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Equipe Projeto IBGE Efetivo - Português

PORTUGUÊS

TIPOS DE
SUJEITO
PARTE I
EQUIPE PROJETO IBGE EFETIVO

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TIPOS DE SUJEITO
Olá a todos! Como estão?

Hoje, voltamos nossas atenções para o tema "tipos de sujeito".

Entendam que conhecer os diferentes tipos de sujeito é fundamental. Isso


porque esse tema é uma base essencial para compreensões posteriores, como
concordância e pontuação. Ao longo desta aula, abordaremos todos esses
pontos interligados. Prontos para começar? Vamos nessa!

SUJEITO
Vamos começar com uma definição fundamental: o que é o sujeito? O sujeito é
o termo da oração que, sofre ou pratica em si mesmo a ação do verbo, ou,
ainda, é caracterizado quando há verbo de ligação. Além disso, é ele que
determina a conjugação desse verbo.

Esse conceito é vital e pode ser cobrado em provas, então é essencial entendê-
lo bem. Agora, avançando um pouco, temos o núcleo do sujeito. Mas o que é
exatamente o núcleo do sujeito?

O núcleo do sujeito é, em essência, a palavra mais importante dentro do


sujeito. Note que ele nunca será acompanhado de preposição. E um detalhe
crucial: é com o núcleo do sujeito que o verbo concorda. Mantenham isso em
mente, pois é fundamental para uma correta construção de frases.

SUJEITO SIMPLES
Vamos mergulhar nos tipos de sujeito. Começaremos pelo sujeito simples. Mas
o que caracteriza um sujeito simples? Ele é definido pela presença de um único
núcleo.

Para esclarecer, vejamos um exemplo clássico:

"O bando de andorinhas pousou no fio."

A primeira etapa na análise de uma oração é identificar o verbo. Neste caso,


temos "pousou". Agora, para determinar o sujeito, perguntamos ao verbo:
Quem pousou no fio? A resposta é "O bando de andorinhas", que é, portanto, o
sujeito da oração.

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E o núcleo desse sujeito? "Bando". Notem que "andorinhas" não pode ser o
núcleo, pois está acompanhado de uma preposição (de). Assim, o verbo
"pousou" está em concordância com "bando", o núcleo do sujeito.

Resumindo: neste exemplo, temos um sujeito simples com o núcleo "bando".

SUJEITO COMPOSTO
Agora, adentremos no sujeito composto. Como o próprio nome sugere, trata-
se do sujeito que tem mais de um núcleo.

Vejamos um exemplo para melhor compreensão:

"João e Maria chegaram."

Nossa primeira tarefa é identificar o verbo. Aqui, é "chegaram". Perguntamos


ao verbo: Quem chegou? A resposta nos dá "João e Maria", que é o sujeito
composto desta oração. E, como esperado, os núcleos deste sujeito são "João"
e "Maria".

Agora, uma breve introdução sobre concordância.


Vamos abordar agora a concordância verbal com sujeitos compostos, que é um
ponto crucial em nossa língua. Fiquem atentos às nuances, pois é aqui que
muitos cometem deslizes!

Sujeito Anteposto:

Quando o sujeito está posicionado antes do verbo (anteposto), o verbo deve


concordar com todos os núcleos do sujeito.

Exemplo: "João e Maria chegaram."

Note que o verbo "chegaram" está no plural, concordando com os dois núcleos,
"João" e "Maria".

Sujeito Posposto:

Quando o sujeito vem após o verbo (posposto), a concordância pode se dar de


duas formas:

• Concordar com todos os núcleos.

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• Concordar apenas com o núcleo mais próximo ao verbo.

Exemplos:

"Chegaram João e Maria." (concordância com todos os núcleos)

"Chegou João e Maria." (concordância com o núcleo mais próximo, "João")

Agora, uma observação importante: se o núcleo mais próximo estiver no plural,


o verbo também deve ficar no plural.

Por exemplo: "Foi vendido os carros e a moto."

Neste caso, "os carros" é plural e está mais próximo do verbo, logo, o correto
seria "Foram vendidos os carros e a moto."

Compreender esses detalhes é fundamental para a fluidez e correção do nosso


idioma. E, como podem ver, uma vez entendidos, são bastante simples de
aplicar! Vamos em frente!

SUJEITO OCULTO
O conceito de sujeito oculto é crucial na língua portuguesa, e muitos o
confundem com o sujeito indeterminado. Vamos esclarecer bem essa distinção
para não haver dúvidas!

O sujeito oculto é também chamado de elíptico, desinencial ou implícito.


Independentemente da terminologia, todos esses termos referem-se à mesma
característica: a ação do verbo é realizada por alguém que podemos inferir,
mas que não está explicitamente mencionado na frase.

