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E-BOOK
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CONTEÚDO
PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
CONCORDÂNCIA VERBAL
1ª REGRA GERAL
(concordância do verbo com o sujeito simples): o verbo concorda com o sujeito simples em
número (singular/plural) e em pessoa (1ª/2ª/3ª).
• Eu estudo para a prova.
• Tu estudas para a prova.
• O aluno estuda para a prova.
• Os alunos estudam para a prova.
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2. SUJEITO PERCENTUAL
• Somente 1% concordou.
• Somente 1,8% concordou.
• Somente 2% concordaram.
• Somente 2% da população se vacinou contra o vírus.
• Somente 2% da população se vacinaram contra o vírus.
• Somente 1% dos brasileiros se vacinou contra o vírus.
• Somente 1% dos brasileiros se vacinaram contra o vírus.
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2ª REGRA GERAL
2. NÚCLEOS EM GRADAÇÃO
• Uma visita, um telefonema, uma simples mensagem o deixará animado.
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VOZ ATIVA
O homem perturba o meio ambiente.
SUJ VTD OD
VOZ PASSIVA
O meio ambiente é perturbado pelo homem.
SUJ LOCUÇÃO PASSIVA ADP
VOZ ATIVA
O homem forneceu dados aos investigadores.
SUJ VTDI OD OI
VOZ PASSIVA
Dados foram fornecidos pelo homem aos investigadores.
SUJ LOCUÇÃO PASSIVA ADP OI
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QUESTÕES
Gabarito: 1. D 2. C
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
CASO OBLÍQUO
PESSOA CASO RETO
ÁTONO TÔNICO
3ª PL. eles, elas se, os, as, lhes si, consigo, eles, elas
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3. PRONOMES PESSOAIS DE TRATAMENTO: não apresentam caso, e por isso podem ocupar
qualquer função sintática; são pronomes de 3ª pessoa gramatical.
• Vossa Excelência está preocupado.
• Eu gostaria de cumprimentar Vossa Excelência.
• Os livros foram entregues a Vossa Excelência.
• Você está preocupado.
• Eu gostaria de cumprimentar você.
• Os livros foram entregues a você.
Observação 1: embora não tenham caso, podem usar os oblíquos da terceira pessoa.
• Vossa Excelência está preocupado.
• Eu gostaria de cumprimentar Vossa Excelência. → Gostaria de cumprimentá-lo.
• Os livros foram entregues a Vossa Excelência. → Os livros foram-lhe entregues.
Observação 2: tais pronomes nada têm a ver com “vós”.
• Vossa Alteza precisais de vossos livros? (DESVIO)
• Vossa Alteza precisa de seus livros? (PADRÃO)
4. COLOCAÇÕES DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
• Revelaram-me coisas horríveis a teu respeito. (ênclise)
• Nunca me revelaram nada sobre ti. (próclise)
• Revelar-me-ão coisas horríveis no próximo encontro. (mesóclise)
1. PRONOME “NOS” EM ÊNCLISE: quando a forma verbal termina em “mos”, o pronome “nos”
obriga que o verbo perca o “s” no final.
• Cumprimentamo-nos e saímos.
• Conhecemo-nos há anos.
• Dissemo-nos coisas horríveis um ao outro.
2. PRONOMES “O, A, OS, AS”: quando a forma verbal termina em “R”, “S” ou “Z”, o verbo deverá
perder essas letras, e os pronomes “O, A, OS, AS” tornar-se-ão “LO, LA, LOS, LAS”.
• Precisamos dizer a verdade. → Precisamos dizê-la.
• Tu encontras teu caminho. → Encontra-lo sempre.
• Precisas encontrar teu caminho. → Precisas encontrá-lo.
• Ele fez os exercícios. → Fê-los.
• Tu pões sempre os livros no lugar. → Põe-los sempre no lugar.
• Encontramos as folhas na gaveta. → Encontramo-las na gaveta.
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3. PRONOMES “O, A, OS, AS”: quando a forma verbal terminar em ditongo nasal /õy/, /ẽy/ ou /
ãw/, os pronomes “O, A, OS, AS” tornar-se-ão “NO, NA, NOS, NAS”.
• Ele põe os livros sempre no lugar. → Põe-nos sempre no lugar.
• Divulgaram as contas da empresa. → Divulgaram- nas.
• Ele retém toda a informação confidencial. → Retém-na.
4. DEMAIS PRONOMES: não exigem ajustes ortográficos.
• Revelamos-te a verdade.
• Dissemos-vos tudo.
• Demos-lhe tudo que tínhamos.
5. FORMAÇÃO DA MESÓCLISE: separar o infinitivo das desinências do futuro do presente e do
futuro do pretérito.
FUTURO DO PRESENTE
• revelarei → revelar ei
• revelarás → revelar ás
• revelará → revelar á
• revelaremos → revelar emos
• revelareis → revelar eis
• revelarão → revelar ão
FUTURO DO PRETÉRITO
• revelaria → revelar ia
• revelarias → revelar ias
• revelaria → revelar ia
• revelaríamos → revelar íamos
• revelaríeis → revelar íeis
• revelariam → revelar iam
Revelar-te-ei a verdade.
Revelar-vos-ia a verdade, se a soubesse.
Entregar-lhe-íamos os bens, se os possuíssemos.
Queres a verdade? Revelá-la-ei a ti (revelar + a + ei).
6. MESÓCLISE DOS VERBOS DIZER, FAZER E TRAZER
• direi → Dir-lhe-ei a verdade.
• diria → Dir-te-ia tudo, se me pedisses.
• faremos o bolo → Fá-lo-emos amanhã.
• farias o bolo → Fá-lo-ias ontem.
• trarei os livros → Trá-los-ei amanhã.
• traria → Trar-te-ia os livros ontem, mas esqueci-os.
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1. Os pronomes oblíquos átonos ME, TE, SE, O, A, LHE, NOS, VOS, SE, OS, AS e LHES assumem
como posições padrão a mesóclise (nos futuros do presente e do pretérito) e a ênclise (nos
demais tempos).
• Encontrá-la-ei amanhã. (futuro do presente: mesóclise)
• Encontrá-la-ia ontem. (futuro do pretérito: mesóclise)
• Ela encontrou-me na festa. (demais tempos: ênclise)
• Encontro-a todos os dias. (demais tempos: ênclise)
2. Jamais se aceita a ênclise com verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito.
• Darei-lhe a resposta amanhã. (DESVIO)
• Diria-lhe a verdade, se pudesse. (DESVIO)
• Dar-lhe-ei a resposta amanhã. (PADRÃO)
• Dir-lhe-ia a verdade, se pudesse. (PADRÃO)
3. Jamais se aceita a ênclise ao particípio passado.
• Dada-lhe a resposta, saí da sala. (DESVIO)
• Dada a resposta a ele, saí da sala. (PADRÃO)
4. A próclise é aceita como posição alternativa, desde que não inicie oração.
• Ela deu-me a resposta. (PADRÃO)
• Ela me deu a resposta. (PADRÃO BRASIL)
• Me disseram a verdade. (DESVIO)
• Disseram-me a verdade. (PADRÃO)
• Dar-lhe-ei a resposta amanhã. (PADRÃO)
• Eu lhe darei a resposta amanhã. (PADRÃO BRASIL)
• Dir-lhe-ia a verdade, se pudesse. (PADRÃO)
• Eu lhe diria a verdade, se pudesse. (PADRÃO BRASIL)
5. COLOCAÇÕES INADMISSÍVEIS NO PORTUGUÊS PADRÃO
• Depois que pedi, me disseram a verdade. (DESVIO)
• Trarei-lhe os livros amanhã. (DESVIO)
• Se soubesse, diria-te a verdade. (DESVIO)
• Feita-lhe a pergunta, saí. (DESVIO)
6. A próclise é de regra (obrigatória), se houver fator de próclise. Fatores de próclise são
condições morfossintáticas que fazem a próclise ser a única colocação possível.
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FATORES DE PRÓCLISE
1. FATOR DE PRÓCLISE: se o verbo está antecedido de palavras negativas (não, nunca, jamais,
nada, ninguém...), a próclise é obrigatória, desde que não haja pausa entre a palavra e o verbo.
• Não te disse a verdade ontem.
• Ninguém lhe perguntou isso.
• Jamais te revelarei a verdade.
Observação:
• Você mentiu para mim?
• Não, disse-te a verdade ontem.
• Você pretende mentir para mim?
• Jamais, revelar-te-ei a verdade.
2. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo contém pronomes indefinidos (alguém, algo, tudo,
nada, ninguém, outrem, todo...), a próclise é obrigatória.
• “Alguém me disse que tu andas novamente...”
• Tudo me incomoda no que ele diz; nada me faz crer nele.
• Todos os amigos o convidavam para as festas, mas algo o fazia declinar dos convites.
3. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo contém o numeral AMBOS, a próclise é obrigatória.
• Ambos os filhos a decepcionaram.
4. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo é pronome demonstrativo substantivo ISSO, ISTO
ou AQUILO, a próclise é obrigatória.
• Isso me cheira mal.
• Aquilo nos incomodava demais.
5. FATOR DE PRÓCLISE: se o verbo está antecedido de advérbios e locuções adverbiais (hoje,
aqui, muito, talvez, certamente, não, provavelmente...), a próclise é obrigatória, desde que não
haja pausa entre a palavra e o verbo.
• Hoje me convidaram para o baile.
• Hoje, convidaram-me para o baile.
• Certamente o trataram mal.
• Certamente, trataram-no mal.
• Aqui se faz, aqui se paga.
• Provavelmente o impedirão de assumir o cargo.
• Provavelmente, impedi-lo-ão de assumir o cargo.
• No sábado te procuro.
• No sábado, procuro-te.
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13. FATOR DE PRÓCLISE: as conjunções integrantes QUE e SE obrigam a próclise nas orações
que iniciam.
• Ela confessou que me amava demais.
• Ele não sabe que eu a odeio.
• Ela tem medo de que eu a abandone.
• Ela não disse se me ama ou não.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
1. Caso o infinitivo do verbo esteja regido por uma preposição, aceita-se tanto a ênclise quanto
a próclise, independentemente de haver fator de próclise ou não.
• Fiz isso para ajudar-te nas tarefas.
• Fiz isso para te ajudar nas tarefas.
• Há riscos de o vírus disseminar-se no país.
• Há riscos de o vírus se disseminar no país.
• Fiz isso para não magoá-la mais.
• Fiz isso para não a magoar mais.
2. Se o infinitivo é regido pela preposição A, e os pronomes átonos colocados forem O, A, OS,
AS, deve-se optar pela ênclise.
• Estávamos ali a a observar. (DESVIO)
• Estávamos ali a observá-la. (PADRÃO)
• Comecei a os acompanhar cedo. (DESVIO)
• Comecei a acompanhá-los cedo. (PADRÃO)
3. APOSSÍNCLISE: é possível que o pronome oblíquo átono se coloque antes de um advérbio.
• Ela disse que me amava.
• Ela disse que não me amava.
• Ela disse que me não amava.
• Juro que te farei mal.
• Juro que jamais te farei mal.
• Juro que te jamais farei mal.
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QUESTÕES
1. Dentre os trechos abaixo, a alteração da colocação do pronome oblíquo está feita de acordo
com a norma-padrão em:
a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontado
b) “lapsos que me têm ocorrido”(. 40) – lapsos que têm ocorrido-me
c) “Trata-se de um desses” (. 44) – Se trata de um desses
d) “Contou-me ainda o sobrinho” (. 54) – Me contou ainda o sobrinho
e) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
RESPOSTA:
a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontado
b) “lapsos que me têm ocorrido” – lapsos que têm ocorrido- me
c) “Trata-se de um desses” – Se trata de um desses
d) “Contou-me ainda o sobrinho” – Me contou ainda o sobrinho
e) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
2. O pronome destacado foi utilizado na posição correta, segundo as exigências da norma-padrão
da língua portuguesa, em:
a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a
outras alternativas.
b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-se de sua tarefa, muitas doenças
transmissíveis podem proliferar.
c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão
ser penalizadas.
d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários tenham consciência de ações de
proteção ao meio ambiente.
e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da
agricultura para a subsistência da humanidade.
RESPOSTA
a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a
outras alternativas.
b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-se de sua tarefa, muitas doenças
transmissíveis podem proliferar.
c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão
ser penalizadas.
d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários tenham consciência de ações de
proteção ao meio ambiente.
e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da
agricultura para a subsistência da humanidade.
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PONTUAÇÃO
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SUJEITO AADV VERBO COMPLEMENTOS
• Aquele senhor, apesar de velho, é muito ativo.
• Nossas vidas, no presente, estão em risco.
• O mundo, em alguns meses, estará diferente.
SUJEITO VERBO AADV COMPLEMENTOS
• Indiquei-lhe, de maneira cautelosa, um psiquiatra.
• Indiquei-lhe, ontem, um psiquiatra. (PADRÃO)
• Indiquei-lhe ontem um psiquiatra. (PADRÃO)
• Indiquei-lhe ontem, um psiquiatra. (DESVIO)
• Indiquei-lhe, ontem um psiquiatra. (DESVIO)
7. O predicativo do sujeito, quando o verbo não é de ligação, pode ser isolado na ordem direta,
mas deve obrigatoriamente isolar-se em ordem inversa.
SUJEITO VERBO COMPLEMENTO PREDICATIVO DO SUJEITO
• Maria chegou ao cinema, assustada.
• Entrei em sala, ofegante.
• Cumprimentei meus colegas, eufórico.
SUJEITO VERBO PREDICATIVO DO SUJEITO COMPLEMENTO
• A professora chegou, assustada, ao cinema.
• Entrei, ofegante, em sala.
• Cumprimentei, eufórico, meus colegas.
SUJEITO, PREDICATIVO DO SUJEITO, VERBO COMPLEMENTO
• A professora, assustada, chegou ao cinema.
• A professora assustada chegou ao cinema.
(CORRETO, mas muda o sentido → passa a ser ADJUNTO ADNOMINAL)
PREDICATIVO DO SUJEITO, SUJEITO VERBO COMPLEMENTO
• Assustada, a professora chegou ao cinema.
• Ofegante, entrei em sala.
