com isso, praticamente todos os pó los da estrutura
urbana ficam afetados: o trâ nsito é lento: os transportes coletivos, insuficientes; os estabelecimentos
de prestaçã o de serviço, ineficazes.
Como se pode notar, esse texto é nitidamente dissertativo, pois:
- interpreta e analisa, através de conceitos abstratos, os dados concretos da realidade; os dados
concretos que nele ocorrem funcionam apenas como recursos de confirmaçã o ou
exemplificaçã o das idéias abstratas que estã o sendo discutidas; o grau de abstraçã o é mais
alto do que o dos dois anteriores;
- ainda que na dissertaçã o nã o exista, em princípio, progressã o temporal entre os enunciados,
eles mantêm relaçõ es ló gicas entre si, o que impede de se alterar à vontade sua seqü ência.
Nã o podemos nos esquecer de que narraçõ es e descriçõ es sã o textos figurativos e de que por trá s
das figuras existe um tema implícito.
PESCADORES DE TI
Sentados à beira do rio, dois pescadores seguravam suas varas à espera de um peixe. De repente,
gritos de crianças trincam o silêncio. Assustam-se. Olham para frente. Nada. Olham para trá s. Nada. Os
berros continuam e vêm de onde menos esperavam.
A correnteza trazia duas crianças quase afogadas, pedindo socorro. Jogam fora suas varas e pulam
na á gua. Mal conseguem salvá -las com muito esforço, eles ouvem mais berros e notam que mais quatro
crianças descem desesperadas rio abaixo. Ainda sem fô lego, pulam novamente - duas delas nã o se
salvam. Aturdidos, os dois nã o quiseram acreditar quando ouviram uma gritaria ainda maior. Dessa vez,
eram oito seres se debatendo na á gua.
Um dos pescadores vira as costas para o rio e começa ir embora.
Seu amigo exclamou:
- Você está louco? Não vai me ajudar?
E ouviu uma resposta serena:
- Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.
Essa antiga lenda indiana retrata como nos sentimos no Brasil. Temos poucos braços para tantos
afogados. Mal salvamos um , vá rios descem rio abaixo, numa corrente incessante de apelos e mã os
estendidas.
Somos obrigados a cair na á gua e, ao mesmo tempo, sair à procura de quem joga as crianças ao rio.
Incrível como homens à s margens do rio conseguem conviver com os berros . E até dormir. É como
se nã o ouvissem.
Descobrimos que os responsá veis pelos afogados nã o estã o escondidos rio acima. Estã o do nosso
lado: sã o os afogados morais, gente que nã o descobriu o prazer infinito da solidariedade.
Nã o descobriu o encanto de estender poucos centímetros a mã o e encostar os dedos nas estrelas.
Tã o fá cil agarrar uma estrela, refletida no brilho de quem salvamos da falta de ar.
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Veio da Índia a frase do célebre poeta Rabindranath Tagore sobre por que existiam as crianças.
Dizia: “ Sã o a eterna esperança de Deus nos homens”.
É preciso mesmo infinita paciência, renovada a cada nascimento, para que possamos conviver com a
apatia cú mplice. Por sorte, também temos pescadores que, dia apó s dia, mostram como as crianças
sobrevivem nos homens. E há vá rias formas de pescar. Nenhuma poderia ser mais bela do que com a
voz.
Gilberto Dimenstein
ARGUMENTAÇÃO:Tiposdeargumentos

“ Um argumento não é necessariamente uma prova de verdade.


Trata-se, acima de tudo, de um recurso de natureza linguística destinado
a levar o interlocutor a aceitar os pontos de vista daquele que fala”.
Normalmente, pensa-se que comunicar é simplesmente transmitir informaçõ es. Mas as coisas sã o
mais complicadas no ato comunicativo. Há uma diferença bem marcada entre comunicaçã o recebida e
comunicaçã o assumida. Como comunicar é agir sobre o outro, quando se comunica nã o se visa
somente a que o receptor receba e compreenda a mensagem, mas também a que a aceite, ou seja, a que
creia nela e a que faça o que nela se propõ e. Comunicar nã o é, pois, somente um fazer saber, mas
també m um fazer crer e um fazer fazer. A aceitaçã o depende de uma sé rie da fatores: emoçõ es,
sentimentos, valores, ideologia, visã o de mundo, convicçõ es políticas etc. A persuasã o é entã o o ato
de levar o outro a aceitar o que está sendo dito, pois só quando ele o fizer a comunicaçã o será eficaz.
Em geral, pensa-se que argumentar é extrair conclusões lógicas de premissas colocadas anteriormente, como no
silogismo, forma de raciocínio em que duas proposições iniciais se extrai uma conclusão necessária:
Todo homem é mortal. Pedro é homem. Logo, Pedro é mortal.
No entanto, podemos convencer uma pessoa de alguma coisa com raciocínios que não são logicamente
demonstráveis, mas que são plausíveis. Quando a publicidade do Banco do Brasil diz que ele serve o cliente há mais
de cem anos, o raciocínio implícito é que, se ele é tão antigo, deve prestar bons serviços. Essa conclusão a que a
publicidade encaminha não é necessariamente verdadeira, mas possivelmente correta. Por isso, argumenta-se
não só com aquilo que é necessariamente certo, mas também com o que é possível, provável, plausível.
Argumento aqui será então usado em sentido lato. Observemos a origem do termo: vem do latim argumentum,
que tem tema argu, cujo sentido primeiro é “fazer brilhar”, “iluminar”. É o mesmo tema que aparece nas palavras
argênteo, argúcia, arguto etc. Pela sua origem, podemos dizer que argumento é tudo aquilo que faz brilhar, cintilar
uma idéia. Assim, chamamos argumento a todo procedimento lingüístico que visa a persuadi r, a fazer o receptor
aceitar o que lhe foi comunicado, a levá-lo a crer no que foi dito e a fazer o que foi proposto.
Nesse sentido, todo texto é argumentativo, porque todos são, de certa maneira, persuasivos . Alguns se apresentam
explicitamente como discursos persuasivos, como a publicidade, outros se colocam como discursos de busca e
comunicação do conhecimento, como o científico. Aqueles usam mais a argumentação em sentido lato; estes
estão mais comprometidos com raciocínios lógicos em sentido estrito. Seja a argumentação considerada em
sentido mais amplo ou mais restrito, o que é certo é que, quando bem feita, dá consistência do texto, produzindo
sensação de realidade ou impressão de verdade. Achamos que o texto está falando de coisas reais ou verdadeiras.
Acreditamos nele.

Uma argumentação sustenta-se basicamente em:


1- argumento de valor universal ou argumento baseado no consenso –aqueles que são irrefutáveis, com os quais
conquistamos a adesão incontinenti dos leitores. Se você diz, por exemplo, que sem resolver os problemas da família não se
resolvem os das crianças de rua, vai ser difícil alguém contradizê-lo. Trata-se de um argumento forte. Por isso, evite afirmações
baseadas em emoções, sentimentos, preconceitos, crenças, porque são argumentos muito pessoais. Podem convencer
algumas pessoas, mas não todas. Use argumentos relevantes, adequados à defesa de seu ponto de vista. Podem-se usar,
pois, essas proposições evidentes por si ou universalmente aceitas, para efeitos de argumentação. Por exemplo:

A educação é a base do desenvolvimento.


Os investimentos em pesquisa são indispensáveis, para que um país supere sua condição de
dependência.
Nã o se deve, no entanto, confundir argumento baseado no consenso com lugares-comuns
carentes de base cientifica, de validade discutível. É preciso muito cuidado para distinguir o que é
uma idéia que nã o mais necessita de demonstraçã o e a enunciaçã o de preceitos do tipo: o brasileiro é
indolente, a Aids é um castigo de Deus, só o amor constrói;
2- dados colhidos da realidade – as informações têm de ser exatas e do conhecimento de todos. Você não conseguirá convencer
ninguém com informações falsas, que não têm respaldo na realidade;
As opiniõ es pessoais expressam apreciaçõ es, pontos de vista, julgamentos, que exprimem
aprovaçã o ou desaprovaçã o. No entanto, elas terã o pouco valor se nã o vierem apoiadas em fatos.
É muito frequente em campanhas políticas fazerem-se acusaçõ es genéricas contra candidatos:
incompetente, corrupto, ladrã o etc. O argumento terá muito mais peso se a opiniã o estiver embasada
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em fatos comprobató rios . Se dissermos A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São
Paulo, um partidá rio do ex- governador poderá responder simplesmente que nã o foi. No entanto, se
dissermos A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo, porque deixou dívidas,
junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares, porque deixou de pagar os fornecedores, porque
acumulou dívidas de bilhões de dólares, porque inchou a folha de pagamento do Estado com
nomeações de afilhados políticos, porque desestruturou a administração pública etc, o partidá rio do
ex-govemador, para argumentar, terá que responder a todos esses fatos.
As provas concretas podem ser cifras e estatísticas, dados histó ricos, fatos da experiência
cotidiana etc. Esse tipo de argumento, quando bem feito, cria a sensaçã o de que o texto trata de
coisas verdadeiras e nã o apresenta opiniõ es gratuitas.
3- citações de autoridades – procure ler os principais autores sobre o assunto de que você vai falar, ler revistas e jornais ajuda
muito.
É a citaçã o de autores renomados, autoridades num certo domínio do saber, numa á rea da
atividade humana, para corroborar uma tese, um ponto de vista. O uso de citaçõ es, de um lado, cria a
imagem de que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu o que sobre ele
pensaram outros autores; de outro, torna os autores citados fiadores da veracidade de um dado
ponto de vista.
Se é verdade que o argumento de autoridade tem força, é preciso levar em conta que tem efeito
contrá rio a utilizaçã o de citaçõ es descosturadas, sem relaçã o com o tema, erradas, feitas pela
metade, mal compreendidas.
Conforme afirma Bertrand Russel, nã o é a posse de bens materiais que mais seduz os homens,
mas o prestígio decorrente dela.
4- exemplos e ilustrações – para fortalecer sua argumentação recorra a exemplos conhecidos, a fatos que a ilustrem.
5- Dados Estatísticos – Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Têm grande valor de convicção, constituindo
quase sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que
sua validade é também muito relativa: com os mesmos dados estatísticos tanto se pode provar ou refutar a mesma tese. Pode
ser falsa ou verdadeira a conclusão de que o ensino fundamental no Brasil é deficiente, porque este ano, só no Rio de Janeiro,
foram reprovados, digamos, 3.000 candidatos às escolas superiores. Três mil candidatos é, aparentemente, uma cifra
respeitável. Mas, quantos foram, no total, os candidatos? Se foram cerca de 6.000 a percentagem de reprovação, com que se
pretende provar a deficiência do nosso ensino médio, é de 50%, índice realmente lastimável. Mas, se foram 30.000 os
candidatos? A percentagem de reprovados passa a ser apenas de 10%, o que não é grave, antes pelo contrário, é sinal de
excelente resultado. Portanto, com os mesmos dados estatísticos, posso chegar a conclusões opostas.

Atividade: fazer em sala.


1- Por lei, em todo maço de cigarro e em toda publicidade desse produto deve afixada uma advertência como a que segue:
1. O Ministério da Saúde adverte:
Fumar é prejudicial à saú de.
Há outras variantes dessa advertência como as duas que se seguem:
2. O Ministério da Saúde adverte:
Fumar provoca diversos males à saú de.
3. O Ministério da Saúde adverte:
Fumar durante a gravidez pode prejudicar o bebê.
Numa matéria sobre tabagismo, a revista Veja (10/03/93, p. 66) apresenta os seguintes dados:
4. O fumo está associado a:
 120 000 mortes no Brasil * 84% dos casos de câ ncer na laringe
 30% das doenças cardíacas * 75% das bronquites crô nicas
 80% das mortes por câ ncer no pulmã o
Confrontando entre si esses quatro itens, procure responder:
a) Entre eles há uma progressão do mais abstrato para o mais concreto ou do concreto para o abstrato?
b) Bom argumento é aquele que tem maior probabilidade de ser aceito como verdade pelo interlocutor e,
por força disso, de levá-lo a proceder de acordo com o conteúdo aceito como verdade. Levando em
conta esse dado, pode-se dizer que cada um desses itens é mais argumentativo que o seu antecedente?
Explique sua resposta.
c) O item 4 poderia ser usado como argumento para dar mais aparência de verdade aos itens 1 e 2. Que
tipo de argumento seria esse?
Gabarito:

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a- de 1 a 4 , a progressão vai do mais abstrato para o mais concreto.


b- Sem dúvida, já que, nessa progressão, cada item contém dados mais concretos e palpáveis que o seu
antecedente: o item 1 contém apenas uma advertência genérica; o 2 já é mais específico (“provoca
diversos males”); o 3 traz um dado mais concreto que o 2 (“pode prejudicar o bebê); o item 4
discrimina com precisão dos dados estatísticos alguns dos males citados na advertência feita no item 2.
c- O item 4 acrescenta aos itens 1 e 2 dados concretos, mais precisos e mais verificáveis. Por isso seria
bom argumento para a advertência aí contida: o dado específico e preciso é aceito como verdade, como
mais provável que o genérico e impreciso. Esse argumento é do tipo baseado em provas concretas ou,
se quiserem, em dados da realidade(estatísticos).
1- (Unicamp) - Leia com atenção o trecho abaixo extraído do artigo publicado no jornal O Estado de S.
Paulo:
Direitos humanos, liberdade, dignidade da pessoa humana, defesa do meio ambiente e tantas outras
aspiraçõ es nacionais nã o passarã o de letra morta nos discursos e na pró pria Constituiçã o Federal, se
nã o forem alcançados os limites inferiores da sobrevivência condigna, infelizmente tã o distante ainda de
significativa parcela da populaçã o brasileira. Basta lembrar que a cidade de Sã o Paulo tem 56% de sua
populaçã o vivendo em favelas, cortiços, habitaçõ es precá rias e até mesmo sob viadutos e nos cemitérios,
para que nos convençamos de que a oitava economia do mundo é um grande desastre social.
Adriano Murgel Branco. Desenvolver o país pé preciso, 16 dez. 1989.
Responda:
a) Qual é, segundo o texto, a condição para que se cumpram as aspirações nacionais citadas?
b) Qual é o argumento utilizado para reforçar a afirmação de que o Brasil ainda é um grande desastre
social?
Gabarito:
a) Para que as aspirações nacionais sejam cumpridas, é necessário “alcançar os limites inferiores da
sobrevivência condigna”.
b) Usa-se o argumento de prova concreta, com um dado estatístico: 56% da população da cidade de São
Paulo vive em favelas, cortiços, habitações precárias e até mesmo sob viadutos e nos cemitérios.
COMPOSIÇÃO/ORGANIZAÇÃO DE UM TEXTO DISSERTATIVO
COMPOSIÇÃO:
1. Introdução 2. Desenvolvimento 3. Fechamento/Conclusão

Introdução: introduz o tema a ser discutido, apresenta a idéia a ser desenvolvida.; deve ser clara e
determinar a seqüência de idéias a serem desenvolvidas.
Desenvolvimento: desenvolve o tema proposto por meio de argumentos consistentes.
Fechamento/Conclusão: costura‘ o que foi dito até então

O texto dissertativo pode se compor de um só pará grafo ou de mais de um. Tudo dependerá da
situaçã o comunicativa proposta, das condiçõ es, inclusive materiais, de produçã o. Qualquer que seja esse
‘tamanho’, a composiçã o será a mesma: introduçã o + desenvolvimento + fechamento.
SUGESTÕES PARA REDIGIR
1. Seja estrategista: ao ler a proposta temática, procure organizar seu posicionamento sobre o assunto. Também organize os
argumentos dos quais você se valerá para fazer a defesa do seu ponto de vista. Isso é feito no rascunho antes de se pensar
em começar qualquer texto.
2. Introdução: seja objetivo na introdução. Jamais faça uma introdução geral sobre o fato a ser analisado. Um dos quesitos
mais avaliados em qualquer redação para concursos é a objetividade; portanto, ser objetivo é essencial, principalmente
quando se trata da abertura do texto.
3. Argumentos: os argumentos são exposições verbais que usamos para dar força ao caminho que escolhemos. Se somos ou a
favor de algum fato ou de alguém, isso não importa. Importará à banca o modo como empregamos nossa estratégia de
defesa. Para isso, é bom que organizemos nossa defesa, colocando em primeiro plano as mais importantes. Os argumentos
podem consumir em provas do Cespe até 90% da pontuação válida. Por isso devem ser bem organizados por ordem de
importância e por exposição clara.
4. Conclusão: é preciso ter atenção a dois fatores comuns na conclusão, porém incorretos: a aparição de assunto novo, não
mencionado no texto; a construção de frases subjetivas e continentes de soluções para o caso apresentado. Na conclusão,
não é preciso inventar mais nada. É o momento de finalização do texto, em que se deve apenas confirmar posições já
exploradas.
5- Legibilidade: depois de organizar suas ideias no rascunho, preocupe-se com sua letra. Não importa se
cursiva ou de forma; se com diferenciação de maiúsculas ou minúsculas; o que importa é tornar o texto
legível. Esse critério pode consumir 10% do valor da redação, nos seus menores males. Mas
devemos sempre estar atentos ao leitor e nos preocuparmos com o trabalho que ele terá para ler
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nosso texto. O capricho com a letra é entendido como sinal de empatia e preocupação, por isso escrevamos
nossas letras com cuidado para manifestarmos clareza.
6- Título: este é um ponto polêmico em vários cursos de redação. O importante é ler o camando ae ficar
atento. O título é conhecido como elemento topicalizador do assunto a ser tratado no texto. Em outras
palavras, é o título que adianta parte do conteúdo a ser tratado no texto para que o avaliador possa receber
antecipadamente parte da ideia a ser desenvolvida ao longo do texto. Deve-se colocar apenas a primeira letra
maiúscula e o restante minúscula (a não ser que seja nome próprio).
7. Tabulação : procure dar um espaço bem visível a seus parágrafos. Alguns se esquecem de fazer
isso e começam seus parágrafos muito próximos à margem esquerda.
8- Parágrafos: o tamanho dos parágrafos pode ser calculado pelo total de linhas empreendidas no texto. Não
é uma rigidez, mas faz bem para a aparência do texto a manutenção de parágrafos mais ou menos do
mesmo tamanho. Parágrafos com quatro, cinco ou seis linhas não são extensos e costumam
comportar boa divisão quanto à formação de períodos curtos ou quanto ao aspecto de coerência de
ideias. Tamanho mediano de parágrafos evita também a construção de ideias vagas, estas que podem se
originar quer seja pelo seu excessivo encurtamento, quer seja pela sua excessiva extensão.
9.Coloquialismos, jargões e clichês: qualquer expressã o desgastada pelo uso popular ou pelo
uso constante em dissertaçõ es deve ser evitada. Infelizmente, excelentes candidatos ainda teimam em
usar clichês ou jargõ es, principalmente aqueles que nã o saem das redaçõ es de concursos, tais
como “atualmente”, “ a cada dia que passa”, “Carta Magna”, “diante do exposto”, “coisa”, “Carta maior”,
“morosidade”, “bojo”, “alicerce”, etc. Evitemos tais expressõ es!
10. Vocabulário : sejamos simples no trato com as palavras. Nã o há necessidade de causar
boa impressã o, explorando vocabulá rio raro. Para respeitar o princípio da clareza, é preferível
empregar palavras comuns que possam transmitir, sem muito esforço, as informaçõ es veiculadas
no texto.
Com essas dez dicas, fica mais fá cil começar um texto ou ajustar um já existente. Lembrando que
no concurso nã o precisamos redigir preciosidades nem primores textuais, temos apenas que cumprir o
que a banca nos propuser, de modo claro e bastante objetivo

PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS


É possível (e bem mais tranquilo) desenvolver um texto dissertativo a partir da elaboração de esquemas. Por mais simples que lhes
pareça, a redação elaborada a partir de esquema permite-lhes desenvolver o texto com seqüência lógica, de acordo com os critérios
exigidos no comando da questão (número de linhas, por exemplo), atendendo aos aspectos mencionados no espelho de avaliação.
A professora Branca Granatic (Técnicas Básicas de Redação) oferece-nos a seguinte sugestão de esquema:

SUGESTÃO DE PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS


A QUALIDADE DE VIDA NA CIDADE E NO CAMPO
É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiõ es rurais é, em alguns aspectos, superior à
da zona urbana, porque no campo inexiste a agitaçã o das grandes metró poles, há maiores possibilidades
de se obterem alimentos adequados. E, além do mais, as pessoas dispõ em de maior tempo, para
estabelecer relaçõ es humanas mais profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metró pole é intenso. O espírito de
concorrência, a busca de se obter uma melhor colocaçã o profissional, enfim, a conquista de novos
espaços lança o habitante urbano em meio a um turbilhã o de constantes solicitaçõ es. Esse ritmo
excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrá rio do que se poderia dizer sobre a vida
dos moradores da zona rural.
Além disso, nas á reas campestres há maior quantidade de alimentos saudá veis. Em contrapartida, o
homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de maturaçã o, para
garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercializaçã o.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da
convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades,
pelos fatores já expostos, têm pouco tempo para uma convivência mais freqü ente com seus
semelhantes.
Por tudo isso, entende-se que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de
viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes
metropolitanos nã o venham a se agravar com o passar do tempo.
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O texto lido apresenta o seguinte esquema de estruturação:


ESQUEMA DE DISSERTAÇÃO
1o parágrafo Tese + argumento 1 + argumento 2 Introdução
2o parágrafo Desenvolvimento do argumento 1
3o parágrafo Desenvolvimento do argumento 2 Desenvolvimento
4o parágrafo Expressão inicial + reafirmação da TESE + observação final. Conclusão

Se vocês seguirem a orientação dada pelo esquema, desde o 1º parágrafo, verão que não há como se perder na redação, nem fazer
a introdução maior que o desenvolvimento, já que a introdução apresenta, de forma embrionária, o que será desenvolvido no corpo
do texto. E lembre-se de que a conclusão sempre retoma a idéia apresentada na introdução, reafirmando-a, apresentando
propostas, soluções para o caso apresentado. Com essa noção clara, de estrutura de texto, também é possível melhorar o seu
desempenho nas provas de compreensão e interpretação de textos.
PROVA DE REDAÇÃO- PRF -2008- CESPE- UnB- NÍVEL MÉDIO
Na aurora dos tempos históricos, o homem dependia diretamente do espaço circundante para a reprodução de sua vida.
Dessa forma, as primeiras técnicas foram elaboradas no contato íntimo com a natureza.
O surgimento do sistema capitalista acarretou um aprofundamento da divisão, social e geográfica, do trabalho, que separou
o homem dos meios de produção, e, cada vez mais, o homem se vê obrigado a utilizar técnicas que não criou, para produzir para
outros aquilo de que não tem necessidade ou que não tem os meios de utilizar.
Milton Santos. Economia espacial: críticas e alternativas. Maria Irene de Q. F.
Szmrecsányi (Trad.). 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2003, p. 137-8 (com adaptações).

Na discursividade urbana, o social fica imobilizado pelo discurso da marginalidade, que tem na segurança sua
contraparte, e pelo discurso do planejamento, que focaliza a infra-estrutura. Dois pontos de equívoco que reafirmam a
exclusão social.
Eni P. Orlandi (Org.). Cidade atravessada: os sentidos públicos no espaço urbano.
Campinas: Pontes, 2001, p. 59.
FAVELÁRIO NACIONAL
1. Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte 9. Custa ser irmão,
Na cova flava do Rio de Janeiro. custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
5. Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver da justa igualdade.
nem de tua manha nem de teu olhar. Somos desiguais
Medo de que sintas como sou culpado e queremos ser
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. sempre desiguais.
Carlos Drummond de Andrade. Carlos Drummond de Andrade – poesia e prosa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.1.027-8.
Considerando que os textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo que responda à seguinte
pergunta.
Tema 1
O principal problema das megalópoles é a superpopulação?

A partir da proposta, sugiro que programem no rascunho respostas a estas duas perguntas:
I. Qual é a minha posição sobre o tema?
II. Quais são as minhas estratégias para garantir a validade do meu posicionamento? ( escolha três bons
argumentos)
À s vezes uma proposta argumentativa tem como base textos ou frases-modelo, cujo conteú do
semâ ntico a banca nos oferece para que possamos contestar ou atestar.
Nã o importa o modo como a banca irá nos pedir uma argumentaçã o, sugiro que usem sempre o
esquema de perguntas e respostas para amadurecer suas estratégias ainda no rascunho.
Rascunhando (suposto exercício) com base na elaboração de perguntas:
I- Posicionamento – Acho realmente que o principal problema das megalópoles é
superpopulação.
II- Argumentos – Por quê?
1º argumento de defesa: o aumento populacional é maior e mais rápido se comparado ao crescimento infra-
estrutural de uma cidade.
2º argumento de defesa: com aumento populacional há, por consequência, aumento da miséria.
3º argumento de defesa: como a miséria cresce mais rápido do que a contenção político-social dela, o
crescimento da violência é sua consequência imediata.
A INTRODUÇÃO:
Se você tem dificuldade para esboçar uma introdução, tente seguir esta dica:

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Primeiro: tente parafrasear o tema – copiá-lo com outras palavras. Em seguida dê seu posicionamento sobre o assunto. Por fim
sintetize dois ou três motivos que servirão nas futuras linhas do texto para defender seu posicionamento.
Vejamos a introdução feita com base no texto acima e comentada em negrito
Uma superpopulação pode trazer sérios problemas para uma cidade (paráfrase + posicionamento). Um deles é a dificuldade de
se planejar o espaço urbano na mesma velocidade com que cresceu a população. O outro diz respeito à miséria e à violência que
aumentam em função de um crescimento populacional desordenado. (argumentos).
ARTICULADORES TEXTUAIS
Articuladores textuais, ou marcadores discursivos, são expressões linguísticas, provenientes das classes de conjunções, advérbios,
preposições, envolvidas na construção do sentido do texto.  Eles relacionam segmentos textuais de qualquer extensão (períodos,
parágrafos, sequências textuais ou porções maiores do texto) e contribuem para a interpretação do enunciado, com três funções
relevantes: cognitiva, por guiarem o interlocutor no percurso interpretativo do texto; enunciativa, por remeterem ao próprio evento da
enunciação; argumentativa, por apontarem a orientação argumentativa do texto.
Vamos considerar três tipos de articuladores. Primeiro, os organizadores textuais, que ordenam o texto em uma sucessão de
segmentos complementares: em primeiro lugar/em segundo lugar, depois/em seguida/enfim, por um lado/por outro lado.
Um segundo tipo é representado pelos marcadores metadiscursivos, que atribuem um ponto de vista a partes do texto, servindo para
o locutor comentar a formulação do enunciado ou a própria enunciação. Eles podem ser subdivididos em: (1) modalizadores, que
são usados para o locutor se posicionar diante do que diz: certamente, evidentemente, aparentemente, obrigatoriamente, sem
dúvida, (in)felizmente, lamentavelmente, talvez, no meu modo de entender, em resumo, entre muitos outros; (2) articuladores
metaformulativos, que são usados quando o locutor faz reflexões sobre a forma como empregou termos ou palavras em seu texto,
ou sobre a função de um segmento em relação a um anterior: mais precisamente, sobretudo, isto é, quer dizer, na verdade, quanto
a, em relação a, a respeito de, a título de esclarecimento/de comentário/de crítica e outros; (3) articuladores metaenunciativos, que
são usados na introdução dos enunciados e evidenciam que o locutor está refletindo sobre sua forma de expressão: digamos(assim),
como se diz, podemos dizer, sei lá, grosso modo...
O terceiro tipo de articuladores são os conectores, que encadeiam as diferentes partes do texto, expressando uma relação entre
elementos linguísticos ou contextuais. Os mais conhecidos são: porque, pois, uma vez que, já que, devido a, se, logo, então,
portanto, de modo que, assim, a fim de; mas, porém, entretanto, embora, apesar de, mesmo que, ainda que; ou seja, ou melhor,
enfim, finalmente.
Na prática pedagógica, o estudo dos articuladores textuais é importante para a melhor compreensão do processo de construção do
sentido do texto e do discurso. Considera-se que o emprego inadequado dos articuladores ou uma interpretação inadequada de seu
uso pode constituir um problema tanto na produção quanto na recepção de textos, interferindo no seu processamento. Mas não é
recomendável apresentar atividades que visam à assimilação de classificação e reconhecimento dessas expressões. É preciso, ao
contrário, tratar de sua função e de seu uso na construção da coesão e coerência textuais.
LISTA DE ARTICULADORES TEXTUAIS OU CONECTIVOS.
Conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as
preposições, que ligam um vocábulo a outro.
O período composto é formado de duas ou mais orações. Quando essas orações são independentes umas das outras, chamamos
de período composto por coordenação. Essas orações podem estar justapostas (sem conectivos) ou ligadas por conjunções (=
conectivos).
CONECTIVOS coordenativos são as seguintes conjunções coordenadas:

ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e não), também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também…
Ex. Ela estuda e trabalha.
ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto,
não obstante, ainda assim, apesar disso.
Ex. Ela estuda, no entanto não trabalha.
ALTERNATIVAS (alternância): ou. Também as locuções: ou… ou, ora…ora, já…já, quer…quer…
Ex. Ou ela estuda ou trabalha.
CONCLUSIVAS (sentido de conclusão em relação à oração anterior): logo, portanto, pois (posposto ao verbo). Também as
locuções: contudo (também esta pode ser Adversativa), com efeito, então, por isso, por conseguinte, pelo que…
Ex. Ela estudou com dedicação, logo deverá ser aprovada.
EXPLICATIVAS (justificam a proposição da oração anterior): que, porque, porquanto, a saber, ou seja, isto é…
Ex. Vamos estudar, que as provas começam amanhã.
Quando as orações dependem sintaticamente umas das outras, chamamos período composto por subordinação. Esses períodos
compõem-se de uma ou mais orações principais e uma ou mais orações subordinadas.
CONECTIVOS subordinativos são as seguintes conjunções e locuções subordinadas:
CAUSAIS (iniciam a oração subordinada denotando causa.): que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso
que, pois que, já que, visto que…
Ex. Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.
COMPARATIVAS (estabelecem comparação): que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como… Também
as locuções: tão… como, tanto…como, mais…do que, menos…do que, assim como, bem como, que nem…
Ex. Ela é mais estudiosa do que a maioria dos alunos.

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CONCESSIVAS (iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também
as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que…
Ex. Ela não foi aprovada, embora tenha estudado com dedicação.
CONDICIONAIS (indicam condição): se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser
que, exceto se… Ex. Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicação.
FINAIS (indicam finalidade). As locuções: para que, a fim de que, por que…
Ex. É necessário estudar com dedicação, para que se obtenha aprovação.
TEMPORAIS (indicam circunstância de tempo): quando, apenas, enquanto…Também as locuções: antes que, depois que, logo que,
assim que, desde que, sempre que…  Ex. Ela deixou de estudar com dedicação, quando foi aprovada.
CONSECUTIVAS (indicam consequência): que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma que, de
sorte que, de maneira que… Ex. Ela estudava tanto, que pouco tempo tinha para dedicar-se à família.
INTEGRANTES (introduzem uma oração): se, que. Ex. Ela sabe que é importante estudar com dedicação.

LISTA DE ARTICULADORES TEXTUAIS DE COESÃO E COERÊNCIA


Para introduzir um assunto Para esclarecer
Trata-se aqui de... Quer dizer,
De início... Ou seja,
Em primeiro lugar... Isso é...
A fim de compreender melhor o problema...
Para continuar um mesmo assunto Para pormenorizar
De fato, Por exemplo,
Da mesma forma, Como
[Para] além disso, A saber
Do mesmo modo, Assim,
Logo, Nomeadamente...
Com efeito,
Para apresentar opinião
Para mudar de assunto É preciso dizer que...
No que diz respeito a... É relevante ressaltar que...
Quanto a... Por razões evidentes...
Acerca de...
No que se refere a... Para propor alternativas
Sobre... Pode-se dizer, de preferência, que...
Ainda mais... Não seria mais uma questão de...
Entretanto, é possível afirmar que...
Para ordenar e distinguir Se é verdade que...,
Em primeiro lugar, pode-se também admitir que...
Em segundo lugar, Pode-se ressaltar que...
Primeiramente,
Seguidamente, Para expressar concordância (INTRODUÇÃO)
Antes de mais, É realmente indiscutível que...
Para além disso, Não há como negar que...
Por um lado,
Por outro [lado], Para discordar [refutar]
É importante ressaltar, porém, que...
Para resumir É totalmente absurdo afirmar que...
Em resumo, Este julgamento não parece...
Em geral,
Em poucas palavras, Para apresentar dados, provas
Resumindo, Dados oficiais indicam que…
Sucintamente, Pesquisas oficiais apontam que [para]
Recapitulando, Segundo dados oficiais, …
De acordo com fontes oficiais, …
Para concluir
Por tudo isso, BIBLIOGRAFIA
Dessa forma, ABREU, Antônio Suárez.
Sendo assim, Curso de redação. 12.ed. São Paulo: Ática, 2004.
Com tudo isso, EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, Em
Dado o exposto, argumentação e leitura. 5.ed.
vista disso, São Paulo: Geração Editorial, 2010

SUGESTÕES DE TEMAS GERAIS DE REDAÇÃO.


