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Jéferson Adriano da Silva, Rafael Jonas Aparecido Ribeiro, Thalyson Silas do Prado
RESUMO
A água potável é um elemento indispensável para a sobrevivência humana, porém devido a sua
má utilização e desperdícios, vem se tornando o motivo de preocupação para a sociedade e meio
ambiente. A água não potável é um recurso existente que pode se tornar uma possível solução,
mas desde que seja bem praticada. A água da chuva é considerada como não potável e pode ser
aproveitada com o intuito de melhorar a sustentabilidade ambiental, na produção agrícola,
reduzir o consumo de água potável, diminuir os índices de cheias em áreas urbanas, rurais,
periferias e contribui na solução para evitar a escassez de recursos hídricos. O aproveitamento
de água pluviais no Brasil é realizado de forma errônea e na maioria dos casos sem o
acompanhamento apropriado, e por consequência resulta em fatalidades naturais na hidrologia
do ambiente. Logo o recente trabalho leva como princípio o objetivo de propor uma solução
provável para uma possível implementação do sistema aproveitamento de água pluvial. De
início foi realizada pesquisas bibliográficas com o intuito de compreender os conceitos teóricos
necessários para a elaboração do projeto. O próximo passo, foi realizar o levantamento das
informações residencial, analisar a estimativa de consumo para capacidade de captação de água
da chuva através dos telhados. O atual conteúdo tem como meta investigar detalhes do possível
sistema de aproveitamento de água pluvial em uma casa residencial unifamiliar, conduzir o
escoamento da água da chuva e armazena-la para o reaproveitamento e consumo da mesma.
Devido a intensidade pluviométrica e a área de captação, a proposta apresentou resultados de
significativos, tornando-se um sistema econômico e viável.
Palavras-chaves: Sistema de captação de água pluvial, Coleta, Consumo.
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1. INTRODUÇÃO
A água é um recurso natural presente em toda natureza, é essencial para a sobrevivência
humana e dos animais, é também, de suma importância para o crescimento das atividades
industriais, agrícolas e sociais, podendo assim, influenciar diretamente em impactos na
economia, onde o setor de engenharia busca inovações para um sistema benéfico na captação
da água e redução de consumos.
O Brasil, apesar de que seja um país abundante quanto a disponibilidade de recursos
hídricos, vem sofrendo grandes dificuldades para atender as necessidades de água para os
habitantes, em função da crise hídrica existente nos dois anos anteriores, particularmente na
região sudeste onde há maiores demanda populacional.
Pensando em soluções favoráveis envolvendo recursos hídricos e econômico, temos o
aproveitamento de água da chuva, é um sistema afim de minimizar o uso de água potável devido
ao grande índice de desperdícios causados pela população.
O reaproveitamento da água de chuva já vem sendo usado desde as civilizações antigas
Maias, Astecas e Incas. Tomaz (2003) relata que foi um dos registros mais antigos do
aproveitamento da água da chuva, tendo o primeiro registro em 850 a.C quando o rei Mesha
sugeriu a construção de reservatórios de água em todas as residências. O autor cita outro
exemplo ainda antigo do aproveitamento da água. No ano 2000 a.C no palácio de Knossos na
Ilha de Cretas, a água da chuva era aproveitada nas descargas sanitárias, semelhante ao sistema
atual, claro que de forma menos eficiente, em consequência dos fatores tecnológicos que difere
ambas épocas. Entretanto essa discussão voltou a ser frequente devido ao crescimento
populacional e econômico, que a cada ano deixa mais evidente a escassez deste recurso tão
essencial na vida humana (DIAS, 2007). O ser humano não é capaz de viver sem água, pois
segundo o ministério da saúde, ele deve consumir dois litros de água por dia.
Para reaproveitar a água da chuva é preciso tratar, pois em sua composição tem diversas
substâncias prejudiciais à saúde como o dióxido de carbono e o óxido de nitrogênio. Não é
somente as substâncias originais que fazem com que a água da chuva seja impura para consumo,
as impurezas do meio junto com os dejetos de animais danificam a água.