• Eufórico, cumprimentei meus colegas.
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1. A vírgula separa orações coordenadas assindéticas entre si, ou seja, orações que se
justapõem, que se acumulam de maneira sucessiva.
• Ela saiu, comprou alguns mantimentos, voltou para casa, fez o jantar.
2. Se as orações coordenadas são ligadas por conjunção aditiva (e, nem, não só... mas também),
é possível dispensar a vírgula, mas apenas quando os sujeitos das duas orações são idênticos.
• Ela voltou para casa, e fez o jantar. (PADRÃO)
• Ela voltou para casa e fez o jantar. (PADRÃO)
• Ela voltou para casa, e o marido fez o jantar. (PADRÃO)
• Ela voltou para casa e o marido fez o jantar. (DESVIO)
2. Se as orações coordenadas forem ligadas por polissíndeto, a vírgula será obrigatória
separando-as.
• Ela ria, e chorava, e gritava, e pulava.
3. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções alternativas (ou, ou... ou, ora.. ora,
quer... quer, seja... seja), valerá a mesma regra das aditivas.
• Os alunos ou farão o trabalho ou ficarão sem nota.
• Os alunos ou farão o trabalho, ou ficarão sem nota.
• Ou os alunos farão o trabalho, ou os deixarei sem nota.
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4. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções explicativas (pois, que), a vírgula
deverá separar as orações.
• Ela não veio à aula, pois sua bolsa não está aqui.
• Entre logo, que o professor está chamando.
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo,
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações.
• Ela faltou à aula, mas estudou a matéria depois.
• Estudei, porém não entendi o conteúdo.
• A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto ainda não foi sancionada.
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo,
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não
deve suceder a conjunção.
• Ela faltou à aula, mas, estudou a matéria depois. (DESVIO)
• Estudei, porém, não entendi o conteúdo. (DESVIO)
• A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto, ainda não foi sancionada. (DESVIO)
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo,
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não
deve suceder a conjunção, apenas se houver termo intercalado.
• Ela faltou à aula, mas, depois de tudo, estudou a matéria. (PADRÃO)
• Estudei, porém, apesar de meus esforços, não entendi o conteúdo. (PADRÃO)
• A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto, como sabemos, ainda não foi sancionada.
(PADRÃO)
6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações.
• Ela faltou à aula, logo deverá estudar a matéria depois.
• Estudei muito, portanto serei recompensado.
• A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte será encaminhada à sanção presidencial.
6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não deve suceder a
conjunção.
• Ela faltou à aula, logo, deverá estudar a matéria depois. (DESVIO)
• Estudei muito, portanto, serei recompensado. (DESVIO)
• A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte, será encaminhada à sanção presidencial.
(DESVIO)
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6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não deve suceder a
conjunção , apenas se houver termo intercalado.
• Ela faltou à aula, logo, ainda hoje, deverá estudar a matéria. (PADRÃO)
• Estudei muito, portanto, depois de tudo, serei recompensado. (DESVIO)
• A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte, como sabemos, será encaminhada à
sanção presidencial. (DESVIO)
7. A vírgula isola as orações adjetivas explicativas, mas não as restritivas.
• Os alunos da Casa que estudaram Português terão bom desempenho no concurso.
(restritivas → reduzem o universo de referência)
• Os alunos da Casa, que estudaram Português, terão bom desempenho no concurso.
(explicativas → não reduzem o universo de referência)
• Os alunos da Casa que estudaram Português, terão bom desempenho no concurso.
(DESVIO)
• As mulheres que lutam por igualdade merecem nosso reconhecimento. (restritivas →
reduzem o universo de referência)
• As mulheres, que lutam por igualdade, merecem nosso reconhecimento. (explicativas →
não reduzem o universo de referência)
• As mulheres que lutam por igualdade, merecem nosso reconhecimento. (DESVIO)
• O mundo, que enfrenta a pandemia da Covid-19, está paralisado. (explicativa)
• Este é o diretor a cujos filmes fiz referência. (restritiva)
8. A vírgula isola orações adverbiais quando antepostas ou intercaladas na principal. Se
pospostas, a vírgula é facultativa.
A) CAUSAIS
• Uma vez que choveu, não fui à aula.
• Recusei a oferta porque me pareceu injusta.
• Recusei a oferta, porque me pareceu injusta.
• Os alunos, como estudaram, obtiveram êxito no exame.
B) COMPARATIVAS
• Como um herói, ele arriscou a própria vida.
• Ela estudava mais do que todos nós.
• Ela estudava, mais do que todos nós.
• As crianças, mais do que nos parece, são muito vulneráveis.
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C) CONCESSIVAS
• Embora estivesse cansada, ela não dormiu.
• Irei ao cinema mesmo que chova.
• Irei ao cinema, mesmo que chova.
• Aquela mulher, por mais que me fizesse sofrer, merece minha admiração.
D) CONDICIONAIS
• Se me ajudares, conseguirei.
• Irei ao cinema desde que não chova.
• Irei ao cinema, desde que não chova.
• Nosso investimento, caso se pague, não terá sido em vão.
E) CONFORMATIVAS
• Conforme te disse, não comparecerei ao evento.
• Os casos se agravaram segundo me disseram.
• Os casos se agravaram, segundo me disseram.
• A História, como o sabemos, é implacável.
F) CONSECUTIVAS
• Esforçou-se tanto que foi reconhecido.
• Esforçou-se tanto, que foi reconhecido.
• Ela foi tão cruel, que me disse palavras indizíveis.
G) FINAIS
• Para que nos concentremos, é preciso esforço.
• Estude a fim de que seja aprovado.
• Estude, a fim de que seja aprovado.
• Todos, para alcançarem o sucesso, devem estudar.
H) PROPORCIONAIS
• À medida que me esforçava, compreendia a matéria.
• Ela desesperava-se ao passo que o filme avançava.
• Ela desesperava-se, ao passo que o filme avançava.
• Todos vocês, quanto mais estudarem, mais serão recompensados.
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I) TEMPORAIS
• Depois que nos despedimos, ela desapareceu.
• Saí de casa antes que o filme terminasse.
• Saí de casa, antes que o filme terminasse.
• Os alunos, quando terminarem a prova, terão uma surpresa.
9. A vírgula não separa orações substantivas das principais.
• É preciso que nos esforcemos.
• Ela disse que virá à aula.
• Não sei se poderei ir.
• Ela duvidava de que fôssemos irmãos.
• Ela tem medo de que os pais sofram.
• O problema é que nos preocupamos demais.
9. A vírgula não separa orações substantivas das principais. Porém, a oração apositiva deve ser
separada (por vírgula, travessão ou dois- pontos).
• Desejo-te uma coisa: que te tornes médico.
• Desejo-te uma coisa – que te tornes médico.
• Desejo-te uma coisa, que te tornes médico.
10. As orações intercaladas (ou interferentes) podem ser isoladas por vírgulas, embora o mais
comum seja o uso do travessão em nossa tradição literária, ou por parênteses.
• O problema, disse o ministro, é falta de leitos.
• O que você deseja?, perguntou-me o atendente.
• O problema – disse o ministro – é falta de leitos.
• O que você deseja? – perguntou-me o atendente.
11. As orações reduzidas (de infinitivo, de gerúndio ou de particípio) devem ser pontuadas da
mesma forma que as desenvolvidas.
• Chegando cedo, iremos ao cinema.
• Se chegarmos cedo, iremos ao cinema.
• Terminada a prova, saí para comemorar.
• Depois que terminei a prova, saí para comemorar.
• A persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
• Caso persistam os sintomas, um médico deverá ser consultado.
• As crianças, por serem vulneráveis, merecem cuidado.
• As crianças, uma vez que são vulneráveis, merecem cuidado.
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12. A vírgula é usada para marcar apagamento de partes da oração, principalmente quando
contêm verbo.
• Eu comprei um livro; meu irmão, um disco. (comprou)
• Ela fez os exercícios hoje de manhã; eu, ontem. (fiz os exercícios)
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PONTUAÇÃO II
O ponto e vírgula é sinal que serve à separação de segmentos e orações coordenadas. Não deve
jamais separar orações subordinadas de suas principais.
• Cheguei atrasado; ninguém o percebeu. (PADRÃO)
• Depois que saímos; todos notaram nossa ausência. (DESVIO)
1. Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas assindéticas, como alternativa ao
uso da vírgula.
• Chegou cedo; cumprimentou os colegas; sentou-se em seu lugar.
• O diretor fez uma declaração; o gerente a contradisse.
2. Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas sindéticas das assindéticas, como
alternativa ao uso da vírgula.
A) ADITIVAS
• Fiz o comunicado aos funcionários; e ganhei o respeito de todos.
• Eu fiz o comunicado aos funcionários; e todos me ouviram.
B) ALTERNATIVAS
• Teremos de reduzir a produção; ou ficaremos com excesso de estoque.
C) EXPLICATIVAS
• É preciso ter cuidado; pois todos estão em risco.
D) ADVERSATIVAS
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto)
• Estes riscos existem, mas não são tão grandes.
• Estes riscos existem; mas não são tão grandes.
• Estes riscos existem; mas, ao contrário do que dizem, não são tão grandes.
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E) CONCLUSIVAS
(portanto, por conseguinte, logo)
• Estudei, portanto estou tranquilo.
• Estudei, portanto, estou tranquilo. (DESVIO)
• Estudei; portanto estou tranquilo.
• Estudei; portanto, estou tranquilo.
• Estudei; portanto, como vês, estou tranquilo.
• Estudei. Portanto estou tranquilo.
• Estudei. Portanto, estou tranquilo.
• Estudei. Portanto, como vês, estou tranquilo.
• Estudei, estou, portanto, tranquilo. (DESVIO)
• Estudei; estou, portanto, tranquilo. (PADRÃO)
• Estudei. Estou, portanto, tranquilo. (PADRÃO)
• Estudei; estou tranquilo, portanto. (PADRÃO)
• Estudei. Estou tranquilo, portanto. (PADRÃO)
3. Usa-se o ponto e vírgula ou o ponto para separar orações coordenadas quando existe pausa
próxima à que separa as duas orações.
• Ela trouxe os livros; eu, as revistas.
• Ela trouxe os livros. Eu, as revistas.
4. Usa-se o ponto e vírgula para separar todas as partes de uma enumeração quando uma delas
for extensa ou tiver vírgula interna.
• Cumprimentei toda a família dela: o pai, a mãe, o irmão, o avô e os tios.
• Cumprimentei toda a família dela: o pai; a mãe, de quem eu não gostava; o irmão; o avô; e
os tios.
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5. Usa-se o ponto e vírgula para separar elementos de enumerações em leis, textos normativos,
regimentos e afins.
Art. 5º (...)
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Os dois-pontos sinalizam esclarecimentos após sua ocorrência. Servem para indicar que algum
elemento ou ideia anterior não restou plenamente clara ou completa.
• Encontrei os livros: estavam dentro da gaveta.
• Cumprimentei todos os presentes: meu pai, meu irmão, minha irmã e meus primos.
1. Os dois-pontos introduzem apostos de natureza enumerativa e distributiva.
• Encontrei os livros: um de Machado de Assis, dois de Graciliano Ramos e cinco de Eça de
Queirós.
• Meu pai e minha mãe chegaram atrasados: ele, porque ficou preso no trânsito; ela, porque
teve um imprevisto.
2. Os dois-pontos introduzem a oração subordinada substantiva apositiva.
• Desejo-te uma coisa: que te tornes um bom homem.
• Disse a eles a verdade: não estávamos oficialmente casados.
3. Os dois-pontos introduzem a fala de personagens em discurso direto.
Entrou na sala e disse ao pai:
– Por favor, saia agora!
4. Os dois-pontos anunciam orações assindéticas que objetivam esclarecer, informar causas,
conclusões, consequências ou sínteses do que se disse na oração anterior.
• Estava chovendo: ninguém viria à sua festa.
• Chegou cedo à escola: o portão ainda estava fechado.
• A cidade estava em luto: o prefeito falecera na noite anterior.
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1. TRAVESSÕES
Os travessões intercalam as falas das personagens no discurso direto.
Fui até a sala e perguntei ao pai:
– Onde está meu casaco?
– Não faço a mínima ideia, ele respondeu.
Os travessões intercalam as explicações do narrador no discurso direto.
Fui até a sala. Todos estavam em silêncio.
Onde está meu casaco? – perguntei – Não o acho em lugar algum.
Não faço a mínima ideia – respondeu meu pai –
Pergunte a seu irmão!
Os travessões isolam explicações, como apostos, orações apositivas e orações adjetivas
explicativas.
• Nosso objetivo – a saúde de todos – será alcançado.
• Revelei-lhes meu plano – desmascarar o impostor.
• O amor – que nos é inerente – é caridoso e altruísta.
• Meu pai e minha mãe chegaram atrasados – ele, porque ficou preso no trânsito; ela, porque
teve um imprevisto.
Os travessões destacam elementos coordenados, ao separá-los do resto do segmento oracional.
• Comprei um carro, uma casa – e um iate.
• Pedro, Paulo – e o pai deles – estavam na festa.
Os travessões isolam orações intercaladas ou interferentes.
• Era um impostor – como poderíamos saber? – e teve o que mereceu.
• Todos admiravam o bebê – que olhos bonitos tinha! –, enquanto a mãe o ninava.
2. PARÊNTESES
Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
• Era um impostor (como poderíamos saber?) e teve o que mereceu.
• Todos admiravam o bebê (que olhos bonitos tinha!), enquanto a mãe o ninava.
Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
• O OMS (Organização Mundial da Saúde) repudiou as declarações.
• A Organização das Nações Unidas (ONU) fará amanhã uma reunião extraordinária para
debater o tema.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
• A vida (bem jurídico último) deve ser preservada.
• O verão (estação do amor) inicia-se nesta semana.
As aspas, simples (‘ ’) ou duplas (“ ”), servem para destacar uma informação ante o resto da
estrutura frasal.
• O uso da expressão “tirar de letra” caracterizou o registro como informal.
1. As aspas destacam palavras e expressões que se encontram em registro distinto: neologismos,
arcaísmos, gírias, estrangeirismos.
• Trabalhadores temiam a “uberização” do setor.
• Alguns jovens se achavam “descolados” demais para adotar a medida.
