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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 07
2 de Março de 2020
Décio Terror Filho
Aula 07
3.1.2 Consecutivas..................................................................................................................................... 23
3.1.6 Conformativas.................................................................................................................................. 28
6 – Gabarito .................................................................................................................................................... 80
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Olá, pessoal!
Preste muita atenção na origem de cada oração. Isso é muito importante para você compreender
sem ter que decorar.
Basicamente, são cobradas as funções sintáticas dessas orações, principalmente nas funções de
sujeito e objeto direto, por suas peculiaridades.
Além disso, é muito cobrado o reconhecimento da palavra “que”. É este vocábulo que normalmente
inicia a oração subordinada substantiva. Ela é chamada de conjunção integrante.
Para entendermos esse período, vamos retornar à estrutura básica da oração. Percebemos que os
termos sujeito, objeto direto, objeto indireto e complemento nominal são termos eminentemente
substantivos, pois seus núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe agora falarmos apenas de seu
valor substantivo.
Por exemplo, “isso” é um pronome. Por possuir valor substantivo, pode ocupar as funções sintáticas
faladas anteriormente.
Veja:
Isso é lindo. (Isso = sujeito)
Vi isso. (isso = OD)
Sei disso. (disso = OI)
Sou obediente a isso. (a isso = CN)
Ela é isso. (isso = predicativo)
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto)
Esse é um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo. Basta trocá-la pelo pronome
demonstrativo substantivo “ISSO”. Não é sempre que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura
bem característica.
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Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto
(de valor substantivo) recebem um verbo, transformam-se numa oração subordinada substantiva.Veja:
Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas um verbo: “Era”. Esse verbo
é de ligação, seguido do predicativo “indispensável” e o sujeito “teu regresso”.
Na frase 2, o então sujeito “teu regresso” recebeu um verbo e foi modificado para “que tu
regressasses”. Assim, há duas orações (período composto). Note que esta oração recentemente formada
não produz sentido sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada substantiva por ter sido
gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos trocá-la pelo pronome “isso”. Veja: Isso era
indispensável. O pronome “isso” continua na função de sujeito, então a oração sublinhada terá a função de
sujeito da oração principal.
Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que falta na oração principal.
Confirme isso na frase 2: na oração principal só há verbo de ligação e predicativo, falta o sujeito, que é toda
a oração posterior. Esta oração é chamada de desenvolvida, pois possui conjunção (integrante “que”) e o
verbo está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses).
Na frase 3, a oração sublinhada perdeu a conjunção integrante “que” e isso fez com que reduzíssemos
a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o verbo que se encontrava conjugado passou a uma forma
infinitiva. Por esse motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida de infinitivo.
Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, passa a ser uma oração
subordinada substantiva. Veja:
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As orações subordinadas substantivas subjetivas são também denominadas de sujeito oracional. Vale
lembrar que o verbo da oração principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja vocábulos no plural no sujeito
oracional, a oração principal permanecerá com o verbo no singular. Veja que os verbos “constava” e “Foi
anunciado” não se flexionaram no plural, mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural.
Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nas orações principais, os verbos
possuem sujeito, são transitivos diretos e necessitam de um complemento, o qual será toda a oração
posterior.
Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva direta. Essas orações atuam
como objeto direto da oração principal:
Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser
introduzidas pela conjunção subordinada integrante “se” e por pronomes ou advérbios interrogativos:
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Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber
(chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma peculiar de oração subordinada substantiva objetiva
direta reduzida de infinitivo:
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo
e, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais
e são conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome
oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações
reduzidas em desenvolvidas:
É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal, porque fazem
parte de orações distintas, formando um período composto.
Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e complemento nominal. Se o objeto
indireto e o complemento nominal (os quais são termos iniciados por preposição) recebem o verbo,
naturalmente vão continuar com a preposição antecedendo-os.
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o complemento, é o nome.