O presente trabalho visa apresentar ao leitor, uma nova ótica referente ao sistema
sustentável de coleta e reutilização da água pluvial, onde o objetivo é desenvolver uma proposta
de captar e reaproveitar a água proveniente da chuva no empreendimento estudado.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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Rodrigues (2010) relata que o sistema de aproveitamento de águas pluviais consiste na
coleta, condução e armazenamento das águas de chuva para posterior utilização, que tem por
objetivo principal a substituição da água de uso doméstico, a qual possui tratamento com custo
elevado, pelas águas pluviais nos locais que não possuem exigência de potabilidade.
De acordo com Gonçalves (2006), O autor destaca que vem evoluindo o gerenciamento
de água da chuva em áreas urbanas ou rurais, por todo o mundo. Cita que a escassez e a carência
da qualidade dos mananciais são provenientes da poluição ambiental, e serviços de
abastecimento público ineficientes despertam na sociedade a prática do aproveitamento da água
da chuva.
Nesta proposta foi avaliada a viabilidade de consumo como: Ambiental, econômica,
sustentável e social do aproveitamento de água da chuva para fins não potáveis, permitindo a
possibilidade para verificar que o sistema de aproveitamento de águas pluviais está se tornando
cada vez mais necessário. O presente estudo foi considerado o reuso diretamente da água da
chuva, sendo a água captada, armazenada em reservatório e reutilizada nas áreas externas.
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Tabela 01: Parâmetros de estimativa de demanda de água para uma residência.
A tabela 02 do item 2.3 apresenta a estimativa de demanda para utilização de uso externo
residencial. Foram utilizados os valores para o consumo nas áreas externas e internas. O uso
em excesso de água não potável para uso interno e externo traz um aumento significativo no
valor do custo mensal, sendo assim, surge a importância de uma solução econômica com o
objeto de reduzir o consumo de água potável.
Tabela 02: Parâmetros da estimativa de demanda residencial de água não potável para uso externo.
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Segundo Tomaz (2011), destaca-se a tabela 03 do item 2.3, apontando as maiores
aplicações práticas das taxas de consumo de água. É possível notar os gastos de consumo das
atividades como descarga sanitária, irrigação de jardins e limpeza dos pátios. As unidades são
em litros por metros quadrado no dia.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 DIMENSIONAMENTOS
3.1.1 Dimensionamento da área de contribuição
Para um sistema de captação de água é necessário analisar o processo de coleta. A
proposta envolve analisar o projeto para a desenvolver um sistema otimizado. Segundo os dados
obtidos pela planta arquitetônica da residência obteve-se uma área total de cobertura de 150.88
metros quadrados. Levando em consideração toda essa área foi necessário identificar a área
contribuinte para a coleta do telhado. No dimensionamento foram usadas as equações e
formulas específicas, incluindo a norma NBR 1084:1989. Tem-se a equação 01 a seguir:
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Equação (01)
ℎ
A = (𝑎 + 2) ∗ 𝑏
Onde:
A = área, em m²;
a = largura do telhado, em m;
b = comprimento do telhado, em m;
h = altura da inclinação do telhado, em m;
1,72
A = (5,50 + ) ∗ 15,95 = > 𝐀 = 𝟏𝟎𝟏, 𝟒𝟒𝐦²
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Tabela 05: Dados pluviométricas da estação ANA/COPASA.
Segundo os dados das tabelas 05 e 06 do item 3.2, foi possível obter a precipitação média
anual de janeiro a dezembro para encontrar o volume de captação.
A tabela 07 do item 3.2 apresenta o tipo de rugosidade dos materiais para o telhado,
seguindo o conceito do coeficiente de runoff.
Tabela 07: Coeficiente de rugosidade.
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Para a elaboração do dimensionamento do volume mensal, é necessário determinar o
coeficiente de rugosidade do material, foi adotado a telha esmaltada como escolhida para a
proposta do sistema. Conforme a figura 01 a seguir.