• A atuação estava muito “over”.
2. As aspas reforçam o sentido irônico de uma palavra ou expressão.
• O problema do tráfico de drogas é que ele “emprega” muitas pessoas.
• Os “defensores da vida” pregavam abertamente a morte de idosos.
3. As aspas isolam a fala das personagens no discurso direto.
Fui até a sala. Todos estavam em silêncio.
“Onde está meu casaco?”, perguntei, “Não o acho em lugar algum”.
“Não faço a mínima ideia”, respondeu meu pai,
“Pergunte a seu irmão!”.
4. As aspas isolam a citação direta, ou seja, a reprodução de enunciado atribuído a outra pessoa.
• E assim nos remetemos à máxima machadiana: “Lágrimas não são argumentos”.
• “Lágrimas não são argumentos.” Com essa máxima, Machado de Assis combatia
explicitamente o apelo à emoção.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
2. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
O ponto de exclamação sinaliza a melodia emotiva, com inflexões diversas, como surpresa,
espanto, raiva, susto, alegria, prazer, entre outras.
• Como era bom sair de casa!
• Que triste isso!
O ponto de exclamação marca a natureza emotiva das interjeições.
• Bah! Não creio!
• Égua! Que filme bom!
• Oxe! Não fala isso, não!
• Avante!
O ponto de exclamação pode marcar as frases imperativas e as optativas.
• Que Deus te abençoe!
• Saia já daqui!
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3. PONTO DE INTERROGAÇÃO
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas.
• Quem estava contigo?
• Você vai ao cinema comigo?
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas completas.
• Você vai ao cinema comigo?
• Houve crime?
• Ela disse isso?
• Será que ela está no hospital?
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas incompletas.
• Quem vai ao cinema comigo?
• O que houve?
• Quais livros você leu?
• Quantos livros você tem?
• Quem me acompanha ao cinema?
• O que se passou?
• Quais livros me deste?
• Quantos livros lhe vendi ontem?
• Por que me dizes isso?
• Como a trataste ontem?
• Onde ela se hospedou?
• Quando vocês se casaram?
O ponto de interrogação NÃO marca as interrogativas indiretas.
• Quero saber quem me acompanha ao cinema.
• Não sei quais livros me deste.
• Não sei por que me dizes isso.
• Diz a ele onde ela se hospedou.
• Ela revelou quando vocês se casaram.
O ponto de interrogação NÃO marca as interrogativas indiretas. Observe a diferença de sentido:
Você sabe quem matou o cachorro. → Você sabe isso.
Você sabe quem matou o cachorro? → Você sabe isso?
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QUESTÕES
1. (BB – 2014)
Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho “e se ergueu logo, dizendo para sua
mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está ficando tarde’.”
Esse sinal é empregado com a mesma função em:
a) “não é distração: é memória fraca mesmo”
b) “para me atormentar: eles se escondem”
c) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves”
d) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”
e) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identificando”
2. (BB – 2018)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação está corretamente
empregada em:
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando atendem, de forma voluntária, aos
funcionários e à comunidade em geral, pode ser definido como responsabilidade social.
b) As empresas que optam por encampar a prática da responsabilidade social, beneficiam-se
de conseguir uma melhor imagem no mercado.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada em campanhas publicitárias: por isso,
as empresas precisam relacionar-se melhor, com a sociedade.
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente de beneficiários, envolvendo assim:
a qualidade de vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de impactos negativos, no
meio ambiente.
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a ideia de que: o objetivo das empresas
é o lucro e a geração de empregos não a preocupação com a sociedade como um todo.
Gabarito: 1. D 2. A
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LÍNGUA
PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
CRASE
Acento Sinal
• Tônico • nasalização ~
• Circunflexo
• Grave (`) CRASE
Sílaba forte Sílaba anasalada
Crase é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português atual, assinalamos com um
acento grave (`) a crase do “a”: duas vogais – fusão de uma preposição “a” com um artigo
definido feminino “a”.
REGRA GERAL:
OBSERVAÇÃO
→ Para saber se o termo regente exige ou não a preposição, pode-se fazer uso do seguinte
artifício: permuta-se o termo regido por um substantivo masculino à frente do qual só pode
ocorrer o artigo “o”, que contrasta com a preposição “a”, deixando evidente (“ao”) se ela
ocorre ou não.
→P
ara testar se o termo regido é compatível com o artigo, basta colocá-lo no início da frase,
como sujeito de um predicado formado pelo verbo “ser” + um adjetivo.
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→ Antes de masculino:
Ex:“Caminhava a passo lento.”
→ Antes de verbo:
Ex:“Estou disposto a falar.”
→ Antes de pronomes em geral:
Ex:“Eu me referi a esta menina”.
a ela.
→ Antes de pronomes de tratamento:
Ex:“Dirijo-me a Vossa Senhoria”.
Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, consequentemente, a crase: senhora,
senhorita e dona.
EXCEÇÃO
→ Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, consequentemente, a crase:
senhora, senhorita e dona.
→ Obviamente, haverá crase antes dos pronomes que aceitam o artigo, tais como: mesma e
própria.
→ Em expressões formadas de palavras repetidas:
Ex:“Venceu de ponta a ponta”.
→ Antes de nomes de cidades (‘locativos’):
Ex:“Cheguei a Curitiba”.
Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
→ “A” (sem “s” de plural) antes de nome plural:
Ex:“Falei a crianças”.
Se ocorresse artigo nesse caso, deveria aparecer no plural (as) por imposição da concordância.
A fusão de a + as apenas poderia resultar em “às”.
→ Antes de artigos indefinidos “um” e “uma”:
Ex: “Assisti a uma boa partida”.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
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CASOS ESPECIAIS:
→ Antes de CASA:
Ex: “Voltei a casa cedo”.
“Voltei à casa dos seus pais”.
A palavra “casa”, no sentido de “lar”, de “residência própria de alguém”, se não vier determinada
por um adjunto adnominal, não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase. Por outro lado, se
vier determinada (especificada) por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase.
→ Antes de TERRA:
Ex:“Os marinheiros chegaram a terra”.
“Eles chegaram à terra dos antepassados”.
A palavra “terra”, no sentido de “chão firme” (solo), tomada em oposição a mar ou ar, não aceita
o artigo se não vier determinada, e não ocorre a crase. Por outro lado, se vier determinada –
referindo-se à origem, a local de nascimento -, a palavra terra aceita o artigo, e ocorre a crase.
→ Com a palavra DISTÂNCIA:
Ex:“Gostava de fotografia a distância”.
“Sua casa fica à distância de dois metros”.
Não ocorre crase com a palavra “distância” quando não houver especificação. Entretanto, se a
palavra “distância” estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer.
→ Antes de pronome relativo (quem; cujo; a qual; as quais):
Ex:“Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu”.
“Essa é a festa à qual me referi”. (evento ao qual me referi).
Antes dos pronomes relativos quem e cujo não ocorre crase em hipótese alguma: tais pronomes
são incompatíveis com o artigo “a”. Antes dos relativos a qual ou as quais ocorrerá crase se o
masculino correspondente for ao qual, aos quais.
→ Com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
Ex: “Falei àquele amigo”.
“Fez referência àquelas situações”.
“Aspiro a isto e àquilo”.
Sempre que o termo regente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos
aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Sugestão: substituir por “este”, “esta”,
“isto”.
→ Antes de que:
Antes de que, nunca ocorre crase da preposição a com o artigo a.
Ex: “Esta é a cena a que me referi.”
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativo
a (equivalente a aquela). Se, com antecedente masculino equivalente, ocorrer ao que/ aos que,
há crase com o feminino.
Ex: “Houve um palpite anterior ao que você deu.”
“Houve uma sugestão anterior à que você deu.”
USO DO HÁ E DO A:
→ Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do “a” preposição
com a do “há” verbo:
Ex: “Daqui a 35 minutos termina a partida”.
“Há (faz) pouco recebi o seu email”.
• “a” preposição indica tempo futuro (a transcorrer);
• “há” verbo – verbo haver – indica tempo passado (já transcorrido), e equivale a faz.
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO)
O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo?
a) Ele é um cavalheiro a moda antiga.
b) Estarei na ilha a partir de amanhã.
c) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.
d) Daqui a uma hora se iniciará o recital.
e) O pomar fica próximo a uma horta.
2. (CESGRANRIO – 2014)
Os trechos à esquerda foram retirados do Texto I, e as expressões em destaque foram
substituídas por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase está
usado de acordo com a norma-padrão é:
a) “dei com o bichinho ali mesmo” (l.28-29) – dei com à boneca ali mesmo
b) “confidenciei a um amigo” (l. 39) – confidenciei à amiga
c) “põem o guarda-chuva na cama” (l. 44-45) – põem à colcha na cama
d) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” (l. 54) – Contou-me ainda à sobrinha do monstro
e) “(...) se achar o cigarro” (l. 69) – se achar à cigarrilha
3. (CESGRANRIO – 2015)
O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa,
na palavra destacada em:
a) O atendimento a necessidades de imediatismo da so-ciedade justifica o crescimento das
formas de paga-mentos digitais.
b) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm chamado a atenção pela sua propagação
em todo o mundo.
c) A opção pelas moedas digitais está vinculada a possibilidade de diminuir as operações
financeiras com a utilização do papel-moeda.
d) Algumas tendências observadas no comportamento do consumidor e nas tecnologias
devem influenciar a infraestrutura dos bancos.
e) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram a utilizar suas agências para efetuar
suas ativida-des de negócio.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
4. (CESGRANRIO – 2015)
De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (l. 29) um
complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de
crase no seguinte caso:
a) a imprensa especializada
b) a todos os presentes
c) a apenas uma parte dos convidados
d) a suas duas assessoras de imprensa
e) a duas de suas secretárias
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LÍNGUA PORTUGUESA
CONCORDÂNCIA NOMINAL
CONCORDÂNCIA
Concordância Nominal
Regra Geral → Todas as palavras que se referem ao substantivo devem concordar com ele em
gênero e número. Adjuntos adnominais — artigo, numeral, pronome, adjetivos — concordam
com o núcleo substantivo.
Morfologia:
→ Adjetivo
Sintaxe:
→ Adjunto Adnominal
→ Predicativo
Sujeito
Predicado
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Sujeito
verbo
Observamos:
Em ambas as frases, a palavra “vitoriosa” está:
→ associada a um nome (equipe)
→ qualificando-o
Há diferenças, entretanto:
Frase I:
A palavra “vitoriosa” qualifica o nome sem a presença de um verbo intermediário.
• A palavra trata-se de um adjunto adnominal.
Frase II:
• palavra “vitoriosa” qualifica o nome por meio de um verbo.
• A palavra trata-se de um predicativo.
DEFINIÇÕES
Predicativo:
• Quanto à relação: vem sempre associado a um nome (substantivo);
• Quanto à forma: a mediação se dá através de um verbo;
pode vir precedido de preposição;
• Quanto ao valor: qualifica, caracteriza ou determina o nome a que se associa.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
→ Adjetivo Posposto
Adjetivo após vários substantivos: o adjetivo vai para o plural (se entre os substantivos houver
um masculino, o adjetivo assumirá a terminação masculina) ou concorda com o substantivo
mais próximo (concordância atrativa).
Exemplo:
"Agia com calma e pontualidade britânicas."
"Agia com calma e pontualidade britânica."
→ Adjetivo Anteposto
Um adjetivo antes de vários substantivos. Concorda apenas com o primeiro substantivo
(substantivo mais próximo).
Exemplo: "Escolheste má ocasião e lugar."
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Resumo:
Adjetivo (Adjunto Adnominal) Adjetivo (Predicativo)
posposto
posposto
Concordará com todos os núcleos (plural) ou
Concordará com todos os núcleos.
concordará com o substantivo mais próximo.
1 opção
2 opções
Adjetivo (Adjunto Adnominal) Adjetivo (Predicativo)
anteposto anteposto
Concorda apenas com o substantivo mais Concordará com todos os núcleos (plural) ou
próximo. com o mais próximo.
1 opção 2 opções
Concordância do
predicativo do sujeito do verbo ser.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
Exemplo:
Comprou livros o mais longos possível.
Comprou livros os mais longos possíveis.
Bastante:
Quando pronome, concorda com o substantivo a que se refere.
Quando advérbio, é invariável.
Bastantes = muitos/muitas
Bastante = muito/muita
Exemplo:
"Há bastantes razões..."
"Há ocasiões bastante oportunas"
Meio:
Meio
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Caro/Barato:
Quando adjetivos — função de adjunto adnominal ou de predicativo — variáveis
Quando advérbio, invariáveis; equivalendo a "muito" e "pouco".
Exemplo:
"Os livros caros..." (adjunto adnominal)
"Os livros estão caros" (predicativo)
"Aquelas roupas estão custando caro"
↓
muito
Menos/Alerta:
Menos = Pronome adjetivo - não tem feminino.
Invariáves
Alerta = Advérbio - não faz flexão de gênero e de número
Exemplos:
No jogo de ontem, havia menos pessoas.
Os vigilantes estavam alerta.
→ As palavras "anexo", "incluso", e "quite" são adjetivos e, por esse motivo, concordam com os
substantivos (nomes) a que se referem.
Ex: Os documentos seguirão anexos à certidão de registro.
→ A locução “em anexo” é Invariável.
→ Os pronomes demonstrativos de reforço "mesmo" e "próprio” concordam com as palavras a
que se referem (seguem o termo que reforçam).
Ex: Os alunos mesmos resolveram o problema.
As alunas mesmas resolveram o questionamento.
→ “Mesmo” pode, entretanto, ser advérbio - quando significa
“realmente”/”de fato” - sendo, portanto, invariável.
Ex: As alunas resolveram mesmo o problema (de fato).
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
→ "Obrigado", palavra adjetiva, que concorda em gênero e número com o ser que agradece.
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO – 2012)
A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido igual ao que se verifica em “o Brasil foi
campeão mesmo” (l. 14), na seguinte frase:
a) O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho.
b) Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou.
c) Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente.
d) Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente?
e) Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando.