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.)
sujeito + VL + predicativo + complemento nominal
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal
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Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso)
sujeito + VL + predicativo
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela palavra “ISSO”. Apenas a oração
apositiva não transmite coerência com essa troca; porém, observe que a banca não cobra o nome, mas
pergunta se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o início de um esclarecimento,
desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja:
Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por que temos de identificar esse
tipo de oração? Porque...
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são separados por vírgula,
portanto também não podemos separar a oração subordinada substantiva de sua oração principal
por vírgula;
b) quando esse tipo de oração tiver a função de sujeito, objeto direto e predicativo, não deve haver
uso de preposição antecedendo-os;
c) a conjunção que as inicia é chamada de integrante (que, se), a qual não possui valor semântico,
nem função sintática;
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional), o verbo da oração
principal sempre ficará na terceira pessoa do singular.
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A alternativa (D) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito e o verbo. Além disso, não cabe
sinal de dois-pontos entre o verbo de ligação e o predicativo. Veja a correção:
A negação dos princípios elementares da democracia é um dos problemas dos países na modernidade.
A alternativa (E) está errada, pois não pode haver vírgula entre a oração subordinada substantiva
(“quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser”) e a principal (“perguntar-se”). Além disso,
não cabe vírgula entre o predicativo e o sujeito. Veja a correção:
É preciso perguntar-se quão tolerante com os intolerantes a democracia pode ser.
Gabarito: A
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As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a um adjetivo. Em termos
sintáticos, essas orações exercem a função que normalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto
adnominal). Perceba isso no exemplo abaixo.
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A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é feita pelo pronome relativo
que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a conjunção integrante “que”, vista anteriormente, a qual
inicia uma oração subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro:
No período “Detesto gente que mente”, desenvolvem-se duas ideias, relacionadas à palavra “gente”:
a primeira é a de que eu a detesto e a segunda a de que ela mente. Assim:
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sujeito
Se fosse pedido para substituirmos “gente” por “pessoas”, permaneceria a semântica, mesmo um
estando no singular e o outro no plural. Mas essa substituição implicaria mudança na concordância do verbo
“mente”, que deveria flexionar-se no plural, haja vista que o pronome relativo “que” é sujeito e retomaria
“pessoas”. Assim:
Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, característica inerente, ou seja,
qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente,
todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em relação a homem, fogo e
leite.
Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode
ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo
leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em relação a homem, fogo
e leite.
Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado por ele, teremos o seguinte:
se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas; se for adjetivo restritivo, não poderá estar entre
vírgulas. Por exemplo: “O homem, mortal, age como um ser imortal.” Nessa frase, mortal é adjetivo
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explicativo, pois indica uma qualidade essencial do substantivo, por isso está entre vírgulas. Já, na frase “O
homem inteligente lê mais.”, inteligente é adjetivo restritivo, pois se entende que nem todo homem lê muito,
por isso não está entre vírgulas.
Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do termo antecedente,
individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou amplifica características básicas sobre o antecedente,
que já se encontra suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo “inteligente”.
Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, que raciocina. Essa é a condição
básica para que ele possa ter a capacidade cognitiva e então através dos séculos ter a possibilidade de isso
ser ampliado. Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo.
Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois se sabe que nem todos os
homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse não é um princípio só do poder de raciocínio, mas da
virtude, da educação. Assim, inteligente, neste caso, é o mesmo que educado. Como sabemos que nem
todos são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo não está separado por
vírgulas.
Portanto, se o adjetivo explicativo é trocado por um verbo, tornar-se-á uma oração subordinada
adjetiva explicativa. Se o adjetivo restritivo é trocado por um verbo, tornar-se-á oração subordinada
adjetiva restritiva. O uso de vírgula continua da mesma forma como explicado anteriormente. Veja:
O homem, que é inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos.
período composto
Dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança de sentido. Em determinados
momentos, a vírgula poderá ser inserida ou retirada, isso fará com que a oração mude o sentido, mas não
quer dizer que haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo:
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Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a expressão somente aquele
que.
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de Angélica o qual mora em Paris foi
encontrado por mim, os outros irmãos dela não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-
se que ela tem mais de um irmão.
