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Livro Eletrônico

Aula 02

Português p/ Polícia Civil-RJ (Inspetor) Com videoaulas

Décio Terror Filho


Décio Terror Filho
Aula 02

Aula 2: Sintaxe: processos de coordenação e subordinação (nível


oração). Pontuação.

SUMÁRIO PÁGINA
1. O que é sintaxe? 1
2. Pontuação com adjunto adverbial “solto” 11
3. Palavras denotativas 12
4. Como distinguir o adjunto adnominal do complemento 18
nominal
5. Lista das questões da FGV 29
6. O que devo tomar nota como mais importante? 58
7. Gabarito 70
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Olá!
Vamos explicar um pouquinho a nossa metodologia didática!
Nossa metodologia nesta aula será um pouquinho diferente. A cada parte
da teoria, resolveremos uma ou outra questão para ilustrarmos a cobrança em
prova, porém tal questão é de uma banca qualquer, mas terá um efeito
didático importante no ponto específico da aula.
Depois de vermos toda a teoria, teremos o treinamento e
aprofundamento apenas com as questões da FGV.
É por isso que somente as questões da FGV estarão numeradas e
constarão na segunda parte da aula como revisão, ok?!
Falaremos da sintaxe da oração, com a seguinte pergunta:
O que é sintaxe?
A sintaxe trabalha a relação das palavras dentro de uma oração. Cabe
entender basicamente que uma oração deve ter um verbo e este verbo
normalmente se flexiona de acordo com o sujeito (de quem se fala) e
relaciona-se com o predicado (o que se fala), de acordo com a transitividade.
Veja as frases a seguir para que fique tudo bem claro. Pautemo-nos na
estrutura SVO (sujeito verbo complemento).

1. O candidato realizou a prova.


2. duvidou do gabarito.
3. enviou recursos à banca examinadora.
4. tem certeza de sua aprovação.
5. viajou.
6. estava tranquilo.

sujeito predicado

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Agora, vamos identificar os principais termos da oração. Veja a relação


do verbo dentro do predicado. Nas frases de 1 a 4, os verbos “realizou”,
“duvidou”, “enviou” e “tem” necessitam dos vocábulos posteriores para terem
sentido na oração, por exemplo: realizou o quê?, duvidou de quê?, enviou o
quê? a quem?, tem o quê?
Assim, você vai notar que eles dependem dos termos subsequentes para
terem sentido. Isso ocorre porque o sentido deve transitar do verbo para o
complemento. Por isso falamos que o verbo é transitivo. Sozinho, não
consegue transmitir todo o sentido, necessitando de um complemento. Dessa
forma, os termos “a prova”, “do gabarito”, “recursos”, “à banca examinadora”
e “certeza” completam o sentido destes verbos.
Para facilitar o entendimento, podemos dizer que a preposição seria um
obstáculo. Havendo uma preposição, o trânsito é indireto. Retirando-se a
preposição, o trânsito é livre, direto.
Então observe o verbo “realizou”. Ele não exige preposição. Assim, o
termo que vem em seguida é seu complemento verbal direto. Já o
complemento do verbo “duvidou” é indireto, pois o trânsito está dificultado
(indireto) tendo em vista a preposição “de”.
Já que, na frase 1, há complemento verbal direto, o verbo “realizou” é
chamado de transitivo direto (VTD). Na frase 2, como há preposição exigida
pelo verbo “duvidou”, diz-se que este verbo é transitivo indireto (VTI) e seu
complemento é indireto. Na frase 3, há dois complementos exigidos pelo
verbo: um(direto) e outro(indireto).
A gramática dá o nome a todo complemento verbal de objeto, por isso o
complemento verbal direto é o objeto direto (OD) e o complemento verbal
indireto é o objeto indireto(OI).
Como entendemos que a transitividade é uma exigência do verbo, pois
necessita de um complemento verbal, a gramática dá o nome a este processo
de “Regência”, pois ele exige, rege o complemento. Se é um verbo que exige,
é natural que a regência seja verbal. Há um capítulo na gramática que trabalha
só isso: Regência Verbal (reconhecimento da transitividade do verbo), a qual
aprofundaremos nas próximas aulas. Mas agora cabe apenas entender a
estrutura abaixo.

Veja:
Regência Verbal

1. O candidato realizou a prova.


VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI
3. enviou recursos à banca examinadora.
VTDI + OD + OI

sujeito predicado

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Mas não é só o verbo que pode ser transitivo. Nome também pode ter
transitividade. Nomes como certeza, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc
são chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para
terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a
alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é
fiel a algo ou a alguém.

Estes nomes exigem transitividade, com isso há um complemento, o qual


é chamado de complemento nominal (CN).

Logicamente, há contextos em que o complemento não estará explícito


na frase; por exemplo, se queremos dizer que alguém reside muito distante,
podemos dizer que ele mora longe. Neste caso o nome “longe” deixou de ser
transitivo, não exigiu o complemento nominal, pois este ficou implícito. Por
isso não devemos decorar, mas entender o contexto, a funcionalidade. Se o
complemento não está explícito, não temos de identificá-lo.

Vimos que a regência verbal trata basicamente do complemento do


verbo. Se há um nome que exige complemento, então temos a Regência
Nominal.

Veja a frase 4:

Regência Nominal

4. O candidato tem certeza de sua aprovação.


VTD + OD + CN

sujeito predicado

Note que o verbo “tem” é transitivo direto e “certeza” é o objeto direto. A


expressão “de sua aprovação” não complementa o verbo, ela complementa o
nome “certeza”: certeza de sua aprovação.

O estudo da Regência Nominal, na realidade, é realizado para


descobrirmos quais preposições iniciam o complemento nominal.

Então atente quanto à diferença da oração 3 (VTDI + OD + OI) para a 4


(VTD + OD + CN).

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Agora, vamos à oração 5. Note que o verbo “viajou” não exige nenhum
complemento verbal. Então não há transitividade. Se quisermos uma estrutura
posterior, naturalmente inseriremos uma ou mais circunstâncias. A essas
circunstâncias damos o nome de adjunto adverbial. Poderíamos dizer que o
candidato viajou a algum lugar, em determinado momento, o modo como
viajou, a causa da viagem. Tudo isso são circunstâncias, as quais possuem o
valor de lugar, tempo, modo e causa. Essas são as circunstâncias básicas, mas
há mais e veremos isso adiante. Então veja como ficaria:

O candidato viajou para São Paulo ontem confortavelmente a trabalho.

sujeito VI Adj Adv lugar Adj Adv Adj Adv Adj Adv
tempo modo causa

O adjunto adverbial não ocorre só com verbo intransitivo, ele pode


aparecer junto a qualquer verbo. Por exemplo, nas frases 1 a 3, poderíamos
inserir o adjunto adverbial de tempo “ontem”. Na frase 4, poderíamos inserir o
adjunto adverbial de causa: “devido a seu estudo”.
Essas 5 frases possuem verbos com transitividade (VTD, VTI, VTDI) e
sem transitividade (VI). Toda vez que, na oração, ocorrem esses tipos verbais,
dizemos que eles são os núcleos (palavra mais importante) do predicado,
assim teremos os Predicados Verbais, com a seguinte estrutura:

Predicado verbal = VTD + OD


VTI + OI
VTDI + OD + OI
VI

Esse é o esquema básico, e nada impede de haver adjunto adverbial e


complemento nominal em todos eles.
Falta apenas um tipo de verbo: o de ligação.
Veja a frase 6: O candidato estava tranquilo.
O termo “tranquilo” caracteriza o sujeito “O candidato”, por isso se
flexiona de acordo com ele. O verbo “estava” serve para ligar esta
característica ao sujeito, por isso é chamado de verbo de ligação, e o termo
que caracteriza o sujeito é chamado de predicativo.
O predicativo serve normalmente para caracterizar o sujeito e por isso se
flexiona de acordo com ele. Se o sujeito fosse “candidata”, naturalmente o
predicativo seria “tranquila". A essa flexão de um predicativo em relação ao
sujeito damos o nome de Concordância Nominal. Na gramática, há um
capítulo só para a concordância nominal, e a flexão do predicativo em relação
ao sujeito é um dos pontos principais, mas isso veremos em nossas próximas
aulas.

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O predicativo sempre será núcleo do predicado, por causa disso seu


predicado é chamado de Predicado Nominal, com a seguinte estrutura:

Predicado Nominal = VL + predicativo


O predicativo não ocorre somente no predicado nominal, ele também
pode fazer parte do predicado verbo-nominal; e isso será visto adiante. Por
enquanto, é importante entender a seguinte estrutura:
Concordância verbal
Regência verbal
1. O candidato realizou a prova.
VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI
3. enviou recursos à banca examinadora. Predicado
VTDI + OD + OI Verbal
Regência nominal
4. tem certeza de sua aprovação.
VTD + OD + CN
5. viajou.
VI
6. estava tranquilo. Predicado
VL + predicativo Nominal

Concordância nominal

sujeito predicado

É muito importante perceber que entre os termos básicos acima, não há


vírgula.
Vamos praticar um pouco?!!!
Prefeitura de Amontada-CE 2016 Ag Adm (banca UECE CEV)
Assinale a opção que corresponde à frase em que há predicado nominal.
a) “Um bilhão e meio de habitantes de centros urbanos do mundo dependem
totalmente delas...”
b) “Por esse cenário, estão crescendo em importância os aquíferos.”
c) “O aquífero Guarani é o principal manancial de água doce da América do
Sul...”
d) “E a maior parte dele fica em território brasileiro...”
Comentário: O predicado nominal tem como núcleo o predicativo e
logicamente apresenta o verbo de ligação. Assim, a alternativa (C) é a que
possui predicado nominal, pois o verbo “é” é de ligação e o termo “o principal
manancial de água doce da América do Sul” é o predicativo.
As demais alternativas apresentam predicado verbal.
Gabarito: C

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Prefeitura de Amontada-CE 2016 Ag Adm (banca UECE CEV)


Assinale a opção em que a classificação sintática dos termos da oração
“... essas reservas de água estão diminuindo em todo o planeta de forma
impressionante” está correta.
a) “em todo o planeta” – objeto indireto
b) “essas reservas de água” – sujeito
c) “de forma impressionante” – objeto direto
d) “estão diminuindo” – núcleo do predicado nominal
Comentário: Na oração “essas reservas de água estão diminuindo em todo o
planeta de forma impressionante”, temos o sujeito “essas reservas de água”,
a locução verbal “estão diminuindo”, o adjunto adverbial de lugar “em todo o
planeta” e o adjunto adverbial de modo “de forma impressionante”.
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

Cabe agora aprofundarmos um pouco mais na relação dos termos para


entendermos melhor a pontuação. Para isso, vamos ver a aplicação do verbo
intransitivo.

Intransitivo: Verbo que não exige complemento verbal.


Adoeci.
Fui à praia.
verbo intransitivo adjunto adverbial de lugar
predicado verbal

Na realidade, há dois tipos de verbos intransitivos.


O primeiro diz respeito àquele que não exige nenhum termo que
complemente seu sentido, como “Adoeci.”; “Juvenal morreu.”; “Um vendaval
ocorreu.”. Esses verbos não necessitam de termo que os complete. Esse tipo
de intransitividade mostra que o verbo por si só já transmite o sentido
necessário; podendo o autor acrescentar termos acessórios para transmitir
mais clareza ou ser mais pontual no sentido, por exemplo: “Adoeci por causa
do mau tempo.”; “Juvenal morreu anteontem.” e “Um vendaval ocorreu
aqui.”.
Por outro lado, existe a intransitividade que necessita de um termo que
produza sentido. Se alguém diz que vai, tem que dizer que vai a algum
lugar. Se alguém diz que voltou, tem que continuar a fala mostrando de
onde voltou. Por isso muita gente confunde esse tipo de intransitividade com a
transitividade indireta; mas há uma diferença muito grande, pois o termo que
completa o sentido deste tipo de intransitividade transmite normalmente
circunstâncias de lugar ou modo. Veja:
Vou a São Paulo. Vim de Manaus. Estou bem.

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O objeto indireto apenas completa o sentido do verbo, ele não transmite


valores circunstanciais de lugar ou de modo, sentidos que são demonstrados
nos vocábulos “a São Paulo”, “de Manaus” e “bem”. Quando se quer saber se
há circunstância de lugar ou modo, faz-se a pergunta “Onde?”, “Como?”,
respectivamente. Assim, é importante notarmos os valores dos adjuntos
adverbiais, que são demonstrados em sua maioria no uso das preposições, as
quais serão enfatizadas a seguir. Didaticamente, podemos dividir o adjunto
adverbial em dois tipos:

Adjunto adverbial solto: O problema ocorreu, naquela tarde de sábado.


Adjunto adverbial preso: Eu estou bem.
Eu estou em São Paulo.
Eu vim de São Paulo.

Caro aluno, esta divisão dos adjuntos adverbiais é apenas didática, não é
cobrada em prova dessa forma, mas entendermos isso é importante para a
pontuação. Veja que não é comum vermos vírgula separando adjuntos
adverbiais presos, como as três últimas frases. Já com o adjunto adverbial
solto, é natural inserir a vírgula. Veja:

O problema ocorreu, naquela tarde de sábado.

Adjunto adverbial: É o termo que modifica o verbo, o adjetivo ou o


advérbio, atribuindo-lhes uma circunstância qualquer. Abaixo listei para você o
nome da palavra (morfologia) e a função que esta palavra desempenha na
oração (sintaxe).

morfologia artigo + substantivo verbo advérbio de


intensidade

Os atletas correram muito.


adj adn + núcleo verbo intransitivo adjunto
adverbial de
sintaxe intensidade
sujeito predicado verbal
período simples

morfologia pronome + substantivo verbo + advérbio adjetivo


de intensidade

Seu projeto é muito interessante.


adj adn + núcleo VL + adj adverbial Predicativo do sujeito
de intensidade
sintaxe
sujeito predicado nominal
período simples

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morfologia artigo + substantivo verbo + advérbio de advérbio


intensidade

O time jogou muito mal.


adj adn + núcleo VI + adj adverbial adjunto
de intensidade adverbial de
sintaxe modo
sujeito predicado verbal
período simples

Observações:
a) O adjunto adverbial pode ser representado por um advérbio, uma
locução adverbial ou um pronome relativo (que será visto nas próximas aulas).
Deixei o embrulho aqui. (advérbio)
À noite conversaremos. (locução adverbial)
A empresa onde trabalhei faliu. (pronome relativo)
b) Pode ocorrer elipse da preposição antes de adjuntos adverbiais de
tempo e modo:
Aquela noite, ela não veio. (Naquela noite)
Domingo ela estará aqui. (No domingo)
Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. (De ouvidos atentos)

Principais valores das locuções adverbiais, a depender da preposição e


das locuções prepositivas nocionais:
1. assunto:
sobre: conversar sobre política; falar sobre futebol.
quanto a: Não nos expressamos quanto à fatalidade do acidente.
2. causa:
a: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a pedido
dos amigos.
ante: Ante os protestos, recuou da decisão. (Perceba que não há preposição
“a” após “ante”. Diz-se ante a, ante o, e não *ante à, *ante ao.)
com: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação.
de: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade.
devido a: Encontrou seu futuro, devido a muito esforço.
diante de: Diante de tais ofertas, não pude deixar de comprar.
em consequência de: Em consequência de seu estudo eficaz, passou
em primeiro lugar.
em virtude de: Em virtude de muitas vaias, o show foi interrompido.
em face de: O que o salvou, em face do perigo, foi sua habitual calma.
(em virtude de)
graças a: Graças ao estudo, passou no concurso.
por: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem

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Esta preposição também pode ser entendida como em favor de: morrer pela
pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu. Assim, não deixa de possuir
valor causal.

3. companhia:
com: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos.
4. concessão (contraste, oposição)
apesar de: Foi à praia apesar do temporal.
Obs.: Ocorre quando há uma oposição em relação ao verbo. Não se vai,
normalmente, à praia em dia de temporal.
com: Com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro.
malgrado: Malgrado a chuva, fomos ao passeio.
5. condição:
Sem: Sem o empréstimo, não construiremos a casa.
6. conformidade:
a: puxar ao pai; escrever ao modo clássico; sair à mãe.
conforme: Agiu conforme a situação.
por: tocar pela partitura; copiar pelo original.
7. lugar:
a: (destino - em correlação com a preposição de): de Santos a
Guarujá; daqui a Salvador.
Obs.: Usa-se indiferentemente à/na página. Ex.: A notícia está à/na
página 28 do jornal. Usa-se ainda a páginas, mas não as páginas ou às
páginas. Ex.: A notícia está a páginas 28 do jornal.
ante: A verdade está ante nossos olhos;
até: indica o limite, o término de movimento, e, acompanhando
substantivo com artigo (definido ou indefinido), pode vir ou não seguida da
preposição a:
Caminharam até a entrada do estacionamento. ou
Caminharam até à entrada do estacionamento.
de: (relação de origem): vir de Madri.
desde: dormir desde lá até cá.
em: (estático): ficar em casa; o jantar está na mesa.
Observação:
O uso da preposição “em” com verbos ou expressões de
movimento caracteriza coloquialidade (o que deve ser evitado na norma
culta): chegar em casa, ir no supermercado, voltar na escola, levar as
crianças na praia, dar um pulo na farmácia, etc. O correto é: chegar a
casa; ir ao supermercado; voltar à escola; levar as crianças à praia; ir à
farmácia.
defronte: Ela mora defronte à igreja.
em frente a: Em frente à escola estava ele.

