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Aula 07

Português p/ Prefeitura de Ilhabela-SP


(Com Videoaulas) - Pós-Edital

Autor:
Décio Terror Filho
Aula 07

2 de Março de 2020
Décio Terror Filho
Aula 07

SINTAXE: PROCESSOS DE SUBORDINAÇÃO.


PONTUAÇÃO. CONJUNÇÃO
Sumário

1 – Período composto por subordinação substantiva ......................................................................................... 2

2 – Período composto por subordinação adjetiva ........................................................................................... 10

1 – A pontuação e a classificação das orações adjetivas ............................................................................ 12


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2 - As orações reduzidas e desenvolvidas.................................................................................................... 14

3 – Estrutura subordinada adverbial ................................................................................................................ 19

1 – Valores das orações subordinadas adverbiais ...................................................................................... 22

3.1.1 Causais ............................................................................................................................................ 22

3.1.2 Consecutivas..................................................................................................................................... 23

3.1.3 Condicionais ..................................................................................................................................... 24

3.1.4 Concessivas ...................................................................................................................................... 26

3.1.5 Comparativas .................................................................................................................................. 27

3.1.6 Conformativas.................................................................................................................................. 28

3.1.7 Proporcionais ................................................................................................................................... 28

3.1.8 Finais ................................................................................................................................................ 28

3.1.9 Temporais ........................................................................................................................................ 29

que devo tomar nota como mais importante? ................................................................................................... 57

5 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 59

6 – Gabarito .................................................................................................................................................... 80

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Olá, pessoal!

Agora é hora de trabalharmos o período composto por subordinação substantiva, adjetiva e


adverbial.

Preste muita atenção na origem de cada oração. Isso é muito importante para você compreender
sem ter que decorar.

1 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO


SUBSTANTIVA
O que se cobra na sintaxe da oração subordinada substantiva?

Basicamente, são cobradas as funções sintáticas dessas orações, principalmente nas funções de
sujeito e objeto direto, por suas peculiaridades.

Além disso, é muito cobrado o reconhecimento da palavra “que”. É este vocábulo que normalmente
inicia a oração subordinada substantiva. Ela é chamada de conjunção integrante.

Para entendermos esse período, vamos retornar à estrutura básica da oração. Percebemos que os
termos sujeito, objeto direto, objeto indireto e complemento nominal são termos eminentemente
substantivos, pois seus núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe agora falarmos apenas de seu
valor substantivo.

Por exemplo, “isso” é um pronome. Por possuir valor substantivo, pode ocupar as funções sintáticas
faladas anteriormente.

Veja:
Isso é lindo. (Isso = sujeito)
Vi isso. (isso = OD)
Sei disso. (disso = OI)
Sou obediente a isso. (a isso = CN)
Ela é isso. (isso = predicativo)
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto)

Esse é um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo. Basta trocá-la pelo pronome
demonstrativo substantivo “ISSO”. Não é sempre que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura
bem característica.

E por que esse assunto é importante?

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Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto
(de valor substantivo) recebem um verbo, transformam-se numa oração subordinada substantiva.Veja:

Era indispensável teu regresso.


1 VL + predicativo (sujeito simples)
período simples (oração absoluta)

Era indispensável que tu regressasses.


2 VL + predicativo Suj + VI
oração principal oração subordinada substantiva
subjetiva
período composto

Era indispensável tu regressares.


3 VL + predicativo Suj + VI
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de
infinitivo)
período composto

Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas um verbo: “Era”. Esse verbo
é de ligação, seguido do predicativo “indispensável” e o sujeito “teu regresso”.

Na frase 2, o então sujeito “teu regresso” recebeu um verbo e foi modificado para “que tu
regressasses”. Assim, há duas orações (período composto). Note que esta oração recentemente formada
não produz sentido sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada substantiva por ter sido
gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos trocá-la pelo pronome “isso”. Veja: Isso era
indispensável. O pronome “isso” continua na função de sujeito, então a oração sublinhada terá a função de
sujeito da oração principal.

Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que falta na oração principal.
Confirme isso na frase 2: na oração principal só há verbo de ligação e predicativo, falta o sujeito, que é toda
a oração posterior. Esta oração é chamada de desenvolvida, pois possui conjunção (integrante “que”) e o
verbo está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses).

Na frase 3, a oração sublinhada perdeu a conjunção integrante “que” e isso fez com que reduzíssemos
a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o verbo que se encontrava conjugado passou a uma forma
infinitiva. Por esse motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida de infinitivo.

Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, passa a ser uma oração
subordinada substantiva. Veja:

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Na ata da reunião constava a presença deles. (Isso constava na ata da reunião)


adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito

Na ata da reunião constava que eles estavam presentes. (Isso constava...)


oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva

Na ata da reunião constava eles estarem presentes. (Isso constava...)


oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado)


locução verbal + sujeito

Foi anunciado que eles debateriam. (Isso foi anunciado)


oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva

Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado)


oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

As orações subordinadas substantivas subjetivas são também denominadas de sujeito oracional. Vale
lembrar que o verbo da oração principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja vocábulos no plural no sujeito
oracional, a oração principal permanecerá com o verbo no singular. Veja que os verbos “constava” e “Foi
anunciado” não se flexionaram no plural, mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural.

Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nas orações principais, os verbos
possuem sujeito, são transitivos diretos e necessitam de um complemento, o qual será toda a oração
posterior.

Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.)


sujeito + VTD + objeto direto

Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.)


oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta

Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.)


oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo

Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva direta. Essas orações atuam
como objeto direto da oração principal:

Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser
introduzidas pela conjunção subordinada integrante “se” e por pronomes ou advérbios interrogativos:

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Ninguém sabe se ela aceitará a proposta.


Ninguém sabe como ela aceitará a proposta.
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta.
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta.
Ninguém sabe qual é a proposta.
Ninguém sabe quanto é a proposta.

Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber
(chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma peculiar de oração subordinada substantiva objetiva
direta reduzida de infinitivo:

Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar.

Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo
e, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais
e são conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome
oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações
reduzidas em desenvolvidas:

Deixe que eu repouse.


Mandei que eles saíssem.
Ouvi que ele gritava.

É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam locução verbal, porque fazem
parte de orações distintas, formando um período composto.

Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e complemento nominal. Se o objeto
indireto e o complemento nominal (os quais são termos iniciados por preposição) recebem o verbo,
naturalmente vão continuar com a preposição antecedendo-os.

Teus amigos confiam em tua vitória. (Teus amigos confiam nisso.)


sujeito + VTI + objeto indireto

Teus amigos confiam em que tu vencerás. (Teus amigos confiam nisso.)


oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta

Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.)


oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo

Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o complemento, é o nome.

Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.)
sujeito + VL + predicativo + complemento nominal

Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal

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Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.)
oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo

Note que a oração predicativa transmite a característica do sujeito.

Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso)
sujeito + VL + predicativo

Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa

Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso)
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo

Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela palavra “ISSO”. Apenas a oração
apositiva não transmite coerência com essa troca; porém, observe que a banca não cobra o nome, mas
pergunta se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o início de um esclarecimento,
desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja:

Todos defendiam esta ideia: a desapropriação do prédio.


sujeito + VTD + objeto direto + aposto

Todos defendiam esta ideia: que o prédio fosse desapropriado.


oração principal + oração subordinada substantiva apositiva

Todos defendiam esta ideia: o prédio ser desapropriado.


oração principal + oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo

Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por que temos de identificar esse
tipo de oração? Porque...

a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são separados por vírgula,
portanto também não podemos separar a oração subordinada substantiva de sua oração principal
por vírgula;
b) quando esse tipo de oração tiver a função de sujeito, objeto direto e predicativo, não deve haver
uso de preposição antecedendo-os;
c) a conjunção que as inicia é chamada de integrante (que, se), a qual não possui valor semântico,
nem função sintática;
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito oracional), o verbo da oração
principal sempre ficará na terceira pessoa do singular.

Outra coisa importante!!!

A conjunção integrante “que” geralmente expressa certeza:

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Diga que começou o trabalho.

A conjunção integrante “se” geralmente expressa dúvida:

Diga se começou o trabalho.

1. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


Em relação aos períodos “Viver me deixa trêmula.” e “Vejo que Ângela não sabe como começar.”, é corretor
afirmar que
(A) ambos são simples, com verbos de mesma regência.
(B) o primeiro é simples; e o segundo, composto de orações subordinadas.
(C) ambos são compostos por subordinação com orações substantivas.
(D) as orações do primeiro são coordenadas; e as do segundo, subordinadas.
(E) o primeiro é simples; e o segundo, formado de orações coordenadas.
Comentário: A banca deu como correta a alternativa (B), pois ela entendeu o infinitivo “viver” como um
substantivo ocupando a função de um sujeito simples.
Porém, cabe também a interpretação de que o infinitivo “viver” é o sujeito oracional, isto é, uma
oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo e a oração “me deixa trêmula” é a principal.
Note que o segundo período apresenta a oração principal “Vejo” e a oração subordinada substantiva
objetiva direta “que Ângela não sabe”. Esta é seguida por outra oração subordinada substantiva objetiva
direta “como começar”.
Reforçando: a banca deu como correta a alternativa (B), mas caberia também a (C) como correta.
Como provavelmente ninguém contestou tal interpretação ou não aprofundou na argumentação, a questão
não foi anulada. Mas ressalto que não há respaldo gramatical em negar a possibilidade de o primeiro período
apresentar período composto por subordinação substantiva.
Quando isso ocorre, é sempre bom ficarmos de olho em questões que explorem o mesmo conteúdo!
Gabarito: B

2. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma
função sintática que a expressão destacada em:

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(A) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.


(B) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal...
(C) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento...
(D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita...
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha.
Comentário: O verbo “espero” é transitivo direto e a oração “que a senhora não se oponha a um enlace” é
subordinada substantiva objetiva direta. Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquela que tenha
o objeto direto.
Na alternativa (A), a expressão “A cerimônia” é o sujeito do verbo “efetuou-se”.
Na alternativa (B), a expressão “do mal” é o objeto indireto do verbo “triunfaram”. Aqui não se
entende “do mal” como adjunto adverbial, como alguns podem se confundir, pois tal expressão não é um
lugar.
Na alternativa (C), o pronome “lhe” é o objeto indireto do verbo “pediu”.
Na alternativa (D), o adjetivo “bonita” é o predicativo do sujeito.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “havia”, no sentido de existir, não tem sujeito, é transitivo
direto e o termo “um obstáculo” e o objeto direto.
Gabarito: E

3. (VUNESP / IPRESB Controlador Interno – 2017)


Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está de acordo com a norma-padrão.
(A) Fala-se em uma noção – nuclear para a democracia – de que é preciso respeitar, sempre, os direitos de
minorias.
(B) Nota-se que o autor se pergunta, entre outras coisas como sair do paradoxo?
(C) Levar a liberdade de expressão, realmente a sério, é prática nos Estados Unidos.
(D) A negação dos princípios elementares da democracia, é: um dos problemas dos países na modernidade.
(E) É preciso perguntar-se, quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “nuclear para a democracia” é uma expressão explicativa, por
isso cabe a separação por travessões. Além disso, o adjunto adverbial intercalado “sempre” pode ficar entre
duas vírgulas.
A alternativa (B) está errada, pois o adjunto adverbial “entre outras coisas” está intercalado. Assim,
se recebeu uma primeira vírgula, deve receber a segunda. Veja a correção:
Nota-se que o autor se pergunta, entre outras coisas, como sair do paradoxo?
A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial intercalado, quando recebe uma primeira
vírgula, deve receber também a segunda. Além disso, não pode haver vírgula entre a oração subordinada
substantiva (“Levar a liberdade de expressão realmente a sério” e a principal (“é prática nos Estados
Unidos”). Veja a correção:
Levar a liberdade de expressão, realmente, a sério é prática nos Estados Unidos.

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A alternativa (D) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito e o verbo. Além disso, não cabe
sinal de dois-pontos entre o verbo de ligação e o predicativo. Veja a correção:
A negação dos princípios elementares da democracia é um dos problemas dos países na modernidade.
A alternativa (E) está errada, pois não pode haver vírgula entre a oração subordinada substantiva
(“quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser”) e a principal (“perguntar-se”). Além disso,
não cabe vírgula entre o predicativo e o sujeito. Veja a correção:
É preciso perguntar-se quão tolerante com os intolerantes a democracia pode ser.
Gabarito: A

4. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença
na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa
diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído
(algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a
atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por
(A) coordenação e por subordinação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última oração
adverbial conformativa.
(B) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjetiva e a última oração adverbial comparativa.
(C) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva predicativa e a última oração
coordenada adversativa.
(D) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva objetiva direta e a última oração
coordenada aditiva.
(E) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última coordenada aditiva.
Comentário: No primeiro parágrafo, há um período misto, pois ocorrem uma oração principal, duas
subordinadas e coordenadas entre si. O primeiro verbo (“apontam”) se encontra na oração principal “Dados
mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam”, é transitivo direto, por isso
as orações “que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar” e “como
aumentou nos últimos anos” são subordinadas substantivas objetivas diretas e se encontram coordenadas
entre si por adição. Note a expressão correlativa de adição “não só... como”.
Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença na
carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

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5. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Um amigo declarou: que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. O leitor já viu um pé
de milho?
(B) Um amigo declarou, que meu pé de milho, era capim. Outro amigo que era cana. O leitor, já viu um pé
de milho?
(C) Um amigo declarou: meu pé de milho era capim. Outro amigo: que era cana. Já viu leitor um pé de
milho?
(D) Um amigo, declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo que era cana. Já viu leitor, um pé de
milho?
(E) Um amigo declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um pé de
milho?
Comentário: Como todas as alternativas repetem as mesmas frases, apenas com pontuação diferente, ao
comentarmos a alternativa correta, que é a (E), percebemos os erros das demais.
No primeiro período, a oração principal apresenta o sujeito “Um amigo” e o verbo transitivo direto
“declarou”. Assim, a oração “que meu pé de milho era capim” é subordinada substantiva objetiva direta, a
qual não pode ser separada por nenhum sinal de pontuação.
No segundo período, a vírgula ocorre por haver a elipse do verbo, isto é, o verbo “declarou” fica
subentendido por causa do emprego dessa vírgula. Note que não podemos empregar sinal de dois pontos
neste caso.
O último período apresenta duas vírgulas para separar o vocativo “leitor”. Confirme:
Um amigo declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um pé de
milho?
Gabarito: E

2 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ADJETIVA


Vimos, em aula passada, os termos da oração e, nesta, as orações subordinadas substantivas, que
provêm da maioria daqueles termos. Agora veremos as orações subordinadas adjetivas.

As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a um adjetivo. Em termos
sintáticos, essas orações exercem a função que normalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto
adnominal). Perceba isso no exemplo abaixo.

Detesto gente mentirosa.