Já, no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão de Angélica é ser morador
de Paris, pois ele é o único irmão. Veja outros:
No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do curso farão a prova da OAB, os
outros não. Então o curso possui mais de oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o
efetivo discente do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos.
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não apreciada, conhecida pela
felizarda. A joia da qual gostar poderá ser escolhida. Ao passo que, no segundo período, a pessoa
presenteada já conhecia a joia e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa.
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo conjugado em modo e tempo
verbal, as orações subordinadas adjetivas são chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações
subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas
por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo
pronome relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há
uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no
infinitivo.
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Gabarito: A
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Comentário: A palavra “que” pode ser substituída por “a qual”. Assim, sabemos que há uma oração
subordinada adjetiva. Como ela está precedida de vírgula, sabemos que é explicativa. Assim, a alternativa
correta é a (C).
Gabarito: C
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Nesta alternativa, a expressão “a saber” inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de infinitivo “a saber acerca dos humanos pré-históricos”. Veja que podemos trocar pela oração
desenvolvida. Observe:
A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes...
A coisa mais importante que se deve saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais
insignificantes...
Dessa forma, não cabe a separação por vírgulas.
Gabarito: D
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palavra “que” é uma conjunção integrante e duas vírgulas antes dessa palavra ocorrem simplesmente por
haver a intercalação do adjunto adverbial “àquela altura da vida”. Veja:
Era possível, àquela altura da vida, que todos os seus maiores desejos se realizassem enfim.
A alternativa (E) está errada, pois o imperativo “entre” é seguido da oração coordenada explicativa
“que aqui estaremos bem mais protegidos dela”. Note que podemos substituir tal vocábulo por “pois”.
Confirme:
Estou vendo essa tempestade se formar, entre, que aqui estaremos bem mais protegidos dela.
Estou vendo essa tempestade se formar, entre, pois aqui estaremos bem mais protegidos dela.
Gabarito: B
A oração acima possui a estrutura básica S V O: “O candidato passou no concurso”. O termo “devido
ao seu esforço no estudo” é o adjunto adverbial. Esse termo transmite a causa de o aluno ter passado no
concurso. Por isso, podemos inserir a vírgula facultativamente. Esta estrutura não foi obrigatória, ela foi
inserida para que houvesse mais clareza e situasse melhor o leitor sobre a circunstância que levou o
candidato à aprovação.
Agora, perceba o seguinte: se disséssemos somente “Devido ao seu esforço no estudo”, alguém
entenderia o enunciado?
Por isso, dizemos que esta estrutura é dependente da estrutura S V O, isto é: subordinada à principal:
vírgula facultativa
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Quando esse adjunto adverbial recebe um verbo, observamos que passaremos a ter duas orações: a
principal e a subordinada adverbial causal.
vírgula facultativa
Diferentemente das orações coordenadas que são independentes umas das outras e por isso o nome
da primeira é oração inicial, a oração principal é a base para que a oração subordinada possa se apoiar nela,
para transmitir coerência.
A oração subordinada é aquela que depende da principal para ter sentido, assim como aconteceu
com o adjunto adverbial, no exemplo acima.
Porque foi gerada de um adjunto adverbial. Veja, bastou inserir o verbo “esforçou”, para que
houvesse a oração adverbial.
Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se para o início ou para o meio
da estrutura principal. E, com isso, a vírgula será empregada.
Via de regra, a oração subordinada adverbial, quando posposta à oração principal, será iniciada por
vírgula facultativamente. Mas, se for antecipada ou intercalada, receberá vírgula ou vírgulas
obrigatoriamente.
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Agora, intercalando...
vírgulas obrigatórias
vírgulas obrigatórias
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As orações subordinadas podem ser divididas também em dois tipos: desenvolvidas (aquelas que
possuem conjunção e verbos conjugados em modos e tempos verbais);
reduzidas (aquelas que perdem a conjunção e por isso os verbos passam a uma das formas nominais:
gerúndio, infinitivo e particípio).