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entre: os Pireneus estão entre a França e a Espanha; ficar entre os


aprovados.
para: ir para Madri; apontar o dedo para o céu.
perante: (posição em frente); perante o juiz, negou o crime. [Não use
preposição “a” após “perante”: “perante a Deus”, “perante à juíza”. O correto é “perante
Deus”, “perante a juíza”, “perante a menina”(a=artigo)]
por: ir por Bauru, morar por aqui.
sob: (posição inferior): ficar sob o viaduto.
sobre: (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz;
flutuar sobre as ondas; (direção): ir sobre o adversário.
trás: no português atual, a preposição trás não é usada isoladamente;
atua, sempre, como parte de outras expressões: nas locuções adverbiais “para
trás” e “por trás” (ficar para trás, chegar por trás) e na locução prepositiva
“por trás de” (ficar por trás do muro).

8. modo:
a: bife à milanesa; jogar à Telê Santana.
com: andar com cuidado; tratar com carinho.
de: olhar alguém de frente, ficar de pé.
em: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês.
por: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por
alto o que aconteceu.
sem: indica a relação de ausência ou desacompanhamento: estar sem
dinheiro;
sob: sair sob pretexto não convincente.

9. tempo:
com: (simultaneidade): o povo canta, com os soldados, o Hino
Nacional; com o tempo os frutos amadurecem.
de: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite; de
pequenino é que se torce o pepino.
desde: desde ontem estou assim.
em: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em
minutos, no ano 2000.
entre: ela virá entre dez e onze horas.
para: ter água para dois dias apenas; para o ano irei a Salvador; lá
para o final de dezembro viajaremos.
por: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela
manhã.
sob: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II.
Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por
outra, sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis
alguns exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em
frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.

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MAPA – 2014 – Agente Administrativo (banca Consulplan)


Na expressão “Os cômodos são ridiculamente pequenos!”, o termo em
destaque está diretamente ligado ao adjetivo “pequenos” e estabelece, na
frase, uma relação de sentido de
A) meio. B) causa. C) modo. D) intensidade.
Comentário: Note que podemos entender que os cômodos são muito
pequenos. Assim, há um advérbio de intensidade, cuja função sintática é
adjunto adverbial de intensidade. Assim, a alternativa correta é a (D).
Você poderia ter ficado na dúvida quanto à possibilidade de ser modo,
tendo em vista a terminação em “mente”, porém nem sempre essa terminação
marcará o modo. Neste contexto, por exemplo, é fácil perceber a ideia de
intensidade pela troca pelo advérbio “muito” ou “bastante”, ok?!
Gabarito: D

Vimos os valores semânticos dos adjuntos adverbiais e exercitamos,


agora verificaremos a pontuação.

Pontuação com adjunto adverbial “solto”


É marcante nos adjuntos adverbiais a sua mobilidade posicional, pois
este termo pode movimentar-se para o início, para o meio ou para o fim da
oração. Essa mobilidade é percebida nos termos soltos, os quais não são
exigidos pelo verbo, mas apenas ampliam o contexto com a circunstância. Isso
é notado principalmente nos advérbios de lugar, tempo e modo; nos advérbios
que modificam toda a oração (e não somente um termo); e nas locuções
adverbiais:

Esta locução adverbial de


O custo de vida é bem alto em Brasília. lugar não é exigida pelo
Em Brasília, o custo de vida é bem alto. verbo, por isso se considera
um termo solto, o qual pode
O custo de vida, em Brasília, é bem alto. receber vírgula. Compare
com a seguinte.
O custo de vida é bem alto, em Brasília.

Esta locução adverbial de


Prefeitos de várias cidades foram a Brasília. lugar é exigida pelo verbo,
A Brasília prefeitos de várias cidades foram. por isso não se considera
termo solto, ela pode se
Prefeitos de várias cidades a Brasília foram. mover na oração, mas não
recebe vírgula.

Naturalmente, você já percebeu o problema. Os advérbios referem-se a


toda a oração.
Sim, eu sei.

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Quando a locução adverbial solta for de grande extensão e estiver


antecipada da oração ou no meio dela, a vírgula será obrigatória. Se
estiver no final, a vírgula será facultativa.
Antes da última rodada, o time já se dizia campeão.
O time, antes da última rodada, já se dizia campeão.
O time já se dizia, antes da última rodada, campeão.
O time já se dizia campeão, antes da última rodada.
O time já se dizia campeão antes da última rodada.

Palavras denotativas:
Há palavras semelhantes aos advérbios, mas que não constituem
circunstâncias. São as chamadas palavras denotativas. Veja algumas
importantes.

1. Designação: eis:
Eis o homem!
Esta construção admite que o substantivo posterior seja substituído pelo
pronome oblíquo átono o, na forma Ei-lo!
2. Exclusão: exceto, senão, salvo, menos, tirante, exclusive, ou melhor
etc.
Voltaram todos, menos André.
Roubaram tudo, salvo o telefone.

3. Limitação: só, apenas, somente, unicamente:


Só Deus é imortal. Apenas um livro foi vendido.
A possibilidade de cobrança em prova é na interpretação de texto.
Quando se inserem as palavras só, somente, apenas; há o recurso textual
chamado palavra categórica. Ele transmite uma ideia veemente do autor, que
não abre caminhos para outra possibilidade. Isso dirige a interpretação de
texto. Veja:
Só o rico ganha. O dinheiro chega apenas à classe nobre.
Compare com as estruturas sem essas palavras categóricas:
O rico ganha. O dinheiro chega à classe nobre.
Naturalmente, você observou que o sentido mudou significativamente.
Na prova normalmente o texto sugere algo de maneira geral, com a segunda
construção. Já, na interpretação de texto, a banca inclui a palavra categórica
para o candidato perceber o erro.

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4. Explicação, explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo,


isto é, como, ou melhor etc.
Eram três irmãos, a saber, Pedro, Antônio e Gilberto.
Lá, no inverno, usa-se roupa pesada, como sobretudo e poncho.
Os elementos do mundo físico são quatro, a saber: terra, fogo, água e ar.
Esses valores são normalmente separados por vírgula ou dois-pontos.
Pode-se ter em mente que, quando se explica, quer-se ratificar, confirmar
argumentos; então isso pode ser cobrado numa interpretação de texto ou no
uso da pontuação.
5. Inclusão: mesmo, além disso, ademais, até, também, inclusive,
ainda, sobretudo, aliás etc.
Até o professor riu-se. Ninguém veio, mesmo o irmão.
I - Costumam-se ficar entre vírgulas as estruturas além disso,
também, inclusive, ainda. Normalmente a banca insere apenas uma das
vírgulas e isso torna o texto errado.
Ele disse, inclusive que não viria hoje. (errado)

Ele disse, inclusive, que não viria hoje. (certo)

II – Cumpre lembrar que não se pode confundir o valor de mesmo


(inclusão), mesmo (pronome demonstrativo de valor adjetivo), advérbio de
afirmação/certeza e valor de concessão/contraste.
O primeiro não se flexiona e pode ser substituído por até, inclusive:
Mesmo ela realizou as atividades.
O segundo flexiona-se e diz respeito a um reforço reflexivo, equivalendo
a sozinha:
Ela mesma realizou as atividades.
O terceiro não se flexiona e serve para ratificar, confirmar uma ação,
equivalendo-se a sim, com certeza:
Ela realizou mesmo as atividades.
O quarto será visto mais detidamente nas orações subordinadas
adverbiais concessivas. Ele transmite contraste e faz subentender a conjunção
embora, apesar de:
Mesmo sem falar, todos entenderam sua reprovação às opiniões.
6. Retificação: aliás, ou melhor, isto é, ou antes etc.
Comprei cinco, aliás, seis livros. Correu, isto é, voou até nossa casa.
Para a banca é importante notar a ideia de correção ao que foi dito
anteriormente e por isso a expressão deve ficar separada por vírgula(s). Note
que a expressão “isto é” também foi vista como explicação (ratificação), por
isso deve-se ter muito cuidado com o contexto.

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7. Situação: mas, então, pois, afinal, agora, etc.


Mas que felicidade. Então duvida que se falasse latim?
Pois não é que ele veio. Afinal, quem tem razão?
Posso mostrar-lhes o sítio; agora, vender eu não vendo.
A banca pergunta se os vocábulos “Mas”, “Então” e “Pois”, nestes casos,
possuem valor de oposição, conclusão e explicação, respectivamente. Pode-se
notar claramente que não; estes vocábulos apenas motivam o início do
discurso, como ocorre com o coloquialismo “Hum...”, “senão vejamos”, etc.
8. Expletivo e realce: é que; lá, cá, só, ora, que, mesmo, embora.
Nós é que somos brasileiros. Eu sei lá!
Eu cá me arranjo. Vejam só que coisa!
Ora, decidamos logo o negócio. Oh! Que saudades que tenho!
É isso mesmo. Vá embora!
Normalmente as palavras expletivas ocorrem por motivo de ênfase e
estilo; mas o vocábulo “ora” geralmente inicia uma consideração do autor,
uma avaliação que pode também ser entendida como conclusão.
9. Afetividade: felizmente, infelizmente, ainda bem:
Felizmente não me machuquei.
Ainda bem que o orador foi breve!
Banco do Brasil – 2012 – Escriturário (banca Cesgranrio)
A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido igual ao que se
verifica em “No final, o Brasil foi campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou a
salvo para o planeta Terra, apesar de problemas gravíssimos.”, na seguinte
frase:
(A) O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho.
(B) Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou.
(C) Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente.
(D) Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente?
(E) Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando.
Comentário: Na frase do pedido da questão, o vocábulo “mesmo” é um
advérbio que transmite certeza: o Brasil realmente foi campeão. Agora,
devemos encontrar nas alternativas semelhante sentido.
Na alternativa (A), o vocábulo “mesmo” é um pronome demonstrativo e
serve apenas para reforçar a ideia reflexiva: “O diretor preferiu ele próprio
entregar o relatório ao conselho.”
Na alternativa (B), o vocábulo “Mesmo” é uma preposição acidental que
inicia uma oração subordinada adverbial concessiva.
Na alternativa (C), o vocábulo “mesmo” é um adjetivo.
A alternativa (D) é a correta, pois o vocábulo “mesmo” é um advérbio
que transmite certeza: Você sabe realmente falar cinco idiomas
fluentemente?
Na alternativa (E), o vocábulo “mesmo” é uma palavra denotativa de
inclusão: Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou até em sair dançando.

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Gabarito: D
Objeto direto: Vimos que esse termo é o complemento de um verbo
transitivo direto. Ele tem como núcleo um substantivo ou palavra de valor
substantivo.
Perdi os documentos.
Note que “documentos” é o núcleo (palavra mais importante do termo) do
objeto direto e é um substantivo. O objeto direto se apresenta de diferentes
formas.
I - Objeto direto pleonástico: Normalmente, por uma questão de ênfase,
antecipa-se o objeto, colocando-o no início da frase, e depois é repetido por
meio de um pronome oblíquo átono. A esse objeto repetido damos o nome de
objeto pleonástico ou enfático. É muito comum essa construção no diálogo,
como um meio de o interlocutor retomar a fala do outro, emendando a sua
postura diante do fato:
- O que você acha desta roupa?
- Essa roupa, ninguém a quer.
A expressão “Essa roupa” é o objeto direto e o pronome “a” é o objeto
direto pleonástico. Neste caso, ocorre a vírgula.
II - Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do
verbo, que é transitivo direto, mas ocorre por ênfase, para se evitar
ambiguidade ou por necessidade do próprio complemento.
Amo a Deus. (ênfase)
Cumpri com a minha palavra. (ênfase)
Ele puxou da espada. (ênfase)
Aos mais desfavorecidos atingem essas medidas. (para evitar ambiguidade)
Ninguém entende a mim. (necessidade do pronome “mim”)
Note que os verbos amar, cumprir, puxar, atingir e entender não
regem preposição, porque são transitivos diretos. Normalmente as provas
perguntam se foram esses verbos que exigiram a preposição, mas nesses
casos não foram eles que a exigiram.
Nos três primeiros exemplos, perceba que pode haver a seguinte
estrutura oracional: Amo Deus; Cumpri a minha palavra; Ele puxou a
espada. A inserção da preposição, então, não foi exigida pelo verbo, ela
apenas enfatiza o complemento.
No quarto exemplo, se não houvesse a preposição “A” no início da
expressão “Aos mais desfavorecidos”, certamente o leitor teria dificuldade em
identificar o sujeito (Essas medidas atingiram os mais desfavorecidos ou
os mais desfavorecidos atingiram essas medidas?). Essa dupla
possibilidade de interpretação é chamada de ambiguidade. Numa situação
formal, deve-se evitar essa ambiguidade para que o texto seja o mais claro
possível.

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No último exemplo, tem-se o pronome pessoal oblíquo tônico “mim”. Se


não houvesse a preposição, esse pronome deveria ser oblíquo átono “me”. Isso
será visto na aula de pronomes.
III - Objeto direto interno (ou cognato):
Foi visto que verbos intransitivos são aqueles que, por terem sentido
completo, não reclamam um complemento (objeto). É comum, no entanto, o
emprego desses verbos com um objeto, representado por um substantivo da
mesma área semântica do verbo. Muitas vezes, o complemento tem o radical
do verbo:
Ele vive uma vida feliz. Dormi o sono dos justos.
“Os sonhos mais lindos sonhei....” “E rir o meu riso...”
Essas estruturas são admissíveis em composições de canções, poemas
ou prosas com fundo literário. Numa linguagem objetiva, com fundamentação
argumentativa, essa construção deve ser evitada.
IV – Os pronomes oblíquos átonos “me”, “te”, “se”, “o”, “a”, “os”, “as”, “nos”,
“vos” cumprem a função sintática de objeto direto: Comprei um carro
(comprei-o.).

Objeto indireto: complemento de um verbo transitivo indireto.


Necessitamos de apoio.
Ele pode também ser pleonástico: repetição, por meio de um pronome
oblíquo, do objeto indireto.
Ao amigo, não lhe peça tal coisa.
A expressão “Ao amigo” é o objeto indireto e o pronome “lhe” é o objeto
indireto pleonástico. Neste caso, a vírgula é obrigatória.
Os pronomes oblíquos átonos “me”, “te”, “se”, “lhe”, “lhes”, “nos”, “vos”
cumprem a função sintática de objeto indireto:
Obedeço ao chefe (Obedeço-lhe).

Pref Rio Branco AC 2016 Técnico Enfermagem (banca IBADE)


Assinale a função sintática que exerce o termo destacado na oração: “é
necessário acrescentar AO SOLO caminhões de aditivos químicos.”.
a) Objeto indireto
b) Adjunto adverbial
c) Objeto direto
d) Adjunto adnominal
e) Complemento nominal
Comentário: O verbo “acrescentar” é transitivo direto e indireto, o termo
“caminhões de aditivos químicos” é o objeto direto e “ao solo” é o objeto
indireto. Assim, a alternativa correta é a (A).

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Gabarito: A
Adjunto adnominal
Todo termo sintático da oração necessita de um núcleo, constituído de
um substantivo ou palavra de valor substantivo. Esse núcleo pode ser
caracterizado, determinado, modificado, especificado, restringido por um
termo, chamado de adjunto adnominal.
Esse termo pode ser representado por:
1) um artigo: O carro parou.
2) um pronome adjetivo: Encontrei meu relógio.
3) um numeral adjetivo: Recebi a segunda parcela.
4) um adjetivo: Tive ali grandes amigos.
5) uma locução adjetiva: Tenho uma mesa de pedra.

As nossas primeiras experiências científicas fracassaram.


artigo pronome numeral substantivo adjetivo verbo intransitivo
adjuntos adnominais núcleo adj adnominal
sujeito predicado

Complemento nominal
Como vimos no início da aula, a transitividade não é privilégio dos
verbos: há também nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) transitivos.
Isso significa que determinados substantivos, adjetivos e advérbios se fazem
acompanhar de complementos. Esses complementos são chamados de
complementos nominais e são sempre introduzidos por preposição:

1) complemento nominal de um substantivo:


Você fez uma boa leitura do texto.
sujeito VTD objeto direto complemento nominal
Predicado verbal

Note que o substantivo “leitura” é o nome da ação de “ler”. Como é


natural o verbo ser transitivo, o substantivo também fica transitivo.
Observe:
Você leu o texto.
sujeito VTD objeto
direto
Predicado verbal

Compare: Júlia aproveitou o momento. (objeto direto)


Júlia tirou proveito do momento. (complemento nominal)

2) complemento nominal de um adjetivo:

Você precisa ser fiel aos seus ideais.


sujeito locução verbal adjetivo na complemento nominal
de ligação função de
predicativo
Predicado nominal

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Quem é fiel é fiel a alguém ou a alguma coisa. Assim, o adjetivo “fiel” é


transitivo, ou seja, necessita de complemento.