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Volume mensal de consumo de água potável destinada à limpeza de áreas comuns:
(Litros
V = 2( m²
)/dia x 41,39m2 x10dias de consumo => V=827,8 litros;
dia
Consumo médio
Equação (2):
𝑘𝑥𝑇𝑟 𝑎
𝑖 =
(𝑡 + 𝑏)𝑐
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a) Cálculo da intensidade pluviométrica
Dados:
Tr = período de retorno => 10 anos (dados prefeitura municipal de pouso alegre);
t = duração da chuva em minutos =>
t = 5 minutos; k = 667,338; a = 0,184; b = 20,869; c = 0,635
Onde:
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𝑘𝑥𝑇𝑟 𝑎 667,338𝑥100,184
𝑖𝑚 = = = 129,19 𝑚𝑚/ℎ
(𝑡 + 𝑏)𝑐 (5 + 20,869)0,635
i = 129,19mm/h
A =101,44 m²
ixA
Q = ;
60
129,19x101,44
Q =
60
𝐐 = 𝟐𝟏𝟖, 𝟒𝟏𝐋/𝐦𝐢𝐧
Equação (3)
𝑖∗𝐴
𝑄 = ( )
60
Onde:
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3.5 Condutores para a tubulação vertical
Os condutores verticais são componentes essenciais para o conjunto de um sistema de
captação sustentável, pois é capaz de receber o escoamento dos condutores horizontais na parte
superior em seu diâmetro e guiá-las até os reservatórios. Tendo em vista a sua importância, foi
realizado o cálculo para a determinação do diâmetro do condutor vertical proposto o sistema.
Seguindo a NBR (10844: 1989) foi adotado o material PVC (poli cloreto de vinila) para o
dimensionamento da tubulação vertical, deve-se calcular o diâmetro do condutor através da
equação 4 a seguir:
Equação (4)
5⁄
Q = 0,019x𝑡 3 x𝐷 8/3
Onde:
D = 91,70mm
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3.6 Condutores para o escoamento horizontal
Para calcular os condutores horizontais a NBR 10844:1989 (ABNT 1989) estabelece
que as tubulações horizontais devem ser projetadas com declividade uniforme com valor
mínimo de 0,5%, sempre que for possível. Na figura 01 apresenta o projeto das tubulações
horizontais. Conforme a figura 03 do item 3.6 a seguir, apresenta a planta de cobertura com a
ideia de um suposto sistema para tubulações horizontais aterradas.
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Equação (5):
𝑄 (3⁄8)
h = (75614,37∗𝑖 0,5 )
𝑏 = 2𝑥ℎ
Onde temos:
h = altura da calha, em m;
Q = vazão de projeto em L/mim;
i = inclinação da calha;
b = largura da calha, em m.
Calculo para determinação da altura e largura da calha
Dimensão efetiva;
Dados:
Q = Vazão de projeto = 218,41 L/min
i = inclinação da calha = 0,5%
b = largura da calha
3
218,41 8
( )
60
h = [75614,37x0,0050,5 ] =>h=0,065m h = 6,5cm
b) Borda de segurança
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Figura 04: Sentido escoamento das calhas horizontais.
3.8 Reservatório
Definir o tamanho correto do reservatório é de extrema importância para confirmar a
economia de água potável por meio da captação de água pluvial e viabilidade financeira, visto
que esse item é um dos mais caros para a implementação do sistema. Ressaltando que o
reservatório não pode manter-se ocioso por um longo período e também não deve provocar
desperdícios da água coletada em prejuízo da demanda necessária.
Segundo (AMORIM; PEREIRA, 2008). O dimensionamento varia de região para região
e para efetuar corretamente os cálculos de reservatório é fundamental o conhecimento da área
de captação, dos dados pluviométricos do local, do coeficiente de escoamento de água pluvial
e do volume de água potável a ser substituída por água pluvial no edifício onde será executado
o sistema. Para dimensionar a capacidade de água da chuva a ser coletada, é necessário calcular
o volume de captação do reservatório inferior, a NBR 15527:2007 estabelece a equação de
Azevedo Neto para definição do volume.
Van = 0,0042*PA*A*T
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Onde:
Reservatório Inferior;
Van = 0,0042 ∗ PA ∗ A ∗ T
𝐕𝐚𝐧 = 𝟏. 𝟓𝟖𝟒, 𝟔𝟔 𝐋
4. Resultados e Discussão
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Figura 05: Georreferenciamento do loteamento.