Muitas vezes a banca pede para desenvolver a oração reduzida, inserindo a conjunção adequada à
sua circunstância (valor semântico), por isso veremos os valores das orações adverbiais.
Exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a
origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais
conjunções causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc:
Observações:
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I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que funcionam como base ou
ponto de partida de um raciocínio, em construções como:
II - Vimos anteriormente que as conjunções porque, porquanto e pois podem ser coordenativas
explicativas. Agora, percebemos que elas também podem ser causais. A diferença básica entre elas é que a
oração subordinada adverbial causal transmite a origem, a base de um resultado posterior, por isso dizemos
que o processo verbal nela veiculado é anterior ao da oração principal.
Veja:
A razão (causa) de o carro ter parado foi a falta de combustível. Note que a conjunção causal “porque”
inicia a oração “porque ficou sem combustível”, a qual ocorreu antes de o carro ter parado, por isso é
entendida como causa, razão, motivo.
Aquele carro deve ter ficado sem combustível, pois está parado na rodovia.
oração principal + oração coordenada sindética explicativa
(ocorreu depois)
Veja que, agora, a oração iniciada pela conjunção “pois” (“pois está parado na rodovia”) não ocorreu
antes de o combustível supostamente ter acabado. Isso ocorreu depois. Por esse motivo, esta oração iniciada
pela conjunção “pois” não é a causa, mas a explicação de alguém ter achado que o combustível acabou.
3.1.2 Consecutivas
Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar subentendidos.
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II – locuções conjuntivas “de maneira que”, “de jeito que”, “de ordem que”, “de sorte que”, “de modo
que”, etc:
“As notícias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar minha viagem.” (Domingos
Paschoal Cegalla)
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar.
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar.
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar.
Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; na segunda, sua
ausência é substituída pelo advérbio de negação “não”.
3.1.3 Condicionais
Nesta relação de condição, hipótese, é muito cobrada a correlação de modo e tempo verbal. Veja:
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Se uma condição é expressa no futuro ou presente, há condições de cumpri-la; por isso o resultado
expresso na oração principal é provável. Não há certeza de o candidato ser aprovado, mas há grande
possibilidade.
Já numa condição expressa no passado, não há condições de cumpri-la; por isso o resultado expresso
na oração principal é pouco provável, ou mesmo improvável. A banca normalmente pede para substituir as
conjunções ou os verbos.
Algumas vezes, por motivo de ênfase e reforço motivacional, o autor do texto troca o tempo verbal
da oração principal de futuro do presente para presente do indicativo e futuro do pretérito para pretérito
imperfeito do indicativo. Veja a diferença:
Além das conjunções condicionais se e caso, há também as locuções conjuntivas contanto que, desde
que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a menos que, dado que.
“A carinha podia ser de chinesa, fossem os olhos mais enviesados.” (Raquel de Queirós)
Note a última construção. A conjunção condicional fica subentendida, e com isso é imprescindível
entender a correlação verbal para que não haja dúvida neste valor semântico.
As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que podem ser confundidas com
as causais. Para não ficar com dúvida, verifique que os verbos nas orações condicionais ficam no modo
subjuntivo, enquanto os das orações causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nos
respectivos valores adverbiais vistos anteriormente.
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3.1.4 Concessivas
Exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções
são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais
que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).
Gostava de
, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a Matemática, embora
tivesse dificuldades com cálculos.
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. (Domingos
Paschoal Cegalla)
Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou locução
conjuntiva por preposição ou locução prepositiva. Veja:
Ao se substituir a conjunção embora pela preposição mesmo, o verbo é obrigado a sair da forma
conjugada em modo e tempo verbal para a forma nominal gerúndio. Isso fará com que esta oração seja
reduzida de gerúndio:
Se fosse substituída pela locução prepositiva “apesar de”, a oração seria reduzida de infinitivo:
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3.1.5 Comparativas
Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar.
