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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento De Ciências De Educação


Curso De Licenciatura Em Ensino De Português

Analise Estética De Literatura

Paulo Sane: 96210050

Lichinga, Maio de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento De Ciências De Educação


Curso De Licenciatura Em Ensino De Português

Análise Estética De Literatura

Trabalho de carácter
avaliativo a ser entregue na
cadeira de Morfologia do
Português
Orientado pelo:

Tutor

Paulo Sane: 96210050

LICHINGA,Maio de 2022
Introdução

Nesse trabalho vou apresentar uma análise estetica-literaria de um teste nesse


casa a análise seria a decomposição de um texto com intuito de observar cada
componente que o constitui.

Então nesta perspectiva irei analisar o texto (papa, cobra e eu e a poesia Mãe-
África), O narrativa ‘’papa cobra e eu’’ e protagonizado por um casal que criava
galinhas, que as mesmas iam desaparecendo com os seus respectivos ovos.

Nas literaturas africanas de língua portuguesa essa recorrência temática


manifesta-se no período em que começa a germinar uma reacção anticolonial ao
governo português. Nesse período, marcado pela descoberta da origem e do solo pátrio,
surge uma poética de evocação e exaltação à Mãe-África, que busca resgatar as raízes
africanas encobertas pelos séculos de assimilação cultural.
Analise estetica-literaria do texto papa, cobra e eu

Enredo

O narrativa ‘’papa cobra e eu’’ e protagonizado por um casal que criava


galinhas, que as mesmas iam desaparecendo com os seus respectivos ovos. Por tanta
desconfiança decidiram ir na capoeira vasculhar e concluíram que havia uma cobra lá. O
lobo perto da capoeira acabou descobrido a cabra

O lobo tremia todo nas pernas e escavava o chão num desespero. De vez em quanto
olhava para mim sem compreender a razão por que eu não acudia ao seu alarme.

-Por que e que ele ladra assim?

-E porque viu a cobra

Encurralada ao lundo do vão de um bloco, a mamba alargou o seu corpo de maneira a


apoiar se mais solidamente. A cabeça assente sobre o pescoço esguio, manteve-se fixa
no ar alheia ao movimento do resto do corpo

A cobra deu uma picada no cão do senhor castro que posteriormente morreu e o
mesmo pediu que o pagassem setecentos paus ou os rebentaria de porrada.

Logo no final do dia no jantar a família põe se a orar e no término a mãe arruma
o quarto dos filhos deixando o filho conversando com o pai sobre o cão do Sr. castro e o
pai dá uns conselhos ao filho.

-Meu filho, tem de haver uma esperança! Quando um dia acaba e sabemos que
amanha será tudo igualzinho, temos de ir arranjar forcas para continuar a sorrir e
continuar a dizer “isso não tem importância”

Nesse contexto no fundo o pai sabia que não conseguiria pagar o cão do seu
vizinho pois a família era humilde apenas cheia de esperança de ser melhor um dia
Tempo e espaço

A narrativa quanto ao espaço deixa a perceber que decorreu em uma aldeia


fictícias dada a criação de diferentes animais domésticos como “gado bovino e muitas
aves de diferentes espécies”.
A narrativa não mostra marcas de tempo pressupõe-se que e um tempo também
fictício.

Narrador

A narrativa tem um personagem autodiegético que se apresenta como


personagem principal.

Assim que me levantei a mama olhou para mim e disse:


- Anda cá deixe-me ver os teus olhos!
Aproximei-me dela devagar porque quando a mama nos chama nunca se sabe se esta
zangada connosco ou não.

Desse modo a narrativa apresenta acções na primeira pessoa e narra os factos de


forma que quer, de tal maneira mascara alguns aspectos ou acontecimentos a sua
maneira (levantei, aproximei-me etc.)

Linguagem

A narrativa papa, cobra e eu, apresenta uma linguagem formal sem uso de
animalismo nem zoomorfismo, pois trata se de uma comunicação entre família.

Quando se foram todos embora perguntei ao papa:


- Por que o papa reza quando esta zangado?

Personagens

A narrativa e composta por uma vasta gama de personagens, principiais assim como
secundarias.
Personagens principais

 O filho Ginho “eu”;


 O pai
 A mãe

Personagens secundárias

 Sr. Castro;
 Sartina;
 Madumana;
 Nandito
 Totó

Critica

Na minha análise conclui que a narrativa papa, cobra e eu envolve muitos


personagens onde a maior parte são figurantes, peis embora o texto seja educativo ele não
mostra um bom término fica como se o autor quisesse terminar de escrever a qualquer
custo, como se não tivesse a moral de continuar a escrever.

