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Joselito
MANUAL PRÁTICO
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LÍNGUA PORTUGUESA
O -][
2018
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Professor Joselito Bernardino de Sousa
Formado em Letras pela FAFI - Sete Lagoas
Pós-graduado em:
Psicopedagogia – IESDE
Gestão Administrativa – Fundação Getúlio Vargas
Inspeção Escolar – FIG (Faculdade Integrada de Jacarepaguá)
Bacharel em teologia – SEBEMG (Seminário Batista de Minas Gerais)
Bacharel em teologia – FACIFITERJ (Faculdade de Ciências Físicas e Teológicas do RJ)
Bacharel em teologia – ITQ (Instituto Teológico Quadrangular)
Bacharel em teologia – UNIVERSIDADE DA BÍBLIA
Doutor/Mestre em teologia – UNIVERSIDADE DA BÍBLIA
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de
fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem
sucedido.
Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes;
porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.
Josué 01:08,09
“O segredo da eterna juventude é dedicar a vida a uma causa
Dedique sua vida a Cristo e descobrirá a verdadeira felicidade”
ESTUDO DA GRAMÁTICA
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MANUAL PRÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Prof. Joselito
CAPÍTULO I
FONOLOGIA
É a parte da gramática que estuda os fonemas de uma língua.
1 - FONOLOGIA
FONÉTICA; FONOLOGIA E ORTOGRAFIA
1.1 - Fonética é o estudo dos sons falados.
Reunidos em unidades de dimensões diferentes, os sons falados constituem as palavras. Eles formam os sinais audíveis (e
visíveis, quando escritos) da nossa fala. Por eles, comunicamo-nos com os que nos rodeiam: os sons falados permitem aos
homens comunicarem-se entre si.
Som e Fonema
O som é um fenômeno físico, com certo número de características distintivas. Ele tem, na língua, um papel funcional – o de
diferenciar as palavras umas das outras.
Fonemas são unidades sonoras mínimas capazes de estabelecer diferenças no significado das palavras.
Observe alguns pares de palavras:
Força/forca babe/beba coca/cola/cloaca
Rua/Lua/Tua torta/morta/porta
Cada uma dessas palavras guarda um significado:
babe - do verbo babar, significa cuspir o líquido pela boca.
beba - do verbo beber, significa ingerir o líquido pela boca.
Como se vê, a mudança de um fonema acarreta uma nova palavra. As letras são as representações gráficas dos fonemas. Letra e
fonema não são a mesma coisa!
Às vezes, pode haver uma coincidência, como nos pares de palavras acima. Outras vezes não.
Examine os exemplos:
Beba – 4 letras (b-e-b-a) e 4 fonemas ( pronunciamos 4 sons)
Vez – 3 letras (v-e-z) e 3 fonemas ( pronunciamos 3 sons)
Amanhã – 6 letras (a-m-a-n-h-ã) e 5 fonemas (a-m-a-nh-ã)
Carro – 5 letras (c-a-r-r-o) e 4 fonemas (c-a-rr-o)
Semivogais
São os fonemas / i / e / u / quando aparecem apoiados em uma vogal, formando uma só sílaba.
Ex: história, vácuo, série, lousa, purpúreo, nódoa (/i/ e /u/ semivogais)
Consoantes
São os fonemas que encontram obstáculo na passagem pelo aparelho fonador.
ENCONTROS CONSONANTAIS E DÍGRAFOS
Encontro consonantal é a junção de duas ou mais consoantes na mesma palavra. O encontro de consoantes pode dar-se:
Na mesma sílaba (pre-to)
Em sílabas consecutivas (par-te)
Os encontros consonantais ainda podem ser:
- Perfeitos – agrupam-se na mesma sílaba e são inseparáveis:
A-tlas, bri-sas, pre-ga
Dígrafo é a reunião de duas letras para a transição de um fonema. Trata-se de grafia composta para um som simples.
Encontram-se os seguintes dígrafos na língua portuguesa:
Consonantais: quando o encontro de duas letras Vocálicos: quando o encontro de duas letras
representa fonema consonantal representa fonema vocálico
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SÍLABA
Sílaba é a construção de um ou mais fonemas articulados e pronunciados numa emissão de voz. Toda sílaba tem por base uma
vogal. Uma palavra tem tantas sílabas quantos forem os impulsos de voz para pronunciá-la.
Ba-ta-ta: três sílabas for-mi-dá-vel: quatro sílabas
Sen-si-bi-li-da-de: seis sílabas Quin-ti-no: três sílabas
ENCONTROS VOCÁLICOS
Há três tipos de encontros vocálicos na língua portuguesa: ditongos, tritongos e hiatos.
Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa, em uma mesma sílaba.
Trégua (u =semivogal, a = vogal) Chapéu (e=vogal, u=semivogal)
Farmácia (i = semivogal, a = vogal) Herói (o= vogal, i=semivogal)
Mágoa (o = semivogal, a=vogal)
Os ditongos classificam-se em:
Crescentes- formados por semivogal + vogal Decrescentes- formados por uma vogal + semivogal
Régua, série, história, vácuo Degrau, fauna, beijo, breu, mausoléu
OBSERVAÇÃO: Tanto os ditongos crescentes como os decrescentes podem ser ainda orais ou nasais.
Foice, azuis, fugiu (orais); muito, pães, câimbra ( nasais)
Note que, em português, certas palavras como bem, tem, cantam, amam, contêm ditongos nasais ou orais, desenvolvidos pela
pronúncia: beim, teim, cantaum, amaum
1ª) Os ditongos crescentes aparecem, mais frequentemente, em sílabas átonas.
Exemplos: Áurea, róseo, sábia, série, nódoa, etc.
2ª) Por terem o valor fonético aproximado de i e u, respectivamente, “e” e “o” átonos são, em certos casos semivogais.
Exemplos: Mãe, põe, Caetano, Nívea, goela, etc.
3ª) Não aparece escrita a semivogal nos ditongos nasais em (êi) e am (ãu)
Exemplos: Bem (bêi) Contém (contêin) Falam ( falãu) Lutaram ( lutarãu)
Observação: palavras como feio – fei-o / fei-io ; veia- vei-a/vei/ia; maio- mai-o/ mai-io-
A sílaba posterior ao primeiro ditongo traz um embrião semivocálico que só registra na fala. A tal fenômeno dá-se o nome de glaide
(glide-inglês). Assim cada uma das palavras vistas traz ditongo decrescente e ditongo crescente, respectivamente.
Em fase inicial de aprendizado, costuma-se dizer que nesses casos existe ditongo e hiato. Sabe-se, porém, que hiato é seqüência de
vogal + vogal, e não semivogal + vogal (Saconni)
Tritongo é o encontro vocálico constituído por semivogal + vogal + semivogal (ou: encontro vocálico formado por uma vogal
precedida e seguida de semivogal).
Quais, Uruguai, enxaguou, Paraguai, quão
Hiato é a seqüência de duas vogais, pronunciadas em sílabas diferentes.
Sa-a-ra, co-ro-a, bo-a, ju-iz, bá-u, ca-í
DIVISÃO SILÁBICA
Regras:
_ Não se separam os elementos dos grupos consonantais que iniciam uma sílaba nem os dos dígrafos “ch, Ih, nh”.
Exemplos: a-blu-ção, a-bra-sar, a-che-gar, fi-lho, ma-nhã, con-tri-bu-ir, a-fri-ca-no, a-plai-nar, en-gra- ça-do, re-fle-tir, su-bli-
me...
Observação: Nem sempre formam grupos consonantais os elementos “bl” e “br”. No caso de o “l” e o “r” serem
pronunciados separadamente, poderá haver a partição da palavra. Exemplos: sub-lin-gual, sub-li-nhar, sub-ro-gar, ab-rup-to...
_ O “s” dos prefixos bis, cis, des, dis, trans e o x do prefixo ex não se separam quando a sílaba seguinte começar por
consoante. Todavia, se iniciar por vogal, formam sílaba com esta e separam-se do prefixo.
Exemplos: bis-ne-to, cis-pla-ti-no, des-li-gar, dis-tra-ção, trans-por-tar, ex-tra-ir, bi-sa-vó, ci-san-di- no, de-ses-pe-rar, di-sen-
te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, e-xér-ci-to.
_ As letras “cc, cç, se, rr, ss” e as vogais idênticas separam-se quando da partição do vocábulo, ficando cada uma delas em
sílabas diferentes.
Exemplos: oc-cip-tal, te-lec-ção, pror-ro-gar, res-sur-gir, a-do-les-cen-te, con-va-les-cer, des-cer, pres-cin-dir, res-ci-são, ca-
a-tin-ga, co-or-de-nar, ge-e-na...
Observação: As vogais de hiatos, mesmo diferentes uma da outra, também se separam. Exemplos: a-
ta-ú-de, ca-í-eis, do-er, du-e-lo, fi-el, flu-iu, gra-ú-na, je-su-í-ta, le-al, mi-ú-do, po-ei-ra, ra-i-nha, vô o...
_ Não se separam as vogais dos ditongos crescentes e decrescentes nem as dos tritongos.
Exemplos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-gúei, ca-iu, cru-éis, re-jei-tar, fo-ga-réu, gló-ria, i- guais, ó-dio, jói-a, sa-guão,
vá-rios...
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Observação: Não se separa do “u”, precedido de “g” ou “q”, a vogal que o segue, acompanhada ou não de consoante.
Exemplos: am-bí-guo, u-bí-quo, lín-gua, Gua-te-ma-la, de-lin-qüen-te...
Além das regras vistas anteriormente, toda consoante que não vem seguida de vogal fica na sílaba anterior, na divisão silábica.
Exemplos: sub-me-ter, sub-por, ab-so-lu-to, ad-vo-ga-do, ad-no-mi-nal, ad-vir, af-ta, mag-ma, cog- no-me, al-fai-a-te, nos-
tal-gi-a, e-gíp-cio, re-cep-ção, ap-to, ar-far, ex-su-dar, ex-ce-ção, tungs-tê-nio, pers-pi-cá-cia, sols-tí-cio, ab-di-car, ac-ne,
drac-ma, Daf-ne, ét-ni-co, nup-ci-al, abs-tra-ir, ins-pe-tor, ins-tru-ir, in-ters-tí-cio...
Observação: Ainda pelo mesmo caso acima, se a consoante for inicial, ela não se separa.Exemplos: Pto-lo-meu, psi-co-se, pneu-má-
ti-co, gno-mo, mne-mô-ni-ca..
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica
Oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra
Valor, estações, varrer, maltratei, sensação, direção
Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra
Agora, conto, caso, parava, entidade, grandiosa, oposta, Méier, bala, farmácia, sensível
Proparoxítona: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra
Vocábulo, intrínseco, poética, súbito.
Monossílabos átonos e monossílabos tônicos
Monossílabo átono: não possui acentuação própria – é pronunciado com pouca intensidade, apoiando-se no acento tônico de um
vocábulo vizinho.
Sei tudo que você me deu. (“que” é pronunciado junto com “tudo”, como se fosse “tudoque”)
São monossílabos átonos:
Os artigos o, a, os, as, um, uns; As conjunções e, ou, que, se;
As preposições a, com, de, em, por, sem, sob; Os pronomes pessoais oblíquos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos.
O pronome relativo que;
2- Monossílabo tônico: possui acentuação própria – é pronunciado com bastante intensidade.
Lá, só, dó, si, ti, tu
São monossílabos tônicos:
Os pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles; As formas verbais: é, quis, vou, ser, sou;
Os advérbios: não, sim, tão; Substantivos e adjetivos – só, má, fé, céu, sol, lar, mar.
Observação: Alguns DITONGOS CRESCENTES, segundo alguns gramáticos (CEGALLA, SACONNI, AURÉLIO, etc), podem
ser classificados, TAMBÉM, como HIATO: EXEMPLOS:
* -IA: ân-sia (ditongo/paroxítona); ân-si-a (hiato/proproxítona)
* -IE: sé-rie (ditongo/paroxítona); sé-ri-e (hiato/proproxítona)
* -IO: pá-tio (ditongo/paroxítona); pá-ti-o (hiato/proproxítona)
* -UA: ár-dua (ditongo/paroxítona); ár-du-a (hiato/proproxítona)
* -UE: tê-nue (ditongo/paroxítona); tê-nu-e (hiato/proproxítona)
* -UO: vá-cuo (ditongo/paroxítona); vá-cu-o (hiato/proproxítona)
CAPÍTULO II
ORTOGRAFIA
É a parte da gramática que ensina a escrita correta das palavras. A palavra “ortografia” é composta de dois radicais de origem grega:
ORTO (= certo, direito, reto, justo, exato) + GRAFO (= grafia, descrição) + o sufixo formador de substantivos: -ia.
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA
1- Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em A, E, O, seguidos ou não de S.
Pá, pé, pó, nós, vós
2- Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, EM, ENS.
Ex.: cajá, você, vovô, alguém, vinténs.
3- Acentuam-se as paroxítonas com terminaçã o DIFERENTE de A, E, O, EM, ENS
Ex.: hífen, clímax, á lbum, ó rfã , tó rax, colégio.
Exceção: palavras terminadas em (–AM) : cantam, dançam, pintam, etc.
4- Acentuam-se todas proparoxítonas
Ex.: lâmpada, xícara, chácara, etc.
Obs.: Nas formas verbais com pronome enclítico ou mesoclítico, não se leva em conta o pronome átono, considerando-se o tema e
as terminações como palavras autônomas.
Ex.: vendê-lo (vendê é oxítono).
Pô-lo (pô é monossílabo tônico). * Parti-la (parti é oxítono, mas termina em i).
Escrevê-la-ás (a terminação ás é um monossílabo tônico).
Casos especiais
1) Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, somente em palavras oxítonas.
Ex.: troféu, herói, chapéus, constróis.
Nas paroxítonas não se usa o acento:
Ex.: i-dei-a, te-tei-a, Ge-lei-a, col-mei-a, He-roi-co, pa-ra-noi-a, etc.
2) Não mais se acentua a primeira vogal do grupo EE, quando tônica, dos verbos VER, LER, CRER e DAR,
bem como de seus derivados; nem o encontro vocálico OO.
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Ex.: creem, veem, leem, deem, releem, descreem, vo-o, em-jo-o, a-ben-ço-o.
3) HIATOS TÔNICOS: Acentuam-se apenas os hiatos tônicos (I – U), seguidos ou não de S.
Obs.: Seguidos de qualquer outra consoante não se deve acentuar.
Ex.: ca-í-da, ba-ú, ca-ís-tes, ba-la-ús-tre, etc.
Se acompanhado de “DITONGO”, não deve ser acentuado em palavras paroxítonas
Ex.: bo-cai-u-va, fei-u-ra
Porém, se o hiato vier em palavras oxítonas o acento permanece. Ex.: Pi-au-í
4) Acentuam-se as letras I e U, tônicas, quando são a segunda vogal de um hiato, estando sozinhas ou formando sílaba
com S. Ex.: saída, faísca, graúdo, balaústre.
Mas: cairmos, Raul, ainda, juiz.
Observação.
a) Mesmo sozinha na sílaba, a letra I não será acentuada quando seguida de NH. Ex.: moinho
b) Se for vogal repetida (II ou UU), não haverá acento. Ex.: vadiice.
5) Leva acento circunflexo a terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR e seus
derivados. O singular segue as regras gerais.
Ex.: eles têm, eles vêm, eles detêm, eles convêm.
Mas: ele vem, ele convém, ele tem, ele detém.
6) Não se usa mais o trema (ü) na letra U dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI, quando é pronunciada e átona.
Ex.: aguentar, pinguim, sequência, tranquilo.
Obs.: Também não mais se usa acento agudo, quando a letra U for pronunciada e tônica, também antes de E e I.
Ex.: averigue, averiguem, oblique, obliquem
PROSÓDIA: É a parte da gramática que estuda a correta pronúncia dos vocabulários, levando em conta sua sílaba tônica.
Ex.: ínterim, e nã o interim.
Há palavras de pronúncia duvidosa, muitas vezes por se tratar de vocabulários poucos usados. Você precisa
aprender a lista seguinte.
São oxítonas:
u-re-ter * no-vel * no-bel * ba-ba-çu * ca-te-ter
ru-im * con dor * han-gar * mis-ter * o-
bus
São paroxítonas:
Avaro aziago algaravia arcediago
Azimute barbaria batavo caracteres
Látex índex dúplex ônix
Decano erudito estalido filantropo
Misantropo fluido (s.) fortuito gratuito
Ibero celtibero maquinaria necropsia
Nenúfar Normandia Lombardia opimo
Pegada pudico quiromancia rubrica
São proparoxítonas:
Aeródromo aerólito ágape álcali
Alcíone álibi amálgama anátema
Éolo crisântemo cáfila bólido
Bímano quadrúmano bávaro azêmola
Azáfama arquétipo protótipo aríete
Ômega monólito lêvedo ínterim
Ímprobo zênite réquiem plêiade
Périplo páramo álacre biótipo
Obs.: alguns autores incluem nessa lista palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente (barbárie, boêmia,
estratégia, homonímia, sinonímia, paronímia, ambrósia etc.).
Palavras com dupla prosódia:
Acrobata ou acróbata Oceania ou Oceânia
Alopata ou alópata ortoepia ou ortoépia
Anidrido ou anídrido projétil ou projetil
Autópsia ou autopsia réptil ou reptil
Hieroglifo ou hieróglifo sóror ou soror
Nefelibata ou nefelíbata zangão ou zângão
Xérox ou xerox
2 - A NOVA REFORMA ORTOGRÁFICA
1 - Mudanças no alfabeto
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Atenção:
a) Permanece o acento diferencial do verbo poder em pôde/pode.
• Pôde (pretérito perfeito do indicativo) *Pode (presente do indicativo)
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
b) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
c) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter,
reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. Eles intervêm em todas as aulas.
d) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a
frase mais clara.
Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
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5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos
verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em -guar, -quar e -quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar,
enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo. Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas
letras.
antirracismo infrassom
antirreligioso microssistema
antirrugas minissaia
antissocial neossimbolista
contrarregra semirreta
contrassenso ultrarresistente.
cosseno ultrassom
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen, se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
anti-ibérico contra-atacar
anti-imperialista contra-ataque
anti-inflacionário micro-ondas
anti-inflamatório micro-ônibus
auto-observação semi-internato
contra-almirante semi-interno
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
hiper-requintado super-racista
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inter-racial super-reacionário
inter-regional super-resistente
sub-bibliotecário super-romântico
Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
Exemplo: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
Exemplo: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez superaquecimento
hiperativo supereconômico
interescolar superexigente
interestadual superinteressante
interestelar superotimismo
interestudantil
superamigo
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.
Exemplos:
além-túmulo pré-história
aquém-mar pré-vestibular
ex-aluno pró-europeu
ex-diretor recém-casado
ex-presidente recém-nascido
pós-graduação sem-terra
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos,
mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: Ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Na o se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol; madressilva mandachuva
paraquedas paraquedista pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve
ser repetido na linha seguinte.
Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.
Resumo
Emprego do hífen com prefixos Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:
Exemplo: sub-região, sub-raça etc.
& - Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
Exemplo: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o:
Exemplo: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen:
Exemplo: vice-rei, vice-almirante etc.
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5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição:
Exemplo: como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen:
Exemplo: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado
3 – EMPREGO DE CERTAS LETRAS
Ex.: Excessão (errado) - exceção (correto)
Ainda que a Gramática Histórica possa justificar o emprego de algumas letras no sistema ortográfico, hoje, a maioria dos alunos não
tem mais condições de apelar para esses conhecimentos no sentido de eliminar dúvidas nessa área. Assim, acertar ou não a forma
gráfica das palavras transformou-se em questão de memorização, não devendo, por isso mesmo, ser considerada como falha grave
uma possível troca de letras em palavras pouco usadas. Algumas normas práticas podem minorar o problema.
1. Escrevem-se com g:
as terminações ágio, égio, ígio, ógio, úgio, agem, igem, ugem, ege e oge.
pedágio, egrégio, litígio, relógio, refúgio, molecagem, fuligem, ferrugem, frege, paragoge;
· em geral, depois de r: vargem, margem, virgem, urge, argila, liturgia.
2. Escrevem-se com j:
derivados de palavras grafadas com j antes de o / a:gorjeta (gorja);
a terminação aje: ultraje, laje;
as formas dos verbos em jar: viajei, arejou, marejava.
3. Escrevem-se com s:
nomes ligados a verbos com o radical do infinitivo em -corr-, -nd-, -pel-, -rg-, -rt-:
percurso (percorrer), defesa (defender), impulso (impelir), imerso (imergir), conversão (converter);
• vocábulos que indicam naturalidade, procedência, título nobiliárquico e as formas femininas correspondentes: burguês,
marquês, francês, burguesa, marquesa, francesa:
vocábulos formados com os prefixos trans-, tras-, tres-: transeunte, traspassar, tresandar;
verbos em -usar: abusar, acusar, recusar;
• as formas verbais de pôr e querer: pus, quisesse.
4. Escrevem-se com z:
verbos terminados em -zer e -zir: fazer, produzir, reluzir:
vocábulos derivados terminados em -zada, -zal, -zarrão, -zeiro, -zinho, -zito: anguzada, cafezal, canzarrão, juazeiro, cãozinho,
mãozita;
verbos em -izar derivados de vocábulos que não têm s no final: democratizar (democracia), exorcizar (exorcismo);
verbos derivados de vocábulos que terminam em z: cruzar (cruz);
5. Escrevem-se com c:
• vocábulos formados com o sufixo -ecer e derivados: agradecer, agradecimento, receber, recebimento.
6. Escrevem-se com e:
• verbos no infinitivo em -oar e –uar são grafados com e: abençoe, acentue, voe ;perdoe; atue; continue; efetue.
• substantivos e adjetivos relacionados com substantivos terminados em -eia: baleeiro (baleia);
• ditongos nasais: mãe, pães, capitães, alemães.
7. Escrevem-se com i:
• a terceira pessoa singular do presente do indicativo dos verbos em -uir: possui;
• as formas rizotônicas dos verbos em -ear: passeio, freio (mas freamos, freada, passeemos).
os verbos no infinitivo em air, oer e uir: cai, sai, dói, rói, influi, possui, etc.
8) Usa-se EZA ou EZ em substantivos abstratos derivados de adjetivos.
Ex.: grande - grandeza; belo - beleza; pálido - palidez.
9) Usa-se ESA ou ISA na formação de feminino.
Ex.: duque - duquesa; barã o - baronesa; poeta - poetisa.
Obs. Nã o se enquadrando num desses casos a terminaçã o deve ser grafada com S.
Ex.: surpresa, empresa, mesa.
10) Usa-se o sufixos IZAR em verbo derivados de nomes.
Ex.: cristal - cristalizar; ameno - amenizar; ú til - utilizar.
Obs. Escrevem com ISAR os verbos que já possuem S no radical.
Ex.: aná lise - analisar (ISAR, portanto, nã o é sufixo).
11) Conservam-se nas derivadas as letras S.J e Z que aparecem nas primitivas.
Ex.: atrás - atraso; loja - lojista; cruz - cruzeiro.
12) Depois de ditongos não se usa CH, Z, SS.
Ex.: faixa, lousa, eleiçã o, caixa, Sousa, afeiçã o.
Exceções: caucho e derivados (recauchutar, recauchutagem, etc.);
Diminutivo com a constante de ligaçã o Z (papeizinhos, aneizinhos, etc.)
13) depois de EN usa - se X e não Ch.
Ex.: enxuto, enxame, enxaqueca.
Exceções:
a) o verbo ENCHER e seus derivados.
b) Enchova
c) palavra derivada de outra que comece por CH: enchumaçar, encharcar etc.
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02 – AFIM ou A FIM DE
a- AFIM : Parente, afinidade. Ex.: São duas pessoas afins.
b- A FIM DE : para Ex.: Ele estudou muito a fim de passar no vestibular.
03 – DEMAIS ou DE MAIS
a- DEMAIS – Muito Ex.: Aquela mulher fala demais.
b- DE MAIS ( PROBLEMA algum ) Ex.: Não tem nada de mais em sair cedo. ( Não tem problema algum ...)
04 – ABAIXO ou A BAIXO
a- ABAIXO : Sob, embaixo. Ex.: Fica no andar abaixo do seu.
b- A BAIXO : Até embaixo. Ex.: Olhou-me de cima a baixo.
05 – HAVER ou A VER
a- HAVER – existir Ex.: Deve haver muitos alunos na sala de aula.
b- A VER – Relação alguma Ex.: Isso não tem nada a ver comigo.
06 – O LOTAÇÃO ou A LOTAÇÃO
a- O LOTAÇÃO : Veículo de transporte coletivo. Ex.: O lotação chegou.
b- A LOTAÇÃO : Quantidade de pessoas que cabem em determinados locais.
Ex.: está completa a lotação do teatro.
08 – MAU – MAL
MAU - Adjetivo ou substantivo ( quando se puder substituir por BOM ).
MAL – Advérbio ou substantivo ( quando se puder substituir por BEM )
Ex.: O aluno teve um mal comportamento. ( bom comportamento ) / Se este é o bom aluno, quem é o mau ?
Ex.: Este médico é mal comportado. ( bem comportado ) / Este médico curou o meu mal. ( substantivo )
Mal o professor saiu, todos se levantaram. ( advérbio de tempo )
09 – TAMPOUCO – TÃO POUCO
TAMPOUCO : nem, também não. Ex.: Não estuda, tampouco trabalha.
TÃO POUCO : advérbio pouco Ex.: Dormi tão pouco esta noite.
Pronome indefinido pouco Ex.: Ele tinha tão pouco tempo.
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12 - DEVIDO O – DEVIDO AO : A preposição A é parte necessária da locução prepositiva DEVIDO A. Essa preposição
combina com o possível artigo formando AO, AOS, À ÀS. Mantém-se apenas A (sem crase) quando não ocorre artigo.
Exemplos.:
O particípio VISTO tem a mesma construção que DADO. Assim, deve-se dizer:
Vistos os progressos obtidos... Vistas as atuais circunstâncias...
Agora você entende a razão de podermos dizer DADO QUE, VISTO QUE, mas nunca DEVIDO QUE.
Complete as lacunas com as palavras entre parênteses que melhor convier :
a- Devido _____ fato, todos se afastaram. ( ao – o )
b- Devido _____ audiência, ninguém compareceu ao escritório. (a–à)
c- Dado _____ fato, todos se recolheram. ( ao – o )
d- Vistas _____ circunstâncias do crime, todos se entreolharam. ( as – às )
e- Dada _____ crise em que estamos, não podemos viajar. (a–à)
f- Devido _____ desconhecer o fato, fui liberado do interrogatório. (a–à)
g- Vistas _____ condições atuais, fecharemos o portão mais cedo. ( as – às)
13 – EU/TI – MIM/TI : sempre que um pronome pessoal é regido de preposição, exige-se a forma oblíqua tônica
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MAS/MAIS
Mas é uma conjunção coordenativa adversativa. Portanto, equivale a contudo, todavia, entretanto.
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AO ENCONTRO / DE ENCONTRO
Ao encontro ( rege a preposição de) significa a favor de. De encontro (rege a preposição a ) significa contra.
• Aquelas atitudes vão ao encontro do que eles pregavam. * Sua atitude veio de encontro ao que eu
esperava.
À-TOA/À TOA
À-toa é um adjetivo (refere-se, pois, a um substantivo) e significa impensado, inútil, despresível.
Ninguém lhe dava valor: era uma pessoa à-toa.
À toa é advérbio de modo e significa a esmo, sem razão, inutilmente.
Andavam à toa pelas ruas.
CAPÍTULO III
SEMÂNTICA
Ramo da linguística que estuda a evolução e as alterações sofridas pelo significado das palavras no tempo e no espaço.
SEMÂTICA
Parte da gramática que estuda a significação das palavras.
SINONÍMIA
Característica de determinadas palavras assumirem, num dado contexto, significação semelhante. Emprego de
sinônimos.
Ex.: branco-alvo; forte-robusto; longo-comprido.
ANTONÍMIA
Palavras com sentido oposto.Emprego de antônimos.
Ex.: alto-baixo; cedo-tarde; gordo-magro.
HOMONÍMIA
Propriedade do que é homônimo,ou seja que possui a mesma grafia ou a mesma pronúncia,ou mesmo as duas
coisas a um só tempo.
Os homônimos podem ser:
1) Homófonos: mesma pronúncia. grafia diferente.
Ex.: seçã o-sessã o; cela-sela.
2) Homógrafos: mesma grafia pronúncia diferente.
Ex.: acordo (subs.) acordo (verbo);.reis-réis.
3) Perfeitos (ou homófonos e homógrafos).
Ex.: sã o (verbo) sã o (adjetivo).
PARONÍMIA
Propriedade do que é parônimo,isto é muito parecido. Os parônimos não possuem nem a pronúncia nem a grafia
igual.
Ex.: eminente-iminente; descrição-discrição.
POLISSEMIA
Característica de certas palavras assumirem significações diferentes.
Ex.: paixão:sofrimento; sentimento imoderado; amor violento etc.
CONOTAÇÂO e DENOTAÇÂO
1) Denotação: sentido primitivo, dicionarizado.
Ex.: A flor é perfumada.
2) Conotação:sentido especial que adquire um termo. sentido figurado.
Ex.: Esta menina é uma flor.
Obs.:A conotação é a base da linguagem figurada.
No exemplo acima, temos um caso de metáfora.
Outros exemplos:
Teus olhos são duas pérolas.
Iracema a virgem dos lábios de mel.
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VOGAL TEMÁTICA
É a vogal que se une ao radical, constituindo com ele o tema da palavra
Ex: casar
Vogal temática: a
Tema: casa
A) Desinências de número–pessoais: as que parecem depois das desinências modo – temporais (quando estas existem) e
indicam o numero e a pessoa do verbo.
São as seguintes:
1ª pessoa do singular: O, I (canto , amei)
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B) Desinência modo - temporais: As que aparecem depois da vogal temática, quando esta existe, e se repetem
em todas as pessoas salvo os casos de alomorfia.
São os seguintes:
Presente do indicativo: não há. (Ø).
Pretérito perfeito: não há. (Ø).
Pretérito mais – que – perfeito: VA, VE (1ª conj.); A, E (2ª e 3ª conjugações).
Futuro do presente: RA, RE (tônica)
Futuro do pretérito: RIA RIE
Presente do subjuntivo: E (1ª conj.); A (2ª e 3ª conjugações)
Imperfeito do subjuntivo: SSE.
Futuro do subjuntivo: R
Infinito: R
Gerúndio: NDO
Particípio: D, S, T.
EXEMPLOS
Fal-o volt-a-va cheg-a-r
Fal-a-s volt-a-va-s cheg-a-r-es
Fal-a volt-a-va cheg-a-r
Fal-a-mos volt-á-va-mos cheg-a-r-mos
Fal-a-is volt-á-ve-is cheg-a-r-des
Fal-a-m volt-a-va-m cheg-a-r-em
Observe que no primeiro exemplo, não há desinência modo-temporal (presente do indicativo). No segundo e no
terceiro, o elemento que se repete depois da vogal temática é a desinência modo-temporal (VA, VE e R). No final
alternando-se, aparecem as desinências número-pessoais.
Finalmente, cabe aqui lembrar que as desinências do pretérito perfeito (I, STE, U, MOS, STES, RAM) são número-
pessoais. Alguns autores as consideram acumulativas. Isto é, ao mesmo tempo número-pessoais e modo-temporais.
Errado é classificá-las somente como modo-temporais.
VOGAL e CONSOANTE de LIGAÇÃO
São elementos de valor significativos que ligam dois outros morfemas, facilitando a pronúncia.
EX: gasômetro, alvinegro, pontiagudo, cafezinho, paulada, cafeteira.
Visto desta forma, os morfemas, relacionados abaixo os principais prefixos gregos e latinos que possui significação
idêntica. Eis o quadro, que convém memorizar:
Gregos Latinos Significação Exemplos
A, an des, in negação anemia, descrer
Anfi ambi duplicidade anfíbio, ambidestro
Anti contra posição antiaéreo, contrapor
Apó ab, abs afastamento apogeu, abdicar
Cata de para baixo catacumba, depenar
Di bi, bis duas vezes digrama, biforme
Diá, meta trans através; mudança diâmetro, metamorfose, transformação
Endo intra interno; para dentro endovenoso, intramuros
Epi super, sobre posição acima epígrafe, superfície
Eu bene bem, bom eufonia, benefício
Hemi semi metade hemisfério, semideus
Hiper super, sobre excesso hipertenso, superfino
Hipo sub posição abaixo hipótese, subterrâneo
Para ad proximidade paralela, adnominal
Peri, anfi circum em torno de perímetro, circunferência
Poli multi, pluri multiplicidade policromo, multiforme
Pro ante, pre posição anterior prólogo, prefácio
Sin cum reunião sinfonia, condomínio
PRINCIPAIS SUFIXOS
Gregos
- IA: ciências, técnica. (geometria, geologia, astronomia)
- ISMO, ISTA: seita, doutrina(socialismo, socialista)
- ISTA: profissão. (dentista, pianista)
- ITE: inflamação. (otite, pleurite)
- IZ (AR): ação causadora. (formalizar, realizar)
- OSE: doença. (esclerose, tuberculose)
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Artigo Adjetivo
SUBSTANTIVO
Pronome Numeral
Exemplos:
Aquelas duas lindas crianças
estão felizes
Pronome numeral adjetivo substantivo verbo
adjetivo
Todos os nossos vinte alunos
esforçados passaram o ano.