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3.1.6 Conformativas
Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro. Suas conjunções são: como, conforme,
segundo, consoante. Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a declaração feita
pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a base de sustentação do argumento, muito
marcado por leis, regulamentos, fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial é vastamente explorado como
argumento de autoridade:
“Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi contar.” (Machado de Assis)
3.1.7 Proporcionais
Iniciam ideia de proporção, com as locuções conjuntivas à proporção que, à medida que, ao passo
que, quanto mais ... tanto mais, quanto mais ... tanto menos, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ...
tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).
Não são corretas as locuções à medida em que, na medida que, a medida que, com valor de
proporção, cabendo apenas à medida que. Outro detalhe, não há crase em locuções conjuntivas de outro
valor, somente há nas proporcionais: “à medida que” e “à proporção que”.
3.1.8 Finais
Indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que),
porque (= para que):
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3.1.9 Temporais
Indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal, podendo ser um tempo geral,
concomitante, antes ou depois de um referente. Suas conjunções: quando, enquanto, logo que, mal (= logo
que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que,
toda vez que.
Vamos às questões!
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(A) comparação.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) concessão.
(E) adição.
Comentário: Notamos que a conjunção “como” tem valor adverbial comparativo, pois podemos
subentender o predicado “é simples”, conforme notamos nas orações desse tipo. Veja:
Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.
Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida é simples.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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Gabarito: C
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A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “ideia” é seguido da oração subordinada substantiva
completiva nominal “de que todo mundo precisa ser tratado e medicado”. Logo, não se pode separar a
oração subordinada substantiva da principal por vírgula.
A alternativa (C) está errada, pois o termo “cuidado” é objeto direto do verbo transitivo direto
“tomar”. Logo, não pode ser separado por vírgulas.
A alternativa (D) é a correta, pois a expressão “para ele” é chamada de dativo de opinião, a qual é
vista na aula de pronomes. Tal expressão transmite a noção de opinião, consideração de alguém. Assim, pode
ser separada por dupla vírgula.
A alternativa (E) está errada, pois a oração “para não se cair na ideia” é subordinada adverbial de
finalidade, a qual pode ser precedida de vírgula. Porém, “cair” é um verbo transitivo indireto e o termo “na
ideia” é o objeto indireto. Assim, não cabe vírgula entre o verbo e o complemento.
Observação: É natural acharmos que “na ideia” seria um adjunto adverbial, porém note que “ideia” não é
um lugar. Assim, o verbo “cair” deixa de ser intransitivo e passa a ser transitivo indireto. Por isso, não cabe
vírgula.
Gabarito: D
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A alternativa (C) está errada, pois não cabe vírgula entre o verbo “recebi” e seu objeto direto “a lição
de humildade”. Como a preposição “entre” inicia o adjunto adverbial, pode ser separado por vírgula. O ideal
seria, também, inserir a dupla vírgula separando o adjunto adverbial intercalado “dentro do meu coração”,
o qual pode ser tomado como de grande extensão. Veja a correção:
... e, dentro do meu coração, eu recebi a lição de humildade daquele homem, entre todos útil e entre todos
alegre...
A alternativa (D) é a correta, pois a oração “enquanto tomo meu café” é subordinada adverbial
temporal e encontra-se deslocada no período, por isso está entre vírgulas. Confirme:
E, enquanto tomo meu café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe vírgula entre o verbo “obrigando” e o objeto direto “o
povo”. Além disso, a oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio “obrigando o povo a tomar seu café
da manhã com pão dormido” está intercalada e deve ficar separada por dupla vírgula. Veja a correção:
... acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o
quê do governo.
Gabarito: D
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(C) Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, / um sintoma de
um comportamento cada vez mais comum... (1º parágrafo)
(D) Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, / mas 36%
usam a internet para elaborar sua resposta. (3º parágrafo)
(E) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar
esses dados, / uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. (2º parágrafo)
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção “mas” marca uma adversidade, contraste, e não
causa.
A alternativa (B) está errada, pois “em vez de” marca uma substituição, e não causa.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum” é o aposto explicativo. Assim, não há valor causal.