1º: Desvio de conduta e conivência: práticas que comprometem a credibilidade da Polícia Militar.
2º: O que a Polícia Militar deve fazer para retomar o controle da segurança pública no Estado do Rio de janeiro?
3º: Abuso de autoridade
4º: A importância da estatística na segurança pública.
5º: O QUE FAZER PARA REDUZIR O ALTO ÍNDICE DE CORRUPÇÃO QUE IMPERA NO BRASIL?
6º: Desenvolvimento e preservação ambiental.
7º: COMO DEVE SER TRATADA A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO DE BOMBAS QUÍMICAS?
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8º: O QUE FAZER PARA DIMINUIR O ALTO INCIDE DE CRIMINALIDADE INFATOJUVENIL?


9º: A importância da preservação da Amazônia.
10º: A importância das habilidades e competências sobre a Língua Portuguesa.
11º: Ser policial na sociedade atual.
12º: Autoridade e autoritarismo.
13º: A posição da juventude atual: engajada e solidária ou alienada e individualista?
14º: Por que investir na formação profissional.
15º: OS PERIGOS DOS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO.
16º: Uso de algemas.
17º: A importância do treinamento policial.
18º: A inovação do modo de operação do crime organizado.
19º: O IMPACTO DA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DIGITAL NO MERCADO DE TRABALHO.
20º: Os limites da evolução científica.
21º: Lei seca.
22º: Lei Maria da Penha.
23º: O PAPEL DA MÍDIA NA FORMAÇÃO DE OPINIÃO.
24º - Influência da imprensa na segurança pública.
25º - Legalidade e Legitimidade na Atividade Policial
26º - Policial: Pedagogo da Cidadania.
27º - A tecnologia no combate à criminalidade
28º - OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA.
29 - A Era da Informação: a cultura geral e as atividades do policial militar
30 - O estado de consciência jurídica da população e o PM
31 –“Internet”: solidão ou liberdade?
32 - “Bullying”
33 –DEVEM SER IMPOSTOS LIMITES NO MUNDO DAS ARTES?
34 –Direito de Casamento Homossexual
35 –Aplicação da Lei Maria da Penha pela Polícia Militar
36 –O PROBLEMA DO TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL.
37 –DESAFIOS DA POLÍCIA MILITAR NAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS.
38 –O LIVRE PORTE DE ARMAS DEVE SER LIBERADO NO BRASIL?
39 –Lei 12.403/11 (Reforma do Código de Processo Penal: Medidas Cautelares).
40 –CAMINHOS PARA COMBATER OS CRIMES DE PEDOFILIA NA INTERNET.
41 –A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA FORMAÇÃO EDUCACIONAL DAS CRIANÇAS.
42 –A influência da televisão na formação do caráter individual
43 –LIMITES ENTRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O POLITICAMENTE CORRETO.
44 - “O PODER DA MÍDIA QUANTO À ABSOLVIÇÃO E CONDENAÇÃO DOS CIDADÃOS.”
45 TEMA: Disserte relacionando o texto abaixo com o Código de Ética e Disciplina dos Militares do
Estado de Minas Gerais.
“... o soldado é antes de tudo alguém que se reconhece de longe; que leva os sinais naturais de seu vigor e
coragem, as marcas também de seu orgulho: seu corpo é o brasão de sua força e de sua valentia; e se é verdade
que deve aprender aos poucos o ofício das armas – essencialmente lutando – as manobras como a marcha, as
atitudes, como o porte da cabeça, se originam, em boa parte, de uma retórica corporal da honra ...” FOUCAULT,
Michel. Vigiar e Punir: O nascimento da Prisão. 31ª Edição, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2006, p 118. JORGE
BERNARDINO TASSI JUNIOR PROF MS
46 - “A IMPUNIDADE E AS PRÁTICAS CRIMINOSAS NO BRASIL.”
47 – “O USO DA MACONHA NO BRASIL - PROIBIR OU LIBERAR?.”
48 - “A INTOLERÂNCIA E O DISCURSO DE ÓDIO NAS REDES SOCIAIS”
49 - É possível viver sem tecnologia no século XXI? Como evitar que o mundo virtual ocupe o lugar do mundo real?
50 - Desmilitarização das Polícias.
51 - Uso de armas de menor potencial ofensivo.
52 - A influência negativa da criminalidade violenta para a imagem da Polícia Militar.
53 - “A repercussão do aumento da miséria para o desenvolvimento econômico de um país como o Brasil”.
54 – DEVE SER DISCUTIDA A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL?
55 – A QUESTÃO DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA NO BRASIL.
55 – A EDUCAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DO DETENTO: REALIDADE OU UTOPIA?
56 – A TECNOLOGIA E SEU IMPACTO NA DEMOCRACIA BRASILEIRA.
57 – LIXO E CIDADANIA: PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE.
58 – A QUESTÃO DAS SAÍDAS TEMPORÁRIAS DE PRESOS.
59 – OS CONSTANTES ALAGAMENTOS DAS VIAS PÚBLICAS: O QUE FAZER?
60 – A CRISE DA REPRESENTATIVIDADE NA POLÍTICA BRASILEIRA.

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DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA REDAÇÃO


1- Selecionar ideias objetivas;
2- Linguagem conhecida;
3- Não desviar do assunto;
4- Apresente uma grafia legível e, preferencialmente, cursiva;
5- Evite subjetividade e emoções exageradas; não use expressões “na minha opinião”, “eu acho”, “eu penso”;
6- Não empregue textos fictícios, procure argumentos baseados em fatos reais;
7- Não se esqueça do título; e não coloque ponto final;
8- Evite rasuras; se, porém, acontecer, empregue a palavra “digo” (preferencialmente) ou risque a palavra;
9- Faça margens regulares;
10- Os números devem ser escritos, normalmente, por extenso;
11- Empregue verbos na terceira pessoa do singular ou na primeira do plural;
12- A introdução deve conter uma ideia central e duas ideias secundarias;
13- A construção do parágrafo respeita a regra de um parágrafo para cada ideia secundária;
14- Não deve haver ideias repetidas;
15- Não devem ser usados termos pouco comuns em nossa língua, palavras estrangeiras, gírias, clichês (frases prontas)
Frases clichês: “A união faz a força”, “Ninguém me ama”, “Tem que sair de cabeça erguida”
”A maldade está nos olhos de quem vê “.
16- Usar período mais curtos;
17- A introdução, o desenvolvimento e a conclusão devem ser bem definidos;
18- Todo o texto deve ser direcionado à ideia central;
19- A conclusão deve retomar a ideia central, confirmando-a;
20- Deixe a condição de “aluno-redator” e assuma a função de “aluno-advogado”.

ESTRUTURAS DE UMA REDAÇÃO
Levantamento de frases-modelo para Introdução de um texto
Estas frases ajudam no início da introdução. Não tomem estas frases como regra infalível. Antes de usá-las,
analise bem o tema planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que
será incluso em seu texto. Só depois disso, use estas frases: 
a) É de conhecimento geral que
b) Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se…
c) Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível
acrescentar circunstâncias diversas na introdução, não necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve
tomar muito cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com o
elemento que vier à frente (singular ou plural)
d) Cogita-se, com muita freqüência de…
O mesmo raciocínio da questão anterior, agora com a circunstância de modo (com muita freqüência)
a) Muito se tem discutido, recentemente, acerca de…
b) Muito se debate, hoje em dia…
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.
a) O (A) __________ é de fundamental importância em… g) Apesar de muitos acreditarem que… (refutação).
b) É de fundamental importância o (a)___________. h) Ao contrário do que muitos acreditam … (refutação).
c) É indiscutível que…/ inegável que… i) Pode-se afirmar que, em razão de …( devido a, pelo)
d) Muito se discute a importância de… j) Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas
de…
e) Comenta-se, com frequência, a respeito de… 1) Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual…
f) Não raro, toma-se conhecimento, por meio de…, de m) Ao analisar o (a, os, a)…, é possível conhecer o (a, os, as), pois…

Frases-modelo para o Desenvolvimento de um texto


Frases que ajudam no início do desenvolvimento. Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá-las,
analise bem o tema, planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que
será incluso em seu texto. Só depois disso, use estas frases:
a) Frases para parágrafos que explorem causas e consequências:
Ao se examinarem alguns… verifica-se que …
Pode-se mencionar, por exemplo…,
Em consequência disso, vê-se, a todo instante,…

b) Frases para parágrafos que explorem prós e contras


Alguns argumentam que… . Além disso … . Isso sem contar que …..
Outros, porém,… Há registros históricos de… que…
c) Frases para parágrafos que explorem trajetória histórica
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No século… / Em meados dos anos… Quando…, percebia-se que…


Atualmente, observa-se que…
Em consequência disso, nota-se…
d) Outras frases:
Dentre os inúmeros motivos que levaram  o (ao) ….. é incontestável que…
Conectivos a serem utilizados na ligação entre os parágrafos do Desenvolvimento
É muito importante que os parágrafos do desenvolvimento tenham ligação; a fim de que não transformem o texto
em uma sequência de parágrafos desconexos. Segue, a seguir, uma série de frases para a ligação entre os
parágrafos.
a) Além disso…
b) Outro fator existente
c)Outra preocupação constante…
d) Ainda convém lembrar …
e) Por outro lado…
f) Porém, mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto …
g) Expressões do tipo “quanto ao primeiro item”, “No que tange ao…” “Finalmente no que diz respeito…”. Vão dar coesão ao
texto.
Frases-modelo, para o início da Conclusão
– Frases que podem ajudar no início da conclusão. Não tomem estás frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem
o tema, planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso no seu texto.
Só depois disso, use estas frases:
a) Em virtude dos fatos mencionados… h) Levando-se em conta o que foi observado…
b) Por isso tudo… i) Em virtude do que foi mencionado…
c) Levando-se em consideração esses aspectos… j) Por todos, esses aspectos…
d) Dessa forma… k) Pela observação dos aspectos analisados…
e) Em vista dos argumentos apresentados… 1) Portanto … / logo…/ então…/Assim… –
f) Dado o exposto… m) Em face aos dados apresentados… Em face a essa realidade …..
g) Tendo em vista aspectos observados…

Após a frase inicial, pode-se continuar a conclusão com as seguintes frases:


a) percebemos que… h) percebe-se que…
b) somos levados a acreditar que i) resta aos homens…
c) entendemos que j) só nos resta esperar que …
d) entende-se que k) é preciso que…
e) concluímos que… l) é necessário que…
f) conclui-se que… m) faz se necessário que…
g) é imprescindível que todos se conscientizem, que se sensibilizem de que de…

Levantamento dos elementos de ligação mais usuais empregados na dissertação — advérbios, locuções, conjunções, verbos e
preposições. Os itens seguintes encerram o significado de cada grupo de elementos de ligação.

RELAÇÃO DE ELEMENTOS DE LIGAÇÃO DE IDEIAS


SENTIDO

Prioridade, Em primeiro lugar, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo.


relevância

Tempo Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois,
(frequência, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente,
duração, ordem, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo
sucessão, tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo
anterioridade, que, sempre que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas.
posteridade)

Semelhança, Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente,

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comparação, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme,
conformidade sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, corno se.

Condição, Se, caso, eventualmente, desde que, contanto que, a não ser que, salvo se, como, conforme, segundo, de
hipótese acordo com, em conformidade com, consoante, para, em consonância.

Alternância Ou, ora…ora, já…já, seja…seja, quer,..quer.

Explicação Pois, porque, por, porquanto, uma vez que, visto que, já que, em virtude de.

Fazer concessão Apesar de, embora, ainda que, se bem que, por mais que, por menos que, por melhor que, por muito que,
mesmo que.

Para concluir Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, consequentemente, então, deste modo, desta maneira, em
vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto,
assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo;
dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.

Para incluir Também, inclusive, igualmente, até (inclusive)

Adição, Além disso, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado, também e as conjunções aditivas (e nem,
continuação não só…mas também e, nem, também, ainda além de, não apenas…como também, não só…bem como,
também, inclusive igualmente, até, bem como, não só… mas ainda, não somente mas também, além de, com
efeito, por outro lado, ainda, realmente, ora, acrescentando-se que, acrescente-se que, saliente-se ainda que,
paralelamente, além disso, ademais, além do mais, além do que, tanto…quanto, como se não bastasse, tanto…
como.

Dúvida Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.

Certeza, ênfase De certo, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda
a certeza.

Surpresa, Inesperadamente, inopinadamente, de súbito, imprevistamente surpreendentemente.


imprevisto

Ilustração, Por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber.
esclarecimento

Propósito, Com o fim de, a fim de, com o propósito de


intenção,
Finalidade

Lugar, Perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro fora, mais adiante, além, acolá, lá, ali, algumas preposições e
proximidade, os pronomes demonstrativos.
distância

Resumo, Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, por isso, assim sendo,
recapitulação, por conseguinte, consequentemente então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso.
conclusão

Assim, de fato, com efeito, que, já que, uma vez que, visto que, por conseguinte, logo, pois (posposto ao verbo),
Causa, então consequentemente, em vista disso, diante disso, em vista do que, de (tal) sorte que, de (tal) modo que de,
consequência e (tal) maneira que…, por consequência, como resultado, tão…que, tanto…que, tamanha(o)…que, tal …
explicação que…,decorrente de, em decorrência de, consequentemente, com isso, que, porque, pois, como, por causa de,
já que, uma vez que, porquanto; na medida em que, visto que.

Contraste, Pelo contrário em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, embora, apesar,
oposição, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto que, se bem que, por mais que, por menos que, porém, contudo,
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restrição, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, senão, opor-se, contrariar, negar, impedir, surgir em oposição,
ressalva surgir em contraposição apresentar em oposição, ser contrário.

Afirmação Consistir, constituir, significar, denotar, mostrar, traduzir-se por, expressar, representar, evidenciar.

Causalidade Causar, motivar, originar, ocasionar, gerar, propiciar, resultar, provocar, produzir, contribuir, determinar, criar.

Finalidade Visar, ter em vista, objetivar, ter por objetivo, pretender, tencionar, cogitar, tratar, servir para, prestar-se para.

Palavras de Palavras responsáveis pela coesão do texto por estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações,
transição frases, parágrafos), são preposições, conjunções alguns advérbios e locuções adverbiais. Inicialmente (começo
introdução) desde já (começo introdução) a princípio, a priori (começo), em primeiro lugar (começo)além disso
(continuação), do mesmo modo (continuação), acresce que (continuação), ainda por cima (continuação), bem
como (continuação),  outrossim (continuação), enfim (conclusão), dessa forma (conclusão), em suma
(conclusão), nesse sentido (conclusão), portanto (conclusão), afinal (conclusão),logo após (tempo),
ocasionalmente (tempo), posteriormente (tempo)atualmente (tempo), enquanto isso (tempo), imediatamente
(tempo), não raro (tempo), concomitantemente (tempo), igualmente (semelhança, conformidade), segundo
(semelhança, conformidade), conforme (semelhança conformidade) assim também (semelhança,
conformidade), de acordo com (semelhança, conformidade), daí (causa e consequência), por isso (causa e
consequência), de fato (causa e consequência), em virtude de (causa e consequência), assim (causa é
consequência) naturalmente (causa e consequência),  então (exemplificação esclarecimento), por exemplo
(exemplificação, esclarecimento) isto é (exemplificação esclarecimento), a saber (exemplificação,
esclarecimento), em outras palavras (exemplificação esclarecimento), ou seja (exemplificação esclarecimento)
quer dizer (exemplificação esclarecimento) rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).

Coesão por Substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc) verbos períodos ou trechos do texto por uma palavra ou
substituição expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. Ex.: Porto Alegre pode ser
substituída  por “a capital gaúcha; Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos ;João Paulo II:
Sua Santidade;

SUGESTÃO PARA INTERPRETAR UM TEXTO COM MAIS FACILIDADE


1- Leia atentamente o texto até que você compreenda realmente a mensagem que ele tenta passar;
2- Leia atentamente cada pergunta até que você entenda o que realmente está sendo pedido;
3- Parta para um processo de eliminação das respostas erradas;
4- Nunca se esqueça de que uma questão está sempre ligada a outra; assim sendo, pode ser que uma questão posterior
ajude a resolver outra anterior;
5- Deixe a condição de “aluno-leitor” e assuma a função de “aluno-personagem”.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
PROVA DO CONCURSO PARA O CEFS PM/2001
A HORA DO CANSAÇO.
As coisas que amamos, Começam a esmaecer quando nos cansamos,
as pessoas que amamos e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
são eternas até certo ponto. de aspirar a resina de terno.
Durante o infinito variável já não pretendemos que sejam imperecíveis.
no limite de nosso poder Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
de respirar a eternidade. rebaixamos o amor ao estado de utilidade.

Pensá-las é pensar que não acabam nunca, Do sonho de terno fica esse gosto acre
dar-lhes moldura de granito. na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.
de outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
1ª Questão (CEFS PM/2001) – Segundo o eu-lírico, nós envolvemos numa idéia de eternidade as coisas e as
pessoas que amamos. Que expressão metaforiza essa idéia de eternidade?
Moldura de granito. B. Condiçã o precá ria. C. Estado de utilidade.
D. Gosto acre.
2ª Questão (CEFS PM/2001) – Essas mesmas pessoas e coisas amadas, num determinado momento, deixam de
parecer eternas. Quando, primeiramente?
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A. Quando nós cansamos delas. C. Quando restituímos cada ser coisa à condição precária.
B. Quando já não pretendemos que sejam perecíveis. D..Quando rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
3ª Questão (CEFS PM/2001) – A expressão “gosto acre” significa:
A. gosto de melancolia; B. gosto sem importância; C. gosto amargo, não agradável; D. gosto
variável.
4ª Questão (CEFS PM/2001) – do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente, no ar: temos o sentido:
denotativo; B. conotativo; C. absurdo; D. demonstrativo
5ª-Questão(CEFS PM/2001) – “Do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente: podemos afirmar que o autor utilizou um recurso da língua portuguesa chamado:
A. sinestesia; B. hipérbole; C. ironia; D. eufemismo;
6ª Questão (CEFS PM/2001) – “ e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário”. Temos a seguinte figura de
linguagem:
A. SILEPSE, pois a forma verbal “ e todos nos cansamos”, na primeira pessoa do plural, não concorda com o pronome todos, que
pertence à terceira pessoa do plural;
B. ANTÍTESE, pois o autor se incluiu entre aqueles que se cansam;
C. IRONIA, pois o autor não poderia fazer tal assertiva, já que poderia falar apenas por si;
D. ANACOLUTO, pois a estrutura da frase de frase apresenta termos sem classificação sintética.
7ª Questão (CEFS PM/2001) – “Pensá-las é pensar que não acabam nunca”. O pronome “as”, na forma “las”,
indica que o autor substituiu o(s) substantivo(s):
A. coisas; B. pessoas; C. pessoas e coisas; D. eternidade.
8ª Questão (CEFS PM/2001) – “começam a esmaecer quando nos cansamos”. O verbo esmaecer pode ser
substituído por:
A. recrudescer; B. enfraquecer; C. irritar; D. reluzir.
9ª- Questão (CEFS PM/2001) – “Começam a esmaecer quando nos cansamos”. Temos:
A. uma assertiva seguida de uma idéia de tempo; C. uma afirmação seguida de uma idéia de proporção;
B. uma assertiva seguida de uma idéia de condição; D. uma afirmação seguida de uma idéia de conseqüência.

GABARITO:
1- A; 2- A; 3- C; 4- B; 5- A; 6- A; 7- C; 8- B; 9- A
LÍNGUA PORTUGUESA - PROVA DO CFSPM/2008
O bom leitor
Daniel Piza
Costumamos discutir o que é um bom livro e um bom escritor, mas esquecemos de tentar responder o que é um bom leitor.
O princípio é: quanto mais livros a pessoa ler, melhor. E esse princípio é equivocado.
É preciso ter o hábito prazeroso de ler muitos livros, mas bons livros; e os bons livros são, como tantas coisas boas nesta
vida, minoria. Além disso, há muita gente que lê muito, mas lê mal; não faltam intelectuais para servir de exemplo. Num país onde a
arrogância dos ignorantes se alastra por todas as classes sociais, estimular a boa leitura deveria ser fundamental. Mas as escolas
em geral, quando tentam estimular a leitura, terminam estimulando a má leitura. Clássicos, por exemplo, são passados como coisas
chatas. Na verdade, muitos são realmente chatos e outros tantos só podem ser lidos depois de certa maturidade e leitura; mas
alguns podem provocar curto-circuito mental, libertar o senso crítico e criativo, expandir os horizontes existenciais do iniciante.
Obrigar um adolescente a ler Senhora, de José de Alencar, pode condenar um futuro leitor.
O romance não é só chato por ser obrigatório, mas também porque nem deveria ser chamado de clássico. Clássico não é o
mesmo que antigo: é o livro que novidades não esgotam. O gosto pela leitura tem de ser transmitido como uma forma de entender a
própria vida. Qualquer livro deslocado de seu poder de perturbar não passa de arquivo. E não são apenas os clássicos que podem
perturbar, embora mereçam sempre o crédito de que já perturbaram muitas gerações. O bom leitor, então, não lê para concordar
totalmente, ainda que possa vir a concordar com o cerne do que lê. É o que lê para poder refletir sobre o que ainda não conseguiu
refletir, sendo capaz de admirar mesmo quando discorda. Não lhe basta o “Puxa, sempre quis dizer isso e não sabia como”. É
preciso também o “Eu não havia pensado nisso” -que as frases fiquem zumbindo em sua cabeça depois. Maus leitores também
supõem que livro bom é livro grande. Graciliano Ramos disse que a maioria dos livros poderia ser muito menor. O mesmo poderia ter
sido dito em muito menos páginas. E isso, para mim, começa especialmente pelos romances. A noção de que os romanções sejam o
pilar central da leitura, da cultura, é tola. Poucos escritores podem fazer um romance de mais de 300 páginas que valha a pena. E
mesmo muitos livros desses autores -de Cervantes a Joyce, passando por Stendhal, Tolstoi, Mann ou Euclides da Cunha -talvez
fossem melhores se sofressem alguns cortes. Há muitos grandes livros, muitos clássicos da humanidade, que são livros ou textos
pequenos -de Ésquilo a Kafka, passando por Shakespeare, Montaigne, Nietzsche ou Graciliano. O bom leitor não dá preferência a
um gênero. Ficção é importante e inclui contos, poemas, peças.
Mas, sobretudo num mundo tão inundado de ficção em todas as suas formas (incluindo filmes publicitários), não convém ler
muita ficção. Ensaios sobre os mais diversos assuntos, como arte e ciência, e livros de história e pensamento, indo de artigos a
biografias, podem ser decisivos. O bom leitor gosta também de cartas, diários, aforismos, memórias - ciente de que boas idéias
podem aparecer em qualquer formato e algumas linhas. Já o interesse por diversos assuntos não o impede de se deixar levar por
uma fase em que lê “tudo” de um autor ou tema.
E ele vê na crítica, na amizade impessoal com alguns críticos culturais, uma forma de aguçar suas escolhas, de enriquecer sua
percepção, tal como nos bons livros. Na próxima semana, em São Paulo, começa mais uma Bienal do Livro. O público lota. Mas eu
estava lendo Livros Demais!, de Gabriel Zaid, e O Brasil Pode Ser um País de Leitores?, de Felipe Lindoso (ambos da Summus
Editorial), e pensando justamente nos problemas do leitor que vai a uma Bienal, vê aquela multidão de livros na maioria caros para
ele, não tem orientação nenhuma a não ser suas inclinações pessoais por algum gênero (“Ah, eu adoro romance policial”) ou tema
(em geral do momento, como educação paterna, historinha da cidade, etc.) e sai de lá sem a oportunidade de se tornar um leitor
melhor. O Brasil não chega a ter mil livrarias de verdade, embora tenha a metade desse número de editoras. Afora a carência de
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dinheiro, política e orientação, há todo o clima cultural que diz que ler é perder tempo, de nada adianta, não serve para ganhar o pão
ou governar um país. Do outro lado, que muitas vezes termina sendo o mesmo lado, há a propaganda de que ler dá status, é “im-
por-tan-te” ou traz a felicidade dos comerciais de refrigerante. O bom leitor não cai nessa. Sabe que a leitura não se mede por
vantagens práticas imediatas ou por quesitos falsamente objetivos, como os que andam sendo utilizados nos júris de alguns prêmios
literários nacionais. Sabe que a leitura pode adensar sua inteligência e o ajudar a enxergar para além das polarizações sentimentais
que marcam tanto o debate subdesenvolvido. E que isso, acima de todas as coisas, lhe dá instrumentos para ao menos resistir à
palermização vigente. Disponível em: http:/www.sul-sc.com.br/afolha/pag/educa_leitor.htm
1. CFPM/2008 - De acordo com o 1º parágrafo do texto, um bom leitor é aquele que:
A. ( ) lê com qualidade. C. ( ) só lê os “Clássicos” da literatura.
B. ( ) escolhe os livros que vai ler. D. ( ) lê muitos livros.
2. CFSPM/2008 - Sobre o que o 2º parágrafo diz a respeito dos “Clássicos” pode-se afirmar:
A. ( ) aprisionam o senso crítico e criativo do leitor.
B. ( ) todos os “Clássicos” são pedantes.
C. ( ) ler os “Clássicos” pode levar a uma reflexão mais apurada de seus temas.
D. ( ) abreviam a capacidade intelectual de seus leitores.
3. CFSPM/2008 - Sobre o 4º parágrafo, marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) O mundo está escasso de ficção.
B. ( ) O fato de ler “tudo” sobre um autor ou tema desmerece a qualificação de bom leitor.
C. ( ) Os ensaios sobre todos os tipos de assunto são, em sua maioria, provisórios para a formação do bom
leitor.
D. ( ) O bom leitor aprecia todos os tipos de gêneros textuais.
4. CFSPM/2008 - Conforme as idéias contidas no último parágrafo do texto, pode-se afirmar que:
A. ( ) o bom leitor sabe que, através da leitura, suas idéias podem se difundir.
B. ( ) os livros exibidos na Bienal são acessíveis a todo o seu público.
C. ( ) o freqüentador da Bienal tem sempre a oportunidade de se tornar um leitor melhor.
D. ( ) o leitor é orientado sobre as boas leituras da Bienal.

5. CFSPM/2008 - Leia o trecho a seguir: “Do outro lado, que muitas vezes termina sendo o mesmo lado, há a propaganda de que ler
dá status, é “im-por-tan-te” ou traz a felicidade dos comerciais de refrigerante.”
Sobre a passagem acima é possível afirmar que seja construída por meio de um (a):
A. ( ) anacoluto. B. ( ) paradoxo. C. ( ) anáfora. D. ( ) metáfora.
6. CFSPM/2008 - De acordo com o 3º parágrafo, “Clássico” é um livro:
A.( ) que pode ser considerado antiquado. C. ( ) que esgota todas as inovações.
B. ( ) que traz sempre algo novo. D. ( ) que se exclui dos programas educacionais.

7. CFSPM/2008 - – Leia a passagem abaixo:


“Sabe que a leitura pode adensar sua inteligência e o ajudar a enxergar para além das polarizações sentimentais que marcam tanto
o debate subdesenvolvido. E que isso, acima de todas as coisas, lhe dá instrumentos para ao menos resistir à palermização
vigente.”
Sobre o trecho acima pode-se afirmar que a abordagem do assunto foi feita de modo:
A. ( ) ilusório. B. ( ) metalingüístico. C. ( ) crítico. D. ( ) titubeante.
GRAMÁTICA
8. CFSPM/2008 - Assinale a única alternativa em que as palavras destacadas foram grafadas CORRETAMENTE:
A. ( ) Apesar de tudo, você vai construí-la de novo. C. ( ) Ele quer contrata-la no final do mês;
B. ( ) Vamos seguí-lo bem de perto. D. ( ) Os publicitários vão promove-la na bienal
9. CFSPM/2008 - Marque a alternativa na qual a concordância foi feita CORRETAMENTE:
A. ( ) Já estão incluso o transporte e a alimentação. C. ( ) Anexas aos livros, seguem as fotos dos nossos pais.
B. ( ) As promissórias estão quite, conforme o contrato firmado. D. ( ) A nível de convivência, eles são felizes.

10. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que a palavra grifada foi utilizada como pronome:
A. ( ) Vocês farão o quê? C. ( ) Que lindo é esse pássaro.
B. ( ) Sentimos um quê de ciúmes no ar. D. ( ) Tive que levantar bem cedo.

11. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que ocorre o emprego CORRETO da próclise:


A. ( ) Me entregue o seu currículo. C. ( ) Que me incomodará agora?
B. ( ) Devolva-me o que já paguei. D. ( ) Disse-lhe muitas vezes.

12. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que todas as palavras foram grafadas CORRETAMENTE:
A. ( ) megarreservatório – minissaia C. ( ) multiracional – mini-relógio
B. ( ) multinacional – macro-saia D. ( ) micro-sistema – mega-rebelião

13. CFSPM/2008 – Assinale a única alternativa em que a vírgula foi utilizada, por ser obrigatória, de forma CORRETA:
A. ( ) O homem não lutou, e venceu. C. ( ) Belo Horizonte 25 de maio, de 2008.
B. ( ) Pedro, ficou triste diante do que viu. D. ( ) A mulher pensou, e meditou sobre os livros.
14. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que o verbo destacado é de ligação:
A. ( ) Ela vive aqui. C. ( ) A menina vive feliz.
B. ( ) Vive-se pouco nos tempos atuais. D. ( ) Vivemos uma década sem guerras.

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15. CFSPM/2008 - 15ª QUESTÃO – Assinale a única alternativa em que o termo assinalado é o sujeito da oração:
A. ( ) Faz muito calor no Rio de Janeiro. C. ( ) O Comandante nomeou o Capitão para executar a tarefa.
B. ( ) Gostaram muito da Maria. D. ( ) Alguém chamou-lhe ao telefone.

GABARITO: 01)A ,02)C ;03)D ,04)A ;05)D ;06)B;07)C ; 08)A ; 09)C ; 10)A ; 11)C ;12) A ; 13)A ; 14)C ; 15)D

PROVA CTSP/2005
LÍNGUA PORTUGUESA
LEIA ATENTAMENTE O TEXTO, ANTES DE RESPONDER AS QUESTÕES.
O equívoco entre poesia e povo já é demasiadamente sabido para que valha a pena insistir nele.
Denunciemos antes o equívoco entre poesia e poetas. A poesia nã o se “dá ”, é hermética ou inumana,
queixam-se por aí. Ora, eu creio que os poetas poderiam demonstrar o contrá rio ao pú blico. De que
maneira? Abandonando a idéia de que poesia é evasã o. E aceitando alegremente a idéia de que poesia é
participaçã o. Nã o basta dizer que já nã o há torres de marfim; a torre desmoronou-se pelo ridículo,
porém muitos poetas continuam vendo na poesia um instrumento de fuga da realidade ou de correçã o
do que essa realidade ofereça de monstruoso e de errado. Desenvolve-se entã o entre eles a linguagem
cifrada, que nenhum leigo entende, e que suscita o equívoco já célebre entre poesia e povo.
Participaçã o na vida, identificaçã o com os ideais do tempo (e esses ideais existem sempre, mesmo
sob as mais só rdidas aparências de decomposiçã o), curiosidade e interesse pelos outros homens, apetite
sempre renovado em face das coisas, desconfiança da pró pria e excessiva riqueza interior, eis aí
algumas indicaçõ es que permitirã o talvez ao poeta deixar de ser um bicho esquisito para voltar a ser,
simplesmente, um homem.
(Carlos Drummond de Andrade, Crônica, in Obra completa, R.J: Aguilar, 1964, p.581)
1a QUESTÃO - Para o autor, a frase que melhor expressa o conceito de poesia é:
A. ( ) poesia é evasão. C. ( ) poesia é um instrumento de fuga da realidade.
B. ( ) poesia é hermética. D. ( ) poesia é participação.
2a QUESTÃO - Segundo o texto, o autor contesta:
A. ( ) o leitor e a poesia. C. ( ) certos leitores e certa poesia.
B. ( ) certos poetas e certa poesia. D. ( ) a realidade e o leitor.
3a QUESTÃO - O autor exige do poeta:
A. ( ) participação no cotidiano. C. ( ) fechar-se em si mesmo.
B. ( ) alheamento total. D. ( ) sofrimento constante.
4a QUESTÃO - Das alternativas abaixo, qual é a que melhor expressa o significado do verbete “hermética”?
A. ( ) estética B. ( ) difícil C. ( ) impenetrável D. ( ) ambígua.
5a QUESTÃO - Assinale a opção equivalente à expressão “a linguagem cifrada”,
A. ( ) a linguagem numérica B. ( ) a linguagem objetiva C. ( ) uma ambigüidade. D. ( )
um código
6a QUESTÃO –A forma verbal plural não encontra correspondência no singular em:
A. ( ) Amai as vossas ações = Ama as tuas ações
B. ( ) Trabalhai bem as vossas idéias = Trabalhe bem as tuas idéias
C. ( ) Não nos deixeis ter ódio dos outros = Não nos deixes ter ódio dos outros
D. ( ) Não corrais dos problemas diários = Não corras dos problemas diário
7a QUESTÃO – Quanto ao uso da crase, marque a alternativa CORRETA. “Os alunos devem dirigir-se
não ________ sala do diretor, situada _______ alguns metros da coordenação, mas ________ que fica
________ esquerda da quadra de esportes”.
A. ( ) a – a – à – à B. ( ) a – à – à – a C. ( ) à – a – à – à D. ( ) à – a –
à–a
8a QUESTÃO - Assinale a opção que contém o plural CORRETO:
A. ( ) Sultão = Sultães C. ( ) Gentil-homem = gentil-homens
B. ( ) Baixo-relevo = baixo-relevos D. ( ) Cartão-postal = cartões-postal

9a QUESTÃO - Assinale a frase em que está CORRETA a correlação verbal:


A. ( ) Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho. C. ( ) Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
B. ( ) Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho. D. ( ) Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
10a QUESTÃO - A alternativa que contém ERRO de concordância nominal é:
A. ( ) Anexa, segue a cópia da declaração. C. ( ) É proibido entrada de menores tristes.
B. ( ) Todos estavam quites com as obrigações. D. ( ) A menina parecia meia aborrecida.
11a QUESTÃO - No período : Quando Deus acordou, viu que tudo era bom”, a oração sublinhada classifica-se como:
A. ( ) Subordinada substantiva predicativa. C. ( ) Subordinada adjetiva restritiva.

