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NA AULA ANTERIOR

➤ DENÚNCIA ESPONTÂNEA
➤ LANÇAMENTO: "transforma a obrigação tributária em crédito tributário"
✓ Obrigação tributária: ilíquida, incerta e inexigível;
✓ Crédito tributário: líquido, certo e exigível;
✓ ESPÉCIES DE LANÇAMENTO
✓ DE OFÍCIO
✓ Ordinário (art. 149, I, do CTN)
✓ Revisional ou suplementar (art. 149, II ao IX, do CTN)

✓ POR DECLARAÇÃO (art. 147 do CTN)


✓ POR HOMOLOGAÇÃO (art. 150 do CTN)
POR SUCESSÃO EMPRESARIAL
PJ resultante:
A PJ que for produto de fusão, incorporação ou transformação ficará responsável pelos tributos devidos
até a data do ato;
Lembrando:
FUSÃO: A + B = AB
INCORPORAÇÃO: A + B = A
TRANSFORMAÇÃO: A LTDA = A S.A.
CISÃO?
BC = B e C - NÃO HÁ PREVISÃO EXPRESSA NO CTN, mas os órgãos administrativos e judiciais
possuem entendimento no sentido da SOLIDARIEDADE (há divergência)
“Embora não conste expressamente da redação do art. 132 do CTN, a cisão parcial de
sociedade configura hipótese de responsabilidade tributária por sucessão.” (STJ, REsp
1682792 / SP)

Tanto na sucessão por morte quando na sucessão empresarial, as multas moratórias são abrangidas
pela responsabilidade (S. 554/STJ e REsp 295222);
SÚMULA 554 DO STJ

➤ Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da


sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela
sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas
referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
INCORPORAÇÃO

- $$$$$$$

=
FUSÃO

- $$$$$$$

=
TRANSFORMAÇÃO

- $$$$$$

LTDA SA
CNPJ 002 99%
CISÃO

- $$$$$$
CNPJ 001

CNPJ 003
1%
➤ NA AULA ANTERIOR Prazo para realização do lançamento

➤ 5 ANOS!!!
• AUSÊNCIA de lançamento
• Por HOMOLOGAÇÃO:
• DO DIA DO FATO GERADOR, em regra (art. 150, § 4º, do CTN)
• Do 1º dia do exercício seguinte ao do FATO GERADOR quando
ocorrer DOLO, FRAUDE ou SIMULAÇÃO (art. 173, I, do CTN);

• DIRETO ou POR DECLARAÇÃO


• Do 1º dia do exercício seguinte ao do FATO GERADOR(art. 173, I, do CTN)
TJPE (16.09)
TJPE (16.09)
35º Exame da OAB,
34º Exame da OAB,
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
➤ ABRANGE
✓ TRIBUTOS e MULTAS TRIBUTÁRIAS!
✓ Lembre-se: obrigação principal = tributos e penalidades pecuniárias

➤ Art. 140: As circunstâncias que modi cam o crédito tributário, sua extensão ou
seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua
exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

✓ Ex.: caso exista um crédito formalmente inválido, nada impedirá que a


autoridade administrativa proceda ao lançamento e constitua a obrigação;

fi
• (PGE-SC, FGV 2022)Lei estadual ordinária previu que, no Estado Alfa, o sujeito passivo
tributário poderia quitar suas dívidas tributárias estaduais por dação em pagamento de bens
móveis, desde que mediante prévia avaliação e aceitação dos bens pelo Fisco estadual. A respeito
desse cenário e à luz da jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto a rmar que:
• A)a dação em pagamento de dívida tributária é admitida apenas quando diz respeito a bens
imóveis;
• B)apenas tributos federais podem ser adimplidos por meio de dação em pagamento;
• C)no sistema tributário nacional, os tributos só podem ser adimplidos por meio de pecúnia;
• D)embora não prevista no Código Tributário Nacional, pode ser instituída por lei estadual a
dação em pagamento de dívidas tributárias estaduais por meio de bens móveis;
• E)a dação em pagamento de bens móveis necessita de lei complementar de caráter nacional
para que possa ser instituída pelos Estados.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
➤ Fisco NÃO PODE APROVEITAR LANÇAMENTO QUE TENHA UTILIZADO
CRITÉRIO DE BASE DE CÁLCULO INCONSTITUCIONAL, mesmo que corrija
o critério com uma base de cálculo válida, sendo NECESSÁRIO UM NOVO
LANÇAMENTO. STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 2001298-PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 29/8/2022 (Info Especial 8).