A alternativa (D) está errada, pois a conjunção “mas” marca uma adversidade, contraste, e não causa.
A alternativa (E) é a correta, pois a locução conjuntiva “uma vez que” inicia a oração subordinada
adverbial causal “uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente” e naturalmente a estrutura
principal “o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil
gravar esses dados” tem valor de consequência. Assim, há relação de consequência e causa,
respectivamente.
Gabarito: E
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Comentário: Sejamos práticos e devemos matar a questão sempre por eliminação das alternativas. Veja que
a conjunção “porque” inicia uma oração subordinada adverbial causal. Logicamente, não pode ser
substituída pela locução conjuntiva temporal “assim que”, nem pela conjunção de conformidade
“conforme”, muito menos pela locução conjuntiva de finalidade “para que”. Assim, já podemos eliminar as
alternativas (B), (C) e (E).
A conjunção “portanto” só pode ter valor coordenativo conclusivo, por isso não pode ser substituída
pela conjunção condicional “caso”. Assim, eliminamos a alternativa (D) e a (A) é a correta.
Gabarito: A
No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem
entre si relação de
(A) causa e consequência.
(B) condição e conformidade.
(C) finalidade e modo.
(D) conclusão e concessão.
(E) proporção e explicação.
Comentário: A locução conjuntiva “Já que” só pode ter valor adverbial causal. Assim, por eliminação, já
sabemos que alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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(D) consequência.
(E) condição.
Comentário: A preposição acidental “mesmo” tem valor adverbial concessivo e inicia a oração subordinada
adverbial concessiva reduzida de gerúndio “Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de
caricaturas e artigos injuriosos”.
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho e redigida conforme a norma-
padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.
Comentário: Como a questão envolve sentido e correção gramatical, primeiro vamos eliminar as alternativas
com problemas gramaticais.
A alternativa (A) está errada, porque o particípio “inventado” deve concordar com o sujeito “a
internet”: “... fosse inventada a internet”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “inventem” é transitivo direto, o pronome “se” é
apassivador e o sujeito paciente “a internet” força o verbo ao singular.
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A alternativa (E) está errada, pois o primeiro pronome “se” está excedente.
Agora, quanto ao sentido, devemos notar que a frase do quadrinho apresenta a expressão de tempo
“antes de”, o que é preservado na alternativa (D): Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu
tempo.
A alternativa (C) está errada, porque apresenta valor adverbial concessivo, com a conjunção
“Embora”.
Gabarito: D
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(B) Como o flautista era dotado de grande beleza, começava a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se incomodou com avistar ali o moço que parecia ignorá-la em toda parte.
(C) Por mais que não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A
srta. Sara não se alegrou com avistar ali o moço que parecia descobri-la em toda parte.
(D) Por não ser dotado de grande beleza, o flautista começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se impressionou com avistar ali o moço que parecia procurá-la em toda parte.
(E) Embora não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A srta.
Sara não se aborreceu com avistar ali o moço que parecia observá-la em toda parte.
Comentário: O primeiro segmento é iniciado pela conjunção subordinativa adverbial concessiva
“Conquanto”. Assim, já sabemos que não cabe a consecutiva (tanta...que), a causal “Como”, e a preposição
causal “por” e eliminamos as alternativas (A), (B) e (D).
No segundo segmento, note que a expressão “não se contrariou” transmite a ideia de uma
aproximação entre os dois. Isso é contrário à expressão da alternativa (C) “não se alegrou”.
Assim, resta a alternativa (E) como a correta, pois “não se aborreceu” confirma a ideia original do
texto.
Gabarito: E
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(D) A China, foi a responsável, mais uma vez, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela,
conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(E) A China, mais uma vez, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
Comentário: Para resolver esta questão, vamos eliminando as alternativas já com o primeiro erro e depois
comentamos a alternativa correta.
Eliminamos a alternativa (A), tendo em vista que não cabe vírgula entre o verbo de ligação “foi” e o
predicativo “a responsável”.