Pronome artigo pronome numeral substantivo adjetivo verbo
artigo substantivo
b) O ADVÉRBIO é um termo determinante (subordinado) que acompanha, modificando o sentido, o verbo, o adjetivo ou
outro advérbio.
VERBO
ADVÉRBIO ADJETIVO
ADVÉRBIO
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B1- Do substantivo: artigo,adjetivo, pronome, adjetivo, numeral adjetivo, pronome adjetivo. B2-
do verbo: advérbio.
c) DE LIGAÇÃO: preposiçã o e conjunçã o.
EX.: Os meus dois bons alunos saíram cedo
Observe-se que o substantivo ALUNO (nú cleo do sujeito) tem quatro palavras ligando-se a ele: o
artigo os, o pronome adjetivo meus, o numeral adjetivo dois e o adjetivo bons. Por outro lado, o
verbo SAÍRAM (nú cleo do predicado) tem na sua dependência o advérbio cedo.
Dessa forma, numa frase do tipo tenho muito dinheiro, a palavra muito nã o é advérbio de
intensidade, como possa parecer. Se ela se liga a dinheiro (substantivo) só pode ser uma das classes
dependentes do substantivo; nesse coso, trata-se de um pronome adjetivo indefinido. Veremos
adiante a diferença entre pronome adjetivo e pronome substantivo.Vejamos,entã o, o que há de mais
importante em cada uma das dez classes gramaticais.
1. SUBSTANTIVO
Palavra com os seres de um modo geral. E: cã o, livro, á rvore, menino.
O substantivo pode ser:
1) comum: refere-se a toda uma espécie, sem individualizar. Escreve-se como inicial minú scula.
EX:cidade, homem, país
2) próprio: refere-se a um ú nico ser em especial. Escreve-se como inicial maiú scula.
EX:SALVADOR, Â NTONIO, FRANÇA.
3) concreto: possui existência independente dos outros seres. Pode ser real ou fictícios. EX: flor, pedra,
saci, Pato Donald, fada.
4) abstrato: depende de outros seres para existir. São as qualidades, características, sentimentos.
EX: amor, saudade, simplicidade,ilusão.
5) coletivo: refere-se a uma pluralidade de indivíduos da mesma espécie.
Eis os mais importantes.
alcatéia - de lobos
armada - de navios de guerra
arquipélago - de ilhas
cáfila - de camelos
concílio - de bispos convocados pelo Papa
conclave - de cardeais
constelação - de estrelas de astros
enxame - de abelhas
esquadra - o mesmo que armada
esquadrilha - de aviões ou aeroplanos
fato - de cabras
flotilha – o mesmo que esquadrilha
girândola - de fogos de artifício
junta - de dois bois emparelhados, de médicos, de examinadores, de militares.
Malta – de gente ordinária em geral (o mesmo que caterva, corja, matula e súcia)
Manada - de gado grosso (bois, cavalos, búfalos, elefantes etc...)
Matilha - de cães de caça
Nuvem - de fumaça; de gafanhotos, mosquitos, insetos
Penca - de frutos e flores
Pinacoteca - de quadros
Plêiade - de pessoas ilustres
Rebanho - de gado lanígero ou para corte (carneiro, ovelhas, cabras etc.)
Récua - de animais de carga (burro, cavalo, etc.)
Réstia -de cebolas, de alhos
Tertúlia - de pessoas íntimas reunidas
Vara - de porcos
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
1) NÚMERO: Singular ou plural. Casos mais importantes:
a) Acrescenta-se S, na maioria dos casos. EX.: livro- livros, lei- leis.
b) Acrescenta-se ES após S em sílaba tônica e depois de Z ou R.
EX.: burguês – burgueses, cruz – cruzes, éter – éteres.
c) palavras terminadas em AL, OL, UL : trocam o L por IS... EX.:farol – faróis
d) palavras terminadas em IL átomo: trocam OL por IS... EX.: fóssil – fósseis.
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Alguns substantivos são uniformes quanto ao gênero. Nesse caso, referindo-se a pessoas ou animais, temos:
a) COMUM DE DOIS Gêneros:distingue-se o masculino do feminino por meio de um artigo.
EX.: o artista – a artista; o colega – a colega; o cliente – a cliente
b) SOBRECOMUM: Um só gênero para pessoas de sexo s diferentes. Só admite um artigo
EX.:a criança; a pessoa; a testemunha; o cônjuge.
c) EPICENO: Só um gênero para animais de sexos diferentes. Só admite um artigo.
EX.: o jacaré(macho ou fêmea);a cobra (macho ou fêmea)
Há substantivos de gênero duvidoso. Quando usar o ou a ? Eis os mais importantes:
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Femininos Masculino
cal comichão Telefonema Suéter
cataplasma radiovitrola Champanha Grama (peso)
faringe aguardente Eclipse Soprano
libido preá Lança-perfume Dó
omoplata rafite Plasma Formicida
alface musse Apêndice Milhar
dinamite Clã
Observações
1-alguns sem mudar de sentido, podem ser masculinos ou femininos. É o caso de diabetes, laringe, personagem, usucapião etc.
2-Alguns outros, mudando de gênero, mudam de sentido. É o caso de cabeça, capital, lente, rádio, moral, lotação etc.
GRAU DO SUBSTANTIVO
1) Normal ou positiva: livro
2) Aumentativo:
Sintético (por meio de sufixo): livrão Analítico (por meio de outra palavra): livro grande, enorme, etc...
3) Diminutivo:
Sintético: livrinho Analítico: livro pequeno, diminuto etc.
grã-cruz _ grã-cruzes
Nos compostos formados de verbo ou elemento invariável (advérbio, interjeição, prefixo etc.) mais
substantivo ou adjetivo.
Ex.: * beija-flor _ beija-flores * vice-diretor _ vice-diretores
sempre-viva _ sempre-vivas * ave-maria _ ave-
marias
3) Nos compostos formados por elementos onomatopaicos ou palavras repetidas.
Ex.: * reco-reco _ reco-recos * bem-te-vi _ bem-te-vis
tique-taque _ tique-taques
Obs.: Tratando-se de verbo repetido, admite-se também colocar os dois elementos no plural.
Ex.: pisca-piscas ou piscas-piscas.
Nenhum elemento varia
1) Nos compostos de verbo e palavra invariável.
Ex.: * o ganha-pouco _ os ganha-pouco * o cola-tudo _ os cola-tudo
o pisa-mansinho _ os pisa-mansinho
2) Nos compostos de verbos de sentido oposto.
Ex.: * o leva-e-traz _ os leva-e-traz * o perde-ganha _ os perde-ganha
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GRAU DE ADJETIVO
1) Normal ou positivo: Paulo é alto
2) Comparativo:
a) de superioridade: Paulo é mais alto que Antônio. (ou do que)
b) de inferioridade: Paulo é menos alto que Antônio (ou do que)
c) de igualdade: Paulo é tão alto quanto Antônio (ou como)
3) Superlativo:
a) absoluto b) relativo:
Sintético: Paulo é altíssimo. De superioridade: Paulo é o mais alto da sala.
Analítico: Paulo é muito alto. (bastante alto, alto demais etc.) De inferioridade: Paulo é o menos alto da sala.
OBS: Maior, menor, melhore pior formam sempre graus de superioridades.
EX.: O cã o é menor que o cavalo: comparativo de superioridade (mais pequeno).
3. ARTIGO
Palavra que define ou indefine um substantivo.
1) Definidos: o., a, os, as.
2) indefinidos: um, uma, uns, umas
EX.: O trem chegou. Um aluno te chamou.
OBS: Se não acompanhar substantivo, a palavra não é artigo.
ESTUDO DOS PRONOMES
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c- _________ balas que você está chupando são melhores que _________ que eu trouxe. Pode ser , mas _________ balas que
estão trancadas no armário é que são as melhores.
d- Di Cavalcanti e Portinari retrataram o povo brasileiro de formas igualmente originais, mas distintas : ___________
deu ênfase ao aspecto social; ___________ à sensualidade lírica.
e- ____________ relógio que você está usando funciona bem ?
____________ relógio é ótimo! ___________ que eu estava usando ontem é que não funcionava direito.
f- ______ é a mensagem de Jesus Cristo a nós: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. (João 16:33).
g- “ Porque para mim tenho por certo de que as aflições deste tempo presente não são para serem comparadas com a
h- glória de Deus que em vós há de ser revelada.” __________ é a mensagem de Deus a nós.
ESTUDO DO PRONOME RELATIVO CUJO : Embora se refira a um substantivo que vem antes ( seu antecedente ), o pronome
relativo CUJO sempre concorda com o nome que vem depois dele ( seu consequente ).
O que deve ficar claro é que o pronome relativo CUJO não aceita artigo nem antes nem depois dele. Constitui erro
dizer: “homens os cujos filhos” ou “homem cujo os filhos”. Nada de artigo. Diga-se : Homens cujos filhos... –
empresários cujas autoridades... – tarefa cujo objetivo...
Há casos em que aparece um A antes de CUJO. Trata-se, de uma preposição exigida pela regência de um verbo ou
um nome da oração. Ex.: O vizinho a cuja filha me referi. ( quem se refere, se refere a alguém )
Observe que, sendo apenas uma preposição, o A que antecede Cujo nunca poderá ser craseado.
Observação : Como ocorre em qualquer palavra, Cujo pode ser precedido de artigo quando for um substantivo. Ex.:
“Na fala popular é raro aparecer o cujo” (é raro aparecer o pronome cujo)
Observe o modelo e continue:
Estou apaixonado por uma garota. O pai dessa garota é um artista gráfico.
Estou apaixonado por uma garota, cujo pai é um artista gráfico.
a- Não entramos na casa. As portas da casa estavam fechadas.
__________________________________________________________________________________________________
b- Tenho vários amigos. Suas idades variam entre 16 e 18 anos.
_________________________________________________________________________________________________
c- A mãe está doente. Seu filho voltou da Europa.
__________________________________________________________________________________________________
d- Era doida para conhecer o navio. No interior desse navio havia salões de festas e jogos.
__________________________________________________________________________________________________
e- A cidade é muito bonita. Andamos pelas ruas dessa cidade.
__________________________________________________________________________________________________
f- O cinema foi interditado. As paredes do cinema estavam rachadas.
__________________________________________________________________________________________________
g- O filme foi proibido. Assistimos às cenas desse filme.
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Ordinais- indicam uma ordem numérica. Ex.: primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo.
Multiplicativos- indicam um aumento exatamente proporcional. Ex.: dobro, triplo, quíntuplo, décuplo, cêntuplo. .
Fracionários- indicam uma diminuição exatamente proporcional. Ex.: meio, um quarto, um décimo, um centésimo.
Algarismos Numerais algarismos Numerais
Arábicos Romanos Cardinais Ordinais Arábicos Romanos Cardinais Ordinais
01 I Um Primeiro 30 XXX Trinta Trigésimo
02 II Dois Segundo 40 XL Quarenta Quadragésimo
03 III Três Terceiro 50 L Cinquenta Quinquagésimo
04 IV Quatro Quarto 60 LX Sessenta Sexagésimo
05 V Cinco Quinto 70 LXX Setenta Septuagésimo
06 VI Seis Sexto 80 LXXX Oitenta Octogésimo
07 VII Sete Sétimo 90 XC Noventa Nonagésimo
08 VIII Oito Oitavo 100 C Cem Centésimo
09 IX Nove Nono 200 CC Duzentos Ducentésimo
10 X Dez Décimo 300 CCC Trezentos Trecentésimo
11 XI Onze Décimo primeiro 400 CD Quatrocentos Quadringentésimo
12 XII Doze Décimo segundo 500 D Quinhentos Quingentésimo
13 XIIIX Treze Décimo terceiro 600 DC Seiscentos Seiscentésimo
14 XIV Catorze Décimo quarto 700 DCC Setecentos Septingentésimo
15 XV Quinze Décimo quinto 800 DCCC Oitocentos Octingentésimo
16 XVI Dezesseis Décimo sexto 900 CM Novecentos Nongentésimo
17 XVII Dezessete Décimo sétimo 1.000 M Mil Milésimo
18 XVIIIX Dezoito Décimo oitavo 10.000 X Dez mil Décimo milésimo
19 XIX Dezenove Décimo nono 100.000 C Cem mil Centésimo milésimo
20 XX Vinte Vigésimo 1.000.000 M Um milhão Milionésimo
21 XXI Vinte e um Vigésimo primeiro 1.000.000.000 M Um bilhão Bilionésimo
ESTUDO DO VERBO
Verbo“é a palavra que se pode conjugar” e que pode expressar ação, estado ou fenômeno da natureza. É a classe de palavra que
possui a maior quantidade de flexões: tempo, modo, pessoa e número. Isso nos ajuda a identificá-lo, pois enquanto outras palavras
não podem ser conjugadas, o verbo pode
Eu escrevo / eu escrevi ele escreve / ele escreveu
Além disso, o verbo expressa ação, estado. E não só isso. Pode expressar o resultado de uma ação: “Cláudio comprou um livro”.
Uma sensação: “Ele se apavorou”. Um sentimento: “Eu não o invejo”; e muitas outras ideias, sempre com a possibilidade de referir-
se a alguém ou a algo – o sujeito – e de situar-se no tempo passado, presente e futuro. O verbo também é essencial para a ação.
Não existe oração sem verbo e, às vezes, basta o verbo para que a oração esteja completa:
Ganhei! Cheguei. Chove.
ESTRUTURA DO VERBO
Uma forma verbal é constituída por radical, desinências, vogal temática.
Radical ou lexema: onde se concentra o significado do verbo. Repete-se em todas as formas, salvo nos verbos irregulares: Cantei,
cantaste, cantou
Desinências: indica o modo, o tempo, o número e a pessoa: Falássemos
-sse-: desinência modo-temporal (subjuntivo-pretérito imperfeito)
-mos: desinência número-pessoal (1ª pessoa do plural)
Vogal temática: além de permitir a ligação do radical com as desinências, indica a que conjugação o verbo pertence:
Falaste – a – 1ª conjugação (verbo falar);
Vendeste – e – 2ª conjugação (verbo vender);
Partiste – i – 3ª conjugação (verbo partir).
Obs.: Puseste – e – 2ª conjugação (verbo pôr).
TEMPO VERBAL
O tempo verbal indica o momento em que o processo verbal acontece: se é anterior, simultâneo ou posterior. Essas possibilidades
são expressas pelo:
Pretérito, que pode ser perfeito (ação iniciada e concretizada no passado), imperfeito (ação iniciada e não concretizada num dado
momento) e mais-que-perfeito (ação iniciada e concretizada no passado anterior a outra também realizada e concretizada no
passado);
Presente é o momento, o agora, o átimo; é indivisível;
Futuro, que pode ser do presente (ação certa) e do pretérito (ação provável dependente de outra).
Além dessas ideias, podemos afirmar que os tempos verbais também podem estabelecer outras relações:
Presente do indicativo, além de revelar simultaneidade, pode indicar:
a) Um processo habitual: Eu ando de bicicleta pela manhã.
b) Um processo permanente: A água ferve a 100ºC.
c) Futuro: Amanhã eu volto!
d) Passado (o presente histórico): Os revolucionários chegam à Bastilha e a tomam.
→ O presente do verbo estar + gerúndio pode transmitir simultaneidade: O que você está fazendo? Estou lendo.
Imperfeito do indicativo, além de indicar uma ação iniciada e não concluída no passado, pode:
a) Ter valor de futuro do pretérito, sobretudo na linguagem coloquial: Se eu não fosse tímido, te dava um beijo!
b) indicar uma ação passada habitual ou repetitiva: Ia ao parque e caminhava como se aquilo fosse sua religião.
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c) indicar polidez para atenuar uma afirmação ou um pedido: O senhor podia chamar a Sandra?
d) Mais-que-perfeito do indicativo, pode indicar, na literatura, futuro do pretérito ou imperfeito do subjuntivo:
“[...] Mais servira se não fora
Para tão longo amor, tão curta a vida”. (Camões)
Futuro do presente e o futuro do pretérito do indicativo podem indicar presente ou passado, com nuances de dúvida, de idéia
aproximada. Desta forma, esses tempos verbais são muito usados na linguagem coloquial:
Ela terá hoje uns vinte anos. Ela teria naquele tempo uns dezessete anos.
Essas e outras variações servem para dar um valor especial ao texto. Por estar fora de seu contexto real nas orações acima, o verbo
ter pode ser substituído pelo verbo estar sem que isso altere a idéia da oração:
Ela estará hoje com uns quinze anos. Ela estaria naquele tempo com uns quinze anos.
O futuro do presente também pode ter valor imperativo:
Não cobiçarás a mulher do próximo.
MODO VERBAL
Temos, na Língua Portuguesa, três modos verbais:
• Indicativo: exprime, em geral, ideias objetivas e não dependentes de outra.
Eu escreverei um livro.
• Subjuntivo: exprime em geral ideias subjetivas, hipotéticas, fazendo sempre parte de uma oração subordinada.
Se eu fosse capaz, escreveria um livro.
• Imperativo: exprime ordem, pedido, súplica.
Escolha um livro!
→ Atenção: os aspectos verbais são marcados geralmente por perífrases verbais ou por sufixos, como -ecer (que indica início:
amanhecer, anoitecer) ou -ejar (indica repetição: sacolejar, pestanejar).
Modo subjuntivo
Obs.: Comece sempre a partir do Presente do Indicativo (Pai de todos). O Presente do Indicativo da origem ao
Presente do Subjuntivo, trocando a vogal temática, elemento mais importante do verbo, que da sentido. Veja como
fica a troca:
Presente do subjuntivo
Sempre precedido do “QUE”. Não esqueça: o A do Presente do Indicativo vira E no Presente do Subjuntivo; e o E/I/O do Presente do
Indicativo vira A no Presente do Subjuntivo
Imperfeito do Subjuntivo SE + verbo (base) + SSE Futuro do Subjuntivo Quando + verbo (base) +
R, RES, R, RMOS, RDES, REM
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Infinitivo pessoal (mesmas terminações do Futuro do Subjuntivo). Infinitivo é o verbo sem flexão de tempo. Pode
Pessoal e Impessoal.
Infinitivo Pessoal
EstudaR eu
EstudaRES tu
EstudaR ele
EstudaRMOS nós
EstudaRDES vós
EstudaREM eles
Infinitivo Impessoal (estudar)
2. Tempo composto:
• Com verbo no particípio: Tinha Falado a verdade; Foi feito o pedido; O prédio foi destruído.
VOZES VERBAIS
As vozes verbais são três:
I. Ativa: quando o sujeito é agente do processo verbal: Jônatas plantou uma árvore.
II. Passiva: quando o sujeito é o paciente do processo verbal, isto é, ele não age, mas é atingido pela idéia expressa pelo verbo:
Uma árvore foi plantada por Jônatas.
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Obs.2: Com verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação, alguns gramáticos preferem o uso da VOZ NEUTRA.
EXEMPLOS:
• Ele está feliz. (V.L.) * Carlos necessita de ajuda. (V.T.I.)
• “Lázaro morreu”. (V.INT.) * Carlos está na sala de aula. (V.INT.)
V. Abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão:
a) verbo haver: “hemos”/havemos
b) particípio duplo: imprimido (regular), impresso.
VI- Verbos vicários: Verbo vicário é o que fica no lugar de outro, que substitui um verbo para não se o repetir.
Isto é possível porque, em determinado contexto, o verbo vicário é sinônimo daquele do qual faz as vezes. Os que
mais se empregam com essa finalidade são fazer e ser: “Renato vinha muito aqui, mas há meses que não o faz” (o
faz = vem aqui), “Ela não canta mais como fazia antigamente” (fazia = cantava), “O concerto realizou-se, mas
não foi como se esperava” (foi = realizou-se) e “Se você não vai é porque tem medo” (é = não vai). A repetição
vocabular é defeito de estilo e revela falta de recursos ou descuido na produção do texto. Um dos meios de evitá-la
é o emprego dos verbos vicários.
Alguns verbos notáveis
Antes de estudar alguns verbos notáveis da língua portuguesa, é importante que o estudante saiba da existência de dois nomes, em
relação aos verbos: Formas rizotônica e arrizotônica.
Formas Rizotônicas:
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07- VIR - Pres. Ind. – venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm. Pret. Perf. Ind. – vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram. Pret.
Imperf. Ind. – vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham. Pret. Mais-que-perf. Ind. – viera, vieras, viera, viéramos, viéreis,
vieram. Futuro do Presente do Ind. – virei, virás, virá, viremos, vireis, virão. Futuro do Pretérito do Ind. – viria, virias, viria,
viríamos, viríeis, viriam. Pres. Subj. – venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham. . Pret. Imperf. Subj. – viesse, viesses,
viesse, viéssemos, viésseis, viessem. Fut. Subj. – vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem. Imperativo Afirm. – vem, venha,
venhamos, vinde, venham. Infinitivo Pessoal – vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. Particípio – vindo. Gerúndio – vindo.
08) Arguir: Verbo irregular da 3ª conjugação que significa repreender, censurar, criminar, verberar, condenar com argumentos ou
razões; revelar, inculcar, demonstrar; examinar questionando ou interrogando. Como ele, conjuga-se redarguir. Recebem acento
agudo no u das formas rizotônicas que tenham a desinência e ou i e trema no u das formas arrizotônicas que também tenham a
desinência e ou i. As formas rizotônicas são pronunciadas argu-o, argú-is...
Presente do Indicativo: arguo, argúis, argúi, arguimos, arguis, argúem. Presente do Subjuntivo: argua, arguas, argua, arguamos,
arguais, arguam. Imperativo Afirmativo: argúi, argua, arguamos, argüi, arguam. Imperativo Negativo: não arguas, não argua, não
arguamos, não arguais, não arguam. Pretérito Perfeito do Indicativo: argui, arguiste, arguiu, arguimos, arguistes, arguiram.
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: arguira, arguiras, arguira, arguíramos, arguíreis, arguiram. Futuro do
Subjuntivo: arguir, arguires, arguir, arguirmos, arguirdes, arguirem.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: arguisse, arguisses, arguisse, arguíssemos, arguísseis, arguissem. Futuro do Presente: arguirei,
arguirás, arguirá, arguiremos, arguireis, arguirão. Futuro do Pretérito: arguiria, arguirias, arguiria, arguiríamos, arguiríeis, arguiriam.
Infinitivo Pessoal: arguir, arguires, arguir, arguirmos, arguirdes, arguirem.
Pretérito Imperfeito do Indicativo: arguia, arguias, arguia, arguíamos, arguíeis, arguiam.
Formas Nominais: arguir, arguindo, arguido.
09) Arrear: Verbo irregular da 1ª conjugação. Significa pôr arreio. Como ele, conjugam-se TODOS os verbos terminados em -
ear. Variam no radical, que recebe um i nas formas rizotônicas.
Presente do Indicativo: arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam. Presente do Subjuntivo: arreie, arreies, arreie,
arreemos, arreeis, arreiem. Imperativo Afirmativo: arreia, arreie, arreemos, arreai, arreiem. Imperativo Negativo: não arreies, não
arreie, não arreemos, não arreeis, não arreiem. Pretérito Perfeito do Indicativo: arreei, arreaste, arreou, arreamos, arreastes,
arrearam. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: arreara, arrearas, arreara, arreáramos, arreáreis, arrearam. Futuro do
Subjuntivo: arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: arreasse, arreasses,
arreasse, arreássemos, arreásseis, arreassem.
Futuro do Presente: arrearei, arrearás, arreará, arrearemos, arreareis, arrearão. Futuro do Pretérito: arrearia, arrearias, arrearia,
arrearíamos, arrearíeis, arreariam. Infinitivo Pessoal: arrear, arreares, arrear, arrearmos, arreardes, arrearem. Pretérito Imperfeito
do Indicativo: arreava, arreavas, arreava, arreávamos, arreáveis, arreavam. Formas Nominais: arrear, arreando, arreado.
10) Ansiar: Verbo irregular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se mediar, remediar, incendiar e odiar. Variam no radical, que
recebe um e nas formas rizotônicas.
Presente do Indicativo: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam. Presente do Subjuntivo: anseie, anseies, anseie,
ansiemos, ansieis, anseiem. Imperativo Afirmativo: anseia, anseie, ansiemos, ansiai, anseiem.
Imperativo Negativo: não anseies, não anseie, não ansiemos, não ansieis, não anseiem. Pretérito Perfeito do Indicativo: ansiei,
ansiaste, ansiou, ansiamos, ansiastes, ansiaram. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: ansiara, ansiaras, ansiara,
ansiáramos, ansiáreis, ansiaram. Futuro do Subjuntivo: ansiar, ansiares, ansiar, ansiarmos, ansiardes, ansiarem. Pretérito
Imperfeito do Subjuntivo: ansiasse, ansiasses, ansiasse, ansiássemos, ansiásseis, ansiassem. Futuro do Presente: ansiarei,
ansiarás, ansiará, ansiaremos, ansiareis, ansiarão. Futuro do Pretérito: ansiaria, ansiarias, ansiaria, ansiaríamos, ansiaríeis,
ansiariam. Infinitivo Pessoal: ansiar, ansiares, ansiar, ansiarmos, ansiardes, ansiarem. Pretérito Imperfeito do
Indicativo: ansiava, ansiavas, ansiava, ansiávamos, ansiáveis, ansiavam. Formas Nominais: ansiar, ansiando, ansiado.
11) Haver: Verbo irregular da 2ª conjugação. Varia no radical e nas desinências.
Presente do Indicativo: hei, hás, há, havemos, haveis, hão. Presente do Subjuntivo: haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
Imperativo Afirmativo: há, haja, hajamos, havei, hajam. Imperativo Negativo: não hajas, não haja, não hajamos, não hajais, não
hajam. Pretérito Perfeito do Indicativo: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram. Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram. Futuro do Subjuntivo: houver, houveres, houver,
houvermos, houverdes, houverem. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos,
houvésseis, houvessem. Futuro do Presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão. Futuro do
Pretérito: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam. Infinitivo Pessoal: haver, haveres, haver, havermos,
haverdes, haverem.
Pretérito Imperfeito do Indicativo: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
Formas Nominais: haver, havendo, havido.
12) Prover: Verbo irregular da 2ª conjugação que significa abastecer. Varia nas desinências. No presente do indicativo, no presente
do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo negativo tem conjugação idêntica à do verbo ver; no restante dos tempos, tem
conjugação regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.
Presente do Indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem. Presente do Subjuntivo: proveja, provejas,
proveja, provejamos, provejais, provejam. Imperativo Afirmativo: provê, proveja, provejamos, provede, provejam. Imperativo
Negativo: não provejas, não proveja, não provejamos, não provejais, não provejam. Pretérito Perfeito do Indicativo: provi,
proveste, proveu, provemos, provestes, proveram. Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: provera, proveras, provera,
provêramos, provêreis, proveram. Futuro do Subjuntivo: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Pretérito
Imperfeito do Subjuntivo: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem. Futuro do Presente: proverei,
proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão. Futuro do Pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis,
proveriam. Infinitivo Pessoal: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem. Pretérito Imperfeito do
Indicativo: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam. Formas Nominais: prover, provendo, provido.
13) Requerer: Verbo irregular da 2ª conjugação que significa pedir, solicitar, por meio de requerimento. Varia no radical. No
presente do indicativo, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo negativo tem conjugação idêntica à do
verbo querer, com exceção da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu requeiro); no restante dos tempos, tem
conjugação regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como escrever.
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MODO IMPERATIVO
Afirmativo
- - - -
Sê tu Está tu Tem tu Há tu
Seja você Esteja você Tenha você Haja você
Sejamos nós Estejamos nós Tenhamos nós Hajamos nós
Sede vós Estai vós Tende vós Havei vós
Sejam vocês Estejam vocês Tenham vocês Hajam vocês
Negativo
- - - -
Não sejas tu Não estejas tu Não tenhas tu Não hajas tu
Não seja você Não esteja você Não tenha você Não haja você
Não sejamos nós Não estejamos nós Não tenhamos nós Não hajamos nós
Não sejais vós Não estejais vós Não tenhais vós Não hajais vós
Não sejam vocês Não estejam vocês Não tenham vocês Não hajam vocês
Infinitivo Pessoal
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CAPÍTULO V
INTRODUÇÃO À ANÁLISE SINTÁTICA
Parte da gramática que estuda as relações existentes entre as palavras numa frase ou entre as orações num período..
PREDICAÇÃO VERBAL
1 - Verbo de Ligação
É o verbo que, destituído de sentido pró prio, liga ao sujeito ao predicativo do sujeito (termo de
natureza adjetiva que se refere ao sujeito expressando uma qualidade, defeito, estado ou uma
característica qualquer)
Temos sete verbos de ligação: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar ou tornar-se. Qualquer outro verbo,
para ser considerado “de ligação”, deverá ser sinônimo de um dos sete. Exemplos: andar, virar, viver, achar-se,
transformar-se etc.
Esses sete verbos, porém, serã o considerados “DE LIGAÇÂ O”, somente se estiverem ligando o
sujeito ao seu predicativo; caso contrá rio, poderá ser um verbo INTRANSITIVO.
Ex.: * Marina é bonita. * Carla está doente * O rapaz anda perturbado. (“está”)
Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L. Pred.Suj. Suj. V.L. Pred.Suj.
Todo verbo que vier antes de um adjunto adverbial, SEM QUE HAJA OUTRO
COMPLEMENTO, só poderá ser INTRANSITIVO.
Cláudia está na sala de aula.
Suj. V.INT. Adj. Adv. Lugar
Encontrei-o lá.
Verbo Transitivo Indireto
É aquele que pede um complemento que se ligue a ele por meio de uma preposiçã o obrigató ria.
O V.T.I., ao ser pronunciado, faz surgir as perguntas “DE QUÊ?/ “DE QUEM?”/ “A
QUÊ?/ “A QUEM?”
Ex.: Gosto de frutas.
Note bem: Quem gosta, gosta de alguma coisa.
Outros exemplos: Refiro-me a você.
Obedeço-lhe. (lhe= a ele)
Observação importante: O, NO, LO sã o complemento de verbo transitivo direto; LHE é
complemento de verbo transitivo indireto. Logo, O é objeto direto; LHE é objeto indireto.
Verbo Transitivo Direto e Indireto
É aquele que exige dois complementos, um direto e um indireto.
Ex.: Enviei o relatório ao diretor. (“Enviei “O QUÊ?” / “A QUEM?”
Verbo Intransitivo
É o que nã o exige complemento. Pode, no entanto, vir acompanhado de um adjunto adverbial.
Ex.: A criança sorriu.
As flores nasceram.
Fui à praia. ( à praia= adjunto adverbial de lugar)
Obs.: Todo verbo que possui apenas adjunto adverbial é intransitivo.
ESTUDO PERÍODO SIMPLES
Chama-se oração todo enunciado, com sentido completo ou não, que possui verbo. O conjunto de orações chama-
se período Ex: Maurício escreveu uma bela carta (Período simples: uma oração)
Fabiano estudou e foi para a escola. (Período composto: mais de uma oração)
Uma oração se divide, geralmente, em dois termos básicos, chamados de essenciais: sujeito e predicado. Dentro de
um e outro, aparecem termos diferentes, tais como objeto direto, predicativo, adjunto adnominal etc.
Ex: teu amigo \ disse a verdade
Sujeito Predicado
Dentro do sujeito: teu (adjunto adnominal)
Dentro do predicado: a verdade (objeto direto)
Lembre-se: Sempre que te pedirem para indicar o sujeito é só fazer uma perguntinha básica ao verbo: “Quem?” e você terá o sujeito
na resposta.
