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Um conteúdo essencial para

a sua aprovação em
segurança do trabalho.

Saúde e
Segurança
do Trabalho
2018

ANTÔNIO CARLOS
Saúde e Segurança do Trabalho

Sumário
Proteção Contra Incêndio ................................................................................................... 1
Questões ........................................................................................................................... 7
Primeiros Socorros ............................................................................................................ 11
Questões ......................................................................................................................... 14
Técnicas de Análise de Risco ............................................................................................ 19
Questões ......................................................................................................................... 21
Introdução/História Da Segurança Do Trabalho ........................................................... 26
Questão ........................................................................................................................... 28
Principais Siglas Usadas Na Segurança Do Trabalho ................................................... 29
Questões ......................................................................................................................... 31
Portaria Nº 3.275, De 21 De Setembro De 1989 - Atividades Do Técnico De
Segurança Do Trabalho .................................................................................................... 33
Questão - Portaria 3.275 ............................................................................................... 35
Decreto Nº 7.602, De 7 De Novembro De 2011 - Política Nacional De Segurança E
Saúde No Trabalho – PNSST............................................................................................. 36
Questões ......................................................................................................................... 40

Proteção Contra Incêndio

Incêndio

O incêndio é o fogo em situações desproporcionais ou descontroladas.

O Tetraedro do fogo

Para que ocorra o fogo é necessário que exija 4 coisas:

 Combustível: Material que será oxidado (papel, madeira etc.), ou seja, é


tudo aquilo que pega fogo;
 Comburente: Material que será reduzido (oxigênio), ou seja, o ar;
 Calor: Para iniciar o processo de combustão, pode ser um atrito, chama ou
outra reação química que produza um calor inicial para começar o processo
 Reação em cadeira: Após iniciado o processo, parte do calor liberado é
usado para ser ignição e continuidade do processo de combustão

Deveres do empregador

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O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações


sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes.

Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e


dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam
abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por


meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a


jornada de trabalho.

As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento


que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

Da largura mínima

A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m.

Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter
permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores
de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m.

Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir,
em caráter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima
de 1,20m sempre rigorosamente desobstruídos.

As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de
trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15 metros nos de risco
grande e 30 metros de risco médio ou pequeno.

Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da


autoridade competente em segurança do trabalho, se houver instalações de
chuveiros sprinklers, automáticos, e segundo a natureza do risco.

As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as


passagens serão bem iluminadas.

Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas


partes de uma saída.

Portas - condições de passagem

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As portas de saída devem ser de batentes, ou portas corrediças horizontais, a


critério da autoridade competente em segurança do trabalho.

As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em


comunicações internas.

Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas,


devem:

a) abrir no sentido da saída;

b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.

As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não


diminuírem a largura efetiva dessas escadas.

As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando


terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o
seu acesso ou a sua vista.

Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento


ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada, ou presa durante
as horas de trabalho.

Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de


segurança, que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do
estabelecimento, ou do local de trabalho.

Em hipótese alguma as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado


externo, mesmo fora do horário de trabalho.

Das escadas

Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais


incombustíveis e resistentes ao fogo.

Portas corta-fogo

As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se


automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 lados.

Classes de fogo

Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a


seguinte classificação de fogo:

Classe A: São materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem


em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos,
madeira, papel, fibras, etc.;

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Classe B: São considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em


sua superfície, NÃO deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas,
gasolina, etc.;

Classe C: Quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como


motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.;

Classe D: Elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

Classe K: Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas.

Métodos de Extinção

Retirada do material combustível

É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do


material combustível, ainda não atingido, da área da propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão.

Resfriamento

É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material


combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de
gases ou vapores inflamáveis. A agua é o agente extintor mais usado, por ter
grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.

Abafamento

Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio (retirada do ar) com o


material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível,
não haverá fogo.

A água nunca será empregada:

a) nos fogos da Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;

b) nos fogos da Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;

c) nos fogos da Classe D;

Os chuveiros automáticos, conhecidos como "splinklers", devem ter seus


registros sempre abertos e só poderão ser fechados em casos de manutenção
ou inspeção, com ordem da pessoa responsável.

Um espaço livre de pelo menos 1 metro deve existir abaixo e ao redor das
cabeças dos chuveiros, a fim de assegurar uma inundação eficaz.

Extintores portáteis

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Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos,


deverão ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu
início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.

• O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.

• O extintor tipo "Dióxido de Carbono (CO2)" será usado, preferencialmente, nos


fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A
em seu início.

• O extintor tipo "Químico Seco" (PQS) usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As
unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas.

• Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó
químico será especial para cada material.

• O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água Gás", deve ser usado em fogos da
Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.

• Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como
variante nos fogos das Classes B e D.

• Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado
como variante nos fogos da Classe D.

Inspeção dos extintores

Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-


se o seu aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo
pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.

Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com
data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa
etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados
sejam danificados.

Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados


semestralmente. Se a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá
ser providenciada a sua recarga.

O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente.

Localização e sinalização dos extintores

Os extintores deverão ser colocados em locais:

a) de fácil visualização;

b) de fácil acesso;

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c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

Locais dos extintores

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo


vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a
qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no
mínimo de 1m x 1m.

Da altura dos extintores

Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do
piso.

Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.

Sistemas de alarme

Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema


de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.

As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em


tonalidade e altura de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento.

Formas de transmissão do calor

Condução:

O calor é transmitido de molécula para molécula até que todo o objeto fique
aquecido.

Convecção

É a forma de transferência de calor comum para os gases e líquidos. Corrente


atmosférica predominante vertical que tem origem no movimento do ar pelo
aquecimento do solo, decorrente do calor solar.

Irradiação

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É uma forma de transferência de calor que ocorre por meio de ondas


eletromagnéticas. Como essas ondas podem propagar-se no vácuo, NÃO é
necessário que haja contato entre os corpos para haver transferência de calor.

Questões

1. (FCC/SABESP/2018) Os extintores indicados para incêndios de materiais


eletricamente energizados são:

a) pó químico e água.

b) espuma mecânica e água.

c) pó químico e CO2.

d) água e CO2.

e) pó químico e espuma mecânica.

COMENTÁRIOS:

Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como


motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.

Extintor com gás carbônico (CO2): indicado para incêndios de classe C


(equipamentos elétricos energizados), por não ser condutor de eletricidade. Pode
ser usado também em incêndios de classes A e B.

Extintor com pó químico seco (PQS): indicado para incêndios de classe B


(líquidos inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios
de classe A e C.

GABARITO: LETRA C

2. (FUMARC/CEMIG-MG/2018) Analise as seguintes afirmativas:

I. As saídas de emergência devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e
qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15 m
(quinze metros), nos de risco grande de incêndio, e 30 m (trinta metros), quando o
risco for médio ou pequeno.

II. Os extintores de incêndio devem ser inspecionados visualmente a cada 60 dias.

III. Os extintores não podem estar localizados nas paredes das escadas.

IV. Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo
vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas e ter área livre
de 50 cm x 50 cm.

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Está CORRETO apenas o que se afirma em:

a) II.

b) II e III.

c) I, III e IV.

d) I e III.

COMENTÁRIOS:

I. CORRETA - As saídas de emergência devem ser dispostas de tal forma que, entre
elas e qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que
15 m (quinze metros), nos de risco grande de incêndio, e 30 m (trinta metros),
quando o risco for médio ou pequeno.

II. ERRADA - Os extintores de incêndio devem ser inspecionados visualmente a


cada 60 dias (mensalmente).

III. CORRETA - Os extintores não podem estar localizados nas paredes das escadas.

IV. ERRADA - Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um
círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas e ter área
livre de 50 cm x 50 cm (1,00m x 1,00m).