VTD núcleo Adj. Adn.
do OD
objeto direto
período simples

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Detesto gente que mente.


oração principal Or Sub Adjetiva
período composto

Na primeira construção, o adjetivo “mentirosa” é adjunto adnominal, o qual caracteriza o núcleo do


objeto direto “gente”. Ao se inserir um verbo nesta função adjetiva, naturalmente haverá uma oração de
mesmo valor. Por isso passa a ser uma oração subordinada adjetiva.

A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é feita pelo pronome relativo
que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a conjunção integrante “que”, vista anteriormente, a qual
inicia uma oração subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro:

1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa.

1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente.

a) O vocábulo “mentiras” é um substantivo. Quando a) O vocábulo “mentirosa” é um adjetivo. Quando é


é substituído por verbo, passa a fazer parte de uma substituído por um verbo, passa a fazer parte de
oração subordinada substantiva. uma oração adjetiva.

b) “mentiras” é núcleo do objeto direto do verbo b) “mentirosa” é adjunto adnominal e restringe o


“Detesto”, por isso “que mintam” é oração núcleo do objeto direto.
subordinada substantiva objetiva direta da oração
principal “Detesto”. c) Não há coesão em se substituir a oração “que
mente” pelo vocábulo “isso”. Veja: Detesto gente
c) O vocábulo “que” é uma conjunção integrante e isso. Por isso não é oração substantiva. O segundo
toda a oração a partir desse vocábulo pode ser passo é substituir o “que” por “o qual” e suas
substituída pelo vocábulo “isso”, para a variações, para confirmar se é pronome relativo
confirmação de ser oração substantiva. (Detesto iniciando oração adjetiva. Veja: Detesto gente a qual
isso.) mente.

No período “Detesto gente que mente”, desenvolvem-se duas ideias, relacionadas à palavra “gente”:
a primeira é a de que eu a detesto e a segunda a de que ela mente. Assim:

Detesto gente. Gente mente.


VTD + OD Suj + VI

Entendendo-se que o vocábulo “gente” está se repetindo desnecessariamente, pode-se inserir no


lugar desse vocábulo repetido o pronome relativo “que” ou “a qual”. “Gente” está na função de sujeito,
então o pronome “que” ou “a qual” também ocupa a função de sujeito. Veja:

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Detesto gente. Gente mente.

Detesto gente que mente.

Detesto gente a qual mente.

sujeito

Se fosse pedido para substituirmos “gente” por “pessoas”, permaneceria a semântica, mesmo um
estando no singular e o outro no plural. Mas essa substituição implicaria mudança na concordância do verbo
“mente”, que deveria flexionar-se no plural, haja vista que o pronome relativo “que” é sujeito e retomaria
“pessoas”. Assim:

Detesto pessoas que mentem.


VTD + objeto direto Suj + V. intransitivo
oração principal oração Sub Adjetiva

Vamos trabalhar agora a pontuação nestas orações, a partir da página seguinte.

1 – A pontuação e a classificação das orações adjetivas

Para entendermos a pontuação referente a termos adjetivos, é necessário sabermos a diferença


entre dois tipos de adjetivo.

Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, característica inerente, ou seja,
qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente,
todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em relação a homem, fogo e
leite.

Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode
ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo
leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em relação a homem, fogo
e leite.

mortal quente branco explicativo


homem fogo leite
inteligente alto enriquecido restritivo

Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado por ele, teremos o seguinte:
se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas; se for adjetivo restritivo, não poderá estar entre
vírgulas. Por exemplo: “O homem, mortal, age como um ser imortal.” Nessa frase, mortal é adjetivo

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explicativo, pois indica uma qualidade essencial do substantivo, por isso está entre vírgulas. Já, na frase “O
homem inteligente lê mais.”, inteligente é adjetivo restritivo, pois se entende que nem todo homem lê muito,
por isso não está entre vírgulas.

Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do termo antecedente,
individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou amplifica características básicas sobre o antecedente,
que já se encontra suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo “inteligente”.

1. O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos.

2. O homem inteligente não joga lixo no chão.

Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, que raciocina. Essa é a condição
básica para que ele possa ter a capacidade cognitiva e então através dos séculos ter a possibilidade de isso
ser ampliado. Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo.

Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois se sabe que nem todos os
homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse não é um princípio só do poder de raciocínio, mas da
virtude, da educação. Assim, inteligente, neste caso, é o mesmo que educado. Como sabemos que nem
todos são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo não está separado por
vírgulas.

Portanto, se o adjetivo explicativo é trocado por um verbo, tornar-se-á uma oração subordinada
adjetiva explicativa. Se o adjetivo restritivo é trocado por um verbo, tornar-se-á oração subordinada
adjetiva restritiva. O uso de vírgula continua da mesma forma como explicado anteriormente. Veja:

O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos.


período simples

O homem, que é inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos.
período composto

O homem inteligente não joga lixo no chão.


período simples

O homem que é inteligente não joga lixo no chão.


período composto

Dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança de sentido. Em determinados
momentos, a vírgula poderá ser inserida ou retirada, isso fará com que a oração mude o sentido, mas não
quer dizer que haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo:

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Angélica, encontrei seu irmão que mora em Paris.

Angélica, encontrei seu irmão, que mora em Paris.

Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a expressão somente aquele
que.

Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de Angélica o qual mora em Paris foi
encontrado por mim, os outros irmãos dela não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-
se que ela tem mais de um irmão.

Já, no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão de Angélica é ser morador
de Paris, pois ele é o único irmão. Veja outros:

O curso possui oitocentos alunos que farão a prova da OAB.

O curso possui oitocentos alunos, que farão a prova da OAB.

No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do curso farão a prova da OAB, os
outros não. Então o curso possui mais de oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o
efetivo discente do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos.

Escolha a joia de que goste. Escolha a joia, de que gosta.

No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não apreciada, conhecida pela
felizarda. A joia da qual gostar poderá ser escolhida. Ao passo que, no segundo período, a pessoa
presenteada já conhecia a joia e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa.

2 - As orações reduzidas e desenvolvidas

Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo conjugado em modo e tempo
verbal, as orações subordinadas adjetivas são chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações
subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas
por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.

Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo
pronome relativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há
uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no
infinitivo.

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6. (VUNESP / TJ RS Juiz – 2018)


No trecho do primeiro parágrafo do texto – Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio
maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas
dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, … –
, empregam-se as vírgulas para separar as expressões destacadas porque elas
a) acrescem às informações precedentes comentários que lhes ampliam o sentido.
b) sintetizam as ideias centrais das informações precedentes.
c) apresentam informações que se opõem às informações precedentes.
d) retificam as informações precedentes, dando-lhes o correto matiz semântico.
e) estabelecem certas restrições de sentido às informações precedentes.
Comentário: No primeiro segmento, há o aposto explicativo “uma cidade”, o qual é seguido da oração
subordinada adjetiva restritiva “que vive hoje em duas dimensões”.
No segundo segmento, há a oração subordinada adjetiva explicativa “que se cotovelam nos pontos
turísticos da cidade”.
Assim, tais segmentos são explicativos e a única resposta adequada é a alternativa (A).
Gabarito: A

7. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa em que a reescrita da frase “A internet, com sua incrível capacidade de conectar
pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar” permanece coerente com as ideias do texto e correta
quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua.
(A) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas, a internet abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
(B) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet, abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
(C) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu, novos veios de ineficiências a eliminar.
(D) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos, veios de ineficiências a eliminar.
(E) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos veios, de ineficiências a eliminar.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o adjunto adverbial antecipado e de grande extensão “Com
sua incrível capacidade de conectar pessoas” deve ser separado por vírgula.
Além disso, não cabe vírgula entre o sujeito “a internet”, o verbo “abriu” e o objeto direto “novos
veios de ineficiências”. Note que a oração “a eliminar” é subordinada adjetiva restritiva e reduzida de
infinitivo.

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Gabarito: A

8. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


Fragmento do texto: O tiroteio do início da tarde, que aparentemente ocorria na parte alta da comunidade,
durou cerca de dez minutos, por volta das 13h, e obrigou militares e jornalistas a se abrigarem na 11ª DP,
que fica no pé da favela. Ainda não há informações sobre o que teria desencadeado o tiroteio.
Na passagem “…e obrigou militares e jornalistas a se abrigarem na 11ª DP, que fica no pé da favela.”, a
oração em destaque traduz sentido de
(A) restrição, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa metáfora, ou seja, uma forma de relação
de semelhança entre termos.
(B) conclusão, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa metonímia, ou seja, uma forma de
substituir um termo ou locução.
(C) explicação, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa catacrese, ou seja, uma forma
cristalizada de linguagem metafórica.
(D) adição, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa sinestesia, ou seja, uma forma de linguagem
a partir de diferenças sensoriais.
(E) consequência, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa ironia, ou seja, uma alusão crítica
ao local descrito no texto.
Comentário: A questão aborda essencialmente o seu conhecimento sobre orações subordinadas, apesar de
em seguida haver afirmações do campo da linguagem figurada.
A oração “que fica no pé da favela” é subordinada adjetiva. Como está precedida vírgula, é explicativa.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Note que a expressão “no pé da favela” realmente consiste numa catacrese, ou seja, uma forma
cristalizada de linguagem metafórica. Não há literalmente o pé da favela, mas o início dela. Por isso houve
uma linguagem figurada.
Gabarito: C

9. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Na passagem “Por aqui, produzíamos a maior riqueza conhecida na época, a cana-de-açúcar, que foi capaz
de tornar Recife uma das cidades mais ricas do mundo.”, a informação em destaque estabelece com a que
a antecede uma relação cujo sentido é de
(A) conformidade.
(B) alternância.
(C) explicação.
(D) restrição.
(E) finalidade.

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Comentário: A palavra “que” pode ser substituída por “a qual”. Assim, sabemos que há uma oração
subordinada adjetiva. Como ela está precedida de vírgula, sabemos que é explicativa. Assim, a alternativa
correta é a (C).
Gabarito: C

10. (VUNESP / TJM SP Escrevente Técnico – 2017)


Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está correto o que se afirma em:
(A) o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos
atrás. – permanecerá correto se uma vírgula for acrescida após a palavra “humanos”.
(B) o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem
observar certas características humanas familiares... – permanecerá correto após a substituição da
vírgula por ponto final.
(C) a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas
brincando na lama... – permanecerá inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra
após “despreocupadas”.
(D) o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um
dia viajariam à Lua... – permanecerá correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões.
(E) a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles
eram animais insignificantes... – permanecerá inalterada se a expressão “a saber” ficar entre parênteses.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não pode haver vírgula entre o núcleo de um termo e seu
adjunto adnominal. Veja que a expressão “aos humanos modernos” é um complemento nominal, cujo núcleo
é “humanos” e o adjunto adnominal é “modernos”.
A alternativa (B) está errada, pois só cabe vírgula para separar o adjunto adverbial antecipado “Em
um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás”.
A alternativa (C) está errada, primeiramente porque as orações reduzidas de gerúndio têm valor
adjetivo. Assim, sem vírgulas, elas são restritivas; com vírgulas, elas são explicativas. Portanto, havendo
separação por vírgulas, haveria também mudança de sentido original. Além disso, havendo a vírgula antes
da oração “acariciando seus bebês”, outra deveria fechá-la, tendo em vista que ela está intercalada.
A alternativa (D) é a correta, pois “muito menos eles próprios” é um comentário à parte do autor e
pode ser substituído por duplo parêntese ou duplo travessão. Veja:
Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à
Lua...
Ninguém — muito menos eles próprios — tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam
à Lua...
Ninguém (muito menos eles próprios) tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um dia viajariam à
Lua...
A alternativa (E) está errada, pois “a saber” não é uma expressão explicativa, como ocorre em frases,
como “São duas as propostas, a saber, restauração de gesso e reboco das paredes”.

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Nesta alternativa, a expressão “a saber” inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de infinitivo “a saber acerca dos humanos pré-históricos”. Veja que podemos trocar pela oração
desenvolvida. Observe:
A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes...
A coisa mais importante que se deve saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais
insignificantes...
Dessa forma, não cabe a separação por vírgulas.
Gabarito: D

11. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico - 2014)


Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada para separar oração introduzida por pronome relativo,
a exemplo do que ocorre em: ...um coeficiente de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em
colégios privados...
(A)Ela estava pensando em que lugar estaria, que dia seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor.
(B)Ficou encantada com a história, acabara de ler o livro, que já tinha sido traduzido para o inglês.
(C)Ele observou o local, sabia, com certeza, que ali já estivera em outra ocasião, mas quando?
(D)Era possível, àquela altura da vida, que todos os seus maiores desejos se realizassem enfim.
(E)Estou vendo essa tempestade se formar, entre, que aqui estaremos bem mais protegidos dela.
Comentário: Devemos notar que a oração “que estudaram em colégios privados” é subordinada adjetiva
explicativa, a qual é precedida do pronome relativo “que”. Uma forma de termos certeza de que há
realmente pronome relativo é realizar a substituição deste vocábulo por “os quais”.
O mesmo ocorre na alternativa (B), pois a palavra “que” retoma o substantivo “livro”, por isso pode
ser substituída por “o qual”. Note que tal palavra é precedida de vírgula porque a oração “que já tinha sido
traduzido para o inglês” é subordinada adjetiva explicativa. Confirme:
Ficou encantada com a história, acabara de ler o livro, que já tinha sido traduzido para o inglês.
Ficou encantada com a história, acabara de ler o livro, o qual já tinha sido traduzido para o inglês.
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “pensando” é transitivo indireto e as orações “em que lugar
estaria, que dia seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor” são subordinadas substantivas objetivas
indiretas, as quais estão coordenadas entre si. Dessa forma, as palavras “que” são conjunções integrantes e
as duas vírgulas ocorrem apenas para marcar a enumeração de orações. Veja:
Ela estava pensando em que lugar estaria, que dia seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “sabia” é transitivo direto e a oração “que ali já estivera em
outra ocasião” é subordinada substantiva objetiva direta. Dessa forma, a palavra “que” é uma conjunção
integrante e duas vírgulas antes dessa palavra ocorrem simplesmente por haver a intercalação do adjunto
adverbial “com certeza”. Veja:
Ele observou o local, sabia, com certeza, que ali já estivera em outra ocasião, mas quando?
A alternativa (D) está errada, pois o predicado nominal “Era possível” é seguido da oração
subordinada substantiva subjetiva “que todos os seus maiores desejos se realizassem enfim”. Dessa forma, a

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palavra “que” é uma conjunção integrante e duas vírgulas antes dessa palavra ocorrem simplesmente por
haver a intercalação do adjunto adverbial “àquela altura da vida”. Veja:
Era possível, àquela altura da vida, que todos os seus maiores desejos se realizassem enfim.
A alternativa (E) está errada, pois o imperativo “entre” é seguido da oração coordenada explicativa
“que aqui estaremos bem mais protegidos dela”. Note que podemos substituir tal vocábulo por “pois”.
Confirme:
Estou vendo essa tempestade se formar, entre, que aqui estaremos bem mais protegidos dela.