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B. ( ) Subordinada substantiva objetiva direta. D. ( ) Coordenada sindética explicativa.


a
12 QUESTÃO - No texto abaixo:
“Para se verificar uma possível origem crioula para a língua brasileira, uma etapa deve ser necessariamente
cumprida: a pesquisa de sua história interna e externa. Esta consiste em aspectos sociais; aquela, em aspectos
propriamente lingüísticos.”
Os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente a:
A. Sua história interna e sua história externa, respectivamente. C. Sua história externa e sua história interna, respectivamente.
B. Sua história e língua brasileira, respectivamente. D. Pesquisa de sua história e língua brasileira, respectivamente.

Gabarito: A.D; 2. B; 3.A; 4.C; 5.D; 6.B; 7.C; 8.A; 9.B; 10.D; 11.B; 12.C

PROVA CTSP/ 2007


LÍNGUA PORTUGUESA
PSICOLOGIA DE UM VENCIDO.
Eu, filho do carbono e do amoníaco, Já o verme – este operário das ruínas –
Monstro de escuridão e rutilância, Que o sangue podre das carnificinas
Sofro, desde a epigênese da infância, Come, e à vida em geral declara guerra,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco, Anda a espreitar meus olhos para roê-los
Este ambiente me causa repugnância... E há de deixar-me apenas os cabelos,
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Na frialdade inorgânica da terra!
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Augusto dos Anjos.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.
01. O poema transmite, a respeito da vida, uma concepção:
A. ( ) niilista; B. ( ) religiosa; C. ( ) hipocondríaca; D. ( )
conotativa.
02. Cada linha do poema acima é chamada de verso. Ao se analisar o sétimo e o oitavo versos, qual
das opções abaixo representa, semanticamente, a interpretação que se faz?
A. ( ) falta de esperança; B. ( ) pessimismo, C. ( ) náusea; D. ( ) morte.
03. Pode-se postular certa antonímia em relação às seguintes palavras do poema, respectivamente:
A. ( ) escuridão, rutilância; B. ( ) epigênese, infância; C. ( ) podre, carnificinas; D. ( )
repugnância, ânsia.
04. A opção abaixo que não nos remete a uma idéia transmitida pelo poema é:
A. ( ) putrefação; B. ( ) sofrimento; C. ( ) regozijo;
D. ( ) angústia.
GRAMÁTICA APLICADA AO TEXTO.
05. I- “EU, filho do carbono e do amoníaco, III- Sofro, desde a epigênese da infância,
II- Monstro de escuridão e rutilância, IV- A influência má dos signos do zodíaco”.

Pode afirmar, com base no segmento acima, o seguinte:


a) os termos sublinhados, são equivalentes, sintaticamente, ao pronome eu, que inicia a estrofe, composta
por quatro versos;
b) os termos sublinhados são, sintaticamente, equivalentes, mas entre si, pois ambos explicam um outro
termo; cada um é, portanto, aposto;
c) os termos sublinhados, juntamente com o pronome eu, formam um sujeito composto, com o qual
concorda a forma verbal sofro;
d) somente os termos sublinhados determinam a concordância do verbo sofrer.
06. I- “Profundissimamente hipocondríaco, III- Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
II- Este ambiente me causa repugnância... IV- Que se escapa da boca de um cardíaco”.

Pode-se afirmar, considerado o segmento acima, que:


a) na palavra profundissimamente, há dois sufixos, e, sintaticamente, ela intensifica o adjetivo
hipocondríaco;
b) o último verso, iniciado pela conjunção que, restringe o substantivo ânsia;
c) a forma análoga pede um complemento, à ânsia, chamado de objeto indireto;
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d) todos os versos possuem sujeito e predicado.


07. A oração para roê-los indica:
A. ( ) infinitivo; B. ( ) finalidade; C. ( ) conclusão; D. ( )
conseqüência.
08. Ao se substituir a forma há de deixar-me por uma equivalente, tem-se:
A. ( ) deixar-me-á; B. ( ) deixará-me; C. ( ) deixar-me; D. ( )
deixar-me-ia.
Gabarito: 1.C; 2.B; 3. A; 4. C; 5. B; 6. A; 7. B; 8. A; (esta prova foi elaborada pelo professor
Giovanni Franco)

CTSP RMBH / 8ª CIA PM IND -2008 EDITAL nº 15, DE 04/09/2007


LÍNGUA PORTUGUESA
A Arte da Conversa
Estou hoje com bem pouca disposição para escrever.
Conversemos.
A conversa é uma das coisas mais agradáveis e mais úteis que existe no mundo.
A princípio conversava-se para distrair e passar o tempo, mas atualmente a conversa deixou de ser um simples devaneio do
espírito.
Dizia Esopo que a palavra é a melhor, e também a pior coisa que Deus deu ao homem.
Ora, para fazer valer este dom, é preciso saber conversar, é preciso estudar profundamente todos os recursos da palavra.
A conversa, portanto, pode ser uma arte, uma ciência, uma profissão, mesmo.
Há, porém, diversas maneiras de conversar.
Conversa-se a dois, em tête-à-tête (1) e palestra-se com muitas pessoas, em causerie (2).
A causerie é uma verdadeira arte como a pintura, como a música, como a escultura. A palavra é um instrumento, um cinzel,
um craion (3) que traça mil arabescos, que desenha baixos-relevos e tece mil harmonias de sons e de formas.
Na causerie o espírito é uma borboleta de asas douradas que adeja sobre as idéias e sobre os pensamentos, que suga-lhes
o mel e o perfume, que esvoaça em ziguezague até que adormece na sua crisálida.
A imaginação é um prisma brilhante, que reflete todas as cores, que decompõem os menores átomos de luz, que faz cintilar
um raio do pensamento por cada uma de suas facetas diáfanas.
A conversa a dois, ao contrário, é fria e calculada como uma ciência: tem alguma coisa das matemáticas, e muito da
estratégia militar.
Por isso, quando ela não é um cálculo de álgebra ou a resolução de um problema, torna-se ordinariamente um duelo e um
combate.
Assim, quando virdes dois amigos, dois velhos camaradas, que conversam intimamente e a sós, ficai certo que estão
calculando algebricamente o proveito que podem tirar um do outro, e resolvendo praticamente o grande problema da amizade
clássica dos tempos antigos.
Se forem dois namorados em tête-à-tête, que estiverem a desfazer-se em ternuras e meiguices, requebrando os olhos e
afinando o mais doce sorriso, podeis ter certeza que ou zombam um do outro, ou buscam uma incógnita que não existe neste mundo
– a fidelidade.
Em outras ocasiões, a conversa a dois torna-se, como dissemos, uma perfeita estratégia militar, um combate.
A palavra transforma-se então numa espécie de zuavo (4) pronto ao ataque. Os olhos são duas sentinelas, dois ajudantes-
de-campo postos de observação nalguma eminência próxima.
O olhar faz as vezes de espião que se quer introduzir na praça inimiga. A confidência é uma falsa sortida. O sorriso é uma
verdadeira cilada.
Isto sucede freqüentemente em política e em diplomacia. (...)
(1) Frente a frente.
(2) Conversa, conversação, normalmente em grupo.
(3) Lápis.
(4) Soldado argelino, pertencente à infantaria francesa, caracterizado por uniforme vistoso e colorido.
(ALENCAR, José de. Correio Mercantil, 13/05/1855.)
Leia o fragmento abaixo para responder à questão 01.
1ª QUESTÃO -“Se forem dois namorados em tête-à-tête, que estiverem a desfazer-se em ternuras e meiguices, requebrando os
olhos e afinando o mais doce sorriso, podeis ter certeza que ou zombam um do outro, ou buscam uma incógnita que não existe
neste mundo – a fidelidade”.

Alencar formula, no fragmento destacado, um argumento dedutivo, conhecido como:


A. ( ) tese. B. ( ) dilema. C. ( ) sofisma. D. ( ) hipótese.
2ª QUESTÃO – Em vários momentos o autor usa o verbo na 2ª pessoa, como em “podeis ter a certeza”. Esse uso estabelece uma
coesão interna com o título e a temática do texto, porque:
A. ( ) sugere um debate polêmico. C. ( ) simula uma conversa com um leitor.
B. ( ) valoriza a opinião dos seus leitores. D. ( ) dirige informações a um dado público.

3ª QUESTÃO – O escritor José de Alencar publicou nos jornais várias crônicas, à época chamadas folhetins.Ele inicia o folhetim “A
arte da conversa” com um recurso retórico comum, que se pode descrever como:
A. ( ) imprimir tom coloquial à própria conversa. C. ( ) negar a importância do que acha importante.
B. ( ) dizer que não vai fazer o que está fazendo. D. ( ) invocar a autoridade de um autor já reconhecido.

4ª QUESTÃO – A conversa é uma das coisas mais agradáveis e mais úteis que existe no mundo. Apesar dessa afirmação, o autor
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também diz que a palavra pode ser, ao mesmo tempo, a melhor e a pior coisa que Deus deu ao homem. Uma referência direta às
possibilidades negativas da palavra encontra-se no seguinte trecho:
A. ( ) “A princípio conversava-se para distrair e passar o tempo, mas atualmente a conversa deixou de ser um simples devaneio do
espírito.”
B. ( ) “...é preciso saber conversar, é preciso estudar profundamente todos os recursos da palavra.”
C. ( ) “Na causerie o espírito é uma borboleta de asas douradas que adeja sobre as idéias e sobre os pensamentos, que suga-lhes
o mel e o perfume,”
D. ( )“Assim, quando virdes dois amigos, dois velhos camaradas, que conversam intimamente e a sós, ficai certo que estão
calculando algebricamente o proveito que podem tirar um do outro,”

5ª QUESTÃO – “A palavra é um instrumento, um cinzel, um craion (3) que traça mil arabescos, que desenha baixos-relevos e tece
mil harmonias de sons e de formas.”
O fragmento acima representa várias metáforas referentes à palavra, construídas a partir da comparação entre a conversa e outras
formas de arte.Considerando todas as metáforas presentes nesse fragmento, pode-se indicar a seguinte propriedade da arte da
palavra:
A. ( ) vale por todas as imagens, músicas e esculturas. C. ( ) diferencia-se de todas as artes e de seus instrumentos.
B. ( ) é superior a cada uma das artes em todas as situações. D. ( ) tem o valor de cada arte e de todas ao mesmo tempo.

Leia os anúncios abaixo e responda à questão 06:


I – Aproveite o Dia Mundial da AIDS e faça um cheque ao portador. Bradesco, Ag. 093-0, C/C 076095-1. (Agência Norton)
II –Bi Bi – General Motors: Duas vezes bicampeã do carro do ano. (Agência Colucci e Associados)
6ª QUESTÃO – Os anúncios apresentam semelhanças porque seus criadores:
A. ( )exploram, na construção do texto, o potencial de significação das palavras, com criatividade.
B. ( )exploram expressões consagradas, negando, no entanto, o sentido popular de cada uma delas.
C. ( ) utilizam processos de abreviação vocabular; representados, respectivamente, por uma sigla e uma onomatopéia.
D. ( )apostam nas sugestões sonoras produzidas pelos textos e no conhecimento vocabular dos leitores.

7ª QUESTÃO – Leia com atenção o seguinte trecho de uma reportagem da revista Superinteressante de setembro de 2003.
Os Rolling Stones, atualmente em mais uma de duas incontaveis megaturnes mundiais, estão fazendo 41 anos de palco.
Batizada de Forty Licks Tour (Turne das Quarenta Lambidas), a excursão foi iniciada no ano passado justamente para comemorar as
quatro decadas corridas desde o primeiro show da banda, em 1962, no lendario Marquee Club, em Londres.
Assinale a afirmação CORRETA em relação às palavras do trecho:
A. ( ) há, no trecho, cinco palavras que devem ser acentuadas, sendo três proparoxítonas e duas oxítonas.
B. ( ) há, no trecho, quatro palavras que devem ser acentuadas, sendo duas proparoxítonas e duas oxítonas.
C.( ) há, no trecho, cinco palavras que devem ser acentuadas, sendo duas paroxítonas terminadas em ditongo, duas oxítonas e
uma proparoxítona.
D. ( )não há erro de acentuação no trecho acima.

8ª QUESTÃO – Observando a grafia e o uso corretos das palavras da língua portuguesa, assinale a alternativa em que todas as
palavras estão grafadas CORRETAMENTE:
A. ( ) Porquê você não veio? Todos ficaram perguntando o porque de sua ausência.
B. ( ) A dois dias do exame vestibular, já começava a ficar nervosa.
C. ( ) Atravez do espelho que ficava atraz da porta da dispensa, consegui visualizar sua imagem.
D. ( )A rapidez com que o japonês fazia as manobras com seu amigo pequinês me deixou imprecionado.

Leia o texto seguinte e responda às questões propostas:


Eu te amo
1. Ah, se já perdemos a noção da hora,
Se juntos já jogamos tudo fora,
Me conta agora como hei de partir... 10. Como, se nos amamos feito dois pagãos,
Teus seios ainda estão nas minhas mãos,
4. Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, Me explica com que cara eu vou sair...
Rompi com o mundo, queimei meus navios,
Me diz pra onde é que inda posso ir...(...)
14. Não, acho que estás te fazendo de conta,
7. Se entornaste a nossa sorte pelo chão, Te dei meus olhos pra tomares conta,
Se na bagunça do teu coração Agora conta como hei de partir...
Meu sangue errou de veia e se perdeu...(...)

9ª QUESTÃO – Examinando-se os aspectos construtivos deste texto, verifica-se que:


A. ( ) todas as ocorrências da conjunção se expressam uma condição, com o sentido de “no caso de”.
B. ( ) o emprego de como no início da quarta estrofe, é uma retomada de “como hei de partir”, da primeira estrofe.
C. ( ) a repetição de conta, na última estrofe, reitera a mesma idéia do custo que a separação representa para o sujeito.
D. ( ) o emprego da vírgula depois de Não, na última estrofe, é facultativo, uma vez que a partícula negativa te, aqui o valor de uma
simples ênfase.

10ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por prefixação:
A. ( )incomum – amoral – desonra – irregular. C. ( )irrestrito – antípoda – prever – infelicidade.
B. ( )dever – deter – antever – detergente. D. ( )remeter – conter – predestinado – plutocracia.
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11ª QUESTÃO – Neste texto, em que predomina a linguagem culta, ocorre também a seguinte marca da linguagem coloquial:
A. ( ) emprego de “hei” no lugar de “tenho”.
B. ( ) falta de concordância quanto à pessoa nas formas verbais “estás”, “tomares” e “conta”.
C. ( ) emprego de verbos predominantemente na segunda pessoa do singular.
D. ( ) emprego das palavras bagunça e cara.

12ª QUESTÃO – Observe o seguinte texto da capa da revista Veja de 12 de junho de 1995:
O micreiro de 13 bilhões de dólares Aos 39 anos, o gênio dos computadores Bill Gates Vira o homem mais rico do mundo.
Nele, há uma palavra que foi formada por um processo que cria uma nova palavra dentro da língua chamado de:
A. ( )neologismo. B. ( )parassíntese. C. ( )justaposição. D. ( )hibridismo.
GABARITO: 1-B; 2-C; 3- B; 4- D; 5- D; 6- A; 7- C ; 8- B; 9- B; 10- A; 11- D; 12- A
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE SOLDADO DE 1ª CLASSE DO QUADRO DE PRAÇAS DA POLÍCIA
MILITAR (QPPM) DA PMMG. CTSP PM / 2008
(UNIDADES DO INTERIOR DO ESTADO)

LÍNGUA PORTUGUESA
O Benefício da dúvida
Difícil é lidar com donos da verdade. Não há dúvida de que todos nós nos apoiamos em algumas certezas e temos opinião
formada sobre determinados assuntos; é inevitável e necessário. Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num
mundo que construímos a partir de nossas experiências e conhecimentos. Há aqueles que não chegam a formular claramente para
si o que conhecem e sabem, mas há outros que, pelo contrário, têm opiniões formadas sobre tudo ou quase tudo. Até aí nada de
mais; o problema é quando o cara se convence de que suas opiniões são as únicas e verdadeiras e, portanto, incontestáveis. Se ele
se defronta com outro imbuído da mesma certeza, arma-se um barraco.
De qualquer maneira, se se trata de um indivíduo qualquer que se julga dono da verdade, a coisa não vai além de algumas
discussões acaloradas, que podem até chegar a ofensas pessoais. O problema se agrava quando o dono da verdade tem lábia,
carisma e se considera salvador da pátria. Dependendo das circunstâncias ele pode empolgar milhões de pessoas e se tornar,
vamos dizer, um “führer”.
As pessoas necessitam de verdades e, se surge alguém dizendo as verdades que elas querem ouvir, adotam-no como líder
ou profeta e passam a pensar e agir conforme o que ele diga. Hitler foi um exemplo quase inacreditável de um líder carismático que
levou uma nação inteira ao estado de hipnose e seus asseclas à prática de crimes estarrecedores.
A loucura torna-se lógica quando a verdade torna-se indiscutível. Foi o que ocorreu também durante a Inquisição: para
salvar a alma do desgraçado, os sacerdotes exigiam que ele admitisse estar possuído pelo diabo; se não admitia, era torturado para
confessar e, se confessava, era queimado na fogueira, pois só assim sua alma seria salva. Tudo muito lógico. E os inquisidores,
donos da verdade, não duvidavam um só momento de que agiam conforme a vontade de Deus e faziam o bem ao torturar e matar.
Foi também em nome do bem -desta vez não do bem espiritual, mas do bem social -que os fanáticos seguidores de Pol Pot
levaram à morte milhões de seus irmãos. Os comunistas do Khmer Vermelho haviam aprendido marxismo em Paris não sei com que
professor que lhes ensinara o caminho para salvar o país: transferir a maior parte da população urbana para o campo. Detentores de
tal verdade ocuparam militarmente as cidades e obrigaram os moradores de determinados bairros a deixarem imediatamente suas
casas e rumar para o interior do país. Quem não obedeceu foi executado e os que obedeceram, ao chegarem ao campo, não tinham
casa onde morar nem o que comer e, assim, morreram de inanição. Enquanto isso, Pol Pot e seus seguidores vibravam cheios de
certeza revolucionária. (...)
Mas não cansamos de nos espantar com a reação, às vezes sem limites, a que as pessoas são levadas por suas
convicções. E isso me faz achar que um pouco de dúvida não faz mal a ninguém. Aos messias e seus seguidores, prefiro os homens
tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis.
GULLAR, Ferreira, Folha de S. Paulo – Caderno Ilustrada – 19/02/2006 – texto adaptado..
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1ª QUESTÃO – O texto de Ferreira Gullar deve ser considerado como:
A. ( ) argumentativo. B. ( ) descritivo. C. ( ) narrativo. D. ( ) epistolar.
2ª QUESTÃO – Dizer que “Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num mundo que construímos a partir de
nossas experiências e conhecimentos.“ equivale a afirmar que:

A. ( ) Todos os sujeitos estão aptos a formularem claramente suas verdades.


B. ( ) Todos têm opiniões herméticas sobre todos os assuntos relevantes.
C. ( ) A vida é construída por vivências e aquisições obtidas por erros e acertos.
D. ( ) Não há contestação com relação às certezas absolutas.

3ª QUESTÃO – Assinale a opção que pode substituir no texto, sem prejuízo da significação original, a palavra em destaque:

A. ( ) “E os inquisidores, donos da verdade, não duvidavam...” (=altruístas).


B. ( ) “O problema se agrava quando o dono da verdade tem lábia...” (=astúcia)
C. ( ) “...a que as pessoas são levadas por suas convicções.” (=desconfianças).
D. ( ) “...a coisa não vai além de algumas discussões acaloradas...” (=pusilânimes).

4ª QUESTÃO – A expressão que exprime corretamente o significado da palavra provisórias, em “...prefiro os homens tolerantes,
para quem as verdades são provisórias... ”, é
A. ( ) imutáveis. C. ( ) observadas pela sucessão de engodos vividos por outrem.
B. ( ) convicções acadêmicas. D. ( ) obtidas a partir do consenso.

5ª QUESTÃO – Segundo o trecho: “A loucura torna-se lógica quando a verdade torna-se indiscutível”, podemos afirmar que:
A. ( ) as pessoas necessitam de verdades que elas queiram ouvir.
B. ( ) no espaço em que não circulam as dúvidas, a insensatez torna-se coerente.
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C. ( ) todos os donos da verdade agem com humildade e prudência.


D. ( ) a loucura é ilógica quando a verdade torna-se certa.

6ª QUESTÃO – A expressão destacada que tem seu significado CORRETAMENTE expresso é:

A. ( ) “...o cara se convence de que suas opiniões são as únicas e verdadeiras e, portanto, incontestáveis...” (= que não pode ser
questionado).
B. ( ) “Se ele se defronta com outro imbuído da mesma certeza...” (=correligionário).
C. ( ) “que levou uma nação inteira ao estado de hipnose e seus asseclas à prática de crimes estarrecedores.” (= revoltados contra o
líder).
D. ( ) “...e, assim, morreram de inanição.” (= euforia obtida pela inalação de produto tóxico).

GRAMÁTICA
7ª QUESTÃO – Relacione a primeira coluna à segunda:

(1) despensa ( ) perfumado


(2) dispensa ( ) comércio ilícito
(3) tráfego ( ) lugar de guardar alimentos
(4) tráfico ( ) evidente
(5) flagrante ( ) trânsito
(6) fragrante ( ) licença, isenção.
A seqüência CORRETA é:
A. ( ) 6 –3 –2 –5 –1 –4. B. ( ) 6 –4 –1 –5 –3 –2. C. ( ) 2 –4 –5 –6 –1 –3. D. ( ) 6 –4 –5 –1 –2 –3.
8ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão CORRETAMENTE grafadas.
A. ( ) consciência – freada – transgressão -obsessão. C. ( ) consciência – freiada– transgressão – obcessão.
B. ( ) conciência – freiada – transgresão – obceção. D. ( ) conciência – freada – transgreção – obsesão.

9ª QUESTÃO – Assinale a opção que, atendendo a coesão e a coerência textual, preenche corretamente as frases abaixo, na
seqüência em que aparecem.

Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas idéias ___________ meditar.
A inveja é um mal ___________________ há poucos remédios.
São sagradas as imagens _____________ nos ajoelhamos .
Todos conhecem a máscara ______________ te escondes.
A. pelas quais – por que – que – sobre que. C. que – as quais – a quem – de quem.
B. sob as quais – com a qual – pelas quais – diante da qual. D. sobre as quais – contra o qual – perante as quais – sob a qual.

10ª QUESTÃO – Observe o trecho que se segue: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante...”
O objeto direto do enunciado é:
A. ( ) um povo heróico. B. ( ) Ipiranga. C. ( ) o brado. D. ( ) as margens plácidas do Ipiranga.
11ª QUESTÃO – Aponte a forma verbal CORRETA.
A. ( ) Eu intervim na discussão. C. ( ) Espero que você reavenha seus pertences.
B. ( ) Ele reteu a mercadoria do caminhão. D. ( ) Quando eu ver a prova do crime...

12ª QUESTÃO – Assinale a alternativa CORRETA quanto à análise sintática do termo destacado:
A. ( ) Há sentimentos que aproximam o homem de Deus. (Oração subordinada assindética).
B. ( ) “Vim, vi, venci”. (Oração sindética aditiva).
C. ( ) Fiquem calmos, porque vocês serão aprovados. (Oração coordenada sindética explicativa).
D. ( ) Tenho certeza de que isso é importante. (oração subordinada substantiva objetiva direta)

GABARITO: 1-A; 2-C; 3- B; 4- D; 5- B; 6- A; 7- B ; 8- A; 9- D; 10- C; 11- A; 12- C


4- CTSP QPE / 2008
(AUXILIAR DE ENFERMAGEM)
LÍNGUA PORTUGUESA, CONHECIMENTOS DA ESPECIALIDADE, MATEMÁTICA, LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL, DIREITOS
HUMANOS E ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA REDAÇÃO.
EU ODEIO A INTERNET
Jamais joguei paciência com um baralho de verdade. Se tentasse, nem saberia arranjar as cartas. Dei-me conta disso ao
receber, tempos atrás, um e-mail com o título “Você é escravo da tecnologia quando...”. A paciência sem baralho era apenas um dos
itens de uma longa lista, e não o mais absurdo. Em todas as situações, havia esse efeito de desproporção: a mais alta tecnologia
mobilizada para os mais estúpidos dos fins (se o leitor já jogou paciência no Windows, sabe do que falo). [...]
[...]A internet é a propagação indiscriminada da besteira. Alguém dirá que, com essa crítica à cyberabobrinha, estou
abordando o problema pela periferia.
1 2
[...]Israelenses e palestinos, petistas e tucanos, pornógrafos e evangélicos, gremistas e colorados , punks e skin-heads –
todos podem ter seu site. O internauta surfa – isto é, passa pela superfície – por todos sem que isso implique o mínimo compromisso
ou mesmo interesse. A “harmonia mundial” [...] que essa diversidade sugere é enganosa.
Uma objeção previsível é a de que, afinal, eu uso a internet. O presente texto foi produzido em Porto Alegre, onde moro, e
3
transmitido via e-mail para a redação da SUPER , em São Paulo. E estou, admito, muito feliz de não ter que sair de casa em um dia
frio para enfrentar fila nos Correios. Ainda assim, sustento o título aí em cima. Muita gente vai de carro todos os dias para o trabalho,
mesmo detestando dirigir.
4
Fico com as velhas bibliotecas de papel, cujo autoritarismo secular pelo menos não vende ilusões de igualdade tecnopopulista .
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Vocabulário:
1 Relativo ao Grêmio Futebol Porto-Alegrense (RS).
2 Relativo ao Esporte Clube Internacional (RS).
3 Referente à revista Superinteressante.
4 Referente a uma tecnologia aparentemente acessível às camadas mais pobres.
TEIXEIRA, Jerônimo. In: Superinteressante, São Paulo: Abril, agosto de 2000.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1ª QUESTÃO -Existem elementos utilizados no texto por Jerônimo Teixeira que permitem afirmar que o texto é predominantemente:
A. narrativo B. exortativo C. dissertativo. D. descritivo.
2ª QUESTÃO -Pela leitura do texto é possível inferir que:
A.( ) O autor privilegia a impessoalidade, tornando o texto predominantemente objetivo
B. ( ) É impossível viver sem Internet, pois ela é essencial e traz muitos benefícios.
C. ( ) Não é possível identificar no texto interlocução entre narrador e leitor.
D. ( ) O autor manifesta um sentimento contraditório na sua relação com a Internet.
3ª QUESTÃO -“Alguém dirá que, com essa crítica à cyberabobrinha, estou abordando o problema pela periferia.”
É CORRETO afirmar que a palavra destacada, nessa frase, é considerada:
A. ( ) um elitismo. B. ( ) um neologismo. C. ( ) um arcaísmo. D. ( ) obsoleta.
GRAMÁTICA
5ª QUESTÃO– “Jamais joguei paciência com um baralho de verdade.” O termo em destaque representa um:
A. ( ) objeto indireto. B. ( ) adjunto adnominal. C. ( ) complemento nominal. D. ( ) aposto.
6ª QUESTÃO– Há erro de colocação do pronome oblíquo átono em:
A. ( ) Jamais permito-me acreditar em suas palavras.
B. ( ) Convocar-te-ia para a reunião, se não estivesses viajando.
C. ( ) A criança se tinha escondido, mas a encontraram momentos após.
D. ( ) Pessoas estavam-me seguindo, para descobrir o endereço certo.

7ª QUESTÃO– A concordância está CORRETA apenas na frase:


A. ( ) A coragem e a audácia fez dele um herói.
B. ( ) Faz parte da culinária brasileira pratos diversos preparados com milho.
C. ( ) É comum, na historiografia do Brasil, trabalhos sobre viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil no século XIX.
D. ( ) Existe hoje, no Brasil, vinte milhões de pessoas que habitam domicílios conectados à Internet.

8ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas.


A. ( ) climax, trofeu, indigno, patio. C. ( ) juiz, avaro, rubrica, dificil.
B. ( ) catastrofe, bussola, peru, suino. D. ( ) metodo, porem, magoa, tambem.

9ª QUESTÃO– Assinale a alternativa em que há aposto na frase.


A. ( ) O povo fará José vereador. C. ( ) Ana, a moça, viajou feliz.
B. ( ) Há dúvidas sobre a casa azul. D. ( ) O jardim foi regado pelos rapazes.
10ª QUESTÃO – Marque a opção em que a ênclise foi empregada CORRETAMENTE.
A. ( ) Não me vingarei de ninguém. C. ( ) Trar-te-ei as coisas.
B. ( ) Nada se perde, tudo se transforma. D. ( ) Tratando-se de paz, vá.
11ª QUESTÃO – “Com um milhão e trezentos mil habitantes, Porto Alegre apresenta, hoje, os mesmos problemas de cidades com
população bem maiores”.
Podemos dizer que na frase acima há apenas:
A. ( ) Um período simples. C. ( ) Um período determinante.
B. ( ) Um período composto. D. ( ) Um período simples de ordem direta.
12ª QUESTÃO-
“Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias de violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” (Cruz e Sousa)
Podemos dizer que no poema acima a figura de linguagem é:
A. ( ) Uma onomatopéia. B. ( ) Uma aliteração. C. ( ) Um anacoluto. D. ( ) Um assíndeto.
GABARITO CTSP QPE / 2008-
1. C; 2.D; 3.B; 4.C; 5.B; 6.A; 7.A; 8.D; 9.C; 10.D; 11.A; 12.B.
CAPÍTULO X - BATERIA DE EXERCÍCIOS DE FONOLOGIA E ORTOGRAFIA
FONEMAS
1. (CPCAR) A medicina agora está estudando a importância do bom humor e dos sentimentos
positivos na prevenção e no tratamento de moléstias.
Nas palavras destacadas, constata-se, respectivamente, a seguinte sequência de letras e fonemas:
a)9 - 9/5 - 3/11 - 10/9 – 9 b)9 - 7/5 - 5/10 - 9/8 - 8 c)9 - 9/4 - 4/10 - 10/8 - 7 d)9
- 8/5 - 4/11 - 9/9 – 8
2. (Unífesp) Na língua portuguesa escrita, quando duas letras são empregadas para representar um único
fonema (ou som, na fala), tem-se um dígrafo. O dígrafo só está presente em todos os vocábulos de:
a) pai, minha, tua, esse, tragar. c) queres, vinho, sangue, dessa, filho.
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b) afasta, vinho, dessa, dor, seria. d) queres, feita, tinto, melhor, bruta.

3. (PUC-RJ) Um mesmo fonema pode ser grafado de diferentes maneiras. Qual a lista de palavras que
exemplifica essa afirmação?
a) Paciente, centro, existência c) projeto, prejudicando, propõe
b) existência, meses, batizaram d) quem, quando, psiquiatra

4. (BNES) Assinale a opção que apresenta ERRO quanto à divisão silábica:


a) ins-ti-tu-i-ção, co-me-ça-ram, pres-tí-gio c) su-pers-ti-ção, su-bo-fi-ci-al, pers-pec-ti-va
b) res-sur-gi-men-to, pres-tí-gi-o, ad-mi-rar d) sub-i-tem, a-brup-to, su-bli-nhar
5.(PUC-Camp) Assinale a alternativa correta:
a) Não se deve infligir as leis. c) Não se devem infligir as leis.
b) Não se devem infringir as leis. d) Não se devem inflingir as leis.
79
6.(UPF-RS) A palavra “porque” deveria ter sido grafada separadamente na alternativa:
a) Não se preocupe com o futuro, porque os jovens têm energia para resolver problemas.
b) O Brasil será enriquecido no próximo século, porque terá o maior contingente de jovens de sua
história.
c) Alguns questionam porque o futuro é encarado com pessimismo por muitos.
d)Acredite nos jovens, porque eles contribuirão para o progresso do Brasil.
7.(CPCAR) Assinale a alternativa em que NÃO há erro de grafia.
a) Poucos sabem por que você está pensativo. c) Assinar o documento que não trás dificuldade nenhuma ao povo.
b) Não sei porque tanto riso. d) A atitude púdica de certas mulheres me surpreende.

