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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 03
10 de Fevereiro de 2020
4.1.2 Consecutivas..................................................................................................................................... 49
4.1.6 Conformativas.................................................................................................................................. 53
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Português p/ Polícia Federal (Agente) Com Videoaulas - 2020
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1 – PRINCÍPIOS GRAMATICAIS
Olá, pessoal!
Reconhecemos, na aula passada, a coordenação entre as orações. Tudo com vistas à pontuação e à
troca de conectivos, alvo da banca CESPE.
Também em aula anterior, falamos dos termos da oração. Devemos perceber que sujeito, objeto
direto, objeto indireto e complemento nominal são termos eminentemente substantivos. Isso quer dizer que
seus núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos predicativo e aposto
podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe agora falarmos apenas de seu valor substantivo.
Por exemplo, “isso” é um pronome. Por possuir valor substantivo, pode ocupar as funções sintáticas
faladas anteriormente. Veja:
Um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo é trocá-la pelo pronome demonstrativo
substantivo “ISSO”. Não é sempre que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura bem característica.
Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto
(de valor substantivo) recebem um verbo, transformam-se numa oração subordinada substantiva.
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Com base nas frases abaixo, observe os termos em negrito e suas funções sintáticas. Quando o termo
recebe um verbo, vira uma oração.
Veja:
Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas um verbo: “Era”. Esse verbo
é de ligação, seguido do predicativo “indispensável” e o sujeito “teu regresso”.
Na frase 2, o então sujeito “teu regresso” recebeu um verbo e foi modificado para “que tu
regressasses”. Assim, há duas orações (período composto). Note que esta oração recentemente formada
não produz sentido sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada substantiva por ter sido
gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos trocá-la pelo pronome “isso”. Veja: Isso era
indispensável. O pronome “isso” continua na função de sujeito, então a oração sublinhada terá a função de
sujeito da oração principal.
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Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que falta na oração principal.
Confirme isso na frase 2: na oração principal só há verbo de ligação e predicativo, falta o sujeito, que é toda
a oração posterior. Esta oração é chamada de desenvolvida, pois possui conjunção (integrante “que”) e o
verbo está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses).
Na frase 3, a oração sublinhada perdeu a conjunção integrante “que” e isso fez com que reduzíssemos
a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o verbo que se encontrava conjugado passou a uma forma
infinitiva. Por esse motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida de infinitivo.
Essa denominação completa você não precisa decorar, basta entender o processo, a estrutura. A
banca CESPE não pergunta o nome, mas quer saber o emprego disso.
Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, passa a ser uma oração
subordinada substantiva.
Veja:
As orações subordinadas substantivas subjetivas são também denominadas de sujeito oracional. Vale
lembrar que o verbo da oração principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja vocábulos no plural no sujeito
oracional, a oração principal permanecerá com o verbo no singular. Veja que os verbos “constava” e “Foi
anunciado” não se flexionaram no plural, mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural.
Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nas orações principais, os verbos
possuem sujeito, são transitivos diretos e necessitam de um complemento, o qual será toda a oração
posterior.
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Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva direta. Nas frases
interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser introduzidas pela
conjunção subordinada integrante “se” e por pronomes ou advérbios interrogativos:
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber
(chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma peculiar de oração subordinada substantiva objetiva
direta reduzida de infinitivo:
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo
e, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais
e são conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome
oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações
reduzidas em desenvolvidas:
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É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal, porque fazem
parte de orações distintas, formando um período composto.
Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e complemento nominal. Se o objeto
indireto e o complemento nominal (os quais são termos iniciados por preposição) recebem o verbo,
naturalmente vão continuar com a preposição antecedendo-os.
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o complemento, é o nome.
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.)
sujeito + VL + predicativo + complemento nominal
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal
Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso)
sujeito + VL + predicativo
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela palavra “ISSO”. Apenas a oração
apositiva não transmite coerência com essa troca; porém, observe que a banca não cobra o nome, mas
pergunta se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o início de um esclarecimento,
desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja:
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Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por que temos de identificar esse
tipo de oração? Porque...
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são separados por vírgula,
portanto também não podemos separar a oração subordinada substantiva de sua oração principal
por vírgula;
b) quando esse tipo de oração tiver a função de sujeito, objeto direto e predicativo, não deve haver
uso de preposição antecedendo-os;
c) a conjunção que as inicia é chamada de integrante (que, se), a qual não possui valor semântico,
nem função sintática;
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional), o verbo da oração
principal sempre ficará na terceira pessoa do singular.
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Comentário: Na oração principal “é difícil”, há o verbo de ligação “é” e o predicativo “difícil”. Assim, falta o
sujeito, que é a oração posterior “dizer”. Como podemos trocar a oração substantiva pela palavra “isso” para
ficar mais fácil perceber seu valor, temos a seguinte estrutura: isso é difícil.
Note que o verbo “dizer” é transitivo direto e toda a estrutura posterior “se a maior turbulência
depende de uma crise moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas,
econômicas, sociais, políticas, culturais ou até mesmo biológicas” é uma oração subordinada substantiva
objetiva direta, a qual funciona como complemento do verbo “dizer”, e não do adjetivo “difícil”.
Gabarito: E
Comentário: A estrutura da questão anterior é a mesma desta, pois, na oração principal “Era custoso”, há o
verbo de ligação “Era” e o predicativo “custoso”. Assim, falta o sujeito, que é a oração posterior “acreditar”.
Como podemos trocar a oração substantiva pela palavra “isso” para ficar mais fácil perceber seu valor, temos
a seguinte estrutura: isso era custoso.
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Note que o verbo “acreditar” é transitivo direto e toda a estrutura posterior “que morasse alguém
naquele cemitério de gigantes” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, a qual funciona como
complemento do verbo “acreditar”.
Assim, entendemos que a alternativa (A) é a correta, pois o verbo “acreditar” é o sujeito oracional e
é estendido pela oração subordinada substantiva objetiva direta “que morasse alguém naquele cemitério de
gigantes”.
A alternativa (B) está errada, pois “alguém” é sujeito do verbo “morasse” e “naquele cemitério de
gigantes” é o adjunto adverbial de lugar.
As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois o sujeito está determinado e é aquele que se encontra na
alternativa (A).
Gabarito: A
Comentário: No período, o termo “As mesmas causas” é o sujeito, o verbo “explicam” é transitivo direto e a
oração “por que parece tão fácil” é subordinada substantiva objetiva direta (As mesmas causas explicam
isso). Como sabemos que não cabe vírgula entre oração principal e oração subordinada substantiva, a
afirmação está errada.
Observação: Note que a expressão interrogativa “por que” se encontra numa das estruturas
peculiares da oração subordinada substantiva objetiva direta. Ela se encontra numa frase interrogativa
indireta. Note também que a preposição “por” não ocorre por exigência do verbo “explicam”, mas porque a
expressão “por que” é uma locução causal.
Gabarito: E
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Comentário: Primeiramente, notamos que uma oração que caracteriza um substantivo é adjetiva, a qual é
vista adiante em nossa aula. Assim, já há um primeiro erro. Além disso, a questão afirma que haveria uma
caracterização de um adjetivo, o que não pode ocorrer, pois um adjetivo pode ser modificado por um
advérbio, transmitindo-lhe circunstância, o que aqui também não ocorreu.
Na realidade, o verbo “é” é de ligação e “essencial” é o predicativo. Assim, falta na oração principal o
sujeito. Por isso, a oração “que haja a implementação de um modelo de policiamento” é subordinada
substantiva subjetiva.
Note que podemos trocar a oração substantiva por “isso”: Isso é essencial.
Gabarito: E
Comentário: O substantivo abstrato “esperança” rege a preposição “de” e a oração “de solucionar os
problemas verdadeiramente sérios” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo.
Assim como, nos termos da oração, o complemento nominal completa o sentido de um substantivo
abstrato, a oração completiva nominal também completa o sentido do substantivo abstrato “esperança” e a
alternativa (C) é a correta.
As alternativas (A), (B) e (E) estão erradas, pois quem transmite circunstância é a estrutura adverbial.
A alternativa (D) está errada, pois oração que completa o sentido de verbo é objetiva direta ou
indireta.
Gabarito: C
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Comentário: O verbo “mostram” é transitivo direto e a oração “que o açúcar (...) pode ser o responsável por
problemas” é subordinada substantiva objetiva direta, a qual não pode ser separada de sua principal por
vírgula. Assim, realmente a vírgula prejudicaria a correção gramatical e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A oração “de auxiliar o usuário” é subordinada substantiva completiva nominal e completa o
sentido do substantivo “objetivo”. Porém, a oração “a tomar decisões de maneira mais fundamentada” é
subordinada substantiva objetiva indireta e completa o sentido do verbo “auxiliar”.
Gabarito: E
Comentário: Primeiramente, já podemos notar o erro na afirmação, tendo em vista que “para obter
legitimidade” não é estrutura coordenada, mas subordinada. O valor da preposição “para” será visto adiante.
Depois, podemos notar que a estrutura “Responder a esse modelo de forma integrada e aproximar
as expectativas do cidadão da realidade social” é constituída de duas orações subordinadas substantivas
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reduzidas de infinitivo e se encontram coordenadas entre si. Elas são o sujeito da locução verbal de ligação
“parece ser”. Assim, a expressão “o desafio das democracias de massa” é o predicativo do sujeito.
Gabarito: E
Comentário: Na oração principal, o verbo “É” é de ligação, “necessário” é o predicativo e “que as suas contas
sejam analisadas à luz da estrita legalidade” é uma oração subordinada substantiva subjetiva. Assim, tal
oração não é complemento e a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: O complemento verbal é o objeto direto ou indireto, e nunca o sujeito. Como o verbo “basta”
é intransitivo e a oração “apertar a tecla branca” é subordinada substantiva subjetiva, a afirmação está
errada.
Gabarito: E
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Comentário: Sabemos que as orações subordinadas substantivas objetivas diretas, objetivas indiretas são
empregadas para completarem o sentido de verbos. Além disso, as orações subordinadas substantivas
completivas nominais são empregadas para completarem o sentido de nomes.
Justamente isso é cobrado nesta questão. Quando se afirma que a conjunção integrante “que” inicia
complementos oracionais para as formas verbais transitivas diretas “acreditava” e “ponderavam”, isso
significa que devemos perceber se essas orações são substantivas objetivas diretas.
O verbo “acreditava” tem como núcleo do sujeito “arquiteto” e como objeto direto a oração “que os
espaços urbanos deveriam servir para a interação social”.
O verbo “ponderavam” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual retoma o substantivo
“comerciantes” e, possivelmente, o substantivo “imprensa”, e como objeto direto a oração “que as pessoas
não passariam muito tempo ao ar livre em uma capital gélida”:
O arquiteto por trás da iniciativa, Jan Gehl, acreditava que os espaços urbanos deveriam servir para a
interação social. Na época, foi criticado pela imprensa e por comerciantes, que ponderavam que as pessoas
não passariam muito tempo ao ar livre em uma capital gélida.
Gabarito: C
Comentário: Sabemos que o termo que completa o sentido de substantivos é o complemento nominal. Note
que o substantivo “roubo” exige o complemento nominal “de senhas” e o substantivo “necessidade” exige
a oração subordinada substantiva completiva nominal “de se regulamentar o uso da Internet” (necessidade
disso).
Gabarito: C
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Comentário: Deve-se notar que o complemento de um nome deve ser o complemento nominal. Assim,
devemos observar se essas duas orações coordenadas são subordinadas substantivas completivas nominais.
Analisando o período, verifica-se que o verbo “É” é de ligação, “importante” é o predicativo do sujeito
e as orações “que as informações sejam divulgadas” e “não permaneçam circulando em um grupo fechado”
são subordinadas substantivas subjetivas e estão coordenadas entre si (isso é muito importante). Veja:
É muito importante que as informações sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um grupo
fechado...
Gabarito: E
Comentário: O verbo “consiste” é transitivo indireto e a oração “quinhoar desigualmente aos desiguais” é
subordinada substantiva objetiva indireta. Tal oração é estendida pela expressão “na medida em que se
desigualam”. Assim, toda a estrutura pode ser entendida como complemento indireto da forma verbal
“consiste”. Note que podemos substituir toda a estrutura pela palavra “isso”: “A regra da igualdade não
consiste senão nisso”.
Gabarito: C
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constituintes. A segunda ideia é a de que os representantes devem exprimir interesses gerais, e não
interesses locais ou regionais.
Em “A segunda ideia é a de que” (linha 6), o “a” que precede “de que” poderia ser retirado, sem acarretar
prejuízo à correção gramatical, ao passo que, em “A primeira é a do” (linha 2), o “a” que precede “do” não
poderia ser retirado, visto que substitui a palavra “ideias” (linha 2).
Comentário: Nas duas ocorrências, o substantivo “ideia” está subentendido após o artigo “a”. O uso desses
artigos é obrigatório para que realmente o substantivo fique subentendido nas duas orações e exija
complemento nominal e oração subordinada substantiva completiva nominal, respectivamente.
oração principal
Gabarito: E
Comentário: Note que a expressão “é que” não é empregada como realce, ela não pode ser retirada, por ser
constituída de verbo de ligação e a conjunção integrante que inicia a oração subordinada substantiva
predicativa. Veja:
...o fato é que ele, como Platão, deixou uma marca no imaginário social...
sujeito + VL + oração subordinada substantiva predicativa
Gabarito: E
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Comentário: A oração principal “É fácil, hoje em dia,” é constituída de verbo de ligação “É”, predicativo “fácil”
e adjunto adverbial de tempo “hoje em dia”. Na sequência, ocorreu a oração subordinada substantiva
subjetiva reduzida de infinitivo.