3) Complemento nominal de advérbio:


Você mora perto de Maria.
sujeito verbo intransitivo advérbio na função de complemento
adjunto adverbial de lugar nominal
Predicado verbal

Note que o advérbio “perto” necessita de um complemento: perto de


algo ou de alguém. Podemos dizer que o complemento nominal é mais uma
função substantiva da oração: nos casos citados anteriormente, o núcleo dos
complementos é um substantivo (texto, ideais, Maria). Pronomes e numerais
==12575d==

substantivos, assim como qualquer palavra substantivada, podem


desempenhar essa função. Observe o pronome “lhe” atuando como
complemento nominal na oração seguinte:
Não posso ser-lhe fiel: já empenhei minha palavra com outra pessoa.
(fiel a alguém)
Observe que o complemento nominal não se relaciona diretamente com
o verbo da oração, e sim com um nome que pode desempenhar as mais
diversas funções.

A realização do projeto é necessária à população carente.


Adj. núcleo complemento VL predicativo do complemento nominal
Adn nominal sujeito
sujeito predicado nominal

É natural confundirmos, na estrutura sintática, os termos adjunto


adnominal com o complemento nominal. Assim, é necessário abordarmos a
diferença entre eles para uma melhor compreensão da sintaxe e da semântica.

Como distinguir o adjunto adnominal do complemento nominal


O adjunto adnominal formado por uma locução adjetiva pode ser
confundido com o complemento nominal. Normalmente não haverá dúvida,
pois, segundo o que foi visto, o adjunto adnominal é constituído de vocábulo
de valor restritivo que caracteriza o núcleo do termo de que faz parte. Já o
complemento nominal é termo que completa o sentido de um nome. Há dúvida
quando os dois termos são preposicionados. Por exemplo:
A leitura do livro é instigante. A leitura do aluno foi boa.

Para percebermos a diferença, é importante passarmos por três critérios:

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1º critério:
Adjunto adnominal: Complemento nominal:
O termo preposicionado caracteriza o O termo preposicionado complementa
substantivo. um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Assim, em orações como “Estava cheio de problemas.”, “Moro perto de
você.”, logo no primeiro critério, já saberíamos que “de problemas” e “de você”
são complementos nominais, pois completam o sentido do adjetivo “cheio” e
do advérbio “perto”, respectivamente.

2º critério:
Adjunto adnominal: Complemento nominal:
O substantivo caracterizado pode ser O substantivo complementado deve ser
concreto ou abstrato. abstrato.

Sabendo-se que um substantivo abstrato normalmente é o nome de


uma ação (corrida, pesca) ou de uma característica (tristeza, igualdade) e que
o substantivo concreto é o nome de um ser independente, que conseguimos
visualizar, pegar (casa, copo). Nas orações “Trouxe copos de vidro.” e “Vi a
casa de pedra.”, os termos “de vidro” e “de pedra” são adjuntos adnominais,
pois caracterizam os substantivos concretos “copos” e “casa”,
respectivamente.

3º critério:
Adjunto adnominal: Complemento nominal:
O termo preposicionado é agente. O termo preposicionado é paciente.

Este último normalmente é o cobrado em prova. Se os termos abaixo


sublinhados são agentes, automaticamente serão os adjuntos adnominais. Se
pacientes, serão complementos nominais. Veja:

Adjuntos adnominais:
O amor de mãe é especial. (agente: a mãe ama)
A invenção do cientista mudou o mundo. (agente: o cientista inventou)
A leitura do aluno foi boa. (agente: o aluno leu)

Complementos nominais:
O amor à mãe também é especial. (paciente: a mãe é amada)
A invenção do rádio mudou o mundo. (paciente: o rádio foi inventado)
A leitura do livro é instigante. (paciente: o livro é lido)

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IABAS 2016 Agente Comunitário (banca IBADE)


O termo destacado em "Depois, um silêncio cheio DE LEMBRANÇAS instalou-
se entre nós." exerce, no contexto, a função sintática de:
(A) objeto direto.
(B) predicativo do objeto.
(C) adjunto adnominal.
(D) objeto indireto.
(E) complemento nominal.
Comentário: O adjetivo “cheio” necessita do complemento nominal “de
lembranças”, conforme vimos no critério 1 da diferença entre adjunto
adnominal e complemento nominal.
Gabarito: E

IF PA 2016 Administrador (banca FUNRIO)


“O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará e
Amapá divulgou o resultado da venda de veículos novos no estado em março.
Segundo os dados, foram comercializadas 9.804 unidades em âmbito local no
mês passado, ante as 8.711 unidades de fevereiro. No entanto, no acumulado
do ano, foram emplacados 26.981 veículos, contra 34.249 no mesmo período
do ano passado, representando queda de 21,22%.”
(CORREIO DE TOCANTINS, 19 de abril de 2016)
Assinale a alternativa que analisa corretamente o papel sintático do termo
transcrito.
a) “o resultado” – predicativo do sujeito.
b) “de veículos novos” – complemento nominal.
c) “segundo os dados” – adjunto adverbial de tempo.
d) “9.804 unidades” – objeto direto.
e) “no acumulado do ano” – aposto.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o termo “o resultado” é o
objeto direto. Veja que tal termo complementa o verbo transitivo direto “o
resultado”.
A alternativa (B) é a correta, pois “de veículos novos” complementa o
sentido do substantivo abstrato “venda”. Note que tal termo tem valor
paciente. Assim, realmente há o complemento nominal.
A alternativa (C) está errada, pois o termo “segundo os dados” é o
adjunto adverbial de conformidade.
A alternativa (D) está errada, pois o termo “9.804 unidades” é o sujeito
paciente.
A alternativa (E) está errada, pois “no acumulado do ano” é um adjunto
adverbial, e não aposto.
Gabarito: B

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Predicativo
Esse termo se liga ao sujeito ou ao objeto, atribuindo-lhes uma qualidade
ou estado. É representado por diferentes classes gramaticais, como adjetivo,
substantivo, numeral e pronome.
A seguir, perceba os pares com predicação nominal e predicação verbal,
respectivamente. Nestes exemplos, note que o grupo à esquerda é
constituído de verbos de ligação mais os predicativos. É fácil perceber o
predicativo, pois basta o sujeito flexionar-se no plural, que o predicativo
também se flexionará, pois este caracteriza aquele. Já no grupo da direita, há
predicação verbal. Os vocábulos que vêm após os verbos não se flexionam
por causa do sujeito, pois são complementos verbais ou adjuntos adverbiais:

O candidato está tranquilo. O candidato está na sala.

Os candidatos estão tranquilos. Os candidatos estão na sala.

Bom filho torna-se bom pai. Bom filho torna a casa.

Bons filhos tornam-se bons pais. Bons filhos tornam a casa.

A aula permanece difícil. A aula permanecerá no feriado.

As aulas permanecem difíceis. As aulas permanecerão no feriado.

Predicados nominais Predicados verbais

Agora, veremos o predicado verbo-nominal. Ele é composto do predicado


verbal, o qual possui como núcleo um verbo transitivo ou intransitivo, mais um
predicativo do sujeito ou do objeto, os quais veremos mais especificamente.

I - Predicativo do sujeito (pode ocorrer num predicado nominal ou verbo-


nominal)
A estrutura do predicado nominal é: verbo de ligação mais predicativo.
Assim,
Ele continua enfermo.
Eu sou feliz.
Minha vida é maravilhosa.
sujeito Verbo de ligação predicativo do sujeito
predicado nominal

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A estrutura do predicado verbo-nominal é:


Predicado Verbal + predicativo
VTD + OD
VTI + OI
VTDI + OD + OI
VI
O predicativo é constituído de adjetivo restritivo, que acumula uma
característica chamada de transitória, pois depende da ação verbal para
produzir o sentido desejado. Veja:
Ela confirmou temerosa o crime.
sujeito VTD predicativo do objeto direto
sujeito
predicado verbo-nominal

Durante ou após o ato de confirmar, ela ficou temerosa. Isso é a


característica transitória do sujeito. Esta característica pode se deslocar na
oração, desde que se separe por vírgula para não se confundir com o adjunto
adnominal:
Ela, temerosa, confirmou o crime.
Temerosa, ela confirmou o crime.
Ela confirmou o crime temerosa.
Sabendo-se que o adjunto adnominal é o termo adjetivo de valor
restritivo que está junto ao núcleo, note que a vírgula foi necessária nos dois
primeiros exemplos para não se confundir predicativo com adjunto adnominal,
pois o adjetivo “temerosa” está próximo ao núcleo do sujeito “ela”. No último
exemplo, a vírgula não foi usada justamente porque não se confunde o
predicativo do sujeito com o adjunto adnominal, haja vista que o adjetivo
“temerosa” está distante do núcleo do sujeito.
II - Predicativo do objeto direto (só pode ocorrer no predicado verbo-nominal)
Carlos deixou Ana zangada.
sujeito VTD OD predicativo do OD
predicado verbo-nominal

Da mesma forma, a característica “zangada” ocorre após o ato de deixar.


Por isso é transitória.

III - Predicativo do objeto indireto (só pode ocorrer no predicado verbo-nominal)


Gosto de meu filho sempre limpo
VTI OI adjunto predicativo
adverbial do OI
de tempo
predicado verbo-nominal

Note que o predicativo pode ser introduzido por preposição:


Chamei-o de louco.

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Pref Santa Maria Madalena-RJ 2016 Agente Adm (banca IBADE)


Assinale a função sintática que exerce o termo destacado em: "o homem
compensa o seu próprio abandono, torna-se UM PROVEDOR".
(A) objeto direto
(B) complemento nominal
(C) adjunto adverbial
(D) objeto indireto
(E) predicativo
Comentário: O verbo “torna-se” é de ligação, por isso “um provedor” é o
predicativo do sujeito e a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

IF PA 2016 Assistente em Administração (banca FUNRIO)


“Em Londres, a dois meses do referendo que decidirá se o Reino Unido
permanece na União Europeia, o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira, para que os britânicos sigam como
parte integrante do bloco.”
(FOLHA DE S. PAULO, 23 de abril de 2016)
Há algum exemplo de predicativo do sujeito na frase acima?
a) Sim, “Barack Obama”.
b) Sim, “na União Europeia”.
c) Não há predicativo nesse período.
d) Sim, “como parte integrante do bloco”.
e) Sim, “o presidente dos Estados Unidos”.
Comentário: Tendo em vista, ao primeiro olhar, não percebemos facilmente
o predicativo do sujeito neste período, antes de comentarmos esta questão,
seria interessante analisarmos o predicado verbo-nominal. Veja um exemplo
simples para ficar mais prático:
O presidente seguiu feliz até o helicóptero.
O termo “O presidente” é o sujeito, “seguiu” é um verbo intransitivo,
“até o helicóptero” é o adjunto adverbial de lugar e “feliz” é o predicativo do
sujeito. Assim, temos um verbo intransitivo, típico de predicado verbal, e um
predicativo, típico de predicado nominal. Como eles se juntaram num
predicado, temos o predicado verbo-nominal.
Fica fácil perceber esse predicativo, porque “feliz” é um adjetivo e
caracteriza o sujeito.
Porém, no período desta questão, não temos um adjetivo. Isso pode
complicar nossa forma de achar a resposta correta.
Para acharmos o predicativo, devemos procurar pelo verbo de ligação
(típico de predicado nominal) ou, se não houver, devemos encontrar o
predicado verbo-nominal. Assim, encontramos a seguinte estrutura:
“...para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.”
Há um desejo de que os britânicos sejam parte integrante do bloco,

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concorda? Assim, o termo “como parte integrante do bloco” é o predicativo do


sujeito, por ser o elemento caracterizador do sujeito “Os britânicos”.
Esta é uma peculiaridade do predicativo do sujeito ou do objeto, num
predicado verbo-nominal: ele pode ser preposicionado. A palavra “como” se
comporta como preposição acidental.
Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

Agente da passiva: Este termo será mais explorado na próxima aula,


quando falaremos das vozes verbais. Cabe aqui perceber que ele é quem
pratica a ação verbal quando o verbo está na voz passiva analítica. É
introduzido pelas preposições por (e suas contrações) ou, mais raramente, de:
A grama foi aparada pelo jardineiro. (voz passiva)
A casa estava cercada de ladrões. (voz passiva)

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“HORÓSCOPO. É possível que você esteja inclinado a agir com tolerância e
paciência, movido pela vontade de proporcionar o bem-estar. É tempo de se
colocar no lugar do outro e compreender suas necessidades.”
(O GLOBO, 02 de abril de 2016)
Qual o papel sintático dos dois termos sublinhados no trecho acima. “com
tolerância e paciência” e “pela vontade”?
a) Ambos são objetos indiretos.
b) Ambos são adjuntos adverbiais.
c) Um é adjunto adverbial; outro é objeto indireto.
d) Um é predicativo; outro é complemento nominal.
e) Um é adjunto adverbial; outro é agente da passiva.
Comentário: Para achar o primeiro termo, podemos fazer a seguinte
pergunta ao verbo: “agir como?”. Assim, sabemos que a expressão “com
tolerância e paciência” é o adjunto adverbial de modo.
Veremos na aula de período composto que a expressão “movido pela
vontade” é uma oração reduzida de particípio e podemos entender a oração
desenvolvida como “que você esteja movido pela vontade”. Assim, fica mais
prático entendermos que há uma locução verbal da voz passiva e o agente da
passiva é “pela vontade”. Para confirmar, basta transformar a voz passiva
analítica em voz ativa: a vontade move você.
Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

Aposto: É um termo que amplia, explica, desenvolve ou resume o


conteúdo de outro termo. O aposto classifica-se em:
1) explicativo
Raquel, contadora da firma, está viajando.
Um trabalho — tua monografia — foi premiado.
Só queria algo: apoio.

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Obs.: O aposto explicativo pode vir com vírgulas, travessões, parênteses ou


dois-pontos.
2) enumerativo ou distributivo
Ganhei dois presentes: uma joia especial e um livro raro.
Suas reivindicações incluíam muitas coisas: melhor salário, melhores
condições de trabalho, assistência médica extensiva a familiares.
Obs.: O aposto enumerativo é antecedido por dois-pontos. Isso cai muito em
prova.
3) resumitivo ou recapitulativo
Glória, poder, dinheiro, tudo passa.
Obs.: O sujeito composto “glória, dinheiro, poder” é resumido pelo pronome
indefinido tudo. É termo também antecedido de vírgula.
4) especificativo ou apelativo
O compositor Chico Buarque é também um excelente escritor.
O estado é cortado pelo rio São Francisco.
O aposto especificativo, que não pede sinais de pontuação, indica o nome de
alguém ou algo dito anteriormente.
Observação:
O aposto pode se referir também a uma oração:
Esforcei-me bastante, o que causou muita alegria em todos.
Obs.: Palavras como o, coisa, fato etc. podem referir-se a toda uma oração.
SEE-RO 2016 Técnico Educacional (banca IBADE)
A função sintática que exerce o termo destacado em "Segundo Ruy Leal,
SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO VIA DE ACESSO, que prepara e
insere jovens no mercado de trabalho" é:
(A) objeto direto.
(B) aposto.
(C) objeto indireto.
(D) adjunto adverbial.
(E) predicativo.
Comentário: A expressão “SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO VIA DE
ACESSO” explica quem é “Ruy Leal”. Assim, tal termo destacado é o aposto
explicativo e a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

Prefeitura Tanguá-RJ 2016 Oficial Legislativo (banca FUNRIO)


O biometano, com poder calorífico igual ao do gás natural, permitiria gerar até
37 milhões de megawatts.
O trecho sublinhado tem o objetivo de apresentar uma:
a) suposição
b) conclusão
c) indagação
d) explicação

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Comentário: A expressão correlativa “com poder calorífico igual ao do gás


natural” transmite uma característica do substantivo “biometano”. Tal
característica está separada por vírgulas por ser aposto explicativo. Assim, a
alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

Vocativo: O nome vocativo nos faz pensar em várias palavras ligadas à


ideia de “chamar”, “atrair a atenção”: evocar, convocar, evocação, vocação.
Vocativo é justamente o nome do termo sintático que serve para nomear um
interlocutor a que se dirige a palavra. É um termo independente: não faz parte
do sujeito nem do predicado, de valor exclamativo, muitas vezes confundido
com o aposto, pois exige vírgulas. Pode aparecer em posições variadas na
frase.
Márcia, pegue o seu exemplar.
Veja, menina, aquela árvore.
Estamos aqui, papai.
Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam
o interlocutor a que se está dirigindo a palavra. Numa oração como a primeira,
não se deve confundir o vocativo “Márcia” com o sujeito oculto da forma
imperativa “pegue”, que é “você”.
CRESS-MG 2016 Auxiliar Administrativo (banca IADES)
Assinale a alternativa cuja oração apresenta um termo com a mesma função
sintática do vocábulo destacado no período “Machistas não passarão!”.
a) Machistas, vocês não passarão!
b) Não passarão machistas!
c) Não passarão, machistas!
d) As pessoas que são machistas não passarão!
e) Vocês, machistas, não passarão!
Comentário: Na oração “Machistas não passarão”, o termo “Machistas” é o
sujeito. Assim, devemos encontrar uma alternativa em que “Machistas”
também seja o sujeito.
Nas alternativas (A), (C) e (E), “Machistas” é o vocativo, pois
entendemos com a(s) vírgula(s) que houve um chamamento.
A alternativa (B) é a correta, pois houve apenas a inversão de posição
do sujeito “machistas” para após o verbo “passarão”.
Na alternativa (D), o termo “machistas” é apenas o predicativo do
sujeito.
Gabarito: B

Pref Guarapuava 2014 Agente Controle Int (banca Consulplan)


Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom. Controlei minha TPM.
(...)