8.Assinale a alternativa em que NÃO haja nenhum erro de ortografia.


a) A ascenção do candidato nas pesquizas suprendeu a todos.
b) A ascenção do candidato nas pesquisas surpreendeu a todos.
c) A ascensão do candidato nas pesquisas surpreendeu a todos.
d) A assenção do candidato nas pesquizas surprendeu a todos.
9. Faça o mesmo:
a) A morte do paciente nada tem a ver com a paralisia dos órgãos.
b) A morte do paciente nada tem a haver com a paralizia dos órgãos.
c) A morte do pasciente nada tem a haver com a paralisia dos órgãos.
d) A morte do paciente nada tem a ver com a paralizia dos órgãos.
10. (BNB) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de forma ERRADA:
a) ojeriza, riqueza, pegajento b) veneziana, coalizão, assaz c) asfixia, repuxo, coxia d)
Souza, pesquizar, lage
11. (BNB) Marque a alternativa em que todas as palavras são escritas, CORRETAMENTE, com a
letra indicada entre parêntese:
a) en __ urrada, me ___ ido, fle___ a(x) c) pretensão; diversão; aspersão ( s)
b) tra e, rabu__ice, re __eição (j) d) deten ão, conten__ão, preten__ão ( ç )

12. (FCV-SP) Assinale a alternativa em que NÃO haja erro de grafia.


a) Não tinha feito a prova no dia regular nem tão pouco a substitutiva.
b) Afim de que as soluções pudessem ser adotadas por todos, José de Arimatéia havia distribuído
cópias do relatório no dia anterior.
c) Porventura, meu Deus, estarei louco?
d) Assinalou com um asterístico a necessidade de notas informativas adicionais.
13. (FGV) Assinale a alternativa em que a grafia de todas as palavras seja prestigiada pela norma
culta.
a) Auto-falante, bandeija, degladiar, eletrecista. c) Aterrissagem, babadouro, lagarto, manteigueira.
b) Advogado, frustado, estrupo, desinteria. d) Estouro, cataclismo, prazeiroso, privilégio.

14. “O bom tempo passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam os dias
cochilando”.
No trecho acima temos:
a) dois ditongos e três hiatos c) três ditongos e três hiatos
b) quatro ditongos e três hiatos d) quatro ditongos e dois hiatos
15. Assinale a série em que somente existam ditongos orais crescentes:
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a) queixo, opinião, poema. b) acusa, notou, qualquer. c) árdua, sério, maledicência. d) saído, cobrei, inteligência.
16. Na frase: “Nossa verdadeira história não é constituída de favores”, há:
Dois ditongos orais, um ditongo nasal, um hiato. c) Dois ditongos orais, dois ditongos nasais.
Um ditongo oral, dois ditongos nasais. d) Um ditongo oral, dois ditongos nasais, um hiato.
17.Marque a alternativa em que todas palavras apresentam ditongo decrescente:
a) saudade, saúde, sauna. b) gratuito, mais, mágoa c) quatro, feiticeiro, língua. d) brasileiro, cantam, herói.
18. Assinale devidamente o erro:
a) águam – ditongo nasal crescent c) ideia– ditongo oral decrescente
b) quase – ditongo oral crescente d) não – ditongo nasal decrescente
19. A seqüência de palavras que contém hiatos é:
a) água, rio, poeira, bainha, saúde c) Leonel, cáustico, crêem, aorta, poesia
b) sair, conteúdo, aí, ruído, outubro d) ciúme, caótico, feérico, meeiro, continuo

20. Assinale a opção em há erro de ortografia


a) exceção, xácara, xá b) inserto, infligir, insipiente c) coser, segar, brocha d) mussarela,
lagarta, mendigo
21. Estão corretamente empregadas as palavras na frase:
a) Receba meus cumprimentos pelo seu aniversário. c) O pião conseguiu o primeiro lugar na competição.
b) Ele agiu com muita descrição. d) Deram-lhe o maior fragrante.

22. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x:
a) me__erico / en__ame / bru__a. c) __utar / frou__o / mo__ila.
b) fei__e / pi__ar / bre__a. d) fle__a / en__arcar / li__ar.

23. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:


a) tijela - oscilação - ascenção. b) rixa - bruxa - bucha c) berinjela - lage - majestade.
d) enxada - mixto - bexiga.
24. (CFS/95) Assinalar a alternativa em que todas as palavras devem ser escritas com “j”.
a) __irau, __ibóia, __egue c) ma__estoso, __esto, __enipapo
b) gor__eio, privilé__io, pa__em d) here__e, tre__eito, berin__ela

25. (CFC/95) Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas do seguinte


período: “Em _____ plenária, estudou-se a _____ de terras a _____ japoneses.”
a) seção - cessão - emigrantes c) sessão - secção - emigrantes
b) cessão - sessão - imigrantes d) sessão - cessão – imigrantes

26. (CFC/95) Assinalar a alternativa que contém um erro de ortografia:


a) beleza, duquesa, francesa c) esplêndido, meteorologia, hesitar
b) estrupar, pretensioso, deslizar d) cabeleireiro, consciencioso, manteigueira

27. (CESD/98) Sessão, seção, sela, cela são, portanto, palavras homônimas. Associe as duas
colunas e assinale a alternativa com a seqüência correta.
1 - conserto ( ) valor pago 4 - senso ( ) estatística
2 - concerto ( ) juízo claro 5 - taxa ( ) pequeno prego
3 - censo ( ) reparo 6 - tacha ( ) apresentação musical
a) 5-4-1-3-6-2 b) 5-3-2-1-6-4 c) 4-2-6-1-3-5 d) 1-4-6-5-2-3

28. (CFC/98) Assinalar o par de palavras antônimas:


a) pavor - pânico b) pânico - susto c) dignidade - indecoro d)
dignidade – integridade
29. (CFS/96) Quanto à sinonímia, associar a coluna da esquerda com a da direita e indicar a
seqüência correta.
1 – insigne ( ) ignorante 3 - insipiente ( ) absorto
2 - extático ( ) saliente 4 - proeminente ( ) notável
a) 2-4-3-1 b) 3-4-2-1 c) 4-3-1-2 d) 3-2-4-1

30. (ITA/SP) Em que caso todos os vocábulos são grafados com “x” ?
a) __ícara, __ávena, pi__e, be__iga c) li__ar, ta__ativo, sinta__e, bro__e
b) __enófobo, en__erido, en__erto, __epa d) ê__tase, e__torquir, __u__u, __ilrear

GABARITO:
1.D; 2.C; 3.B; 4.D, 5.B; 6.C; 7.A; 8.C; 9.A; 10.D; 11.C; 12.C; 13.C; 14.C; 15.C;
16.D; 17.D; 18.A; 19.D; 20.D; 21.A; 22.A; 23.B; 24.A; 25.D; 26.B; 27.A; 28.C; 29.B; 30 B
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SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS


1. (CEETPS) “Um dos motivos pelos quais a teoria da sustentabilidade não chega, muitas vezes, à prática
é que as atitudes predatórias são muito arraigadas nas elites política e empresarial.”
Assinale a alternativa que contém sinónimo para a palavra destacada no texto:
a) essas atitudes estão fixadas nas elites c) essas atitudes são rejeitadas pelas elites
b) essas atitudes são deixadas de lado pelas elites d) essas atitudes são desaprovadas pelas elites
2. (AFR-Vunesp) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas nos enunciados abaixo.
Aguarda-se a ______ do terreno para a construção do prédio. Para dar conta da tarefa, a equipe precisou ______ a camisa.
Trata-se de quantia, que poderá levá-lo à _____________ falência.
a) cessão, suar, vultosa b) sessão, soar, vultuosa c) seção, suar, vultuosa d) cessão, soar, vultosa
3 (BNB) Assinale a alternativa que apresenta pares de palavras homófonas, homógrafas e parônimas de acordo com
a sequência:
a) sela/cela; sede (ê)/sede; lustro/lustre c) manga/manga, inapto/inepto, russo/ruço
b) acidente/incidente, conserto/concerto, olho (ô)/olho d) paço/passo, lactante/lactente, caçar/cassar

4. (IME-RJ) Indique a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo:


“Foram____________as quantias___________para a realização da festa, a que compareceram personalidades _____ da cidade.”
a) vultosas - dispendidas - iminentes. c) vultuosas - dispendidas - eminentes.
b) vultosas - despendidas - eminentes. d) vultuosas - despendidas - iminentes.

5. (UCDB-MT) Assinale a alternativa INCORRETA.


a) absolver = perdoar / absorver = sorver c) cerrar = fechar / serrar = cortar
b) coser = costurar / cozer = cozinhar d) cela = arreio / sela = pequeno quarto

6. (BNB) Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo da palavra em itálico na oração: “A


mudança de diretrizes dos bancos de investimento é digna de encômios”.
Alegrias b) elogios c) cuidados d) críticas
7. (FGV-SP) Assinale a alternativa CORRETA quanto à relação grafia/significado.
a) Para sonhar, basta serrar os olhos. c) A secretária agiu com muita discrição.
b) Receba meus comprimentos por seu aniversário. d) Seus gastos foram vultuosos.

8. (FCV-SP) Assina/e a alternativa em que, pelo sentido, o vocábulo sublinhado esteja mal utilizado:
a) A classificação era sempre dicotômica: homens e mulheres, adultos e crianças, vertebrados e
invertebrados.
b) A inflação continuava, mas seu incremento era cada vez menor.
c) Na orla marítima, as residências de verão seguiam cada vez mais caras.
d) O termo refere-se à relação entre um estado subjacente de uma pessoa e seu comportamento
manifesto.
9. (Fuvest-SP) CONTRA A MARÉ
A tribo dos que preferem ficar à margem da corrida dos bifs e bytes não é minguada. Mas são os
renitentes que fazem a tecnologia ficar mais fácil.
Nesta nota jornalística, a expressão “contra a maré” liga-se, quanto ao sentido que ela aí assume, à
palavra:
a) tribo. b) minguada. c) renitentes. d)
tecnologia.
10. (CPCAR) Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas abaixo.
O motorista ultrapassou o sinal vermelho, atrapalhando o _______________ da avenida.
O guarda de trânsito lhe ______________ uma rigorosa multa.
a) despercebido - tráfico – infringiu c) desapercebido - tráfego - infringiu
b) desapercebido - tráfico – infligiu d) despercebido - tráfego – infligiu

GABARITO: 1.A; 2.A; 3.A; 4.B; 5.D; 6.B; 7.C; 8.B; 9.C; 10.D

QUESTÕES SOBRE O USO DOS PORQUÊS

1) De acordo com os conceitos anteriores, complete as frases com: “por que, porque, por quê,
porquê”
a) _______ele se chama ossinho da sorte? d) Ossinho da sorte ________?
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b) Bidu, _______ele se chama ossinho da sorte? e) Bidu explicou o ________ da sorte.


c) _______é muita sorte encontrar um ossinho. f) Explique-me os _________da briga.
A resposta correta é?
a) Porque, por que, Por que, porquê, porquê, por quês. c) Porquê, porque, Porque, por quê,
porque, porques.
b) Por que, por que, Porque, por quê, porquê, porquês. d) Por quê, porque, Por que, porquê,
porque, porquês.
2) Complete as frases com Por que, porque, por quê, porquê.
1. _________na posso ir ao cinema? 3. Não posso ir ao cinema _________?
2. _________ você precisa terminar seus exercícios. 4. Queria entender o ________ dessa
proibição.

A resposta certa é?
a) Por que, porque, por quê, porquê. c) Por que, Por que, por quê, porquê.
b) Porque, por que, porquê, por quê. d) Por que, porque , por quê, por quê.

3) (MM) A alternativa errada quanto ao emprego do porquê é:


a) Não revelou o motivo por que não foi ao trabalho. c) Ele não veio por que estava doente.
b) Estavam ansiosos porque o dia já havia amanhecido. d) Porque houve um engarrafamento,
chegou atrasado ao colégio.
4) Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda, tendo em vista o emprego de por que, porquê,
por quê e porque:
( ) Não fiz a pesquisa * estava doente. 1) porquê
( ) * Marcela não conta toda a verdade? 2) por quê
( )  Não quis ir ao cinema *? 3) por que
( )  Nem imagino o * dessa alegria. 4) porque

a sequência correta é
a) 1, 2, 3, 4 b)3, 2, 1, 4 c) 4, 3, 2, 1 d) 2, 4,3,1

5) Assinale a alternativa na qual a expressão destacada está incorretamente grafada.


a) Por que ele não podia mais sobreviver da roça, migrou para a cidade.
b) Ele sentia muita falta de sua família, e bem sabia por quê.
c) Os desafios por que passou fizeram-no forte para enfrentar as dificuldades.
d) Nem todos sabem por que tantas pessoas se dirigem à cidade grande.
6) “A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado, porque está na hora.”
Observe o uso de porque na frase acima. Agora, analise as seguintes:

I. Porque deixar de lado uma causa porque lutamos há tanto tempo?


II. Ninguém sabe o porquê de nossa luta.
III. Ele vivia tranqüilamente, porque tinha uma grande herança.
IV. O governo não deve mudar, por quê?
V. Pergunto por que você é tão irresponsável.
VI. Vivo feliz, porque amo minha esposa.

Assinale a única alternativa correta:


a) As frases I e III são as únicas corretas. c) Na frase II, o porquê é um substantivo.
b) As frases I, III e VI são corretas. d) Todas as frases estão corretas

7) Não fui ao baile ___________ não sabia. Se soubesse teria ido ___________ gosto de festa. Como não me avisaram fui ao
cinema, e todos sabem que fui ________ gosto
a) porque - por que – porquê c) Porquê - por que - porquê
b) porque - por quê – porquê d) Porque - porque - porque

8) Ninguém conseguiu explicar o _________ do seu sumiço, no entanto, se estavam juntos com ele, não sabiam __________?
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a) Porquê – por quê b) Porque – por que c) Por que – porque d) Porque – porque

9) Indique qual é a frase cujo uso do “porquê” está correto.


a) Ontem fomos à praia porquê fazia sol. c) Fernanda não foi trabalhar hoje porque está doente.
b) Por que recebi ontem, fui ao mercado fazer compras. d) O paciente não entendeu o por que de tanta preocupação.

10) Marque a opção que preencha corretamente as lacunas:


Marcelo e Carolina namoraram durante três anos e estavam juntos ______________ se amavam. ______________ agora, depois
de tanto tempo, ela resolvera romper o relacionamento? Estaria ela infeliz? ___________? Na verdade ele nunca entenderá o
_____________ da atitude da namorada.
a) porque, por que, por quê, porquê. c) por quê, porquê, porque, por que.
b) por que, porque, porquê, por quê. d) porque, por quê, por que, porquê.

GABARITO: 01)B; 02)A; 03)C; 04)C; 05)A; 06)C; 07)D; 08)A; 09)C; 10)A

BATERIA DE EXERCÍCIOS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA


1. Assinale o item em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de também, incrível e
caráter. a) há, impossível, crítico b) hífen, ninguém, possível c) têm, anéis, éter d)
alguém, inverossímil, tórax
2. Assinale a alternativa em que pelo menos um vocábulo não seja acentuado:
a) rubrica, orfão, taxi b) parabens, alguem, tambem c) tactil, cortex, roi d) papeis,
onix, ambar
3. Assinale a opção em que as palavras, quanto à acentuação gráfica, estejam agrupadas pelo mesmo
motivo gramatical. a) problemáticos, fácil, álcool b) já, até, só c) também, último, análises d)
país, atribuíram, cocaína
4. Marque item em que necessariamente o vocábulo deve receber acento gráfico:
a) historia b) ciume c) numero d) distancia
5. São acentuadas graficamente pela mesma razão as palavras da opção:
a) há - até - atrás b) história - ágeis - você c) está - até - você d) ordinário -
apólogo - insuportável
6. Assinale a série cuja acentuação gráfica se justifique da mesma forma que em: balaústre - ônus -
herói. a) viúvo, ônibus, pastéis b) vírus, hífen, girassóis c) centopéia, Garibáldi, caí
d) egoísmo, Quéops, escarcéu
7. Em que série nem todas as palavras se acentuam pelo mesmo motivo:
a) juízo, aí, saíste, saúde b) poética, árabes, lírica c) glória, balaústre, inócuo
d) dói, papéis, céu
8. Todas as palavras devem ser acentuadas na alternativa:
a) pudico, pegada, rubrica b) gratuito, avaro, policromo c) abdomen, itens, harem d)
contribuia, atribuimos, caiste
9. O ________ resulta da __________ entre a alga e o fungo.

a) líquen, simbiose b) liquen, simbiose c) liquem, simbiose d) líquen, simbióse


10. Há erro(s) de acentuação gráfica em:
a) recém-vindo, decano, refrega b) pudico, bímano, gratuito c) inaudito, pegada, zênite d)
íbero, ávaro, levedo
11. Assinale a opção em que todos os vocábulos deveriam estar acentuados graficamente:
a) perdoo, balaustre, bambu c) tuneis, juri, pessoa
b) itens, assembleia, cafeina d) aerodromo, estrategia, nectar

12. Por serem proparoxítonos, deveriam estar acentuados os vocábulos da opção:


a) rubrica, maquinaria, pudico c) leucocito, alcoolatra, interim
b) aziago, pegada, avaro d) inaudito, batavo, erudito

13. Qual dentre as palavras abaixo deve ser necessariamente acentuada:


a) ai b) pais c) doida d) biquini
14. Marque a alternativa em que pelo menos um vocábulo não seja acentuado:
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a) parabens, hifen, sofas b) fenix, esplendido, volatil c) aneis, rubrica, tenis, d)


cipos, biceps, rape,
15. A alternativa em que somente uma das palavras deve receber acento gráfico é:
a) Luis, patroa, nuvem b) hifens, item, somente c) arcaico, itens, caju d)
seduzi-lo, maracatu, cafezal
16. Das palavras abaixo, uma admite duas formas de justificar o acento gráfico:
a) combustível b) faísca c) caótico d) caíssemos
17. Assinale a alternativa em que a acentuação das palavras se explica pela mesma regra.
a) fábrica, máquina, ímã b) saúde, egoísta, atribuí-lo c) quilômetro, prótons, privilégio
d) hífen, médium, álcool
18. Há erro de acentuação em:
a) O repórter havia afirmado que a canoa da República andava órfã.
b) Ontem você não pode vir por água no fogo e souberam disso através dos colegas.
c) Rui vem de ônibus, lê o jornal e sempre procura saber o nome dos partidos que retêm o uso do
poder.
d) Ainda não soube do porquê de sua desistência do vôo de ontem

19. A alternativa em que todas as palavras recebem acento gráfico é:


a) rubrica, destruido, Piaui b) polens, hifen, abdomens c) latex, instrui-lo, mapea-lo d)
salada, tatu, latex
20. Qual a seqüência acentuada por terminar em encontro vocálico pronunciado como ditongo
crescente? a) bônus, júri, lápis e tênis b) Tambaú, Camalaú, Tambaí c) série, área e
tênue d) imóveis, pudésseis e mísseis
21. Assinale a alternativa em que pelo menos um vocábulo não seja acentuado.
a) refens, polen, cipos b) esplendido, voce, portatil c) papeis, hifens, onix, d) compo-la,
tamandua, armazem
22. Assinale a opção na qual todas as palavras devem ser acentuadas.
a) persegui-lo, candido, benção b) espelho, reporter, arguem c) eletron, fluor, abençoe d)
iamos, caiste, foramos
23. (Acafe-SC) Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica:
a) Látex, ínterim, rubrica b) gratuito, pudico, protótipo c) catéter, Luís, balaústre d)
biótipo, arquétipo, quadrúmano
24. A única alternativa que possui, pelo menos, uma palavra indevidamente acentuada é:
a) fórceps-avícola b) lábaro-néctar. c) homília-hieróglifo. d) ístmo - resfolego
25. O acento gráfico desempenha a mesma função em:
a) carnaúba e história. b) petróleo e paciência. c) jacarandá e lápis. d) glória e
está.
26. Assinale a opção em que há palavra acentuada incorretamente:
a) O xérox foi retirado pela funcionária. c) Estávamos ansiosos para conhecê-la.
b) A rúbrica não constava no documento do fichário. d) Percebi que o balaústre fora quebrado.

27. A alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas:


a) atraí-los - bíceps - médiuns c) gratuíto - têxtil - rubiácea
b) jibóia—álbuns - Nobél. d) convêm (singular) - mês - pôr (verbo).

28. A alternativa em que nenhuma palavra possui acento gráfico é:


a) item, polens, rubrica. b) iras, armazens, tatu. c) biquini, preto, lapisinho. d)
gratuito, juri, raiz.
29. Todas as palavras abaixo admitem dupla prosódia, exceto:
a) acróbata. b) sóror. c) íbero. d) xérox.
30. A única palavra indevidamente acentuada é:a) álcali.
a) ínterim b) azáfama. c) bátega. d) azíago.
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GABARITO
1 D /2 A / 3 D / 4 B / 5 C / 6 D /7 C / 8 D / 9 A / 10 D / 11 D / 12 C / 13 D /14 C / 15 A
16 D / 17 B / 18 B / 19 C / 20 C / 21 C / 22 D / 23 C / 24 D /25 B / 26 B / 27 A / 28 A / 29 C / 30 D

BATERIA DE EXERCÍCIOS DE MORFOLOGIA


EXERCÍCIOS DE FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE PALAVRAS
1- (MEC-Letras) Observe as lista de “definições” abaixo, proposta para algumas palavras da língua portuguesa:
“Comensal – Se alimenta com cloreto de sódio
Dogmatizar – Misturar cães ingleses
Paisagem – Progenitores atuam
Vergastar – Assistir a uma pessoa fazendo compras” (Millôr Fernandes)
É correto afirmar que o autor das “definições” consegue provocar riso porque:
a) cria palavras inexistentes na língua a partir da combinação de radicais efetivamente existentes.
b) utiliza-se do processo de composição lexical denominado hibridismo, como se verifica no exemplo dogmatizar.
c) cria neologismos bem formados, com finalidade de obter maior expressividade.
d) identifica mais de um radical em palavras constituídas de apenas um, atribuindo-lhes um conteúdo semântico inesperado.
2. (UFPE) Estabeleça a combinação dos radicais latinos das duas colunas, de forma a construir termos que signifiquem
“quem vaga pela noite”, “o que traz sono”, “quem assassina o irmão”, “o que quer o bem” e “o que é relativo a campo”.
1. fratri ( ) vago 2. agri ( ) fero 3. bene ( ) cida 4. nocti ( ) volo 5. soni ( ) cola
a) 5,2,3,4 e 1 b) 4,5,1,3 e 2 c) 2,4,5,1 e 3 d) 4,5,3,2 e 1

3- (Fatec-SP) Nas palavras poliglota, tecnocracia, acrópole, demagogo e geografia encontramos elementos gregos que têm as
seguintes significações, respectivamente:
a) garganta, ciência, cidade, conduzo, terra. c) muitas, deus, alto, povo, planeta.
b) língua, governo, civilização, enganar, terra. d) língua, governo, alto, povo, terra.
4. (UFU-MG) A palavra ensolarada tem o mesmo processo de formação da palavra:
a) desalmada. b) sonhada c) inspirada d) amada.
5. (UFMG) Em que alternativa a palavra em destaque resulta de derivação imprópria?
a) Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto... Bobagens, bobagens!
c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.

6. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção em que o processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado.
a) inesperado: derivação prefixal c) emudecer: derivação parassintética
b) inaudível: derivação parassintética d) encontrável: derivação sufixal
7. (UE-PR) “Sarampo” é:
a) forma primitiva c) formado por derivação imprópria
b) formado por derivação parassintética d) formado por derivação regressiva
8. (Fuvest-SP) Nas palavras atenuado, televisão e percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação de
palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação. c) sufixação, aglutinação, justaposição.
b) aglutinação, justaposição, sufixação. d) justaposição, prefixação, parassíntese.
9. Aponte a alternativa em que não ocorre correspondência entre o emprego do prefixo grego e o sentido expresso entre parênteses.
a) anônimo (sem nome) b) sincrônico (ao mesmo tempo) c) parágrafo (escrito ao lado) d) apogeu (no alto da terra)
10. (Unisinos-RS) O item em que a palavra não está corretamente classificada quanto ao seu
processo de formação é:
a) ataque – derivação regressiva. c) acorrentar – derivação parassintética.
b) anteontem – derivação prefixal d) enxada – derivação sufixal
11. (PUC-SP) Das afirmações abaixo:
I - as palavras deselegância, realidade e baianos são formadas pelo processo de derivação;
II - as palavras afasto, chamei e surgir estão flexionadas respectivamente pelas desinências -o, -ei, -ir;
III - as palavras és e baianos apresentam a desinência -s, que indica plural.
Apenas:
I está correta. b) III está correta. c) I e III estã o corretas. d) I e II
estã o corretas.
12. (Fesp-SP) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a segunda coluna com a primeira.
1) derivação imprópria ( ) desencanto
2) prefixação ( ) narrador
3) prefixação e sufixação ( ) o andar
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4) sufixação ( ) infinitamente
5) composição por justaposição ( ) pão-de-mel
Assinale a alternativa que contenha a numeração em sequência correta.
a) 2, 4, 3, 5, 1 b) 4, 1, 5, 3, 2 c) 4, 1, 5, 2, 3 d) 2, 4, 1, 3, 5
13. (Cesgranrio-RJ) O prefixo de irregular difere semanticamente do prefixo de:
a) desumano b) imigrante c) ilimitado d) intolerância
14. (Faap-SP) Infatigavelmente (in + fatigável + mente) – processo de formação de palavras a que chamamos:
a) derivação prefixal. b) derivação sufixal. c) derivação prefixal e sufixal. d) derivação parassintética
15. (UM-SP) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese. c) parassíntese, sufixação e prefixação.
b) sufixação, prefixação e parassíntese. d) parassíntese, prefixação e sufixação.
16. (UE-PR) “Sarampo” é:
a) forma primitiva c) formado por derivação regressiva
b) formado por derivação parassintética d) formado por derivação imprópria
17. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque
a alternativa que corresponde à sequência numérica encontrada:
( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 c) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6 d) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
18. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formação de chape-chape:
a) zunzum b) toque-toque c) reco-reco d) vivido
19. (UFMG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivação imprópria?
a) Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto... Bobagens, bobagens!
c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.

20. (AMAN) Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente
b) solução, passional, corrupção, visionário d) biografia, macróbio, bibliografia, asteroide
21. (FFCL Santo André) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação b) prefixação c) hibridismo d) composição
22. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de uma mesma raiz
a) noite, anoitecer, noitada b) luz, luzeiro, alumiar c) festa, festeiro, festejar d) riqueza, ricaço, enriquecer
23. (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:
a) varapau – girassol – enfaixar c) maldizer - petróleo – embora
b) pontapé – anoitecer – ajoelhar d) vaivém – pontiagudo – enfurecer

24. (UF SÃO CARLOS) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivação
regressiva, derivação imprópria e derivação sufixal, precisamente nesta ordem:
embarque – histórico – mal – porquê – fala – sombrio
a) 2-5, 1-4, 3-6 b) 2-3, 5-6, 1-4 c) 1-5, 3-4, 2-6 d) 1-4, 2-5, 3-6
25. (VUNESP) Em “... gordos irlandeses de rosto vermelho...” e “... deixa entrever o princípio de uma tatuagem.”, os termos grifados
são formados, respectivamente, a partir de processos de:
a) derivação prefixal e derivação sufixal c) derivação sufixal e composição por aglutinação
b) composição por aglutinação e derivação prefixal d) derivação sufixal e derivação prefixal
26. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de composição é:
a) passatempo – destemido – subnutrido c) cabisbaixo – pernalta – vaivém
b) pernilongo – pontiagudo – embora d) planalto – aguardente – passatempo

27.(ITA) Assinale a alternativa cujos vocábulos são, respectivamente, formados pelo mesmo
processo: vitimadas, amoral, arterial.
a) Patologista, diariamente, televisiva. c) Stress, imunológico, risonho.
b) Grandeza, imortal, positividade. d) Prevenção, interferência, recorrência.

28. (ITA) Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação das palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação c) parassíntese, justaposição, prefixação
b) aglutinação, justaposição, sufixação d) hibridismo, parassíntese, hibridismo
29. (UF-UBERLÂNDIA) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
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a) operaçãozinha b) conversinha c) assustadora d) obrigadinho


30. (ITA) “O embarque dos passageiros será feito no aterro”. Os dois termos sublinhados representam, respectivamente, casos de:
a) palavra primitiva e palavra primitiva c) derivação prefixal e palavra primitiva
b) formação regressiva e conversão d) formação regressiva e formação regressiva

GABARITO
1. D; 2. B; 3. D; 4. A; 5. D; 6. B; 7. D; 8. A; 9. D; 10. D; 11.A; 12. D; 13. B; 14. C; 15. D
16. C; 17. D; 18. D; 19 D; 20. A; 21. D; 22. B; 23. D; 24. C; 25. D; 26. B; 27. B; 28. A; 29. C; 30. D

MORFOLOGIA 2: EXERCÍCIOS DE SUBSTATIVO


1. (Fuvest-SP) “O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque
geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E
precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras que, por sua forma original, são ameaçadoras demais.” (Luís
Fernando Veríssimo, Diminutivos)

A alternativa inteiramente de acordo com a definição do autor de diminutivo é:


a) O iogurtinho que vale por um bifinho. c) Gosto muito de te ver, Leãozinho.
b) Ser brotinho é sorrir dos homens e rir para as mulheres. d) Essa menininha é terrível.

2. (FSJT-SP) São substantivos usados só no masculino:


a) champanha – guaraná – estigma - apêndice. c) cal – radiovitrola – plasma – eclipse.
b) capital – grama – omoplata – aluvião. d) comichão – moral – cisma – personagem.

3. (F.Objetivo-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras são do gênero feminino.


a) omoplata, apendicite, cal, ferrugem c) criança, cônjuge, champanha, dó, afã
b) cal, faringe, dó, alface, telefonema d) cólera, agente, pianista, guaraná, vitrina
4. (Ueba) Ficou com.............. quando soube que........caixa do banco entregara aos ladrões todo o dinheiro ...... clã.
a) o moral abalado – o – do c) o moral abalado – a – da
b) a moral abalada – o – da d) a moral abalado – a – do
5. (UM-SP) Numere a segunda coluna de acordo com o significado das expressões da primeira coluna e assinale a alternativa que
contém os algarismos na sequência correta.
(1) óleo santo ( ) a moral
(2) a relava ( ) a crisma
(3) um sacramento ( ) o moral
(4) a ética ( ) o crisma
(5) a unidade de massa ( ) a grama
(6) o ânimo ( ) o grama
a) 6, 1, 4, 3, 5, 2 b) 6, 3, 4, 1, 2, 5 c) 4, 1, 6, 3, 5, 2 d) 4, 3, 6, 1, 2, 5

6. (ITA-SP) Examinando as palavras telefonema, clã, dinamite e cataplasma, verifica-se que:


a) apenas uma pertence ao gênero masculino. c) todas pertencem ao gênero masculino.
b) apenas uma pertence ao gênero feminino. d) nenhuma das afirmações anteriores está correta.
7. (UM-SP) Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino para todos os substantivos?
a) clã – eclipse – pijama c) cal – elipse – dinamite
b) dó – telefonema – diabete d) champanha – criança – estudante

8. (PUC-SP) Assinale a alternativa incorreta.


a) Borboleta é substantivo epiceno. c) Omoplata é substantivo masculino.
b) Rival é comum de dois gêneros. d) Vítima é substantivo sobrecomum.

9. (UFU-MG) Dentre os plurais de nomes compostos aqui relacionados, há um que está errado. Qual?
a) escolas-modelo b) guardas-noturnos c) pores-dos-sóis d) redatores-chefes
10. (FMU-SP) O plural dos substantivos couve-flor, pão-de-ló e amor-perfeito é:
a) couves-flores, pães-de-ló, amores-perfeitos. c) couves-flores, pão-de-lós, amores-perfeitos.
b) couves-flor, pão-de-lós, amores-perfeitos. d) couves-flores, pão-de-lós, amor-perfeitos.

11. (UM-SP) Os femininos de monge, duque, papa e profeta são:


a) monja, duqueza, papisa, profetisa. c) freira, duquesa, papisa, profetiza.
b) freira, duqueza, papiza, profetisa. d) monja, duquesa, papisa, profetisa.

12. (UFU-MG) Entre os substantivos aqui relacionados, há um que é do gênero masculino. Qual?
a) cataplasma b) anátema c) antífona d) astenia
13. (ITA-SP) Dadas as palavras:
1) esforços 2) portos 3) impostos
verificamos que o timbre da vogal tônica é aberto:
a) apenas na palavra nº 1. c) apenas nas palavras nºs 1 e 3.
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b) apenas na palavra nº 3. d) em todas as palavras.