Gabarito: C
As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a um adjetivo. Em termos
sintáticos, essas orações exercem a função que normalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto adnominal
ou aposto explicativo). O adjunto adnominal é termo do qual ainda não falamos, mas nos basta entender o
seguinte: todo termo da oração possui no mínimo um vocábulo, o qual chamamos de núcleo. Por vezes, esse
núcleo vem antecipado ou seguido de outros vocábulos de valor adjetivo, os quais passam à função de
adjunto adnominal.
Perceba isso no exemplo abaixo. O objeto direto é o termo “gente mentirosa”. O núcleo é o
substantivo “gente” e o adjunto adnominal é “mentirosa”, o qual serve para caracterizar o núcleo.
A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é feita pelo pronome relativo
que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a conjunção integrante “que”, vista anteriormente, a qual
inicia uma oração subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro:
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No período “Detesto gente que mente”, desenvolvem-se duas ideias, relacionadas à palavra “gente”:
a primeira é a de que eu a detesto e a segunda a de que ela mente. Assim:
sujeito
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Visando ao que pode ser exigido pela banca CESPE, muitas vezes se vê questão que pede para substituir
um vocábulo por outro, permanecendo o sentido e a gramaticalidade. Neste caso, se a banca pedisse para
substituirmos “gente” por “pessoas”, permaneceria a semântica, mesmo um estando no singular e o outro
no plural. Mas essa substituição implicaria mudança na concordância do verbo “mente”, que deveria
flexionar-se no plural, haja vista que o pronome relativo “que” é sujeito e retomaria “pessoas”. Assim:
Outras vezes a banca CESPE cobra simplesmente a atenção voltada ao contexto para identificar o
referente. Por exemplo:
Na frase 1, o pronome relativo “que” retomou o substantivo “dono”, pois se entende que quem
demite é o “dono”; na frase 2, foi retomado o substantivo “empresa”, pois é mais adequado dizer que a
exportação é feita pela “empresa” e não pelo “dono”. Na frase 3, a concordância é feita no plural, porque o
pronome relativo retomou “cosméticos”, que também está no plural. Isso é muito cobrado na prova. Muita
atenção.
Uma forma de isso ficar mais claro é substituir o pronome “que” pelo pronome relativo “o qual” e
suas variações, típica questão do CESPE. Assim, na frase 1 seria “o qual”, na 2 “a qual” e na 3 “os quais”.
Não veremos nesta aula quais são os pronomes relativos e suas funções sintáticas. Isso será visto na
aula de regência verbal e nominal. Vamos trabalhar agora a pontuação nestas orações.
Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, característica inerente, ou seja,
qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente,
todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em relação a homem, fogo e
leite.
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Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode
ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo
leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em relação a homem, fogo
e leite.
Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado por ele, teremos o seguinte:
se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas e funcionará sintaticamente como aposto
explicativo; se for adjetivo restritivo, não poderá estar entre vírgulas e funcionará como adjunto adnominal.
Por exemplo: “O homem, mortal, age como um ser imortal.” Nessa frase, mortal é adjetivo explicativo, pois
indica uma qualidade essencial do substantivo, por isso está entre vírgulas e sua função sintática é a de
aposto explicativo. Já na frase “O homem inteligente lê mais.”, inteligente é adjetivo restritivo, pois se
entende que nem todo homem lê muito, por isso não está entre vírgulas e sua função sintática é a de adjunto
adnominal.
Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do termo antecedente,
individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou amplifica características básicas sobre o antecedente,
que já se encontra suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo “inteligente”.
Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, que raciocina. Essa é a condição
básica para que ele possa ter a capacidade cognitiva e então através dos séculos ter a possibilidade de isso
ser ampliado. Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo e com isso há a função sintática
de aposto explicativo.
Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois se sabe que nem todos os
homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse não é um princípio só do poder de raciocínio, mas da
virtude, da educação. Assim, inteligente, neste caso, é o homem educado. Como sabemos que nem todos
são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo não está separado por vírgulas e
cumpre a função sintática de adjunto adnominal.
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Portanto, se o aposto explicativo recebe um verbo, tornar-se-á uma oração subordinada adjetiva
explicativa. Se o adjunto adnominal recebe um verbo, tornar-se-á oração subordinada adjetiva restritiva.
O uso de vírgula continua da mesma forma que nos termos da oração ditos anteriormente. Veja:
O homem, que é inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos.
oração subordinada
adjetiva explicativa
oração principal
período composto
Portanto, dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança de sentido. Em
determinados momentos, a vírgula poderá ser inserida ou retirada, isso fará com que a oração mude o
sentido, mas não quer dizer que haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo:
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Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a expressão somente aquele
que.
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de Angélica o qual mora em Paris foi
encontrado por mim, os outros irmãos dela não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-
se que ela tem mais de um irmão.
Já no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão de Angélica é ser morador de
Paris, pois ele é o único irmão. Veja outros:
No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do curso farão a prova da OAB, os
outros não. Então o curso possui mais de oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o
efetivo discente do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos.
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não apreciada, conhecida pela
felizarda. A joia da qual gostar poderá ser escolhida. Ao passo que, no segundo período, a pessoa
presenteada já conhecia a joia e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa.
Outro ponto importante. Se o aposto explicativo pode ser separado por vírgulas, travessões e
parênteses; o mesmo vai ocorrer com a oração subordinada adjetiva explicativa.
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo conjugado em modo e tempo
verbal, as orações subordinadas adjetivas são chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações
subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas
por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo
pronome relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há
uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no
infinitivo.
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o termo “Nigéria, Somália, Iêmen e Sudão do Sul” é o aposto
enumerativo intercalado, o qual deve ficar entre dois travessões. Assim, não cabe a substituição de apenas
um deles por vírgula.
A alternativa (B) é a correta, pois o termo “Nigéria, Somália, Iêmen e Sudão do Sul” é o aposto
enumerativo intercalado, o qual pode ficar entre dois travessões ou entre parênteses. Veja:
...segundo a qual 1,4 milhão de crianças, de quatro diferentes países da África (Nigéria, Somália, Iêmen e
Sudão do Sul), corre risco iminente de morrer de fome”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito “Um exemplo da extensão do
problema” e o verbo “está”.
A alternativa (D) foi dada como errada. Entende-se da afirmação que se pedia uma vírgula após o
adjunto adverbial de conformidade “segundo a qual”, o que naturalmente pode ocorrer. Assim, na realidade,
tal termo não estaria entre vírgulas, pois não está intercalado, mas antecipado, e a primeira vírgula ocorre
porque inicia uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Assim, a vírgula após “segundo a qual” é correta, mas possivelmente a banca considerou a afirmação
errada, porque o termo não está intercalado, como sugere o trecho “isolado entre vírgulas”.
A alternativa (E) está errada, pois o termo “de quatro diferentes países da África” está separado por
vírgula, porque é um aposto explicativo. A exclusão da vírgula torna o termo um adjunto adnominal, o qual
passa a ter valor restritivo.
Gabarito: B
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Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “Nessa análise” é um adjunto adverbial de pequena extensão
e está antecipado. Assim, a vírgula é facultativa.
A alternativa (B) está errada, pois o ponto finaliza a afirmação do período anterior. Em seguida, ocorre
o adjunto adverbial “Nessa análise”, o qual está subordinado à estrutura posterior. Com a substituição do
ponto final por vírgula, ocorreria um problema de coesão, pois não haveria clareza sobre a quem o termo
“nessa análise” estaria subordinado: à estrutura anterior ou posterior. Compare:
Em seus estudos, o economista comparou a situação de desequilíbrio entre países pobres, cuja
capacidade de produção agrícola é baixa, e países ricos, de alta capacidade produtiva. Nessa análise,
percebeu-se que os países desenvolvidos possuíam muito mais dinheiro investido no chamado capital
humano, mais especificamente em educação.
Em seus estudos, o economista comparou a situação de desequilíbrio entre países pobres, cuja
capacidade de produção agrícola é baixa, e países ricos, de alta capacidade produtiva, nessa análise,
percebeu-se que os países desenvolvidos possuíam muito mais dinheiro investido no chamado capital
humano, mais especificamente em educação.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “percebeu” é transitivo direto, o pronome “se” é
apassivador. Assim, não cabe vírgula entre a oração principal e a oração subordinada substantiva subjetiva
(de valor paciente) “que os países desenvolvidos possuíam muito mais dinheiro investido no chamado capital
humano, mais especificamente em educação”.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe vírgula entre sujeito (“os países desenvolvidos”) e verbo
(“possuíam”).
A alternativa (E) está errada, pois a vírgula após o adjetivo “pobres” inicia a oração subordinada
adjetiva explicativa intercalada “cuja capacidade de produção agrícola é baixa”. Assim, se houvesse a
exclusão da primeira vírgula, haveria a necessidade da inserção de vírgula após “baixa”. Ainda assim, haveria
mudança de sentido de explicação para restrição.
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Além disso, o termo “de alta capacidade produtiva” está separado por vírgula por ser um aposto
explicativo. A exclusão da vírgula transforma esse termo a adjunto adnominal. Confirme:
Em seus estudos, o economista comparou a situação de desequilíbrio entre países pobres, cuja capacidade
de produção agrícola é baixa, e países ricos, de alta capacidade produtiva.
Gabarito: A
Comentário: A oração “formado por antigos decodificadores de televisão a cabo” é subordinada adjetiva
explicativa e está intercalada por duas vírgulas. Assim, a exclusão apenas da primeira torna a estrutura
sintática errada gramaticalmente.
Gabarito: E
Comentário: Entendemos do trecho que sobras de computadores recebem o nome de e-lixo. Assim,
realmente o pronome relativo “que” retoma “sobras de computadores” e a afirmação está correta.
Gabarito: C
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Comentário: Deve-se dar especial atenção ao uso da dupla vírgula. A oração “adotado no país” é subordinada
adjetiva explicativa reduzida de particípio e pode ser desenvolvida da seguinte forma: que é adotado no país.
Tal oração deve, obrigatoriamente, ficar entre vírgulas, mas também pode ser separada por
travessões ou parênteses.
A oração “embora se pareça com IVA” é subordinada adverbial concessiva e se encontra intercalada,
por isso deve ser separada por vírgulas.
Assim, o emprego de vírgulas é obrigatório e justificado por regras distintas de pontuação, tendo em
vista que a primeira oração é explicativa e a segunda é subordinada adverbial.
Gabarito: D
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A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho “que se infiltra
no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 2) fosse isolado por vírgulas.
Comentário: A oração “que se infiltra no ambiente” é subordinada adjetiva restritiva. Ao inserirmos a dupla
vírgula, tal oração passa a explicativa.
Analisando o texto, sem a dupla vírgula, podemos compreender que há um excesso de luz que se
infiltra no ambiente e outro que não se infiltra, justamente pelo valor restritivo dessa oração.
Ao colocar a dupla vírgula, podemos entender que todo e qualquer excesso de luz urbana se infiltra
no ambiente no qual dormimos.
Gabarito: C
Comentário: No texto, o termo “decorrente da modernização dos meios de comunicação como a Internet” é
um adjunto adnominal, por apresentar valor restritivo. Com a inserção da vírgula, passamos a um sentido
explicativo (aposto explicativo). Assim, muda-se o sentido, mas se preserva a correção gramatical, por isso a
afirmação está correta. Compare:
Gabarito: C
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Comentário: Temos que ter bastante cuidado ao transformarmos uma oração reduzida numa desenvolvida,
pois o tempo verbal a ser inserido deve manter a informação original. Note que a oração “dedicando toda
sua atenção a uma investigação” está reduzida de gerúndio e a questão pede para a transformarmos em
desenvolvida.
Note que "dedicando" é gerúndio e está sendo empregado com valor de ação em desenvolvimento,
isto é, diversos detetives, técnicos e cientistas são mostrados durante o trabalho de uma investigação, com
toda a sua atenção voltada a essa atividade. Confirme:
Os programas mostram diversos detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma
investigação.
Porém, ao utilizarmos a oração adjetiva "que dedicam toda sua atenção a uma investigação", o
presente do indicativo não transmite a ação em desenvolvimento. Há, agora, apenas menção de que os
programas mostram os profissionais que normalmente se dedicam, regularmente dedicam, e não há mais a
noção de ação em desenvolvimento, mas simplesmente uma regularidade, uma rotina. Compare ambas as
construções:
Os programas mostram diversos detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma
investigação.
Os programas mostram diversos detetives, técnicos e cientistas que dedicam toda sua atenção a uma
investigação.
Assim, por notarmos que deixamos de ter uma ação em desenvolvimento para termos uma rotina,
regularidade, há mudança de sentido e a afirmação está errada.
Gabarito: E
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a) “combinado” (ℓ.1).
b) “ambiente” (ℓ.5).
c) “superado” (ℓ.6).
d) “democracia” (ℓ.9).
e) “Ambas” (ℓ.10)
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração intercalada “que vise transmitir a todos os cidadãos
a ciência — por meio de rádio, TV, cinema, jornais, livros, programas de computadores, parques temáticos,
salas de aula —” é subordinada adjetiva restritiva. Ao inserirmos uma vírgula no seu início, devemos também
inserir uma vírgula após. Porém, isso não foi mencionado na alternativa. Assim, haveria erro gramatical
inserir uma vírgula após “combinado”.
