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Frase: é todo enunciado com sentido completo.

De acordo com a construção, as frases classificam-se em:

Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.

Exemplos:

Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.

Frase Verbal: é a frase construída com verbo.

Por Exemplo:

O sol ilumina a cidade e aquece os dias.


Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.

Oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma


locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.

Exemplos de oração:

 Acabamos, finalmente!
 Levaram tudo.
 É provável.
 Estamos indo ...

Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode


ser simples ou composto.

Tipos de período
1. Período Simples

O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de


um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período
é denominado oração absoluta.

Exemplos de período simples:

 Estamos felizes com os resultados.


 Faltam apenas alguns dias.
 Talvez eu vá.
2. Período Composto: é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a
quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.

Exemplos de período composto:

 Faça como eu pedi.
 Não sei se tenho coragem.
 Começou a gritar enquanto ele ia passando.
 Identifique as orações nos períodos abaixo.

 a) Estava perdida e não sabia o que fazer.


b) Caiu e machucou-se outra vez.
c) Preciso que você vá à loja, troque o vestido, compre um cartão e
entregue na casa da Maria.
d) Ela continua doente e não aceita ir ao hospital para ser consultada.
e) Você fez um lindo e minucioso trabalho.

 Ver Resposta

 a) Estava perdida e não sabia o que fazer.


O enunciado acima contém três orações, porque possui três verbos
(estava, sabia e fazer):
1ª oração - Estava perdida
2ª oração - e não sabia
3ª oração - o que fazer.
 b) Caiu e machucou-se outra vez.
O enunciado acima contém duas orações, porque possui dois verbos
(caiu e machucou-se):
1ª oração - Caiu
2ª oração - e machucou-se outra vez.
 c) Preciso que você vá à loja, troque o vestido, compre um cartão e
entregue na casa da Maria.
O enunciado acima contém cinco orações, porque possui cinco verbos
(preciso, vá, troque, compre e entregue):
1ª oração - Preciso
2ª oração - que você vá à loja
3ª oração - troque o vestido
4ª oração - compre um cartão
5ª oração - e entregue na casa da Maria.
 d) Ela continua doente e não vai ao hospital para ser consultada!
O enunciado acima contém três orações, porque possui três verbos
(continua, vai e ser):
1ª oração - Ela continua doente
2ª oração - e não vai ao hospital
3ª oração - para ser consultada!
 e) Você fez um lindo e minucioso trabalho.
O enunciado acima contém uma oração, porque possui um verbo (fez).
 Questão 2
 Identifique quais alternativas abaixo são frases e quais são orações.

 a) Ufa!
b) É provável que ele não venha.
c) Talvez ele vá.
d) Que os anjos te protejam!
e) Tem alguém aí?
 Ver Resposta
Tipos de oração
Dependendo da relação sintática estabelecida, as orações são classificadas de
duas maneiras:

1. Orações coordenadas: são orações independentes onde não existe relação


sintática entre elas e, por isso, possuem um sentido completo.

Exemplo: Fomos para o Congresso e apresentamos o artigo. (Oração 1:


Fomos ao Congresso; Oração 2: apresentamos o artigo.).

2. Orações subordinadas: são orações dependentes onde uma está subordinada


à outra e, por isso, sozinhas não possuem um sentido completo. Exemplo: É
possível que Juliana não faça a prova. (Oração 1: É possível; Oração 2: que
Juliana não faça a prova.).
Os termos essenciais da oração
As orações são estruturadas em torno de um sujeito e de um predicado que,
por isso, são chamados de termos essenciais da oração.

O sujeito é o elemento da oração sobre o qual se declara algo, enquanto


predicado é a declaração feita sobre o sujeito.

Exemplo: Os alunos homenagearam o professor.

Sujeito: Os alunos
Predicado: homenagearam o professor.
Há outros termos que completam o sentido de outros (termos integrantes da
oração) e termos presentes na oração que poderiam ser retirados da mesma
sem que o seu sentido fosse afetado (termos acessórios da oração).

Leia também:

Oração: tipos e exemplos

Termos Essenciais da Oração

Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode


ser simples ou composto.

Tipos de período
1. Período Simples

O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de


um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período
é denominado oração absoluta.

Exemplos de período simples:

 Estamos felizes com os resultados.


 Faltam apenas alguns dias.
 Talvez eu vá.

2. Período Composto

O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a


quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.

Exemplos de período composto:


 Faça como eu pedi.
 Não sei se tenho coragem.
 Começou a gritar enquanto ele ia passando.

O período é um enunciado com sentido completo construído por uma ou


mais orações. Quando há apenas uma oração, ou seja, um verbo, ele é
chamado de período simples; quando há dois ou mais verbos, ele é
chamado de período composto.