14. (F. Objetivo-SP) Indique o substantivo que tem apenas um gênero.


a) mártir b) indígena c) jornalista d) testemunha
15. (F. Objetivo-SP) Indique a alternativa em que houve troca do significado dos substantivos.
a) o cisma: a desconfiança / a cisma: a separação c) o moral: a coragem / a moral: a ética
b) o crisma: o óleo santo / a crisma: a cerimônia religiosa d) o grama: a unidade de massa / a grama: a relva

16. (PUC-SP) Indique a alternativa correta no que se refere ao plural dos substantivos compostos: casa-grande, flor-de-cuba, arco-íris
e beija-flor.
a) casa-grandes, flor-de-cubas, arco-íris, beija-flor c) casas-grande, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores
b) casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores d) casas-grandes, flores-de-cuba, arco-íris, beija-flores

17. (UM-SP) Em “Brinca de tempo-será” [poema de Manuel Bandeira], podemos afirmar que, morfologicamente, tempo-será é: a)
adjetivo composto b) advérbio c) locução adverbial d) substantivo composto
18. (Cefet-PR) Assinale a alternativa em que há gênero aparente na relação masculino/feminino dos pares.
a) boi – vaca c) cobra macho – cobra fêmea
b) o cônjuge (homem) – o cônjuge (mulher) d) o capital – a capital

19. (CFG/IME-RJ) Indique a opção que apresenta erro na forma do plural.


a) sol – sóis; fusível – fusíveis; anão – anões c) órgão – órgãos; corrimão – corrimãos; mel – méis
b) peão – peões; guardião – guardiãos; caráter – caracteres d) sótão – sótãos; álcool – álcoois; cônsul – cônsules

20. (Osec-SP) Junto aos ____ de várias ruas, foram plantados ____ .
a) meio-fios, malmequer b) meios-fios, malmequeres c) meios-fios, malmequer d) meio-fios, malmequeres
21. (Cefet-PR) Das opções a seguir, assinale a que apresenta um substantivo que só tem uma forma no plural. a) guardião
b) espião c) vulcão d) cirurgião
22. (FMU-FIAM-SP) Indique a alternativa em que só aparecem substantivos abstratos.
a) tempo, angústia, saudade, ausência, esperança, imagem c) inimigo, luto, luz, esperança, espaço, tempo
b) angústia, sorriso, luz, ausência, esperança, inimizade d) angústia, saudade, ausência, esperança, inimizade

23. (UFV-MG) Relacione os substantivos comuns ao seu substantivo coletivo e marque a alternativa que apresente a sequência
CORRETA:
A.( ) correição 1 - formiga
B.( ) cordilheira 2 - alho
C.( ) réstia 3 - montes
D.( ) turba 4 - heróis
E.( ) claque 5 - espectadores
F.( ) falange 6 – ladrões

a) 6, 5, 4, 3, 2, 1 b)1,3,2, 6,5, 4 c) 4, 1, 6, 3, 2, 5 d) 5, 1,3, 6, 4, 2

24. (UFMS-RS) Identifique a alternativa em que os vocábulos formam plural respectivamente como pão-de-ló, guarda-civil e alto-
falante:
a) pé-de-moleque, boa-vida, abaixo-assinado c) café-com-leite, guarda-noturno, baixo-relevo
b) bem-te-vi, guarda-pó, alto-relevo d) vassoura-de-bruxa, beija-flor, primeiro-ministro

25. (UM-SP) Assinale a alternativa em que há um substantivo cuja mudança de gênero não altera o significado. a) cabeça, cisma,
capital b) águia, rádio, crisma c) cura, grama, cisma d) agente, praça, lama

Gabarito
1. C; 2. A; 3. A; 4. A; 5. D; 6. D ; 7. C; 8. C; 9. C; 10. A; 11. D; 12. B; 13. D; 14. D; 15. A
16. D; 17. D; 18. D; 19. B; 20. B; 21. B; 22. D; 23. B; 24. C; 25. D

MORFOLOGIA -3:EXERCÍCIOS DE ARTIGO E ADJETIVO


1. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a locução grifada tem valor adjetivo:
a. “Comprei móveis e objetos diversos que entrei a utilizar com receio.”
b. “Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos.”
c. “Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras...”
d. “Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos não se apoderassem do que era delas.”

2. (UF-MG) As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, exceto em:


a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça. 
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
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d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.

3. No trecho: “E o azul, o azul virginal onde as águias e os astros gozam, tornou-se o azul
espiritualizado...”, as palavras destacadas correspondem morfologicamente, pela ordem, a:
a) adjetivo - pronome relativo - pronome reto c) adjetivo - advérbio - pronome reflexivo
b) substantivo - pronome relativo - pronome reflexivo d) substantivo - advérbio - pronome reflexivo

4. (UF-ES) Milhão tem como ordinal correspondente milionésimo. A relação entre cardinais e ordinais se
apresenta inadequada na opção:
a. cinqüenta - qüinquagésimo, novecentos e um - nongentésimo primeiro
b. setenta - setuagésimo, quatrocentos e trinta - quadringentésimo trigésimo
c. oitenta - octingentésimo (oitenta - octogésimo), trezentos e vinte - trecentésimo vigésimo
d. noventa - nonagésimo, seiscentos e sessenta - sexcentésimo sexagésimo

5. (ITA) Nos trechos: “A menina conduz-me diante do leão...”; “... sobre o focinho contei nove ou dez
moscas...”; “... a juba emaranhada e sem brilho.”
Sob o ponto de vista gramatical, os termos destacados são, respectivamente:
a) locução adverbial, locução adverbial, locução adverbial c) locução prepositiva, locução adverbial, locução adjetiva
b) locução conjuntiva, locução adjetiva, locução adverbial d) locução adverbial, locução prepositiva, locução adjetiva 

6. (ITA) Assinale o que estiver correto:


a) Seiscentismo se refere ao século XVI. c) Duodécuplo significa duas vezes; dodécuplo, doze vezes.
b) O algarismo romano da frase anterior se lê: décimo sexto. d) Ambos os dois é forma enfática correta.

7. (MACK) Em “A maneira como respondeu é estranha”, a palavra grifada é:


a) advérbio     b) pronome relativo   c) pronome indefinido d) conjunção subordinada causal
8. (FESP) Assinale a alternativa correspondente à classe gramatical da palavra a, respectivamente: Esta
gravata é a que recebi; Estou disposto a tudo; Fiquei contente com a nota; Comprei a que gostei, logo
que a vi.
a) artigo - artigo - preposição - preposição
b) preposição - artigo - pronome demonstrativo – pronome pessoal
c) pronome demonstrativo - preposição - artigo - pronome pessoal
d) preposição - artigo - pronome pessoal– pronome pessoal

9. (FESP) Assinale a opção em que o A é, respectivamente, artigo, pronome pessoal e preposição:


a) Esta é a significação a que me referi e não a que entendeste. c) A escrava declarou que preferia a morte à escravidão,
b) A dificuldade é grande e sei que a resolverei a curto prazo. d) Esta é a casa que comprei e não a que vendi a ele.

10. (FAAP) Assinale a alternativa cuja relação é incorreta:


a) Que enigmas há nesta vida - pronome adjetivo indefinido c) Que alegre manifestação a sua - advérbio de intensidade
b) Declararam que nada sabem - conjunção integrante d) Uma ilha que não consta no mapa - conjunção coord. explicativa
11. (PUC) Em “A gente não pode dormir / com os oradores e os pernilongos”, a expressão sublinhada pode indicar idéia de:
a) companhia         b) modo c) instrumento         d) conseqüência
12. (FAU-SANTOS) Em “Vem caindo devagar / Tão devagar vem caindo / Que dá tempo a um passarinho... . “ A palavra que dá
idéia de:
a) comparação       b) causa c) oposição             d) conseqüência
13) Assinale a alternativa correta:
Os acidentados foram encaminhados a diferentes clínicas...
a) médicas-cirúrgicas b) médica-cirúrgicas c) médico-cirúrgicas d) médicos-cirúrgicas
14) Assinale a alternativa que apresenta erro:
a) pobríssimo, paupérrimo; b) chatíssimo, chatérrimo. c) magríssimo, macérrimo; d)
seriíssimo, seriissimamente;
15- Em qual das opções o plural foi efetuado de forma incorreta:
a) Cirurgia médico- veterinária/ cirurgias médico- veterinárias. c) Pé- de- moleque/ pés- de – moleque.
b) O médico- veterinário/ os médicos- veterinários. d) Ocorrência policial-militar/ ocorrências policiais- militares.

16- Há um carro estacionado ilegalmente.


O plural da frase acima, com o verbo no imperfeito do indicativo, é:
a) Há carros estacionados ilegalmente. c) Haviam carros estacionados ilegalmente.
b) Houve carros estacionados ilegalmente. d) Havia carros estacionados ilegalmente.

17- Assinale a opção correta quanto ao emprego do pronome relativo e demais regras gramaticais:
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a) A árvore que as folhas delas caíram morreu. c) A árvore cujas folhas caíram morreu.
b) A árvore cuja as folhas caíram morreu. d) A árvore cujas folhas dela caíram morreu.

18- Identifique as relações interoracionais adverbiais abaixo:


a) João trabalha como o esperado. c) Morreu, porque tinha uma grave doença.
b) Embora João trabalhe, ganha pouco. d) Desde que seja seguida a norma, não haverá problemas.

19. Essas relações são, respectivamente, de:


a) Comparação, adversidade, causa, condição. c) Conformidade, condição, explicação, condição.
b) Conformidade, concessão, causa, condição. d) Comparação, concessão, causa, causa.

20 –Questão (TRT) Escolha a alternativa cujos gêneros, pela ordem, correspondem aos seguintes
vocábulos: alface, grama (peso), dó e dinamite.
a) masculino, feminino, masculino, feminino c) feminino, feminino, masculino, feminino
b) feminino, masculino, masculino, feminino d) feminino, masculino, feminino, masculino

21 –Questão (TJ) De acordo com a norma culta e tendo em vista o gênero do substantivo grifado, a frase
correta é:
a) Comprei duzentas gramas de mortadela. c) Por que você tomou tanta champanha?
b) Era imensa a clã dos césares. d) Descobriu que seu apêndice estava inflamado

22 – Questão (UCMG) Todos os substantivos são sobrecomuns na opção:


a) algoz, jornalista, criatura c) herege, criança, colegial
b) cônjuge, testemunha, apóstolo d) vítima, protestante, gerente

23 –Questão (INAP) Há palavras substantivadas em todas as opções, EXCETO em:


a) O pró e o contra se aplicam ao mesmo conjugado que gera a oscilação e o conflito.
b) Tia Germana teve um bater aflito de pálpebras.
c) O pisar do burro, quase inaudível a princípio, cresceu depressa.
d) Um doce e amável olhar descia sobre ele na noite subitamente estagnada.
24 –Questão (CM) Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. O sentido está
incorretamente indicado nos parênteses em:
a) o lente (o professor) / a lente (vidro de aumento) c) o cabeça (o líder) / a cabeça (parte do corpo)
b) o capital (o dinheiro) / a capital (cidade principal) d) o nascente (fonte) / a nascente (lado onde nasce o sol)
25. (UFU-MG) Em uma das frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?
a) A velha Roma está sendo modernizada. c) Não reconheço agora a Lisboa do meu tempo.
b) A “Paraíba” é uma bela fragata. d) O gato escaldado tem medo de água fria.

26. (Fatec-SP) Indique o erro quanto ao emprego do artigo.


a) Em certos momentos, as pessoas as mais corajosas se acovardam.
b) Em certos momentos, as pessoas mais corajosas se acovardam.
c) Em certos momentos, pessoas as mais corajosas se acovardam.
d) Em certos momentos, pessoas mais corajosas se acovardam.
27. (ITA-SP) Determine o caso em que o artigo tem valor de qualificativo.
a) Estes são os candidatos de que lhe falei. c) Muita é a procura; pouca, a oferta.
b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera. d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
28. (Esan-SP) Assinale a alternativa correta.
a) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco. c) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos os cinco.
b) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco livros. d) Mostraram-me cinco livros. Comprei a todos cinco livros.

29. (UM-SP) Assinale a alternativa em que há erro.


a) Li a notícia no Estado de S. Paulo. c) Essa notícia, eu a vi em A Gazeta.
b) Li a notícia em O Estado de S. Paulo. d) É em O Estado de S. Paulo que li a notícia.

30. (Esan-SP) Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?


a) O Amazonas é um rio imenso. c) O Antônio comunicou-se com o João.
b) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto. d) Os Lusíadas são um poema épico.

GABARITO
1.D; 2.A; 3.B; 4.C; 5.D; 6.D; 7.B; 8.B; 9.B; 10.D; 11.D; 12.D; 13.C; 14.B; 15.D;
16.D; 17.C; 18.B; 19.A; 20.B; 21.D; 22.B; 23.D; 24.D; 25. D; 26.A; 27.B; 28.A; 29.A; 30.C
MORFOLOGIA 4: EXERCÍCIOS DE PRONOME
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1. (IBGE) Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relação ao uso culto da língua:
a) Ele entregou um texto para mim corrigir. c) Isto é para eu fazer agora.
b) Entre mim e ele há uma grande diferença. d) Não saia sem mim.

2. (BB) Pronome empregado incorretamente:


a) Nada existe entre eu e você. c) Fez tudo para eu viajar.
b) Deixaram-me fazer o serviço. d) Meus conselhos fizeram-no refletir.

3. (UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que atenda a meu pedido.
d) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.
4. (UFMA) Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo. c) Escolheste o rapaz certo.
b) Certo rapaz te procurou. d) Não deixe o certo pelo errado.
5. (Carlos Chagas) “Se é para _____ dizer o que penso, creio que a escolha se dará entre ___________.”
a) mim, eu e tu b) mim, mim e ti c) eu, mim e ti d) eu, mim e tu
6. (Mackenzie) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:
a) Eu o conheço muito bem. c) Faltava-lhe experiência.
b) Devemos preveni-lo do perigo. d) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.

7. (BRÁS CUBAS) “Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito.” Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) indefinido, pessoal, demonstrativo, relativo c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
b) indefinido, demonstrativo, pessoal, relativo d) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo

8. (FGV) Assinale o item em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si ou consigo:
a) Feriu-se quando brincava com o revólver e o virou para si.
b) Ele só cuidava de si.
c) Quando V.Sa vier, traga consigo a informação pedida.
d) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.
9. (Santa Casa) Os técnicos _____ bem para os jogos, mas, _____ contra nova derrota, pediam que treinasse ainda
mais.
a) o haviam preparado – se tentando precaver c) haviam-no preparado – se tentando precaver
b) haviam preparado-o – tentando precaver-se d) haviam-no preparado – tentando precaver-se
10. (Carlos Chagas) Os projetos que _____ estão em ordem; _____ ainda hoje, conforme _____.
a) enviaram-me, devolvê-los-ei, lhes prometi c) me enviaram, os devolverei, prometi-lhes
b) enviaram-me, os devolverei, lhes prometi d) me enviaram, devolvê-los-ei, lhes prometi

11. (Carlos Chagas) Quando _____________ as provas, ____________ imediatamente.


a) lhes entregarem, corrijam-as c) lhes entregarem, corrijam-nas
b) lhes entregarem, corrijam d) entregarem-lhes, corrijam-as
12. (Carlos Chagas) Quem _____ estragado que _____ de _____.
a) o trouxe – encarregue-se – consertá-lo c) trouxe-o – se encarregue – o consertar
b) o trouxe – se encarregue – consertá-lo d) trouxe-o – se encarregue – consertá-lo
13. (UFSC) Observe os períodos abaixo:
I- Nunca soubemos quem roubava-nos nas medidas.
II- Pouco se sabe a respeito de novas fontes energéticas.
III- Nada chegava a impressioná-lo na juventude.
IV- Dar-lhe-emos novas oportunidades.
V- Eles sempre apressaram-se a convidar-nos para a festa.
a) Estão corretas I, II, III b) Estão corretas II, III, V c) Estão corretas III, IV, V d) Estão corretas II,
III, IV
14. (UNB) Assinale a melhor resposta – O resultado das combinações: “põe + o”, “reténs + as”, “deduz + a”, é:
a) põe-lo, retém-nas, dedu-la c) põe-lo, retém-las, deduz-la
b) põe-no, retém-nas, dedu-la d) põe-no, retém-las, dedu-la
15. (Cesgranrio) Assinale a opção que completa as lacunas da seguinte frase: Ao comparar os diversos rios do
mundo, defendia com azedume e paixão a proeminência _____ sobre cada um _____.
a) desse, daquele b) daquele, destes c) deste, daqueles d) deste, desse
16. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:
a) Não sei onde eles estão. c) A instituição onde estudo é a UEPG.
b) “Onde estás que não respondes?” d) Ele me deixou onde está a catedral.

17. (Uni-Rio) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: “A maxila e os dentes
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denotavam a decrepitude do burrinho; _____, porém, estavam mais gastos que _____.
a) esses, aquela b) estes, aquela c) estes, esta d)
aqueles, esta
18. (Londrina-PR) Foram divididos _____ próprios os trabalhos que _____ em equipe.
a) conosco – se devem realizar c) conosco – devem realizar-se
b) com nós – devem-se realizar d) com nós – se devem realizar

19. (Carlos Chagas-PR) Nada _____ sem que _____ a _____.


a) far-se-á, nos disponhamos, lhe perdoar c) se fará, nos disponhamos, perdoar-lhe
b) se fará, disponhamo-nos, perdoar-lhe d) far-se-á, disponhamo-nos, lhe perdoar

20. (FIUBE-MG) Assinale o item em que não aparece pronome relativo:


a) O que queres não está aqui. c) A estrada por que passei é estreita.
b) Temos que estudar mais. d) A festa a que assisti foi ótima.

21. (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma
alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há
dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta.
Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4 b) 2, 4, 6 c) 2, 3, 5 d) 2,
3, 4
22. (FCMSC-SP) “Por favor, passe _____ caneta que está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____
desenhar.”
a) aquela, esta, mim b) esta, esta, mim c) essa, esta, eu d) essa, essa,
mim
23. (ETF-SP) Estamos certos de que V. Exa. _____ merecedor da consideração que _____ dispensam _____
funcionários.
a) é – lhe – vossos b) é – lhe – seus c) sois – lhe – seus d) é – vos –
vossos
24. Questão (AFTE)
1. Existem pessoas _______________ defeitos lhe ficam bem; e outras que são infelizes com suas qualidades.
2. Os jornalistas ________________ o ministério se indispôs responderão a processo.
3. O perigo, __________________não foge o verdadeiro herói, robustece a coragem.

Os períodos acima ficarão corretos se suas lacunas forem preenchidas, respectivamente, pelos pronomes:
a) que os – contra os quais – ao qual c) cujos – contra os quais – a que
b) cujos – com quem – em que d) cujos – de quem – do qual

25 – Questão (UFP) Preencha corretamente as lacunas das frases seguintes, indicando o conjunto obtido:

1. A planta, __________ frutos são venenosos, foi derrubada.


2. O Estado, _________ capital nasci, é este.
3. O escritor, _________ obra falei, morreu ontem.
4. Este é o livro _________ páginas sempre me referi.
5. Este é o homem __________ causa lutei.

a) em cuja, cuja, de cuja, a cuja, por cuja. c) cujos, em cuja, de cuja, a cujas, por cuja.
b) cujos, em cuja, de cuja, cujas, cuja. d) cujos, cuja, cuja, a cujas, por cujas.

GABARITO
1. A; 2. A; 3. D; 4. B; 5. C; 6. D; 7. D; 8. D; 9. D; 10. D; 11. C; 12. B; 13. D; 14. B; 15.C
16. C; 17. B; 18. D; 19.C; 20. B; 21. D; 22. C; 23. B; 24. C; 25. C

MORFOLOGIA 5-EXERCÍCIOS DE NUMERAL, ADVÉRBIO, CONJUNÇÃO, INTERJEIÇÃO


1. (Univ. Fed. de Juiz de Fora – MG) – Marque o emprego incorreto do numeral:
a) século III (três) b) página 102 (cento e dois) c) 80º (octogésimo) d) capítulo XI (onze)
2. (Ufam) Assinale o item em que não é correto ler o numeral como vem indicado entre parênteses:
a) Pode-se dizer que no século IX (nono) o português já existia como língua falada.
b) Pigmalião reside na casa 22 (vinte e duas) do antigo Beco do Saco do Alferes, em Aparecida.
c) Abram o livro, por favor, na página 201 (duzentos e um).
d) O que procuras está no art. 10 (dez) do código que tens aí à mão.
e) O Papa Pio X (décimo), cuja morte teria sido apressada com o advento da Primeira Guerra Mundial, foi canonizado em 1954.

3. (Unitau-SP) Observe:
I - “Essa atitude de certo modo religiosa de ‘um’ homem engajado no trabalho...”
II - “Pedro comprou ‘um’ jornal.”
III - “Maria mora no apartamento ‘um’.”
IV - “Quantos namorados você tem? ‘Um’.”
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A palavra “um” nas frases acima é, no plano morfológico, respectivamente:


a) artigo indefinido em I e numeral em II, III e IV. c) artigo indefinido em I e III, e numeral em II e IV.
b) artigo indefinido em I e II e numeral em III e IV d) artigo indefinido em I, II, III e IV.

4. (UFJF-MG) Marque o emprego INCORRETO do numeral:


a) século III (três) b) página 102 (cento e dois) c) 80a (octogésimo) d) capítulo XI (onze)
5. (UFU) A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:
a) Possivelmente viajarei para São Paulo. c) As tarefas foram executadas concomitantemente.
b) Maria tinha aproximadamente 15 anos. d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.

6. (Fameca-SP) Em todas as frases, destacaram-se um substantivo, um adjetivo e um advérbio. Exceto em:


a) Estudava pouco aquela garota mimada. c) As obras estão bastante adiantadas.
b) Atualmente, os bons livros são poucos. d) Que coisa horrível essa questão!

7. (UFV-MF) Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:


a) Ele permaneceu muito calado. c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
b) Amanhã, não iremos ao cinema. d) Ela falou calma e sabiamente.

8. (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos período abaixo,
sem alterar o significado delas.
“Em primeiro lugar, observamos o avô . Igualmente, lancemos um olhar para a avó . Também o pai
deve ser observado. Todos sã o altos e morenos. Consequentemente, a filha também será morena e
alta.”
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente.
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto.
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte.

9. (UERJ) “Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós.” O
vocábulo que melhor representa o sentido da expressão destacada é:
a) certamente b) provavelmente c) prioritariamente d)
fundamentalmente
10. (UFAC) Leia com atenção as seguintes frases de “Cemitério de elefantes” de Agostinho Dias Carneiro, reparando
nos destaques:
I. Bento pretendia morar do lado de cá do túnel.
II. Do lado de lá do povoado, havia uma serra.
III. Bento gostava de se encontrar com Santina neste lugar.
IV. Santina nunca mais foi vista nesse lugar.
Se substituirmos as expressões sublinhadas por advérbios de sentidos equivalentes, teremos a seguinte sequência:
a) aquém - além - aqui - aí c) além - além - aqui - aí
b) além - aquém - aqui – aí d) além - aquém - ali - aqui

11. (PUC-PR) Assinale a alternativa em que o termo colocado entre parênteses não substitui com o mesmo sentido o
termo sublinhado da frase.
a) Não merecemos nenhum castigo, dado que nada fizemos, (pois que)
b) Eu não quis ofendê-lo; depois, nem o conhecia direito, (ademais)
c) Resolvemos partir, conquanto tivesse chovido muito à noite, (embora)
d) Você participou da festa; diga-me, pois, o que aconteceu, (contudo)

12. (AFR-Vunesp) A alternativa que substitui, CORRETA e respectivamente, as conjunções ou locuções grifadas nos
períodos abaixo é:
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma festa de despedida.
II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com muita frequência.
a) porque / mesmo que / segundo / ainda que c) quando / caso / segundo / tão logo
b) como / desde que / conforme / logo d) salvo se / a menos que / conforme / pois

13. (CPCAR) Assinale a alternativa CORRETA do ponto de vista morfológico.


a) Em “Vê-se que o mundo agora é outro”, há conjunção subordinativa causal.
b) Em “Este é o poema de que lhe falei outro dia”, há conjunção integrante com valor de pronome relativo.
c) Em “João viu-se em perigo”, o “se” é partícula de realce.
d) Em “Penso que a paz deve reger a humanidade”, há conjunção integrante.

14. (TCU) Escreva, diante de cada texto, o número do item que preenche corretamente a lacuna:
( ) Deve-se entender como ‘prestação de serviço’, _______ definição insculpida no texto da Lei de Licitações e
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Contratos (art. 6a, II), a atividade contratada pela Administração com a finalidade de alcançar determinada utilidade
de seu interesse.
( )O dimensionamento da duração dos contratos, previsto no inciso II, do art. 57, da Lei nfi 8.666/93, pode e deve
ser feito pela Administração sempre com a finalidade de obter maior economicidade, respeitado, _____ , o limite
máximo de duração em lei fixado (60 meses).
( )Não possuindo o contrato de transporte aéreo, exigência eventual para a Administração, deve ele observar a regra
de duração dos prazos prevista no art. 57, inciso II, da Lei 8.666/93, não estando, ___________ , a
sua duração adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
( )A contratação de transporte aéreo e a prestação de fornecimento de passagens não possuem a condição de
fornecimento, ___________ não se pode, nesse negócio, visualizar, como elemento de identificação, o simples ato
de emissão do bilhete de passagem, que constitui mera autorização para o uso do meio de transporte.
( )Para que dúvidas não viessem a subsistir, a título de exemplo, pode-se afirmar que, ________ regido por normas
do extinto Decreto-lei nQ 2.300/86, o contrato poderia ter a sua duração dimensionada com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosos para a Administração.
( ) Inadimplindo o contratado suas obrigações, a sanção administrativa pertinente lhe deverá ser aplicada, apenas
necessitando a Administração ________ disponha o instrumento contratual de previsão do percentual relativo à
multa aplicável no caso concreto.
( )A Lei nQ 8.666/93, ao dispor sobre a duração dos contratos, o fez de tal modo que, _______ não haja específica
previsão, se o azo máximo não foi alcançado, terá a Administração a possibilidade legal de realizar o
dimensionamento dessa duração, até o limite estabelecido.(Leon Frejda Szlarowsky, com adaptações)
(1) Que (5) ainda que
(2) já que (6) embora
(3) consoante (7) portanto
(4) no entanto

A sequência numérica CORRETA é:


4, 1,3,6,7,2,5 b) 3,4, 7,2,6, 1,5 c) 5,3, 1,6, 7,2,4 d) 3, 1,5, 7,2,4,6
15. (CESGRANRIO) Considere a sentença abaixo.
“Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus”.

As duas orações do período estão unidas pela palavra e, que, além de indicar condição, introduz a ideia de
a) oposição b) condição c) consequência d) união
16. (ESPM-SP) Substituindo as expressões em destaque nas frases abaixo, o que se pode obter?
I- Levei um grande susto! Quase fui atropelado!
II- Que desagradável! Lá vem ele de novo!
III- Preste atenção! O guarda pode multar.
a) Opa – Puxa – Oh b) Opa – Xi – Céus c) Caramba – Xi – Alerta d) Quê – Xi –
Cuidado
17. (UEPB) “O governo federal não pode tratar igualmente os desiguais, tem de investir mais nas regiões que
venham possibilitar um crescimento maior e a unificação desses dois Brasis.” (Correio da Paraíba, 24/05/05)
Listamos abaixo (de I a IV) explicações sobre o termo QUE, sob os aspectos morfológico e sintático. Assinale a
alternativa que corresponde à(às) justificativa(s) possível(is) quanto à escolha do autor no trecho citado:
I. QUE é uma conjunçã o consecutiva e estabelece uma relaçã o de resultado ou consequência entre
investimento nas regiõ es e crescimento dos dois Brasis.
II. QUE é uma conjunçã o final (com elipse da preposiçã o “para”) e estabelece uma relaçã o de
finalidade entre investimento nas regiõ es e crescimento dos dois Brasis.
III. QUE é um pronome relativo e expressa noçã o de ênfase à possibilidade de crescimento e
unificaçã o dos dois Brasis.
IV. QUE é um pronome relativo e tem como referente o termo “regiõ es”.
a) Apenas a explicação IV está correta. c) Apenas a explicação I está correta.
b) As explicações III e IV estão corretas. d) Apenas a explicação II está correta.

18. (Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para preencher as lacunas.
______ estivesse adoentado, compareceu a todas as reuniões, ______ não pôde prestar grande colaboração,
______ estava sem energia ______ participar dos debates.
a) todavia - porque - mas - a fim de c) ainda que - logo - embora - para
b) mesmo que - pois - mas – para d) embora - mas - pois - para

19. (PUC-SP) Observe o emprego da partícula “e”, em:


I. “Tenta chorar e os olhos sente enxutos!...”
II. “puxa e repuxa a língua,”
III. “E não lhe vem à boca uma palavra!”
Analisando a relação que a referida partícula estabelece nas três construções, pode-se dizer que:
a) nos três casos, seu valor é o mesmo, ou seja, de conjunção aditiva. b) em I e em II, seu valor é de conjunção
aditiva; em III é de, simplesmente, introdutora do verso.
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c) nos três casos, seu valor é o mesmo, ou seja, de conjunção adversativa.


d) em I e III, seu valor é de conjunção adversativa; em II, seu valor é de conjunção aditiva.

20. (PUC-SP) Leia com atenção o seguinte trecho:


“Entã o, os peixes jovens, já nã o era mais possível segurá -los; agitavam as nadadeiras nas margens
lodosas para ver se funcionavam como patas, como haviam conseguido fazer os mais dotados. Mas
precisamente naqueles tempos se acentuavam as diferenças entre nó s...”
As palavras destacadas indicam, respectivamente,
a) finalidade, oposição, comparação, conformidade. c) conformidade, finalidade, oposição, comparação.
b) oposição, finalidade, conformidade, oposição. d) finalidade, comparação, conformidade, oposição.

21. (FGV) Observe os períodos abaixo e escolha a alternativa correta em relação à ideia expressa, respectivamente,
pelas conjunções ou locuções SEM QUE, POR MAIS QUE, COMO, CONQUANTO, PARA QUE.
I- Sem que respeites pai e mãe, não serás feliz.
II- Por mais que corresse, não chegou a tempo.
III- Como não tivesse certeza, preferiu não responder.
IV- Conquanto a enchente lhe ameaçasse a vida, Gertrudes negou-se a abandonar a casa.
V- Mandamos colocar grades em todas as janelas para que as crianças tivessem mais segurança.
a) condição, concessão, causa, concessão, finalidade. c) causa, concessão, finalidade, condição, concessão.
b) concessão, causa, concessão, finalidade, condição. d) condição, finalidade, condição, concessão, causa.

22. (FGV-SP) Observe os termos sublinhados nas seguintes frases:


Chegou a hora do público se manifestar contra a publicação desse impostor.
As palmas do público ecoavam pelo teatro, em apoio à proposta de Nabuco.
Vista do público, a cantora parecia bonita; ‘ da coxia, percebia-se que era feia.
Sobre eles, é correto afirmar:
a) Para o segundo exemplo, vários gramáticos recomendam a forma de o em lugar de do, porque a preposição está regendo o
sujeito.
b) Para o terceiro exemplo, vários gramáticos recomendam a forma de o em lugar de do, porque a preposição está regendo o
sujeito.
c) No primeiro e no segundo exemplos, os termos sublinhados exercem a mesma função sintática de adjunto adnominal.
d) Para o primeiro exemplo, vários gramáticos recomendam a forma de o em lugar de do, porque o público é sujeito, que não
deve ser iniciado por preposição.

23. (Fameca-SP) As relações expressas pelas preposições estão corretas na sequência:


I- Saí com ela.
II- Ficaram sem um tostão.
III- Esconderam o lápis de Maria.
IV- Ela prefere viajara de navio.
V- Estudou para passar.
a) companhia; falta; posse; meio; fim c) companhia; falta; posse; fim; meio
b) falta; companhia; posse; meio; fim d) companhia; posse; falta; meio; fim

24. (PUCC-SP) “Fui até a porta. Abri-a e vi os que estavam esperando o ônibus.” As palavras destacadas são, pela
ordem:
a) artigo, preposição, pronome átono, artigo. c) preposição, pronome oblíquo, artigo, pronome demonstrativo.
b) preposição, pronome átono, artigo, preposição. d) artigo, pronome átono, pronome demonstrativo, artigo.

25. (Vunesp-SP) Marque a alternativa que indica as classes das palavras destacadas conforme a ordem em que
estas aparecem abaixo.
“Ante essa repulsa obstinada, teve as mais variadas reaçõ es.”
“Isso produzia nele um constrangimento nã o só perante todos quantos sabiam da estó ria como
também perante si mesmo.”
a) advérbio, adjetivo, numeral, pronome demonstrativo, advérbio
b) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo, preposição
c) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo, advérbio
d) advérbio, verbo, pronome indefinido, pronome relativo, adjetivo
GABARITO
1. A; 2. B; 3.B; 04)A; 5. C; 6. D; 7. A; 8. D.; 9. A; 10. A; 11.D; 12.B ;13.D ;14.B; 15. C;
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16. B; 17. B; 18. D; 19. D; 20. D; 21. A; 22.D ; 23. A; 24. D; 25. B

MORFOLOGIA 6 - EXERCÍCIOS DE VERBO


1. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma forma verbal foi empregada incorretamente:
a) O superior interveio na discussão, evitando a briga. c) Quando eu reouver o dinheiro, pagarei a dívida.
b) Se a testemunha depor favoravelmente, o réu será absolvido. d) Quando você vir Campinas, ficará extasiado.

2. (FUVEST) Assinale a frase que não está na voz passiva:


a) O atleta foi estrondosamente aclamado. c) Fizeram-se apenas os reparos mais urgentes.
b) Que exercício tão fácil de se resolver! d) Entreolharam-se agressivamente os dois competidores.

