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APOSTILA
TEORIA E PRÁTICA
DUQUE DE CAXIAS
2016/2
UNIDADE 1
Frase e Oração
UNIDADE 2
UNIDADE 3
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UNIDADE 1
A parte da gramática que descreve as regras segundo as quais as palavras se combinam para
formar frases denomina-se sintaxe.
1) de uma só palavra:
a) com verbo:
b) sem verbo:
Nas frases organizadas com verbo, a entonação caracteriza o fim do enunciado, geralmente
seguido de forte pausa. É o caso destes exemplos:
Se a frase não possui verbo, a melodia é a única marca por que podemos reconhecê-la. Sem ela,
frases como: “Atenção!”, “Que inocência!”, “Que alegria!”, seriam simples vocábulos, unidades
léxicas sem função, sem valor gramatical.
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Analise a tirinha e determine a importância da frase nominal para o contexto
FRASE E ORAÇÃO
Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. A frase é uma palavra ou
conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo.
Oração é qualquer enunciado que apresenta verbo. Esse verbo pode estar flexionado nos
tempos simples, nos tempos compostos e em locuções verbais.
Obs1: Uma oração pode ser frase, desde que preencha tal requisito: estabelecer comunicação
completa entre duas pessoas.
Obs2: Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma Oração.
2) Contém mais de uma oração, quando há nela mais de um verbo (seja na forma simples, seja na
locução verbal), claro ou oculto:
Obs4: A locução verbal é o conjunto formado de um verbo auxiliar + um verbo principal. Enquanto
o último vem sempre numa forma nominal (infinitivo, gerúndio, particípio), o primeiro pode vir:
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PERÍODO SIMPLES E COMPOSTO
O período simples é qualquer expressão falada ou escrita que estabeleça comunicação completa
entre duas pessoas. Exemplo:
AS FRASES:
Os sentidos das frases só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em
que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Uma frase
como “Que educação.”, usada quando se vê alguém invadindo com seu carro a faixa de pedestre, a
frase expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
Um elemento muito importante é a entonação. Ela se aplica sobre toda a frase falada, dando-nos
uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é pronunciada, uma frase comum como
“É ela.”, pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc.
Enquanto na língua falada a entonação pode ser definidora do sentido, na língua escrita, são os
sinais de pontuação que podem agir como definidores do sentido das frases. Veja:
O que é isto?
O que é isto!
O que é isto...
Alguns tipos de frases são mais ou menos previsíveis por sua entonação, de acordo com o
sentido que transmitem. Exemplos:
a) Frases interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São
empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.:
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b) Frases imperativas: São frases de comando e ocorrem quando o emissor da mensagem dá
uma ordem, conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser
afirmativas ou negativas:
c) Frases exclamativas: São frases que exprimem um estado emocional, isto é, o emissor
exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada. Por exemplo:
d) Frases declarativas: É o tipo mais comum e ocorrem quando o emissor constata um fato.
Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa:
Deus te abençoe.
Socorro!
Atenção!
Cuidado!
Quando o período tem apenas um verbo, diz-se período simples ou oração absoluta. Com
mais de um verbo, o período será composto (por subordinação ou por coordenação).
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ORAÇÃO
A ORAÇÃO é uma estrutura que apresenta, normalmente, duas partes: sujeito e predicado. Observe
as seguintes estruturas:
Obs5: existem orações sem sujeito, pois seus verbos são impessoais. O verbo sempre compõe o
predicado da oração. Exemplo:
Note-se que o verbo concorda com o sujeito, em número e pessoa. Isto é, sujeito singular tem
verbo no singular; sujeito plural tem verbo no plural. Esta observação é a única segura para se
identificar o termo sujeito de uma oração.
A classificação das orações que formam o período composto depende das relações que essas
relações entretêm no corpo do período. Quando uma oração desempenha a função de termo de outra,
dizemos que essa oração é subordinada a essa outra, é chamada de principal. Exemplo:
VTD / O.D.
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A ordem das orações não é determinada para o fato de uma ser principal e outra subordinada,
mas a relação que se estabelece entre elas:
Observe que as orações são independentes, não exercem nenhuma função sintática uma da
outra. São todas orações coordenadas.
