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A língua, por sua vez, é o objeto central de estudo da linguística, sendo uma entidade
abstrata e um sistema de relações compartilhado por uma comunidade linguística. Ao
contrário da linguagem, a língua é inata ao ser humano e não pode ser modificada
individualmente, mas pode fazer escolhas dentro de suas regras gramaticais.
A fala é a manifestação individual das capacidades oferecidas pela língua, refletindo o uso
pessoal da mesma. A fala é influenciada por uma variedade de fatores externos à língua em
si, como contexto social, emocional e cultural. Isso significa que a maneira como uma
pessoa utiliza a língua pode variar dependendo de diferentes circunstâncias e influências.
Saussure, em sua teoria de 1916, define a língua como um sistema de signos. No cerne
desse sistema está o signo linguístico, que consiste na união indissolúvel de dois
elementos: o significante (SE), que é a imagem acústica, e o significado (SO), que é o
conceito associado. Esses elementos formam uma unidade puramente psíquica. As línguas
possuem diversas variedades, e Saussure dá primazia à língua falada como elemento
central nesse sistema linguístico.
- Arbitrariedade: Não há uma relação intrínseca entre os sons das palavras e seus
significados, tornando a conexão entre ambos arbitrária.
Observação: Algumas línguas apresentam uma troca comum entre os sons "r" e "l".