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Na figura 08 do item 4.1, é interessante destacar que o projeto 3D apresenta a telha
esmaltada que foi determinada para o sistema de captação do telhado.
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Considerando as dimensões do telhado de comprimento e a inclinação do telhado,
segundo o item 3.1.2, o que resultou em uma área de contribuição aproximadamente de
101,44m². Logo foi utilizado os dados da área encontrada associando-se com o software Plúvio,
permitindo a possibilidade para a determinação da média pluviométrica calculada no valor de
129,19 mm/h e por consequência a valor do volume de projeto de 218,41 L/min. O projeto
fornece a área total de 150,88m², fazendo-se um comparativo entre a área do telhado e a área
contribuinte, conclui-se que 67,23% são áreas de coleta.
Conforme o cálculo apresentado no item 3.8.1 acima, o sistema necessita de um
reservatório comercialmente de 2.000 litros sendo suficiente para suprir o atendimento da
demanda.
Pode-se afirmar que os resultados obtidos para a intensidade pluviométrica e a vazão de
projeto da região foram de 129,19 milímetros por hora e 218,41 litros por minuto. Um resultado
significativo tendo em vista os valores para a captação do sistema proposto.
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No exemplo, referente da tabela 11 do item 4.2, a residência se enquadraria no tipo de
consumo faixas progressivas. Considerando um consumo médio de 25.000 (Vinte cinco mil)
litros por mês, o valor final de conta R$ 114,95 (Cento e quatorze reais, e noventa e cinco
centavos) relacionado aos dados de 2006, disponibilizados pelo site da Copasa. Conforme a
seguir na tabela 12 do item 4.2:
Tabela 12: Dados de tarifas baseados do ano de 2006.
Água Esgoto
Dados baseados em 2006 Vlr Vlr
Mínimo: Mínimo:
Faixa
em
1000 R$ R$
Fixa lts Vlr a cada 1000lts Vlr a cada 1000lts 13,11 11,79
R$ R$ R$
0-5 5 R$ - - - -
R$ R$ R$
> 6 - 10 4 R$ 0,41 0,37 1,66 1,49
R$ R$ R$
> 10 - 15 5 R$ 2,85 2,56 14,24 12,81
R$ R$ R$
> 15 - 20 11 R$ 2,86 2,58 31,50 28,35
Total em R$ R$
1000 lts: 25 Subtotais: 60,50 54,44
R$
*Tributos já inclusos Total: 114,95
Fonte: Copasa, 2006.
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Tabela 13: Dados de tarifas baseados no ano de 2021.
Água Esgoto
Dados baseados em outubro/2021 Vlr Vlr
Mínimo: Mínimo:
Faixa em Vlr a cada Vlr a cada R$ R$
Fixa 1000 lts 1000lts 1000lts 17,61 13,03
R$ R$ R$ R$
0A5 5 1,82 1,35 9,10 6,75
R$ R$ R$ R$
5 A 10 5 3,89 2,88 19,43 14,38
R$ R$ R$ R$
10 A 15 15 6,02 4,46 90,35 66,86
Total em 1000 R$ R$
lts: 25 Subtotais: 136,49 101,02
R$
*Tributos já inclusos Total: 237,50
Fonte: Copasa, 2021.
Foi tirado uma foto em outubro de 2021 referente a conta de água da Copasa. O objetivo
foi realizar um comparativo dos valores anteriores para a conta com os dados atuais. Conforme
apresenta a figura 08 do item 4.2.
Figura 08: Novos valores e faixas de enquadramento da Copasa.
Água Esgoto
Dados baseados em Outubro/2021 Vlr Vlr
Mínimo: Mínimo:
Faixa em Vlr a cada Vlr a cada R$ R$
Fixa 1000 lts 1000lts 1000lts 17,61 13,03
R$ R$ R$ R$
0A5 5 1,82 1,35 9,10 6,75
R$ R$ R$ R$
5 A 10 5 3,89 2,88 19,43 14,38
R$ R$ R$ R$
10 A 15 12 6,02 4,46 72,28 53,48
Total em 1000 R$ R$
lts: 22 Subtotais: 118,42 87,64
R$
*Tributos já inclusos Total: 206,06
Fonte: Copasa, 2021.
