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Revisão da Literatura
Fonética é responsável pela parte acústica e fisiológica dos sons reias e concretos dos
acontecimentos linguísticos seja na sua produção, articulação e variedade, ou seja, é a
disciplina que se dedica aos estudos dos sons de fala, em sua natureza física e fisiológica
(Lima, 2011)
Para Jakobson (1972, p.11), citado por Paulino (2011, p.17) a fonética ocupa-se da tarefa
investigativa dos sons de fala, no âmbito puramente fisiológico, físico e psico-acústico.
Aqui tens que abrir um parágrafo para falar sobre a sua posição ou entendimento sobre o
conceito de fonética
Segundo Seara e Volçao (2011), a Fonologia é responsável pela interpretação daquilo que a
fonética apresenta, com base em uma língua bem como os modelos teóricos que elucidam
essa língua, onde a unidade não é um som, mas o fonema, visto como unidades superiores
dotadas de significado.
Aqui tens que abrir um parágrafo para falar sobre a sua posição ou entendimento sobre o
conceito de fonologia.
Semântica é uma área gramática responsável pelo estudo dos significados das palavras
incluindo as suas modificações de sentido que a elas vão ocorrendo ao longo do tempo e
espaço, ou seja a representação gráfica da língua, encontra convergência sonora-
significativa (Pinto, 2007)
Bartoni (2006) descreve que linguagem escrita é uma forma de comunicação, que utiliza
principalmente símbolos gráficos para representar palavras, frases e ideias. Entretanto nos é
pertinente destacar que a linguagem escrita é uma das principais formas de registro e
transmissão de informações, possibilitando que as pessoas se comuniquem e compartilhem
conhecimentos ao longo do tempo e do espaço.
2.5 Consoantes
Na língua portuguesa, as consoantes podem ser classificadas de acordo com a sua forma de
articulação, função das pregas vocais, das cavidades bocais e nasal e ponto de articulação.
Consoantes oclusivas
Consoantes construtivas
Fricativas – são produzidas mediante uma constrição parcial no trato bucal, permitindo o
escoamento continuo do ar e produzindo assim um ruído de uma fricção –
Laterais – estas por sua vez são produzidas a partir da obstrução completa no meio do trato
bocal, entretanto possibilitam ao mesmo tempo que o ar se escape pelos lados da língua –
[I], [L], [ï] (é pertinente destacar que está última é designada por lateral velarizida, uma vez
que possui uma articulação)
Vibrantes – são produzidas a partir de uma vibração de um articulador, que pode ser coroa
da língua da articulação do [r] ou a úvula para a articulação de [R]
Surdas ou desvozeadas
As consoantes surdas são aquelas que não passam pelas pregas vocais, fazendo com que
elas não vibrem.
As consoantes sonaras são aquelas que passam por sua vez pelas pregas vocais, fazendo
com elas vibrem.
Exemplos: [b], [v], [d], [z], [j], [g], [m], [n], [nh], [l], [lh], [r], [rr]
Bilabiais – são produzidas com uma obstrução que ocorre ao nível dos lábios – [p],
[b], [m].
Lábio – dentais: são produzidas mediante uma elevação do lábio inferior que se
aproxima incisivos superiores – [f], [v].
Dentais – são consoantes produzidas mediante o contacto entre a língua e os dentes.
Cavidade nasal
A função da cavidade nasal é permitir a liberação da corrente de ar que sai pela boca e pelo
nariz ao mesmo tempo.
Cavidade oral
A função da cavidade oral é permitir a liberação da corrente do ar que sai dos pulmões e
passa somente pela boca, porém sem incluir o [m], [n], [nh], todos os outros fonemas
consonantais são orais.
Os sons da língua são representados pela combinação das consoantes e vogais, por vogais
soltas ou agrupadas (silabas), e nessas combinações por vezes, um mesmo som pode ser
representado por um conjunto de letras diferentes.
2.7. Aplicação do s e z
De acordo com Pinto (2007) para além de concordarmos apenas com os traços etimológicos
(origens) das palavras, importante antes verificarmos os seguintes pontos:
As terminações ês/esa, não devem ser confundidas de modo algum com nomes
terminados em: ez e eza
As palavras de origem grega, terminados em: ase, ese, ise, ose, ou suas derivações.
Exemplos: crase, paráfrase, tese, próclise, síntese, frase, osmose, frase, virose, fraseologia.
Exemplos: análise – analisar, analisador, analisante; liso – lisinho, alisar, alisador; casa –
casinha, casebre, casinhola, casarão, casario.
Após ditongos
Exemplos: vez, lucidez, talvez, robustez, rapidez, xadrez; escassez, natureza, gentileza,
beleza, sutileza, impureza, firmeza
Sufixos aumentativos: ázio, zão, zarrão, zada, zona; e os diminutivos zinho e zito
incluindo o sufixo zeiro.
Exemplos: topázio, durázio; vazão, razão; bizarrão, canzarrão; utilizada, cruzada; amazona,
mauzona; sozinho, rapazinho; queluzito, quartzito; cruzeiro, cinzeiro.
Exemplo: Feliz, fiz, juiz, infeliz, motriz, verniz, triz, perdiz, cicatriz, imperatriz, giz.
E o feminino de alguns nomes terminados em or/iz:
Exemplos: exame, exasperar, exemplo, inexistente, êxito, exercer, exímio, exacto, exequível,
exibir, exuberante, existe, inexorável, exigir, exorcismo, exorcista, exalar.