Por exemplo: “A empresa fornecia comida aos trabalhadores”, Agora façamos a pergunta - “Quem fornecia comida aos
trabalhadores?” - A empresa. Portanto a empresa é o sujeito.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito
Exemplo:
“[O homem velho] [me contou isso com espanto e desprezo].” (Rubem Braga)
I--------sujeito----------I I--------------------------predicado---------------------------I
Sujeito
É o ser a respeito do qual se declara alguma coisa. “É a pergunta à resposta feita ao verbo.”
Ex.: Marcelo controlou a situaçã o.
Quem controlou a situaçã o?Marcelo. Logo, Marcelo é o sujeito.
O sujeito se classifica em:
1) Simples: com apenas um núcleo
Ex: O gato bebeu o leite.
Alguém chegou agora
Vendem-se casas. (V.T.D.+SE – voz passiva pronominal ou sintética) = (Casas são vendidas
- voz passiva analítica)
Pediu-se ao pai o dinheiro da passagem. (V.T.D.I. + SE) = O dinheiro foi pedido ao pai.
Gostei muito da resposta.(Sujeito simples:EU)
Neste ú ltimo caso ,o sujeito se classifica como simples, mas se encontra subentendido,
implícito, oculto ou desinencial)
Mandei-o estudar
Aqui, o pronome o é o sujeito do verbo estudar. É o que se conhece como sujeito de infinitivo.
Isso só ocorre com os verbos causativos (mandar,deixar,fazer) e com os verbos sensitivos (ver,
sentir,ouvir) seguidos de infinitivos.
A oraçã o começada pelo pronome á tono é sempre objetiva direta. Assim, temos: 1ª oração:
Mandei (principal);
2ª oração: o estudar ( sub. Substantiva obj. direta ).
2)Composto : com mais de um nú cleo.
Ex.: Jairo e Mônica foram à escola juntos.
Eu e você seremos felizes.
3)Indeterminado.: quando há sujeito, mas nã o se pode precisar qual é.
Ocorre em dois casos:
Com verbos na terceira pessoa do plural, sem o sujeito presente no texto.
Ex.: batem à porta.
Com verbos que não sejam transitivos diretos, 3ª pessoa do singular, mais pronome
SE( símbolo ou índice de indeterminação do sujeito).
Ex.: precisa-se de ajudantes. (V.T.I.+SE)
Aqui se vive bem. (V.INT.+SE)
Ficou se triste. (V.L.+SE)
Obs.: Se o verbo for transitivo direto, mas vier com objeto direto preposicionado,
O sujeito também estará indeterminado.
Ex.: Cumpriu-se com o dever.(sujeito indeterminado)
Mas.: Cumpriu-se o dever.( sujeito simples; o dever)
4) Oração sem sujeito.: quando a oração possui apenas predicado. Alguns autores dizem sujeito inexistente.
2) Verbal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo. O verbo é o núcleo do predicado. (V.AÇÃO
SEM PREDICATIVO)
Ex.: Isabel fez os doces.
Fez: verbo transitivo direto.
3) Verbo-nominal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo e um pred. Suj. ou pred. Obj.)
(V.AÇÃO COM PREDICATIVO)
Observe que, neste caso, o verbo nã o exige a preposiçã o de. Ele é transitivo direto.
O objeto direto pode ainda ser:
a) Pleonástico: repetição do objeto direto
Ex.: Sua irmã , ninguém a viu.
b) Interno ou cognato: do mesmo campo semântico ou linguístico do verbo que em condições normais é
intransitivo.
Ex.: Tu vives uma vida tranquila.
3. Objeto indireto
É o complemento de um verbo transitivo indireto.
Ex.: Todos precisam de afeto.
Refiro-me a ela.
Objeto indireto também pode ser pleoná stico.
Ex.: Ao colega, nã o lhe diga isso.
4. Complemento nominal
É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio)
Ex.: tenho medo dos exames.( medo é substantivo )
Estava certo da vitória. ( certo é adjetivo )
Agiu contrariamente a meus interesses. ( contrariamente é advérbio )
Obs. Nã o confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposiçã o.
O objeto completa o sentido de um verbo; o complemento nominal, de um nome.
Ex.: * Necessitamos de leis.
Necessitamos (V.T.I); de leis (Objeto indireto)
Temos necessidade de leis.
Necessidade (subst.); de leis (complemento nominal)
5. Agente da passiva
É o termo que pratica a açã o na voz passiva. Corresponde ao sujeito voz ativa. Vem introduzido
pelas preposiçõ es POR (PELO,
PELA) ou DE.
Ex.: A histó ria foi contada por vovó.( o sujeito é passivo: a história )
Mudando a voz do verbo, temos: Vovó contou a histó ria. O agente da passiva (por Vovó )
transformou-se no sujeito da voz ativa ( Vovó ).
TERMOS ACESSORIOS DA ORAÇÃO
1. Adjunto adnominal
É o termo de natureza adjetiva que, dentro da mesma pausa, determina, modifica um
substantivo (núcleo).
Ex.: O rapaz trouxe para a escola uma bela composiçã o.
Note bem: O rapaz( sujeito ), rapaz ( nú cleo do sujeito), o (adjunto adnominal)
E assim por diante:
O adjunto adnominal pode ser representado:
1) Por um artigo.
Ex.: O cão latiu.
2) Por um pronome adjetivo.
Ex.: Minha tia é francesa.
3) Por um numeral adjetivo.
Ex.: Tenho três canetas.
4) Por um adjetivo.
Ex.: Ele sempre tira boas notas.
5) Por uma locução adjetiva.
Ex.: Achei um anel de ouro.
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*** Cuidado para não confundir este ultimo caso com o complemento nominal.
Vejamos algumas diferenças:
a) O adjunto adnominal dá uma qualidade, indica posse ou restrição
Ex.: Comprei copos de vidro (qualidade ou matéria).
Não encontrei o brinquedo do garoto ( posse)
Observe também que copos e brinquedo são substantivo concreto.
Assim, não poderiam ter complementos nominais.
b) O complemento nominal completa o sentido da palavra. Sem ele, seria possível uma pergunta do tipo:
de quê ?
Ex : Tenho certeza da vitória (certeza de quê ?)
c) Se a palavra precedida de preposição se liga a adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento
nominal .
Ex : estava pronto para tudo (pronto é um adjetivo )
Atuou favoravelmente a nós (favoravelmente é um advérbio)
d) Se a palavra que está sendo modificada é proveniente de um verbo ou termo preposicionado será
complemento nominal se se tratar do termo passiva correspondendo a um objeto ou adjunto adverbial;
sendo ativo trata-se d adjunto adnominal.
A invenção do telégrafo beneficiou a humanidade.
Pode-se dizer: inventaram o telégrafo, logo, o telégrafo é um termo que sofre a açã o. Do
telégrafo é complemento nominal.
A invenção do sábio beneficiou a humanidade. Não se pode transformar invenção no verbo inventar, porque o sábio praticou a
ação de inventar. Logo, do sábio é adjunto adnominal.
O adjunto adnominal representado por adjetivo pode confundir-se com o predicado. Vejamos as
diferenças:
a) Junto a verbo será predicativo.
Ex: Marta a inteligente. Mauro voltou animado.
b) Unindo-se diretamente a um núcleo de uma função (sujeito, objeto direto e etc.), é adjunto adnominal.
Ex: A bela criança sorriu (está dentro do sujeito)
c) Vindo depois de um substantivo pode haver confusão. Nesse caso, inverta-se a frase pondo o adjetivo
antes do substantivo. Se continuar ligado a ele será adjunto adnominal; ficando afastado será
predicativo.
Ex: comprei uma casa bonita (comprei uma bonita casa )
Adj. Adn.
Considero o aluno inteligente. (considero inteligente o aluno)
Pred. Obj.
Neste ú ltimo caso, em que temos um predicativo a palavra o ficou entre o substantivo e o
adjetivo.
2. Adjunto adverbial
É o termo de natureza adverbial que modifica o verbo, adjetivo ou advérbio, indicando as
circunstâ ncias com que se desenvolve o processo verbal. É representado geralmente por advérbio
ou expressã o adverbial.
Ex: Ontem fomos à praia.
Tempo lugar
3. Aposto
Termos que se une a um substantivo ou pronome substantivo, esclarecendo-lhe o sentido.
Geralmente é separado por vírgula ou dois pontos.
Ex.: O cão, melhor amigo do homem, é sempre fiel. (explicativo)
Só queria uma coisa: compreensão. (explicativo)
Gloria, poder, dinheiro, tudo passa. (resumitivo ou recapitulativo)
O rio Amazonas e muito extenso. (apelativo ou especulativo)
Obs: O aposto apelativo ou especulativo é o nome de alguém ou alguma coisa.
Estudou o dia todo, o que deixou a mãe feliz. (aposto diferente a toda uma oração). Nesse caso, o aposto é representado
por palavras como o, fato, etc.
4. Vocativo
Termo com valor exclamativo que serve para interpelar alguém ou algo. “É um chamativo”. Nã o
pertence ao sujeito, nem ao predicado. Sempre com vírgula.
Exemplos:
Luís, empreste-me o martelo. (ó Luís!)
Veja, meu filho, que linda lagoa! (ó meu filho)
Não faça isso, garoto! (ó garoto!)
CAPÍTULO VI
ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO :
Já sabemos que período é a frase constituída por uma ou mais oraçõ es, formando um todo com
sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
a) PERÍODO SIMPLES : é constituído por apenas uma oração ( oração absoluta ).
Os homens investigam o mundo.
b) PERÍODO COMPOSTO : é constituído por mais de uma oração.
Os homens investigam o mundo, descobrem suas riquezas e constroem suas sociedades
competitivas.
Os homens constantemente descobrem que as riquezas do mundo pertencem a alguns
privilegiados.
Os homens investigam o mundo e descobrem que nele há riquezas incalculáveis.
No primeiro exemplo temos um período formado por 3 oraçõ es. E mais : as três sã o independentes e
poderiam mesmo construir três oraçõ es absolutas ( Os homens investigam o mundo. Os homens
descobrem as riquezas do mundo. Os homens constroem suas sociedades competitivas ). As estruturas
sintá ticas das três oraçõ es estã o completas., o que faz com que sejam equivalentes, coordenadas. A esse
tipo de período chamamos PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO.
No segundo exemplo podemos reconhecer uma situaçã o diferente. Nele, temos também um período
formado por duas oraçõ es, mas que se interpenetram profundamente, formando um todo cujas partes
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isoladas nã o sã o capazes de produzir uma significaçã o completa. Observe o verbo a primeira oraçã o :
descobrem possui como sujeito homens. E esses homens descobrem algo ( descobrir é, no caso, um
verbo transitivo direto ) . O objeto direto desse verbo é, nessa frase, a oraçã o que as riquezas do mundo
pertencem a alguns privilegiados. Percebemos assim que a Segunda oraçã o é parte integrante da
primeira, é um termo sintá tico da primeira. A essas oraçõ es que desempenham funçã o sintá tica em
outra oraçã o, dá -se o nome de ORAÇÕES SUBORDINADAS. As oraçõ es que apresentam um ou mais de
seus termos representados por oraçõ es subordinadas sã o chamadas de ORAÇÕES PRINCIPAIS. Ao
período formado por oraçã o principal e oraçã o subordinada chamamos de PERÍODO COMPOSTO POR
SUBORDINAÇÃO.
No terceiro exemplo temos um período composto que nos serve de exemplo. Você irá notar a presença de uma oração subordinada
( que nele há riquezas incalculáveis – objeto direto de descobrem ) e de orações coordenadas ( Os homens investigamo mundo / e
descobrem ... ) . A esse tipo de período chamamos PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO.
ESTUDO DAS ORAÇÕES COORDENADAS
A coordenação é um processo de estruturação sintática através do qual ligamos termos ou oração sem estabelecer,
entre os elementos, relações de dependência sintática. Orações coordenadas ligam-se umas as outras sem que uma
se torne determinante da outra.
A coordenação pode ser estabelecida através da simples colocação dos termos ou oração em seqüência
(coordenação assindética), ou através do uso de conjunções coordenativas ( coordenação sintática)
Exemplo: O menino gemeu , Teresa estremeceu e curvou-se.
Coord. Assindética Coord. Assindética Coord. Sindética
Apesar de acentuada independência de sentido existente entre as oraçõ es, é importante observar
que a frase original e sua versã o modificadas nã o têm o mesmo valor significativo. Quando usamos
períodos simples , estamos isolando as idéias e dando a cada oraçã o valor de frase, isto é, de unidade de
comunicaçã o, Quando escolhemos determinada ordem de colocaçã o das oraçõ es, podemos estar
sugerindo a ordem real em que ocorreram os fatos ou, pelo menos, estaremos realçando mais uma ou
outra idéia.
Na frase abaixo, por exemplo, as oraçõ es foram submetidas a uma ordenaçã o que nã o pode ser
alterada porque corresponde à sucessã o cronoló gica real dos fatos
Examinou as peças, cheirou os móveis com o nariz experiente, fez o preço.
ADVERSATIVA:
As idéias mantêm entre si relaçõ es ló gicas de oposiçã o, contraste ou compensaçã o.
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Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, senã o.
Exemplos:
Insinuei isso, mas ele não me entendeu.
O serviço é muito; podemos, porém, terminá-lo.
Quis oferecer-me louvores suaves; entretanto, recuou-se em tempo.
ALTERNATIVA:
As idéias mantêm entre si relações lógicas de exclusão ou alternância no tempo.
Conjunções alternativas: ou... ou. Outras palavras que assumem o valor de conjunções alternativas: quer ...
quer, já... já, seja... seja, ora... ora.
Exemplos:
‘Ora o homem moderno se sente participante, ora é assaltado pelo sentimento de marginalização’.
‘Já corria a atender novos hóspedes, já se desdobrava em contentar os antigos.
‘Quer venha, quer não venha, aqui não ficarei.
EXPLICATIVA:
Quando sindeticamente, são introduzidas pelas conjunções que, pois porque e porque quando, que estabelecem
entre a oração que introduzem e a coordenada anterior uma dependência de sentido bastante acentuada. As
coordenadas explicativas expressam uma, justificativa para a declaração feita na oração anterior.
Exemplos:
‘Saia, pois preciso limpar a sala’.
A menina chorou, porquanto eu vi seus olhos vermelhos.
‘Não chore ainda não, que eu tenho uma razão...’
CUNCLUSIVA:
Quando sindéticas , são introduzidas pelas conjunções logo, pois, portanto, por conseguinte ou pelos vocábulos
conseqüentemente e então, que assumem valor conclusivo. Tais conetivos estabelecem entre a coordenada que
introduzem e a oração anterior forte dependência de sentido, pois as coordenadas expressam conclusão ou
decorrência da declaração anterior.
Exemplos:
Não quer trabalhar; logo não merece auxílio.
Está doente; deveis, pois, ajudá-lo.
Tem trabalhado muito, portanto está cansado.
A primeira coordenada sindética nã o se separou da anterior por meio de vírgula (e lhe vieram netos)
; antes da ú ltima coordenada, porém, apareceu a vírgula que parece ter como objetivo destacar a ú ltima
oraçã o, que contém uma idéia abrangente, referente ao conjunto formado pela segunda e pela terceira
oraçã o ( filho e netos = descendência).
Neste outro exemplo, a vírgula tornou-se necessária para evitar ambigüidade:
Prendeu a gaiola do papagaio, e as crianças protestando, começaram a gritar.
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A vírgula depois do substantivo papagaio mostra que o está coordenando as duas oraçõ es e nã o os
dois termos: a gaiola do papagaio e as crianças. Geralmente, quando as coordenadas introduzidas por e,
nem e ou têm sujeitos diferentes, pode haver o risco da ambigü idade, sendo aconselhá vel nesse caso, o
uso de vírgula.
Alguns dos conetivos coordenativos podem aparecer iniciando a oraçã o coordenada ou intercalados
na oraçã o que introduzem. Tal intercalaçã o pode ocorrer com as conjunçõ es adversativas (com exceçã o
do mas) e com todas as conjunçõ es conclusivas. Quando intercaladas, tais partículas devem vir isoladas
e para indicar a pausa maior entre as oraçõ es, será usada o ponto-e-vírgula.
Observe:
Tínhamos cumprido as ordens; não havia, pois, razões para queixas.
Ele ainda está doente; parece, entretanto, menos abatido que antes.
Repare que a oraçã o 1 nã o é sintaticamente completa, isto é, um de seus termos, o objeto direto,
nã o figura nela, mas aparece representado por toda a segunda oraçã o.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Tem o valor de substantivo, exercendo a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal,
predicativo, agente da passiva e aposto.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA:
Exerce a função de sujeito da oração principal, cujo verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular. Representa o
sujeito oracional.
Convém que aprendas análise sintática. (o que convém?) * Nota-se que ele é
inteligente. (o que se nota?)
Não é certo que ele morreu ontem. (o que não é certo?) * Se ele passará o ano não se
sabe. (o que não se sabe )
ESTRUTURA DAS SUBJETIVAS:
1 Verbo de ligação + predicativo :
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(POR ou DE).
O problema foi resolvido por quem entende do assunto. * Estava cercada de quem tinha
muito dinheiro.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA :
Exerce a função de aposto, explicando um substantivo, pronome substantivo ou numeral substantivo que aparece na
oração principal.
Só lhe peço isso : que aprenda análise sintática. * Só desejo uma coisa : que aprendam
análise sintática.
Mas, diga-me uma coisa, essa proposta é boa ? * Siga esta conselho: “Honre teu pai e tua
mão”
Observação. : Geralmente as apositivas são iniciadas após dois pontos ( : ). Raras são as vezes em que elas são
iniciadas após vírgula; mesmo assim, as vírgulas estão apenas substituindo os dois pontos ( : ).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS:
São as que têm o valor e a função de um adjetivo. São introduzidas, na maioria das vezes, por pronomes relativos e
referem-se a um termo antecedente, que pode ser um substantivo ou pronome substantivo ou numeral substantivo.
Elas podem ser classificadas como:
Restritivas : Restringem, limitam o termo antecedente. Explicativas : explica o termo antecedente.
Restritivas Explicativas
Aparecem mais vezes que as explicativas. * Aparecem com menos freqüência.
Individualizam o antecedente. * Destacam aspectos que já estão implícitos no termo
antecedente
Não devem ser isoladas por vírgulas. * Devem ser isoladas por vírgulas.
Exemplos : Exemplos :
*O homem que vi ontem era o diretor. * O homem, que é mortal, tem alma imortal.
Pedra que rola não cria limo. * Deus, que é nosso pai, nos salvará.
É teu tudo quanto existe aqui. * Jesus, que é Filho de Deus, nos ama muito.
Há palavras cuja origem é obscura. * Paulo, que é operário, não foi escolhido.
Admiro o modo como ele trabalha. * A serpente, que é venenosa, tem presas finas.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS:
São aquelas que, em relação à principal, equivale a um advérbio ou, sintaticamente falando, a um adjunto adverbial.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL : Denotam causa.
Principais conjunções : porque, pois, como ( = porque ), porquanto, pois que, uma vez que, visto que, por isso
que, já que, visto como, que, desde que.
Faltou ao prometido porque não tinha palavra. * Como ele não apareceu, não
fizemos a reunião.
Desde que ninguém se mexe, temos que agir nós cidadãos. * O tambor soa porque é oco.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA : Estabelece comparação.
Principais conjunções : como., tal qual, qual ( depois de tal ), assim como, ( tão ou tanto ) como, mais que ou
mais do que, menos que ou menos do que, tanto quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que ), o mesmo
que ( = como ).
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. * Sou o mesmo que um cisco
em minha própria casa.
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. * Por que ficou me olhando
assim feito boba ?
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA: Denota concessão, ressalva; denotam que se admite um
fato contrário à declaração principal, mas que não impede a sua realização.
Principais conjunções : embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda, mesmo quando, posto que, por
mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que, nem que, dado que, sem que ( embora não ), etc..
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. * Célia vestia-se bem, embora
não fosse à festa.
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Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. * Beba, nem que seja um
pouco.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL: Exprimem condições ou hipótese.
Principais conjunções : se, caso, contanto que, desde que, salvo que, sem que ( = se não ), a não ser que, a
menos que, dado que, etc. .
Ficaremos sentidos, se você não vier. * Não sairás daqui, sem que me
confesses tudo.
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. * Caso não venha, perderá o
emprego.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA : Exprimem conformidade de um fato com outro.
Principais conjunções : como, conforme, segundo, consoante, etc. .
As coisas não são como dizem. * Cada um colhe, conforme semeia.
Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar. * Realizou a tarefa como
recomendei.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA : Denotam conseqüência.
Principais conjunções : que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos),
de maneira que, sem que, que ( não ), etc. .
Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. * Ontem estive doente, de sorte que
não saí.
Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. * Correu tanto que desmaiou.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL : Indica finalidade.
Principais conjunções : para que, a fim de que, que ( para que ), porque, etc. .
Afastou-se depressa para que não o víssemos. * Fiz-lhe sinal que calasse.
Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. * Faço votos porque sejas
feliz.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL : Estabelece proporção.
Principais conjunções : à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... ( tanto mais ), quanto
mais ... ( tanto menos), quanto menos... ( tanto mais ), quanto mais... ( mais ), ( tanto )... quanto, quanto
maior... (maior ), quanto menor... ( menor ),etc..
Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. * À medida que se vive, mais
se aprende.
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. * À proporção que subíamos,
o ar ia ficando mais leve.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL : Indicam tempo.
Principais conjunções : quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, antes que, assim que, até
que, apenas, mal, sempre que, tanto que, primeiro que, todas as vezes que, cada vez que, agora que, etc..
Desde que o mundo existe, sempre houve guerra. * Não fale enquanto come.
Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. * Ela me reconheceu, mal dirigi a
palavra.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL MODAL : Exprime modo, maneira.
Principal conjunção : sem que .
Aqui viverás em paz, sem que ninguém te incomode. * Entrou na sala sem que nos
cumprimentasse.
Obs.: Essas orações não estão consignadas na NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), o que constitui uma
omissão.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL LOCATIVA : Equivale a um adjunto adverbial de lugar e são iniciadas pelo
advérbio onde ( que pode vir precedido de preposição ), sem antecedente.
Onde me espetam, fico. * Venha por onde eu passar.
Onde quer que farejem raposas, perseguem-nas com fúria. * Quero ir aonde estás.
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c) Concessivas :
Ofendi-o sem querer. ( embora não quisesse ) . “ Red. inf. “
Mesmo correndo, não o alcançou . ( embora corresse ) . “ Red. ger. “
Mesmo oprimidos, não cederemos. ( mesmo que sejamos oprimidos ) . “ Red. part. “
d) Condicionais :
Você não sairá sem antes me avisar. ( sem que me avise ) . “ Red. inf. “
Ficando aí, nada verás . ( se ficares aí ) . “ Red. ger. “
Aberta a porta, entraríamos. ( se estivesse aberta ) . “ Red. part. “
e) Causais :
Marta não veio por se achar doente. ( porque se achava ) . “ Red. inf. “
Estando adoentado, não saí de casa. ( como estava adoentado ) . “ Red. ger. “
Assaltados, pusemo-nos a correr. ( como fomos assaltados ) . “ Red. part. “
f) Consecutivas :
Muito distraído devia estar você para não me ver na festa. ( para que não me visse ) . “ Red.
inf. “
Aquela cena o impressionou muito, a ponto de lhe tirar o sono. (para que lhe tirasse o sono)
– “Red. Inf”
g) Conformativas:
Seguindo velho hábito, não aceitou o presente. ( Conforme velho hábito ) . “ Red. ger. “
h) Comparativas:
Por que ficou me olhando assim feito boba ? (como se fosse boba). “Red. Part.”
i) Modal:
Retirei-me discretamente, sem ser percebido. (sem que me percebessem) “Red. Inf.”
Eugênia saiu sem se despedir do pai. (sem que se despedisse) “Red. Inf.”
Observações sobre orações reduzidas:
Inú meras oraçõ es reduzidas, normalmente adverbiais, prestam-se a mais de uma interpretaçã o. As
fronteiras entre os diversos tipos nem sempre sã o nítidas. Nem faltam exemplos de oraçõ es reduzidas
que nã o se enquadram nos esquemas da NGB.
Haja vista:
Forçaram o preso a confessar o crime, torturando-o. ( Oração adverbial de meio ou de modo)
Em vez de (ou em lugar de) se abandonar ao desânimo, ele reagiu e venceu. (Oração adverbial
de negação)
Não fez nada o mês inteiro, a não ser (senão) passear. (Oração adverbial de exceção)
Tenha-se em mente, porém, que o fundamental nã o é saber classificar as oraçõ es, mas usá -las com
acerto, na prá tica da comunicaçã o oral e escrita.
O emprego criterioso das oraçõ es reduzidas assegura à linguagem concisã o e elegâ ncia. Quem
escreve há de saber utilizar oportunamente ora a forma plena, ora a forma reduzida. (Domingos
Paschoal Cegalla)
CAPÍTULO VII: CONCORDÂNCIA-CRASE E COLOCAÇÃO
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
Concordância Nominal
É a concordância que existe entre a palavra de valor adjetivo (artigo, adjetivo, pronome adjetivo e numeral) e a
palavra de valor substantivo (substantivo e pronome substantivo).
Ex: O aluno. Minha irmã. Moça bonita. Duas pessoas.
Principais casos
1) Regra geral: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Ex: Homem alto. Mulher alta. Homens altos. Mulheres altas.
2) Adjetivo referente a dois ou mais substantivos de mesmo gênero vai para o plural nesse gênero ou concorda com o mais próximo.
Ex: Soldado e marinheiro dedicados. (concordância gramatical).
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Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o artigo irá para o masculino plural, ou concordará com o
mais próximo.
Ex: Escritor e enfermeira abnegados.
Escritor e enfermeira abnegada.
Obs.: Se o adjetivo vier antes do substantivo, unindo-se diretamente a ele, deverá concordar com o mais
próximo.
Ex: Tinha longa barba e bigode.
15) Haja vista pode ser tomada como invariável. Ex: Haja vista os resultados...
Obs.: Admitem-se, no entanto, as seguintes construções:
Hajam vista os resultados.../ Haja vista aos resultados...
16) Monstro, usado em função adjetiva, é invariável. Ex: Era uma atividade monstro.
17) A olhos vistos pode ser tomada como invariável. Ex: Ela emagrecia a olhos vistos.
Obs.: Pode a princípio visto concordar com o que se vê. Esse emprego é raro, hoje em dia, porém correto.
Ex: Ela emagrecia a olhos vista.
18)Caro e barato podem ser adjetivos ou advérbios.
Ex: Os livros estão caros. Comprei livros caros.
Os livros custam caro. Custam barato aquelas casas.
Como se observa, com verbo de ligação ou ligando-se diretamente a substantivos, caro e barato são variáveis.
Caso contrário, invariáveis.
19)Procedido de de, o adjetivo concorda com o substantivo ou fica invariável.
Ex: Alguma coisa de boa está acontecendo com ele.
Alguma coisa de bom está acontecendo com ele.
20)Com mais de um numeral ordinal referindo-se a um só substantivo, temos:
a) O substantivo fica sempre no plural. Ex: 1º, 2º e 3º volumes.
b) Se o substantivo estiver no final e os numerais estiverem precedidos de artigo, o substantivo pode ficar
no singular ou no plural.
Ex: O 1º, o 2º e o 3º volumes. O 1º, o 2º e o 3º volume.
c) Ficará no singular o substantivo, se vier depois do primeiro numeral, caso em que os numerais seguintes
também virão com artigo. Ex: O 1º volume, o 2º e o 3º.
21)Tal que é variável:
Ex: Ele era tal qual o primo. Eles eram tais qual o primo.
Ele era tal quais os primos. Eles eram tais quais os primos.
CONCORDÂNCIA VERBAL
É a concordância do verbo com seu sujeito ou predicativo.
EX:Ele chegou.Eles chegaram.Tudo são flores.
Principais casos
1) Regra geral:O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
EX:Marcos resolveu o caso.Tu disseste a verdade.O povo gritava.
2) Sujeito composto leva o verbo ao plural.
EX:O homem e seu filho seguiam a pela estrada.
Obs.:Se o verbo vier antes do sujeito,pode haver a concordância atrativa.
EX.:Seguiam pela estrada o homem e seu filho.(concordância gramatical)
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O pronome LHE, como objeto indireto, é usado geralmente em relação a pessoas.Assim, certos
verbos não admitem complemento representado por tal pronome.
Ex.:Assistimos ao filme = Assistimos a ele (e nã o LHE)
Visamos ao bem comum = Visamos a ele (e não LHE)
Proceder à revisão = Proceder a ela (e não LHE)
Anuímos ao pedido = Anuímos a ele ( e não LHE)
Aludiu ao regulamento = aludiu a ele (e não LHE)
MAS: Assisti ao doente = Assisti-lhe
Usa-se AONDE quando o verbo da oração pede a preposição A
Ex.: Aonde iremos? (ir a algum lugar)
Mas: Onde estamos?
Sujeito de um verbo no infinitivo não pode estar unido a preposição
Ex.: Antes de ele sair, falou com a mã e. (e nã o DELE)
Está na hora de o menino estudar (e nã o DO)
Observação Final:
À s vezes, a palavra que exige preposiçã o nã o é o verbo, mas um nome. Temos entã o a REGÊNCIA
NOMINAL.
Veja a regência das seguintes palavras:
Alheio a amigo de amoroso com, para com ansioso por ou de
Apto a ou para atento a, em bom para certeza de
Compatível com confiante em contemporâneo de cuidadoso com
Entendido em escasso de essencial para estranho a
Firme em generoso com hábil em hostil a
Idêntico a inútil para leal a medo de ou a
Morador em negligente em obediente a parecido com ou a
Perito em pródigo de, em próximo a, de rebelde a
Residente em sedento de, por dúvida de útil a ou para
ESTUDO DA CRASE
Chama-se crase a fusão de duas vogais iguais em uma só. Quando essa união se dá entre a preposição A e o artigo
ou demonstrativo A, usa-se o acento de crase.
EX.: Vamos a a praia. Vamos à praia.
Para saber se existe o acento de crase, usam-se dois artifícios, que resolvem boa parte do
problema.
1) Com nomes próprios de lugar.
Troca-se o verbo que pede a preposição A pelo Verbo VIR. Se aparecer DA, usa-se o acento na frase
primitiva.
EX.: Fui à Bahia. (Vim da Bahia)
Mas: Fui a Curitiba. (Vim de Curitiba)
2) Com nomes comuns.
Troca-se o nome feminino por um masculino. Aparecendo AO, existe o acento de crase.
EX.: Sejamos úteis à sociedade. (Sejamos úteis ao povo.)
Mas: Encomendamos a revista. (Encomendamos o Jornal.)
EX.: Saiu à procura de um médico. Ficamos à frente do grupo. Agiu à vista de todos.
3) Nas locuções conjuntivas formadas por palavras femininas.
EX.: Progrediremos à medida que trabalhamos. À proporção que estudares, progredirá s.
4) Com a palavra HORA, quando indica o momento exato em que ocorre alguma coisa. Pode estar oculta.
EX.: Saiu à s duas horas. Ele voltará à uma.
5) Com os pronomes demonstrativos AQUELE, AQUELA, AQUILO.
EX.: Diga isso à quela senhora (a aquela).
6) Com pronome demonstrativo A.
EX.: Refiro-me à que chegou agora. (a aquela; ao que).
7) Com o pronome relativo A QUAL.
EX.: Minha mã e, à qual sempre obedeci, ensinou-me a ser honrado. (Meu pai, ao qual...)
8 Com a expressão à vista, significando o posto de a prazo.
EX.: Comprou roupas à vista.
Obs.: Alguns autores nã o admitem o acento, mesmo significando o contrá rio de a prazo. É
questã o polêmica.
Casos Facultativos
1) Com os pronomes adjetivos possessivos no singular.
EX.: Eu escrevi à sua irmã. Eu escrevi a sua irmã.
Obs: Se o pronome estiver no plural, temos:
Escrevi às suas irmãs. (Obrigatório.)
Escrevi a suas irmãs. (Proibido: o a é apenas preposição.).
2) Antes de nome de mulher. EX.: Direi isso à Luciana. (ou a)
3) Depois da Preposição ATÉ. EX.: Vamos até à praça. Vamos até a praça.
Casos Proibitivos
1) Antes de masculino. EX.: Eles foram a pé. Pediu um bife a cavalo. Estamos a par de tudo.
2) Antes de pronomes pessoais, de tratamento e indefinidos.
EX.: Mostre a ela a resposta. Jamais pedi tal coisa a V.Sa. Deu o livro a
alguma colega.
Obs.:Podem vir precedidos de (à) os pronomes de tratamento Senhora, Senhorita,
Madame e Dona, este ú ltimo quando antecedido de adjetivo.