A tabela 15 do item 4.2 apresenta o cálculo do volume anual e médio mensal em litros.
Pode-se observar a área de 101,44m², o coeficiente de 0,95 adotado de acordo rugosidade do
material e a precipitação média obtido pela estação ANA (Agencia Nacional das Águas e
Saneamentos) citada anteriormente na tabela 05 do item 3.2.
É interessando ressaltar que a precipitação média é de janeiro a dezembro dos anos de
2014 até 2018.
Tabela 15: Cálculo capacidade de água de chuva
Segundo os dados coletados para a capacidade de água captada não potável, tem-se o
volume da média mensal aproximadamente de 9.956,58 litros para o empreendimento.
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agravado, até que retorne o período de estiagem, onde volume será reduzido, até retornar ao
período chuvoso.
Tendo por base todas as variáveis solicitadas pela formula de Manning-Strickler,
obteve-se as dimensões da calha para a residência sendo 14,50cm de largura e 12cm de altura,
incluindo as bordas de segurança evitando um possível transbordamento conforme o cálculo. A
instalação do material será adotada em 0,5% seguindo a normatização e o material que pode ser
utilizada para a calha é o aço galvanizado.
5. CONCLUSÃO
A água vista de um bem mineral torna-se limitante para o crescimento econômico,
mesmo nos países e regiões onde é um recurso abundante. A má gestão compromete
diretamente a qualidade e o abastecimento na sociedade. A escassez não prove apenas nas
regiões áridas. Em muitos países e regiões com enormes disponibilidades dos recursos hídricos
podem sofrer por demandas superabundante, podendo tornassem vítimas de conflitos e
limitações de consumo. Sendo assim é essencial a busca ideologias tecnológicas de um sistema
sustentável ou meios para obter fontes de água.
Levando em consideração os benefícios sociais, ambientais e econômicos que o sistema
de aproveitamento da água da pluvial oferece, mas é preciso a conscientização de que não é
apenas um investimento individual e sim uma contribuição ao meio ambiente e para as futuras
gerações. Percebe-se que no munícipio de Pouso Alegre há pouca demanda pelo sistema de
captação pluvial, mas alguns clientes já têm procurado esse tipo de reaproveitamento para os
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profissionais da área.
No decorrer deste trabalho, foi possível por meio do projeto a verificação dos fatores
que tornam viável a implementação desse sistema, tendo em mente a boa captação da área do
telhado de cobertura permite, a disponibilidade de espaços para instalação dos componentes do
sistema e o estudo elaborado dos dados históricos da região, o que permite uma excelente
capacidade de coleta hídrica pluvial no empreendimento apta para atender as necessidade de
demanda para fins não potáveis que foram proposto.
Conclui-se que o projeto, por meio das inúmeras condições positivas e benefícios
socioeconômicos e ambientais que o sistema possibilita as condições favoráveis para a
residência, sendo totalmente viável, de acordo com os dimensionamentos e resultados
apresentados no sistema de aproveitamento de água pluvial. As metas do trabalho foram
alcançadas com resultados satisfatórios, e ainda, com um custo financeiro acessível de ser
implantado, tendo como um curto prazo de retorno de investimento. O projeto foi consultado
pelos autores renomeados no quesito hidráulica como Azevedo Neto e Tomaz Plinio, o que
esclareceu analisar e aplicar critérios para a eficiência dos cálculos. Ressalta-se que foram
respeitados os padrões normativos para as etapas da elaboração do projeto e a utilização dos
componentes para o sistema. É de suma importância para este trabalho a necessidade de um
projeto de fundação para a locação do reservatório inferior, acrescentando o complemento do
projeto. E que os conceitos envolvidos de engenharia na proposta levam o bom senso para um
futuro melhor seguindo as condições de um sistema natural.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOMAZ, Plínio. Cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras, 2 ed. São Paulo:
Navegar, 2011.
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