3. (CARLOS CHAGAS-BA) Não te ____ com essas mentiras que ____ da ignorância.
a) aborreça, proveem b) aborreça, provém c) aborreças, provêm d) aborreças, provém
4. (CARLOS CHAGAS-BA) Transpondo para a voz passiva a oração “Os colegas o estimavam por suas boas
qualidades”, obtém-se a forma verbal:
a) eram estimadas b) tinham estimado c) fora estimado d) era estimado
5. (CESGRANRIO) A frase negativa que corresponde a “Põe nela todo o incêndio das auroras” é:
 a) Não põe nela todo o incêndio das auroras. c) Não põem nela todo o incêndio das auroras.
 b) Não ponhas nela todo o incêndio das auroras. d) Não ponha nela todo o incêndio das auroras.
 
6. (FCMSC-SP) Mesmo que a direção o ____ para o lugar e ele ____ nomeado, duvido que ____ a exercer o cargo.
a) indicar, for, chega b) indicar, ser, chegue c) indique, for, chega d) indique, seja, chegue
7. (UNESP) Aponte a alternativa em que o verbo reaver está correto:
a) O certo é que ele reaveu aquele dinheiro. c) O certo é que você reaja aquele dinheiro.
b) O certo é que você reaveja aquele dinheiro. d) O certo é que ele reouve aquele dinheiro.

8. (UM-SP) Assinale a alternativa em que o emprego do infinitivo está incorreto:


a) Todos acreditam sermos os causadores da desordem. c) Amar é viver.
b) Cometeres tamanha injustiça, tu não o farias. d) Não podeis fazerdes a prova com tanta pressa.

9. (ETF-SP) Se vocês não __________ os mais exaltados, creio que eles se _________ seriamente.
a) contessem - desaveriam c) contivessem - desaveriam
b) contessem - desaviriam d) contivessem - desaviriam

10. (BB) Enquanto uns trabalhavam, outros ____ televisão.


a) se entretiam na b) entretinham com a c) se entretinham com a d)
entretinham na
11. (TRT) Observe:
I - Eu venho pensando em exercer atividades no campo da fiscalização.
II - Vi quando você apreendeu a mercadoria.
III - Não vá dizer que não foi orientado no tocante às formas tributárias.

Os verbos destacados acima têm, no plural, as seguintes formas:


a) vimos, vimos, ide b) viemos, vimos, vades c) vimos, viemos, vão d) vimos, vimos, vão
12. (TRT) Assinale a alternativa incorreta quanto à forma verbal:
a) Ele reouve os objetos apreendidos pelo fiscal. c) Se você o vir, diga-lhe que o advogado reteve os documentos.
b) Se advierem dificuldades, confia em Deus. d) Eu não me adéquo a essa situação.
     
13. (BANESPA) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do período ao lado: “Se você os ____ ,
não ____ no que lhe _________”.
a) ver - creia - disser b) ver - creias - dizerem c) vir - creias - disserem d) vir - creia -
disserem
14. (ESAF) Assinale a alternativa que apresenta um verbo incorretamente flexionado:
      a) O enxoval conviria às noivas dos bairros mais pobres. c) Os policiais interviram nos protestos dos grevistas.
      b) Eu expeço, primeiramente, as malas dos estudantes. d) A noiva precaveu-se contra os prejuízos da mudança.
           
15. (ESAF) Assinale o trecho que não contém erro na voz passiva:
a) Lamentamos que o pouco tempo disponível venha a prejudicar o processo que foi iniciado de
forma tã o incorreta.
b) No quarto, já tinham sido espalhados vários colchões pelo chão, para acomodar os parentes que vinham
de longe.
c) À distância, viam-se pequenos pontos de luz, a denunciar a presença de casas por ali.
d) Assim que começou a cursar medicina, sentiu-se atraído para a área de neurologia.
16. (PUC) Assinale a forma verbal errada na relação abaixo:
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      a) verbo vir - pres. do ind. 1a p.p. : vimos c) verbo aprazer - pret. perf. do ind., 3 a p. sing. : aprouve
      b) verbo ver - imperativo afirmativo, 2 p.p. : vede
a
d) verbo intervir - pret. perf. do ind., 3 a p.p. : interviram
     
17. (PUC) Trazendo-os é o gerúndio do verbo trazê-los. Nas formas abaixo, do imperativo, assinale a única
incorreta:
a) traze-os tu b) traga-os você c) tragamo-los nós d) trazei-los vós
18. (GAMA FILHO) Há, na conjugação dos seguintes verbos, um tempo errado. Assinale-o:
a) saudar - imperativo afirmativo: saúda, saúde, saudemos, saudai, saúdem.
b) entupir - pres. subj.: entupa, entupas, entupa, entupamos, entupais, entupam.
c) polir - pres. Ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
d) reter - mais-que-perf. Ind.: retera, reteras, retera, retéramos, retêreis, reteram.
19. (FARIAS BRITO) “Um prólogo a um livro de versos é cousa que se não lê, e quase sempre com razão.” (Sílvio
Romero)
O verbo “lê”:
a) está na voz passiva e seu sujeito é “que”
b) está na voz ativa, seu sujeito é “cousa” e seu objeto direto é “versos”
c) está na voz reflexiva, e o sujeito “versos” pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo
d) sugere reciprocidade de ação, pois há troca de ações entre os “versos” e quem os lê

20. (FARIAS BRITO) “Ontem à noite / Eu procurei / Ver se aprendia / Como é que se fazia / Uma balada / Antes
d’ir / Pro meu hotel” (Oswald de Andrade: “Balada da Esplanada”).
Há uma locução verbal nesse texto. Essa locução é:
a) “procurei Ver” b) “é que se fazia” c) “Ver se aprendia” d) “Antes de ir”
21. (CARLOS CHAGAS) Sem que ninguém tivesse __________, o próprio menino ____________-se contra os falsos
amigos.
a) intervindo - precaviu b) intervido - precaveio c) intervindo - precaveio d) intervindo
- precaveu
22. (CARLOS CHAGAS) Caso ____ realmente interessado, ele não ____ de faltar.
a) estiver - haja b) esteja - houve c) estiver - houve d)
estivesse - havia
23. (CARLOS CHAGAS) Quem ____ o Pedro, ou, pelo menos, ____ falar com ele, ____-o em meu nome.
a) ver - poder - advirta b) vir - puder - adverte c) vir - puder - advirta d) vir - poder
- adverte
24. (FUNDAÇÃO LUSÍADA) Assinale a alternativa que se encaixe no período seguinte: “Se você ____ e o seu irmão
____, quem sabe você ____ o dinheiro.”
 a) requeresse - interviesse - reouvesse c) requeresse - intervisse - reavesse
 b) requisesse - intervisse - reavesse d) requeresse - interviesse - reavesse

25. (FUVEST) Assinale a alternativa gramaticalmente correta:


a) Não chores, cala, suporta a tua dor. c) Não chora, cale, suporte a sua dor.
b) Não chore, cala, suporta a tua dor. d) Não chores, cales, suportes a sua dor.

26. (EEAER) Leia com atenção:


      I- Pôr, eu ponho, mas e se na hora eu não pôr? III- Poder eu posso, mas e se na hora eu não poder?
      II- Valer eu valho, mas e se na hora eu não valer? IV- Caber eu caibo, mas e se na hora eu não couber?
           
Quanto aos verbos, estão corretos os períodos:
a) I e IV b) II e IV c) I, II e IV d) I, II e III
27. (FATEC) Assinale a alternativa em que a forma verbal grifada do período II não substitui corretamente a do período I:
a) I - Economistas afirmaram que já foi descoberto o remédio para a inflação no Brasil.
II - Economistas afirmaram já ter sido descoberto o remédio para a inflação no Brasil.
b) I - Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você tinha ido.
II - Não souberam ou não me quiseram dizer para onde você fora.
c) I - Eram passados já muitos anos, desde o acidente.
II - Haviam passado já muitos anos, desde o acidente.
d) I - Ao chegar à sua casa, o seu amigo já terá partido.
II - Ao chegar à sua casa, o seu amigo já partirá.

28. (TRE-RJ) A alternativa que não apresenta perfeita concordância quanto à conversão da voz ativa para passiva é:
a) Viram-me. / Fui visto. c) Abri o caderno. / O caderno tem sido aberto por mim.
b) Vamos fazer a lição. / A lição vai ser feita por nós. d) Devemos preparar tudo. / Tudo deve ser preparado por nós.

29. (FUVEST) ____ em ti; mas nem sempre ____ dos outros.
a) Creias - duvidas b) Creia - duvide c) Crê - duvidas d) Crê
- duvides
30. (PUC) Dê, na ordem em que aparecem nesta questão, as seguintes formas verbais:
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advertir - no imperativo afirmativo, segunda pessoa do plural


compor - no futuro do subjuntivo, segunda pessoa do plural
rever - no perfeito do indicativo, segunda pessoa do plural
     
prover - no perfeito do indicativo, segunda pessoa do singular
a) adverti, componhais, revês, provistes c) adverte, compondes, reveis, proviste
b) adverti, compordes, revestes, provistes d) adverti, compuserdes, revistes, proveste
31 - Está errada a flexão verbal em:
a) Quando eu ver a prova... c) Pediram que refizessem as contas.
b) Eu intervim na discussão. d) O livro, pu-lo na estante.

32 - A flexão verbal que CONTRARIA a norma padrão está na opção:


a) Compito com lealdade c) Se ele intervir, tudo cessará.
b) Tu pules a fivela do cinto. d) Quando estivermos prontos, sairemos.
33. (FUVEST) “Quanto a mim, se vos disser que li o bilhete três ou quatro vezes, naquele dia, acreditai-o, que é
verdade; se vos disser mais que o reli no dia seguinte, antes e depois do almoço, podeis crê-lo, é a realidade pura.
Mas se vos disser a comoção que tive, duvidai um pouco da asserção, e não a aceitei sem provas.”
Mudando o tratamento para a terceira pessoa do plural, as expressões destacadas passam a ser:
a) lhes disser; acreditem-no; podem crê-lo; duvidem; não a aceitem.
b) lhes disserem; acreditem-lo; podem crê-lo; duvidam; não a aceitem.
c) lhe disser; acreditam-no; podem crer-lhe; duvidam; não a aceitam.
d) lhe disserem; acreditem-no; possam crê-lo; duvidassem; não a aceites.

34. (FMU) Na voz passiva, escreve-se “Deu-me as lições sem uma só das intragáveis ternuras”, da seguinte forma:
a) As lições me são dadas... c) As lições me foram dadas...
b) As lições me eram dadas... d) A mim deu-me ele as lições
     
35. (TRE-SP) Ele ____ que a sensatez dos convidados ____ a euforia geral e ____ as dúvidas.
a) supusera - freasse - desfizesse c) supusera - freiasse - desfazesse
b) supora - freasse - desfizesse d) supora - freiasse - desfizesse

36. (TRE-SP) Não se ____ e ____ bem cada palavra que ____.
a) precipite - pesa - pronunciares c) precipita - pesa - pronunciar
b) precipite - pese - pronunciar d) precipita - peses - pronunciares

37. (TRE-MT) I - Os leitores de jornal não ____ os artigos mais longos.


II - Se eles ____ a programação, já será ótimo.
III - Quando ele ____, receba-o com delicadeza.
As formas que preenchem, corretamente, as lacunas das frases acima sã o:
a) leem - obtiverem - vir b) leem - obtiverem - vier c) leem - obterem - ver d)
lêm - obtiverem - vir
38. (TRE-MT) Só está correta a forma verbal destacada na frase:
a) Embora ele esteje indicado, o Senado ainda não o aprovou. c) Quando eles trouxerem a permissão, poderão entrar.
b) Os deputados se entretiam com esses discursos. d) Se mantermos as posições, o inimigo não avançará.

39. (FUVEST) Considerando a necessidade de correlação entre tempos e modos verbais, assinale a alternativa em
que ela foge às normas da língua escrita padrão:
a) A redaçã o de um documento exige que a pessoa conheça uma fraseologia complexa e arcaizante.
b) Para alguns professores, o ensino da língua portuguesa será sempre melhor, se houver o domínio
das regras de sintaxe.
c) O ensino de Português tornou-se mais dinâ mico depois que textos de autores modernos foram
introduzidos no currículo.
d) O ensino de Português já sofrera profundas modificaçõ es, quando se organizou um Simpó sio
Nacional para discutir o assunto.
e) Nã o fora a coerçã o exercida pelos defensores do purismo linguístico, todos teremos liberdade de
expressã o.
40. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. Está neste caso o verbo
destacado na seguinte alternativa:
a) Não matarás, diz a Bíblia. c) Saiam logo depois do sinal.
b) Faça logo esse serviço! d) Não desçam correndo a escada.
     
41 – Se você ............. que ele já ........... os documentos perdidos, ........... avisar-me.
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Os verbos que completam corretamente os espaços acima estã o na opçã o :


a) vir, reouve, venha b) ver, reouve, venha c) ver, reaveu, vem d) vir, reaveu, vem

42 (FGV-SP) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:


1. Cada qual faz como melhor lhe ............ . 3. Neste momento os teóricos .......... os conceitos.
2. O que ............. estes frascos? 4. Eles .............. a casa do necessário.
a) convém - contêm - mantêm – provêm c) convém - contém - mantêm – proveem
b) convêm - contém – mantêm – provém d) convém - contêm - mantêm – proveem

43- Está INCORRETA a flexão verbal em:


a) Eu remedeio meu filho todos os dias. c) Tu poles a fivela do cinto?
b) Sabemos que ele intermedeia as negociações. d) Ela se penteia bem.

44 - Assinale o item em que a classe da palavra destacada está CORRETA.


Relacione os verbos em destaque aos respectivos tempos e modos:
( ) Cássio desaparecera no mar. (1) pretérito perfeito do indicativo
( ) existiriam discos voadores? (2) futuro do subjuntivo
( ) talvez existam seres em outros planetas (3) pretérito mais-que-perfeito do indicativo
( ) dividi para vencerdes. (4) infinitivo presente pessoal
( )eu dividi os lucros. (5) imperativo afirmativo
( ) se me morderes, prendo-te. (6) presente do subjuntivo
( ) cuidado para não morderes a língua! (7) futuro do pretérito do indicativo

A sequência correta está na opção:


a) 3, 7, 2, 1, 5, 2, 4 b) 3, 7, 2, 5, 1, 4, 2 c) 1, 5, 2, 4, 3, 7 d) 3, 7, 2, 5, 1, 2, 4
45 - numere as frases de acordo com a voz dos verbos:
( ) domoliram-se as casas. (1) ativa
( ) as abelhas colhem o néctar. (2) passiva analítica
( ) cuprimentamo-nos cordialmente. (3) passiva pronominal
( ) a casa foi reformada. (4) reflexiva
( ) Rita olhou-se no espelho. (5) reflexiva recíproca

A sequência correta está na opção:


a) 3, 1, 4, 2, 5 b) 3, 4, 5, 2, 1 c) 2, 1, 5, 3, 4 d) 3, 1, 5, 2, 4
GABARITO
1. b; 2. D; 3. C; 4. D; 5. B; 6. D; 7. D; 8. D; 9. D; 10. C; 11. D; 12. D; 13. D; 14. C; 15. D
16. D; 17. D; 18. D; 19. A; 20. A; 21. D; 22. D; 23. C; 24. A; 25. A; 26.B; 27. D; 28. C; 29. D; 30.
D
31. A; 32. C; 33. A; 34. C; 35. A; 36. B; 37. B.; 38. C; 39. E; 40. A; 41. A; 42. D; 43. C; 44.D; 45.D
BATERIA DE EXERCÍCIOS DE PERÍODO SIMPLES
SINTAXE 1: PREDICAÇÃO VERBAL E ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
1. (CPCAR) Leia as frases abaixo:
I - “O ser que é ser transforma tudo em flores.”
II - “Fica sereno, num sorriso justo.”
III - “Enquanto tudo em derredor oscila.”
IV - “Quando rimos, rimos com o corpo todo.”

Quanto à regência dos verbos acima, pode-se dizer que:


a) transformar e ficar são transitivos. c) oscilar e rir são intransitivos.
b) ser, ficar e rir são de ligação. d) transformar e rir são transitivos diretos eindiretos.

2. (PUC-SP) Na relação entre termos regentes e termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de uma preposição
para estabelecer um nexo de dependência sintático-semântíca entre as palavras.
Assinale a alternativa que apresenta verbo transitivo indireto.
a)”... difundindo-se por todas as camadas sociais e irradiando-se do privado para o público.”
b) “... voltada para o mercado interno...”
c) “Apenas no domínio público encontrava alguma rivalidade do português.”
d) “... como Luíza Esteves, que em 1636 precisou de um intérprete para dialogar com o juiz de órfãos...”

3. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que, pelo menos, um verbo esteja sendo usado como transitivo direto.
a) Dependeu o coveiro de alguém que rezasse. c) Chega o primeiro raio da manhã.
b) Oremos, irmãos! d) Loureiro escolheu-nos como padrinhos.

4. (UFPI) Em qual das alternativas NÃO há verbo de ligação?


a) “O que está em jogo...” c) “... o ministro está convicto...”
b) “... mas os resultados não foram equivalentes.” d) “... o líder tucano estava mal-informado”

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5. (UFRJ) A alternativa em que está CORRETA a classificação do verbo dar quanto à predicação é:
a) Dei com os dois velhos sentados, (transitivo direto) c) O relógio deu onze horas, (transitivo direto e indireto)
b) Os jornais não deram a notícia, (transitivo indireto) d) Esse dinheiro não dá. (intransitivo.)

6. (UFU-MG) Assinale a única alternativa em que a palavra em destaque não está determinando o sujeito.
a) “Achei-o um pouco abatido. Mais magro”. (G. Rosa)
“E a enchente crescia. O caudal, barrento, oscilava aos golpes...” (G. Rosa) «
b) “João do Quintiliano saiu furioso.” (G.Rosa)
c) “... fitou-me com um olhar novo, quase prometedor. Fiquei sério.” (G. Rosa)

7. (UCDB-MT) “A frequência com que se desmontam boas comissões técnicas em função das meras preferências pessoais
do treinador é assustadora.” (Jucá Kfouri) O sujeito do verbo desmontar é:
boas comissões técnicas b) a frequência c) preferências profissionais d)
a) indeterminado

8.(FGV-SP) Assinale a alternativa em que o pronome você exerça a função de sujeito do verbo sublinhado.
a) Cabe a você alcançar aquela peça do maleiro.
b) Não enchas o balão de ar, pois ele pode ser levado pelo vento.
c) Ei, você, posso entrar por esta rua?
d) Na Estação Trianon-Masp desceu a Angelina; na Consolação, desceu você.

9. (UFRN) Considerando a oração que se destaquem também as desigualdades étnicas, marque a opção
CORRETA:
a) O verbo está no plural para concordar com a expressão as desigualdades étnicas.
b) O verbo encontra-se na 3á pessoa do plural porque o sujeito é indeterminado.
c) A expressão as desigualdades étnicas exerce função sintética de objeto direto.
d) O vocábulo étnicas exerce função sintáticade complemento nominal.
10. A oração “venderam-se todas as casas e os condomínios da região sul” possui que tipo de sujeito?
a) sujeito indeterminado. b) sujeito simples eles c) sujeito oracional d) sujeito composto
11. A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado. c) O sujeito está simplesmente oculto.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser. d) O fato é atribuído a um ser determinado

12. A oração “pegaram todos os materiais” o sujeito caracteriza-se por:2


a) sujeito indeterminado. b) sujeito simples eles c) sujeito oracional d) oração sem sujeito
13. “É importante que todos estudem para o concurso..” Nesta oração temos:
a) Sujeito simples b) Oração sem sujeito. c) Sujeito indeterminado. d) Sujeito oracional
14. “Será muito cedo?” “Como está calor!” Quais são os sujeitos destas orações?
a) Orações sem sujeito. b) cedo / calor. c) muito / como. d) nenhuma das anteriores.
15. Defina o tipo de sujeito desta oração: “Fazia um calor infernal no sertão.”
a) Sujeito indeterminado b) Oração sem sujeito. c) Sujeito simples d) Sujeito oculto.

16. Defina os tipos de sujeito deste período: “Faz dez anos que cheguei aqui.”
a) sujeito simples/oração sem sujeito c) oração sem sujeito/ sujeito indeterminado.
b) oração sem sujeito/ sujeito simples d) Oração sem sujeito nas duas

17. Defina o tipo de sujeito desta oração: “Seriam quatro horas da tarde.”
a) Oração sem sujeito. b) Sujeito indeterminado. c) Sujeito simples d) Sujeito composto
18. “Aqui não me cheira bem”. Neste exemplo temos uma oração sem sujeito, pois:
a) Não há sujeito simples. c) Não há um sujeito composto.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação. d) Nenhuma das anteriores.

19. “Já deve passar de dois anos.” Qual é o tipo de sujeito?


a) Sujeito oculto. b) Sujeito indeterminado. c) Sujeito simples. d) Oração sem sujeito
20. “Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha.” Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta oração?
a) Nunca ninguém / composto. b) Ninguém / simples. c) Ninguém /indeterminado. d) Nunca / simples.

21. O professor entrou apressado. O trecho em destaque indica:


a) predicado nominal b) predicado verbo-nominal c) predicado verbal d) adjunto adverbial

22. Nas orações: “A pesquisa da MacCan reserva ainda uma surpresa” e “...os jovens estão mais ágeis”, temos respectivamente:
a) predicado verbo nominal e predicado verbal c) predicado verbal e predicado nominal
b) predicado verbal e predicado verbo nominal d) predicado nominal e predicado verbal

23. I - Paulo está adoentado


      II - Paulo está no hospital
a) O predicado é verbal em I e II. c) O predicado é verbal em I e nominal em II.
b) O predicado é nominal em I e II. d) O predicado é nominal em I e verbal em II.
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24. Na oração: “A inspiração é fugaz e violenta”, podemos afirmar que o predicado é:


a) Verbo nominal, porque o verbo é de ligação e vem seguido de dois predicativos.
b) Nominal, porque o verbo é de ligação.
c) Verbo nominal, porque o verbo é de ligação e vem seguido de dois advérbios de modo.
d) Nominal, porque o verbo tem sua significação completada por dois nomes que funcionam como adjuntos adnominais.

25) “Na manhã seguinte, desci um pouco amargurado, outro pouco satisfeito.” Indique a alternativa que contém o predicado do
mesmo tipo do período acima:
a) Esta injúria merecia ser lavada com o sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-lhe um pouco de minha tristeza, outro pouco de minha satisfação.
c) Recebeu  convicto e com certa afeição as variedades do filósofo.
d) Naquele dia, eram tantos os castelos e tantos os sonhos esboroados...

GABARITO:
1.C; 2.D; 3.D; 4.A; 5.D; 6.A; 7.A; 8.D; 9.A; 10.A; 11.B; 12.A; 13.D; 14.A; 15.B;
16.B; 17.A; 18.B; 19.D; 20.B; 21.B; 22.C; 23.D; 24.B; 25.C

SINTAXE 2: TERMOS INTEGRANTES E ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO


1. (UCDB-MT) Assinale a alternativa em que o pronome nos tem a função de objeto direto.
a) Os diretores escutaram-nos atentamente. c) Escreveram-nos uma longa carta.
b) Custou-nos aceitar a proposta. d) Deram-nos uma boa notícia.

2. (UEPA) Assinale a alternativa em que o pronome lhe não foi empregado na função de objeto indireto.
a) “Trago-lhe o grande homem que há de ser, disse ele ao reitor.”
b) “Já lhe digo, não pratiquei nenhum crime, isso juro.”
c) “Afinal Damião contou tudo, o desgosto que lhe dava o seminário.”
d) “Damião viu-se perdido... beijou-lhe as mãos, desesperado.”

3. (CPCAR) Analisando o período “O senhor já pensou em usar lentes de contato, senhor Van Gogh?”, é CORRETO afirmar que
a) a oração “em usar lentes de contato” funciona como objeto indireto do verbo pensar.
b) ele é constituído de uma oração absoluta, portanto, pode ser considerado uma frase.
c) o núcleo do objeto direto do verbo usar é o vocábulo lentes, cujo complemento nominal é a expressão de contato.
d) a expressão senhor Van Gogh tem função de aposto; pode, por isso, ser eliminada da frase sem prejuízo ao sentido.

4. (UFRN) Assinale a opção na qual a parte destacada equivale, sintaticamente, ao pronome LHE:
a) O analfabetismo entre os brancos desceu à taxa bastante acentuada, segundo dados do IBGE.
b) O censo forneceu à pesquisadora do IBGE subsídios para desmistificar a democracia racial.
c) O convívio pouco hostil entre brancos e negros mascara a discrepância socioeconômica entre os dois grupos.
d) O cruzamento dos dados do último censo do IBGE mostra a suposta divisão igualitária entre brancos e negros.

5. (FGV-SP) Em cada uma das alternativas abaixo, está sublinhado um termo iniciado por preposição. Assinale a alternativa em que
esse termo não é objeto indireto.
a) O rapaz aludiu às histórias passadas, quando nossa bela Eugenia ainda era praticamente uma criança.
b) Quem disse a Joaquina que as batatas deveriam cozer-se devagar?
c) Com a aterrissagem, o aviador logo transmitiu ao público a melhor das impressões.
d) Foi fiel à lei durante todos os anos que passou nos Açores.

6. (PUC-PR) Observe a frase que segue:


“Não posso lhe garantir que todos estarão presentes à sua festa de formatura.”
Do enunciado acima, pode-se afirmar que a parte sublinhada desempenha a função de:
a) sujeito de posso b) objeto direto de posso c) objeto direto de garantir d) objeto indireto de
garantir
7. (BNB) Em “A dedicação ao trabalho te enche de glória e te faz vencedor”, as palavras em itálico são
respectivamente:
a) objeto direto, objeto indireto, objeto direto c) adjunto adnominal, adjunto adnominal, objeto direto
b) objeto indireto, objeto indireto, predicativo do sujeito d) objeto direto, objeto direto, predicativo do objeto

8. (BNB) Em “Passamos então nós dois, privilegiadas criaturas, a regalar-nos com a mesa”, a função sintática do termo sublinhado é:
a) Sujeito b) aposto c) adjunto adverbial d) vocativo

9. (Unifor-CE) Ela fugiu durante a invasão das tropas alemãs.

A função sintática do termo sublinhado na frase acima é a mesma do que vem sublinhado em:
a) A menina voltou feliz do internato. c) Fiquei contrariado com a sua resposta.
b) Um galo sozinho não tece uma manhã. d) Sua mãe não me parece bem.

10. (CETEF-MG) Em: “Em pequena, Virgínia vira uma sala repleta de móveis onde havia uma estante com livros
encadernados de dourado e preto.”, os termos destacados têm a função sintática de:
a) complemento nominal e adjunto adnominal c) complemento nominal e complemento nominal
b) adjunto adverbial e adjunto adnominal d) adjunto adnominal e complemento nominal

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11. (UniFEI-SP) Resolva as questões a seguir conforme o código que segue:


I - Segunda-feira haverá um jogo importante.
II - Com o mau tempo não podemos trabalhar ao relento.
- O livro foi acolhido com entusiasmo pelos leitores.
- O automóvel parou perto do rio.

O termo destacado em cada oração desenvolve respectivamente função de


a) tempo, modo, causa, lugar c) lugar modo, causa, lugar
b) tempo, tempo, modo, lugar d) tempo, causa, modo, lugar
12. (UECE) Ocorre vocativo em:
a) “Então, senhora linha, ainda teima...” c) “Entre os dedos dele, unidinha a eles, furando abaixo e acima...”
b) “Fabrício, meu filho, passou no concurso.” d) “A senhora não é alfinete, é agulha.”

13 (FEFASP) Em que alternativa há objeto direto preposicionado?


a) Passou aos filhos a herança recebida dos pais.
b) Amou a seu pai com a mais plena grandeza da alma.
c) Naquele tempo era muito fácil viajar para os infernos.
d) Em dias ensolarados, gosto de ver nuvens flutuarem nos céus de agosto.

14. (Uberlândia) No período: “Quando enxotada por mim foi pousar na vidraça”, qual a função sintática de por mim?
a) sujeito b) objeto indireto c) complemento nominal d) agente da passiva

15. (EPUSP) “Os ilhais da fera arfam de fadiga, a espuma franja-lhe a boca, as pernas vergam, e os olhos amortecem de cansaço.”
Os termos de fadiga, e de cansaço funcionam como:
a) adjuntos adverbiais de modo c) adjunto adverbial de causa e adjunto adverbial de modo, respectivamente
b) adjuntos adverbiais de causa d) adjunto adverbial de modo e adjunto adverbial de causa, respectivamente

16. (FGV/Rio) Aponte a correta análise do termo destacado: “Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam tesouros abandonados”.
a) predicativo do sujeito b) objeto direto c) adjunto adnominal d) predicativo do objeto direto

17. (Cândido Mendes) “Angélica, animada por tantas pessoas, tomou-lhe o pulso e achou-o febril.” Febril, sintaticamente, é:
a) objeto direto b) predicativo do sujeito c) adjunto adverbial d) predicativo do objeto direto

18. Todos os termos sublinhados na frase abaixo estão classificados corretamente, EXCETO :
a) Consideraram inocente o bandido (PREDICATIVO DO OBJETO )
b) Obedece-se às leis. (SUJEITO )
c) O empresário morreu angustiado (PREDICATIVO DO SUJEITO )
d) Acharam, naquele lugar, coisas interessantes. (OBJETO DIRETO )

19. Todos os predicados abaixo estão corretamente classificados, EXCETO :


a) O mendigo morreu de fome. (PREDICADO VERBAL )
b) Assaltaram o rapaz (PREDICADO VERBAL )
c) O garotinho brincou emocionado (PREDICADO NOMINAL )
d) O rato comeu satisfeito o queijo. (PREDICADO VERBO-NOMINAL )

20. Todos os adjuntos adverbiais destacados abaixo estão corretamente classificados, EXCETO :
a ) A aluna acordou mal, apesar de ter dormido cedo. (ADJ. ADVERBIAL DE MODO )
b ) A aluna mal acordou, teve que fazer seus afazeres. (ADJ. ADVERBIAL DE TEMPO )
c ) Bem esperta, a aluna abriu a porta e sentou-se.. (ADJ. ADVERBIAL DE MODO )
d ) A velha morreu de desgosto (ADJ. ADVERBIAL DE CAUSA )

21. Todos os termos destacados abaixo estão classificados corretamente, EXCETO :


a ) Belas são aquelas duas flores ( PREDICATIVO DO SUJEITO )
b ) As duas alunas são, indiscutivelmente, lindas. ( ADJUNTO ADNOMINAL )
c ) Os filhos têm obediência aos pais. ( COMPLEMENTO NOMINAL )
d ) Todos os alunos foram à escola. ( ADJ.ADVERBIAL DE LUGAR )

22. Todas as afirmações abaixo estão corretas, EXCETO :


a) Qualquer verbo colocado antes de um adjunto adverbial, sem que haja outro complemento, pode ser classificado
como intransitivo.
Com um V.T.D.+SE na oraçã o o sujeito sempre será simples ou composto.
Com um V.T.I+SE ou um V. INT.+SE ou ainda V.L+SE na oraçã o o sujeito será indeterminado.
O predicativo do sujeito é ligado ao seu sujeito apenas pelo verbo de ligaçã o.
23. A palavra destacada na oração “ Compraram ansiosos os carros “, classifica-se como :
a) predicativo do sujeito simples eles b) Predicativo do objeto c) Adjunto adverbial de modod) objeto
direto

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24. A palavra destacada na oração “ Achei terrível sua idéia “, classifica-se como :
a) predicativo do sujeito simples eu b) Predicativo do objeto c) Adjunto adverbial de modo d) adjunto adnominal

25 Assinale a alternativa que contenha complemento nominal:


a) José, o mais moço, chegou atrasado à escola. c) Meus amigos estão aborrecidos comigo.
b) Aos arrependidos, daremos clemência. d) A expedição foi atacada pelos lobos.

26 “Continental 2001 Grand Prix11: Nossa homenagem ao bom gosto da mulher brasileira”.
As expressões sublinhadas são, respectivamente:
a) adjunto adnominal, objeto direto c) complemento nominal, sujeito
b) complemento nominal, complemento nominal d) complemento nominal, adjunto adnominal

27 Assinale a opção em que o termo sublinhado não foi analisado corretamente:


a) O justo sentimento dá direito à extravagância. – Complemento nominal
b) Não pensem que a vida dele há de ser sempre daninha. – Predicativo do sujeito
c) Para cobrir corpo de homem não é preciso muita água. – Adjunto adnominal
d) Os habitantes do campo fugiram. – Complemento nominal

28. Em todas as alternativas, o termo sublinhado está CORRETAMENTE classificado, EXCETO:


a) Ouviu-se uma voz de choro dentro da noite brasileira – sujeito.
b) Vão caçar o dragão de ouro que se chama Pai do Sol – predicativo do sujeito.
c) Por causa do seu resplendor, a chamava Sol da Terra – predicativo do objeto.
d) E em seu olhar fulgia o abismo da manhã – complemento nominal.

29. Marque a opção em que o termo sublinhado não é aposto:


a) Trabalhar, estudar e não se preocupar com a vida alheia; tudo isso deveria ser praticado por nós;
b) Na Rua Platina, por volta do meio-dia, vêem-se inúmeros militares;
c) Ontem, dia 7 de Setembro, nós desfilamos.
d) Eu, inconformado com a fofoca, não compareci ao trabalho.