Estou vendo essa tempestade se formar, entre, pois aqui estaremos bem mais protegidos dela.

Gabarito: B

3 – ESTRUTURA SUBORDINADA ADVERBIAL


Sabemos que, se no enunciado há apenas um verbo, naturalmente temos apenas uma oração (oração
absoluta = período simples); porém, se houver outro verbo dentro deste enunciado, teremos duas orações
(período composto). Para iniciarmos, veja a estrutura abaixo.

O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo.


VTI objeto indireto adjunto adverbial de causa
sujeito predicado verbal
período simples

A oração acima possui a estrutura básica S V O: “O candidato passou no concurso”. O termo “devido
ao seu esforço no estudo” é o adjunto adverbial. Esse termo transmite a causa de o aluno ter passado no
concurso. Por isso, podemos inserir a vírgula facultativamente. Esta estrutura não foi obrigatória, ela foi
inserida para que houvesse mais clareza e situasse melhor o leitor sobre a circunstância que levou o
candidato à aprovação.

Agora, perceba o seguinte: se disséssemos somente “Devido ao seu esforço no estudo”, alguém
entenderia o enunciado?

Logicamente, não! Concorda?

Por isso, dizemos que esta estrutura é dependente da estrutura S V O, isto é: subordinada à principal:

vírgula facultativa

O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo.


Estrutura básica (principal) Estrutura adverbial (subordinada)

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Quando esse adjunto adverbial recebe um verbo, observamos que passaremos a ter duas orações: a
principal e a subordinada adverbial causal.

vírgula facultativa

O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo.


sujeito VTI objeto indireto VTI + objeto indireto
predicado verbal predicado verbal
oração principal oração subordinada adverbial causal
período composto

Oração principal? Por quê?

Diferentemente das orações coordenadas que são independentes umas das outras e por isso o nome
da primeira é oração inicial, a oração principal é a base para que a oração subordinada possa se apoiar nela,
para transmitir coerência.

Oração subordinada? Por quê?

A oração subordinada é aquela que depende da principal para ter sentido, assim como aconteceu
com o adjunto adverbial, no exemplo acima.

Oração adverbial? Por quê?

Porque foi gerada de um adjunto adverbial. Veja, bastou inserir o verbo “esforçou”, para que
houvesse a oração adverbial.

Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se para o início ou para o meio
da estrutura principal. E, com isso, a vírgula será empregada.

Via de regra, a oração subordinada adverbial, quando posposta à oração principal, será iniciada por
vírgula facultativamente. Mas, se for antecipada ou intercalada, receberá vírgula ou vírgulas
obrigatoriamente.

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Antecipando a estrutura adverbial...


Vírgula
obrigatória

Devido ao seu esforço no estudo, o candidato passou no concurso


adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto
sujeito
predicado verbal
período simples
Vírgula
obrigatória

Porque se esforçou no estudo, o candidato passou no concurso


VTI + objeto indireto VTI objeto indireto
predicado verbal sujeito predicado verbal
oração subordinada adverbial causal oração principal
período composto

Agora, intercalando...

vírgulas obrigatórias

O candidato, devido ao seu esforço no estudo, passou no concurso.


adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto
sujeito predicado verbal
período simples

vírgulas obrigatórias

O candidato, porque se esforçou no estudo, passou no concurso


VTI
+ objeto indireto VTI objeto indireto
sujeito predicado verbal predicado verbal
oração subordinada adverbial causal
oração principal
período composto

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As orações subordinadas podem ser divididas também em dois tipos: desenvolvidas (aquelas que
possuem conjunção e verbos conjugados em modos e tempos verbais);

O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo.

Oração principal Oração subordinada adverbial


causal (desenvolvida)

reduzidas (aquelas que perdem a conjunção e por isso os verbos passam a uma das formas nominais:
gerúndio, infinitivo e particípio).

O candidato passou no concurso, por se esforçou no estudo.

Oração principal Oração subordinada adverbial


causal (reduzida de infinitivo)

Por que é chamada de reduzida?

Porque, ao perder uma conjunção, reduz-se a quantidade de vocábulos daquela oração.

Por que tenho que saber as orações reduzidas?

Muitas vezes a banca pede para desenvolver a oração reduzida, inserindo a conjunção adequada à
sua circunstância (valor semântico), por isso veremos os valores das orações adverbiais.

Elas basicamente se dividem em 9.

1 – Valores das orações subordinadas adverbiais


3.1.1 Causais

Exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da estrutura causa-consequência, em que a
origem ocorre temporalmente antes. E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais
conjunções causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc:

Estudo porque necessito.


Como fazia frio, fechou as janelas.
Já que estou cansado, vou descansar.
Uma vez que estudou muito, foi aprovado.

Observações:

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I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que funcionam como base ou
ponto de partida de um raciocínio, em construções como:

Se o estudo é o princípio do concurseiro, é imprescindível a organização de seu material de


estudo.

II - Vimos anteriormente que as conjunções porque, porquanto e pois podem ser coordenativas
explicativas. Agora, percebemos que elas também podem ser causais. A diferença básica entre elas é que a
oração subordinada adverbial causal transmite a origem, a base de um resultado posterior, por isso dizemos
que o processo verbal nela veiculado é anterior ao da oração principal.

Veja:

O caro parou porque ficou sem combustível.


Or principal + oração subordinada adverbial causal
(ocorreu antes)

A razão (causa) de o carro ter parado foi a falta de combustível. Note que a conjunção causal “porque”
inicia a oração “porque ficou sem combustível”, a qual ocorreu antes de o carro ter parado, por isso é
entendida como causa, razão, motivo.

Compare com este período:

Aquele carro deve ter ficado sem combustível, pois está parado na rodovia.
oração principal + oração coordenada sindética explicativa
(ocorreu depois)

Veja que, agora, a oração iniciada pela conjunção “pois” (“pois está parado na rodovia”) não ocorreu
antes de o combustível supostamente ter acabado. Isso ocorreu depois. Por esse motivo, esta oração iniciada
pela conjunção “pois” não é a causa, mas a explicação de alguém ter achado que o combustível acabou.

3.1.2 Consecutivas

Na relação causa-consequência, o processo verbal da consequência ocorre após o da causa, e suas


conjunções exprimem um efeito, um resultado e aparecem de duas formas:

I - conjunção “que” precedida de “tal”, “tão”, “tanto”, “tamanho”:

Trabalharam tanto que suas mãos ficaram inchadas.

Tal foi o problema na empresa que todos foram demitidos.

Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar subentendidos.

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Bebia que caía pelas ruas. (bebia tanto...)

II – locuções conjuntivas “de maneira que”, “de jeito que”, “de ordem que”, “de sorte que”, “de modo
que”, etc:

Motivamos a classe empresarial, de sorte que o Brasil aumentou o nível de empregos


regulares.

“As notícias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar minha viagem.” (Domingos
Paschoal Cegalla)

III – locução conjuntiva “sem que”, e a conjunção “que”, seguida de negação.

Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar.

Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar.

Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar.

Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; na segunda, sua
ausência é substituída pelo advérbio de negação “não”.

3.1.3 Condicionais

Nesta relação de condição, hipótese, é muito cobrada a correlação de modo e tempo verbal. Veja:

verbo no futuro do presente do


verbo no futuro do subjuntivo
indicativo
Se o candidato estudar bastante, passará no concurso.

condição no futuro resultado provável no futuro


oração subordinada adverbial condicional oração principal

verbo no futuro do pretérito do


verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo
indicativo
Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso.

condição no passado resultado improvável no futuro


oração subordinada adverbial condicional oração principal

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verbo no futuro do presente do


verbo no presente do subjuntivo
indicativo
Caso o candidato estude bastante, passará no concurso.

condição no presente resultado provável no futuro


oração subordinada adverbial condicional oração principal

Se uma condição é expressa no futuro ou presente, há condições de cumpri-la; por isso o resultado
expresso na oração principal é provável. Não há certeza de o candidato ser aprovado, mas há grande
possibilidade.

Já numa condição expressa no passado, não há condições de cumpri-la; por isso o resultado expresso
na oração principal é pouco provável, ou mesmo improvável. A banca normalmente pede para substituir as
conjunções ou os verbos.

Algumas vezes, por motivo de ênfase e reforço motivacional, o autor do texto troca o tempo verbal
da oração principal de futuro do presente para presente do indicativo e futuro do pretérito para pretérito
imperfeito do indicativo. Veja a diferença:

Se o candidato estudar, passa no concurso.

Se o candidato estudasse, passava no concurso.

Não há erro nestas substituições, há apenas ênfase.

Além das conjunções condicionais se e caso, há também as locuções conjuntivas contanto que, desde
que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a menos que, dado que.

Comprarei o carro desde que não seja caro.

Não sairás daqui, sem que termine o estudo.

Poderão ganhar o campeonato, salvo se acontecer algum imprevisto.

“A carinha podia ser de chinesa, fossem os olhos mais enviesados.” (Raquel de Queirós)

Note a última construção. A conjunção condicional fica subentendida, e com isso é imprescindível
entender a correlação verbal para que não haja dúvida neste valor semântico.

As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que podem ser confundidas com
as causais. Para não ficar com dúvida, verifique que os verbos nas orações condicionais ficam no modo
subjuntivo, enquanto os das orações causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nos
respectivos valores adverbiais vistos anteriormente.

É encontrada também a forma reduzida:

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Conhecendo os alunos, o professor não os teria punido. (reduzida de gerúndio)

3.1.4 Concessivas

Exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções
são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais
que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).

Gostava de

, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a Matemática, embora
tivesse dificuldades com cálculos.

Por incrível que pareça, eles não conheciam ‘pen-drive’.

Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. (Domingos
Paschoal Cegalla)

Dado que soubesse, não dirigia à noite.

Por mais que gritasse, não me ouviram.

Nem que a gente quisesse, conseguiria esquecer. (Otto Lara Resende)

Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de conjunção ou locução
conjuntiva por preposição ou locução prepositiva. Veja:

Embora chegasse cedo, não conseguiu lugar para sentar-se.

Ao se substituir a conjunção embora pela preposição mesmo, o verbo é obrigado a sair da forma
conjugada em modo e tempo verbal para a forma nominal gerúndio. Isso fará com que esta oração seja
reduzida de gerúndio:

Mesmo chegando cedo, não conseguiu lugar para sentar-se.

Se fosse substituída pela locução prepositiva “apesar de”, a oração seria reduzida de infinitivo:

Apesar de chegar cedo, não conseguiu lugar para sentar-se.

Assim, cuidado com as substituições pedidas na prova.

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3.1.5 Comparativas

Representam o segundo termo de uma comparação e se expressam de três formas, com as


conjunções como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que,
(menos) que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo que (=como):

I – com verbo expresso:

A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.

Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar.

A praia é tal qual você descreveu. (tal como)

II – com o predicado ou verbo subentendido:

A luz é mais veloz do que o som. (do que o som é)

O leopardo é tão ágil quanto a onça. (quanto a onça é)

Ele corre feito uma gazela.

Nas estruturas comparativas de superioridade e inferioridade (com verbos expressos ou não), a


palavra “do” é opcional.

Cantava mais do que trabalhava.


Com verbo expresso.
Cantava mais que trabalhava.

Os mais magros correm mais do que os mais cheinhos. Verbo


Os mais magros correm mais que os mais cheinhos. subentendido

III – como comparação hipotética (uso da conjunção se):

O homem parou perplexo, como se esperasse um guia.

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3.1.6 Conformativas

Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro. Suas conjunções são: como, conforme,
segundo, consoante. Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a declaração feita
pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a base de sustentação do argumento, muito
marcado por leis, regulamentos, fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial é vastamente explorado como
argumento de autoridade:

Como disse o prefeito, o IPTU vai subir 5% este ano.

“Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi contar.” (Machado de Assis)

Conforme prevê o artigo 37 da CF, o serviço público é impessoal.

Consoante opinam alguns, a história se repete.

3.1.7 Proporcionais

Iniciam ideia de proporção, com as locuções conjuntivas à proporção que, à medida que, ao passo
que, quanto mais ... tanto mais, quanto mais ... tanto menos, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ...
tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).

Os alunos respondiam, à medida que eram chamados.

À proporção que subiam a montanha, o ar ia ficando rarefeito.

O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai diminuindo.

Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro.

Não são corretas as locuções à medida em que, na medida que, a medida que, com valor de
proporção, cabendo apenas à medida que. Outro detalhe, não há crase em locuções conjuntivas de outro
valor, somente há nas proporcionais: “à medida que” e “à proporção que”.

3.1.8 Finais

Indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que),
porque (= para que):

Afastou-se depressa, para que não o víssemos.

Viemos aqui a fim de que realizássemos um acordo.

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“Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis)

“Fez tudo porque eu não obtivesse bons resultados.”

Muito utilizada é a forma reduzida de infinitivo:

Suportou todo tipo de humilhação para obter o visto americano.

3.1.9 Temporais

Indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal, podendo ser um tempo geral,
concomitante, antes ou depois de um referente. Suas conjunções: quando, enquanto, logo que, mal (= logo
que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que,
toda vez que.

Não fale enquanto come.

Mal você saiu, ela chegou.

Só voltou a jogar quando se sentiu bem.

Assim que chegou, foi para a cozinha.

A forma reduzida também é muito utilizada:

Terminada a festa, todos foram embora.

Vamos às questões!

12. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Fragmento do texto: O que Cuarón faz em Roma é raro. São camadas e camadas sobrepostas para reproduzir
a complexidade do seu imaginário afetivo e das relações sociais de um país. Entre muitas inspirações,
referências e técnicas, sua assinatura está na sinceridade com que olha para si mesmo e para os seus
personagens, encontrando beleza e verdade no que muitos menosprezam. Esse é um filme simples e
complicado, como a própria vida.
Na frase “Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.”, o vocábulo destacado exprime
circunstância de

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(A) comparação.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) concessão.
(E) adição.
Comentário: Notamos que a conjunção “como” tem valor adverbial comparativo, pois podemos
subentender o predicado “é simples”, conforme notamos nas orações desse tipo. Veja:
Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.
Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida é simples.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

13. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)


O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do
que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.
Comentário: A preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, entendemos que a oração “para
continuar usando algo mais nobre do que apenas os polegares” é subordinada adverbial de finalidade e a
alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

14. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019)


O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em
um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) lugar.
Comentário: A preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, entendemos que a oração “para
reter os fios” é subordinada adverbial de finalidade e a alternativa (C) é a correta.

