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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA – O CONJUNTO DA LEGISLAÇÃO COMPREENDE (LEI, DECRETO,

TRATADO, RESOLUÇÃO)

LEGISLAÇÃO – OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA

LEI – OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL / PARA COBRAR IMPOSTOS É NECESSÁRIO QUE SEJA
LEI

PRINCIPAL – “MÃO NO BOLSO”

ACESSÓRIA – “OBRIGAÇÃO SEM MÃO NO BOLSO” (EX: EMISSÃO DE NOTA)

VIGÊNCIA DAS LEIS TRIBUTÁRIAS – SEMPRE QUE A LEI TRIBUTÁRIA CRIAR OU MAJORAR
IMPOSTO – LEMBRAR DOS PRINCIPIOS:

PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE – UM TRIBUTO SÓ PODE SER COBRADO OU MAJORADO A


PARTIR DO EXERCICIO FINANCEIRO SEGUINTE.

FATO GERADOR – CIRCUNSTANCIA HIPOTETICA PARA GERAR A OBRIGAÇÃO

F.G OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SE OCORRER “ALGUM FATO” DEVE SER RECOLHIDO IMPOSTO

F.G OBRIGAÇÃO ACESSORIA – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA / É OBRIGATÓRIO, MAS


NÃO TEM CUSTO

OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – NÃO É NECESSÁRIO SER FEITA POR LEI, PODE SER APENAS POR
LEGISLAÇÃO, MAS CASO SEJA LEGISLAÇÃO NÃO PODERÁ INCIDIR EM MULTA QUE OBTENHA
VALOR PECUNIÁRIO, SE CRIAR OBRIGAÇÃO PECUNIARIA DEVE SER POR LEI.

PRINCIPIO DO NÃO OLET - A expressão latina pecúnia non olet (o dinheiro não tem cheiro),
refere-se à questão que o Estado não está impedido de tributar uma renda pelo fato dela ser
ilícita. Não importa para a incidência tributária a origem da riqueza, devendo ser tratados de
forma igualitária os rendimentos do trabalhador e do criminoso.

POUCO IMPORTA SE ADVEM DE ATIVIDADE ILICITA PARA O D.T O R$ SERÁ LEGITIMO – DEVERÁ
TER O RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS.

IRRETROATIVIDADE – UNIDAO, ESTADOS, DF E MUNIPIOS NÃO SERÃO AUTORIZADOS A


COBRAR IMPOSTO SOB F.G OCORRIDOS ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI – 150 3 A CF – QUANDO
SE TRATA DE CRIAÇÃO E MAJORAÇÃO NÃO HÁ EXCEÇÃO

HIPOTESES DE RETROTIVIDADE – 106 CTN

 NORMAS QUE NÃO DIZ RESPEITO AO F.G DO TRIBUTO (NORMAS INTERPRETATIVAS)


 ATOS NÃO DEFINITIVMENTE JULGADOS - Nesse ínterim, ato tributário não
definitivamente julgado disciplinado no artigo 106, II, do CTN, quer dizer ou significa
ato não transitado em julgado tanto no âmbito administrativo como no âmbito
judicial e que, além disso, ainda está sob questionamento do magistrado, do auditor-
fiscal – A NOVA LEI IRÁ APRECISAR OS PROCESSOS EM ANDAMENTO, APENAS
FATO GERADOR PRESUMIDO - Têm natureza jurídica de presunção relativa quanto a sua
ocorrência e de presunção absoluta quanto a sua base de cálculo, já que, conforme ementa
acima colacionada, o fato gerador presumido é definitivo, e não provisório sob confirmação
posterior.

INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA – Já a incidência tributária corresponde ao fato ou situação em que o


tributo é devido. Dado o fato gerador concreto, recai ou incide sobre ele o tributo previsto na
lei. Não houve a subsunção do FATO – NORMA = NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE

NÃO INCIDÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE QUALIFICADA – em tese ocorreria o F.G mas em


determinados casos não vai incidir

INCIDÊNCIA PURA – NÃO INCIDE A NORMA

INCIDÊNCIA QUALIFICADA – IMUNIDADE (CF PROÍBE COBRAR)