30. Em todas as alternativas, o termo sublinhado está desenvolve a função a ele relacionada, EXCETO:
a) Foi confirmado que todos os carros foram comprados. (SUJEITO)
b) O edital foi confirmado por quem o fizera. (AGENTE DA PASSIVA)
c) Pediram-lhe que lhes dessem explicações. (OBJETO DIRETO)
d) Ela estava cercada de quem lhe queria bem. (COMPLEMENTO NOMINAL

GABARITO: 1.A; 2.E; 3.A; 4.B; 5.E; 6.D; 7.D; 8.B; 9.D; 10.C; 11.D; 12.A; 13.B; 14.D; 15.B; 16.A;
17.D; 18.B; 19.C; 20.C; 21.B; 22.D; 23.A; 24 .B; 25.C;..26.D; 27.D; 28.D; 29.D; 30.D

SINTAXE 3 - BATERIA DE EXERCÍCIOS DE PERÍODO COMPOSTO


1. “Estudamos, logo deveremos passar nos exames”. A oração em destaque é:
a) coordenada explicativa b) coordenada adversativa c) coordenada aditiva d)
coordenada conclusiva

2. “Tenta chorar, e os olhos sente enxutos”, o conectivo oracional indica:


a) junção de ideias, logo é conjunção aditiva c) contraste de ideias, logo é conj. Adversativa 
b) disjunção de ideias, logo é conj. Alternativa  d) sequência de ideias, logo é conj. Conclusiva. 

3.  “Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem contrariar o
sentido, por:
a) nem. b) no entanto c) portanto d) porquanto

4.  Em relação a orações coordenadas é correto afirmar:


a) Sempre possui uma conjunção ligando uma a outra;
b) Nunca possui conjunções, apenas vírgula separando uma das outras;
c) Não possui sentido próprio, logo necessita de outra oração para ter sentido.
d) São orações independentes, tem sentido próprio. 

5. Classifique a oração a seguir: “Pedro não trabalhava nem estudava.”


a) É uma oração coordenada assindética; c) É uma oração coordenada sindética aditiva;
b) É uma oração coordenada sindética alternativa; d) É uma oração coordenada assindética.

6. Na oração “PEDRO NÃO JOGA  NEM ASSISTE”, temos a presença de uma oração coordenada que pode ser
classificada em:
a) Coordenada assindética; c) Coordenada sindética alternativa;
b) Coordenada assindética aditiva; d) Coordenada sindética aditiva.

7. “Voa, coração, que ele não deve demorar”, a oração destacada é corretamente classificada como:
a) Coordenada concessiva. c) Coordenada explicativa.
b) Coordenada consecutiva. d) Subordinada substantiva objetiva direta.

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8. Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com os casos expressos pelas orações a
seguir:
A – coordenada aditiva ( ) Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente (   ).
B – coordenada adversativa ( ) Tenta te qualificar melhor, senão serás demitido (   ).
C – coordenada alternativa ( ) esforçamos bastante; conseguimos, pois, obter um ótimo resultado, (   ).
D – coordenada explicativa ( ) A garota devia estar doente, pois não compareceu à aula (   ).
E – coordenada conclusiva ( ) Viajamos muito e chegamos exaustos.
( ) Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião.
( ) Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.
A sequência correta está na opção
a) B; C; E; E; A; D; B. b) B; C; D, D; A; E; B. c) B; E; D, E; A, D, B d) B; C; E; D; A; E;
B.
9. (FCV-SP) Observe os períodos abaixo, diferentes quanto à pontuação.
• Adoeci logo; não me tratei.
• Adoeci; logo não me tratei.
A observação atenta desses períodos permite dizer que:
No primeiro, logo é um advérbio de tempo; no segundo, uma conjunção causal.
As duas orações são conclusivas;
No primeiro, as orações estão coordenadas; no segundo, a segunda oração apresenta uma conjunção conclusiva.
No primeiro, as orações estão coordenadas com a presença de conjunção; na segunda, sem conjunção alguma.
10. (Unifesp) A frase “Contudo,não a minha vontade,mas a tua seja feita!” contém dois conectivos
adversativos. O conectivo mas estabelece coesão entre a oração “a tua [vontade] seja feita” e a oração “não [seja
feita] a minha vontade.” O conectivo contudo estabelece coesão entre:
a oração implícita [se não queres] e a oração não [seja feita] a minha vontade.
a oração se queres e a oração não [seja feita] a minha vontade.
a oração afasta de mim este cálice! e a oração a tua [vontade] seja feita.
a oração implícita [se não queres] e a oração a tua [vontade] seja feita.

11. (AFR-VUNESP) Assinale a alternativa em que as orações grifadas nos períodos I e II desempenham a mesma
função sintática. (Trechos de A hora da estrela, de Clarice Lispector.)
a) I - Não sei se estava tuberculosa, acho que não.
II - Se é pobre, não estará me lendo porque ler-me é supérfluo...
b) I - A moça um dia viu num botequim um homem tão, tão, tão bonito que - que queria tê-lo em casa.
II - Encontrar-se comigo próprio era um bem que ela até então não conhecia .
c) I - E minha vida (...) responde que devo lutar com quem se agora, mesmo que eu morra depois.
II - Cristo tinha sido além de santo um homem como ele, embora sem dente de ouro.
d) 1 - Nunca se perguntara por que colocava a barra embaixo.
II - Eu só não digo palavrões grossos porque você é moça donzela.

12. (FCV-SP) Assinale a alternativa em que a oração sublinhada funciona como sujeito do verbo da oração principal.
Não queria que losé fizesse nenhum mal ao garoto.
Não interessa se o trem solta fumaça ou não.
As principais ações dependiam de que os componentes do grupo tomassem a iniciativa.
Nossas esperanças eram que a viatura pudesse voltar a tempo de sair atrás do bandido.

13. (UCDB-MT) Em “Eu esperava que me apoiasses”, a oração em destaque pode ser substituída por:
o seu apoio b) o vosso apoio c) o apoio de vocês d) o teu
apoio
14. (PUC-PR) Observe a parte em destaque de cada período:
1- Bem marcado , Ronaldinho não tem uma boa atuação.
2- Como chegou atrasado , não conseguiu acompanhar a discussão.
3- Tem um domínio de bola como ninguém .
4- Se bem que quisesse a verdade , ninguém acreditou.
5- Choveu tanto, que não foi possível realizar o jogo.

A parte em destaque de cada período mantém com a outra parte, na ordem, uma relação significativa de:
a) condição, causa, comparação, concessão, consequência. c) causa, causa, comparação, condição,
consequência.
b) causa, causa, comparação, concessão, consequência. d) causa, causa, conformação, concessão, consequência.

15. (UCDB-MT) No período “Mesmo que fosse bom jogador, não ganharia o prémio.”, a conjunção destacada dá
ideia de:
Temporalidade b) proporção c) concessão d) causa
16. (PUC-Camp) Há uma oração subordinada adverbial causal em: a) Mas não serve para fazer justiça quando se

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sabe que ao volante havia um motorista embriagado e irresponsável. b) Fotos de Diana valiam muito porque ela era
sucesso de público, e suas aparições eram virtuosas performances para que se tirassem fotos e se tivesse uma
história.
c) Há poucos meses, alguns paparazzi se tornaram objeto das lentes dos colegas, quando o foco das investigações
sobre a causa do acidente que matou a princesa de Gales virou contra eles.
Se o motorista tivesse respeitado o limite de velocidade, a tragédia teria sido evitada.
17. (UFMG) Na frase “Maria do Carmo tinha certeza de que estava para ser mãe” a oração em destaque é:
a) Subordinada substantiva objetiva indireta c) Coordenada sindética conclusiva
b) Subordinada substantiva completiva nominal. d) Coordenada sindética explicativa

18. (UFPA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa ? 


a) Sou favorável a que o aprovem. c) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do
vestibular.
b) Desejo-te isto que sejas feliz. d) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.

19. (UFV-MG) As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas subjetivas
EXCETO:
a) Decidiu-se que o período subiria de preço. c) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
b) Ignoras quanto custou meu relógio?  d) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião.

20. Há erro na classificação da oração na opção :


a) Os EUA necessitavam de que outros países os ajudassem. ( Oração Subord. Subst. Objetiva Indireta )
b) Tínhamos a impressão de que ninguém gostava de nós. ( Oração Subord. Subst. Completiva Nominal )
c) É impossível que Deus se esqueça de você. ( Oração Subord. Subst. Subjetiva )
d) Foi confirmado que o ladrão escapou com vida. ( Oração Subord. Subst. Predicativa )

21 – Há erro na classificação da oração na opção :


a) Jesus virá, para te levar com ele. ( Oração Subord. Adverb. Final )
b) Embora não mereçamos, Cristo nos ama muito. ( Oração Subord. Adverb. Concessiva )
c) Jesus poderá volta, quando você menos esperar. ( Oração Subord. Adverb. Temporal )
d) Enquanto houver vida, haverá esperança de salvação. ( Oração Subord. Adverb. Consecutiva )
22. (F.M. Posou Alegre – MG) Em todas as alternativas há uma oração subordinada substantiva subjetiva, exceto em:
a) Urge que tomemos uma atitude c) O ideal seria que todos participassem
b) Parece que o tempo voa d) Importa que sejamos felizes.
A seqüência correta é :
a) F V V F b) V V V V c) V V V F d) V V F V
23 – Relacione as Orações Subordinadas Adverbiais de acordo com a idéia mais apropriada.
01 – Temporais ( ) motivo, razão 07 – Consecutivas ( ) momento, instante
02 - Causais ( ) objetivo, intuito 08 - Proporcionais ( ) semelhança, de acordo
03 - Concessiva ( ) localidade, espaço 09 - Finais ( ) resultado, efeito
04 - Comparativas ( ) harmonia, simetria 10 - Modal ( ) circunstância, condição
05 - Condicional ( ) maneira 11 - Locativa ( ) permissão, autorização
06 - Conformativas ( ) igualdade, confronto

A seqüência correta é :
a) 2-7-11-8-10-4-1-6-9-5-3 c) 2-9-11-8-10-4-1-6-7-5-3
b) 2-9-11-4-10-6-1-8-7-5-3 d) 2-7-11-4-10-6-1-8-9-5-3

24. Não posso negar, porém, que nesse tempo eu era ambicioso. A oração destacada é:
a) subordinada substantiva predicativa c) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada substantiva completiva nominal d) subordinada substantiva subjetiva

25. (Cesgranrio) Assinale a opção em que a oração destacada tem a função de objeto direto:
a) É evidente que tal indivíduo verá bloqueadas suas oportunidades de ascensão social
b) Não é difícil aumentar essa lista
c) Sabemos que muita coisa está fundamentalmente erra da com o nosso sistema escolar
d) É bem possível que aí se encontre uma das fontes últimas dessa submissão acrítica por parte do nosso povo.

26. (PUCCamp-SP) Assinale o nome das orações destacadas em “Digo que tens receio de que ela morra”.
a) subjetiva e objetiva direta c) objetiva direta e completiva nominal
b) objetiva indireta e objetiva direta d) objetiva direta e objetiva indireta

27. (UCDB-MT) “Não se trata aqui de imputar tais práticas a este ou àquele treinador.” A oração em destaque é classificada como:
a) subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de particípio
b) subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo
c) subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo
d) subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo

28. (Santa Cecília) Todas as orações destacadas nos itens abaixo são subordinadas reduzidas. Assinale o item cuja

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oração destacada se classifica como subordinada reduzida de particípio adverbial condicional:


a) “Feita a partilha, o Leão tomou a palavra”. c) “A tropa, acampada às margens do Iguaçu, foi
surpreendida”.
b)  “Armado com tais provas, até que eu o enfrentaria.” d) “Transposto o rio, seguimos viagem”.

29. (FCV-SP) Observe, nos seguintes períodos, as orações que contêm verbo no gerúndio:
• Estando as meninas em Araxá, foi Ronaldo ter com elas.
• Sendo o aluno um jovem estudioso, deverá facilmente obter aprovação.
• Sendo brasileiro o advogado, poderei atendê-lo; caso contrário, não.
Essas orações são subordinadas adverbiais. Assinale a alternativa que indique respectivamente a circunstância de
cada uma.
Leve em conta que a oração pode indicar mais de uma circunstância.
a) Causa, causa, consequência. c) Consequência, concessão, finalidade.
b) Tempo, causa, finalidade. d) Tempo, causa, condição.

30 (Fatec) Há orações reduzidas que podem ser desenvolvidas em oração adjetiva. Aponte a alernativa em que isto
acontece.
a) Eram cadáveres a se erguerem nos túmulos. c) A solução era esperarmos.
b) Volte aqui, chegando a hora. d) Estaríamos prontos, chegada a hora.

GABARITO:
1. D; 2. C; 3. B; 4. D; 5. C; 6. A; 7. C; 8. D; 9.C ; 10.A; 11.C; 12.B; 13.D; 14.C; 15.C;
16.B; 17.B; 18.D; 19.B; 20.D; 21.D; 22.C; 23.C; 24.C; 25.C; 26.C; 27.C; 28.B; 29.D; 30.A

SINTAXE 4: CONCORDÂNCIA
1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova. c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha. d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.

2. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:


a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade. c) Choveram papéis picados nos comícios.
b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração. d) Deve existir problemas nos seus documentos.

3. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:


a) Nem uma nem outra questão é difícil. c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos. d) De casa à escola é três quilômetros.
4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:
a) atos e coisas más c) cercas e trilhos abandonados
b) dificuldades e obstáculo intransponível d) fazendas e engenho prósperas
5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:
a) Os fatos falam por si sós. c) Os livros estão custando cada vez mais caro.
b) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça. d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.

6. (PUC-SP) O trecho “... os dois permanecemos trancados durante toda a viagem que realizamos juntos,...” apresenta, quanto à
concordância verbal:
a) respectivamente, silepse ou concordância ideológica e indicação do sujeito pela flexão verbal.
b) em ambos os casos, indicação do sujeito apenas pela flexão verbal.
c) em ambos os casos, concordância ideológica ou silepse.
d) respectivamente, indicação do sujeito pela flexão verbal e silepse ou concordância ideológica.

7. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância nominal:


a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila. c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.
b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas. d) Ela comprou dois vestidos cinza.

8. (BB) O verbo deve ir para o plural na opção:


a) Organizou-se em grupos de quatro. c) Faltava um banco e uma cadeira.
b) Atendeu-se a todos os clientes. d) Pintou-se as paredes de verde.

9. (BB) A concordância do verbo no singular está correta na opção


a) Procurou-se as mesmas pessoas c) Respondeu-se aos questionários
b) Registrou-se os processos d) Ouviu-se os últimos comentários

10. (BB) Opção correta:


a) Há de ser corrigidos os erros c) Hão de serem corrigidos os erros
b) Hão de ser corrigidos os erros d) Há de ser corrigidos os erros

11. (UCDB-MT) Das frases abaixo, a única inteiramente de acordo com as normas gramaticais é:
a) Devem haver outra razões para ele ter desistido. c) Pode existir muitos problemas na diretoria da empresa.
b) A apuração dos votos vai continuar até a madrugada. d) Vão fazer três meses que ela não o procura.
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12. (Carlos Chagas-SP) Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços:


Talvez ______________ainda peças sem lubrificação, ___________ existir mais defeitos mecânicos, pois o carro
está rodando sem problemas já _________ três dias.
hajam - devem – fazem b) haja - deve – faz c) haja - deve – fazem d) haja - devem - faz
13. (IME-RJ) Aponte a alternativa CORRETA:
a) António ou João será o presidente. c) Hoje são trinta de julho.
b) E isso eram trevas da noite. d) Aceita-se encomendas de doces.

14. (IME-RJ) Complete os espaços em branco com a opção CORRETA:


Ela acordou _________ indisposta, comeu ____________ frutas e enviou _____________ convites para os amigos.
a) meio-menas-bastantes b) meia-menos-bastante c) meio-menos-bastante d) meio-menos-bastantes

15. (CPCAR) Quanto à concordância verbal, analise as frases


I - A maioria dos doentes melhoram quando riem.
II - Devem haver boas comédias.
III - Fazem algumas semanas, Veja presenciou o trabalho de dois médicos.
IV - Afasta-se doenças com humor.
V - Apenas 8% dos risonhos tiveram recorrência de infarto.

Estão CORRETAS somente:


a) I e V. b) I e II. c) II e III. d) III, IV eV.

16. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal.


a) livro e revista velhos b) aliança e anel bonito c) rio e floresta antiga d) homem, mulher e criança distraídas

17. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades. c) Nós continuávamos alerta.
b) Já estou quites com o colégio. d) Haverá menos dificuldades na prova.

18 Está correta quanto à concordância nominal a frase:


a) Levou camisa, calça e bermuda velhas. c) Trabalhava esperançoso a moça e o rapaz.
b) As crianças mesmo consertariam tudo. d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair.

19. Há erro de concordância nominal na seguinte frase:


a) Vós próprios podereis conferir. c) Anexa ao requerimento,está a documentação solicitada.
b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis. d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória.

20. Assinale o erro de concordância nominal.


a) Maçã é ótimo para isso. c) Não será permitida interferência de ninguém.
b) É necessário atenção. d) Música é sempre bom.

21. Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.


a) O artista andava por longes terras. c) Os garotos eram tal qual o avô.
b) Realizava uma tarefa monstro. d) Aquela é a todo-poderosa.

22. Marque o erro de concordância.


a) Os alunos ficaram sós na sala. c) Os alunos ficaram só na sala.
b) Já era meio-dia e meio. d) Márcia está meio vermelha.

23. Assinale a opção em que o nome da cor apresenta erro de concordância.


a) Tem duas blusas verde-musgos. c) Comprou faixas verde-azuladas.
b) Usava sapatos creme. d) Trouxe gravatas azul-celeste.

24 Aponte o erro de concordância.


a) Vi homem e mulher animados. b) Era uma pseuda-esfera. c) Encontramos rio e lagoa suja. d) Regina ficou a sós.

25. (PROF.-MT) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é:


a) O poeta considera ingrata a terra e o filho. c) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas.
b) O poeta considera ingrato o filho e a terra. d) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos.

GABARITO DE SINTAXE DE CONCORDÂNCIA:


1. C; 2. D; 3. D; 4. D; 5. D; 6.A; 7. A; 8. D; 9. C; 10. B; 11.B; 12.D; 13.D; 14.D; 15.A
16. D; 17. B; 18. A; 19. B; 20. C ; 21. C; 22. B; 23. A; 24. B; 25. C
==============================================================================================

SINTAXE 5: REGÊNCIA E CRASE


1. (IME-RJ) Assinale a frase CORRETA:
a) Nem todos visavam aquele diploma. c) Comerás de nosso pão e o partirás quando te aprouver.
b) Não lhe julgava capaz de tal coisa. d) Quando lhe ver, peça-lhe dinheiro.
2. (IME-RJ) Marque a opção cuja regência verbal está INCORRETA:
a) Informem-no de que não venha. c) No século XVI, muitos negros preferiram mais a morte do que a escravidão.
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b) Informe-lhe de que não venha. d) A garotada prefere à ginástica o jogo livre.


3. (UCDB-MT) Desobedeceu ao pai e assistiu ao filme. Substituindo os termos em negrito por pronomes, tem-se:
a) Desobedeceu-lhe e assistiu a ele. c) Desobedeceu-o e assistiu-o.
b) Desobedeceu-lhe e assistiu-lhe. d) Desobedeceu-o e assistiu a ele.
4. (CPCAR) Assinale a alternativa em que a oração foi redigida de acordo com a norma culta.
a) A abstinência é um sacrifício a que não dou a menor importância.
b) Sofreu um incidente numa de suas viagens diárias à Petrópolis e correu sério risco de morte. Quando entrou no hospital, seu
estado de saúde era mal.
c) Eu sou de menor, respondeu a menina assustada ao policial.
d) Esse é o programa que eu mais gosto.
5. (CPCAR) Leia com atenção esta frase: “Eles foram divididos em dois grupos, dos quais um era obrigado a assistir meia hora por
dia a uma comédia televisiva...”
Assinale a alternativa em que o verbo assistir foi empregado com a mesma relação semântica do trecho acima.
a) Assisti o aluno atentamente. c) Quem assistirá o presidente?
b) Não lhe assiste esse direito. d) Assistimos ao jogo impacientemente.

6. (CPCAR) Complete as lacunas de acordo com as normas de REGÊNCIA.


“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, _____ porta do Ateneu. Coragem para a luta.
O menino, inocente, acostumado_____ afagos domésticos, vai a partir daí conviver com uma realidade incompatível _____ sua.”
A sequência CORRETA é:
a) à - aos - com a b) a - com os – da c) na - nos – à d) diante da - dos – a
7. (UCDB-MT) Assinale a alternativa gramaticalmente CORRETA.
a) Ele chegou atrasado na reunião. c) Ele prefere mais cinema do que teatro.
b) Ele entrou e saiu da sala em segundos. d) Ele visou o alvo e atirou.
8. (FGV-SP) Assinale a alternativa que NÃO OBEDECE à norma culta em relação à REGÊNCIA.
a) Constava que o maestro, nos momentos em que mais dependia dos violinos, tinha um tique nervoso que denunciava sua
preocupação.
b) As normas a que todos obedeciam chamavam-se Gerais. As Especiais eram aquelas a que poucos obedeciam.
c) Na história da cantora, desde criança, várias vezes apareciam referências a ela ser a menina que ninguém na escola gostava.
d) O salário que eles recebiam num mês mal dava para cobrir as despesas básicas da família. Costumava-se dizer que sobrava
mês no final do salário.
9. Assinale a opção em que o verbo lembrar está empregado de maneira inaceitável em relação à norma culta da língua:
a) pediu-me que o lembrasse a meus familiares;
b) é preciso lembrá-lo o compromisso que assumiu conosco;
c) lembrou-se mais tarde que havia deixado as chaves em casa;
d) não me lembrava de ter marcado médico para hoje;

10. O verbo sublinhado foi empregado corretamente, EXCETO em:


a) aspiro à carreira militar desde criança; c) a atitude tomada implicou descontentamento;
b) dado o sinal, procedemos à leitura do texto. d) àquela hora, custei a encontrar um táxi disponível

11. O verbo chamar está com a regência INCORRETA em:


a) chamo-o de burguês, pois você legitima a submissão das mulheres;
b) como ninguém assumia, chamei-lhes de discriminadores;
c) de repente, houve um nervosismo geral e chamaram-nas de feministas;
d) apesar de a hora ter chegado, o chefe não chamou às feministas a sua seção;
12. Em qual das opções abaixo” o uso da preposição acarreta mudança total no sentido do verbo?
a) usei todos os ritmos da metrificação portuguesa. /usei de todos os ritmos da metrificação portuguesa
b) cuidado, não bebas esta água./ cuidado, não bebas desta água;
c) enraivecido, pegou a vara e bateu no animal./ enraivecido, pegou da vara e bateu no animal;
d) precisou a quantia que gastaria nas férias./ precisou da quantia que gastaria nas férias;

13. Assinale o mau emprego o vocábulo “onde”:


a) todas as ocasiões onde nos vimos às voltas com problemas no trabalho, o superintendente nos ajudou;
b) por toda parte, onde quer que fôssemos, encontrávamos colegas;
c) não sei bem onde foi publicado o edital;
d) onde encontraremos quem nos forneça as informações de que necessitamos?
14. Assinale o item que preenche convenientemente as lacunas na sentença:
Não ____ conheço o suficiente para entender seus motivos, mas aviso ____ de que não ____ perdoo a traição.
a) lhe, lhe, lhe; b) o, o, o; c) o, lhe, o; d) o, o, lhe.
15. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a:
a) na sala do superintendente aspirava sempre fumaça de um legítimo havana.
b) chegando na repartição, encontrou as portas cerradas;
c) todos obedeceram às determinações superiores;

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d) informei-o de que no dia 15 não haverá expediente;

16. Está errado o acento de crase em :


a) Ele já se acostumou à doença. c) Fiz menção à que ficou na prateleira.
b) O garoto só assistia filmes de terror. d) Aspiramos à paz interior, para que o mundo melhore.
17. Só não há erro de crase em:
a) Expliquei à você o ocorrido. c) Irei à Londres.
b) Candidatou-se à vereadora. d) Esta camisa é inferior à que você comprou.
18. Assinale a frase com erro no uso ou não do acento de crase.
a) Quando fores à suíça, procura-me. c) Darei o recado à essa vizinha.
b) Ele vivia à custa do tio. d) Os marinheiros já foram todos a terra.

19. Assinale o erro de crase.


a) Chegarei logo à cidade. c) Eu não disse isso a Juliana.
b) Tânia , à qual deram o premio, é muito esforçada. d) Isto me cheira à sacanagem.
20. Não há erro de crase em :
a) A sala à que me dirigi era espaçosa. c) Encontrei lá um garoto à ler uma revista.
b) Estava lá desde às sete da noite. d) Usava cabelos à príncipe Danilo.
21. Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta.
“ Comunicamos ______ V. Sa .Que encaminhamos _______ petiçã o anexa_______ .Divisã o de Fiscalizaçã o
que está apta _______ prestar _______ informaçõ es solicitadas.”
à , a, à , a, à s b) a ,a ,à , a, as c) a, à , a, à , as d) à , à , a, à , à s
22 Assinale o item que preenche corretamente as lacunas da frase:
“ Em virtude de investigaçã o psicoló gicas _______ que me referi, nota-se crescente aceitaçã o de que é
preciso por termo ______ indulgência e ______ inaçã o com que temos assistido______ escalada da
pornoviolência. “
a) à, a, à, a b) a, à, à, à c) a, a, a, a d) à, à, a, a,
23.. assinale a opção que preenche corretamente, quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, o texto a seguir.
_____ dimensão da aventura acrescentamos ______ tecnologia do nosso século , mas falta _____ muitos de nós o
gosto por inventar ; falta ______ que inventa ______ ideologia do futuro.
a) À – a – a – àquele – a b) A – à – a – àquele – à c) A – a – à – àquele – a
d) À – a – à – aquele – à
24. “A matéria_____ que me refiro não è aquela ___ que Vossa Excelência se referiu concernente ______ diretrizes
______ critério das esferas superiores.”
a) à – à – a – a b) a – à – a – à c) a – a – a – a d) à – a – a – a
25. (CÂM.DEP) _____ beira do leito , assistiu____ amiga, hora____ hora, minuto ____ minuto, sempre ___
espera de um milagre.
a) À- à - à- a- à b) A- a- a- a- à c) À- a- a- a- à d) À- a- à- à- à

GABARITO DE REGÊNCIA E CRASE:


1.C; 2.C; 3.A; 4.A; 5.D; 6.A; 7.D; 8.C; GABARITO 9.B; 10. D; 11. D; 12. D; 13. B; 14. D; 15. B;
16.B; 17.D; 18.C; 19.D; 20.D; 21.B; 22.B; 23.A; 24.C; 25.C
SINTAXE 6: COLOCAÇÃO PRONOMINAL – FUNÇÃO DO SE E DO QUÊ
1. (BB) Assinale a colocação incorreta: a) Preciso que venhas ver-me. b) Procure não desapontá-lo. c) O certo é
fazê-los sair. d) Sempre negaram-me tudo.

2.  (FTU) A frase em que a colocação do pronome átono está em desacordo com as normas vigentes na norma culta
é:
a) A ferrovia integrar-se-á nos demais sistemas viários. c) A ferrovia não tem se integrado nos demais sistemas viários.
b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas viários. d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas viários.
3  (MACK) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
a) Para não aborrecê-lo, tive de sair. c) Não me submeterei aos seus caprichos.
b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda. d) Ele me olhou algum tempo comovido.
4.  (Unirio) Assinale a frase em que a norma culta recomenda a próclise, como ocorre em “uma força que nos
alerta”.
a) Maria, diga a verdade (nos). c) Revelarias o sonho de Maria? (nos)
b) Informaram da dor de Maria (nos). d) Ninguém falou de Maria (nos).
5.  (UEBA) “Entre ____ e você existe um compromisso que só ________ se ________ ao sacrifício”.
a) eu - se cumprirá / dispusermo-nos. c) mim - se cumprirá / nos dispusermos.
b) mim - cumprir-se-á / nos dispusermos. d) eu - cumprir-se-á / dispusermo-nos.
6.  (UFSE) “Os projetos que ________ estão em ordem; ________, ainda hoje, conforme ________”.
a) enviaram-me / devolvê-los-ei / lhes prometi. c) me enviaram / os devolverei / prometi-lhes.
b) enviaram-me / os devolverei / lhes prometi. d) me enviaram / devolvê-los-ei / lhes prometi.

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7.  (UFPA) Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronome átono:


a) Quando se estuda, não se acha difícil a prova. c) A matéria, eles tinham revisado-a toda.
b) O candidato que prepara-se dificilmente fica reprovado. d) Que aprovem-no é o meu desejo!
8.  (UFES) A única alternativa que foge às possibilidades de colocação do pronome oblíquo átono é:
a) Não venham dizer-me que a morte oferece vantagens. c) Alguém tinha lembrado-me que a morte oferece vantagens.
b) Não me venham dizer que a morte oferece vantagens. d) Vieram-me dizer que a morte oferece vantagens.
9.  (UFV) Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
“Se ______________ creio que ______________ com prazer”.
a) tivessem me pedido – teria-os recebido. c) tivessem pedido-me – tê-los-ia recebido.
b) me tivessem pedido - os teria recebido. d) me tivessem pedido - teria recebido-os.

10. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo o pronome pessoal oblíquo está bem colocado?
a) Me causava admiração ver aquela turma se dedicando com tanto afinco aos estudos.
b) Apesar de contrariarem-me, não farão me mudar de posição.
c) Já percebeu que não é este o lugar onde devem-se colocar os livros.
d) Não se vá cedo; custa-lhe ficar um pouco mais?
 
EXERCÍCIOS SOBRE O QUÊ E O SE
11. Assinale o item incorreto com relação à função do quê:
a) Que maravilhoso o mar! - pronome indefinido c) Que infeliz sou eu! - advérbio de intensidade
b) Que saudade dos tempos antigos! - pronome indefinido d) Anunciamos que partiremos amanhã.-conjunção integrante
12. O “quê” é pronome indefinido em:
a) Que bela manhã! b) Que afirmaste, Josias? c) Tenho que partir agora. d) Que maravilha
fizeste, homem!
13. A palavra “quê” é preposição em:
a) Que linda a manhã na roça! c) Levantei, que a cama estava quebrada.
b) Comprei uma casa que fica perto da Pampulha. d) Se tenho que trabalhar, trabalharei.
14. Na frase: “Que infeliz você é, meu caro amigo!”, a palavra “que” é:
a) advérbio de intensidade b) pronome indefinido c) interjeição d) pronome relativo
15. Assinale o item incorreto com relação à função do quê:
a) Que maravilhoso o mar! - advérbio de intensidade c) Que falaste? - pronome interrogativo
b) Tens que me esperar. - preposição d) Sabemos que ela ainda não se casou. – pronome relativo
16- Use o código abaixo para analisar o se das frases, a seguir marque a opção que contém a ordem correta:
1.pronome reflexivo, objeto direto ( ) Ela se considera um génio.
2.pronome reflexivo, objeto indireto ( ) Elas se pegaram e rolaram no chão numa briga feia.
3.pronome reflexivo recíproco, objetodireto ( ) Todos se entregavam presentes, numa festa de risose gritos.
4.pronome reflexivo recíproco, objetoindireto ( ) As crianças deixaram-se ficar quietas, como dormindo.
5.sujeito da oração infinitiva. ( ) Os dois informaram-se do horário das provas

a) 1-2-3-3-5 b) 4-3-5-1-2 c) 1-3-4-5-3 d) 2-4-1-4-5

17. Em que opção o se não é objeto direto:


a) Ela sentiu-se desmaiar quando o viu. c) Os habitantes se diziam grandes conhecedores da pecuária.
b) Ele se viu em grande apuro. d) O Presidente admira-se como administrador.

18. O SE é partícula apassivadora em:


a) Entrou-se pelo lado esquerdo. c) Confortou-se o viúvo, com algumas rosas.
b)Atualmente não se confia nas mulheres, d) De que se gosta mais nesta cidade?

19. Numere a segunda coluna pela primeira:


1. partícula apassivadora ( ) Mandou-se ficar em silêncio.
2. indeterminação do sujeito ( ) Vaiou-se o candidato.
3. pronome reflexivo ( ) Cortou-se com a faca.
4. parte integrante do verbo ( ) Vive-se bem no interior.
5. sujeito do infinitivo ( ) Queixou-se da má sorte.
A sequência correta é
a) 5-1-2-3-4 b) 2-1-3-5-4 c) 4-1-3-2-5 d) 5-1-3-2-4
20.0 SE é pronome apassivador em todas as frases, EXCETO:
a) Elogiaram-se os jogadores de ténis. c) Aspira-se a novas oportunidades aqui.
b) Assistiu-se o doente durante meia hora. d) Quebraram-
se todos os copos.