O texto acima inicia-se com a utilização do vocativo “Querido Deus”.

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Identifique a opção em que o termo em destaque NÃO corresponde a


semelhante uso.
a) Fora daqui, seu bêbado!
b) Vodca, champanhe ou espumante, só sei que hoje tomarei todas!
c) Cerveja nossa que estás no freezer, alcoolizado seja o nosso fígado (…)
d) Mas peço sua proteção, Senhor (…)
Comentário: Tendo em vista que o vocativo é o termo que indica o
interlocutor a que se está dirigindo a palavra, chamando-o, podemos entender
que, na alternativa (A), chama-se a atenção de um bêbado, referindo-se
diretamente a ele. Assim, há o vocativo “seu bêbado”.
A alternativa (B) é a errada, pois não se está chamando a Vodca,
champanhe ou espumante. O termo “Vodca, champanhe ou espumante” é, na
realidade, o chamado objeto direto pleonástico, haja vista que tal termo é
seguido de vírgula e é retomado pelo pronome indefinido “todas”, o qual
ocupa, também, a função de objeto direto.
Na alternativa (C), há referência direta ao interlocutor “Cerveja nossa
que estás no freezer”, parafraseando uma oração, o Pai Nosso. Assim, há um
chamamento. Portanto, há o vocativo “Cerveja nossa que estás no freezer”.
Na alternativa (D), há referência direta ao interlocutor “Senhor”,
pedindo proteção numa oração a Deus. Portanto, há o vocativo “Senhor”.
Gabarito: B

Elipse do verbo (vírgula vicária)


É lícito suprimir o verbo ou outra palavra, os quais estejam facilmente
subentendidos no contexto:
Nós falamos de fatos concretos e vocês, de hipóteses remotas.
(= e vocês falam de hipóteses remotas)
As ruas estão esburacadas; os postes, sem luz.
(= os postes estão sem luz)

ALERJ – 2011 Assessoramento a Comissões (banca CEPERJ)


1 O funcionário público, acima de tudo, deve desfazer-se da
roupagem antiga e abandonar a polidez forçada, tão inconsistente com
a postura de homens livres, e que é uma relíquia do tempo em que
alguns homens eram ministros e outros, seus escravos. Sabemos que as
5 velhas formas de governo já desapareceram: devemos até esquecer
como eram. As maneiras simples e naturais devem substituir a
dignidade artificial que frequentemente constituía a única virtude de um
chefe de departamento ou outro funcionário graduado. Decência e
genuína seriedade são os requisitos exigidos de homens dedicados à
10 coisa pública. A qualidade essencial do Homem na Natureza consiste em
ficar de pé. O jargão ininteligível dos velhos ministérios deve dar lugar
ao estilo claro, conciso, isento de expressões de servilismo, de formas
obsequiosas, indiretas e pedantes, ou de qualquer insinuação no sentido
de que existe autoridade superior à razão e à ordem estabelecida pelas

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15 leis – um estilo que adote atitude natural em relação às autoridades


subalternas. Não deve haver frases convencionais, nem desperdício de
palavras.
(Apud LASSWELL, Harold & Kaplan, Abraham. A linguagem da política, Brasília, EUB,
1979)
A vírgula vicária foi empregada para substituir um termo no segmento:
A) “O funcionário público, acima de...” (l. 1)
B) “...homens livres, e que é...” (l. 3)
C) “...obsequiosas, indiretas...” (l. 13)
D) “...e outros, seus escravos.” (l. 4)
E) “...convencionais, nem desperdício...” (l. 16, 17)
Comentário: A própria questão já explicou o que vem a ser a vírgula vicária.
É aquela que fica no lugar de uma palavra anteriormente expressa, para evitar
que haja repetição viciosa. Para resolver a questão, devemos nos basear no
texto.
Na alternativa (A), a dupla vírgula é utilizada porque o adjunto adverbial
“acima de tudo” está intercalado por dupla vírgula.
Na alternativa (B), a dupla vírgula é utilizada porque o comentário do
autor “tão inconsistente com a postura de homens livres” está intercalado por
dupla vírgula.
Na alternativa (C), a vírgula é utilizada porque há adição de termos
(enumeração).
A alternativa (D) é a correta, pois a vírgula substitui o verbo “eram”.
Veja:
...é uma relíquia do tempo em que alguns homens eram ministros e outros,
seus escravos.
...é uma relíquia do tempo em que alguns homens eram ministros e outros
eram seus escravos.
Na alternativa (E), a vírgula é utilizada porque há adição de termos
(enumeração).
Gabarito: D

SESDEC RJ – 2010 Assistente Social (banca CEPERJ)


A vírgula substitui o uso do verbo no segmento:
A) É assim que tem saído nos jornais, é assim que se disse por todos estes
dias, na TV.
B) Mas tem, sim, como está em todos os dicionários – e no VOLP, publicação
da ABL que funciona como repositório oficial das palavras da língua.
C) Mas tem, sim, como está em todos os dicionários – e no VOLP, publicação
da ABL que funciona como repositório oficial das palavras da língua.
D) Na Câmara temos deputados e deputadas. No Senado Federal, senadores
e senadoras.
E) A mensagem é clara, o sexo feminino não merece consideração que o leve
a igualar-se ao masculino numa posição suprema...
Comentário: Outra questão sobre a vírgula vicária.
Na alternativa (A), a vírgula é usada para separar orações. Note que a

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vírgula não substitui o verbo anterior.


Na alternativa (B), a dupla vírgula é usada porque “sim” é um adjunto
adverbial de certeza e se encontra intercalado.
Na alternativa (C), a vírgula separa o aposto explicativo “publicação da
ABL”.
A alternativa (D) é a correta, pois a vírgula substitui o verbo “temos”.
Compare:
Na Câmara temos deputados e deputadas. No Senado Federal, senadores e
senadoras.
Na Câmara temos deputados e deputadas. No Senado Federal temos
senadores e senadoras.
Na alternativa (E), a vírgula separa uma oração explicativa, sobre a qual
falaremos nas próximas aulas. O que importa aqui é que ela não substitui
verbo anterior.
Gabarito: D

Agora é hora de praticarmos com questões da FGV! Vamos lá?!

Questão 1: SEFIN RO 2018 Técnico Tributário (banca FGV)


Todos os segmentos textuais abaixo trazem termos precedidos da preposição
de.
Assinale a opção que apresenta o termo cuja preposição é uma exigência de
um termo anterior.
(A) “luzes indicadoras de direção”.
(B) “faixa de pedestres”.
(C) “dias de chuva”.
(D) “faixas exclusivas de ônibus”.
(E) “equipamentos de segurança”.
Comentário: A questão trabalha a diferença entre o complemento nominal
(preposição é resultado de exigência de um termo anterior) e o adjunto
adnominal (preposição transmite sentido restritivo).
Assim, a fim de resolvermos a questão, devemos nos lembrar dos 3
critérios da diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal.
A alternativa (A) é a correta, pois o adjetivo “indicadoras” rege a
preposição “de” e, conforme o primeiro critério, o termo “de direção” é o
complemento nominal.
As demais alternativas apresentam os substantivos concretos “faixa”,
“dias”, “faixas” e “equipamentos”, os quais são seguidos dos adjuntos
adnominais “de pedestres”, “de chuva”, “de ônibus” e “de segurança”.

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Gabarito: A

Questão 2: CMS BA 2018 Assistente Legislativo (banca FGV)


No texto, ocorrem muitos segmentos precedidos pela preposição DE; o termo
em que o emprego dessa preposição NÃO é obrigatório, pois não é
determinado pela regência de um termo anterior é:
(A) “implementação de programas”;
(B) “incapacidade de investimento”;
(C) “objetivo de enfrentar o crime”;
(D) “períodos de economia mais forte”;
(E) “contratação de policiais”.
Comentário: A fim de resolvermos a questão, devemos nos lembrar dos 3
critérios da diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal.
Assim, o emprego da preposição determinada pela regência de um termo
anterior ocorre no complemento nominal e temos que achar a alternativa em
que não há regência, isto é, temos que achar o adjunto adnominal.
É simples achar o adjunto adnominal, pois só há uma alternativa com
substantivo concreto, que é o substantivo “períodos”. Assim, “de economia
mais forte” é o adjunto adnominal e a alternativa (D) é a correta.
Já nas demais alternativas há os substantivos abstratos
“implementação”, “incapacidade”, “objetivo” e “contratação”; por conseguinte,
os termos “de programas”, “de investimento”, “de enfrentar o crime” e “de
policiais” são complementos nominais.
Gabarito: D

Questão 3: CMS BA 2018 Assistente Legislativo (banca FGV)


Em todos os segmentos abaixo há adjuntos adverbiais com valores semânticos
diferentes; a opção em que a indicação desse valor está INCORRETA é.
(A) “A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as
sociedades sob várias formas.” / modo;
(B) “...ao nos referirmos à violência, estamos falando de agressão física”/
assunto;
(C) “...o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal” / lugar;
(D) “...um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações” /
finalidade;
(E) “...sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, ...”
/ meio.
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois podemos entender que “sob
várias formas” é o modo como a violência está presente no cotidiano de todas
as sociedades.
A alternativa (B) está correta, pois podemos entender que se fala de um
assunto: “de agressão física”. Aqui seria natural você ficar na dúvida entre tal
expressão preposicionada ser adjunto adverbial de assunto ou objeto indireto.
Mas note que a própria questão já afirmou que os termos sublinhados são
adjuntos adverbiais. Assim, a questão quer que você entenda o valor nocional

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de assunto da preposição “de”.


A alternativa (C) está correta, pois “no reino animal” é o lugar onde o
ser humano precisou produzir violência em escala inédita.
A alternativa (D) está correta, pois a preposição “para” transmite valor
de finalidade.
A alternativa (E) é a errada, pois “em ambientes hostis” é o adjunto
adverbial de lugar, e não de meio.
Gabarito: E

Questão 4: FBN 2013 – Assistente Administrativo (banca FGV)


Os verbos de estado podem significar estado permanente, estado transitório,
mudança de estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a
alternativa em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto.
(A) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade,...” / mudança de estado.
(B) “Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada!” / continuidade de estado.
(C) “E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio...” / estado
permanente.
(D) “Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha...” / aparência
de estado.
Comentário: Vimos na teoria que o verbo “virou” tem sentido de mudança de
estado, que o verbo “é” tem sentido de estado permanente e que o verbo
“parecia” tem sentido de estado aparente. Assim, restou a alternativa (B)
como a errada, pois “fiquei” transmite o sentido de mudança de estado, e não
continuidade.
Gabarito: B

Questão 5: DPE RJ 2014– Técnico (banca FGV)


Sobre a estrutura sintática do período “Quem vive e estuda problemas, ajuda
a achar soluções” a única alternativa com uma afirmação correta é
(A) o período é composto por coordenação.
(B) o pronome “quem” exerce a função de sujeito.
(C) o termo “problemas” exerce a função de predicativo.
(D) o termo “soluções” exerce a função de objeto indireto.
(E) os verbos “vive” e “estuda” possuem complementos diferentes.
Comentário: A alternativa (A) está errada e veremos na aula posterior que
este período, apesar de possuir a conjunção coordenativa “e” iniciando a
segunda oração, não é composto apenas por coordenação, mas também por
subordinação haja vista a última oração ser subordinada.
A alternativa (B) é a correta, haja vista que os verbos “vive” e “estuda”
fazem referência ao sujeito “Quem”.
A alternativa (C) está errada, pois o termo “problemas” é objeto direto
dos verbos “vive” e “estuda”. Assim, entendemos a hipótese de alguém viver
problemas e os estudar. Com base nisso, também sabemos que a alternativa
(E) está errada.

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A alternativa (D) está errada, pois o termo “soluções” é objeto direto do


verbo “achar”.
Gabarito: B

Questão 6: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV)


Como surgiu a linguagem humana? Galileu, junho 2008
Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns
experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os
antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos. A hipótese mais
considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica.
Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se
comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência. (adaptado)
No texto, a norma culta NÃO é rigorosamente respeitada no seguinte
segmento:
(A) “há alguns experimentos e teorias”;
(B) “há 1,5 milhão de anos”;
(C) “o processo resultou da necessidade do homem”;
(D) “o início do processo se deu”;
(E) “além de se comunicar socialmente”.
Comentário: A questão cobrou seu conhecimento de que não pode haver
contração de preposição com o artigo diante de sujeito. Isso ocorre porque o
sujeito não deve ser preposicionado. Isso é fácil perceber em construções, por
exemplo, com o pronome “eu”. Veja bem: você falaria
“Esta na hora deu sair” ou “Está na hora de eu sair”?
Com o pronome “eu” fica fácil perceber que o sujeito não pode ser
contraído a uma preposição, pois sabemos que quem saiu fui eu, e não “deu”,
concorda?
Porém, quando há uma terceira pessoa, como “ele”, muita gente se
esquece dessa máxima e acaba deixando a contração diante de sujeito: “Está
na hora dele sair”. Essa construção não está rigorosamente de acordo com a
norma culta. O certo seria: “Está na hora de ele sair”.
Veja que a alternativa (C) apresenta contração diante do sujeito “o
homem”. Assim, o certo é:
... resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivência.
Gabarito: C

Questão 7: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


“O governo foi acusado de estar encabeçando uma indústria de multas, devido
ao grande número de notificações aplicadas”.
As alternativas a seguir apresentam conectivo adequado para a substituição de
“devido a”, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) “por causa do”.
(B) “em função do”.

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(C) “em razão do”.


(D) “graças do”.
(E) “em virtude do”.
Comentário: Vimos que “devido a” é uma locução prepositiva que transmite
valor de causa. O mesmo ocorre com “por causa de”, “em função de”, “em
razão de”, “em virtude de” e também com “graças a”. Note que esta locução
termina com a preposição “a”, e não “de”, como sugere a alternativa (D), a
qual está errada.
Gabarito: D

Questão 8: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


“Isso se dá graças à tecnologia de informação”; a frase abaixo em que a
expressão “graças a” está mal empregada é:
(A) O Brasil progride graças a sua agricultura.
(B) Os EUA são ricos graças ao trabalho de seu povo.
(C) O automóvel derrapou graças ao óleo na pista.
(D) O terrorismo não progrediu graças às reações.
(E) O Brasil ganhou a Copa graças a seus bons jogadores.
Comentário: A locução prepositiva “graças a” tem valor de causa. Mas
devemos observar que “graças” tem relação a um benefício. Assim, não pode
ser empregado como uma causa de tom negativo.
Na alternativa (A), a locução prepositiva “graças a” inicia o adjunto
adverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que a agricultura
contribuiu para a progressão do Brasil.
Na alternativa (B), a locução prepositiva “graças a” inicia o adjunto
adverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que o povo
contribuiu com seu trabalho para a riqueza dos EUA.
Na alternativa (C), a locução prepositiva “graças a” inicia o adjunto
adverbial de causa com um tom negativo, pois o óleo na pista causou um
problema, uma derrapagem. Assim, devemos trocar “graças a” por qualquer
uma das locuções prepositivas causais, como “devido a”, “por causa de” etc.
Na alternativa (D), a locução prepositiva “graças a” inicia o adjunto
adverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que as reações não
deixaram o terrorismo progredir.
Na alternativa (E), a locução prepositiva “graças a” inicia o adjunto
adverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que os bons
jogadores contribuíram para que o Brasil ganhasse a copa.
Gabarito: C

Questão 9: TJ RJ 2015 Técnico (banca FGV)


ANTES QUE A FONTE SEQUE
José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em
sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela

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carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais


lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua
inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de
desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de
políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do
mineral.
Quanto ao emprego ou omissão da vírgula, houve afastamento da orientação
gramatical em:
(A) “na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral,...”;
(B) “não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom
Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas
“infindas”;
(C) “só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da
ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar
lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de
esbanjamento...”;
(D) “cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício
explícito nas cidades e no campo”;
(E) “e também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e
ao bom uso das reservas do mineral”.
Comentário: A questão pede que identifiquemos onde houve erro gramatical
pelo uso ou pela falta de vírgula.
A alternativa (A) está certa, porque “na deslumbrada primeira visão da
nossa terra” é um adjunto adverbial antecipado, por isso está isolado de
vírgula. A expressão “o empolgado escrivão da frota de Cabral” é o aposto
explicativo, por isso está separado por dupla vírgula.
A alternativa (B) está correta, pois o adjunto adverbial de lugar de
grande extensão “em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel” está
intercalado, por isso está separado por dupla vírgula. Veremos na próxima
aula que a expressão correlativa “não só... mas...” admite vírgula.
A alternativa (C) é a errada, pois o adjunto adverbial causal “com sua
bela carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos
ancestrais lusitanos” é de grande extensão e está intercalado, por isso deve
ficar entre duas vírgulas.
A alternativa (D) está correta, pois a omissão da vírgula se dá porque
não há termo explicativo que exija vírgula, além de o adjunto adverbial
composto “nas cidades de no campo” encontrar-se após a estrutura básica.
Assim, não há exigência de vírgula.
A alternativa (E) está correta, pois não pode haver vírgula entre os
termos básicos da oração. Exatamente por isso não foi inserida a vírgula.
Gabarito: C

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Questão 10: CM Caruaru 2015 Técnico Legislativo (banca FGV)


O que é dengue?
É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica
apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica à
noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos do vírus
da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é
súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a
sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e
vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do
sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes,
algum tipo de sangramento, em geral no nariz ou nas gengivas. A dengue não
é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.
(www.sobiologia.com.br)
As opções a seguir apresentam termos sublinhados que podem trocar de
posição sem modificar o sentido original da frase, à exceção de uma.
Assinale-a.
(A) “É comum a sensação de intenso cansaço,...”.
(B) “É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite...”.
(C) “e, por vezes, náuseas e vômitos”.
(D) “Podem aparecer manchas vermelhas na pele,...”.
(E) “que pica apenas durante o dia”.
Comentário: Esta questão cobra, além da sintaxe da oração, a reescritura de
frases, com o deslocamento de palavras. Tal deslocamento, com termos
sintáticos de núcleos paralelos, normalmente não faz mudar o sentido. Os
elementos paralelos são os chamados termos compostos.
Na alternativa (A), há o substantivo “cansaço” precedido do adjetivo
“intenso”. Assim, pode haver o deslocamento desses vocábulos sem mudar o
sentido: “de intenso cansaço” ou “de cansaço intenso”.
Nas alternativas (B) e (C), também não há mudança de sentido, pois o
termo “a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes,
náuseas e vômitos” é o sujeito composto, isto é, os núcleos estão paralelos,
por isso não há relação de dependência entre eles. Assim, fica fácil perceber
que não haverá mudança de sentido com o deslocamento de tais termos:
“É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes,
náuseas e vômitos”
ou
“É comum a falta de apetite, a sensação de intenso cansaço e, por vezes,
náuseas e vômitos”.
e
“É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes,
náuseas e vômitos”
ou
“É comum a falta de apetite, a sensação de intenso cansaço e, por vezes,
vômitos e náuseas”.

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Na alternativa (D), também não há mudança de sentido, pois ocorre o


adjunto adverbial de lugar, o qual modifica a locução verbal transitiva direta
“podem aparecer”. Assim, tal adjunto adverbial pode ficar após o objeto direto
ou próximo a essa locução verbal, sem comprometer o sentido original. Veja:
“Podem aparecer manchas vermelhas na pele,...”.
ou
“Podem aparecer na pele manchas vermelhas...”.
A alternativa (E) é a que apresenta mudança de sentido com o
deslocamento do advérbio “apenas”, haja vista que ele modifica o adjunto
adverbial “durante o dia”, isto é, pica somente durante o dia, não pica à noite.
Já com o deslocamento do advérbio “apenas” para antes do verbo,
obrigatoriamente passaria a modificar a ação verbal “pica”. Assim, passamos a
entender que o inseto somente pica durante o dia, não faz outra coisa. Ou até
podemos entender uma amenização do risco, como uma simples picada. Veja:
“que pica apenas durante o dia”. (somente durante o dia)
“que apenas pica durante o dia”. (somente pica ou simplesmente pica)
Gabarito: E

Questão 11: Compesa PE 2014– Técnico em Contabilidade (banca FGV)


“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais
os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa
reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24
horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas – uma
para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo”.
Assinale a opção em que a troca dos elementos provoca alteração de sentido.
(A) “Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves...”
(B) “...nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas
diárias”
(C) “Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
(D) “Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
(E) “Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves”
Comentário: Na alternativa (A), o deslocamento dos termos sublinhados não
provoca mudança de sentido, pois o adjunto adverbial “nos Estados Unidos”
modifica o verbo e ele pode ficar após o seu objeto direto. Veja:
“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves...”
ou
“Em abril de 1886, eclodiram diversas greves nos Estados Unidos...”
Nas alternativas (B) e (C), o deslocamento dos termos sublinhados não
provoca mudança de sentido, pois os sujeitos “os operários” e “Essa
reivindicação” podem se posicionar também após os seus respectivos verbos.
Veja:
“...nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas

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diárias”
ou
“...nas quais reivindicavam os operários jornada de trabalho de oito horas
diárias”
“Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
ou
“Baseava-se essa reivindicação em um raciocínio muito simples...”
Na alternativa (D), o reposicionamento do substantivo e seu adjetivo
também não oferece mudança de sentido. Compare:
“Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
ou
“Essa reivindicação baseava-se em um muito simples raciocínio...”
A alternativa (E) é a que apresenta a mudança de sentido com o
reposicionamento, pois o substantivo “greves”, quando precedido do adjetivo
“diversas”, tem o sentido várias greves, muitas greves. Com o posicionamento
desse adjetivo para depois do substantivo “greves”, passa-se ao valor
semântico de greves variadas, isto é, de motivos diferentes ou de classes
profissionais diferentes. Compare:
“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves”
“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos greves diversas”
Gabarito: E

Questão 12: Compesa PE 2014– Técnico em Contabilidade (banca FGV)


“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves”.
Assinale a opção que indica a forma de reescrever esse segmento do texto
que mostra pontuação inadequada.
(A) Em abril de 1886 eclodiram nos Estados Unidos diversas greves.
(B) Em abril de 1886 eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves.
(C) Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos, diversas greves.
(D) Eclodiram nos Estados Unidos, em abril de 1886, diversas greves.
(E) Em abril de 1886, eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves.
Comentário: Vimos que o adjunto adverbial ao final da oração tem vírgula
facultativa. Se for de grande extensão e estiver antecipado, a vírgula é
obrigatória. Mas não se preocupe com o fato de ser de grande ou pequena
extensão, haja vista que as gramáticas não delimitam o número de palavras
para esta classificação. E a própria questão já sinalizou isso para você, pois
inseriu o adjunto adverbial “Em abril de 1886” antecipado em duas
alternativas sem vírgula. Assim, podemos entender como de pequena
extensão e a vírgula é facultativa.
O mesmo ocorre com o adjunto adverbial intercalado “nos Estados
Unidos”, o qual pode ser entendido como de pequena extensão, assim cabe a
dupla vírgula ou a sua omissão. Porém, não pode haver somente uma.
Justamente foi isso ocorreu na alternativa (C), por isso ela é a errada. Veja a

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correção:
Em abril de 1886, eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves.
ou
Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves.
Gabarito: C

Questão 13: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


“A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos
números de acidentes”
Assinale a alternativa que apresenta a reescritura do segmento de texto acima
que não respeita as regras do emprego de vírgulas.
(A) Na batalha cotidiana pela queda dos números de acidentes, a
comunicação é uma arma poderosa.
(B) A comunicação, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, é uma arma poderosa.
(C) A comunicação é, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, uma arma poderosa.
(D) Uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, é a comunicação.
(E) É a comunicação, uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda
dos números de acidentes.
Comentário: Veja que a expressão “Na batalha cotidiana pela queda dos
números de acidentes” é um adjunto adverbial, “a comunicação” é o sujeito,
“é” é verbo de ligação e “uma arma poderosa” é o predicativo.
Sabendo-se que não pode haver vírgula entre o sujeito, o verbo e o
predicativo, temos certeza de que a alternativa (E) é a errada. Veja a
correção:
É a comunicação uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos
números de acidentes.
Gabarito: E

Questão 14: DPE RO 2015 Analista Contábil (banca FGV)


O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e
generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e
promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar
à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a
prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são
frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade,
mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o
Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do
estatuto em sua integralidade.

Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do vocábulo


“mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:

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(A) ambas equivalem ao sentido de inclusão;


(B) só a primeira ocorrência indica concessão;
(C) só a segunda ocorrência indica concessão;
(D) só a primeira ocorrência indica inclusão;
(E) só a segunda ocorrência indica inclusão.
Comentário: Veja que a palavra “mesmo” pode ser substituída pelas palavras
de inclusão “até” ou “inclusive”:

Até quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação,


há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de
serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente
ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, até em casos em
que isso não se justifica.

Assim, há uma noção de inclusão nas duas ocorrências e a alternativa


correta é a (A).
Note que não há uma ideia de contraste, por isso não conseguimos
subentender as palavras “embora” ou “apesar de”.
Gabarito: A

Questão 15: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV)


Fragmento do texto: Superinteressante, 2009
Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a
gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20.
Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que
as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais
gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo
entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez
mais longo.
“Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo”.
O termo “aliás” equivale semanticamente a diferentes expressões; no caso do
texto, seu significado é:
(A) de outra maneira;
(B) do contrário;
(C) além do mais;
(D) não obstante;
(E) a propósito.
Comentário: A questão explora o valor da palavra denotativa de inclusão
“aliás”. Note que tal palavra pode ter outros valores em outros contextos,
como o de retificação, por exemplo. Mas, neste contexto, entendemos que o
autor reforça a ideia anterior e lhe acrescenta que o limbo entre a infância e a
fase adulta fica cada vez mais longo.
Naturalmente você ficou em dúvida entre a alternativa (C) e (E), pois,
ao inserirmos as expressões “além do mais” e “ a propósito”, mantemos a
coerência na argumentação.
Mas a questão pediu a alternativa que mantém o mesmo sentido. Veja

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que a expressão “a propósito” tem o sentido de “oportunamente”,


“convenientemente”, sentido que não é percebido no trecho original com a
expressão “aliás”.
Veja bem: nós até poderíamos inserir tal expressão mantendo a
coerência nos argumentos, mas mudaríamos o sentido original.
Na realidade, a expressão “aliás”, por transmitir neste contexto uma
ideia de inclusão, cabe a expressão “além do mais” para se preservar o
sentido.
Gabarito: C

Questão 16: Funarte 2014– Administrador (banca FGV)


“...na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir que morra
sem que volte para lá, isto é, para cá”.
Nesse segmento, a expressão “isto é” tem a função de:
(A) acrescentar uma informação que confirma algo dito anteriormente;
(B) apresentar uma informação que contrasta com outra anterior;
(C) corrigir uma informação já passada;
(D) explicar uma informação anteriormente dada;
(E) expressar uma oposição parcial a uma informação dada antes.
Comentário: Vimos que “isto é” pode ser uma expressão denotativa de
explicação ou de retificação. Assim, você poderia ter ficado na dúvida entre as
alternativas (B), (C) e (D).
Mas veja que o autor não quis corrigir a informação anterior, nem
reforçar o contraste. Na realidade, ele quis explicar que “Gonçalves Dias”
estava no exílio. Assim, estava fora do Brasil. Então, ele rogava a Deus que
não permitisse que ele morresse sem voltar para sua terra natal: o Brasil.
Como o autor do texto está no Brasil falando sobre Gonçalves Dias, ele
explicou que a expressão “para lá” de Gonçalves Dias é o “para cá” em relação
ao autor.
Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

Questão 17: Câmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real,
mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas
transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de
diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro” passa a ser a guerra de todos.
A expressão “ou seja”, presente no texto, tem o papel de:
(A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir;
(D) ampliar; (E) enumerar.
Comentário: Vimos que “ou seja” pode ser uma expressão denotativa de
explicação ou até de retificação. Mas neste contexto fica claro que a expressão
iniciada por “ou seja” (transmitida em tempo real) explica a expressão
anterior “A guerra on-line”. Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

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Questão 18: Câmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real,
mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas
transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de
diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro” passa a ser a guerra de todos.
A expressão “ou seja”, presente no texto, tem o papel de:
(A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir;
(D) ampliar; (E) enumerar.
Comentário: Vimos que “ou seja” pode ser uma expressão denotativa de
explicação ou até de retificação. Mas neste contexto fica claro que a expressão
iniciada por “ou seja” (transmitida em tempo real) explica a expressão
anterior “A guerra on-line”. Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

Questão 19: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


Fragmento do texto: PARA REDUZIR RISCOS É PRECISO TER CONTROLE
Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possíveis problemas
com as fiscalizações, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar
controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rígidas
possíveis:
1. Organize sua empresa, um nível de organização deve ser mantido
dentro da empresa, isso implica em definição clara de cada função e tarefas
executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatórios diários e
prestações de contas por parte dos responsáveis por esses setores, regras;
2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo
a cada três meses.
“Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo a cada
três meses”; o segmento colocado após a vírgula, em relação ao segmento
anterior, expressa:
(A) conclusão;
(B) retificação;
(C) concessão;
(D) consequência;
(E) explicação.
Comentário: Veja que podemos subentender a expressão explicativa “ou
seja” imediatamente após a vírgula. Veja:
Controle das senhas, ou seja, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo
a cada três meses.
Assim, fica mais claro que o segmento sublinhado tem um sentido
explicativo em relação à expressão anterior.
Gabarito: E

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Questão 20: DPE RO 2015 Técnico Administrativo (banca FGV)


“O programa de medicamentos genéricos (1), criado no Brasil em 1999 com a
promulgação da Lei 9787 (2), se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei (3), os
genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações,
abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das
necessidades de prescrições médicas (4).”
Considerando os termos sublinhados e numerados, são complementos dos
termos anteriores:
(A) (1) e (2); (B) (1), (3) e (4); (C) (2), (3) e (4);
(D) (1) e (3); (E) (1), (2) e (3).
Comentário: Os termos que completam o sentido de outro são os objetos
direto e indireto (os quais completam o sentido de um verbo transitivo) e o
complemento nominal (o qual completa o sentido de um nome transitivo).
Como os termos se ligam a nomes, sabemos que a questão quer que
identifiquemos os complementos nominais, isto é, o termo que completa o
sentido de um nome transitivo.
Vimos anteriormente que o substantivo, adjetivo e advérbio podem ser
transitivos e exigir complementos nominais. Porém, os nomes anteriores ao
termos sublinhados são substantivos (programa, promulgação, criação,
necessidades).
Como esses substantivos são abstratos, devemos passar ao terceiro
critério de diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal.
No termo número 1, o substantivo “programa” está sendo caracterizado
pelo adjunto adnominal “de medicamentos genéricos”, pois tal termo
preposicionado não tem valor paciente. Note que o contexto não transmite a
ideia de que os medicamentos são programados, concorda? O que se quer
dizer é que o tipo de programa é o de medicamentos genéricos.
No termo número 2, o substantivo “promulgação” está sendo completado
pela expressão “da Lei 9787”, pois tal termo tem valor paciente: a Lei 9787 foi
promulgada.
promulgar a Lei 9787 promulgação da Lei 9787
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)

No termo número 3, o substantivo “criação” está sendo completado pela


expressão “dessa lei”, pois tal termo tem valor paciente: a lei foi criada.
criar essa lei criação dessa lei
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)

No termo número 4, o substantivo “necessidades” está sendo


completado pela expressão “de prescrições médicas”, pois tal termo tem valor
paciente. Apesar de não conseguirmos transpor para a voz passiva, haja vista
o verbo “necessitar” ser transitivo indireto, fica fácil perceber o valor paciente
com a estrutura abaixo:

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necessitar de prescrições médicas necessidades de prescrições médicas


VTI + OI (termo paciente) nome + CN (termo paciente)
Gabarito: C

Questão 21: DPE RO 2015 Técnico Administrativo (banca FGV)


Por que a compra do medicamento pelo princípio ativo fará baixar o preço do
medicamento?
Esta é uma das zonas de maior tensão da indústria farmacêutica mundial. Se
por um lado os medicamentos ficam mais baratos pela fórmula já existir e ser
comprovadamente eficiente, por outro lado os custos mais baixos são
consequências diretas do não investimento das fabricantes dos genéricos em
pesquisas para novos medicamentos e no marketing de seus produtos. Assim,
de certa forma, há um certo risco sobre a descoberta de novos medicamentos
bons para a população.
Por outro lado, como há o respeito às patentes dos medicamentos (salvo casos
especiais, como foi com os medicamentos do coquetel anti-HIV), as indústrias
farmacêuticas têm tempo de sobra para recuperar os investimentos em
pesquisa durante o tempo em que seus medicamentos estão “sozinhos” no
mercado. Vale também ressaltar que os medicamentos genéricos não tiram os
de marca (referência) do mercado, apenas concorrem lado a lado. (Saúde
Melhor)
O termo sublinhado abaixo que exerce a função de adjunto do termo anterior
é:
(A) compra do medicamento;
(B) preço do medicamento;
(C) fabricante dos genéricos;
(D) descoberta de novos medicamentos;
(E) marketing de seus produtos.
Comentário: O termo que exerce a função de adjunto do termo anterior é
aquele que caracteriza o termo anterior ou simplesmente tem valor agente.
Na alternativa (A), o substantivo “compra” está sendo completado pela
expressão “do medicamento”, pois tal termo tem valor paciente: o
medicamento foi comprado.
comprar medicamento compra do medicamento
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)