As relações que se estabelecem entre as orações de período composto são de dois tipos:
COORDENAÇÃO: liga duas orações independentes, duas orações de mesmo valor (uma não
exerce nenhuma função sintática em relação à outra). Exemplo:
Obs6: Existem orações independentes que, não pertencem à sequência, aparecendo como elemento
adicional que o falante julga necessário esclarecer. São chamadas orações intercaladas ou
interferentes. Exemplo:
Aquelas palavras (sábias, por sinal) me fizeram compreender que precisava mudar de opinião.
RESUMO:
B. Oração independente, coordenada: não exerce função sintática para outra e vice-versa.
C. Oração subordinada: oração que exerce uma função sintática em relação à oração principal.
D. Oração principal: oração que tem um de seus termos representados para toda uma oração.
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E. Oração independente que aparece “como elemento adicional que o falante julga esclarecedor”.
EXERCÍCIOS
e) “Quando não sei onde guardei um papel importante e a procura se revela inútil, pergunto-me: se eu
fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria?”
j) “Estamos certos de que nossos colegas aprovarão medidas que permitam a imediata normalização das
operações.”
k) Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra liberdade, pois sobre
ela se tem escrito poemas hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com
alegria e felicidade.
l) “Eu quisesse, à força, hoje mesmo a Ritinha vinha comigo.”
b) Comprei um carro.
f) Amei demais.
g) “Passarão o céu e a terra, disse Jesus, mas minhas palavras não passarão.
i) Chove no nordeste.
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COORDENAÇÃO
Assim, em: “a blusa vermelha e azul”, “vermelha e azul” são da mesma natureza e têm por
função qualificar blusa. Essa definição leva a duas considerações:
b) Por sequência de palavras convêm entender orações, membros de frase, unidades isoladas.
Assim, em: “Um menino inteligente e que faz bem as lições”, a oração adjetiva “que faz bem as
lições” está coordenada com o adjetivo inteligente.
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SUBORDINAÇÃO:
Subordinação é a relação existente entre uma palavra que rege e uma palavra regida, através
da qual a forma da segunda parece depender necessariamente da natureza da primeira. Neste caso,
subordinação é sinônimo de regência.
Nas frases mais complexas, a subordinação é a situação na qual se encontra a proposição que
depende da principal (ou de uma subordinada que desempenha em relação a ela o papel de principal).
Em consequência, de uma forma geral, a relação de subordinação é expressa pelas conjunções de
subordinação (conjunções subordinativas), pelos pronomes relativos, advérbios e pronomes
interrogativos indiretos.
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UNIDADE 2
“O muro de pedra que meu vizinho construiu balança quando o vento sopra muito forte”.
Nele, as unidades “de pedra”, “que meu vizinho” e “quando ventava muito forte” são introduzidas
por conectivos de subordinação (preposição, pronome relativo e conjunção, respectivamente). Nos
três casos, os conectivos uniram-se a outras unidades para formar unidades novas e de classes
diferentes: “de pedra” é um sintagma preposicional; “meu vizinho construiu o muro” é uma oração;
“que meu vizinho construiu” é um sintagma adjetival; “o vento sopra muito forte” é uma oração;
“quando o vento sopra forte” é um sintagma adverbial. A esses subordinantes ou conectivos de
subordinação o professor J. Carlos Azeredo dá o nome de transpositores.
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3. Conjunções integrantes: juntam-se a orações para formar sintagmas nominais (orações
substantivas):
Ainda não verifiquei se a conta foi paga (Ainda não verifiquei o pagamento da conta).
4. Pronomes Relativos: introduzem orações que funcionam como sintagmas adjetivais (orações
adjetivas):
Troquei alguns presentes que eu ganhei no casamento (Troquei alguns presentes ganhos no
casamento).
6. Desinências aspectuais: formadoras das formas nominais dos verbos (gerúndio (-ndo),
particípio (-ado/ido) e infinitivo (-r).
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Pode ser que uma oração subordinada seja um termo referente a um vocativo:
“Alma minha, (que te partiste tão cedo desta vida, descontente,) repousa lá no céu, eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.”
