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SUMÁRIO
Pág.
1. Introdução ..............................................................................................................3
2. Desenvolvimento ...................................................................................................4
Solos ............................................................................................................. 4
Poluição dos solos ......................................................................................... 5
Tipos de poluição dos solos ........................................................................... 6
• Poluição de origem
rural .................................................................... 6
- Fertilizantes sintéticos ................................................................ 6
- Defensivos agrícolas .................................................................. 8
- Salinização ................................................................................. 9
• Poluição de origem urbana .............................................................. 10
- Resíduos sólidos e esgotos .......................................................10
- Resíduos perigosos .................................................................. 11
- Aterros sanitários ..................................................................... 12
Conseqüências da poluição .......................................................................... 13
Tratamentos para a poluição ........................................................................ 14
3. Conclusão ............................................................................................................. 15
4. Bibliografias .........................................................................................................16
5. Anexos .................................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO:
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2. DESENVOLVIMENTO:
• SOLO
O conceito de solo pode ser diferente de acordo com o objetivo mais imediato de
sua utilização. Para o agrônomo, esse conceito destacará suas características de suporte
da produção agrícola, já para nós engenheiros civis, o solo é importante por sua
capacidade de suportar cargas ou de se transformar em material de construção.
De um modo geral, o solo pode ser conceituado como um manto superficial
formado por rocha desagregada em mistura com matéria orgânica em decomposição,
contendo, ainda, água e ar em proporções variáveis e organismos vivos.
A composição de um solo pode variar muito de um local ao outro devido às
características físicas e climáticas daquela região. Em termos de parâmetros de
comparação, os componentes podem ser encontrados nas seguintes proporções:
- 45% de elementos minerais;
- 25% de ar;
- 25% de água e;
- 5% de matéria orgânica.
A formação dos solos é resultante de ações combinadas, como clima
(pluviosidade, umidade, temperatura etc.), natureza dos organismos (vegetação,
microorganismos decompositores etc.), material de origem, relevo e idade. Estas ações
levam à formação dos horizontes, ou estratos de sedimentos, que para serem
diferenciados é necessário que se observe alguns critérios, como cor, textura,
consistência, estrutura, etc. (VIDE ANEXO); a espessura de cada horizonte, ou seja a
profundidade do solo, pode variar de acordo com as ações sofridas por ele, como por
exemplo, regiões áridas, em que o intemperismo é menos intenso, os solos tendem a ser
menos profundos, com fina camada de matéria orgânica, já regiões de clima temperado,
o solo está exposto a um intenso intemperismo bem como à meteorização,
caracterizando assim um solo bem desenvolvido, (VIDE ANEXO).
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• POLUIÇÃO DOS SOLOS
A poluição do solo pode ser entendida como qualquer alteração provocada nas
suas características, pela introdução de produtos químicos ou resíduos, de forma que ele
se trone prejudicial ao homem e a outros organismos, ou tenha os seus usos
prejudicados.
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• TIPOS DE POLUIÇÃO DOS SOLOS
FERTILIZANTES SINTÉTICOS
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carregam e lixiviam etc.), depende também das quantidades adotadas. Essa dependência
é expressa pela conhecida lei econômica ‘dos rendimentos decrescentes’, em outras
palavras, a eficiência cai e quantidades crescentes incorporam-se ao ambiente, e não à
planta. Os elementos não incorporados à planta poderão vir a integrar-se a corpos de
água e outros ficarão no solo, próximos à superfície em que ocorrem os cultivos. Os
primeiros poderão elevar os teores com que naturalmente se apresentam nas águas,
ocasionando diferentes formas de poluição. Uma delas, denominada contaminação,
ocorre quando esses teores atingem níveis tóxicos à flora, à fauna e ao homem em
particular. A outra, denominada eutrofização, corresponde à superfertilização das águas,
que passam a produzir enormes quantidades de algas que, por competição, eliminam
muitas espécies aquáticas e restringem severamente os benefícios que podem ser
extraídos da água. A parcela que se fixou ao solo tende a acumular-se em concentrações
crescentes que poderão torná-lo impróprio à agricultura.
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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
O atributo que foi o grande motor da expansão dos defensivos – seu efeito
residual – transforma-se cada vez mais na pior de suas características. A resistência em
decompor-se no ambiente, de modo a impedir o desenvolvimento de organismos
indesejados, justificou o sucesso do DDT em programas de saúde pública (pelo combate
a malária, tifo exantemático e várias outras doenças transmitidas por insetos) e na
contribuição para o aumento da produtividade agrícola. Entretanto, essa permanência no
ambiente ampliava a oportunidade de sua disseminação pela biosfera, seja por meio de
fenômenos físicos (como a movimentação das águas e circulação atmosférica), seja
pelas cadeias alimentares dos ecossistemas presentes no local de sua aplicação original.