OBRIGAÇÃO – NASCE COM O F.G, não há a possibilidade de criar obrigação sem FG

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

PRINCIPAL – DECORRE QUANDO HÁ R$

ACESSÓRIA – QUANDO ESTÁ APENAS NA LEGISLAÇÃO

SUJEITOS

PASSIVO – CONTRIBUINTE = RELAÇÃO PESSOAL E DIRETA COM O F.G = DEVEDOR PRINCIPAL


121 CTN

PASSIVO – RESPONSÁVEL = UM 3º QUE NÃO É O CONTRIBUINTE, SEM RELAÇÃO PESSOAL E


DIRETA, MAS A LEI ESCOLHEU ELE PARA ARCAR COM O CUSTO – DEVE TER UM “CERTO”
VINCULO SEGUNDO A LEI

ATIVO - pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu
cumprimento

RESPONSABILIDADE – TRANSFERENCIA = OBRIGAÇÃO NASCE NO CONTRIBUINTE, MAS


OCORRE ALGO QUE NÃO É MAIS POSSÍVEL COBRAR DELE = PASSA A COBRAR DE OUTRA
PESSOA DISTINTA DO CONTRIBUINTE – FATO POSTERIOR

RESPONSABILIDADE – SUBSTITUIÇÃO = JÁ NASCE NA FIGURA DO RESPONSÁVEL

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – APTIDÃO PARA QUE OS ENTES POSSAM COBRAR OS TRIBUTOS

INDELEGÁVEL – MAS A CAPACIDADE DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO PODE SER


TRANSFERIDA

CAPACIDADE TRIBUTÁRIA – PESSOA

PESSOA FISICA – INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL

PESSOA JURÍDICA – INDEPENDE DE PLENO REGISTRO, SE REGULARMENTE CONSTITUIDA OU


NÃO, HAVERÁ A COBRANÇA DE IMPOSTOS

DOMICILIO TRIBUTÁRIO
DOMICILIO – ENDEREÇO CIVIL / ENDEREÇO ELEITORAL / ENDEREÇO TRIBUTÁRIO = O
CONTRIBUINTE ELEGE O ENDEREÇO

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Crédito tributário - fase interna/administrativa pré-lançamento tributário

Fase oficiosa - o encerramento vai se dar com a notificação do sujeito/contribuinte para que o
mesmo PAGUE

 Recebida a notificação tem a possibilidade de IMPUGNAR o lançamento em caso de


problema ou irregularidade.

Fase contenciosa - fase aberta a discussão, se o crédito está correto ou equivocado

Lançamento tributário - Lançamento e ato privativo da autoridade art 142

OB - LAN – CT (OBRIGAÇÃO GERA O LANÇAMENTO QUE GERA O CRÉDITO)

Natureza jurídica

Declaratório - declarar a obrigação

Constitutiva - declarar ou reconhecer uma obrigação tributária / constitui o crédito

Natureza jurídica do lançamento

•Se em função do crédito - constitutiva

•Se em função do lançamento - declaratório

Efeito do lançamento tributário

- Lançamento válido constitui crédito tributário

- Lançamento válido impede a perda do direito da fazenda pública de cobrar o tributo - não há
o que se falar em decadência da cobrança do tributo

Espécies do lançamento tributário

Direto ou de ofício - procedimento administrativo / a fazenda realiza sem pedir nenhuma


informação EX OFÍCIO - sem qualquer participação do sujeito passivo (DIRETO)

De ofício - a fazenda chama para si a obrigação de informar que houve algum problema na
informação prestada
Misto ou declaratório - A fazenda precisa da informação do sujeito passivo ou de terceiros,
falta informações para que o lançamento possa ser feito diretamente.

Por homologação - “Auto lançamento” aquele em que o sujeito se antecipa e paga o tributo
antes mesmo da autoridade saber

Homologação por decurso de prazo - a fazenda não irá homologar, a extinção será extinta
apenas após ultrapassar o prazo para a fazenda contestar o pagamento (5 anos)

• Suspensão - o crédito irá ficar parado, não vai haver cobrança da fazenda / a
fazenda vai ser obrigada a emitir certidão positiva com efeito de negativa (o crédito existe, mas
está parado) nesses casos NÃO pode haver execução por parte da fazenda e NÃO irá correr os
prazos prescricionais