A alternativa (B) é a correta, pois a oração “de que nossas vidas dependem” é subordinada adjetiva
restritiva. A inserção de uma vírgula muda o sentido para explicativo, mas mantém a correção gramatical.
A alternativa (C) está errada, pois “superado” é um particípio e “por nenhum outro empenho
humano” é o agente da passiva, o qual não pode ser precedido de vírgula.
As alternativas (D) e (E) estão erradas, pois não cabe vírgula entre o sujeito e o predicado.
Gabarito: B
Comentário: No trecho original, percebemos que o pronome relativo “que” retoma o substantivo “leis”.
Assim, entendemos que as leis da natureza proíbem que uns prejudiquem aos outros.
Porém, com a troca, o pronome relativo “que” passa a retomar o pronome demonstrativo “o”, o qual
retoma toda a ação anterior, ou seja: o fato de todos estarem sujeitos às mesmas leis da natureza.
Gabarito: E
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Comentário: A oração “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida” é subordinada
restritiva por não estar separada por vírgulas. Assim, entendemos do texto original que foi feita referência a
um rapaz não conhecido, isto é, fala-se de alguém que se enquadraria na situação de matar a ex-noiva e
suicidar-se em seguida, não havendo referência a uma pessoa conhecida, mas que se enquadrasse nisso.
Ao inserirmos as vírgulas, a oração passaria a ter sentido explicativo, tal explicação seria a
característica básica desse rapaz, supostamente já conhecido por tal característica ou relacionado
anteriormente no texto.
Gabarito: C
Comentário: Note que “encadeados” é um adjetivo restritivo, o qual cumpre a função de adjunto adnominal.
A questão apenas queria que você observasse a possibilidade da inserção do verbo, com os devidos ajustes,
para a transformação em oração subordinada adjetiva restritiva.
Gabarito: C
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração “que nós mesmos somos capazes de identificar” é
subordinada adjetiva restritiva, a qual delimita o sentido do substantivo “alertas”. Ao inserirmos a vírgula,
passamos a um sentido explicativo. Assim, preserva-se a correção gramatical, mas muda-se o sentido.
A alternativa (B) está errada, pois “também” é um advérbio intercalado, o qual pode receber duas
vírgulas, não apenas uma. Assim, a inserção de uma vírgula após o advérbio “também” implicaria erro
gramatical.
A alternativa (C) está errada, pois “ao longo do tempo” é uma locução adverbial intercalada, a qual
pode receber duas vírgulas, não apenas uma. Assim, a inserção de uma vírgula após “tempo” implicaria erro
gramatical.
A alternativa (D) é a correta, pois a expressão “Nesta lista” é um adjunto adverbial antecipado, por
isso pode receber vírgula sem mudança de sentido.
A alternativa (E) está errada, pois a oração “que não nos diz respeito” é subordinada adjetiva
restritiva, a qual delimita o sentido do substantivo “processo”. Ao inserirmos a vírgula, passamos a um
sentido explicativo. Assim, preserva-se a correção gramatical, mas muda-se o sentido.
Gabarito: D
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Seria mantida a correção gramatical do texto, embora com alteração do sentido original, caso se inserisse
uma vírgula logo após a palavra
a) “grande” (ℓ.4).
b) “como” (ℓ.5).
c) “arquivos” (ℓ.6).
d) “missão” (ℓ.2).
e) “inúteis” (ℓ.3).
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “quanto seu contrário” é estrutura subordinada adverbial
comparativa, a qual pode ser precedida de vírgula, sem alteração de sentido.
A alternativa (B) está errada, pois a locução conjuntiva subordinativa “assim como” não permite ser
seguida de vírgula.
A alternativa (D) está errada, pois a expressão “como missão” é intercalada, por isso pode receber
duas vírgulas, e não apenas uma.
A alternativa (E) está errada, pois a conjunção “e” une duas orações coordenadas de mesmo sujeito.
Assim, não cabe vírgula antes de tal conjunção.
Gabarito: C
Comentário: A palavra “que”, na linha 3, é um pronome relativo, o qual retoma o substantivo “conta” e inicia
a oração subordinada adjetiva restritiva “que vence naquele dia”.
Assim, tal vocábulo é visto como elemento anafórico (pois retoma palavra anterior) além de ser um
conectivo, pois liga a oração subordinada à principal “precisando pagar sua conta”.
Gabarito: C
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Comentário: Note que o substantivo “práticas” está sendo qualificado pelos adjetivos “antiéticas”, “ilegais”
e também pela oração subordinada adjetiva explicativa “que devem, sim, ser combatidas”.
Note que o erro da afirmação foi mencionar “combatidas” como uma possível adjetivo, quando na
verdade é o verbo principal da locução verbal da voz passiva “devem ser combatidas”. Assim, não é
“combatidas” que caracteriza “práticas”, mas toda a oração “que devem, sim, ser combatidas”.
Gabarito: E
Comentário: O primeiro pronome relativo “que” retoma “palavras e conceitos”, o segundo e o terceiro
pronomes relativos “que” retomam “valores humanos”.
Gabarito: E
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O sentido seria preservado caso as vírgulas que sucedem as palavras “desastre” (linha 1) e “novembro” (linha
1) fossem suprimidas.
Comentário: A oração subordinada adjetiva “que completou um ano no último dia 28 de novembro” é
explicativa por estar separada por duas vírgulas. Ao excluirmos as vírgulas, passamos a uma oração
subordinada adjetiva restritiva. Assim, o sentido muda obrigatoriamente e a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Como o pronome relativo “que” retoma o substantivo masculino “desastre”, pode ser
substituído por “o qual”, mantendo-se a correção e o sentido.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de
infinitivo “avançar na elucidação desse fenômeno” não pode ser separada por vírgula.
A alternativa (B) está errada, pois a oração “que assumiu a discussão sobre direitos” é subordinada
adjetiva restritiva. Se recebesse vírgula, passaria a explicativa. Assim, haveria mudança de sentido.
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A alternativa (C) é a correta, pois o adjunto adverbial intercalado “repetidas vezes” pode ser separado
por dupla vírgula.
A alternativa (D) está errada, pois o termo “progressiva e sustentada” é o adjunto adnominal
composto de “democratização”. Assim, há um valor restritivo. Com a inserção de vírgulas, haveria mudança
de sentido. Além disso, não cabe a separação por vírgulas apenas do último núcleo, por constituírem um só
termo sintático.
Gabarito: C
Gabarito: C
Comentário: A oração “que protege os animais” é subordinada adjetiva. Como não está separada por
vírgulas, é restritiva. O valor restritivo é justamente aquele que delimita o sentido do substantivo a que se
refere. Por isso, a afirmação está correta.
Gabarito: C
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A inserção de uma vírgula imediatamente após “objetos” (linha 4) manteria a correção gramatical e o sentido
original do período.
Comentário: A oração “que possuem a capacidade” é subordinada adjetiva. Como não está separada por
vírgulas, é restritiva. Logicamente, se houvesse inserção de vírgula antes dessa oração, haveria mudança de
sentido para explicação. Por isso, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Quando uma oração adjetiva não é precedida de vírgula, é de natureza restritiva. Assim, a
oração subordinada adjetiva “que já se cometeram” restringe o substantivo “crimes”, isto é, o termo a que
ela se refere.
A alternativa (A) está errada, pois deve haver a flexão no masculino e plural: que foram cometidos.
A alternativa (B) está errada, pois não há relação de coordenação, mas de subordinação adjetiva.
A alternativa (D) está errada, pois uma oração adjetiva não complementa termo, ela o caracteriza.
Além disso, o termo caracterizado é “crimes”, e não “quantidade”.
Gabarito: E
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É por meio dessas audiências que o responsável pela decisão tem acesso às diversas opiniões sobre
a matéria debatida e abre a oportunidade para as pessoas que irão sofrer os reflexos da deliberação se
manifestarem antes de seu desfecho.
A oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” (linha 5) é indispensável ao sentido do período, pois
delimita a referência de “pessoas” (linha 5).
Comentário: Primeiramente, devemos notar que a oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” é
subordinada adjetiva e se refere ao substantivo “pessoas”.
Essa oração adjetiva é indispensável no período, pois traduz um valor de restrição ao substantivo
“pessoas”.
A banca quis apenas nos testar sobre nosso conhecimento a respeito da diferença entre a explicação
(expressão que basicamente confirma a anterior), por isso é elemento normalmente dispensável no
segmento.
Já a restrição deve ser mantida, haja vista a delimitação de sentido do substantivo anterior.
Gabarito: C
Comentário: A oração “quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física” está
intercalada e deve se manter separada por vírgulas.
Primeiro há o adjunto adverbial de tempo “Em 1875”. Na sequência, ocorre a oração subordinada
adjetiva explicativa “quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física”.
Perceba que “quando” é um pronome relativo neste contexto, haja vista que retoma a expressão
anterior. Compare:
Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um jovem alemão chamado
Max Planck foi fortemente aconselhado...
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Em 1875, período em que estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um jovem alemão
chamado Max Planck foi fortemente aconselhado...
Gabarito: E
Comentário: Vimos que, quando uma oração adjetiva não é precedida de vírgula, ela é de natureza restritiva.
Assim, a primeira parte da afirmação está correta.
Além disso, a expressão “apesar disso” é um adjunto adverbial concessivo, o qual se encontra
intercalado e separado por vírgulas. Dessa forma, também a segunda parte da afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Podemos perceber que a palavra “que”, mencionada na questão, é um pronome relativo. Prova
disso é que podemos substituir “que” por “as quais”. Veja:
Assim, temos certeza de que há oração subordinada adjetiva restritiva. Uma vírgula colocada antes
certamente mudaria o sentido para explicativa. Dessa forma, houve erro na afirmação.
Gabarito: E
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Comentário: A oração “que (...) promove a invasão de sistemas operacionais privados e a difusão de pragas
virtuais” é subordinada adjetiva, pois podemos trocar a palavra “que” pela expressão “o qual”. Assim,
confirmamos realmente a oração adjetiva. Como ela não está precedida de vírgula, temos certeza de que ela
tem valor restritivo. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
Comentário: A oração “que permitiu a comunicação entre os seus poucos usuários até então” é subordinada
adjetiva, pois podemos trocar a palavra “que” pela expressão “o qual”. Assim, sabemos que a oração não
tem valor condicional, mas adjetivo. Como tal oração é precedida de vírgula, tem valor adjetivo explicativo.
Gabarito: E
Comentário; Para compreendermos bem o pedido da questão, vamos inserir o período original e em seguida
a reescrita da forma como pede a questão.
Período original:
Portanto, para se reproduzir a racionalidade microeconômica, devem ser definidos critérios e criados
mecanismos que sejam coerentes com a realidade do setor público.
Reescrita:
Portanto, para se reproduzir a racionalidade microeconômica, devem ser definidos critérios e criados
mecanismos coerentes com a realidade do setor público.
Lendo os períodos, percebemos que não há prejuízo gramatical, pois simplesmente houve a troca de
uma base oracional adjetiva por uma base adjetiva. Assim, a afirmação está correta.
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Gabarito: C
Comentário: Para que as orações subordinadas adjetivas refiram-se a um termo, o pronome relativo deve
retomá-lo. Na oração “que têm afetado”, o pronome relativo “que” retoma “mudanças climáticas”. Já, na
oração “que pôde ser notado em anomalias frequentes”, o pronome relativo “que” retoma “aquecimento
global”.
“...o aquecimento global, fenômeno responsável por mudanças climáticas intensas que têm afetado o
planeta no último século e que pôde ser notado em anomalias frequentes...”
Gabarito: E
Comentário: Vimos que, quando uma oração adjetiva não for precedida de vírgula, ela terá a função de
restringir o sentido do termo anterior. Assim, a primeira parte da afirmação está correta.
Além disso, o pronome relativo “que” retoma os substantivos “ideias” e “discussões”, pois podemos
entender que ideias e discussões tratam do futuro do planeta. Dessa forma, também a segunda parte da
afirmação está correta.
Gabarito: C
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temperatura prevista para a Olimpíada já estava no limite do aceitável para a prática de esportes na neve:
no inverno, é esperada a média de 6 °C na altura do mar Negro, que banha o litoral.
As orações “onde é muito frio” (linhas 2 e 3) e “que banha o litoral” (linha 6) têm natureza explicativa, o que
justifica o fato de estarem isoladas por vírgulas.
Comentário: Primeiro, devemos ter certeza de que as duas orações são subordinadas adjetivas. A oração
“onde é muito frio” é iniciada pelo pronome relativo “onde”, o qual será estudado nas aulas posteriores.
Chegamos a essa conclusão, porque podemos substituir “onde” por “em que” ou “nas quais”. Além disso, a
oração “que banha o litoral” é iniciada pelo pronome relativo “que”. Chegamos a essa conclusão, porque
podemos substituir “que” por “o qual”.
Como temos certeza de que há orações subordinadas adjetivas, as vírgulas marcam natureza
explicativa.
Gabarito: C
No segundo quadrinho, a retirada da vírgula logo após “felicidade” modificaria a relação semântica e sintática
entre essa palavra e o trecho “a qual é meu direito inalienável” e afetaria a coerência da argumentação.
Comentário: A oração “a qual é meu direito inalienável, de acordo com a nossa Constituição” é subordinada
adjetiva explicativa, porque está precedida de vírgula. Assim, a retirada da vírgula obrigatoriamente faz
mudar o sentido e a relação sintática, pois deixaríamos o valor explicativo e teríamos o restritivo. Com a
mudança do valor semântico, muda-se o nome da oração, por isso também há mudança sintática.