O efeito residual dos defensivos como o DDT, tem como conseqüência, o que se
denomina de biomagnificação ou amplificação biológica, que nada mais é do que a
migração do mecanismo da nutrição de um organismo para os seguintes da cadeia
alimentar, e pode ser iniciada pela concentração da substância no organismo
fotossintetizante e chegar até os últimos elos da cadeia alimentar.
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SALINIZAÇÃO
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- POLUIÇÃO DE ORIGEM URBANA:
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adquiridas através do contato da pela com a terra contaminada. Assim como os resíduos
sólidos, os esgotos domésticos, industriais e de outras fontes, dispostos no solo, podem
alcançar níveis freáticos, poluindo-os.
RESÍDUOS PERIGOSOS
Resíduos perigosos são aqueles que podem ser nocivos, no presente e no futuro,
à saúde dos seres humanos, de outros organismos e ao meio ambiente.
Diferentes países adotam práticas distintas para a identificação de resíduos
perigosos, dependendo do resíduo em si, do modo pelo qual é utilizado e de como foi e
é disposto o ambiente. A quantidade de resíduos perigosos presentes no meio ambiente
atualmente é bastante grande, o que torna complexa a apresentação de uma classificação
universalmente aceita. Além disso, novas substâncias têm sido dispostas no meio
ambiente pelo homem a uma taxa elevada, o que torna tal classificação mais difícil.
Temos duas principais classificações dos resíduos sólidos, são elas:
-Resíduos Biomédicos: são os resíduos provenientes de hospitais,
clínicas, laboratórios de pesquisa e companhias farmacêuticas, que apresentam
comumente características patológicas e infecciosas.
-Resíduos Químicos: são substâncias produzidas pela atividade industrial
e utilizadas, de modo direto ou indireto, por grande parcela da sociedade atual.
A disposição de resíduos perigosos no solo por períodos relativamente longos e
sem o menor cuidado tem produzido efeitos deletérios nos aqüíferos. Muitos aqüíferos,
necessários para a o abastecimento de populações ao redor do mundo, tem sido
inutilizados dessa maneira.
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ATERROS SANITÁRIOS
O aterro sanitário é uma das formas encontradas pelo homem para dispor dos
resíduos sólidos produzidos por ele.
No aterro sanitário, o lixo é lançando sobre o terreno sem qualquer forma de
tratamento e reciclagem, a partir daí, é recoberto com solo do local de forma a isolá-lo
do ambiente, formando ‘câmaras’ (VIDE ANEXO). Pela própria movimentação das
máquinas de terraplanagem na execução dessas ‘câmaras’, o lixo é compactado e seu
volume, substancialmente reduzido. Nessas ‘câmaras’, cessada a biodegradação aeróbia
com o esgotamento do pouco oxigênio existente, processa-se a biodegradação
anaeróbia, com liberação de gás e de uma substância líquida escura, denominada
chorume, que é constituída pelos resíduos orgânicos apenas parcialmente
biodegradados, este líquido possui elevada Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), o
que significa que o seu lançamento em um corpo d’água provocará grande consumo de
oxigênio, pelas bactérias aeróbias, para decomporem a matéria orgânica, ocasionando a
sua redução, ou mesmo extinção, prejudicando os organismos aquáticos aeróbios.
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• CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO
O solo leva vários séculos ou até milhões de anos para se formar sob a ação dos
agentes naturais (intemperismo), enquanto que a sua destruição poderá ocorrer em
apenas um ou em poucos anos, devido às atividades humanas.
A crescente modificação do solo por ação antrópica traz conseqüência muitas
vezes irreparável. Podemos citar as principais, e mais comum delas,
- A alteração de cadeias alimentares, com a adição de fertilizantes, inseticidas,
pesticidas, isto facilmente ocorre, uma vez que podem ser eliminados vários tipos de
animais com uso destes produtos, levando até a extinção de níveis tróficos da cadeia
alimentar;
- Erosão, assoreamento e inviabilidade do solo, com a utilização de técnicas
arcaicas de ocupação e manejo do solo, acarretando a erosão do mesmo, inviabilizando
sua utilização, além de contribuir para o assoreamento de rios, córregos e lagos,
próximos daquela região;
- Contaminação, em todos os aspectos ambientais, desde a contaminação de
níveis freáticos à bioacumulação de produtos tóxicos pela cadeia alimentar chegando ao
homem.
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• TRATAMENTOS PARA A POLUIÇÃO
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poluentes muito persistentes), pode ser necessário recorrer a microorganismos
específicos ou a microorganismos geneticamente modificados, de modo a conseguir
uma otimização da biodegradação.
3. CONCLUSÃO
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4. ANEXOS
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DESENVOLVIMENTO DOS SOLOS
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CONTAMINAÇÃO DO SOLO POR AGROTÓXICOS
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