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APRESENTAÇÃO

O escritório de advocacia PRETEL SOCIEDADE DE ADVOGADOS, fundado no ano de 2000,


está sediado no Município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, estando no
mesmo endereço desde o ano de 2004. Encontra-se devidamente registrado na Ordem dos
Advogados do Brasil - Seção de São Paulo, sob o nº 13.892, e está inscrito no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, em conformidade com as disposições do Estatuto da
Advocacia (Lei nº 8.906/1994) e do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do
Brasil.

Atuamos na região do grande ABC, grande São Paulo, Litoral, interior e outros Estados, pois,
além de contarmos com ampla equipe técnica, especializados em suas áreas de atuação,
habilitados com credenciamento junto aos seus respectivos conselhos de classe, dispomos
de uma excelente e moderna infra-estrutura em nossos escritórios, além de contarmos com
escritórios de advocacia parceiros estabelecidos em outras regiões. Desse modo, podemos
oferecer soluções jurídicas completas e inovadoras, sempre focadas nas reais necessidades
dos nossos clientes.

Nosso escritório tem o compromisso de executar todas as atividades constantes do escopo


dos trabalhos com total respeito aos princípios de conduta ética e em conformidade com as
leis previstas no ordenamento jurídico brasileiro, garantindo ainda a confidencialidade de
todas as informações obtidas junto ao cliente para a execução dos trabalhos.

A respeito do nosso departamento de Direito Tributário, atuamos no âmbito Federal e


Estadual, tanto na área contenciosa (judicial e administrativa) quanto na consultiva, em
questões de natureza tributária em geral, abarcando os mais relevantes assuntos
pertinentes ao direito tributário nacional e internacional, a saber: planejamento tributário,
administração e redução do passivo fiscal, apuração de tributos e contribuições sociais e
previdenciárias, recuperação de créditos de tributos, compensações e restituições, dentre
tantos outros assuntos.

Pretel Sociedade de Advogados


Rua Mediterrâneo, n. 385, Jd. do Mar, São Bernardo do Campo/SP, CEP 09750-420.
Tel. Tel. (11) 4123-3196 / 4123-709 - www.preteladvogados.com.br
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

O planejamento tributário, a administração e redução do passivo fiscal e a redução dos


impostos vincendos, são fontes de inovação buscadas na maioria das vezes pelas empresas,
como forma de ganho financeiro.

O trabalho de revisão e redução de impostos está amparado por mecanismos legais, como
será demonstrado abaixo, e tem como escopo reduzir o impacto de caixa nas empresas,
independentemente de haver débitos.

A apuração do tributo, via de regra, é realizada de acordo com a legislação vigente na data
da ocorrência do fato gerador. A título exemplificativo, dentre outras situações podemos
citar que não poucas vezes ocorre da legislação tributária ser declarada inconstitucional
pelo Poder Judiciário, o que torna sua cobrança indevida. Todavia, muitas das vezes tais
valores não são expurgados do montante consolidado, cabendo ao contribuinte a análise e
apontamento de valores recolhidos indevidamente, já que não há por parte da Receita
Federal, Estados ou Municípios, qualquer interesse em deixar de receber. Daí a necessidade
de uma precisa análise tributária a fim de se evitar o pagamento de impostos indevidos, em
duplicidade ou em valor maior do que o efetivamente devido.

1. DIREITO CREDITÓRIO - INTRODUÇÃO

O direito creditório vem dos créditos que uma empresa tem a receber, que normalmente
são devedores a União, Estados e Municípios, de uma determinada quantia. O direito de
recebimento desses créditos é negociável, quer dizer, a empresa pode vender esse crédito
para terceiros, o que é feito através de uma cessão de crédito, através de instrumento
público ou particular.

Tais direitos que geralmente geram os créditos contra a União, Estados e Municípios, que
são utilizados na compensação dos impostos são oriundos de: legislação tributária
declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário, pagamentos em duplicidades,
recolhimentos de impostos incorretos, desapropriações, reparação de danos, indenizações
diversas, etc.