Além disso, com a vírgula, entendemos que toda e qualquer felicidade é direito inalienável de acordo
com a Constituição. Ao retirarmos a vírgula, passaremos ao sentido de que nem toda felicidade é direito
inalienável previsto na CF. Notadamente, o contexto não permite interpretar que poderia haver uma
felicidade permitida e outra não. Assim, a retirada da vírgula transmite incoerência nos argumentos do texto.
Gabarito: C
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Comentário: A oração “que exclui os” é subordinada adjetiva. Como está precedida de vírgula, tem valor
explicativo. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Como falamos anteriormente, a oração subordinada adjetiva explicativa deve ser separada por
vírgula(s), como é o caso da oração “que são extremamente resistentes”. Veja:
O seu controle é difícil, porque o inseto é muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus
ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água
propicie a incubação.
Já a oração subordinada adjetiva restritiva não pode ser separada por vírgula, como é o caso da
oração “que propiciam sua criação”. Veja:
Gabarito: C
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Comentário: Primeiro é necessário assegurar que as orações em destaque são adjetivas. Para isso, devemos
substituir os vocábulos “que” por “o qual” porque as expressões masculinas e singulares “poder social” e
“um poder-saber” estão sendo retomadas, respectivamente. Veja:
Como afirma Foucault, a verdade jurídica é uma relação construída a partir de um paradigma de poder social
o qual manipula o instrumental legal, de um poder-saber o qual estrutura discursos de dominação.
Tendo certeza de que as orações são realmente adjetivas e não estando precedidas de vírgula, elas
são adjetivas restritivas e a questão está correta.
Gabarito: C
Comentário: Primeiro, é sempre bom assegurar que a oração em destaque é realmente adjetiva. Para isso,
devemos substituir o vocábulo “que” por “o qual”, porque o substantivo “viés” está sendo retomado. Dessa
forma, passamos a ter certeza de que o vocábulo “que” realmente é um pronome relativo e inicia uma oração
subordinada adjetiva. Veja:
No que toca às pessoas com deficiência, é possível afirmar que o viés assistencialista e caridosamente
excludente o qual orientava as ações governamentais tem sido substituído por programas de efetiva inclusão,
que visam formar cidadãos sujeitos do próprio destino, e não mais meros beneficiários de políticas de
assistência social.
Tendo a certeza de que realmente há oração adjetiva e percebendo que tal oração não é precedida
de vírgula, sabemos que ela tem valor restritivo. Assim, ao inserirmos dupla vírgula, a oração
obrigatoriamente mudaria o sentido para explicação. Por isso a afirmativa está correta.
Gabarito: C
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Comentário: Primeiro é necessário assegurar que a oração em destaque é adjetiva. Para isso, devemos
substituir o vocábulo “que” por “as quais”, porque o substantivo “pessoas” está sendo retomado. Dessa
forma, passamos a ter certeza de que o vocábulo “que” realmente é um pronome relativo e inicia uma oração
subordinada adjetiva. Veja:
Jogadores de futebol de diversos times entraram em campo em prol do programa “Pai Presente”, nos jogos
do Campeonato Nacional em apoio à campanha que visa reduzir o número de pessoas as quais não possuem
o nome do pai em sua certidão de nascimento.
Tendo a certeza de que realmente há oração adjetiva e percebendo que tal oração não é precedida
de vírgula, sabemos que ela tem valor restritivo, como afirmado na questão.
Gabarito: C
Comentário: Sabemos que a oração subordinada adverbial pode ser deslocada. Neste caso, a oração “Para
chegar a uma explicação melhor” é subordinada adverbial de finalidade e se encontra antecipada, por isso a
vírgula é obrigatória. Naturalmente, tal oração poderia se posicionar após a oração principal; mas, neste
contexto, o problema é a oração subordinada adjetiva explicativa “que consiste na disseminação da
democracia pelo mundo”. Veja que, no texto, o pronome relativo “que” retoma a expressão “o paradoxo da
democracia”. Com o deslocamento da oração adverbial, o pronome relativo “que” passaria a retomar a
expressão “explicação melhor”, o que causaria incoerência nos argumentos do texto. Veja:
Para chegar a uma explicação melhor, precisamos resolver o que chamo de o paradoxo da democracia, que
consiste na disseminação da democracia pelo mundo...
Precisamos resolver o que chamo de o paradoxo da democracia, para chegar a uma explicação melhor, que
consiste na disseminação da democracia pelo mundo...
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Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não pode haver vírgula entre o verbo “sabem” e o objeto
direto “o”. A oração “que dão valor, apenas, ao lado material da vida” tem valor restritivo, pois sabemos que
nem todas as pessoas dão valor apenas ao lado material da vida. Assim, devemos retirar a dupla vírgula que
intercala essa oração. Admite-se dupla vírgula para intercalar o advérbio “apenas”. Veja a correção:
As pessoas que dão valor, apenas, ao lado material da vida não sabem o que de valor há na vida.
A alternativa (B) está errada, pois a expressão “próxima da realidade” é um adjunto adnominal, termo
que não admite ser separado por vírgula. Veja a correção:
Propõem-se situações semelhantes às do cotidiano nas quais o estudante terá a experiência próxima da
realidade com que irá deparar-se.
A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial intercalado “por meio dela” não pode receber
apenas uma vírgula. Como podemos entender tal termo como de pequena extensão, podemos inserir mais
uma vírgula a fim de intercalar esse termo ou excluir a vírgula que o antecede. Veja:
A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois, por meio dela, podem-se perceber os valores que
fundamentam as práticas de uma comunidade.
ou
A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois por meio dela podem-se perceber os valores que
fundamentam as práticas de uma comunidade.
A alternativa (D) está errada, pois não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo. O advérbio
“também” está intercalado e não pode receber apenas uma vírgula: ou recebe duas, ou não recebe
nenhuma.
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Os artefatos produzidos têm seu valor econômico, mas é preciso, também, levar em consideração seu valor
simbólico.
ou
Os artefatos produzidos têm seu valor econômico, mas é preciso também levar em consideração seu valor
simbólico.
A alternativa (E) é a correta. A expressão “De fato” é um adjunto adverbial de afirmação, certeza.
Como tal termo é de pequena extensão, a vírgula é facultativa. A oração “que será difícil de ser contornada”
é subordinada adjetiva. Como se encontra precedida de vírgula, tem valor explicativo. A conjunção “pois”,
por estar deslocada e entre vírgulas, tem valor conclusivo. Tendo em vista a oração “contamos, pois, com a
colaboração de todos” possuir duas vírgulas, percebemos o uso estilístico do ponto e vírgula, a fim de
transmitir mais clareza.
De fato, enfrentaremos uma situação constrangedora, que será difícil de ser contornada; contamos, pois,
com a colaboração de todos para superarmos este desafio.
Gabarito: E
Comentário: Como a oração subordinada adjetiva “que já haviam contratado o serviço” está intercalada,
mas não se encontra entre vírgulas, ela tem valor restritivo. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
Comentário: Como a oração subordinada adjetiva “que inculpou o pai e a madrasta” está intercalada, mas
não se encontra entre vírgulas, ela tem valor restritivo. Ao inserirmos dupla vírgula, tal oração muda o
sentido de restrição para explicação. Assim, uma suposta inserção do sinal de pontuação neste caso não seria
apenas por estilo, mas por intenção de mudar o sentido. Dessa forma, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
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Como esta é uma oração subordinada adjetiva explicativa intercalada, ela pode ficar separada por vírgulas,
travessões ou parênteses. Assim, a afirmativa está corretíssima.
Gabarito: C
Comentário: A oração “caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade” é subordinada
adjetiva restritiva reduzida de particípio. O autor pode optar em desenvolvê-la inserindo o pronome relativo
“que” e o verbo “é”:
...um mundo que é caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade
O erro está na exigência do uso da vírgula. Neste caso, a oração passaria a explicativa, perdendo,
assim, o sentido original (que era restritivo).
Gabarito: E
Recapitulando...
Até agora, vimos os termos básicos da oração e entendemos que não se pode separá-los por vírgula.
Vimos também que o sujeito, OD e predicativo não são antecipados por preposição. Além disso, estudamos
o vocativo e o aposto tendo em vista a sua pontuação.
Em seguida, vimos que o termo adjetivo pode ter dois valores semânticos (restrição e explicação).
Quando esses termos recebem verbo, naturalmente viram orações adjetivas.
Agora falta falarmos dos termos adverbiais, principalmente no que diz respeito ao sentido e à
pontuação. Quando o adjunto adverbial recebe um verbo, transforma-se em oração subordinada adverbial.
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Vírgula
Facultativa
Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se para o início ou para o meio
da estrutura principal. E, com isso, a vírgula será empregada conforme foi visto nos adjuntos adverbiais de
grande extensão. Assim, via de regra, a oração subordinada adverbial, quando posposta à oração principal,
será iniciada por vírgula facultativamente. Mas, se for antecipada ou intercalada, receberá vírgula ou vírgulas
obrigatoriamente.
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Agora, intercalando...
vírgulas obrigatórias
vírgulas obrigatórias
Assim como foi visto nas orações substantivas e adjetivas, as orações podem ser reduzidas. Isso
ocorre porque a conjunção é excluída e o verbo deixa de ser conjugado em modo e tempo verbal e passa a
uma das formas nominais: infinitivo, gerúndio, particípio.
Vários são os valores circunstanciais das orações subordinadas adverbais. Eles basicamente se
dividem em 9.
4.1.1 Causais
Exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a
origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais
conjunções causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc:
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Observações:
I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que funcionam como base ou
ponto de partida de um raciocínio, em construções como:
Se ele não estudou, por que está chateado por não ter passado no concurso?
Note que podemos trocar a conjunção “se” por “como”, “já que”, por exemplo:
Já que ele não estudou, por que está chateado por não ter passado no concurso?
II - Vimos na aula anterior que as conjunções porque, porquanto e pois podem ser coordenativas
explicativas. Nesta, percebemos que elas também podem ser causais. A banca CESPE não pergunta qual é a
diferença entre elas, apenas pede a troca das conjunções.
4.1.2 Consecutivas
Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar subentendidos.
II – locuções conjuntivas “de maneira que”, “de jeito que”, “de ordem que”, “de sorte que”, “de modo
que”, etc:
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“As notícias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar minha viagem.” (Domingos
Paschoal Cegalla)
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar.
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar.
Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; na segunda, sua
ausência é substituída pelo advérbio de negação “não”.
4.1.3 Condicionais
Nesta relação de condição, hipótese, é muito cobrada a correlação de modo e tempo verbal. Veja:
Se uma condição é expressa no futuro ou presente, há condições de cumpri-la; por isso o resultado
expresso na oração principal é provável. Não há certeza de o candidato ser aprovado, mas há grande
possibilidade. Já numa condição expressa no passado, não há condições de cumpri-la; por isso o resultado
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expresso na oração principal é pouco provável, ou mesmo improvável. A banca CESPE normalmente pede
para substituir as conjunções ou os verbos. Portanto, deve-se atentar quanto à correlação destes tempos
verbais.
Algumas vezes, por motivo de ênfase e reforço motivacional, o autor do texto troca o tempo verbal
da oração principal de futuro do presente para presente do indicativo e futuro do pretérito para pretérito
imperfeito do indicativo. Veja a diferença:
Além das conjunções condicionais se e caso, há também as locuções conjuntivas contanto que, desde
que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a menos que, dado que.
“A carinha podia ser de chinesa, fossem os olhos mais enviesados.” (Raquel de Queirós)
Note a última construção. A conjunção condicional fica subentendida, e com isso é imprescindível
entender a correlação verbal para que não haja dúvida neste valor semântico.
As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que podem ser confundidas com
as causais. Para não ficar com dúvida, verifique que os verbos nas orações condicionais ficam no modo
subjuntivo, enquanto os das orações causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nos
respectivos valores adverbiais vistos anteriormente.
4.1.4 Concessivas
Exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções
são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais
que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).
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Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. (Domingos Paschoal
Cegalla)
Assim como ocorreu nas orações substantivas (vistas nesta aula), as adverbiais também podem ser
reduzidas. Por isso deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou
locução conjuntiva por preposição ou locução prepositiva.
Veja:
Ao se substituir a conjunção embora pela preposição mesmo, o verbo é obrigado a sair da forma
conjugada em modo e tempo verbal para a forma nominal gerúndio. Isso fará com que esta oração seja
reduzida de gerúndio:
Se fosse substituída pela locução prepositiva “apesar de”, a oração seria reduzida de infinitivo:
4.1.5 Comparativas
Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar.
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4.1.6 Conformativas
Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro. Suas conjunções são: como, conforme,
segundo, consoante. Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a declaração feita
pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a base de sustentação do argumento, muito
marcado por leis, regulamentos, fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial é vastamente explorado como
argumento de autoridade:
“Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi contar.” (Machado de Assis)
4.1.7 Proporcionais
Iniciam ideia de proporção, com as locuções conjuntivas à proporção que, à medida que, ao passo
que, quanto mais ... tanto mais, quanto mais ... tanto menos, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ...
tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).
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Não são corretas as locuções à medida em que, na medida que, a medida que, com valor de
proporção, cabendo apenas à medida que. Outro detalhe, não há crase em locuções conjuntivas de outro
valor, somente há nas proporcionais: “à medida que” e “à proporção que”.