2. (CESGRANRIO – 2014)
De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada
em:
a) pouco distraída – meio desligadas
b) poucos distraídos – meios desligados
c) poucos distraídos – meia desligada
d) pouco distraído – meias desligadas
e) pouca distraída – meia desligadas
3. (CESGRANRIO – 2015)
A palavra destacada apresenta a concordância nominal de acordo com a norma-padrão da
Língua Portuguesa em:
a) Várias agências bancárias estão implementando a biometria, nos caixas eletrônicos,
baseados nas características físicas dos clientes.
b) O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas virtuais, ocorridas nos últimos anos,
oferecem aos usuários conectados experiências prazerosas.
c) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos representa um dos elementos
mais importan-tes e característicos na área financeira do século XX.
d) A construção estratégica de curto e médio prazos, compatível com os padrões de
competitividade do mercado bancário, tornou os mecanismos de preven-ção mais
eficientes.
e) As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcionários são característicos da rede
bancária na atualidade.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
4. (CESGRANRIO – 2015)
Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a
um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu também anexar uma imagem com a capa
do jornal. A mensagem enviada tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma-
padrão. Essa concordância equivocada está exemplificada em:
a) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe.
b) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a carti-lha do consumidor.
c) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima.
d) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada.
e) Anexos nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem.
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LÍNGUA PORTUGUESA
REGÊNCIA NOMINAL
REGÊNCIA
Relação hierárquica entre os termos dentro da estrutura frasal, em que alguns termos se põem
como principais e outros como acessórios ou integrantes daqueles.
Termos principais = regentes
Demais termos = regidos
verbo > objetos
substantivos (núcleos) > adjetivos > advérbios
Entendemos por "regência" o mecanismo de ligação (hierárquica) que existe entre:
• um verbo e seu complemento;
• um nome e seus complementos;
Função subordinativa de termos principais (regentes) sobre termos dependentes (regidos).
Em sentido amplo, regência é o mesmo que estruturação da frase – agrupamento de palavras,
as secundárias em torno das principais. Em sentido restrito, regência nominal é a seleção por
parte de adjetivos, nomes e seus derivados de nominais que os completem – processo que se
dá via conectivos. (LUFT, C. P.)
A regência nominal estuda os casos em que os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios)
exigem outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral, a relação entre um nome e o seu
complemento é estabelecida por uma preposição.
Nomes de significação transitiva (provém de verbo) – nomes que denotam ou concentram uma
ação.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
Mais regências:
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO – 2014)
No par de frases abaixo, os usos das preposições nas expressões destacadas estão de acordo
com a norma-padrão em:
a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúde
b) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas as memórias do passado
c) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilidade com trabalhos manuais
d) Suas ideias não estão compatíveis com os meus interesses – Suas ideias são incompatíveis
aos meus interesses
e) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhecer a Europa
Gabarito: 1. B
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LÍNGUA PORTUGUESA
REGÊNCIA VERBAL
Regência Verbal: Relação entre o verbo e os seus complementos por meio do uso ou não de
preposição.
Objeto Direto
Verbo Objeto Indireto Integram o sentido do verbo
Adjunto Adverbial
• Os pronomes oblíquos o, a, os, as funcionam somente como objeto direto e são aceitos
como objeto por todos os verbos transitivos diretos (VTD).
Exemplo: Critiquei sua atitude. → Critiquei-a.
VTD OD VTD OD
• Na função de objeto, os pronomes oblíquos lhe, lhes são sempre objetos indiretos,
entretanto, há verbos transitivos indiretos que não admitem lhe e lhes como objeto.
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RELEMBRANDO:
Preposições essenciais : a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante,
por, sem, sob, sobre, trás.
Preposições comumente empregadas : de, com, por, em, a, para
OBJETO DIRETO:
OBJETO INDIRETO:
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
a) Aspirar:
Exemplo:
Aspiramos um ar poluído.
Aspiramos a um cargo público.
Esta faculdade, não aspiro a ela.
“Esta faculdade, não lhe aspiro.”
b) Assistir:
ver (VTI)
Assistir prestar assistência (VTD, geralmente)
pertencer, competir (VTI)
morar, residir (VI)
Assistir:
No sentido de “ver”, “presenciar como espectador” é VTI com a preposição a. Não aceita,
entretanto, o indireto lhe, apenas as formas a ele, a ela, a eles, a elas.
Exemplo: Assistimos ao jogo.
Assisti à peça.
Assistir:
→ No sentido de “socorrer”, “prestar assistência”, constrói-se sem preposição, recebendo,
portanto, um objeto direto. Há gramáticos que apontam, entretanto, a possibilidade do uso de
objeto indireto, admitindo o uso de lhe e lhes.
Exemplo: O médico assistiu o doente.
O médico assistiu-lhe.
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Assistir:
→ No sentido de “pertencer”, “competir”, é VTI com a preposição a, admitindo o pronome lhe
(objeto indireto dativo).
Exemplo: Este direito não assiste ao cliente.
→ No sentido de “residir”, “habitar”, é VI, mas exige adjunto adverbial (locativo), introduzido
pela preposição em.
Exemplo: Elis Regina assistiu nessa (em + essa) cidade.
c) Chamar:
dar nome, apelidar (transobjetivo – exige um objeto – OD ou OI + predicativo
do objeto)
Chamar
convocar (VTD)
Chamar:
→ No sentido de “dar nome”, “apelidar”, “qualificar”, ou “censurar” é “transobjetivo” — exige
um objeto e um predicativo para o objeto.
OD (sem preposição) + predicativo do objeto*
Exemplo:
“Chamaram Fulano de herói.”
“Chamaram fulano herói.”
“Chamaram a fulano de herói.”
“Chamaram a fulano herói.”
Chamar:
→ No sentido de “convocar” é VTD.
Exemplo: O professor chamou os alunos para a aula.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
d) Custar:
ter preço (VTD ou VI)
Custar ser custoso, ser difícil (VTI)
acarretar, exigir (VTDI)
Custar:
→ No sentido de “ter preço”, é empregado como VTD ou VI.
Exemplo: A camisa custou 100 reais.
O livro custou caro.
VI predicativo
Custar:
→ No sentido de “ser custoso”, “ser difícil”, é VTI — com preposição a. É unipessoal, isto é, só
aceita sujeito de 3ª pessoa “coisa”. A pessoa, na frase, será OI (destinatário do custo).
“a coisa custosa”
Custar:
→ No sentido de “acarretar”, “exigir” é VTDI.
Exemplo: A tarefa custou muito dinheiro aos cofres públicos.
acarretar OD OI
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e) Esquecer:
quando não são pronominais (VTD)
Esquecer
quando usados como verbos pronominais (VTI)
Esquecer:
→ São VTD quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome
oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Exemplo: Eu lembrei seu aniversário.
VTD
Esses são fatos que ela já esqueceu.
OD VTD
Esquecer:
→ São VTI (exigem preposição “de”) quando usados como verbos pronominais, isto é,
acompanhados de pronome oblíquo.
Exemplo: Eu me lembrei de seu aniversário.
pronome oblíquo OI
VTI
Esses são fatos de que ela já se esqueceu.
OI pronome oblíquo
Esquecer:
3ª Regência: a “coisa esquecida” é que figura como sujeito (caso em que o verbo é unipessoal) e
o “ser que esquece” figura como OI — “esquecer” = “cair no esquecimento”, “fugir à memória”.
Exemplo: “Esqueceu-me a frase que disseste.”
OI sujeito
f) Fazer:
→ “Fazer com que” — causar, gerar efeito;
→ “Fazer que” — sinalizar, fazer sinal que.
Ex: “Fulano fez que iria sair”
8
73
LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
g) Implicar:
hostilizar, ser antipático (VTI)
Implicar
resultar (VTD)
Implicar:
→ No sentido de “hostilizar”, “ser antipático”, é VTI (OI introduzido pela preposição com).
Exemplo: O irmão sempre implicava com ela.
Implicar:
→ No sentido de “resultar”, é VTD.
Exemplo: “Essa nota implica aprovação.” “Implica em aprovação.” “acarretar” — VTD
Informar/avisar/certificar/cientificar/notificar/prevenir: “resultar” — “em”
h) Informar/Avisar/Certificar/Cientificar/Notificar/Prevenir
(VTDI)
Informar
avisar
certificar
(VTDI)
cientificar
notificar
prevenir:
Informar/Avisar/Certificar/Cientificar/Notificar/Prevenir
→ É VTDI com duas construções possíveis:
1. A pessoa é OD, a “coisa informada” será OI (com a preposição de ou sobre).
Exemplo: Informou os alunos de que as coisas vão bem.
OD OI
2. A “coisa informada” é OD, e a pessoa que recebe a informação é OI (com a preposição a).
Exemplo: Informei-lhe o acidente ocorrido.
OI OD
“Informei-lhe de que ele chegaria.”
OI OI
9
74
i) Lembrar:
quando não são pronominais (VTD)
Lembrar quando são pronominais (VTI)
vir à lembrança (VTD, geralmente)
Lembrar:
→ A mesma construção que vale para o verbo “esquecer” aplica-se ao verbo “lembrar”.
Exemplo: Eu lembrei os dias passados.
Eu me lembrei dos dias passados.
Lembrar:
→ Quanto tem teor informativo, emprega-se como “informar” .
Exemplo: Lembrei os alunos de que deveriam trazer o material.
OD OI
Lembrei aos alunos de que deveriam trazer o material.
OI OD
Lembrar:
→ Sentido de “vir à lembrança”, é empregado como VTD; podendo, ainda, receber OI.
Exemplo: O jovem lembrava os dias passados .
J) Obedecer/Desobedecer:
Obedecer/Desobedecer → sempre VTI (exigem OI com preposição a)
→ Sempre VTI (exigem OI com a preposição a).
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
k) Pagar/ Perdoar:
quando o objeto refere-se à pessoa (VTI)
Pagar/ Perdoar quando o objeto é “coisa” (VTD)
as duas construções podem fundir-se (VTDI)
Pagar / Perdoar:
→ Quando o objeto refere-se à pessoa — VTI (exigem a preposição a)
Exemplo: Já pagamos ao livreiro.
→ Quando o objeto é “coisa” — VTD
Exemplo: Nós pagamos o material. Jamais perdoaria seu erro.
OD OD
Pagar/ Perdoar:
→ As duas construções podem fundir-se, assim, o verbo fica VTDI.
Exemplo: Já pagamos o material ao livreiro.
OD OI
→ Assim como o “obedecer”, o OI pode virar sujeito paciente.
Exemplo: Paguei ao homem. O homem foi pago. (voz passiva)
l) Preferir:
Preferir → (VTDI) – exige dois objetos – OD e OI (iniciado pela preposição a).
Preferir:
→ Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é,
portanto, VTDI.
Obs: Não se deve usar com tal verbo adjuntos adverbiais de intensidade.
Exemplo: Ela sempre preferiu chocolate preto a chocolate branco.
OD OI
“Preferiu descansar do que trabalhar.”
“Preferiu mais água do que refrigerante.”
→ O adjetivo “preferível” tem regência análoga.
11
76
m) Proceder:
ter fundamento, justificar-se (VI)
Proceder dar início, dar sequência (VTI)
originar-se, provir (VI + preposição de no adjunto adverbial)
Proceder:
→ No sentido de “ter fundamento”, “justificar-se” é VI (verbo intransitivo).
Exemplo: As críticas não procedem.
→ No sentido de “dar início”, “dar sequência”, é VTI (exige OI com preposição a).
Exemplo: “O juiz procedeu ao julgamento do rapaz.”
“O professor procedeu à leitura.”
Proceder:
→ No sentido de “ser proveniente”, “originar-se”, “provir” é intransitivo, exigindo, entretanto,
a preposição de que inicia o adjunto adverbial de lugar.
n) Querer:
desejar (VTD)
Querer
estimar, “querer bem” (VTI)
Querer:
No sentido de “desejar”, é VTD.
Exemplo: Todos queriam o documento.
VTD OD
Todos queriam a vaga.
VTD OD
12
77
LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
Querer:
→ No sentido de “estimar”, “querer bem”, “ter afeto”, é VTI (exige um OI com a preposição a.)
Exemplo: O pai queria aos filhos.
VTI OI
Quero-lhe tanto.
VTI OI
o) Simpatizar/Antipatizar:
Simpatizar/Antipatizar → VTI
Simpatizar/Antipatizar:
São VTI (exigem OI iniciado pela preposição com).
Exemplo: Poucas pessoas simpatizam com o candidato.
* Esses verbos não são pronominais, ou seja, não admitem pronomes oblíquos (me, te, se, nos,
etc).
Exemplo: “Eu me simpatizei com ele.”
“Não se simpatizaram comigo.”
p) Visar:
mirar, dirigir a pontaria (VTD)
Visar dar visto, assinar (VTD)
pretender, ter por objetivo (VTI)
Visar:
→ No sentido de “mirar, “dirigir a pontaria”, é VTD.
Exemplo: O jagunço visou o alvo.
VTD OD
→ No sentido de “dar visto”, “assinar”, é também VTD.
Exemplo: O diretor visou o documento depois de examiná-lo.
VTD OD
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Visar:
→ No sentido de “pretender”, “ter por objetivo”, é VTI (exige OI com a preposição a).
Exemplo: Eu visava ao cargo de diretor.
Ela visava à vaga no concurso do BB.
*Nesta última acepção, antes de infinitivo, a preposição exigida pelo verbo “visar” passa a ser
facultativa.
Exemplo: Viso (a) ingressar em um bom cargo público.
q) Namorar:
Namorar → VTD
VTD — com
Exemplo: “Com quem ele namora?”
“Ele namora com Fulana.”
OBSERVAÇÕES FINAIS:
→ Não é próprio da Norma Culta escrita dar um único complemento (o mesmo objeto) a verbos
de regências diferentes. Se tiverem a mesma regência, porém, é possível o uso do mesmo
objeto a ambos os verbos.
Exemplo: “Assisti e gostei do filme.” — desvio!
VTI (a) VTI (de)
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
Julgar (julgá-lo)
Namorar (namorá-lo)
Ouvir (Ouvi-lo)
Prejudicar (prejudicá-lo)
Ver (vê-lo)
Visitar (visitá-lo)
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80
81
RACIOCÍNIO
LÓGICO-MATEMÁTICO
PROF. DUDAN
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83
MÓDULO 1
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.
Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.
3
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Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ- à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.
Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9
Exemplos:
03− 0 3 1
a) 0,333... Seguindo os passos descritos: = =
9 9 3
14 - 1 13
b) 1,444... Seguindo os passos descritos: =
9 9
123 - 1
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos: = 122/99
99
4
85
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π
Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
R
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I
Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos
NÚMEROS COMPLEXOS ( )
Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i 9
1,3 1,203040... 2 π
Resumindo:
Todo número é complexo.
5
86
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas, etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.
Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim, temos:
• O conjunto “A” das vogais -> A = {a, e, i, o, u};
• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 -> B = {0, 1, 2, 3, 4};
• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil -> C = {RS, SC, PR}.
III – Por Diagrama de Venn: Nessa representação, o conjunto é apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto “A” das vogais é dado por:
a.
e.
A i.
o.
u.
6
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos símbolos
∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:
RELAÇÃO DE INCLUSÃO
É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação, fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.
A pergunta que pode nos orientar é: “O conjunto está dentro do conjunto ? ”
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
Observações:
• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente se,
B ⊂ A.
• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
• O total de subconjuntos é dado por 2e, onde “e” é o número de elementos do conjunto.
Exemplo: o conjunto A = {1, 2, 3, 4} possui 16 subconjuntos, pois 24 = 16.
7
88
A B A B A B A B
E se forem 3 conjuntos??
8
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
CONJUNTO COMPLEMENTAR
Considere A um conjunto qualquer e U o conjunto universo. Todos os elementos que não estão
em A estão no complementar de A.
Veja o diagrama de Venn que representa o complementar de A, indicado por AC:
Complemento Relativo
Se A e B são conjuntos, então o complemento relativo de A em relação a B , também conhecido
como diferença de B e A, é o conjunto de elementos de B que não estão em A.
9
90
Assim:
B \ A = { x ∈ B/ x ∉ A}
Exemplos: Se A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}, então:
A – B = {1, 2, 3} \ {2, 3, 4} = {1} B – A= {2, 3, 4} \ {1, 2, 3} = {4}
Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 5}, B = {2, 3, 5, 7} e C = {2, 5, 10}. Determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋂ B
c) A – B
d) B – A
e) A – C
f) C – A
g) B – C
h) C – B
i) A ⋃ C
j) A ⋂ C
k) B ⋃ C
l) B ⋂ C
m) A ⋂ B ⋂ C
n) A ⋃ B ⋃ C
10
91
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Faça você
1. Na turma agencia do BRB fez-se uma pesquisa entre funcionários, com duas perguntas apenas:
Estudou pela Casa do Concurseiro? Gosta de Matemática? 75 funcionários responderam sim à
primeira e 86 responderam sim à segunda. Se 31 responderam sim às duas e 42 responderam
não a ambas, o número de alunos dessa turma é:
a) 110.
b) 118.
c) 136.
d) 172.
e) 234.
2. Numa turma preparatória para o concurso do BRB, dos 74 alunos, 56 gostam de RLM e 28,
de Português. Além disso, sabe-se que 15 alunos não gostam nem de RLM nem de Português.
Assim, o número de alunos que gostam de ambas as disciplinas é de:
a) 13.
b) 22.
c) 25.
d) 28.
e) 30.
3. Num grupo de alunos da Casa do Concurseiro, verificou-se que 140 assistiram a apenas uma das
aulas de RLM ou Conhecimentos Bancários; 117 assistiram à aula de Conhecimentos Bancários;
54 assitiram às duas aulas e 88 não assistiram à aula de RLM.
Sendo assim, o número de alunos dessa turma é igual a:
a) 219.
b) 281.
c) 320.
d) 340.
e) 417.
11
92
Baseando-se nos resultados dessa tabela, é CORRETO afirmar que o total de participantes da
pesquisa que não estuda nenhum dos três idiomas é igual a:
a) 18.
b) 21.
c) 39.
d) 43.
e) 55.
5. O professor Dudan, ao lecionar Teoria dos Conjuntos na turma preparatória do BRB, revelou
uma pesquisa sobre as preferências clubísticas de seus alunos, tendo chegado ao seguinte
resultado:
• 32 alunos torcem pelo Grêmio;
• 25 alunos torcem pelo Inter;
• 20 alunos torcem pelo São Paulo;
• 8 alunos torcem pelo Grêmio e pelo São Paulo;
• 9 alunos torcem pelo São Paulo e pelo Inter.
Se designarmos por G o conjunto dos torcedores do Grêmio, por I o conjunto dos torcedores do
Inter, por C o conjunto dos torcedores do São Paulo, da referida turma, e sabendo que nenhum
torcedor do Grêmio torce para o Inter, concluímos que o número de alunos dessa turma que
para um único time é de:
a) 29.
b) 35.
c) 43.
d) 54.
d) 66.
12
93
QUESTÕES
1. (FCC) Sendo x e y números naturais, o resultado da divisão de x por y, obtido com auxílio de uma
calculadora, foi a dízima periódica 3,333...
Dividindo-se y por x nessa calculadora, o resultado obtido será igual a
a) 0,111...
b) 0,3
c) 0,333...
d) 0,9
e) 1,111...
3. (CESPE) Julgue o seguinte item, relativos a sistemas numéricos e sistema legal de medidas.
Se A = 1,232323... e B = 0,434343..., então A + B = 165/99
( ) Certo ( ) Errado
4. (FCC) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e
que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais, F,
G e H, é igual a
a) 6,111 . . .
b) 5,888 . . .
c) 6
d) 3
e) 5,98
5. (CESPE) Se A = {1, 4, 8, 13, 17, 22, 25, 127, 1.234} e B é o conjunto dos números ímpares, então
os elementos que estão em A e em B são: 1, 13, 17, 25 e 127.
( ) Certo ( ) Errado
13
94
Dados:
I: conjunto de todos os moradores que concluíram um curso de inglês.
E: conjunto de todos os moradores que concluíram um curso de espanhol.
S: conjunto de todos os moradores que concluíram o Ensino Superior.
Em todas as seis regiões do diagrama, há pelo menos um morador representado. Assim, é
correto afirmar que se um morador dessa cidade
a) concluiu um curso de inglês, então ele necessariamente concluiu um curso de espanhol.
b) concluiu um curso de inglês e um de espanhol, então ele necessariamente concluiu o Ensino
Superior.
c) não concluiu um curso de espanhol, então ele necessariamente não concluiu o Ensino
Superior.
d) não concluiu um curso de inglês, então ele necessariamente não concluiu um curso de
espanhol.
e) não concluiu um curso de inglês, então ele necessariamente não concluiu o Ensino Superior.
8. (CESPE) Em uma blitz, de 150 veículos parados, 60 foram flagrados com extintor de incêndio
com data de validade vencida. Além disso, em 45veículos, o motorista estava sem o documento
de habilitação para dirigir. O total de veículos em pelo menos uma dessas duas situaçõesfoi de
90. Acerca dessa situação, julgue o item seguinte.
O número de veículos flagrados simultaneamente nas duas situações foi inferior a 20.
( ) Certo ( ) Errado
14
95
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
11. (FCC) Duas modalidades de esporte são oferecidas para os 200 alunos de um colégio: basquete
e futebol. Sabe-se que 140 alunos praticam basquete, 100 praticam futebol e 20 não praticam
nenhuma destas modalidades. O número de alunos que praticam uma e somente uma destas
modalidades é:
a) 120.
b) 100.
c) 80.
d) 60.
e) 40.
12. (CESPE) Para um conjunto qualquer X, n(X) representa a quantidade de elementos de X. Nesse
sentido, considere que os conjuntos A, B e C tenham as seguintes propriedades:
• n(A) = n(B) = n(C) = 50;
• n(A∩B) = n(A∩C) = n(B∩C) = 10;
• n(A∩B∩C) = 0.
Nessa situação, n(A∪B∪C) é igual a
a) 100.
b) 110.
c) 120.
d) 130.
e) 140.
Gabarito: 1. B 2. A 3. C 4. C 5. C 6. E 7. E 8. C 9. C 10. C 11. A 12. C
15
96
97
MÓDULO 2
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Regra de sinais
• A soma de dois números positivos é um número positivo.
(+ 3) + (+ 4) = + 7, na prática eliminamos os parênteses. + 3 + 4 = + 7
17
98
Lembrando que quando antes dos parenteses vier um sinal de + , ele derruba os parenteses
e mantem o sinal de quem está dentro. Caso venha um sinal de – , ele derruba os parenteses
e troca o sinal de quem está dentro.
Faça você
1. Calcule:
a) – 5 + 3 = b) + 73 – 41 =
c) – 24 – 13 = d) – 5 + (– 12) =
e) + 51 – 4 = f) + 17 + (–14) =
g) – 9 – (– 25) = h) + 72 – (–12) =
i) + 19 – 25 = j) – 80 + 41 + 57 =
k) – 2 – 22 – 21 = l) – 6 – (+ 31) + 50 =
18
99
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
2. Calcule:
a) 1234 b) 752 c) 425 d) 1321
+ 463 + 271 – 328 + 412
MÚLTIPLOS E DIVISORES
19
100
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.
20
101
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
Exemplos: 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
237 não é divisível por 2, pois não é um número par.
Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2 + 3 + 4 = 9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Todo número natural é divisível por 4 quando os seus últimos dois digitos (dezena e unidade)
formarem um número múltiplo de 4.
Exemplo: 156 é divisível por 4, pois “56” é um número múltiplo de 4.
Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3, logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos.
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos: 81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
21
102
Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero).
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Regra de sinais
• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais positivos, o resultado é um
número positivo.
Exemplos: a) (+ 3) × (+ 8) = + 24
b) (+12) ÷ (+ 2) = + 6
Exemplos: a) (– 6) × (– 5) = + 30
b) (– 9) ÷ (– 3) = + 3
Exemplos: a) (– 4) × (+ 3) = – 12
b) (+ 16) ÷ (– 8) = – 2
22
103
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
c) – 5 × 8 = d) (– 14) ÷ (–14) =
e) 32 ÷ (– 16) = f) – 14 × (– 4) =
g) (+ 17) × (+ 2) = h) (– 64) ÷ (– 8) =
Regras da Divisão
• Depois de iniciada a divisão, sempre deve cair um algarismo original (que pretence ao
Dividendo) por vez e quando ele cair devemos efetuar a divisão. Caso não seja possível
dividir colocaremos “0” no quociente e somente assim cairá o próximo algarismo original.
• Após a colocação da vírgula no quociente , mediante empréstimo do “0” para seguir
dividindo, a cada nova rodada de divisão teremos direito a um “0” gratuito. Caso ele não
seja suficiente, na mesma rodada , um outro “0” sera solicitado devendo para isso colocar
“0” no quociente.
23
104
POTÊNCIA
Regra de sinais
• Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
d) + 53 = + 125
5. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =
24
105
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
c) – 3² = d) (+ 5)3 =
e) (– 6)² = f) – 43 =
g) (– 1)² = h) (+ 4)² =
i) (– 5)0 = j) – 7² =
k) – 50 = l) (– 7)2 =
m) (– 8)² = n) – 8² =
Propriedades da Potenciação
• Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes.
Exemplos:
a) a3 x a4 x a2 = a3+4+2 = a9
b) (– 5)2 x (– 5) = (– 5)2+1 = (– 5)3 = – 125
c) 3-2 x 3 x 35 = 3-2+1+5 = 34 = 81
25
106
RADICAIS
Já sabemos que 6² = 36. Aprenderemos agora a operação que nos permite determinar qual o
número que elevado ao quadrado equivale a 36.
2
36 = 6 , pois 6 elevado ao quadrado é 36. Essa operação é a inversa da potenciação e
denomina-se radiciação.
Principais Regras
Exemplo:
3
8 = 2 =2 3 2
4 1
4 1 4
3
81 = 3 = 3 e no caminho inverso também funciona já que: 7 4 = 7 = 7
3 4 3
Propriedades da Radicais
Produto de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz nesse indice e multiplicam-se os
radicandos.
a) 7. 5 = 7.5 = 35
b) 3
4. 3 6 = 3 4.6 = 3 24
26
107
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Divisão de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz nesse indice e dividem2-se os
radicandos.
7 7
a) =
5 5
3
16 16 3
b) =3 = 8 =2
3
2 2
Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.
a) 6² ÷ 3² + 10² ÷ 50 =
b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =
c) 3 + 4 16 – 15 + 49 =
d) 33 ÷ 27 × 20 =
27
108
f) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =
7. Aplique seus conhecimentos e calcule o valor das expressões numéricas. Observe as operações
indicadas, a existência de sinais de associação e tenha cuidado com as potências.
a) (−1− 2 − 3− 4 − 5) ÷ (+15) =
i) 64 − 22 − 2 − 20 =
j) −15+10 ÷ (2 − 7) =
Gabarito: 6. a) 6 / b) 92 / c) 11 / d) 1 / e) 3 / f) 145 7. a) – 1 b) – 1 c) 899 d) – 18 e) – 4 f) 18 g) 25 h) – 4 i) 1 j) – 17
28
109
QUESTÕES
2. (FCC) Josué queria multiplicar 72 por 34. Josué se enganou e multiplicou 72 por 23. O resultado
do cálculo que ele fez é menor do que o resultado do cálculo que ele queria fazer em um número
de unidades igual a
a) 642.
b) 792.
c) 820.
d) 566.
e) 1656.
4. (FCC) Apenas uma alternativa representa um número real que, em uma reta numérica real,
situa-se entre 25 e 29 . A alternativa que corresponde a esse número é:
a) 88/17.
b) 150/18.
c) 64/13.
d) 93/23.
e) 50 .
29
110
5. (ESAF) O número X tem três algarismos. O produto dos algarismos de X é 126 e a soma dos dois
últimos algarismos de X é 11. O algarismo das centenas de X é:
a) 2.
b) 3.
c) 6.
d) 7.
e) 9.
6. (CESPE) Considere que, para os 170 alunos de uma escola, a merendeira prepare 45 litros de
suco para o lanche e que ela saiba que cada litro de suco corresponde a 10 copos. Nesse caso, se
cada aluno beber 2 copos de suco, ainda sobrarão 11 litros de suco.