GABARITO: LETRA D

3. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Para haver fogo, é necessária a presença de


três elementos que formam o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o
quadrado ou tetraedro do fogo. Para extinguirmos o fogo, basta retirar um desses
elementos.

Quando retiramos ou reduzimos o elemento denominado de comburente,


estamos extinguindo o fogo pelo método denominado de:

a) abafamento

b) isolamento

c) resfriamento

d) sufocamento

e) quebra da reação em cadeia

COMENTÁRIOS:

Comburente = AR, ou seja, a retirada do ar é o método por abafamento.

GABARITO: LETRA A

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4. (CONSULPLAN/CÂMERA DE BH/2018) Com relação às classes de incêndio,


assinale a alternativa INCORRETA.

a) Classe A – Incêndios em materiais sólidos que queimam em superfície e


profundidade e deixam resíduos.

b) Classe B – Incêndios em líquidos combustíveis e inflamáveis que queimam


somente na superfície e não deixam resíduos.

c) Classe C – Incêndios em equipamentos elétricos energizados.

d) Classe D – Incêndios em materiais pirofóricos – metais e semi-metais


pirofóricos.

COMENTÁRIOS:

a) CORRETA - Classe A – Incêndios em materiais sólidos que queimam em


superfície e profundidade e deixam resíduos.

b) CORRETA - Classe B – Incêndios em líquidos combustíveis e inflamáveis que


queimam somente na superfície e não deixam resíduos.

c) CORRETA - Classe C – Incêndios em equipamentos elétricos energizados.

d) INCORRETA - Classe D – Incêndios em materiais pirofóricos – metais e


semimetais pirofóricos.

GABARITO: LETRA D

5. (CESPE/TER-BA/2017) A propagação do calor pode ocorrer de três formas. A


figura abaixo mostra um exemplo de transferência de calor por:

a) convecção.

b) gaseificação.

c) radiação biológica.

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d) aspersão.

e) condução.

COMENTÁRIOS:

A propagação do calor pode ocorrer de 3 formas:


IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor que se processa sem a necessidade de continuidade
molecular, ou seja, na ausência de matéria entre a fonte calorífica (energia
calorífica) e o corpo que recebe calor. É a transmissão de calor que acompanha
geralmente a emissão de luz. Ondas de calor atingem os objetos, aquecendo-os,
o calor do Sol é um caso típico de calor radiante.
CONDUÇÃO
É a transmissão de calor que se faz de molécula para molécula, através de um
movimento vibratório que as anima e permite a comunicação de uma para
outra.
CONVECÇÃO
É o método de transmissão de calor característico dos líquidos e gases. Consiste
na formação de correntes ascendentes no seio da massa fluida, devido ao
fenômeno da dilatação e consequente perda de densidade da porção de fluido
mais próximo da fonte calorífica.
Assim,
a) CORRETA - convecção. É forma de propagação do calor e o conceito está certo.
b) ERRADA - gaseificação. Não é forma de propagação do calor.
c) ERRADA - radiação biológica. Não é forma de propagação do calor.
d) ERRADA - aspersão. Não é forma de propagação do calor.
e) ERRADA - condução. É forma de propagação do calor, porém o conceito é outro.

GABARITO: LETRA A

6. (EBSERH/CH-UFPA/INSTITUTO AOCP/2016) Quanto à norma de Prevenção


Contra Incêndios, é correto afirmar que:

a) apenas as empresas enquadradas no grau de risco 1, 2 e 3 devem adotar


medidas de prevenção de incêndios.

b) as saídas de emergência poderão estar presas durante a jornada de trabalho,


evitando que os estabelecimentos sejam roubados.

c) o empregador deverá selecionar um grupo, entre todos os trabalhadores, para


providenciar informações sobre proteção contra incêndios, como utilização dos
equipamentos de combate ao incêndio.

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d) as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento


que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

e) as informações, quanto aos dispositivos de alarme existentes, devem ser


repassadas apenas aos trabalhadores designados pelo empregador.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - apenas as empresas enquadradas no grau de risco 1, 2 e 3 (todas


as empresas) devem adotar medidas de prevenção de incêndios.

b) ERRADA - as saídas de emergência poderão (não poderão) estar presas


durante a jornada de trabalho, evitando que os estabelecimentos sejam roubados.

c) ERRADA - o empregador deverá selecionar um grupo, entre todos os


trabalhadores, para providenciar informações sobre proteção contra incêndios,
como utilização dos equipamentos de combate ao incêndio. (todos).

d) CORRETA - as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de


travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

e) ERRADA - as informações, quanto aos dispositivos de alarme existentes, devem


ser repassadas apenas aos trabalhadores designados pelo empregador (todos).

GABARITO: LETRA D

Primeiros Socorros

Primeiros Socorros

De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do


Crescente Vermelho, define-se os primeiros socorros como a prestação e
assistência médica imediata a uma pessoa ou uma ferida até à chegada de ajuda
profissional.

Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também no atendimento


inicial, incluindo o apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente
devido a vivência ou testemunho de um evento traumático.

Sinais vitais

Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão


arterial.

Estado de choque

O choque acontece quando o fluxo de oxigênio para as células do corpo


diminui ou para por completo.

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Causas

Grande perda de sangue, infarto, aceleração do coração, queimaduras graves,


traumatismos de crânio, tórax e abdômen, envenenamentos, afogamento,
choque elétrico, picadas de animais venenosos, mudança brusca de temperatura,
infecção etc.

Sintomas

 Pele pálida, úmida, pegajosa e fria;


 Orelhas, lábios e pontas dos dedos arroxeadas;
 Pulso rápido e fraco;
 Respiração rápida, curta, irregular ou muito difícil;
 Pupilas dilatadas, agitação, medo;
 Náuseas e vômitos;
 Perda total ou parcial de consciência;
 Aceleração dos batimentos.

Tipos de estado de choque:

Choque hipovolêmico - É o choque que ocorre devido à redução do volume


intravascular por causa da perda de sangue, de plasma ou de água perdida em
diarreia e vômito.

Choque cardiogênico - Ocorre na incapacidade de o coração bombear um


volume de sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas dos
tecidos.

Choque septicêmico - Pode ocorrer devido a uma infecção sistêmica.

Choque anafilático - É uma reação de hipersensibilidade sistêmica, que ocorre


quando um indivíduo é exposto a uma substância à qual é extremamente
alérgico.

Choque neurogênico - É o choque que decorre da redução do tônus vasomotor


normal por distúrbio da função nervosa.

Queimaduras

1º grau

A queimadura de primeiro grau afeta apenas a camada superficial da pele


causando sinais como dor e vermelhidão na região.

2º grau

A queimadura de 2º grau afeta as camadas intermédias da pele e, por isso, além


da vermelhidão e da dor no local, podem surgir outros sintomas como bolhas ou
inchaço do local.

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3º grau

Em alguns casos, a queimadura de 3º grau pode ser tão grave que provoca falha
em vários órgãos.

O que é recomendável:

 Coloque a região queimada debaixo de água fria por, pelo menos, 15


minutos;
 Mantenha um pano limpo e umedecido em água fria na região durante
as primeiras 24 horas, trocando sempre que a água aquecer;
 Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;
 Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o
risco de infecção;
 Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.

Parada cardiorrespiratória

Sintomas

Os sintomas clássicos de uma parada cardíaca são uma forte dor no peito que
leva à perda da consciência, ausência de pulsação e o desmaio, que faz com que a
pessoa fique inanimada.

No entanto, antes disso, podem surgir outros sintomas que alertam para um
possível infarto, como:

 Dor no abdômen ou nas costas que não passa;


 Falta de ar ou dificuldade em respirar;
 Dificuldade em falar de forma clara;
 Formigamento no braço esquerdo;
 Palidez e cansaço excessivo;
 Náuseas e tonturas frequentes;
 Suores frios.