EX.: Entregue isto à Senhora Josefina. Referiu-se à simpática Dona Augusta.
3) Antes de verbo. EX.: Pôs-se a chorar o menino.
4) Em qualquer frase que apresente sentido indefinido. EX.: Jamais assisti a peça tão fraca. (a uma peça.)
5 ) Em expressões formadas por palavras repetidas. EX.: Tomou o remédio gota a gota.
6) Quando o A está antes da palavra no plural. EX.: Só falava a pessoas de bom senso.
7) Com a palavra casa, quando não está determinada ou qualificada.
EX.: Irei a casa logo. Mas: Irei à casa de meus tios. Fui à casa nova.
8) Com a palavra distância, quando não está especificada.
EX.: Ele ficou a distância. Ficamos a grande distância.
Mas: O menino ficou à distância de cem metros.
9) Com a palavra terra, quando significa oposição a bordo.
EX.: Os marujos foram a terra. Mas: Irei à terra natal.
10) Antes de nomes de vultos históricos. EX.: Fez alusão a Joana D’arc.
11) Antes de Nossa Senhora e Maria Santíssima. EX.: Ele fez uma prece a Nossa Senhora.
Obs: Antes de Virgem Maria, existe crase. EX.: Ele orou à Virgem Maria.
CUIDADO! Diz-se das sete às nove horas, ou de sete as nove horas. É errado: de sete às nove horas.
Ex.: * Alguém me chama. * Quem o chamou? * O livro que lhe mostrei é ótimo.
2) Os advérbios que não peçam pausa. Ex.: * Aqui se trabalha.
3) As conjunções subordinativas: Ex.: * Quando te encontrei, já era tarde.
Obs.:Também se usa próclise nas frases optativas (exprimem desejo) e quando há gerúndio precedido pela
preposição EM.
Ex.: * Deus te ajude! * Em se falando de esportes, ele se alegrou.
Emprego da ênclise
Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo. Ocorre quando nenhuma palavra exige a próclise. Assim temos:
1) No início do período. 3) Com o verbo no imperativo afirmativo.
Ex.: Respondeu-me com precisão. Ex.:Meu filho, diga-me uma coisa.
2) Em orações iniciadas por gerúndio. Ex.:Paulo sairá, levando-te com ele.
Emprego da mesóclise
Mesó clise é a colocaçã o do pronome dentro do verbo. Ocorre com o verbo no futuro do presente ou
do pretérito, quando nã o há nã o há nenhuma palavra exigindo a pró clise.
Ex.:Encontrá-lo-ei em casa. Mas: Nunca o encontrarei em casa.
Próclise facultativa
É facultativo o uso da próclise nos seguintes casos:
1) Com os substantivos. Ex.:Paulo se levantou. Paulo levantou-se.
2) Com os pronomes pessoais e demonstrativos.
Ex.: Ele o trouxe. Ele trouxe-o. * Isto me agrada. Isto agrada-me.
3) Com as conjunções coordenativas. Ex.:Chegou tarde, mas me encontrou. Chegou tarde, mas encontrou-me.
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1. O substantivo SE
É o emprego mais raro. Ocorre quando nomeamos a própria palavra, como no título desta matéria. Caracteriza-se por vir
acompanhado de artigo. Ex.: O se pode ser um pronome pessoal.
Sintaticamente, o SE pode exercer qualquer função substantiva.
2. O pronome SE
O SE, como pronome, apresenta grandes diversidade de funções sintéticas. Trata-se de um pronome pessoal oblíquo átono da
terceira (singular ou plural). Ele pode ser:
a) Pronome apassivador
Forma ao lado de verbos transitivos diretos ou verbos transitivos indiretos, a voz passiva pronominal ou
sintética.
Ex.: Elaboraram-se vários projetos. (= Vários projetos foram elaborados - Passiva analítica)
b) Índice de Indeterminação do Sujeito
Ao lado de verbos que não admitem voz passiva (intransitivos, transitivos indiretos e de ligação), o
pronome SE pode indicar a indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo pode estar sempre na
terceira pessoa do singular.
Ex.: * Dormia-se demais naquela casa. (V. INT. + SE)
Aspira-se a um nível de vida digno. (V.T.I. + SE)
Sempre se é responsá vel pela vida. (V.L. + SE)
c) Pronome Reflexivo
O SE é pronome reflexivo nas construções da chamada voz reflexiva do verbo. Lembre-se de que, nessa
voz verbal, o sujeito e o objeto verbal pertencem à mesma pessoa gramatical. Dessa forma, o sujeito
realiza o processo verbal sobre si mesmo, identificando-se com o objeto. De acordo com a transitividade
verbal, o pronome SE pode ser objeto direto ou indireto, equivalendo a si mesmo.
Ex.: Talvez ele se prepare para o encontro. (pron. reflexivo exercendo a função de objeto direto).
O candidato se arrogou o direito de não intervir. (pron. reflexivo exercendo função de objeto indireto)
d) Pronome Recíproco
Também neste emprego o pronome se surge nas construções da voz reflexiva. A particularidade deste
caso é a existência de um sujeito simples plural ou de um sujeito composto, o que faz com que os
integrantes desse sujeito exerçam o processo verbal, um sobre o outro. Também neste caso, o pronome
pode ser objeto direto ou indireto, de acordo com a transitividade verbal. Note que se o SE é pronome
recíproco, equivale à expressão um ao outro.
Ex.: * Os jogadores se abraçaram. ( pronome recíproco – objeto direto)
Amigo e amiga deram-se as mã os afetuosamente. (pronome recíproco – objeto indireto)
e) Pronome integrante do Verbo
Há verbos que são essencialmente pronominais, isto é, são sempre apresentados e conjugados com o
pronome. Não se deve confundi-los com os verbos reflexivos, que são acidentalmente pronominais. Os
verbos essencialmente pronominais geralmente referem-se a fenômenos mentais:
Indignar-se, ufanar-se, atrever-se, admirar-se, lembrar-se, esquecer-se, orgulhar-se, arrepender-se
queixar-se, etc.
Ex.: * Ele não se indignou de entrar. * Arrependeu-se amargamente daquele
gesto.
f) Pronome Expletivo ou de Realce
O SE é considerado pronome expletivo ou de realce, quando ocorre, principalmente, ao lado de verbos
de movimento ou que exprimem atitudes da pessoa em relação ao próprio corpo ( ir-se, partir-se, chegar-
se, passar-se, rir-se, sentar-se, sorrir-se, etc.), em construções que não apresenta nenhuma função
essencial para a compreensão da mensagem.
Trata-se de um recurso estilístico, um reforço de expressão.
Ex.: * Foi-se o tempo da ingenuidade.
Passaram-se longos segundos e nada aconteceu.
Talvez se risse da minha insegurança.
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g) Sujeito de um infinitivo
Já estudamos as construções em que os pronomes oblíquos podem atuar como sujeito. Trata-se das
estruturas formadas pelos auxiliares causativos (deixar, mandar, falar, e ler) e sensitivos (ver, ouvir,
sentir, etc.) quando seguidos de objeto direto na forma de oração reduzida. Nesse caso, o pronome atuará
sintaticamente como sujeito:
Ex.: Deixou-se ficar à janela a tarde toda.
3. A conjunção SE
Atuando como conjunção, o SE introduz oração subordinada. Lembre-se de que as conjunções não exercem função sintática,
constituindo meros conectivos.
a) Conjunção Subordinada Integrante
Neste caso, o SE introduz orações subordinadas substantivas.
Ex.: * Não sei se tudo isso vale a pena. ( oração subordinada substantiva objetiva direta.)
Não se sabe se essa versão é verdadeira. (or. Subord. Subst. subjetiva – pron. apassivador).
b) Conjunção Subordinativa Condicional
Introduz orações subordinadas adverbiais condicionais. É sempre bom lembrar que essas orações exprimem a condição
necessária para que se realize ou deixe de realizar o fato expresso na oração principal. Essa relação também se pode dar num
nível hipotético.
Ex.: * Se o acordo fosse cumprido, toda essa desordem seria evitada.
11. Partícula expletiva ou de realce (desnecessária à frase, usada como elemento enfático.
Ex.: “Oh! Que saudades que eu tenho.”
12. Interjeição (em frases exclamativas)
Ex.: Mas que coisa! Um homem tão sério.
13. Preposição (equivalente a DE).
Ex.: Temos que estudar bem mais.
14. Advérbio de intensidade (quando intensifica um adjetivo).
Ex.: Que estranho foi o seu comportamento!
Funções Sintáticas dos pronomes Relativos
Funções sintáticas do QUE
1. Sujeito
Primeiro é bom lembrar que os pronomes relativos são conectivos, isto é, iniciam uma nova oração. Nesta nova oração, os
pronomes relativos exercem a função sintática que seria exercida pelo antecedente.
Ex.: Ele encontrou o aluno que tirou 1o lugar.
O pronome relativo QUE exerce a função sintática que seria exercida pelo Aluno (seu antecedente).
Fazendo a pergunta “quem é que?” ao verbo para descobrir o sujeito da 2a oração, teríamos:
Quem é que tirou? A resposta – o aluno – é o sujeito.
O pronome relativo QUE funciona sintaticamente como sujeito porque está substituindo “ o aluno”, seu antecedente.
2. Objeto Direto
Ex.: Este é o carro que meu pai vendeu.
Quem vende, vende alguma coisa. “Vender” é transitivo direto.
“ Meu pai vendeu o carro. (= objeto direto), o pronome relativo QUE é objeto direto.
3. Objeto Direto Preposicionado
Ex.: Estes sã o os parentes a quem amamos.
Quem ama, ama a alguém ou alguma coisa. Amar é transitivo direto. Amamos os parentes. ( objeto
direto)
Entretanto o pronome relativo QUEM apresenta a preposiçã o A, por isso é um objeto direto
preposicionado.
4. Objeto Indireto
Ex.: Estes são os parentes, a quem nos referíamos.
Quem se refere, se refere a alguém ou a alguma coisa, o verbo referir-se é transitivo indireto. Nós nos referimos AOS
PARENTES. (= objeto indireto). O pronome QUEM veio acompanhado por preposição exigida pelo verbo e é um objeto
indireto.
Obs.: A diferença entre A QUEM ( objeto indireto) e o A QUEM (objeto direto preposicinado) é que este último é substituível
pelo pronome QUE.
Ex.: “Estes são os parentes que amamos.” ( o pronome QUE é objeto direto).
5. Complemento nominal
Ex.: Estes são os parentes a quem ele fez referência.
Quem faz referência, faz referência A ALGUÉM ou A ALGUMA COISA. “Ele fez referência aos parentes.” O pronome
relativo A QUEM é complemento nominal porque seu antecedente completa o sentido do substantivo referência. Referência não
é verbo, é nome.
6. Agente da passiva
Ex.: Aqui estão os homens por quem você foi enganado.
A segunda oração está na voz passiva porque o sujeito (você) está sofrendo a ação verbal ( de ser enganado). A presença do
verbo ser como auxiliar comprova a voz passiva. Na voz passiva, o sujeito sofre a ação do verbo e quem a pratica recebe o nome
de Agente da passiva. “Você foi enganado pelos homens.” O pronome relativo POR QUEM é o agente da passiva.
CAPÍTULO VII
ESTILÍSTICA
Parte da gramática que estuda as Figuras e os Vícios de Linguagem.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de linguagem, também chamadas figuras de estilo, são recursos especiais de que se vale quem fala ou
escreve, para comunicar à expressão mais força e colorido, intensidade e beleza.
Podemos classificá-las em três tipos:
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1. FIGURAS DE PALAVRAS
1. Compare estes exemplos:
A) O tigre é uma fera. [Fera = animal feroz: Sentido próprio, literal, normal]
B) Pedro era uma fera. [Fera = Pessoa muito brava: Sentido figurado, ocasional]
No exemplo B, a palavra fera sofreu um desvio na sua significação própria e diz muito mais do que a expressão
vulgar “pessoa brava”. Semelhantes desvios de significação a que são submetidas as palavras, quando se atingir um
efeito expressivo, denominam-se figuras de palavras ou tropos (do grego trópos, giro, desvio).
SÃO AS SEGUINTES AS FIGURAS DE PALAVRAS:
a) Metáfora: Ë o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica
comum entre dois seres ou fatos.
O seguinte exemplo colhido em Crônicas Escolhidas de Rubem Braga esclarece a definição:
“O pavão é um arco-íris de plumas.”Isto é:
O pavão, com sua cauda armada em forma de leque multicolorido, é como um arco-íris de plumas.
NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DO CEGALLA
Entre os termos pavão e arco-íris existe uma relação de semelhança, uma característica comum: um semicírculo ou
arco multicor.
A – Pavão B – Arco-íris C- Semicírculo multicor
Outros exemplos de metáforas:
O luar feria pedrinhas alvas no caminho”. (Graciliano Ramos) * Toda profissã o
tem seus espinhos.
Lá fora, a noite é um pulmã o ofegante.”(Fernando Namora) * As derrotas e as
dificuldades sã o amargas.
Mas o empregado nã o se dobrou a esses sofismas”. (Carlos D.A.) * Murcham-
lhe os entusiasmos da mocidade.
Que negro segredo guardava no porã o da alma?”(Autran D.) * Cai a tinta da treva sobre
o mundo.”
Dado o seu caráter enfático, incisivo, direto, a metáfora produz impacto em nossa sensibilidade: daí sua grande
força evocativa e emotiva. É a mais importante e frequente figura de estilo e encontra-se aliada a outras figuras,
como hipérbole e a personificação.
Obs.: Não confundir metáfora com a comparação. Nesta, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos
comparativos(como, tal, qual, etc.):
Nero foi cruel como um monstro. (comparaçã o) * Nero foi um
monstro.(metá fora).
b) Metonímia: Consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Há metonímia quando se emprega:
1º ) o efeito pela causa:
Os aviõ es semeavam a morte. = (bombas mortíferas) [as bombas = a causa; a morte = o
efeito]
2º ) o autor pela obra:
Nas horas de folga lia camões. [Camõ es – a obra de Camõ es]
Um Picasso vale uma fortuna. [Picasso = quadro de Picasso]
3º ) O continente pelo conteúdo
Tomou uma taça de vinho. [= o vinho contido na taça]
A terra inteira chorou a morte do Santo Pontífice. [= os habitantes da terra]
4º ) o instrumento pela pessoa que o utiliza:
Ele é um bom garfo. [= comedor, comilã o, glutã o]
As penas mais brilhantes do país reverenciaram a memó ria do grande morto. [ os escritores]
5º ) o sinal pela coisa significada:
Que as armas cedam à toga [isto é, que a força militar acate o direito]
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2. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
1. Compare as duas maneiras de construir esta frase:
Os homens paravam, o medo no coraçã o. * Os homens pararam,
com o medo no coraçã o.
Nota-se que a primeira construção é mais concisa e elegante.
Desvia-se da norma estritamente gramatical para atingir um fim expressivo ou estilístico. Foi com esse intuito que
assim a redigiu Jorge Amado.
A essas construções que se afastam das estruturas regulares ou comum e que visam transmitir à frase mais concisão,
expressividade ou elegância, dá-se o nome de figuras de construção ou de sintaxe.
3. FIGURAS DE PENSAMENTO
São processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas
intervêm fortemente a emoção, o sentimento, a paixão.
Eis as principais figuras de pensamento:
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VÍCIOS DE LINGUAGEM
1 ) AMBUIDADE OU ANFIBOLOGIA: defeito da frase que apresenta duplo sentido. Exs:
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Rúbrica, em vez de rubrica; íbero, em vez de ibero; côndor, em vez de condor, etc.
3 ) CACOFONIA OU CACÓFATO: Som desagradável ou palavra de sentido ridículo ou torpe, resultante da
seqüência de certos vocábulos na frase:
cinco cada um; a boca dela; mande-me já isso; vai-a seguindo; pôr cada mil habitantes; nunca
Brito vem aqui; nã o vi nunca juca aqui.
4 ) ESTRAGEIRISMO: Uso de palavras ou construções próprias de línguas estrangeiras. Conforme a proveniência, o
estrangeirismo se denomina: galicismo, ou francesismo, (do Francês), anglicismo(do inglês), germanismo(do
alemão), castelhanismo (do espanhol), italianismo (do italiano).
“O desenvolvimento da nossa Marinha Mercante é um dos pontos fundamentais para o boom da
exportaçã o.”
5 ) HIATO: Seqüência antieufônica de vogais:
Andréia irá ainda hoje ao oculista.
6 ) COLISÃO: Sucessão desagradável de consoantes iguais ou idênticas:
rato roeu a roupa; o que se sabe sobre o saber, viaja já ; aqui caem cacos
7 ) ECO: Concorrência de palavras que têm a mesma terminação (rima na prosa):
A flor tem odor e frescor.
Com medo. Alfredo ocultou-se no arvoredo.
8 ) OBSCURIDADE: Sentido obscuro, duvidoso, decorrente do emaranhado da frase, da má colocação das palavras,
da impropriedade dos termos, da pontuação defeituosa ou de estilo impolado.
Nã o queria seu dinheiro, apenas que ele gastasse tudo comigo.
9 ) PLEONASMO: Redundância, presença de palavras supérfluas na frase:
Entrar para dentro; sair para fora; a brisa matinal da manhã
Obs.: Trata-se aqui, é claro, do pleonasmo vicioso, não do que usa como recurso intencional de estilo.
10) SOLECISMO: Erro de sintaxe (concordância, regência, colocação):
Falta cinco alunos; eu lhe estimo; revoltarã o-se
11) PRECIOSISMO – REBUSCAMENTO: Linguagem afetada, artificial, cheia de
sutilezas e vazia de idéias, fuga ao natural, maneirismo.
Baixar a inflaçã o? “Isso é coló quio flá cido para acalentar bovino.”
(Ao invés de: “Isso é conversa pra boi dormir.”)
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palavrões e chocantes pornografias, não fazem senão prostituir a arte literária e atentar contra a nobreza e a
dignidade da palavra humana. A arte não dispensa o véu do pudor e do decoro.
8 ) HARMONIA – É o elemento musical da frase. Seu segredo está na boa escolha e disposição das palavras, de tal
maneira que o período se imponha pelo ritmo, equilíbrio e harmonia.
9 ) COLORIDO E ELEGÂNCIA - São virtudes que dão à obra literária o acabamento ideal e o toque da perfeição.
Decorrem do uso criterioso das figuras e dos ornatos de estilo, e exigem imaginação fértil e brilhante e o perfeito
domínio da técnica literária.
CORREÇÃO DE FRASES
CONCEITO DE CORREÇÃO
O desenvolvimento desta lição pressupõe a noção clara do que seja certo e errado em matéria de língua. E isso nos
leva a recuperar algumas considerações que, de certa forma apresentadas na lição 42.
Ficou dito aí que uma língua nunca é falada de maneira igual por todos os indivíduos de uma comunidade: ela varia
de região para região, de classe social, para classe social e de uma situação para outra, já que uma mesma pessoa
nunca fala do mesmo modo em todas as situações. Dentre essas várias maneiras de falar, escolhe-se um que se
institui como modelo ou como língua-padrão. Esse modelo corresponde ao modo de falar das pessoas de mais
prestígio dentro do grupo social, quando usam a língua em situações formais.
Assim, podemos afirmar que:
Correto é todo uso linguístico que se encaixa dentro das normas da língua-padrã o.
Errado é todo o uso que se desvia dela.
1 ) Erros de Grafia – Nas frases escritas, os erros de grafia assumem os mais variados módulos.
Exemplo: Os partidos vivem a degladiar entre si. (Degladiar em vez de digladiar)
A algum tempo, São Paulo era quase uma província. (A em vez de Há)
Os mercenários estão sendo mal pagos, porisso estão desertando. (porisso em vez de por isso)
Na festa só havia gente grãfina. (grãfina em vez de grã-fina)
Não se consegui apurar o motivo porque a atriz se suicidou. (porque em vez de por que)
2 ) Erros de impropriedade vocabular – Usa-se uma palavra de outra por falsa associação de sentido entre elas.
Exemplo: A iluminação da avenida, melhorou com a instalação de lâmpadas florescentes. (florescentes em vez de
fluorescentes)
3 ) Erros de acentuação gráfica – Usa-se mal a acentuação gráfica:
Por desconhecimento das normas do sistema ortográ fico vigente.
Exemplo: Os ítens do programa nã o foram aprovados pelos congressistas. ( ítens em vez de itens)
Por desconhecimento da correta pronúncia da palavra. Exemplo: As rúbricas não eram do comprador do imóvel.
(rúbricas em vez de rubricas)
4 ) Erros de emprego do acento indicador da crase – Usa-se incorretamente o acento indicador da crase:
Omitindo-se o acento em situações em que ocorre a crase:
Exemplo: Está em desenvolvimento uma campanha de ajuda as pequenas cidades do Nordeste. (as em vez de às)
Colocando-se o acento onde, na verdade, não ocorreu a crase.
Exemplo: Remetemos à V.Sª. o resultado da pesquisa que nos encomendou. (à em vez de a)
5 ) Erros de emprego dos pronomes. Exemplo: As empresas ainda não enviaram os catálogos para mim
apreciar. (para mim em vez de para eu)
6 ) Erros de emprego dos verbos.
Erros de Conjugaçã o.
Exemplo: A polícia não interviu a tempo de evitar o roubo. (interviu em vez de interveio)
7 ) Erros de emprego verbal
Exemplo: Encontrei-o no mesmo lugar em que, duas horas antes, recebeu-me. (recebeu em vez de recebera)
Erros de emprego do modo verbal
Exemplo: É pouco provável que essa decisão satisfaz a todos. (satisfaz em vez de satisfaça)
Erros na plurificaçã o dos nomes compostos (tanto dos substantivos quanto dos adjetivos)
Exemplo: Na colisão, os dois paras-choques dianteiros foram atingidos. (paras-choques em vez de parachoques)
Discutiam muito as bases políticas-partidárias do movimento. (políticas-partidárias em vez de político-partidárias)
Erros no uso do gênero dos substantivos.
Exemplo: Um copo de leite está custando menos que uma guaraná.
(uma guaraná em vez de um guaraná)
8 ) Erros de regência
Exemplo: As empresas automobilísticas estão visando o mercado externo.(o mercado em vez de ao mercado)
9) Erros de concordância verbal e nominal
Exemplo: Vamos aguardar que V.Sª manifeste Vossa escolha. (Vossa em vez de sua).
Poderá ainda ocorrer casos mais sérios do que esses. (poderá em vez de poderão)
10) Erros de colocação pronominal
Exemplo: Remeteremos em seguida os pedidos que encomendaram-nos. (que encomendaram-nos em vez de que
nos encomendaram).
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CAPÍTULO VIII
PONTUAÇÃO
Emprego da vírgula
1. A vírgula corresponde a uma breve pausa. De um modo geral, podemos afirmar que:
Na ordem direta (sujeito, verbos, complementos ou adjuntos) nã o se usa a vírgula.
Ex.: Aquela menina fez a redaçã o no colégio.
Assim, nã o se separa o verbo de seu sujeito ou de seus complementos por meio de vírgula.
2. Na ordem inversa, normalmente se usa vírgula.
Ex.: No colégio, aquela menina fez a redação.
3. Na ordem direta, haverá vírgulas quando uma expressão de valor explicativo ou adverbial ficar
intercalada, separando o sujeito do verbo ou este de seus complementos.
Ex.: Aquela menina, aluna exemplar, fez a redação no colégio.
Note bem: A expressão fica entre vírgulas; com apenas uma vírgula, haveria erro.
Principais situações de uso da vírgula
1- Para separar um aposto. Ex.: Teu irmão, aluno da primeira série, está dispensado.
2- Para separar o vocativo. Ex.: Aqui está, crianças, o que prometi.
3- Para separar as orações coordenadas, exceto as começadas por E. Ex.: Pintou a casa de branco, mas não ficou satisfeito.
Para separar as oraçõ es subordinadas adverbiais deslocadas. Ex.: Para que o notassem, subiu
numa á rvore.
Obs.: Vindo depois da principal, a vírgula torna-se facultativa.
Ex.: Chorou muito, porque se machucou. Chorou muito porque se machucou.
5. Para separar termos deslocados no período e que se pronunciam com pausa.
Ex.: Depois do almoço, fomos ao cinema (adj. adv. deslocado)
6. Para separar termos do mesmo valor usados numa coordenação. Ex.: Ela era alta, bonita, simpática,
sincera.
7. Para separar orações começadas por E, quando têm sujeito diferente da primeira.
Ex.: Antô nio leu o livro, e Paulo escreveu a carta.
Mas: Antô nio leu o livro e escreveu a carta.
8. Para intercalar qualquer termo, normalmente de valor explicativo ou adverbial.
Ex.: Má rio trabalha muito, ou melhor, demais.
Agora, disseram eles, precisamos sair.
Espero que, enquanto estejam ali, não façam bobagens.
9. Nas datações. Ex.: Rio de Janeiro, 28 de junho de 1986.
10. Para indicar supressão de verbo. Ex.: Lúcia irá ao cinema; Carla, ao teatro. (irá)
11. Para separar conjunções adversativas e conclusivas deslocadas. Ex.: Falou pouco; estava, porém, cansado.
12. Para separar orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Paulo, que estuda ali, falará hoje.
OBSERVAÇÃO
Não se usa vírgula para separar:
1) O verbo de seu sujeito ou objeto. Ex.: Pedro, saiu cedo. (errado) Pedro saiu cedo. (certo)
2) O nome do seu complemento ou adjunto. Ex.: Tinha medo, de tudo. (errado) Tinha medo de tudo. (certo)
3) O verbo de seu predicativo. Ex.: Essa menina é, bastante levada. (errado) Essa menina é bastante levada. (certo)
4) As orações substantivas de sua principal. Ex.: Ele sabia, que ia conseguir. (errado) Ele sabia que ia conseguir. (certo)
Emprego do ponto-e-vírgula
1) Para separar dois grupos distintos de coordenação.
Ex.: Ele trouxe coxinhas, sanduíches, pastéis; eu, refrigerantes, refrescos, pratos e copos.
2) Para separar os itens de uma enumeração.
Ex.: O candidato precisa fazer três coisas:
a) chegar com antecedência de uma hora;
b) trazer identidade;
c) trazer o material adequado para a prova.
3) Para separar as orações adversativas ou conclusivas, quando se quer alongar a pausa.
Ex.: Havia muitas pessoas à minha espera; contudo, preferi ficar no escritório.
4) Para separar orações coordenadas quando a conjunção está deslocada.
Ex.: Estudou a tarde toda; estava, portanto, preparado.
5) Para separar os considerandos de uma lei ou decreto.
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5) Antes de um esclarecimento. Ex.: “Não foi a razão que motivou esta ternura: foi a amizade.”
Emprego de reticências
Normalmente, usam-se reticências para indicar a interrupção de uma idéia.
Ex.: Estava pensando... Bem, não importa.
Emprego de aspas
1) No começo e no fim de uma citação ou transição.
Ex.: Algum sábio já afirmou: ”Agir na paixão é embarcar durante a tempestade.”
2) Para indicar gíria, estrangeirismo, neologismo.
Ex.: Se “pintar” uma oportunidade, estarei lá.
Estavam no “hall” do hotel.
O professor disse que o aluno cometera um “linguicídio.”
3) Para reproduzir um erro gramatical. Ex.: Vamos a “Petrópis.”
Emprego do ponto
Serve para marcar o fim de um período. Ex.: Encontramos belas flores na cesta.
Obs.: Usa-se o ponto nas abreviaturas; nunca, porém, naquelas que sã o símbolos técnicos de
tempo, distâ ncia, peso, etc.
Sr., pá g., apart., dr.
Mas: m (metro ou metros), h (hora ou horas), g (grama ou gramas), min (minuto ou minutos).
Pelo que se observa, tais símbolos são escritos sempre com letras minúsculas, sem ponto e sem o S do plural.
Emprego de ponto de exclamação
De um modo geral, serve para marcar frases exclamativas.
Ex.: Não faça isso, meu filho! Puxa! Como você é irônico!
Emprego do ponto de interrogação
Serve para marcar as frases interrogativas, nas interrogações diretas.
Ex.: Quem disse isso? (inter. direta) Ignoro quem disse isso. (inter. indireta)
Emprego do travessão
1) Para destacar uma palavra ou frase. Ex.: “Uma palavra – liberdade - te converte em escravo.
2) Para destacar nos diálogos mudança de interlocutor.
Ex.: - Posso falar-te só um momento? - Aguarde só um momento.
3) Para ligar palavras que formam na cadeia na frase. Ex.: Perdeu os documentos na ponte Rio-Niterói.
Emprego de parênteses
Via de regra, servem para acrescentar frases, oraçõ es, expressõ es de valor acessó rio; ficam, pois,
intercalados no período.
Ex.: Chegaram-se a nó s algumas pessoas (será que podemos chamá -las assim?) que nos deixaram
bastante confusos.
CAPÍTULO IX
REDAÇÃO OFICIAL
ALGUMAS ORIENTAÇÕES SOBRE REDAÇÃO
1. TIPOLOGIA DOS TEXTOS: Se você quiser expressar suas idéias ou sentimentos, por escrito, poderá
fazê-lo de múltiplas maneiras. Entretanto, no momento, só nos interessam três espécies de textos: a
narração, a descrição e a dissertação. Veja cada uma delas:
a) DESCRIÇÃO
Eis Sã o Paulo à s sete da noite. O trâ nsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres
apressados se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das
mesas. Luzes de tons pá lidos incidem sobre o cinza dos prédios.
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b) NARRAÇÃO
Eram sete horas da noite em Sã o Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase tumulto
típico dessa hora. De repente, uma escuridã o total caiu sobre todos como uma espessa lona opaca de um
grande circo. Os veículos acenderam os faró is altos, insuficientes para substituir a iluminaçã o anterior.
Esse texto é narrativo, pois:
- relata fatos concretos, num espaço concreto e num tempo definido;
- os fatos narrados nã o sã o simultâ neos como na descriçã o: há mudança de um estado para
outro, e, por isso, entre os enunciados existe uma relaçã o de anterioridade e posteridade.
-
c) DISSERTAÇÃO
As condiçõ es de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como Sã o Paulo sã o
reconhecidamente precá rias por causa, sobretudo, da densa concentraçã o de habitantes num
espaço que nã o foi planejado para alojá -los. Com isso, praticamente todos os pó los da estrutura
urbana ficam afetados: o trâ nsito é lento: os transportes coletivos, insuficientes; os estabelecimentos
de prestaçã o de serviço, ineficazes.
Como se pode notar, esse texto é nitidamente dissertativo, pois:
- interpreta e analisa, através de conceitos abstratos, os dados concretos da realidade; os dados
concretos que nele ocorrem funcionam apenas como recursos de confirmaçã o ou
exemplificaçã o das idéias abstratas que estã o sendo discutidas; o grau de abstraçã o é mais
alto do que o dos dois anteriores;
- ainda que na dissertaçã o nã o exista, em princípio, progressã o temporal entre os enunciados,
eles mantêm relaçõ es ló gicas entre si, o que impede de se alterar à vontade sua seqü ência.
Nã o podemos nos esquecer de que narraçõ es e descriçõ es sã o textos figurativos e de que por trá s
das figuras existe um tema implícito.
PESCADORES DE TI
Sentados à beira do rio, dois pescadores seguravam suas varas à espera de um peixe. De repente,
gritos de crianças trincam o silêncio. Assustam-se. Olham para frente. Nada. Olham para trá s. Nada. Os
berros continuam e vêm de onde menos esperavam.
A correnteza trazia duas crianças quase afogadas, pedindo socorro. Jogam fora suas varas e pulam
na á gua. Mal conseguem salvá -las com muito esforço, eles ouvem mais berros e notam que mais quatro
crianças descem desesperadas rio abaixo. Ainda sem fô lego, pulam novamente - duas delas nã o se
salvam. Aturdidos, os dois nã o quiseram acreditar quando ouviram uma gritaria ainda maior. Dessa vez,
eram oito seres se debatendo na á gua.
Um dos pescadores vira as costas para o rio e começa ir embora.
Seu amigo exclamou:
- Você está louco? Não vai me ajudar?
E ouviu uma resposta serena:
- Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.
Essa antiga lenda indiana retrata como nos sentimos no Brasil. Temos poucos braços para tantos
afogados. Mal salvamos um , vá rios descem rio abaixo, numa corrente incessante de apelos e mã os
estendidas.
Somos obrigados a cair na á gua e, ao mesmo tempo, sair à procura de quem joga as crianças ao rio.
Incrível como homens à s margens do rio conseguem conviver com os berros . E até dormir. É como
se nã o ouvissem.