(Luís de Camões)
O conceito de oração principal é um conceito relativo, pois uma mesma oração pode estar
subordinada a uma oração e ser, ao mesmo tempo, principal de outra:
Maria percebeu (que eu tinha receio) de que ela não voltasse mais para mim.
As orações subordinadas, segundo a forma como aparece seu verbo, podem ser ditas:
Exemplo:
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UNIDADE 3
5) Outras estruturas:
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b) OBJETIVAS DIRETAS: exerce a função sintática de objeto direto da oração principal, que,
obviamente, terá um VTD ou um VTDI.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
A polícia trabalha com a hipótese de que o sigilo tenha sido quebrado de forma irregular.
Para mim não será surpresa o fato de que ela sabia de tudo.
Exemplos:
Exemplos:
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EXERCÍCIOS:
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3) Para as afirmativas abaixo use V se verdadeiro ou F se falso:
( ) Em “O importante é que todos estejam aqui bem cedo” e “É importante que todos estajam
aqui bem cedo”, as orações destacadas funcionam como subordinadas substantivas subjetivas.
( ) Em “O homem que não comete erros geralmente nada faz”, a oração em destaque classifica-se
como subordinada substantiva predicativa.
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12) Devemos ter em mira um objetivo: praticar sempre o bem.
5) " Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração sublinhada é:
A. subordinada substantiva completiva nominal.
B. subordinada substantiva predicativa.
C. subordinada substantiva objetiva direta.
D. subordinada substantiva objetiva indireta.
E. subordinada substantiva apositiva.
6) “Maria do Carmo tinha a certeza de que estava grávida". A oração em destaque é considerada:
A. subordinada substantiva objetiva indireta.
B. subordinada substantiva objetiva direta.
C. subordinada substantiva completiva nominal.
D. subordinada substantiva subjetiva.
E. subordinada substantiva predicativa.
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8) Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus estudos. A 2ª oração é subordinada
substantiva:
A. apositiva.
B. objetiva indireta.
C. predicativa.
D. completiva nominal.
E. objetiva direta.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações adjetivas são introduzidas por um pronome relativo (que, qual, quem, cujo, onde...).
Os pronomes relativos sempre exercem uma função sintática nas orações que introduzem.
Funções sintáticas que podem ser desempenhadas pelos pronomes relativos:
Observações:
1. O pronome relativo QUEM vem sempre preposicionado e não exerce função de sujeito.
2. O pronome relativo CUJO ocorre sempre antes de um substantivo, com o qual concorda em
gênero e número.
Exemplo:
Exemplo:
Nós, que somos seus amigos, estamos aqui para lhe dar apoio.
Só conheci do amor, que imaginei tão lindo, mal que ele me causou.
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EXERCÍCIOS
e) Ele sente pelo filho adotivo um amor que não se pode definir.
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f) São marcas que não se podem apagar.
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FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS
Todas as orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos, que desempenham, na
oração a que pertencem, uma função sintática.
a) Sujeito: Foi você mesma que me abriu as portas da empresa – (você me abriu as portas da
igreja.)
b) Objeto direto: Gostei muito do livro que você me deu de presente. – (Você me deu o sapato
de presente.)
c) Objeto indireto: Esse é o homem de quem nós dependemos. – (Nos dependemos de Deus.)
d) Complemento nominal: Peça desculpas a menina com quem você foi ingrato. – (Você foi
injusto com a moça).
e) Predicativo do sujeito: Conheço bem a pessoa educada que ela é. – (Ela é uma pessoa
educada.)
f) Agente da passiva: Suspenderam o aluno por quem fomos ofendidos. – (Fomos ofendidos
pelo aluno.)
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Exercícios – Pronome Relativo:
R:
R:
c) Em janeiro visitarei Búzios. Meus pais moram em Búzios. Meus pais são Argentinos.
R:
R:
R:
R:
g) Ela viu o rosto dos dois jovens. Ela foi insultada pelos dois jovens.
R:
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h) Este é o trabalho. Extraíram–se as questões da prova desse trabalho.
R:
R:
1. Consecutiva
2. Adversativa
3. Temporal
4. Realce (polissíndeto)
5. Aditiva
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DESAFIO:
(PUC-SP)
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
(Carlos Drummond de Andrade)
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Caracterizam-se por exercer a função sintática de adjunto adverbial da oração principal, por
isso:
A oração adverbial não se integra a uma estrutura incompleta; isto é função de quase todas as
orações substantivas.