Assim, o mais importante é começar a massagem cardíaca, que deve ser feita
da seguinte forma:

 Chamar ajuda médica, ligando para o 192;


 Deitar a vítima no chão, com a barriga para cima;
 Levantar ligeiramente o queixo do indivíduo para cima, para facilitar a
respiração;
 Apoiar as mãos, uma sobre a outra no peito da vítima, entre os mamilos,
em cima do coração;
 Fazer 2 compressões por segundo até que o coração da vítima volte a bater
sozinho, ou até a chegada da ambulância.

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Hemorragias

Os primeiros socorros para hemorragia causada por ferimentos na pele são:

 A hemorragia deve ser contida imediatamente, por meio de uso de


compressa limpa e seca aplicada ao ferimento, devendo o socorrista
usar luvas esterilizadas.
 Se for localizada no braço ou na perna recomenda-se mantê-los elevados
para diminuir a saída de sangue;
 Nunca retire o objeto que eventualmente esteja encravado no local da
hemorragia, faça pressão ao redor, ou amarre algo a redor de forma a
tentar minimizar o fluxo de sangue.

Fraturas

Assim, no caso de uma fratura exposta é aconselhado que:

 Chame uma ambulância, ligando para o 192, ou leve a vítima no hospital,


caso consiga andar;
 Se existir sangramento, eleve a zona afetada acima do nível do coração;
 Cubra o local com panos limpos ou uma compressa esterilizada, se
possível;
 No caso de rompimento total ou parcial de qualquer osso, o socorrista
deve imobilizar o local da fratura e também as articulações próximas,
acima e abaixo do local.

Entorse x Luxação

Entorse: Ruptura parcial ou total dos ligamentos de uma articulação.

Luxação: Deslocamento das extremidades óssea de uma articulação.

Questões

1. (PREF. VÁRZEA-MT/2018) Em situação de Primeiros Socorros decorrente de


queimadura por agentes químicos, NÃO é recomendável:

a) Aplicar unguentos na região afetada para aliviar a dor.

b) Aplicar jatos de água enquanto retira as roupas do acidentado.

c) Prevenir o estado de choque da pessoa acidentada.

d) Evitar a contaminação da área atingida.

COMENTÁRIOS:

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Assim, no momento em que se entra em contato com uma substância


química corrosiva é aconselhado que:

 Remova a substância química que está causando a queimadura,


utilizando luvas e um pano limpo, por exemplo;
 Retire todas as roupas ou acessórios contaminados pela substância
química;
 Coloque o local debaixo de água gelada por, pelo menos, 10 minutos.
Em alguns casos pode ser mais prático tomar um banho gelado;
 Aplique uma gaze ou atadura limpa sem apertar muito. Outra opção é
colocar um pouco de papel filme sobre o local, mas sem apertar muito;
 Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;

GABARITO: LETRA A

2. (PREF. ÁGUIA BRANCA-ES/2018) Queimadura de segundo grau caracteriza-se


por afetar uma região secundária da pele nota-se o aparecimento de uma ou mais
bolhas na área afetada. Em casos deste tipo de queimadura deve-se realizar os
procedimentos abaixo, exceto a alternativa:

a) Resfrie a área afetada com soro fisiológico ou água fria corrente em abundância.

b) Deve-se colocar uma gaze úmida após ter resfriado o local e a dor haver
diminuído.

c) Deve-se lavar a área cuidadosamente, sem esfregar, com sabão neutro, ou um


antisséptico, que não seja álcool.

d) Deve-se estourar as bolhas que se formam, e retirar a pele das que já estiverem
estouradas.

e) O curativo feito sobre a lesão deve permanecer durante 48 horas e, somente


depois desse tempo, recomenda-se expor a pele ao ar livre, para evitar infecções.

COMENTÁRIOS:

A queimadura de 2º grau afeta as camadas intermédias da pele e, por isso, além


da vermelhidão e da dor no local, podem surgir outros sintomas como bolhas ou
inchaço do local. Neste tipo de queimadura é aconselhado que:

1. Coloque o local afetado debaixo de água corrente fria por, pelo menos, 15
minutos;
2. Lave cuidadosamente a queimadura com água fria e sabão de pH neutro,
evitando esfregar com muita força;
3. Cubra a região com uma gaze molhada durante as primeiras 48 horas,
trocando sempre que necessário;

Produzido por: Antônio Carlos 15


Saúde e Segurança do Trabalho

4. Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o
risco de infecção;
5. Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.

GABARITO: LETRA D

3. (CS-UFG/IF-GO/2017) Em caso de acidente envolvendo aluno, as ações de


primeiros socorros devem priorizar os sinais vitais com base na observação das
seguintes alterações:

a) falta de respiração, falta de circulação (pulso ausente), hemorragia abundante;


perda dos sentidos (ausência de consciência).

b) lesão na pele, hemorragia, sangramento periférico, perda dos sentidos (audição


e tato).

c) dilatação da pupila, perda dos sentidos (ausência de consciência), palidez,


sudorese inferior.

d) sangramento periférico, respiração ofegante, falta de circulação (pulso ausente),


cefaléia.

COMENTÁRIOS:

Existem quatro sinais vitais básicos:

1. Temperatura corporal;
2. Pulso (ou frequência cardíaca);
3. Pressão arterial;
4. Frequência respiratória.

GABARITO: LETRA A

4. (IF-MT/IF-MT/2016) Acerca de procedimentos de primeiros socorros, marque V


para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Em casos de ferimentos externos ou profundos, caso haja sangramento, a


hemorragia deve ser contida imediatamente, por meio de uso de compressa limpa
e seca aplicada ao ferimento, devendo o socorrista usar luvas esterilizadas.

( ) Em caso de queimaduras externas superficiais, o socorrista deve lavar e manter


a área queimada sob água corrente para resfriamento, não devendo aplicar
pomadas até diagnóstico médico.

( ) Em caso de queimaduras externas profundas, o socorrista deve perfurar as


bolhas e retirar ou soltar as roupas coladas à queimadura, aplicando água
corrente sobre as mesmas.

Produzido por: Antônio Carlos 16


Saúde e Segurança do Trabalho

( ) No caso de rompimento total ou parcial de qualquer osso, o socorrista deve


imobilizar o local da fratura e também as articulações próximas, acima e abaixo do
local.

Assinale a sequência correta.

a) V, F, F, V

b) F, V, V, F

c) V, V, F, V

d) F, F, V, F

COMENTÁRIOS:

(VERDADEIRA) Em casos de ferimentos externos ou profundos, caso haja


sangramento, a hemorragia deve ser contida imediatamente, por meio de uso de
compressa limpa e seca aplicada ao ferimento, devendo o socorrista usar luvas
esterilizadas.

(VERDADEIRA) Em caso de queimaduras externas superficiais, o socorrista deve


lavar e manter a área queimada sob água corrente para resfriamento, não
devendo aplicar pomadas até diagnóstico médico.

(FALSA) Em caso de queimaduras externas profundas, o socorrista deve perfurar


as bolhas e retirar ou soltar as roupas coladas à queimadura (não deve
perfurar as bolhas, nem deve retirar ou soltar as roupas coladas à
queimadura, só poderia retirá-las se não estivessem aderidas), aplicando água
corrente sobre as mesmas.

(VERDADEIRA) No caso de rompimento total ou parcial de qualquer osso, o


socorrista deve imobilizar o local da fratura e também as articulações próximas,
acima e abaixo do local.

V,V,F,V

GABARITO: LETRA C

5. (QUADRIX/CRO-PR/2016) Em caso de acidentes no ambiente de trabalho,


primeiros socorros podem ser fornecidos ao acidentado enquanto aguarda o
atendimento médico especializado. Marque a alternativa que descreve uma
atitude correta de primeiros socorros.

a) Nunca tentar controlar sangramentos.

b) Lavar ferimentos com álcool.

c) Remover objetos empalados.

