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ARGUMENTAÇAO JURÍDICA

DISTINÇAO ENTRE O TEXTO ARGUMENTATIVO E O TEXTO NARRATIVO

1. Narração: Apresenta episódios e acontecimentos costurados por uma


evolução cronológica das ações. Essas ações são vistas sob
determinada logica e constroem uma história, que nos é dada por um
narrador.
2. Descrição: E um discurso que apresenta, de um ponto de vista ou foco,
objeto, paisagens, lugares, ambiente, personagens e seus estados
emocionais.
3. Dissertação: Quando um texto apresenta e explica ideias,
esclarecendo-as, originando-as, sem, entretanto, tomar uma posição em
relação a elas, estamos diante de uma exposição.
4. Argumentação: São apresentadas ideia e fatos que sustentam um
ponto de vista acerca de determinada questão. Argumentar consiste em
provar, demonstrar ou defender uma visão particular sobre determinado
assunto.

5. GENEROS TEXTUAIS
Textos que apresentam características sócio- comunicativas
definidas pelo conteúdo, função, estilo e composição característicos;
Exercem uma função social específica.

 Finalidade/ objetivo do autor;


 O tipo de publicação; O público-alvo;
 O lugar de produção;
 O momento de produção.

6. REDAÇAO FORENSE
A redação forense, independente do documento jurídico –petição inicial,
contestação, sentença , etc. – constitui um gênero textual.

7. TEXTO NARRATIVO

 Narrar é expor fatos,


 ocorridos com personagens, em
 determinados tempo e lugar;
 Progressão temporal;
 Verbos, predominantemente, de ação;
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 Narrador:
 •1ª pessoa, personagem;
 •3º pessoa, observador; Onisciente.

TEXTO NARRATIVO – ESTRUTURA

 INTRODUÇÃO – explicar que fato será narrado, determinar


tempo e lugar;
 DESENVOLVIMENTO – expor as causas do fato e apresentar
as personagens;
 DESENVOLVIMENTO – indicar, detalhadamente, como tudo
aconteceu;
 CONCLUSÃO – assinalar as consequências do fato.

8. TEXTO DESCRITIVO

 Ressalta os pormenores de lugares, pessoas, objetos etc.;


 Evoca os cinco sentidos;
 Uso frequente de substantivos e adjetivos;
 Verbos, predominantemente, de ligação;
 Não se observa progressão temporal;
 Usa frases curtas quando o objetivo é garantir a leveza e
rapidez à exposição;
 Descrição objetiva: características concretas;
 Descrição subjetiva: maior participação da emoção;
 Pessoa, objeto, lugar etc.

9. TEXTO DISSERTATIVO

 Defende uma tese.


 Objetiva persuadir (texto injuntivo);
 Requer domínio do assunto, raciocínio lógico, capacidade
 de análise e síntese, domínio da norma
 culta e conhecimento teórico-reflexivo consistente.
 PARTE DESCRITIVA: qualificação das partes
 Vale-se de provas e indícios para sustentar a tese
 Predomina a função conativa, ou apelativa, da linguagem.

NA REDAÇAO FORENSE

 PARTE DESCRITIVA: qualificação das partes


 PARTE NARRATIVA: dos fatos
 PARTE ARGUMENTATIVA: do direito
 PARTE INJUNTIVA: do pedido
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ARGUMENTAÇAO JURÍDICA

SILOGISMO A SERVIÇO DA ARGUMENTAÇAO

1. SILOGISMO: De acordo com De Plácido e Silva, em Vocabulário


Jurídico: Silogismo - termo filosófico com o qual Aristóteles designou a
argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que
se conectam de tal modo que a partir das primeiras duas, chamadas
premissas, é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta
por Aristóteles em Analíticos Anteriores. Em um silogismo, as premissas são
um ou dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela decorre como
consequente necessário dos antecedentes, dos quais se infere a
consequência.

2. LEGALIDADE: Derivado do latim, de legalis, quer exprimir a situação da


coisa ou do ato, que se mostra dentro da ordem jurídica, ou é decorrente de
preceitos de lei. É, pois, a ação exercida dentro da ordem jurídica ou na
conformidade das regras e solenidades prescritas em lei.

3. JUSTIÇA: Derivado de justitia , de Justus, quer o vocábulo exprimir, na


linguagem jurídica, o que se faz conforme o Direito ou segundo as regras
prescritas em lei.

4. RAZOABILIDADE: Princípio ou teoria da razoabilidade é o critério de


interpretação da norma que parte do pressuposto do acerto de sua fonte
racionalista, pela ideia de que a norma decorreu de uma construção cerebrina
e que visa a objetivos lógicos, assim, no sentido empregado por Recasens
Siches de que a lógica do Direito é a lógica do razoável. A razoabilidade parte
de premissas ou pressupostos que teriam levado não só à edição da norma,
como à sua aplicação ao caso concreto.

DEDUÇAO

 Inferência que parte do universal para o particular;


 A partir de afirmações (premissas) aceitas como verdadeiras,
chega-se a uma conclusão lógica;
 Parte-se de uma verdade geral (premissa maior), para
afirmações particulares (premissas menores);
 Se as premissas forem consideradas verdadeiras, a conclusão
será também aceita;
 Assim, toda informação da conclusão deve estar contida, pelo
menos implicitamente, nas premissas.

IMPORTANTE: O prestígio do profissional do Direito não é proporcional a


longas citações de doutrinadores e de dispositivos legais; O profissional do
Direito deve ampliar sua visão para a valorização de formas coerentes de
pensar, especialmente se esse procedimento promove a decisão justa,
equilibrada e razoável das questões levadas ao Judiciário.
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