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Gabarito: C

15. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


A expressão em destaque no trecho “Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.”
estabelece relação entre as orações com sentido de
a) proporção.
b) finalidade.
c) causa.
d) comparação.
e) condição.
Comentário: A locução conjuntiva “assim como” é adverbial comparativa. Note que podemos subentender
o predicado “me fazem falta” nessa oração:
“Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria (não fazem falta) a eles.”
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

16. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


A frase do primeiro quadrinho “Se eu tivesse um computador, com certeza ia tirar notas melhores…” está
corretamente reescrita, sem alteração do sentido do texto original e de acordo com a norma padrão da
língua, em:
a) A fim de que eu tivesse um computador, com certeza tirava notas melhores…
b) Assim que eu tivesse um computador, com certeza tiro notas melhores…
c) Caso eu tivesse um computador, com certeza tiraria notas melhores…
d) Conforme eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores…
e) Uma vez que eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores…
Comentário: Esta questão cobra o valor semântico das conjunções e a correlação de modo e tempo verbal.
A oração “Se eu tivesse um computador” apresenta a conjunção condicional “se”. Assim, podemos
eliminar a alternativa (A), pois “a fim de que” é uma locução conjuntiva adverbial de finalidade; a alternativa
(B), pois “assim que” é uma locução conjuntiva adverbial de tempo; a alternativa (D), pois “conforme” é uma
conjunção adverbial de conformidade.
Notamos, nas alternativas restantes, que os conectivos “caso” e “uma vez que” transmitem valor de
condição; porém devemos observar que, na alternativa (E), o pretérito imperfeito do subjuntivo “tivesse”
não combina com o futuro do subjuntivo “tirarei”, mas com o futuro do pretérito do indicativo “tiraria”.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

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17. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019)


A alternativa em que a expressão destacada estabelece relação de causa entre as ideias é:
(A) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz visto que devolve à sociedade
uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(B) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser, portanto, um meio eficaz de devolver à
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(C) Caso haja um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de devolver à
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(D) À medida que ocorra um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de
devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(E) A literatura pode ser, no difícil processo de reintegração, um meio eficaz para que se devolva à sociedade
uma pessoa disposta a reescrever sua história.
Comentário: O conectivo que traduz o valor de causa é “visto que”, por isso a alternativa (A) é a correta.
Quanto aos conectivos das demais alternativas, “portanto” é conjunção coordenativa conclusiva;
“caso” é uma conjunção subordinativa adverbial condicional; “à medida que” é uma locução conjuntiva
proporcional; “para que” é uma locução conjuntiva de finalidade.
Gabarito: A

18. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019)


Observe os trechos destacados nas frases do texto.
• A impressão dos pacientes passou a ser a de que o cuidado é ruim, caso o médico não os solicite.
• Até cirurgias podem ser feitas a distância, com o advento da robótica.
Nesses trechos, notam-se, correta e respectivamente, as ideias de
(A) advertência e causa.
(B) conclusão e concessão.
(C) finalidade e oposição.
(D) reiteração e simultaneidade.
(E) condição e consequência.
Comentário: A conjunção “caso” é subordinada adverbial condicional; por isso já sabemos que a alternativa
(E) é a correta.
Na segunda frase, note que o termo “com o advento da robótica” é o adjunto adverbial de causa, isto
é, entendemos que até cirurgias podem ser feitas a distância, por causa do advento da robótica. Já que a
expressão “com o advento da robótica” é a causa, a expressão a ela correlacionada (“Até cirurgias podem
ser feitas a distância”) é a consequência.
Gabarito: E

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19. (VUNESP / UNICAMP Profissional para Assuntos Administrativos – 2019)


Fragmento do texto: Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão.
Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no
bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar
algo errado.
O segmento “... pode-se perder tudo se digitar algo errado.” apresenta reescrita correta, sem alteração do
sentido original, em:
a) pode-se perder tudo caso digite algo errado.
b) pode-se perder tudo porque digitou algo errado.
c) pode-se perder tudo embora digite algo errado.
d) pode-se perder tudo conforme digita algo errado.
e) pode-se perder tudo contanto que digite algo errado.
Comentário: A conjunção “se” na oração “se digitar algo errado” apresenta valor adverbial condicional.
Como a conjunção “porque” tem valor causal, “embora” tem valor adverbial concessivo e “conforme”
tem valor adverbial de conformidade, podemos eliminar as alternativas (B), (C) e (D).
A conjunção “caso” tem valor adverbial de condição, assim como a locução conjuntiva “contanto
que”. Assim, ficaríamos na dúvida de qual alternativa seria a correta.
Porém, devemos notar que, na oração subordinada adverbial condicional “se digitar algo errado”, há
um teor negativo na informação digitar algo errado.
Quando usamos a locução conjuntiva “contanto que”, normalmente expressamos uma condição para
algo positivo (contanto que estude, contanto que viaje), e não negativo como ocorre na frase da questão.
Assim, por eliminação das alternativas e observando os valores mais específicos dos conectivos, a
alternativa (A) é a correta, pois a conjunção “caso” apresenta valor de condição.
Gabarito: A

20. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por
jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) oposição.
(E) finalidade.
Comentário: A oração “por jogar seus preços na lua” é subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo,
tendo em vista o valor semântico da preposição “por”. Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

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21. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Oficial de Atendimento – 2018)


Assinale a alternativa em que a segunda parte da frase expressa, com relação à primeira, uma consequência.
(A) Pessoas com essa síndrome podem se lembrar instantaneamente e sem esforço algum de qualquer coisa
que fizeram, o que vestiram / ou onde estavam em qualquer momento da vida. (2º parágrafo)
(B) Elas podem se lembrar de notícias e acontecimentos pessoais com tantos detalhes e com uma exatidão
tão perfeita / que são comparáveis a uma gravação. (2º parágrafo)
(C) As pesquisas ainda estão em andamento, / já que existem poucos indivíduos com a síndrome no mundo,
e a área ainda é relativamente nova. (3º parágrafo)
(D) Ter uma supermemória significa que as memórias são gravadas em detalhes vívidos, o que é fascinante
em termos científicos, / mas pode ser uma praga para quem tem a síndrome. (4º parágrafo)
(E) “No começo de todo mês, eu escolho todas as melhores memórias / que tive naquele mês em outros
anos”. (4º parágrafo)
Comentário: Para resolver esta questão, basta observar o conectivo que inicia o segundo segmento.
A alternativa (A) está errada, pois “ou” é uma conjunção coordenativa alternativa.
A alternativa (B) é a correta, pois a conjunção “que” está precedida do intensificador “tão”. Assim, tal
conjunção é subordinativa adverbial consecutiva.
A alternativa (C) está errada, pois “já que” é uma locução conjuntiva subordinativa adverbial causal.
A alternativa (D) está errada, pois “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa.
A alternativa (E) está errada, pois “que” é um pronome relativo, o qual inicia uma oração subordinada
adjetiva restritiva.
Gabarito: B

22. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-
lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.
Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme a norma-
padrão da língua.
(A)Não é tão espantoso que, num mundo, em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(B) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente, sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(C) Não é tão espantoso quevender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas...
(D)Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(E) Não é tão espantoso que num mundo em que, o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...

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Comentário: Ao comentarmos a alternativa (D), que é a correta, observamos os motivos de as demais


estarem erradas.
O adjunto adverbial “num mundo” é inicialmente de pequena extensão. Porém, ele é estendido pela
oração subordinada adjetiva restritiva “em que o cliente sempre tem razão”. Assim, a dupla vírgula antes de
“num” e após “razão” marca a intercalação do adjunto adverbial de grande extensão.
A oração “mesmo que possam ser desmascaradas” é subordinada adverbial concessiva, por isso está
separada por vírgula.
Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a vender-
lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
Gabarito: D

23. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Considerando a relação de concessão estabelecida pela expressão destacada em – ... mesmo que possam
ser desmascaradas com um clique de computador. –, assinale a alternativa cuja expressão destacada
estabelece a mesma relação de sentido.
(A)Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas...
(B).... jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”.
(C)... mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação...
(D)... ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.
(E)Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras...”.
Comentário: A locução conjuntiva “mesmo que” é subordinativa adverbial concessiva. O mesmo ocorre com
a locução conjuntiva “ainda que”. Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

24. (VUNESP / PC-SP Agente Policial 2018)


A frase “Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser
tratado e medicado.” (3° parágrafo) permanecerá correta caso seja apresentado entre vírgulas o seguinte
trecho:
a) todo mundo
b) na ideia de
c) cuidado
d) para ele
e) para não se cair
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a expressão “todo mundo” é sujeito da oração subordinada
substantiva completiva nominal “de que todo mundo precisa ser tratado e medicado”. Dessa forma, não
podemos separar por vírgulas o sujeito do verbo.

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A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “ideia” é seguido da oração subordinada substantiva
completiva nominal “de que todo mundo precisa ser tratado e medicado”. Logo, não se pode separar a
oração subordinada substantiva da principal por vírgula.
A alternativa (C) está errada, pois o termo “cuidado” é objeto direto do verbo transitivo direto
“tomar”. Logo, não pode ser separado por vírgulas.
A alternativa (D) é a correta, pois a expressão “para ele” é chamada de dativo de opinião, a qual é
vista na aula de pronomes. Tal expressão transmite a noção de opinião, consideração de alguém. Assim, pode
ser separada por dupla vírgula.
A alternativa (E) está errada, pois a oração “para não se cair na ideia” é subordinada adverbial de
finalidade, a qual pode ser precedida de vírgula. Porém, “cair” é um verbo transitivo indireto e o termo “na
ideia” é o objeto indireto. Assim, não cabe vírgula entre o verbo e o complemento.
Observação: É natural acharmos que “na ideia” seria um adjunto adverbial, porém note que “ideia” não é
um lugar. Assim, o verbo “cair” deixa de ser intransitivo e passa a ser transitivo indireto. Por isso, não cabe
vírgula.
Gabarito: D

25. (VUNESP / PC-SP Auxiliar de Papiloscopista Policial 2018)


Assinale a alternativa em que o acréscimo das vírgulas na frase está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Muitas vezes lhe acontecera, bater a campainha de uma casa, e ser atendido por uma empregada...
b) No mesmo instante me lembro, de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera, sobre a “greve do pão
dormido”…
c) ... e dentro do meu coração eu recebi, a lição de humildade daquele homem, entre todos útil e entre todos
alegre...
d) E, enquanto tomo meu café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente.
e) ... acham que obrigando, o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem
o quê do governo.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a oração reduzida de infinitivo “bater a campainha de uma
casa” é o sujeito do verbo transitivo indireto “acontecera” (Isso acontecera a alguém). Logo, não pode haver
vírgula separando o sujeito de seu verbo. Também não cabe vírgula antes da conjunção “e”, quando esta
une orações de mesmo sujeito. Veja a correção:
Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada...
A alternativa (B) está errada, pois a oração “de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera” é objeto
indireto do verbo transitivo indireto “me lembro”. Logo, não pode haver vírgulas separando o verbo de seu
objeto. Como o termo “sobre a ‘greve do pão dormido’” é um adjunto adverbial de assunto, pode ser
precedido de vírgula. Veja a correção:
No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera, sobre a “greve do pão
dormido”…

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A alternativa (C) está errada, pois não cabe vírgula entre o verbo “recebi” e seu objeto direto “a lição
de humildade”. Como a preposição “entre” inicia o adjunto adverbial, pode ser separado por vírgula. O ideal
seria, também, inserir a dupla vírgula separando o adjunto adverbial intercalado “dentro do meu coração”,
o qual pode ser tomado como de grande extensão. Veja a correção:
... e, dentro do meu coração, eu recebi a lição de humildade daquele homem, entre todos útil e entre todos
alegre...
A alternativa (D) é a correta, pois a oração “enquanto tomo meu café” é subordinada adverbial
temporal e encontra-se deslocada no período, por isso está entre vírgulas. Confirme:
E, enquanto tomo meu café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe vírgula entre o verbo “obrigando” e o objeto direto “o
povo”. Além disso, a oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio “obrigando o povo a tomar seu café
da manhã com pão dormido” está intercalada e deve ficar separada por dupla vírgula. Veja a correção:
... acham que, obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem o
quê do governo.
Gabarito: D

26. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das
pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira
pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de
“efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar
o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-
los na cabeça.
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de informações. Segundo Adrian F.
Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com
que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo
rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não
precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.
É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital
Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos
entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta.
Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para
responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.
Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa ordem, entre os seguintes trechos do texto,
separados entre si pela barra:
(A) Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda / – mas você não está sozinho.
(1º parágrafo)
(B) ... o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet
/ em vez de guardá-los na cabeça. (1º parágrafo)

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(C) Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, / um sintoma de
um comportamento cada vez mais comum... (1º parágrafo)
(D) Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, / mas 36%
usam a internet para elaborar sua resposta. (3º parágrafo)
(E) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar
esses dados, / uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. (2º parágrafo)
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção “mas” marca uma adversidade, contraste, e não
causa.
A alternativa (B) está errada, pois “em vez de” marca uma substituição, e não causa.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum” é o aposto explicativo. Assim, não há valor causal.
A alternativa (D) está errada, pois a conjunção “mas” marca uma adversidade, contraste, e não causa.
A alternativa (E) é a correta, pois a locução conjuntiva “uma vez que” inicia a oração subordinada
adverbial causal “uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente” e naturalmente a estrutura
principal “o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil
gravar esses dados” tem valor de consequência. Assim, há relação de consequência e causa,
respectivamente.
Gabarito: E

27. (VUNESP / Câmara Mogi das Cruzes SP Procurador – 2017)


Releia os trechos selecionados do texto.
• Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias
subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. (8º parágrafo)
• … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros,
portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas
relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto.
(A) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel
trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.
(B) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente,
por isso foi ovacionado pela plateia.
(C) Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou
no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino.
(D) Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam chegado. / Caso os documentos
sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.
(E) Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que
muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados.