Vimos que a locução conjuntiva “na medida em que” é causal. Ela pode também fazer parte de
estrutura oracional adjetiva.
Compare todos:
"O Brasil exportou mais na medida em que a indústria e a pecuária estão fortalecidas."
oração principal + oração subordinada adverbial causal
Então, cuidado quando se pedir a substituição das estruturas “à medida que” e “na medida em que”,
pois definitivamente elas não têm o mesmo sentido.
Observação: A locução conjuntiva ao passo que também deve receber especial atenção, pois pode
agregar três valores semânticos distintos. Ela possui valor de tempo concomitante e se estende à proporção
(que também possui a concomitância temporal) e à oposição (pois também pode agregar, além do valor de
tempo concomitante, o de adversidade):
“Pequenos cogumelos, ao passo que devoram os tecidos dos insetos, semeiam os seus esporos
mortais.” (= à proporção que)
Coordenativa adversativa:
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Deve-se entender, antes de tudo, que esta locução conjuntiva transmite tempo concomitante e,
dependendo do contexto, transmite os outros dois valores semânticos. Perceba que a proporção se dá com
uma ideia de evolução temporal, os processos verbais vão se acumulando, progredindo temporalmente, de
forma diferente dos outros valores semânticos.
4.1.8 Finais
Indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que),
porque (= para que):
4.1.9 Temporais
Indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal, podendo ser um tempo geral,
concomitante, antes ou depois de um referente. Suas conjunções: quando, enquanto, logo que, mal (= logo
que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que,
toda vez que.
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Comentário: A locução conjuntiva “mesmo que” inicia a oração subordinada adverbial concessiva “mesmo
que isso tenha um custo”, da mesma forma que a locução conjuntiva “ainda que”.
A locução conjuntiva “desde que” pode ter valor adverbial condicional, causal ou temporal; “uma vez
que” tem valor adverbial causal; “ao passo que” tem valor adverbial proporcional; “contato que” tem valor
adverbial condicional.
Gabarito: A
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Comentário: A conjunção “pois” pode transmitir explicação ou causa. Assim, pode ser substituída por “visto
que”, e a alternativa (C) é a correta.
Note que “por conseguinte” e “assim” são conectivos coordenativos conclusivos; “embora” é
conjunção subordinativa adverbial concessiva; “ao passo que” é uma locução conjuntiva subordinativa
adverbial proporcional.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não se pode suprimir a vírgula que separa as orações
coordenadas assindéticas “o ‘errar é humano’ não vale, não pode valer”.
A alternativa (B) é a correta, pois o segundo período é constituído de dois períodos sintáticos:
Em outros termos, quando se trata da coisa pública, o “errar é humano” não vale, não pode valer. E
não porque o ser humano não possa errar, mas porque, direta ou indiretamente, o erro custa muito caro à
sociedade.
Como há dois períodos sintáticos, naturalmente sabemos que há uma relação de coordenação, de
independência sintática entre eles. Assim, coube o sinal de ponto final, assim como cabe o sinal de ponto e
vírgula. Confirme:
Em outros termos, quando se trata da coisa pública, o “errar é humano” não vale, não pode valer; e
não porque o ser humano não possa errar, mas porque, direta ou indiretamente, o erro custa muito caro à
sociedade.
A alternativa (C) está errada, pois a conjunção coordenativa adversativa “mas” deve ser precedida de
vírgula. Por isso, ela não pode ser suprimida.
A alternativa (D) está errada, pois o termo “direta ou indiretamente” é um adjunto adverbial
intercalado, por isso não se pode excluir apenas uma vírgula.
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A alternativa (E) está errada, pois a oração subordinada adverbial temporal “quando se trata da coisa
pública” está intercalada e deve ficar entre duas vírgulas. Assim, não se pode excluir uma delas.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito “Algumas construções” e o
predicado “nem sequer tinham telhado”.
A alternativa (B) está errada, pois não vírgula entre o núcleo do objeto direto “música” e seu adjunto
adnominal “do caminhoneiro”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe apenas uma vírgula fechando o adjunto adverbial
intercalado de grande extensão “pela porta mal pintada de azul”. Deve haver outra vírgula iniciando-o. Veja:
O esboço de alegria durou até aparecer, pela porta mal pintada de azul, uma mulher assombrosa...
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A alternativa (D) é a correta, pois o adjunto adverbial “Pela mesma porta” está antecipado e admite
ser seguido de vírgula. Veja:
A alternativa (E) está errada, pois não cabe vírgula separando a expressão comparativa “mais...que”.
Veja na ordem direta para ficar mais claro:
Gabarito: D
Fragmento do texto: Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel,
tornaram-se cada vez mais curtas.
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (linha 1) fosse
substituída por conforme.
Comentário: No contexto, entendemos que essas ondas longas da história tornaram-se cada vez mais curtas,
conforme/segundo/consoante as chamava Braudel.
Assim, temos certeza de que cabe valor de conformidade e a afirmação está correta.
Gabarito: C
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Fragmento do texto: Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para
absolver o presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos.
No período em que se inserem, os trechos “para absolver o presente” (linhas 1 e 2) e “para louvar os bons
tempos antigos” (linha 2) exprimem finalidades.
Comentário: A preposição “para”, nas duas ocorrências, pode ser substituída por “a fim de”, “com o objetivo
de”. Assim, temos certeza de que realmente há o valor de finalidade e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Note que a conjunção “se” pode ser substituída por “caso”, por isso temos certeza de que a
oração “se o Estado reduzisse a tributação de determinado setor da economia” é subordinada adverbial
condicional.
Gabarito: E
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Comentário: Entendemos do texto que os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam
relações diversas entre os indivíduos, da mesma forma como a organização do trabalho alterou-se bastante
entre diferentes sociedades e momentos da história.
Gabarito: C
Comentário: Naturalmente você percebeu que a conjunção “Se” é subordinativa adverbial condicional. Ao
substituirmos pela conjunção “Quando”, o sentido muda para tempo. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Primeiro, houve a afirmação de que “aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis”.
Isso é uma realidade, uma verdade, concorda?
A hipótese real é a mesma que utilizamos na lógica argumentativa, em que a base do raciocínio está
na oração com os dados reais, verdadeiros: se A, então B.
Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado
e domingo são dias inúteis.
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Mas acredito que você possa ter ficado na dúvida, porque a palavra hipótese pode nos conduzir a
erro, porque seria um paradoxo dizermos hipótese (suposição) real (fato).
Porém, devemos entender que a palavra hipótese originalmente apresenta valor de “suposição”,
“conjectura”, “acontecimento incerto”, “eventualidade”.
Com base na conjectura, tal palavra passou a ser utilizada na filosofia como proposição que admite
um fundamento, um princípio, do qual se pode deduzir um conjunto dado de proposições: Se A, então B. É
justamente esta a hipótese real. E é justamente este vocábulo “Se” que apresenta originalmente um valor
de condição e secundariamente um valor de causa. Confirme:
Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado
e domingo são dias inúteis.
Já que aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis, devemos necessariamente aceitar que
sábado e domingo são dias inúteis.
Gabarito: C
Comentário: A locução conjuntiva "Assim que" transmite valor adverbial temporal. Assim, pode ser
substituída por "Logo que", mantendo o valor de uma ação imediatamente após a outra.
Gabarito: A
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A correção gramatical, a coesão e os sentidos do texto seriam preservados se o trecho “tal como a
concebemos hoje” fosse substituído por
A) tal que tomamos hoje.
B) tal qual concebido hoje.
C) tal estruturada hoje.
D) tal nós inventamos hoje.
E) tal como compreendida por nós hoje.
Comentário: A locução "tal como" tem valor comparativo. Assim, eliminamos as alternativas (A), (C) e (D),
pois não cabe a substituição simples por "tal que" ou "tal".
A alternativa (B) está errada, pois o particípio "concebido" deve concordar com "democracia":
concebida.
Assim, a alternativa (E) é a correta, pois repetiu a locução conjuntiva "tal como" e o verbo
"concebemos" tem o mesmo sentido de "compreender". Compare:
A democracia moderna, tal como a concebemos hoje, isto é, pautada em ordenamentos jurídicos e
instituições políticas sólidas.
A democracia moderna, tal como compreendida por nós hoje, isto é, pautada em ordenamentos jurídicos e
instituições políticas sólidas.
Gabarito: E
Comentário: Como a oração “como ocorre em qualquer relação pedagógica” é adverbial e está intercalada,
isto é, encontra-se no meio da principal, as vírgulas são obrigatórias e a afirmação está correta.
Gabarito: C
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No texto, a correção gramatical e o sentido do trecho ‘O anonimato ajuda, já que as pessoas se sentem mais
protegidas para falar’ (linhas 2 e 3) seriam preservados caso se substituísse o termo “já que” por
a) a fim de que.
b) ainda que.
c) contanto que.
d) uma vez que.
e) logo que.
Comentário: A locução conjuntiva “já que” é subordinativa adverbial causal, por isso pode ser substituída
por “uma vez que”, também causal, e a alternativa correta é a (D).
A locução conjuntiva “a fim de que” tem valor de finalidade, “ainda que” tem valor adverbial
concessivo, “contanto que” tem valor condicional, “logo que” tem valor adverbial temporal.
Gabarito: D
Comentário: Nesse contexto, a conjunção “Como” pode ser substituída por “Já que”, “Uma vez que”, por
transmitir valor de causa, e não de comparação.
Gabarito: E
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d) consoante incomode.
e) uma vez que incomode.
Comentário: A conjunção “porque” é subordinativa adverbial causal. O mesmo ocorre com a conjunção
“porquanto”, por isso a alternativa (A) é a correta.
Note que a locução conjuntiva “uma vez que” só pode ter valor causal quando o verbo nesta oração
estiver flexionado no modo indicativo. Como “incomode” se encontra no presente do subjuntivo, tal locução
tem valor adverbial condicional.
Gabarito: A
Comentário: A oração “de forma que se possibilite seu enfrentamento pela sociedade civil por meio da
cidadania ativa” é iniciada pela locução conjuntiva consecutiva “de forma que”. Assim, cabe vírgula para
separar a oração principal da oração subordinada adverbial consecutiva, respectivamente. Tal vírgula é
facultativa, tendo em vista a oração subordinada adverbial se encontrar após a oração principal.
Gabarito: C
As medidas previstas visam garantir o gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais das
mulheres, em igualdade de condições com os homens, além de buscar alterar os padrões socioculturais de
conduta e suprimir todas as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição feminina.
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As medidas previstas visam garantir o gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais das
mulheres, em igualdade de condições com os homens, além de buscar alterar os padrões socioculturais de
conduta ao suprimir todas as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição feminina.
Gabarito: C
Comentário: Note que no período “Naquela época, os hospitais curavam tão pouco e eram tão perigosos
(por causa da sujeira, do risco de infecção) que os ricos preferiam tratar-se em casa.” ocorre a expressão
correlativa “tão...que”. Note que a primeira oração (“os hospitais curavam tão pouco”) é coordenada com a
posterior (“eram tão perigosos”) e em seguida há a conjunção consecutiva “que”, iniciando a oração
subordinada adverbial consecutiva “que os ricos preferiam”.
Gabarito: C
Comentário: Para termos uma ideia mais clara do trecho, vamos inserir apenas as ideias mais importantes,
sem intercalação:
Se a cultura (...) é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos (...), limitarmo-nos a ela (...)
pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana.
Assim, entendemos que a oração “Se a cultura (...) é fundamental para nossa constituição enquanto
indivíduos” é subordinada adverbial condicional e a oração “limitarmo-nos a ela” é a principal. Dessa forma,
a vírgula antes da oração principal é obrigatória.
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Como sabemos que o sinal de ponto e vírgula só pode ser empregado para separar segmentos
coordenados, não cabe ponto e vírgula para separar a oração subordinada de sua principal.
Como a questão afirmou que essa substituição de pontuação geraria prejuízo gramatical, a está
correta.
Gabarito: C
Comentário: Note que no período “Naquela época, os hospitais curavam tão pouco e eram tão perigosos
(por causa da sujeira, do risco de infecção) que os ricos preferiam tratar-se em casa.” ocorre a expressão
correlativa “tão...que”. Note que a primeira oração (“os hospitais curavam tão pouco”) é coordenada com a
posterior (“eram tão perigosos”) e em seguida há a conjunção consecutiva “que”, iniciando a oração
subordinada adverbial consecutiva “que os ricos preferiam”.
Gabarito: C
Comentário: A substituição da conjunção condicional “se” pela conjunção de mesmo valor semântico “caso”
forçaria o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo “caísse” e naturalmente o futuro do pretérito do
indicativo “doeria”. Compare:
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Gabarito: E
Comentário: A expressão “se...é” é enfática e notamos isso porque podemos excluí-la permanecendo a
coerência e a correção gramatical:
...são invocados para explicar os fatos a serem julgados e determinar até que ponto a vontade do réu estava
envolvida no crime.
Agora, com a mudança de posição do trecho “se são invocados” para o final do período, haveria
incoerência, pois os elementos de coesão feririam a estrutura sintática, além de não caber dupla vírgula,
tendo em vista que o trecho finaliza o período. Veja:
... é para explicar os fatos a serem julgados e determinar até que ponto a vontade do réu estava envolvida
no crime, se são invocados,.
O ideal seria a troca de “se” por “que” e a exclusão das vírgula. Assim, mantém-se a correção, mas
mudaríamos o sentido para certeza de algo:
... é para explicar os fatos a serem julgados e determinar até que ponto a vontade do réu estava envolvida
no crime que são invocados.