( ) Certo ( ) Errado
7. (FCC) Um grupo de funcionários do Metrô é formado por mais do que 50 e menos do que 100
pessoas. Os funcionários desse grupo terão que ser distribuídos em subgrupos menores, todos
com o mesmo número de funcionários. Para atender a essa regra, se forem formados subgrupos
com 5 funcionários, 3 ficarão de fora. Se forem formados subgrupos com 7 funcionários, 4
ficarão de fora. Nas circunstâncias descritas, se forem formados subgrupos com 12 funcionários,
o número de funcionários que ficarão de fora será igual
a) 6.
b) 4.
c) 7.
d) 5.
e) 9.
8. (CESPE) No ato de pagamento por um produto, um cliente entregou ao caixa uma nota de
R$ 50. Informado de que o dinheiro entregue não era suficiente, o cliente entregou mais uma
nota de R$ 50 e recebeu do caixa R$ 27 de troco. O cliente reclamou que ainda faltavam R$ 9 de
troco e foi imediatamente atendido pelo caixa.
Nessa situação hipotética, o valor da compra foi
a) R$ 52.
b) R$ 53.
c) R$ 57.
d) R$ 63.
d) R$ 64.
9. (FCC) A soma dos três menores divisores positivos de cada um dos números 14, 32 e 45 é um
divisor do número
a) 44.
b) 30.
c) 60.
d) 2.
e) 80.
30
111
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
10. Uma repartição com 6 auditores fiscais responsabilizou-se por fiscalizar 18 empresas. Cada
empresa foi fiscalizada por exatamente 4 auditores, e cada auditor fiscalizou exatamente a
mesma quantidade de empresas. Nessa situação, cada auditor fiscalizou
a) 8 empresas.
b) 10 empresas.
c) 12 empresas.
d) 14 empresas.
e) 16 empresas.
11. (FCC) O valor da expressão numérica (4 – 3)2 . (3 – 4)3 após o cálculo completo é:
a) – 6.
b) – 1.
c) 305.
d) 1.
e) 6.
13. (CESPE) O motorista de uma empresa transportadora de produtos hospitalares deve viajar de São
Paulo a Brasília para uma entrega de mercadorias. Sabendo que irá percorrer aproximadamente
1.100 km, ele estimou, para controlar as despesas com a viagem, o consumo de gasolina do
seu veículo em 10 km/L. Para efeito de cálculos, considerou que esse consumo é constante.
Considerando essas informações, julgue o item que segue.A distância a ser percorrida nessa
viagem será de 11 × 105 m.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. B 3. C 4. A 5. C 6. C 7. B 8. E 9. D 10. C 11. B 12. A 13. C 14. C
31
112
113
MÓDULO 3
FRAÇÕES
DEFINIÇÃO
• Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros.
• A palavra vem do latim fractus e significa “partido”, dividido ou “quebrado (do verbo
frangere: “quebrar”).
• Também é considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais.
As frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos.
• Na fração, a parte de cima é chamada de numerador e indica quantas partes do inteiro
foram utilizadas.
• A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes
em que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
33
114
Exemplo:
Dudan comprou uma barra de chocolate e comeu 3/5 dela.
Sendo assim, ele dividiu a barra em 5 pedaços e comeu 3 delas.
Observe que tambem devemos nos atentar à quantidade que restou, o chamado complemento.
O complemento de 3/5 é 2/5 porque Dudan comeu 3 das 5 partes, sobrando 2 outros pedaços
dessa divisao.
Vale ressaltar que é muito importante o aluno entender a ideia dessa complementação das
frações pois a cobrança é frequente.
Mais exemplos:
Se gastei 5/8 do meu plano de 3G, entao restam os outros 3/8.
Se após pagar as contas de casa, gastei 3/7 do meu salário, então restam os outros 4/7.
E assim por diante.
34
115
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SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
• Simplificar uma fração, como o próprio termo diz, é torna-la mais simples facilitando o uso
das operações básicas.
• Para simplificar uma fração, divide-se o numerador e o denominador da fração por um
mesmo número.
Exemplo:
• 32/6 dividindo ambos por 2, teremos 16/3
• 27/12 e dividindo ambos por 3, teremos 9/4
• 35/15 e dividindo ambos por 5 teremos 7/3
• Quando o numerador é divisível pelo denominador, efetua-se a divisão e se obtém um
número inteiro.
Exemplo:
a) 100 = – 4
-25
b) 299 = 13
23
a) – 75
50
b) – 48
84
c) – 36
2
d) – 10
15
35
116
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Nesse caso como ambas já estão escritas com o mesmo denominador fica fácil perceber que a
fração 4/5 émaior que 3/5 pois foram divididas em 5 partes o que torna a comparsção simples.
Se as duas frações possuem mesmo numerador mas denominadores diferentes, basta entender
a lógica envolvida na fração.
Exemplo:
2/5 < 2/3 pois 2/5 significa dividir a pizza em 5 fatias e tomar 2; já 2/3 representa a divisão em
3 fatias das quais tomamos duas também mas como no segundo caso, a divisão foi em menos
partes, as fatias são maiores.
Se as frações nao tem nem o numerador nem o denominador iguais, é preciso ”reescreve-las no
mesmo denominador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Exemplo:
22e33
??
55 77
Usaremos frações equivalentes (proporcionais) escritas no mesmo denominador para, assim,
compará-las.O MMC entre 5 e 7 é 35, logo:
2 2.7 14 3 3.5 15
= = e = =
5 5.7 35 7 7.5 35
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
21 4 9 21− 4 + 9 26 13
− + = = =
6 6 6 6 6 3
1 3 1+ 3 4
+ = = =1
4 4 4 4
36
117
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Para efetuar as operações de soma ou subtração com frações temos duas opções:
1) Podemos usar o clássico m.m.c e transformar as frações dadas em suas frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum entre 3 e 5 é 15, logo:
2 4
−
3 5
Assim divide-se o m.m.c pelo denominador original de cada fração e multiplica-se o resultado
pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente.
2 10 4 12 10 12 2
= e = e com isso − =−
3 15 5 15 15 15 15
2 4
−
3 5
Outros exemplos:
2/5 + 3/10
– 3/7 – 1/2
−3 2 5 5
a) + − −
4 7 2 6
7 1
b) +2−
4 3
⎛ 1 1⎞ ⎛ 5 3⎞
c) ⎜ + ⎟ − ⎜ − ⎟
⎝ 5 4⎠ ⎝ 3 4⎠
d)
1
2
(
+ −0,3 )
37
118
MULTIPLICAÇÃO
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independentemente de serem iguais ou não.
Exemplo:
2 3 2.3 6 3
⋅ = = =
5 4 5.4 20 10
Outro exemplo:
3 5
x
10 6
DIVISÃO
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
2 3 2 4 2.4 8
÷ = ⋅ = =
5 4 5 3 5.3 15
DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!
Outro exemplo:
3 5
÷
10 6
Exemplos:
2
3 5 3 5 2
a) x b) : c) 3 d) 3 /
4 2 4 2 6 3
5
38
119
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POTENCIAÇÃO
Para elevarmos uma fração a determinada potência, basta aplicarmos a potência no numerador
e também no denominador, respeitando as regras dos sinais da potenciação.
Exemplo:
2 2
⎛ 2 ⎞ ⎛ 22 ⎞ 4 ⎛ 4 ⎞ ⎛ 42 ⎞ 16
⎜⎝ 3 ⎟⎠ = ⎜⎝ 32 ⎟⎠ = 9 ⎜⎝ − 9 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 92 ⎟⎠ = + 81
3 2 2
⎛ 3 ⎞ ⎛ 33 ⎞ 27 ⎛ 12 ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 32 ⎞ 9
⎜⎝ 5 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 53 ⎟⎠ = + 125 ⎜⎝ − 8 ⎟⎠ = ⎜⎝ − 2 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 22 ⎟⎠ = 4
RADICIAÇÃO
Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”
Exemplos:
EXPOENTE NEGATIVO
Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
Mas fica mais interessante entendermos que se invertermos uma fração, somos obrigados a
mudar o sinal do seu expoente.
1 1
Exemplo: a) 7−2 = = b) 4-3 = 1 = 1 c)
7 49
2 4³ 64
39
120
Outros exemplos:
a)
b)
c)
40
121
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M.M.C E M.D.C
20 30 2
10 15 2
5 15 3
5 5 5
1
M.M.C (20, 30) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
41
122
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar os números 6, 8 e 12 como exemplo.
Da fatoração destes três números temos:
6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
O M.M.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6, 8, 12) = 2.2.2.3 = 24
Propriedade do M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. destes números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de 30
(m.m.c. (2, 5, 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
42
123
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Exemplo:
1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na
máquina B; a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita
a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o M.M.C entre os números 3, 4 e 6.
2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo
paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas; remédio
B, de 3 em 3 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o M.M.C dos números 2, 3 e 6.
M.M.C (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às 14
horas.
43
124
Podemos também determinar o M.D.C entre dois números através da fatoração, em que
escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o M.D.C de 20 e 30 utilizando
esse método.
20 = 2 x 2 x 5 = 2² x 5 e 30 = 2 x 3 x 5 = 2 x 3 x 5
Logo M.D.C (20; 30) = 2 x 5 = 10
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea e conjunta dos números,
multiplicando os fatores obtidos. Observe:
MÉTODO PRÁTICO
Um método rápido e fácil para se determinar o M.D.C de um conjunto de números naturais é a
FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que todos eles devem
ser divididos, ao mesmo tempo, pelo fator primo apresentado, até que se esgotem as
possibilidades dessa divisão conjunta.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Máximo Divisor Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12 como
exemplo.
Da fatoração conjunta desses três números, temos:
O M.D.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.D.C (6 , 8 , 12) = 2
44
125
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Propriedade
Existe uma relação entre o M.M.C e o M.D.C de dois números naturais a e b.
• m.m.c. (a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
Exemplo:
Se x é um numero natural tal que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que x
vale.
a) 22
b) – 22
c) + 22 ou – 22
d) 27
e) – 27
45
126
Faça você
3. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a cada 4
segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num dado instante
as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão, a piscar juntas?
a) 24.
b) 40.
c) 60.
d) 80.
e) 100.
4. Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizar os cortes
necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156
centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possível. Sendo assim, a quantidade de novos retalhos de tecido e a medida de cada um deles,
valem, respectivamente:
a) 3 e 78.
b) 5 e 78.
c) 6 e 65.
d) 65 e 6.
e) 78 e 5.
46
127
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5. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148 blocos
de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um só tipo de
material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade possível. Sabendo-
se que todos os itens foram utilizados, então o número total de pacotinhos feitos foi:
a) 74.
b) 88.
c) 96.
d) 102.
e) 112.
6. Para a confecção de sacolas serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo 450
cm e 756 cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo que não
deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25.
b) 42.
c) 67.
d) 35.
e) 18.
47
128
QUESTÕES
2. (CESGRANRIO) Thiago pagou 1/3 de uma dívida e ainda ficou devendo R$ 50,00. Qual era, em
reais, o valor total da dívida?
a) 25,00.
b) 75,00.
c) 85,00.
d) 95,00.
e) 150,00.
4. (CESGRANRIO) Para pintar o banheiro de uma casa, são necessários 18 litros de tinta. Se já foi
usado 1/4 desse total, quantos litros de tinta já foram gastos?
a) 2,5.
b) 3,5.
c) 4,5.
d) 5,5.
e) 6,5.
48
129
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5. (CESPE) As figuras I e II a seguir ilustram recipientes cilíndricos retos, idênticos, que contêm
suco. Em cada recipiente foram feitas marcações igualmente espaçadas, mas diferentes nos
recipientes I e II. Há mais suco no recipiente I que no II.
Nessa situação, a fração do volume que o recipiente I tem a mais que o II é igual a
a) 8/15.
b) 8/13.
c) 3/10.
d) 4/3.
e) 7/20.
7. (FCC) Um número natural é tal que a soma entre a quarta parte de seu triplo, a terça parte de
seu dobro e sua metade é também um número natural menor que 25 e maior que 21. Sendo
assim, é correto afirmar que esse número natural é
a) múltiplo de 5.
b) múltiplo de 6.
c) divisor de 22.
d) divisor de 8.
e) múltiplo de 48.
8. (CESPE) Considere que, das correspondências que um carteiro deveria entregar em determinado
dia, 5/8 foram entregues pela manhã, 1/5 à tarde e 14 ficaram para ser entregues no dia
seguinte. Nessa situação, a quantidade de correspondências entregue pelo carteiro naquele dia
foi igual a
49
130
a) 98.
b) 112.
c) 26.
d) 66.
e) 82.
10. (FCC) No aniversário de Clarice, seu avô queria dar parte de R$ 1.400,00 de presente para ela.
Ele propôs as seguintes opções: ou Clarice escolhia 2/5 dos 3/4 dos 1.400,00 reais ou escolhia
4/5 dos 3/7 dos 1.400,00 reais. Ao escolher a opção na qual ganharia mais dinheiro Clarice
receberia a mais do que na outra opção a quantia, em reais, de:
a) 60,00.
b) 420,00.
c) 45,00.
d) 125,00.
e) 900,00.
11. (FCC) Um armário tem quatro prateleiras. Do total de processos que um auxiliar judiciário
deveria arquivar nesse armário, sabe-se que: 1/5 foi colocado na primeira prateleira, 1/6 na
segunda, 3/8 na terceira e os 62 processos restantes na quarta. Assim sendo, o total de processos
arquivados era:
a) 240.
b) 210.
c) 204.
d) 120.
e) 105.
12. (FCC) Um casal e seu filho foram a uma pizzaria jantar. O pai comeu ¾ de uma pizza. A mãe
comeu 2/5 da quantidade que o pai havia comido. Os três juntos comeram exatamente duas
pizzas, que eram do mesmo tamanho. A fração de uma pizza que o filho comeu foi:
a) 3/5.
b) 6/20.
c) 7/10.
d) 19/20.
e) 21/15.