Os períodos, os quais representam unidades sintáticas, têm o início e o fim


marcados, na fala, pela entonação, e, na escrita, pela letra maiúscula
inicial e a pontuação que delimita sua extensão.

Observe alguns exemplos de períodos simples e compostos e veja a


diferença entre eles:

 Os dias de verão são muito quentes. (um verbo – uma oração –


período simples)
 Acorda, dona Maria! (um verbo – uma oração – período simples)
 Não sei quantos exercícios havia na prova. (dois verbos – duas
orações – período composto)

Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja,


um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Nesse caso, a
oração é chamada de absoluta.

Observe os exemplos:

 Viajarei sempre nas minhas férias de janeiro.


 Observe os pássaros nos galhos das árvores.
 Minha irmã vai agora ao aeroporto.
 Meu médico saiu de férias em agosto.

Período Composto por Coordenação é aquele cujas orações não dependem


sintaticamente umas das outras porque são independentes.

 Gritou com o irmão/ e correu para o quarto.


 Descansei,/ fui à praia/ e visitei lugares maravilhosos.

As orações coordenadas podem ser Sindéticas ou Assindéticas. Nas


sindéticas é utilizada conjunção, enquanto nas assindéticas, não.

Exemplos:

 Não coma bolo quente;/ ficará com dores de barriga. (Oração


Coordenada Assindética)
 Vou sair/ e já volto! (Oração Coordenada Sindética)Classificação das
Orações Coordenadas Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas podem ser de 5 tipos:

1) Aditiva - expressam ideia de soma. As conjunções mais frequentes são: e,


bem como, como também, mas ainda, mas também.

Exemplos:

 Gosto de cinema, bem como de teatro.


 Conheceu a Europa, como também a Ásia.

2) Adversativa - expressam ideia de adversidade, oposição. As conjunções


mais frequentes são: contudo, entretanto, mas, no entanto, porém, todavia.

Exemplos:

 Vou caminhar hoje, contudo só posso depois do jantar.


 O jantar estava delicioso, mas deveria ter reduzido o sal.

3) Alternativa - expressam ideia de alternância, escolha. As conjunções mais


frequentes são: já...já, ou, ora…ora, ou…ou, quer ...quer, seja… seja.

Exemplos:

 Ora está bem, ora não está.


 Assistirei um filme ou lerei um livro.

4) Conclusiva - expressam ideia de conclusão. As conjunções mais frequentes


são: assim, então, logo, pois, por isso, portanto.

Exemplos:

 Faço tudo o que tenho de fazer pela manhã, pois fico com a tarde toda
livre.
 Ela tirou péssimas notas, por isso, não viajará nas férias.

5) Explicativa - expressam ideia de explicação, justificação. As conjunções


mais frequentes são: pois, porque, que.

Exemplos:

 Não fui te visitar porque não sabia que você já tinha chegado de viagem.
 Foi recompensado, pois foi bom aluno.

Período Composto por Subordinação


Ao contrário do período composto por coordenação, no período composto por
subordinação, as orações dependem sintaticamente uma das outras.

Exemplos:
 Tudo o que queria/ era a verdade.
 Não sei/ o que fazer.
 Ignoro/ por que você agiu assim.

O período composto por subordinação é aquele formado por uma oração


principal, que sustenta os dados centrais do período, e outra (ou outras)
subordinada(s), que complementam a carga informativa do enunciado,
exercendo alguma função sintática em relação à principal.

As orações subordinadas classificam-se em substantivas, adjetivas ou


adverbiais.

As orações subordinadas substantivas são aquelas que desempenham o papel


de substantivo na frase. Elas podem exercer as funções sintáticas de sujeito,
predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto.

Vale lembrar que as orações subordinadas são orações dependentes, uma vez
que para terem o sentido completo, possuem uma relação sintática com outra.

Elas são classificadas em 6 tipos: subjetiva, predicativa, completiva nominal,


objetiva direta, objetiva indireta e apositiva.

1. Oração subordinada substantiva subjetiva


As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem o valor de sujeito da
oração principal.

Exemplo:

É fundamental que você chegue antes à reunião.

 Oração principal: É fundamental


 Oração subordinada substantiva subjetiva: que você chegue antes à
reunião.

2. Oração subordinada substantiva predicativa


As orações subordinadas substantivas predicativas exercem o valor de
predicativo do sujeito, ou seja, aquilo que se revela sobre o sujeito da oração.

Exemplo:

Nosso desejo é que ela vencesse o campeonato.

 Oração principal: Nosso desejo é


 Oração subordinada substantiva predicativa: que ela vencesse o
campeonato.
3.Oração subordinada substantiva completiva nominal
As orações subordinadas substantivas completivas nominais possuem o valor
de complemento nominal (completa o sentido do nome da oração principal),
sendo sempre iniciada por uma preposição.