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Uma vez definidos na justiça de última instância, ocorrendo o trânsito em julgado (quando
não cabe mais recurso), e determinado, portanto, os valores finais e irrevogáveis, tais
créditos podem ser utilizados pela própria empresa ou vendidos para terceiros, para fazer a
compensação ou abatimento dos impostos atrasados ou vincendo, ou seja, o mês a mês.

Os créditos também possuem origem administrativa, ou seja, nem sempre a sua origem será
de processo judicial, como por exemplo: Os créditos do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), escriturados na forma da legislação específica, poderão ser utilizados
pelo estabelecimento que os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI
decorrentes das saídas de produtos tributados.

Os créditos do IPI que, ao final de um período de apuração, remanescerem da dedução


poderão ser mantidos na escrita fiscal do estabelecimento, para posterior dedução de
débitos do IPI relativos a períodos subseqüentes de apuração, ou serem transferidos para
outras empresas.

Por isso oferecemos profissionais capacitados para realizar esse trabalho junto a Receita
Federal e Estadual, já que na maioria das vezes as empresas não têm essas informações e
com isso perdem a oportunidade de usufruir desses benefícios.

2. QUEM PODE UTILIZAR ESSES CRÉDITOS PARA FAZER A COMPENSAÇÃO DOS IMPOSTOS?

As empresas com débitos vencidos, parcelados ou não, empresas sem débitos para fazer o
abatimento dos impostos vincendo, ou seja, o mês a mês, e que estão cadastradas no
“SIMPLES NACIONAL, LUCRO REAL e LUCRO PRESUMIDO”.

Essa engenharia contábil, tributária, jurídica e financeira que viabiliza a compensação de


tributos independente se estejam vencidos ou não, com créditos federais e estaduais,
geram para empresa CAPITAL DE GIRO E GANHO FINANCEIRO, com total segurança jurídica
e patrimonial.

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3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A análise de viabilidade na aquisição de direitos creditórios federais com o objetivo de


suspender o pagamento dos tributos vencidos e vincendos possui respaldo nas seguintes
legislações:

a) Artigo 170, do Código Tributário Nacional.

As linhas gerais da compensação tributária vieram traçadas no art. 170 do Código Tributário
Nacional, pelo qual "A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja
estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de
créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda Pública.

 Atualmente a compensação tributária está basicamente regulamentada pelos art. 74, da Lei
9.430/96, com redação dada pelas Leis 10.637/02, 10.833/03 e 11.051/04, cujo caput assim
dispõe:

 "Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado,
relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível
de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios
relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão".

 INSTRUÇÃO NORMATIVA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Nº 1300, DE 20 DE NOVEMBRO DE


2012.
Estabelece normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito
da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e dá outras providências.

CAPITULO V – DA COMPENSAÇÃO.

 “Art. 41. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o crédito decorrente de decisão
judicial transitada em julgado, relativo a tributo administrado pela RFB, passível de
restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios,
vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB, ressalvadas as

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contribuições previdenciárias, cujo procedimento está previsto nos arts. 56 a 60, e as
contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos.

 Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil.

 “Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas
obrigações extinguem-se, até onde se compensarem”.

 “Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor, a cláusula proibitiva da cessão não poderá
se oposta ao cessionário de boa fé, se não constar do instrumento da obrigação”.

 Portaria PGF nº 690, de 16 de Agosto de 2011 – DOU de 18/08/2011 (Disciplina o


procedimento de compensação previsto na Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011).

 Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 9, de 19 de outubro de 2011 (Regulamenta o artigo 43 da


Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011.