Descobrimos que os responsá veis pelos afogados nã o estã o escondidos rio acima. Estã o do nosso
lado: sã o os afogados morais, gente que nã o descobriu o prazer infinito da solidariedade.
Nã o descobriu o encanto de estender poucos centímetros a mã o e encostar os dedos nas estrelas.
Tã o fá cil agarrar uma estrela, refletida no brilho de quem salvamos da falta de ar.
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Veio da Índia a frase do célebre poeta Rabindranath Tagore sobre por que existiam as crianças.
Dizia: “ Sã o a eterna esperança de Deus nos homens”.
É preciso mesmo infinita paciência, renovada a cada nascimento, para que possamos conviver com a
apatia cú mplice. Por sorte, também temos pescadores que, dia apó s dia, mostram como as crianças
sobrevivem nos homens. E há vá rias formas de pescar. Nenhuma poderia ser mais bela do que com a
voz.
Gilberto Dimenstein
ARGUMENTAÇÃO:Tiposdeargumentos
em fatos comprobató rios . Se dissermos A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São
Paulo, um partidá rio do ex- governador poderá responder simplesmente que nã o foi. No entanto, se
dissermos A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo, porque deixou dívidas,
junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares, porque deixou de pagar os fornecedores, porque
acumulou dívidas de bilhões de dólares, porque inchou a folha de pagamento do Estado com
nomeações de afilhados políticos, porque desestruturou a administração pública etc, o partidá rio do
ex-govemador, para argumentar, terá que responder a todos esses fatos.
As provas concretas podem ser cifras e estatísticas, dados histó ricos, fatos da experiência
cotidiana etc. Esse tipo de argumento, quando bem feito, cria a sensaçã o de que o texto trata de
coisas verdadeiras e nã o apresenta opiniõ es gratuitas.
3- citações de autoridades – procure ler os principais autores sobre o assunto de que você vai falar, ler revistas e jornais ajuda
muito.
É a citaçã o de autores renomados, autoridades num certo domínio do saber, numa á rea da
atividade humana, para corroborar uma tese, um ponto de vista. O uso de citaçõ es, de um lado, cria a
imagem de que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu o que sobre ele
pensaram outros autores; de outro, torna os autores citados fiadores da veracidade de um dado
ponto de vista.
Se é verdade que o argumento de autoridade tem força, é preciso levar em conta que tem efeito
contrá rio a utilizaçã o de citaçõ es descosturadas, sem relaçã o com o tema, erradas, feitas pela
metade, mal compreendidas.
Conforme afirma Bertrand Russel, nã o é a posse de bens materiais que mais seduz os homens,
mas o prestígio decorrente dela.
4- exemplos e ilustrações – para fortalecer sua argumentação recorra a exemplos conhecidos, a fatos que a ilustrem.
5- Dados Estatísticos – Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Têm grande valor de convicção, constituindo
quase sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que
sua validade é também muito relativa: com os mesmos dados estatísticos tanto se pode provar ou refutar a mesma tese. Pode
ser falsa ou verdadeira a conclusão de que o ensino fundamental no Brasil é deficiente, porque este ano, só no Rio de Janeiro,
foram reprovados, digamos, 3.000 candidatos às escolas superiores. Três mil candidatos é, aparentemente, uma cifra
respeitável. Mas, quantos foram, no total, os candidatos? Se foram cerca de 6.000 a percentagem de reprovação, com que se
pretende provar a deficiência do nosso ensino médio, é de 50%, índice realmente lastimável. Mas, se foram 30.000 os
candidatos? A percentagem de reprovados passa a ser apenas de 10%, o que não é grave, antes pelo contrário, é sinal de
excelente resultado. Portanto, com os mesmos dados estatísticos, posso chegar a conclusões opostas.
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Introdução: introduz o tema a ser discutido, apresenta a idéia a ser desenvolvida.; deve ser clara e
determinar a seqüência de idéias a serem desenvolvidas.
Desenvolvimento: desenvolve o tema proposto por meio de argumentos consistentes.
Fechamento/Conclusão: costura‘ o que foi dito até então
O texto dissertativo pode se compor de um só pará grafo ou de mais de um. Tudo dependerá da
situaçã o comunicativa proposta, das condiçõ es, inclusive materiais, de produçã o. Qualquer que seja esse
‘tamanho’, a composiçã o será a mesma: introduçã o + desenvolvimento + fechamento.
SUGESTÕES PARA REDIGIR
1. Seja estrategista: ao ler a proposta temática, procure organizar seu posicionamento sobre o assunto. Também organize os
argumentos dos quais você se valerá para fazer a defesa do seu ponto de vista. Isso é feito no rascunho antes de se pensar
em começar qualquer texto.
2. Introdução: seja objetivo na introdução. Jamais faça uma introdução geral sobre o fato a ser analisado. Um dos quesitos
mais avaliados em qualquer redação para concursos é a objetividade; portanto, ser objetivo é essencial, principalmente
quando se trata da abertura do texto.
3. Argumentos: os argumentos são exposições verbais que usamos para dar força ao caminho que escolhemos. Se somos ou a
favor de algum fato ou de alguém, isso não importa. Importará à banca o modo como empregamos nossa estratégia de
defesa. Para isso, é bom que organizemos nossa defesa, colocando em primeiro plano as mais importantes. Os argumentos
podem consumir em provas do Cespe até 90% da pontuação válida. Por isso devem ser bem organizados por ordem de
importância e por exposição clara.
4. Conclusão: é preciso ter atenção a dois fatores comuns na conclusão, porém incorretos: a aparição de assunto novo, não
mencionado no texto; a construção de frases subjetivas e continentes de soluções para o caso apresentado. Na conclusão,
não é preciso inventar mais nada. É o momento de finalização do texto, em que se deve apenas confirmar posições já
exploradas.
5- Legibilidade: depois de organizar suas ideias no rascunho, preocupe-se com sua letra. Não importa se
cursiva ou de forma; se com diferenciação de maiúsculas ou minúsculas; o que importa é tornar o texto
legível. Esse critério pode consumir 10% do valor da redação, nos seus menores males. Mas
devemos sempre estar atentos ao leitor e nos preocuparmos com o trabalho que ele terá para ler
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nosso texto. O capricho com a letra é entendido como sinal de empatia e preocupação, por isso escrevamos
nossas letras com cuidado para manifestarmos clareza.
6- Título: este é um ponto polêmico em vários cursos de redação. O importante é ler o camando ae ficar
atento. O título é conhecido como elemento topicalizador do assunto a ser tratado no texto. Em outras
palavras, é o título que adianta parte do conteúdo a ser tratado no texto para que o avaliador possa receber
antecipadamente parte da ideia a ser desenvolvida ao longo do texto. Deve-se colocar apenas a primeira letra
maiúscula e o restante minúscula (a não ser que seja nome próprio).
7. Tabulação : procure dar um espaço bem visível a seus parágrafos. Alguns se esquecem de fazer
isso e começam seus parágrafos muito próximos à margem esquerda.
8- Parágrafos: o tamanho dos parágrafos pode ser calculado pelo total de linhas empreendidas no texto. Não
é uma rigidez, mas faz bem para a aparência do texto a manutenção de parágrafos mais ou menos do
mesmo tamanho. Parágrafos com quatro, cinco ou seis linhas não são extensos e costumam
comportar boa divisão quanto à formação de períodos curtos ou quanto ao aspecto de coerência de
ideias. Tamanho mediano de parágrafos evita também a construção de ideias vagas, estas que podem se
originar quer seja pelo seu excessivo encurtamento, quer seja pela sua excessiva extensão.
9.Coloquialismos, jargões e clichês: qualquer expressã o desgastada pelo uso popular ou pelo
uso constante em dissertaçõ es deve ser evitada. Infelizmente, excelentes candidatos ainda teimam em
usar clichês ou jargõ es, principalmente aqueles que nã o saem das redaçõ es de concursos, tais
como “atualmente”, “ a cada dia que passa”, “Carta Magna”, “diante do exposto”, “coisa”, “Carta maior”,
“morosidade”, “bojo”, “alicerce”, etc. Evitemos tais expressõ es!
10. Vocabulário : sejamos simples no trato com as palavras. Nã o há necessidade de causar
boa impressã o, explorando vocabulá rio raro. Para respeitar o princípio da clareza, é preferível
empregar palavras comuns que possam transmitir, sem muito esforço, as informaçõ es veiculadas
no texto.
Com essas dez dicas, fica mais fá cil começar um texto ou ajustar um já existente. Lembrando que
no concurso nã o precisamos redigir preciosidades nem primores textuais, temos apenas que cumprir o
que a banca nos propuser, de modo claro e bastante objetivo
Se vocês seguirem a orientação dada pelo esquema, desde o 1º parágrafo, verão que não há como se perder na redação, nem fazer
a introdução maior que o desenvolvimento, já que a introdução apresenta, de forma embrionária, o que será desenvolvido no corpo
do texto. E lembre-se de que a conclusão sempre retoma a idéia apresentada na introdução, reafirmando-a, apresentando
propostas, soluções para o caso apresentado. Com essa noção clara, de estrutura de texto, também é possível melhorar o seu
desempenho nas provas de compreensão e interpretação de textos.
PROVA DE REDAÇÃO- PRF -2008- CESPE- UnB- NÍVEL MÉDIO
Na aurora dos tempos históricos, o homem dependia diretamente do espaço circundante para a reprodução de sua vida.
Dessa forma, as primeiras técnicas foram elaboradas no contato íntimo com a natureza.
O surgimento do sistema capitalista acarretou um aprofundamento da divisão, social e geográfica, do trabalho, que separou
o homem dos meios de produção, e, cada vez mais, o homem se vê obrigado a utilizar técnicas que não criou, para produzir para
outros aquilo de que não tem necessidade ou que não tem os meios de utilizar.
Milton Santos. Economia espacial: críticas e alternativas. Maria Irene de Q. F.
Szmrecsányi (Trad.). 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2003, p. 137-8 (com adaptações).
Na discursividade urbana, o social fica imobilizado pelo discurso da marginalidade, que tem na segurança sua
contraparte, e pelo discurso do planejamento, que focaliza a infra-estrutura. Dois pontos de equívoco que reafirmam a
exclusão social.
Eni P. Orlandi (Org.). Cidade atravessada: os sentidos públicos no espaço urbano.
Campinas: Pontes, 2001, p. 59.
FAVELÁRIO NACIONAL
1. Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte 9. Custa ser irmão,
Na cova flava do Rio de Janeiro. custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
5. Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver da justa igualdade.
nem de tua manha nem de teu olhar. Somos desiguais
Medo de que sintas como sou culpado e queremos ser
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade. sempre desiguais.
Carlos Drummond de Andrade. Carlos Drummond de Andrade – poesia e prosa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.1.027-8.
Considerando que os textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo que responda à seguinte
pergunta.
Tema 1
O principal problema das megalópoles é a superpopulação?
A partir da proposta, sugiro que programem no rascunho respostas a estas duas perguntas:
I. Qual é a minha posição sobre o tema?
II. Quais são as minhas estratégias para garantir a validade do meu posicionamento? ( escolha três bons
argumentos)
À s vezes uma proposta argumentativa tem como base textos ou frases-modelo, cujo conteú do
semâ ntico a banca nos oferece para que possamos contestar ou atestar.
Nã o importa o modo como a banca irá nos pedir uma argumentaçã o, sugiro que usem sempre o
esquema de perguntas e respostas para amadurecer suas estratégias ainda no rascunho.
Rascunhando (suposto exercício) com base na elaboração de perguntas:
I- Posicionamento – Acho realmente que o principal problema das megalópoles é
superpopulação.
II- Argumentos – Por quê?
1º argumento de defesa: o aumento populacional é maior e mais rápido se comparado ao crescimento infra-
estrutural de uma cidade.
2º argumento de defesa: com aumento populacional há, por consequência, aumento da miséria.
3º argumento de defesa: como a miséria cresce mais rápido do que a contenção político-social dela, o
crescimento da violência é sua consequência imediata.
A INTRODUÇÃO:
Se você tem dificuldade para esboçar uma introdução, tente seguir esta dica:
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Primeiro: tente parafrasear o tema – copiá-lo com outras palavras. Em seguida dê seu posicionamento sobre o assunto. Por fim
sintetize dois ou três motivos que servirão nas futuras linhas do texto para defender seu posicionamento.
Vejamos a introdução feita com base no texto acima e comentada em negrito
Uma superpopulação pode trazer sérios problemas para uma cidade (paráfrase + posicionamento). Um deles é a dificuldade de
se planejar o espaço urbano na mesma velocidade com que cresceu a população. O outro diz respeito à miséria e à violência que
aumentam em função de um crescimento populacional desordenado. (argumentos).
ARTICULADORES TEXTUAIS
Articuladores textuais, ou marcadores discursivos, são expressões linguísticas, provenientes das classes de conjunções, advérbios,
preposições, envolvidas na construção do sentido do texto. Eles relacionam segmentos textuais de qualquer extensão (períodos,
parágrafos, sequências textuais ou porções maiores do texto) e contribuem para a interpretação do enunciado, com três funções
relevantes: cognitiva, por guiarem o interlocutor no percurso interpretativo do texto; enunciativa, por remeterem ao próprio evento da
enunciação; argumentativa, por apontarem a orientação argumentativa do texto.
Vamos considerar três tipos de articuladores. Primeiro, os organizadores textuais, que ordenam o texto em uma sucessão de
segmentos complementares: em primeiro lugar/em segundo lugar, depois/em seguida/enfim, por um lado/por outro lado.
Um segundo tipo é representado pelos marcadores metadiscursivos, que atribuem um ponto de vista a partes do texto, servindo para
o locutor comentar a formulação do enunciado ou a própria enunciação. Eles podem ser subdivididos em: (1) modalizadores, que
são usados para o locutor se posicionar diante do que diz: certamente, evidentemente, aparentemente, obrigatoriamente, sem
dúvida, (in)felizmente, lamentavelmente, talvez, no meu modo de entender, em resumo, entre muitos outros; (2) articuladores
metaformulativos, que são usados quando o locutor faz reflexões sobre a forma como empregou termos ou palavras em seu texto,
ou sobre a função de um segmento em relação a um anterior: mais precisamente, sobretudo, isto é, quer dizer, na verdade, quanto
a, em relação a, a respeito de, a título de esclarecimento/de comentário/de crítica e outros; (3) articuladores metaenunciativos, que
são usados na introdução dos enunciados e evidenciam que o locutor está refletindo sobre sua forma de expressão: digamos(assim),
como se diz, podemos dizer, sei lá, grosso modo...
O terceiro tipo de articuladores são os conectores, que encadeiam as diferentes partes do texto, expressando uma relação entre
elementos linguísticos ou contextuais. Os mais conhecidos são: porque, pois, uma vez que, já que, devido a, se, logo, então,
portanto, de modo que, assim, a fim de; mas, porém, entretanto, embora, apesar de, mesmo que, ainda que; ou seja, ou melhor,
enfim, finalmente.
Na prática pedagógica, o estudo dos articuladores textuais é importante para a melhor compreensão do processo de construção do
sentido do texto e do discurso. Considera-se que o emprego inadequado dos articuladores ou uma interpretação inadequada de seu
uso pode constituir um problema tanto na produção quanto na recepção de textos, interferindo no seu processamento. Mas não é
recomendável apresentar atividades que visam à assimilação de classificação e reconhecimento dessas expressões. É preciso, ao
contrário, tratar de sua função e de seu uso na construção da coesão e coerência textuais.
LISTA DE ARTICULADORES TEXTUAIS OU CONECTIVOS.
Conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as
preposições, que ligam um vocábulo a outro.
O período composto é formado de duas ou mais orações. Quando essas orações são independentes umas das outras, chamamos
de período composto por coordenação. Essas orações podem estar justapostas (sem conectivos) ou ligadas por conjunções (=
conectivos).
CONECTIVOS coordenativos são as seguintes conjunções coordenadas:
ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e não), também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também…
Ex. Ela estuda e trabalha.
ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto,
não obstante, ainda assim, apesar disso.
Ex. Ela estuda, no entanto não trabalha.
ALTERNATIVAS (alternância): ou. Também as locuções: ou… ou, ora…ora, já…já, quer…quer…
Ex. Ou ela estuda ou trabalha.
CONCLUSIVAS (sentido de conclusão em relação à oração anterior): logo, portanto, pois (posposto ao verbo). Também as
locuções: contudo (também esta pode ser Adversativa), com efeito, então, por isso, por conseguinte, pelo que…
Ex. Ela estudou com dedicação, logo deverá ser aprovada.
EXPLICATIVAS (justificam a proposição da oração anterior): que, porque, porquanto, a saber, ou seja, isto é…
Ex. Vamos estudar, que as provas começam amanhã.
Quando as orações dependem sintaticamente umas das outras, chamamos período composto por subordinação. Esses períodos
compõem-se de uma ou mais orações principais e uma ou mais orações subordinadas.
CONECTIVOS subordinativos são as seguintes conjunções e locuções subordinadas:
CAUSAIS (iniciam a oração subordinada denotando causa.): que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso
que, pois que, já que, visto que…
Ex. Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.
COMPARATIVAS (estabelecem comparação): que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como… Também
as locuções: tão… como, tanto…como, mais…do que, menos…do que, assim como, bem como, que nem…
Ex. Ela é mais estudiosa do que a maioria dos alunos.
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CONCESSIVAS (iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também
as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que…
Ex. Ela não foi aprovada, embora tenha estudado com dedicação.
CONDICIONAIS (indicam condição): se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser
que, exceto se… Ex. Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicação.
FINAIS (indicam finalidade). As locuções: para que, a fim de que, por que…
Ex. É necessário estudar com dedicação, para que se obtenha aprovação.
TEMPORAIS (indicam circunstância de tempo): quando, apenas, enquanto…Também as locuções: antes que, depois que, logo que,
assim que, desde que, sempre que… Ex. Ela deixou de estudar com dedicação, quando foi aprovada.
CONSECUTIVAS (indicam consequência): que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma que, de
sorte que, de maneira que… Ex. Ela estudava tanto, que pouco tempo tinha para dedicar-se à família.
INTEGRANTES (introduzem uma oração): se, que. Ex. Ela sabe que é importante estudar com dedicação.
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ESTRUTURAS DE UMA REDAÇÃO
Levantamento de frases-modelo para Introdução de um texto
Estas frases ajudam no início da introdução. Não tomem estas frases como regra infalível. Antes de usá-las,
analise bem o tema planeje incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que
será incluso em seu texto. Só depois disso, use estas frases:
a) É de conhecimento geral que
b) Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se…
c) Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível
acrescentar circunstâncias diversas na introdução, não necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve
tomar muito cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com o
elemento que vier à frente (singular ou plural)
d) Cogita-se, com muita freqüência de…
O mesmo raciocínio da questão anterior, agora com a circunstância de modo (com muita freqüência)
a) Muito se tem discutido, recentemente, acerca de…
b) Muito se debate, hoje em dia…
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.
a) O (A) __________ é de fundamental importância em… g) Apesar de muitos acreditarem que… (refutação).
b) É de fundamental importância o (a)___________. h) Ao contrário do que muitos acreditam … (refutação).
c) É indiscutível que…/ inegável que… i) Pode-se afirmar que, em razão de …( devido a, pelo)
d) Muito se discute a importância de… j) Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas
de…
e) Comenta-se, com frequência, a respeito de… 1) Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual…
f) Não raro, toma-se conhecimento, por meio de…, de m) Ao analisar o (a, os, a)…, é possível conhecer o (a, os, as), pois…
Levantamento dos elementos de ligação mais usuais empregados na dissertação — advérbios, locuções, conjunções, verbos e
preposições. Os itens seguintes encerram o significado de cada grupo de elementos de ligação.
Tempo Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois,
(frequência, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente,
duração, ordem, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo
sucessão, tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo
anterioridade, que, sempre que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas.
posteridade)
Semelhança, Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente,
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comparação, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme,
conformidade sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como, corno se.
Condição, Se, caso, eventualmente, desde que, contanto que, a não ser que, salvo se, como, conforme, segundo, de
hipótese acordo com, em conformidade com, consoante, para, em consonância.
Explicação Pois, porque, por, porquanto, uma vez que, visto que, já que, em virtude de.
Fazer concessão Apesar de, embora, ainda que, se bem que, por mais que, por menos que, por melhor que, por muito que,
mesmo que.
Para concluir Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, consequentemente, então, deste modo, desta maneira, em
vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto,
assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo;
dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
Adição, Além disso, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado, também e as conjunções aditivas (e nem,
continuação não só…mas também e, nem, também, ainda além de, não apenas…como também, não só…bem como,
também, inclusive igualmente, até, bem como, não só… mas ainda, não somente mas também, além de, com
efeito, por outro lado, ainda, realmente, ora, acrescentando-se que, acrescente-se que, saliente-se ainda que,
paralelamente, além disso, ademais, além do mais, além do que, tanto…quanto, como se não bastasse, tanto…
como.
Dúvida Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
Certeza, ênfase De certo, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda
a certeza.
Ilustração, Por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber.
esclarecimento
Lugar, Perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro fora, mais adiante, além, acolá, lá, ali, algumas preposições e
proximidade, os pronomes demonstrativos.
distância
Resumo, Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, por isso, assim sendo,
recapitulação, por conseguinte, consequentemente então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso.
conclusão
Assim, de fato, com efeito, que, já que, uma vez que, visto que, por conseguinte, logo, pois (posposto ao verbo),
Causa, então consequentemente, em vista disso, diante disso, em vista do que, de (tal) sorte que, de (tal) modo que de,
consequência e (tal) maneira que…, por consequência, como resultado, tão…que, tanto…que, tamanha(o)…que, tal …
explicação que…,decorrente de, em decorrência de, consequentemente, com isso, que, porque, pois, como, por causa de,
já que, uma vez que, porquanto; na medida em que, visto que.
Contraste, Pelo contrário em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, embora, apesar,
oposição, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto que, se bem que, por mais que, por menos que, porém, contudo,
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restrição, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, senão, opor-se, contrariar, negar, impedir, surgir em oposição,
ressalva surgir em contraposição apresentar em oposição, ser contrário.
Afirmação Consistir, constituir, significar, denotar, mostrar, traduzir-se por, expressar, representar, evidenciar.
Causalidade Causar, motivar, originar, ocasionar, gerar, propiciar, resultar, provocar, produzir, contribuir, determinar, criar.
Finalidade Visar, ter em vista, objetivar, ter por objetivo, pretender, tencionar, cogitar, tratar, servir para, prestar-se para.
Palavras de Palavras responsáveis pela coesão do texto por estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações,
transição frases, parágrafos), são preposições, conjunções alguns advérbios e locuções adverbiais. Inicialmente (começo
introdução) desde já (começo introdução) a princípio, a priori (começo), em primeiro lugar (começo)além disso
(continuação), do mesmo modo (continuação), acresce que (continuação), ainda por cima (continuação), bem
como (continuação), outrossim (continuação), enfim (conclusão), dessa forma (conclusão), em suma
(conclusão), nesse sentido (conclusão), portanto (conclusão), afinal (conclusão),logo após (tempo),
ocasionalmente (tempo), posteriormente (tempo)atualmente (tempo), enquanto isso (tempo), imediatamente
(tempo), não raro (tempo), concomitantemente (tempo), igualmente (semelhança, conformidade), segundo
(semelhança, conformidade), conforme (semelhança conformidade) assim também (semelhança,
conformidade), de acordo com (semelhança, conformidade), daí (causa e consequência), por isso (causa e
consequência), de fato (causa e consequência), em virtude de (causa e consequência), assim (causa é
consequência) naturalmente (causa e consequência), então (exemplificação esclarecimento), por exemplo
(exemplificação, esclarecimento) isto é (exemplificação esclarecimento), a saber (exemplificação,
esclarecimento), em outras palavras (exemplificação esclarecimento), ou seja (exemplificação esclarecimento)
quer dizer (exemplificação esclarecimento) rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).
Coesão por Substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc) verbos períodos ou trechos do texto por uma palavra ou
substituição expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. Ex.: Porto Alegre pode ser
substituída por “a capital gaúcha; Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos ;João Paulo II:
Sua Santidade;
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
PROVA DO CONCURSO PARA O CEFS PM/2001
A HORA DO CANSAÇO.
As coisas que amamos, Começam a esmaecer quando nos cansamos,
as pessoas que amamos e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
são eternas até certo ponto. de aspirar a resina de terno.
Durante o infinito variável já não pretendemos que sejam imperecíveis.
no limite de nosso poder Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
de respirar a eternidade. rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca, Do sonho de terno fica esse gosto acre
dar-lhes moldura de granito. na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.
de outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
1ª Questão (CEFS PM/2001) – Segundo o eu-lírico, nós envolvemos numa idéia de eternidade as coisas e as
pessoas que amamos. Que expressão metaforiza essa idéia de eternidade?
Moldura de granito. B. Condiçã o precá ria. C. Estado de utilidade.
D. Gosto acre.
2ª Questão (CEFS PM/2001) – Essas mesmas pessoas e coisas amadas, num determinado momento, deixam de
parecer eternas. Quando, primeiramente?
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A. Quando nós cansamos delas. C. Quando restituímos cada ser coisa à condição precária.
B. Quando já não pretendemos que sejam perecíveis. D..Quando rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
3ª Questão (CEFS PM/2001) – A expressão “gosto acre” significa:
A. gosto de melancolia; B. gosto sem importância; C. gosto amargo, não agradável; D. gosto
variável.
4ª Questão (CEFS PM/2001) – do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente, no ar: temos o sentido:
denotativo; B. conotativo; C. absurdo; D. demonstrativo
5ª-Questão(CEFS PM/2001) – “Do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente: podemos afirmar que o autor utilizou um recurso da língua portuguesa chamado:
A. sinestesia; B. hipérbole; C. ironia; D. eufemismo;
6ª Questão (CEFS PM/2001) – “ e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário”. Temos a seguinte figura de
linguagem:
A. SILEPSE, pois a forma verbal “ e todos nos cansamos”, na primeira pessoa do plural, não concorda com o pronome todos, que
pertence à terceira pessoa do plural;
B. ANTÍTESE, pois o autor se incluiu entre aqueles que se cansam;
C. IRONIA, pois o autor não poderia fazer tal assertiva, já que poderia falar apenas por si;
D. ANACOLUTO, pois a estrutura da frase de frase apresenta termos sem classificação sintética.
7ª Questão (CEFS PM/2001) – “Pensá-las é pensar que não acabam nunca”. O pronome “as”, na forma “las”,
indica que o autor substituiu o(s) substantivo(s):
A. coisas; B. pessoas; C. pessoas e coisas; D. eternidade.
8ª Questão (CEFS PM/2001) – “começam a esmaecer quando nos cansamos”. O verbo esmaecer pode ser
substituído por:
A. recrudescer; B. enfraquecer; C. irritar; D. reluzir.
9ª- Questão (CEFS PM/2001) – “Começam a esmaecer quando nos cansamos”. Temos:
A. uma assertiva seguida de uma idéia de tempo; C. uma afirmação seguida de uma idéia de proporção;
B. uma assertiva seguida de uma idéia de condição; D. uma afirmação seguida de uma idéia de conseqüência.
GABARITO:
1- A; 2- A; 3- C; 4- B; 5- A; 6- A; 7- C; 8- B; 9- A
LÍNGUA PORTUGUESA - PROVA DO CFSPM/2008
O bom leitor
Daniel Piza
Costumamos discutir o que é um bom livro e um bom escritor, mas esquecemos de tentar responder o que é um bom leitor.
O princípio é: quanto mais livros a pessoa ler, melhor. E esse princípio é equivocado.
É preciso ter o hábito prazeroso de ler muitos livros, mas bons livros; e os bons livros são, como tantas coisas boas nesta
vida, minoria. Além disso, há muita gente que lê muito, mas lê mal; não faltam intelectuais para servir de exemplo. Num país onde a
arrogância dos ignorantes se alastra por todas as classes sociais, estimular a boa leitura deveria ser fundamental. Mas as escolas
em geral, quando tentam estimular a leitura, terminam estimulando a má leitura. Clássicos, por exemplo, são passados como coisas
chatas. Na verdade, muitos são realmente chatos e outros tantos só podem ser lidos depois de certa maturidade e leitura; mas
alguns podem provocar curto-circuito mental, libertar o senso crítico e criativo, expandir os horizontes existenciais do iniciante.
Obrigar um adolescente a ler Senhora, de José de Alencar, pode condenar um futuro leitor.
O romance não é só chato por ser obrigatório, mas também porque nem deveria ser chamado de clássico. Clássico não é o
mesmo que antigo: é o livro que novidades não esgotam. O gosto pela leitura tem de ser transmitido como uma forma de entender a
própria vida. Qualquer livro deslocado de seu poder de perturbar não passa de arquivo. E não são apenas os clássicos que podem
perturbar, embora mereçam sempre o crédito de que já perturbaram muitas gerações. O bom leitor, então, não lê para concordar
totalmente, ainda que possa vir a concordar com o cerne do que lê. É o que lê para poder refletir sobre o que ainda não conseguiu
refletir, sendo capaz de admirar mesmo quando discorda. Não lhe basta o “Puxa, sempre quis dizer isso e não sabia como”. É
preciso também o “Eu não havia pensado nisso” -que as frases fiquem zumbindo em sua cabeça depois. Maus leitores também
supõem que livro bom é livro grande. Graciliano Ramos disse que a maioria dos livros poderia ser muito menor. O mesmo poderia ter
sido dito em muito menos páginas. E isso, para mim, começa especialmente pelos romances. A noção de que os romanções sejam o
pilar central da leitura, da cultura, é tola. Poucos escritores podem fazer um romance de mais de 300 páginas que valha a pena. E
mesmo muitos livros desses autores -de Cervantes a Joyce, passando por Stendhal, Tolstoi, Mann ou Euclides da Cunha -talvez
fossem melhores se sofressem alguns cortes. Há muitos grandes livros, muitos clássicos da humanidade, que são livros ou textos
pequenos -de Ésquilo a Kafka, passando por Shakespeare, Montaigne, Nietzsche ou Graciliano. O bom leitor não dá preferência a
um gênero. Ficção é importante e inclui contos, poemas, peças.
Mas, sobretudo num mundo tão inundado de ficção em todas as suas formas (incluindo filmes publicitários), não convém ler
muita ficção. Ensaios sobre os mais diversos assuntos, como arte e ciência, e livros de história e pensamento, indo de artigos a
biografias, podem ser decisivos. O bom leitor gosta também de cartas, diários, aforismos, memórias - ciente de que boas idéias
podem aparecer em qualquer formato e algumas linhas. Já o interesse por diversos assuntos não o impede de se deixar levar por
uma fase em que lê “tudo” de um autor ou tema.
E ele vê na crítica, na amizade impessoal com alguns críticos culturais, uma forma de aguçar suas escolhas, de enriquecer sua
percepção, tal como nos bons livros. Na próxima semana, em São Paulo, começa mais uma Bienal do Livro. O público lota. Mas eu
estava lendo Livros Demais!, de Gabriel Zaid, e O Brasil Pode Ser um País de Leitores?, de Felipe Lindoso (ambos da Summus
Editorial), e pensando justamente nos problemas do leitor que vai a uma Bienal, vê aquela multidão de livros na maioria caros para
ele, não tem orientação nenhuma a não ser suas inclinações pessoais por algum gênero (“Ah, eu adoro romance policial”) ou tema
(em geral do momento, como educação paterna, historinha da cidade, etc.) e sai de lá sem a oportunidade de se tornar um leitor
melhor. O Brasil não chega a ter mil livrarias de verdade, embora tenha a metade desse número de editoras. Afora a carência de
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dinheiro, política e orientação, há todo o clima cultural que diz que ler é perder tempo, de nada adianta, não serve para ganhar o pão
ou governar um país. Do outro lado, que muitas vezes termina sendo o mesmo lado, há a propaganda de que ler dá status, é “im-
por-tan-te” ou traz a felicidade dos comerciais de refrigerante. O bom leitor não cai nessa. Sabe que a leitura não se mede por
vantagens práticas imediatas ou por quesitos falsamente objetivos, como os que andam sendo utilizados nos júris de alguns prêmios
literários nacionais. Sabe que a leitura pode adensar sua inteligência e o ajudar a enxergar para além das polarizações sentimentais
que marcam tanto o debate subdesenvolvido. E que isso, acima de todas as coisas, lhe dá instrumentos para ao menos resistir à
palermização vigente. Disponível em: http:/www.sul-sc.com.br/afolha/pag/educa_leitor.htm
1. CFPM/2008 - De acordo com o 1º parágrafo do texto, um bom leitor é aquele que:
A. ( ) lê com qualidade. C. ( ) só lê os “Clássicos” da literatura.
B. ( ) escolhe os livros que vai ler. D. ( ) lê muitos livros.
2. CFSPM/2008 - Sobre o que o 2º parágrafo diz a respeito dos “Clássicos” pode-se afirmar:
A. ( ) aprisionam o senso crítico e criativo do leitor.
B. ( ) todos os “Clássicos” são pedantes.
C. ( ) ler os “Clássicos” pode levar a uma reflexão mais apurada de seus temas.
D. ( ) abreviam a capacidade intelectual de seus leitores.
3. CFSPM/2008 - Sobre o 4º parágrafo, marque a alternativa CORRETA:
A. ( ) O mundo está escasso de ficção.
B. ( ) O fato de ler “tudo” sobre um autor ou tema desmerece a qualificação de bom leitor.
C. ( ) Os ensaios sobre todos os tipos de assunto são, em sua maioria, provisórios para a formação do bom
leitor.