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Comentário: Sejamos práticos e devemos matar a questão sempre por eliminação das alternativas. Veja que
a conjunção “porque” inicia uma oração subordinada adverbial causal. Logicamente, não pode ser
substituída pela locução conjuntiva temporal “assim que”, nem pela conjunção de conformidade
“conforme”, muito menos pela locução conjuntiva de finalidade “para que”. Assim, já podemos eliminar as
alternativas (B), (C) e (E).
A conjunção “portanto” só pode ter valor coordenativo conclusivo, por isso não pode ser substituída
pela conjunção condicional “caso”. Assim, eliminamos a alternativa (D) e a (A) é a correta.
Gabarito: A

28. (VUNESP / TJM SP Escrevente Técnico – 2017)

No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem
entre si relação de
(A) causa e consequência.
(B) condição e conformidade.
(C) finalidade e modo.
(D) conclusão e concessão.
(E) proporção e explicação.
Comentário: A locução conjuntiva “Já que” só pode ter valor adverbial causal. Assim, por eliminação, já
sabemos que alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

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29. (VUNESP / Câmara Porto Ferreira Assessor – 2017)


Choveu dias e depois amanheceu. Joel chegou à janela e olhou o quintal: estava tudo inundado! Joel
vestiu-se rapidamente, disse adeus à mãe, embarcou numa tábua e pôs-se a remar. Hasteou no mastro uma
bandeira com a estrela de David...
O barco navegava mansamente. As noites se sucediam, estreladas. No cesto de gávea Joel vigiava e
pensava em todos os esplêndidos aventureiros.
– A la mar! A la mar! – gritava Joel entoando cânticos ancestrais. Despertando pela manhã,
alimentava-se de peixes exóticos; escrevia no diário de bordo e ficava a contemplar as ilhas. Os nativos viam-
no passar – um ser taciturno, distante, nas águas, distante do céu. Certa vez – uma tempestade!
Durou sete horas. Mas não o venceu, não o venceu!
E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu?
Leia os períodos:
• ... embarcou numa tábua e pôs-se a remar. (1º parágrafo);
• Mas não o venceu, não o venceu! (3º parágrafo);
• Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? (4º parágrafo).
As conjunções em destaque nos períodos estabelecem entre as orações, correta e respectivamente, relações
de sentido de
(A) causa, adição e condição.
(B) conexão, oposição e condição.
(C) consequência, oposição e explicação.
(D) conclusão, adição e opção.
(E) conexão, conclusão e condição.
Comentário: A conjunção “e” é coordenativa aditiva. Assim, cabe a noção de conexão. A conjunção “mas” é
coordenada adversativa. Assim, cabe oposição. A conjunção “se” é subordinada adverbial condicional.
Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

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30. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)

(Exame, 31.08.2016. Adaptado)


O emprego da conjunção “se” e da forma verbal “der” definem a informação apresentada como uma
(A) hipótese.
(B) oposição.
(C) comparação.
(D) conclusão.
(E) causa.
Comentário: A conjunção “se” é condicional. Assim, não cabem de maneira alguma oposição, comparação,
conclusão, nem causa; mas uma hipótese. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

31. (VUNESP / Câmara Itanhaém Auxiliar Legislativo – 2017)


Fragmento do texto: Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos,
Domitila, mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
Frequentava seus saraus todo mundo que era importante. No ápice da trajetória de amante imperial, foi
nomeada dama de honra da pobre Leopoldina, que sofria com a situação, e ganhou o título de marquesa, o
segundo degrau da nobreza brasileira.
(I) Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos, (II) Domitila,
mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
É correto afirmar que as ideias expressas no trecho (I) estabelecem, com as ideias do trecho (II), relação de
sentido de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) modo.

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(D) consequência.
(E) condição.
Comentário: A preposição acidental “mesmo” tem valor adverbial concessivo e inicia a oração subordinada
adverbial concessiva reduzida de gerúndio “Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de
caricaturas e artigos injuriosos”.
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

32. (VUNESP / PM SP Soldado - 2017)

Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho e redigida conforme a norma-
padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.
Comentário: Como a questão envolve sentido e correção gramatical, primeiro vamos eliminar as alternativas
com problemas gramaticais.
A alternativa (A) está errada, porque o particípio “inventado” deve concordar com o sujeito “a
internet”: “... fosse inventada a internet”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “inventem” é transitivo direto, o pronome “se” é
apassivador e o sujeito paciente “a internet” força o verbo ao singular.

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A alternativa (E) está errada, pois o primeiro pronome “se” está excedente.
Agora, quanto ao sentido, devemos notar que a frase do quadrinho apresenta a expressão de tempo
“antes de”, o que é preservado na alternativa (D): Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu
tempo.
A alternativa (C) está errada, porque apresenta valor adverbial concessivo, com a conjunção
“Embora”.
Gabarito: D

33. (VUNESP / Prefeitura Itanhaém SP Fisioterapeuta – 2017)


Na passagem “Embora cruel, o sistema é de uma eficiência impressionante”, a conjunção em destaque
expressa, no contexto, relação de sentido de
(A) causa e pode ser substituída, corretamente, por “Porque”.
(B) condição e pode ser substituída, corretamente, por “Desde que”.
(C) concessão e pode ser substituída, corretamente, por “Apesar de”.
(D) restrição e pode ser substituída, corretamente, por “Contanto que”.
(E) modo e pode ser substituída, corretamente, por “Assim”
Comentário: A conjunção “Embora” só pode ter valor adverbial concessivo. Assim, a alternativa (C) é a
correta.
Gabarito: C

34. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Fragmento do texto: Conquanto não fosse precisamente um Adônis, esse desconhecido começava a
impressionar o seu espírito de moça, até então despreocupado e tranquilo, quando certa manhã os sons
maviosos de uma flauta atraíram a sua atenção para a casinha dos fundos, e ela reconheceu no vizinho que,
sentado num banco de ferro, sob uma velha latada de maracujás, soprava o sugestivo instrumento de Pã, o
mesmo indivíduo cujos olhares a perseguiam na rua ou no teatro.
Dizer que esse encontro não produziu o romanesco efeito com que naturalmente contava o
melômano seria faltar à verdade que devo a meus leitores. Não, a srta. Sara não se contrariou com avistar
ali o moço que parecia distingui-la em toda parte onde o acaso os reunia. Não quer isto dizer que houvesse
dentro dela outra coisa mais que uma sensação passageira, mas o caso é que a filha do comendador Freitas
não fez a esse respeito a menor confidência a nenhuma pessoa da casa, e essa reserva era, talvez, o
prenúncio de um sentimento mais decisivo.
Sem prejuízo de sentido ao texto, as passagens “Conquanto não fosse precisamente um Adônis, esse
desconhecido começava a impressionar o seu espírito de moça...” (1º parágrafo) e “... a srta. Sara não se
contrariou com avistar ali o moço que parecia distingui-la em toda parte...” (2º parágrafo) estão
corretamente reescritas em:
(A) O flautista era dotado de tanta beleza que começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não se
irritou com avistar ali o moço que parecia acompanhá-la em toda parte.

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(B) Como o flautista era dotado de grande beleza, começava a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se incomodou com avistar ali o moço que parecia ignorá-la em toda parte.
(C) Por mais que não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A
srta. Sara não se alegrou com avistar ali o moço que parecia descobri-la em toda parte.
(D) Por não ser dotado de grande beleza, o flautista começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se impressionou com avistar ali o moço que parecia procurá-la em toda parte.
(E) Embora não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A srta.
Sara não se aborreceu com avistar ali o moço que parecia observá-la em toda parte.
Comentário: O primeiro segmento é iniciado pela conjunção subordinativa adverbial concessiva
“Conquanto”. Assim, já sabemos que não cabe a consecutiva (tanta...que), a causal “Como”, e a preposição
causal “por” e eliminamos as alternativas (A), (B) e (D).
No segundo segmento, note que a expressão “não se contrariou” transmite a ideia de uma
aproximação entre os dois. Isso é contrário à expressão da alternativa (C) “não se alegrou”.
Assim, resta a alternativa (E) como a correta, pois “não se aborreceu” confirma a ideia original do
texto.
Gabarito: E

35. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Quanto ao sentido, a oração destacada em “A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar
a admiração e o prazer que o moço lhe causou...” equivale a:
(A) conforme insensível às boas ações.
(B) porque insensível às boas ações.
(C) apesar de insensível às boas ações.
(D) como insensível às boas ações.
(E) portanto insensível às boas ações.
Comentário: A conjunção “conquanto” só pode ter valor adverbial concessivo, o que ocorre apenas na
alternativa (C), com a locução prepositiva “apesar de”.
Gabarito: C

36. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão.
(A) Mais uma vez a China foi, a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(B) Mais uma vez, a China, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(C) A China mais uma vez foi a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.

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(D) A China, foi a responsável, mais uma vez, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela,
conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(E) A China, mais uma vez, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
Comentário: Para resolver esta questão, vamos eliminando as alternativas já com o primeiro erro e depois
comentamos a alternativa correta.
Eliminamos a alternativa (A), tendo em vista que não cabe vírgula entre o verbo de ligação “foi” e o
predicativo “a responsável”.
Eliminamos as alternativas (B) e (D), tendo em vista que não cabe vírgula entre o sujeito “A China” e
o verbo de ligação “foi”.
Eliminamos a alternativa (C), tendo em vista que não cabe vírgula entre o nome “responsável” e a
oração subordinada substantiva completiva nominal “por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela”.
Assim, a alternativa (E) é a correta, pois podemos separar o adjunto adverbial de pequena extensão
e intercalado “mais uma vez” por dupla vírgula. Além disso, podemos separar por vírgula a oração
subordinada adverbial posposta à oração principal “conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise
e Previsões para 2022”.
Gabarito: E

37. VUNESP / Prefeitura Itanhaém SP Fisioterapeuta – 2017)


Considere as passagens a seguir.
(I) Até organizações humanitárias dizem que não dá mais para acomodar gente…
Organizações supranacionais (…) também têm verbas (II) para dar garantias inimagináveis pelos imigrantes
do passado.
O problema, (III) como sabemos, é que o dinheiro não aparece magicamente…
As palavras destacadas podem ser substituídas, com correção e coerência de sentido, por:
(A) (I) Mesmo; (II) afim de; (III) entretanto.
(B) (I) Também; (II) de modo a; (III) à medida que.
(C) (I) No máximo; (II); de certa forma a; (III) assim.
(D) (I) Inclusive; (II) a fim de; (III) conforme.
(E) (I) Sem dúvida; (II) por fim; (III) mediante.
Comentário: A questão faz referência ao texto, mas conseguimos resolvê-la sem mesmo olhar o contexto,
haja vista que as frases já nos transmitem as ideias necessárias.
A preposição “Até” funciona neste caso como palavra denotativa de inclusão, mesmo valor de
“mesmo” e “inclusive”.
A preposição “para” inicia a oração subordinada adverbial de finalidade “para dar garantias
inimagináveis pelos imigrantes do passado”. Assim, tal preposição pode ser substituída por “a fim de”.

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A conjunção “como” inicia a oração subordinada adverbial de conformidade, por isso pode ser
substituída por “conforme”, “consoante”, “segundo”.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

38. (VUNESP / IPRESB Controlador Interno – 2017)


Assinale a alternativa em que se identifica corretamente, nos parênteses, a relação de sentido que o trecho
destacado estabelece com o restante do enunciado.
(A) … uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha (Modo).
(B) Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não
dá para dizer (Comparação).
(C) Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob
controle (Causa).
(D) … usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro
pressuposto essencial da democracia (Explicação).
(E) … como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para
dar um “putsch” (Condição).
Comentário: A questão faz referência ao texto, mas conseguimos resolvê-la sem mesmo olhar o contexto,
haja vista que as frases já nos transmitem as ideias necessárias.
A alternativa (A) está errada, pois a conjunção “como”, neste contexto, traduz um valor comparativo,
e não de modo.
A alternativa (B) está errada, pois a conjunção “como”, neste contexto, traduz um valor de causa.
Note que podemos trocá-la por “Já que”, “Uma vez que”.
A alternativa (C) está errada, pois a preposição “para” transmite um valor de finalidade, e nunca de
causa.
A alternativa (D) é a correta, pois realmente a conjunção “pois” transmite uma explicação.
A alternativa (E) está errada, pois a conjunção “mas” transmite valor de contraste, oposição, e nunca
condição.
Gabarito: D

39. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Observe as passagens do texto:
• ... já representavam polos antagônicos na economia mundial, mas na posição inversa da de hoje. (1º
parágrafo)
• Enquanto nós e os caribenhos caíamos de cabeça na monocultura de cana, a América do Norte usava o
ouro que recebia das Antilhas... (3º parágrafo)
• Tudo num círculo virtuoso capaz de não só distribuir melhor a riqueza, como também criar mais riqueza.
(3º parágrafo)

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Nas passagens, os elementos coesivos em destaque estabelecem entre as informações textuais, correta e
respectivamente, relações de sentido de
(A) oposição, oposição, comparação.
(B) adição, modo, adição.
(C) conclusão, causa, comparação.
(D) adição, tempo, oposição.
(E) oposição, tempo, adição.
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa. Assim, não cabem as ideias de adição e
conclusão, por isso eliminamos as alternativas (B), (C) e (D).
A conjunção “Enquanto” é subordinativa adverbial temporal. Assim, já sabemos que a alternativa (E)
é a correta.
Note que a expressão correlativa “não só ... mas também” só pode ter valor coordenativo aditivo.
Gabarito: E

40. (VUNESP / Prefeitura Suzano-SP Agente Fiscal – 2016)


Na passagem – O isolamento do indivíduo é tal que, liberto do voyeurismo, teve de conceber um
autovoyeurismo... – o trecho destacado expressa, em relação ao que o antecede, a ideia de
(A) finalidade.
(B) restrição.
(C) explicação.
(D) consequência.
(E) modo.
Comentário: Note que a conjunção “que” é precedida do intensificador “tal”. Assim, essa expressão
correlativa inicia uma oração subordinada adverbial consecutiva, por isso a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

41. (VUNESP / MP SP Analista – 2016)


Fragmento do texto: O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele
um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os
países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na
concorrência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores
de uma valorização duvidosa.
Observe a relação de sentido entre os trechos (I) e (II), na passagem – (I) Os governos taxavam-no a mais não
poder, (II) de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos
semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga.
É correto afirmar que
(A)o trecho (I) expressa o tempo em que ocorre o que se afirma no trecho (II).

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(B)o trecho (II) expressa a maneira como ocorre o fato afirmado no trecho (I).
(C)o trecho (II) expressa o efeito do que se afirma no trecho (I).
(D)o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato afirmado no trecho (II).
(E)o trecho (II) expressa a causa determinante do que se afirma no trecho (I).
Comentário: O segundo enunciado é precedido da locução conjuntiva consecutiva “de modo que”. Assim, a
relação do trecho (II) com o trecho (I) é de efeito, resultado, consequência.
Dessa forma, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

42. (VUNESP / Câmara Mun Descalvado - SP Secretário – 2016)


Considere a frase do texto.
Se parte das pessoas se dedicasse a estudar os gregos com o mesmo afinco com que decora rótulos (1),
teríamos um país de filósofos (2).
Analisando a relação entre as ideias presentes nos trechos (1) e (2), pode-se afirmar corretamente que eles
expressam, respectivamente:
a) condição e consequência.
b) condição e oposição.
c) concessão e conclusão.
d) comparação e simultaneidade.
e) comparação e finalidade.
Comentário: A conjunção “Se” tem valor adverbial condicional, tanto assim que podemos substituí-la pela
conjunção “caso”. Assim, já podemos eliminar as alternativas (C), (D) e (E).
Certamente você percebeu que a oração principal “teríamos um país de filósofos” não transmite valor
de oposição. Ela é o resultado da condição anterior. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

43. (VUNESP / ODAC Agente Administrativo Científico – 2016)


O termo destacado em – E decidi que a vida logo me daria tudo, / Se eu não deixasse que o medo me
apagasse no escuro. – tem sentido equivalente ao da expressão:
(A) Ainda que
(B) Desde que
(C) Mesmo que
(D) Assim que
(E) Depois que
Comentário: A conjunção “se” é condicional. Assim, a alternativa (B) é a correta, pois a locução conjuntiva
“desde que” também tem valor adverbial condicional.