Por exemplo:

"Estudei hoje."

Neste caso, o verbo "estudei" indica que a ação foi praticada por "eu", ainda
que "eu" não esteja explicitamente presente na sentença.

"Estudamos hoje."

Novamente, o verbo "estudamos" sugere que "nós" realizamos a ação, embora


"nós" não seja mencionado diretamente.

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O sujeito oculto é identificável a partir da conjugação verbal. Por meio dela,


mesmo que o sujeito não esteja presente de forma explícita, sabemos quem é.
Além disso, temos o contexto indicando o sujeito. Por exemplo, em "Eles
chegaram e entraram rapidamente", o sujeito de "chegaram" é "eles" e o de
"entraram" é desinencial pelo contexto.

Agora, é fundamental diferenciar o sujeito oculto do sujeito indeterminado. O


sujeito oculto é reconhecido na ação, mas não está escrito na frase. Já o
sujeito indeterminado refere-se a situações em que, de fato, não sabemos
quem realizou a ação, e a construção da frase reflete essa indeterminação.

Portanto, é essencial compreender essa distinção para garantir a precisão ao


analisar ou construir sentenças em português. Mantenha sempre em mente:
no sujeito oculto, você sabe quem é, mas ele não está explicitado; no sujeito
indeterminado, você realmente não sabe quem realizou a ação.

SUJEITO INDETERMINADO
O sujeito indeterminado refere-se a situações em que a ação do verbo é
realizada por alguém, mas não sabemos exatamente quem é esse alguém. Em
outras palavras, a ação foi praticada, mas seu executor permanece
desconhecido.

Existem três principais maneiras de indeterminar um sujeito:

Verbo na terceira pessoa do plural sem referência:

Por exemplo, imagina que se diga: "Pegaram meu celular". Ao questionarmos


quem realizou a ação, a resposta é incerta. O verbo na terceira pessoa do
plural, neste caso, não tem um referente claro. É errôneo pensar que a
resposta seria "eles", pois não há uma referência específica. Perceba, de forma
importante, que essa indeterminação é sintática e semântica.

Índice de Indeterminação do Sujeito:

Consiste no uso do pronome "se" associado a verbos transitivos indiretos,


intransitivos ou verbos de ligação. Este "se" é chamado de índice de
indeterminação do sujeito. Por exemplo: "Precisa-se de ajuda". Aqui, não
sabemos quem precisa de ajuda devido à presença do "se" após um verbo

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transitivo indireto. Vale lembrar que o verbo, neste caso, permanece no


singular.

VTI, VI, VL + SE

Infinitivo Impessoal sem referência:

Como no exemplo: "Trabalhar é importante para manter-se bem". Não


sabemos quem vai trabalhar ou quem se manterá bem, mas sabemos que
alguém o fará. Note que estamos diante de elementos que indicam ações em
potencial, sem ocorrência ainda.

SUJEITO INEXISTENTE
O sujeito inexistente é geralmente associado a verbos impessoais. Esses verbos
são utilizados na terceira pessoa do singular. Vejamos as categorias principais:

a. Verbo "haver" com sentido de existir:

• Exemplo: "Havia muitas pessoas aqui."

Nota: Não podemos usar "haviam". Ao substituir por "existir", percebemos o


sentido: "Existiam muitas pessoas aqui."

b. Verbos indicando tempo decorrido:

Os principais são "haver" e "fazer", mas "parecer", "ficar" e "estar" também


podem ser usados nesse contexto.

• Exemplo: "Faz dez anos que não o vejo."

Nota: O verbo "fazer" não deve ser pluralizado nesse contexto.

c. Verbos que indicam fenômenos da natureza:

• Exemplo: "Choveu ontem."

Fenômenos da natureza acontecem naturalmente, sem um agente específico.


Porém, em sentido figurado, eles podem variar. Por exemplo: "Choveram
lágrimas de emoção."

d. Verbo "ser" com sentido de tempo, data, distância e aspectos naturais:

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• Exemplo: "São três horas."

Nota: Este é o único verbo impessoal que pode ser usado no plural.

Dicas para Provas:

"Haver" com sentido de existir e "haver" e "fazer" com ideia de tempo são
frequentes em provas.

Verbos indicando fenômenos da natureza são menos frequentes.

"Ser" é raramente abordado em provas, mas ainda é importante lembrar que é


o único verbo impessoal que varia no plural.

Além desses, sujeito oculto, sujeito indeterminado com "SE", sujeito simples e
sujeito composto são tópicos frequentemente testados.

Uau, é bastante conteúdo! Concluí a primeira seção sobre o tema "sujeito". Em


breve, voltarei para discutir detalhes adicionais sobre o sujeito e responder
algumas questões. Até logo e um abraço!

7/7

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