GABARITO COLOCAÇÃO – O QUÊ – O SE:


1.D; 2.B; 3.B; 4.D; 5.C; 6.D; 7..A; 8.C; 9.B; 10.D; 11 . A ; 12. D; 13. D; 14. A; 15. D; 16. C; 17. A ; 18.C; 19. D; 20 C
BATERIA DE EXERCÍCIOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM
1. (CHO/2005)– A figura de pensamento classificada como “eufemismo” apresenta-se na alternativa:
a) “aí a cobra fumava”. c) “tinham que aguardar o rabecão até chover canivete”.
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b) “mentiroso é a véia”. d) “... nem percebeu que ele havia batido as botas”.
2. (CHO/2005)– “No dia que o cadáver sumiu, o pau-d’água tivera morte morrida...”
Na Estilística, a expressão grifada constitui uma figura de construção denominada :
a) silepse. b) hipérbole. c) pleonasmo. d) antítese.
3. (CTSP-2004) - Em qual das frases podemos encontrar um perífrase?
a) É mais um que entregará a alma a Deus. c) Seu olhar gelado era de desprezo e descaso.
b) Aquele doente foi desta para uma melhor. d) Das entranhas da terra, no oriente, jorra o ouro negro.
4. (CEFSPM/2001) – “Do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente: podemos afirmar que o autor utilizou um recurso da língua portuguesa chamado:
a) .sinestesia; b) .hipérbole; c) .ironia; d) .eufemismo;
5. –(CEFSPM/2001) “ e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário”. Temos a seguinte figura de linguagem:
a) SILEPSE, pois a forma verbal “ e todos nos cansamos!, na primeira pessoa do plural, não concorda com o
pronome todos, que pertence à terceira pessoa do plural;
b) ANTÍTESE, pois o autor se incluiu entre aqueles que se cansam;
c) IRONIA, pois o autor não poderia fazer tal assertiva, já que poderia falar apenas por si;
d) ANACOLUTO, pois a estrutura da frase de frase apresenta termos sem classificação sintética.

6. –(CEFSPM/2001) ...“do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente, no ar: temos o sentido:
a) denotativo; b) conotativo; c) absurdo; d) demonstrativo
7. –(CTSP/2002) Marque a opção do valor semântico (figura de linguagem) da seguinte frase.
“Auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança.”
a) Sinestesia b) Metáfora c) Metonímia d) Aliteração
8. –(CHO/2006) “ Doutor, acordar vagabundo é um problema problemático.”
O trecho acima apresenta uma figura de construção denominada:
a. aliteração. b. anáfora. c. pleonasmo. d. hipérbato.
9. –(CF0/2008) Marque a alternativa CORRETA:
a) Polissíndeto: Sorriu, chorou, pensou, duvidou. c) Anacoluto: O sol está muito quente, por isso usa-se o protetor solar.
b) Repetição: Somos assim, como o sol e a lua. d) Assíndeto: Acordou, tomou café, saiu, retornou, dormiu.
10. (CFO/2001)- Leia com atenção a “fala” de Guimarães Rosa citada por Rubem Alves no seu texto:
“Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade. Ao contrário dos “legítimos” políticos,
acredito no homem e lhe desejo um futuro.”
O emprego das aspas feito pelo autor do texto na palavra destacada sugere unicamente:
a) citação textual. b) diálogo. c) Ironia. d) denotação .
11. (CFO/2001): “CONOTAÇÃO é o sentido translato, ou subentendido, às vezes de teor subjetivo, que uma
palavra ou expressão pode apresentar paralelamente à acepção em que é empregada.” Considerando esse conceito,
assinale a única opção CORRETA quanto ao emprego conotativo na passagem do texto de Rubem Alves:
a) “ Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade”.
b) “ Se perguntássemos a um profeta hebreu “o que é política?” , ele nos responderia:”.
c) “ Na profissão o prazer se encontra não na ação”.
d) “ Vocação, do latim “vocare”, quer dizer “chamado”.
12. PERSONIFICAÇÃO é o recurso literário em que se atribui uma característica humana a um ser não-humano
Aponte a alternativa que exemplifica esse recurso:
a) O senhor é um monstro estranho. c) Já te pedi isso mil vezes.
b) A natureza parece estar chorando. d) Não quebre o pé-da-mesa.

13. (CHO2004) – “Até o ar é uma casa se soubermos habitá -lo, principalmente o ar da rua”.
Temos, acima, a seguinte figura de linguagem:
a) metá fora. b) catacrese. c) silepse. d) metonímia.
14. (CFO2007) – A palavra “internetês” pode ser considerada:
a) um eufemismo. b) uma hipérbole. c) um neologismo. d) uma ironia.
15. (UFPA) O trecho em que a decadência do jogo do bicho está expressa por metáfora é:
“Corria o carnaval de 1993, o último ano de ouro vivido por esse bicheiro elegante.”
“Passados dois meses de sua morte, o jogo do bicho enfrenta uma crise sem precedentes.”
“Seus líderes perdem dinheiro sem parar.”
“Os sorrisos fenecem nos lábios dos contraventores. Eles sabem, mais do que ninguém, que o bicho está anêmico.”
16. (CTSP/2008)– Observe o seguinte texto da capa da revista Veja de 12 de junho de 1995:
O micreiro de 13 bilhões de dólares Aos 39 anos, o gênio dos computadores Bill Gates Vira o homem mais rico do mundo.
Nele, há uma palavra que foi formada por um processo que cria uma nova palavra dentro da língua chamado de:
a) neologismo. b) parassíntese. c) justaposição. d) hibridismo.
17. (CTSP-2002) – Marque a opção do valor semântico (figura de linguagem) da seguinte frase.
“Auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança.”
a) Sinestesia b) Metáfora c) Metonímia d) Aliteração
18. (CFO-2003) – Assinale a frase que contém um erro de classificação na figura de linguagem.
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a) O céu se tornou roxo e a cidade agonizou. – prosopopéia. c) Toda a vida se tece de mortes. - antítese
b) Peço-lhe mil desculpas pelo fato. - metáfora. d) Entregou a alma a Deus. - eufemismo.
19.– O termo “cibercondríacos” é considerado:
a) uma metáfora. b) um anacoluto. c) um neologismo. d) um eufemismo.
20. (CHO -2007) – Marque a alternativa CORRETA.
a) Metáfora: Meu coração sofreu porque você saiu. c) Metonímia: O pássaro voou para longe de mim.
b) Antítese: Eu e você entramos naquele quarto. d) Prosopopéia: As rosas sorriem na primavera.

21. CHO/ADM/2008 - Marque a alternativa CORRETA.


a) Metáfora: Meu coração sofreu porque você saiu. c) Metonímia: O pássaro voou para longe de mim.
b) Antítese: Eu e você entramos naquele quarto. d) Prosopopéia: As rosas sorriem na primavera.
22. (CTSP/QPE -2008) “Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias de violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” (Cruz e Sousa)
Podemos dizer que no poema acima a figura de linguagem é:
a) Uma onomatopéia. b) Uma aliteração. c) Um anacoluto. d) Um assíndeto.
23. (CPCAR) Assinale a alternativa em que predomina a linguagem metafórica.
“Fica sereno, num sorriso justo,Enquanto tudo em derredor oscila.”
“A medicina agora está estudando a importância do bom humor e dos sentimentos positivos na prevenção e no
tratamento de moléstias.”
“O resultado foi surpreendente: os que foram submetidos às sessões de risadas sofreram menos episódios de
arritmia...”
“A equipe do doutor Berk acompanhou durante um ano 100 homens que já haviam enfartado...”
24. (UCDB-MT) Em “Minha vida era um palco iluminado”, encontra-se a seguinte figura de linguagem:
a) antonomásia b) metonímía c) catacrese d) metáfora
25. (UCDB-MT) Em “Esperando, parada, pregada na pedra do porto”, nota-se a repetição dos mesmos sons consonantais.
Essa figura de construção é conhecida como:
a) aliteração b) polissíndeto c) metonímia d) eufemismo
26. (UFV-MG) Viae Sion lugent, eo quod non sinvenant ad so/emnitatem, isto é, “os caminhos de Sião choram porque não há
quem venha às suas festas”. Existe aí uma figura de linguagem que consiste em atribuir a um ser inanimado característica de ser
humano, chamada personificação. Assinale a opção em que ocorre o uso dessa figura.
a) “... despojados assim os templos, derrubados os altares, acabar-se-á no Brasil a cristandade católica...”
b) “... acabar-se-á o cuito divino:..”
c) “Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias que choravam as de Jerusalém destruída.”
d) “... passará a Quaresma e a Semana Santa, e não se celebrarão os mistérios da vossa Paixão.”
27. (Fuvest-SP) Na frase “(...) data da nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal”,
ocorre o mesmo recurso expressivo de natureza semântica que em:
a) Meu coração/ Não sei por que/ Bate feliz,quando te vê.
b) Há tanta vida lá fora,/Aqui dentro, sempre,/Como uma onda no mar.
c) Brasil, meu Brasil brasileiro,/ Meu mulato inzoneiro,/Vou cantar-te nos meus versos.
d) Meu bem querer/ É segredo, é sagrado,/ Está sacramentado/ Em meu coração.
28. (ITA-SP) Relacione as colunas e, a seguir, assinale a opção correspondente.
(1) Aliteração (3) Sinestesia (5) Hipérbato (7) Hipérbole
(2) Anacoluto (4) Metonímia (6) Metáfora (8) Prosopopéia
Esses políticos de hoje a gente não deve confiar na maioria deles.
Ao longe, avistava-se o grito ruidoso dos retirantes.
III.”E flui, fluente, frouxa claridade/ flutua como as brumas de um letargo...”
a) I-5, II-4,III-2 b) I-5, II-2, III-4 c) I-7, 11-8, III-3 d) I-2, 11-3, III-1
29. (Casper Líbero-SP) Leia o fragmento de texto abaixo:
“O livro, localizei-o pela internet num antiquário orientalístico de Leyden, na Holanda. Uma demonstração assim de
que as lições do império mongol acerca da centralidade das redes de comunicação foram, se bem que com atraso,
devidamente assimiladas”. (Nelson As-cher, Folha de S.Paulo, 23/11/02)
Assinale a alternativa que corresponda à figura de construção (ou de sintaxe) empregada na frase “O livro, localizei-
o pela internet”:
a) silepse. b) anáfora, c) elipse. d) anacoluto,
30. (Ufal) Está INCORRETA a classificação de figura de linguagem da frase:
a) Choravam as águas do rio, a caminho do mar. PERSONIFICAÇÃO
b) Ele entregou a alma ao Criador. EUFEMISMO
c) Já li esse poema inteirinho. METÁFORA
d) -Venho pedir-lhe a mão de sua filha. METONÍMIA.
GABARITO DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
1-D; 2-C; 3-D; 4-A; 5-A; 6-B; 7-D; 8-C; 9-D; 10-C; 11-A; 12-B; 13. A; 14. C; 15.D;
16. A; 17. D; 18. B; 19.C; 20.D; 21.D; 22. B; 23.A; 24.D; 25.A; 26.C; 27.B; 28.D; 29.D; 30.C

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BATERIA DE EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO


1 - Assinale a alternativa sem erro de pontuação.
a) depois do almoço, os jovens disseram, que se fosse possível, estudariam na biblioteca.
b) depois do almoço, os jovens disseram que, se fosse possível, estudariam na biblioteca.
c) depois do almoço os jovens disseram que, se fosse possível estudariam na biblioteca.
d) depois do almoço os jovens disseram, que se fosse possível, estudariam na biblioteca.
2 - Está certa a pontuação da frase:
a) Quê! Você não entendeu? c) olhe bem Paulo, o que temos aqui!
b) como você está Cristóvão? d) todos esperavam, que houvesse uma solução.
3 - Está errada a pontuação em:
a) recolheu as provas, saindo a seguir. c) Carla prima de Lourdes, está aí.
b) se permitirem, voltarei. d) Na tabuleta, lia-se: ‘’proibido entrada de estranhos’’.
4 - Na frase: “Antigamente, apesar das poucas escolas, as crianças eram mais interessadas. Fato que não me
admira”. Temos:
a) uma vírgula mal colocada b) nenhum erro de pontuação c) duas vírgulas mal colocadas d)
a ausência de uma vírgula
5 - (P.G. REPÚBLICA) Assinale o segmento pontuado com correção.
Para solucionar os problemas, é preciso, antes, ter vontade de fazê-lo.
Para solucionar os problemas é preciso antes, ter vontade de fazê-lo.
Para solucionar, os problemas, é preciso, antes ter vontade de fazê-lo
Para solucionar os problemas, é preciso antes, ter vontade de fazê-lo.
6 - (T.JUST. - RJ) “No campo da educação, o brasileiro caiu na real. (1.1) O que justifica a utilização da vírgula
nesse período é:
a) a linguagem figurada do primeiro termo c) a separação de orações
b) a inversão de termos da frase d) o vocativo
7 - (TALCRIM) Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público... (1.1-2). A justificativa para o emprego
de vírgulas no trecho destacado é:
a) um adjunto adverbial intercalado b) o destaque do aposto c) a separação de orações d) a presença
de um vocativo
8 - (S.E.POL. CIVIL) “No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado”. Que outra
formulação dessa frase apresenta erro de pontuação?
Uma senhora, no Rio de Janeiro, dirigia seu automóvel com o filho ao lado.
Uma senhora dirigia seu automóvel, no Rio de Janeiro, com o filho ao lado.
No Rio de Janeiro, uma senhora, com o filho ao lado, dirigia seu automóvel.
Uma senhora, dirigia seu automóvel no Rio de Janeiro, com o filho ao lado.
9- (TALCRIM) “... em que, periodicamente, se cultuava ao deus Apolo”; qual a justificativa do emprego das vírgulas
desse segmento?
a) separar o vocativo b) indicar um aposto c) destacar um elemento sintático deslocado d) separar orações
10 - (TFC-RJ) Assinale o período corretamente pontuado. Os carros modernos são feitos com chapas bastante
flexíveis, que, num efeito sanfona, amortecem os choques nos acidentes. Os carros modernos são feitos com
chapas bastante flexíveis, que num efeito sanfona, amortecem o choque nos acidentes. Os carros modernos são
feitos, com chapas bastante flexíveis, que num efeito sanfona, amortecem os choques nos acidentes. Os carros
modernos são feitos, com chapas bastante flexíveis, que, num efeito sanfona, amortecem os choques nos acidentes.
GABARITO: 1-B; 2-A; 3-C; 4-B; 5-A; 6-B; 7-B; 8-D; 9-C; 10-A
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
I - EXERCÍCIOS DE MORFOLOGIA
RELAÇÃO ENTRE ALGUMAS CLASSES GRAMATICAIS
a) O substantivo é um termo determinado (principal) e b) O ADVÉRBIO é um termo determinante (subordinado)
tem como determinantes (subordinados) o artigo, o adjetivo, que acompanha, o verbo, o adjetivo ou outro advérbio,
o pronome e o numeral. Veja o esquema abaixo: .modificando-lhes o sentido. Veja o esquema abaixo:

Artigo Adjetivo
SUBSTANTIVO
Pronome Numeral VERBO
ADVÉRBIO ADJETIVO
ADVÉRBIO

Baseado no estudo da relação DETERMINANTE X DETERMINADO, classifique morfologicamente os termos


destacados nas orações abaixo:
01- O campo ainda estava distante.

02. Jornadas vitoriosas exigem sangue, suor e lágrimas.

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03. Uns pequenos problemas não tinham soluções.

04. Alguns recusaram minha sugestão.

05. . Ela não o encontrou aqui e saiu após um segundo.

06. . Talvez as duas reuniões decidam tudo.

07. . Um homem honesto entenderia nossa posição pouco comum.

08. Foi ele quem escreveu isso.

09. . Ninguém me verá amanhã.

10. O sétimo andar não tem muito espaço.

11. Nosso filho tem um coração de ouro.

12. A primeira ideia parece excelente, mas o tempo a desfaz.

13. Não a convidaram a ir à festa; mas, a de preto, minha tia, foi.

14. Todo homem precisa cuidar do seu corpo todo, para não se tornar um homem qualquer.

15 O almoço estava bem caro, mas o cafezinho custou barato.

GABARITO: 1.adv. tempo/adj.; 2.subst./adj./subst./ conj.adit./subst.; 3.pron.ind./adj./subst./adv.neg./ subst.; 4.pron.indf./pron.poss./subst.;


5.pron.pes. reto/ pron.pes.obl./adv.lug./conj.adit./verbo/num.card./subst.; 6.adv.duv./art.def./num.card./subst./pron.indef.; 7.art.ind./subst./pron.poss./
Subst./adv.intens./pron.indef.; 8.verbo/pron.pes.reto/pron.indef./verbo/pron.dem.; 9.pron.indef./pron.pes.obl./verbo/adv.tempo; 10.num.ord./subs./
Adv.neg./pron.indef./subst.; 11.pron.poss./subst./art.ind./subst.loc.adj.; 12.num.ord./subst./adj./conj.adv./subst./pron.pes.obl./verbo; 13.pron.pes.obl./
Prep./prep.+art.def./subst./conj.adv./pron.dem./prep./adj./pron.poss.; 14.pron.ind./prep.+art.def./pron.poss./art.ind./adj.; 15.adv.int./adj./adv.preço
==============================================================================================

II - EXERCÍCIOS DE SINTAXE
1 – Classifique o SUJEITO das orações abaixo, de acordo com a seguinte numeração:

a) suj. simples b) suj. composto c) suj. indeterminado d) oração sem suj. e) suj. oracional
01 ( ) disseram que Deus não existia. 09 ( ) havia biscoitos na tigela.
02 ( ) é importante aprender português. 10 ( ) naquela manhã fazia um tremendo frio.
03 ( ) roubaram o carro do vizinho. 11 ( ) construíram-se varias rodovias em Minas.
04 ( ) surgiu uma grande idéia . 12 ( ) nesta sala se trabalha com entusiasmo.
05 ( ) convém que estejamos atentos.. 13 ( ) fazem anos manhã as minhas tias.
06 ( ) é preciso que você coopere 14 ( ) inveja ou ódio são sentimentos negativos
07 ( ) Pedro ou João será o chefe. 15 ( ) ficaremos atentos às explicações do professor.
08 ( ) São exatamente treze horas. 16 ( ) prenderam os sequestradores do menino.

2 _ Classifique os termos destacados abaixo na oração e coloque nos parênteses a letra correspondente
ao tipo de PREDICADO, usando :
A) predicado nominal B) predicado verbal C) predicado verbo-nominal
(V.L. + Predicativo do sujeito) (V.AÇÃO. SEM Predicativo) (V.AÇÃO. COM Pred. suj. ou pred. obj.)
01 ( ) O jovem caminhava devagar. 11 ( ) Chamaram-lhe louco.
02 ( ) O cãozinho virou uma fera. 12 ( ) Gostamos muito de coisas fáceis
03 ( ) O aluno era estudioso. 13 ( ) O professor confia plenamente na turma.
04 ( ) O estudioso aluno ficou na sala de aula. 14 ( ) O professor tem confiança na turma.
05 ( ) Pediram - me informações apavorados. 15 ( ) O livro foi rasgado.
06 ( ) Não me deram o dinheiro total. 16 ( ) Injusto, o professor deu zero ao aluno.
07 ( ) A cobra e o sapo são répteis. 17 ( ) Escureceu tão rápido hoje.
08 ( ) Houve um tremendo terremoto. 18 ( ) Deixaram bem comovida a convidada.
09 ( ) Consideraram perfeita a sua atitude. 19 ( ) O cãozinho foi morto pelo próprio dono.
10 ( ) As moças fizeram emocionadas referência aos pais. 20 ( ) A ação era útil para todos nós.

GABARITO
EXERC. 1 01-C; 02-E; 03-C; 04-A; 05-E; 06-A; 07-B; 08-D; 09-D; 10-D; 11-A; 12-C; 13-A; 14-B; 15-A; 16-C
EXERC. 2 01-B; 02-A; 03-A; 04-B; 05-C; 06-B; 07-A; 08-B; 09-C; 10-C; 11-C; 12-B; 13-B; 14-B; 15-B; 16-C; 17-B; 18-C; 19-B; 20-A

III - EXERCÍCIOS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS


1- Classifique as orações subordinadas substantivas abaixo, de acordo com a seguinte ordem:

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A- para as subjetiva E- para as completivas nominais


B- para as predicativas F- para as agentes da passiva
C- para as objetivas diretas G- para as apositivas
D- para as objetivas indiretas
01 ( ) Digo-lhe isto : aproxima-se de Deus. 09 ( ) Meus votos são que reine a paz entre vocês.
02 ( ) Não se sabe onde ele está. 10 ( ) Tenho notícia de que os nossos amigos chegarão aqui.
03 ( ) Tive a impressão de que me ia falar algo. 11 ( ) Isto você não me disse : que a felicidade só existe em Cristo.
04 ( ) Os internos esperavam que alguém os visitasse. 12 ( ) Bendito é aquele que ama ao Senhor.
05 ( ) Seremos julgados por quem nos criou. 13 ( ) Foi comprovado que ele não vem.
06 ( ) A coisa mais difícil seria que ela faltasse à aula. 14 ( ) Parece que tudo ficará bem.
07 ( ) Convencê-lo-ei de que tudo vai indo bem. 15 ( ) O amado seria de quem ela nunca desconfiava.
08 ( ) Não sei onde ele está.

2- Classifique as orações destacadas nos períodos abaixo e coloque nos parênteses o número
correspondente ao tipo de predicado, seguindo:
A) para período simples C) para período composto por subordinação
B) para período composto por coordenação D) período composto por coordenação e subordinação
01 ( ) Coçava a cabeça, gemia desculpas e ninguém escutava.
02 ( ) Lembrei-me de que tinha trabalho escolar para fazer, porém não o fiz.
03 ( ) Mexi os dedos, procurei as falanges, apalpei os braços e aqueci o pescoço.
04 ( ) O aluno não prestou atenção nas explicações do professor, portanto tirou zero na prova.
05 ( ) Um belíssimo pássaro colorido e de grandes penas pousou no jardim da minha casa.
06 ( ) O aluno, que era o mais levado da sala, surpreendeu o professor na prova com um dez.
07 ( ) Quando cheguei à sala de aula, percebi que havia esquecido o livro de português.
08 ( ) O rapaz pediu que alguém o ajudasse; e todos o ajudaram.

3- Classifique as orações subordinadas adverbiais abaixo de acordo com a ordem :


A – temporal B – condicional C – proporcional D – final E – causal
F – comparativa G – concessiva H – conformativa I - consecutiva
01 ( ) Se se arrependeres, será salvo.

02 ( ) “Deus nos amou de tal maneira, que deu seu Filho unigênito...”

03 ( ) À medida que buscamos ao Senhor, encontramos a Verdadeira Paz.

04 ( ) Como não conhecia o verdadeiro Deus, vivia completamente atormentado.

05 ( ) Apesar das tribulações, a vida com Cristo é bela.

06 ( ) Esforça-te muito a fim de que consiga passar o ano.

07 ( ) Embora não mereçamos, Cristo morreu por nós

08 ( ) Alcançarás a felicidade, quando buscares ao Senhor de todo o teu coração.

09 ( ) Devemos andar, segundo Cristo nos ensinou.

10 ( ) Jesus sofreu tanto na cruz, que todo o seu sangue foi derramado

11 ( ) Habituai-vos a orar, para permanecerdes fortes.

12 ( ) Ninguém nos amou tanto, como Cristo naquela cruz.

13 ( ) Não conheço missão mais nobre, que a de ajudar aos necessitados.

14 ( ) Cristo precisou morrer, porque muito pecamos.

15 ( ) “Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar.”

16 ( ) “Desde que tenhamos fé, tudo alcançaremos.

GABARITO
EXERC. 1 01-G; 02-A; 03-E; 04-C; 05-F; 06-B; 07-D; 08-C; 09-B; 10-E; 11-G; 12-A; 13-A; 14-A; 15-B
EXERC. 2 01-B; 02-D; 03-D; 04-B; 05-A; 06-C; 07-C; 08-D
EXERC. 3 01-B; 02-I; 03-C; 04-E; 05-G; 06-D; 07-G; 08-A; 09-H; 10-I; 11-D; 12-F; 13-F; 14-E; 15-A; 16-B

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IV. EXERCÍCIOS DE SINTAXE DE CONCORDÂNCIA VERBAL


Coloque nos parênteses a palavra em destaque, flexionando de acordo com as regras de concordância verbal:
01 _________ poucos assuntos que nos interessam. (haver)
02 __________ haver seres vivos em outros planetas. (dever)
03 __________ duas horas quando cheguei. (soar)
04 __________ - se os restos de materiais. (vender)
05 __________ - se a bons filmes neste canal. (assistir)
06 Fomos nós que ___________ . (errar)
07 Fomos nós quem ___________ . (errar)
08 ___________ os jogos do Brasileirão... (haja visto )
09 ___________ o problema das torcidas organizadas... (haja visto )
10 “Os lusíadas” _________ a mais linda obra de Camões. (ser)
11 Os Estados Unidos ______________ na guerra do Golfo. (intervir)
12 Grande parte das mulheres ___________ nos governos do país. (estar)
13 Lula ou Serra ________ as eleições, se Aécio não _______ crescendo nas intensões. (ganhar / estar)
14 Tristeza ou alegria ________ sentimentos comuns. ( ser)
15 Carros, motos, bicicletas, tudo ______ __________ ontem. (ser / roubado)
16 Cerca de 20% do terreno ______________. (ser vendido)
17 Menos de dois alunos_____________ a prova. (fechar)
18 Mais de uma pessoa __________ no acidente. (morrer)
19 Cinco reais _____ mais que suficiente. Mas cinco litros de leite _____ muito pouco. (ser)
20 O amor _____ grandes maravilhas. Minha alegria _____ meus filhos. (ser)
V- EXERCÍCIOS DE SINTAXE DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
Complete as sentenças abaixo com as palavras entre parênteses, de acordo com as regras de concordância nominal
estudadas:
01 Vitamina é ________ para a saúde. ( bom )
02 Esta água é _______ para a saúde. ( bom )
03 Tinha o cabelo e a barba ____________. ( preto )
04 Tinha __________ a barba e o cabelo. ( preto )
05 Seguem __________ ao processo várias fotografias. ( anexo )
06 ________ aos documentos estão os formulários pedidos. ( anexo )
07 Temos __________ bananas no armazém. ( bastante )
08 Estou __________ com o serviço militar. ( quite )
09 Consegui __________ frutas do que o necessário. ( menos )
10 Ainda _______ furiosa irritadinha só faltava avançar nas pessoas. ( meio )
11 Encomendamos _____ peças importadas. ( só )
12 Estes trabalhos eles fizeram _____. ( só )
13 Eles chegaram __________ animados para a festa. ( bastante )
14 O menino Jesus crescia em sabedoria ________________. (a olho visto)
15 Os soldados estavam todos __________________. (alerta)
16 _______________ chegaram todos os torcedores ao estádio. (rápido)
17 Muito _________, responderam as moças ao guarda. (obrigado )
18 Ao meio-dia e ________ serviremos o almoço. ( meio )
19 É __________ entrada apenas para funcionários. ( permitido )
20 É __________ a entrada de pessoas estranhas. ( permitido )

GABARITO CONCORDÂNCIA VERBAL: 1. Há; 2.Deve; 3.soavam; 4.vendem, 5.assiste;6.erramos; 7.errou/erramos;


8.haja vista/hajam vista; 9.haja vista; 10.é/são; 11.intervieram; 12.está/estão; 13.ganharia/tivesse; 14.são; 15.foi roubado;
16.foi vendido; 17.fecharam; 18.morreu; 19.é/é; 20.são/são
GABARITO CONCORDÂNCIA NOMINAL: 1.bom; 2.boa; 3.preta/pretos; 4.preta; 5.anexas; 6.anexos; 7.bastantes; 8.quite;
9.menos; 10.meio; 11.só; 12.sós; 13.bastante; 14.a olhos vistos; 15.alerta; 16.rápido; 17.obrigadas; 18.meia; 19.permitido; 20.permitida

VI- FIGURAS DE LINGUAGEM


01. Coloque em parênteses a letra correspondente ao tipo de figura de palavras, usando
a) Metáfora b) Metonímia c) perífrase d) sinestesia
1. ( ) Toda profissão tem seus espinhos. 11-( ) Joguei duas pratas no chapéu do mendigo e fui andando.
2. ( ) Os aviões semeavam a morte. 12-( ) O Pai da Aviação, com seu invento, encurtou as distâncias.
3. ( ) A Cidade Luz foi escolhida como a sede das Olimpíadas 13-( ) Via-me perdido num labirinto de dificuldades..
4. ( ) As derrotas e as desilusões são amargas. 14-( ) Ele, o Bom Pastor, deu sua vida para nos salvar.
5. ( ) Nero foi um monstro. 15-( ) Seu olhar frio, revelava o desejo da vingança.
6. ( ) O rei dos animais foi generoso. 16-( ) O pai da moça ficou uma fera, ao saber de tudo.
7. ( ) Nas horas de folga Lia camões. 17-( ) As planícies verdes alimentavam dez mil cabeças.
8. ( ) Seu jeito doce e meigo mostrava toda a sua formosura. 18-( ) “Ó sonora audição colorida do aroma!”
9. ( ) Os urbanista tornaram mais bela a cidade maravilhosa. 19-( ) Lia, durante o intervalo, Machado de Assis.
10.( ) Judas deu no Senhor o beijo amargo da traição. 20-( ) O canto delicioso dos pássaros invadia os ouvidos de Lucia.
02. Numere os exemplos de 1 a 10 as figuras de pensamento, usando
1. Antítese 3. Eufemismo 5. Hipérbole 7. Paradoxo 9. Reticência
2. Apostrofe 4. Gradação 6. Ironia 8. Personificação 10. Retificação
A. ( ) A excelente Dona Iraci era mestra na arte de maltratar criança.
B. ( ) O infeliz poeta pós termo à vida tragicamente.
C. ( ) Toda a vida se tece de mil mortes.
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D. ( ) “Pupu está escrevendo- Disse ela por fim. Não sei se ele...”
E. ( ) Os tanques, abrasados, avançavam, a morte despejando dos seus bojos, mais frios do que as pedras que as esmagavam.
F. ( ) “Acordei cansado, Solange. Ou melhor: não dormi.”
G. ( ) No almoço e no jantar, tio Anibal se levanta da cama para comer. Comia montanhas
H. ( ) O sol belisca a pele azul do lago.
I. ( ) Ande, corre, voe aonde a hora o chama.
J. ( ) “O coqueiro, Ananias, está ali desde antes de nascerem os viajantes. Estará ali depois que todos morrerem. Salve, Ananias,
os que vão findar te saúdam!”
K.( ) Outro dia, João Brandão ia pela calçada. Minto. Evidentemente, não ia pela calçada,...”
L. ( ) “A Rua Nova, no Recife, é velha à beça. A do Sossego é ruidosa...”
M ( ) “O povo estourava de riso”.
N. ( ) “As águas do rio gemiam alto, soluçando entre seixos.”
O. ( ) “Quem sabe se o gigante Piaimã, comedor de gente...”
P. ( ) Que belo espetáculo cívico a pichação dos muros da cidade, em época de eleição.
Q. ( ) Uma palavra, um gesto, um olhar bastava para despertar suspeitas.
R. ( ) “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás pelo nome de Jesus.”
S. ( ) Deus, sei que tu velas!
T. ( ) “O amor é fogo que não arde
É ferida que não dói...”
03. Numere as frases de 1 a 8, de acordo com as figuras de construção das frases:
1. Elipse 3. Polissíndeto 5. Anacoluto 7. Onomatopeia
2. Pleonasmo 4. Inversão 6. Silepse 8. Repetição
A ( ) Passeiam, à tarde, as belas na avenida.
B ( ) Agora seus olhos quase cegos viam perfeitamente vista a mata em todo seu esplendor.
C ( ) O céu, à tarde, cada vez se tornava mais vermelho, os ventos mais quentes mais fortes a claridade.
D ( ) Táxi aqui não é fácil de conseguir. Passam lotados.
E ( ) E rola a tomba e se espedaça e morre.
F ( ) Você não volta nunca, nunca, nunca.
G ( ) Essas criaturas de hoje, não se pode confiar nelas.
H ( ) Cricrila o grilo. Que frio!
04. Anteponha a cada frase a letra correspondente à figura de construção que nela ocorre:
A. Elipse B. Polissíndeto C. Anacoluto D. Silepse
1-( ) Só a dor enobrece e é grande e é pura.
2-( ) O público vaiou demoradamente. E só não quebraram o circo, porque o palhaço era engraçado.
3-( ) “A cidade, quando devam as oito horas, todo mundo já estava de luz apagada, metido na cama.”
4-( ) De que você me acusa? De não atendê-lo ao telefone?

GABARITO
EXERC. 1 01-A; 02-B; 03-C; 04-D; 05-A; 06-C; 07-B; 08-D; 09-C; 10-D; 11-B; 12-C; 13-A; 14-C; 15-D; 16-A; 17-B; 18-D; 19-B; 20-D
EXERC. 2 A-6; B-3; C-1; D-9; E-7; F-10; G-5; H-8; I-4; J-2; K-10; L-1; M-5; N-8; O-9; P-6; Q-4; R-3; S-2; T-7
EXERC. 3 A-4; B-2; C-1; D-6; E-3; F-8; G-5; H-7
EXERC.4 1-B; 2-D; 3-C; 4-A

NOME:
LEGENDAS: O - Ortografia; P – Pontuação; MS – Morfossintaxe; C – Conteúdo: I- Pertinência ao tema
proposto; II- Argumentação coerente das ideias e informatividade; III-Adequação do uso de articuladores;
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MANUAL PRÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Prof. Joselito

IV- Organização adequada dos parágrafos e V- Propriedade vocabular.


Importante: Faça letra legível O P MS
TEMA (...)
TÍTULO:
01
02
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29
30
Conteúdo (40 pts.) I II III IV V Total 2 Parcial (60
pts):
Obs.: Total 1:
Professor (a): TOTAL DA REDAÇÃO (TOTAL 1 + TOTAL 2)

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