50
131
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Gabarito: 1. C 2. B 3. C 4. C 5. ? 6. A 7. B 8. D 9. D 10. A 11. A 12. D 13. C
51
132
133
MÓDULO 4
53
134
Veja a tabela a seguir, na qual agrupamos essas principais unidades de medida, seus múltiplos e
submúltiplos do Sistema Métrico Decimal, segundo o Sistema Internacional de Unidades – SI:
�
⥂x ⥂x
� �
⥂x �
⥂x �
⥂x �
⥂x �
⥂x ⥂x
�
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicação pelo fator
multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim como as setas que
apontam para a esquerda indicam uma divisão também pelo fator.
A conversão de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza é realizada
multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de conversão, dependendo de a unidade
original estar à esquerda ou à direita da unidade a que se pretende chegar, tantas vezes quantos
forem o número de níveis de uma unidade a outra.
Km Hm Dam M Dm Cm Mm
Kilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Km Hm Dam M Dm Cm Mm
1 6, 0 7 2
Após ter colocado os respectivos valores dentro das unidades equivalentes, lê-se a parte inteira
acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e a parte decimal com a unidade
de medida o último algarismo.
54
135
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55
136
56
137
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DÚVIDAS FREQUENTES
57
138
MEDIDAS DE TEMPO
58
139
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Quadro de unidades
Múltiplos
Minutos Horas Dia
min h d
60s 60 min = 3.600s 24h = 1.440min = 86.400s
1 1
1min = h minutos horas
60 60
59
140
Além das unidades vistas anteriormente, podemos também relacionar algumas outras:
Unidade Equivale
Semana 7 dias
Quinzena 15 dias
Mês 30 dias *
Bimestre 2 meses
Trimestre 3 meses
Quadrimestre 4 meses
Semestre 6 meses
Ano 12 meses
Década 10 anos
Século 100 anos
Milênio 1000 anos
Exemplos Resolvidos
• Converter 25 minutos em segundos
A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60
segundos. Portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação,
mas devemos multiplicar por quanto?
Devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
A min = 60 seg
Então:
Assim, 25 min é igual a 1500 s.
60
141
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2.200 x 1 = 37
60
Assim, 2.220 s é igual a 37 min.
Faça você
61
142
2. A atleta brasileira Fabiana Murer alcançou a marca de 4,60 m no salto com vara, nos Jogos Pan-
americanos realizados no Rio de Janeiro em 2007. Sua melhor marca é de 4,80 m, recorde sul-
americano na categoria. Qual é a diferença, em centímetro, entre essas duas marcas?
a) 0,2
b) 2
c) 20
d) 200
e) 2000
3. Se 13,73 dam foram convertidos para várias unidades diferentes. Das conversões abaixo,
assinale a única que está errada
a) 13730 cm
b) 137,3 m
c) 1,373 hm
d) 0,01373 km
e) 1.373 dm
4. Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte, percorreu mais 0,72 km e, no
terceiro dia, mais 12.500 cm. Qual a distância que a tartaruga percorreu nos três dias?
a) 1,45 m
b) 14,5 m
c) 145 m
d) 1450 m
e) 14500 m
62
143
MÓDULO 5
EQUAÇÃO DE 1° GRAU
DEFINIÇÃO
b
ax + b = 0 Þ x=-
a
1. Exemplo
Resolva as equações:
a) 5x – 20 = 0
b) 4x +15 = – x
x+3 x−3
c) − =7
2 3
2x
d) +3= x
5
63
144
2. Dois funcionários do Banco de Brasília farão conjuntamente o cadastramento dos novos clientes.
Se um deles cadastrar 2/5 dos clientes e o outro os 81 clientes restantes, o total de clientes
cadastrados é de:
a) 125.
b) 135.
c) 142.
d) 145.
e) 160.
3. Um fundo de investimentos do Banco de Brasília , após uma queda, perdeu 1/10 de seu valor
e este ficou com R$ 36.000,00 de saldo. Nestas condições, o valor do fundo antes da queda era
igual a:
a) 44.000,00.
b) 42.000,00.
c) 40.000,00.
d) 38.000,00.
e) 32.000,00.
4. Do salário que recebe mensalmente, um gerente do Banco de Brasília gasta 5/8 e guarda o
restante, R$ 1650,00, em caderneta de poupança. O salário mensal desse gerente em reais, é:
a) R$ 4400,00.
b) R$ 1976,00.
c) R$ 3804,00.
d) R$ 2640,00.
e) R$ 2800,00.
5. Um funcionário aprovado no concurso do Banco de Brasília, quando foi nomeado ,gastou 1/3
do seu primeiro salário e depois gastou 1/4 do restante ficando com R$ 1200,00 apenas. Esse
salário é de
a) R$ 4800,00.
b) R$ 4200,00.
c) R$ 3600,00.
d) R$ 2400,00.
e) R$ 2000,00.
6. Um cliente do BRB gasta 1/4 do dinheiro que tem numa aplicação e, em seguida, 2/3 do que lhe
resta, ficando com R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00.
b) R$ 700,00.
c) R$ 1400,00.
d) R$ 2100,00.
e) R$ 2800,00.
64
145
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7. A idade do professor Edgar daqui a 12 anos sera o dobro da idade que ele tinha há 18 anos.
Sendo assim a idade atual do Edgar é de:
a) 30 anos.
b) 36 anos.
c) 40 anos.
d) 48 anos.
e) 50 anos.
65
146
147
MÓDULO 6
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0
5
−3x2 − + 4x = 0
2
2x2 – 8 = 0
6x2 – 3x = 0
67
148
ax2 + bx + c = 0
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2.
Substituindo na fórmula, temos:
Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
• 1º Caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
• 2º Caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
• 3º Caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.
68
149
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Atenção!
• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) +8 = 0 e (4)² – 6(4) + 8 = 0
Faça você
Na resolução das incompletas não é necessário resolver por Bháskara, basta usar os métodos
específicos que variam de acordo com o tipo de incompleta: incompleta sem o termo com “x”
ou a incompleta sem o termo independente.
Faça você
69
150
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b
a
Produto = x1 . x2 =___
c
a
Faça você
70
151
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71
152
153
MÓDULO 7
FUNÇÕES
DEFINIÇÃO
A importância do estudo de função não é restrita apenas aos interesses da matemática, mas
colocado em prática em outras ciências, como a física e a química.
Na matemática, o estudo de função é dividido basicamente em:
• Características, tipos e elementos de uma função.
• Tipos de funções.
Nem sempre percebemos, mas estamos em contato com as funções no nosso dia a dia, por
exemplo:
Quando assistimos ou lemos um jornal, muitas vezes nos deparamos com um gráfico, que
nada mais é que uma relação, comparação de duas grandezas ou até mesmo uma função, mas
representada graficamente.
Para que esse gráfico tome forma é necessário que essa relação, comparação, seja representada
em uma função na forma algébrica.
Para dar início ao estudo de função é necessário o conhecimento de equações, pois todo o
desenvolvimento algébrico de uma função é resolvido através de equações.
É uma relação entre dois conjuntos, onde há uma relação entre cada um de seus elementos.
Também pode ser uma lei que para cada valor x é correspondido por apenas um e único
elemento y, também denotado por ƒ(x).
73
154
Vale ressaltar que todo valor de “x” que pode ser escolhido e utilizado na função compõe o que
chamamos de DOMÍNIO e todo “y” obtido como resposta é a famosa IMAGEM da função.
Resumindo: Domínio são os valores de “x” que podemos usar e Imagem são os valores de “Y”
que obtemos como resposta.
74
155
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FUNÇÕES DE 1º GRAU
f (x) = ax + b
Seu gráfico é sempre uma reta.
a → Coeficiente angular, Parâmetro angular, Inclinação ou Declividade.
b → Coeficiente linear, Parâmetro linear ou Termo Independente.
Atenção!
O coeficiente linear b é o ponto de intersecção do eixo y.
O coeficiente angular a não é o ponto de intersecção do eixo x.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 5x – 3, onde a = 5 e b = – 3
f(x) = – 2x – 7, onde a = – 2 e b = – 7
f(x) = – x, onde a = – 1 e b = 0
Exemplo:
Sendo f(x) = – 4x + 10, determine:
a) f(3)
b) f(0)
c) f(x) = 2
d) f(x) = 0
75
156
COEFICIENTE ANGULAR
a > 0 a<0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE
COEFICIENTE LINEAR
76
157
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
2. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16.
b) 17.
c) 18.
d) 19.
e) 20.
4. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
NÚMERO DE ESPÉCIES
239 276 313 350 387 424
AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Ano 1893 1987 1991 1995 1999 2003
77
158
5. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte. Por
uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia. O ciclista
pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a pedalada,
paga 3 dólares por hora extra.
Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é:
a) f(x) = 3x.
b) f(x) = 24.
c) f(x) = 27.
d) f(x) = 3x + 24.
e) f(x) = 24x + 3.
78
159
MÓDULO 8
FUNÇÃO DE 2º GRAU
DEFINIÇÃO
f(x) = ax2 + bx + c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
79
160
→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.
→ A análise do coeficiente “b” pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:
Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;
80
161
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Exemplo:
1. Complete as lacunas:
81
162
2. Determine o valor de K para que a função f(x) = x² – kx + 9 tenha raízes reais e iguais.
−b ± b2 − 4ac
x= , sendo Δ = b2 − 4ac
2a
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
b
Soma = X1 + X2 = −
a
c
Produto = X1 . X2 =
a
VÉRTICE DA PARÁBOLA
O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:
82
163
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)
b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.
b) a > 0, Δ = 0
c) a > 0, Δ > 0
d) a < 0, Δ > 0
e) a < 0, Δ = 0
5. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
a) f(x) = –2x2 – 2x + 4
b) f(x) = x2 + 2x – 4
c) f(x) = x2 + x – 2
d) f(x) = 2x2 + 2x – 4
e) f(x) = 2x2 + 2x – 2
83
164
6. A função f(x) = Ax2 + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir que:
a) A > 0, B2 < 4AC, C > 0
b) A > 0, B2 = 4AC, C > 0
c) A > 0, B2 > 4AC, C > 0
d) A < 0, B2 < 4AC, C < 0
e) A > 0, B2 < 4AC, C < 0
84
165
MÓDULO 9
FUNÇÃO EXPONENCIAL
DEFINIÇÃO
f(x) = ax
onde a ∈ℜ + e a ≠ 1
*
Exemplos:
x
⎛ 3⎞
I) f(x) = 4
x
II) f(x) = III) f(x) = 2x – 1 IV) f(x) = 5 – x
⎜⎝ 7 ⎟⎠
GRÁFICOS
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
85
166
Exemplo:
d) f(x) = 10 – x e) y = 3x – 2 f) y = – 2.3x
2. Em uma cultura, o número de bactérias é dado por f(t) = 1000 . 30,5t, onde t é o tempo em horas.
Quando o número de bactérias for 9000, o valor de t será:
a) 1.
b) 2.
c) 4.
d) 1000 . 34500.
e) 30004500.
3. Uma instituição financeira oferece um tipo de aplicação tal que, após t meses, o montante
relativo ao capital aplicado é dado por M(t) = C . 20,04t, onde C > 0. O menor tempo possível para
quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplicação é:
a) 5 meses.
b) 2 anos e 6 meses.
c) 4 anos e 2 meses.
d) 6 anos e 4 meses.
e) 8 anos e 5 meses.
86
167
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
a) a < 0 e b > 1.
b) a < 0 e 0 < b < 1.
c) a < 0 e b = 1.
d) a > 0 e b > 1.
e) a > 0 e 0 < b < 1.
87
168
169
MÓDULO 10
LOGARITMOS
DEFINIÇÃO
Na Matemática, o logaritmo de um número é o expoente a que outro valor fixo, a base, deve ser
elevado para produzir este número.Por exemplo, o logaritmo de 1000 na base 10 é 3 porque 10
ao cubo é 1000 (1000 = 10 × 10 × 10 = 103). De maneira geral, para quaisquer dois números reais
a e b, onde b > 0 e b ≠ 1, temos:
logb a = c ⇒bc = a
a é o logaritmando
b é a base
c é o logaritmo
Exemplos:
a) log3 9 = 2 b) log2 0,25 = – 2 c) log2 8 = 3
CASOS ESPECIAIS
Exemplos
a) log3 1 = 0 b) log2 2 = 1 c) log2 1 = 0
89
170
PROPRIEDADES
Propriedade do Produto
Exemplo:
a) log3 12 + log3 5 = log3 12.5 = log3 60
Propriedade do Quociente
Exemplo:
a) log3 72 – log3 12 = log3 72/12 = log3 6
Propriedade da Potência
Exemplo:
a) log3 72 = 2. log3 7
90
171
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Exemplo:
a) log3 7 = log10 7 / log10 3
Faça você
1. Considere as afirmações:
I – log 1 = 0
II – log 0,01 = – 2
III – log (a + b) = log a + log b
Associe a cada uma delas a letra V se for verdadeira e F caso seja falsa. Na ordem apresentada,
temos:
a) V, F, V.
b) V, V, F.
c) F, V, V.
d) V, V, V.
e) V, F, F.
91
172
92
173
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
DEFINIÇÃO
Toda função definida pela lei de formação f(x) = logax, com a ≠ 1 e a > 0 e também x > 0 é
denominada função logarítmica de base a. Nesse tipo de função o domínio é representado pelo
conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio, o conjunto dos reais.
Exemplos de funções logarítmicas:
f(x) = log2x
f(x) = log3x
f(x) = log1/2x
f(x) = log10x
f(x) = log1/3x
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
93
174
Exemplo:
2) x – 2 > 0 → x > 2
3) x – 2 ≠ 1 → x ≠ 1 + 2 → x ≠ 3
94
175
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Faça você
a) 10.
b) 2.
c) 1.
d) 1 .
2
e) – 2.
95
176
Gabarito: 7. D 8. C
96
177
MÓDULO 11
SÉRIES NUMÉRICAS
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Uma série numérica é uma sequência de números que respeita uma “regra”, uma lei de
formação. Sendo assim todos foram produzidos à partir de uma mesma ideia.
Exemplos:
2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ?
2, 4, 6, 8, 10, ?
2, 4, 8, 16, 32, ?
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Definição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P. A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Exemplo resolvido:
(5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e, assim por diante.
97
178
DICA:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r
ATENÇÃO!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma P.A é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da P.A em questão é igual a 87.