Exemplo:

Temos fé de que a humanidade para de destruir o planeta.

 Oração principal: Temos fé


 Oração subordinada substantiva completiva nominal: de que a
humanidade para de destruir o planeta.

4. Oração subordinada substantiva objetiva direta


As orações subordinadas substantivas objetivas diretas possuem o valor de
objeto direto do verbo da oração principal.

Exemplo:

Desejo que vocês sejam felizes.

 Oração principal: Desejo


 Oração subordinada substantiva objetiva direta: que vocês sejam felizes.

5. Oração subordinada substantiva objetiva indireta


As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas possuem o valor de
objeto indireto do verbo da oração principal, sendo iniciadas por preposição.

Exemplo:

O gerente precisa (de) que esteja tudo em ordem.

 Oração principal: O gerente precisa


 Oração subordinada substantiva objetiva indireta: que esteja tudo em
ordem.

6. Oração subordinada substantiva apositiva


As orações subordinadas substantivas apositivas possuem o valor de aposto
de qualquer termo da oração principal.

Exemplo:

Todos pensam a mesma coisa: que eu sou um vitorioso.

 Oração principal: Todos pensam a mesma coisa


 Oração subordinada substantiva apositiva: que eu sou um vitorioso.

VOZES VERBAIS OU VOZES DO VERBO


As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se
apresentam na oração a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a
ação. Elas podem ser de três tipos: ativa, passiva ou reflexiva.

Voz ativa Sujeito é o agente da ação. Exemplo: Vi a professora.

Voz passiva Sujeito sofre a ação. Exemplo: A professora foi vista.

Voz reflexiva Sujeito pratica e sofre a ação. Exemplo: Vi-me ao espelho.

Voz ativa
Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação.
Exemplos:
Bia tomou o café da manhã logo cedo.
Aspiramos a casa toda.
Já fiz o trabalho.
Voz passiva
Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a
ação.
Exemplos:
A vítima foi vista ontem à noite.
Aumentou-se a vigilância desde ontem.
A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
Formação da voz passiva analítica
A voz passiva analítica é formada por: Sujeito paciente + verbo auxiliar
(ser, estar, ficar, entre outros) + verbo principal da ação conjugado no
particípio + agente da passiva.
Exemplos:
O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.
A casa toda foi aspirada por nós.
O trabalho foi feito por mim.
Formação da voz passiva sintética
A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal
(devido ao uso do pronome se), é formada por:
Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome
apassivador "se" + sujeito paciente.
Exemplos:
Tomou-se o café da manhã logo cedo.
Aspirou-se a casa toda.
Já se fez o trabalho.
Voz reflexiva: Na voz reflexiva o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo,
uma vez que ele pratica e recebe a ação.
Exemplos:
A velhinha sempre se penteia antes de sair.
Eu me cortei hoje quando estava cozinhando.
Formação da voz reflexiva
A voz reflexiva é formada por: Verbo na voz ativa + pronome oblíquo (me,
te, se, nos, vos), que serve de objeto direto ou, por vezes, de objeto
indireto, e representa a mesma pessoa que o sujeito.
Exemplos:
Atropelou-se em suas próprias palavras.
Machucou-se todo naquele jogo de futebol.
Olhei-me ao espelho.
Voz reflexiva recíproca
A voz reflexiva também pode ser recíproca. Isso acontece quando o verbo
reflexivo indica reciprocidade, ou seja, quando dois ou mais sujeitos
praticam a ação, ao mesmo tempo que também são pacientes.
Exemplos:
Eu, meus irmãos e meus primos damo-nos bastante bem.
Aqui, os dias passam-se com muitas novidades.
Sofia e Lucas amam-se.
Vozes verbais e sua conversão
Geralmente, por uma questão de estilo, podemos passar a voz verbal ativa
para a voz verbal passiva.
Ao fazer a transposição, o sujeito da voz ativa torna-se o agente da passiva e
o objeto direto da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva.
Exemplo na voz ativa: Aspiramos a casa toda.
Sujeito da ativa: Nós (oculto)
Verbo: Aspiramos (transitivo direto)
Objeto direto: a casa toda.
Exemplo na voz passiva: A casa toda foi aspirada por nós.
Sujeito: A casa toda
Verbo auxiliar: foi
Verbo principal: aspirada
Agente da passiva: por nós.
Observe que o verbo auxiliar "foi" está no mesmo tempo verbal que o verbo
"aspiramos" estava na oração cuja voz é ativa. O verbo "aspiramos" na oração
cuja voz é passiva está no particípio.
Assim, a oração transposta para a voz passiva é formada da seguinte forma:
Sujeito + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) conjugado no mesmo
tempo verbal que o verbo principal da oração na voz ativa + verbo principal da
ação conjugado no particípio + agente da passiva.
É importante lembrar que somente os verbos transitivos admitem transposição
de voz. Isso porque uma vez que os verbos intransitivos não necessitam de
complemento, não têm objeto que seja transposto em sujeito.

