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Sanitário
- Concepção, Partes Componente, Pós Uso -
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM
ENGENHARIA E GESTÃO DE SISTEMAS DE
SANEAMENTO UTILIZANDO FERRAMENTAS BIM
MÓDULO 2 - SES
Profa. Dra. Cali Laguna Achon
TOPICOS
• Concepção do SES;
• Partes componentes;
Separador absoluto
130
Legenda
120
Inglaterra - Londres
110
Alemanha - Berlim
100 França - Paris
Brasil - São Paulo
Intensidade da chuva (mm/h) 90 Brasil - Rio de Janeiro
Brasil - Curitiba
80 Brasil - Belo Horizonte
70
60 Brasil
50
40
30
Europa
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Duração da chuva (min)
CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DE ESGOTO NA BACIA DE PINHEIROS - RMSP
Com chuva
Sem chuva
VARIAÇÃO TÍPICA DE VAZÃO, EM PERÍODO SECO E ÚMIDO, EM UM SISTEMA UNITÁRIO
Infiltração
0 1 2 3 4 5
Tempo (dia)
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Concepção -
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA DE ESGOTO
Lei 14026/2020
“Art. 3º-B” – Constituem-se serviços públicos de esgotamento - Art.7º, inciso
sanitários...vinculados XVI atividades:
as seguintes
Prestação
I. coleta, incluída ligação predial, concomitante
dos esgotos sanitários; dos serviços de abastecimento
II. transporte dos esgotos sanitários; de água e esgotamento sanitário - SAA e SES
III. tratamento dos esgotos sanitários; e
IV. disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos originários da operação de unidades de
tratamento coletivas ou individuais de forma ambientalmente adequada, incluídas fossas sépticas.
Sistema de Esgotamento Sanitário
Captação
ETA
SAA : Água
SES: Esgoto
RESÍDUOS de ETE
CLIENTE
Ramal
EEE PV
ETE
Rede Coletora
QUANTIDADE
Vazão (Q) em L/s ou m³/h
• POPULAÇÃO
• COEFICIENTE DE RETORNO: C= ??
SAA (água) e SES (esgoto)
Captação
ETA
SAA : Água
SES: Esgoto
RESÍDUOS de ETE
CLIENTE
Ramal
EEE PV
ETE
Rede Coletora
C=0,80 (80%)
Saneamento Básico
Adução Água
Bruta
Tratamento
Disposição Final
ETA
Transporte
Adução Água Reserva
Tratada
Distribuição Transbordo Coleta
Armazenamento
Geração
CHUVA
RESÍDUOS da ETA Minimização Acondicionamento
Separação
Água - SAA
Resíduos Sólidos – MRS e limpeza Urbana
Curso D’água
ETE BL
Galeria Pluvial
Curso D’água
ETE
Resíduos industrial
Saneamento Básico
Adução Água
SAA MRS
Bruta
Tratamento
Disposição Final
ETA
Transporte
Adução Água Reserva
Tratada
Distribuição Transbordo Coleta
Água - SAA
Resíduos Sólidos – MRS e limpeza Urbana
Curso D’água
SES MAP
ETE BL
Galeria Pluvial
Curso D’água
ETE
Resíduos industrial
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
• Emissário Submarino
Sistema de Esgotamento Sanitário
Adução Água Bruta
ETA
RESÍDUOS
Água
Curso D’água
RESÍDUOS
Esgoto
CLIENTE
Ramal
PV Predial
EEE
ETE
Rede
Coletora
Interceptor
ETE
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial ( interligação residência - rua)
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
• Emissário Submarino
Ramal Predial
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial ( interligação residência - rua)
•Rede Coletora: coleta rua a rua (recebe contribuições dos ramais prediais)
• Interceptor: recebe contribuições de coletores dos PVs, localizado nas margens dos rios ou pontos
mais baixos )
Sistema de Esgotamento Sanitário
Rede Coletora e Interceptor
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
• Emissário Submarino
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial ( interligação residência - rua)
•Rede Coletora: coleta rua a rua (recebe contribuições dos ramais prediais)
• Interceptor: recebe contribuições de coletores dos PVs, localizado nas margens dos rios ou pontos
mais baixos )
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
• Emissário Submarino
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
• Emissário Submarino
Sistema de Esgotamento Sanitário
Partes constituintes
• Ramal Predial ( interligação residência - rua)
•Rede Coletora: coleta rua a rua (recebe contribuições dos ramais prediais)
• Interceptor: recebe contribuições de coletores dos PVs, localizado nas margens dos rios ou pontos
mais baixos )
Partes constituintes
• Ramal Predial
• Rede Coletora
• Interceptor
• Estação Elevatória de Esgoto (EEE Emissário submarino da Barra da Tijuca no Rio de janeiro
(Foto: Divulgação/ CEDAE)
• Sifão Invertido
• Estação de Tratamento de Esgoto
Emissário submarino de Santos (Foto: Divulgação/ Sabesp)
• Emissário Submarino
Sistema de Esgotamento Sanitário
“Um rio é alguma coisa além de um simples acidente geográfico, ou uma linha no mapa; ou uma parte do
terreno, que não pode ser descrito de maneira adequada em simples termos de topografia, e geologia; um
rio é uma coisa viva, algo que possui energia, movimento, e que se transforma” (Phelps, 1944).