A narrativa uma comunicação muito boa do filho com a sua mãe alem que a mãe
não mostra gostar de ninguém

Importância

O texto papa cobra e eu apresenta uma grande importância para os leitores pois
ele apresenta formas de interacção com a família como um filho pode agir com os pais.

Ensina também a ter esperança mesmo em tempos difíceis em que não se tem
nada a fazer ou em que acreditar sempre há uma esperança de dias melhores.

Meu filho, tem de haver uma esperança! Quando um dia acaba e sabemos que
amanha será tudo igualzinho, temos de ir arranjar forcas para continuar a sorrir e
continuar a dizer “isso não tem importância”.
Mesmo um pobre tem de ter qualquer coisa… mesmo que seja só uma esperança
… mesmo que seja falsa

Alem das formas de vivencia a narrativa ensina também ensina o respeito pelo próximo
o amor entre as famílias e muito importante pois faz com que haja união.

Analise do poema «Mãe África»,

A ideia de uma África configurada como «Mãe África»,foi um resgate


promovido pelo Pan-africanismo, no final do século XIX e início do século XX, das
tradições culturais pré-coloniais africanas, em um momento histórico em que o negro
voltava-se para a descoberta de sua origem.

Esse resgate promovido pelo Pan-africanismo foi consolidado pelos movimentos


culturais a que ele deu origem (pana), transformando a Mãe-África em uma das
principais recorrências temáticas presentes nas literaturas africanas.

Nas literaturas africanas de língua portuguesa essa recorrência temática


manifesta-se no período em que começa a germinar uma reação anticolonial ao governo
português. Nesse período, marcado pela descoberta da origem e do solo pátrio, surge
uma poética de evocação e exaltação à Mãe-África, que busca resgatar as raízes
africanas encobertas pelos séculos de assimilação cultural.

Nesse sentido, levando-se em consideração o contexto histórico-político-social


em que o poema foi produzido e contrastando-o com a mensagem que ele expressa –
exaltacao sujeito poético à Mãe-África, em decorrência de uma belaza imensa de rochas
e ossinhos brancos –, constatamos que esse “afastamento” é fruto da assimilação
cultural a que estavam submetidos os africanos devido ao colonialismo europeu. Essa
assimilação cultural consistia na apreensão da cultura do colonizador por parte do nativo
(no caso de Moçambique, a cultura portuguesa) e no expurgamento da cultura africana,
ficando as populações nativas sujeitas a represálias se não o fizessem.

Pelos dados biográficos que notei, Armando Emilio Guebuza, além do português
e a sua língua materna, le, escreve e falava fluentemente francês e inglês, e estava a par
de todas as correntes literárias em voga na época.
Por essa perspectiva, a Mãe-África de Armando Emilio Guebuza é o continente
africano, a Grande Mãe, a progenitora da raça negra que, na época em que o poema foi
escrito, sofria a violência do colonialismo por quase toda sua extensão territorial, pois, a
África mitifica-se como o grande continente de esplendorosas civilizações de onde
irradiaram para a diáspora de todo o mundo e cuja terra se constitui na grande mater da
raça negra e por isso são comuns na poesia africana as expressões Mãe-África, Mãe-
Terra e Mãe Negra.

Mas, ao mesmo tempo, a Mãe-África é a nação moçambicana, pois a pátria


também é considerada uma mãe. E, se naquela oportunidade ainda não existia no plano
político a pátria moçambicana, no psicológico ele já era conscientemente imaginada.

Esse poema apresenta seis estrofes onde cinco estrofes apresentam


respectivamente dois versos e a sexta estrofe apresenta quarto versos.

Consideracoes finais
Na minha analise conclui que a narrativa envolve muitos personagens onde a maior
parte são figurantes, peis embara o texto seja educativo ele não mostra um bom termino fica
como se o autor quesesse terminar de escrever a qualquer custo, como se não tivesse a
moral de continuar a escrever.

O poema analisado têm fato em especial de que a Mãe-África é representada como a


progenitora da raça negra, a Grande Mãe africana, e dessa forma simboliza a ancestralidade
(a origem) africana, representando também todo o continente africano em seu aspecto
geográfico. No entanto, eles diferem em alguns pontos:

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