Faça você
98
179
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
3. Calcule a razão da P.A. em que o terceiro termo vale 16 e o décimo primeiro termo vale 40.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
an−1 + an+1
an =
2
Exemplo:
(4 + 8) (2 + 6)
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que 6 = ou 4 = , etc.
2 2
DICA:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média dos
seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso, a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.
Faça você
99
180
5. As idades das três filhas de Carlos estão em progressão aritmética. Colocando em ordem
crescente tem-se (1 + 3x, 4x + 2, 7x + 1). Calcule a idade da filha mais nova.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
n
Sn = (a1 + an )
2
Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ⎛ n ⎞ .
⎜⎝ ⎟⎠
2
Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica (– 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
1) Cálculo da razão da P.A
r = 3 – (–1) = 3 + 1 = 4 ou r = 7 – 3 = 4 ou r = 11 – 7 = 4
2) Determinando o 20º termo da P.A
a20 = –1 + (20 – 1) * 4
a20 = – 1 + 19 * 4
a20 = – 1 + 76
a20 = 75
(−1+ 75)*20
S20 =
2
75*20
S20 =
2
100
181
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
1480
S20 =
2
s20 = 740
Faça você
6. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8, calcule o último
termo dessa progressão.
a) 16.
b) 18.
c) 20.
d) 22.
e) 24.
7. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos em lugares
fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos, como parques ou praças.
Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia com oito filas, de tal forma que na
primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda, 14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim por
diante. O total de cadeiras foi:
a) 384.
b) 192.
c) 168.
d) 92.
e) 80.
101
182
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
a2 2 a 4 a 8
q= = = 2 ou q = 3 = = 2 ou q = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4
DICA:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p
ATENÇÃO!
102
183
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3. Determine
o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 Logo, o 8º termo da PG descrita é o número 8748.
Faça você
9. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
DICA:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.G, o termo central é a média
geométrica dos seus dois vizinhos, ou seja, o produto dos extremos é o quadrado do
termo central.
103
184
Faça você
10. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15.
b) 10.
c) 5.
d) 20.
e) 45.
a1 (qn −1)
Sn =
q−1
Faça você
11. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
a) 725.
b) 735.
c) 745.
d) 755.
e) 765.
a1
S∞ =
1− q
104
185
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
DICA:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q < 1.
Faça você
⎛1 1 1 ⎞
12. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3
(x) (x)
13. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8.
b) 9.
c) 10.
d) 11.
e) n.d.a.
Gabarito: 2. C 3. C 4. C 5. D 6. D 7. B 9. B 10. A 11. E 12. D 13. A
105
186
187
MÓDULO 12
MATRIZES
DEFINIÇÃO
⎡ 10 ⎤ → M é uma matriz 2 x 3.
M= ⎢ 4 9 ⎥
⎣ 8 6 5 ⎦
Cada elemento da matriz é indicado por aij, onde “i” refere-se à linha e “j” refere-se à coluna na
qual o elemento se encaixa. Na matriz acima, temos:
a11 = 4 a21 = 8
a12 = 9 a22 = 6
a13 = 10 a23 = 5
ELEMENTOS
107
188
Exemplo:
⎧⎪ i + j, se i≠ j ⎫⎪
aij = ⎨ ⎬
⎩⎪ 0, se i= j ⎭⎪
TIPOS DE MATRIZES
Matriz Identidade
Matriz Nula
Matriz Oposta
Matriz Transposta
108
189
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
⎡ 1 2 3 ⎤
⎢ ⎥
4. Calcule x e y para que a matriz ⎢ x 4 −1 ⎥ seja simétrica.
⎢ y −1 2 ⎥
⎣ ⎦
5. Seja A a matriz A = (aij)2x3 cuja lei de formação é dada abaixo. É correto afirmar que:
⎧⎪ 3i + j, se i≠ j ⎫⎪
aij = ⎨ ⎬
⎩⎪ 2i − 3j, se i= j ⎭⎪
⎡ −1 −5 ⎤
⎢ ⎥
a) A = ⎢ 6 7 ⎥
⎢ 2 9 ⎥
⎣ ⎦
⎡ −1 7 ⎤
⎢ ⎥
b) A = ⎢ −5 2 ⎥
⎢ 6 9 ⎥
⎣ ⎦
⎡ 5 ⎤
c) A = ⎢ −1 7 ⎥
⎣ 6 2 9 ⎦
⎡ 6 ⎤
d) A = ⎢ −1 5 ⎥
⎣ 7 −2 9 ⎦
⎡ −1 7 −5 ⎤
e) A = ⎢ ⎥
⎣ −6 −2 9 ⎦
109
190
6. Sendo as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas de ordem 2 com aij = i2 – j2 e bij = – i2 + j2, o valor
de A – B é:
⎡ ⎤
a) ⎢ 0 0 ⎥
⎣ 0 0 ⎦
⎡ ⎤
b) ⎢ 0 −6 ⎥
⎣ 6 0 ⎦
⎡ ⎤
c) ⎢ 0 −6 ⎥
⎣ 0 0 ⎦
⎡ ⎤
d) ⎢ 0 6 ⎥
⎣ −6 0 ⎦
⎡ ⎤
e) ⎢ 6 0 ⎥
⎣ 0 0 ⎦
Igualdade de Matrizes
Duas matrizes, A e B, serão iguais se forem do mesmo tipo e se os elementos correspondentes
forem iguais.
Exemplo:
Determine x e y para que as matrizes A e B sejam iguais.
⎡ 3 1+ x ⎤ ⎡ ⎤
A=⎢ ⎥ B= ⎢ 2 4 ⎥
⎣ 2− y 5 ⎦
⎣ 1 5 ⎦
Solução:
⎧⎪ 1+ x = 4 ⎪⎧ x = 3
⎨ →⎨
⎪⎩ 2 − y = 1 ⎪⎩ y = 1
110
191
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
Exemplo:
Dadas as matrizes A e B determine A + B.
⎡ 4 6 ⎤ ⎡ 4 −1 ⎤
A = ⎢ −10 1 ⎥ B= ⎢ 1 8 ⎥
⎣ 2 3 2 8 ⎦ ⎣ 0 6 3 −3 ⎦
⎡ 4 + 4 6 −1 ⎤
A +B = ⎢ −10 +1 1+ 8 ⎥
⎣ 2 + 0 3+ 6 2+3 8−3 ⎦
⎡ 8 5 ⎤
A +B = ⎢ −9 9 ⎥
⎣ 2 9 5 5 ⎦
Exemplo:
⎡ 2 ⎤e ⎡ −8 −9 12 ⎤
7. Determine a matriz C, resultado da soma das matrizes A = ⎢ −3 5 ⎥ B= ⎢ ⎥
⎣ 6 4 8 ⎦ ⎣ 45 6 −3 ⎦
⎡ 1 2 3 ⎤ ⎡ −7 −8 9 ⎤ ⎡ 2 3 −4 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
8. Dadas as matrizes A = ⎢ −4 5 6 ⎥ , B = ⎢ 12 6 5 ⎥ e C = ⎢ 6 7 1 ⎥ , determine a
⎢ 4 6 8 ⎥ ⎢ 8 7 4 ⎥ ⎢ 2 8 7 ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
matriz D resultante da operação A + B – C.
111
192
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 3.2 3.1 ⎤ ⎡ 6 3 ⎤
⎢ ⎥
A=⎢ 3
⎢ 1
0
4
⎥
⎥
⇒ ⎢
3.A = 3 ⎢ 3 0
4
⎥ ⎢
⎥ = ⎢ 3.3 3.0
3.4
⎥ ⎢
⎥=⎢ 9 0
12
⎥
⎥
⎣ ⎦ ⎢ 1 ⎥ ⎢ 3.1 ⎥ ⎢ 3 ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
Multiplicação de matrizes
Sendo A uma matriz do tipo mxn e B uma matriz do tipo nxp, define-se produto da matriz A
pela matriz B a matriz C, do tipo mxp, tal que cada elemento de C é calculado multiplicando-
se ordenadamente os elementos da linha i da matriz A pelos elementos correspondentes da
coluna j da matriz B e , a seguir, somando-se os produtos obtidos.
ATENÇÃO: O produto entre duas matrizes A e B é definido se, e somente se, o número de
colunas da matriz A for igual ao numero de linhas da matriz B. Assim:
→ Exemplo: Sejam
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193
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Exemplo:
⎡ −1 ⎤
⎡ ⎤
3 por B = ⎢ 2 ⎥
9. Calcule o produto de A = ⎢ 1 2 ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 3 1 2 ⎦ ⎢ 0 ⎥
⎣ ⎦
113
194
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ 1 −1 ⎤ ⎡ 1 0 ⎤
⎢ ⎥⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣ 1 1 ⎦ ⎣ −1 a ⎦ ⎣ 0 1 ⎦
a) 1.
b) 2.
c) 0.
d) – 2.
e) – 1.
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
13. Calcule a matriz transposta da matriz C dado que C = ⎢ 2 5 ⎥ + ⎢ −1 −7 ⎥ .
⎣ 3 −7 ⎦ ⎣ 2 12 ⎦
14. Sendo as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas de ordem 2 com aij = i² – j2 e bij = - i² + j², o valor
de A - B é
a)
b)
c)
d)
e)
⎡ −11 −4 14 ⎤ ⎡ −8 −9 16 ⎤ ⎡3⎤
Gabarito: 7. C = ⎢ ⎥ 8. D = ⎢ 2 4 10 ⎥ 9. = ⎢ ⎥ 10. C 11. B 12. B 13. C
t
⎡ 1 5 ⎤ 14. B
⎣ ⎦ ⎣ −1 ⎦ ⎣ −2 5 ⎦
51 10 5 ⎣ 10 5 5 ⎦
114
195
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
MATRIZ INVERSA
→ Uma matriz quadrada A, é dita invertível quando existe outra matriz denotada A-1, tal que A.
A-1 = I onde I, é a matriz identidade.
Exemplo Resolvido:
⎡ ⎤ ⎡ a b ⎤
A=⎢ 2 1 ⎥ e A =⎢
−1
⎥
⎣ 4 3 ⎦ ⎣ c d ⎦
Associamos símbolos à inversa da nossa matriz original – nosso objetivo é determinar os valores
de a ,b, c e d. Para isso aplicaremos a definição de inversa.
⎡ 2 1 ⎤ ⎡ a b ⎤ ⎡ 1 0 ⎤
⎢ ⎥. ⎢ =
⎥ ⎢ ⎥
⎣ 4 3 ⎦ ⎣ c d ⎦ ⎣ 0 1 ⎦
⎧ 2a+ c = 1
⎪⎪
⎡ 3 1 ⎤
⎢
2b + d = 0 → A = 2
−1 − ⎥
⎨ ⎢ 2 ⎥
⎪ 4a+ 3c = 0 ⎢⎣ −2 1 ⎥⎦
⎪⎩ 4b + 3d = 1
MÉTODO PRÁTICO
É necessário calcular o determinante da matriz (caso o determinante de igual a zero, não existe
matriz inversa para ela).
Em seguida basta inverter a ordem dos elementos da diagonal principal e trocar o sinal dos
elementos da diagonal secundária.
⎡ ⎤ 1 ⎡ d −b ⎤ 1 ⎡ d −b ⎤
A −1 = ⎢ a b ⎥ = ⎢ ⎥= ⎢ ⎥
⎣ c d ⎦ det(A) ⎣ −c a ⎦ ad−bc ⎣ −c a ⎦
115
196
Exemplo:
⎡ ⎤
15. Determine a inversa da matriz A = ⎢ 1 2 ⎥ .
⎣ 0 3 ⎦
⎡ ⎤
16. Determine o valor de x que garante que a matriz ⎢ −2 x ⎥ é invertível.
⎣ −3 2 ⎦
⎡ ⎤
17. Caso exista, encontre a inversa da matriz B = ⎢ 2 1 ⎥
⎣ 1 3 ⎦
116
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | PROFESSOR DUDAN
⎡ 1 −1 ⎤
⎢ ⎥ ⎡ ⎤
19. Multiplicando-se a matriz A = ⎢ 3 ⎥ pela matriz B = ⎢ 3 2 ⎥ , obtém-se a matriz
−1 ⎣ 2 x ⎦
⎢⎣ 2 ⎥⎦
⎡ ⎤
I = ⎢ 1 0 ⎥ . Então o valor de x é:
⎣ 0 1 ⎦
a) –1
b) 0
c) 1
d) 2
e) 3
⎡ 2 ⎤ ⎡ 3 1 ⎤
⎥ 16. x ≠ 4 17. B
1 − ⎢ − ⎥
Gabarito: 15. ⎢ 3
−1
=⎢ 5 5 ⎥
18. A 19. D
⎢ 1 ⎥ 3 ⎢ 1 2 ⎥
−
⎢ 5 5 ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎣ ⎦
⎣ 3 ⎦
117
198
199
MÓDULO 13
DETERMINANTES
Como já vimos, matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas e de colunas (ou seja,
é do tipo nxn).
A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o nome de determinante.
Dentre as várias aplicações dos determinantes na Matemática, temos:
• resolução de alguns tipos de sistemas de equações lineares;
• cálculo da área de um triângulo situado no plano cartesiano, quando são conhecidas as
coordenadas dos seus vértices;
DETERMINANTE DE 1ª ORDEM
DETERMINANTE DE 2ª ORDEM
O determinante de uma matriz de segunda ordem é a diferença entre o produto dos termos da
diagonal principal e o produto dos termos da diagonal secundária. Esses produtos se chamam,
respectivamente, termo principal e termo secundário da matriz.
119
200
Portanto, o determinante de uma matriz de ordem 2 é dado pela diferença entre o produto
dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária. Veja o
exemplo a seguir.
2 3
Sendo M = , temos :
4 5
DETERMINANTE DE 3ª ORDEM
O cálculo do determinante de 3ª ordem pode ser feito por meio de um dispositivo prático,
denominado regra de Sarrus.
Exemplo:
⎡ 1 2 3 ⎤
⎡ ⎤ ⎡ −2 1 ⎤ ⎢ ⎥
a) ⎢ 1 2 ⎥ b) ⎢ ⎥ c) ⎢ 3 2 1 ⎥
⎣ 3 4 ⎦ ⎣ 0 −3 ⎦ ⎢ 1 2 −3 ⎥
⎣ ⎦
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