Não corre prazo

Não é dado segmento da cobrança

Certidão positiva com efeito de negativa

 GARANTIA DO JUÍZO (algum bem que poderá cobrir o custo do processo plenamente
comprovado) também terá direito a certidão positiva com efeito de negativa

Hipóteses de suspensão

• Moratória - concessão de um novo prazo (não aplica multa pela inadimplência)


motivo extraordinário

• Parcelamento - Concessão de um novo prazo para pagamento (não é


necessário um motivo extraordinário) é possível a cobrança de multa e juros

• Depósito do montante integral do crédito - depósito para garantia

• Reclamações e recursos - pagamento do crédito para que haja a possibilidade


de entrar com o recurso (valor da dívida)

• Concessão de liminar e mandado de segurança - não é ingressar com o MS e o


crédito será suspenso e sim quando o juiz dar a LIMINAR apenas após isso o crédito estará
suspenso

• Concessão de liminar em qualquer ação - em qualquer tipo de ação e


parcelamento, após concedida a liminar será efetivada a suspensão do crédito tributário.
Extinção - Crédito encerrado

• Pagamento

• Dação em pagamento de bem imóvel

• Transação

• Compensação

• Prescrição

• Decadência

• Consignação em pagamento

• Decisão adm transitado em julgado

• Decisão judicial transitado em julgado

Prescrição - vai se operar cinco anos depois da constituição do crédito

Crédito - 21/09/2023

Extinção - 20/09/2028

Em caso de negativa da fazenda de fornecer certidão negativa após a extinção - a partir do


momento que extingue o crédito pela prescrição, não irá mais existir a obrigação, deste modo
a fazenda é OBRIGADA, a fornecer a certidão NEGATIVA

(Mandado de segurança)

Exclusão - a fazenda fica impedida de fazer o lançamento tributário

• isenção - Dispensa do pagamento do tributo devido, desde que autorizado por


lei

• Anistia - Perdão das infrações, desde que autorizado por lei (não é o perdão da
multa, mas se não há infração não há multa)

• Imunidade - não tem fato gerador / não tem obrigação

• Remissão - Perdão do crédito (total ou parcial depende de lei - apenas perdão


do crédito que já existe)

• Remição - cancela não tem nada a ver com o direito tributário

• Anistia - perdão das infrações (crédito que já existe)

• Isenção - nova lei para isentar crédito no futuro


PROVA

COMPETÊNCIA - quem tem e quem pode o que

SUJEITO PASSIVO

FATO GERADOR - o que é, não olet, instantâneo, periódico, presumido

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

SUSPENSÃO DO CRÉDITO - hipóteses moderecoco

Obrigação tributária principal e acessória

Hipóteses das taxas

COMPETENCIA TRIBUTÁRIA

Atribuição dada pela CF à União, Estados, DF e Municípios, para instituírem e extinguirem


tributos por meio de LEI

 DF – Cumula competências Estaduais e municipais

COMPETENCIA PRIVATIVA – Impostos federais, estaduais e municipais. O IR somente


poderá ser instituído pela União. O IPVA somente pelos Estados, assim como o IPTU será
apenas pelos municípios. Daí tira-se a PRIVATIVIDADE = EXCLUSIVIDADE.

COMPETENCIA COMUM – Todos os entes políticos poderão crias taxas e contribuições de


melhorias, em relação as suas fiscalizações, seus serviços e suas obras.

COMPETÊNCIA RESIDUAL – Somente a União detém

Devem ser instituídos por LEI COMPLEMENTAR, não cumulativo e não pode ter fato
gerador ou base de cálculo de outro já existente

COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA – Será definido por lei ORDINÁRIA

CF não indica fato gerador, podendo ser escolhido qualquer um, incluindo outro já
existente.