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Gabarito: B

44. (VUNESP / Câmara Municipal Descalvado - SP Secretário – 2016)


As pessoas que hoje estão na faixa dos 70 anos são culturalmente ativas e pioneiras, visto que participaram
de fatos históricos marcantes, como a revolução sexual e da internet, portanto, embora tenham de lidar
com algumas limitações físicas, para elas a idade está relacionada à vitalidade e não à passagem do tempo.
No trecho reescrito a partir das informações do texto, as conjunções destacadas estabelecem,
respectivamente, as relações de
a) condição, causa e concessão.
b) causa, concessão e tempo.
c) causa, conclusão e concessão.
d) consequência, conclusão e finalidade.
e) consequência, causa e tempo.
Comentário: A locução conjuntiva “visto que” só pode ter valor causal, a conjunção “portanto” só pode ter
valor coordenativo conclusivo e a conjunção “embora” só pode ter valor adverbial concessivo.
Assim, fica fácil perceber que a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

45. (VUNESP / Prefeitura Itápolis-SP Agente Educacional – 2016)


Considere as seguintes construções do 2º parágrafo:
♦ Meninas são menos provocadoras do que meninos…
♦ A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública…
Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de
(A) comparação.
(B) negação.
(C) correção.
(D) dúvida.
(E) aprovação
Comentário: As expressões “mais...do que” e “menos...do que” transmitem a noção de comparação de
superioridade e de inferioridade, respectivamente.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

46. (VUNESP / Prefeitura de Registro – SP Advogado – 2016)


Assinale a alternativa em que as passagens destacadas no trecho a seguir estão reescritas com correção e
fidelidade ao sentido original.

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Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai
concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados.
a) ... desde que um voluntário desavisado é colocado ... assim como estão...
b) ... se caso um voluntário desavisado seja colocado ... apesar de que estão...
c) ... contanto que um voluntário desavisado é colocado ... à medida que estejam...
d) ... caso um voluntário desavisado seja colocado... apesar de estarem...
e) ... conforme um voluntário desavisado seja colocado ...embora estejam...
Comentário: A conjunção “se” é condicional e a locução conjuntiva “mesmo que” só pode ter valor adverbial
concessivo. Assim, a alternativa (D) é a correta, pois a conjunção “caso” é condicional e a locução
prepositiva “apesar de” tem valor concessivo.
A alternativa (A) está errada, primeiro porque a locução conjuntiva condicional “desde que” força o
verbo “é” para o modo subjuntivo: “seja”. Além disso, “assim como” transmite valor adverbial comparativo.
A alternativa (B) está errada, pois não cabem duas conjunções condicionais: “se” e “caso”. Deve-se
optar por apenas uma.
A alternativa (C) está errada, primeiro porque a locução conjuntiva condicional “contanto que” força
o verbo “é” para o modo subjuntivo: “seja”. Além disso, “à medida que” transmite valor adverbial
proporcional.
A alternativa (E) está errada, porque a conjunção “conforme” tem valor adverbial de conformidade.
Gabarito: D

47. (VUNESP / CM Várzea Paulista SP Procurador – 2016)


Fragmento do texto: O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da
ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de
sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de
(A) proporção.
(B) finalidade.
(C) concessão.
(D) modo.
(E) dúvida.
Comentário: A expressão correlativa “quanto mais...mais” só pode expressar proporção, a qual traduz uma
noção de evolução temporal. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

48. (VUNESP / UFABC-SP Assistente Administrativo – 2016)


A ideia expressa pela conjunção concessiva destacada na passagem – Parecia que, apesar de estar diante de
mim, estava com seu coração em outro mundo. – está expressa também na conjunção destacada em:

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(A) Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias…


(B) Como o filho de que a mãe cuida, fecho meus olhos…
(C) Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela.
(D) A música parou de tocar, e assim, voltei meu olhar para o quarto…
(E) Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz.
Comentário: A locução prepositiva “apesar de” tem valor adverbial concessivo e inicia a oração subordinada
adverbial concessiva reduzida de infinitivo “apesar de estar diante de mim”.
Assim, eliminamos a alternativa (A), pois “quando” tem valor temporal; a alternativa (B), pois “como”
tem valor adverbial comparativo; a alternativa (C), pois “enquanto” tem valor adverbial temporal e a
conjunção “e”, seguida de “assim”, pois traduzem um valor de resultado, conclusivo.
Portanto, resta a alternativa (E) como a correta, pois a expressão “Mesmo assim” traduz o valor
adverbial concessivo.
Gabarito: E

49. (VUNESP / Prefeitura Itápolis-SP Agente Educacional – 2016)


Uma relação de comparação pode ser constatada no seguinte fragmento do texto:
(A) O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar.
(B) De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira.
(C) Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.
(D) Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta.
(E) Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e
barulhenta encenação de sua unicidade
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a expressão “em que” tem valor de lugar, e não de
comparação.
A alternativa (B) é a correta, pois a conjunção “como” tem valor adverbial comparativo.
A alternativa (C) está errada, pois “enquanto” tem valor adverbial temporal, e não de comparação.
A alternativa (D) está errada, pois “porque” tem valor adverbial causal, e não de comparação.
A alternativa (E) está errada, pois as conjunções “e” têm valor de adição, e não de comparação.
Gabarito: B

50. (VUNESP / PSMI Procurador – 2016)


Fragmento do texto: As pessoas com menos tempo que coisa são as que buzinam assim que o sinal fica
verde, e ficam em pé no avião esperando a porta se abrir, e empurram e atropelam as outras para entrar
primeiro no vagão do trem, e leem livros que enumeram os “livros que você tem que ler antes de morrer”
ao invés de ler diretamente os livros que você tem de ler antes de morrer.

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Na passagem – As pessoas [... ] que buzinam assim que o sinal fica verde – o trecho destacado expressa, em
relação ao verbo que o antecede,
a) lugar da ação.
b) modo da ação.
c) finalidade da ação.
d) comparação das ações.
e) tempo concomitante das ações.
Comentário: A locução conjuntiva “assim que” só pode ter valor temporal. Assim, a alternativa correta é a
(E).
Gabarito: E

51. (VUNESP / Prefeitura de Sertãozinho–SP Procurador – 2016)


Considere o trecho do último parágrafo em que as expressões destacadas exprimem, respectivamente, as
ideias de tempo e de concessão.
Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola no cordão, carca os pés na borda e não
sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps...
A alternativa em que as expressões destacadas exprimem, respectivamente, as mesmas ideias presentes no
trecho do texto encontra-se em:
a) Depois que ele conversou com o médico, ficou mais tranquilo já que os exames não indicaram problemas
graves.
b) Sempre que ela viaja a trabalho, pede à vizinha que regue as plantas para que elas não morram por falta
de água.
c) Assim que o cliente chegar à loja, entregue-lhe a encomenda imediatamente, ainda que ele não faça o
pagamento à vista
d) Como alguns funcionários concluíram o curso, receberam um bônus salarial embora o valor tenha sido
irrisório.
e) Visto que o espetáculo está fazendo sucesso, o diretor quer estender a temporada, por isso está
negociando com o proprietário do teatro.
Comentário: Na frase do pedido da questão, a conjunção “Quando” é adverbial temporal e a locução
conjuntiva “mesmo que” é adverbial concessiva.
Assim, a alternativa (C) é a correta, pois a locução conjuntiva “Assim que” é adverbial temporal e a
locução conjuntiva “ainda que” é adverbial concessiva.
Na alternativa (A), a locução conjuntiva “Depois que” é adverbial temporal e a locução conjuntiva “já
que” é adverbial causal.
Na alternativa (B), a locução conjuntiva “Sempre que” é adverbial temporal e a locução conjuntiva
“para que” é adverbial final.

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Na alternativa (D), “Como” é conjunção adverbial causal e “embora” é conjunção adverbial


concessiva.
Na alternativa (E), a locução conjuntiva “Visto que” é adverbial causal e o conectivo “por isso” é
coordenativo conclusivo.
Gabarito: C

52. (VUNESP / Pref São José dos Campos - SP Médio – 2015)

A frase do terceiro quadrinho da tira – … se eu usasse lente… – apresenta reescrita correta, sem alteração
do sentido original, em:

a) … caso eu usasse lente…

b) … enquanto eu usasse lente…

c) … mesmo que eu usasse lente…

d) … a fim de que eu usasse lente…

e) … de modo que eu usasse lente…

Comentário: A conjunção “se” é subordinada adverbial condicional. Assim, por eliminação, sabemos que só
cabe, dentre as alternativas, a conjunção “caso”. Dessa forma, a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

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53. (VUNESP / PM SP Oficial – 2015)

A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo... – está corretamente reescrita,
com as relações de sentido preservadas, em:
a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
Comentário: Entendemos da charge que o fato gerador de alguém largar tudo e sair correndo é ouvir a
sirene. Assim, ouvir a sirene ocorre temporalmente antes. Com isso, a alternativa correta é a (D), pois “Ao
ouvir sirene de polícia” é uma oração subordinada adverbial temporal (ação que ocorreu antes).
A alternativa (A) está errada, pois ouvir a sirene não é a conclusão (“Portanto”), mas sim a origem.
As alternativas (B), (C) e (E) estão erradas, pois não se apresenta neste contexto uma oposição, um
contraste, conforme sugerem as expressões “Contudo”, “Mesmo ouvindo” e “Embora”.
Gabarito: D

54. (VUNESP / TJ SP Contador – 2015)


Nos trechos “ainda que em grau bem menor” (quarto parágrafo) e “Portanto, não é que o tempo seja mais
instável” (quinto parágrafo), as conjunções em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido,
respectivamente, por:
(A) por conseguinte e Então.
(B) porém e Entretanto.
(C) conforme e Se bem que.
(D) mesmo e Porque.

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(E) embora e Logo.


Comentário: A locução conjuntiva “ainda que” só pode ter valor adverbial concessivo. Assim, não pode ser
substituída por “por conseguinte”, “porém” ou “conforme”. Dessa forma, eliminamos as alternativas (A), (B)
e (C).
A conjunção “Portanto” só pode ter valor coordenativo conclusivo, por isso a alternativa (E) é a
correta.
Gabarito: E

55. (VUNESP / PM SP Oficial – 2015)


Considere a seguinte passagem do texto.
Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era
normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança...
No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de
a) conformidade.
b) finalidade.
c) consequência.
d) concessão.
e) comparação.
Comentário: Note que houve uma comparação entre a normalidade, na época, em uma criança ganhar uma
espingarda de presente e andar de carro sem cinto de segurança. Assim, a conjunção “como” tem valor de
comparação e a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

56. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Fragmento do texto: Há teorias evolucionistas que defendem que as sociedades com maior número de
pessoas altruístas sobreviveram por mais tempo por serem mais capazes de manter a coesão.
É correto afirmar que a frase destacada na passagem expressa, em relação à que a antecede, o sentido de
(A) causa.
(B) finalidade.
(C) tempo.
(D) adição.
(E) condição.
Comentário: A preposição “por” tem valor causal e inicia a oração “por serem mais capazes de manter a
coesão”, a qual é subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo.
Dessa forma, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

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57. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Fragmento do texto: O abraço caudaloso deu tão certo que ficaram perdidamente inseparáveis. Foi em
Manuel de Barros. Talvez pra isso sirva a poesia, pra desfazer ledos enganos em prol de encontros mais
frondosos.
Na passagem – O abraço caudaloso deu tão certo que ficaram perdidamente inseparáveis. –, o trecho
destacado expressa, em relação ao anterior, ideia de
(A) tempo.
(B) causa.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) condição.
Comentário: A conjunção “que” está precedida do intensificador “tão”. Assim, tem valor de consequência e
a oração “que ficaram perdidamente inseparáveis” é subordinada adverbial consecutiva.
Gabarito: D

58. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Assinale a alternativa que reescreve, com correção e sem alteração de sentido, a passagem – Algumas
palavras dependem de outras, embora não sejam grudadas por um hífen.
(A) Desde que não sejam grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
(B) Algumas palavras dependem de outras, quando não são grudadas por um hífen.
(C) Contanto que não sejam grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
(D) Algumas palavras dependem de outras, exceto se são grudadas por um hífen.
(E) Apesar de não serem grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
Comentário: A alternativa (E) é a correta e podemos observar uma simples substituição da oração
subordinada adverbial concessiva “embora não sejam grudadas por um hífen” pela reduzida de infinitivo de
mesmo valor “Apesar de não serem grudadas por um hífen”. Note que a oração principal “Algumas palavras
dependem de outras” foi preservada na íntegra nesta alternativa:
Algumas palavras dependem de outras, embora não sejam grudadas por um hífen.
Apesar de não serem grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
Já as demais alternativas mudam o sentido original.
A alternativa (A) apresenta a locução conjuntiva condicional “Desde que”.
A alternativa (B) apresenta a conjunção temporal “quando”.
A alternativa (C) apresenta a locução conjuntiva condicional “Contanto que”.
A alternativa (D) apresenta a locução conjuntiva condicional “exceto se”.
Gabarito: E

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QUE DEVO TOMAR NOTA COMO MAIS IMPORTANTE?


• As orações substantivas não podem ser separadas por vírgula.
• As orações adjetivas podem ser restritivas (sem vírgula) ou explicativas (com vírgula).
• Principais conjunções subordinativas adverbiais e seus valores semânticos

1) Causais: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto
que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que, etc:

2) Consecutivas: I - conjunção que precedida de tal, tão, tanto, tamanho.

II – locuções conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordem que, de sorte que, de modo
que, etc:

3) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=se não), a não ser que, a
menos que, dado que.

4) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo
quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado
que, sem que (=embora não).

5) Comparativas: como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que
ou do que, (menos) que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo
que (=como):

6) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante.

7) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais ... tanto mais,
quanto mais ... tanto menos, quanto menos ... tanto menos, quanto menos ... tanto mais, quanto mais ...
mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto (como).

8) Finais: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que):

9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal(= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes
que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

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Até o próximo encontro!


Terror

5 – LISTA DE QUESTÕES DE REVISÃO


1. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)
Em relação aos períodos “Viver me deixa trêmula.” e “Vejo que Ângela não sabe como começar.”, é corretor
afirmar que
(A) ambos são simples, com verbos de mesma regência.
(B) o primeiro é simples; e o segundo, composto de orações subordinadas.
(C) ambos são compostos por subordinação com orações substantivas.
(D) as orações do primeiro são coordenadas; e as do segundo, subordinadas.
(E) o primeiro é simples; e o segundo, formado de orações coordenadas.

2. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


No período “espero que a senhora não se oponha a um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma
função sintática que a expressão destacada em:
(A) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho Novo.
(B) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal...
(C) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento...
(D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita...
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura – de Fadinha.