Produzido por: Antônio Carlos 17


Saúde e Segurança do Trabalho

d) Proteger ferimentos com panos limpos, fixando-os sem apertar.

e) Colocar açúcar sobre lesões.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA - Nunca tentar controlar sangramentos (com compressa).

b) ERRADA - Lavar ferimentos com álcool (água corrente).

c) ERRADA - Remover (não remover) objetos empalados.

d) CORRETA - Proteger ferimentos com panos limpos, fixando-os sem apertar.

e) ERRADA - Colocar açúcar (não colocar qualquer produto) sobre lesões.

GABARITO: LETRA D

6. (EBSERH/INSTITUTO AOCP/2016) “O atendimento de primeiros socorros pode


ser dividido em etapas básicas que permitem maior organização no atendimento e
resultados mais eficazes”. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa que
apresenta quais são as etapas básicas corretas.

a) Avaliação do local do acidente e proteção do acidentado.

b) Avaliação do local do acidente e proteção de terceiros.

c) Avaliação do acidente e organização do local do acidente.

d) Avaliação do acidente e proteção de terceiros.

e) Levantamento e coleta de Informações sobre o ocorrido e o(s) envolvido(s).

COMENTÁRIOS:

Etapas Básicas de Primeiros Socorros:

O atendimento de primeiros socorros pode ser dividido em etapas básicas que


permitem a maior organização no atendimento e, portanto, resultados mais
eficazes.

1. Avaliação do Local do Acidente

2. Proteção do Acidentado

Fonte:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimei
rossocorros.pdf

GABARITO: LETRA A

7. (EBSERH/INSTITUTO AOCP/2015) De acordo com as Técnicas de Primeiros


Socorros, para o bom atendimento, é imprescindível, EXCETO:

Produzido por: Antônio Carlos 18


Saúde e Segurança do Trabalho

a) manter a calma, evitar pânico e assumir a situação.

b) antes de qualquer procedimento avaliar a cena do acidente e observar se ela


pode oferecer riscos, para o acidentado e para o socorrista.

c) manter os circunstantes próximos ao acidentado para que ele não se sinta


sozinho.

d) tranquilizar o acidentado.

e) só retirar o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida


para ele ou para o socorrista.

COMENTÁRIOS:

Para o bom atendimento é imprescindível:

 Os circunstantes devem ser afastados do acidentado, com calma e


educação.
 O acidentado deve ser mantido afastado dos olhares de curiosos,
preservando a sua integridade física e moral.

Fonte:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimei
rossocorros.pdf

GABARITO: LETRA C

Técnicas de Análise de Risco

As técnicas de análise de risco têm por finalidade identificar possíveis riscos e


definir medidas de controle a serem implementadas, com o intuito de diminuir a
graduação dos riscos e, assim, proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro
para os trabalhadores.

Análise Preliminar de Risco – APR

A Análise Preliminar de Risco – APR consiste em um estudo antecipado e


detalhado de todas as fases do trabalho a fim de detectar os possíveis problemas
que poderão acontecer durante a execução.

É um estudo realizado durante a fase de concepção ou desenvolvimento


prematuro de um novo sistema.

Análise de árvore de falhas – AAF

Produzido por: Antônio Carlos 19


Saúde e Segurança do Trabalho

A metodologia da AAF consiste na construção de um processo lógico dedutivo


que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese acidental), busca as
suas possíveis causas.

O processo segue investigando as sucessivas falhas dos componentes até


atingir as chamadas falhas (causas) básicas, que não podem ser desenvolvidas, e
para as quais existem dados quantitativos disponíveis. O evento indesejado é
comumente chamado de “Evento-Topo” (SERPA, 2001b).

A árvore de falhas é uma ferramenta que serve para analisar diversos fatores
relacionados às falhas, sejam eles causas, consequências e analise de tempos para
reparos etc.

Árvore de Causa - ADC

A árvore de causa é um método de investigação de acidentes do trabalho,


baseado na teoria de sistemas e na pluricausalidade do fenômeno acidente,
considerado sintoma de disfuncionamento do sistema sócio técnico aberto
constituído pela empresa.

Ferramenta qualitativa, ela parte da teoria de sistemas, que concebe um acidente


como fenômeno de uma rede de fatores, sendo complexo e pluricausal. O estudo
parte de um "acidente", não se baseia em hipóteses, parte especificamente de
uma "Lesão" sendo seus eventos anteriores concretos/reais. Visa identificar
fatores de acidente do trabalho e suas inter-relações.

A árvore de causas é um método de análise baseado na teoria de


sistemas utilizado para a análise de acidentes por se tratar de um evento que
pode resultar de situações complexas e que, quase sempre, tem várias causas. Se
for bem aplicada, deve apontar todas a falhas que antecederam ao evento
final (lesão ou não). O conceito básico aplicado é o de variação ou desvio, que
pode ser entendido como uma “fuga” dos padrões e que tem relação direta com o
acidente.

Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos – FMEA

A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como objetivo identificar
potenciais modos de falha de um produto ou processo de forma a avaliar o risco
associado a estes modos de falhas, para que sejam classificados em termos de
importância e então receber ações corretivas com o intuito de diminuir a
incidência de falhas.

HAZOP

Produzido por: Antônio Carlos 20


Saúde e Segurança do Trabalho

HAZOP é uma ferramenta de análise de risco que visa identificar os perigos e


problemas de operabilidade na instalação de um processo. É uma sigla para
Hazard Operability Studies, ou seja, Estudo de Perigo e Operabilidade.

A HAZOP gera perguntas de modo estruturado e sistemático, através do uso


apropriado de um conjunto de palavras- chave, aplicadas a pontos críticos do
sistema em estudo e permite a avaliação das consequências ou dos efeitos dos
desvios operacionais sobre o processo.

A HAZOP requer uma equipe multidisciplinar de especialistas para avaliar as


causas e os efeitos de possíveis desvios operacionais e pode ser aplicada para
modificação de unidades de processo já em operação.

Técnica de Incidentes Críticos – TIC

É uma técnica qualitativa, para identificar falhas e condições inseguras que


podem contribuir para a ocorrência de acidentes reais ou potenciais.

É um método para identificar erros e condições inseguras que contribuem para


a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, com grande potencial,
principalmente naquelas situações em que se deseja identificar perigos sem a
utilização de técnicas mais sofisticadas e ainda, quando o tempo é restrito.

A técnica tem como objetivo a detecção de incidentes críticos e o tratamento


dos riscos que os mesmos representam. Para isso utiliza-se de uma equipe de
entrevistados representativa dentre os principais departamentos da empresa,
procurando representar as diversas operações da mesma dentro das diferentes
categorias de risco.

Análise “What-if

O procedimento What-If é uma técnica de análise geral, qualitativa, cuja


aplicação é bastante simples e útil para uma abordagem em primeira instância na
detecção exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou pré-
operacional, não sendo sua utilização unicamente limitada às empresas de
processo.

A finalidade do What-If é testar possíveis omissões em projetos, procedimentos


e normas e ainda aferir comportamento, capacitação pessoal e etc. nos ambientes
de trabalho, com o objetivo de proceder a identificação e tratamento de riscos.

Questões

Produzido por: Antônio Carlos 21


Saúde e Segurança do Trabalho

1. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2018) Existem algumas técnicas de avaliação de


riscos à saúde e segurança do trabalho. Cada uma delas tem por finalidade
identificar possíveis riscos e definir medidas de controle a serem implementadas,
com o intuito de diminuir a graduação dos riscos e, assim, proporcionar um
ambiente de trabalho mais seguro para os trabalhadores.