Eliminamos as alternativas (B) e (D), tendo em vista que não cabe vírgula entre o sujeito “A China” e
o verbo de ligação “foi”.
Eliminamos a alternativa (C), tendo em vista que não cabe vírgula entre o nome “responsável” e a
oração subordinada substantiva completiva nominal “por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela”.
Assim, a alternativa (E) é a correta, pois podemos separar o adjunto adverbial de pequena extensão
e intercalado “mais uma vez” por dupla vírgula. Além disso, podemos separar por vírgula a oração
subordinada adverbial posposta à oração principal “conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise
e Previsões para 2022”.
Gabarito: E
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A conjunção “como” inicia a oração subordinada adverbial de conformidade, por isso pode ser
substituída por “conforme”, “consoante”, “segundo”.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
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Nas passagens, os elementos coesivos em destaque estabelecem entre as informações textuais, correta e
respectivamente, relações de sentido de
(A) oposição, oposição, comparação.
(B) adição, modo, adição.
(C) conclusão, causa, comparação.
(D) adição, tempo, oposição.
(E) oposição, tempo, adição.
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa. Assim, não cabem as ideias de adição e
conclusão, por isso eliminamos as alternativas (B), (C) e (D).
A conjunção “Enquanto” é subordinativa adverbial temporal. Assim, já sabemos que a alternativa (E)
é a correta.
Note que a expressão correlativa “não só ... mas também” só pode ter valor coordenativo aditivo.
Gabarito: E
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(B)o trecho (II) expressa a maneira como ocorre o fato afirmado no trecho (I).
(C)o trecho (II) expressa o efeito do que se afirma no trecho (I).
(D)o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato afirmado no trecho (II).
(E)o trecho (II) expressa a causa determinante do que se afirma no trecho (I).
Comentário: O segundo enunciado é precedido da locução conjuntiva consecutiva “de modo que”. Assim, a
relação do trecho (II) com o trecho (I) é de efeito, resultado, consequência.
Dessa forma, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
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Gabarito: B
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Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai
concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados.
a) ... desde que um voluntário desavisado é colocado ... assim como estão...
b) ... se caso um voluntário desavisado seja colocado ... apesar de que estão...
c) ... contanto que um voluntário desavisado é colocado ... à medida que estejam...
d) ... caso um voluntário desavisado seja colocado... apesar de estarem...
e) ... conforme um voluntário desavisado seja colocado ...embora estejam...
Comentário: A conjunção “se” é condicional e a locução conjuntiva “mesmo que” só pode ter valor adverbial
concessivo. Assim, a alternativa (D) é a correta, pois a conjunção “caso” é condicional e a locução
prepositiva “apesar de” tem valor concessivo.
A alternativa (A) está errada, primeiro porque a locução conjuntiva condicional “desde que” força o
verbo “é” para o modo subjuntivo: “seja”. Além disso, “assim como” transmite valor adverbial comparativo.
A alternativa (B) está errada, pois não cabem duas conjunções condicionais: “se” e “caso”. Deve-se
optar por apenas uma.
A alternativa (C) está errada, primeiro porque a locução conjuntiva condicional “contanto que” força
o verbo “é” para o modo subjuntivo: “seja”. Além disso, “à medida que” transmite valor adverbial
proporcional.
A alternativa (E) está errada, porque a conjunção “conforme” tem valor adverbial de conformidade.
Gabarito: D
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Na passagem – As pessoas [... ] que buzinam assim que o sinal fica verde – o trecho destacado expressa, em
relação ao verbo que o antecede,
a) lugar da ação.
b) modo da ação.
c) finalidade da ação.
d) comparação das ações.
e) tempo concomitante das ações.
Comentário: A locução conjuntiva “assim que” só pode ter valor temporal. Assim, a alternativa correta é a
(E).
