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Atuamos na região do grande ABC, grande São Paulo, Litoral, interior e outros Estados, pois,
além de contarmos com ampla equipe técnica, especializados em suas áreas de atuação,
habilitados com credenciamento junto aos seus respectivos conselhos de classe, dispomos
de uma excelente e moderna infra-estrutura em nossos escritórios, além de contarmos com
escritórios de advocacia parceiros estabelecidos em outras regiões. Desse modo, podemos
oferecer soluções jurídicas completas e inovadoras, sempre focadas nas reais necessidades
dos nossos clientes.
O trabalho de revisão e redução de impostos está amparado por mecanismos legais, como
será demonstrado abaixo, e tem como escopo reduzir o impacto de caixa nas empresas,
independentemente de haver débitos.
A apuração do tributo, via de regra, é realizada de acordo com a legislação vigente na data
da ocorrência do fato gerador. A título exemplificativo, dentre outras situações podemos
citar que não poucas vezes ocorre da legislação tributária ser declarada inconstitucional
pelo Poder Judiciário, o que torna sua cobrança indevida. Todavia, muitas das vezes tais
valores não são expurgados do montante consolidado, cabendo ao contribuinte a análise e
apontamento de valores recolhidos indevidamente, já que não há por parte da Receita
Federal, Estados ou Municípios, qualquer interesse em deixar de receber. Daí a necessidade
de uma precisa análise tributária a fim de se evitar o pagamento de impostos indevidos, em
duplicidade ou em valor maior do que o efetivamente devido.
O direito creditório vem dos créditos que uma empresa tem a receber, que normalmente
são devedores a União, Estados e Municípios, de uma determinada quantia. O direito de
recebimento desses créditos é negociável, quer dizer, a empresa pode vender esse crédito
para terceiros, o que é feito através de uma cessão de crédito, através de instrumento
público ou particular.
Tais direitos que geralmente geram os créditos contra a União, Estados e Municípios, que
são utilizados na compensação dos impostos são oriundos de: legislação tributária
declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário, pagamentos em duplicidades,
recolhimentos de impostos incorretos, desapropriações, reparação de danos, indenizações
diversas, etc.
Os créditos também possuem origem administrativa, ou seja, nem sempre a sua origem será
de processo judicial, como por exemplo: Os créditos do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), escriturados na forma da legislação específica, poderão ser utilizados
pelo estabelecimento que os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI
decorrentes das saídas de produtos tributados.
Por isso oferecemos profissionais capacitados para realizar esse trabalho junto a Receita
Federal e Estadual, já que na maioria das vezes as empresas não têm essas informações e
com isso perdem a oportunidade de usufruir desses benefícios.
2. QUEM PODE UTILIZAR ESSES CRÉDITOS PARA FAZER A COMPENSAÇÃO DOS IMPOSTOS?
As empresas com débitos vencidos, parcelados ou não, empresas sem débitos para fazer o
abatimento dos impostos vincendo, ou seja, o mês a mês, e que estão cadastradas no
“SIMPLES NACIONAL, LUCRO REAL e LUCRO PRESUMIDO”.
As linhas gerais da compensação tributária vieram traçadas no art. 170 do Código Tributário
Nacional, pelo qual "A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja
estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de
créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda Pública.
Atualmente a compensação tributária está basicamente regulamentada pelos art. 74, da Lei
9.430/96, com redação dada pelas Leis 10.637/02, 10.833/03 e 11.051/04, cujo caput assim
dispõe:
"Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado,
relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível
de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios
relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão".
CAPITULO V – DA COMPENSAÇÃO.
“Art. 41. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o crédito decorrente de decisão
judicial transitada em julgado, relativo a tributo administrado pela RFB, passível de
restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios,
vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB, ressalvadas as
“Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas
obrigações extinguem-se, até onde se compensarem”.
“Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da
obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor, a cláusula proibitiva da cessão não poderá
se oposta ao cessionário de boa fé, se não constar do instrumento da obrigação”.
Como bem se denota dos argumentos retro mencionados, o adquirente do direito creditório
poderá, de acordo com chancela da legislação em foco, buscar, com êxito, a compensação
do referido crédito com tributos federais vencidos ou vincendo, ajuizados ou não, objetivo
patrimonial.
Na hipótese da empresa não possuir débitos, ela poderá utilizar o crédito tributário,
inclusive de outras empresas, para fazer o pagamento / compensação de seus impostos,
mês a mês, a fim de que seja emitida a sua Certidão Negativa de Débitos.
É importante ressaltar que o adquirente do crédito tributário poderá fazer sua compensação
de forma administrativa, sem a necessidade de recorrer à via judicial.
Preliminarmente é importante esclarecer que nós não fazemos qualquer tipo de alteração
no lançamento do faturamento da empresa, ou seja, nosso trabalho é fazer o pagamento /
compensação dos impostos gerados em decorrência do que for lançado pelo departamento
contábil da empresa.
Feito isso a empresa estará apta a realizar suas compensações, sendo que todo esse
processo administrativo poderá ser visualizado pelo certificado digital através do portal e-
Cac, gerando assim, transparência ao trabalho realizado.
Com esse procedimento poderão ser pagos tributos federais VENCIDOS ou VINCENDOS. No
caso de inscrições na PGFN, solicitamos o encontro de contas e realizamos a baixa definitiva
das inscrições após realizado procedimento administrativo específico.