São ferramentas utilizadas na avaliação de riscos à saúde e segurança no trabalho.

a) Diagrama de Ishikawa, HAZOP e Diagrama de PARETO.

b) FMEA, Histograma e Diagrama de dispersão.

c) FMEA, HAZOP e Análise “What-if”.

d) Diagrama de Ishikawa, Diagrama de dispersão e Histograma.

e) Histograma, Diagrama de PARETO e Análise de “What-if"

COMENTÁRIOS:

a) Diagrama de Ishikawa, HAZOP e Diagrama de PARETO.


b) FMEA, Histograma e Diagrama de dispersão.
c) FMEA, HAZOP e Análise “What-if”.
d) Diagrama de Ishikawa, Diagrama de dispersão e Histograma.
e) Histograma, Diagrama de PARETO e Análise de “What-if"

GABARITO: LETRA C

2. (CELESC/FEPESE/2018) Como é definido o estudo, durante a fase de concepção


ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de determinar os
riscos que poderão estar presentes na fase operacional?

a) Sistema Analítico de Risco (SAR)

b) Árvore Prematura de Risco (APR)

c) Estudo Analítico dos Riscos (EAR)

d) Estudo Prematuro de Riscos (EPR)

e) Análise Preliminar de Riscos (APR)

COMENTÁRIOS:

a) Sistema Analítico de Risco (SAR) – Não é uma técnica de análise de risco.

b) Árvore Prematura de Risco (APR) – Não é uma técnica de análise de risco.

c) Estudo Analítico dos Riscos (EAR) – Não é uma técnica de análise de risco.

d) Estudo Prematuro de Riscos (EPR) – Não é uma técnica de análise de risco.

Produzido por: Antônio Carlos 22


Saúde e Segurança do Trabalho

e) Análise Preliminar de Riscos (APR) – Sim, É um estudo realizado durante a fase


de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema.

GABARITO: LETRA E

3. (CELESC/FEPESE/2018) Como é definido o método prático de investigação de


acidentes do trabalho, baseado na teoria de sistemas e na pluricausalidade do
fenômeno acidente, considerado sintoma de disfuncionamento do sistema sócio
técnico aberto constituído pela empresa?

a) Árvore de Causa

b) Diagrama de Causa e Efeito

c) Análise Prática Investigativa

d) Análise do Tipo e Efeito de Falha

e) Análise Precoce de Risco

COMENTÁRIOS:

a) Árvore de Causa. Sim, conceito correto.

b) Diagrama de Causa e Efeito. Não é uma técnica de análise de risco.

c) Análise Prática Investigativa. Não é uma técnica de análise de risco.

d) Análise do Tipo e Efeito de Falha. Não é uma técnica de análise de risco.

e) Análise Precoce de Risco. Não é uma técnica de análise de risco.

GABARITO: LETRA A

4. (IADES/CORREIOS/2017) São várias as técnicas utilizadas para análise e


identificação de riscos no trabalho. Entre elas, a que consiste na revisão das
diferentes áreas da instalação/sistema, identificando perigos potenciais e (ou)
problemas de operabilidade e sendo efetiva na detecção de incidentes previsíveis
é a:

a) TIC.

b) AAF.

c) APR.

d) AMFE.

e) HAZOP.

COMENTÁRIOS:

Produzido por: Antônio Carlos 23


Saúde e Segurança do Trabalho

a) ERRADA: TIC - É uma técnica qualitativa, para identificar falhas e condições


inseguras que podem contribuir para a ocorrência de acidentes reais ou
potenciais.

b) ERRADA: AAF - A metodologia da AAF consiste na construção de um processo


lógico dedutivo que, partindo de um evento indesejado pré-definido (hipótese
acidental), busca as suas possíveis causas.

c) ERRADA: APR - A Análise Preliminar de Risco – APR consiste em um estudo


antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho a fim de detectar os
possíveis problemas que poderão acontecer durante a execução.

d) ERRADA: AMFE - A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como
objetivo identificar potenciais modos de falha de um produto ou processo de
forma a avaliar o risco associado a estes modos de falhas, para que sejam
classificados em termos de importância e então receber ações corretivas com o
intuito de diminuir a incidência de falhas.

e) CORRETA: HAZOP - "HAZOP é uma ferramenta de análise de risco que visa


identificar os perigos e problemas de operabilidade na instalação de um
processo. É uma sigla para Hazard and Operability Studies, ou seja, Estudo de
Perigo e Operabilidade."

GABARITO: LETRA E

5. (COMPERVE/UFRN/2017) A correta identificação de erros e condições inseguras


que contribuem para a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, na
qual se utiliza uma amostra aleatória estratificada de observadores-participantes,
selecionados dentro de uma população, é uma metodologia aplicada à:

a) Técnica de Incidentes Críticos.

b) Análise preliminar de perigo.

c) Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP.

d) Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA.

COMENTÁRIOS:

a) CORRETA - Técnica de Incidentes Críticos.

b) ERRADA - Análise preliminar de perigo. (é uma técnica de análise de risco,


mas o conceito é outro).

c) ERRADA - Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP. (é uma técnica de


análise de risco, mas o conceito é outro).

Produzido por: Antônio Carlos 24


Saúde e Segurança do Trabalho

d) ERRADA - Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA. (não é


uma técnica de análise de risco).

GABARITO: LETRA A

6. (COMPERVE/UFRN/2017) Suponhamos que um Técnico de Segurança do


Trabalho necessite realizar um estudo de análise de riscos com o objetivo de
analisar as maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar e os
efeitos que poderão advir, estimando ainda as taxas de falha e propiciando o
estabelecimento de mudanças e alternativas que possibilitem uma diminuição das
probabilidades de falha, aumentando a confiabilidade do sistema. Nesse caso, a
ferramenta mais apropriada para o estudo é a:

a) Técnica de Falhas, Erros e Confiabilidade.

b) Técnica de Análise de Modos de Falha e Efeitos.

c) Análise de Árvore de causas - ADC.

d) Análise Preliminar de Riscos – APR.

COMENTÁRIOS:

a) ERRADA – Não é uma técnica de análise de risco.

b) CORRETA - A Análise de Modos de Falhas e Efeitos FMEA (Failure Mode and Effect
Analysis) é um método utilizado para prevenir falhas e analisar os riscos de um
processo, através da identificação de causas e efeitos para identificar as ações que
serão utilizadas para inibir as falhas.

c) ERRADA - A árvore de causas é um método de análise baseado na teoria de


sistemas utilizado para a análise de acidentes por se tratar de um evento que
pode resultar de situações complexas e que, quase sempre, tem várias causas. Se
for bem aplicada, deve apontar todas a falhas que antecederam ao evento
final (lesão ou não). O conceito básico aplicado é o de variação ou desvio, que
pode ser entendido como uma “fuga” dos padrões e que tem relação direta com o
acidente.

d) ERRADA - A Análise Preliminar de Riscos é uma ferramenta eficaz para


a identificação de potenciais riscos no ambiente de trabalho. Partindo
da identificação antecipada de elementos e fatores ambientais que representem
perigo elevado, analisa, de maneira detalhada, cada uma das etapas do processo,
possibilitando assim a escolha das ações mais adequadas para minimizar a
possibilidade de acidentes.

Produzido por: Antônio Carlos 25


Saúde e Segurança do Trabalho

GABARITO: LETRA B

Introdução/História Da Segurança Do Trabalho

A segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que


são adotadas visando Minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais,
bem com a física e a Capacidade de trabalho do trabalhador.

O que é medicina do trabalho?

É o ramo da Medicina que visa a preservação da saúde do Trabalhador


melhorando as condições de sua atividade, bem como corrigindo as
consequências dela advindas que são prejudiciais ao homem.