9,0
8,0
Da
7,0 D
Dc
Concentração de OD (mg/L)
6,0
Reaeração
5,0
4,0
3,0
OD
2,0
1,0
Desoxigenação
0,0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Distância
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
C=
t C s − Dt
(
CS = 14,652 − 0,41022 ⋅ T + 0,007991⋅ T 2
− 0,000077774 ⋅ T 3
) ⋅ 1 − ALTITUDE
9450
Cs: concentração de oxigênio de saturação, em mg/L.
T: temperatura da água (oC)
ALTITUDE: altitude em relação ao nível do mar (m)
Em geral, para efeito de cálculo, considera-se 80% do valor obtido pela equação .
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
Dt: deficit de oxigênio dissolvido, em relação à saturação, nos diversos instantes t, (mg/L).
k1: coeficiente de desoxigenação, (dia-1)
k2: coeficiente de reaeração , (dia-1)
La: DBO total de 1o. estágio das águas do rio, imediatamente após a mistura com os esgotos,
(mg/L).
Da: déficit inicial de oxigênio dissolvido, isto é, déficit de oxigênio no ponto de lançamento dos
esgotos, em relação à saturação, (mg/L).
t: tempo, (dias).
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
Cálculo de La:
Cálculo de La:
base e
Rios pouco poluídos 0,10 – 0,15
Rios com oxidação biológica “normal” 0,10 – 0,60
Rios com alguma sedimentação 0,60 – 0,80
Rios com sedimentação e/ou rios rasos, com elevada oxidação 1,00 – 3,00
Fonte: Jordão & Pessoa (2005)
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
Aplicação 1
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
Aplicação
Estudo do processo de autodepuração de esgoto sanitário em rios e determinação da eficiência mínima de uma Estação de Tratamento de
Esgoto (ETE).
Considere um município localizada às margens do Córrego Pedregulho que pertence a Bacia Hidrográfica do Rio Grande, no Estado de São Paulo. Este rio é enquadrado
como Classe 3, que segundo a Resolução do CONAMA 357/2005 deve ter OD mínima de 4,0 mg/L.
Pretende-se instalar uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) neste município. Para tanto foram levantadas as características quali-quantitativas do esgoto sanitário
gerado e do corpo d’água receptor. Estes dados são apresentados a seguir:
Aplicação
Baseado nas informações anteriores, realizar estudos de simulação do processo de autodepuração do esgoto sanitário quando
lançado no rio com uso da Planilha eletrônica (Excel) fornecida, para as seguintes situações.
a) Lançamento do esgoto sanitário in natura (sem nenhum tratamento) no corpo d’água receptor. Apresentar o valor de ODc
(Oxigênio Dissolvido crítico) do rio após o lançamento do esgoto bruto, o tempo crítico (tc) e o gráfico (curva de depleção de
OD com o tempo);
b) Qual o equivalente populacional (habitantes) que este rio poderia receber de esgoto sem tratamento, considerando
consumo per capita de água (q) igual a 200/hab.dia e coeficiente de retorno de esgoto (C) de 0,80;
c) Lançamento do esgoto sanitário após passar por processo de tratamento na ETE para as seguintes eficiências de remoção
de DBO: 60%, 80% e 90%. Apresentar o valor de ODc (Oxigênio Dissolvido crítico) do rio após o lançamento do esgoto
tratado, o tempo crítico (tc) e o gráfico (curva de depleção de OD com o tempo);
d) Estimar a eficiência mínima de remoção de DBO pela ETE (em %) para atender o padrão de qualidade do corpo receptor
(classe de enquadramento do corpo receptor de acordo com a Resolução do CONAMA 357/2005).