Gabarito: E
Comentário: Note que, neste contexto, não conseguimos trocar a conjunção “se” por “caso” (com o devido
ajuste do verbo), pois o segmento “se são acidentais ou propositais” não tem valor condicional.
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Na realidade, tal segmento explicita o substantivo “causas”. Dessa forma, poderíamos até inserir a
expressão explicativa “isto é”:
...convinha que se averiguassem bem as causas das explosões, isto é, se são acidentais ou propositais...
Gabarito: E
Entretanto, é sabido que certas pólvoras, caso sejam submetidas a dadas condições, explodem
espontaneamente, e tem sido essa a explicação para uma série de acidentes bastante dolorosos...
Gabarito: E
Comentário: Note que, neste contexto, não conseguimos trocar a conjunção “se” por “caso” (com o devido
ajuste do verbo), pois o segmento “se são acidentais ou propositais” não tem valor condicional.
Na realidade, tal segmento explicita o substantivo “causas”. Dessa forma, poderíamos até inserir a
expressão explicativa “isto é”:
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...convinha que se averiguassem bem as causas das explosões, isto é, se são acidentais ou propositais...
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “Ainda que” tem valor adverbial concessivo, por isso pode ser substituída
pela conjunção de mesmo valor “embora”. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A expressão “e olha que” inicia, contextualmente, uma noção de contraste com a informação
anterior, por isso cabe a substituição desta pela conjunção adverbial concessiva “embora” com os devidos
ajustes. Note que o verbo “moro”, que se encontrava no presente do indicativo, passa obrigatoriamente
para o presente do subjuntivo “more”. Naturalmente você também percebeu que morar no meio das
montanhas é o mesmo que morar entre montanhas.
Gabarito: C
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c) Consoante.
d) Desde que.
e) Uma vez que.
Comentário: A conjunção “Embora” é subordinada adverbial concessiva, por isso pode ser substituída pela
locução conjuntiva “Ainda que”.
Gabarito: B
Gabarito: E
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Nesse caso, o escândalo provém de uma ausência de lógica: a greve é escandalosa porque incomoda
precisamente aqueles a quem ela não diz respeito. É a razão que sofre e se revolta: a causalidade direta,
mecânica, essa causalidade é perturbada; o efeito se dispersa incompreensivelmente longe da causa, escapa-
lhe, o que é intolerável e chocante. Ao contrário do que se poderia pensar sobre os sonhos da burguesia,
essa classe tem uma concepção tirânica, infinitamente suscetível, da causalidade: o fundamento da moral
que professa não é de modo algum mágico, mas, sim, racional. Simplesmente, trata-se de uma racionalidade
linear, estreita, fundada, por assim dizer, numa correspondência numérica entre as causas e os efeitos. O
que falta a essa racionalidade é, evidentemente, a ideia das funções complexas, a imaginação de um
desdobramento longínquo dos determinismos, de uma solidariedade entre os acontecimentos, que a
tradição materialista sistematizou sob o nome de totalidade.
Assinale a opção que apresenta trecho do texto que expressa uma ideia de comparação.
a) “mas também um crime moral” (linha 2)
b) “mais do que infringir uma legalidade cívica” (linhas 10 e 11)
c) “a quem ela não diz respeito” (linha 14)
d) “o que é intolerável e chocante” (linha 16)
e) “que a tradição materialista sistematizou sob o nome de totalidade” (linhas 21 e 22)
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois há a expressão correlativa comparativa de superioridade “mais
do que”.
Gabarito: B
Comentário: A preposição “Para” tem valor de finalidade. Como não há tal palavra dentre as alternativas, o
vocábulo que se aproxima desse sentido é “propósito”. Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E
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Comentário: A locução conjuntiva “para que” transmite valor de finalidade, por isso a alternativa (A) é a
correta.
Gabarito: A
Comentário: A locução conjuntiva “para que” transmite um valor de finalidade, e não de consequência.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “visto que” é causal e naturalmente expressa o motivo de algo. Neste
caso, o motivo de ser necessário considerar a concorrência na abordagem do comércio internacional, pois o
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texto afirma que a abordagem desse tipo de comércio (comércio internacional), inevitavelmente, passa pela
concorrência.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “que” é precedida do intensificador “tão” (tão forte que). Assim, a oração “que
não há necessidade” é subordinada adverbial consecutiva e ela é estendida pelas orações subordinadas
substantivas completivas nominais reduzidas de infinitivo e coordenadas entre si “de acrescentar outras” e
“nem de entrar na difícil e duvidosa combinatória dos indícios”.
Gabarito: C
Comentário: A questão pede a reescrita de uma oração subordinada adverbial de finalidade desenvolvida
para uma reduzida, porém notamos que a locução prepositiva de finalidade é “a fim de”, e não “afim”. Assim,
a afirmação está errada.
Gabarito: E
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Comentário: A expressão “que tivesse”, ao ser substituída por “adotada”, deixa de transmitir uma suposição
para transmitir um fato, algo já praticado. Assim, há mudança de sentido original. Além disso, a locução
prepositiva de valor de finalidade é “a fim de”, e não “afim de”.
Gabarito: E
Comentário: Podemos trocar a preposição “para” por “a fim de”, “com o intuito de”. Assim, entendemos o
valor de finalidade e a firmação está correta.
Gabarito: C
No trecho “Tentar subornar o guarda para evitar multas”, a oração “para evitar multas” expressa a causa, o
motivo que leva alguém a cometer suborno.
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Comentário: Podemos trocar a preposição “para” por “a fim de”, “com o intuito de”. Assim, entendemos o
valor de finalidade, e não de causa.
Gabarito: E
Comentário: Podemos trocar a preposição “para” por “a fim de”, “com o intuito de”. Assim, entendemos o
valor de finalidade e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Pelo contexto, conseguimos entender um valor temporal na oração “ao estudar em casa”, isto
é, “quando estuda em casa”.
Note que “ao passo que” transmite noção de proporção ou adversidade; “ainda que” transmite
noção adverbial concessiva; “porque” e “por” transmitem circunstância de causa.
Gabarito: C
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Comentário: A vírgula separa a oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo e antecipada
“Após espiões poloneses terem roubado uma cópia da máquina”. Assim, tal vírgula é obrigatória e a
afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “Quando” traduz um valor adverbial temporal, e não condicional. Note que não
há uma suposição ou condição, mas tempo.
Gabarito: E
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Comentário: A primeira afirmação está errada, pois os travessões sinalizam a intercalação do comentário à
parte do autor “nenhum deles envolvendo linhas comerciais regulares”, por isso não podem ser excluídos.
Assim, já eliminamos as alternativas (D) e (E).
A segunda afirmação está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito “O ano de 2017” e o verbo
“foi”.
A terceira afirmação está correta, pois “Desde 1997” é um adjunto adverbial temporal antecipado,
por isso pode ser separado por vírgula. Com base nisso, podemos eliminar as alternativas (A) e (C), restando
a (B) como a correta.
Note que a quarta afirmação está errada, pois a vírgula após “persistente” destaca a voz do narrador,
dentro de um discurso direto. Assim, tal vírgula é obrigatória.
Gabarito: B
Comentário: Podemos trocar a conjunção “como” por “já que”, “uma vez que”, “porque”. Assim, notamos
que há valor causal, e não de comparação. Portanto a afirmação está errada.
Gabarito: E
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Comentário: A locução conjuntiva “uma vez que” basicamente por ter dois valores adverbiais:
a) Pode transmitir condição, quando podemos substituir tal locução por “caso”. Além disso, o verbo deve se
encontrar no modo subjuntivo:
b) Pode transmitir causa, quando podemos substituir por “já que”, “porque”. Além disso, o verbo deve se
encontrar no modo indicativo:
Dessa forma, fica fácil observar que a locução conjuntiva neste contexto tem valor causal e a
alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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b) logo.
c) de sorte que.
d) desde que.
e) a fim de que.
Comentário: A locução conjuntiva subordinada adverbial “de modo que” tem valor consecutivo e pode ser
substituída pela locução de mesmo valor semântico “de sorte que”. Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
Comentário: A locução conjuntiva “de sorte que” inicia uma oração subordinada adverbial consecutiva
desenvolvida, a locução prepositiva “de sorte a” inicia uma oração subordinada adverbial consecutiva
reduzida de infinitivo. Assim, realmente tal locução inicia uma consequência e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “caso” é condicional. Assim, não cabe a substituição pela locução conjuntiva “ainda
que”, a qual tem valor adverbial concessivo.
Gabarito: E
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um argumento puramente utilitarista: os animais são protegidos com a finalidade de garantir um hábitat
saudável às atuais e futuras gerações humanas.
Desprovidos de valor próprio e de relevância jurídica no direito penal, os animais são tema de direito
civil. Ainda são estudados na atualidade brasileira, sob a influência do direito romano, como simples coisas
semoventes, como se desprovidos fossem da capacidade de sentir dor ou apego. Em jurisprudência
majoritária, são apenas objetos que possuem a capacidade de se mover e que podem proporcionar lucros
aos seus proprietários.
A oração “Desprovidos de valor próprio e de relevância jurídica no direito penal” (linha 6) introduz no período
uma ideia de concessão, razão por que poderia ser corretamente introduzida por Embora, feito o devido
ajuste na inicial maiúscula da palavra “Desprovidos”.
Comentário: Pode-se entender um valor de causa entre “Desprovidos de valor próprio e de relevância
jurídica no direito penal” e “os animais são tema de direito civil”, e não de concessão, como sugere a
afirmação com a conjunção “Embora”.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “Embora” sempre terá valor adverbial concessivo. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: O que se encontra entre travessões é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Tal oração
é uma extensão da oração subordinada adverbial concessiva intercalada “por mais alargados que pareçam
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os direitos e as esferas individuais”. Assim, tal estrutura adverbial intercalada deve permanecer com suas
duas vírgulas. Confirme:
A ética e a cidadania não se desvinculam da questão dos princípios da ação do Estado e da moralidade
administrativa, uma vez que, por mais alargados que pareçam os direitos e as esferas individuais — as quais
parecem ser extremamente flexíveis nos atuais contextos —, urge que sejam regulamentadas as vinculações
estreitas que existem entre esferas individuais e esferas coletivas, pressupondo-se, assim, níveis de avanço
no campo do progresso moral da sociedade.
Gabarito: E
Comentário: A afirmação está correta, pois as duplas vírgulas ocorreram por separarem estruturas adverbiais
intercaladas. Veja:
Pode-se pensar então que, mesmo antes de entrar para a escola, o aprendiz, graças às práticas de letramento
às quais está exposto cotidianamente, já construiu suas hipóteses no que diz respeito à segmentação da
escrita.
Gabarito: C
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e) Apesar de.
Comentário: A conjunção “Quando” tem valor natural de tempo e, secundariamente, admite-se o valor
condicional. Mas sempre devemos analisar o contexto.
Neste contexto, o resultado de “não conduzirem a isso” é o futuro do indicativo “competirá”. Assim,
notamos o valor de condição.
Observando as alternativas, certamente você notou que não cabe concessão, como “apesar de” ou
“mesmo se”.
Assim, resta o valor condicional e note que as alternativas (A) e (B) apresentam tal valor. Porém,
devemos notar que o verbo “conduzirem” no futuro do subjuntivo, o que é admitido pela conjunção “se”,
mas não pela conjunção “caso”. Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
Comentário: Nós notamos que a conjunção “quando” pode traduzir um valor temporal e condicional. Assim,
devemos ter cuidado com o contexto para saber a diferença.
Como se trata de uma questão com resposta por alternativa, devemos eliminar as erradas. Note que
não cabe no contexto o valor concessivo de “conquanto”, nem proporcional de “à medida que”, muito menos
o de adição de “bem como”.
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Atente agora na substituição pela conjunção temporal “enquanto”. Tal palavra tira a noção
condicional e transmite a ideia de tempo concomitante, o que muda o sentido. Confronte as três formas e
me diga o que achou?
Dessa forma, um governo é representativo quando os seus funcionários, durante a ocupação do poder,
refletem a vontade do eleitorado e são responsáveis para com este.
Dessa forma, um governo é representativo enquanto os seus funcionários, durante a ocupação do poder,
refletem a vontade do eleitorado e são responsáveis para com este.
Dessa forma, um governo é representativo se os seus funcionários, durante a ocupação do poder, refletem a
vontade do eleitorado e são responsáveis para com este.
Não se quer dizer no contexto que um governo é representativo somente no momento em que os
seus funcionários, durante a ocupação do poder, refletem a vontade do eleitorado e são responsáveis para
com este, mas na condição de eles, durante a ocupação do poder, refletirem a vontade do eleitorado e
serem responsáveis para com este.
Gabarito: D
Comentário: Pelo contexto, podemos entender que a locução conjuntiva “desde que” pode ser substituída
por “desde quando”. Assim, tem valor temporal e a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
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Comentário: Na alternativa (A), a inserção da vírgula após “adotada” é possível, tendo em vista que isso faria
com que o adjunto adverbial intercalado ficasse entre duas vírgulas. Confirme:
Desde que a urna eletrônica foi adotada, em todo o território brasileiro, votar passou a ser uma atividade
relativamente simples.
A alternativa (B) é a que deve ser marcada, tendo em vista que não pode haver vírgula entre o sujeito
“A segunda opção” e o verbo “é”.