 Resolução nº 168, de 05 de Dezembro de 2011 – do Conselho da Justiça Federal, estatui no


artigo 12 que: O juízo da execução, antes da elaboração do precatório, para os efeitos da
compensação prevista nos §§9º e 10º do artigo 100 da Constituição Federal, intimará o
órgão da representação judicial da entidade executada por mandado, o qual conterá os
dados do beneficiário e sua inscrição no CPF ou CNPJ para que informe em 30 dias a
existência de débitos do beneficiário para com a pessoa jurídica devedora do precatório que
preencham as condições estabelecidas no §9º do artigo 100 da CF, sob pena de perda do
direito de abatimento, e apresente discriminadamente.

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4. COMO UTILIZAR ESTA LEGISLAÇÃO E O CRÉDITO FEDERAL E ESTADUAL, PARA COMPENSAR
TRIBUTOS?

Como bem se denota dos argumentos retro mencionados, o adquirente do direito creditório
poderá, de acordo com chancela da legislação em foco, buscar, com êxito, a compensação
do referido crédito com tributos federais vencidos ou vincendo, ajuizados ou não, objetivo
patrimonial.

Entretanto, antes de se consumar a efetiva compensação do direito creditório, com tributos


federais (nos moldes do contido na legislação já mencionada), o crédito poderá servir para
os seguintes fins:

 PARA PAGAMENTO / COMPENSAÇÃO DOS IMPOSTOS VINCENDOS FEDERAIS E


ESTADUAIS:

Na hipótese da empresa não possuir débitos, ela poderá utilizar o crédito tributário,
inclusive de outras empresas, para fazer o pagamento / compensação de seus impostos,
mês a mês, a fim de que seja emitida a sua Certidão Negativa de Débitos.

 PARA PASSIVO TRIBUTÁRIO FEDERAL E ESTADUAL AINDA NÃO AJUIZADO:

Na hipótese do adquirente possuir passivo tributário federal e necessitar utilizar o direito


creditório, anteriormente ao ajuizamento da competente Execução Fiscal, poderá, pleitear
de forma administrativa a sua compensação com a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário, a fim de que seja emitida Certidão Negativa de Débitos.

É importante ressaltar que o adquirente do crédito tributário poderá fazer sua compensação
de forma administrativa, sem a necessidade de recorrer à via judicial.

 PARA PASSIVO TRIBUTÁRIO FEDERAL E ESTADUAL AJUIZADO:

Na hipótese do adquirente possuir passivo tributário federal e necessitar utilizar o direito


creditório, quando a execução fiscal já estiver ajuizada, poderá, de forma administrativa
pleitear a compensação do imposto e posteriormente informar ao juízo da execução, que
determinará a extinção do processo.

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PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO

 EMPRESAS CADASTRADAS NO LUCRO REAL, LUCRO PRESUMIDO E SIMPLES NACIONAL.

Preliminarmente é importante esclarecer que nós não fazemos qualquer tipo de alteração
no lançamento do faturamento da empresa, ou seja, nosso trabalho é fazer o pagamento /
compensação dos impostos gerados em decorrência do que for lançado pelo departamento
contábil da empresa.

E para não entrarmos em confronto com as instruções normativas da Receita Federal do


Brasil, executamos a transferência do crédito (artigos 286 Código Civil), para empresa
adquirente no processo de origem do crédito, seja ele judicial ou administrativo, para
depois entramos com a habilitação na Receita Federal do Brasil e aguardamos o
recebimento do despacho decisório de aceite.

Feito isso a empresa estará apta a realizar suas compensações, sendo que todo esse
processo administrativo poderá ser visualizado pelo certificado digital através do portal e-
Cac, gerando assim, transparência ao trabalho realizado.

Com esse procedimento poderão ser pagos tributos federais VENCIDOS ou VINCENDOS. No
caso de inscrições na PGFN, solicitamos o encontro de contas e realizamos a baixa definitiva
das inscrições após realizado procedimento administrativo específico.

Pretel Sociedade de Advogados


CNPJ: 15.504.490/0001-30
OAB/SP Registro n. 13892

ADRIANO PRETEL LEAL


OAB/SP 189.444

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