A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “preço” está sendo


caracterizado pela expressão “do medicamento”, a qual é o adjunto adnominal.
Note que não se quer tomar preço do medicamento, mas simplesmente indicar
que o medicamento tem preço. Assim, é um termo agente e esta é a
alternativa correta.
Na alternativa (C), o substantivo “fabricante” está sendo completado
pela expressão “dos genéricos”, pois tal termo tem valor paciente: os
genéricos são fabricados.
fabricar genéricos os fabricantes de genéricos
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)

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Na alternativa (D), o substantivo “descoberta” está sendo completado


pela expressão “de novos medicamentos”, pois tal termo tem valor paciente:
novos medicamentos foram descobertos.
descobrir novos medicamentos a descoberta de novos medicamentos
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)

Na alternativa (E), o substantivo “marketing” está sendo completado


pela expressão “de seus produtos”, pois tal termo tem valor paciente: seus
produtos são divulgados. Inseri o verbo “divulgar” no lugar de “marketing”,
pois não há ainda um verbo correlacionado a este substantivo estrangeiro.
divulgar seus produtos marketing de seus produtos
VTD + OD (termo paciente) nome + CN (termo paciente)
Gabarito: B

Questão 22: Conder 2013 – Técnico (banca FGV)


Assinale a frase em que a substituição da forma verbal por uma nominal foi
feita de forma inadequada.
(A) “Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos”. / ...para a nossa
reprodução.
(B) “Nossa missão é transmitir os nossos genes,...” / ...é a transmissão de
nossos genes.
(C) “...multiplicar a nossa espécie e dar o fora”. / ...a multiplicidade de nossa
espécie.
(D) “Se a natureza quisesse otimizar seus métodos...” / ...a otimização de
seus métodos.
(E) “...e só o que a vida quer é continuar” / e só o que a vida quer é
continuidade.
Comentário: Esta questão trabalha a transformação de estruturas: de verbo
para substantivo. Assim, devemos verificar a sintaxe e o sentido.
A alternativa (A) está correta, pois a estrutura oracional adverbial de
finalidade “para nos reproduzirmos” tem o mesmo sentido no adjunto
adverbial de finalidade “para a nossa reprodução”. Assim, reproduzir é o
mesmo que reprodução.
A alternativa (B) está correta, pois a estrutura oracional substantiva
“transmitir os nossos genes” tem o mesmo sentido no predicativo “a
transmissão” e seu complemento nominal “de nossos genes”. Assim,
transmitir é o mesmo que transmissão.
A alternativa (C) é a inadequada, pois “multiplicar a nossa espécie”
definitivamente não é o mesmo que “a multiplicidade de nossa espécie”. Isso
ocorre porque o verbo “multiplicar” deve se transformar no substantivo
“multiplicação”, pois tanto este substantivo quanto o verbo transmitem o
mesmo sentido, que é o de indicar quantas vezes algo ocorre. Já
“multiplicidade” significa “numerosa variação”, “várias maneiras”, o que difere
do contexto.
A alternativa (D) está correta, pois a estrutura oracional substantiva
“otimizar seus métodos” tem o mesmo sentido no objeto direto “a otimização”

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e seu complemento nominal “de seus métodos”. Assim, otimizar é o mesmo


que otimização.
A alternativa (E) está correta, pois a estrutura oracional substantiva
“continuar” tem o mesmo sentido no predicativo “continuidade”.
As estruturas oracionais adverbiais e substantivas serão vistas em aulas
posteriores.
Gabarito: C

Questão 23: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


O elemento sintático sublinhado funciona como paciente do termo anterior em
(A) faixa de pedestres.
(B) regras de trânsito.
(C) utilização de bebidas alcoólicas.
(D) cinto de segurança.
(E) vítimas do trânsito.
Comentário: Esta questão na realidade cobra a identificação do complemento
nominal, pois é ele o termo paciente. Lembre-se que o adjunto adnominal é o
termo agente ou transmite característica, tipo, qualidade, restrição etc.
Na alternativa (A), a expressão “de pedestres” caracteriza “faixa”,
transmitindo-lhe o tipo e também restrição. Note ainda que o substantivo
“faixa” é concreto. Assim, aquela expressão é o adjunto adnominal.
Na alternativa (B), a expressão “de trânsito” caracteriza “regras”,
transmitindo-lhe o tipo e também restrição. Note ainda que o substantivo
“regras” é concreto. Assim, aquela expressão é o adjunto adnominal.
A alternativa (C) é a correta, pois o substantivo abstrato “utilização” é
seguido do complemento nominal “de bebidas alcoólicas”, o qual tem valor
paciente, pois se entende que as bebidas alcoólicas são utilizadas:
Utilizar bebidas alcoólicas Utilização de bebidas alcoólicas
VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Na alternativa (D), a expressão “de segurança” caracteriza “cinto”,


transmitindo-lhe o tipo e também restrição. Note ainda que o substantivo
“cinto” é concreto. Assim, aquela expressão é o adjunto adnominal.
Na alternativa (E), a expressão “do trânsito” caracteriza “vítimas”,
transmitindo-lhe o tipo e também restrição. Note ainda que o substantivo
“vítimas” é concreto. Assim, aquela expressão é o adjunto adnominal.
Gabarito: C

Questão 24: MPE RJ 2016 – Técnico (banca FGV)


“A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos
médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde...”.
Os termos sublinhados podem ter a função de agentes ou pacientes dos
termos anteriores; exerce(m) a função de agente:
a) todos eles;
b) nenhum deles;

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c) somente o primeiro;
d) somente o segundo;
e) somente o segundo e o terceiro.
Comentário: Os substantivos “veiculação”, “oferta” e “venda” são abstratos e
os termos “de informações”, “de serviços” e “de produtos médicos” são
pacientes. Dessa forma, podemos entender que as informações são veiculadas,
os serviços são ofertados e os produtos são vendidos e a alternativa (B) é a
correta.
Note que tais termos são complementos nominais.
Gabarito: B

Questão 25: CODEBA 2016 – Analista Portuário (banca FGV)


Do relatório à pizza
Nos últimos anos, relatórios produzidos por Comissões Parlamentares de
Inquérito têm merecido destaque na mídia nacional por impactos das
denúncias que investigam. Algumas das sessões de inquérito são transmitidas
por canais de televisão e acompanhadas por milhares de brasileiros
interessados no resultado das investigações conduzidas por seus
representantes legislativos. Muitos jornais publicam trechos dos relatórios
produzidos por essas comissões de inquérito. De modo geral, porém, as
expectativas dos eleitores são frustradas quando veem relatórios que apontam
responsabilidades por crimes de corrupção e desvio de verbas públicas serem
“engavetados” sem que os responsáveis sejam punidos.
(João Montanaro, Folha de São Paulo, 19-05-2012)
No texto, o termo que exerce uma função sintática diferente das demais é:
a) por Comissões Parlamentares de Inquérito.
b) por impactos das denúncias que investigam.
c) por canais de televisão.
d) por milhares de brasileiros interessados.
e) por seus representantes legislativos.
Comentário: Note que há 4 termos precedidos da preposição “por” ligados a
particípios da voz passiva analítica. Assim, tais termos preposicionados são
agentes da passiva. Tanto assim que podemos transpor da voz passiva para a
ativa. Veja:
Comissões Parlamentares de Inquérito produziram relatórios.
Canais de televisão transmitem algumas das sessões de inquérito.
Milhares de brasileiros interessados acompanham algumas das sessões de
inquérito.
Seus representantes legislativos conduzem investigações.
Já a expressão “por impactos das denúncias que investigam” transmite a
causa. Note que podemos entender que relatórios produzidos por Comissões
Parlamentares de Inquérito têm merecido destaque na mídia nacional por
causa dos impactos das denúncias que investigam.

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Assim, a alternativa (B) é a que deve ser marcada por conter um adjunto
adverbial de causa, e não um agente da passiva.
Gabarito: B

Questão 26: CODEBA 2016 – Analista Portuário (banca FGV)


“Relatórios de circulação restrita são dirigidos a leitores de perfil bem
específico".
No caso desse segmento do texto, a preposição a é de uso gramatical, pois é
exigida pela regência do verbo dirigir.
Assinale a opção que indica a frase em que a preposição “a" introduz um
adjunto e não um complemento.
a) O Brasil dá Deus a quem não tem nozes, dentes etc.
b) É preciso passar o Brasil a limpo.
c) Um memorando serve não para informar a quem o lê, mas para proteger
quem o escreve.
d) Quem é burro pede a Deus que o mate e ao diabo que o carregue.
e) O desenvolvimento é uma receita dos economistas para promover os
miseráveis a pobres – e, às vezes, vice-versa.
Comentário: A locução verbal da voz passiva “são dirigidos” rege a
preposição “a”. Assim, o termo iniciado por essa preposição é o objeto indireto,
é um complemento verbal.
A questão pede a alternativa em que a preposição “a” não ocorra por
regência verbal ou nominal, mas simplesmente por fazer parte de um adjunto
adnominal ou adjunto adverbial.
Na alternativa (A), a preposição “a” inicia o objeto indireto “a quem”,
pois o verbo “dá” é transitivo direto e indireto.
A alternativa (B) é a correta, pois a preposição “a” não é exigida pelo
verbo “passar”. A expressão “a limpo” é um adjunto adverbial de modo.
Na alternativa (C), a preposição “a” inicia o objeto indireto “a quem”,
pois o verbo “informar” é transitivo direto e indireto.
Na alternativa (D), a preposição “a” inicia o objeto indireto “a Deus”, pois
o verbo “pede” é transitivo direto e indireto.
Na alternativa (E), a preposição “a” inicia o objeto indireto “a pobres”,
pois o verbo “promover” é transitivo direto e indireto.
Gabarito: B

Questão 27: INEA 2013 – Administrador (banca FGV)


Assinale a alternativa cujo termo sublinhado exerce função diferente da dos
demais.
(A) Conjunto de políticas.
(B) Redução de riscos.
(C) Situações de desastres.
(D) Presenças de ameaças.
(E) Condições de vulnerabilidade.

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Comentário: Na alternativa (A), a expressão “de políticas” transmite o tipo


de conjunto, uma restrição. Assim, é o adjunto adnominal.
Na alternativa (C), a expressão “de desastres” transmite o tipo de
situações, uma restrição. Podemos, inclusive, substituir “de desastres” pelo
adjetivo “desastrosas”: situações desastrosas. Assim, aquela expressão é o
adjunto adnominal.
Na alternativa (D), a expressão “de ameaças” tem valor agente, pois se
entende que as ameaças estão presentes, elas apresentaram-se. Assim,
aquela expressão é o adjunto adnominal.
Na alternativa (E), a expressão “de vulnerabilidade” transmite o tipo de
condições, uma restrição. Podemos, inclusive, substituir pelo adjetivo
“vulneráveis”: condições vulneráveis. Assim, é o adjunto adnominal.
Dessa forma, fica claro que o termo “de riscos” não é simplesmente o
tipo de redução, mas ele sofre a ação da redução, pois entendemos que os
riscos são reduzidos. Dessa forma, a expressão “de riscos” é o complemento
nominal, por ter valor paciente. Confirme:
Reduzir riscos Redução de riscos
VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)
Gabarito: B

Questão 28: Funarte 2014– Administrador (banca FGV)


Nos dois termos “conserto do automóvel” e “concerto de Beethoven” há a
mesma relação sintática que, respectivamente, em:
(A) criação de galinhas / criação de uma nova estrada;
(B) invasão da cidade / invasão dos bárbaros;
(C) invenção da lâmpada / invenção de novo aplicativo;
(D) cópia de um documento / cópia de uma assinatura;
(E) visão de uma ponte / visão da paisagem.
Comentário: Em “conserto do automóvel”, percebemos o terceiro critério da
diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal, haja vista que
“conserto” e “concerto” são substantivos abstratos, pois são derivados dos
verbos “consertar” (arrumar) e “concertar” (harmonizar). Como sabemos que
a expressão “do automóvel” tem valor paciente (o automóvel é consertado),
há complemento nominal. Como sabemos que a expressão “de Beethoven”
tem valor agente (Beethoven concerta, harmoniza), há o adjunto adnominal.
Além disso, podemos entender que o concerto ocorre com as músicas de
Beethoven. Assim, sabemos que “de Beethoven” caracteriza “concerto”.
Agora, devemos achar uma alternativa que possua, respectivamente,
complemento nominal e adjunto adnominal.
Na alternativa (A), o substantivo “criação” é abstrato, pois deriva do
verbo “criar”. Assim, é seguido dos complementos nominais “de galinhas” e
“de uma nova estrada”, os quais têm valor paciente, pois se entende que as
galinhas são criadas e que uma nova estrada é criada.
Confirme:

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Criar galinhas Criação de galinhas


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Criar uma nova estrada Criação de uma nova estrada


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “invasão” é abstrato,


pois deriva do verbo “invadir”. Assim, é seguido do complemento nominal “da
cidade”, o qual tem valor paciente, pois se entende que a cidade foi invadida.
Já o termo “dos bárbaros” tem valor agente, pois entendemos que os
bárbaros invadiram a cidade. Assim, tal expressão preposicionada é o adjunto
adnominal. Confirme:

Invadir a cidade Invasão da cidade


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Os bárbaros invadiram Invasão dos bárbaros


Sujeito (agente) VI substantivo + adjunto adnominal
abstrato (termo agente)

Nas alternativas (C), (D) e (E), os substantivos “invenção”, “cópia” e


“visão” são abstratos, pois derivam dos verbos “inventar”, “copiar” e “ver”,
respectivamente. Assim, são seguidos dos complementos nominais “da
lâmpada” e “de novo aplicativo”; “de um documento” e “de uma assinatura”;
e “de uma ponte” e “da paisagem”, os quais têm valor paciente. Confirme:

Inventar lâmpada Invenção da lâmpada


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Inventar novo aplicativo Invenção de novo aplicativo


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Copiar um documento Cópia de um documento


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Copiar uma assinatura Cópia de uma assinatura


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Ver uma ponte Visão de uma ponte


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)

Ver a paisagem Visão da paisagem


VTD + OD (termo paciente) substantivo + Complemento nominal
abstrato (termo paciente)
Gabarito: B

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Questão 29: Funarte 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A alternativa cujo termo sublinhado apresenta uma função sintática diferente
dos demais é:
(A) “...não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo”;
(B) “Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, ...”;
(C) “Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa”;
(D) “E Aristides recebeu dos israelenses o título de Justo entre as Nações’”;
(E) “E não percebi que se despedisse de mim”.
Comentário: Na alternativa (A), o termo “do nazismo” é o objeto indireto do
verbo transitivo indireto “fugir”.
Na alternativa (B), o adjetivo “sobrevivente” é seguido do complemento
nominal “de um campo de extermínio nazista”.
Na alternativa (C), o verbo “salvou” é transitivo direto e indireto, pois se
entende que alguém salvou alguém de algo. Assim, “dez mil judeus” é o
objeto direto e “de uma morte certa” é o objeto indireto.
Na alternativa (D), o verbo “recebeu” é transitivo direto e indireto, pois
se entende que alguém recebeu de outra pessoa algo. Assim, “dos
israelenses” é o objeto indireto e “o título de Justo entre as Nações’” é o
objeto direto.
Na alternativa (E), o termo “de mim” é o objeto indireto do verbo
transitivo indireto “despedisse”.
Portanto, a função sintática diferente das demais encontra-se na
alternativa (B).
Gabarito: B

Questão 30: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


A opção em que os dois termos sublinhados exercem a função de
complementos nominais é:

(A) ambiente de paz / guerra ao terrorismo;


(B) guerra ao terrorismo / sensação de invulnerabilidade;
(C) sensação de invulnerabilidade / máscaras de gás;
(D) máscaras de gás / centro da cidade;
(E) centro da cidade / ambiente de paz.
Comentário: Com base nos critérios vistos na diferença de adjunto
adnominal e complemento nominal e nos processos usados nas questões
anteriores, podemos partir para uma resolução mais ágil, ok?!
A alternativa (A) apresenta o substantivo concreto “ambiente”. Note que
ambiente não é gerado do verbo ambientar. Tal verbo é que foi gerado desse
substantivo, haja vista que ambiente é algo concreto, onde podemos nos
situar, que podemos ver, tocar. Assim, “de paz” é apenas a característica,
sendo o adjunto adnominal.
Já o substantivo “guerra” é o nome da ação de guerrear. Assim,
chegamos ao terceiro critério e percebemos o valor paciente em “ao
terrorismo”, isto é, o terrorismo será guerreado, será combatido.

