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Precatórios e
Requisições de
Pequeno Valor
Maurício de Carvalho Rêgo e
Victória Viana Rolim
CONCEITO E NATUREZA DOS
PRECATÓRIOS
CONCEITO
São requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para
cobrar de Municípios, Estados ou da União, assim como de
Autarquias e Fundações, valores devidos após condenação
judicial definitiva.
CONCEITO E NATUREZA DOS
PRECATÓRIOS
NATUREZA
-Natureza Alimentar:
No art. 100, §1º da CF é conceituado que os débitos de
natureza alimentícia são “aqueles decorrentes de salários,
vencimentos, proventos, pensões e suas complementações,
benefícios previdenciários e indenizações por morte ou
invalidez”.
CONCEITO E NATUREZA DOS
PRECATÓRIOS
NATUREZA
-Natureza Preferencial:
A natureza preferencial do precatório existe quando o
beneficiário tem idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,
ou portador de doença grave, ou pessoa com deficiência na
forma da lei nº 13.146.
CONCEITO E NATUREZA DOS
PRECATÓRIOS
NATUREZA
-Natureza Comum:
É o precatório que não têm prioridade em seu pagamento,
tendo esse que aguardar a realização dos pagamentos
daqueles que possuem natureza alimentar. São exemplos de
precatórios de natureza comum as desapropriações de terras
e imóveis.
CONCEITO E NATUREZA DOS
PRECATÓRIOS
PRAZO
-Se o precatório for inscrito até o dia 02 de abril, deverá ser pago
pelo devedor até o final do ano seguinte. Porém, caso seja inscrito
após esse dia, terá sua quitação para o ano subseqüente.
-Por exemplo, se um precatório é inscrito no dia 03 de março de
2022, então ele deve ser pago até o final do ano de 2023. Mas se o
precatório for inscrito no dia 07 de julho de 2022, ele poderá ser
pago até o final do ano de 2024.
CONTEXTO HISTÓRICO DOS
PRECATÓRIOS
-O registro mais antigo que foi encontrado acerca do tema se
trata de uma carta encontrada na Torre do Tombo em
Portugal, e é datado em 29 de setembro de 1498.
-No Brasil, a legitimação do precatório ocorreu na
Constituição Federal de 1934, em seu artigo 182, senão
vejamos:
CONTEXTO HISTÓRICO DOS
PRECATÓRIOS
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
-É entendimento do STF que o negócio jurídico entabulado
entre cedente e cessionário não tem o condão de modificar a
natureza do crédito de precatório alimentar.
-O STJ possui entendimento consolidado no sentido de que a
alienação de precatório com deságio não implica ganho de
capital, motivo pelo qual não há tributação pelo IR sobre o
recebimento do respectivo preço.
FIM!