3. (VUNESP / IPRESB Controlador Interno – 2017)


Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está de acordo com a norma-padrão.
(A) Fala-se em uma noção – nuclear para a democracia – de que é preciso respeitar, sempre, os direitos de
minorias.
(B) Nota-se que o autor se pergunta, entre outras coisas como sair do paradoxo?

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(C) Levar a liberdade de expressão, realmente a sério, é prática nos Estados Unidos.
(D) A negação dos princípios elementares da democracia, é: um dos problemas dos países na modernidade.
(E) É preciso perguntar-se, quão tolerante com os intolerantes, a democracia pode ser.

4. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença
na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa
diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído
(algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a
atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por
(A) coordenação e por subordinação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última oração
adverbial conformativa.
(B) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjetiva e a última oração adverbial comparativa.
(C) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva predicativa e a última oração
coordenada adversativa.
(D) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva objetiva direta e a última oração
coordenada aditiva.
(E) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última coordenada aditiva.

5. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Assinale a alternativa correta quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Um amigo declarou: que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. O leitor já viu um pé
de milho?
(B) Um amigo declarou, que meu pé de milho, era capim. Outro amigo que era cana. O leitor, já viu um pé
de milho?
(C) Um amigo declarou: meu pé de milho era capim. Outro amigo: que era cana. Já viu leitor um pé de
milho?
(D) Um amigo, declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo que era cana. Já viu leitor, um pé de
milho?
(E) Um amigo declarou que meu pé de milho era capim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um pé de
milho?

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6. (VUNESP / TJ RS Juiz – 2018)


No trecho do primeiro parágrafo do texto – Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio
maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas
dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, … –
, empregam-se as vírgulas para separar as expressões destacadas porque elas
a) acrescem às informações precedentes comentários que lhes ampliam o sentido.
b) sintetizam as ideias centrais das informações precedentes.
c) apresentam informações que se opõem às informações precedentes.
d) retificam as informações precedentes, dando-lhes o correto matiz semântico.
e) estabelecem certas restrições de sentido às informações precedentes.

7. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa em que a reescrita da frase “A internet, com sua incrível capacidade de conectar
pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar” permanece coerente com as ideias do texto e correta
quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua.
(A) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas, a internet abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
(B) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet, abriu novos veios de ineficiências a eliminar.
(C) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu, novos veios de ineficiências a eliminar.
(D) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos, veios de ineficiências a eliminar.
(E) Com sua incrível capacidade de conectar pessoas a internet abriu novos veios, de ineficiências a eliminar.

8. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


Fragmento do texto: O tiroteio do início da tarde, que aparentemente ocorria na parte alta da comunidade,
durou cerca de dez minutos, por volta das 13h, e obrigou militares e jornalistas a se abrigarem na 11ª DP,
que fica no pé da favela. Ainda não há informações sobre o que teria desencadeado o tiroteio.
Na passagem “…e obrigou militares e jornalistas a se abrigarem na 11ª DP, que fica no pé da favela.”, a
oração em destaque traduz sentido de
(A) restrição, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa metáfora, ou seja, uma forma de relação
de semelhança entre termos.
(B) conclusão, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa metonímia, ou seja, uma forma de
substituir um termo ou locução.
(C) explicação, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa catacrese, ou seja, uma forma
cristalizada de linguagem metafórica.
(D) adição, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa sinestesia, ou seja, uma forma de linguagem
a partir de diferenças sensoriais.
(E) consequência, na qual a expressão “no pé da favela” consiste numa ironia, ou seja, uma alusão crítica
ao local descrito no texto.

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9. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Na passagem “Por aqui, produzíamos a maior riqueza conhecida na época, a cana-de-açúcar, que foi capaz
de tornar Recife uma das cidades mais ricas do mundo.”, a informação em destaque estabelece com a que
a antecede uma relação cujo sentido é de
(A) conformidade.
(B) alternância.
(C) explicação.
(D) restrição.
(E) finalidade.

10. (VUNESP / TJM SP Escrevente Técnico – 2017)


Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está correto o que se afirma em:
(A) o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos
atrás. – permanecerá correto se uma vírgula for acrescida após a palavra “humanos”.
(B) o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem
observar certas características humanas familiares... – permanecerá correto após a substituição da
vírgula por ponto final.
(C) a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas
brincando na lama... – permanecerá inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra
após “despreocupadas”.
(D) o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes um
dia viajariam à Lua... – permanecerá correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões.
(E) a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles
eram animais insignificantes... – permanecerá inalterada se a expressão “a saber” ficar entre parênteses.

11. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico - 2014)


Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada para separar oração introduzida por pronome relativo,
a exemplo do que ocorre em: ...um coeficiente de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em
colégios privados...
(A)Ela estava pensando em que lugar estaria, que dia seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor.
(B)Ficou encantada com a história, acabara de ler o livro, que já tinha sido traduzido para o inglês.
(C)Ele observou o local, sabia, com certeza, que ali já estivera em outra ocasião, mas quando?
(D)Era possível, àquela altura da vida, que todos os seus maiores desejos se realizassem enfim.
(E)Estou vendo essa tempestade se formar, entre, que aqui estaremos bem mais protegidos dela.

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12. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Fragmento do texto: O que Cuarón faz em Roma é raro. São camadas e camadas sobrepostas para reproduzir
a complexidade do seu imaginário afetivo e das relações sociais de um país. Entre muitas inspirações,
referências e técnicas, sua assinatura está na sinceridade com que olha para si mesmo e para os seus
personagens, encontrando beleza e verdade no que muitos menosprezam. Esse é um filme simples e
complicado, como a própria vida.
Na frase “Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.”, o vocábulo destacado exprime
circunstância de
(A) comparação.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) concessão.
(E) adição.

13. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)


O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do
que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.

14. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019)


O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em
um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) lugar.

15. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


A expressão em destaque no trecho “Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.”
estabelece relação entre as orações com sentido de
a) proporção.
b) finalidade.

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c) causa.
d) comparação.
e) condição.

16. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


A frase do primeiro quadrinho “Se eu tivesse um computador, com certeza ia tirar notas melhores…” está
corretamente reescrita, sem alteração do sentido do texto original e de acordo com a norma padrão da
língua, em:
a) A fim de que eu tivesse um computador, com certeza tirava notas melhores…
b) Assim que eu tivesse um computador, com certeza tiro notas melhores…
c) Caso eu tivesse um computador, com certeza tiraria notas melhores…
d) Conforme eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores…
e) Uma vez que eu tivesse um computador, com certeza tirarei notas melhores…

17. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019)


A alternativa em que a expressão destacada estabelece relação de causa entre as ideias é:
(A) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz visto que devolve à sociedade
uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(B) No difícil processo de reintegração, a literatura pode ser, portanto, um meio eficaz de devolver à
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(C) Caso haja um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de devolver à
sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(D) À medida que ocorra um difícil processo de reintegração, a literatura pode ser um meio eficaz de
devolver à sociedade uma pessoa disposta a reescrever sua história.
(E) A literatura pode ser, no difícil processo de reintegração, um meio eficaz para que se devolva à sociedade
uma pessoa disposta a reescrever sua história.

18. (VUNESP / TJ SP Médico Judiciário – 2019)


Observe os trechos destacados nas frases do texto.
• A impressão dos pacientes passou a ser a de que o cuidado é ruim, caso o médico não os solicite.
• Até cirurgias podem ser feitas a distância, com o advento da robótica.
Nesses trechos, notam-se, correta e respectivamente, as ideias de
(A) advertência e causa.
(B) conclusão e concessão.
(C) finalidade e oposição.
(D) reiteração e simultaneidade.
(E) condição e consequência.

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19. (VUNESP / UNICAMP Profissional para Assuntos Administrativos – 2019)


Fragmento do texto: Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão.
Desbloquear um cartão de crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no
bolso, mas, diante daquele inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar
algo errado.
O segmento “... pode-se perder tudo se digitar algo errado.” apresenta reescrita correta, sem alteração do
sentido original, em:
a) pode-se perder tudo caso digite algo errado.
b) pode-se perder tudo porque digitou algo errado.
c) pode-se perder tudo embora digite algo errado.
d) pode-se perder tudo conforme digita algo errado.
e) pode-se perder tudo contanto que digite algo errado.

20. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por
jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) oposição.
(E) finalidade.

21. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Oficial de Atendimento – 2018)


Assinale a alternativa em que a segunda parte da frase expressa, com relação à primeira, uma consequência.
(A) Pessoas com essa síndrome podem se lembrar instantaneamente e sem esforço algum de qualquer coisa
que fizeram, o que vestiram / ou onde estavam em qualquer momento da vida. (2º parágrafo)
(B) Elas podem se lembrar de notícias e acontecimentos pessoais com tantos detalhes e com uma exatidão
tão perfeita / que são comparáveis a uma gravação. (2º parágrafo)
(C) As pesquisas ainda estão em andamento, / já que existem poucos indivíduos com a síndrome no mundo,
e a área ainda é relativamente nova. (3º parágrafo)
(D) Ter uma supermemória significa que as memórias são gravadas em detalhes vívidos, o que é fascinante
em termos científicos, / mas pode ser uma praga para quem tem a síndrome. (4º parágrafo)
(E) “No começo de todo mês, eu escolho todas as melhores memórias / que tive naquele mês em outros
anos”. (4º parágrafo)

22. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-
lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.

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Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme a norma-
padrão da língua.
(A)Não é tão espantoso que, num mundo, em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(B) Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente, sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(C) Não é tão espantoso quevender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser
desmascaradas...
(D)Não é tão espantoso que, num mundo em que o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...
(E) Não é tão espantoso que num mundo em que, o cliente sempre tem razão, empresas se dediquem a
vender-lhe, as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas...

23. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Considerando a relação de concessão estabelecida pela expressão destacada em – ... mesmo que possam
ser desmascaradas com um clique de computador. –, assinale a alternativa cuja expressão destacada
estabelece a mesma relação de sentido.
(A)Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas...
(B).... jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”.
(C)... mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação...
(D)... ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.
(E)Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras...”.

24. (VUNESP / PC-SP Agente Policial 2018)


A frase “Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser
tratado e medicado.” (3° parágrafo) permanecerá correta caso seja apresentado entre vírgulas o seguinte
trecho:
a) todo mundo
b) na ideia de
c) cuidado
d) para ele
e) para não se cair

25. (VUNESP / PC-SP Auxiliar de Papiloscopista Policial 2018)


Assinale a alternativa em que o acréscimo das vírgulas na frase está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Muitas vezes lhe acontecera, bater a campainha de uma casa, e ser atendido por uma empregada...
b) No mesmo instante me lembro, de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera, sobre a “greve do pão
dormido”…

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c) ... e dentro do meu coração eu recebi, a lição de humildade daquele homem, entre todos útil e entre todos
alegre...
d) E, enquanto tomo meu café, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente.
e) ... acham que obrigando, o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido, conseguirão não sei bem
o quê do governo.

26. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das
pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira
pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de
“efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar
o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-
los na cabeça.
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de informações. Segundo Adrian F.
Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com
que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo
rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não
precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.
É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital
Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos
entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta.
Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para
responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.
Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa ordem, entre os seguintes trechos do texto,
separados entre si pela barra:
(A) Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda / – mas você não está sozinho.
(1º parágrafo)
(B) ... o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet
/ em vez de guardá-los na cabeça. (1º parágrafo)
(C) Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, / um sintoma de
um comportamento cada vez mais comum... (1º parágrafo)
(D) Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, / mas 36%
usam a internet para elaborar sua resposta. (3º parágrafo)
(E) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar
esses dados, / uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. (2º parágrafo)

27. (VUNESP / Câmara Mogi das Cruzes SP Procurador – 2017)


Releia os trechos selecionados do texto.
• Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias
subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. (8º parágrafo)

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• … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros,
portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas
relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto.
(A) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel
trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.
(B) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente,
por isso foi ovacionado pela plateia.
(C) Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou
no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino.
(D) Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam chegado. / Caso os documentos
sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.
(E) Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que
muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados.

28. (VUNESP / TJM SP Escrevente Técnico – 2017)

No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje eu farei o jantar” estabelecem
entre si relação de
(A) causa e consequência.
(B) condição e conformidade.
(C) finalidade e modo.
(D) conclusão e concessão.
(E) proporção e explicação.

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29. (VUNESP / Câmara Porto Ferreira Assessor – 2017)


Choveu dias e depois amanheceu. Joel chegou à janela e olhou o quintal: estava tudo inundado! Joel
vestiu-se rapidamente, disse adeus à mãe, embarcou numa tábua e pôs-se a remar. Hasteou no mastro uma
bandeira com a estrela de David...
O barco navegava mansamente. As noites se sucediam, estreladas. No cesto de gávea Joel vigiava e
pensava em todos os esplêndidos aventureiros.
– A la mar! A la mar! – gritava Joel entoando cânticos ancestrais. Despertando pela manhã,
alimentava-se de peixes exóticos; escrevia no diário de bordo e ficava a contemplar as ilhas. Os nativos viam-
no passar – um ser taciturno, distante, nas águas, distante do céu. Certa vez – uma tempestade!
Durou sete horas. Mas não o venceu, não o venceu!
E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu?
Leia os períodos:
• ... embarcou numa tábua e pôs-se a remar. (1º parágrafo);
• Mas não o venceu, não o venceu! (3º parágrafo);
• Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? (4º parágrafo).
As conjunções em destaque nos períodos estabelecem entre as orações, correta e respectivamente, relações
de sentido de
(A) causa, adição e condição.
(B) conexão, oposição e condição.
(C) consequência, oposição e explicação.
(D) conclusão, adição e opção.
(E) conexão, conclusão e condição.

30. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)

(Exame, 31.08.2016. Adaptado)

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O emprego da conjunção “se” e da forma verbal “der” definem a informação apresentada como uma
(A) hipótese.
(B) oposição.
(C) comparação.
(D) conclusão.
(E) causa.

31. (VUNESP / Câmara Itanhaém Auxiliar Legislativo – 2017)


Fragmento do texto: Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos,
Domitila, mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
Frequentava seus saraus todo mundo que era importante. No ápice da trajetória de amante imperial, foi
==165f62==

nomeada dama de honra da pobre Leopoldina, que sofria com a situação, e ganhou o título de marquesa, o
segundo degrau da nobreza brasileira.
(I) Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos, (II) Domitila,
mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
É correto afirmar que as ideias expressas no trecho (I) estabelecem, com as ideias do trecho (II), relação de
sentido de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) condição.

32. (VUNESP / PM SP Soldado - 2017)

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Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho e redigida conforme a norma-
padrão da língua é:
(A) Mesmo antes que fosse inventado a internet, eu já perderia meu tempo.
(B) Antes que se inventem a internet, meu tempo já desperdiçara.
(C) Embora se inventasse a internet, meu tempo foi sendo perdido.
(D) Antes de a internet ser inventada, eu já desperdiçava meu tempo.
(E) Com a invenção da internet, meu tempo passou-se a se perder.