✓ Se houve o pagamento do crédito tributário, mas, posteriormente, há declaração de


nulidade do lançamento em razão da inconstitucionalidade da base de cálculo utilizada
pelo sco, O CONTRIBUINTE TEM DIREITO À RESTITUIÇÃO do que pagou
indevidamente;

✓ E o sco, SE NÃO DECAÍDO o direito de lançar e houver norma legal embasadora,


DEVE CONSTITUIR NOVO CRÉDITO tributário, por meio de outro lançamento, não
se podendo aproveitar o anterior, uma vez que não se admite a correção do critério
jurídico anterior.
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fi
➤ SUSPENSO

➤ EXTINTO

➤ EXCLUÍDO
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
➤ SUSPENSÃO
➤ Interrompe temporariamente o direito de cobrar o devedor; AFETA A EXIGIBILIDADE!
➤ MorDe R a TuLiPa
➤ Moratória
➤ Depósito integral
➤ Recursos e reclamações Administrativas
➤ Tutela de urgência
➤ Liminar em MS
➤ Parcelamento

➤ EXTINÇÃO
➤ Elimina de nitivamente o direito de cobrar o devedor, após a constituição do crédito tributário
➤ 12 HIPÓTESES….

➤ EXCLUSÃO
➤ Circunstância que evita a constituição do crédito, ocorrendo, desse modo, antes do lançamento;
➤ Isenção
➤ Anistia
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➤ NÃO HÁ RESERVA de LEI COMPLEMENTAR FEDERAL para tratar de novas
hipóteses de SUSPENSÃO E EXTINÇÃO de créditos tributários. Possibilidade
de o Estado-Membro estabelecer regras especí cas de quitação de seus
próprios créditos tributários. STF. Plenário. ADI 2.405/RS, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
20/09/2019.

➤ Se o Estado pode o mais, até mesmo anistiar, e, portanto, abrir mão de seu
crédito, ele pode o menos, admitir uma forma de pagamento, que, no caso,
sequer compele a Fazenda a recebê-lo, porque exige a aceitação por parte do
orçamento.
Causas de Causas de Causas de
SUSPENSÃO do EXTINÇÃO do EXCLUSÃO do
crédito crédito crédito

Previsão Arts. 151-155-A do CTN Arts. 156-174 do CTN Arts. 175-182 do CTN

Características Interrompem Eliminam Evitam a constituição do


temporariamente o crédito definitivamente o crédito, ocorrendo antes
crédito, após a sua do lançamento
constituição

Exemplos Moratória Pagamento Anistia


Depósito do montante Compensação Isenção
integral Transação
Reclamações e recursos Remissão
administrativos Prescrição
Tutela antecipada Decadência
Liminar Dação em pagamento
Parcelamento ...
Dica de memorização MODERETULIPA
MorDE R A TuLiPA
“O resto” AI
SUSPENSÃO DO CRÉDITO

➤ HIPÓTESES
➤ MORATÓRIA
➤ PARCELAMENTO
➤ Depósito integral
➤ Recursos e reclamações administrativos
➤ Tutela de urgência / Liminar em MS

➤ A existência de uma causa suspensiva NÃO DISPENSA o cumprimento da


OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
➤ Ex.: Empresa obtém uma liminar suspendendo a exigibilidade do ICMS, contudo, DEVE
REALIZAR A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
E SE O CRÉDITO NÃO FOR SUSPENSO? OU EXTINTO PELO PAGAMENTO NO TERMO PREVISTO?
➤ Sujeito passivo se submete aos efeitos da mora!
➤ JUROS moratórias
➤ Atualização monetária
➤ Penalidades

➤ Não pode obter “certidões negativas”


➤ Não participa de licitações
➤ Não pode obter empréstimos
➤ Não pode realizar nanciamento
➤ Está sujeito a execução scal fi
fi
CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA
➤ CDA POSITIVA: HÁ DÉBITOS ❌
➤ CDA NEGATIVA: NÃO HÁ DÉBITOS ✅
➤ CDA POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA: A EXIGIBILIDADE ESTÁ
SUSPENSA
➤ MORATÓRIA
➤ PARCELAMENTO
➤ DEPÓSITO INTEGRAL
➤ LIMINAR EM MS/TUTELA DE URGÊNCIA
➤ RECURSO/RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA
DÍVIDA ATIVA

É o conjunto de débitos de pessoas jurídicas e físicas com órgãos públicos que


não foram pagos espontaneamente;
Podem ter NATUREZA TRIBUTÁRIA ou NÃO POSSUIR NATUREZA TRIBUTÁRIA
Diferença? Privilégios e garantias do crédito… há repercussão processual;
Em posse da CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA, o Fisco, por meio de sua procuradoria,
ingressará em juízo por meio de uma EXECUÇÃO FISCAL;
Despejo
Execução Fiscal
MORATÓRIA - ART. 152 e ss. DO CTN

➤ AMPLIAÇÃO DO PRAZO para recolhimento do tributo


➤ Pode ser concedida de duas formas:
✓ Por lei (DIRETA ou GERAL)
✓ É concedida em caráter geral;
✓ É conhecida para TODOS OS SUJEITOS PASSIVOS ou para todos de
DETERMINADO GRUPO, PERFIL, REGIÃO…
✓ Ex.: O Estado concede, por meio da lei, moratória geral do IPV