DEVE SER SUPRIMIDO GRADUALMENTE, CESSADAS AS CAUSAS DE SUA CRIAÇÃO

Características

PRIVATIVA – somente o ente competente pode legislar acerca de seus tributos

INALTERÁVEL – A legislação não pode alterar conceitos, institutos e formas utilizados pela
CF

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SUJEITO PASSIVO

Na obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo


Na obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituem seu objeto

 Sujeito passivo deve ser indicado pela lei


 Nos casos de impostos previstos pela CF, o contribuinte deve estar definido em LEI
COMPLEMENTAR FEDERAL
 SOMENTE LEI PODE ALTERAR SUJEIÇÃO PASSIVA

CONTRIBUINTE – Tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o Fato
gerador

RESPONSÁVEL – Sem se revestir da condição de contribuinte, sua obrigação decorre de


disposição expressa em lei. (sujeito passivo indireto)

FATO GERADOR – ORIGEM DE UMA OBRIGAÇÃO-

Momento da ocorrência do fato gerador no caso de situação jurídica que configure ato
ou negócio jurídico condicionado

 Somente lei pode prever fato gerador de obrigação principal


 Sem fato gerador não há obrigação principal
 Situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência

FATO GERADOR INSTANTANEO – é aquele que surge de um simples ato, negócio ou


operação singular. Há previsão na lei, e o fato gerador instantâneo se inicia e se encerra
em um só instante.

Ex – ICMS, IPI E II

FATO GERADOR CONTINUADO – Situação que tende a perdurar indefinidamente no


tempo / é aquele cuja formação se dá de forma duradoura e estável, bem como de forma
periódica.

EX – IPTU E IPVA

FATO GERADOR PERIÓDICO – Vem de um longo período dentro do qual está pendente

EX – IR

NÃO OLET – O DINHERIRO NÃO TEM CHEIRO

Mesmo que o dinheiro provenha de ato ilícito é necessário realizar o pagamento dos
tributos necessários

ESPECIES TRIBUTÁRIAS

IMPOSTOS – Tributo cuja obrigação tem por FG uma situação independente de qualquer
atividade estatal especifica
TRIBUTO NÃO VINCULADO – FG são situações sem qualquer relação com a atividade
estatal voltada ao contribuinte, como auferir renda, ser proprietário de algo.

Sempre que possível os tributos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte

CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – QUEM TEM MAIS CONTRIBUI COM MAIS

PROGRESSIVIDADE DE ALIQUOTAS – ALIQUOTAS MAIORES CONFORME MAIOR FOR A BASE DA


CÁLCULO, DIFERENTE DA SIMPLES PROPORCIONALIDADE

 DEVEM SER PROGRESSIVOS – IR E ITR


 PODEM SER PROGRESSIVOS – IPTU E ITCMD
 NÃO PODEM SER PROGRESSIVOS – Outros impostos reais como ITBI E IPVA

NÃO VINCULAÇÃO DAS RECEITAS – PRINCIPIO DA NÃO AFETAÇÃO

TAXAS – TRIBUTO CUJO FATO GERADOR É O EXERCICIO DO PODER DE POLICIA OU A


UTILIZAÇÃO

 SÓ HÁ ESSES DOIS TIPOS DE TAXA – UTILIZAÇÃO DE SERVIÇIO PÚBLICO OU EXERCICIO


DO PODER DE POLICIA – FISCALIZAÇÃO
 TRIBUTO VINCULADO A ATIVIDADE ESTATAL ESPECIFICA VOLTADA AO CONTRIBUINTE

PODER DE POLICIA – PRATICA DE ATO OU OBSTENÇÃO DE FATO, EM RAZÃO DE


INTERESSE PÚBLICO, CONCERNENTE A SEGURANÇA, HIGIENE, DEPENDENTES DE
CONCESSÃO OU AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO.

UTILIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO – UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ESPECIFICOS E


DIVISIVEIS. (SEG. PÚBLICA / ILUMINAÇÃO PUBLICA)

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA – TRIBUTO CUJO FG É A VALORIZAÇÃO IMOBILIARIA


DECORRENTE DE OBRA PUBLICA

OBRA PUBLICA QUE VALORIZE IMOVEIS PROXIMOS

LIMITE DE 3% DO MAIOR VALOR FISCAL DO IMOVEL

PERMITE COBRNAÇA – PRAÇAS, ESCOLAS E HOSPITAIS

NÃO PERMITE COBRANÇA – MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTO OU PAVIMENTAÇÃO DE


RUAS

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS - é um tipo de tributo cuja arrecadação é destinada ao


financiamento de programas e órgãos ligados à seguridade social e a categorias de
pessoas. (OAB, CREA, CRO, CRM) SAUDE E EDUCAÇÃO

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