Na alternativa (C), a inserção da vírgula ocorre tendo em vista que a oração subordinada reduzida de
gerúndio deve ser precedida de vírgula. Confirme:
Na alternativa (D), a inserção da vírgula ocorre para separar a oração subordinada adverbial de
finalidade, que se encontra após a oração principal. Confirme:
Inicialmente, os votos em branco eram carimbados, para evitar que eles fossem preenchidos de maneira
fraudulenta durante o cômputo.
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Na alternativa (E), a inserção da vírgula ocorre para separar o adjunto adverbial de tempo “Hoje”.
Confirme:
Hoje, os poderosos computadores da justiça eleitoral em Brasília são capazes de proclamar, em poucas horas,
quais foram, entre os milhares de candidatos, os eleitos.
Gabarito: B
Comentário: A oração “enquanto 80% dos professores de educação infantil da rede pública do país têm nível
superior completo” é subordinada adverbial intercalada e deve permanecer entre duas vírgulas. Assim, não
cabe a supressão da primeira, por isso a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Note que podemos inserir nesta oração a conjunção temporal “quando”. Compare:
Por exemplo, ao se discutir uma proposta educacional baseada em competências, é importante especificar o
conceito de competência adotado e a forma como ele é utilizado para se discutir o modelo pedagógico
decorrente.
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Por exemplo, quando se discute uma proposta educacional baseada em competências, é importante
especificar o conceito de competência adotado e a forma como ele é utilizado para se discutir o modelo
pedagógico decorrente.
Gabarito: E
Comentário: Veja como aqui neste contexto podemos entender um valor temporal ou condicional nesta
oração reduzida de particípio. Podemos entender que, quando estão isoladas de contexto ou situação, as
palavras quase nada significam de maneira precisa, inequívoca...; mas também podemos entender que, se
estiverem isoladas de contexto ou situação, as palavras quase nada significarão de maneira precisa,
inequívoca...
Gabarito: C
Comentário: Apesar de a NGB não adotar uma possível 10ª circunstância das orações adverbiais, a modal,
notamos que a oração subordinada adverbial “expressando suas ideias, sentimentos ou desejos” tem valor
de modo, isto é, o modo como o ser humano se comunica com seus semelhantes é expressando suas ideias,
sentimentos ou desejos.
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Como há uma oração adverbial após uma oração principal, a vírgula é facultativa.
Gabarito: C
Comentário: A locução conjuntiva “para que” só pode ter valor de finalidade, nunca de condição. Assim, a
afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “Embora” só pode ter valor adverbial concessivo. A locução conjuntiva “Posto que”
também só pode ter valor adverbial concessivo. Assim, a troca de uma pela outra preserva o sentido e a
correção gramatical.
Gabarito: C
Fragmento do texto: Pelo fato de ter remontado na tradução dos Salmos à poesia bíblica, embora nada
tenha de pré-romântico ele foi considerado mais ou menos precursor a partir do decênio de 1830; mas é
inexplicável que os românticos nunca tenham mencionado a Carta, que poderia, na perspectiva deles, ser
lida como verdadeiro manifesto modernizador.
A substituição da conjunção “embora” (linha 1) pela conjunção conquanto prejudicaria o sentido original do
texto.
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Comentário: A conjunção “Embora” só pode ter valor adverbial concessivo. A conjunção “conquanto”
também só pode ter valor adverbial concessivo. Assim, a troca de uma pela outra preserva o sentido e a
correção gramatical. Como a questão afirmou que haveria prejuízo, está errada.
Gabarito: E
Comentário; A oração “que não formula” é subordinada adjetiva explicativa. Com a substituição por uma
oração iniciada pela conjunção subordinada adverbial concessiva “embora”, certamente haverá mudança de
sentido. Assim, a afirmação da questão está errada.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “como” é comparativa e podemos inserir o verbo “era” que normalmente fica
subentendido. Veja:
Tinha chegado o tempo da colheita, era uma manhã risonha, e bela, como era o rosto de um infante,
entretanto eu tinha um peso enorme no coração.
Gabarito: A
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Comentário: Note que a oração “que se concentravam, então, mais na análise sobre o Estado e suas
instituições do que na produção dos governos” é subordinada adjetiva explicativa, pois é iniciada com o
pronome relativo “que” e precedida de vírgula. Assim, realmente ela transmite explicação.
Além disso, dentro desta oração, há um trecho comparativo aumentativo, por meio da expressão
“mais...do que”: “mais na análise sobre o Estado e suas instituições do que na produção dos governos”.
Gabarito: C
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Comentário; A afirmação I está correta, pois a conjunção “porque” inicia a oração subordinada adverbial
causal “porque não produzem frutos”. Assim, a oração principal “São considerados (...) votos estéreis”
transmite, contextualmente, o valor de consequência. Dessa forma, houve uma relação de
consequência/causa, isto é, relação de causalidade entre as duas orações.
A afirmação II está errada, pois a conjunção “como”, neste contexto, tem valor adverbial de
conformidade. Veja que podemos trocar tal conjunção por “conforme”:
...compõem a categoria dos votos estéreis, inválidos ou, como denominou o Tribunal Superior Eleitoral...
...compõem a categoria dos votos estéreis, inválidos ou, conforme denominou o Tribunal Superior Eleitoral...
...compõem a categoria dos votos estéreis, inválidos ou, segundo denominou o Tribunal Superior Eleitoral...
A afirmação III está errada, pois a palavra “logo”, como conjunção, só pode ter valor coordenativo
conclusivo, nunca explicativo.
A afirmação IV está correta, pois a conjunção “entretanto” só pode ter valor coordenativo
adversativo, isto é, estabelece relação de contraposição entre os conteúdos das orações por ela combinadas.
Gabarito: B
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o advérbio “necessariamente” está intercalado. Por ser um
adjunto adverbial intercalado de pequena extensão, pode ser separado por dupla vírgula, ou não será
separado por nenhuma. Não cabe apenas uma vírgula. Dessa forma, eliminamos esta alternativa e
percebemos que a alternativa (D) é a correta.
A alternativa (B) está errada, pois oração reduzida de gerúndio é subordinada. Por isso não pode ser
separada por ponto e vírgula. Lembre-se de que empregamos ponto e vírgula para separar expressões ou
orações coordenadas.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “pelos princípios da democracia” é o agente da passiva,
o qual não pode ser separado por vírgulas.
A alternativa (E) está errada, pois a oração subordinada adverbial de conformidade “Como lembra
Marilena Chaui” está antecipada, por isso deve ser separada por vírgula.
Gabarito: D
Comentário: A preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, há valor adverbial de finalidade
e a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E
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b) explicação.
c) consequência.
d) conformidade.
e) causa.
Comentário: A preposição “para” inicia a oração subordinada adverbial de finalidade “Para combater o
compartilhamento de fotos íntimas por terceiros”. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
Comentário: Veja que podemos substituir a expressão “por essa razão” por “por causa disso”, “devido a
isso”. Assim, entendemos o valor de causa, e não de finalidade. Portanto, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário; Veja que não há valor de condição, mas de causa, haja vista que podemos substituir a conjunção
“se” por “já que”. Veja:
De que adiantaria, então, tornar a lei mais rigorosa, se nem nas condições atuais esses responsáveis estão
sendo capazes de cumpri-la?
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De que adiantaria, então, tornar a lei mais rigorosa, já que nem nas condições atuais esses responsáveis
estão sendo capazes de cumpri-la?
Gabarito: E
Comentário: A palavra “que” está correlacionada com o advérbio “tão”, formando a expressão correlativa
“tão...que”. Assim, a conjunção “que” inicia a oração subordinada adverbial consecutiva “que ainda
tendemos a escrevê-las com maiúsculas”.
Gabarito: C
Comentário: Sabemos que normalmente a preposição “por” transmite a ideia de causa. Mas sempre
devemos responder à questão observando o contexto em que o segmento é empregado.
Entendemos do trecho que alguém se esforçava para fazer outra pessoa feliz. Note que podemos
trocar a preposição “por” pela preposição “para” e não há diferença de sentido.
À época da prova, muitos questionaram sobre o suposto valor causal dessa preposição “por”. Mas
veja bem o contexto:
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O texto não teve a intenção de afirmar que alguém se esforçava porque fazia alguém feliz. Note que
primeiro há um esforço. Com base nesse esforço é que a pessoa ficava feliz. Assim, não cabe ao trecho “por
me fazer feliz” ser a causa, a origem da ação. Cabe, então, o valor de finalidade.
Assim, realmente, a afirmação está correta, pois a preposição “por”, neste contexto, tem sentido de
finalidade.
Gabarito: C
Comentário: A locução conjuntiva “uma vez que” é causal e naturalmente pode ser substituída por “porque”,
“já que” e “pois”, mas a locução conjuntiva “por conseguinte” é coordenativa conclusiva, por isso não pode
substituir aquela locução. Dessa forma, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Comentário: A oração “se o dano fosse físico” é subordinada adverbial condicional e está intercalada. Assim,
a dupla vírgula é obrigatória e nenhuma delas pode ser excluída.
Gabarito: E
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A correção gramatical do texto seria mantida caso a vírgula logo após o termo “que” (linha 4) fosse eliminada.
Comentário: A oração “se adequada aos parâmetros da lei” é subordinada adverbial condicional e está
intercalada. Assim, a dupla vírgula é obrigatória, por isso a vírgula que antecede tal oração não pode ser
excluída.
Gabarito: E
Comentário: A oração “se você subisse em uma construção de 150 metros” é subordinada adverbial
condicional e está intercalada. Ela é seguida de um comentário do autor (― a catedral de Colônia ou o
monumento de Washington, digamos ―), o qual fica entre travessões e está exemplificando “uma
construção de 150 metros”. Assim, entendemos que tal comentário se encontra dentro da oração adverbial
intercalada. Por isso, a vírgula após o travessão é obrigatória. Na realidade, ela está separando toda a
informação adverbial e seu comentário da oração principal.
Gabarito: E
Comentário: A vírgula após o “que”, na realidade, inicia uma estrutura adverbial intercalada, a qual é a
oração subordinada adverbial de conformidade “como observou Montesquieu”. Assim, tanto a vírgula que
inicia quanto a que finaliza são obrigatórias, fazendo com que a afirmativa da questão seja errada.
Gabarito: E
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Comentário: A locução conjuntiva “na medida em que” só pode ter valor adverbial causal. Já a locução
conjuntiva “à medida que” só pode ter valor adverbial proporcional. Assim, a substituição implicaria
mudança do sentido. Por isso, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Comentário: A oração “para atender às necessidades fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o
menor custo possível” é subordinada adverbial de finalidade e está intercalada. Por isso, a dupla vírgula foi
empregada e a afirmativa está correta.
Gabarito: C
Comentário: A oração “para participar do processo eleitoral” é subordinada adverbial de finalidade e está
antecipada. Por isso, a dupla vírgula foi empregada e a afirmativa está correta.
Gabarito: C
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Comentário: A preposição “para” tem valor adverbial de finalidade, por isso pode ser substituída pela
locução prepositiva “a fim de”. Assim, o erro da afirmação foi a grafia “afim”.
Gabarito: E
Comentário: A oração “que já se fala de uma nova categoria de estresse: a ‘fadiga de senhas’” é iniciada pela
conjunção consecutiva “que”. Note que a oração principal “Lidamos com tantas combinações desse tipo”
possui o vocábulo “tantas”, o que reforça a estrutura I, vista na teoria. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Esta questão cobra a possibilidade de transformação da oração reduzida de infinitivo em oração
desenvolvida.
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Assim, percebemos que o contexto admite o valor condicional. Além disso, é importante notar a
relação entre os tempos verbais pretérito imperfeito do subjuntivo (“dependesse”) e futuro do pretérito do
indicativo (“teria”), conforme observamos na teoria.
Gabarito: C
No segundo quadrinho, a fala de Calvin é introduzida por uma oração condicional, ponto de partida para o
raciocínio de Calvin, que pode ser assim esquematizado: Se A, então B.
Comentário: A oração “Se os ignorantes é que são felizes” é iniciada pela conjunção condicional “Se”. Note
que tal oração possui a expressão expletiva ou de realce “é que”. O restante do segmento “então esta aula
é uma tentativa deliberada de sua parte de privar-me da felicidade” é o resultado do raciocínio basilar,
condicional. Assim, podemos entender o esquema “Se A, então B”, o que demonstra que a afirmação está
correta.
Gabarito: C
Comentário: Você não precisa saber especificamente o valor da oração, o que importa é perceber se tal
oração reduzida mantém ou não o valor temporal, neste contexto.
Para isso, devemos observar se ela, neste contexto, admitiria conjunções, como “quando”,
“enquanto” etc.
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Veja que não se entende no texto que Táriq mandou colocar duas colunas paralelas, quando
cortavam essa linha, ou enquanto cortavam essa linha. Isso já mostra que a afirmação está errada.
Na realidade, a oração reduzida de gerúndio “cortando essa linha sinuosa” pode ter valor contextual
de característica do substantivo “colunas” (Mandou colocar, no sentido vertical, duas colunas paralelas, que
cortassem essa linha sinuosa) ou até um valor adverbial de finalidade: Mandou colocar, no sentido vertical,
duas colunas paralelas, para que cortassem essa linha sinuosa.
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “desde que”, neste contexto, tem valor adverbial condicional. Note o
verbo no presente do subjuntivo “sejam”. Assim, a locução conjuntiva “desde que” pode ser substituída pela
expressão “com a condição de que”. Compare:
Um sistema eleitoral pode prever condições legítimas a serem preenchidas pelo cidadão para se tornar
eleitor, desde que não sejam discriminatórias ou levem em consideração valores pessoais.