 ADJUNTO ADNOMINAL é um termo acessório da oração, que qualifica ou especifica


um nome, geralmente um substantivo. O adjunto adnominal pode ser formado por
adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes e numerais. Há diferenças
específicas entre o adjunto adnominal, o adjunto adverbial, o complemento nominal
e os predicativos.

“A filha caçula é muito esperta!”


Nessa oração, há dois adjuntos adnominais: “a” (artigo) e “caçula” (adjetivo), ambos
modificando e qualificando o substantivo “filha”, que é o núcleo do sujeito, isto é,
sua parte mais importante.

Como se identifica o adjunto adnominal?

Apesar de ser um termo acessório, o adjunto adnominal tem a importante função de


qualificar nomes, especificamente os substantivos, ou seja, aparece junto (adjunto)
aos nomes (adnominal) para atribuir-lhes características. Porém, esses termos
podem ser retirados do enunciado sem afetar demais o seu significado, isto é, não
são o núcleo da oração. Observe:

“Este dia ensolarado está perfeito para ir à praia!”

Nesse exemplo, a palavra “ensolarado” (adjetivo) poderia ser retirada do enunciado,


sem afetar muito o seu entendimento. Ela apenas qualifica que o dia está
ensolarado, mas o que é relevante no enunciado é que o “dia” (núcleo do sujeito)
está perfeito para ir à praia.

Mesmo a palavra “este”, que é um pronome, não é essencial para o entendimento,


visto que o núcleo do sujeito é apenas “dia”. Como a palavra “este” especifica o dia
de que se fala, mas não é dotada de sentido completo isoladamente, ela também é
um adjunto adnominal.

O adjunto adnominal também aparece no objeto da oração, como ocorre neste caso:

“Nós temos importantes objetivos a cumprir.”

Aqui, o objeto é “importantes objetivos a cumprir”, e o adjetivo “importantes” é um


adjunto adnominal modificando o núcleo do objeto: “objetivos”.

O QUE É ADJUNTO ADVERBIAL?

O adjunto adverbial é um dos termos acessórios em uma oração, tendo valor de
advérbio, ou seja, servindo para indicar as circunstâncias sob as quais ocorre a
ação de um verbo. Assim, o adjunto adverbial auxilia no entendimento do
contexto em que uma ação verbal acontece. Em alguns casos, o adjunto
adverbial pode complementar o sentido de um adjetivo ou de outro advérbio.

Por ser um termo acessório, o adjunto adverbial não é um elemento essencial para
o entendimento da oração. No entanto, esse termo ajuda a complementar o
sentido expresso em um enunciado.

O adjunto adverbial pode aparecer em uma oração sob três formas. Veja a seguir:
Adjunto adverbial formado por
oração
Locução
advérbio
subordinada
adverbial
adverbial
Nós dançamos Nós dançamos
Nós dançamos muito!
por muito tempo! quando a música começou a tocar.
 Adjunto adverbial na forma de advérbio

Como o próprio nome já indica, um advérbio sozinho na oração tende a cumprir


função sintática de adjunto adverbial.

No exemplo acima, o sujeito “nós” realizou a ação do verbo “dançar”. Esse verbo é
intransitivo, ou seja, não precisa de complemento para ser entendido (um objeto).
No entanto, a palavra “muito” foi usada como termo acessório, para especificar
uma circunstância desse verbo. Assim, o advérbio de intensidade “muito” exerce,
nessa oração, função sintática de adjunto adverbial.

 Adjunto adverbial na forma de locução adverbial

A locução adverbial ocorre quando duas ou mais palavras ficam juntas no


enunciado para exercer função de advérbio. Sendo assim, uma locução
adverbial pode exercer, também, função sintática de adjunto adverbial.

É o caso visto no exemplo, em que a expressão “por muito tempo” traz um


conjunto de palavras com função de advérbio de tempo. Como tal, essas palavras
também têm função sintática de adjunto adverbial.

 Adjunto adverbial na forma de oração subordinada adverbial

Em alguns casos, é possível que duas orações criem relação de dependência, na


qual uma oração é a principal e outra passa a ser a subordinada, ou seja, só tem
sentido no contexto em que aparece com a oração principal.

No exemplo, a oração principal é “Nós dançamos”, que pode ser entendida


isoladamente. A oração subordinada é “quando a música começou”, que precisa
da oração principal para ter o seu contexto entendido.

Ao mesmo tempo, a oração subordinada exerce função de advérbio, já que


especifica algo em relação à ação do verbo “dançamos”. Por isso, é uma  oração
subordinada adverbial  e, também, exerce função sintática de adjunto adverbial
em relação ao verbo “dançamos”.

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