A oração adverbial não depende de substantivo ou pronome da oração principal; isso ocorre
com a oração adjetiva.
A oração adverbial é determinada pelo relacionamento semântico que mantêm com a OP,
informando em que circunstância se desenrola o fato expresso por essa mesma OP.
1. Causais: expressam o fato que origina a oração principal, estabelecendo uma relação de causa
e consequência/efeito. São introduzidas pelas conjunções/locuções conjuntivas: porque, como, pois
que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que.
2. Comparativas: coloca dois elementos em confronto. A oração adverbial revela esse segundo
elemento. São introduzidas por: como, que, do que, assim como, (tanto), quanto.
3. Concessivas: expressam o que poderia impedir ou modificar o fato da oração principal, sem
que o faça. Introduzidas por: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, bem que,
posto que, apesar de que, por mais que, apesar de...
4. Condicionais: expressam a condição para que o fato principal aconteça. Introduzidas por:
caso, contanto que, sem que, salvo que, salvo se, dado que, a menos que, a não ser que, uma vez
que.
5. Conformativas: o fato da oração principal realiza-se de acordo com o que expressa a oração
conformativa. São introduzidas por: conforme, como, consoante, segundo.
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6. Consecutivas: expressam a consequência, o efeito, o resultado do fato relatado pela oração
principal, ou o acontece a seguir. São introduzidas pela conjunção QUE combinada com: tal, tão,
tanto ou tamanho presentes na OP e seguidos de: de modo que, de maneira que, de sorte que, de
forma que.
7. Finais: expressam o objetivo, a meta, a finalidade daquilo que acontece na oração principal.
Introduzidas por: a fim de que, para que, que.
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EXERCÍCIOS
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ORAÇÕES REDUZIDAS E DESENVOLVIDAS
1. Orações desenvolvidas apresentam o verbo conjugado em algum tempo: presente, pretérito e
futuro:
Esperamos que VOCÊ CONTRIBUA PARA O SUCESSO DO PROJETO.
contribua: presente do subjuntivo.
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ORAÇÕES REDUZIDAS FIXAS
A língua portuguesa possui algumas orações reduzidas que por razões semânticas e
sintáticas normalmente não se deixam flexionar para a forma desenvolvida. Veja alguns exemplos
abaixo:
a) Nas orações subjetivas que vem depois de verbos, como caber, valer, impedir, em
enunciado como:
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EXERCÍCIOS
1. Classifique as orações reduzidas; em seguida desenvolva-as.
2. Desenvolva ou reduza as orações nos períodos seguintes de acordo com sua classificação
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k) ______________________________________ (Como temiam consequências mais drásticas,
suspenderam a obra.) (adverbial causal)
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UNIDADE 4
AS ORAÇÕES COORDENADAS
Observe que as orações são totalmente independentes; uma não depende da outra, estão
formando um conjunto em ordem, por isso são chamadas de coordenadas.
2) Orações Coordenadas Sindéticas: são cinco as orações coordenadas sindéticas, iniciadas por
uma conjunção coordenativa.
a) Aditiva: a oração coordenada sindética aditiva exprime uma relação de soma, de adição. É
iniciada por uma conjunção coordenativa aditiva ou por uma locução conjuntiva coordenativa aditiva.
São elas: e, nem, mas, também, mas ainda.
Exemplo:
Não só reclamava da escola, mas também dos amigos.
Esse garoto não estuda nem trabalha.
b) Adversativa: a oração coordenada sindética adversativa exprime uma ideia contrária à outra
oração, uma oposição. É iniciada por uma conjunção coordenativa adversativa ou por uma locução
conjuntiva coordenativa adversativa. São elas: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto,
contudo.
Exemplo:
Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola.
Faça tudo o que quiser fazer, porém seja consciente de seus atos.
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c) Alternativa: a oração coordenada sindética alternativa exprime ideia e opção, de escolha, de
alternância. É iniciada por uma conjunção coordenativa alternativa ou por uma locução conjuntiva
coordenativa alternativa. São elas: ou, ou... ou, ora...ora, quer... quer.