Um sistema eleitoral pode prever condições legítimas a serem preenchidas pelo cidadão para se tornar
eleitor, com a condição de que não sejam discriminatórias ou levem em consideração valores pessoais.
Gabarito: C
Comentário: Pode-se entender no particípio antecipado “executada” um valor adverbial condicional. Assim,
caberia a conjunção “se” ou “quando”. Veja:
Essa blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é a filosofia da miséria; se
executada, não faria senão inaugurar a organização da miséria.
Essa blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é a filosofia da miséria; quando
executada, não faria senão inaugurar a organização da miséria.
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O problema é que a questão inseriu um verbo no futuro do subjuntivo (“for”). Tal palavra força que o verbo
da oração principal se flexione no futuro do presente (“fará”). Como há o futuro do pretérito do indicativo
“faria”, o único tempo que caberia junto à conjunção “se” seria “fosse”. Veja:
Essa blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é a filosofia da miséria; se fosse
executada, não faria senão inaugurar a organização da miséria.
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “ainda que” tem valor adverbial concessivo; já a locução conjuntiva “desde
que” pode ter valor adverbial causal, condicional ou temporal. Assim, tais conectivos não têm sentido
equivalente e a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “ainda que” tem valor adverbial concessivo, o qual poderia ser preservado
com a expressão “mesmo que”, “embora”. O vocábulo “senão” não transmite valor adverbial concessivo, por
isso a afirmativa está errada.
Gabarito: E
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O que macula o processo e a formação da vontade não são os critérios utilizados pelo eleitor (por
mais absurdos, subjetivos ou incoerentes que sejam), mas, sim, o falseamento de sua vontade. Embora por
vezes seja atraente o discurso de que uma das funções da justiça 10 eleitoral seria incentivar o eleitor a
melhor escolher seus candidatos, a utilizar-se de critérios objetivos e a não levar em conta elementos
menores que o interesse público, este não é o seu papel.
O mesmo motivo justifica o emprego de vírgula logo depois de “esforço” (linha 4) e de “candidatos” (linha
9).
Comentário: A afirmativa está errada, pois não há o mesmo motivo no emprego das vírgulas. A vírgula após
“esforço” é a segunda da intercalação da estrutura adverbial concessiva “embora louvável o esforço”; já a
vírgula após “candidatos” separa orações enumeradas. Tais orações enumeradas são subordinadas
substantivas objetivas indiretas reduzidas de infinitivo. Compare:
Assim, embora louvável o esforço, não lhe cabe primar por “votos de qualidade”, apenas pelos votos
legitimamente conquistados.
ou
Embora por vezes seja atraente o discurso de que uma das funções da justiça eleitoral seria incentivar o
eleitor a melhor escolher seus candidatos, a utilizar-se de critérios objetivos e a não levar em conta elementos
menores que o interesse público, este não é o seu papel.
Gabarito: E
Comentário: Como a conjunção “Conquanto” também possui valor adverbial concessivo, como a conjunção
“Embora”, pode haver a substituição, sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto.
Gabarito: C
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Comentário: A preposição “para”, nos dois casos, inicia orações subordinadas adverbiais de finalidade, as
quais se encontram coordenadas entre si por adição. Dessa forma, tais orações não possuem relações
sintáticas diferentes, elas possuem a mesma função sintática. Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Gabarito: E
Gabarito: E
Comentário: A locução conjuntiva “uma vez que” inicia a oração subordinada adverbial causal. Os conectivos
“porque”, “porquanto”, “já que” e “visto que” preservam o valor causal; mas a conjunção “conquanto” tem
valor adverbial concessivo, o qual será visto adiante. Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
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Comentário: É certo que esses elementos enumerados após os dois-pontos caracterizam e descrevem alguns
dos mitos. Cada elemento é separado por ponto e vírgula, haja vista as divisões internas.
Porém, a questão está errada, porque os pontos e vírgulas não separam orações (que devem ter base
no verbo), mas termos da oração (“a colonização portuguesa”, “a cultura brasileira”, “a disjunção entre elites
políticas e sociedade”, “a ausência de uma base educacional formal sólida” e “a ausência e(ou) fragilidade
de leis e de instituições”).
Esses termos coordenados fazem parte do aposto enumerativo, o qual internamente possui algumas
orações explicativas e adverbiais.
Gabarito: E
Comentário: Perceba que predomina neste excerto a enumeração, a junção de substantivos e adjetivos. Por
isso entendemos esses termos como compostos ou coordenados. A banca cobra este assunto com estas
palavras: coordenação, termos compostos ou enumeração. Muitas vezes explora o uso da vírgula entre eles.
Por tudo isso, a questão está correta.
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Gabarito: C
Comentário: A vírgula após “trabalhador” é obrigatória, por haver a antecipação da oração subordinada
adverbial causal (ou temporal) reduzida de infinitivo “Ao estabelecer a obrigatoriedade na realização dos
exames pré-admissional, periódico e demissional do trabalhador”. Os três termos enumerados não
interferem no motivo desta vírgula.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “enquanto” traduz valor de tempo concomitante, da mesma forma que a locução
conjuntiva “ao passo que”. Por isso elas podem ser substituídas uma pela outra sem alterar a informação
original. Perceba que, para não haver problema de entendimento pelo candidato, a banca evitou afirmar
valor semântico original, ela preferiu informações originais, pois não importa se continua sendo temporal
ou se transformaria em proporcional; o que importa é que a ideia de concomitância foi preservada.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “enquanto” não expressa proporção, ela traduz valor de tempo concomitante, o
que poderia também ocorrer com as conjunções de proporção. Porém, há de se perceber que a proporção
(diferente da temporal) necessita da evolução temporal (cada elemento vai realizando algo a seu tempo e
isso se traduz em uma evolução), mas isso não ocorreu neste contexto, pois foi dito que “as nossas vendas
ficaram estáveis”. Isso quer dizer que uma não traduziu resultado para a outra.
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Gabarito: E
Comentário: Há orações subordinadas adverbiais causais reduzidas de infinitivo e estão coordenadas entre
si com a conjunção “e”. Como essas orações estão intercaladas à oração principal “O povo se revoltou contra
a vacina”, deve haver vírgula após o substantivo “povo” e depois de “imprensa.”
Gabarito: E
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A oração “que as suas contas sejam analisadas à luz da estrita legalidade” (linha 2) exerce a função de
complemento do adjetivo “necessário” (linha 2).
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não têm nenhuma obrigação, necessariamente, para com as reivindicações e os interesses de seus eleitores.
O representante deve exercer seu papel com base no exercício autônomo de sua atividade, na medida em
que é ele quem tem a capacidade de discernimento para deliberar sobre os verdadeiros interesses dos seus
constituintes. A segunda ideia é a de que os representantes devem exprimir interesses gerais, e não
interesses locais ou regionais.
Em “A segunda ideia é a de que” (linha 6), o “a” que precede “de que” poderia ser retirado, sem acarretar
prejuízo à correção gramatical, ao passo que, em “A primeira é a do” (linha 2), o “a” que precede “do” não
poderia ser retirado, visto que substitui a palavra “ideias” (linha 2).
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B) o ponto final empregado na linha 2 fosse substituído por vírgula, com a devida alteração de maiúscula e
minúscula no início do período subsequente.
C) uma vírgula fosse inserida logo após “percebeu-se” (linha 3).
D) uma vírgula fosse introduzida logo após “desenvolvidos” (linha 3).
E) as vírgulas empregadas logo após “pobres” (linha 2) e “ricos” (linha 2) fossem suprimidas.
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Caso se isolasse por vírgulas o trecho “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida”
(linha 1), seria pertinente inferir que o autor se referisse a um rapaz já anteriormente mencionado, ou
conhecido do interlocutor.
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c) “tempo” (ℓ.3).
d) “lista” (ℓ.6).
e) “processo” (ℓ.9).
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A supressão das vírgulas que isolam o trecho “orientada por princípios de racionalidade” (linha 2) alteraria o
sentido original do período em que esse trecho se insere.
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No segundo quadrinho, a retirada da vírgula logo após “felicidade” modificaria a relação semântica e sintática
entre essa palavra e o trecho “a qual é meu direito inalienável” e afetaria a coerência da argumentação.
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sentido menos amplo, que exclui os que prestam serviços às entidades com personalidade jurídica de direito
privado.
Em “ora em sentido menos amplo, que exclui os que prestam serviços às entidades com personalidade
jurídica de direito privado” (linhas 3 a 5), a vírgula empregada após o vocábulo “amplo” é necessária para
isolar oração adjetiva explicativa.
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D) a vírgula empregada logo após “indiretamente” (linha 3) fosse substituída por travessão.
E) a vírgula empregada logo após “pública” (linha 1) fosse suprimida.
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fazer piquenique no parque com os filhos, almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler um livro,
passar a madrugada acordado vendo séries.
O segmento “Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis” (ℓ. 1) expressa uma hipótese
real, ou seja, expressa um fato existente.
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a) a fim de que.
b) ainda que.
c) contanto que.
d) uma vez que.
e) logo que.
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A substituição de “e suprimir” (linha 3) por ao suprimir não comprometeria a correção gramatical do período,
mas alteraria seu sentido original.
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A locução conjuntiva “para que” (linha 2) introduz uma consequência do trecho “desde logo tudo o que vi e
senti se refugia no fundo da sensibilidade” (linhas 1 e 2).
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No trecho “Tentar subornar o guarda para evitar multas”, a oração “para evitar multas” expressa a causa, o
motivo que leva alguém a cometer suborno.
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Isoladas de contexto ou situação, as palavras quase nada significam de maneira precisa, inequívoca
(Ogden e Richards são radicais: “as palavras nada significam por si mesmas”): “...o que determina o valor da
palavra é o contexto, o qual, a despeito da variedade de sentidos de que a palavra seja suscetível, lhe impõe
um valor ‘singular’; é o contexto também que a liberta de todas as representações passadas, nela acumuladas
pela memória, e que lhe atribui um valor ‘atual’”.
O vocábulo “Como” (linha 2) introduz no segundo período uma ideia de comparação.
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Para a resolução desse problema, é necessário que o aprendiz cumpra a complexa tarefa de compreender o
que é uma palavra.
O emprego das vírgulas no terceiro período do texto justifica-se pela mesma regra de pontuação.
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d) consequência.
e) condição.
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c) causa.
d) consequência.
e) tempo.
Fragmento do texto: Pelo fato de ter remontado na tradução dos Salmos à poesia bíblica, embora nada
tenha de pré-romântico ele foi considerado mais ou menos precursor a partir do decênio de 1830; mas é
inexplicável que os românticos nunca tenham mencionado a Carta, que poderia, na perspectiva deles, ser
lida como verdadeiro manifesto modernizador.
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A substituição da conjunção “embora” (linha 1) pela conjunção conquanto prejudicaria o sentido original do
texto.
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Ao comparecer às urnas no dia das eleições, o eleitor que apresentar voto em branco ou nulo pode
fazê-lo por diversas razões. Esses motivos podem embasar tanto a postura dos que votam em branco quanto
a dos que votam nulo, pois o resultado final é o mesmo: invalidar o voto. Assim sendo,
não é razoável diferenciar o voto em branco do voto nulo. Deve-se considerar a essência do ato, a sua real
motivação, que é a invalidação. É evidente que não se sabe, ao certo, a razão que motiva cada eleitor a votar
em branco ou nulo; entretanto, em ambos os casos, não há dúvida quanto à invalidade do voto por ele dado.
Acerca do papel das conjunções na organização argumentativa do texto, julgue os itens subsequentes.
I A conjunção “porque” (linha 2) combina duas orações que mantêm entre si uma relação de causalidade.
II A conjunção “como” (linha 4) indica uma comparação entre as afirmações das orações por ela conectadas.
III A conjunção “Logo” (linha 4) introduz um período que explica o raciocínio apresentado em períodos
anteriores.
IV A conjunção “entretanto” (linha 11) estabelece relação de contraposição entre os conteúdos das orações
por ela combinadas.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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b) consequência.
c) comparação.
d) conformidade.
e) finalidade.
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Lei das Proporções Recíprocas de Richter, a Lei dos Gases de Charles, a Lei dos Volumes de Combinação, a
Lei de Zeroth, o Conceito de Valência, a Lei das Ações das Massas e um sem-número de outras. O mundo
inteiro clangorava e silvava com o maquinário e os instrumentos produzidos por sua engenhosidade. Muitas
pessoas cultas acreditavam que não restava muito para a ciência fazer.
A palavra “que” (linha 3) introduz no texto uma ideia de consequência.
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profundidade. Em terra, se você subisse em uma construção de 150 metros ― a catedral de Colônia ou o
monumento de Washington, digamos ―, a mudança de pressão, de tão pequena, seria imperceptível. No
entanto, à mesma profundidade na água, suas veias se contrairiam e seus pulmões se comprimiriam até ficar
do tamanho de uma lata de refrigerante.
Na linha 5, o emprego da vírgula após o travessão é Facultativo.
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No segundo quadrinho, a fala de Calvin é introduzida por uma oração condicional, ponto de partida para o
raciocínio de Calvin, que pode ser assim esquematizado: Se A, então B.
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instituições capazes de fiscalizar, controlar e punir os casos de malversação dos recursos públicos, como se
o país fosse “terra de ninguém”.
No segundo parágrafo, o emprego de ponto e vírgula justifica-se por marcar a intercalação das orações que
descrevem cada mito.
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4 – GABARITO
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