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A alternativa (B) é a correta, pois “guerra” e “sensação” são


substantivos abstratos e os termos preposicionados “ao terrorismo” e “de
invulnerabilidade” são pacientes, pois entendemos que o terrorismo será
guerreado e que a invulnerabilidade será sentida.
Na alternativa (C), o substantivo “máscara” é concreto, por isso “de gás”
é apenas o adjunto adnominal.
Na alternativa (D), também o termo “da cidade” é o adjunto adnominal,
haja vista que “centro” é um substantivo concreto, um lugar.
Na alternativa (E), já vimos que ambos os termos preposicionados são
adjuntos adnominais.
Gabarito: B

Questão 31: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


A opção em que o termo destacado exerce função sintática diferente dos
demais é:

(A) controle das senhas;


(B) conferência de saldos;
(C) satisfação de seus funcionários;
(D) conferência de estoque;
(E) contagem do estoque.
Comentário: Todos os substantivos não sublinhados são abstratos. Assim,
podemos partir para o terceiro critério.
Na alternativa (A), “das senhas” tem valor paciente, pois entendemos
que as senhas são controladas, por isso é complemento nominal.
Na alternativa (B), “de saldos” tem valor paciente, pois entendemos que
os saldos são conferidos, por isso é complemento nominal.
Na alternativa (C), podemos entender “de seus funcionários” com valor
agente, pois os funcionários satisfazem os clientes. Mas, como não há um
contexto, também podemos entender que os funcionários foram satisfeitos
pelo patrão, por exemplo. Assim, cabe o entendimento de complemento
nominal ou adjunto adnominal.
Na alternativa (D), “de estoque” tem valor paciente, pois entendemos
que o estoque é conferido, por isso é complemento nominal.
Na alternativa (E), “do estoque” tem valor paciente, pois entendemos
que o estoque é contado, por isso é complemento nominal.
Como a alternativa (C) é a única em que podemos entender o valor
agente do termo preposicionado, por isso é ela a correta.
Gabarito: C

Questão 32: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


O termo sublinhado nos segmentos abaixo que funciona como adjunto do
termo anterior e não como seu complemento é:

(A) “demonstram profundo receio”;


(B) “irá se estender por muitos anos”;
(C) “empregar métodos bastante variados”;

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(D) “toma conta da população”;


(E) “a água e o ar estejam contaminados”.
Comentário: Os complementos são os objetos direto ou indireto, os quais
completam o sentido de um verbo; ou complemento nominal, o qual completa
o sentido de um substantivo, advérbio ou adjetivo.
Assim, devemos encontrar um termo que não seja complemento, mas
adjunto (adverbial ou adnominal).
A alternativa (A) está errada, pois apresenta o termo sublinhado como
objeto direto do verbo “demonstram”.
A alternativa (B) é a correta, pois apresenta o termo sublinhado como
adjunto adverbial de tempo “por muitos anos”.
A alternativa (C) está errada, pois apresenta o termo sublinhado como
objeto direto do verbo “empregar”.
A alternativa (D) está errada, pois apresenta o termo sublinhado como
complemento nominal de “conta”. Vale notar que a expressão “tomar conta”
significa assegurar, proteger. Assim, não podemos analisar sintaticamente sem
perceber que esta é uma expressão cristalizada. Por isso, não conseguimos
inserir tal expressão dentro dos critérios de diferença de adjunto adnominal e
complemento nominal.
A alternativa (E) está errada, simplesmente porque “contaminados” é o
predicativo do sujeito “a água e o ar”. Assim, tal termo não é adjunto, nem
complemento. Ele apenas caracteriza o sujeito.
Gabarito: B

Questão 33: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


A opção em que a transformação de uma frase verbal em frase nominal está
gramatical e formalmente bem feita é:
(A) para reduzir riscos = para o redirecionamento de riscos;
(B) diminuir possíveis problemas = diminuição com possíveis problemas;
(C) implementar controle de atividades = implemento de controle de
atividades;
(D) segregar funções = segregamento de funções;
(E) efetuar contagem de estoque = efeito de contagem de estoque.
Comentário: A questão basicamente trabalhou a substituição de complemento
verbal por complemento nominal. Mas não houve pedido de diferença entre o
adjunto adnominal e complemento nominal, mas simplesmente qual a
transposição correta.
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “reduzir” gera o substantivo
abstrato “redução”, e não “redirecionamento”.
A alternativa (B) está errada, pois o complemento verbal “possíveis
problemas”, ao passar a complemento nominal, recebe a preposição “de”, e
não “com”: diminuição de possíveis problemas.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “implementar” pode gerar os
substantivos abstratos “implementação” ou “implemento”. Além disso, o
complemento nominal está corretamente precedido da preposição “de”.

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A alternativa (D) está errada, pois o verbo “segregar” gera o substantivo


abstrato “segregação”, e não “segregamento”.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “efetuar” gera o substantivo
abstrato “efetuação” (que significa realizar, cumprir, executar). Ao transformar
no substantivo também abstrato “efeito”, há mudança de sentido para
resultado de uma ação, consequência.
Gabarito: C

Questão 34: TJ AM 2013 Assistente Técnico (banca FGV)


“A decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de aprovar em
caráter conclusivo o projeto que autoriza a divulgação de imagens, escritos e
informações biográficas de pessoas públicas pode ser um marco na história da
liberdade de expressão no país”.
Com relação ao primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa que indica o
termo que exerce uma função diferente da dos demais.
(A) da Câmara.
(B) de imagens.
(C) da liberdade.
(D) de Constituição e Justiça.
(E) da Comissão.
Comentário: Veja que a questão nos pede a diferença entre adjunto
adnominal e complemento nominal.
Devemos notar que o substantivo “divulgação” é abstrato, pois resultou
do verbo “divulgar”. Como o termo preposicionado “de imagens” tem valor
paciente, sabemos que tal termo é o complemento nominal.
Nas demais, note que “da Comissão” tem valor agente em relação ao
substantivo abstrato “decisão” (a comissão decide). Assim, há adjunto
adnominal.
O tipo da “Comissão” é a “de Constituição e Justiça” e é “da Câmara”.
Assim, esses dois termos caracterizam o substantivo concreto “Comissão” e
são os adjuntos adnominais.
O substantivo “história” também está sendo caracterizado pelo adjunto
adnominal “da liberdade”. Que tipo de história? A da liberdade. Vale notar
também que “história” não proveio do verbo “historiar”, mas o contrário. Isso
reforça ser ele um substantivo concreto.
Assim, temos certeza de que a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

Questão 35: TJ AM 2013– Analista (banca FGV)


O termo sublinhado que desempenha uma função diferente da dos demais, é
(A) patentes de medicamentos.
(B) desenvolvimento dos medicamentos.
(C) lançamento comercial do produto.
(D) distribuição de medicamentos.
(E) tratamento do câncer.

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Comentário: Entendemos das alternativas (B), (C), (D) e (E) o valor paciente
do termo preposicionado em relação aos respectivos substantivos abstratos:
medicamentos são desenvolvidos, produto é lançado comercialmente,
medicamentos são distribuídos, câncer é tratado.
Na alternativa (A), ocorre o adjunto adnominal “de medicamentos”, pois
tal termo preposicionado transmite o tipo de patente. Note que “patente” é um
documento que atesta o privilégio legal concedido a uma invenção, neste
contexto, a uma pesquisa. Assim, tal substantivo é concreto e só cabe o
adjunto adnominal.
Lembre-se de que o nome patente gerou o ato de patentear, cujo
substantivo abstrato é “patenteação”. Viu só a diferença entre o substantivo
concreto “patente” e o abstrato “patenteação”?
Gabarito: A

Questão 36: Conder 2013 – Técnico (banca FGV)


Assinale a frase em que a substituição da forma verbal por uma nominal foi
feita de forma inadequada.
(A) “Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos”. / ...para a nossa
reprodução.
(B) “Nossa missão é transmitir os nossos genes,...” / ...é a transmissão de
nossos genes.
(C) “...multiplicar a nossa espécie e dar o fora”. / ...a multiplicidade de nossa
espécie.
(D) “Se a natureza quisesse otimizar seus métodos...” / ...a otimização de
seus métodos.
(E) “...e só o que a vida quer é continuar” / e só o que a vida quer é
continuidade.
Comentário: Note que a expressão “para reproduzirmos” tem o sentido
preservado em “para a nossa reprodução”. Assim, a alternativa (A) está
correta.
O mesmo ocorre em “transmitir os nossos genes”, o qual tem o sentido
preservado em “a transmissão de nossos genes”. Assim, a alternativa (B)
também está correta.
A alternativa (C) é a errada, pois o verbo “multiplicar” gera o
substantivo abstrato “multiplicação”, e não “multiplicidade”. Este último é
gerado do adjetivo “múltiplo”.
Em “otimizar seus métodos”, o sentido é preservado com “otimização de
seus métodos”. Assim, a alternativa (D) também está correta.
O verbo “continuar” mantém o sentido com o substantivo
“continuidade”. Assim, a alternativa (E) também está correta.
Gabarito: C

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Questão 37: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


Fragmento do texto: PARA REDUZIR RISCOS É PRECISO TER CONTROLE
Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possíveis problemas
com as fiscalizações, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar
controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rígidas
possíveis:
1. Organize sua empresa, um nível de organização deve ser mantido
dentro da empresa, isso implica em definição clara de cada função e tarefas
executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatórios diários e
prestações de contas por parte dos responsáveis por esses setores, regras;
2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo
a cada três meses.
Se colocarmos a frase “definição clara de cada função” em paralelismo com a
frase “Para reduzir riscos dentro das empresas”, a forma adequada será:
(A) para definir claramente cada função;
(B) para a definição de cada função claramente;
(C) para a definição clara de cada função;
(D) para definir-se de forma clara cada função;
(E) para cada função ser definida claramente.
Comentário: Esta questão trabalha o paralelismo juntamente com o seu
conhecimento de transformação de complemento nominal em verbal.
No texto, a primeira expressão apresenta regência verbal, e o verbo
“reduzir” rege o objeto direto “riscos”, seguido do adjunto adverbial “dentro
das empresas”. Em seguida, a questão apresenta uma expressão com
regência nominal “definição clara de cada função”.
Para mantermos o paralelismo, devemos trocar o substantivo “definição”
pelo infinitivo “definir”. Além disso, o complemento nominal “de cada função”
transforma-se em objeto direto “cada função”. O vocábulo “clara” era um
adjetivo que caracterizava o substantivo “definição”. Como este passou a
verbo, naturalmente esse adjetivo passa a advérbio: “claramente”. Assim, a
alternativa correta é a (A). Compare o paralelismo:
para reduzir riscos dentro das empresas
para definir claramente cada função
Gabarito: A

Questão 38: CM Caruaru 2015 Técnico Legislativo (banca FGV)


“Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo
ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo”.
O termo entre parênteses tem a finalidade de
(A) informar sobre os sintomas da doença.
(B) esclarecer um termo de uso técnico.
(C) mostrar conhecimento do autor do texto.
(D) demonstrar a gravidade da doença.
(E) facilitar um tratamento adequado.

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Comentário: O termo entre parênteses é o aposto explicativo e seu emprego


é esclarecer uma informação anteriormente citada, é dar-lhe um sinônimo.
Veja que a palavra “prurido” não é muito empregada na linguagem
quotidiana. Assim, um esclarecimento dela deixa o texto mais claro. Portanto,
a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

Questão 39: TJ RJ 2015 Técnico (banca FGV)


QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força
lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a
fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento
tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e
várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país,
entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
Uma das regras de emprego da vírgula é para marcar a omissão de uma
forma verbal; o segmento abaixo em que isso ocorre no texto é:
(A) “Nos canos e nas torneiras, nem uma gota”.
(B) “O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações,
como shopping centers e faculdades, a fechar”.
(C) “As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento
tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto”.
(D) “Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas,...”.
(E) “...que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história”.
Comentário: A primeira vírgula do texto faz subentender a expressão “não
há”. Veja: Nos canos e nas torneiras, (não há) nem uma gota. É claro que a
vírgula coincidentemente também sinaliza a antecipação do adjunto adverbial
“Nos canos e nas torneiras”.
A segunda e terceira vírgulas do texto sinalizam o termo exemplificativo
“como shopping centers e faculdades”.
A quarta vírgula marca a enumeração de orações. Veremos isso na aula
de orações coordenadas.
A quinta vírgula ocorre após a expressão “Por isso”. A sexta e sétima
vírgulas ocorrem para separar a oração subordinada adjetiva explicativa “que
formam a maior região metropolitana do país”. Veremos este emprego de
vírgula nas próximas aulas.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

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O que devo tomar nota como mais importante?

 Lembre-se da estrutura básica da oração:


PV= VTD + OD; VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI
PN= VL + predicativo
 Atente ao complemento nominal:
Adjetivo que exige complemento nominal: fiel a ela.
Advérbio que exige complemento: perto de você.
Substantivo abstrato que exige complemento: construção do prédio.
 Observe que entre sujeito, verbo e complementos não há vírgula.
 O adjunto adverbial solto admite a vírgula no final do período. Quando
antecipado ou intercalado e de grande extensão, a(s) vírgula(s) é(são)
obrigatória(s).
 O aposto explicativo e o comentário do autor podem ser separados por
vírgulas, travessões ou parênteses:
Xxxxxxx, explicação, xxxxxxx.
Xxxxxxx− explicação − xxxxxxx.
Xxxxxxx(explicação) xxxxxxx.

Quando em final de período, a vírgula, o travessão e os parênteses


podem substituídos por dois-pontos.
Xxxxxxx, explicação.
Xxxxxxx− explicação.
Xxxxxxx(explicação).
Xxxxxxx: explicação.

Até a próxima semana.

Abraço.
Terror

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Questão 1: SEFIN RO 2018 Técnico Tributário (banca FGV)


Todos os segmentos textuais abaixo trazem termos precedidos da preposição
de.
Assinale a opção que apresenta o termo cuja preposição é uma exigência de
um termo anterior.
(A) “luzes indicadoras de direção”.
(B) “faixa de pedestres”.
(C) “dias de chuva”.
(D) “faixas exclusivas de ônibus”.
(E) “equipamentos de segurança”.

Questão 2: CMS BA 2018 Assistente Legislativo (banca FGV)


No texto, ocorrem muitos segmentos precedidos pela preposição DE; o termo
em que o emprego dessa preposição NÃO é obrigatório, pois não é
determinado pela regência de um termo anterior é:
(A) “implementação de programas”;
(B) “incapacidade de investimento”;
(C) “objetivo de enfrentar o crime”;
(D) “períodos de economia mais forte”;
(E) “contratação de policiais”.

Questão 3: CMS BA 2018 Assistente Legislativo (banca FGV)


Em todos os segmentos abaixo há adjuntos adverbiais com valores semânticos
diferentes; a opção em que a indicação desse valor está INCORRETA é.
(A) “A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as
sociedades sob várias formas.” / modo;
(B) “...ao nos referirmos à violência, estamos falando de agressão física”/
assunto;
(C) “...o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino
animal” / lugar;
(D) “...um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações” /
finalidade;
(E) “...sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, ...”
/ meio.

Questão 4: FBN 2013 – Assistente Administrativo (banca FGV)


Os verbos de estado podem significar estado permanente, estado transitório,
mudança de estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a
alternativa em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto.
(A) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade,...” / mudança de estado.

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(B) “Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada!” / continuidade de estado.
(C) “E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio...” / estado
permanente.
(D) “Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha...” / aparência
de estado.

Questão 5: DPE RJ 2014– Técnico (banca FGV)


Sobre a estrutura sintática do período “Quem vive e estuda problemas, ajuda
a achar soluções” a única alternativa com uma afirmação correta é
(A) o período é composto por coordenação.
(B) o pronome “quem” exerce a função de sujeito.
(C) o termo “problemas” exerce a função de predicativo.
(D) o termo “soluções” exerce a função de objeto indireto.
(E) os verbos “vive” e “estuda” possuem complementos diferentes.

Questão 6: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV)


Como surgiu a linguagem humana? Galileu, junho 2008
Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns
experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os
antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos. A hipótese mais
considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica.
Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se
comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência. (adaptado)
No texto, a norma culta NÃO é rigorosamente respeitada no seguinte
segmento:
(A) “há alguns experimentos e teorias”;
(B) “há 1,5 milhão de anos”;
(C) “o processo resultou da necessidade do homem”;
(D) “o início do processo se deu”;
(E) “além de se comunicar socialmente”.

Questão 7: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


“O governo foi acusado de estar encabeçando uma indústria de multas, devido
ao grande número de notificações aplicadas”.
As alternativas a seguir apresentam conectivo adequado para a substituição de
“devido a”, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) “por causa do”.
(B) “em função do”.
(C) “em razão do”.
(D) “graças do”.
(E) “em virtude do”.

