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O leitor proficiente
https://www.youtube.com/watch?v=e0I6YnmGbbc&t=217s
Saiba Mais
1º Estudo
RESUMO
Vamos lá?
Sabemos que o leitor fluente precisa ser capaz de decifrar aquilo que está escrito
e, ao mesmo tempo, precisa produzir sentido para aquilo que está lendo. Por
isso, é tão importante que o leitor seja capaz de deslizar pelo texto, de decifrar o
que está escrito sem maiores dificuldades, porque assim consegue dedicar mais
energia cognitiva para a compreensão do que está lendo, ou seja, é mais capaz
de produzir sentido para aquilo que lê.
Já deu para entender que toda prática de leitura exige o uso simultâneo de mais
de uma atividade cognitiva, não é mesmo? Agora, vamos tentar situá-lo nessa
discussão com uma analogia bastante comum.
Não só a sua mente se dedicará a esse propósito: todo o seu corpo – braços,
tronco e pernas – estará unido em prol da necessidade de manter-se equilibrado
para que você não caia no chão
Mais à frente, já tendo maior domínio do equilíbrio, você voltará a sua atenção a
outras habilidades, como fazer curva, utilizar os freios corretamente, olhar para
o espelho retrovisor e acionar a campainha quando necessário.
Afinal, todas essas ações funcionarão como distrações que poderão distanciá-lo
de seu principal propósito
Imagine que, nesse primeiro estágio, enquanto você luta para se equilibrar, surja
uma outra bicicleta vindo na sua direção, conduzida por uma pessoa que
também está aprendendo a andar.
E o que essa analogia tem a ver com o nosso tema? Como já foi adiantado, tal
qual andar de bicicleta, e diversas outras ações que realizamos e nem nos
damos conta, a leitura exige o uso de habilidades que devem ser acionadas
simultaneamente. Enquanto você lê este texto, por exemplo, algumas
habilidades estão sendo mobilizadas: a decodificação das palavras e a
compreensão do sentido produzido a partir da interação entre elas, o sentido que
assumem no contexto do texto e os sinais de pontuação, além da relação que
estabelecem com seu conhecimento particular de mundo e suas experiências
anteriores de leitura. Provavelmente, essas operações se deram de tal forma
que você nem se deu conta desses detalhes.
Não foi necessário somar V com O e C com Ê para decifrar o pronome “Você”.
O mero passar de olhos pelo termo já o fez reconhecer a palavra. Também não
precisou parar para refletir sobre o significado da mesma: de cara, soube que o
termo fazia referência à sua pessoa, que é o leitor desse texto. E, ao avançar
sobre o trecho, percebeu o uso do ponto de interrogação, o que o fez mudar o
tom da frase, transformando-a em uma pergunta. Inclusive, antes de terminá-la,
o sinal da vírgula sinalizou uma pausa, seguida de uma expressão informal que
reforçou a intenção de interagir com o leitor: “não é mesmo?”
Embora toda essa explicação seja um tanto longa, tais ações foram realizadas
de forma automática pelo seu cérebro. E é disso que se trata a fluência, a
capacidade de realizar habilidades simultâneas durante a decodificação e
compreensão de um texto. Ler com fluência significa ler sem embaraços, sem
grandes dificuldades para decifrar o que está escrito, de modo que um leitor
fluente é aquele que consegue “deslizar” pelo texto.
Precisão
Automaticidade
Saiba Mais
2ºEstudo
RESUMO
3ºEstudo
RESUMO:
Vamos lá?
Pré-Leitor
Pré-Leitor
Pensando nesses estudantes, foram categorizados seis níveis para o perfil pré-
leitor. São eles:
Para esse grupo de estudantes, o foco das práticas de leitura deve estar em
atividades relacionadas às etapas iniciais do processo de identificação dos
valores sonoros das letras e do modo como elas se organizam na formação de
palavras e de como essas se organizam, sinteticamente, nos textos.
Sejam lidos diversos tipos de textos literários, mais extensos, lidos pelo
professor, que se constitui como um modelo de leitor para esses estudantes.
Leitor iniciante
A segunda etapa da leitura oral seja feita pelo professor, considerado o leitor
mais experiente, assim os estudantes conseguem observar os aspectos
prosódicos do texto.
A terceira etapa da leitura oral seja feita pelos estudantes em voz alta; a leitura
pode ser feita cada vez por um grupo de estudante.
Leem textos com vocabulário e/ou estrutura sintática mais complexa e/ou de
maior extensão. Tendo em vista seu nível de escolarização, os textos podem ser
lidos sem respeito à pontuação ou sem entonação, comprometendo a
compreensão de seu conteúdo.
Seja feita a seleção de textos que desafiem os estudantes, com léxico mais
variado e padrões sintáticos mais complexos.
Situações que motivem a aprendizagem sejam criadas, como a simulação de
apresentação de um telejornal, que favorece o maior desenvolvimento da
fluência em leitura, especialmente porque, nesse caso, os aspectos prosódicos
cumprem um importante papel: a entonação certa para dar uma determinada
notícia.
Vimos, até aqui, alguns exemplos de práticas de leituras que podem ser
desenvolvidas e construídas com os estudantes de cada perfil de leitor. Porém,
existem também outras práticas que podem ser desenvolvidas de modo geral,
com todos os estudantes. São elas:
A leitura oral deve ser uma atividade que faça parte da rotina diária da turma.
Para garantir esse estímulo para a leitura, o professor tem que ser um modelo
de leitor para os estudantes. No podcast a seguir, o professor Miguel Borges
(PhD em Educação/Professor Alfabetizador/Pesquisador, em Portugal)
apresenta diversas práticas de leitura que podem ser desenvolvidas em sala de
aula em que o professor assume esse papel. Vamos ouvir?
Para aprofundar seu conhecimento no tema, sugerimos algumas leituras. Clique
aqui em Saiba Mais. Vamos conhecer mais?
Saiba Mais
4ºEstudo
RESUMO
Essa obra reúne contribuições dos principais nomes do campo para a pesquisa
da leitura, os quais fazem uma revisão dos estudos mais recentes nesse campo.
Para maior aprofundamento sobre o tema, recomendamos a leitura das Partes
I, II e III.
5ºEstudo
5. VIANA, F.L. et al. Ler para ser: os caminhos antes, durante e... depois de
aprender a ler. Coimbra: Almedina, 2014.
RESUMO
Bom trabalho!