D. ( ) O bom leitor aprecia todos os tipos de gêneros textuais.
4. CFSPM/2008 - Conforme as idéias contidas no último parágrafo do texto, pode-se afirmar que:
A. ( ) o bom leitor sabe que, através da leitura, suas idéias podem se difundir.
B. ( ) os livros exibidos na Bienal são acessíveis a todo o seu público.
C. ( ) o freqüentador da Bienal tem sempre a oportunidade de se tornar um leitor melhor.
D. ( ) o leitor é orientado sobre as boas leituras da Bienal.
5. CFSPM/2008 - Leia o trecho a seguir: “Do outro lado, que muitas vezes termina sendo o mesmo lado, há a propaganda de que ler
dá status, é “im-por-tan-te” ou traz a felicidade dos comerciais de refrigerante.”
Sobre a passagem acima é possível afirmar que seja construída por meio de um (a):
A. ( ) anacoluto. B. ( ) paradoxo. C. ( ) anáfora. D. ( ) metáfora.
6. CFSPM/2008 - De acordo com o 3º parágrafo, “Clássico” é um livro:
A.( ) que pode ser considerado antiquado. C. ( ) que esgota todas as inovações.
B. ( ) que traz sempre algo novo. D. ( ) que se exclui dos programas educacionais.
10. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que a palavra grifada foi utilizada como pronome:
A. ( ) Vocês farão o quê? C. ( ) Que lindo é esse pássaro.
B. ( ) Sentimos um quê de ciúmes no ar. D. ( ) Tive que levantar bem cedo.
12. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que todas as palavras foram grafadas CORRETAMENTE:
A. ( ) megarreservatório – minissaia C. ( ) multiracional – mini-relógio
B. ( ) multinacional – macro-saia D. ( ) micro-sistema – mega-rebelião
13. CFSPM/2008 – Assinale a única alternativa em que a vírgula foi utilizada, por ser obrigatória, de forma CORRETA:
A. ( ) O homem não lutou, e venceu. C. ( ) Belo Horizonte 25 de maio, de 2008.
B. ( ) Pedro, ficou triste diante do que viu. D. ( ) A mulher pensou, e meditou sobre os livros.
14. CFSPM/2008 - Assinale a alternativa em que o verbo destacado é de ligação:
A. ( ) Ela vive aqui. C. ( ) A menina vive feliz.
B. ( ) Vive-se pouco nos tempos atuais. D. ( ) Vivemos uma década sem guerras.
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15. CFSPM/2008 - 15ª QUESTÃO – Assinale a única alternativa em que o termo assinalado é o sujeito da oração:
A. ( ) Faz muito calor no Rio de Janeiro. C. ( ) O Comandante nomeou o Capitão para executar a tarefa.
B. ( ) Gostaram muito da Maria. D. ( ) Alguém chamou-lhe ao telefone.
GABARITO: 01)A ,02)C ;03)D ,04)A ;05)D ;06)B;07)C ; 08)A ; 09)C ; 10)A ; 11)C ;12) A ; 13)A ; 14)C ; 15)D
PROVA CTSP/2005
LÍNGUA PORTUGUESA
LEIA ATENTAMENTE O TEXTO, ANTES DE RESPONDER AS QUESTÕES.
O equívoco entre poesia e povo já é demasiadamente sabido para que valha a pena insistir nele.
Denunciemos antes o equívoco entre poesia e poetas. A poesia nã o se “dá ”, é hermética ou inumana,
queixam-se por aí. Ora, eu creio que os poetas poderiam demonstrar o contrá rio ao pú blico. De que
maneira? Abandonando a idéia de que poesia é evasã o. E aceitando alegremente a idéia de que poesia é
participaçã o. Nã o basta dizer que já nã o há torres de marfim; a torre desmoronou-se pelo ridículo,
porém muitos poetas continuam vendo na poesia um instrumento de fuga da realidade ou de correçã o
do que essa realidade ofereça de monstruoso e de errado. Desenvolve-se entã o entre eles a linguagem
cifrada, que nenhum leigo entende, e que suscita o equívoco já célebre entre poesia e povo.
Participaçã o na vida, identificaçã o com os ideais do tempo (e esses ideais existem sempre, mesmo
sob as mais só rdidas aparências de decomposiçã o), curiosidade e interesse pelos outros homens, apetite
sempre renovado em face das coisas, desconfiança da pró pria e excessiva riqueza interior, eis aí
algumas indicaçõ es que permitirã o talvez ao poeta deixar de ser um bicho esquisito para voltar a ser,
simplesmente, um homem.
(Carlos Drummond de Andrade, Crônica, in Obra completa, R.J: Aguilar, 1964, p.581)
1a QUESTÃO - Para o autor, a frase que melhor expressa o conceito de poesia é:
A. ( ) poesia é evasão. C. ( ) poesia é um instrumento de fuga da realidade.
B. ( ) poesia é hermética. D. ( ) poesia é participação.
2a QUESTÃO - Segundo o texto, o autor contesta:
A. ( ) o leitor e a poesia. C. ( ) certos leitores e certa poesia.
B. ( ) certos poetas e certa poesia. D. ( ) a realidade e o leitor.
3a QUESTÃO - O autor exige do poeta:
A. ( ) participação no cotidiano. C. ( ) fechar-se em si mesmo.
B. ( ) alheamento total. D. ( ) sofrimento constante.
4a QUESTÃO - Das alternativas abaixo, qual é a que melhor expressa o significado do verbete “hermética”?
A. ( ) estética B. ( ) difícil C. ( ) impenetrável D. ( ) ambígua.
5a QUESTÃO - Assinale a opção equivalente à expressão “a linguagem cifrada”,
A. ( ) a linguagem numérica B. ( ) a linguagem objetiva C. ( ) uma ambigüidade. D. ( )
um código
6a QUESTÃO –A forma verbal plural não encontra correspondência no singular em:
A. ( ) Amai as vossas ações = Ama as tuas ações
B. ( ) Trabalhai bem as vossas idéias = Trabalhe bem as tuas idéias
C. ( ) Não nos deixeis ter ódio dos outros = Não nos deixes ter ódio dos outros
D. ( ) Não corrais dos problemas diários = Não corras dos problemas diário
7a QUESTÃO – Quanto ao uso da crase, marque a alternativa CORRETA. “Os alunos devem dirigir-se
não ________ sala do diretor, situada _______ alguns metros da coordenação, mas ________ que fica
________ esquerda da quadra de esportes”.
A. ( ) a – a – à – à B. ( ) a – à – à – a C. ( ) à – a – à – à D. ( ) à – a –
à–a
8a QUESTÃO - Assinale a opção que contém o plural CORRETO:
A. ( ) Sultão = Sultães C. ( ) Gentil-homem = gentil-homens
B. ( ) Baixo-relevo = baixo-relevos D. ( ) Cartão-postal = cartões-postal
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Gabarito: A.D; 2. B; 3.A; 4.C; 5.D; 6.B; 7.C; 8.A; 9.B; 10.D; 11.B; 12.C
3ª QUESTÃO – O escritor José de Alencar publicou nos jornais várias crônicas, à época chamadas folhetins.Ele inicia o folhetim “A
arte da conversa” com um recurso retórico comum, que se pode descrever como:
A. ( ) imprimir tom coloquial à própria conversa. C. ( ) negar a importância do que acha importante.
B. ( ) dizer que não vai fazer o que está fazendo. D. ( ) invocar a autoridade de um autor já reconhecido.
4ª QUESTÃO – A conversa é uma das coisas mais agradáveis e mais úteis que existe no mundo. Apesar dessa afirmação, o autor
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também diz que a palavra pode ser, ao mesmo tempo, a melhor e a pior coisa que Deus deu ao homem. Uma referência direta às
possibilidades negativas da palavra encontra-se no seguinte trecho:
A. ( ) “A princípio conversava-se para distrair e passar o tempo, mas atualmente a conversa deixou de ser um simples devaneio do
espírito.”
B. ( ) “...é preciso saber conversar, é preciso estudar profundamente todos os recursos da palavra.”
C. ( ) “Na causerie o espírito é uma borboleta de asas douradas que adeja sobre as idéias e sobre os pensamentos, que suga-lhes
o mel e o perfume,”
D. ( )“Assim, quando virdes dois amigos, dois velhos camaradas, que conversam intimamente e a sós, ficai certo que estão
calculando algebricamente o proveito que podem tirar um do outro,”
5ª QUESTÃO – “A palavra é um instrumento, um cinzel, um craion (3) que traça mil arabescos, que desenha baixos-relevos e tece
mil harmonias de sons e de formas.”
O fragmento acima representa várias metáforas referentes à palavra, construídas a partir da comparação entre a conversa e outras
formas de arte.Considerando todas as metáforas presentes nesse fragmento, pode-se indicar a seguinte propriedade da arte da
palavra:
A. ( ) vale por todas as imagens, músicas e esculturas. C. ( ) diferencia-se de todas as artes e de seus instrumentos.
B. ( ) é superior a cada uma das artes em todas as situações. D. ( ) tem o valor de cada arte e de todas ao mesmo tempo.
7ª QUESTÃO – Leia com atenção o seguinte trecho de uma reportagem da revista Superinteressante de setembro de 2003.
Os Rolling Stones, atualmente em mais uma de duas incontaveis megaturnes mundiais, estão fazendo 41 anos de palco.
Batizada de Forty Licks Tour (Turne das Quarenta Lambidas), a excursão foi iniciada no ano passado justamente para comemorar as
quatro decadas corridas desde o primeiro show da banda, em 1962, no lendario Marquee Club, em Londres.
Assinale a afirmação CORRETA em relação às palavras do trecho:
A. ( ) há, no trecho, cinco palavras que devem ser acentuadas, sendo três proparoxítonas e duas oxítonas.
B. ( ) há, no trecho, quatro palavras que devem ser acentuadas, sendo duas proparoxítonas e duas oxítonas.
C.( ) há, no trecho, cinco palavras que devem ser acentuadas, sendo duas paroxítonas terminadas em ditongo, duas oxítonas e
uma proparoxítona.
D. ( )não há erro de acentuação no trecho acima.
8ª QUESTÃO – Observando a grafia e o uso corretos das palavras da língua portuguesa, assinale a alternativa em que todas as
palavras estão grafadas CORRETAMENTE:
A. ( ) Porquê você não veio? Todos ficaram perguntando o porque de sua ausência.
B. ( ) A dois dias do exame vestibular, já começava a ficar nervosa.
C. ( ) Atravez do espelho que ficava atraz da porta da dispensa, consegui visualizar sua imagem.
D. ( )A rapidez com que o japonês fazia as manobras com seu amigo pequinês me deixou imprecionado.
10ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por prefixação:
A. ( )incomum – amoral – desonra – irregular. C. ( )irrestrito – antípoda – prever – infelicidade.
B. ( )dever – deter – antever – detergente. D. ( )remeter – conter – predestinado – plutocracia.
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11ª QUESTÃO – Neste texto, em que predomina a linguagem culta, ocorre também a seguinte marca da linguagem coloquial:
A. ( ) emprego de “hei” no lugar de “tenho”.
B. ( ) falta de concordância quanto à pessoa nas formas verbais “estás”, “tomares” e “conta”.
C. ( ) emprego de verbos predominantemente na segunda pessoa do singular.
D. ( ) emprego das palavras bagunça e cara.
12ª QUESTÃO – Observe o seguinte texto da capa da revista Veja de 12 de junho de 1995:
O micreiro de 13 bilhões de dólares Aos 39 anos, o gênio dos computadores Bill Gates Vira o homem mais rico do mundo.
Nele, há uma palavra que foi formada por um processo que cria uma nova palavra dentro da língua chamado de:
A. ( )neologismo. B. ( )parassíntese. C. ( )justaposição. D. ( )hibridismo.
GABARITO: 1-B; 2-C; 3- B; 4- D; 5- D; 6- A; 7- C ; 8- B; 9- B; 10- A; 11- D; 12- A
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE SOLDADO DE 1ª CLASSE DO QUADRO DE PRAÇAS DA POLÍCIA
MILITAR (QPPM) DA PMMG. CTSP PM / 2008
(UNIDADES DO INTERIOR DO ESTADO)
LÍNGUA PORTUGUESA
O Benefício da dúvida
Difícil é lidar com donos da verdade. Não há dúvida de que todos nós nos apoiamos em algumas certezas e temos opinião
formada sobre determinados assuntos; é inevitável e necessário. Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num
mundo que construímos a partir de nossas experiências e conhecimentos. Há aqueles que não chegam a formular claramente para
si o que conhecem e sabem, mas há outros que, pelo contrário, têm opiniões formadas sobre tudo ou quase tudo. Até aí nada de
mais; o problema é quando o cara se convence de que suas opiniões são as únicas e verdadeiras e, portanto, incontestáveis. Se ele
se defronta com outro imbuído da mesma certeza, arma-se um barraco.
De qualquer maneira, se se trata de um indivíduo qualquer que se julga dono da verdade, a coisa não vai além de algumas
discussões acaloradas, que podem até chegar a ofensas pessoais. O problema se agrava quando o dono da verdade tem lábia,
carisma e se considera salvador da pátria. Dependendo das circunstâncias ele pode empolgar milhões de pessoas e se tornar,
vamos dizer, um “führer”.
As pessoas necessitam de verdades e, se surge alguém dizendo as verdades que elas querem ouvir, adotam-no como líder
ou profeta e passam a pensar e agir conforme o que ele diga. Hitler foi um exemplo quase inacreditável de um líder carismático que
levou uma nação inteira ao estado de hipnose e seus asseclas à prática de crimes estarrecedores.
A loucura torna-se lógica quando a verdade torna-se indiscutível. Foi o que ocorreu também durante a Inquisição: para
salvar a alma do desgraçado, os sacerdotes exigiam que ele admitisse estar possuído pelo diabo; se não admitia, era torturado para
confessar e, se confessava, era queimado na fogueira, pois só assim sua alma seria salva. Tudo muito lógico. E os inquisidores,
donos da verdade, não duvidavam um só momento de que agiam conforme a vontade de Deus e faziam o bem ao torturar e matar.
Foi também em nome do bem -desta vez não do bem espiritual, mas do bem social -que os fanáticos seguidores de Pol Pot
levaram à morte milhões de seus irmãos. Os comunistas do Khmer Vermelho haviam aprendido marxismo em Paris não sei com que
professor que lhes ensinara o caminho para salvar o país: transferir a maior parte da população urbana para o campo. Detentores de
tal verdade ocuparam militarmente as cidades e obrigaram os moradores de determinados bairros a deixarem imediatamente suas
casas e rumar para o interior do país. Quem não obedeceu foi executado e os que obedeceram, ao chegarem ao campo, não tinham
casa onde morar nem o que comer e, assim, morreram de inanição. Enquanto isso, Pol Pot e seus seguidores vibravam cheios de
certeza revolucionária. (...)
Mas não cansamos de nos espantar com a reação, às vezes sem limites, a que as pessoas são levadas por suas
convicções. E isso me faz achar que um pouco de dúvida não faz mal a ninguém. Aos messias e seus seguidores, prefiro os homens
tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis.
GULLAR, Ferreira, Folha de S. Paulo – Caderno Ilustrada – 19/02/2006 – texto adaptado..
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1ª QUESTÃO – O texto de Ferreira Gullar deve ser considerado como:
A. ( ) argumentativo. B. ( ) descritivo. C. ( ) narrativo. D. ( ) epistolar.
2ª QUESTÃO – Dizer que “Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num mundo que construímos a partir de
nossas experiências e conhecimentos.“ equivale a afirmar que:
3ª QUESTÃO – Assinale a opção que pode substituir no texto, sem prejuízo da significação original, a palavra em destaque:
4ª QUESTÃO – A expressão que exprime corretamente o significado da palavra provisórias, em “...prefiro os homens tolerantes,
para quem as verdades são provisórias... ”, é
A. ( ) imutáveis. C. ( ) observadas pela sucessão de engodos vividos por outrem.
B. ( ) convicções acadêmicas. D. ( ) obtidas a partir do consenso.
5ª QUESTÃO – Segundo o trecho: “A loucura torna-se lógica quando a verdade torna-se indiscutível”, podemos afirmar que:
A. ( ) as pessoas necessitam de verdades que elas queiram ouvir.
B. ( ) no espaço em que não circulam as dúvidas, a insensatez torna-se coerente.
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A. ( ) “...o cara se convence de que suas opiniões são as únicas e verdadeiras e, portanto, incontestáveis...” (= que não pode ser
questionado).
B. ( ) “Se ele se defronta com outro imbuído da mesma certeza...” (=correligionário).
C. ( ) “que levou uma nação inteira ao estado de hipnose e seus asseclas à prática de crimes estarrecedores.” (= revoltados contra o
líder).
D. ( ) “...e, assim, morreram de inanição.” (= euforia obtida pela inalação de produto tóxico).
GRAMÁTICA
7ª QUESTÃO – Relacione a primeira coluna à segunda:
9ª QUESTÃO – Assinale a opção que, atendendo a coesão e a coerência textual, preenche corretamente as frases abaixo, na
seqüência em que aparecem.
Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas idéias ___________ meditar.
A inveja é um mal ___________________ há poucos remédios.
São sagradas as imagens _____________ nos ajoelhamos .
Todos conhecem a máscara ______________ te escondes.
A. pelas quais – por que – que – sobre que. C. que – as quais – a quem – de quem.
B. sob as quais – com a qual – pelas quais – diante da qual. D. sobre as quais – contra o qual – perante as quais – sob a qual.
10ª QUESTÃO – Observe o trecho que se segue: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante...”
O objeto direto do enunciado é:
A. ( ) um povo heróico. B. ( ) Ipiranga. C. ( ) o brado. D. ( ) as margens plácidas do Ipiranga.
11ª QUESTÃO – Aponte a forma verbal CORRETA.
A. ( ) Eu intervim na discussão. C. ( ) Espero que você reavenha seus pertences.
B. ( ) Ele reteu a mercadoria do caminhão. D. ( ) Quando eu ver a prova do crime...
12ª QUESTÃO – Assinale a alternativa CORRETA quanto à análise sintática do termo destacado:
A. ( ) Há sentimentos que aproximam o homem de Deus. (Oração subordinada assindética).
B. ( ) “Vim, vi, venci”. (Oração sindética aditiva).
C. ( ) Fiquem calmos, porque vocês serão aprovados. (Oração coordenada sindética explicativa).
D. ( ) Tenho certeza de que isso é importante. (oração subordinada substantiva objetiva direta)
Vocabulário:
1 Relativo ao Grêmio Futebol Porto-Alegrense (RS).
2 Relativo ao Esporte Clube Internacional (RS).
3 Referente à revista Superinteressante.
4 Referente a uma tecnologia aparentemente acessível às camadas mais pobres.
TEIXEIRA, Jerônimo. In: Superinteressante, São Paulo: Abril, agosto de 2000.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1ª QUESTÃO -Existem elementos utilizados no texto por Jerônimo Teixeira que permitem afirmar que o texto é predominantemente:
A. narrativo B. exortativo C. dissertativo. D. descritivo.
2ª QUESTÃO -Pela leitura do texto é possível inferir que:
A.( ) O autor privilegia a impessoalidade, tornando o texto predominantemente objetivo
B. ( ) É impossível viver sem Internet, pois ela é essencial e traz muitos benefícios.
C. ( ) Não é possível identificar no texto interlocução entre narrador e leitor.
D. ( ) O autor manifesta um sentimento contraditório na sua relação com a Internet.
3ª QUESTÃO -“Alguém dirá que, com essa crítica à cyberabobrinha, estou abordando o problema pela periferia.”
É CORRETO afirmar que a palavra destacada, nessa frase, é considerada:
A. ( ) um elitismo. B. ( ) um neologismo. C. ( ) um arcaísmo. D. ( ) obsoleta.
GRAMÁTICA
5ª QUESTÃO– “Jamais joguei paciência com um baralho de verdade.” O termo em destaque representa um:
A. ( ) objeto indireto. B. ( ) adjunto adnominal. C. ( ) complemento nominal. D. ( ) aposto.
6ª QUESTÃO– Há erro de colocação do pronome oblíquo átono em:
A. ( ) Jamais permito-me acreditar em suas palavras.
B. ( ) Convocar-te-ia para a reunião, se não estivesses viajando.
C. ( ) A criança se tinha escondido, mas a encontraram momentos após.
D. ( ) Pessoas estavam-me seguindo, para descobrir o endereço certo.
b) afasta, vinho, dessa, dor, seria. d) queres, feita, tinto, melhor, bruta.
3. (PUC-RJ) Um mesmo fonema pode ser grafado de diferentes maneiras. Qual a lista de palavras que
exemplifica essa afirmação?
a) Paciente, centro, existência c) projeto, prejudicando, propõe
b) existência, meses, batizaram d) quem, quando, psiquiatra
14. “O bom tempo passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam os dias
cochilando”.
No trecho acima temos:
a) dois ditongos e três hiatos c) três ditongos e três hiatos
b) quatro ditongos e três hiatos d) quatro ditongos e dois hiatos
15. Assinale a série em que somente existam ditongos orais crescentes:
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a) queixo, opinião, poema. b) acusa, notou, qualquer. c) árdua, sério, maledicência. d) saído, cobrei, inteligência.
16. Na frase: “Nossa verdadeira história não é constituída de favores”, há:
Dois ditongos orais, um ditongo nasal, um hiato. c) Dois ditongos orais, dois ditongos nasais.
Um ditongo oral, dois ditongos nasais. d) Um ditongo oral, dois ditongos nasais, um hiato.
17.Marque a alternativa em que todas palavras apresentam ditongo decrescente:
a) saudade, saúde, sauna. b) gratuito, mais, mágoa c) quatro, feiticeiro, língua. d) brasileiro, cantam, herói.
18. Assinale devidamente o erro:
a) águam – ditongo nasal crescent c) ideia– ditongo oral decrescente
b) quase – ditongo oral crescente d) não – ditongo nasal decrescente
19. A seqüência de palavras que contém hiatos é:
a) água, rio, poeira, bainha, saúde c) Leonel, cáustico, crêem, aorta, poesia
b) sair, conteúdo, aí, ruído, outubro d) ciúme, caótico, feérico, meeiro, continuo
22. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x:
a) me__erico / en__ame / bru__a. c) __utar / frou__o / mo__ila.
b) fei__e / pi__ar / bre__a. d) fle__a / en__arcar / li__ar.
27. (CESD/98) Sessão, seção, sela, cela são, portanto, palavras homônimas. Associe as duas
colunas e assinale a alternativa com a seqüência correta.
1 - conserto ( ) valor pago 4 - senso ( ) estatística
2 - concerto ( ) juízo claro 5 - taxa ( ) pequeno prego
3 - censo ( ) reparo 6 - tacha ( ) apresentação musical
a) 5-4-1-3-6-2 b) 5-3-2-1-6-4 c) 4-2-6-1-3-5 d) 1-4-6-5-2-3
30. (ITA/SP) Em que caso todos os vocábulos são grafados com “x” ?
a) __ícara, __ávena, pi__e, be__iga c) li__ar, ta__ativo, sinta__e, bro__e
b) __enófobo, en__erido, en__erto, __epa d) ê__tase, e__torquir, __u__u, __ilrear
GABARITO:
1.D; 2.C; 3.B; 4.D, 5.B; 6.C; 7.A; 8.C; 9.A; 10.D; 11.C; 12.C; 13.C; 14.C; 15.C;
16.D; 17.D; 18.A; 19.D; 20.D; 21.A; 22.A; 23.B; 24.A; 25.D; 26.B; 27.A; 28.C; 29.B; 30 B
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8. (FCV-SP) Assina/e a alternativa em que, pelo sentido, o vocábulo sublinhado esteja mal utilizado:
a) A classificação era sempre dicotômica: homens e mulheres, adultos e crianças, vertebrados e
invertebrados.
b) A inflação continuava, mas seu incremento era cada vez menor.
c) Na orla marítima, as residências de verão seguiam cada vez mais caras.
d) O termo refere-se à relação entre um estado subjacente de uma pessoa e seu comportamento
manifesto.
9. (Fuvest-SP) CONTRA A MARÉ
A tribo dos que preferem ficar à margem da corrida dos bifs e bytes não é minguada. Mas são os
renitentes que fazem a tecnologia ficar mais fácil.
Nesta nota jornalística, a expressão “contra a maré” liga-se, quanto ao sentido que ela aí assume, à
palavra:
a) tribo. b) minguada. c) renitentes. d)
tecnologia.
10. (CPCAR) Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas abaixo.
O motorista ultrapassou o sinal vermelho, atrapalhando o _______________ da avenida.
O guarda de trânsito lhe ______________ uma rigorosa multa.
a) despercebido - tráfico – infringiu c) desapercebido - tráfego - infringiu
b) desapercebido - tráfico – infligiu d) despercebido - tráfego – infligiu
GABARITO: 1.A; 2.A; 3.A; 4.B; 5.D; 6.B; 7.C; 8.B; 9.C; 10.D
1) De acordo com os conceitos anteriores, complete as frases com: “por que, porque, por quê,
porquê”
a) _______ele se chama ossinho da sorte? d) Ossinho da sorte ________?
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A resposta certa é?
a) Por que, porque, por quê, porquê. c) Por que, Por que, por quê, porquê.
b) Porque, por que, porquê, por quê. d) Por que, porque , por quê, por quê.
a sequência correta é
a) 1, 2, 3, 4 b)3, 2, 1, 4 c) 4, 3, 2, 1 d) 2, 4,3,1
7) Não fui ao baile ___________ não sabia. Se soubesse teria ido ___________ gosto de festa. Como não me avisaram fui ao
cinema, e todos sabem que fui ________ gosto
a) porque - por que – porquê c) Porquê - por que - porquê
b) porque - por quê – porquê d) Porque - porque - porque
8) Ninguém conseguiu explicar o _________ do seu sumiço, no entanto, se estavam juntos com ele, não sabiam __________?
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a) Porquê – por quê b) Porque – por que c) Por que – porque d) Porque – porque
GABARITO: 01)B; 02)A; 03)C; 04)C; 05)A; 06)C; 07)D; 08)A; 09)C; 10)A
GABARITO
1 D /2 A / 3 D / 4 B / 5 C / 6 D /7 C / 8 D / 9 A / 10 D / 11 D / 12 C / 13 D /14 C / 15 A
16 D / 17 B / 18 B / 19 C / 20 C / 21 C / 22 D / 23 C / 24 D /25 B / 26 B / 27 A / 28 A / 29 C / 30 D
3- (Fatec-SP) Nas palavras poliglota, tecnocracia, acrópole, demagogo e geografia encontramos elementos gregos que têm as
seguintes significações, respectivamente:
a) garganta, ciência, cidade, conduzo, terra. c) muitas, deus, alto, povo, planeta.
b) língua, governo, civilização, enganar, terra. d) língua, governo, alto, povo, terra.
4. (UFU-MG) A palavra ensolarada tem o mesmo processo de formação da palavra:
a) desalmada. b) sonhada c) inspirada d) amada.
5. (UFMG) Em que alternativa a palavra em destaque resulta de derivação imprópria?
a) Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto... Bobagens, bobagens!
c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.
6. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção em que o processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado.
a) inesperado: derivação prefixal c) emudecer: derivação parassintética
b) inaudível: derivação parassintética d) encontrável: derivação sufixal
7. (UE-PR) “Sarampo” é:
a) forma primitiva c) formado por derivação imprópria
b) formado por derivação parassintética d) formado por derivação regressiva
8. (Fuvest-SP) Nas palavras atenuado, televisão e percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação de
palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação. c) sufixação, aglutinação, justaposição.
b) aglutinação, justaposição, sufixação. d) justaposição, prefixação, parassíntese.
9. Aponte a alternativa em que não ocorre correspondência entre o emprego do prefixo grego e o sentido expresso entre parênteses.
a) anônimo (sem nome) b) sincrônico (ao mesmo tempo) c) parágrafo (escrito ao lado) d) apogeu (no alto da terra)
10. (Unisinos-RS) O item em que a palavra não está corretamente classificada quanto ao seu
processo de formação é:
a) ataque – derivação regressiva. c) acorrentar – derivação parassintética.
b) anteontem – derivação prefixal d) enxada – derivação sufixal
11. (PUC-SP) Das afirmações abaixo:
I - as palavras deselegância, realidade e baianos são formadas pelo processo de derivação;
II - as palavras afasto, chamei e surgir estão flexionadas respectivamente pelas desinências -o, -ei, -ir;
III - as palavras és e baianos apresentam a desinência -s, que indica plural.
Apenas:
I está correta. b) III está correta. c) I e III estã o corretas. d) I e II
estã o corretas.
12. (Fesp-SP) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a segunda coluna com a primeira.
1) derivação imprópria ( ) desencanto
2) prefixação ( ) narrador
3) prefixação e sufixação ( ) o andar
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4) sufixação ( ) infinitamente
5) composição por justaposição ( ) pão-de-mel
Assinale a alternativa que contenha a numeração em sequência correta.
a) 2, 4, 3, 5, 1 b) 4, 1, 5, 3, 2 c) 4, 1, 5, 2, 3 d) 2, 4, 1, 3, 5
13. (Cesgranrio-RJ) O prefixo de irregular difere semanticamente do prefixo de:
a) desumano b) imigrante c) ilimitado d) intolerância
14. (Faap-SP) Infatigavelmente (in + fatigável + mente) – processo de formação de palavras a que chamamos:
a) derivação prefixal. b) derivação sufixal. c) derivação prefixal e sufixal. d) derivação parassintética
15. (UM-SP) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese. c) parassíntese, sufixação e prefixação.
b) sufixação, prefixação e parassíntese. d) parassíntese, prefixação e sufixação.
16. (UE-PR) “Sarampo” é:
a) forma primitiva c) formado por derivação regressiva
b) formado por derivação parassintética d) formado por derivação imprópria
17. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque
a alternativa que corresponde à sequência numérica encontrada:
( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 c) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6 d) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
18. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formação de chape-chape:
a) zunzum b) toque-toque c) reco-reco d) vivido
19. (UFMG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivação imprópria?
a) Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
b) Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto... Bobagens, bobagens!
c) Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
d) Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.
20. (AMAN) Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente
b) solução, passional, corrupção, visionário d) biografia, macróbio, bibliografia, asteroide
21. (FFCL Santo André) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação b) prefixação c) hibridismo d) composição
22. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de uma mesma raiz
a) noite, anoitecer, noitada b) luz, luzeiro, alumiar c) festa, festeiro, festejar d) riqueza, ricaço, enriquecer
23. (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:
a) varapau – girassol – enfaixar c) maldizer - petróleo – embora
b) pontapé – anoitecer – ajoelhar d) vaivém – pontiagudo – enfurecer
24. (UF SÃO CARLOS) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivação
regressiva, derivação imprópria e derivação sufixal, precisamente nesta ordem:
embarque – histórico – mal – porquê – fala – sombrio
a) 2-5, 1-4, 3-6 b) 2-3, 5-6, 1-4 c) 1-5, 3-4, 2-6 d) 1-4, 2-5, 3-6
25. (VUNESP) Em “... gordos irlandeses de rosto vermelho...” e “... deixa entrever o princípio de uma tatuagem.”, os termos grifados
são formados, respectivamente, a partir de processos de:
a) derivação prefixal e derivação sufixal c) derivação sufixal e composição por aglutinação
b) composição por aglutinação e derivação prefixal d) derivação sufixal e derivação prefixal
26. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de composição é:
a) passatempo – destemido – subnutrido c) cabisbaixo – pernalta – vaivém
b) pernilongo – pontiagudo – embora d) planalto – aguardente – passatempo
27.(ITA) Assinale a alternativa cujos vocábulos são, respectivamente, formados pelo mesmo
processo: vitimadas, amoral, arterial.
a) Patologista, diariamente, televisiva. c) Stress, imunológico, risonho.
b) Grandeza, imortal, positividade. d) Prevenção, interferência, recorrência.