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Questão 8: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


“Isso se dá graças à tecnologia de informação”; a frase abaixo em que a
expressão “graças a” está mal empregada é:
(A) O Brasil progride graças a sua agricultura.
(B) Os EUA são ricos graças ao trabalho de seu povo.
(C) O automóvel derrapou graças ao óleo na pista.
(D) O terrorismo não progrediu graças às reações.
(E) O Brasil ganhou a Copa graças a seus bons jogadores.

Questão 9: TJ RJ 2015 Técnico (banca FGV)


ANTES QUE A FONTE SEQUE
José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em
sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova colônia eram
não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela
carta de apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais
lusitanos poderia estar lançando as sementes da arraigada e onipresente
cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua
inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de
desperdício explícito nas cidades e no campo. E também na timidez de
políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas do
mineral.
Quanto ao emprego ou omissão da vírgula, houve afastamento da orientação
gramatical em:
(A) “na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o
empolgado escrivão da frota de Cabral,...”;
(B) “não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom
Manuel, que as águas da nova colônia eram não só muitas, mas
“infindas”;
(C) “só não imaginava Caminha que com sua bela carta de apresentação da
ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar
lançando as sementes da arraigada e onipresente cultura de
esbanjamento...”;
(D) “cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício
explícito nas cidades e no campo”;
(E) “e também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e
ao bom uso das reservas do mineral”.

Questão 10: CM Caruaru 2015 Técnico Legislativo (banca FGV)


O que é dengue?
É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica
apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica à
noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos do vírus
da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é

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súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a
sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e
vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do
sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes,
algum tipo de sangramento, em geral no nariz ou nas gengivas. A dengue não
é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.
(www.sobiologia.com.br)
As opções a seguir apresentam termos sublinhados que podem trocar de
posição sem modificar o sentido original da frase, à exceção de uma.
Assinale-a.
(A) “É comum a sensação de intenso cansaço,...”.
(B) “É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite...”.
(C) “e, por vezes, náuseas e vômitos”.
(D) “Podem aparecer manchas vermelhas na pele,...”.
(E) “que pica apenas durante o dia”.

Questão 11: Compesa PE 2014– Técnico em Contabilidade (banca FGV)


“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais
os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa
reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24
horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas – uma
para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo”.
Assinale a opção em que a troca dos elementos provoca alteração de sentido.
(A) “Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves...”
(B) “...nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas
diárias”
(C) “Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
(D) “Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples...”
(E) “Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves”

Questão 12: Compesa PE 2014– Técnico em Contabilidade (banca FGV)


“Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves”.
Assinale a opção que indica a forma de reescrever esse segmento do texto
que mostra pontuação inadequada.
(A) Em abril de 1886 eclodiram nos Estados Unidos diversas greves.
(B) Em abril de 1886 eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves.
(C) Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos, diversas greves.
(D) Eclodiram nos Estados Unidos, em abril de 1886, diversas greves.
(E) Em abril de 1886, eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves.

Questão 13: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


“A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos
números de acidentes”
Assinale a alternativa que apresenta a reescritura do segmento de texto acima
que não respeita as regras do emprego de vírgulas.

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(A) Na batalha cotidiana pela queda dos números de acidentes, a


comunicação é uma arma poderosa.
(B) A comunicação, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, é uma arma poderosa.
(C) A comunicação é, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, uma arma poderosa.
(D) Uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos números de
acidentes, é a comunicação.
(E) É a comunicação, uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda
dos números de acidentes.

Questão 14: DPE RO 2015 Analista Contábil (banca FGV)


O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e
generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e
promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar
à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a
prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são
frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade,
mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o
Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do
estatuto em sua integralidade.

Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do vocábulo


“mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:

(A) ambas equivalem ao sentido de inclusão;


(B) só a primeira ocorrência indica concessão;
(C) só a segunda ocorrência indica concessão;
(D) só a primeira ocorrência indica inclusão;
(E) só a segunda ocorrência indica inclusão.

Questão 15: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV)


Fragmento do texto: Superinteressante, 2009
Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a
gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20.
Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que
as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais
gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo
entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez
mais longo.
“Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo”.
O termo “aliás” equivale semanticamente a diferentes expressões; no caso do
texto, seu significado é:
(A) de outra maneira;
(B) do contrário;
(C) além do mais;

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(D) não obstante;


(E) a propósito.

Questão 16: Funarte 2014– Administrador (banca FGV)


“...na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir que morra
sem que volte para lá, isto é, para cá”.
Nesse segmento, a expressão “isto é” tem a função de:
(A) acrescentar uma informação que confirma algo dito anteriormente;
(B) apresentar uma informação que contrasta com outra anterior;
(C) corrigir uma informação já passada;
(D) explicar uma informação anteriormente dada;
(E) expressar uma oposição parcial a uma informação dada antes.

Questão 17: Câmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real,
mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas
transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de
diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro” passa a ser a guerra de todos.
A expressão “ou seja”, presente no texto, tem o papel de:
(A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir;
(D) ampliar; (E) enumerar.

Questão 18: Câmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real,
mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas
transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de
diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro” passa a ser a guerra de todos.
A expressão “ou seja”, presente no texto, tem o papel de:
(A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir;
(D) ampliar; (E) enumerar.

Questão 19: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


Fragmento do texto: PARA REDUZIR RISCOS É PRECISO TER CONTROLE
Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possíveis problemas
com as fiscalizações, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar
controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rígidas
possíveis:
1. Organize sua empresa, um nível de organização deve ser mantido
dentro da empresa, isso implica em definição clara de cada função e tarefas
executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatórios diários e
prestações de contas por parte dos responsáveis por esses setores, regras;
2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo
a cada três meses.

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“Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo a cada
três meses”; o segmento colocado após a vírgula, em relação ao segmento
anterior, expressa:
(A) conclusão;
(B) retificação;
(C) concessão;
(D) consequência;
(E) explicação.

Questão 20: DPE RO 2015 Técnico Administrativo (banca FGV)


“O programa de medicamentos genéricos (1), criado no Brasil em 1999 com a
promulgação da Lei 9787 (2), se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei (3), os
genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações,
abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das
necessidades de prescrições médicas (4).”
Considerando os termos sublinhados e numerados, são complementos dos
termos anteriores:
(A) (1) e (2); (B) (1), (3) e (4); (C) (2), (3) e (4);
(D) (1) e (3); (E) (1), (2) e (3).

Questão 21: DPE RO 2015 Técnico Administrativo (banca FGV)


Por que a compra do medicamento pelo princípio ativo fará baixar o preço do
medicamento?
Esta é uma das zonas de maior tensão da indústria farmacêutica mundial. Se
por um lado os medicamentos ficam mais baratos pela fórmula já existir e ser
comprovadamente eficiente, por outro lado os custos mais baixos são
consequências diretas do não investimento das fabricantes dos genéricos em
pesquisas para novos medicamentos e no marketing de seus produtos. Assim,
de certa forma, há um certo risco sobre a descoberta de novos medicamentos
bons para a população.
Por outro lado, como há o respeito às patentes dos medicamentos (salvo casos
especiais, como foi com os medicamentos do coquetel anti-HIV), as indústrias
farmacêuticas têm tempo de sobra para recuperar os investimentos em
pesquisa durante o tempo em que seus medicamentos estão “sozinhos” no
mercado. Vale também ressaltar que os medicamentos genéricos não tiram os
de marca (referência) do mercado, apenas concorrem lado a lado. (Saúde
Melhor)
O termo sublinhado abaixo que exerce a função de adjunto do termo anterior
é:
(A) compra do medicamento;
(B) preço do medicamento;
(C) fabricante dos genéricos;
(D) descoberta de novos medicamentos;
(E) marketing de seus produtos.

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Questão 22: Conder 2013 – Técnico (banca FGV)


Assinale a frase em que a substituição da forma verbal por uma nominal foi
feita de forma inadequada.
(A) “Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos”. / ...para a nossa
reprodução.
(B) “Nossa missão é transmitir os nossos genes,...” / ...é a transmissão de
nossos genes.
(C) “...multiplicar a nossa espécie e dar o fora”. / ...a multiplicidade de nossa
espécie.
(D) “Se a natureza quisesse otimizar seus métodos...” / ...a otimização de
seus métodos.
(E) “...e só o que a vida quer é continuar” / e só o que a vida quer é
continuidade.

Questão 23: Detran 2013 – Assistente de Trânsito (banca FGV)


O elemento sintático sublinhado funciona como paciente do termo anterior em
(A) faixa de pedestres.
(B) regras de trânsito.
(C) utilização de bebidas alcoólicas.
(D) cinto de segurança.
(E) vítimas do trânsito.

Questão 24: MPE RJ 2016 – Técnico (banca FGV)


“A veiculação de informações, a oferta de serviços e a venda de produtos
médicos na Internet têm o potencial de promover a saúde...”.
Os termos sublinhados podem ter a função de agentes ou pacientes dos
termos anteriores; exerce(m) a função de agente:
a) todos eles;
b) nenhum deles;
c) somente o primeiro;
d) somente o segundo;
e) somente o segundo e o terceiro.

Questão 25: CODEBA 2016 – Analista Portuário (banca FGV)


Do relatório à pizza
Nos últimos anos, relatórios produzidos por Comissões Parlamentares de
Inquérito têm merecido destaque na mídia nacional por impactos das
denúncias que investigam. Algumas das sessões de inquérito são transmitidas
por canais de televisão e acompanhadas por milhares de brasileiros
interessados no resultado das investigações conduzidas por seus
representantes legislativos. Muitos jornais publicam trechos dos relatórios
produzidos por essas comissões de inquérito. De modo geral, porém, as
expectativas dos eleitores são frustradas quando veem relatórios que apontam
responsabilidades por crimes de corrupção e desvio de verbas públicas serem
“engavetados” sem que os responsáveis sejam punidos.

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(João Montanaro, Folha de São Paulo, 19-05-2012)


No texto, o termo que exerce uma função sintática diferente das demais é:
a) por Comissões Parlamentares de Inquérito.
b) por impactos das denúncias que investigam.
c) por canais de televisão.
d) por milhares de brasileiros interessados.
e) por seus representantes legislativos.

Questão 26: CODEBA 2016 – Analista Portuário (banca FGV)


“Relatórios de circulação restrita são dirigidos a leitores de perfil bem
específico".
No caso desse segmento do texto, a preposição a é de uso gramatical, pois é
exigida pela regência do verbo dirigir.
Assinale a opção que indica a frase em que a preposição “a" introduz um
adjunto e não um complemento.
a) O Brasil dá Deus a quem não tem nozes, dentes etc.
b) É preciso passar o Brasil a limpo.
c) Um memorando serve não para informar a quem o lê, mas para proteger
quem o escreve.
d) Quem é burro pede a Deus que o mate e ao diabo que o carregue.
e) O desenvolvimento é uma receita dos economistas para promover os
miseráveis a pobres – e, às vezes, vice-versa.

Questão 27: INEA 2013 – Administrador (banca FGV)


Assinale a alternativa cujo termo sublinhado exerce função diferente da dos
demais.
(A) Conjunto de políticas.
(B) Redução de riscos.
(C) Situações de desastres.
(D) Presenças de ameaças.
(E) Condições de vulnerabilidade.

Questão 28: Funarte 2014– Administrador (banca FGV)


Nos dois termos “conserto do automóvel” e “concerto de Beethoven” há a
mesma relação sintática que, respectivamente, em:
(A) criação de galinhas / criação de uma nova estrada;
(B) invasão da cidade / invasão dos bárbaros;
(C) invenção da lâmpada / invenção de novo aplicativo;
(D) cópia de um documento / cópia de uma assinatura;
(E) visão de uma ponte / visão da paisagem.

Questão 29: Funarte 2014 Assistente Administrativo (banca FGV)


A alternativa cujo termo sublinhado apresenta uma função sintática diferente
dos demais é:

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(A) “...não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo”;


(B) “Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, ...”;
(C) “Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa”;
(D) “E Aristides recebeu dos israelenses o título de Justo entre as Nações’”;
(E) “E não percebi que se despedisse de mim”.

Questão 30: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


A opção em que os dois termos sublinhados exercem a função de
complementos nominais é:
(A) ambiente de paz / guerra ao terrorismo;
(B) guerra ao terrorismo / sensação de invulnerabilidade;
(C) sensação de invulnerabilidade / máscaras de gás;
(D) máscaras de gás / centro da cidade;
(E) centro da cidade / ambiente de paz.

Questão 31: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


A opção em que o termo destacado exerce função sintática diferente dos
demais é:
(A) controle das senhas;
(B) conferência de saldos;
(C) satisfação de seus funcionários;
(D) conferência de estoque;
(E) contagem do estoque.

Questão 32: Câmara M Recife 2014 – Assistente Administrativo (banca FGV)


O termo sublinhado nos segmentos abaixo que funciona como adjunto do
termo anterior e não como seu complemento é:
(A) “demonstram profundo receio”;
(B) “irá se estender por muitos anos”;
(C) “empregar métodos bastante variados”;
(D) “toma conta da população”;
(E) “a água e o ar estejam contaminados”.

Questão 33: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


A opção em que a transformação de uma frase verbal em frase nominal está
gramatical e formalmente bem feita é:
(A) para reduzir riscos = para o redirecionamento de riscos;
(B) diminuir possíveis problemas = diminuição com possíveis problemas;
(C) implementar controle de atividades = implemento de controle de
atividades;
(D) segregar funções = segregamento de funções;
(E) efetuar contagem de estoque = efeito de contagem de estoque.

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Questão 34: TJ AM 2013 Assistente Técnico (banca FGV)


“A decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de aprovar em
caráter conclusivo o projeto que autoriza a divulgação de imagens, escritos e
informações biográficas de pessoas públicas pode ser um marco na história da
liberdade de expressão no país”.
Com relação ao primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa que indica o
termo que exerce uma função diferente da dos demais.
(A) da Câmara.
(B) de imagens.
(C) da liberdade.
(D) de Constituição e Justiça.
(E) da Comissão.

Questão 35: TJ AM 2013– Analista (banca FGV)


O termo sublinhado que desempenha uma função diferente da dos demais, é
(A) patentes de medicamentos.
(B) desenvolvimento dos medicamentos.
(C) lançamento comercial do produto.
(D) distribuição de medicamentos.
(E) tratamento do câncer.

Questão 36: Conder 2013 – Técnico (banca FGV)


Assinale a frase em que a substituição da forma verbal por uma nominal foi
feita de forma inadequada.
(A) “Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos”. / ...para a nossa
reprodução.
(B) “Nossa missão é transmitir os nossos genes,...” / ...é a transmissão de
nossos genes.
(C) “...multiplicar a nossa espécie e dar o fora”. / ...a multiplicidade de nossa
espécie.
(D) “Se a natureza quisesse otimizar seus métodos...” / ...a otimização de
seus métodos.
(F) “...e só o que a vida quer é continuar” / e só o que a vida quer é
continuidade.

Questão 37: Pref Osasco 2014– Agente de Trânsito (banca FGV)


Fragmento do texto: PARA REDUZIR RISCOS É PRECISO TER CONTROLE
Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possíveis problemas
com as fiscalizações, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar
controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rígidas
possíveis:
1. Organize sua empresa, um nível de organização deve ser mantido
dentro da empresa, isso implica em definição clara de cada função e tarefas

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executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatórios diários e


prestações de contas por parte dos responsáveis por esses setores, regras;
2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mínimo
a cada três meses.
Se colocarmos a frase “definição clara de cada função” em paralelismo com a
frase “Para reduzir riscos dentro das empresas”, a forma adequada será:
(A) para definir claramente cada função;
(B) para a definição de cada função claramente;
(C) para a definição clara de cada função;
(D) para definir-se de forma clara cada função;
(E) para cada função ser definida claramente.

Questão 38: CM Caruaru 2015 Técnico Legislativo (banca FGV)


“Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo
ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo”.
O termo entre parênteses tem a finalidade de
(A) informar sobre os sintomas da doença.
(B) esclarecer um termo de uso técnico.
(C) mostrar conhecimento do autor do texto.
(D) demonstrar a gravidade da doença.
(E) facilitar um tratamento adequado.

Questão 39: TJ RJ 2015 Técnico (banca FGV)


QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força
lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a
fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento
tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e
várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país,
entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
Uma das regras de emprego da vírgula é para marcar a omissão de uma
forma verbal; o segmento abaixo em que isso ocorre no texto é:
(A) “Nos canos e nas torneiras, nem uma gota”.
(B) “O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações,
como shopping centers e faculdades, a fechar”.
(C) “As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento
tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto”.
(D) “Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas,...”.
(E) “...que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais
grave crise de falta d’água da história”.

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1. A 2. D 3. E 4. B 5. B 6. C 7. D 8. C 9. C 10. E
11. E 12. C 13. E 14. A 15. C 16. D 17. A 18. A 19. E 20. C
21. B 22. C 23. C 24. B 25. B 26. B 27. B 28. B 29. B 30. B
31. C 32. B 33. C 34. B 35. A 36. C 37. A 38. B 39. A

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