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1º Semestre, 4º Ano
Conteúdo
Utilização racional dos
recursos hídricos
O corpo humano é formado em sua maior parte por água, ele precisa de pelo menos 2,5
litros/dia para seu bom funcionamento, segundo o PNUMA. De acordo com a ONU
cada pessoa precisa de 110 litros /dia para atender as necessidades de consumo e de
higiene (Mattos, 2011).
Segundo especialistas, existem cerca de 200 bacias localizadas nas áreas de fronteiras de
vários países, o que poderá induzir, num futuro não muito distante, guerras pela
utilização da água.
Apesar de a água cobrir dois terços da superfície do planeta, a sua escassez está sendo apontada como um
dos problemas mais preocupantes (Mattos, 2009).
Para Czapski (2008), o desperdício e a falta de planejamento no uso racional da água são fatores que
contribuem para isso. O desperdício ocorre desde a captação, passando pela distribuição e finalizando no
uso diário da população.
Para Viegas (2005), outro facto que contribui para o desperdício é a falta de investimentos do sector
público, principalmente no tratamento de resíduos sólidos e líquidos
A racionalização da utilização dos recursos hídricos é uma necessidade urgente e prioritária para evitar o
desequilíbrio entre a demanda e a disponibilidade de água.
É importante que sejam adotadas medidas para proteger a qualidade da água, a fim de atender às crescentes
demandas dos sectores em desenvolvimento, tais como abastecimento de água potável, indústria,
agricultura/irrigação e navegação, (DNAEE, 1981).
Uma das principais causas de mortalidade no Terceiro Mundo é a má qualidade da água, consequência do
deficiente ou inexistente sistema de abastecimento e tratamento de água potável, bem como a da colecta e
tratamento de águas residuais.
Pode-se utilizar a expressão "gerenciamento dos recursos hídricos" para designar o conjunto de ações a
serem desenvolvidas, visando garantir às populações e às atividades econômicas uma utilização
otimizada da água, tanto em termos de quantidade como de qualidade (Augusta & Bursztyn, n.d.).
O gerenciamento dos recursos hídricos, enquanto sector particular de actividade social, surgiu no início
da era industrial. Foi uma espécie de reacção natural, no momento em que a utilização intensiva da
água para fins de produção e de consumo humano conduziu a que se considerasse a colecta, o
tratamento e a distribuição da água como elementos do processo de produção propriamente dito
(Augusta & Bursztyn, n.d.).
A gestão dos recursos hídricos exige, portanto, vários compromissos entre interesses frequentemente
opostos, evidenciando-se a necessidade de planejar-se e coordenar-se a utilização da água mediante o
estabelecimento de estruturas que assegurem seu gerenciamento segundo uma perspectiva global
(Augusta & Bursztyn, n.d.).