Autodepuração em corpos d’água
- MODELO DE STREETER-PHELPS -
Aplicação
Eficiência de remoção da DBO (E%)
Eficiência de remoção: E (%) = [(DBO inicial – DBO final) / DBO inicial] *100
Sendo:
E (%) = Eficiência de remoção de DBO em (%)
DBO inicial é a DBO do efluente bruto (in natura) em mg/L
DBO final é a DBO do efluente tratado em mg/L
Aplicação 1
- Resolução em grupo -
TOPICOS
• Concepção do SES;
• Partes componentes;
ESGOTO SANITÁRIO
ÁGUA
+
PARTÍCULAS
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Remoção de partículas
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Remoção de partículas
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Remoção de partículas
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Remoção de partículas
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Remoção de partículas
ETEs
RESÍDUOS
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
O QUE OCORRE?
RIO
ÁGUA + PARTÍCULAS
OXIGÊNIO DISSOLVVIDO
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
ETE
ÁGUA + PARTÍCULAS
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Princípios e Etapas do Tratamento de Efluentes
Sistema de Esgotamento Sanitário
Princípios e Etapas do Tratamento de Efluentes
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Processos
- físicos
- químicos
- biológicos
Princípios e Etapas do Tratamento de Efluentes
Processos biológicos
biomassa suspensa
biomassa aderida
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
NÍVEIS DE TRATAMENTO
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Tratamento Remoção
Material
Sólidos Sólidos Microorganismos
Grosseiro,
Suspensos Dissolvido patogênicos e
areia, gordura
nutrientes
TECNOLOGIAS DE
Tratamento
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Partes Componentes
• Dispositivo de Entrada
• Grade Grossa
• Grade Fina
• Caixa de Retenção de Areia
• Reator
• Dispositivo de Saída
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Aeróbios
• Lagoas de Estabilização
• Lodos Ativados
• Filtros Biológicos
• Valos de Oxidação
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Anaeróbios convencionais
• Lagoas Anaeróbias
• Tanques Sépticos
• Digestão de Lodo
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
• Lagoas de estabilização *
• Sistemas de lodos ativados *
• Filtros biológicos aeróbios *
• Sistemas anaeróbios (reatores e filtros)
• Sistemas de disposição no solo
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
REATORES “compactos”
LAGOAS “necessidade de área”
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Lagoas de Estabilização
Lagoas Tratamento Profundidade Tempo de
Detenção
Aeróbia Secundário 2a4m 1 a 5 dias
Aerada
Anaeróbia Primário 3 a 4,5 m 3 dias
1950 – prevenir, reduzir a proliferação (crescimento) das bactérias nos rios e lagos / emprego do tratamento
biológico (anaeróbio e aeróbio) / remoção de DBO;
1965 – prevenção da eutrofização dos lagos / emprego de processos de precipitação / remoção de PO4-;
1975 – ocorrência de mortandade de peixes por excesso de NH4 / emprego do processo de nitrificação /
remoção da NH4;
1980 – presença de resíduos tóxicos nos corpos d’água / emprego de processos químicos / remoção de metais
pesados;
1990 – eutrofização do mar / presença excessiva de NO3 / promoção da desnitrificação;
A partir de 1990 – agregação de valor aos subprodutos
Sistema de Esgotamento Sanitário
HISTÓRICO
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
No Brasil
REMOÇÃO DE SÓLIDOS, MATERIAL CARBONÁCEO E COLIMETRIA
- A primeira lagoa de estabilização foi construída em São José dos Campos, SP,
por volta de 1960;
Aplicação 2
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE
Fase gasosa
Queima
Resolução CONAMA
357/2005
430/2011
Aterros
Fase Sólida
(areia, sólidos
grosseiros e lodo)
ETE Sustentável
Fase gasosa
Aproveitamento Reuso de água
energético
Aproveitamento
energético
Recuperação de
Fase Sólida nutrientes
(areia, sólidos
grosseiros e lodo)
97
ETE Sustentável
Fase gasosa
Aproveitamento Reuso de
energético água
Aproveitamento
energético
Recuperação de
Fase Sólida nutrientes
(areia, sólidos
grosseiros e lodo)
Sistema de Esgotamento Sanitário
- Tratamento de Esgoto Sanitário -
Materiais Complementares