Exemplo:
Estude, ou não sairá nesse sábado. A juventude atual ora reclama ora atrapalha.
d) Conclusiva: a oração coordenada sindética conclusiva exprime uma ideia contida na outra
oração. É iniciada por uma conjunção coordenativa conclusiva ou por uma locução conjuntiva
coordenativa conclusiva. São as seguintes: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois.
Observação: A conjunção POIS será conclusiva quando estiver após o verbo ou entre vírgulas.
Exemplo:
Exemplos:
Conseguiu a aprovação, pois estudou muito.
Adriana irá à minha festa, porque é a melhor amiga que tenho.
O relógio não enferruja, pois é de ouro.
b) Explicativa: introduz a oração e pode ser substituída pelas conjunções explicativas porque e
que.
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EXERCÍCIOS
A reunião estava muito interessante. Marina saiu cedo. Tinha outros afazeres.
Em cada uma das alternativas, essas orações foram estruturadas em um único período,
mantendo-se, no entanto, o mesmo relacionamento de ideias, exceto:
a) A reunião estava muito interessante, mas Renata saiu cedo, porque tinha outros afazeres.
b) Mesmo estando a reunião muito interessante, Renata saiu cedo, por ter outros afazeres.
c) Já que a reunião estava muito interessante, Renata saiu cedo, porque tinha outros afazeres.
2. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma
correta relação de sentido:
Choveu, pois eu me molhei.
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VII. Ora chove, ora faz calor.
“Nesse tempo eu não pensava mais nela, pensava em ganhar dinheiro” (G. Ramos)
“Paguei os cem mil-réis e obtive duzentos com juro reduzido para três e meio por cento.” (Graciliano
Ramos)
Ele jogou muito bem no último campeonato, portanto deve ser convocado para a seleção.
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4. Nas questões que seguem, ocorrem duas frases isoladas. Estabeleça entre elas uma relação
de coordenação e indique o tipo de relação estabelecida.
Modelo:
Fique quieta. Expulso a senhora da sala.
Relacionando: Fique quieta, ou expulso a senhora da sala.
Tipo de relação: alternância.
a) Ele era o artilheiro do time. Ele não marcou nenhum gol no último campeonato.
Relacionando:
Tipo de relação:
b) O Brasil é um país de grandes riquezas. O padrão de vida de seu povo é um dos mais baixos
do mundo.
Relacionando:
Tipo de relação:
Tipo de relação:
Tipo de relação:
Tipo de relação:
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DESAFIO:
(FGV – SP) Os períodos abaixo estão apresentados sem ordem alguma. Organize-os e indique a
alternativa em que a sequência dos números recompõe adequadamente a ordem lógica em que eles
deveriam ocorrer.
a) 4-2-3-5-1-6
b) 4-2-5-3-1-6
c) 2-1-6-4-3-5
d) 2-5-6-4-1-3
e) 4-6-5-3-2-1
“Ocorrem conflitos burocráticos e a Prefeitura, que se irritou com as reclamações do Dr. Henrique,
cassa-lhe a licença.”
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Uma oração coordenada ou subordinada poderá ser principal desde que exista outra que
dependa dela.
Duas ou mais orações podem estar coordenadas entre si, desde que exerçam a mesma função.
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EXERCÍCIOS
a) O médico pegou a maleta, montou a cavalo e partiu a todo galope para a colônia.
b) O homem ergueu-se, caminhou para a porta da cozinha, abriu-a de par em par e respirou
profundamente o ar frio da manhã.
c) Os sinos romperam alegres, andorinhas fugiam loucas, o próprio vento virava e revirava as
folhas que se desprendiam das árvores.
IV. Com aquela viagem, queria ter uma visão ampla sobre a situação do Brasil no mundo atual.
b) Os camelôs ensinam nas ruas os mitos heroicos da meninice e dão aos homens que passam
uma lição de infância.
c) Entre os camelôs das ruas, uns falam pelos cotovelos e outros, coitados, têm a língua atada.
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DESAFIO:
Ana Maria disse que o livro o qual estávamos lendo fora proibido porque era uma biografia
não-autorizada, quando ainda se exigia autorização do biografado, a fim de que possa ser publicado.
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