33. (VUNESP / Prefeitura Itanhaém SP Fisioterapeuta – 2017)


Na passagem “Embora cruel, o sistema é de uma eficiência impressionante”, a conjunção em destaque
expressa, no contexto, relação de sentido de
(A) causa e pode ser substituída, corretamente, por “Porque”.
(B) condição e pode ser substituída, corretamente, por “Desde que”.
(C) concessão e pode ser substituída, corretamente, por “Apesar de”.
(D) restrição e pode ser substituída, corretamente, por “Contanto que”.
(E) modo e pode ser substituída, corretamente, por “Assim”

34. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Fragmento do texto: Conquanto não fosse precisamente um Adônis, esse desconhecido começava a
impressionar o seu espírito de moça, até então despreocupado e tranquilo, quando certa manhã os sons
maviosos de uma flauta atraíram a sua atenção para a casinha dos fundos, e ela reconheceu no vizinho que,
sentado num banco de ferro, sob uma velha latada de maracujás, soprava o sugestivo instrumento de Pã, o
mesmo indivíduo cujos olhares a perseguiam na rua ou no teatro.
Dizer que esse encontro não produziu o romanesco efeito com que naturalmente contava o
melômano seria faltar à verdade que devo a meus leitores. Não, a srta. Sara não se contrariou com avistar
ali o moço que parecia distingui-la em toda parte onde o acaso os reunia. Não quer isto dizer que houvesse
dentro dela outra coisa mais que uma sensação passageira, mas o caso é que a filha do comendador Freitas
não fez a esse respeito a menor confidência a nenhuma pessoa da casa, e essa reserva era, talvez, o
prenúncio de um sentimento mais decisivo.
Sem prejuízo de sentido ao texto, as passagens “Conquanto não fosse precisamente um Adônis, esse
desconhecido começava a impressionar o seu espírito de moça...” (1º parágrafo) e “... a srta. Sara não se
contrariou com avistar ali o moço que parecia distingui-la em toda parte...” (2º parágrafo) estão
corretamente reescritas em:
(A) O flautista era dotado de tanta beleza que começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não se
irritou com avistar ali o moço que parecia acompanhá-la em toda parte.
(B) Como o flautista era dotado de grande beleza, começava a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se incomodou com avistar ali o moço que parecia ignorá-la em toda parte.

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(C) Por mais que não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A
srta. Sara não se alegrou com avistar ali o moço que parecia descobri-la em toda parte.
(D) Por não ser dotado de grande beleza, o flautista começou a chamar a atenção de Sara. / A srta. Sara não
se impressionou com avistar ali o moço que parecia procurá-la em toda parte.
(E) Embora não fosse dotado de grande beleza, o flautista começava a chamar a atenção de Sara. / A srta.
Sara não se aborreceu com avistar ali o moço que parecia observá-la em toda parte.

35. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Quanto ao sentido, a oração destacada em “A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde disfarçar
a admiração e o prazer que o moço lhe causou...” equivale a:
(A) conforme insensível às boas ações.
(B) porque insensível às boas ações.
(C) apesar de insensível às boas ações.
(D) como insensível às boas ações.
(E) portanto insensível às boas ações.

36. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que a vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão.
(A) Mais uma vez a China foi, a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(B) Mais uma vez, a China, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(C) A China mais uma vez foi a responsável, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(D) A China, foi a responsável, mais uma vez, por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela,
conforme mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.
(E) A China, mais uma vez, foi a responsável por colocar a energia fotovoltaica no papel de estrela, conforme
mostra o relatório “Renováveis 2017 – Análise e Previsões para 2022”.

37. VUNESP / Prefeitura Itanhaém SP Fisioterapeuta – 2017)


Considere as passagens a seguir.
(I) Até organizações humanitárias dizem que não dá mais para acomodar gente…
Organizações supranacionais (…) também têm verbas (II) para dar garantias inimagináveis pelos imigrantes
do passado.
O problema, (III) como sabemos, é que o dinheiro não aparece magicamente…
As palavras destacadas podem ser substituídas, com correção e coerência de sentido, por:
(A) (I) Mesmo; (II) afim de; (III) entretanto.
(B) (I) Também; (II) de modo a; (III) à medida que.

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(C) (I) No máximo; (II); de certa forma a; (III) assim.


(D) (I) Inclusive; (II) a fim de; (III) conforme.
(E) (I) Sem dúvida; (II) por fim; (III) mediante.

38. (VUNESP / IPRESB Controlador Interno – 2017)


Assinale a alternativa em que se identifica corretamente, nos parênteses, a relação de sentido que o trecho
destacado estabelece com o restante do enunciado.
(A) … uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha (Modo).
(B) Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não
dá para dizer (Comparação).
(C) Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob
controle (Causa).
(D) … usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro
pressuposto essencial da democracia (Explicação).
(E) … como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para
dar um “putsch” (Condição).

39. (VUNESP / SPG SP Controle e Auditoria – 2017)


Observe as passagens do texto:
• ... já representavam polos antagônicos na economia mundial, mas na posição inversa da de hoje. (1º
parágrafo)
• Enquanto nós e os caribenhos caíamos de cabeça na monocultura de cana, a América do Norte usava o
ouro que recebia das Antilhas... (3º parágrafo)
• Tudo num círculo virtuoso capaz de não só distribuir melhor a riqueza, como também criar mais riqueza.
(3º parágrafo)
Nas passagens, os elementos coesivos em destaque estabelecem entre as informações textuais, correta e
respectivamente, relações de sentido de
(A) oposição, oposição, comparação.
(B) adição, modo, adição.
(C) conclusão, causa, comparação.
(D) adição, tempo, oposição.
(E) oposição, tempo, adição.

40. (VUNESP / Prefeitura Suzano-SP Agente Fiscal – 2016)


Na passagem – O isolamento do indivíduo é tal que, liberto do voyeurismo, teve de conceber um
autovoyeurismo... – o trecho destacado expressa, em relação ao que o antecede, a ideia de
(A) finalidade.
(B) restrição.

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(C) explicação.
(D) consequência.
(E) modo.

41. (VUNESP / MP SP Analista – 2016)


Fragmento do texto: O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele
um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os
países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na
concorrência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores
de uma valorização duvidosa.
Observe a relação de sentido entre os trechos (I) e (II), na passagem – (I) Os governos taxavam-no a mais não
poder, (II) de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos
semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga.
É correto afirmar que
(A)o trecho (I) expressa o tempo em que ocorre o que se afirma no trecho (II).
(B)o trecho (II) expressa a maneira como ocorre o fato afirmado no trecho (I).
(C)o trecho (II) expressa o efeito do que se afirma no trecho (I).
(D)o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato afirmado no trecho (II).
(E)o trecho (II) expressa a causa determinante do que se afirma no trecho (I).

42. (VUNESP / Câmara Mun Descalvado - SP Secretário – 2016)


Considere a frase do texto.
Se parte das pessoas se dedicasse a estudar os gregos com o mesmo afinco com que decora rótulos (1),
teríamos um país de filósofos (2).
Analisando a relação entre as ideias presentes nos trechos (1) e (2), pode-se afirmar corretamente que eles
expressam, respectivamente:
a) condição e consequência.
b) condição e oposição.
c) concessão e conclusão.
d) comparação e simultaneidade.
e) comparação e finalidade.

43. (VUNESP / ODAC Agente Administrativo Científico – 2016)


O termo destacado em – E decidi que a vida logo me daria tudo, / Se eu não deixasse que o medo me
apagasse no escuro. – tem sentido equivalente ao da expressão:
(A) Ainda que
(B) Desde que
(C) Mesmo que

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(D) Assim que


(E) Depois que

44. (VUNESP / Câmara Municipal Descalvado - SP Secretário – 2016)


As pessoas que hoje estão na faixa dos 70 anos são culturalmente ativas e pioneiras, visto que participaram
de fatos históricos marcantes, como a revolução sexual e da internet, portanto, embora tenham de lidar
com algumas limitações físicas, para elas a idade está relacionada à vitalidade e não à passagem do tempo.
No trecho reescrito a partir das informações do texto, as conjunções destacadas estabelecem,
respectivamente, as relações de
a) condição, causa e concessão.
b) causa, concessão e tempo.
c) causa, conclusão e concessão.
d) consequência, conclusão e finalidade.
e) consequência, causa e tempo.

45. (VUNESP / Prefeitura Itápolis-SP Agente Educacional – 2016)


Considere as seguintes construções do 2º parágrafo:
♦ Meninas são menos provocadoras do que meninos…
♦ A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública…
Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de
(A) comparação.
(B) negação.
(C) correção.
(D) dúvida.
(E) aprovação

46. (VUNESP / Prefeitura de Registro – SP Advogado – 2016)


Assinale a alternativa em que as passagens destacadas no trecho a seguir estão reescritas com correção e
fidelidade ao sentido original.
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai
concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados.
a) ... desde que um voluntário desavisado é colocado ... assim como estão...
b) ... se caso um voluntário desavisado seja colocado ... apesar de que estão...
c) ... contanto que um voluntário desavisado é colocado ... à medida que estejam...
d) ... caso um voluntário desavisado seja colocado... apesar de estarem...
e) ... conforme um voluntário desavisado seja colocado ...embora estejam...

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47. (VUNESP / CM Várzea Paulista SP Procurador – 2016)


Fragmento do texto: O interessante é, agora, sobretudo uma ideia consumista, vergada sob o peso da
ampliação do seu domínio: quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande.
No trecho – ... quanto mais coisas se tornam interessantes, mais o mercado se expande. –, a relação de
sentido estabelecida pelas expressões destacadas é de
(A) proporção.
(B) finalidade.
(C) concessão.
(D) modo.
(E) dúvida.

48. (VUNESP / UFABC-SP Assistente Administrativo – 2016)


A ideia expressa pela conjunção concessiva destacada na passagem – Parecia que, apesar de estar diante de
mim, estava com seu coração em outro mundo. – está expressa também na conjunção destacada em:
(A) Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias…
(B) Como o filho de que a mãe cuida, fecho meus olhos…
(C) Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela.
(D) A música parou de tocar, e assim, voltei meu olhar para o quarto…
(E) Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz.

49. (VUNESP / Prefeitura Itápolis-SP Agente Educacional – 2016)


Uma relação de comparação pode ser constatada no seguinte fragmento do texto:
(A) O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar.
(B) De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira.
(C) Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.
(D) Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta.
(E) Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e
barulhenta encenação de sua unicidade

50. (VUNESP / PSMI Procurador – 2016)


Fragmento do texto: As pessoas com menos tempo que coisa são as que buzinam assim que o sinal fica
verde, e ficam em pé no avião esperando a porta se abrir, e empurram e atropelam as outras para entrar
primeiro no vagão do trem, e leem livros que enumeram os “livros que você tem que ler antes de morrer”
ao invés de ler diretamente os livros que você tem de ler antes de morrer.
Na passagem – As pessoas [... ] que buzinam assim que o sinal fica verde – o trecho destacado expressa, em
relação ao verbo que o antecede,
a) lugar da ação.

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b) modo da ação.
c) finalidade da ação.
d) comparação das ações.
e) tempo concomitante das ações.

51. (VUNESP / Prefeitura de Sertãozinho–SP Procurador – 2016)


Considere o trecho do último parágrafo em que as expressões destacadas exprimem, respectivamente, as
ideias de tempo e de concessão.
Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola no cordão, carca os pés na borda e não
sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps...
A alternativa em que as expressões destacadas exprimem, respectivamente, as mesmas ideias presentes no
trecho do texto encontra-se em:
a) Depois que ele conversou com o médico, ficou mais tranquilo já que os exames não indicaram problemas
graves.
b) Sempre que ela viaja a trabalho, pede à vizinha que regue as plantas para que elas não morram por falta
de água.
c) Assim que o cliente chegar à loja, entregue-lhe a encomenda imediatamente, ainda que ele não faça o
pagamento à vista
d) Como alguns funcionários concluíram o curso, receberam um bônus salarial embora o valor tenha sido
irrisório.
e) Visto que o espetáculo está fazendo sucesso, o diretor quer estender a temporada, por isso está
negociando com o proprietário do teatro.

52. (VUNESP / Pref São José dos Campos - SP Médio – 2015)

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A frase do terceiro quadrinho da tira – … se eu usasse lente… – apresenta reescrita correta, sem alteração
do sentido original, em:

a) … caso eu usasse lente…

b) … enquanto eu usasse lente…

c) … mesmo que eu usasse lente…

d) … a fim de que eu usasse lente…

e) … de modo que eu usasse lente…

53. (VUNESP / PM SP Oficial – 2015)

A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo... – está corretamente reescrita,
com as relações de sentido preservadas, em:
a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...
e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

54. (VUNESP / TJ SP Contador – 2015)


Nos trechos “ainda que em grau bem menor” (quarto parágrafo) e “Portanto, não é que o tempo seja mais
instável” (quinto parágrafo), as conjunções em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido,
respectivamente, por:
(A) por conseguinte e Então.

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(B) porém e Entretanto.


(C) conforme e Se bem que.
(D) mesmo e Porque.
(E) embora e Logo.

55. (VUNESP / PM SP Oficial – 2015)


Considere a seguinte passagem do texto.
Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era
normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança...
No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de
a) conformidade.
b) finalidade.
c) consequência.
d) concessão.
e) comparação.

56. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Fragmento do texto: Há teorias evolucionistas que defendem que as sociedades com maior número de
pessoas altruístas sobreviveram por mais tempo por serem mais capazes de manter a coesão.
É correto afirmar que a frase destacada na passagem expressa, em relação à que a antecede, o sentido de
(A) causa.
(B) finalidade.
(C) tempo.
(D) adição.
(E) condição.

57. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Fragmento do texto: O abraço caudaloso deu tão certo que ficaram perdidamente inseparáveis. Foi em
Manuel de Barros. Talvez pra isso sirva a poesia, pra desfazer ledos enganos em prol de encontros mais
frondosos.
Na passagem – O abraço caudaloso deu tão certo que ficaram perdidamente inseparáveis. –, o trecho
destacado expressa, em relação ao anterior, ideia de
(A) tempo.
(B) causa.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) condição.

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58. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2014)


Assinale a alternativa que reescreve, com correção e sem alteração de sentido, a passagem – Algumas
palavras dependem de outras, embora não sejam grudadas por um hífen.
(A) Desde que não sejam grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
(B) Algumas palavras dependem de outras, quando não são grudadas por um hífen.
(C) Contanto que não sejam grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
(D) Algumas palavras dependem de outras, exceto se são grudadas por um hífen.
(E) Apesar de não serem grudadas por um hífen, algumas palavras dependem de outras.
a locução conjuntiva condicional “exceto se”

6 – GABARITO

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