Gabarito: E
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A frase do terceiro quadrinho da tira – … se eu usasse lente… – apresenta reescrita correta, sem alteração
do sentido original, em:
Comentário: A conjunção “se” é subordinada adverbial condicional. Assim, por eliminação, sabemos que só
cabe, dentre as alternativas, a conjunção “caso”. Dessa forma, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo... – está corretamente reescrita,
com as relações de sentido preservadas, em:
a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
Comentário: Entendemos da charge que o fato gerador de alguém largar tudo e sair correndo é ouvir a
sirene. Assim, ouvir a sirene ocorre temporalmente antes. Com isso, a alternativa correta é a (D), pois “Ao
ouvir sirene de polícia” é uma oração subordinada adverbial temporal (ação que ocorreu antes).
A alternativa (A) está errada, pois ouvir a sirene não é a conclusão (“Portanto”), mas sim a origem.
As alternativas (B), (C) e (E) estão erradas, pois não se apresenta neste contexto uma oposição, um
contraste, conforme sugerem as expressões “Contudo”, “Mesmo ouvindo” e “Embora”.
Gabarito: D
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1) Causais: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc:
II – locuções conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordem que, de sorte que, de modo
que, etc:
3) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a
menos que, dado que.
4) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo
quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado
que, sem que (=embora não).
5) Comparativas: como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que
ou do que, (menos) que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo
que (=como):
7) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais ... tanto mais,
quanto mais ... tanto menos, quanto menos ... tanto menos, quanto menos ... tanto mais, quanto mais ...
mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).
8) Finais: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que):
9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal(= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes
que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.
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(C) Levar a liberdade de expressão, realmente a sério, é prática nos Estados Unidos.
(D) A negação dos princípios elementares da democracia, é: um dos problemas dos países na modernidade.
(E) É preciso perguntar-se, quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser.
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c) causa.
d) comparação.
e) condição.
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Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme a norma-
padrão da língua.
(A)Não é tão espantoso que, num mundo, em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(B) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente, sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(C) Não é tão espantoso quevender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas...
(D)Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(E) Não é tão espantoso que num mundo em que, o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
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c) ... e dentro do meu coração eu recebi, a lição de humildade daquele homem, entre todos útil e entre todos
alegre...
d) E, enquanto tomo meu café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente.
e) ... acham que obrigando, o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem
o quê do governo.
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• … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros,
portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas
relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto.
(A) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel
trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.
(B) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente,
por isso foi ovacionado pela plateia.
(C) Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou
no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino.
(D) Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam chegado. / Caso os documentos
sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.
(E) Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que
muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados.
No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem
entre si relação de
(A) causa e consequência.
(B) condição e conformidade.
(C) finalidade e modo.
(D) conclusão e concessão.
(E) proporção e explicação.
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O emprego da conjunção “se” e da forma verbal “der” definem a informação apresentada como uma
(A) hipótese.
(B) oposição.
(C) comparação.
(D) conclusão.
(E) causa.
nomeada dama de honra da pobre Leopoldina, que sofria com a situação, e ganhou o título de marquesa, o
segundo degrau da nobreza brasileira.
(I) Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos, (II) Domitila,
mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
É correto afirmar que as ideias expressas no trecho (I) estabelecem, com as ideias do trecho (II), relação de
sentido de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) condição.
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Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho e redigida conforme a norma-
padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.
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(C) Por mais que não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A
srta. Sara não se alegrou com avistar ali o moço que parecia descobri-la em toda parte.
(D) Por não ser dotado de grande beleza, o flautista começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se impressionou com avistar ali o moço que parecia procurá-la em toda parte.
(E) Embora não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A srta.
Sara não se aborreceu com avistar ali o moço que parecia observá-la em toda parte.
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(C) explicação.
(D) consequência.
(E) modo.
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b) modo da ação.
c) finalidade da ação.
d) comparação das ações.
e) tempo concomitante das ações.
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A frase do terceiro quadrinho da tira – … se eu usasse lente… – apresenta reescrita correta, sem alteração
do sentido original, em:
A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo... – está corretamente reescrita,
com as relações de sentido preservadas, em:
a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
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6 – GABARITO
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