✓ Ato administrativo declaratório (INDIRETA ou INDIVIDUAL):


✓ É concedida, individualmente, a um sujeito passivo, nos termos da lei
✓ O ato administrativo declara que o contribuinte cumpriu os requisitos legais
✓ Ex.: A União concede moratória individual do ITR de determinada região, a todos que
comprovarem a inundação de suas terras…
MORATÓRIA - ART. 152 e ss. DO CTN

✓ Sempre haverá uma LEI CRIANDO a moratória


✓ A concessão da moratória é feita pelo ENTE competente
✓ Moratória heterônoma (art. 152, I, b, do CTN)
✓ NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CF/88 (?)
✓ Há divergências! Para Hugo Segundo, trata-se, por exemplo, dos benefícios às PJs em recuperação…
✓ A União pode conceder em relação a outros entes quando atuar em tratados internacionais
✓ Concessão PODE SER “DISCRIMINATÓRIA” (reduzir desigualdades)
✓ EM REGRA, somente alcança créditos CONSTITUÍDOS ou em VIA DE
CONSTITUIÇÃO
✓ E se, na moratória individual, for identi cada Fraude?
MORATÓRIA - ART. 152 e ss. DO CTN

➤ Entidade Ensinamos Bem, que a rma ser “sem ns lucrativos” é bene ciada por

uma moratória que amplia o prazo de pagamento de 05.01.2021 para

05.01.2024. No entanto, em 13.12.2022, o Fisco descobriu que os documentos

acerca da nalidade lucrativa eram falsos, ou seja, a entidade fraudou a obtenção do

benefício, pois este foi concedido a título individual às entidades sem nalidade

lucrativa.
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MORATÓRIA - ART. 152 e ss. DO CTN

➤ Entidade Ensinamos Bem, que a rma ser “sem ns lucrativos” é bene ciada por uma moratória que amplia o prazo de
pagamento de 05.01.2021 para 05.01.2024. No entanto, em 13.12.2022, o Fisco descobriu que os documentos acerca da
nalidade lucrativa eram falsos, ou seja, a entidade fraudou a obtenção do benefício, pois este foi concedido a título individual
às entidades sem nalidade lucrativa.

➤ Vide art. 155 do CTN


➤ 1. No caso de fraude, ela PERDE a moratória + PENALIDADE + JUROS de
mora
➤ O período de concessão não será computado para ns de prescrição
➤ 2. Só deixou de preencher o requisito: só perde a moratória
➤ Só pode revogar se ainda não tiver ocorrido a prescrição
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fi
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PARCELAMENTO (MORATÓRIA PARCELADA) - art. 155-A

➤ Segundo Hugo Segundo: o parcelamento é uma ESPÉCIE de moratória!


➤ Em regra, NÃO EXCLUI JUROS E MULTA
➤ "Moratória ≠ Parcelamento ≠ Moratória parcelada"
➤ Moratória: AMPLIAÇÃO DO PRAZO, que suspende o CT;
➤ Moratória parcelada: AMPLIAÇÃO DO PRAZO com o PARCELAMENTO DO
CT, que O suspende;
➤ PARCELAMENTO (de ofício), por si só, NÃO SUSPENDE O CT
➤ VAI DA DEPENDER DA LEI
SUSPENSÃO DO CRÉDITO

Liminar/Tutela antecipada DEPOSITAR INTEGRALMENTE


RECURSO e
CONCEDIDA: Suspende SUSPENDE O CT
RECLAMAÇÃO:
Suspende
Petição inicial
no Judiciário
não suspende

ADMINISTRATIVO

Notificado
Decisão Sentença de
administrativo Liminar/Tutela antecipada improcedência:
irreformável REVOGADA: NÃO Suspende o depósito é
convertido em
SUSPENDER por 1a renda
Depois, caso a autor não
Liminar/Tutela antecipada
se manifeste, remeta ao
NÃO CONCEDIDA: NÃO suspende arquivo (5a)
SUSPENSÃO

‣ DEPÓSITO INTEGRAL
‣ Depósito da integralidade PARA SUSPENDER!!!
‣ Não é o caso de “pagar em juízo”

‣ RECURSOS E RECLAMAÇÕES ADMINISTRATIVOS


‣ Reclamações e recursos que VERSEM SOBRE O LANÇAMENTO

‣ TUTELA DE URGÊNCIA / LIMINAR EM MS


EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Ocorrerá a extinção do CT quando o fisco não puder mais cobrar o contribuinte;
NÃO NECESSITAM DE LEI AUTORIZATIVA
Pagamento
Prescrição
Decadência
Homologação do pagamento antecipado
NECESSITAM DE LEI AUTORIZATIVA
Compensação
Transação
Remissão
Dação em pagamento
PRESSUPÕES LITÍGIO
Conversão de depósito em renda
Consignação em pagamento
Decisão administrativa irreformável
Decisão judicial TJ

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