28. (ITA) Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação das palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação c) parassíntese, justaposição, prefixação
b) aglutinação, justaposição, sufixação d) hibridismo, parassíntese, hibridismo
29. (UF-UBERLÂNDIA) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
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GABARITO
1. D; 2. B; 3. D; 4. A; 5. D; 6. B; 7. D; 8. A; 9. D; 10. D; 11.A; 12. D; 13. B; 14. C; 15. D
16. C; 17. D; 18. D; 19 D; 20. A; 21. D; 22. B; 23. D; 24. C; 25. D; 26. B; 27. B; 28. A; 29. C; 30. D
9. (UFU-MG) Dentre os plurais de nomes compostos aqui relacionados, há um que está errado. Qual?
a) escolas-modelo b) guardas-noturnos c) pores-dos-sóis d) redatores-chefes
10. (FMU-SP) O plural dos substantivos couve-flor, pão-de-ló e amor-perfeito é:
a) couves-flores, pães-de-ló, amores-perfeitos. c) couves-flores, pão-de-lós, amores-perfeitos.
b) couves-flor, pão-de-lós, amores-perfeitos. d) couves-flores, pão-de-lós, amor-perfeitos.
12. (UFU-MG) Entre os substantivos aqui relacionados, há um que é do gênero masculino. Qual?
a) cataplasma b) anátema c) antífona d) astenia
13. (ITA-SP) Dadas as palavras:
1) esforços 2) portos 3) impostos
verificamos que o timbre da vogal tônica é aberto:
a) apenas na palavra nº 1. c) apenas nas palavras nºs 1 e 3.
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16. (PUC-SP) Indique a alternativa correta no que se refere ao plural dos substantivos compostos: casa-grande, flor-de-cuba, arco-íris
e beija-flor.
a) casa-grandes, flor-de-cubas, arco-íris, beija-flor c) casas-grande, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores
b) casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores d) casas-grandes, flores-de-cuba, arco-íris, beija-flores
17. (UM-SP) Em “Brinca de tempo-será” [poema de Manuel Bandeira], podemos afirmar que, morfologicamente, tempo-será é: a)
adjetivo composto b) advérbio c) locução adverbial d) substantivo composto
18. (Cefet-PR) Assinale a alternativa em que há gênero aparente na relação masculino/feminino dos pares.
a) boi – vaca c) cobra macho – cobra fêmea
b) o cônjuge (homem) – o cônjuge (mulher) d) o capital – a capital
20. (Osec-SP) Junto aos ____ de várias ruas, foram plantados ____ .
a) meio-fios, malmequer b) meios-fios, malmequeres c) meios-fios, malmequer d) meio-fios, malmequeres
21. (Cefet-PR) Das opções a seguir, assinale a que apresenta um substantivo que só tem uma forma no plural. a) guardião
b) espião c) vulcão d) cirurgião
22. (FMU-FIAM-SP) Indique a alternativa em que só aparecem substantivos abstratos.
a) tempo, angústia, saudade, ausência, esperança, imagem c) inimigo, luto, luz, esperança, espaço, tempo
b) angústia, sorriso, luz, ausência, esperança, inimizade d) angústia, saudade, ausência, esperança, inimizade
23. (UFV-MG) Relacione os substantivos comuns ao seu substantivo coletivo e marque a alternativa que apresente a sequência
CORRETA:
A.( ) correição 1 - formiga
B.( ) cordilheira 2 - alho
C.( ) réstia 3 - montes
D.( ) turba 4 - heróis
E.( ) claque 5 - espectadores
F.( ) falange 6 – ladrões
24. (UFMS-RS) Identifique a alternativa em que os vocábulos formam plural respectivamente como pão-de-ló, guarda-civil e alto-
falante:
a) pé-de-moleque, boa-vida, abaixo-assinado c) café-com-leite, guarda-noturno, baixo-relevo
b) bem-te-vi, guarda-pó, alto-relevo d) vassoura-de-bruxa, beija-flor, primeiro-ministro
25. (UM-SP) Assinale a alternativa em que há um substantivo cuja mudança de gênero não altera o significado. a) cabeça, cisma,
capital b) águia, rádio, crisma c) cura, grama, cisma d) agente, praça, lama
Gabarito
1. C; 2. A; 3. A; 4. A; 5. D; 6. D ; 7. C; 8. C; 9. C; 10. A; 11. D; 12. B; 13. D; 14. D; 15. A
16. D; 17. D; 18. D; 19. B; 20. B; 21. B; 22. D; 23. B; 24. C; 25. D
3. No trecho: “E o azul, o azul virginal onde as águias e os astros gozam, tornou-se o azul
espiritualizado...”, as palavras destacadas correspondem morfologicamente, pela ordem, a:
a) adjetivo - pronome relativo - pronome reto c) adjetivo - advérbio - pronome reflexivo
b) substantivo - pronome relativo - pronome reflexivo d) substantivo - advérbio - pronome reflexivo
4. (UF-ES) Milhão tem como ordinal correspondente milionésimo. A relação entre cardinais e ordinais se
apresenta inadequada na opção:
a. cinqüenta - qüinquagésimo, novecentos e um - nongentésimo primeiro
b. setenta - setuagésimo, quatrocentos e trinta - quadringentésimo trigésimo
c. oitenta - octingentésimo (oitenta - octogésimo), trezentos e vinte - trecentésimo vigésimo
d. noventa - nonagésimo, seiscentos e sessenta - sexcentésimo sexagésimo
5. (ITA) Nos trechos: “A menina conduz-me diante do leão...”; “... sobre o focinho contei nove ou dez
moscas...”; “... a juba emaranhada e sem brilho.”
Sob o ponto de vista gramatical, os termos destacados são, respectivamente:
a) locução adverbial, locução adverbial, locução adverbial c) locução prepositiva, locução adverbial, locução adjetiva
b) locução conjuntiva, locução adjetiva, locução adverbial d) locução adverbial, locução prepositiva, locução adjetiva
17- Assinale a opção correta quanto ao emprego do pronome relativo e demais regras gramaticais:
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a) A árvore que as folhas delas caíram morreu. c) A árvore cujas folhas caíram morreu.
b) A árvore cuja as folhas caíram morreu. d) A árvore cujas folhas dela caíram morreu.
20 –Questão (TRT) Escolha a alternativa cujos gêneros, pela ordem, correspondem aos seguintes
vocábulos: alface, grama (peso), dó e dinamite.
a) masculino, feminino, masculino, feminino c) feminino, feminino, masculino, feminino
b) feminino, masculino, masculino, feminino d) feminino, masculino, feminino, masculino
21 –Questão (TJ) De acordo com a norma culta e tendo em vista o gênero do substantivo grifado, a frase
correta é:
a) Comprei duzentas gramas de mortadela. c) Por que você tomou tanta champanha?
b) Era imensa a clã dos césares. d) Descobriu que seu apêndice estava inflamado
GABARITO
1.D; 2.A; 3.B; 4.C; 5.D; 6.D; 7.B; 8.B; 9.B; 10.D; 11.D; 12.D; 13.C; 14.B; 15.D;
16.D; 17.C; 18.B; 19.A; 20.B; 21.D; 22.B; 23.D; 24.D; 25. D; 26.A; 27.B; 28.A; 29.A; 30.C
MORFOLOGIA 4: EXERCÍCIOS DE PRONOME
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1. (IBGE) Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal em relação ao uso culto da língua:
a) Ele entregou um texto para mim corrigir. c) Isto é para eu fazer agora.
b) Entre mim e ele há uma grande diferença. d) Não saia sem mim.
3. (UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:
a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.
c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que atenda a meu pedido.
d) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.
4. (UFMA) Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
a) Certo perdeste o juízo. c) Escolheste o rapaz certo.
b) Certo rapaz te procurou. d) Não deixe o certo pelo errado.
5. (Carlos Chagas) “Se é para _____ dizer o que penso, creio que a escolha se dará entre ___________.”
a) mim, eu e tu b) mim, mim e ti c) eu, mim e ti d) eu, mim e tu
6. (Mackenzie) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:
a) Eu o conheço muito bem. c) Faltava-lhe experiência.
b) Devemos preveni-lo do perigo. d) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.
7. (BRÁS CUBAS) “Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito.” Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) indefinido, pessoal, demonstrativo, relativo c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
b) indefinido, demonstrativo, pessoal, relativo d) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo
8. (FGV) Assinale o item em que há erro quanto ao emprego dos pronomes se, si ou consigo:
a) Feriu-se quando brincava com o revólver e o virou para si.
b) Ele só cuidava de si.
c) Quando V.Sa vier, traga consigo a informação pedida.
d) Espere um momento, pois tenho de falar consigo.
9. (Santa Casa) Os técnicos _____ bem para os jogos, mas, _____ contra nova derrota, pediam que treinasse ainda
mais.
a) o haviam preparado – se tentando precaver c) haviam-no preparado – se tentando precaver
b) haviam preparado-o – tentando precaver-se d) haviam-no preparado – tentando precaver-se
10. (Carlos Chagas) Os projetos que _____ estão em ordem; _____ ainda hoje, conforme _____.
a) enviaram-me, devolvê-los-ei, lhes prometi c) me enviaram, os devolverei, prometi-lhes
b) enviaram-me, os devolverei, lhes prometi d) me enviaram, devolvê-los-ei, lhes prometi
17. (Uni-Rio) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: “A maxila e os dentes
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denotavam a decrepitude do burrinho; _____, porém, estavam mais gastos que _____.
a) esses, aquela b) estes, aquela c) estes, esta d)
aqueles, esta
18. (Londrina-PR) Foram divididos _____ próprios os trabalhos que _____ em equipe.
a) conosco – se devem realizar c) conosco – devem realizar-se
b) com nós – devem-se realizar d) com nós – se devem realizar
21. (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma
alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há
dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta.
Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4 b) 2, 4, 6 c) 2, 3, 5 d) 2,
3, 4
22. (FCMSC-SP) “Por favor, passe _____ caneta que está aí perto de você; _____ aqui não serve para _____
desenhar.”
a) aquela, esta, mim b) esta, esta, mim c) essa, esta, eu d) essa, essa,
mim
23. (ETF-SP) Estamos certos de que V. Exa. _____ merecedor da consideração que _____ dispensam _____
funcionários.
a) é – lhe – vossos b) é – lhe – seus c) sois – lhe – seus d) é – vos –
vossos
24. Questão (AFTE)
1. Existem pessoas _______________ defeitos lhe ficam bem; e outras que são infelizes com suas qualidades.
2. Os jornalistas ________________ o ministério se indispôs responderão a processo.
3. O perigo, __________________não foge o verdadeiro herói, robustece a coragem.
Os períodos acima ficarão corretos se suas lacunas forem preenchidas, respectivamente, pelos pronomes:
a) que os – contra os quais – ao qual c) cujos – contra os quais – a que
b) cujos – com quem – em que d) cujos – de quem – do qual
25 – Questão (UFP) Preencha corretamente as lacunas das frases seguintes, indicando o conjunto obtido:
a) em cuja, cuja, de cuja, a cuja, por cuja. c) cujos, em cuja, de cuja, a cujas, por cuja.
b) cujos, em cuja, de cuja, cujas, cuja. d) cujos, cuja, cuja, a cujas, por cujas.
GABARITO
1. A; 2. A; 3. D; 4. B; 5. C; 6. D; 7. D; 8. D; 9. D; 10. D; 11. C; 12. B; 13. D; 14. B; 15.C
16. C; 17. B; 18. D; 19.C; 20. B; 21. D; 22. C; 23. B; 24. C; 25. C
3. (Unitau-SP) Observe:
I - “Essa atitude de certo modo religiosa de ‘um’ homem engajado no trabalho...”
II - “Pedro comprou ‘um’ jornal.”
III - “Maria mora no apartamento ‘um’.”
IV - “Quantos namorados você tem? ‘Um’.”
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8. (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos período abaixo,
sem alterar o significado delas.
“Em primeiro lugar, observamos o avô . Igualmente, lancemos um olhar para a avó . Também o pai
deve ser observado. Todos sã o altos e morenos. Consequentemente, a filha também será morena e
alta.”
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente.
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto.
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte.
9. (UERJ) “Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós.” O
vocábulo que melhor representa o sentido da expressão destacada é:
a) certamente b) provavelmente c) prioritariamente d)
fundamentalmente
10. (UFAC) Leia com atenção as seguintes frases de “Cemitério de elefantes” de Agostinho Dias Carneiro, reparando
nos destaques:
I. Bento pretendia morar do lado de cá do túnel.
II. Do lado de lá do povoado, havia uma serra.
III. Bento gostava de se encontrar com Santina neste lugar.
IV. Santina nunca mais foi vista nesse lugar.
Se substituirmos as expressões sublinhadas por advérbios de sentidos equivalentes, teremos a seguinte sequência:
a) aquém - além - aqui - aí c) além - além - aqui - aí
b) além - aquém - aqui – aí d) além - aquém - ali - aqui
11. (PUC-PR) Assinale a alternativa em que o termo colocado entre parênteses não substitui com o mesmo sentido o
termo sublinhado da frase.
a) Não merecemos nenhum castigo, dado que nada fizemos, (pois que)
b) Eu não quis ofendê-lo; depois, nem o conhecia direito, (ademais)
c) Resolvemos partir, conquanto tivesse chovido muito à noite, (embora)
d) Você participou da festa; diga-me, pois, o que aconteceu, (contudo)
12. (AFR-Vunesp) A alternativa que substitui, CORRETA e respectivamente, as conjunções ou locuções grifadas nos
períodos abaixo é:
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma festa de despedida.
II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com muita frequência.
a) porque / mesmo que / segundo / ainda que c) quando / caso / segundo / tão logo
b) como / desde que / conforme / logo d) salvo se / a menos que / conforme / pois
14. (TCU) Escreva, diante de cada texto, o número do item que preenche corretamente a lacuna:
( ) Deve-se entender como ‘prestação de serviço’, _______ definição insculpida no texto da Lei de Licitações e
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Contratos (art. 6a, II), a atividade contratada pela Administração com a finalidade de alcançar determinada utilidade
de seu interesse.
( )O dimensionamento da duração dos contratos, previsto no inciso II, do art. 57, da Lei nfi 8.666/93, pode e deve
ser feito pela Administração sempre com a finalidade de obter maior economicidade, respeitado, _____ , o limite
máximo de duração em lei fixado (60 meses).
( )Não possuindo o contrato de transporte aéreo, exigência eventual para a Administração, deve ele observar a regra
de duração dos prazos prevista no art. 57, inciso II, da Lei 8.666/93, não estando, ___________ , a
sua duração adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
( )A contratação de transporte aéreo e a prestação de fornecimento de passagens não possuem a condição de
fornecimento, ___________ não se pode, nesse negócio, visualizar, como elemento de identificação, o simples ato
de emissão do bilhete de passagem, que constitui mera autorização para o uso do meio de transporte.
( )Para que dúvidas não viessem a subsistir, a título de exemplo, pode-se afirmar que, ________ regido por normas
do extinto Decreto-lei nQ 2.300/86, o contrato poderia ter a sua duração dimensionada com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosos para a Administração.
( ) Inadimplindo o contratado suas obrigações, a sanção administrativa pertinente lhe deverá ser aplicada, apenas
necessitando a Administração ________ disponha o instrumento contratual de previsão do percentual relativo à
multa aplicável no caso concreto.
( )A Lei nQ 8.666/93, ao dispor sobre a duração dos contratos, o fez de tal modo que, _______ não haja específica
previsão, se o azo máximo não foi alcançado, terá a Administração a possibilidade legal de realizar o
dimensionamento dessa duração, até o limite estabelecido.(Leon Frejda Szlarowsky, com adaptações)
(1) Que (5) ainda que
(2) já que (6) embora
(3) consoante (7) portanto
(4) no entanto
As duas orações do período estão unidas pela palavra e, que, além de indicar condição, introduz a ideia de
a) oposição b) condição c) consequência d) união
16. (ESPM-SP) Substituindo as expressões em destaque nas frases abaixo, o que se pode obter?
I- Levei um grande susto! Quase fui atropelado!
II- Que desagradável! Lá vem ele de novo!
III- Preste atenção! O guarda pode multar.
a) Opa – Puxa – Oh b) Opa – Xi – Céus c) Caramba – Xi – Alerta d) Quê – Xi –
Cuidado
17. (UEPB) “O governo federal não pode tratar igualmente os desiguais, tem de investir mais nas regiões que
venham possibilitar um crescimento maior e a unificação desses dois Brasis.” (Correio da Paraíba, 24/05/05)
Listamos abaixo (de I a IV) explicações sobre o termo QUE, sob os aspectos morfológico e sintático. Assinale a
alternativa que corresponde à(às) justificativa(s) possível(is) quanto à escolha do autor no trecho citado:
I. QUE é uma conjunçã o consecutiva e estabelece uma relaçã o de resultado ou consequência entre
investimento nas regiõ es e crescimento dos dois Brasis.
II. QUE é uma conjunçã o final (com elipse da preposiçã o “para”) e estabelece uma relaçã o de
finalidade entre investimento nas regiõ es e crescimento dos dois Brasis.
III. QUE é um pronome relativo e expressa noçã o de ênfase à possibilidade de crescimento e
unificaçã o dos dois Brasis.
IV. QUE é um pronome relativo e tem como referente o termo “regiõ es”.
a) Apenas a explicação IV está correta. c) Apenas a explicação I está correta.
b) As explicações III e IV estão corretas. d) Apenas a explicação II está correta.
18. (Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para preencher as lacunas.
______ estivesse adoentado, compareceu a todas as reuniões, ______ não pôde prestar grande colaboração,
______ estava sem energia ______ participar dos debates.
a) todavia - porque - mas - a fim de c) ainda que - logo - embora - para
b) mesmo que - pois - mas – para d) embora - mas - pois - para
21. (FGV) Observe os períodos abaixo e escolha a alternativa correta em relação à ideia expressa, respectivamente,
pelas conjunções ou locuções SEM QUE, POR MAIS QUE, COMO, CONQUANTO, PARA QUE.
I- Sem que respeites pai e mãe, não serás feliz.
II- Por mais que corresse, não chegou a tempo.
III- Como não tivesse certeza, preferiu não responder.
IV- Conquanto a enchente lhe ameaçasse a vida, Gertrudes negou-se a abandonar a casa.
V- Mandamos colocar grades em todas as janelas para que as crianças tivessem mais segurança.
a) condição, concessão, causa, concessão, finalidade. c) causa, concessão, finalidade, condição, concessão.
b) concessão, causa, concessão, finalidade, condição. d) condição, finalidade, condição, concessão, causa.
24. (PUCC-SP) “Fui até a porta. Abri-a e vi os que estavam esperando o ônibus.” As palavras destacadas são, pela
ordem:
a) artigo, preposição, pronome átono, artigo. c) preposição, pronome oblíquo, artigo, pronome demonstrativo.
b) preposição, pronome átono, artigo, preposição. d) artigo, pronome átono, pronome demonstrativo, artigo.
25. (Vunesp-SP) Marque a alternativa que indica as classes das palavras destacadas conforme a ordem em que
estas aparecem abaixo.
“Ante essa repulsa obstinada, teve as mais variadas reaçõ es.”
“Isso produzia nele um constrangimento nã o só perante todos quantos sabiam da estó ria como
também perante si mesmo.”
a) advérbio, adjetivo, numeral, pronome demonstrativo, advérbio
b) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo, preposição
c) preposição, adjetivo, advérbio, pronome demonstrativo, advérbio
d) advérbio, verbo, pronome indefinido, pronome relativo, adjetivo
GABARITO
1. A; 2. B; 3.B; 04)A; 5. C; 6. D; 7. A; 8. D.; 9. A; 10. A; 11.D; 12.B ;13.D ;14.B; 15. C;
_____________________________________________________________________________________________________ 110
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16. B; 17. B; 18. D; 19. D; 20. D; 21. A; 22.D ; 23. A; 24. D; 25. B
3. (CARLOS CHAGAS-BA) Não te ____ com essas mentiras que ____ da ignorância.
a) aborreça, proveem b) aborreça, provém c) aborreças, provêm d) aborreças, provém
4. (CARLOS CHAGAS-BA) Transpondo para a voz passiva a oração “Os colegas o estimavam por suas boas
qualidades”, obtém-se a forma verbal:
a) eram estimadas b) tinham estimado c) fora estimado d) era estimado
5. (CESGRANRIO) A frase negativa que corresponde a “Põe nela todo o incêndio das auroras” é:
a) Não põe nela todo o incêndio das auroras. c) Não põem nela todo o incêndio das auroras.
b) Não ponhas nela todo o incêndio das auroras. d) Não ponha nela todo o incêndio das auroras.
6. (FCMSC-SP) Mesmo que a direção o ____ para o lugar e ele ____ nomeado, duvido que ____ a exercer o cargo.
a) indicar, for, chega b) indicar, ser, chegue c) indique, for, chega d) indique, seja, chegue
7. (UNESP) Aponte a alternativa em que o verbo reaver está correto:
a) O certo é que ele reaveu aquele dinheiro. c) O certo é que você reaja aquele dinheiro.
b) O certo é que você reaveja aquele dinheiro. d) O certo é que ele reouve aquele dinheiro.
9. (ETF-SP) Se vocês não __________ os mais exaltados, creio que eles se _________ seriamente.
a) contessem - desaveriam c) contivessem - desaveriam
b) contessem - desaviriam d) contivessem - desaviriam
a) verbo vir - pres. do ind. 1a p.p. : vimos c) verbo aprazer - pret. perf. do ind., 3 a p. sing. : aprouve
b) verbo ver - imperativo afirmativo, 2 p.p. : vede
a
d) verbo intervir - pret. perf. do ind., 3 a p.p. : interviram
17. (PUC) Trazendo-os é o gerúndio do verbo trazê-los. Nas formas abaixo, do imperativo, assinale a única
incorreta:
a) traze-os tu b) traga-os você c) tragamo-los nós d) trazei-los vós
18. (GAMA FILHO) Há, na conjugação dos seguintes verbos, um tempo errado. Assinale-o:
a) saudar - imperativo afirmativo: saúda, saúde, saudemos, saudai, saúdem.
b) entupir - pres. subj.: entupa, entupas, entupa, entupamos, entupais, entupam.
c) polir - pres. Ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
d) reter - mais-que-perf. Ind.: retera, reteras, retera, retéramos, retêreis, reteram.
19. (FARIAS BRITO) “Um prólogo a um livro de versos é cousa que se não lê, e quase sempre com razão.” (Sílvio
Romero)
O verbo “lê”:
a) está na voz passiva e seu sujeito é “que”
b) está na voz ativa, seu sujeito é “cousa” e seu objeto direto é “versos”
c) está na voz reflexiva, e o sujeito “versos” pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo
d) sugere reciprocidade de ação, pois há troca de ações entre os “versos” e quem os lê
20. (FARIAS BRITO) “Ontem à noite / Eu procurei / Ver se aprendia / Como é que se fazia / Uma balada / Antes
d’ir / Pro meu hotel” (Oswald de Andrade: “Balada da Esplanada”).
Há uma locução verbal nesse texto. Essa locução é:
a) “procurei Ver” b) “é que se fazia” c) “Ver se aprendia” d) “Antes de ir”
21. (CARLOS CHAGAS) Sem que ninguém tivesse __________, o próprio menino ____________-se contra os falsos
amigos.
a) intervindo - precaviu b) intervido - precaveio c) intervindo - precaveio d) intervindo
- precaveu
22. (CARLOS CHAGAS) Caso ____ realmente interessado, ele não ____ de faltar.
a) estiver - haja b) esteja - houve c) estiver - houve d)
estivesse - havia
23. (CARLOS CHAGAS) Quem ____ o Pedro, ou, pelo menos, ____ falar com ele, ____-o em meu nome.
a) ver - poder - advirta b) vir - puder - adverte c) vir - puder - advirta d) vir - poder
- adverte
24. (FUNDAÇÃO LUSÍADA) Assinale a alternativa que se encaixe no período seguinte: “Se você ____ e o seu irmão
____, quem sabe você ____ o dinheiro.”
a) requeresse - interviesse - reouvesse c) requeresse - intervisse - reavesse
b) requisesse - intervisse - reavesse d) requeresse - interviesse - reavesse
28. (TRE-RJ) A alternativa que não apresenta perfeita concordância quanto à conversão da voz ativa para passiva é:
a) Viram-me. / Fui visto. c) Abri o caderno. / O caderno tem sido aberto por mim.
b) Vamos fazer a lição. / A lição vai ser feita por nós. d) Devemos preparar tudo. / Tudo deve ser preparado por nós.
29. (FUVEST) ____ em ti; mas nem sempre ____ dos outros.
a) Creias - duvidas b) Creia - duvide c) Crê - duvidas d) Crê
- duvides
30. (PUC) Dê, na ordem em que aparecem nesta questão, as seguintes formas verbais:
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34. (FMU) Na voz passiva, escreve-se “Deu-me as lições sem uma só das intragáveis ternuras”, da seguinte forma:
a) As lições me são dadas... c) As lições me foram dadas...
b) As lições me eram dadas... d) A mim deu-me ele as lições
35. (TRE-SP) Ele ____ que a sensatez dos convidados ____ a euforia geral e ____ as dúvidas.
a) supusera - freasse - desfizesse c) supusera - freiasse - desfazesse
b) supora - freasse - desfizesse d) supora - freiasse - desfizesse
36. (TRE-SP) Não se ____ e ____ bem cada palavra que ____.
a) precipite - pesa - pronunciares c) precipita - pesa - pronunciar
b) precipite - pese - pronunciar d) precipita - peses - pronunciares
39. (FUVEST) Considerando a necessidade de correlação entre tempos e modos verbais, assinale a alternativa em
que ela foge às normas da língua escrita padrão:
a) A redaçã o de um documento exige que a pessoa conheça uma fraseologia complexa e arcaizante.
b) Para alguns professores, o ensino da língua portuguesa será sempre melhor, se houver o domínio
das regras de sintaxe.
c) O ensino de Português tornou-se mais dinâ mico depois que textos de autores modernos foram
introduzidos no currículo.
d) O ensino de Português já sofrera profundas modificaçõ es, quando se organizou um Simpó sio
Nacional para discutir o assunto.
e) Nã o fora a coerçã o exercida pelos defensores do purismo linguístico, todos teremos liberdade de
expressã o.
40. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. Está neste caso o verbo
destacado na seguinte alternativa:
a) Não matarás, diz a Bíblia. c) Saiam logo depois do sinal.
b) Faça logo esse serviço! d) Não desçam correndo a escada.
41 – Se você ............. que ele já ........... os documentos perdidos, ........... avisar-me.
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2. (PUC-SP) Na relação entre termos regentes e termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de uma preposição
para estabelecer um nexo de dependência sintático-semântíca entre as palavras.
Assinale a alternativa que apresenta verbo transitivo indireto.
a)”... difundindo-se por todas as camadas sociais e irradiando-se do privado para o público.”
b) “... voltada para o mercado interno...”
c) “Apenas no domínio público encontrava alguma rivalidade do português.”
d) “... como Luíza Esteves, que em 1636 precisou de um intérprete para dialogar com o juiz de órfãos...”
3. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que, pelo menos, um verbo esteja sendo usado como transitivo direto.
a) Dependeu o coveiro de alguém que rezasse. c) Chega o primeiro raio da manhã.
b) Oremos, irmãos! d) Loureiro escolheu-nos como padrinhos.
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5. (UFRJ) A alternativa em que está CORRETA a classificação do verbo dar quanto à predicação é:
a) Dei com os dois velhos sentados, (transitivo direto) c) O relógio deu onze horas, (transitivo direto e indireto)
b) Os jornais não deram a notícia, (transitivo indireto) d) Esse dinheiro não dá. (intransitivo.)
6. (UFU-MG) Assinale a única alternativa em que a palavra em destaque não está determinando o sujeito.
a) “Achei-o um pouco abatido. Mais magro”. (G. Rosa)
“E a enchente crescia. O caudal, barrento, oscilava aos golpes...” (G. Rosa) «
b) “João do Quintiliano saiu furioso.” (G.Rosa)
c) “... fitou-me com um olhar novo, quase prometedor. Fiquei sério.” (G. Rosa)
7. (UCDB-MT) “A frequência com que se desmontam boas comissões técnicas em função das meras preferências pessoais
do treinador é assustadora.” (Jucá Kfouri) O sujeito do verbo desmontar é:
boas comissões técnicas b) a frequência c) preferências profissionais d)
a) indeterminado
8.(FGV-SP) Assinale a alternativa em que o pronome você exerça a função de sujeito do verbo sublinhado.
a) Cabe a você alcançar aquela peça do maleiro.
b) Não enchas o balão de ar, pois ele pode ser levado pelo vento.
c) Ei, você, posso entrar por esta rua?
d) Na Estação Trianon-Masp desceu a Angelina; na Consolação, desceu você.
9. (UFRN) Considerando a oração que se destaquem também as desigualdades étnicas, marque a opção
CORRETA:
a) O verbo está no plural para concordar com a expressão as desigualdades étnicas.
b) O verbo encontra-se na 3á pessoa do plural porque o sujeito é indeterminado.
c) A expressão as desigualdades étnicas exerce função sintética de objeto direto.
d) O vocábulo étnicas exerce função sintáticade complemento nominal.
10. A oração “venderam-se todas as casas e os condomínios da região sul” possui que tipo de sujeito?
a) sujeito indeterminado. b) sujeito simples eles c) sujeito oracional d) sujeito composto
11. A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado. c) O sujeito está simplesmente oculto.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser. d) O fato é atribuído a um ser determinado
16. Defina os tipos de sujeito deste período: “Faz dez anos que cheguei aqui.”
a) sujeito simples/oração sem sujeito c) oração sem sujeito/ sujeito indeterminado.
b) oração sem sujeito/ sujeito simples d) Oração sem sujeito nas duas
17. Defina o tipo de sujeito desta oração: “Seriam quatro horas da tarde.”
a) Oração sem sujeito. b) Sujeito indeterminado. c) Sujeito simples d) Sujeito composto
18. “Aqui não me cheira bem”. Neste exemplo temos uma oração sem sujeito, pois:
a) Não há sujeito simples. c) Não há um sujeito composto.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação. d) Nenhuma das anteriores.
22. Nas orações: “A pesquisa da MacCan reserva ainda uma surpresa” e “...os jovens estão mais ágeis”, temos respectivamente:
a) predicado verbo nominal e predicado verbal c) predicado verbal e predicado nominal
b) predicado verbal e predicado verbo nominal d) predicado nominal e predicado verbal
25) “Na manhã seguinte, desci um pouco amargurado, outro pouco satisfeito.” Indique a alternativa que contém o predicado do
mesmo tipo do período acima:
a) Esta injúria merecia ser lavada com o sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-lhe um pouco de minha tristeza, outro pouco de minha satisfação.
c) Recebeu convicto e com certa afeição as variedades do filósofo.
d) Naquele dia, eram tantos os castelos e tantos os sonhos esboroados...
GABARITO:
1.C; 2.D; 3.D; 4.A; 5.D; 6.A; 7.A; 8.D; 9.A; 10.A; 11.B; 12.A; 13.D; 14.A; 15.B;
16.B; 17.A; 18.B; 19.D; 20.B; 21.B; 22.C; 23.D; 24.B; 25.C
2. (UEPA) Assinale a alternativa em que o pronome lhe não foi empregado na função de objeto indireto.
a) “Trago-lhe o grande homem que há de ser, disse ele ao reitor.”
b) “Já lhe digo, não pratiquei nenhum crime, isso juro.”
c) “Afinal Damião contou tudo, o desgosto que lhe dava o seminário.”
d) “Damião viu-se perdido... beijou-lhe as mãos, desesperado.”
3. (CPCAR) Analisando o período “O senhor já pensou em usar lentes de contato, senhor Van Gogh?”, é CORRETO afirmar que
a) a oração “em usar lentes de contato” funciona como objeto indireto do verbo pensar.
b) ele é constituído de uma oração absoluta, portanto, pode ser considerado uma frase.
c) o núcleo do objeto direto do verbo usar é o vocábulo lentes, cujo complemento nominal é a expressão de contato.
d) a expressão senhor Van Gogh tem função de aposto; pode, por isso, ser eliminada da frase sem prejuízo ao sentido.
