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ANDERSON RAFAEL
CAIO BRITO
DENIS ROCHA DE MELO
HERÁCLITO LUPÉRCIO
JOSÉ PAULO
VYTOR CALADO
GARANHUNS
2023
INTRODUÇÃO
A extinção do crédito tributário significa que ele deixa de existir, ou seja, a obrigação
tributária que gerava o crédito deixa de existir. O Código Tributário Nacional (CTN)
prevê as formas de extinção do crédito tributário no seu artigo 156, as quais só
podem ser estabelecidas por lei.
No entanto, há outras causas extintivas não previstas pela lei tributária, mas pelo
Direito Civil, que também podem ser aplicáveis ao Direito Tributário, como a
novação, a confusão, a impossibilidade jurídica do crédito e a perempção.
O pagamento antecipado pode ser realizado pelo contribuinte por iniciativa própria,
sem a necessidade de notificação ou lançamento prévio pelo fisco. No entanto, é
importante destacar que o pagamento antecipado não dispensa a necessidade de
homologação do lançamento pelo fisco.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Esta é uma modalidade utilizada, por exemplo, quando dois entes estão efetuando a
cobrança do sujeito passivo por um mesmo fato gerador (bitributação). Assim,
buscando efetuar o pagamento ao sujeito ativo correto, poderá ser ajuizada uma
ação de consignação, depositando tão somente o valor que o sujeito passivo
entender ser devido. Consiste modalidade de extinção do crédito tributário por meio
de depósito judicial, nos casos como 1) recusa de recebimento ou subordinação do
recebimento a outra obrigação; 2) subordinação do recebimento à exigência
administrativa sem fundamento legal; 3) bitributação.
Uma decisão judicial passada em julgado pode levar à extinção do crédito tributário,
desde que a decisão seja favorável ao contribuinte. Isso ocorre porque a decisão
judicial que reconhece a inexigibilidade do crédito tributário tem o efeito de extinguir
o crédito tributário, conforme previsto no artigo 156, inciso III, do Código Tributário
Nacional.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
Vale lembrar que a dação em pagamento não é a forma mais comum de quitação de
dívidas tributárias, pois em muitos casos o credor não tem interesse em receber um
imóvel ou um direito em pagamento da dívida. Nesses casos, outras formas de
pagamento, como parcelamento ou pagamento à vista com desconto, podem ser
mais indicadas.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.