A quem cabe a responsabilidade pela segurança do trabalho?

A responsabilidade pela segurança do trabalho é tripartite: poder público,


empregador e empregado.

Histórico da segurança do trabalho

Tem-se notícias de que Aristóteles - 384-322 a.c. - Estudou as enfermidades dos


trabalhadores nas minas e, principalmente, a forma de evitá-las.

Hipócrates - 460-375 a.c. - Pai da Medicina, quatro séculos antes de Cristo,


estudou a origem das doenças das quais eram vítimas os trabalhadores que
exerciam suas atividades em Minas de estanho.

O Marco da segurança e saúde no trabalho!

O Marco da segurança do trabalho se deu em 1.700, Na Itália, com a publicação


da obra “De morbis Artificium Diatriba” - As doenças dos Trabalhadores de
autoria do médico Bernardino Ramazzini (1633-1714) que, Por esse motivo, é
considerado o “Pai da Medicina do Trabalho”. Nessa obra, O autor descreve
uma série de doenças relacionadas a 50 profissões.

Com a invenção da máquina a vapor, nasce na Inglaterra a Revolução Industrial


(1760-1830). Assim, galpões, estábulos e velhos armazéns eram transformados em
Fábricas, Colocando-se no interior o maior número possível de máquinas de
Fiação e Tecelagem.

Produzido por: Antônio Carlos 26


Saúde e Segurança do Trabalho

A improvisação das fábricas e a mão de obra constituída por homens mulheres e


crianças, sem qualquer processo seletivo quanto ao seu estado de saúde e
desenvolvimento físico, culminaram em doenças e mortes.

A evolução da segurança do trabalho no mundo!

Em 1802, o parlamento britânico aprovou a Primeira Lei de proteção dos


Trabalhadores: a “lei de saúde e moral dos aprendizes “Estabelecia o limite de
12 de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a
lavar as paredes das fábricas duas vezes por ano e tornava obrigatória a ventilação
do ambiente (MIRANDA, 1998, P.2).

Em 1833, foi baixado o “Factory Act” - Lei das fábricas, Que foi considerada como
a primeira legislação realmente eficiente no campo da proteção ao trabalhador.

E 1919, após a Primeira Guerra Mundial, na conferência da Paz, foi criada a


Organização Internacional do Trabalho (OIT) fundamentada no princípio de que
a paz universal é permanente só pode basear-se na justiça social, sendo a única
das agências do sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual
os representantes dos empregadores e dos Trabalhadores tem os mesmos
direitos que os do governo.

A evolução da segurança do trabalho no Brasil

No Brasil, podemos fixar por volta de 1930 a nossa revolução industrial e embora
tivéssemos já a experiência de outros países, em menor escala, é bem verdade,
atravessamos os mesmos obstáculos, o que fez com que se falasse, em 1970, que
o Brasil era o campeão mundial de Acidentes do Trabalho.

Em 1966, foi criada a FUNDACENTRO, cuja missão é a produção e difusão de


conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos
Trabalhadores, visando o desenvolvimento sustentável, com o crescimento
econômico, equidade social e proteção do meio ambiente.

Cronologia da segurança do trabalho no Brasil

No Brasil, a evolução da segurança do trabalho se deu de forma mais tardia do


que na Europa, uma vez que a nossa revolução industrial começou por volta de
1930.

Nessa época, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, iniciou o processo de


direitos trabalhistas individuais e coletivos com a criação da CLT, em 1943.

Produzido por: Antônio Carlos 27


Saúde e Segurança do Trabalho

A partir daí, outras medidas foram realizadas em benefício dos Trabalhadores,


como a criação da Lei 8213, que regulamentou os planos de benefícios da
Previdência Social, incluindo os benefícios dos Trabalhadores vítimas de
Acidentes do Trabalho.

Fatos que marcaram o desenvolvimento da segurança do trabalho no Brasil

 1919 - Criada a lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório o


seguro contra o risco profissional;
 1923 - criação da caixa de aposentadorias e pensões para os
empregados das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social;
 1930 - criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atual MTE;
 1943 - criada a consolidação das leis do trabalho, CLT, que trata de
segurança e saúde do trabalho no título II, capítulo V do artigo 154 ao 201;
 1966 - criação da fundação Jorge do Duprat Figueiredo de segurança e
medicina do trabalho - FUNDACENTRO, que atua em pesquisa científica e
tecnológica relacionada à segurança e saúde dos Trabalhadores;
 1978 - criação das normas regulamentadoras.

Importância da segurança do trabalho

Vários são os aspectos relacionados a implantação de programas de segurança e


saúde do trabalho no âmbito da empresa:

a) aspectos sociais - o ônus pelo acidente do trabalho reflete se em toda a nação;


é ela que paga, através da arrecadação de impostos, ao incapacitado com a família
da vítima de um acidente fatal o Seguro Social a que tem direito.

b) aspectos humanos - embora não se possa representar em números, o aspecto


humano é o mais importante, pois não há dinheiro que pague o preço de uma
vida, a com um de que corresponda ao valor de uma mão, de um braço vou de
qualquer parte do corpo mutilado em um acidente.

c) aspectos econômicos - a queda na produção de uma empresa e da Nação


como um todo, decorrente de acidente de trabalho, é um aspecto que deve ser
considerado, pois, além do custo final dos produtos, o acidente acarreta gastos
com atendimento médico, transporte, remédios, Indenizações, pensões, etc.

Questão

1. (PREFEITURA DE VIDEIRA – SC/ASSCONPP/2016) Até meados do século _____,


as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a
produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos

Produzido por: Antônio Carlos 28


Saúde e Segurança do Trabalho

trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor
da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte
dos Estados de leis que protegessem o trabalhador. Assinale a alternativa correta.

a) 20

b) 30

c) 40

d) 50

e) nenhuma das alternativas

COMENTÁRIOS:

A segurança do trabalho no Brasil é recente. Prova disso, por exemplo, é que a CLT
foi criada apenas em 1943.

GABARITO: LETRA

Principais Siglas Usadas Na Segurança Do Trabalho

ACGIH – American Conference of Governametal Industrial Higienists

AFT – Auditor Fiscal do Trabalho.

AET – Análise Ergonômica do Trabalho.

ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.

CID – Classificação Internacional das Doenças.

ABPA – Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes.

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica.

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente.

CCT – Convenção Coletiva do Trabalho.

CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho.

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

CBO – Classificação Brasileira de Ocupações.

CA – Certificado de Aprovação.

Produzido por: Antônio Carlos 29


Saúde e Segurança do Trabalho

CTPAT – Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário

DDS – Diálogo Diário de Segurança.

EPI – Equipamento de Proteção Individual.

FAP – Fator Acidentário Previdenciário.

FISPQ – Ficha de Segurança de Produtos Químicos.

FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do


Trabalho (nome dado em homenagem ao fundador).

GHR – Grupo Homogêneo de Risco.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis.

IPVS – Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde

IBUTG – Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo.

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.

NR – Norma Regulamentadora.

NHO – Norma de Higiene Ocupacional.

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

PCA – Programa de Conservação Auditiva.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.

LT – Limite de Tolerância.

LER – Lesão por Esforço Repetitivo.

DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

OHSAS – Occupational Health and Safety Assessement Series. Consiste em uma


série de normas britânicas para orientação de formação de um Sistema de Gestão
e certificação da segurança e saúde no trabalho.

PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção.

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador.

Produzido por: Antônio Carlos 30


Saúde e Segurança do Trabalho

PCA – Programa de Conservação Auditiva.

PPR – Programa de Proteção Respiratória

PT – Permissão de trabalho

SAT – Seguro de Acidentes de Trabalho.

SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes.

SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

SESMT – Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

SSST – Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.

SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho.

TRT – Tribunal Regional do Trabalho.

TST – Tribunal Superior do Trabalho.

OIT – Organização Internacional do Trabalho.

OS – Ordem de Serviço.

Questões

1. (IF-BA/FUNRIO/2016) As boas condições de saúde e higiene no local de


trabalho são determinantes para melhorar a produtividade do trabalhador. A
medicina do trabalho tem contribuído no sentido de criar mecanismos que
eliminem ou amenizem os riscos à saúde no ambiente de trabalho. O documento
que registra os riscos e suas respectivas ações de eliminação ou redução em prol
de um ambiente saudável é o PCMSO, sigla que significa:

a) Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.

b) Projeto de Análise e Controle de Riscos à Saúde Ocupacional.

c) Programa Continuado de Medicina e Saúde Ocupacional.

d) Programa de Riscos e Controle Médico da Saúde Ocupacional.

e) Programa de Análise e Controle da Medicina e Saúde Ocupacional.

COMENTÁRIOS:

Conforme a NR 07, no item - 7.1.1. - Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece


a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os

Produzido por: Antônio Carlos 31


Saúde e Segurança do Trabalho

empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo
de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

GABARITO: LETRA A

2. (IF-PR/IF-PR/2013) Para determinados serviços em segurança do trabalho,


existe a obrigatoriedade de preenchimento de uma PT. Qual o significado da sigla
PT?

a) Plano de trabalho.

b) Permissão de trabalho.

c) Planejamento de tarefa.

d) Permissão da tarefa.

e) Plano de tarefa.

COMENTÁRIOS:

PERMISSÃO DE TRABALHO – PT. A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza


o início do serviço, tendo sido avaliados os riscos de SMS, com a devida proposição
de medidas de segurança aplicáveis. É válida para um serviço específico e no
período da jornada de trabalho do requisitante. Nenhum serviço poderá ser
iniciado sem que a PT tenha sido emitida. Deverá ser disposta no local de trabalho
em local visível, além de ter sido lida pela equipe de executantes. Cópia deverá
ficar em poder do emitente. Deverá ser preenchido a LV – Lista de Verificação no
momento de preenchimento da PT.

GABARITO: LETRA B

3. (EBSERH-HE-UFSCAR/INSTITUTO AOCP/2015) O órgão de âmbito nacional


competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades
relacionadas à segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional
de Prevenção de Acidentes do Trabalho – CANPAT, é:

a) a Secretaria da Previdência Nacional – SNP.

b) a Secretaria do Trabalhador – ST.

c) a Secretaria da Justiça – SJ.

d) a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho –SSST.

e) o Sindicato dos Trabalhadores Nacional – STN.

COMENTÁRIOS:

Produzido por: Antônio Carlos 32


Saúde e Segurança do Trabalho

Conforme o item - 1.3. - A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o


órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e
supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho,
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT,
o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho em todo o território nacional.

GABARITO: LETRA D

Portaria Nº 3.275, De 21 De Setembro De 1989 - Atividades Do


Técnico De Segurança Do Trabalho

As atividades do técnico de segurança do trabalho são as seguintes:

I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos exigentes


nos ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de
eliminação e neutralização;

II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as


medidas de eliminação e neutralização;

III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de


risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença
de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou
seu controle;

IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os


resultantes alcançados, adequando-os estratégias utilizadas de maneira a integrar
o processo prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;

V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças


profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como
sugerindo constante atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a
serem seguidos;

VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões,


treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o
objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos
técnicos, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho;

Produzido por: Antônio Carlos 33


Saúde e Segurança do Trabalho

VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção,


aplicação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das
medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;

VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,


documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais
de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e
autodesenvolvimento do trabalhador;

IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra


incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados
indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e
especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;

X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao


tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e
conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;

XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos


procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou
constantes em contratos de prestação de serviço;

XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando


métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais
que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de
acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a
integridade física e mental dos trabalhadores;

XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho,


doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes
para ajustes das ações prevencionistas, normas regulamentos e outros
dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;

XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos


humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamento técnicos de riscos das
áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de
pessoal;

XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubre,


perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as
medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;

XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que


subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o
trabalhador;

Produzido por: Antônio Carlos 34


Saúde e Segurança do Trabalho

XVII - articula-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de


acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;

XVIII - particular de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o


intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.

QUADRO RESUMO – PORTARIA 3.275

# São atividades do técnico em - Orientar empresas contratadas;


segurança do trabalho:
- Levantar e estudar dados estatísticos
- Informar o empregador dos riscos do de acidentes do trabalho, calcular
ambiente de trabalho, através de frequência e gravidade destes;
parecer técnico;
- Informar os trabalhadores e o
- Analisar os métodos e processos de empregador sobre atividades
trabalho; insalubres, perigosas e penosas;

- Executar programas de prevenção; - Avaliar as condições ambientais e


emitir parecer técnico.
- Promover debates e treinamentos;

- Inspecionar equipamentos contra


incêndio;

www.segurancadotrabalhoacz.com.br

Questão - Portaria 3.275

1. (PREF. SANTANA DO IPANEMA-AL/COPEVE-UFAL/2013) A Portaria n.º 3.275, de


21 de setembro de 1989, trata das atividades do Técnico de Segurança do
Trabalho. Marque a opção que não está de acordo com a citada Portaria.

a) Informar o empregador, através de parecer e laudos técnicos, sobre os riscos


existentes no ambiente de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de
eliminação e neutralização.

b) Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as


medidas de eliminação e neutralização.

c) Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco


de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de
agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu
controle.

Produzido por: Antônio Carlos 35


Saúde e Segurança do Trabalho

d) Executar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças


profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização destes e estabelecendo procedimentos a serem seguidos.

e) Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões e


treinamentos; utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o
objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos
técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho.

COMENTÁRIOS:

A alternativa fala em laudos técnicos e essa NÃO é atribuição do técnico em


segurança do trabalho - Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do
Trabalho são as seguintes: I - informar o empregador, através de parecer
técnico, sobre os riscos exigentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-
los sobre as medidas de eliminação e neutralização.

GABARITO: LETRA A

Decreto Nº 7.602, De 7 De Novembro De 2011 - Política


Nacional De Segurança E Saúde No Trabalho – PNSST

OBJETIVO E PRINCÍPIOS

I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por


objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador
e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao
trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos
riscos nos ambientes de trabalho;

II - A PNSST tem por princípios:

a) universalidade;

b) prevenção;

c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de


assistência, reabilitação e reparação;

d) diálogo social; e

e) integralidade;

Produzido por: Antônio Carlos 36


Saúde e Segurança do Trabalho

III - Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio
da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de
trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária
das organizações representativas de trabalhadores e empregadores;

Diretrizes

IV - As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de


Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes
diretrizes:

a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e


proteção da saúde;

b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção,


prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;

c) adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco;

d) estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador;

e) promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e


saúde nos locais de trabalho;

f) reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no


trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores;
e

g) promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde


no trabalho;

Responsabilidades no âmbito da PNSST

V - São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do


trabalho e Emprego, da saúde e da previdência Social, sem prejuízo da
participação de outros órgãos e instituições que atuem na área;

Responsáveis pela implementação e execução da PNSST:

- Ministérios do trabalho e Emprego - MTE;

- Ministário da saúde; e

- da previdência Social.