4. (UFRN) Assinale a opção na qual a parte destacada equivale, sintaticamente, ao pronome LHE:
a) O analfabetismo entre os brancos desceu à taxa bastante acentuada, segundo dados do IBGE.
b) O censo forneceu à pesquisadora do IBGE subsídios para desmistificar a democracia racial.
c) O convívio pouco hostil entre brancos e negros mascara a discrepância socioeconômica entre os dois grupos.
d) O cruzamento dos dados do último censo do IBGE mostra a suposta divisão igualitária entre brancos e negros.
5. (FGV-SP) Em cada uma das alternativas abaixo, está sublinhado um termo iniciado por preposição. Assinale a alternativa em que
esse termo não é objeto indireto.
a) O rapaz aludiu às histórias passadas, quando nossa bela Eugenia ainda era praticamente uma criança.
b) Quem disse a Joaquina que as batatas deveriam cozer-se devagar?
c) Com a aterrissagem, o aviador logo transmitiu ao público a melhor das impressões.
d) Foi fiel à lei durante todos os anos que passou nos Açores.
8. (BNB) Em “Passamos então nós dois, privilegiadas criaturas, a regalar-nos com a mesa”, a função sintática do termo sublinhado é:
a) Sujeito b) aposto c) adjunto adverbial d) vocativo
A função sintática do termo sublinhado na frase acima é a mesma do que vem sublinhado em:
a) A menina voltou feliz do internato. c) Fiquei contrariado com a sua resposta.
b) Um galo sozinho não tece uma manhã. d) Sua mãe não me parece bem.
10. (CETEF-MG) Em: “Em pequena, Virgínia vira uma sala repleta de móveis onde havia uma estante com livros
encadernados de dourado e preto.”, os termos destacados têm a função sintática de:
a) complemento nominal e adjunto adnominal c) complemento nominal e complemento nominal
b) adjunto adverbial e adjunto adnominal d) adjunto adnominal e complemento nominal
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14. (Uberlândia) No período: “Quando enxotada por mim foi pousar na vidraça”, qual a função sintática de por mim?
a) sujeito b) objeto indireto c) complemento nominal d) agente da passiva
15. (EPUSP) “Os ilhais da fera arfam de fadiga, a espuma franja-lhe a boca, as pernas vergam, e os olhos amortecem de cansaço.”
Os termos de fadiga, e de cansaço funcionam como:
a) adjuntos adverbiais de modo c) adjunto adverbial de causa e adjunto adverbial de modo, respectivamente
b) adjuntos adverbiais de causa d) adjunto adverbial de modo e adjunto adverbial de causa, respectivamente
16. (FGV/Rio) Aponte a correta análise do termo destacado: “Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam tesouros abandonados”.
a) predicativo do sujeito b) objeto direto c) adjunto adnominal d) predicativo do objeto direto
17. (Cândido Mendes) “Angélica, animada por tantas pessoas, tomou-lhe o pulso e achou-o febril.” Febril, sintaticamente, é:
a) objeto direto b) predicativo do sujeito c) adjunto adverbial d) predicativo do objeto direto
18. Todos os termos sublinhados na frase abaixo estão classificados corretamente, EXCETO :
a) Consideraram inocente o bandido (PREDICATIVO DO OBJETO )
b) Obedece-se às leis. (SUJEITO )
c) O empresário morreu angustiado (PREDICATIVO DO SUJEITO )
d) Acharam, naquele lugar, coisas interessantes. (OBJETO DIRETO )
20. Todos os adjuntos adverbiais destacados abaixo estão corretamente classificados, EXCETO :
a ) A aluna acordou mal, apesar de ter dormido cedo. (ADJ. ADVERBIAL DE MODO )
b ) A aluna mal acordou, teve que fazer seus afazeres. (ADJ. ADVERBIAL DE TEMPO )
c ) Bem esperta, a aluna abriu a porta e sentou-se.. (ADJ. ADVERBIAL DE MODO )
d ) A velha morreu de desgosto (ADJ. ADVERBIAL DE CAUSA )
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24. A palavra destacada na oração “ Achei terrível sua idéia “, classifica-se como :
a) predicativo do sujeito simples eu b) Predicativo do objeto c) Adjunto adverbial de modo d) adjunto adnominal
26 “Continental 2001 Grand Prix11: Nossa homenagem ao bom gosto da mulher brasileira”.
As expressões sublinhadas são, respectivamente:
a) adjunto adnominal, objeto direto c) complemento nominal, sujeito
b) complemento nominal, complemento nominal d) complemento nominal, adjunto adnominal
30. Em todas as alternativas, o termo sublinhado está desenvolve a função a ele relacionada, EXCETO:
a) Foi confirmado que todos os carros foram comprados. (SUJEITO)
b) O edital foi confirmado por quem o fizera. (AGENTE DA PASSIVA)
c) Pediram-lhe que lhes dessem explicações. (OBJETO DIRETO)
d) Ela estava cercada de quem lhe queria bem. (COMPLEMENTO NOMINAL
GABARITO: 1.A; 2.E; 3.A; 4.B; 5.E; 6.D; 7.D; 8.B; 9.D; 10.C; 11.D; 12.A; 13.B; 14.D; 15.B; 16.A;
17.D; 18.B; 19.C; 20.C; 21.B; 22.D; 23.A; 24 .B; 25.C;..26.D; 27.D; 28.D; 29.D; 30.D
3. “Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem contrariar o
sentido, por:
a) nem. b) no entanto c) portanto d) porquanto
6. Na oração “PEDRO NÃO JOGA NEM ASSISTE”, temos a presença de uma oração coordenada que pode ser
classificada em:
a) Coordenada assindética; c) Coordenada sindética alternativa;
b) Coordenada assindética aditiva; d) Coordenada sindética aditiva.
7. “Voa, coração, que ele não deve demorar”, a oração destacada é corretamente classificada como:
a) Coordenada concessiva. c) Coordenada explicativa.
b) Coordenada consecutiva. d) Subordinada substantiva objetiva direta.
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8. Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com os casos expressos pelas orações a
seguir:
A – coordenada aditiva ( ) Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente ( ).
B – coordenada adversativa ( ) Tenta te qualificar melhor, senão serás demitido ( ).
C – coordenada alternativa ( ) esforçamos bastante; conseguimos, pois, obter um ótimo resultado, ( ).
D – coordenada explicativa ( ) A garota devia estar doente, pois não compareceu à aula ( ).
E – coordenada conclusiva ( ) Viajamos muito e chegamos exaustos.
( ) Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião.
( ) Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.
A sequência correta está na opção
a) B; C; E; E; A; D; B. b) B; C; D, D; A; E; B. c) B; E; D, E; A, D, B d) B; C; E; D; A; E;
B.
9. (FCV-SP) Observe os períodos abaixo, diferentes quanto à pontuação.
• Adoeci logo; não me tratei.
• Adoeci; logo não me tratei.
A observação atenta desses períodos permite dizer que:
No primeiro, logo é um advérbio de tempo; no segundo, uma conjunção causal.
As duas orações são conclusivas;
No primeiro, as orações estão coordenadas; no segundo, a segunda oração apresenta uma conjunção conclusiva.
No primeiro, as orações estão coordenadas com a presença de conjunção; na segunda, sem conjunção alguma.
10. (Unifesp) A frase “Contudo,não a minha vontade,mas a tua seja feita!” contém dois conectivos
adversativos. O conectivo mas estabelece coesão entre a oração “a tua [vontade] seja feita” e a oração “não [seja
feita] a minha vontade.” O conectivo contudo estabelece coesão entre:
a oração implícita [se não queres] e a oração não [seja feita] a minha vontade.
a oração se queres e a oração não [seja feita] a minha vontade.
a oração afasta de mim este cálice! e a oração a tua [vontade] seja feita.
a oração implícita [se não queres] e a oração a tua [vontade] seja feita.
11. (AFR-VUNESP) Assinale a alternativa em que as orações grifadas nos períodos I e II desempenham a mesma
função sintática. (Trechos de A hora da estrela, de Clarice Lispector.)
a) I - Não sei se estava tuberculosa, acho que não.
II - Se é pobre, não estará me lendo porque ler-me é supérfluo...
b) I - A moça um dia viu num botequim um homem tão, tão, tão bonito que - que queria tê-lo em casa.
II - Encontrar-se comigo próprio era um bem que ela até então não conhecia .
c) I - E minha vida (...) responde que devo lutar com quem se agora, mesmo que eu morra depois.
II - Cristo tinha sido além de santo um homem como ele, embora sem dente de ouro.
d) 1 - Nunca se perguntara por que colocava a barra embaixo.
II - Eu só não digo palavrões grossos porque você é moça donzela.
12. (FCV-SP) Assinale a alternativa em que a oração sublinhada funciona como sujeito do verbo da oração principal.
Não queria que losé fizesse nenhum mal ao garoto.
Não interessa se o trem solta fumaça ou não.
As principais ações dependiam de que os componentes do grupo tomassem a iniciativa.
Nossas esperanças eram que a viatura pudesse voltar a tempo de sair atrás do bandido.
13. (UCDB-MT) Em “Eu esperava que me apoiasses”, a oração em destaque pode ser substituída por:
o seu apoio b) o vosso apoio c) o apoio de vocês d) o teu
apoio
14. (PUC-PR) Observe a parte em destaque de cada período:
1- Bem marcado , Ronaldinho não tem uma boa atuação.
2- Como chegou atrasado , não conseguiu acompanhar a discussão.
3- Tem um domínio de bola como ninguém .
4- Se bem que quisesse a verdade , ninguém acreditou.
5- Choveu tanto, que não foi possível realizar o jogo.
A parte em destaque de cada período mantém com a outra parte, na ordem, uma relação significativa de:
a) condição, causa, comparação, concessão, consequência. c) causa, causa, comparação, condição,
consequência.
b) causa, causa, comparação, concessão, consequência. d) causa, causa, conformação, concessão, consequência.
15. (UCDB-MT) No período “Mesmo que fosse bom jogador, não ganharia o prémio.”, a conjunção destacada dá
ideia de:
Temporalidade b) proporção c) concessão d) causa
16. (PUC-Camp) Há uma oração subordinada adverbial causal em: a) Mas não serve para fazer justiça quando se
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sabe que ao volante havia um motorista embriagado e irresponsável. b) Fotos de Diana valiam muito porque ela era
sucesso de público, e suas aparições eram virtuosas performances para que se tirassem fotos e se tivesse uma
história.
c) Há poucos meses, alguns paparazzi se tornaram objeto das lentes dos colegas, quando o foco das investigações
sobre a causa do acidente que matou a princesa de Gales virou contra eles.
Se o motorista tivesse respeitado o limite de velocidade, a tragédia teria sido evitada.
17. (UFMG) Na frase “Maria do Carmo tinha certeza de que estava para ser mãe” a oração em destaque é:
a) Subordinada substantiva objetiva indireta c) Coordenada sindética conclusiva
b) Subordinada substantiva completiva nominal. d) Coordenada sindética explicativa
19. (UFV-MG) As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas subjetivas
EXCETO:
a) Decidiu-se que o período subiria de preço. c) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos.
b) Ignoras quanto custou meu relógio? d) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião.
A seqüência correta é :
a) 2-7-11-8-10-4-1-6-9-5-3 c) 2-9-11-8-10-4-1-6-7-5-3
b) 2-9-11-4-10-6-1-8-7-5-3 d) 2-7-11-4-10-6-1-8-9-5-3
24. Não posso negar, porém, que nesse tempo eu era ambicioso. A oração destacada é:
a) subordinada substantiva predicativa c) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada substantiva completiva nominal d) subordinada substantiva subjetiva
25. (Cesgranrio) Assinale a opção em que a oração destacada tem a função de objeto direto:
a) É evidente que tal indivíduo verá bloqueadas suas oportunidades de ascensão social
b) Não é difícil aumentar essa lista
c) Sabemos que muita coisa está fundamentalmente erra da com o nosso sistema escolar
d) É bem possível que aí se encontre uma das fontes últimas dessa submissão acrítica por parte do nosso povo.
26. (PUCCamp-SP) Assinale o nome das orações destacadas em “Digo que tens receio de que ela morra”.
a) subjetiva e objetiva direta c) objetiva direta e completiva nominal
b) objetiva indireta e objetiva direta d) objetiva direta e objetiva indireta
27. (UCDB-MT) “Não se trata aqui de imputar tais práticas a este ou àquele treinador.” A oração em destaque é classificada como:
a) subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de particípio
b) subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo
c) subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo
d) subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo
28. (Santa Cecília) Todas as orações destacadas nos itens abaixo são subordinadas reduzidas. Assinale o item cuja
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29. (FCV-SP) Observe, nos seguintes períodos, as orações que contêm verbo no gerúndio:
• Estando as meninas em Araxá, foi Ronaldo ter com elas.
• Sendo o aluno um jovem estudioso, deverá facilmente obter aprovação.
• Sendo brasileiro o advogado, poderei atendê-lo; caso contrário, não.
Essas orações são subordinadas adverbiais. Assinale a alternativa que indique respectivamente a circunstância de
cada uma.
Leve em conta que a oração pode indicar mais de uma circunstância.
a) Causa, causa, consequência. c) Consequência, concessão, finalidade.
b) Tempo, causa, finalidade. d) Tempo, causa, condição.
30 (Fatec) Há orações reduzidas que podem ser desenvolvidas em oração adjetiva. Aponte a alernativa em que isto
acontece.
a) Eram cadáveres a se erguerem nos túmulos. c) A solução era esperarmos.
b) Volte aqui, chegando a hora. d) Estaríamos prontos, chegada a hora.
GABARITO:
1. D; 2. C; 3. B; 4. D; 5. C; 6. A; 7. C; 8. D; 9.C ; 10.A; 11.C; 12.B; 13.D; 14.C; 15.C;
16.B; 17.B; 18.D; 19.B; 20.D; 21.D; 22.C; 23.C; 24.C; 25.C; 26.C; 27.C; 28.B; 29.D; 30.A
SINTAXE 4: CONCORDÂNCIA
1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova. c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha. d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
6. (PUC-SP) O trecho “... os dois permanecemos trancados durante toda a viagem que realizamos juntos,...” apresenta, quanto à
concordância verbal:
a) respectivamente, silepse ou concordância ideológica e indicação do sujeito pela flexão verbal.
b) em ambos os casos, indicação do sujeito apenas pela flexão verbal.
c) em ambos os casos, concordância ideológica ou silepse.
d) respectivamente, indicação do sujeito pela flexão verbal e silepse ou concordância ideológica.
11. (UCDB-MT) Das frases abaixo, a única inteiramente de acordo com as normas gramaticais é:
a) Devem haver outra razões para ele ter desistido. c) Pode existir muitos problemas na diretoria da empresa.
b) A apuração dos votos vai continuar até a madrugada. d) Vão fazer três meses que ela não o procura.
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17. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades. c) Nós continuávamos alerta.
b) Já estou quites com o colégio. d) Haverá menos dificuldades na prova.
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2. (FTU) A frase em que a colocação do pronome átono está em desacordo com as normas vigentes na norma culta
é:
a) A ferrovia integrar-se-á nos demais sistemas viários. c) A ferrovia não tem se integrado nos demais sistemas viários.
b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas viários. d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas viários.
3 (MACK) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
a) Para não aborrecê-lo, tive de sair. c) Não me submeterei aos seus caprichos.
b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda. d) Ele me olhou algum tempo comovido.
4. (Unirio) Assinale a frase em que a norma culta recomenda a próclise, como ocorre em “uma força que nos
alerta”.
a) Maria, diga a verdade (nos). c) Revelarias o sonho de Maria? (nos)
b) Informaram da dor de Maria (nos). d) Ninguém falou de Maria (nos).
5. (UEBA) “Entre ____ e você existe um compromisso que só ________ se ________ ao sacrifício”.
a) eu - se cumprirá / dispusermo-nos. c) mim - se cumprirá / nos dispusermos.
b) mim - cumprir-se-á / nos dispusermos. d) eu - cumprir-se-á / dispusermo-nos.
6. (UFSE) “Os projetos que ________ estão em ordem; ________, ainda hoje, conforme ________”.
a) enviaram-me / devolvê-los-ei / lhes prometi. c) me enviaram / os devolverei / prometi-lhes.
b) enviaram-me / os devolverei / lhes prometi. d) me enviaram / devolvê-los-ei / lhes prometi.
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10. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo o pronome pessoal oblíquo está bem colocado?
a) Me causava admiração ver aquela turma se dedicando com tanto afinco aos estudos.
b) Apesar de contrariarem-me, não farão me mudar de posição.
c) Já percebeu que não é este o lugar onde devem-se colocar os livros.
d) Não se vá cedo; custa-lhe ficar um pouco mais?
EXERCÍCIOS SOBRE O QUÊ E O SE
11. Assinale o item incorreto com relação à função do quê:
a) Que maravilhoso o mar! - pronome indefinido c) Que infeliz sou eu! - advérbio de intensidade
b) Que saudade dos tempos antigos! - pronome indefinido d) Anunciamos que partiremos amanhã.-conjunção integrante
12. O “quê” é pronome indefinido em:
a) Que bela manhã! b) Que afirmaste, Josias? c) Tenho que partir agora. d) Que maravilha
fizeste, homem!
13. A palavra “quê” é preposição em:
a) Que linda a manhã na roça! c) Levantei, que a cama estava quebrada.
b) Comprei uma casa que fica perto da Pampulha. d) Se tenho que trabalhar, trabalharei.
14. Na frase: “Que infeliz você é, meu caro amigo!”, a palavra “que” é:
a) advérbio de intensidade b) pronome indefinido c) interjeição d) pronome relativo
15. Assinale o item incorreto com relação à função do quê:
a) Que maravilhoso o mar! - advérbio de intensidade c) Que falaste? - pronome interrogativo
b) Tens que me esperar. - preposição d) Sabemos que ela ainda não se casou. – pronome relativo
16- Use o código abaixo para analisar o se das frases, a seguir marque a opção que contém a ordem correta:
1.pronome reflexivo, objeto direto ( ) Ela se considera um génio.
2.pronome reflexivo, objeto indireto ( ) Elas se pegaram e rolaram no chão numa briga feia.
3.pronome reflexivo recíproco, objetodireto ( ) Todos se entregavam presentes, numa festa de risose gritos.
4.pronome reflexivo recíproco, objetoindireto ( ) As crianças deixaram-se ficar quietas, como dormindo.
5.sujeito da oração infinitiva. ( ) Os dois informaram-se do horário das provas
b) “mentiroso é a véia”. d) “... nem percebeu que ele havia batido as botas”.
2. (CHO/2005)– “No dia que o cadáver sumiu, o pau-d’água tivera morte morrida...”
Na Estilística, a expressão grifada constitui uma figura de construção denominada :
a) silepse. b) hipérbole. c) pleonasmo. d) antítese.
3. (CTSP-2004) - Em qual das frases podemos encontrar um perífrase?
a) É mais um que entregará a alma a Deus. c) Seu olhar gelado era de desprezo e descaso.
b) Aquele doente foi desta para uma melhor. d) Das entranhas da terra, no oriente, jorra o ouro negro.
4. (CEFSPM/2001) – “Do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente: podemos afirmar que o autor utilizou um recurso da língua portuguesa chamado:
a) .sinestesia; b) .hipérbole; c) .ironia; d) .eufemismo;
5. –(CEFSPM/2001) “ e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário”. Temos a seguinte figura de linguagem:
a) SILEPSE, pois a forma verbal “ e todos nos cansamos!, na primeira pessoa do plural, não concorda com o
pronome todos, que pertence à terceira pessoa do plural;
b) ANTÍTESE, pois o autor se incluiu entre aqueles que se cansam;
c) IRONIA, pois o autor não poderia fazer tal assertiva, já que poderia falar apenas por si;
d) ANACOLUTO, pois a estrutura da frase de frase apresenta termos sem classificação sintética.
6. –(CEFSPM/2001) ...“do sonho de terno fica esse gosto acre na boca, na mente, sei lá, talvez no ar.”
Observe: gosto acre na mente, no ar: temos o sentido:
a) denotativo; b) conotativo; c) absurdo; d) demonstrativo
7. –(CTSP/2002) Marque a opção do valor semântico (figura de linguagem) da seguinte frase.
“Auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança.”
a) Sinestesia b) Metáfora c) Metonímia d) Aliteração
8. –(CHO/2006) “ Doutor, acordar vagabundo é um problema problemático.”
O trecho acima apresenta uma figura de construção denominada:
a. aliteração. b. anáfora. c. pleonasmo. d. hipérbato.
9. –(CF0/2008) Marque a alternativa CORRETA:
a) Polissíndeto: Sorriu, chorou, pensou, duvidou. c) Anacoluto: O sol está muito quente, por isso usa-se o protetor solar.
b) Repetição: Somos assim, como o sol e a lua. d) Assíndeto: Acordou, tomou café, saiu, retornou, dormiu.
10. (CFO/2001)- Leia com atenção a “fala” de Guimarães Rosa citada por Rubem Alves no seu texto:
“Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade. Ao contrário dos “legítimos” políticos,
acredito no homem e lhe desejo um futuro.”
O emprego das aspas feito pelo autor do texto na palavra destacada sugere unicamente:
a) citação textual. b) diálogo. c) Ironia. d) denotação .
11. (CFO/2001): “CONOTAÇÃO é o sentido translato, ou subentendido, às vezes de teor subjetivo, que uma
palavra ou expressão pode apresentar paralelamente à acepção em que é empregada.” Considerando esse conceito,
assinale a única opção CORRETA quanto ao emprego conotativo na passagem do texto de Rubem Alves:
a) “ Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade”.
b) “ Se perguntássemos a um profeta hebreu “o que é política?” , ele nos responderia:”.
c) “ Na profissão o prazer se encontra não na ação”.
d) “ Vocação, do latim “vocare”, quer dizer “chamado”.
12. PERSONIFICAÇÃO é o recurso literário em que se atribui uma característica humana a um ser não-humano
Aponte a alternativa que exemplifica esse recurso:
a) O senhor é um monstro estranho. c) Já te pedi isso mil vezes.
b) A natureza parece estar chorando. d) Não quebre o pé-da-mesa.
13. (CHO2004) – “Até o ar é uma casa se soubermos habitá -lo, principalmente o ar da rua”.
Temos, acima, a seguinte figura de linguagem:
a) metá fora. b) catacrese. c) silepse. d) metonímia.
14. (CFO2007) – A palavra “internetês” pode ser considerada:
a) um eufemismo. b) uma hipérbole. c) um neologismo. d) uma ironia.
15. (UFPA) O trecho em que a decadência do jogo do bicho está expressa por metáfora é:
“Corria o carnaval de 1993, o último ano de ouro vivido por esse bicheiro elegante.”
“Passados dois meses de sua morte, o jogo do bicho enfrenta uma crise sem precedentes.”
“Seus líderes perdem dinheiro sem parar.”
“Os sorrisos fenecem nos lábios dos contraventores. Eles sabem, mais do que ninguém, que o bicho está anêmico.”
16. (CTSP/2008)– Observe o seguinte texto da capa da revista Veja de 12 de junho de 1995:
O micreiro de 13 bilhões de dólares Aos 39 anos, o gênio dos computadores Bill Gates Vira o homem mais rico do mundo.
Nele, há uma palavra que foi formada por um processo que cria uma nova palavra dentro da língua chamado de:
a) neologismo. b) parassíntese. c) justaposição. d) hibridismo.
17. (CTSP-2002) – Marque a opção do valor semântico (figura de linguagem) da seguinte frase.
“Auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança.”
a) Sinestesia b) Metáfora c) Metonímia d) Aliteração
18. (CFO-2003) – Assinale a frase que contém um erro de classificação na figura de linguagem.
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a) O céu se tornou roxo e a cidade agonizou. – prosopopéia. c) Toda a vida se tece de mortes. - antítese
b) Peço-lhe mil desculpas pelo fato. - metáfora. d) Entregou a alma a Deus. - eufemismo.
19.– O termo “cibercondríacos” é considerado:
a) uma metáfora. b) um anacoluto. c) um neologismo. d) um eufemismo.
20. (CHO -2007) – Marque a alternativa CORRETA.
a) Metáfora: Meu coração sofreu porque você saiu. c) Metonímia: O pássaro voou para longe de mim.
b) Antítese: Eu e você entramos naquele quarto. d) Prosopopéia: As rosas sorriem na primavera.
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Artigo Adjetivo
SUBSTANTIVO
Pronome Numeral VERBO
ADVÉRBIO ADJETIVO
ADVÉRBIO
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14. Todo homem precisa cuidar do seu corpo todo, para não se tornar um homem qualquer.
II - EXERCÍCIOS DE SINTAXE
1 – Classifique o SUJEITO das orações abaixo, de acordo com a seguinte numeração:
a) suj. simples b) suj. composto c) suj. indeterminado d) oração sem suj. e) suj. oracional
01 ( ) disseram que Deus não existia. 09 ( ) havia biscoitos na tigela.
02 ( ) é importante aprender português. 10 ( ) naquela manhã fazia um tremendo frio.
03 ( ) roubaram o carro do vizinho. 11 ( ) construíram-se varias rodovias em Minas.
04 ( ) surgiu uma grande idéia . 12 ( ) nesta sala se trabalha com entusiasmo.
05 ( ) convém que estejamos atentos.. 13 ( ) fazem anos manhã as minhas tias.
06 ( ) é preciso que você coopere 14 ( ) inveja ou ódio são sentimentos negativos
07 ( ) Pedro ou João será o chefe. 15 ( ) ficaremos atentos às explicações do professor.
08 ( ) São exatamente treze horas. 16 ( ) prenderam os sequestradores do menino.
2 _ Classifique os termos destacados abaixo na oração e coloque nos parênteses a letra correspondente
ao tipo de PREDICADO, usando :
A) predicado nominal B) predicado verbal C) predicado verbo-nominal
(V.L. + Predicativo do sujeito) (V.AÇÃO. SEM Predicativo) (V.AÇÃO. COM Pred. suj. ou pred. obj.)
01 ( ) O jovem caminhava devagar. 11 ( ) Chamaram-lhe louco.
02 ( ) O cãozinho virou uma fera. 12 ( ) Gostamos muito de coisas fáceis
03 ( ) O aluno era estudioso. 13 ( ) O professor confia plenamente na turma.
04 ( ) O estudioso aluno ficou na sala de aula. 14 ( ) O professor tem confiança na turma.
05 ( ) Pediram - me informações apavorados. 15 ( ) O livro foi rasgado.
06 ( ) Não me deram o dinheiro total. 16 ( ) Injusto, o professor deu zero ao aluno.
07 ( ) A cobra e o sapo são répteis. 17 ( ) Escureceu tão rápido hoje.
08 ( ) Houve um tremendo terremoto. 18 ( ) Deixaram bem comovida a convidada.
09 ( ) Consideraram perfeita a sua atitude. 19 ( ) O cãozinho foi morto pelo próprio dono.
10 ( ) As moças fizeram emocionadas referência aos pais. 20 ( ) A ação era útil para todos nós.
GABARITO
EXERC. 1 01-C; 02-E; 03-C; 04-A; 05-E; 06-A; 07-B; 08-D; 09-D; 10-D; 11-A; 12-C; 13-A; 14-B; 15-A; 16-C
EXERC. 2 01-B; 02-A; 03-A; 04-B; 05-C; 06-B; 07-A; 08-B; 09-C; 10-C; 11-C; 12-B; 13-B; 14-B; 15-B; 16-C; 17-B; 18-C; 19-B; 20-A
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2- Classifique as orações destacadas nos períodos abaixo e coloque nos parênteses o número
correspondente ao tipo de predicado, seguindo:
A) para período simples C) para período composto por subordinação
B) para período composto por coordenação D) período composto por coordenação e subordinação
01 ( ) Coçava a cabeça, gemia desculpas e ninguém escutava.
02 ( ) Lembrei-me de que tinha trabalho escolar para fazer, porém não o fiz.
03 ( ) Mexi os dedos, procurei as falanges, apalpei os braços e aqueci o pescoço.
04 ( ) O aluno não prestou atenção nas explicações do professor, portanto tirou zero na prova.
05 ( ) Um belíssimo pássaro colorido e de grandes penas pousou no jardim da minha casa.
06 ( ) O aluno, que era o mais levado da sala, surpreendeu o professor na prova com um dez.
07 ( ) Quando cheguei à sala de aula, percebi que havia esquecido o livro de português.
08 ( ) O rapaz pediu que alguém o ajudasse; e todos o ajudaram.
02 ( ) “Deus nos amou de tal maneira, que deu seu Filho unigênito...”
10 ( ) Jesus sofreu tanto na cruz, que todo o seu sangue foi derramado
GABARITO
EXERC. 1 01-G; 02-A; 03-E; 04-C; 05-F; 06-B; 07-D; 08-C; 09-B; 10-E; 11-G; 12-A; 13-A; 14-A; 15-B
EXERC. 2 01-B; 02-D; 03-D; 04-B; 05-A; 06-C; 07-C; 08-D
EXERC. 3 01-B; 02-I; 03-C; 04-E; 05-G; 06-D; 07-G; 08-A; 09-H; 10-I; 11-D; 12-F; 13-F; 14-E; 15-A; 16-B
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D. ( ) “Pupu está escrevendo- Disse ela por fim. Não sei se ele...”
E. ( ) Os tanques, abrasados, avançavam, a morte despejando dos seus bojos, mais frios do que as pedras que as esmagavam.
F. ( ) “Acordei cansado, Solange. Ou melhor: não dormi.”
G. ( ) No almoço e no jantar, tio Anibal se levanta da cama para comer. Comia montanhas
H. ( ) O sol belisca a pele azul do lago.
I. ( ) Ande, corre, voe aonde a hora o chama.
J. ( ) “O coqueiro, Ananias, está ali desde antes de nascerem os viajantes. Estará ali depois que todos morrerem. Salve, Ananias,
os que vão findar te saúdam!”
K.( ) Outro dia, João Brandão ia pela calçada. Minto. Evidentemente, não ia pela calçada,...”
L. ( ) “A Rua Nova, no Recife, é velha à beça. A do Sossego é ruidosa...”
M ( ) “O povo estourava de riso”.
N. ( ) “As águas do rio gemiam alto, soluçando entre seixos.”
O. ( ) “Quem sabe se o gigante Piaimã, comedor de gente...”
P. ( ) Que belo espetáculo cívico a pichação dos muros da cidade, em época de eleição.
Q. ( ) Uma palavra, um gesto, um olhar bastava para despertar suspeitas.
R. ( ) “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás pelo nome de Jesus.”
S. ( ) Deus, sei que tu velas!
T. ( ) “O amor é fogo que não arde
É ferida que não dói...”
03. Numere as frases de 1 a 8, de acordo com as figuras de construção das frases:
1. Elipse 3. Polissíndeto 5. Anacoluto 7. Onomatopeia
2. Pleonasmo 4. Inversão 6. Silepse 8. Repetição
A ( ) Passeiam, à tarde, as belas na avenida.
B ( ) Agora seus olhos quase cegos viam perfeitamente vista a mata em todo seu esplendor.
C ( ) O céu, à tarde, cada vez se tornava mais vermelho, os ventos mais quentes mais fortes a claridade.
D ( ) Táxi aqui não é fácil de conseguir. Passam lotados.
E ( ) E rola a tomba e se espedaça e morre.
F ( ) Você não volta nunca, nunca, nunca.
G ( ) Essas criaturas de hoje, não se pode confiar nelas.
H ( ) Cricrila o grilo. Que frio!
04. Anteponha a cada frase a letra correspondente à figura de construção que nela ocorre:
A. Elipse B. Polissíndeto C. Anacoluto D. Silepse
1-( ) Só a dor enobrece e é grande e é pura.
2-( ) O público vaiou demoradamente. E só não quebraram o circo, porque o palhaço era engraçado.
3-( ) “A cidade, quando devam as oito horas, todo mundo já estava de luz apagada, metido na cama.”
4-( ) De que você me acusa? De não atendê-lo ao telefone?
GABARITO
EXERC. 1 01-A; 02-B; 03-C; 04-D; 05-A; 06-C; 07-B; 08-D; 09-C; 10-D; 11-B; 12-C; 13-A; 14-C; 15-D; 16-A; 17-B; 18-D; 19-B; 20-D
EXERC. 2 A-6; B-3; C-1; D-9; E-7; F-10; G-5; H-8; I-4; J-2; K-10; L-1; M-5; N-8; O-9; P-6; Q-4; R-3; S-2; T-7
EXERC. 3 A-4; B-2; C-1; D-6; E-3; F-8; G-5; H-7
EXERC.4 1-B; 2-D; 3-C; 4-A
NOME:
LEGENDAS: O - Ortografia; P – Pontuação; MS – Morfossintaxe; C – Conteúdo: I- Pertinência ao tema
proposto; II- Argumentação coerente das ideias e informatividade; III-Adequação do uso de articuladores;
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