VI - Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE:

Produzido por: Antônio Carlos 37


Saúde e Segurança do Trabalho

a) formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como


supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção
dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho;

b) elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de


Segurança e Saúde no Trabalho (NRs);

c) participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho,


assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações
capital-trabalho;

d) promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua


competência, propondo o seu aperfeiçoamento;

e) acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e


convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais,
em especial à Organização Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua
área de competência;

f) planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do


Trabalhador (PAT); e

g) por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina


do Trabalho - FUNDACENTRO:

1. elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a


segurança e saúde do trabalhador;

2. produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à


eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção
coletiva e individual;

3. desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a


melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente do trabalho;

4. difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde


do trabalhador;

5. contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e


promoção da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de
regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a
realização de levantamentos para a identificação das causas de acidentes e
doenças nos ambientes de trabalho; e

Produzido por: Antônio Carlos 38


Saúde e Segurança do Trabalho

6. estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições


afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar
os colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de
organismos internacionais;

VII - Compete ao Ministério da Saúde:

a) fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores,


envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o
fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao
trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e
psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional;

b) definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios,


normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde
do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os
respectivos níveis de complexidade destas ações;

c) promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao


trabalho;

d) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de


informações em saúde do trabalhador;

e) apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador;

f) estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos


humanos em saúde do trabalhador; e

g) promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do


trabalhador;

VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social:

a) subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à


interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de
fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos
riscos ambientais do trabalho;

b) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de


Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de
Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde
dos trabalhadores;

Produzido por: Antônio Carlos 39


Saúde e Segurança do Trabalho

c) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos


de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência;

d) realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao


aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e
dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e

e) por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:

1. realizar ações de reabilitação profissional; e

2. avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios


previdenciários.

GESTÃO

IX - A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e


Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por
representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato
conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da
Previdência Social.

CTSST – Composta paritariamente - Tripartite:

1 – governo;

2 – trabalhadores; e

3 – empregadores.

Compete à CTSST acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da


PNSST, em processo de melhoria contínua.

Questões

1. (IF-PE/IF-PE/2016) De acordo com o Decreto nº 7.602 de novembro de 2011,


sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST, analise as
alternativas abaixo e marque a CORRETA.

a) Compete ao Ministério da Saúde: realizar ações de reabilitação profissional e


avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios
previdenciários.

Produzido por: Antônio Carlos 40


Saúde e Segurança do Trabalho

b) Cabe ao Ministério da Saúde: planejar, coordenar e orientar a execução do


Programa de Alimentação do Trabalhador.

c) Os princípios que regem a PNSST são os mesmos do SUS. Dentre estes,


podemos destacar os princípios da equidade, regionalização e hierarquização e
descentralização e comando único.

d) A PNSST tem como objetivo principal a prevenção de acidentes e de danos à


saúde advindos do trabalho, a ele relacionados ou que ocorram em seu curso; por
meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho.

e) Entre as diretrizes da PNSST está a harmonização da legislação e a articulação


das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação
da saúde do trabalhador.

COMENTÁRIOS:

Conforme o DECRETO Nº 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011, em ralação as


DIRETRIZES:

IV -As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e


Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:

a) inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e


proteção da saúde;

b) harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção,


proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do
trabalhador;

GABARITO: LETRA E

2. (IF-PE/IF-PE/2016) O Decreto no 7.602, de 07, de novembro de 2011, dispõe


sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). Essa política
tem como finalidade promover a saúde e a qualidade de vida do trabalhador, bem
como prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Sobre isso, é
CORRETO afirmar que:

a) compete à Comissão de Segurança e Saúde no Trabalho a gestão executiva da


PNSST.

b) cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego elaborar e revisar, em modelo


bipartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho.

c) a PNSST tem como princípios: universalidade, prevenção, diálogo social,


integralidade e ações de promoção, proteção e prevenção.

Produzido por: Antônio Carlos 41


Saúde e Segurança do Trabalho

d) o Ministério da Saúde é responsável por definir apenas com as secretarias de


saúde estaduais os parâmetros para acompanhar as ações de saúde do
trabalhador.

e) o Comitê Executivo deve acompanhar a implementação e revisar


periodicamente a PNSST.

COMETÁRIOS:

De acordo com o decreto 7.602 - OBJETIVO E PRINCÍPIOS - II - A PNSST tem por


princípios:

a) universalidade;

b) prevenção;

c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de


assistência, reabilitação e reparação;

d) diálogo social; e

e) integralidade;

GABARITO: LETRA C

3. (IF-PE/IF-PE/2016) A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho


(PNSST) tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida
do trabalhador, bem como a prevenção de acidentes e de danos à saúde
relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação
ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho. Sobre a PNSST, é CORRETO
afirmar que:

a) é de responsabilidade da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e


Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, a elaboração de estudos e pesquisas
pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador.

b) são princípios da PNSST a universalidade; a prevenção; a precedência das ações


de assistência, reabilitação e reparação sobre as de promoção, proteção e
prevenção; o diálogo social; e a integralidade.

c) compete ao Ministério do Trabalho promover a revisão periódica da listagem


oficial de doenças relacionadas ao trabalho.

d) é de responsabilidade do Ministério da Saúde coordenar, acompanhar e


supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios,
relativamente a temas de sua área de competência.

e) é atribuição do Ministério da Saúde, o planejamento, a coordenação e a


orientação da execução do Programa de Alimentação do Trabalhador.

Produzido por: Antônio Carlos 42


Saúde e Segurança do Trabalho

COMENTÁRIOS:

Conforme o decreto 7.602 - Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego: g) por


intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO: 1. elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos
problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador.

GABARITO: LETRA A

4. (FUNIVERSA/IF-AP/2016) A respeito da política nacional de segurança e saúde


no trabalho (PNSST), assinale a alternativa correta.

a) As ações da PNSST devem incluir apenas os trabalhadores brasileiros que


trabalhem em grandes empresas com atividades laborais de alto risco.

b) Para o alcance dos objetivos, a PNSST deverá ser implementada por meio da
articulação continuada das ações de governo, no campo das relações de trabalho,
produção e consumo, com a participação obrigatória das organizações
representativas de trabalhadores e dos empregadores.

c) A implementação e a execução da PNSST são de responsabilidade exclusiva do


Ministério do Trabalho e Emprego.

d) A gestão participativa da PNSST cabe à comissão tripartite de saúde e segurança


no trabalho, constituída, paritariamente, por representantes do Ministério do
Trabalho e Emprego, dos sindicatos e das empresas.

e) A PNSST tem por objetivos a promoção da saúde, a melhoria da qualidade de


vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos,
relacionados ou que ocorram no curso do trabalho por meio da eliminação ou
redução dos riscos nos ambientes de trabalho.

COMENTÁRIOS:

Esse item aborda o início do decreto 7.602 - OBJETIVO E PRINCÍPIOS - I - A Política


Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a
promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a
prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao
trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução
dos riscos nos ambientes de trabalho.

GABARITO: LETRA E

5. (NC-UFPR/ITAIPU/2015) A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho


(PNSST), instituída pelo Decreto nº 7.602/2011, tem por objetivo a promoção da
saúde e melhora da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes
e de danos à saúde relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por

Produzido por: Antônio Carlos 43


Saúde e Segurança do Trabalho

meio da eliminação ou redução dos riscos no ambiente de trabalho. Conforme


esse decreto, é competência do Ministério da Previdência Social:

a) contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de


informações em saúde do trabalhador.

b) elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurança e


Saúde no Trabalho.

c) realizar ações de reabilitação profissional.

d) propor campanhas sobre saúde e segurança no trabalho.

e) estabelecer os mecanismos de validação e de controle social da Política


Nacional de Segurança no Trabalho.

COMENTÁRIOS:

Conforme o item - VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social: e) por


intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS: 1.realizar ações de
reabilitação profissional.
GABARITO: LETRA C

Produzido por: Antônio Carlos 44

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